DR. TAIGUARA DURKS DIRECTOR C.S.DR. OSCAR SERVÍN Cáncer Taiguara Durks M.D.
Taiguara 2
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MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAL
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'ŢAlGUARA afirma que ci "H,OMEM" (possivelrriente LUI:.A,) Ihe Iigoue,que .estara cQm'cle ~a
'. ~~art3-feira. O'inted~cutor erÎtâ6' afirma que Q ~x-jlresideD1:e' ira "m~~~ tQdoii os pa/;zi"ItOs. a ~ t;~ javOl:", 30 '~ue ~e r~p'onde ';cerl~za,,'e "Vai 1 ~S~mprejez ... '" .. ~ p~sSi~el verificar n~tbn::
· ver~a transcrit~. na integra (~ide, tâbeIa acirria) a rcla<;ă~ pr6xima entre T AiGUARA e, LUrA.~: \ • '. .' f • '. • " •
· ;que' os dialogos referem-şe a)leg6cios de ~bos em "Cuba'; e "Africa, ".' ;,' .. . - , ,. "
'Ainda t~atando dă.atua<;ăo 'do ~x-p(eSidente, TAlGUARA diz ql!e "Aji'dtl!" ele vaL .. ,vai dar o
" câ",i,;IIO, vai Ilgar e dar eipoy;o em aiglli,,;" ( .. ;J"E'ai tl.f cqisas acollt~c;ei,,", eviaen~i~ndo . .... . " , ,
· que a influencia do cx-President~ permanccia forte nos meios p6blico, politica e empresarial. , ........ I .' . .'.' ...,., " •
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MINISTERIO POSLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAL
, 2" Oficia de Combate il Corrupr;âa , , '
/
, Outrosarquivos de "SMS" e "iMessagp",tambem iocalizaqos nonole-
, ,
book de TAIGUARA RODRIGUES DOS SANTOS (Auto de ApreensăoEquipe 01, item 1, fis: ' '.... '" " ',' '
131i1137, RE ,30/2016, Processo nO, 16094-81.2016.4.01.3400) rcvelal1l varias ocasiiies l1aS , '~ - , • =
'quais o 'mesmo fcz contato corn Îl ex-presidente LULA para tmtar de negocios noexterior;' , .' , ' ,
: inchlsive CII). Angola ~ Cuba.
'Em uma das meus~gcns, teud~ por desiinafario individu'\l, identificado: na
agenda coma "Mor~es Seg.LuLa", (Seguran«a do ex-presidente, VALMIR'MOllAES DA . . . . .. SIL~A), datada ~e fi.03.2014, TAIGUARA afirma que foi ~onvidado por ALEXANDRINO
ALENCAR para ir a CUBA, a pcdido da ODEBRECHT, mas que antes 'queria con\\ersar·com,
, LUIZ INÂCIO LULA DA SILVA a ~espeita: . '
, '
13111 "'tn~a9etl~ i ; T7~Y.!OH De:f.!iS1J.9IJU9131)
I Ol:imeuilmigol' •
~nI:me;] \ 14:33:33{UTCo-O! MtW~\lII'\Ln'tlr.veto ~ IMU 110 pode mc
• " ~r; pol, Q OOfBf<,ECHT o.:ra\<t, do Dt
I " " • ~~fld~'rne convidou pf:l il' II. CUIlA,!f.",-
; 25 1IQOra, e qUen3..!~tlr Ilntt:~ torn meu nc.
"Olti meu amigo! Me fa,a um javor, veja se 'meu TIO pode ine ligar, pois a OjjE~ BRECHr'airaves do Dr. Alexandrini me l{on1!idou pra il' a <;:UBA" d(a.25 agor(i, e' qU'lria.es,ar anles com meu ŢIO "
\
Segundo consta do 'Sist'ema de Trăfe~o 'Aereo Internaci(mal, TAIGUARA de fato ~aiu do Brasil, I . ' , ' I , • , . , '
via PANAMÂ,.em ~6.oIîOf4(voo CM702)
,. , E sabido que ALEXANDRINO ALENCAR atuou, coma Diretor de ReIa-'
, «oes Institucionais da ODEBRECHT e foi preso no decorrer da Opera!,;ăoLava Jato. Sţgue tre-, , ,
,cho de notÎcia do ~'Estadâo" que trata do assunlo:
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. -MINISTERIO PUBLICa FEDE;RAL _ PROCURADORIA DA -REPUBLICA NO Dlsnmo FEDERAL
, 2D oficio de Combate a CoirUP9~') - , '
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"Ale5:andri»o, Alencarfai direlOl' de Relaţiies InslituCÎanais daOdebrecht e ex-vice-presi-: aenle' da Braskem e levou-o ex-presitlelIIe LI/Ia pam CUhll, EVA,. RepublicII DOllli1liC1I1/1I .mjimeiro de 20/3. ' ',' . . Em re/atorla final d~ intercepta,iio telefonica da o,,;ra,aa Erga Om»es, 'a Pf il/[or/ltoti lIojuiz[etieraf Seigio Moro qlle o ex-pre.<i<te!lte clmverso/l cO/iI O exec/ltivo Alexlllltlric
'110 tie Saltes Ramas Alellcar, tia elllpreile,irll' (lliebreclll 1/0 (fiII 15 lle jllll/tO tie' 2015 . . Qllatro tlias tlepols l/o.lele[ol/mltl, A/exll/ltlrillo A/mcar [oi pre:m. .... , Segulltlo o relalorio, Lula eSluriu preoel/piulo com 'asstil/tos tia BNDES'. A PF "ao grampeoll o ex-presidente;, Os invesligadol'es mo~i'orqvam qs con/alos, do executivoJ pOl' ;sso aoc.onversafoigrav,ada .. ·".· . l' ~" , : ' .
hup:llpolitica.csladao.com,hrlblogs/fausto-macedu/stf-milnda-soltar-primeiro-cxecutivo-da-odehrechll
, . Ao retomar' de viag~m a C,UBĂ, TAÎGUARA, em O·4.0ilOî4, novamen-
• ,\ • _. " (' l '
te'entra em contalo coin<i Seguranţa M;ORAES (11 963~36;90): ',' . '..:
- .
'476 r"""": I -~_. .. _"---
J».'0412014 . De tSS13ge12!11313 - !OcIo!ORAES~ • ~- - • -:1 1I"::ţb.rtl;u:J 16:~5:fOI~fC..O) ! CMqu~ c.ntem teCUBA.., ego:.bd:l..1! liz
'1'.. --1 .. ,COOl me~ no tnore,., V,39eth
- 1-:(pos:;:r·elpJ~!~OI~to.oo., ' ... , - { .0_
-
"Olti MORAES., Cheguei on/ell1 de_ CUBA .. e gostar;a deIaiar.com ".Ieu TJO so-' bre .aviagell1. Se possfvel pa,sse O recado .. , .. Obrigado., "
Segundo cons'la do ~iSlem~ :de TrMego Aereo Inlernacional, T AlGUA~ de fato , . retomou ao , . 'Brasil; via PÂNAMÂ, em Q.JAjK~9U (vao CM725) . , .
. ' . . , . ~ ,. .' • I
Aptmas alguns dias' ap6s a .mensagem rclra; ein !O.i14.~O-14l TAlGUARA I ..
diz ao Seguransa MORAES qu~'ira deixar um documenta p.ara o ex-presidente no INSTITlJTO . '. . . hU.LA, demimstrarido a existencia de a~6es de cunho formal ,mIre. os denu~ciados:'
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lils!.irlt:inell
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1509 ~1~s:!geM • :\S:a .. 'It.wa
!l: 1610 rftll:agen~
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MINISTERIO PUBLICa FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAL
20 OHcla de Combale il Corrupr;ăo • I ,
IOJa412014 Os: .S513S31NI313 Bomdill., . "1' 1l:35"45{1JTCtC) , ToCheg~~nn IIIISTITUTOp3r.l fIllre;:If , , , Llm dClam:~ntu llro meu no •
, 10,'1)4.'20'''' •• D::: +5511!1!i3843690 S!rn,m!~,e:ert5oestiiliQl: "-U:371l4(UTCtl) .. ·.;naes'S~luLJ.
" -1O.~.'20U De: .5513s:3ln1313 QkI~~rig.:ldC' •
, n~7:4SIUTC.0) , -
" ,o.'O"12oa [)e: +SS1.$1~t313 Vou d~ix"r ~ ~ ~nruTO 13A.j·06IU!C+0) " f,
ln.~.I2D1~ De: tSS"9>~3690 Ta b"!'1, b\1Ir deixor ~:I a~~:" 13:53:21[Um·Oj ţ,~.or.l(!(' Seg LlJlQ
I()JO~~O ,.r-:---- • tie.: '6513relm313 Ile!reimn w
13:~3.!i.I(UTC'OJ
11l'(W10" De: ;f511~~36W O~ate1Tl3~ ,
11 .. ,1Jj6(OTC.O) Mc~.:=:Seqlula , ,
,
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A() que Iudo indica, LULA, ainda que fora docargo de Pres'idenie da Re-1, •
publica, evilava que seus conlatos 'corn T AIGUARA se tornaşşem publicos, preferindo que os • f. " •
encontros ocorressern-fora do Brasil. .. O trecho â~ conversa abaixo ~ll7;04:2oI4~24~04,21i'j\j) re·
"",' veJa reuniăo de a';;oos ~m Portugal: ..
.- ... _- -- ,
lOt: t5513001~1l~3 ___ o. -- ---
1S!:2 1~'Ieru?p~n& 17lQt20U . Oltlmeu am!9O, ~'M eu tqu! OO'itm~ntel ~ nsbntine~ 1l:511~UTC.O) 'Oe~Ql!?~.: '·0 ". - • - "',
l' i tJlI~.)crfaYOl_:e 0.0 meu m' ~sen;]
, i poozivel el.e me recebet em POR GAl -
I I r:esltI !:erMna ~;Je ~ est1!ă Iă .. -I
, 'rfnho uJn.u~rosadfderr.iItI3 .
,1 j 'Emrma.·e~1il~O'I'elarl)lif3brCQr:l
e~~, ij Ciue 3qW lafl:poosf,~n
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"Abro.co. ' ) -
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\ 1593 JIJ.~nsa:Jell3 H~4I2014 I De: '+-551196.J8.13S90 P~giJllb sim Il le 1'!;!t!":HI~ abs
l~l3ntârte~ 14:45:l15(UTC+-Q) 1~W'~e3 St9 LuLl ,
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15" 1"""'9''"' l17rJ4flOIf loe:"+5513i91291313 m! ~'Jta\~ta! flCtlno olg--J~._ j~tmMa 14::46:14(UTC+O) I
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• MINISTERIO PUBLICa FEDERAL ," ,PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTFUTO FEDERAL
2° Oficio de Combate il CorruPge,o
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lSR5 M~~~ 2-t'O~QOi.i· joe;. ;.S61195lM3&9f.I VJ1W Lf:9~1 ~e deu td cef\O ne? ~~ r~tlntinUl 11:39 oe(UTCtGI ~1~e:!:S::";lluL1. , • ' '
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Consta' no, Sistema de 'Trâfego Internacional' (STI) saida de T AlGUARA 'il '~ort~~al" e'm
, :~~10j!~.!fl:!t (voo rpQ08~)
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, , .de C!?lŢ.lbate il Corrup~ăo .. , ' . '-
o arquivo de mensagens baixo indica ain da diversos <;l\itros' contatos (ou '. .
.tentativas de contatos) cntre TAIQUARA
. 06105,2014,:
e U:JIZ.INACIO LUJ0. DA SILVA, no dia ,
..
,
"" t~'!MIF" I ., R;~3i
'.'. ! t1'" ~o!W:l~1 ".,"',."
" I t18J M""'I"" I
~tanei'l
• I "" =~'l , •
; 11Il6 ţ,I'!:11~Jn01' I I1!';bn ea · ' . 118~ Mens.:l~'~_! ln~l:I;':tSneo 1 ,
I .r· 17eB MM'"~I
~I I 17e9 Mms:lgeos ,
"h:t3:IUrM. , , • I~D ~~~I 1 , ">1 Men~en;.! • ~'IJ!l"'lta:"l!!:l !
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WJ5I101oC'- Dt: .55139'1291313 O~T.5f(lJit;-;)
WJ5I2014 g;~:;~~~. OSDS:'2IL1TC:'OI
tiM/5I.Z014 De: .• 5S11..C!1291313 OR.'05"S3lUTC.Oj
05J05f201~' De:.+ii51198)fS.l3fl90 08:01.69!UTc~;j1 Mor"t~ Sig luL3
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16:40j2NTC~Oi . bI~e~ ~eiJ ~ULl. ,. r.a ~3~a? '_ .'
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1.-
. Realrllente, cqnsta 'do Sistema de Trâfego lntemacional safda do Brasil de .TArGUARA a Luân-\ '. , .. ,
da/Angola, em 02(i)Sr2014 (voo D1'0746); retomando erri '09.05.014 (VOD Ă.Â0736). . . '.~'
C' OS'principais -e~ţntos aci~a' descritos ·podem ser con'textuaiizados na ~e-
'guiÎlte linha' de tCl)lpo (visando nicHior visuali~'~lţâO e: dem~ns'trando a ~"ordima~ăo das a~O'cs):
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T~W""~I'IHlI1I/, , • 1~II1\RAI, 1 •• bol, 'Î I!1llAlAdi!I""ao ~ 1!1llI,iAl!liull"p~". : ·liiHhl. ~,
AIOO~el!""iwrmi~~~o / ~J li9nr_~lroi.(t'nmdt.f'r ~:- .00'tqJ~bruCl'jtu·. . ;' ~mroroll!A",",,' ;i reiH02lfl~ noem (:J k,~iAtlWID ~ .. t.\lIIl~E1Iil \HI~i~1OO ,
MIlAIIiThTT(IIIIfIRIOIT) . 'mlUlll mWltsHtIO·, . PIIiTlI511. .PDijll>/ 'o!Slmhtd , , , hI'~~laJIA ' IDJOI/ZlII' 21~4f~ll. O~~20sI~ , {' _'O~9,~2014~ . , '1i/Ol/~I4,
n/Ol/ruI4, .' - ". - .. , . lUllIMtIOIDI.\OAIIlY! ' . ..
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2° Ofrcia,de Combate il Corrup~â(O
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, Ha igt\almente fort~s cvidtînci:is de que as ac;6es 1emp'resariais de TAI-
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GUARA em Angola dcpcndiam da' interferencialqrienta.;ăo do ex-presidente. No treeha abaixo, ... '. . '. ,.
T~GUARA diz.em merisagem,?e ~§;91i2015", que relomou '~e vi~gcm em Angola e,que precisa
falar urgen.temimte .com, LUlA, demonstrando a vinc~la~ăode ambos :ellUlSsuntos relativos a .' 1', ' . esse pafs:
" ',/ , .
6317 MenS3~eM 19m,'lC1S lOt: +551J9.S12fH313 . Bom 013 meu an; Î)J irl5~nttrh3 lt4151(U1S'O) I
, Chequr:i DI1:~m tlllOile If~ AAgoIJ, e PI~ , , ,
f3!M rom meu no COiTJ lJ~rbci!, ' I i*C!. pa,.;e o rw;1jl) ,
" l' . , :U:o , ! T IGUARA • _
!lll M,,,,~m'l 1, 12!,~111II15 _ D~ +5511%2,u3SSO Qk~!OcomOUDt(
·'11 1JS1.;r,~.alll:a I Ili.54:4~UlC'O) . Morilei Seg lulil , ;
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1-111 ~!::r:Slven~ ---- . j 19.'01120;5' - tDt .• 56m81~~1113 ObrlQ3:iOpof~t,rrul'ldCl.i.l1n~·~~e:e ;
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6-1/5 ~1.E~sa~ens 2lW1n015 .!D~: :t55.1.j.~j291)1~ g amn\o t~rgtn~ mesmv~ Obrigado l!l~tanlDne3 , 11:5~51~,~C.ai , " . ,
. "'9 M~.SJ.~ens 29'01/2015 jOe: .E51t9SJ~lS";1(Il_ Fjq~e 1l'<:wJl,i1o i'a melo t;1~!Y.lO an<l~& rn ~
~~:J.nllinfll.. 12:0112fUTCtOl More~ Seg LYl..3 '. . - . -- , . I , i_ - "'.. . . . :. "
, . De.fato, Go'nsta'do Sistema de'Trăfego !nternac;:ional e!itrada de TAIGUARA no Brasil, vindo de '. . Luanda/Angola, em '78:0I,;tOI5 (voo'DT0745), onde pass~u CI4 (quatro)dias.
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. V . I l - ,~ Outras trocas de mensagens extrafdas do notebpok apreendi~o na rc;:'sid~n-
. . . -. : ,~ia· de TAIGUARA (A~to de Aprccns~o EquipeOl, item 1, fis. 136/137,'RE 30/20i6, processo.
, . " . .') . ~. . n° 16094-81.2016.4.01.3400) dcscortinam suas rcla~ijcs 'com Diretores da. construtora ODE'-
• r, .' r
B~CHT,co~o ERNEŞTO BAiĂRoI ~ ANTONIO CARLOS DAI~A (ji, Jitcncionados no' . .., ~
·· . .item 2),'proximidadc csta.quţ se deu c·ertamentc.por interlfiedio de. LULA. · ... ..., . ...' " '
:' ,\ Noutra rriensagem, fica patente .que, ap6s conversar corn s;eu "tio" por tc-
'.lefone, TAlGUARA comunica .~ falo a josE EMMANUEL (13-981326915) e ~ DAlHA,. da . ' .. ' " . , , / .. - ..'
" ODEBRECHT (44~93858~38.1i; robustecendo a rela,<âo de c'umplicidade 'existente entre eles:
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, 1S"..pp,net Em!llJfl\I~l i _ ~ C3mno BmSl
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, ,
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Reveste~se',Qe: ~aior gravidadc' e rele~ância penal os 'tr~chos d~ con'versa acima em quc 'TAI> , .' ,< . ~ ",. .' • • ' • J '...... . " .
GUARA trata COJll DAIHA (f)lnci0l!ario da ODEBRECHl) a respeito de "projelos" e "dicas ,(000)
para:acelerar operaf~es", Conforme se ;Ve acima, ini-;;ialmenteTAlGUARA ,d,iz a DAIHA que
ira conversar c~m LUiA, pessoalmente :6: sugere qu~ DAlHA ~nvic os' ,ptojeto~ para discussae5 . • ." • ' ' , • 1 ' '
,. corn o entiio presidente, Recorde'-se que DAlBIA C Diretor-SuperiIitendellle da' ODEBREq-lT ' ., ' ".,' , ," 1'· I " .•
.. JNFRAESTRUŢQRA, responsavel por neg6cios na Âfrica: " ' , l , .~ , .
"Mais.lllna IlOlicia: ACilbei defalar'com ÎI/eli T10,por tel,jli'tldialliei o asnmto e' I ,- • , ,'" " ' ~ •
, \ ". ,. " • 1
ele ilie receberd·l.Ia qli'arlao SlIgiro,tjul! me'l!lIvie por email os projeios pra que eu , , '. ~
poss'ti diScutii' coill ele, pOl'favor" " '
, , ",.' ,,' . ,- ' " -. ' '. " '. ,
. DAIHA responde 'que ira env.iar os projetos e que dara dicas a T AlGUARA şobre, corno ţratar- \ . '-,' , . .' . } '". " ,., . ,
corn LULA para acelerar .:'operat;iio" no interesSe de a'mbos: , ,
" .
, ' : ' , "E;<ccelellte meu,~l1Iigo!D Vou el/viar! irObrigado!1 i"
"'Muilo'obrigado meu :amigo! i! DejJois vou jlw da~ uina dica, jd que voee vai es-, - . '. '
tti" cOII"ile, para acel~rar a operafiio slia quej'ala/;/Osooo'~ , ~~~~~~~~~~~[====~~,-~~--~"
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, , Năo ~s.e pode ,de'ixar de, mencio,,:ar, runda, a existencia' de, folos, ' "
locaIizadas no nOlebook de TAIGUARA, que registram cncontro entre o denunciado LULA e ' . ~ , , . . . ,
JOÂO PINTe GERMANO, empresario portugues sado de TAIGUARA, naEXERGIA
BRASIL, e s6~io da EXERGIA S,A, corroborando a proximidade do ex-pr~idente corn o , ' • • • r. .
pr6Sp~ro n~g6cio desenvolvido por se~ "sobrinho':, bem coino /sua familiaridadecom assunto's , . ~:
enyolvendo essas empresas .
Considerando, a data de cria<;ăq desse arquivo, 25.04.701", concluiu-se'
, que esse encontro oeorreu em Portugal, uma vez que, ha r~gistro de, viagens (Sistema de Trăfego , ," .
Intemaeional) de TAIGUARA a esse pais, entre osdias 2~.j)4-,-20H (ida - voo'TP 0084) a ,. -;"'7'-!~~ •• _.. -. ,
'7~;0.1 . .7Ql4 (rctomo - voo TP 0087): '. , ,
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.' 'Cumpr~ mais uma vez ressaltar q,ue 00 me,sma' P,erfodo, em que"
. " . TAIGtJARA, poi meio da EXERGIA,firmou "cootratos fOlmais" e recebe'u milh~cs,de reais da
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ODEBRECHT Ci!~201'.l!l.!~20~, a cinpreiieira ta!llb~m figuroucom6 ben~fiCiaria ,de diversos , 0'- _ 1, ••
emprestimos roDcedidos pela BNDES ao pafs ,de ~gola' (RI!cursos e~ sua '~iiori<i prb~enieritcs , .- . >, ' "
":do PROEX EqualiZa~ăo, . programa do Govcrno 'Fc'dehil dţ apoio as exportac;Ocs' de 'bens e , ' . , '
'servi~s), " , :
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rCti ~\lP~fljl.lJ)t) pc, (.(In1lţi~'tI J~.ltt"l. in:egJ;u')lt5, cnlf\,~ ftH1~'~~;"'~riL"i:> I~ I."ol:.b.'r:ld':n~~ 'do
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Mfnbretio PUbliCI) F<:do:<ol SIGiLoSo , .
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, , · jQinh.:,ntwt diQ:!rerexhl AnJ.,.vl':1'cQJ)l ';i StlflangQL 1) ~"IX"';J!t:"tllr. 6l'7I.!GI-lo rt'!:d.l: -Ouralllt.· '.. ,,J • " '. '. •
l.OCl) "-.~Ulf ~;sil(1 no MAr4nj::-. (J.' P:r:!iMenIC' Lula cj.t~\'e/~o~j\:mhJlrt.l di~ Dt: .r-JnjJic~ , '_' . I
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de,(:ml-olsados: 1'-=1.1 em11r\'$J. Jts .ji9.(~ 1:92 pa,;'!; ;', Jb1I~su" do f~·pte53di."nle UrJ.dlclrQ. (ujQ , . - , . ',. .. '. , L('m.1 tll\ ''i,k'\.li\O ~i l'hW<lm:!,\ J.'CiIllC' ~!i) 'C Bol:;:;, Ft'lI~ÎIi.'1",
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A~sjm" C9I1Siderados ,todds OS ~lcmento~ 'de.', piova carn,ados' il>
in"cstiga~ăo, na'o Iia' outra' conclus1lo possfvel senaa. a que ,ajJonta par,a', a pratica de trafico, de
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MINIST~RIO PROCURADORIA DA REI?UElLlC;r:- NO DISTR1TO FEDERAL
2" Oficia de Combate â Carrup,ăa
DAS V ANT AGENS PERCEBIDAS EM REMUNERA<;:ĂO' A A , ,
I~FLUENCIA ,EXERCIDA,' SOBRE 6RGĂOS PVBLICOS' BRASILEIROS, E
,G0VERNOS ESTRANGEIROS,'EM PROL DA ODEBRECHT, .... I '. .'
,romo jâ fof mencionado, ~,tîtulo de ~upostas palestras proferidas em , diyersos paises da Africa e America do Sul, a convit~ da ODEBRECHT, 'o ex-Presidente LULA .'. " . • • ' . • I
receoeu 'diretamente, no lotal, cerca de R$ 4 milh6es, alem, dei custeio' de' todas as despesas de'
vi.agein ~e sua eomitiva: No que tange especificamerite as supostas palestras' proferidas em
ANGOiA, o pagamento foi de US$100,000,00, refer~nies il viagem de 30/06/2011 a 1/07/2011 . . , . I . ,
e de R$ 479,041,92 referentes il viagem de 5 a 7 de maia de 2014, '
Observe-se, contudo; que o objetivo da contratac;ăo ' "palestras", alem de, , ,
recompensar LULA por sua participac;ăo na organizagăo criminosa, era, o de encobrir o real - . - . , .
intento das viagens do'ex-Presi~~nte da Republica ao exţerior: angariar a,confianc;a, dos governos
,estrangeiros e apresentar-se como aut~ntic? "fiador" dos emprestimos a serem Iiberados, pelo , ' -
,Brasil (BNDES) para 'a ODEBRECHT" ile moda que esta empresa pudesse facilmente ser.
apontada coma "favorita" nas negocia<;iies,p~ra contratac;iies. de ,obr~s de ~ngenhilTia reali;zadas '
por Al)gola, ,
_' ,1 '
.' . (. . .
Tambem houve 'vantagens indiretas para LI,JLA, p,Of intermedio de seu
:S:obrinho' TAIciUARA e da empresa'EXERGIA BRASIL; conforme'ja narrado acima e inelhor " '. 1. . . ' " ....' .' .
descrito abaixo, no it~m relativo ao crime de !avagem de alivos, " "
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, .\ '
Resta claro que a remuneragăo recebida pelas palestras (eventos cuja
'realizac;ăo sequer fora comprovada, pela ODEBRECHT, no cur~o da investigac;ăo) e il custeio . , . . 'd~s des~esas de via~ens a corrtitiva de LULA săo, a ,um 56 tempo, vantag~m obtida pela
influencia criminosa e meio de escamotear a real intenc;ăo da viagem, noutras palavras, p pr6pri~ . .-
moda de praticar o crime, A seu turno, as vantagens)ndiretas constituem igualmente retribuic;ăo
pela prâtiCl! crlminosa,
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PRocuRADoRIADA NO DISTRITO,FEDERAL , -, 2" Offciode Combate a Corrupc;âo
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Releva dizer que,' em ambos ,os casos, as vantagens perc,ebidaş foram • I - .' .' ... '.,. .' ,
, , objeto ct.e dissi~utac;ăo, que configm~ ~lUtro crime, o Cleiavagem de dinheiro_ "
\, 4:00 CRIME DE LA VAGEMDE mNHEIRO. "
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l' ... ,:
, ' , " . I \.,
,,' DOS CRiMES ANTECEDEN1'ES. ,- (" .
\ " '
. " , Co~forme namldo :10 longo d~sia dl:lluilc'ia, ,a que s~ fai remi~săo, os .. '
, , '
• 'bens, direitos e ~alorc~ cuja 'n'atureia, origem, loc'dliz~ţăo, movinicntac;ăo, e propricdade foram . " , - ~ \ ' . . ,ocultadas e dissimuladas; por meio qas 9Pţrac;5es de lavagens de capilais que ora serăo des,critas, . . . - . , - . - . . . \
sao provenientes da' ,'prăiica' dos segointes' crimes '~ntececentes: a) organiza~a~, 'cri'minosa: , l ' -:' ' :,', "
fOtlnada por 'LUp\, 'rAIGUARA, 10S)3: EMMANUEL, MAR~EL6 ,oDEBRECHT e d~inajs ',1 " .' •
,ful1cionârios da ODESRECHt ainda IJăo identificadose cI~ EXElţGJkP,ORTUGAL (ainda nao
ldentiflcacloS); b) ~orrup~iio ati~a pb'r parte de MARCELO'ODEBRECHTe corriip~ă~ passi,va " " ". . . - ,', '" . . ,
: por parte de LULA,e c) trafico de intluencia por'pfirte de LuLA, f
. ~'I'" ~ _: ' .';.. . .. '", • . \.
" ' .. , "\ ,-, '
, iA atividade criminosa desenvolvida 'ao' longo (\0 tempo, ,200Bc20i's, " : • I r". :- :' ,: '. .,' .
gerou lucros ilicitoş para 'MARCEtO ODEBRECHT e, a i:mpresa QDEBRECHT. uo que se, , • - ". • ". ,- .' ~'- • .' .' I
: refe{e, aos ~nahciamcntos coricedid9s, para exportac;ăo de' se:[Vic;os piua' Angola (os ,c6ntr'atos de ,- ,
'financiameÎ).to do, BNDe~ para'a ,ODEBRECHT. ,somaramvalor em :to:n0 de 2:7, billi6es de '. • ~ - ~.." _ " • '-. \ • J ,,'
A6lares) e, vantagens 'superio!,es 'a. 20 milh6es de reais" :?ara ,LULA, ,TAlGUARA e JOSE' , ..,' . . \ , ' ',. .' . . . . .' . -. .' EMMANUEL em decorrenCia da terceirizac;ăo de 'servic;os por parte da ODEBRECHT 'para a
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MI.NISTERIO, . FEDERAl,. PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITG FEDERAL
2° Oficiei de Combate il Corrupgăo . . " . .
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Confomie de,monstrado nos lIutos, LULA,TAlGUARA. e JOSE
EMMANUEL re~beraJTl' de forma lndireta, por meio da EXERGIA BRA,SIL, empresa de , fachada, 20 milh6es de 'reais da ODEBRECHT e mai.s de 699 mi! reais da EXERGIA
. ,',' " . . . PORTUGAL, ~m '!roca dos servi~s 'prcstados por LULA em' beneficio da, ODEBRECIIT ao
. garantir que o BNDES financiilsse a aquisi~ăo de serVi<;os. de engenharia e bens co'rrelatos . . ". / " " .: ,
'brasi!eirqs'por,Arigola, ao mesmo tcmpoem que garantindo.que o exportador desses servi~os
fosse majoritaria'mente a Odebrecht. . . ~ , I . "
.. Da' Lavagem de Dinheiro por ,meio de'repasses de.'valores po~ parte
da empresa Exergiâ B.rasil para outras empresas e para Q irmâo de LULA. ~, ~ .
. "
/ \ Como jâ referido, a empresa' Exerg~a Brasil foi criada corn o prop6siio de
r'eeeber valores, COIl! lins de lavagem de ativos; decorrentes da organiza~âo criminosa narrada. - ,. \ - . . .
1 •
, . !.'Ia tareta de 'Iavar' os valores recebidos pela·.El\ţrgia ;Brasil, T AlGUARA
, contou corn o cQdenunciado IOSE EMMANUEL " '. '
• ..' , . l '
De mane.ira· formal, 'IOSE EMMANUEL ingressou coma funcionârio da
E"ergia Brasil somehte em janeiro 'de 2014, No eJltanto, desde o primei ro .;:ontrato da ~ .," IL' .. • I
OD'EBRECHT corn a Exergia em 03 de junho de 2011, IOSE ja assinava pela Exergia, , . . . "
auxi!iando T AlGUARA no objetivo de torn ar ma,is 'discreto ° proceşso de lavagem de ativos. '\ . . -
~m rela~o ii Exergi~ e sul utiliza~o apenas para ° fim de lavagem de .
ativos, cabe transcrever ° Laudo ho 821/2016 - SETEC/SRlPFIDF, flş:'18-19: - ,
c. Existem indicios de que a emprcsa de fato n~o funcionava durante O periodo
:âbarcado pela documenta~âo examinada .(conta's de hiz, agu8, teletone, ·etc. Sao compativeis cOrn de 'uma' "
ernpresa em funcionamento)? - Ha nolas fiscais dc' scrvi~os picsladas pela el]lpresa EXERGlA PROJ. DE ENGENHARIA LTDA - BRASIL, a CONSTRUTORA NOll,BERTO ODEBRECHT SA - SUCURSAL ANGOLA, referenle a servi,as'de engenharia, !
, >00 exercÎcÎo de :20~1. que'lotalizar~m RS 563.194,50, ondc năo foi constatadq qualquer do~u~enta~ăo que
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. MINISTERIO pUBLica FEDEI~L, PROCURADORIA DA RE:PUBLlCA'NO DISTRITO FEDERAL '" ~.
. . 2" OfiGio de Combate il Corrilpgâo .
't .,.'.... ~ ',. \. 9Jmprove, o Cfetiv'o. fu~~ion!lmento, IQca,~ii~ fisÎCa -c/ou Cuncionar.ios pcrteDcentes ao qua~ro da 'cmpresa EXER~IA. Somente a'partkdc janeiro de 2012 a emprcsa passou acantar CO.~ algum Iuncionârio 'e despesa~'de opCr;l~oIi1dmini'straliyaş. . ... . .
_~ .. ,'. Para os excrcfcips de 20'12 c.2013, em qup pc,se a empr~ contasse ao final corn, 4(q'ualro) funţ:ion~rios efcHvos ţ . ti'vesse despesas administrativas comu'ns'a u~ ~mpresa em oper<i.~~o,.nenhuIil dos ,fundonari,os 'detinha carga' ou .
. atrihuil.Jăo espedfica e··afcfa a âre~ de, engcnharia, tâo pouca as' despesa:, opcraCionais e '!,dminiştrativas i~dicâvâm " sua op~ra~o ao presente ~amo. I"!ăo havendo ncnhuma documenta~ăo que aleste a presante capacidade operaefonal
'na arca de engţnharia'. N5.o faram constatadas Afloial$oes de' Responsabilidade Tecnica''ou qua1qucr vinculo leenico a ' ~. empresas de engenhariâ au Consel~os de Classc dcEngenhar,ia. '
-.Para asOrdens deServi<;o (INVOICE) nOs,201)2, 21/12; 20/13; 21/13,'2~13, 23Il3,.23Î13(rcpetido), 25/13,26/13 . c 30/13, oriundos da ~mpresa CONSTRUTORA NORBERTO OOEBRECIIT S.A. _ SUCURSAL,ANGOLA, cOrn ·.os resPect~vo~. d~p6sitos e contratos de câmbio,em: favor da. crnp",.a. EXERGIA BRA~IL PROJETOS DE ..
ENGENHARIA LTI!A" contelida a .:di!;Criminac;iio dos .servi<;os prdensarnente cfeluadas e suas rnedi<;5cs, ' tdtalizando. US$ 800.629;80.; ,relati~os servic;os de' "P.erfuraţ30 de Maci<;o R9choso corn fomecimcnto de
, cquipamento", "Consultoria n6 ânibito da Implementac;ăo de Proces,sos de MClhoria d,a' Qualidade. Pianejamcn'to °e Rcvisâo no Projeton,'HP~jeto de Estrada EN 225. entre lo.vu'â e.Cat,ala''-, todos na cidade de Luanda. Angola, ~in se r
tralando de espccies de şerVi~os nc;tloriamente .hknicos, especHllizadtis e1de grande PC)rtc" onde 'hâ 8 ci[a~âo de ;hfomedmento· de equipamentos'\ nâ~ b( na docu.me~ta~ao apresentada 'qualquer docl!rricnto que comprove, suporte _o9,·rndique ~ con"trala°c;fto ou compra de equipamentq's para a presen.te·prestacsâo"dc serv!~o, colţ'tatagăo de pesso,?l,
- .Iau ~ompras no ~olume,du ~spccificidadt: n.ecesSâria., "". /~ ..
. Nesi;e ~om~~to,para possibilitar O con;etimento.do crime de lavagem ' , I '" " ..... ' ,
de ativos, resultou' necessaria a criagăodceontratos corn falsidade ideol6gica 'cnlre a ." ;'. \ • "',~' '1'
ODEBRECHTe a 'ţ:XERGlA BRASIL, corn o .. objctjvb de .possibilitarJa lavagcrn de 'atiyos
.iHcitos, dissimular.do sua orjgern decorrente dos 'crimes anlf;c~dent~s 4e ~rganiza~o criminq~~;~ , c~rruP9âo ;Uva, c::ormpgăo passiva etratieo de jnnu~ncia,' : ,
. . . , . .'. . . . \ :
: 'D~ !Jlaneira inais 'espeC!fica, coin .etd'asc_ nas '~ontrat6s finnados 'codt a
. ODEBRECirr, b Laud~ 'Pericial nOZ172/2016-INC/DITEC/PP'. dem~nstra categoricarn-eote a .
, falsidade dos cantr~to~: 'scja' 'em raziÎci da' 'falta de eap,acidade operaci'onai e profissional"da , " . ernpresa' ExergiaBRASIL (e inclusiv~ da EXER9lA PORTUG~),bU: ~9Ş superfal!1rarnentos .
'. " '. . .t , ' , ' .. • -.,
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apontados,: - :. .' " . . . .' . '. . o •• _' '. ....
)' . - 1 .
VI '-Rf;SPOSTA AOS QUESITOS' .'
f '. Quesito l:"Exisfem indieios de que. a·,cmprcsa Exergia~ Brasil Projetos. '.le .' ":EilgenharHI . Ltd~. 'e Exergia Portu~al n;io tinham' eapacidade .. tecnico-:
·operacioital coJidizentc corn os objctos silp!\sram~otc ·subeontratados, dese.ritos 00 Vo.lume· III do Ap~nso 1, por ernjll:csas do eonglomerado dii COllstrutora Norl)erto O~ebreeht,5, A.?
• i,
'113, Sirn. As atividadcs:.dcscritas n~'s contratos,.ipreseIitad9s şe enquadrarn lia rarno .
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do "gri ci'" d, ,_,.ri, "'~""i" oom ~re""miru~ dO~i"" d, M'_ IL .... ?p'.
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MINISTERIO RUSLlC'O FEDERAL, PROCURADORIA DA REPLIBLICA NO DIST'RITO FEDERAL
, 2°,Offcio de ,Combate:â Corrup~ăo '
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'intele'ctu~L de engenharia de projetos, c6mexcec;ăo aos seI'Vic;os de desmonte de rochas e estabilizac;ăo de taludes e de'sondagens rotativa q~e sao especi~lizac;los,.m~s
, 'năo do ramo'de engenhatia'consultiva. ' , ",'"'' :,' . " 114: A .falta' de'cal'acidade tecnico-operacidnal ,da ţinprcsa ,Ex~rgia (miltdz e afiliadas) ficou, mais '~aracterizada no exanie do contrulo n° CNI;lRL-OY4.13 para il rcalizac;ao da campanha de sondagcns Des~io do Rio - AHE Lauca em Angola, oodi: ' a cchJstrutora Norliert~ Odebtecht (ODEBREQH1) optou por 'con,tratar a Exergia: Sem nenhum tipo' de pr.ocesso seletivp interno, ,a desp~ito da natureza, espeCialiZad~ do mesmo, e, na sequenc,ia diversos' rel~tqs, em~-mails, fornecidos pela' pr6pria POEBREţ:HŢ, demonstram'que os ;servic;os, prestados pela Excrgia eram 'de baixa " qualidade e em vărias situac;6e,s irnprestâveis, confo,rme exposto por seus empregad~s
, e consultores d~ empresa Intertechne. ' '
j '. '. .
1.15, -A nao capacidade 'tecnico-operacionaf,e tambem ptofissional ficou paţente no exame do contrato nO' OARVL-3iO-ll para consultoria 'para a implementac;ăo de
, ,
- Sistema di Gestăo de Qualidade -Projeto Vias, de Luanda, onde a Şxergia designou UlII engenh~iro recem formado para desempenhar atividade, tipi"a de, engimheiro consultor (senioro;'mast~r) efi flagrlmie',incompatibiliCiade corn o objeto'conlratuaL' , ..
• I . •
116~ Esses fatos allap6s a ';~prmac;ao Jevan'tada: no âmbito' da ePI do B~I>ES; mas notari (aq!1igrâficas, da oitivado S~nhor Tţ\lGUARA RODRIGUES DOS SANTQS, , hodia, 15/10/2015,' onde se' verificQu que a empresa Exeriia' BrasilProjetos ,de
,Enge'nharia, Uda, nao teria nenhum acervo tecnico'n:gistrado ,no Conselho Regional de Engenharia,e Agronoţhja no EstadiJ ,de,SâQ Pauio (CRENSP) indica'quc a mesm~
~. nâo'.teria cap"tidade t6'cI1;ico-operadonal c;:on.dize;nte corn os servi~s:, em tes~,.que scriam contra)ados, ' , ' ,:,,', '" .. ' ' , ' '
',117, A co~trata(ţao da Exergla Brasil Projetos de"' EngenÎJaria Uda,' como ,subcontratada pela Consţrl!tora Norberto' Odebrecht :năo, obedeceu a sistematica .' . \
ol;>servada ,na tercţirizac;ăo de ativ';dades"ăe' grandes empreendimenlos, um,R vcz que 'essa empresa nao d~tin!Ja experienci~ e cQrpo lecnico prâprios, de acorda corn il INFORMA<;;ÂO POLICIAL n° 058/2016 -SRDP/CGPFA7.JD!COR. ' ,
118" Corn rela(ţao 'ii' empre~a E~ergia P~JTtugal nao foi encontrado no' seu "sitio 'e,lettonico na }.riternet qualquer rcfrrencia" a s~rvit;os prestadăsem nenhum dos empreendiment6s descritos nos conlratos aqui analisados.,A1em disso, as' descriC;oes
" âe ~JIas outras atividade~ ep; outros empreendimentos equivalentes nao denotam desempenho I::onsistenţe e' compativel corn as atividades aqui analisadas,' ' ,
. ", : .... ,'. r ' I .'. ,.. \" '. ,
119, Tambem chama a atenc;ăoa precariedade dos docu~entOS' encaminhadoş, COqlO
'por exemplo os contratoS' n° OAEeJ -ENG~002/13(Topografia no Projeto Jamba) e' '. ','. ,"
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BLiCO FEDERAL PRdcURADORIA DA ' NODIStRITO FEDERAL
, 2° Oficio de Combate'aCorrupc;âo ' , , -. . ."' . i ,
'no 0f,\ECJENG-001/13 (Controle de qualidaded~'I~bora.iqrio n'o' Projeto Jamba), q~e nao tinham ,assinaturas apastas. , -
, 120, ~aiores det~lhe~ d~scritos no ,capi,iulo.Jll - Exames,'
• " I ~ • .' • . .' .' .• \.
Q"e~ito 2: OutFOs'dados julgados rele,;antes pelos Peritos" ' . " . ' . \ '. . .....
, 121. Conforme descrito ml Tiibela.1 do Ap1:ndke 'A'o toi,al convcitido das ~o~das originais 'para, a 'Real e atualizado para, a data de 14/09/2019 C da', ordem de 'R$ 31.45~:475,O(j (trinia' e ,um milh6e~, cjuatnicentos e c'lnquenta e d.ois mii,' quatrpcentos e setenta', e' cinco \ţais) .. Em 'tcrmos de valores hist6ricos~, Sem atullliZa~ao monetaria, osmontantcs' seriam equivalcntcs' a R$ '20.654.444,43
'(vinte milhOes, s~isccntos e cit,lquenta' e quatm mii, quat'rO~cntos c quarcnta~ e , quatro reais e quarcnt~ e treS centavos)., ' " " . " , . '\ . . ,
/ ,12,2. Os' ex~iPes documentais.pro~dido~ 'cbm basc na documenta~ăo dispollibilizada. pel,a' ODEBRECHT pcrmitiu infelir que alguns objetos 'cont,ratualS nao' farani executados 'e que seus; respectivos ,pagaml:nto~",năo' se justificam, caracteriz~ndo parcelas -de superfatllramento consideradas ,significativas pelos 'Peritos, resumidas a seguir: "" " " ,,'" , ,-, ,
-' Superfaturamcnto 'dţ USD' 100.000,00 110 Contl1lto nOOARVL-335-11" (fjscalizac;ăo 'd~ Pra"a d,a paz eli Luena), oodţ 'l Exergia teria sido contratada para. revisar projetos e fiscaliia( as obras' , de revitaliZac;iio da' ~ra"a -da Paz .em Lueoa/Âi1goIa 24 d,ias aiiteş da .imiugurac;ăci.da oina corn prazo estimado e11), p!!lo menos um ano. ' ' , .
",' Supe~faturamcnto de USD 586.si5',OOno Contrat~, n' PRPEX-04.6-l2. (consultoria:para a implem!!ntac;ăo,de pro~ss6s de melhoria ?3 gualidadee anâlise de "YalueEngineering~' o~ie.ntada para, 3.000 habltaC;oes sociais, e' respecti\"as infraeslnituras 'de loteameoto na abia do PRP :, Programa"de Realojamimto pas Populac;oes ~ngo, Luanda), ande a Ex'etgia teria sidocontratada para revis'ar projetos
" ,e propor 'melhci'riâs' , para mudan~as de ţeODEBRE;CHTlogia con.strutiva x)sarido . ganhos para a ODEBRECHŢ), Nas exames, foi avali~do qtţe opraprio corpo tecnico
~, . 'da ODEBRECHTtinha' essa capacidadc, 6 quc" foi inclusivc admitido pela .ODEBRE(:HT oa sua, respos'ia'e~caminhadii no dia 21/09/2ot6, onde '!tirm~u guc,o contrato apesar d~' assinada 'năo {eria se efetivade,. Todavia, na,pr6pria documentac;âo
, el1.caminhada foram enconirados dado!> que indic:aram gue scrvic;;os ,foram. merlidos ti , '
p,agos, ' " '
_ Su);erfatu!,amento de UŞD 2:3.5~775,25 110 C~ntrato, n° OALQv. ,018 ,,12 (Elaborac;ăo de Proj~tos para,'Duas obras deartes e,50,5JeOl de estrada 1\0 tr~cho Catata-Lavua), parcela de' USD 23S.7,!Ş;25 no Contrato 0° OALOV 034, -,12 .
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MiNISTERIO FEDERAL PROCURADORIA DA ~~I;U~~~I~~';[IN~O DISTRITO FEDERAL '
2°0ficie il Corrup,ăe
(Elaboraţâo del'rojetos para' Puas' obras de artes e 50,5 kin ,de estrada no' tr~cho, ' Catilta-L6vua) e USD 157.183,50 no Contrato'nO OALOV 016 - 12 (Elaborac;ăo de Projetos para Duas obras de artes e 101 lan de estrada no trecho' CatataL6vua), em que' a Exergia teria si do contratada para elaborar. os projeto ,da, rodovia CatataI:.6Vua . Os objetos. estao sobrepostos, pois a rodovia tem o comprimento em tomo de 101 ' km. Lego, os dois primeiros contratos nao poderiam.' ter sido' executados. A :" . . . , ~ . ODEBRECfIT na sua -fesposta do dia 21/09/2016 afirmau que.os mesmoş apesar de assinados nao teriam sido, c:fetivados, porem a documenta~iio indica' que houve medi~ao e pagame,nto de,servi~os relativos a esses dontratos. A1em disso, mesmo o contrato nO' OALOV 016 ;- 12 nao poderia ter sidi:> executado, ,pois no mesmo 'dia a Exergia as.~inou o Contrato n° OALOV 017 - 12 (Consultoria para a execu~ăo de estradas . de Catata-L6vua), logo a Exergia nao poderia revisar o projeto que ela mesmo ,elaboraria. Refor~a essa consta:ta~ao o fato de estâr descrito no contrato original da ODEBREGHT' corn o 6rgăo do ,'govemo de Aflgola ql!e o, projeto
, executivo da' rodovia jâ estava disponivel antes dos citados contratos cam a Exergia de elabora~âo de projetoţ!xecutivo. ' " ': ' ' ,,' ,', ,
" Superfaturainenio de ,USD 519.680,00 no Contrato' n° OARVL-002-13
(Constiltoria para a implemcntac;ăo de um Sisiema de' Planejamento- e, analise de projeto relativo ao ProjetQ Vias 'de Luanda), onde a EXergia teria sido Cpntratad~ para prestar consultoria e designou engenheiro recem-formado o que caracterizau, no minimo, sobrepre~o na' contrata~âo. ' ",'
. . . . . '/
'- Superfaturamento d,e USD 924.421,87 no' Contratli DO OARVL-310-11 (Consultoih para a implementa~ăo de um Sistema de Gestâo de Qualidade relativo ao . Prqjeto Vias de Luanda), onde a Exergia teria si do coptratada para prestar consuitqria e designou engenheiro recemformado o que caracterizou, no minimo, sobreprec;o na contrata~ăo. ',' . ' , ' ,', '
- Superfaturamento de USD 288.820,3,7 n() Cont~aţo' Original celebrado entre a " Provincia 'de Luandac a ODEBRECHT (relativo ao Projeto Vias de Luanda), devido a':caracteriza\;ao de' superfaturamento nos contratos n° 'OARVL-310-11 e n°
,OARVL-002-13, 'onde seria pago urna taxa de Administrac;ao da ardem 20% para a ODE~RECHŢ pelo Governo de Angola pelos gastos no referido projeto; ,o que seria uma parcela de superfatur<imento, todavia essa parcela năo teria de sido, paga a Exergia e sim apenas a ODEBRECfIT, '
-' 1'23, Corn isso o superfatuiamenio total ide~tificado foi de USD 3,.048.471,24 (tres milh6'eş, quarenta ,e oito mii, quatroce.nto~' e setenta' e u,~ d6iares norte-americanos e' vinte e quiltrQ centavos): Nos conlratos da Exergia o superfaturament() foi de USD 2.759.650,87-(dois milh6es, setecen!os e cinquenta'e nove mii, seiscentos e cinquenta, d61ares norle-americanos oitenta e sete. centavos), ' , '
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, ; L1cq, FEDERAL
. PROCURADORIA DA REI'UEILlC:A NO DISTRITO FEDERAL 2° Offc'io de Co~ba!e il Corrup~âo
: ,1
'1 ,
~
, ,Ademais, cabe ·reteric a obsecva~ăo constantc ida.f\.13, item 23 (lo'referid'o .' • • 1. \ , " • _.
, ,Laudo Pericia! n"2172/2016-INC/DITEC/PF no 'scntido de qU(~:
'Iem im~gens da propria ODEBRECHT e pmsiveI verificar quc a perfura~o ~c rocha . , '
'exigiu ;"ais de ~m cquipameilto (Figu", "S o Figura 6) 6nde oS 'operâriOs aparcccm I '. •
ve~tindo' o unifo~e da ODEBRECHT, sem o uso' de EPI; e nao da Excrgi., Dest.a_ ; . /
. . forma, e posslvcl' infc!ir que cxecuc;ăo d~s servic;os,de perrura~ăo de mat::Î<;Q rocha na
amplia~ăo d.a Hidrelctrica de Cambambe n~o. forum executados Cm sua totalidad"e nos
',. , ,
,fennos do sU,bcontr~to n' CNCA2-003112 com a Exergi. ou tntaa furam executados por • outrem'. 1
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( ", . MINISTERIO PUBLICOFEDERAL
PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAl , ;20 O(icio de Combatll il Corrup,Qăo
\
.... " " .:J..
,"', . Essa situa"âo"confirma ii declara(ţâo. prestada il ,autaridadb ppIicialS4 por'
I'lâ"ia de Oliveira'Barbosa, unica funci?~âria d~'empresa Exergia BrasiJ, no sentido'de que: , ' .
Ca), declar,mte questionav. TAlGUÂRA. como ele trabalh.v. ~m Ango(a ~em ter , " :,."
funcionărios, '0 .que ele respondi., qlie eri' a ODEBJl.ECHT quem cOQtratava: os ,
• ,'e~~regados; QtJE pOT mia "ter m'a~S.'fu~cio~ari~s, a, declar~nte .acredita qllC ~s empres~ . , . .. " .
, de TAIGU.ARA nao presta .. servi~os para ninguem (,;,)"
J ~. J •
. Conforrlle referi do peIa pericia, na tabela corn o ,nome,dos diretores'de . 1.... -.
contratos da ODEBRECHT que'assinaram os contratos cuja fraudt;era mais evidente, os ai)aixh' . ,'. '. ," ....
n,omin,ados foram os respansâveis pela consecU(;ao do referidp crim~. ' , , . '
'. '. . . . . .-, " "Assim, GUSTAVO TElXEIRA BELITARDO, Diretor de Coptrata da
-ODEBRECHT ~.Â.foi signatârio d~s conlratos firmados entre a empreiteir~.e a mrnRGIA,que' âpresentam' as seguinles discr~pâncias:' o' • l • I _ \
\ . , o. ,-
• '0 " Dooepânciu id~tificadas • .-
COntratos Obj,to .
1 o:; s.eni~!l săo especial..izados: e e!\igem
" ~qUipap!enţ03 especifico e_exp~eneia. pro~i~
, : , 0
para sua e:r.:e~o. " A se1e~ăo do! prestadore! de ~~i~os cleyern, .
Projeto·.J.H Ca!llb3..mbe _ Pro5pec:~ăo pamr por process6 3~etiyO qQe nâo ocorrell.· 'Geo16gica-Geote-eniCa - 310 metros de . A E~a oao apresmt:21. documentatăo nessa , . .
CNoc" sondat;emrotati\'a:e Projelo para tipologia de obra que com.pro\"8!se sua experi~i3 ANG-' COD5tnJ~o d ... ·PoDle de Sen"ii;o e e qua1ifica~ao adequada ao servi~o, confo,n:ne CNCAM- AceS!os loCll1.ii:3da a'.~usante d ... docum.enta~âo apreseotada'ii Perici!)..' ' ~4.11 Bnra.oem. , \ ,
"
2 .- As ~g~.dispo~bi1iz.adas tl9 site' da CNO .' , , ilmlram. duas măquinas do ~po perfuradora , " Perfur,u;ăo \-ertica! e ~orkontal de . hldriulic~ tipa "rnc" Sail.~\ik 560 e năo ap,enas
maciţo rocho:so, coi:n utilizayăo de uma. como previsto no.contra;o. Perfuradora Hidraulica ti~ "i-oen Nă.o_se -e3pe!a que Wl!l1 empresB do porte da a-O
, Sand\'ik 560 ou-eq\Jiyalente com ~o 1e-nha CODtriJ.tadO uma· empresa com capţddade para, eremar o dem:l~n1e nas ~encia rempro\'ada.. . ; .
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baacaw.com ~ra de'ate 10 tpetto.!i~ No-site d,! EXergia Portugal nio b.8 referencias'a CNCA2- DO aprm:eilamento hidtaet.etrico de ena prenas:ăo de ~en:i~o ou outra o~a , 00>112 Cambambe.
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5'4 Referida na fi. 179,do rel'at6rio da 'PF. '
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Sm:ir;os de establtiza~ao e tratamento de taludţs e en~ com }ltili~2!O de preg2geus (aplic:a~3o de tirurles). drena! e ~ecu~ăo de betâo p(oj~ com . fomecime!3to dos equipamento$ neces,ârios 11 perfeita·.'e:<ectl~D dW -1errl)OS, com exc~ăp 303 irulicados
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,N!o,!e espera que' uma ,empresa do parte da CNO._ Dia tenba conlratado' uma ~pies8. coirr': .' e>.~erii!:ncia compro\"ada. ... ~'_'" _. • . A-Exergia Dao apresenta h(st6rico ne~ tîpo.lo~ 4e obea que co~pro\'asse'~ ~pe1ienci!l: e qu.:ilifjc:a~ao adequada 110 sen-jţo,:anifonne doCuai'~o apresentada ă Peritia. .
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?, ; , -'" . J - ',- :: _ • ;. J, • \ .' . " ... :' . ',~'" .-' , , , "'~" . EDUARDO ALEXA,NDRE DE AŢHA):'DE BADIN, Dirţltor deContrato
ro 1'. . . .' . '1. .' ...' ~
, da QDEBREcHT'S',A,. foi signat~~io ,dos' contraiQs ri~l!dos entre a ell)preiteira e a,EXERGIA, . . .' \. ..1. . . . t .' •
".' que:apr~senta.ii ,as, ~e~intes diserepâ'ncias: .' .:. '. "
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" . '.' Q preio conlrawal era dţ 60 (~es~ta) ~ a partir
]Cb. da13 de assi:13tur3 do contmto. porei;c., ZpeIW. .
2~ dia! ap~js â ~trnta1ăo a obr'a foi ~gurâd.a. ' ·.",·'em·dWo,' II ilti,-idade de COO1dena~ e .
, -' , • ·1 ,
,.' 'fisca,ita~âo' dt 'obras'de\=e abraoger todo o perlodo ~ de txecuyao d(l empteeD'di·m.~to: ql,le.p<;r' n9tlciţ,
.:';C!icu~das e pt='las cua~teristic& ~n. ,obta d.e acordo com as ~ge'l! era de pelo menos ~. 2IlO, •.
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Pltsta~io de"'m1i90s de .' ~ A docU1Denta~;io apre~cntada foi insuficiente pal. coordena.)ăot6.s{t;l~~ăo. re~\'o a oompro\'Ut a,realiza'jăo doueivi~Ol" le\udo D. J
1 " c:0IlStnI~ do Piojeto de Rerita1iza~o ~aracteriza~ăo de putela de supirfaturimerno por OARVl- . da Pra)8 da Pu DD. cidade de lueu. falta de quantidad~ da. ardem ~ .USD lO(),OO~,OQ 33~-11 '('1 protiilc.Îa do Moxico:' ," ,.~' I ((:em'mil dolat,!S): .' '1 • ,
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objeto. Logg. alo tinha cap,zc:idade recmco- _ " ! \
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~~\JlţOria p:ira ~·~Pl~~~~~bl.de Sinem. diG.stie deQ1ialidada, , Projeto Via! de'ttiaada '. ,:. • _1
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Id~ficada parcela de ruperfa~ento' pOr, " Sobrepie\o da «Ilem de USD ~1~.-421;S7 (no"fceotos'e viate e qua.tm mil, ~c~to"'e
. "inte e um d61ara norte.ametÎcano! e oiteata e ' . : sete Ccntn\'o~. '. I
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, .. MARCUS FÂBIO'SOU:cA AzEREDO, Dirţtor'dc CorltraÎo'.da ODEBRECHT , ..•.. . . . . " ,~- l' • _. '" . . , 1 \' , '_:, _. • • , ',' ,,'." '. ? • ,
, . S.A 'foi 'signatârio dos 'coptratos firmadosenlre a empreitcira ~ li ~XEROlA, 'que.apresentam .as' '~ ".' . _ . " '. 1...: • • . '"Y .... •
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PROCURADORIA DA NO·DISTRITO FEDERAL'
4.
CAPCAB· .' SUB ••
11
15
001112
CNDRL· 014·13
•
OELAC-069'14
2° O(icio de Combate il Cor'rupgăo
Os' servi~os sao e~eda1izados e e.x..igem r
_ .. equipamentOl especifico e Exper!.encia profiS3looa1 . - pa:-a sua execu~â6.~·', J
Realiza,do de elimpanha de ,""dagen, E..Jstern referential que a empt .... '.
PlI/ll E,tudo de Viabili<!adeda bmagem Inl<rtechn'.i quem ,,,ia projetado e gefenc;.,do de·Caculo-Cab~a. - t5~e emweendimffl1o, sU~ODtfaţada' pelâ eNO.
Os s-elvi~os sao e.$p"ecialiiados e, exigem \ eqoipamento& eqiecificos e e,''C.peri~ia
prcifissional para .sua,ex~ăo. ·EncoDtrou"sefereoeias de qu~m teria realliado as ..Mim das roeha, foi laborât6rio da USP .
r'. Nos e~fhai1.s encam.inhados pela CN~t 'demonstram I
ReallZa,do de "mp:inha·de.solldag... que os pr6pno. engenh.ito. piojetistas afirmaram . Des\'Îo do Rio • AHE lauca. ' I [Jue a.s's·onda'!e..Ds da E,.;erRia erain imorestih-eis e'
Coimpanha de SOndâ~e:u - do apro'-"eitamento bidreletrico de.laUca· _. , J6 sondngcm. rotati\'u com ~.a.!jao de testemu:nho e ~a.ios.
O!,sen~i,os săo especializados e exigem . equip~entOl espedfiros e eKp;eriencia pţoUssional parUU8 eK~io. Encolitrou ref~nţw de qUl!m.tetj~.realizildo. 83 an!Jîses d3.3 lachas foi la.b!lral:otio·da U.SP. No~ e·m!i1s encaminhados pela CNO, demonstram que OII pr6ptionngenheiros ptojetims afmnaram que aş so.ndagt'Il! da E:tetgia eram irilpr,estayeis e , ~ que ser refeitas, indush'~ 'sllgeriram a sua, mbs~ui(âo. . l'
r .. "'. " "..
,'JAVIER CHUMAN-'ROJAS,-Diretor de .Contratci da ODE~~ECHT S.A, foi
i
sigoatario dos' contr~tos' finnadqs eIitrc a empreiteira e~ EXERGIA, qu'e apres~ntam as se~i~tes .' . '. ~ .. discrepânciăS:
7.
Elilbora~io "de projetos păta a e]:~ăo de estrada! de Cataia".Lo\'U3., Lumaa-Norte na Repilblic3'de Angola, mbeootrnto do !NEA._ In3tiMo de Estrad:l:~.de AngolA.'.Duas obras de axres
OALOV e 50,5 km de estrada net tretho Catata: r 018 _·12.i< LO\'ua. Praza 12 meses. ,
1 . .. .
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.. t.labor~!o de ~jeto~ para' 3 e.-tecu)'ăo de estmdas de Cataro..Lo\'\la, Luanda-Nortc Da Rcp4blica de Angola, •
..
~bc:ontr.l.to·do·~ - Ins~o de" , 1 Estrada, de Angola. Duas.obtas cI.e artes OALOV • ' e 5Q,!l kin de e3trada·oo.tre<:bo Catat:!-034'-12· L(l',1l3.. Prazo 12 mese!.
" . ,
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, Objeto ~obC'epOSto (om o cconu3t<:lI]1It OALOV Q16 -l2 e conflitante.com o do contrato If·OAiOV· 01i7 -12.lDfere.se que o servi;o uao foi ~ecutado.
Carac:~iuţao de parcela de mpemtlâainento JK?f' ' quanti.dades Dia executacW da ardem de '
:USD 235.775.15 (40zentos e triiit:!. ~ cinco'~ tetecentos e sete:n1a e cinco d61ares.tlorte-a.:rie:riCan~~'e ,:inte e cinco celltavos). O~Je~ SOb!ţpOSIO com o contraţo n- OAlOV 016 - ţ2 e oonflitante com o do coritrato n& OAlOV 017 -12. Infere-se que o smi~o )13.0 foi e.'(eculado. /
Cnrn.ctţiiza~ăo de parcela de stipcrfaturamentopor qoantidades năo e:teCutad:u da ardem de 'USD 13'-5.775':5 (duzemoi e trinta e cirIe"; mil. sekcentc~ e se1ema e cinca do1ares n'ortc. . amerieanoll e \"Î11I:e e cinco ceata\'o~L
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MAuRfzIO' BASTIÂNELU, Direlor de Conlralo da" ODEBRECHT SA, . , ..' \ .. '.' . '" .," ,
<;,OIitralos 'finnados cnlre a empreiteira e il EXERGIA,' que apresentam, as' 1, J ~/
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foi signalario 'dos
,seguintes, ~is.crepâncias:. /
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5 , , A comultoria '!ma co.ruistido Da mudMiţ:\ de . , ~o(uţ;'lo tecnolb~ica para excc:~â?' de ~.a!l,IUI~ po:~ .' ",
Sen:iţos de Conm1to'ria pat! a ela. tE!ria pattidO-do proprio ccrpo tecwc:o da CNO" imp1emenu;lo-d~ procezso~ de t' n1i.o -da Exer!;ia. O que' aliis e o mai! \'ero~sLmiI , '., melhoria da qualidade t' anâli!;e de consideraudo ;L qualliie3yâo, experienc:iz. e
; '''~a1ue Engineeri:nţ.' oriemada pOll1l. .taniatilio do ccrpo t~ieo da CNO. 3000 b~bita;oes socia.h e reşp~th.-as ?oşteriormenw a CNO it!foOnou em 21 i09,'201iS. . infraestrutUra: de lote~IO na obra do que o se.:yî~o vbjeto do Contrato cont 3; Eltergla •. . PRP • Peogta_0i3 de RealDjariieDtO d~ tlao se efeth-ou e que năo tcria Qcoc'rido' . , Popula'jOes Zan:go: Ltianda. Prazo,12 p.a~amell1f>:; ă ::::tergia,. " meses, Ml!11Salidade: USD '61:450,00 Toda\'i.a, oa dt>cumel!ta,.âo enc~aminhnda ~~e
, .
'PRPEX. COIl\'<:nidoll na d~ do.po.aamento em relaS-ao de pa~a.m@utoll il wrgia,:o que aliadG a K \'\·inus, peb" w:a ?o.Ba'nco,Nncic-nal -ană1ise anterior ten a e:!.tll.ctGriz3.~âo de p:ucelo. de
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046·12 de Angola. .$Upetf'aturameJl.lo da ordtt'l1 de USp S86,815 .. ()O , , , c , .
E. ainda, PED~O 'HENRIQUE DE. PA~LA p, SCHETTINO, Diietorde
- 'C~ntralo da ODEBRECHT S,A. q~e-foi signată'rio dos: contra:6s flr~ados enhe a eIi1preileir~ e a ,'.' , ~" '
, " ExERGIA, qlie apresentam as seguintes discrepânci~s': . . . , ,
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" li " bs'seni~s ~o·cspeci;iliza(lOl e txigem
./ . equip.amento!i~ esPecificos e eX~lenda
. profisMeoaal pilra sua esecu~8o" .-
, Encontrou ~ef.~encias de que.m:tţria'realizado as
.. , '1.. ':'
" " :i1l.âHsH das f(tdia,- foi laborât6rio da USP. I ' 'Nos e-maili ellcaminhad~s.pela CNO, 4et!lonsţram
,. c;l'<1JRL," Realiza~~o de campmha: de so~dageru; q~e os pr6ptic s: engenheiros ptojeţi~tas afirmO}fam-OtA'13 '~ Desvio do Rio . AHE Lauta:. I que as !ondag~s da E.~er!ia ernm imorestă",eis e
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" ,. :rodos es~Cs,'c~nh"ato~ foram as~inados, por parte da EXERGIA BRAS~L, , ~ .' ". :~. l , .~ , ' '. " .". , '
por lOSE EMMANUEL; a mando de TAIGUARA c corn 'o':o~jetivo de' ,ocultar o 'nome de,~le. ~ . " , . . . ' .. -
" mais,şusp"ito por ser o 'sobrinho'""ge LU!-A, ' ,
Em ,algÎ!~s de;;ses contialos{ junlame,;lc' a JOSE, EMMANUEL assino~' JOS~' MĂRio 'DE: ,MÂDURElRA" CORRElA, cidadăo de" nad~llalidideportugu~~a e
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'represenlante"assim como aque1e, da' BXERGIA ANGOLA. , .
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, ' Assim, JOSE CORREIA foi si~atario· do~ coutratos ,firmados eritrea
.• empreiteira'ea EXERCiA, que'aP.I'esentam as seguintes discrepânci<is: . ". ..-. . "
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6 S ffi:i~03 de e!>tabiliZayăo e tratamento Ni,o se' espera que uma e~pres2 do por:te 'da eNO de l.31udes·,ţ ~1(:rutas co~ Dtiliza~âo de ma .feim:a cootratado 'Uma empresa corn ' . ., pregagen~ (apiîCa~ăD de-tirantes), dreno's ex"perie.ncia rompro\"8da. ,.' . . ~ e:'{ecu~âo ck betâO proje1ado corn A Exergia 'nao apr~'enta ÎUst6rico nessa tip~lOgi.a . 'fo~ecimento d?s. ~ujpiUJlento5 de o~a q~ comp:rO\'~'! sua; experieucla e
, Deeesl:Mios 2 pufeH<1 extc1J~ao dOs . " qualific~o'adt9uadil ao str\·i~o. conforme sen1~os. com'eK~ăo ,!os·.li:tdi.cados ~.cumen!.a~o apre!entada·ă, Pţricia . cctrib de respo~sabilidade. da .,' >
" : .qONT1~.AT .~~, por ~$ unitărios, . ,
CNy,.u, , · pua o Prajeto ae Apro\'e1t1mettto " ' , , ,
'. 037112 H1droeliHrico de Cambnmbe. " , . , .'
; .'; " ,
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7 ~,
9bjeto 30breposto tom o cqnuato n" ~~"U.OV 01,6 "., , -n·e conflitame cam o do.contrato n° OALOV . ,.
Elaborzc;ăo de pr.ljeto!> para·:;I. eXea1~o ·017:-"'·12oWere.!1!: qUi!: O &~Oi~o n~o fqi ."
.de estradas de Catata-Lo\-uâ..luanda- encutido: .,
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, : Norte: na RtpUblir:ade AJ:lsola, ' CafacteriZ:a~ao de parcela de ~perfatoriunţuto-.pOi ., ~boontmto da !NE>\. _ Instituto de quanti~ades.~ executadlt! da ardem de , . EstradÎu de .:\D.gola.· Duas obras'de artes
, USD.235,715~S (duzento!. e trinta e cmco ~
OALOV, , ~ j.0,5 km de ~ada flQ tţecbo Catata- meceotos e setenta e tillc·o dolares nor1e-018,'12". L6nJao Praz" 12 me!eSo ~ericaao!.. e \iute e cinta ce.nw.°os) .. ..
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8 Objeto !obrepesto·oom o con'ttato·ri.b O.6J.OV 016
, I -12·e confliraaie cam o do co.ntrato.no O_~OV
E1aboR.~ăo de projetos·.parl! a e.. .... ecuIJiio 017 - U. ·Infere-se que o seni;o ·nâo 'foi.
. ' .. j .de emdas ~eCa.taîa-Lo\-ua. LlJand~7 . exectJ"4.do. o " " . . ,; < · NOţte·na. RepUblica ~e Angola, .CaraeterizaIJw de parcela de superfaturaţn.eIltopor
rrobcolltrato do !NEA _ IrurtiMo de quMitldadc:s ma e.~cuta&n da O!de.ril de ' . · Estrad~s de Angol~ 'Duas obras de artes :usn 235.775,25 (duzentos e trinta e cinCQ mil, OALOV .e .50,5 kţn de e!>trada n6 treeho Cat~ta- ~etecentO,·e ,cfunta e ci1l<:~ dotares n~rte-.O34-12~ L6\'ua.. PtalO 12 meses. , ~cancs e linte e ciileo cen~\'osy,' , . .. '. ~ .
0 0.'
; Da mesma forma, ,tambem os diretores .decontratos· da ODEBRECHT, , '
." pleIi.afnente cientesda falsidade 'dos 'contratos, da<;la a' Clara fr!lgîlidade da estruU~ra ,apresenlada . '; 1., . .1. ' ._ '.,.. (" , . ' . ' ~ '. • .. , .
"pela empresa ~XER.GIA, os assînaram a mando do chefe. MARCELO ODEBRECHT,. que . , . Of·' ..... '.. ••. J'"
!lecc;'ssitava honrar- seu cOmpromisso corn LULA, garantindo, asş~m,.? prosseguimento do
. esquema delituos6,';
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0 1 .: . . Conforme ja narr,ado, combase ness,es contratos f.raudulentos· adma \,.' ,.' • ." I .. . . .' ,
ieferîdos, a~OD!'lBRECHT contratou 'Os s~postos ~e~i<;;os .da:EXERGIA BRASIL pelo vaiot de o . ' , .,~' • "
20' milh(j'es de r~ais, Â1.clil disso; coilrormc' tambem ia 'esciarecido, antes mesmo 'do 'irtfcio das , • ." l ' , .. ,. .' \ , . ,., • \
:' contta:ia~6es referidas, a .EXERGLA PORTUGAL jâ h'a;ia repa~sado Il)1\is,de 699 miI T!:ais para a , .", •• o , " ._'.. '_ •
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, MINISTERIO PUBLICO FEDEHAl PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAL , 2° OIfCi~,deCombate il Corrup~(I
gXERGIA EiRASIL, "aiem de cus(ear, juntamente corn a' ODEBRECHT, as viagens ~ J' • .,' _ '
internacionais de TAIGUARA, e pagar, posteriormente;'pr6 .labore' mensal de 15 mii d61ares ao . ., . " mesmo.
ţ
Pagamcntos injustificados a o'utras ,emptesas indicafll a utilizll\;iiO 'da
EXERGIA 'BRASIL 'para ,lavage'm de' ativos. Nesse sentido" o 'Laud~ no'821/2016, . ,
Sţ:TEC/SR/PF/DF, fi. 20, d,etalha pagamentos a empresas grâficas e posto' de combustfvel: . • I . " " •
j
" '- R$ 220:210,00 - Aquârela Print, Corn, e Serv, De Imp, Grafica Ltda, "Servi90s
Diversos",
- R$ 117.386,00 - BR-IOl,A'uto Center Uda, Combustiveis diversos, , -'R$ 51.050,00 -'Impiemid -Com~nica<;lio Visual Uda MIl, "Servi~os de Comunica,ăa' Vis,ual", - R$ 53.672,00 -, Pctris Comunid~aa Visual ,le Ltda, "Servi~os Diversas" , - R$ 50.000:00 - Arteen Prom'o,oes Artistica Ltda, "Capta~no, Edi,ii'o e Finaliza,ăo de Video Institucional" .
" Aqui, cabe observat q~e, pela demon;;trada falta de estrutura da ~mprcsa
I • ., ,. '\ •
.'i:lxergia .Brasil, 'nada justifica' o pagamento de altos valores corn postos de combustfvcis". Da , "1 l'
mesma forma, altos·vaiores corn servic;os grâficos nao ,sao necessarios para o cuniprimento , "
normal das atividades da Exergia Brasil,,'nem mesmo para.o i,!!posto cumprimento ,dos contratos
-1
assinados com',aODEBRECHT, ,jă que totalmente inadequados ao seu objeto. Assitri, a .unica _
justificativa para ,esses pagamen~os seria adissitriula~ao de movimentac;ăo de valores indevidos
cntrc as cnvolvidas. i , ,
Ademais, ouira forma 'utilizada para ,inviabiliz~r a 'identificac;âo dq real
destino dos recursos recebidos p,ela Exergia Brasil foi o saque em especie de valoies, Entre 2009 .' . . e 2010 foram sacildos 9a empresa aproximadament~ R$ 1.046:729.68 (um milhăo, qu'arenta e
scis mii setecentos e vinte e nave reais e.sessenta e oito centavos). ,\
"55A1em dos mais de_1I7'mil reais pagos ao Posto B~.101 Auto Cenlor Uda acima referido,'tambem furam pagos pela Exergia R$ 20,000,00 (vinte mii reals) em "GLEO. DIESEL", ao posta de combustÎvel' Leandrini Posta e servi~os Uda" localizada ein Săo Caetano do Sul-SP (municIpio' diverso do da sede da empresa), Destaque-se qU,e, desses 20 miI, pela menos la foram pagos em pro.! de JOSE FERRElRA 9A, SI LV A, jrmăo de LULA, conforme abaixo esp~cificado. ." .-
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" MltIIlstERIO P.oSLICO FEDERAL , ' " "
RROCURADOFţIA DA.H~PUBUCA NQ DISTRITO FEDERAL " . 2° Oficio de Combate a Gorrupr;âo ' ' "
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Os altoS' valon:s 'sacados em especie săo confirmados pela dec1ara~o I ,., • .- • • I ' , . • ·f
, pm;tada il. autoria,ade policiiils6 porFIâvia. de Oliveira Barbosa",uI:lica funcibnaria da,. ernpresa , • - '. • I
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Ex<;rgia Brasil: ",
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QUE TAIGUARA pedia corn Trequencia' parii a deCIariinte sac~t' di~heiro '110 cai'a, da, , ~onta da'EXERGIA 'BRASIL, e eittre!:".r ~ara ele; QUE quase todo di~ a declar~nt~,ia
na boca (jocaixa 'parasacar'de R$ 1.000 a'R$ 1500;'QUE'alem disso, ia,uma vez por' .... ~ ~ •••••• , , 4 •
semana sacar por ,voita de R$ 5.000,00; QUE qual),do sacava valores mais ruJos; a • • ' 'pedido de TP,lGUARA, ia a,companhada de'JOSE EMMANUEL; QUE,sabe quesaca-ra
• ".. I . . _ • '.. ", .. evcntualmente valores altas.para TA.IOU~{mas'năo se recprda valores especifico!j; ..
o, ", • I • ~.' I
:,' , ""T~GUARA e' JOSE ~MMANUEL ta~bem criara~ a ficticia ;mpre;a
? 'p6'uătro C.onsulto.ria'e,Ser.Vi~osUda, corn o fim de lav,age~ de ativos,.' > ~, ' ' ~ ; ,
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poiiciâI:'
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~. inform;g'6es '~baixoco~stam 'de fis. 38-39 'do relat6riq da a'utoi!dade. , .
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T7QUATTRO.CONSULTORIA E SERVI<;:OS LTDA;,CNPJ 15.509.339/0.001-
95. 'r
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;N.Q~'
CRISl1ANE OltVARES , - '
RlfAl;L
DELPHO VACCARt NETP
JOSE EMlVANUEl DE DEUS CI!'MNO RAMqs
" JOSEEMMANOELOE ~EUS ~AMAN6 RAMOS
JOSE EMMANUEL DE DEUS CAMAr·io RAMOS
OSMANDO RAFAEl ' JUNIOR, ,
"
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" aUallfica~
TlTUtAR P~ISICA RESIO, ou DOMIC;ILIADO Ha ~RASlL
SOCIO ,
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:..RE.SPONSAVEL
TITULAR P.FISICA RESID. OU DqMICI~~Q NO BRASll
' TmiLAR P,FISICA RESID, ou OoMlCILIlpO NO'BRASIL
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C?:ITADOR
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Entrada .. .Exd'!SÂo
0711112013 2M,112014
03105~12 26~7f2.0i2
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2° Oficia de itCorrup,âo
Relacll.o Anual de I~fonna .. i)os SociaJs (RAlS)
" • ~saţlO,' Em~ado$ dedaradO$ nil Rc~lld AţJusl d~ ~nna9C'es Sodll1! (R.t/S). • AlIIaliz~~Q; 0'1.(1 ~J20ţ14 a 3t1I,MOri
Qua~do do tundonAtÎOS X ano.
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Cada9tro Nâclonal do InfonnastllflJ SO~lals (CNis) .
~ D{J'ş~!,: ~"~(113 empregolltloS d~~~tJlI' no'C~Bstro NsclonaJ~ bt'oniz~~, SOcia!~ A 00;" ~ lealillla~~IO CPF Clu'nome tt'(Jat.idtJ na!dTTlenJo, inso o CPFIl§lIe5~jl!lns bllsE'. • AIUBP1S"'O:OPI2014 B QU2015,
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... ,. CNPJ • R';lAoSodBI Nlrrru!/o de Ftll'Idon4ri05 Somadall Rernuntlralf6e~ Cwnpctrulaa na iiltma compet~n.â.a na tltUms ccmpel~nd8
155fl!l 33tjjpP01' T70UATlRO."CONSlJLTORIAE • " ., 1
~ SERVICOS EIAElI- EPP I " ·3SO[),O . ,2015-01
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• Sede registr<ida' no mesmo endere<;o da -EXERGlA: S6cios atuais: ':JOSE I
- ,,' \
EJVlMANUEL DE' DEUS CAMÂNO, R,,\MOS. Apenas' 'um emprcgado
regis~ado dur~ntc lodo 'o periodo de fundon,amento:;. "
, 'j • '.' ~ " .} .'
Ainda, conforme Informa<;ăo n° 006/2015 - NlP/OPF/S:r:S/SP - fls.551,63
- RE 30/2016, "as empresas }~XERGIA e T7QUATrRO funcionavam juntas, "tUdo um'bolo ,s6'; , . '. .
no oitavb anda~; mas,que deixaram o local ha'ITtais de um'ano, tendo as mesmas,"sumido~'. , " - .'. .' • • '1
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FEDERAL " ~~J~U~~~I~)~IN:rcO DISTRITO F.EDERAL d~'Combat8 it Corrupgâo '
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• - , ', 1.' ' , , .: ( ", ' ,
quca T7QUATrRO se tratava de-cmpresa'inoperante e sem cJientes.(fls_ 128~129 do Relat6rio . • '\ 1'.' • .
"da pB,:. : -. ,'. , , . o o',
" ,1. , , ,- , , ,
/ - '). .. ~, ~ 'l
" De a_cordbainda _corn a' qu~br,! de ~igilo- banciirio daempresa'
, TIOUA1ŢRO,' essa, movimentou,e1l1' opcra<;6es -decrcd,ito '(entrad~,: de ,valores), . - ..
apr!l?,imada~enr;;/~$ 2:523.i97,3~:pesse valur, 1.486,901.17 (huni' ~ilhăo quatro;;eritmf e
" • ,', oitenta e, seis, miI nove~ntos e' dois'reais e dezessete ceQtavos) ,foraI!1 recebidos da e~prcsa, " 'EXERGIA BRASIL.' &ies repasses:da Exergia Brasil ii TIQUATTIi'b naC" 'eram, por 'obvio,
" . , ..' ..' .,.. . d~con:entes da pr,âtic_aflequaJq~erseryi<;o57,,' '"'~' • '
• I '. l'
. (
" Em 'opera<;5es -'de debilo. :(saipa 'de~al,ores), 'a emprcsa movimentou a .' " ., .:' ." . ' • J .'
, quantiaaproximada, de R$ 2.523.671,4Ş". " , ' " . i,:,~ . .'
" , , I '. r .'
" A similitude entn; os v~lores que,entraram e sauam da COnta ,bancâria' da 1, " , , " ". "', ' empresa demonstra'que ela de fato. era iQativa' ~,_que servh(apcnas aoprojJ6sito de lavageQl"de'
, '. .; .. -, . ',.} . , ',,'
. ,';C3jJifais, ',Ademais,eem ptocedi~el1to si,milar ao util!zado'pela Exergia Srasil, 'a TIQUATTR9 . " . .. .) ". , ' , '. . , ' .
" tambem teve altos vaJoressasadoscm especie; em total aproximado' de R$ 162.420,;20, -' ." .. , .,", .
/' ., '
, , ) , '
por fim, nao ba,stassem os, valores sacados 'efiJ esp6cie :e os ,di~ersos ", :, '. ': " .' I .
. repasses de valoi'es a empresas ,sem"a wrrespOf)d,ehte presta<;ăo de. servi<;os, , a EXERGIA
. ' BRASIL lari1bem quste6u despesas corn, pl~no d~ 's~UâedeJos(Fe~reira da SilJ~, VUIgofrel
, ',chico; 'de .stia~spos~ Ivene e tie: sua filh~ Laii~saS9, RessaIte-s'e' q~e 'Josi Fe~reira e i~ăţJ:-do' . •• - I " ".
" .dţn~nciado LULA, năo possuindo nenhum parentesec. corn o denunci~do' TAIGUARA, \iejâm-_ ' : '.~. . " - .. '.'.,' '.'- ." - . ,., \
'. ' se '9S .e-maiIs e doc\lmenlos referi dos nas' fis' .. 09-13 do Relat6rio Cornplementar 1 da PoHcia . . '.' . , ., l' " , . " . _ ~ .', ... ' ;
Feder,!-l: ' . I ...... ..:.. \ l' . .. \ ' . ./
:, . . '.' -.
'-', ' . • ' ~ ~.' , ,« , ' "
.. /S7'Sobre, isso:, o Laudo n° 82J/2016 .:. SETEC/SRÎ!'F/DF. Il. 12, 80 analisar as 'Caixa;J\rquivo', contend~ 'O' "Movimento ,Geral' (desp'esas) da empresa EXERGIA no ano de 2612 apontou o pagamento.& R$ 56,000.00 para a "
, _': 'r7PUAi::rRO C0!'lSULTORiA li SERVI<;:6s,LTDA, ~em·especific.~âo do,servi~o~' '_ . ,: ',~/ - 58 o. valQt gecdebito superior 30 de.credito se:justific& _~m TilZao de possîveisjiIros decoricntes·dc·aplica~U'cs. .y ,
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"1,6. Em OB:022oTz:, IOSE, EMMANlJEL recebe' mcnsagem, do usuărio do endcrcc;o cletroniea, ,~ I I , • . i' . '. '. . • ,
. '[email protected], cujo'remele'ntc assina "apcnas ~·FREI". corn o assunt{) uBo/elo Sul America", cncaminhando um /. ,. ' . '. '.'- . . ~ . . .' "
boleta, possivelincntc para pagamcniq. E~ 'resposta, JOSE, EMMANUEL afirmat ''pode delxar qlle 'oSiare;' . . J.. l ' I
providenc;ando". .' , ' ' " t.
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': Re;, RUolelo Sul Amerka ", -'" " , ' "
• ril~t!cc:;"orn!;rllillf.tc1I;(·:rr~) ~':60/1It(l~~~ " \' . ' P~:MlJ.tMlw.w.o: j ,
'.- !, l' ' • ,;
',-,
, ' E1r~r.mtSIbM~»d.i 1!td!1
'kM:WJ.WW, avA'II <o!Il\'Ilal'aI~<!mMl«rn} bate:TLII!; 1FSl201.210:55:ll fmJ
) To: <fitkt.kDt~ " !Wj«t:~:"'SrI"",,!,
- ~: l!Orn d4 fiei tm rej;'J '.
I\i6!lao:;q..e.&'dp"t'.i!!.~
oa!: f.tt.6 FtIl nu ZI:n:aJ~ .~E;':~S~~ ~ rom: !t_~<I!lh' 1 lo:rrurw.~.d.tal1 r
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, '. . f ~ ,.
801110 Sul A~eli(a ' mr~D.\~~i'"t.~f~:qt.lIt ~1Itr~
: .• ~. ' ' In r;rr.:!r.i:~:ZJ:l,":~~~·i1~ ,\
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EmPfese . , SUL AMI:RICA eiA DE 'SEGUR '.
Reglslro ANS: 006246 ESPECIAl MEDlCO/HOSPIT~L.AR-
r,roduto Iden~ifietlţB.o AOOmÎldaţao: 312 ·0904104664234011 INDIVIDUAL APARTAMENTO
I EXIJA AUTORIZACAO PREVIA
N". No~e do -bene~c:iartO Nasdmenlo . 010 :'OSE. ffRRElRAru.SIl,V;' 12.'011194,)
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(TODAS ASCARENClAS FORAM CUMPRIDAS) ., , -, '.
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~es1ri~o; -, '.
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-VAl;IDOATE ,
r. COM AlITENTICACĂO MECANICA POfoo!o/DV I Voncim:mto
I Valet di>" documonto .
10/02(2012 187·6 10/0112012 RS3.2S7 81 )
10.1 .'.
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18. Posterronn~nte, em 29~Q.7@!b'ciutro ~mail de [email protected]~.br, cOrn seu usuario' iQe~Ciâcado COino'~ , . . i •
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Sa4de.
Fatvl, S~ Am<nca fJJ.F,!:).cţ!a~~\~!i,';'~~':'-~·; ;1~~t6t .
. ~!r.' ertr.l1'.slr::II'~~"".~CIi( ••
,'.- i i ~> . ~" 5':T::_ i !:E~"7! k~i [rbl;::l!et:~~tt;&
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2° Offcio de Combate 11 Corrup<;âo
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CO"'~CIOl1dn: ~e'~7~OI~ ~ 21iOun012
"'C·:),t,.JtII.l~t;; ::1J, .. r.!i ~MJInrJu:,,"!1) flQ 1V'35. (E!,j)e...~'l n~Mt~
.\Itl\'11411l:tlU~::~m'J'.w,ltS
(IR) II'1CUl'SaD 11dro,lHt,1 (AR) l~t':!-r~..:J1) <ro ~hnl') Ri?I/«ltivo Tolal u:: Cu:dCIXI
~ERj rlt;lJlo1C1ll~rOti';,,'î1 , (AR) Ntuf.lC.,g ,dl! ~r~ Rt:lIoct.\'O \ 161121 I:b DctIr.~
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OJIII'Il~" ~ t)'J1.I eh U~;.I C~·~tl.r"r.:.o i\::t.~r.o ":ol.'III 4lŢ.jrre' r."InQlll.Pllk'.oljI110 r.Otl'.t4 ,
N.n\~ ": t!.l·~rţn 'I,H~II,r"':~:~h ~e~I~.u~t;t~!~~~ ti, <ttl~!)d U M:.!·"rt"'I'~.itt '~~:·":·'~.!~I~:, .• :Jl'.=~.~ 01 ~~.~~!~~r~r,M~.' k:'W","'"1~"" • !r:i;iI;.4 1tA'D'I'~"1l ~"'lt"'lf(h' 'l\'~"'L ~".·u"':i." . \.
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JC.V7t:'Ot1n, 'l.)I1.s." IlIiI~U'" l'_lIHM' ~ullr . Nll~l .' ~~=~~!I!J~~jto N.l.QQI.I)ra lKB1TQ!O .. N'Oh""!!!.
~~~,~~:f~~~~:~Îl=' I~J~ .. ~W:/u IXIUI·.lMOX1J1.ACAO'COU4VL1QRlA UI1'IlIt.1"fllflt. I.TO" nu" t.1OHTtt ,.t.~Grtt: OOAPfO e;r II A/laA" SllII'Q AUlOtllO
~I.J. COCol1-UO GAa t"AtHAtIOVQ tUJl. SI'
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, 190 Em 28/08/20;li1. FLĂ VIA DE OLlVElRA BARBOSi\. secretdri. da F;XE~~IA BRASIL, cnvia a IOSE
EMM~EL,o "comprovante de pagamenfo do Frei CMco (Su/America)". onde se verifica quc era a E.XERGIA
'QRASIt' quem.ar.c·ava Gorn esse cuslo:
R"p.1garoen:Os ~i-.. ,,"~,Batcs.t.rz.1:~tŢltI.::lcţC.t~ ~{~ r .. ~[!.f!!.I.I.'3.c:J.~
@r:-'~vrnf
(ţ,o ' '''m"" ~ [lciClm.lt.. -_._-----
&.!. ~8.'OS~12 9" V. l\ntA.\l,iR CA.\to\NO c~C'tN flOiaboo .. o '
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. 2~ Oficia de Combate It Corrupc;âo . '.'
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Reprttsenta~o num~ca do crldîgo de batr2s: . , " !5690.07>l9S09185mm 11811.(00118254390000000000
Data do vencimento> :28/0812012' ,F
~ . . ... Nom, do ban,i>: B!\."ICO ABXA.\!RO REAL S .4. V~Of (RS): l] 1 7,98
·ldtnOfico\2.0 <\1 optrapldU,!,\!ERJCA
Data de debÎto:' ' • 28/.08flOI2
". "Datalhora d.1 . op"'>I':
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Jă O ,Lauda UO 821/2016
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Codi!. d. opEra\I.: 00271l7J Cba\'! d. ;,guronl':W7XCJMC10LCPAlCl
$ETEC!SRJPFiDF,. fi: 16, ao analisar. as
:9ixas Arquivo', contendo o 'Movlmento Ger~l' (despesas) da. empresa EXERGIA no aria de . . 2013, apontou o paga~erito.de "Blano.de Şa?de Fr~ Chico" ni) valor' de R$ ~,775,02,
Coma se observa, os e-mails do ano de 2012 e as despesas ~a empresa do
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ano de 2013 se refe'~em a pagamentos ou solicita<;6es de 'pagamentos 'relativos aos meSes de' •
f~vereiro, julho e agosto.d~ ano 'de.2012, e -ao meno~ um pagamento no ano de 2013,in'dicando .. . . I ~ ,
que a.·EXERGIkBRASIL,· possivelmenie{por rrieio de. pagame~tos năo ţeferidos.ryos .e-mails, '
inclusive' corn o~ valores 'sacadoş',;,m es~ecie por Tai~uara~ jă referidos acima, arcasse . ~ - " "
mensalmen(e cd~ as' ;eferidas de'spesas dos nominados familiares do denun~iado U:JLA,
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Nâo bastasse isso, o Rclat6rio Complementar 1 da PF adma referi do (fis';
15-18) ainda tra~ rei!lrSn~ia a pagam,eritos a Posto deCbrribustfvei em nome de Jos6 Ferreira: • • "'o I "
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EMMANUEL por'cmâii; con~tand9'co~~ remetente l'au'loaluiziobarros@~im:co~,nr: . ' ",' , . -',
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., ',', i:ga~tasse R$' 20,O,Qo';00 (~inte mii r~i1j's) el11J"6ieo,bibel';" em po'sta de,col11bustivel'locÎll)zado .',,'
.. ' " ," ~ţ o~t;q l11u~i~i~io(SăO ~Caetan~'d6:S~I~;i», a:~a'i~' ~~:~U;~ h~r~ id~ (li~ţân~ia 'diS~to~~p~', ,', , " j _. ". ,,' , • • t " • - '," ~:',,, '. ;,'" , . .
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, . MIIIIISr~Rio FEDERAL P,ROCURADORIA DA CA !'io DISTRITO FEDERAL
2° Oficio'de Combate â. Corrup,ăo :' ,
" . 'Em razao do· acima: cxposto" resulta elaro .que o pagamento deSsas , . .
, 'va·l.ltag~~ (plana _de; saMe e sup~st()S gast.os em paste de combu'siivel) se jnserem na contexto :de. . / ..... lavagem de ati vas ori un dos do esquel)1a criminoso. ora na~l!ld?, corn o fim de dissimular
" ,
yantagens indiretas a Ll~IA.
,\ '- . Dessa forma, a utiliz(lr,;âoda 'Exetgla60 coin o fim de !avagem ,de capi tais
r.
re~ulta indiscutiveI ~ni rai'ăo' dos ~eguintes fatos:·a). repasse' ~e valores a em~rcsas grâ~~a~ e, • postos de combustivel,cujos supostos servir,;o,s prestados se dl:IilOl)str~m totalmente inadequados
, ... " I
ii atividade-fim d.~ empresa; b) repasses ii ~mpresa T7QUATfRO, empresa jnativ;I e criada por . '. ~ l' , ••
t AlGUARAE JOSEEMMANUEL apenas.para o fim delavagem de v~lor~s; c) altos saqucs em' . I ,. • • .,' .'
6specie pelas contas ,de EXERGIA BRASIL e T7QUATIRO, em valo( total superi()r a 1.2-• • , ! - '- ~. .' • '
. miIh6es de reais corn o· dara objetivo' de diflcultar. a identjficar,;ăo do real destinatârio' .do • , \. • ' . ". ' ' ) L- "
dinheiro; d) pagamento de despesas do irmăo (le LUIA.
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'60 Por fim, reforc;and~ ~ concJusao ~e que Taiguara P?ssufa emp'~csas .~o~ o uJ;1ico ol?Jetivo de lavar valo~s~ :dtbe '
citar"as concJus6es da pericia rcferentcs 'as crnpresas :Projetai e Contase:
!A leitura d~sc contraţo revela quc a PROJ.Er'AI receberia 20%~ de, todo o fatur.amento obtldo pela real p'resta-, '1 "'". I
\ 'd~ra. do servi~o, apen.as para "i"ic.rmediti",. relaflio comercial,", Trata-~;e de paclo pouco usual~ que aparenta 'ser ." • "" I _. '.: .' .••.• " ,.. ".' l' "
destinado"pcrias a pagar. a·empresape TAIGUARApelo "acesso",80 Partido dos Trabalhadores. (fI. 41 do. Relatorio • ' 1.., 1.,
daPF). ' , ,
• . . . ~ . ". ,-' - - \
'CONTASC.f. regist'rada no mesmo endereeq. tnesmo e-mail da PRQ.lfETAI ţ·com Q mesrno telefQnc·da I7-. ' , , ,-
.oUATTRO. S6ciosatuais:.ADRIANO SALES; JOSE EMMANUEL DE.DEUS CAMANO RAMOS c'OSMAl>!-
DO J1.AFAEL JlJNIOR"(Irmiio de CR;STiANE'OLIV AIl.ES '~AEL~: S6cia temporă* da T7QUATIRO CoN;
. SUl.(fORIA E SERV~ţOS hTDA)'. (fI. 43. do Relatario da PF)',.
\
. . , Ne. m"esmo s·entidO, ·da anâlise das informac;;:6es oriurdas do afastamcnlo 'do sigila bancărio -:"da' cmpresa Excrgia.
• • ~. • f r.-. Biasil. identificau-se a recebimerila.de Ires dep6sitas.(fl.131 do Relatario da PF). enl";'agosto esetembro dO'ano de , ,
2012 .;.- proximo as" eleiCioes munjcipais '- 00 valor total de R$ 500.000,00' oriuridos da empresa AFN " r, ' " ~ , tONS~LTORIA>Ta~bem ess~ recebime.nto se demonslra atipica. jă q~e o pr6~rio,\TAIGUARA foi asscrt,ivo eol . . ' .. ' . ..... ,.
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afinnar em ~cu dcpoilŢlcnto quc a'~nica,cli(;mfc da-Exergia era a OPEBRECHT.
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5: TIPIFIC~C;:AO PENAL DAS CONDUTA~ • :(' ',!.. • : \, .: , "
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" , .' ' ,
.' ' . , ;.., : Pe1os:'fato~ aţirna expostos, o MINISTERIO p(JBUCO FEDERAL denuncia as
• ," I _; • • 1, • • .... I -", ) '." • - - I
',: " pes50as ali~ixo ,referiaa,s, conforme ,segue:·, ' . • '. • I ~'
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. I .~
:0 MINISTERIO rlJBUCO FEDEltAL, denuncia MARCELO BAIDA. ~
'f' ~Q"ilEBMCHT, LUIZ mÂCIOl',ULA DA S'ILVA: TAIGUARA RODRIGUES ,DOS . - ~... .", . . '. ' . . '" ')." . " .
'SANTOS, JOSE'EMMANUEL CAMANO RAMOS pe1a ... pratica do cr,ime de organiza~ăo
" : cr,imi~o~a, pţevisto noa~tlgo'2° da Lei, 12Ş5/201;l, e/e oarilgo 29 do'CP, .. f " .,
,- ' , • - \ • ," I " •
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, " ~UiZ INÂC!OLULA' DA SILVA e MARCELO BAHIA:.'ODEBRECHŢ"de, , 1 " . ~.' ~,. l ~ '.' "
rm'odo consci~ntce volu~tario, em ';cone~rsoe unldâde de' desfgnios corn TAlGUhRA' , ' -• " I '_
RODRIGUES 'DOS8ANT0S, 'lOSE EMMf,\:NUEb CAMANO, , ,RAMOS e demais , • ~. ,- o", ',." _1,.'.: .. ' \ •. ' .
representantes ?a empresa, EXE~GIA PORTUGAL, ainda,\năo identificados" em d~ta, ince~ta, . ., ' ." . ' ' ..
;, mas provi!yelI1!ehte entre 2008 ţ 2009;: antes de 02/05/2009, data.'da constitui"ăo da Exergia
" B.rasil'; ate pelo m~no~ 2015:organizarain~sţ de ma~eira e~trutural~entc ordenada 'e caracteHzada
"p'ela divisao de tar~fa~,ainda q~e in;;:m':iJalmente, coin ~bjetivo de obter~ dire ta 'e indiretafuertte, " . ,'. . , ~. .' . ~ .
· 'lantagens oriundas ~a influencja, eiercida !,lor LULA para assegtitar ,quc o BNDES (com"
'aquiesceneia .de.'MDIC, CAMEX!<;:0FiG, entre ,o~t;os ja' indieados' eoili sed~ em Brasîlia), . , ~
, finimciasse' a aquisi9~0 de.~ervi~os ~!e" engenharia, e b'ens c'orre)atos, brasileiros por ,Angola, r' "" '. - • r" '..:" • '!. . . \". '.'
assegu,rando ao me,smo tempo que o eJi:portador ,desses'. fosse m!,jori~arianiente,a Odebrecht; rm"" . , ',' "
, contrato~ autOtizados e firmados cntre 200ge'Z015. " ,'. . . ,,,,': . ~ .'
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: . , '~ , .. .' . " . O MINISTERIO p(rBUCO FEDERAL denuncia"MARCELO BAHIA
( ". '-~ .' . .... . '- '.' . ',-~ '. .', .' " ' . -,' .
'. ODEBRECHT pela'prâtici! do crime'decorrup,,~oativa; previsto 'no artigo 333 do Cîidigo Penal, ".' ...,' '.:' 1.
, ein f!lziio dos:fatoş ăbaixo, namidos, ' • / " . , , , . '
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, ' ' MINISTERIO PUBLICO F-EDERAL • PROCURADORIA DA'R'EPUBU'CA NO DISTRITO FEDERAL·
:: ' ~ Oficia de Combate,a CorrUP9ăo
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. " . MARCELO .ODEBRECHT, de' moda conscicnte e. voluntario, no
contexto das ;itividades da~rga~aC;ăo crimi~osa ja "xpostas, em data incerta, mas , • '/ ..• - .' .' .' J ' ,
provavelmente enlre 2008 e 200~, antes de 02/05/2009, data da constituic;ăo da ,Exergia Bras'il, . " .;-. .
ofereceu ou' prometeu vantagcm, finanteira' indevida 'a,?; agefltc politica LULA, posteriormente' ',. . - . \. . .
atribilida' a seu 'so~rinho'TAIGUARA (R$20 milhoes6', aistribuidos efi' 17 corttratos entre, a'
ODEBRECH~ e a EXE~QIA BR,<\ŞIL alem dos, 699 _mil reais e 'pra labore' menş,al ~o valo~' total de 255 ,mii, d6Iares,. pagos por iritermedi'o. d~ EXERGIA PORTUGAL, cooptada pţla ."
'ODEBRECHT; il EXERGIA BRASIL), ,som ci escopo' de obter influi:ncia. 'desse agente par,!. . . { . .' ,
ga~ahtrr que oBNDES (corn aHuies~ericia de MDIC, CAMEX/ COFIG, cntr9. outros ja indicâdos' , '
," cO~ sede" em, Brasiliaj, finan~iaşse. aaquisic;ăo de s~rvic;o!: de eilgenharia e bens correl~tos. , ' .- l ' " . . ,',' '. .. ."
,brasileiros, por ·Angola, assegurando ao mesmo tempo que o expor,tador desses fosse' . '. ... ( . ,
. rriajoritariamente a Odebrecht, em co?ţratos autorizados e firmados entre 2009 e 2015.
o MINÎSTERIO POBLlCO FEDERAL denuncia'LUlZ;I1'lACIO'itJ,LA
,i)~ SILVA pela prati~ '~o crime' decorrupt;ăo passiva, pr~vi:;to no artigo 3'17 do' C6digo Penal,
j, '~~ razăo dos fatos abaixo narrădos. , .
l-UlZ iNAcIO LULA.DA SiiNA, d~ mode ~on~cicnte e 'voluntario, no .'
contexte das aiividades da orgârtiza~ăo' criiPino.sa' ja e-xposias, em data incerta, mas
'. provavelmente,'cntJ;c '2008 e 20p9, antes de 02/05Î2009, data da 'constitui~o dil Exergi~ ~rasil, , . 're~eb~u vantagcm 'f~~nceira indev'ida,. por inten1l6dio',d~ se~ '~obrii1hO"'TAIGUARA (R$20'
. : ' . '.' r', '., I • '< mil)16es6
'" distribu'idos em 17 contratos enţre a ODEBRECHT e a EXERG~A BRASIL al~m dos . , . . '.'
699 iTIil' reais e 'pro' labore' mensalno'valer' tolal de 255 miI d6lares, pagos por intermedio da . ". . ~XERGIA PORTUGAL, cbo~tada, pela ODEBRECHT, a EX:ERGIA ,BRASIL)
ofcrecida/prometida por MARCELO' OPEBRECH1' em trcica dl! influencia de, LULA: para '. ,'. • -' r
g~rantir queo BJ':IDEŞ (corn aquiescenci~ d~ MDI~, ~AMEX/COFlG .. enlJc outtos ja, indicailos
corn 'sede em 'Brasflia), .financiasse 'a ,aquisi~âo de servic;;os de'engenharia e ben~ corr«latos I _ . I , '.',.. " • ""
61 eOrrespondeptes..;;, mais"'de 31 milhues em valorcs atualizauos. /,62 . .correspondcntcs a mais' de 31 milhoes. em vetlores atualizados.
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MINISTERIO' FEDERAL < , PROCURADORIA DA NO DISTRITO FEDERAL
, 2° Oficio de Combate il Corrup~ăo .' . ,"
,: ,brasileiros, por' Angola, assegurando ao m.esmo tempo que o: exportador 'desses ',fosse
'majoritariamente'lt ODEBRECHT, em contratos autorizados e Iirmados entre'2009 e2015, " - . , . , . . - .
.' .'
o MINISTERIO p(JBtIco FEDERAL denuncia LUIZ INAdO LULA " ( .
,DA SILVA pela .ptâtica do crime de trafico de influencia,. previsţo n~ artigo'332 do C6digo -\.' ','.' . ~ '. - \"
Penal, em razao dos fat\ls abaixo narrados, "
LUIZ INAcIO LULA DA SILVA, de mode consciente' e voluntario, np
contexto das ativ,idad,cs da organiza~ao criminosa ja expostas, cntre os ,anos de 2011 a 2015;
'solicitou, cobrou 'e obieve, junto a MARCELO ,ODEBRECHT ea, ~mprcsa ODEBRECHT, . . '. ... " \ ,-' , . . . . . ." , .
,vantagens ditetas, por mei o do pagamento de valores a tÎtulo depalestras realizadas eIp Angola'
(U~$ lbO.OOO,O~,retere!1te 11 viagerr; de 3'Ol06izOll a 1/07/2011 e R$ .479.041~9Z referentcs ,3
viagem de 5 a 7 de maia de Z014) e ,vantagens indiretas' podntermedio d~ Seu 'sobrinho' . . " ..". TAIGUARA(R$20 milh<les", distrjbuidos em 1'7 contratos entre a ODEBRECiIT e a EXERGIA:
. . '.. . -, - . . Bl;l.ASIL alerri dos 699, mii reais e 'pro laba re' mensal no 'valor toial de 255 mii d6lares, pagos por
intermedio' da EXERGlA PORTUGAL, eooptada pela ODEB~ECHT, 'ii E)(~Rt;rA, BRPiSiL)
para que eontinuassegar~ntindo que',o BNDES (corn aquiescehcia de ,MDIC, CAMEX/ COFIG e
i outros 6rgăog' jâ indicados corn sede,'em ~rasilia), financia,sse' a aquisi~ao' de serVic;os de
" e~genharia b\ens correlaios brasileiros por ~gola, aş~egurando ao mcstpo tempo que o,,
'export~dor desses servic;os'foss,e ~ajOritariamente a 'OIJEBRECI-n, em ~9il!ratos au{~ri,,~dos e
I "fifmados-'entre 2011 e 2015. ' . . I I • : ~ , ,
"
, I o MINISTER10 PlJBLICO FEDERAL denuncia tUIZ INAdo LULA
DA SILVA, MARCELO BAHIA ODEBRECHT, TAIGU'ARA' RODRi:ciuE~ DOS
'S~TQS; Pela pratica, por 4 v~zesM, em concurso maferial', do crime' de lavagem de d;nheiro, . ~. .. ", em sua forrn~ majoi-ada, conforme prev'isto no' arI. 1° ele o arI. 1° §4°: da Lei n° 9,6V/98 e/c
" .. ~
63 Correspondentes a.mais de 3,1 milhăes cm valores atualizados. .
, ,
64 Total dc 4 opera~6es de câmbio ,quc tolalizatam valor aproximado a 350 I)lil'd61ares, correspondenles a 699/mil
reais, a ,epoca, " ' .- ' . , " ~~' " ,
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MINISTERIO PUBLICO FEDEf::AL ' PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DISTAITO FEDERAL
,2° dlfci? de Combate il CO[rupc;ă0
"
, .'
artigo 29 do CP, O montan le de dinheiro lavado mediante tais conduta~,totalizou mais de 699 mii'
tcais, confprme abaixo narradp,
. . .' ,. ..' MARCELO ODEBRECHT e LUIZ INACIO LULA DA SILVA',de ~
moda conscie~te c volllntârio,_no contexto' das atividades da organizac;;ăo, criminosa ja cxposta; , ,
em concursoe' uI).idaae de desfgnios corn TAIGUARA RODRIGUES DOS SANTOS, pela
,menos dcsdc dat,a 'pr6xima a :17 de abril de 200?, (data da primeira rcmessa da EXEROIA , , '
PORTUGAL para a EXERGIA BRASIL) ate 26 de novembro de 2009, (data a ultima operac;;ao
~ernes.sa), ao menos, dissirilUlaram e oeultaram' a origem, l\ movim~ntac;;ăo: a dl~posi~ă~ e a
propriedadc de 699 mii [(tais, provc~ientes dos erimes de organizac;;ăiJ criminosa (praticado por ' '. •• # '. \ ~
'LULA, MARCELO e TAIOUARA), corrupc;;ăo ativa (pratkado por MARCELO) e corrupc;;ăo
, .
'1 . ,
passiva, (praticado pof LULA), conforme referido nesta pcc;;a, por mcio ~e repasses de valo;es - . . . ,~
feitos pela EXERGIAPORTUGAL para a EXERGIA BFASIL; sem qualquer justificativa, '
atr~ves, do cnvio de R$ 699.0pO,00; , "
o MINISTERIO P(JBLICO FEDERAL tam bem denuncia ~UIZ'
IN.ACIO LULA DA SILVA, MARCELO. BAHlA ODEBRECHT., TAIGUARA
RODRIGUES DOS SANTOS, JOSE EMMANUE'L CAMANO RAMOS pela pr~tica, por 17 , "
.~ i
"
,
vyzes, em' coneurso material, do erilll:, de Iavagem de ~inheiro, eni sua ,forma majorada, •
co~forme prevj~to no art. 1° ~/c o art:'l° §~6, da Lei n° 9.61'3/98, e!e artigo 29 do CP. O montante " '1 \
de dirihciro lavado mediantc tais eondutas totalizou 255 mII d05lares, conforme abaixo narrado.
"
MARCEL O ODEBREC~T e LUIZ INĂCÎO -LULA DA SILV A, de '
moda 'conseicntc c volunt:irio, no contexto das'atIvidades da organiza9io cri!"inosa ja 'exposta,
em coneurso e unida~e de desfgnioş corn rodos os acima [Iomin~dos, pela menos desde data , " ,
pr6xima a marc;;o de 2012 (data da primeiro 'pro laban!' de 15 mii d61,arcs m'cnsal co,brado por
TAIOUARA), 'ate pela rncnos julho de 2013 (data da Ultima cobralll:;a identificada),
dissimularam e ~cuItaram a origem,- a movimenta~1io, a dispm;i~ăo e ~ prop~iedade de pelo, mc<nos
: .255', mii, 'd6Iare.s, provenientes 'dos erime~ de organ,iz~c;;âo criminos~ (praticado por 'LULA,
~ ,,~ .~
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, ' MINISTERie PUBLICe FEDERAL ' , PROGURADORIA DA REPUBLICA NO DISTRITO FEDERAl:.
, 2° Oficia de'Combate il. Corrupgâo - . . . , ,
• " I • ....r ~CELO, T AIqUARA e JOSE EMMANUEL), corrupc;ilo atlva (praticado por MARC~LO) e' , ' . corrupc;ilo passiva e trafico;de influenci~ (praticados po'i'LULA); conforme referido nessa 'pe~,
po~ melo de 17 parcelas mensais no valor de US$' 15.000,00 Îma T AIGUARA a tit~lo de 'pro-. ." . , labore';
/
. /
,1 9, MINISTERIO I PUBUCO ,FEDE~ tambem 'denun,cia, ţUI~,
lNÂCIO LULA DA, SILVA e MAR-CELO BAHIAODEBRECHT, pela pratica, por 2 ve~es" , "
em' concurso material, do crime de lavagem ,de dinheiro .. em sua, forma, majorada, ~onforrile . . " . ", . ."
pievisto no arI. 10 e/c o-arl. 10 §4°, {la Lei, n° 9.613/98, c/c artigo 29 do CP. O, montantedţ! . \ . ,. - .
dinheiro lavado median te ta(s condutas fotalizou .US$ 100,000,00, e R$ 479.041,92, conforme' '\ .' ,
adiante, narrado, ,
MARCELO ODEBRECHT e LUIZ INAcIO LULA DA SILVA, d~ , " '. \ .... '"
rriodo consciente e ,voluntario, no contel(to' das atividadcs da organizac;ilo criminosa ja exposta, \ .. . ,
,em c?n~rso e unidade de desfgnios; no~ perlodos d~ 30/06/2011 a 7/05i2014, dissi~ularam' e • \. J. • , '
oculiaram 'a origem, a movimentac;ilo, ~ disJJos(.,ăo e a propTiedade de US$ 100,000,00, e ~~ R$
, ,479,011,92, provenien!es dos crimes d~ orga~iza .. ăo crimin~sa: (prati~ado: por' LULA,
MARCELO, 'TAIGUARA ~ JOSE 'EMMM:I'UEL) e de trafi'c~ de in,f1uencia (p;aticado, pol'
,LUiA), co~forme ~eferido n~sta pe.,a, ~or mcio: (i) do pagâmenio de ·US$100 .. 000;OO:--ref~rente ; I • :. . ",' '.
11 viagem de 30/06/2011 a 1/07/2011 e R$ 479.041,92 referente.~ Il' viagem de 5 a 7 de'maio de . . .' I . . ~ . ' '. • . . .
,2014 a tftulo de palestras 'supostamente proferid'as em A'1gola com'o real objetivo de encobrir o
ve.rd~deir6 intento das viagens do ex-iresidenţe:da Repub'li~a, ao 'exterior: Îtngariar a confian.,a
dos governos estra~geiros e' apr~se.ntar:se como autenti~o /,fiador'; dos emprestimos a serem
iibe~~dos, p.elo Br~il (BNDES) p.ara ~,o'DEBRECHT, 'de modo' que esta 'en;presa pu'desse ' , ., .' / . .
"fadlmeI,lte ser' aponiada como "favorita'! nas negocia.,oes para contratac;oes 'de obras de / • • J
. engenharia reali:i:adÎl!' por Angola: >
. O MINISTERlO PUBLICO FEDERAL tambem ilenunCia" .LUIZ
INĂCIO ,LUIJA DA SI!,. V~, MARCELO BAHIA ODEBRECHT, TAIGUARA
I
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, BlICO FEDEFtAl!
PROGURADORIA DA BUGA NO DISTRITO FEDERAL . 2° Oficia de Combate fi CorruP9ăc'
RODRIGUES . DOS SANTOS; ;OSE EMl\1ANYEL' CAMANO RAM OS, PEDRO
HE,NRlQQE D~ PAULA ,P.: SCHETTlNO; MAUR1cIO ,BAimANELLI, JA'yIER
CHUMAN ROJAS, MARCUS FĂBIO SOUZA AZEVE:DO,ED,UARDO 'A:LEXANDRE
DE, ATHAYDE BA DIN, GUSTAVO TEIXEIRA BELlTARDO" e JOSl<'; MĂRIa DE
MADUREIRA ,C:ORREIA 'pela ,pratica, por 17 v~zes, em concurso material, do crime dc . , lavagcm de dinheiro, em sua forma majorada, conforme pn:visto no arI. 1° ele o art. 1" §4°, da
Lei n° 9.613/98, 'ele artigo '29 do, Cp, b 'moniante de dinheiro lavado median te tais conduta~ iotalizou cerca de 20 milhoes de reais, conforme, adiante nam.do, ~
'MARCELO' ODEBRlj:CHT eLUlZ')NACIO LULA DA SILVA~ de ,
moda consclente e ,~olun'tario, nq ,con\exto das ativid;des da organiza~âo cr,iminosa' jâ exposta;
em ,conCurso e unidade de designios corn todos os "acima I1ominados,. pelo menos dcsde data . . ~ . - ,~~
pr6xi!ŢIa' a 03 dejunho de ~011 (datâ do primciro contrato celebrado ,entre a ODŞBRECHT e a
EXERGIA BRASIL) ,ate 2015, ao menos, dissimularam e ocultaram a origem, a movimentagăo,
a disposi<,;ăo e a p~oprieaade de, cerca de 20 milhoes c)e reais provenientes dos crirlles de , " . "-
, . organiza<';ăocrlminosa (praticado por UJI,A, MARCELO, TAIGUARA e JOsti EMMANUEL),
: co'rrup<,;âo ativa (pr~ticado p~; MARCELO)I 'corrupgă~ passi~a(praticado por I:ULA) e trafico de
influencia (praticado por LULA)', conforme referi do nesta pe,a, por mcio de. repasses de valor~s,
•
(num total d~ 20 milhoes' de feais" feitos pela ODEBRECHJ. il Ex~rgia Brasil, baseados em ' • , " c6htrilta<;oes sinlUladas da empresa Ilxergia Brasil para"a ~eal:iza<;ăo. de parte das obras a cargo da . ,., . ,ODEBRECHT oriundas dos firianciamerttos para, exporta<,;âo de servi<;os financiados' pela
BNDES em Angola,
, '
o MINISTERIO PlJBLICO FEDERAL tam bem denuneia ,
.INĂCIO .LULA DA SILVA, TAIGUARA RODRIGUES, DOS SANTOS c . J' '. - • ,
LUIZ
JOSE
EMMANUEL CA-MANO RAMOS, pela pratica;por pela menos,quatI'o vezes, em,concurso J' '. ' ." • .
material, do cri~e de lavagcm' de'tiinhciro, em sua forma majorada, confoTţl1e prevIsto no arl.io
,65 Conforme ja referido, os 17 contr~tos 'firmados entre as' duas e'Ilpresas a~~rcam o valor de ~O milh6cs de reais . • (mais de 30milh6esem valorcs atu~liz~dos), " ' " • ~
':~A , \
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MINISTERIO CO ,FEDERAL '.' PROCURADORIA DA NO DISTRITO FEDERAL
I 2" Oficio de Combate il Corrupgăo .
'c/~ o arC '1° §4°,'da Lei ri°9.613i98, ele artigo 29 do CP,. O montaÎite'de di~~eiro lavadg me(Iiante
tais eondutas totalizou ao menos 65 milh6es de reais, conforme adiante narrado. , . . . ' .
/ ,LULAi TAIGUARA, 'cie :niodo c~lllscientee voluntârio, 1)0 conte~to das '
'atividades da organi~a!;âo criminosa.ja, exposta, em concurso e unidadl? d~ desfgnios corn ta dos " .. . ," . .
"'<)5 acima nominados, pelo menos a ~attir de 2011 ate 2015, aissi~ul:irillrt.~ oc~ltaram a ofigeril, a: .... . . \~ . - . . . . - . 'movim.enta!;âo, a disifosi<;ăo ea propriedade de cerca de 6.5 milh6es de reais', comprovadainente· '
recebidos. pela EXERGiA BRASIL no territ6rio nacional, provenientcs dos crimes de - .)" , " ~rganiza<;ăo criminosa(praticado,por UJLA, MARCELO, TAIGUARA'e JOSE EMMANuEi..),
c6rrup<;ăo ativa (prati<;ado por MARC'Ei..O), corrup!;âo passiva (pr~ticado por LULA) 'e trafica de' '. ~ .'. • '. ' . • .,. I
influ~ncia (praticado por LUI,-A), conforme referi do nesta pe<;a,- por .meio. de: i) altos saques em
cspe~ie pelas conta~ de EXERGIA BRASIL e t7QYATTRO,' em valor total superio; a ]:2
niilh6es de .. reais '~~ni' o cIar~, ~bj~ti~o' de dificultar a' ldentifica<;ăo do ie~l destinatario do ,. ,
dinheiro; (ii) repasses de valores por parte da Exergia rir'asil a tercciras empresas", sem ~aioi .Iastr~ 'em servi<;os prestados; (Hi) repasses de'valores no total' de R$ 1',486.902,17 pela empresa
. • •• ' • -. '_ • . J. J'
.'Exergia ~rasil it einpresa de 'fac.hada' TIQUATTR(}, de'propriedade (le Taiguara (s6cio oculto) e'
de Jose Einma~ueI, sem qualquer' I~~tro em sţrvi~os prestados; (iv)' pag<l;mentoş para, cuştear , plano de saudc (em valor sup~rior a pela menos R$ 10'.000,00 comprovados e indi~~ăo de que
'issoer~ ~ec~rr~nte) e gastos' em 'p~sto <:l~ combustfvel ,(R$ 10.000,00' COinp~ovados'7);' em favo~, , ,de Frc(Chico, irl1i50 de LULA.
6. DOS PEDIDOS , ,
Diante 90 exposto, o MiNISTERIOPlJBLIc:,Q FEDERAL requcr o . .. . '. ,', '" '\. , ,""' /,'" ~ .
"recebimento desta' denuncia, a citac;âo dos denunciados LUIZ'INACIO bULA DA SILVA, ',' . ~ I .' •
, MÂRCELO BAHIA ODEBRECHT, TAIGUARA RODRIGUES DOS ,SANTOS,' JOSE
'-E~UEL C~MANO' RAMOS, rE~RO HENruQUE' ilE PAULA 'P. SCHETTINO: " . ,.-
,66 A participac;;ăo de_ssas lercciras empresa~ sera 6bjeto de averigua~ăo em novo'apurat6rio: 67 Tambem houve' 'o pagamento de outra,' fatura de igual valor, para o mesmo posto de
c~mbUStf~~I" i~dicaiidO ser possivelmentetambem no i~~eresse de Frei Chic?,: '. "~TL' , o. ,
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. I.~ ,
'MINISTERIO· eLlco FEDEf~L PROCURADORIA DA REPUBLICA NO DisTRITO FEDERAL
. 2° Oficia de Combate il Corrupgă"
MAun.icIO BASTIANELLI, JAVlER CHUMAN RO:JAS, MARCUS FABIO SOUZA . . ,
AZEYEDO, EDUARDO ALEXANDRE DE ATHAYDE BADIN, GUSTAVO TEIxEIRA . ",
BELlTARDO, e JOSE MA.ruO DE MADU'REIRA COruffiIA para responder 11 acusac;ăo, na' -. '.
I . .
fonna do !lrl. 396 do C6digo de Processo Penal, e, ao final, quc seja julgado proccdente o pedido / , .
eondenal6rio ora fonnulado pela 6rgao acusador, corn a sua justa condena~âo na fonna e pelos . '. \. /., , . cr.imes acima indicados. '
, '.
- '.
A condena~o dos acusados it repara<,;ăo dos danos nialeriais e morais . ,
causados por suas eondutas, nos termos do ar!, 387, incisCi IV d~ CPP, fixando-se um valor
" mi.gimo equivalentc a 21 milh6es de reais, a serdev.idamente atualizado desae'a daia dos falos, . , .
Por 'fim, alem dos documentos mcncionados, os quais se requer. que • J ~
sejam aproveitadosno processo criminal como provas judiciais, esse.6rgao ministerial rcquer,que t • ••
os denunciados. sejam interrogados em jurzo e que sejam ouvidas as testemunh:as abaixo
arroladas, . ,
Brasilia, 07 de outubro de 2016.
,,,.,D .',_-~.
Lucmna.Lourelfo Ohvelfa l' , .
Procuradora da Republica I'!ocurador .da ,Republica
hHm,.;"\)'r>!klPedt lBastos a 'Republica '
TESTEMUNHAS ,DE ACUSACĂO:
1. Mâ~ICA ZERBINATO, ex-Secreiaria de LlJIZ INĂCIO Ll,lLA DA SILVA, enderec;oa'
fornecer;
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, ' . . " MINISTERIO "'U,DLI"'V'F~,~~I~I",;
". PRo'euRADORIA'PA ;'r FEDERAL .'
, . 2°.'Offcio de Combate il Corrup,8.o ' . ,',' '; • : 1·
'1· ....
" . 2. ANA LUCY CA13RAL PETERSEN,' diplomat a, enderec;o a fornecer;;
. ~ " ~
, .' .. , ,
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. 1 :. . .. \
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. . .. '}' ,
", Ş'l,UCIANO GALVĂo'CciUTINH6,p-president~Jo BNDES, qfn. 63G.Ş31.Ş08-2o.,:~ua. , \
, ,Pe!l.'0to Gomioe; 1014,5° anaar, ap: o.5-A,Cerquei~a Cesiu, Ja;'di~ Paulista, Sâo Paulo.~SP; : . " .
-' " 'I'lI " ,. ~ } - ~ . . ." . - , " . ' "
.4 .. NIVALDO JQSE'MORElRA, CPfN°'Q33,14L988-25, Riia Francisco chaves Pinheiro; 103, , . . ... \.
, VihtGued~s, Silo. Paulo. -SI'; \.
. \ · ,_ I
" 5,· CLARISSA CARLOS RO'r:>RIGUES DOS SANTOS; CPF nO'293.529:278-26, Rua Serrador . . . , '- ... - . , .
...:. C'esar'La!:erdaVe;gu~iro;88; artn.171, Senador Ces~r Lacerda, ~;nto.s"SP; .. ' . , ." • • ." !,.'.. ... ,'", ' ,.', '"
~ )., • • • l ." . ..".. ,
'6,.V~MiR M00.ES 'DA SILVA,ex_-s'egU~an9'apesscial de u:nz INĂCIO LULA DA SIL\iA, . ," ,.'.' \ .. I ' • ... . .
· endere,<o a fomecer; "
," " .. .. '. ~. " • . ~ . ,. '. .' • 1 ~ •
7,ERNESTO VIElRA BAIARDI, CPF n° 613.8o.2.375c72, Avenida Marginal 8648, apto. 9B; ., ~ I ' • ;. :' • : '.' - - .
'.J.lairrp Ca~cais, .po.rtllgal; .' . ' .. :. ~ r.. "
.•. ~ " . 'i ĂNT6NIO'CARLOS D~ 'BLANDO, CPFiho 15270655,907-.53, Arte Yetu Torr~ m-B,'·: -. . . . r" ' .. ' ,~ ". . .-' ;'
.. 'aptoo 30.2, Edo,Olodongo, Bairto r;lalatona, Luanda; Artgola; . " , .. '. . ". . ~. '. '.' " : ..
, " , I
9: FLĂVIA DE 'OLIVElRABARBOSA; CPF n° 353,7650198,80;'A~cnida Barto.lomeu de - ~. I ~ ;.' '.' '.' '. < ~. ", ' ~. ' : .'
. . . Gusmao, 41, apto. 43, Embare, Saritos-SP;
.' 10.' ĂLE~R1NP DE $A~LES RAMOS PE ALENCAR: C~F n° 067.609.88o.-Oo.;'.:Rua , ~ ,-. , ' . " '
. ' .' Joaq)'im Antul)es< 514, Apto, 64, Pinhciros, Sao Paulo~SP; ou Ru~ da" M;at~, Itaim Bibi, Şăo . • . ' r," " • • ",,' ) .'. .'
Pimlo-SP ou Avenidas,das Na~6es lJIiidas, 4'777, Jardim Universidad,e ~inheiros, Sâo Paulo-SI\ . '. ' " .
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MINISTERIO FEDEI~L PROCURADORIADA R NO DISTRITO-FEDERAL.·
2" Oficio de Combate'8 Corrup,~() ,
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROBERTO BATOCH10
ADVOGADOS ASSOeIAD05 td)VOGADOS
'!,,,r,,? 'l"1'''1''y'O r!t)" S'Xn'L')" .,} ţ,.lut (.;..E_< ,-'- ~ _ ! 'v V,. ',~ "< ţ..d 1 .\J'_'
&. A.J\'og:!.do.;..; t!,,-;~n\!i<ldo;;
EXCEL.ENTÎSSIMO SENHOR OOliTOR JliIZ DE DlREITO DA 10' VARA
FEDERAL CRIMINAl, HA SUBSE<:ĂO .HJlllCIĂ.RIA DE BRASIUA-]W.
-"Quem julga cam o enlendimento, podi! julgar bem, e pode juiga( mal; quemjulga cam a "onlade, mmca pa de .fulgar bem",!
~~.;:
A~âo Penaln" 16693·96.2016A;l11,3400
LUIZ .L"'IĂCIO UrLA DA SILV A, qualificado as .Ils. nos autos
da aţâo penal que, por esse douto Juizo e areta secretaria, lhe intenta pwmover o
Minişterio Publico Federal por suposta realizayâo das condutas prevista~ no preceito
primaria dos artigos F da Lei 9,613/98 (branqueamento de capltais), .1° da. Lei
12.850/13 (organizayfio criminosa), 317(corrup"ăo passlva) c 332 (trâfico· do
înflucllcia), ambos do C6digo Penal, vem. por seus advogados quc abaixo subscrevem,
corn o devido respeito. a Vossa Excelencia para, estando efi termose ilO prazo da lei,
ofcrecer sua
O que faz corn supedânco n05 artigos 396 ti 396-A do C6digo de
Proccsso Penal enos demals norrnativos de. regencia, pela~ razoes de fato e dircito it
scguir cxpostas.
I Padre Ant6nio Vieira.
:{"h f.;J f>~ ~{-<
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TEIXElRA,MARTINS ADVOGAD05
JOSE ROBERTO HATOCHIO ADVOGAD05 ASSOOADOS
...•.•.. _ .• _-_ ...... _ .......................... -------_._-----_ .. _.j
-1- j i
STNTESE FĂTICA __ ................ __ .... ___ ...... _--...J
Em data de 07.10.2016, o Ministerio Publico Federal ofcreceu
denîmcia contra o Defendentemribuindo-.lhe li prâti'~lI doS delîtos de corrupţ1io pa.~siva,
trafico de intlu<el1cia, luvagem de dinlleiro e organi7-BţăocriminoSl!.
o recebimento da exordial ;lcusataria teve lugar em data de
13.10.2016. Ne""", despacho de admissibilldade, al1rmou-se que a pe"a acusat6ria
"demonstrou ale agora a plausihilidade(t a verossimilham;a das alegm;oes e1ll face da
circunstanciada exposi('do das jatas lidos por crimi/1osos e as descrif;oes das condutas
em correspond&ncia uos documento.> constanles do inqlliirilo polidal n" 1710/20/5-
SR/J)PFJDJ-: havendo prova naste jufw pe~fllncl6rio da maferialidade e indfcios das
aUfarias dditivas" (iextual).
IndîspenSlivei consignar, pa:ra: logo, que a Acusa9âo assoalha que
as infra~oes teriamsid& praticadas em gillş periodo$ distintos, quaÎs se]am, <1S lapsas
tempo rai. compreendidos oos periodos de 200S II 201.0 c 2011 II 2015, respectivamcntc.
•
No pnmeiro dclcs, qucr o Parquel qllc o Defelldentc ieria •
manejado "Influencia a po(ftica de canceSSQO de jinanciamcnlos intemucionais da
B,VDES, cam a inlerveniencia de oufros arg(1os j?tihlicos jederais jti citado$, para
j(rvorecimento dire/o da empresa ODEBRECIIT, delemtinanda aO$ argQOS competente"
que a cOllcenlrassem 110S pafses 4fric.i! (Como Angola) e America Latina"(textuaJ da
deouncia}
Nesse contexto. como contrapartida. de tai e espuriaingen!ncia
Ieria () Oefendcnte:
!lOc!; ·16J877d
• cqnseptido no recebimcnlo de vant4gells indiretas medîante a
simula~âo de contralo de presta<;:llo de serviţos de engenharia entre
2
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TEIXEIRA,MARTINS lOSE l{OBERrO BA TOCHIO
:\DVOC;\D05 ASSOC!ADOS
ADvOGADOS
Ju,arcz Cirino dos Santos &. Ad\'og~do~ <~~$~.:i<1.Jo~
ODEBRECHT e EXERGlA BRA$IL, de propriedade de seu afim
Taiguara Rodriglles dos Santos,no valOt de RS 20,654.444.43;
" supcrvisionado todo o processo de capta.yao dos contmtos pela
ODEBRECHT c pela EXERGIA. BRASJL no exterior, llcnnsellmndo o
tambem dcnuncîado Taiguara Rodrigues dos Santos - tim sobrillbo da
priooeira ooulber de LULA (C()11l0 a denunei a esclarece, na fi, 8, nota
5), portanio, mn cidadâo sem lIennllma re[a~âo de panmtesco com o
Dcfcndcntc, mas sempre c semprc lljlresentado na pela lICuslItol'ia
como "sobrÎllbo" de LULA - sobre negocios em Angola bem como
apresentando-o II empl'esarios 1\ autoridades estl'ungeirus m ,isitas
que realizaTa ao indigitado PliIS;
• ac~itado outras valltagcns indiretas, udvilldas darcmunerayăo
pactuada em contratos celebrados pela mcncionada EXERGlA BRASIL
corn tereei ros, mais especificamcntţ direcionadas para o pagamento de
de.spesas pessoais de seu irm1io (deIe, Denunciado), Jose Ferreira da
3i1va.
Jă no que se rep.orta ao segUlido periOdD ap()ntado nu pCv!l
incoativa (o situado entre 2011 e 20l5), afirma a denlmcÎa {jue, apus fiudo o mandato
presidencial, () Uefendcnte teria"vitgada inteflsamente il conViN! de grandes cmp/'esas
brasildros, tl exemplo J(t OJJEERECHI: para pa{se.t da A/dca e Anuirica Latina, afim
de proftrir pa!eslras a empN!sdr!os e aUIO/'idades local", no in/tii/o de explica!' o
sucesso hrâ~vileiro apossiveis p(irceil'ostj~
Pretende o 6rg1io Ministerial quc essas plliestra~ serviriam de
cxpedieme para dist~ar supos!o esqucma de favorecimento illdevido a Odebrecht; na
medida em que (') seu real pr0p6sito era o de "angar/ar a canfiam;a dos govemos
estrangeiros e apresell/al'-se como autentica jiador' dos empn!srimos <1 serem
liberados. pela BRASIL (BND!':S') para a ODEBRECJlT, de moda que esia empresa
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
fOSE ROBERTO BATOCHIO AD'fOGADOS ASSOCIADOS
Juarez Cirîno dos Samos 8:: Ad~:ogad,)~ .1~,>ocÎ.)do.,
pudessejacilmen/e ,<erapomada como '(im>rita' nas ncgociaţ'oes pctra cOlllrafa,'()es de
obras de enge11haria reufizadaspelos paise,1" e.>/nmgeiras ", J
A cerebrÎna e cstapaflirdia vcrsâQ ucus:lt6ria insinua ainda a
c(}lab(}ra~i'io/partidpayîlO!c0nSen!imento do govemo de Angola nos delitos apontados,
sugerind o possivel investigayâo sohre a conduta de dignitârios e de funcionârîos do
SObCfUJlO ESlado angoIan(/,
Depreende-sc, ao primclfo e perfunct6rîo exame, que as
imputayIJes veiculada~ pelo Ministcrio Publico Federal na vestibular acusat6lia nilo
m,.tentam suporte fătico e tampouco albergue juridico/probat6rio.
Anles de se adentrar a esfera da carencia indiciâria da~ pretensoes
punitivas deduzidas Îl1ilio !it~~., fi atipicidade da5 condutas contempladns, a ausencîa de
justa l'UUsa para a instaura'făo e prosseguimo!lto da a~ăo penal ..... ponlos especH1cos das
causas de rejeiyăo da denuncia <.' de sumâria absolvi,âo- passa-se a ferir tema relativo
ils nulidades do fcito. prejudicial que mostra II valoras;ao do merccimento. Seguem-se as
prc!iminarcs,
-u---_._-------- -----·'1
NllL!PADES PROct:SSUAfS --------------------
11.1- DA NULlOAOE 00 R. DESI'ACIIO QUE ADMITW A DENUNCIA
:;::; Nesse s.entido~ eSlâ anexa. midia It esta Defesa Previn contcndo docum.emos que comprovam fi realit.nţl1o de paJeStrM por parte do Defendc:mc etil Angola, om 201 J e om 2014. (doc. 09) ) Păgina 9 da dcm.încia ~':Q esclaredmento comekm ţJ§:':.:~ fiQ!.fdutas, €lJJ.§;. ~?f~ /lQ!:. e:cempJo atos de coooeraWo fJI1fl!:!J.(!'f!9/lflL. ff.grgrJ. [!li:. reali:wdo .ilQ f2gja dt! nava:§' il1queritos ll!l1!'ţjpjI!.procedimentQs mÎnlshfnili.s/~
Pagina 11 dn de-ml11cia '!Q.mdQp.!2ud.tt.tJlC: de aprofwulamento e/J.Q!!k;J]UI&.4l?.J. tlill (PjWl «QŞ rP'pr.f.sţJltgHfes d!l fXli1{QJ.d PQ!!T[}GA L" de .til!J.f1Qnfiljm do f!(werno !li: Am!ii{fI~ tfm mm!l.ik a,?el1l",~ lIliMl01$ brasjfJ!.i!Q~1~ . .f..4?./8?.ns.ffi:..f!.i.I Reia cOIlceşsilQ B.f1 garamias g I!mpresfi.IJJQ;i. rl.Q. !1.!!1bfto do Ml2JS.:... C'AMF.J(!CQf.JJi,. iJN.f2E'S" Q "-,f!arccimento compieto des}:'!,! ,:IJ1JJ!!!tg/i,. !/!!!!. dan/anda, i!2.!. <)l;.ţJJJl'./a. gtos de. ţ.flJ2P~ infernarfonal. d~'erA:'i.!Y. realizaM? tlQ f1J2iJ2. dJl nov0:l i.!:!a.uer'ilos polic:iaisl.Jl!JJ.t.c.lllp.ntlJiJJ.§. min~flt::fhlis>I ..
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TEIXElRA,J:vlARTINS .rOSE ROBERTO BATOC.H.lO
ADVOCADOS i\5S(lCIADOS
ADVOCADOS
.luare?: Cirino dos Samos &. Ady<q,;::sdos ris~o{.'îc.dos
Se toda decisîio judicîal projeta graves e signiticatîvos
CQnscctărios aos jurisdicionados, .ml\ior gravidade e signiiica~ăo enfeîxam as deciso~~
da jUflsdiţăn penal, na 'luai se controvCl1e sobre o mais precioso bem que integra ()
pairimonio jnridico do ser humano: a liberdade. Năo por OUlta razî'io ql1C li Constitui<,:llo
da Republica exige, sob peon de fulminante l1ulidade. a fundamentat;lio de todas as
decisocs judidărîas.4
o decisum que admite a demlnda ou quei.xu nu Justi<;a Criminal,
pela sua importânda e porque "llinera imediatamente o sfa/liS digni/afis e mediatamente
o jus libertatis do cidadăo, dev,; observar ial requisitofexlgencia constitucional runda
corn mais rigor. A simples acolhida do Iibelo aCl.Isato.no inauglU'aJ alcM<;lI, de modo
abissa!, li honra e a normalidade da vida dos cidadllos imputados c impetuosas sao as
suasconse'luencias; li mcra instaurilqăo da instância ·penal gem de pronto danos
irrepanl.veis, dada a inexorâvel carga de estigmatizar;ăo social quecarrega. em SCll bOjD.
A esse respeiio, discorreram cominvlligar precisâo AG1,Y LOPES
.!lt e ALBXANDRE MORAES DA ROSA:
"Alem da serI/en,a. (! Jeclsflo gllt! recebe !! den(mcia 4!!!!lf1i§. importante, Cam Ioda a problematica que passa apresentar, pela meI/os recfJl1hece as calldk;ocs da arao (ia criticam os em nosso,ţ lil'ros a ap,.aprÎaţao da Teoria Gcral do Processn, para onde remetemos O leilor) fI a existencia de jusfa cat/sa (e{ementa>' mfnÎmos de atllorio e materialidade). fu elll, enfl1o, Il Estadc-Jtti; flft 9ue fiii pyşgibiJidade da persecucâo penal. li iM!2. !1ff1J. It poueo tfiayle f!!:. til!lJ! !! I':,lig_iWâtJ dţţ;(!rrente do [alo ae t!. Ol:UpaF il luXaT de acuIiaao. Ausfllto quolquer pre.tmf>0'N, mndi,ăa ou justa e(1l1S0, de:w ser rejci/ada (CPP, art/ga 3(5), Para gue Q acusat!o submetido ao PfOt'e$SO llPJl!ll /Wssa enteoa"r iI! ratlies .da instauracâo d!! «{do penal Il Es/(Ld" ",."ci,'!! ,"zer !!A: tunaame1l!o!!. Q acusada ou Ş!!J!. adl'oga"o 1lii!! l!f!!km !!di"Î1lhar !! mofil'llcâo gtlt!, em qUlllq/lertfemocfllâa. ~ pode m. iW(!lkita. Hâ de existir transparencia e fimt!(,fW!:hf(L{iiflL}"', (destacou-se)
" Art. 93, IX - IOda:? os julgamemoJ dos. brgâo,s do Poder Judiciâr/o sertl0 publicos. t jundamen!adas wdas as de.ciw1e.. .. , soh pena de nulidad~ padenda a l(fi Urnifar ti presen;a. em de.h.lrminat!os (Jt()S~ ils proprias perU:; e a seM adrogadn>;, ou ,wmente CI esles. em CaA"W nas quais a prese.rvas;iJo do direito ă imimidadc. do înferessado no sigila nâ'o pr1fr,tdfque o irueres/u!- puhlica ă informaţlio: S "Quand'a {) acusadv e VjP~ o reeehtme.nta da den{mcia ti motivada". Conj'Ur. Disponivel em: <httW!!~"'ww.wnjur.com.brl20iA-nov-i4/timlt-e~penal-··quand~acl!sado .. \'ip".rcc-cbimcntQ-denundumotivadD>. l\c.csso crn IlV\". 2016,
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TEIXElRA,MARTINS JOSE ROBEIUO BATOCHJQ
ADVOCADOS ,'ISSOC1ADOS ADVOGAD05
Juarcz Cinno dos Santos & Advogado:-: a-ş~o~bd(\~
Por sila vez, anola a insuperăvel ADA PELLEGRINI GR1NOVER que
o proccsso penal deve se fazeL principahnente, il garantia do acusado:
"Q prQ(;eS$O p!!f/ai tiM l)Ode ser enumdido. arena". f!!J11Q f!1,ylI:JP/JffJJ!Q ţjg persecuc/fo rlJ1 ri.11.:.. Q p"ros:g§SQ penal se.fi.'g tambhll :: §. au} ./lLiJnacialmente = 1JQr(1 (, gilt<Jlll{g <fp f!f!bmdO. ( .•. ) Por isso (l que na Eslada de direilo o pmCI'S"" p<'lIal niio pode deb:ar de rept·"sentar IlIle/" da liberdade pessool; J'f ILI? !.ri..f...C!!JN il f)jf!:Jf!CUC'(IO ('fim/fim deig f,jl}1ifl,i{pjr-:YK IJ.!l anli1r,'@ do desrtllismo, .!fbl1!.ldoutludo lodo li. rţualqut'r ill!.i!{(!!1'f!.!J[Q tk!. persrmatldode humg!Hl. o processo e uma expresstio de civilitaţdo e de cultura e consequcmemenle se sub",ele aos limite:; impos/os pelo recou(,;ecimcl110 dos \'O/ores da dignidade do homell1.',(, (destacou-se).
Eis porque, como ja pontuado na li.yâo dos prestigiados
doutt:Înadores alltes colacionados, a dccisâo de recebimenlo da denuncia tem abso.luta
necessidade de ser devid:u:uenk fundamcntada, nâo podelldo fi motivu,ao, em quulquer
hip6tese, ser implicita. Afinal, a honra, a dignidade ,e o cOllccito da pessoa humana 'Ilie
li a~ăo penal instaurada atinge năo silo bens juridi<:os de terceira categoria, senao os
mais relevantes que omamentam a personalidade do individuo.
Ao admitir a dcn\mda okrecida pela Ministerio Public<l Federal,
Vossa Ex.celi!ncia cntendeu. entre outras coisas, cone:orrcr na especie a "plausibilidade e
a verossimilhanfu das alegw;i5es em Iuc'c da circumtanciada exposi,âo dos Iafos lidos
por criminosos e ilS descriţi5es das conduras em correspolldencia aos do('umentos
•
constantes 110 inquerita jJo!icial n.· 171011015·SR/DPFlDI'; havendoproW/ naste juca •
perjimcr61'io da milferialidade e Î/7dicios dos ou/orias defitivas." (tls. 06).
Extmi·sc, entllo, que mic se reveste de fUlldlllllcntayâo idllnea a .r,
decisăo vergastada eis que nâo alude sequcr ă. exis1·encia de elemcnlos que justifiquem
sua viabilidadc c sua lcgitilllidade persccut6rill. Ao rcvcs, refenram-se genericamente
"plausibilidadc", "verossi.milhan~a·· il "aptidao" da pCiţa ,lcllundadoTU, Alguns excertos
dodeeisum:
"Ess()s eOllsideraţÎJes C ou/ras especitk<ls col/staI/feS !lO demJucia levam.me ti crer fJ1U-' se trata de demlllda p!enamCl1lt1 apltl, nlio se incorrelldo cm qualquer vida ou hip61ese q"e lel'e â rejeiqiîo, aII! par descrever de mado clari! e
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TEIXEIRA.,MARTINS jOSI~ ROBERTO BATOCHIO
ADVOGADC)S ASSOCTA.DOS
ADVOC!\DOS
Juarez C:irino dos Santos &: A d-,," o g::l de' ~ :1 "~'H' î a do"
objetivo os jalos imputa"o" aos demmciados, individualmel1te consideradvs, tm organizat/du ctimiuasa, lavagem de capital, e <OO1TUp;âo." (fis. OS)
''E o caso desta pe"(1 acusaulria, gue demons{/'OI1 (fii agora a plausibilidade e a !'erossimilhan\,a das alcg[J\'oes em face da circ.msumciada exposi,ao dosjatos tideUi por criminosos e as df?scric;:oe>~ .da,; condu(as fim corl'espondencia (.I[tS
documellws cO/lSi(mies lIa hrqueril.o policia/ 11. 0 171 (J/]O 1 j-SRlDl'FlDF haVimdo jJJ'{)va nesle juizo pel'ftlllClârio da !IIa/eflalidadi! ii ilidfcios das autorias dclilivas." ([15. (6)
"Adf!ma!s. nesse juiza preliminar, năa ţtislumhro qua!qw,:J' elemento prolJutbrio cabal cupa: de inJiI'mar a aClIsaţ:do" (ib, (6)
Ac' ju.lgaf se uma inicia! acusat6rÎa se paramcnta ou nâo dos
elementos esscnciais e requisîtos de validadc para cstar apta a deflagrar o infcio da
persecutio criminfs in judicio, o Estado-juiz deve demonstrar a existencia (ou nl!o) dos
pressupostos constimcionais e legai" que nio se IH,dellî se qllooar împlieitns.
AFRÂNIO JARD.lM leciona que tal declara<;ao esla!al deve ser
sOlida, devcndo-se extenori7.ar Q porque de a acuslu;:iiu nâu ser temerliria.
ţ'Desia maneil'o. IOFfftl .... se luu:essiiria aiI "regular i1~urcici() da aţii'o p(!ual !! solida demonstraeJio, primlJ jo:de, de qlle a acltsaqâo nâo li temertiria OII
leviana, por ÎSSO qlle la~lTet1da em lltn minimlJ de prlJva. ESIe supor/e proba/tirio lrtfnimo se relaciol1G com os ll1dfcit2§. da autoria, existblCÎa mafar{q! do tam !iEl.f.Q fi. e!;."i!!l!! p.I.!)m df ,~!IlA lJ.11l!ip!'ldjcidade li Culpq/)jlidade. S(mumle diemte de rada eSf{! conjlfllro probatorio e cp~e, a nOSJiO ver, MI coloca () j)rifJcfpi(} da obrigaloriedade da (l,aa pe/lal ptiblica, <o'
Ve.ja-se que em momeuto âlgum O r, despacho demoustrou,
concrelamente. a habilidade substaneial da acusa~ao dcflagrada. limitando-se a
afrrmllţoes gencricas e de cunho meran1cnte formal. Ap6s breve te!ato do conleudo da
denullcia. limitou-se a assoalhar, por exemplo, que "essas considerOl;:oes e ou/ras
esp<!cijicas consrantes da demincia" Jevnram il concJusao da aptîdăo e da legitimîdade
da pcţa vestihular.
Ouais scriam, no entanto, tais considerayoes especilicnsry
Ignora-se.
'1AtW1M,Afriinio, Dircito Processual Pcnal-Estudos e Paree<:re.-;, Forense, 1986, p. 96.
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TEIXEIRA,MARTINS IOSE ROBERTO BAIOCHIO
:\)\lOC:\DOS ASSOCJAl)OS ADVOGADOS
.luarez Cirmo dos Santos 8.: Ao\'ogad()$ il'i~oci:'ldt1"
Essa relevanie inlurma.yâo ati! aqui nlio podc ser .identificada !la
casa dos autos.
Em outro momento da dcds3.n, aduz o .Juizo quc hOllve descri<;:ilo
clara e objetiva dos falos imputadns, sem, contudo, indica-Ia. Curiosamente, 110 c.nlauio,
ominu-se quanto ao fato de 'Ilie a exordial aClIsateria sequcr se atem a circlInstlilicias
objetivas, ao impular, por exemplo, taIos "em data incerta. mas provavelmemeentre
2008 e 2009" (fis. 14), ou, ainda. ao mribui.r responsabilidade por orgaIlÎ7.ar;:âo criminosa
composta por pcsooa ainJa nâo identificada., "C1{ia idel1lificariio sera Ob;t!fO de
investigaţlio ./i,(ura" (fis. 15). NcnhlUlla palavra sobre csse inaceitavel hermetismo,
sobre acus89âo tao criptica c impenetrâvel.
A seguir e de forma eldrcmarnentc generulizada, afirma existir
"prova nesle juizo perfunctario da materialidade iii indicios das <1ulodas delitivas",
"correspondlincia aus daeumenlos consUJnies /10 inqu#riro" e "/JOS docllmemos junlados
decorrenles de quebrns de sigilo e busco e apr.:ensoes." Nilo se espccificaram.
entrelantu, as pfOvas e os documentos c a quais c:rimes .. 'stariam aqueles atrelados.
Deveria., por certo, demonstrar que (e q\lais) ekmentos col hidos nos Ul.Itns d(1
investigalţilo estfîoern eorrela~âo corn as imputa,·iles, justi.ficando taI adeq\layâo
tecnica! Nilo () fez, todavia.
Fi oportuna neste passo a sempre ex.ata dQutrina. deRooERJO
LAURfA TUCCl:
"E, portcmto, mediunlc a mmi\1GrâiJ que n magistrada prommcianle de ato decl:.,-orio mostra cnmo apree.ndeu os fa/os e inJerpretou a lei _que sobre des ii/dde. propiciando. com as Î1/dispellsowÎ.I clareza, lOgica e preâsiJa, a perfeita compreensăo da abordagem de toa'os os l'0ntos questbttu:uios e, cOIl.',vqf1ente "e" preciptlamclilc, a canclus,;" atingidaf .. .j Dai, o c!firmada impre .• cindibilldade da molivat;ilo de Ioda.' os alos dos orgOo:; jurisdiciolloi., glie ten/miii come.ldo decisorio, cOllsuhsfandado ilO del'fI' fimcional de jllslijicariJo do componomenlO projhsfol1al dos agel/fes do Pader Judiciar;", 'lue. pela sua natureza, il1adl1liw qualquer IimilarăO. (. . .) Utili !f ptxfe falar J!!!! ftmdamen((Jţ(jo luÎhil quanda I!. dedsiio de ,eCebimf!lll1l da demil/eia il!! da ilueim litniln ... w! d: o{in;1.0et1b tia cCl...evlr/e.ncia de fi-Inuls bonÎ ,ÎI/ris (fundaltlft.nfo ro;,,,âve! da aC/ls/1cfif!) Il {fu f€gltimfl inwesstl de ggk !li!.
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TEIXElRA,MARTINS rOSE ROBERTO BATOCHIO
A DVOGADOS ASSOGADCJS
ADVOGADOS
Juarez C!rino dos Sal1tos
acI/sada!, pilblicfJ f!l!. privada: ff absolllfamente Ilccessfiria 'lue Q orgfia ;udwficionlll iUMifiqw?n)J{, !Y1!. consonâllcia il p,,((ţila Ilamwnia ff!!!l M elementos calhidos I/(/S al/IOS d" i1ll'estigociio criminal f!l!. COm!t4l1fI!S dar l!.I(J;f!J. &.I!lf9rm(Jfiio.~ destacou-se)
A carencia de fundamelllai;ilo da decisa" qne re.cebe deminda.
pela tamanha gravidade de que se reveste, e objurgada nao s6 pela doutrina, COIllO
tambcm por llOSSOS T rilmnais Superiores, conforme se dessume dos segui nles julgados:
A~~lo PE.NAL. Demlncia. Rejeiqâo pelo jui;;o de primeiro grall. Recebimemo {fiii recurso em sClllido esfrito. Repudia 00 jîmdamento da decisiio impugn"da. AcOrdaa carente de fundomRlltaţăo sobre OUlros aspee:lOs da inieia!. Nulidode processua/ caracierizada. Nâo coultecimţfito .do recurso extroordinârio. COIiCeSSaa, parern, de balwas corp"s de ojfcia: ~. I1l1la !! deci.,ăo glie Teub" de11llllcia sem f«ndamttfllQ,w suficiente sobre It admissibllidade da IIctlo p"'tIll.(STF, RE 456673, 2' Tunlla. ReJator: Min. CEZAR PELUSO, 31f03!2(l()9}, (destacou-se)
Pen"L rroc"ssual. Demmcio. Despacl", de recebil1liffllo. FlItldumifhlaqiJo. Nllfid{J(je. "habeas corpu,\'''. 1. AaTcce!JeradeIiUItCÎadeveoiuizexplkltllfJ!orquearece!Jll, E esrreilO a fronteira mire a "feriţi/o. prima .f..?cie, da justa caus" e o do pre-jurgamelllO dos demmdtuJO,s. Pur jsso~ eprudente qiu? n/fo'se f?,,'ilenda emffll1dal1lem(1~'i}es que u!trapCl!;SCm os limites prppriwl eSlabelecfdos pelo cpp. ar(. 4/ ou ari. 43. 2-Depois de C!le:rp~fda a denwwia e anleJ de deddir se (( recebe nc10 f:(lbe QO jui::. sobreslar a persccw;ao ale que a millist6rio pubrico tenha vlsta de documenta jUlllado pela dejesa. O jui2 pod" a/erir, prima facie, se ha JUSta c{tusa ou /liio; se a demmcia e ineplG ou nGO, 3. 11<: cOJlheddo; pedido iudqeridt>, (STJ . !:te: 504\ SP, 5' Turma, Relalor: Minimo enSON V [DIGAL, 04!O3!l997) (deslacoll·se)
Crime de respolisabilidade dos jUlIciooorios publicos (processo). Demil1cia (recJ3b1menta). FUlldame"ltm;:Cio (lIece,<sidadej, 1. Foi citi 19i3 glie se instalau, !i{J Suprema Tribunal, a propâsito da nalureza do alo judidal de recehimenio da demmcia, ilifeligmte e mâgica discussiio ,,"tre Bilac, A/clan!n e X{J\'ie.r, e lâ prevaleceu o emelldimenro de que Iar afo, Se possui carga decisâ!'ia, ni'io ii, entrelol1to, !lato decl:ţârio mencioJ1ado 110 ar!, 567" . 2. Entao, dc(:erI6 que () recebimellio do dem/llcia lI!'ia J simple .. de,\pacJw dl? expedieme, ao cOnlrario, pois. d~ Toledo. #0 Superior Tribuno!, eli! 1995. no RFfC414(). D~ igual sortI!, MeditUJ e QUdglia, nas anas 1904 e 11)05, lIas RHCs 13.545 e 17.974. 3. tb. entlfu, "0""(0, Iloje ~ fJt!oru, illtemrctondo!! Te"ra do {1!1,. 516 d" COd, de .Pr. Penol, ,,{[mftir gue, ~ ~ exige !! re/elena d" demincil1 (Ilfo negativo) !Y1!. demarb" [«ndamel/lad!), tambJm It decifâo gue !! reccbc (alo {lllsitiv"l bd de ."!F, sempre g semn,e, devÎd(1I!1I!JUe fil1ldamcl/tada. 1:. Peltrar de l1umtiiIY, lJurra .fer/a eolowr !! frente da fiberdade II ureleWtiJo pal1fiiM, 'luam!o, 1-sabido, !! glie ~ prMiegt". f. flliherdade. Sunca # demais lembrar: (1) "havendo narma.. de apostas inspira{6es ideo/âgiGm antinomia de pril/cipia -, a
~TVCCI. ROGi:.:lU(} LAURfA. Dlrcitns e Garanlias -individual>; no Protesso Pena! Brm;:Hţ:'hn, ~'V~ ediţâ(1~ 2G09. IlP' 189, .193 e 203,
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TEIXElRA,MARTINS JOS!; ROBERTO BATOCHJO
/\DVOGADOS ASSOC!ADOS ADVOGADOS
JllareZ Cirino dos Santos &: AdH.l[:,do:,; ~lf;.;':io~L1dt)&
SO/!f<;t7O do conjlilo (âparen/e) hei de prM.!egiar a liberdade, pOl'lJue a lihel'dade audo it frenIc dos OU/ros bells da vida, salva ă freme da propria vida" : " (Il) uÎmpfJe·,vi', isto si~t S(/ flxtraÎam ct:mselj'LiJncitlS de um ham, ,W,! 1100 excelemlr:, principio/llorma, glie eumpre ser pr,ţsel'wdo pom () bem do urodo democrarico de direito" , 5, Ordem de Ira,lea.> corpu. coneedida para Se lIriular Ioda a ai:ao penal desde, e h,clusil'c, o reccbimento da denunciaa gue se procedeu sem fUlldamen{eu;clo,(STJ - HC: 7(3))1 se, 6" Tunna, Relatar: ,Ministro NILSON NAVES, 11/12,'2008.) (de.1acou-se)
() luminoso voto da Ministra MARIA THEREZA DE ASS1S MOURA,
profetido llOS lIUWS elo lla&eas Corplis adma menciooado. e digno de destaque:
wE.' ati intuitlvo que, dial1lt do comOli'do legal. !!. ndmis\'ăo da oeusllci'io . wnnenle Ş! riuhiliza.~,fl! median!e deci'!ii}o fundamentat/a. t!JJ. /iipotese. !! m(1til'/l('Îj(1 {'W'!1l!,e !!. pttpel (ttnd"mentnl de legitimttfii(1 dn proces!o penal, mecnnism.o de inferoetlciill {{jQ grl1l'1'!UI., li .ela gue, pllUC" Il l!.fl.l!.f.JJJ. cţ)m l! paJmllltll1' tie fI""-'" jove", deml1crfleifl, {(ti ctJnf:el!Clio l!!i g, gefle".lI!iwnd". imiependefllemente 41!. nlllllTeza do deli!n. S"" excmplas dessa 1I0m perspectiva. (> rÎlo ,Ilmorissimo (razido pela Lei 9.099/95, a procedimel1/o da amerior legislelt;tia de drogas. Lei 10.409102, e, o da a/ual, Lei 11.343/06, !1 para f!1.!!!!!!. laI cflmpreensii,II, {ţJ[ 1:J!!!!!.t!./g! reforl1l11s .!/Q C6digo de Process" Pel1'" crjs/aIiZl(ffJl1l, de !!!!!ila amp"'. Il ~~cessidnde de glie (1 mllgistrod", lIntes de eropa/gar !! arD" penal. ;ele pela ~!! Iligidt!'k illstfficg:ndftSe !!. pfoce..rsiJ apentt.\' diaflle de mmprowlIlg embasal1l'<,nto : formal !!. material" (destacouse)
Dada todl) ° adma exposto, for.yoso convir que a r. decisno que
recebeu a denuncil'l, corn li devida venia, exibe-se illlia de plcno dire,ha, por Ihc faltar o
requisito de validade fundamental exigido no artige, 93, îndso IX, da Constitui'Yllo da
Replrblica, qual seja, fundamentacâoid6nea.
Deve, entăo, ser dcdarada a nu.lidade do citado decisum para gue
OUITO seja prolerido, COOl respeilo aos ditames constitucionais relativos il
fundamentayâo su:!lciente cOllstitucionalmente rec!araada. Que se proclame, pois, a eiva,
com os consectanos de direîta, ci (1 que se requer,
Il.2. Da nulidade das pro"u obtidas corn a quebrll de sigilo de dado$. Pro"a
Ilîcîta.
Como fonle de prova indidătia a embasar a - absurda - pratka
dcIituosa imputada ao Defcndente, o Ministerio PU blico Federal util.i7.a-se de c-ontclldo
extraldo do l1otehook C d" aparelho teieronÎCo (~Jular do co-denunciado Taiguara
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TEIXEIRA,MARTINS AOVOGAD05
rOSE ROBERTO BATOCHJO i\DVOGADOS A5S0CIADOS
Juarez Clr!no dos Santos
Rodrigllt~S, assim como de diversas mensagcns de e-mai 18, SMSs, iMessages e
Wha(sApp, figurantes dos Laudos Periciais a.·s 1068/2016, 1069/2016 e 1231/2016-
SETEC!SR!DF.
A diligcncia de bU$w. e aprcensăo dos objetoseletr6nicos se deu
Clll wziio do Pedido de Medida Cautelar n,o 112016, nas autos 16094·
81.2016.4.013400, Naquda ocasiao (Lt04.2016), requereu o MPF:
"o deferimemo de BUSCA E APREESNSÂO II0S elldere('os i11formado.\' pel(l aUforidade polidal ă .Il. 27. pvdeJ1do se es/elldar a ewmluals veicu/os ou outros imâ\lel's de sua propriedode ou pOl' efos ulilizados, p(1f'(l buw:dr elementos que comprovem il pratica dos crime:; .ora s'Oh -upura<t:l1o e/mi {Jufros guri ,viere/1t· CI ser evellfuo{meille descoberros ao kmgo da investiga,ilo. deve.niW ser .r!!c()lhido,~' el'enfuais complllad()rrs utJJir;ado$ e celuJares.l!1l!1!. ff{tmt''iWrlcia. gAA"'r de tu:!:!! $oficitocăo d!t. guebTII d!t. sfgiio f!.!!l cO/llimlcae(ks telemtiliclu', " (destacou-se)
Observe-se 'lue () Parquet requerera tăo somcnte a busca e
aprecnsâo dos bcns e instrumentos cxpressamente discriminados. os 'lunis poderiam ser
objelo de futura perîcîa, a ser oportunamente requerida. Essc foi o pedido cautelaL
Nm:la obstante, ao aprecia-l.o,. asshn decîdiu este Juiw:
"Outmssim, I",trJrizo a quebra do sigi[() dos ""dos contidos !!.!l! mfdias, glie {orem obielo dos referidas bmfcas fi. opn:ensOcs. de moncim qlle o Pollcia FeLleraJ pasSiI examinar CfJmpt'ladof(!$ e lodas rIS demaL, midias, e, se [nr (} caso, slijeifli-los a perfda." (destacou-se)
De;,1aque-se que o JUi7.o autorizou o rompime!lto do sigilo de
dados contidos em "midias" - sem sequer, espedficar guais aparatos senam
eOllsîdcrados midia - que, eventualmente fossem apreendidlllL E,a descoberto de
qualquer defini(:iio especi.fica e embasamcnto legal, au!onzou, desdc. !ogo, o acesso
pelas autoridades polidaîs ao integral eonteudo dOB dispositivos eletronlcos que efam
indc\Crminado$,
An arrepio da lei, autorizou-se de forma an!§'Gi.riil.4Jl 1'1 v!oJay.1o do
sigilo de dados contidos em apareIhos (semindica.;1îo de quais senam) quc ainda scriam
aprcendidos. Se.!ll quaJquer anăljSt~ posterior des3!l seara cOfislriliva, presumiu-se, ali.
Il
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TEIXEIRA,MARTINS lOSE ROBEI<:TO BATOCTUO
ADVOC!\D05/\SSOClADOS ADVOC,\DOS
Juarez Clrino dos Santos ,i,;: /\d\'l)ţndo!> '-!Sx<)C:iiHJ~)~
que haveria conteîldo pcnalmente relevante suficiente pnm determinar o
exc-epeionamento do direito constitucional ÎI intimida de. Trata-se de verdadeiraguebra
de sigilo de dados aleat6ria, generica, prospeetiva e allle (cmpus, o que e Înconcebivel
segundo a ordem constitUcional.
Veja-se que logo ap6s o cUlllprimcnto do mandado de busea
despachou o MM. J uiz, detem1inando a anexayao ilO fcitG dos autor de apreensao c
autos circun;ianciados lavmdos. No mesl110 enSt;jn, determinou a expediyÎiO de
mcmoIalldo ao SETEC, solicitando a realiza,ao de espelhamcnto, extraţlo e
categori7.1l>:iio dos dados,
E o gue se.le na r. decisâo prnferida cm data de 01.06.2016:
"Juntem-se aos amos do RE 30!2016: a. o Auro de Aprecnslio da Equlp" 1)1, fel/do por Alvo TAJGUARA RODRlGUES DOS SANTOS, ocamp(01hado do Auto Circunslanc;odo de Arrecada,:i1o. Mandado de Busca e Aprc(JJ1sâo redbado e Termo de Rompimenlo de: Lacre; (..) 2. Experya-se memoram/o ao SETEC, encalllinhando os apare/ho" celulares aprecndidns. jumalllC1/le CO/JI copia dos autos de apreensăo, .mlicitalldo que se realize o espelho/JIento, extra,âo e categoI'Î:aţi1o dos dado.\'. "
Tem-se, portmlto, quc a detelmina~1io de quebra de sigilo de
dados - medida cxtremamcllte illvasiva! .... deu-se: (/) ~ rcgueriment~ do Ministerio
•
Publico - haja vîsta glie na cota ministerial, aduziu-se gue, em caso de I'caJi.za9l\o futum •
de pericia, far-se-ia rcquerimento proprio; (ii) !!!!. !lli,mento anterior il apreensilo ~
~; (iil) de forma extremamcnte generica, an autori zar a quehra do sigilo referente li
dados cOlltidos em "midia.~", term() lnespecifico e generico; (il') ~ l! necessarill
aniilise posterior dos .. uietus avrecl1dîdospara averiguas:âo da rclcvâl1c.ill da
perida.
Mais ninda: o que se depreende da analise dos autos e que o
referido memorando (cuja cxpedi9âo foi determin.da em data de 01.06.20 J 6) foi
efetîvamcllte remet ido ao Chefe do SEETEC pelo Delcgado de PoHcia Federal
Guilhenne Alvcs de Sîgticira, COl data de 23.05.2')16. E dizcr, em data anterior il
12 I>OCS -163877\'1
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TEIXElRA,MARTINS ADVOCADOS
JOSl~ .ROBERTO HATOCHIO A DVO(;;\UOS ASSOCJADOS
.luare:;;: Cirino dos Santos
referida decls1io judicîal! Requereu-se, tta opoM.unidndc, o espdhamento, extrw;:ao,
ealegoriza<y1Îo dos dados C indcxl\9âo ele um l1otebook e de um telelone celular,
EIl1 data posterior (08,06.2016), expediu-se olltro memorando,
buscando-se exame peridal em novo aparelho telefOnico celular, COlll îndica<;:ao de
senha,. aprcendido ern poder de Taiguara Rodrigucs.
Em 22.07.2016, eOl resposta il solicita<yăo de perida COl bens
apreendidos, o MM. luiz Federal Ricardo Augusto Smrres Leitc reiierdu a dctcflllina,ăo
de exame lecnico nos objctos. C{)fi!udo, novamente tal alo se dClI atravcs de decisâo que
năo especificou a ncccssidadc.da reulizaqi\o dessa medida, in verhis:
"Ou/rossim. deţel'mino que a aUloridade paticial adate proridendas necesst1rio,v panJ que a perida, o espelhamento (J a restituiţiio da reJerida midia ocorr" emi5 (quil1ze dius). 11(}1) se admilindo prorrogo{'<1o."
o mmpimento de sigiJo de dados que envolvam a iniimL®dc, dos
indivfdllOS e ato de extrema gravidade. Por esse motivo, sua autoriz.·wao dcve se dar por
detcrmina<y1io exauricnte e furuiamentada Nunca de fomm pr<)specti\'~, aleJtilria,. lUdica,
incondicÎonal. c generica,. coma oCOITeu DO caso em apre"o.
Recentemcn!e, quando do julgamellto do Recurso Ordinărio no
Bancas CorpUS It 51.531, assim dccidiu o Colendo Superior Tribunal de Justi9a:
"ilicita 4 !! del'tlSl'a de dados. bem cqmo !l!J! erm'ersas de who(saop. ohtidas diretamente pela polfciu i!!!! ~ apremdido ./lU. flagrante, Şf!!!J. previa au(urilil!C(10 judieia!." ( .. ) na perida l'e.al.izada, ho-U'FC (tcetiSo (UJ.."i dados do celular (? ils COtn'er,sas de whatsapp ubtidos sem ordem fl/dicia!. N(J acessc ami dada, da aparelll(}. tem-se devassa tie dudo" parlÎCIIlllres, C!)/II "jafttplo;! imimidade do ugen/e, EmhoTa pas·sÎvel a ocess(J. Tu:cessdrio t. f! pril'io atttanzacilo ludiela! devidamente motivatia. ", (destaoou-se)
o f. volO condutor da lavra da ÎnsÎgne Millistra MARIA THEREZA
DE ASSiS MOURA naqueles aulos e mcreccdor ele cspecial dcstaquc:
"Os dada;; Htonfidos I1Ulff aparefh(J .celllla, aJuolmenlt! 11(tll se restringem l1tait,~ eQmfl h-ii PQUCO tempo Ulfftf, ,a li{ţaţiJt!s .tele/âllicas realizadas e rece,bitlttS e li uma agenda de COhtol0s.Tais apare/has multijunciollois. COnte,11
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TElXEIHA,MARTINS ]OSE ROBERTO BA1DCHIO
ADVOGAD05 }\SSCX:lADOS
ADVOCADOS
Juarez Cirino dos Santos &: Ad\·og::do~ n.:<.so,zi:ldo::;
hoje. alem dos rejeridos dados. jolos. ,·idcos. CONversas f!scrilas em tempo real OII armaz€1/adas. dados b(lI/c6rios. CO!ll'OS de con'eio elerr6nico, agenda.. e ,.,,,,'adas pc",soai.\'. Mwarieo de sftÎos ele'l'onicos vlsÎloe/os, in!orma,iJes sobrI! sel'"i~'os de transporfe pllMicos "ti/budos elc Enfim. exiSie uma infinidude de dados primdos que. uma vez acessados. (Wssibllitam uma verdUileira dews'slI 1/11 Vie/fI pessa/lf dl) tiudll' do "pllre/ha." (deswcou-se)
A 6" Tunna do Colemlo Superior Tribunal concluiu elltăo que a
ausencia de autoriza~ăo judicial devidamcntc fundamentada para acesso ao conteudo de
aparelho celular apreendido configura alo ilegal e implica a nlllidade das provas
~olctodas, devendo ser elas desenfraohlldlls dos autos.
Isso porque Constituiy!io da Rt:publica preve a inviolabilidade do
direito Îl intimidade e de dados e cOlllunic~i'ies teJef(,nica~. Adcll1ais, a Lei n" 9.294/96.
que regulall1enta a quchra do sigilo tclefonlco, dispoc, CIl1 seu art. 3°. indso V, que
"IL,uarÎo de sel'l'iţos de telecomunica('oes tem direi/C a invio/abilldade C 00 segredo de
sua comullicoq/io. salva /tos hipoteses e condir;oes consliwcional e legolmente
previsfaS". Tambem o Marco Civil da Internet (Lei n° 12.9(5114) assegura 30 usuârio a
"inl'iolabilidade e sigila de suas (;oll1lmica,y)es privadas Gl'maz,madas, so/vo pOl' ordem
judiciol" (art. 3°, Hl).
Nem se tente wgumentar quco trecl10 da decisăo adma transerito
consubslancia aUioriwyăo judicîal id6nea para tantc. Trata-se, ao reves, de conteUdo
dispositivo completamcnte generalista. Sequer se sabia, quando da prolayâo da r.
dccisăo ora cnfocada, quals aparclho. scriam aprecndidos. Tan(o assim li; quc () MM,
Juiz se refere aos objetos como "miclia", tenllO iliillitadamente generico. Confonne
exposto, a decisăo autorizaliva de quebra de dados dcve ser especlfica e devidamentc
fundamentada, dcmonstrJmdo a real Ilcce,ssida,de de se violar a intimidade
constitucîonal assegurada,
Por essa razăo que todoconteudo extraîdo dos aparelhos notebook
e celulares de Taiguara Rodrigtles - que foi inrensamente lnvocado e colacionado na
denuncia - deve ser declarado adminiculo irrito e devidamcnte deşcntranhado dos
autos, posto que prova ilicitn, E hâ que se banir do feito, necessariamentec sempre, a
prova. ilfcita de quaIqucr naturcza. E o quanto fiea posmlado, preambuJarmente.
14 nocs . t(,J877v1
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
]08E ROBERTO BATOClIlO ADVOGADOS ASSOClADOS
,luareI:': Cirino dos Santos
-UI-
DA rNVIAllllJiMDE OA A<;:ĂO PENAL
Năo ha suporte probat6rio!lrulkiano minimo quc respalde il
dcnfmcia oferecida om rela9î!Q '10 Defcndentc, motivo pdo qual se postula sua "ronta
reîeiyîlo, (JOS tennos do aril.go 395, incisos .! e II, do C6digo de ProcesS{) Penal, visto
qne:
a) a denlmcia ein.cpta, roi, ni!o!!l<'!i.i:i;:!u<lJ.iza a conduta do Dcfendcnte,
nao narra concrelamenie os fatos a ele imputados c, ainda, nao
descreve comportamento tipico - vblando, assim, a garantia ao
contradit6rio e it ampla defesa, assegurados na Lei Maior,
b) nao lui iusta ~ !)lIra ! 3făo penal. uma vez que: (i) ineKistem
indîcios razm\veis de autotia e certeza da matetialidade do delito; (ii) a
denlmcia visa il responsabili7.a~<J penal objetiv~ a. despeito de sua
vedayăo nn direilO penal;
Relembre-se, em acrescimo. quc a aprecia9ilo da alegayâo de
ill,~pda e carencia de justa eansa sllbjacente da pei;a acusat6tia nao se noha adstritaao
momento processual do re<:ebimcnto ou rejcÎl;âo da denuncia, mas autorizado se aeha al)
Magistrado que, convencido da ausencia de tais elementos arosa apresenta9~o da
defesa, reconsidcre sua decîsao " reCl!SC o prosseguimellto da a9ăo penal, posto que
ilegal, proc1amando repUdio il pe~a inaugural,
A jurisprudencia do Colendo Superior Tribunal de Justi~a
confirma. esse entelldimt'.nto, ClJmo se extrai, exemp1ificativamente, nos julgados abaixo;
"Verijicada, aros !J. @Tcscntaciio das de(esas preliminares. !!. Î/lepciada {fIară!lIl aCllw;t;lria pe/II ausenda da. ăeşr:riţiitl itldb'idualizat!q das rondufas de cada Denutlciadg. ao Jlliz I1.lfâ!iJ riw)/!siderar o recehimetifg da t!ettUneill, #{uer 1!f1!.,.ermisşâo legal, «ner par uma qnes/do de coeren"ill c(Jm !t! (if/seios
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TEIXEIRA,MARTINS J05EI~OBERTO BATOCHIO
ADVO(;;\D05 ASSOCIADOS ADVOGADqS
IJOCS, 163877>'1
luarez Cirino dos Santos 8.; Ad\'~)g~ld0~ <l~s()~'i~do~
fie legisllJdor, imeu!silJ1tadores da etff!rllto do C/idigo Ai!letiVil Penal, fettdmte" .!! !!!!!. pmCeI!!/> eClere !!. (ec#ttd(J. lmc/igencia do m'l. 39<i·A do Câdigo de l'roce,<so Penal." (STJ, A.gRg no AREsp 82. i99/AL. 5' Turma, ReI. Min. Laurita Vaz. S'. T., 17.12.20J3.)(destacQu·se)
RECURSfJ ESPEGAL PROCESS1.ML P1iJVAL. DENU/vCfA. RECEHlMEKro. RESPOSTA DO. Ac{!.'ADO RECONHECIMENTO. AUSENClA DE .ruSTA CA USA. POSSIJ3ILlD.1DE. [L/CITUDE DA PROrrA. AFASTAMENTO, JNVJ.1.lJ1L1f)ADE. AC()RDAO RECORIUDo. FUNDAMEN70 EXCLUSIV4MENTE CON871TUCIONAL DECRETO REGUlAMENTAR. TIPO LEGISLATIVO QUF riiO SE l:VSERE :VO CONCEflO DE LEl FEDERAL (.4RT. 105. 111. A, DA CF) 1. Q fato de {! dettlittcUt l!1 tJtt: stda ~\fd{i atia 'mpet/e a lult« ik prlml'iro «rau d§" logo f!JJ.iJt. il oieredntento da t$.S(!Olila r1il aeusot!o, VUI'ista "os !!!:l& 396 !( â2!i:d r1il Clldigo Il!!. Pr",::eşso RellBb. rec/JI/siderar !! anterior t!cei<lio !(
releftar !!.Ili!m acusathria, Il!! e&!lSlata·r !! pn/se"",. de Ilma m fJiJ!.6teses rrle(lC(tdas!lJ1.Ş. illCÎşol' t1H Il!!.. 395 do Codflm de Proce.'so !'enal,MJ.5cÎrada pela de/esa. 2. As materia,;- (lume-rodas !J!!. !!!1:. .195 ,10 COd/go de P,oce,<"o ~ dizem r"'Rei/o !! cOl1dieiies da as/Iti !( preSS/JlM5tos pmeessuais, euja gfer/eno lJ1i!!. esta ţii/ei/a ti: pri!c/w'IIi" ("n. 267, § 1:,. !le CPC: ele Q Il!!.. J. ti" cPPj, 3. Hiptltese concreta Il!!! glie, opiis il recebintento ilfl de,,(mdo, Q Jliizo de printeiro grall. !!!!.analL,ar (l re.'f{Josta /JIeliminar do {leu-fiu/o, .ref(!/Illecell !! oltseltcia de justo causa parti !! aţti" pltn",!.,. Il!!! m;âtJ da ilidtliJe Ja P"})IU gue lI,e dna litl(J{Jrte.(STJ. REsp 131 g lS0ifJY, (,' TImna, Relaior: Ministro SEHASnĂO RE!S JUNIOR, 16i05i2013,){destnc,,"·se)
Oulro nao c o sentirdoTrihunal Regional Federal da. i" Regiao:
PENAL P!?OCESSO PENAL LEi N. Jl.719/200/j, ART. 395, 396, 396·A E 397. RECElJIMENTO DA DENlJNCL4. liESI'OSTA ESCRlTA A ACUSA('Ao IIECONSIDERA(:Jo. POSSIB1LlDADS PRECEDENTES, RECURSO LVl'ROVIDO 1. Apâs a edi(lia d.7 Lei 1/. U. 7/9!20()8, aferecida a dmuncia e I1fio scuda o casa de reje1câo limillar (an 395, CPpJ, o jui:: a recebera, ordel/ant a cÎta9aO do aClwJdo para "e"pollder il aClIsat;(]o por escritl~, opormniddrJe em qlle eSle paderâ arguiJ' prelimlnares e alegar rudo O que Îllleresse;' sua defesa (arrs. 396 Il J96,A, CPP), 2. CQm a itravaego lflliflati.'a, POSS(!U {! &tI:. admitida I! rţjl!it;iio dil fief/lmci{! IlPOS Q ~ recebimento, MIa 1n",ţlnO iillZo, Il!! mtettdimen/Q Il!!. gue!!!!. /tiparesc r1il JnC"ewnado grI/ilo 395, CPP ~ ţxamina {! {J/'esrnca dos teiilli:;!;,,' (Orm(lis para jjJJ1. de admisslbilidmJe !l!L deiio penul. ~ 5:!l!E,'iderar eventual" argumentos qUR !! De{esa plI-"fa tra;,er, !J!!. sellfitJ/) de !:Plelt;iio tia denllllda, ul/do glie tol cirC1IfIstâl/âa reforca f!. coltveuiencio tit: t!!: fi"r (/0 ;uÎ; !! IJossibilklade de 1'f!11'«/ar-se. tI;(IIII, ilf11 rg;,(Jc:r tratitlas !lI! respţ,slll e~wit{/.. 3. Q l!!!!; potle f(tconţit!erar (J deCÎsăo dP. F(~cehimento !ff!. denrlllciq qUlllldo C01Js(Ulllr, vor oeosillo da analist dIJ5 all!/laC/jes da !kJj~ glie lJ1i!!. ha lES!!. fl!l!!E! para Il aello.1!§!!!!1" I!!!! ;sso !l!!!!. .1J1i!!. Ieria ~10 Q f!!i:. 396-A, CPP estobelecer {! possibilidatlf tk pl/!l!flr;11Q tk pre/imiJlorc.\ MIa J)efesa !( miu frill/qllear lW JlIir. e,'elltutd aeolltimett(O ţfg mrJ/tirÎ" !llli: oostllsse Qprosseguimeltlo da aeli/) pellal. 4. Recurso em SClllido estrito Împro"id(). (TRF l' Regiilo • RSE 00058274320144013813, 3' Turma. ReMor: Desembargador Mario Cesar
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TEIXEIRA,MARTINS ]OSF, ROBERTO BA TOCHTO
ADVCJCADOS ;\SS(KIADOS
ADVOGADOS
Juurcz Cînno dos Santos &. AJ·,-,-)g~)d.o.~ nsso<:i[!dt,":"
Ribeiro, 26.08.2(15) {destacou-se)
PENAL PR<X:ESSUAL PENAL RECURSO CRiMiNAL. REJElr;.Ao DE DENUNClA ANTI:."'RlORMENTE RECEBIDA. POSSIBILJDADE. PRECEDENTES DO STJ. 1. COlii o adl'e/l/o do rqforma proces.wai' pcIUII. prec()l1izada pela Lei n" lI. 7/9" de 20 de j1mho de ;!lJlj8, as norma'" relocfrmadas ac fecebimellfo li: reje i,'uo dl.! df:himJia, ei/ar{Jo do riu, sua alls()lâ~'iio, e, de res/o, a prâpria /armtw!!o de proei!Sso penal sqfrerom pm!imdos aiteraţiies. 1. t inc(}mp{I((",!.l com () /lrJnd!!iQ flIllhSlfUmenlaiitlade i!.I!!î.. (ofm"s, !!. principif) !ta. economia ~ d" cdl!'rjdi!de fl.roc[!Sftll1/s, .!I!rJJl !i!!.!!!!!. com !î prillcipio I!t!. duracll(} m;Q(lvel do pmcftss" (CI', ,E InTIm gUft Q relt uJfra ţ!f (Iepuras de !!!l!f!. (I(;ii() perllli, flitidftmrmte invilivel. Menos arnda, N!(;cbe G cnam.'ela da I6gfca, a norma i>porttmizar (i0 reu suscÎtar prelimin{IJ'eS e Ioda il materiv d. dqfesa fC??, an. 396-.1). sem fjue oiui~ passa sindicalizar (1 idonefdade do dirtilOde a,'eia nessa fase OII em qua/quer ol/Ira, ],
.. f'PreSSUfloslo,v prociM~ ... tJais rt : pressupostos S! cl}ndif(Îes lraduţjdtls nela do{l(rina, tnm(ufID. f!llltf!. "justa cau.<u" ::. !I, tE!!!!. glie p(/dl! JE: conltedd(/ Il gua/glter tempo pe/o llti; g decidido de oUdo, !k f!2!t! glie !1!if!. !lti fiIlor f!!!! preclusiio consumati"" f21:!l Îudicatol f!!!! mzii" do primei", de.;paclto !k recebimealrJ da demincia Q!! qu~ixa. 1.:. Q C6digo de PFf.ceSSft Retla/ '''{01'1IIftdo eslabe1ec"u .tfuiv n1(1melllos para Il feccbimefllo ,da denlinda, Assim. fii'" ha gua/guer 6biee g ,ejeiâio de denuncia an/epjoffltentr fegbif!JJ. (rewnsideraclfo d" r/gsPl1ţho !k reg/Jimenltl!i !!!!. ('onlrari(/, !!. dlseipllnudos !I(/ra:; disp(/siţ{iţş .diJ. QJJ?ampara !!. decisi;" fqcorridl1, ill! flfpicic (Rrfteeiknll!lf dft rolend" tiTJ), 5. Recum; (Iespmrido, (TRFI' Rcgiilo - RSE: 885927Z0J24013813, 4" Tttrma. Relatof: Juiz Federal .Pahi o Zuniga Dourado. )(W9.2014.) (destacou·se)
E'SSaexegese e a gue mei hor consulta ao princJpio da celeridade,
da economia pmcessual c ao resguardo do .vlalus dignitatis do denuuciado, vislo gue, se
entender o Milgistrado, ap6s a apresel1ta<;ao da defesa preliminar. quc o ifer
perseeutorÎo nao 00 plasma om condiţocs de regulaT e v<lUdo desenvo!vill1cl1l0 da ru;:ilo,
deve o fcÎto ser cxtil1!o por decîsao tcnninativa,
E exalall1ente a situru;:âo do caso em comento, conforme sera
dcmonstrado.
A denlfficÎa sub examinem uao vem paramcnlada corn os
esscnciaÎs requisitos de validade a saber: (a) exposi<;ăo minudente do faio criminoSQ, (b)
narmyllo dcsse fato com todas as suas circul1stilncias, cOlllbnne exige {l arc 41 do
C6digo de Processo Penal.
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TEIXEIRA,MARTINS JOSI~ R08ERTOBATOCHlO ADV(X~ADOS ASSOCIADl!S
ADVOCAD05
]uarez Cirlno dos Samos & Ad",'ogndo~ H~}:()~i!"ldp"
Aqui nnohă iJldica~âo pormer"orizada das condutas quc seriam
dcbilaveis ao Dcfendente, o quc toma impossi vei a precisa identifica.,:ăo dos fatos a
serem efetivamen!e wntrariados e impugnados pela Ddesa tecnka.
Em que pese seT a formai(.'io da opinio delieri privaliva do
domÎnus liNs. como COfOl!\riO de sua indcpcndencia hmc!onaJ. o ajui7.amento da
demincia precisliconter e explicitaT os e1ementos formadorcs do convencimentu
delituoso do Acusador. a quem incumbe aponlar os indicLo..ş l\ţ auiorili e dados
fo!"madOl~es da cenezlt da ~tcrialidade e todas as ci.rt'unstân.cias 'Ilie cmolduram o
epis6dio que reputa ser tlpico e culpavel.
Na especie, () vazio e a superlicialidade das împuta~oes podem
ser surpreendidrs, por excmplo. nos cxccrtos ahaixo:
"Merci! dessa procmincnCÎa politica. oind" 'file jajora do eargade presidente. Q ex.l'"residellte LIl/fI illiciara, !! parlir de 10!1, !!!!!!!. sirie il%. f6ltCQ!ţlFOS com liderauţas empresarlais f? represen!antes d:. sefores estralJgicos do gGvt."'.rno (a exemplo do proprio BNDESj, valendo-se. eJ1/âo, do redm-r.rfado Inslilulo 1.1110, a fim de eriar e071dl(;{5es para 'lue O h"rasil partici1'asse do processo de desenvo;"in"wlo {'condmico de paises da .{Ji"ica e da America Latina}
•
Tamhem nesse contexto, il. ex~PNsidellte 1l!!§Şf!J!!l. rei/ii!,!!!' inlÎmeras I'iagens!!. paises dll Africa Il Ambk:a Latina, II ,~om·/le da empre.m Odebred,t, a prelexto de profetiI' paksrrar para eU'l'res,;,-jos " ageNws de gOl'erno estremgâros. COlii o prop(Jsi/o de ;nllmsificar as relarocs • eomcrciaislecmtlJmicas mIre o Brosil erai.,· paises. lC1N!fa gue o proprio 1;1110. &m deelafw;âes preS/adas a este ârgoo. e/assificoll coma 'ft((!ural' e 'l1orlllal " 'I'n que assetnclhadas a tare.f((l' realiza,;!".\' igualmente por ou/ros ex-ehefcs de Estado do nmndo inleiro ", ţ
.. As im,'estigClţiJe~\' reallzadas fograram descorfÎnfil'. em siufese, que a)clltre. Q!
f1!1!!! d§. ~ li. 2009 !!. ODEBRECHT oferece" vamagem jitlOf,,'eira i"de .. ida a LI/fa. pasteriormamlJ olriblJlda a seu 'sohriuho· J:41(JUARA. com o es,,01'o de oilwr ilifil/{'ltcia desse ageme pam gal"a'1lir glie o fJNDES jinanc;osse ti
aquisi,'(10 de serl'/"ţos de ellgenharia e bem' correlalos bra,i/e.iros JIfIr Angola, ar) meslllo tempo em que garartlindo que .~} exportador desses servi9QS fosse majorilarimlll!flle II ODEBREClfT, cm. acij'~ aur Şf!; estenderam mIU! !l21JJJ.!J.! d§.1!l!!.2.1! 2015. (I!/ciatlas em BrosiJiaIDF (.,J .' . • V
:a mtir da conslaltll;iio de Ilue !!!: re/ac"'1§. familiares (li! !k. qmhude enlre 1AIGllARA, !! e.~-presidellle LUI;A ~ AASsOaS!! csll! vfueulmla!>" ~
~ Pagina 6 da dciltmCtll, I./) PAgina .15 dtl denunda.
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.'">
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TEIXElRA,MARTINS JOSI:, ROBERTO BA TOCB [O
il.DVOGADOS ASSOClADOS
ADVOGADOS
Juarcz CiTino dos Santos & A!;l"<, (1.g tI d <H" a s":<:' o _f...' -i 1.H,L. ~
sltharwnodas {ortJw .dell!l'winames pora il. "tJ&'{Jeila prasperidade {inancl!ira rl!!. EXERt:;lA BRASn, !!!!!I.': ti/lfei1 c,melyi' !l!!i. aş, controlas miliomirios cl!lebrodas f!!!!! !! OJ)ERKECHT~ I!!!!. ANGOLA, conslilniTa", autenlicgs fiwores f nl/tio indiretg adptgdvs i1ClE. empreiteira ODEBRECHT para retribuir il. ex-presideme L ULA fll!ltIs seFI'/COS Il !!l!! preCJ1ados {Jnfluencia! perome Il lJNDESe olilros Oreiw$ gowrnamellialf brl!!iill!irpş".>!
"Uma vez qlle /Ilio era fIluis Presidel1f(; da HepI/hUca, Eax,VJU a utillzol'-se de fl!l!!:!!!i (t:'ipţdieflfes para juslijicar a Hm rdarâo coda ve: mais intima ('om ti
ODEBRECHT 1. . .). N/l Srmil, a mlla,So do {!x,J>rl!,~l!iell!(! faŢa impulsionodo pela jiau.it.rţ'ilo do l}VST!T[;TO DtfLA, ii ilIi1lf $i;rf'iu, f!!lL dfveWlS vezes, de palco para reuni6es entre il. ex-Presidellte, empre.w'irios ff. au{otidadcI' ligwJas !!l!S "milos re.<poIIstiveis. !!!l Brasll. pela con"essiio de emprestimos pora empreendiHtttfi(os;memadonoÎs. como Q BNDES", iJ
Registru-se 110 te>."to inquinado de inepto um in!1ndavel uso de
expressGes generiea.~, coooo "uma serie, de encollfros", "pe/ssou a reali.ar il/umeras
vÎagens"', "em da/a incerta", Cabe indagar: Quais cDcoD.ros, viagens J!.!.!. rf!uniiles l!!;
enquailrllID nos fatos imputados? Em oual data fer-iam ocorrido? Onde?
il. lmputacilo rererente .ao !ldilo !le corrupcâopassiva tambCm
careee l,l~ 9.!illlgilll[ il1pividullH?m;ilO, .lm.!NsslvcJ, ,liSilm. exercer il defesa ampla como
determina l! Carta Political
Els aqui o laconismo e $! litneralidade 2!l! quintessellciu:
"Em data incerta, mas provaW!lmeltlţ C!.!1IJt. YlJl1!. g 2009, f!!!tf:i.!k. OVOS12009, data da C/llIstÎtuÎ\'â/l da Exergia lJra>#, MARCELO ODElJRECI1T ofereceu U
agellle politico (LUrz IN-iOV LULA DA SlLYA) vUllfagemjillCl11ceira il/devida (RS 20 milhiit~', distribui dos em 17 cOn/ra/os). pO.\'leriorm"'lIIR airibuida a interpoSlo pes,mu (TA/GUARA RODRJGUESIEXERCifA BRASfl) (.)",iJ
Outros trechos chamam a atew;î!o por sua deseri",îio indigen!e:
"COIţfi'"Jnne narrodo a() longo de,'iIG denimcia, a que se ja:: I'emissâd, os hen'i, direilos e va/ores cuja lWIUl'c:a. origem, loco!izm;iiâ, m(1Vimehtaţ(Jo- iI propriedade foram OClIltMas e dissimuladas por melc dar opera,i5es de lavagel1s de capilais que ora sedl0 descriias, sâa prm'enieutes. da prâtica (]ns seguinfes crimes antecedel/les: «J argallizaţiio criminosa. !onnoda par L[;1.A, TA1GU4RA. .IOSE EM}lil4NUEL, M.4RCELO ODF:lJRECrrF i? t!emajs funci(!l1I'r;os rl!!. ODEBREClIl' !li!!!!!!. fiii" identiflc(ldO$ f rl!!. l:XE1UilA
" Pâgin~ 24 da domincia. " Pilglna 90 da denimei •. U pâ§.ina 14 da denUncia.
19 nOCS.16381,,,1
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
JOSF, ROBERTO BATOCHJO ADVOGADOS ASSOC!ADOS
Juarcz Cirino dos Santos &. Ad\'~)g~ldu~ a~ţ,,()\::i::.dnt.;
PQRTVGAL (ttilUla "ilo idenfiflcadosj ( .. ) d. orMdade crimÎ/ItI,\'{l se desem'olvldo !!!! longo do ~ 2()08-1015, geroll lucros mei/os para }v/AReELO ODEBRECHT e (1 empresa ODEBRECHT. 110
qlle se refel'~ (Jos jiuanciamentos colI,,,,dMos para exportar;<7o de sCrI'ir;os para AI/gala (0-' contralos de jilllll1ciamenio COllcedidos para exportariio de serl'l,os para Angola (os coutraros dejiuGI1ciameulo do BNDES para a ODEBRECHT samaram valo" em tomo de 2,7 bilhoes de dă/ares) (.) ,,1.
"As illvesligoqoes illidadas pero MIMSTERfO PUBLICO FEDERAL e aprojmdadtJs pela Pollda Federal, sobre/udo com {j dejlagnl(;âo da d(!l}omÎnada 'Opera,ilo .Ianus' d~ixam claro, que 'lnlre 18 e 2010, os del1ullciados filARCELO ODEERECHT, LUlZ lNicJO [ULA DA SILVA e TAlCiUARA lWDRlGUES DOS SANTOS nUl/ram-se rom uma qUl/rilI figura I/indil "fiii P!cn«menle idelltifiCi/da (representa"l" da empresa EXERGIA PORTUGAL), mm nitida .midud!! de desigulos, para praticar crimcs de corru[Jf'âo aliva/passiva e Javagl?11l de dinheiro. que se inician.lfn t1l?sse jJerÎodo (21J()8 il 2010j e se I!sfc"deralll pe/os anos posteriore" (20n a 2014), m"s que somenle fâram brccados em raziJo da deflagra(Ji1o, 110 allo de 2014, das primeirasaqâes da 0l'cl'aţâo LavlI Ja!o ", "
"MARCEW ODEBRECHT e LUlZfN;{CJO LULA DA gLilA, de mode collsciellte e vvhmidrio, no mllleXla das alividades da erganizoţfio crilIIillosa fa exposw, am cOl/curso e /lnitiad" de des!,?lIios com TAIGUARA RODRfGUE.S DOS :':4;\70S, pclo !!!!!!l!!i desde dOla J!!!W!w.!!. Z (!f. ab,il de 2009 (d(1/o da primeira remessa da EXERGIA PORTUGAL p"'" a EXERGlA BRASJlJ at<! 26 de N"vembro (!f. 21J09 (dnta !! Ullim'1 "p"",cilp l'ei1tl!j'SaJ, !lQ menos, dissimu{aram e aculioram a origel1l. a mtwimelltar;iio, a di~posiqi1o e a pr(~prjedade de 69.9 mil reais. provementes dos crimes de organ;u.rţiio
crimÎl1llsa (pralic:ado pf>r LUIA, MARCELO e TAfGUARA), corrup,:(Îo ari~a (pratÎC'lIdo por ,lIARCELO), e wrruPi'el" p,"sil'O (pmfieatlo por LUL4j (,,) ", ,6
HOllve .ainda il imputac1io - 1l,bsurda! - de fon:na~ăo !te. gmll
•
organizacâo criminqsa aaies de 2013. ano em que Q fllnceito arquetfpico toi inserido !!Q •
ordenamento illridi~ plim.9> Q gue llli:il! organizacâo ~Q constituiu ~concorrencja de
pessoll nilo identificada. .. Ora".
~.~ defender em ~!!!l !.hsoluto ~ imnutatorio?
Ate a inclusâo de pessoa nao malcrializada (seria um
cctoplasma'?) e usuda para fundamentar a acusas;âo. Isso porquc "a quartaflgura ainda
Illio plcnamente identificada .. )7 pemlitiria - na inaceitave1 Mica do l'arque/ ··a
" r'gjna 133 da demmei •. E'; PlHljna 13 da denuncia. 1';' Pagina lo{} du denfu1cia, " Pogina 13 do dcnimdu.
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TEIXEIRA,MARTINS JOS!I I\OBEHTO BATOCHI0
.", D v OG.". DOS ASSOCIADOS /\DVOCi\D05
.luare? Cîrino dos Santos &. /\d'.--rlţ~t~d:,,~ ',;S~(j.:iJd(lS
contigura~ao do crime. de orglmizaţi\octlminosa, jâ que fi Lei 12.850i 13 exige quatro
pcssoas para sua caractcriza<;ao, Como se demonstrar o nâo eoncurso de pessoa ignola,
n1l0 identil1cada? Qual ălibL quru cOlltraprova sao possiveis em lais drcunstâncias'l
Mcsmo {jue u1!o se considere a inepcia forma! de tais imputa"ocs,
como Se taI ar cm organizn<;âa criminosa (arquetipo naa cantcmplado na nossa
legislaţâo ao tempo dos SUPOS1CS (atos), confomlc scr1l dcmonstrado eDl topico
separado? Proscreveu-sc a principio da legalidadc emmcÎado por Van Fcucrbach?
Ade.mais disso, a Ministerio Publico collc!ui qUe a rela<;ăo <,l1tre o
Defendente e o Sr.. Taiguara Rodrigues dos Santos teria siclo detenninante do
crescimento financeiro da empresa Exergia Bmsil e que os contraros celebrados com a
Odehrecht "conslituirOiIt aU/,in/icos /ovores (? meto indirefo adorados pela empreileira
Odebrecht para retrihuir a ex~prtsidentiJ Eula pelos servh;os a ela preMadas
(brflubicia) perante o BNDES e outros 6rg!ios governamentais brasileiros",
Tais aCR~aţ4es năoguardmn coerencia com a propria e Sllmaria
narrativa f.1tica trazida .!la deillmcia. pois ilăo ha qualquer elemento indiciArio que
demonstre: 11) quc o Defendente foi o responsavel pelo crescimento da Exergia Bra~il;
b> 'luc os rontratos tirmados entre a Odebrecht e a Exergia significaram uma forma de
contrapresta~ik) it sua wposla ajuda il primeira.
Tambem incomprecll$!vel semoslra imputar ao Uefendcntc o
fato de haver exercido forte inl1uencia ilO direcionamento dos emprestimos concedidos
pela BNDES il emprei1eira e a05 lilmado,es de sell' servi~s. I5so porquc, como e not6rio, o .Presidcnte da Republica JlaO participa das decisaes colegiadas desse Bllncc de
Desenvolvimcnto Eciln&mioo eSocial, Mais desarrazoado ainda e atribuir-Ihe tal pode!
de inilucllcjJl apas o Deft'mlcnte havel' deixado o exercldo da magistratura maxima do
Puls,
Ou/ra acus3.:;iio que uao encontra bcneplacito 16gico _. c
probat6rio - e a de que o Hefelldcnte teria utHi7.ado Inf1uencia politica para faciHtar a
21 J)OCS ~ 16JSTh 1
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TEIXEIRA,MARTINS AD\;'OCADOS
rOSE ROBERTO BATOGiIO /\DVOGADOS ASSOCL'\DOS
Juare? Cirino dos Santos
concessâo de grandes obras no exterior â cmpresa Odebtecnt (deveria ter deixado para
as poderosus cmprcsas 8!l1cricanas, nao e mesmo?). Como, se a Odebrecht e, de ha
muito, uma das empreB$S mais atuMles ern Afri~ espcdalmente cm Angola (dcsdc a
decada de 70), conforme amplamente divulgado pela imprensa naciomil, lllUj(Q antes,
pol'tanto, de o Deft'lu:lcnte ussumiro cargo de Preside1:1t.e da Republica?ls.
A illll'mtiva tlllzida pelo 6rgă(1 Ministerial e deveras confusa e
cOlltmdît6.ria. Teenicamente, nău ci possiYd nda distinguir, ISlt exemplo, se a narratio
faci) versa mero exaurimento do crime de cOlTuP9i!o passiva ou pretende construir
indevîdamente a figura autOnoma de tavagern de dinhc:il'O a paliir de uma mesma e
unica cOlldula. Quanto .a segunda e hipotetlca infm<;ă(), ntlo h:l descDyăn pormenonzada
de qUMdo 0\1t.omo essa eOllduta tipica de btsnqucUiuento Ieria aconteddo.
Na aguda aruilise de la! tematic,. AURY LOPES JR, Iccîoill!:
.'( .. ) Qucmto il clara exposiqiio do fato crimîl1"SO. altfm ti" I1ece5sitl!!dţ f!g plelUl compreef~~â(} l!J!!: parte tin Îllh; t!. ii4 ffcfJ!E!! {coma ,g: 4efi?mfcr @.!JJ1Jf! "CUf'Ufi1o ittcoi!!l!reett,flvel?l, Ifxigc-se, (J1i!.J!1b. fIli§. ţ)lt! eg.'" de CtJttcul'SO de agentes eMil ~. ft'l;{Şl(! !JJ1Jf! cflfl'{! drfiniţ@ de ;COtlt/IIU1.;· li. agelllfi:>C Ou set", illadmlxxlveluma 4"nllll"'0 ~elleric,! glie Iliio {llea .!! illdMdualimâi" da ctmdlita tf.rincipyll!J!!: cmltt !iH. H. , .•
Obviamente, a pe~.a acusat6ria nilo precisa conter claborada e
•
microsc6pica descri<;:âo fatica, cum granu$salis, cspecilllmerttu !l0 momente inicial da •
persecu\'âo penal cm jui;w. Todavia, g exposicâQ Q.Q :ffl!Q crimjnow, com tQda~ as suas
l:!~Nesse $frati&:\ fIE seguimes reportagcn&~ (.(cltponweb em: <hUp:!!w",w '''''gol'' aQfallgola/ptyt' "otic las'$O< ied "noi2 OUO;3! j Si, dd'17 a61 7 -obb7 -4 S63-adOO-02cddcceedb7 ,html>; <http://www.angop.ao1angolaipl ... yl/notkiaS} ... ciedadci200012!131.306.7H49-3n..lt. 4fec-90c3-2f8e35IeeelO.hMl>; <http://wwlI..angop.aoiangdalpt ... ptin<lticiasisocicdadc/2000/8f3 SI,OSbadl21-cd2644c 3-9f53, eS4fe2210S00.htm.l>; <http://\\'\vw.aogup.aolangolalpt .. yt!aot1dt.s!$oci;.::dadc/2000!lO/48!.Qd578eed" 1732,4697-8896,34c384,12a23 j ,hlml>; <http:f}ww\v.angttp.aofangola/ptJ'tfrwtk1wc:ccmon"da/200 1 /9140J,3e6l24() t .. 5337.-4 7b5-9cb9· e62426f"!d801.htm lc': <hit!,:! iwww.:mgo!..aoIangolaipt.ptin .. ticia.lpoliticaJ2002i4fI 91,bbc80a41-7cf5-47dl-al Q,fuc.2bSc00836.hlml>: <http://www.an%op.aofangol.JplyifnotlclaSieducacaoI2()07111 i:;O!,3e5a4c3a.135c434b-S 1 fu-3258a3SS96'g;]ltml>; <hup:fiwww .angop.fto!a"golalpl,JllJnuticiaSiSlludci20071l 1.i50i,b2d661df.9971· 44bf-aa81-c7c29b23c9b4.b!ml>: <.1tllp:!iwww.angop.oofango!a/pl.ptinolicia&leco1lQmbi2{lQ}fllf50 ... 2d39990.-002"-447f-8<55-ed46mOd665.html> Aces." em; ouL 2016. "AUR) HJPES JR. Oireiln l>roce.sm!.il'en.l, 12' c<li<;l1o, 10 15. P ZOJ.
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOCADOS
JOSf: ROBERTO BATOCH1O ADVOGADOS i\SSOCIADOS
Juarez Cirino dos Santos &. :\d\"og:adp", a",'So,-·;~d()~
cÎl'cunstancÎas, ~ cOlJgicci!_Q "jL?!: (Jl/(illon da viabill4.@.§ tonnal. da d,~minda.
Do contrariu, o \ibdo inaugural estratifica imputa~'Îio Wlcrica -
e, por isso, il1eUla - porque obIitem o ţxercicio da defesa ampla, contranando o que
cxige o arC 41 do CPP.
Paei fica, .nesse rumo, a jurisprudencia quando reconhecc inepta a
delJlincia que nilo otercce e1emenios suficientes ao excrcicîo do contradil6rio e da ampla
contraposi~ăo defensiva. Confiram-se os scguintes julgados do Supremo Tribunal
Federal:
INQUERlTo. JMPUTAt:;::40 DOS CRIMES PREVlSTOS NOS ARTS 171 E 333 DO CODIGO PENAL ENOS ARTS. 19, PA1V{GRAFO C7I'ICO, E 20 DA LE! 7A92/J')86. JNDiCIOS DE AUTORlA E MArERJALlDADE DEMONSTRA DOS. SUBSTRATO PROBATORJO MÎNIMO PRESENTE, lNEPCL4 PARCIAL DA INfCTAI. ACUSATOR1A. AV5ENC1A DE. /:,"LEMENTOS SUFIClEATES QUANTO ii EXISTENCfA UO L'RJMB DE CORRUPt:;:AO ATlVA. DEN(;NGA RECEBIDA EU PARTE. J. li ÎntiispetiStive1 !l!1f. iI ittÎCial IlcliSatOl'lo "{!lIlimna de,w:riefio dara. lrlgica !!. coerente. de modo !! pernlitir ao (lcusudo entertder g: implltacăfJ ! €..'!((!rcer seu direÎ[o de defesa, IZ aue mi" (IC(lI1'''U em rel"CiI" ao crime tie "o1THPclio ativa. Nesse pOl1toespeci(jco, !!. dell/mcia, JJ!!t. insuflcibuia nor_iw., d~,<" !!!!: fida ft!!!!Q ineptu l!!!.! deLmr de indicar elementa" .\'uficimtes sobre !!. I1.sistincia dll s1!Jlosta,'urnwc(JQ !!t. (uJldOlulr/() ada/ieD, em ,e{«flw!! !/i'''/; alim tii'l1lO, !!ila g !!El!!!. il1dlclo,~ suficiellies para Il Î(!ş/(fura(iiIJ d!J. /JI!rsecuciJo penaL ), Todm1a. qUllnlO il impllfliqăo dos crimes pre"lS!OS no ari. f 7! do C6digo Penol e ""s ar'ls. 19. parâgrofo ""ieo, a 20 da Lei 7.492/1986, a dmimda cOn!cm qdcquada ilidicafăo da cal/dula deJiwosli imputado ao ocus.ado e apoflto os elemf:ntos indiciârio$ minima.> apIu;) a !01'!wr plausivel a· "acustJ9t5.oţ o que permite o pl"f/o exercfcio do direifO de elefPsa. J. Damincia recebiela em pari!!. (ll1i! 2973, Relator(a): Min, TEORI ZAVASCKl, Segunda Turma, julgado cm iQ/02/2015,19.{I3-2015)
lnqwirito. 2. C ompelencia originâria. 3, Penal e Pl'oc(':ssuaf Penal. 4. Corrup<;iJoeleitoral. 5, In/Jecill tllI tlenuneia. &. denuncia del'a eroiela' todos a.t elem,mlos:: t!Sseltcilliy .!Z aclt/m/als -= da J1iJJJJ:J1 ripka !!ii. (i!f§!!. evncrew.l:ii!. faSI! conqreto, !! de"'IIlc/a nOo pllSSO pilI' ~ tesle. rransufe{io ţff1. iiliercefl(oq"es, !!'.!!! flarratiWl c1am !li! cont/mo {Ma pbl'. tipica. Falt" de explicit{!flÎo dos limite" de respoJtsobilidade de cada rdu. A,~~ifacia de t/f!scririio do fim cspeciai ""q!ferido pela tipa penal :: obter ~ 6. Demindo reJeitada por Ineo/a. (Inq 3752, Relator(a): Min. GILMAR MENDES. Segunda Tunna,julgado el1l 26!08/Z014, ACORDA O ELETR()NlCO 01e-208 DlVtJlG 21-10-2014 PUBLIC 22.10-2(14).
No julgamento do HC 73.271, o decano CELSO DE MELLO
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TElXElRA,MARTINS .IOSE ROBERTO BA TOCHiO
ADVOGADOS ASSOClADOS ADVOGADOS
Juarez CÎnnQ dos Santos &. l\ ci \"ognd ():-; ~l ,,~o(;: l{l.do~
sabiamente ponderou:
"PERSECUr,.'ÂO PENAL - MIN/STER!O P(JBUCO - APl1D;(O DA DEN(.wCJA. {l .Mini:.tJ,;" P6blfcq, earo validamente formular " dem'neia penal • . ~ ISL l!!!.!. ,"parie !1!11!l f/$icessada base empirica, !! fim de gue e exerclcio desse eml'" de.'a-pgder nii"l~ tran.r{ormc C!!!. instrumen/(J de injusta persecllctio €l'/«IaJ. Q a!aizamenlfJ tI!! aelio nenal emil/materia .stlMe!! existeacia Il!!. iaslll ~ qae ~ !rtl!1 pilT jl!ocprreJtle qaant/o Q "''"pUF/ameI/IV atribaid" !!!! reu 'tlf!JIl f1!,esmo em !.Ir§.ţ. canstl/ui crime. Il!! qfllmd", c"nll/Iufalll!o «ma '"fraciia nemtI, feslI/fa ,le cum "riaril,) mentlll dll aCIl,tlft1o' (RF 1501393, Rei. Min. Oro:imo No"alo). A per;a aCllsa/Sfia del'e COfller !!. e;t:pnsicâo !l!t [tlIh tllJlllUflStJ !!!l. !!,ult. !! !!!.fl esstnCÎg ~"fl1!!!. !!!!I.e.:! !L! ~ cÎFCun,'i,tâ1!cias. ll~",sa m.lrrdţ.iio; ainda que StlCil1W, impi5c~,%: 00 I.lclJsadol'
eomo exigtncia derivada do j/l.Jslulado constiluciollol que assegurIJ aa rell o pleno exercicia do direilo de deJesa. Denuncw OUl! "iia d.serev/! ?degll?daml!nte Q [alo elimlnoso! delluncl~ il1eUfa, " (dcstacou-se)
Nos !'llitos doHC 86,034, O Minlstro G!LM.AR MENDES
sacramentou quc ''DenltllCÎmi 1!I!I1f,ricas, gUi! .1t/io descrevem !!! fatos .rY!. sua devida
L'lmformaclio, m :!!:: coariul/qm com !& vostll/ada> bâsicos do ESlada de Direilo.Niio
It d/aci! perceber Q,I dallOs ql/e il. menI existencill dl! !!!!!!! qciio pe/lal ill/plie !!!!.
illdivldup, DaI a I/ecessidade de rigar It. prllde/lcia por parle dagueles aue tem Q poder
tk inlelaiiva ~ «cOc; P!!.l1flÎS g dllqtle/ei' gue podert! decidir sobre Q şgJ!. f!.I!J.!J.:."
(destacou-se) .
•
Vălido aponulr tambem {} lapidar voto do citado Ministro do STI •
no julgamemo do HC 84409:
Habeas Coqms. 1. C'rimes pnt,'islOS nos arlfgos 147 ck artiga 61, 1l. alinca g, do Codigo Penal e aJ1igo 3~ aUI/ca j. cle al'tigo 6~ § 4". d" Lei nC 4,898//96.5 (ameor;a com a agravmJte gtmiricCI do abuso de poder ou \'iolariio d .... devcr fue.rente a ctlrgot oficia, mlm:5tfJrio ou prq.fissi'lo -e; abuso de aUloridade). 2. Alegm;oes: a) ausencia de representaţâo 1j1uml1o ((O crime de mnem;a: e b) ausimcia de justa caura para a a,'ela penal em face d" demil1CÎa nel'> dcscrever as condullls tipica.! impulados 00 pacient". 3. ?Va caso CflnCrt!fO, « dtmunda limita-se !!. raportar, de mancim POli('./) l1!J,âsa, os Ierti/OS de representG\,"o lormu/ada pelos palida;s roooviârias Jedemis em'o/vidas, Niio narra o 010
COlicrelO do paciemt! que con.figure amea<,:", ou abuso de auloridade. A pe,a IJcusaloriu niio ob.<c/'I'ou os requisilos <l"e paderil1m oferecer ",';'S!raIO a uma penecar;iio criminal miuimamenU, acei/are!, 4. Na espide, a (j/ividade perseculSrla do Est,ufo orim!lJ"se em jlagrante de.\·cOlţlOrmidade Cam os postuiados proces,uuis-cGl!stilliciona!s. â demîncia !li!!!. preeuche os rClluisiws para {l regular ,rranlÎtaciio de 1J111fI. ('file penul que a..'\segure Q Ie.gitillw dircito de deWa, !!!.!!d!!. C!!!. .'ista (! atlSenâa d" (alos elemenl/lres assoc;ados as
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TEIXElRA,MARTINS JUSE ROBERTO BA.TOCEIO
ADVOCADOS ASSO(·}/\DOS
AD\'OCA[)O~)
Juarez Cirmo dos Santos &. ;-\J\'t~S:HJQ~ )J~!'H.t<:i~jn'!$
iwputo{:<)es dos crime ... de nmea{'o it aPus(} de autorldade. Precedentes: iiC JI(}
86A24!SP, acordăo de mÎulla rdowria. Rei. origloâria Mio. Elleu Grade, 2" Turma. por maiaria, DJ de 20. lfUIJ06; He ,," 84388/SP. Rei. Miri. J{)(lqufm BarbIJsa, 2" Turma. ulUiaime, DJ de 19.0.">.2006: eRe 11° 84A09!.'iP. acord(}o
. de mi"fJa relaloria. Rei. wiginâria Min. EI/en Grade, Z"Turmu, par maior!a, D.! de 19J)S.2005. 5. Ordem concf!ditJn 1!!!!11 !lue sein Irpţcfl4tl !f.lSfâo ee/lal instllUradlS ,'ollira IZ ptldente, !!!!! (,Ne da 1IW1Ii[esflS irt,eecia da demlncia.( destacou·s<:)
Ainda em materia de inepcia de denunc.ia, alerta qut "p,arece glie
eslanws t!Q ('ampa da l'uglieţ!! absoluta, do indetermillflfiio ilimitada, ţf!f. aClls(!ţlio
pelo OCllso(iio ".
Para am:matar: "qllando f! (a.em imuu/ariie:> vagas. dandn
eu.reio Il persecuriiocriminal i"justa, estâ !! ~ violar, tamMm. IZ prindpio da
di{lflillade da ee~~voa humoufJ, glie, '!!1!.l!I. Il/is, tem.!E!!!. Pl/sÎtÎva t!Q arl/go r:. 111 ţf!f. ConstituiciJo".
Vagucza ci a palavra que qualillca adequada e perfcitameme a
acusa9i\tJ ibrmu1ada pelo Ministcrio P6blico Federal nestes autOs,
00(':8 • J6.3877'»"
Identica e a posiţ/io do Superi6rTtibunal de Jllsti~a:
PENAL E PlWCESSO PE'NAl~ RfJ .. 'WISOEM tlAffEAS CORPu:'>, f. G'RlME AMBIElvTAr. ATIUBUJt:;ĂO DA RESPONSABfLlDADE AOS S{)CIOS. NEXO CAU5;AL NĂO D6~'iCRfTO. DENCfNCJA fNEPTA IMPlrrA(:4.0 GENERICA . 1. RECURSO EM llABEA,') CORPUS PROVlDO, L A denuncia e () adiJamen/o, apesar de descl'ewjre.m a conauta delitil-'o oo/l:Sistf!flte 120 supressc10 de vegeta~~âo em itrea de prc.sepv(Jţ!Jb permanEt1te, 11(10 exp(Jef)l, uem mesmo de passageTfl, (} na.t"(ţ causa! entre () CfJmpoitamento
dos re,aneMe" (! "jilto delitufJso. A acusaţ"" Jimitou .. se a vinculâ .. /oş ao crime umbieula! porque eram socios da el!1l'resa em qllc reali.ada a ji.,«'oiiz(}ţ1io. Como ! egdko. ~ !! demincia geml.!l!2:!t. conle/' efammtos minim,!!} aue preser""n! !! dlreito do ael/sa4p de ,"",,/recel' !! "au/elid!> dtJ imatJtfl{do !i!l!1.l!:I! !iL 4 mara mribukija flti. !!!!!!!. gua/Madi! nâo !!. fiJFIltil "rle({luufa mmr ~ conferir deletminadf1wâfica deli/ival! qnem gller '1.1!!!. Sf!.i!h. Cast} colt/rârio, tthu .. se margem IJIwa{ormulacâo de denullcia gellerica fk IFir J:iJl de eOllsegllendll, pllFll n'VFowivel respo.nsllbilidade pel/al obi"'i"". 2. Recurso It'" hanea:; col'p'''prol'ldo, para yecol1!1ecer a jm'pdo da demincia e de seu a!.lilamenlo C()II! refa.;titJ aos rI!C()f1'ellre:s, sem prejuizo de oferecime11to de nova Îtlidal llcusat6ria, desde que ohserl'Odos os l'equÎsitos do ari. 4/ do CMigo de Processo Penal. (J/.lJC 71J,J.9J1Sc. Ref, Ministro REYNAlDO SOARE\' DA FONSECA, QUJNTA TUR}.1A, julgado em (J6fj G/2016;.
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TEIXEIRA,MARTINS IOSE ROBERTO BATOCHIO
/\DVOC/\DOS AsseXfADOS ADVOCAIJOS
Regiâo:
Juarez Cir!no dos Samos
"d iI,exivfencitl a!1sol"tu de eJemel11tls bdbeis il. desc,ever !!. reltlcâo eulre ~ (alos delitlftlSosg il. alfforia o(endc !!. principiu constltucioflal da ampla de(cso. l<JFllondo inl!J!lU !! dellllnda, mlllÎvo pela qUtJ{ d!!Ve o Parquct repel/sar a (jUI'i.<tl1o, j)orque II Supremo Tribunu! Federal tem decidido que dell/i"cia geuiJrica mio e escudo para tjue se escrrndam., em relaq.iio ao agente, jtltoS que nâa sâ" de\'idm/tellie deliCrilos na pe,a in/eia/" (Voto-v'stn do Min, Gll.SON DIP!·. HC 41,452/RS. Relato, Ministro ARNALDO ESTIlVES UMA, Quinta Tunna,julgudo om 03.0S.200S). (dcstaeou-sc)
Nessc mesmo sentido decidiu O Tribunal. Regional Federal da 1"
PENAL E PROCES'iUAL PENAL fWCURSO EM SENTlDO ESTRlTO. TRÂF1CO DE JNHUENCJA. CORRUP(:ÂO A l1VA, CORRUP(':ÂO PASSlVA.. CRJMLS FORMAli,. DJSPENSA DO RESULTADO N,4TURAL;STlCO, ESPECJFlCA(':ÂO, NA DENUNCIA, DA VANTAGEM RECEBlDA EIOU OFEltEClDA.. ELEMENTO DO TlPO, NATUREJ..A DA VANTAGEM, CRllvIE DE MERA CONDU1'A. JMPROVIMENlO D() RECURSo. 1, O trâfico de injlubtcia, a corrupţlkt a/iva e a rorntpţ~af) pns.\'iva Înserem ... se lia ctllcgoritt de crime formal, 110 {lurd (} lei ((1I!eCÎpa /1 cOllsllm{/~:c,o, amlt" meSl110 tia ocorriJncia da re.'mllado nahW({/islÎeo, de. ... 'crevcndo tim resultado qtN, cOn/udo; năo precisa vf!t'iJicar-se p(lJ.l1 OCOrrer .(J C011S1J1110ţ;!iOj nastant!o CI aţâo do agente c a vontade de cOllc"etizci~J(), express;wls de um dano em pO!CI1Cial, di{ereJllemel1le do crime materia! OII de resu/lado, /ta {luai (J
conSlmm{:lio niio se dO sem a pl'oduC;iio de am dano efetjy'O, 2, O fato de euit!ar-se de crime formal dispeusa apenas (J oeorrenc/a ,ro efetlvo re.Wlltfldo, mas niill fl ,fua (leser/rÎio pelll .deIll1ncfa,. nu medida em 'Ilie IJ
leg/sladlJT O {lcscreve, embora antccipe O cOmUntafăo. Năo se tratll de erinte de mero ('(indu/a ou de lite,a 'ltividade, 1"" lual O legislador descre.'(!upenas o wmportamen/iJ do agentI!, semallldil.o.i r<fSultado na Cflmposifiiodo (;pO,
3. As tFes j1guro$ criminais comem como t!lcmclltos do tipa " fato de
•
"sollcitllr, e.lCigir, cahFor ou oMer, pam si ou parti mel,lim, van/Ilgcnt ou • pUJfnCSSI/ de mntllgem~ (1lJ'1, 332 - CI'); de "solicitaT au receber (".) vtt/l(ogem il/de vida. ou Ilceilar promessa de vantage/fl" (art. 317· CP); e de "oferec"r ou p",,,,elRJ' va1ftugem l"devid" (al1. J;B· CP), 4, Os elem,mffls do tipa, ahjetiV<l-dcsc,Uiv/)s "", sendo /) casa, normati""s. devem estaT dcscritos lUI deminciu, que, pvrtamo, dcvc eS1'ccif1c1lJ' u "I/Iltagem ;mim'ida, ou Il prameSJi;(1 dela, COl" p,etisilo, evltlo (1 lei a/ude a"f11/tllgem necessoriamente patrÎlnonial, podendn ela ser de ltafllrl':Z/1 exirapatrinwninJ OII ,me.fllU1 nu,ral, ti descrifiio tlo elelnen(i) se torna essf!lfcial. $, /V'lo hast" ((flmll,r Ilill/ hlJul'I! l'lllttafle;'!1J. !U! vatlt(J{!em iulle,'ida, Il!!! ilaciJo !ta!! p,esunCf){), ,fetida fOi;'" especific."oes pl!fo !!tC.!!!M. rqzlJli"'tit, {;!l!!1
indk(lţlhw empiricas I!respeit() da W!. !!!ltJlI't',ţ(1. !!!i!l sâ pom ilaI' Q elenumta d" !ie.Q" t:.omo tllmbim PIlJ'II permitlr IUJ!.!!pilllde dll de(e,'1L 6. MtlillltenfiIo da decisiilJ qut! reje/tol! u demincia qUllu/o am· crinll.'s de trdjlco de InjllJilncil', corrup,ilo ativll '" fl ~"'TFUPi"l{J p,usha, por falia de espeeijlcllt;iJo da vllllfflgem. 7, Desprovimcllto do l'ccurso em semido (~slrito. (181"·1· RiiE: 2246 i4 12iJlii40J340(J DF (!022467·4J.20/0.4.0J.3400, Rt!latQI'; fXeSE1 .. flJARCiADOR FEDERAL l'TAiO FlORAVA.NTl SABO /viENDES, Dala
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
Jua,H;Z Cîrino dos Santos & AJ\.'Og.ldo.\ a~"oci~dn~
de JuJgamlfllla: J 3/01 !2() 14. QlJAR7A TURMA, Da!a de /'ubiicaţâo.' e-DJFl p.12 de lIi11J2/21J 14)
S()bre os requisitos de validade da denunei a. focando-se
especialmente !la ill1puia<;âo, !eciona o Professof JOSF. FREDERICO lYIARQUES:
"() gue dev" tmuT m: caractere" rle cer/a! rlelemli"ada. na pecII acusutOria, Il !! imp"luţ;ăII. EsUl IXIllSltte !t!.?! atribuir J! PCliSIIU rit) riu !! pratlca rle derermi""diJs f!l!!.Ş, (!!!! I!. ordem juridica considera defit/{os.a,~; flf!l:isso, imprescifldivt!l f aue "ela {f fixe. f.Q!!! eMtldl1a, (! amdufa rl!!. flCtfSflOO lies<.:rel'elldo--ll !!. acuslulor, de "ultteiro precisa, certa f! hem individualizada. Umil l:S (!!!! !!.!liJJ1f!. rlelifllese tem f1 procl{SSo Pl!JlflJ Q {fY. abjeto !!.!l ~ ",medai, imperioso li!!. !il.!:!!!!. aue il§. alos, gfle il W"stlfuem. l'Imltam devillamente eSMciflcl1dos, ff!1!! 9. i"rlictK{jf) hem clllra do gue {f mrihui !!.!l acusada. d. fkntmcia tem de Iram', Il!i 1IIt11leira ~ li: determJ"l1dl1, Il
LÎI~ll~ti:ffi~ţ~,a~t!~!lsJ.:·ic:o~n~d!U~/q~d~e~Ii:"~/(J~s:a:,~ ~pr.(lJra !t!.?! tomo tiesstl impilfl1ţjJO pas!;tl Q li da l!;1 ilfrl1l'i!s do exercfcio tie Şf!!&
No mesmo diapasăo, obsetva NUCCl que "embara o pe<;iJ
acusatâria. deva ser concisa, !!?!l!!i. Q:!: falos devem m bem descritos, em tletalh2s, soo
cena de ce1'Ceamefito !k. defesa" e "o aC/lsada lelil ampla defi!sa assegurada desde que
os fatas, cam lodas as circunsfâncÎas que os envalvNf1l1Stcjambem descrilos na
denunda ", (destacou-se) 21
Deslo3nte nao e a doutrina de TORNAOIH:
"Re/ere-se o C6digo il expasit;;<1o minl/dosu, niio samenll! do fafO illfril1gmte em lei, f.Q!!!Q famb€m Il!i f!!!tJJx m: l1C!!!Iieţimtmtos !lueI!. cercam; !!il!l apenu.~ de Şf!!& addemes, t!lf!iL lliiJ.f!.I1 m ffillsas, "(rItos, condicii"", acasilio, a",eudente,~ !!. c/mseq/lcfl(e.r. " (dem,,,u-se)
,~ le.vGl1do .i$!E. CQ!JJi1. {f.!:!SI Q ffg,UScut.q 4. llllllf. ftO [lrocesso r. exatamcltte f!. parte {mea, contra [[ lJual ,u: pede il. (!Jl/imcâo do M as ord~JI()(aes aman1fb\ qg jl!YK,c!. iJL!?.rnr.!1m cl.m;/i.::!Q de iadas. as gaNtI11ias .. /Viig SI! lrafa (!Jla!L4!i: qg liberalismo g muito mei/os de liJli!zalirim;lg,1.; lI.f!!: [~~Q ilffu /iliei em orden(lcoes Iiberais g, !;im {li]l gL4(!.!l«!dfj{b~: f/Jlft Jlrezam Q Îu.5l[C{J. porque Q Esf«dfJ tlân
pmJera "star "!,!I"/o ti!. havel" (riM juslica "" por iM!!. mesmo. năo trallgllil!ZPra !!. hamem de bem. {f nOe der [!!J. a"urado 9. mtti"r !!. »lais ampla. t! m"i~ uimitatla passlhllldllde tie de[J!luler-se, Ent/'f! as grul/des cOllqlllsta5 da fluma"/dade,
_. __ ._-----"'!OSE FRIDERlCO MARQVtS, Element", d" Direito ProcesSl,.1 Penal. Volume .IL Companhia Editora for""s,,- Săo Paulo· Rin de laneiro, ! 961. Pâgina t 53), "Cii.H1.HERMF. OF. SOli7A NUCCI, C6digo de P"Kesso Penal Comentatio, 15" 0011'.", 2016, p, 155 e 16 L
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROBERTO BATocrno
ADVOCADOS ASSOCIADOS
Juarez CIrmo dos Santos
i,/scriws Nas COfls/ituiq(les modernas figuea I!SSa. "':(destacou-se)
No julgamento da Ayâo Penal 470, () decano do Supremo
Tribunal federal, Minis1ro CELSO DF: MELLO, saJientcu que:
"Q dever !Iii. protf!Ciio dus Iiberdades llmdamenfais dtJ,f reUS,M gualgner reu,represetllaencllrga C1Iltsti1ucional de gUI! este SlIpremaTrihunm Federafnl10 pode del1tilir1ic,mesmo Il!!!l Q elam"r paDular ffL manifeste eotllrurÎament/!sah penrtde fOOIi'UCti,! dl! cal!qllistas biliMri@ gue clIlminaram,apo.,,,klllus de latas il! I'eb'indicaciles da /!/'(Iprirl P"V(J,1I11 ClllIsllgra!'f{at!c Y.!l!!. Q f!l'O(.'I!SStJ {!f!TUllrradu;btst'uI1tI!Jtto watlfitfOT rkiJ.!J§. g n1llcăo I!!? Estada 4 prtitica (:r'illlin,~saialtlrtll' pf/derd conslim!rreec(ig ;IIstinfi"f/,arbitrtiria,ln[ustab uirrado/tol ". ( destacou -se)
CQ11l0 dito, a del1Uncia necessita ser dara, conter a cOJllplcta
descriclio illilll condutll(s) tipka(ij), com totlas ~ circunstâllcillS e fazeI' a
"clluociacilo s!!!!! mdos li seus dirţt!obameotos esrlldal g temporal".
Năc se pcde conceber 'luc a lla1Ta~lio dos fatos imputados se
mostre de tai fom1a miscl'll que sequer pcmlita 30 Ddt'lldentc cOlllpreendc.r do que - e
por-gue _. e aCl1sado. De resto, a c!assilka<;ăo juridica preci~a ser concreta e int<:l.igiveJ.
Tais cxigencias slia impostas pela arligo 41 do C6digo de
l'rocess<) Penal, visando a resguardar o conlraditorio e li ampla defcs!l - princlpios
inegavelmente aqui desatcudidos -, pois a lIcusa';âo mal estruturada reclulna do
Dcfcndentc a adivî.nha9âo da conduta que lhe esti. sendo imputada.
Logo, a defîciencia indkada. desencadeia li inepda !la lnicial,
tendo em vîsta nao ter li exordial plel1ll aptidăo parm produzir os efeitos juridicos que
Ihe silo pr6pnns.
Nesse coutexto, ao oilmar denuilcia sem a necessilria descris:ao da
conduta refereote ao iHcito penal e ausenks imlicios de autoria e mater'ialidade. o 6rgao
Ministerial impossibilita ao Defendente o regular - e dcvido - cxcrcicio de sua dcfcsa.
"HEUO TORNAGI!I. A rctaţiio prooo;sual pe"'.I. Sâo l'aulo: SarAi"a, 1987 • Curso d. Processo Penal, volume 1, pA3.
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TEIXEIRA,MARTINS JO:lI: ROBEKIO BATOCHIO
MJVOGADOS .ASSOCIADOS ADVOCADOS
Juarcz: Cirino dos Samos
Em suma, l!. aell%al:lip sabsolulnmente especulativa, sem
baldrame friiieo. Sa" imputados crimes ao Defeudc.nte, sem, todnvin, Il cspecifica'i'ilo
das conduta. supos!amente crirninosas correspectivas.
Em progrcssiva ,intonia.. nâo deve prosperar o possîvel
entendimento de que Il formulavăo do cxcrcicio da defesa, pela tesposta a acusa,ăo, faria conval,l?!ic,ţX a incpcia da pep acusat6ria.
Tai premissa I\ulîflcaria o fato de que a den(mcia. oferccida ilestes
autos - flagrantemente inepta !t carente dcîu§tll ~ - sc'luer deyeria ler sido
reccbida.
o Dcfcndcntc. considemndo ser esia sua Unica alternativa,
elabora a rcsposta it acusa<;âo da melhor forma. 'lue cOllscgue. Todavia, o exerddo da
defesa - lndevidal1leat" J'estritn - nao significa uma condescendencia com a
deficienda da exordial acusat6.ria, tampouco ratit1ca as transgrc.ss6es il Constîtui~ăo e
ao artigo 41 do C6digo de Processo Penal.
Em face do exposto e COl hemenagem an princ.ipio constitucional
da ampla defesa, cxibc-sc de rigol' a rejei\«"m da denuncÎa, il luz do prcceiiuado no lIrtigo
395, Il .. do Codigo de Processo Pena.l.
................. _... ·····-1
- IU;Z - j'
DA AUSENCIA DE .1 liSTA CAUSA ...................•.•..•. _.- ................... _ ....... _- _ ..... .
Atente an principio da eventualidadc, casa nao se decida pela
incpcia da dcntmcia, entende o De!i.:ndcnlc deva eia ser desacolhida in liminc por
manifesta .ausencia de justa ~ quc jllstiiique () prosseguimclllO da agâo jkllllC Ull
vereda da, razocs a scguir expostas.
De futo, a delluneia nă!) aprcsenta substrato empirico minima 'luc
pcnnita () desenvolvimento da prcsente peniecu91io penal em juizo.
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TEIXEIRA,MARTINS .ADVOGADOS
lOSE ROBERTO BATOCHIO ADVOGADOS ASSOClADOS
.luarez Cirino dos Santos 8.: Ad\'f)S;1Jţ,,~ U$so.:i+\dos
T auto assim e que 3 ex()rdial awsatoria:
(a) imputa ao Defendente o fato de ler exercid() inf1ucnda para
benetidar a Odeb:rcehto împutayao quc năn ellconira respaldo logico e
probat6rin, P()[S, conforme jâ explanado, a referida emprcsa jâ era
uma das principaîs antautes no seu ramo em Angola;
(b) o ParqUeI aClIsa o Defendente de haver illtervindo junto ao BNDES
a lim de obtt'r empr<'8timos "m ta,Vor da Odchrecbt Tai imputa~âo •
todavia, ignora ou denota des~'OnheD:r .,' o direcionamento
colegiado do BNDES em suas decisoes, sem pruticipS9âo do
Presidente da Republica a năo ser IlO tocunte ils politicas de governo;
(e) ci lilmbem imputada - descabidam~nte - a lornla<;iio de organiza~âo
cl'Îminosa sem a presen<;a dos s'eus pressupostos fundamentais Il
,aber: numero minimo de agentes exigidos, estmrura hierarquizada,
estruturadu c organizada, divisiio de tarefilS e o Iiame subjclivo de
seus membros, Tai tematica sera esmitu;ada em t6pico proprio;
(ti) a denune.ia toma como verdadeîro mcio de prova as atlffilaţ6e~ de
•
niminosos confessos. delaiores da j\Jsti93, o qtJc nÎio encontru •
DOCS· 1i)1877v J
respaldo legal e na. jUrlsprudencia sobre o !ema, inclusive do Excelso
Suprcmo Tribunal federal;
(e) na" ha qualquer c1emento pmbat6rio que respaJde a imputa"âo
mferente ao delito de lavagem de capîtllÎs, inexistindo qualquer
indîcio de quc houwra ii illtell~jjo de branquear dinheil'o obtido
atraves de mcio ilicito:
(l) runda referentc ao crÎme de lavagern de dinhciro, erroneamente c atribuido ao Dcfendente a utilîzac;ao de Taiguara Rodrigues dos
Sanlo> coma peuma interpo,ta para o recebîmento de villlmgens
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TEIXElRA,MARTINS rosE R013ERTO 13ATOCHIO
ADVOCADOS f<35OC1ADOS ADVOCADOS
Juarez C,rmo dos Samos
mclevidas. Todavia. năo ha o Îngrcsso de qualquer valar em conta de
sua titularidade.
TI da denlmeia 'lue, na primeira fase aprescntadu. peIo Ministeno
Publico Federal como o periodo em que o I>efendllllw Ieria exercido inlluencia para se
obterem os finanCÎamentos do UNDES em favor de Odcbrecht e que, ceme
contrapartida i.licita a esse favorecimento, teria de consentiuo 110 n:echimcnto de
vantagclls illdiretas da refetida emprcsa por parte de Exergia Brasil. cot1trolada por seu
afim Taiguara Rodrigues dos Santos. (Entre os arHJS de 200& e 2(10),
Primeir-amente, cumpre rememorar que O C6digo Penal s6 prevc o
rleli/o de C<Jrrupyăo passiva ne modalidadc solid/ar ou receber, nâo havendo qu,'\lquer
re:,,,rudo !egal na aciio de "consentir".lmputado pelo "rgâo ministerial,
AJem do mais, a imputayăo năo encontra quaJquer apolo
mdiewio prohat"rio, visto que a participayăo do Dcfendcntcnas rcunii'ics do BNDES -
eato intrinseco ao cargo de Prcsidcnte, o qu,ai, !;eUl direito u voto, tem apenas voz -,
sendo as deeisQes executivaţ cotllpetencia atribuida exdusivamente it Direloria e ao
Conselho do banco social Cm aprcyo,
frise-se, ainda. qne a demincia desconsidem que, ils tls. 677
nestes aulos, foi ,iuntado of1cio do BNDES, o qnul informa que !lao hou"e a participayfto
do Uefcndente CIU reu!liiles da Diretoria, Conselho de Administfa9ăo e JWlta de
Admillislra~ilo, cnt!'e os anns de 2008 e 2011, conslando apenas participaţ:i\o,. ccnfomlc
oficio de fis. 678, de "uma apre.~entayâo da Poli!ica de Descnl'olvimcnto ProdUtivo '
PDPao ex-presidente Luja" em 06 de abril de 2010.
Equivocadamente, o Ministerio Publico tambem assevera que ° Defendente "supervisionou lOd!! a processo de 'captar;âo' de controlas, pela
Of)EBRECHT (e, por eXlensăa. pela EXERGIA), seja oeol1sefhondo o 'sobrinho'
TA1GUA HA sohre os neg6cios em Ar/golei, seia apresenrondo-o a empresario,j' (f
auloridades {~,(;fr(Jngl~i,.as JU1.',' visitas realizadas aqueJe PaL~ ",
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TEIXElRA,MARTINS .IOSE ROBERTO BATOCHIO
ADVOCADOS ASSOClADOS ADVOCADOS
Juarcz Cirino dos Santos &. AdYO!HldQ.~ <\~t;o;;iudo!:\
Verifica-se a il1CXÎSlencia de qUlllqller elemento de comic~iio ou
mesmo indicio indirelo de que o Dcfendente por qllalquer torma colaborou pata a
fuodayil.o ou desenvoh~mento da empresa EXERGIJI BRASJL e que, atraves desta,
tenha recebido quaisquer vantagens indevidas cm qualquer tempo, Pura t~ria~ăo mental!
Trata-se de imputal'llp l!.1;:4Juita, !!busivg " .i!r!?1iraria ja que incxistc
qualquer prova de reeebimcnto de valores esp(uios em especie ou nas c{)nta.~ cujo
beneficiarlo seja () Dcf.endente ou pessoas il ele relacionadas.
especial:
Ouiro treeho divoreiado da tealidade indicî!iria rnerecc dcstaque
':Aojindar (1 mandaro de Presidellle da Rep.iblica em dezemhro de 20/0, [ULA deixou criadns as base$ illStilllciolfiJif no !1rt!l1i!!!. do BNDES, para qac llvesse comimtidade, "0.\ aflos seguin/(,'Ş, O eSfJ"ema de javoreeimento, meditmte jinim(.v-ii;rmemas· ime.nlOcionais. a eff?pN!$(1jr 'e."tcolhidas· para expottat;iio de servif.o!i a pa/ses da ifrica e America .latino ".)3
Corn que fundamento o MinÎsierio Publico Federal afirma que o
Defendcnte "deixou criadasas bases fnslitlicÎol1ais. no âmbito do BNDES"? O l'arqaef
agora exara opilliăo sobre brgâo completarnellle fora de sua jurisdi~ăo? Qual seria ()
efetivo cOllhecimcnto dos ilustres subscritores da pCyU rcusm6ria aCCl'ca da cSlrulul1lyăc,
funcionalidadc e vO!aţâo <ias deeisOe-s tomadas ilO BNDES';'
Silo decisoes colegiadas as profcridas por orgaos I'racionârios
desse Banco de Desenvolvimento, blindadlls contra quaisquer influenc;as lIao tccnicas,
]II na segunda fase apontada aa pe9a incoativa (Iapso temporal
compreendido entre os anos de 2011 Il 2015), o Parque! liponta que a cri8<;ăo do
Instituto Lula le a realizayao de pa!estras om diverso:> paises "apenas inlensijh'tJu e
consolidat! (1 esquema de ji.n>orecimenfo indcvido ol1(eriormente erigido tJm comum
acordo COIJl a ODEBRECHT", o que seria crime,
2;;: PAgina 11 da demincis.
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TEIXEIR/\,MARTINS )OSE HOBElUO BATOCHIO
ADVOGADOS AS50C1ADOS ADVOCADOS
Juarcz Cirino dos Samos
Alem de nâo haver qua!quer hase indiciâria apta a ensejar taI e
cerebrina constru9î!0 - ja quc toda;; as paleMtas e respecti vas despcsas foram dedaradas
conforme os diiames legais - a impu!ayî!o adma rderida niio se mostra racionaL
o Orgilo acusadoT relaia que o Dcfcndenle Ieria cOllle~ado
exercer sua influencia em favor da Odebrecht por voIta do ano de 2008 - niio ha data
precisa! - tendo recebido a suposta vantagem indevida a partir de 2011, Entăo esperou
~ !!!l! enorme la!}so de tempo, para receber 11 suposta ~ mirifica vantagem
indevida. declarada ao fisco e seguindo todas as bali7.a5 !egais. incJusive corn o integral
recolhimento de impostos? Ha sentido em tamllllhll amficilllidllde?
Outraimputas:âo quc se n110 Sllsten1a nos Judicios ci a concemente
â partjcipa~âo do Defendente nas remuneriwoes recebidas por Taiguara Rodrigues dos
Santos nos contratos finnados cntre a Excrgia Grasi] e a Odebrecht, percep'Yao esla que
seria II contrapartida it influcncia quc tcria exercido corn o escopo de conscguir
fillandamentos em favor eitada da cl11ţlreiieirajunto aO BNDES. Escancarada balela!
Mesmo p<!rquc, dos eontratos i1rmados enlre a Exergia BnL~il e a
Odebrecht, apenas !!!l! cantou cQm financiamcnto l1!t BNl>ES, enquanto os outr05
dez.essete foram fimlados estritamcnte entre as duas empresas. IllllbaS de carâtet
privado,
Dessa forma, nâo ha que se falar em contrapartida por influencia
Sllpostall1CIlIe exercida pelo Oefendente junto ao 13NDES.
A inviabilidade da tese acusat6na emerge clara nos seguintes
trechos da inidal:
oocs v 163877\'1
"Resta dara que (j remuncrm;<7o recebida pe/as pale.<trrll' (e"e!1/os cl(Îa reafiJlo;iio sequ((, ji,m cOfflprovada, pela ODE8P.ECffT, nu GIIr.<O da 'in-restlgarâo) c o custeio dos despesas de viagens il comith'(J de Lula silo, 11 wn sâ tempo. vattlage!1s obticla"pela Îr~nue!1cia criminosa e tJJ8io de t:scamatear CI real inrenf'ăo da viagem, nuutras palavra,.,~ o pr6prio nmdo li1:: pradcar o crime,
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
JOSE ROBERTO BA TOCHIO ADVOGADOS A5S0CIADOS
Juarcz Cirino dos Santos & Ad"ngud'J" r!s~l1r.;i~do~
A seu turno, as l't,li1fagen."l indir.ef4s COJlslilllem igualmente r€fribuk;i1o pc/a priilicCt criminosa ", N .
o mero ato de nomear ii dil'ctoria do B}..1J)ES - inerente c
lnexorâvel a fun9iIO de Pres.idente da Repllblica -. nilo permite concluir que o
Defendente tinha poder de decisâo sobre as diretrizes executivas do colegiado. A
dire/oda do BNDES tinha total !>utollomia tcenica no direcionamento dos ;llvestimcntos
do banco, confomlc dccorre da lei e de seus estatmcs. O quc se pretcndc t, isso sim,
incriminar por respOllSabiJidade ohjetiva - sera que exista lrol crime! - o Defendcnte,
o quc nao se pade admitir.
De igual modo, nilo tem a mellor guarida indiciâria.il acusa9i1o
refercnte rIS despesas supostamcnte reallzadas por Taiguara ao irmâo do Defendente,
falos iuveridicos que, se tivessem existi do nâo (O vÎnculariam an episOdio, que
consubstanciaria res inleralios ...
Nilo se .instituill (ainda) no Brasil a responsabilidadepenal por
elo de parentesco afim -- llem por suposlţao de jXlrClltesco -, embora possa isso ser
mais tUn anelo do Parqilel. ..
Quanto fis !U:4.\;ÎQ§il,Ş imputa\ooes (dcsfalcodos de Îndicios)
consistente, om exercicio de influcncia (peDodo 2011 a 2015) junto aos govermmtes de
Angola, com a finalidade de favorecer a emprciteira. brasilcira Odebrecht 00 reJativo il
cxccuyao de obras de alta te.cnologia naqucIe puls, que dizer?
Bem. cabe ponderar que essa mcndaz hip6tese nao prospera, poiso
a) as v!agonil c.usteadas pela Odebrecht se devcm â legitima reali7.lu;a!i de palestras
remunemda~, firmadas, realizadas e dt'daradas sob os ditames Icgais e cnntratuais25; "
N Pug,na m da d.mInei •. Zl prova, da ddiva reali7.a,llo dus palestras "00 raham! Alem da midia anexa.. ness. semido, ainda .. t! valida demonstrar reportagens da impreoSfl. Angolatlli, e Brasileira ueCTC·ti da renlizaţâo de plllestras (I)oc. 02) ;<hrtp'! !noticias!usofonas. cont/vicw .php 11oad""art'vÎ<w&.rticl"",--2917 O&cat0!lory'"' A "ge la> "hltp:/lnotidas.uol.com.brlultimas.noticiasJetie!2011/()6130!Iula-visita-angola-para.confcrencia-de. desenvolvimenlo·da.africa.jhln,> <'-http://gazctaonlifl'C.glnoo.com/_ conteudo/20 t l106In-oticiasJminulo _il _ minutoiintemacionol/89169 t ~ Igln~ \,jsit<Hlngola"pM:n--conferencia.dcMdcsenvolvimento-da~1Hca.llh1l1>
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TEIXElRA,MARTINS lOSE HOBERrO BATOCHIO
AfNOCADOS ;\SSOClADOS AnVOCADOS
Juare?: Cinno dCJ5 Sant!):;
b) conforme.ia comprovado, a Odcbrccht ja era emprcsa .l:onsidcfllveltnenle atu anle cm
Angola ha decadas, tcndo indusivereccbido premios por scrvivos ali prestados.
imagin{trlo:
Prossegue li dcn(tnCÎa, cntreranlO. na verooa da fic~ăo e do
"Neste farso lemporaf, o dirigellle Imhi/llo do BNDES comparecetl 5 (duca) t'ezes ilO JNSllTUIO LU1A. para tratar da 'cniJjnnlura eClmâmical' com seu.\' direlores. Om. feuda clII visla gue t} JNSl1TUfO LUlA tem for missăo e abjeto social. dentre ou!ros. (J 'cooperaţiJo do Brasil com a Ajdca e o America Latina', rJJJ1IjJ.. ('nisa !!iit! Ş!I. pnde c(}!1clllir ~ flue, durante as diversa" reunirJes 'realbuda" pdo l'residente do BNDESao lNSTfTUTO,em algiifll momenlO. foram abordadas as dirers"s jIlIl1nciamellios concedidos pelo Ba/lco Plihlieo. c()In a inlerl'itnt;1I0 de ou/ros (;rgiios federals aos paises frequc"lemewe vfsitados por LUlA L) ". iC
Nâo foi trazido aos autOR qualquer demento que indique que as
reunioc3 efetivamcnte aconteceram, Conmdo, a crîa<;âo acusa!(iria vai akm: refere a
den(mcia. ao Icor do asSttnto tfatado na suposta reuniâo, com o U$O da expressâo "oulra
cm:ţa niio se pode ciinelui,.". descartando, assim, qualquer OUll'll possibilidade. Pode
ser?
o Parquet sequer comprovou que as rcunioes de fato Qcorreram e
mesmo assim presumiu gua! o assunto nela SupoJWmente tratado'l
Adivinhaclio?
~------. __ ..... ,-,"-"'~---- ""',.--.. ,._---~-",."-,, •. <http://www.tlngop.aoiangolaipt.ptinoliciaslpolitical201 J/6126fLula-Stlva,temlin.-vi5itaAngol.,219f7S3S-d 12 J .-4387 -bc84·5a8b%9bf118.html> <http://www.rarlioecdesia.org/imkx,php1optiun '-"com_ fle'Xk·ootent&view=items&c id= 196:polil'ica&id '''6 227:1u!a-da~si1va--Ybrha...(cilamba-kiaxi~e-7.ango&1temid ~:717#, W AU llJoMrJdU> <http://v.'ww,eJccrreo.cQm!agcncias/201106J{]!mas·ndualidadlmun.do!lula ~visjta~~mg.ola ... parl:l~ .sistir _20 Il 0630 1109.1ull1l> <http://jomaldcangola.sapo.aolpoliticalluJa.em)uaoda> <:"-.hup:!!exame,abrjLcom,hr/mundofnoiidas!lulu:-vi.sita~ango!a~para--confercncla-de~desenvolvimcnt{)~daafi'Îţa>
<http://ru.porlallltlgop . co .aoiang ()Iaip! _pt! mobile! nolie i a,ipo IitkaJ2 () II ;5/2 6fLula-S îl va-Angola-con vite· CEEA,bI'860cb<!·9ff5·4S29·962S·ge298i 1 c 7 I 2f.html'lversiotFmobi]e> <http://www.panapress.eomiLula·da_Sihll·visim-Angola.-J. 781 068-47-lang4-index.hunl> <h;ip:ff"\\"ww .ungonot.idas.C::iJmf ArtigoshtţmJ306 73ilufa",d..'1~sHva ... cm~ango!tl.~ ... wn\'ilc:~d.o~cee~· :21$ 'P~ţina 9S da deni'.mda.
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TEIXEIRA,I\1ARTINS ADVOCAOOS
JOSE ROBEHTO BATOCl:UQ '\DVOGADOS ASSOC1AIX)S
Juarez Cirmo dos Sai1tos
Chega illemeridadc: tomaT-se por verossfmil a aflm'l8<,âo acimll,
lastrcada unicamcnte na dela.yâo premiada de Ddcfdio do Amara!, visto que gua,
declara90es recompeasadas devem servir IlO ullîximo COlllO meio de obtenyăo de
provas21, TaI acusa\!a.(), para ser accita, deve ser cClrroborada por OlitTOS elementos
probat6rios, o que absolutamente nâo ocorreu,
Depois, li atimlada rcla<;iio e:ntte o Defendenre e Taiguara
Rodrigues dos Santos pode servil' - s!ih qualquer 6tiC<l -. COnle elemem() idonee a
ensqjar as imputayecs veiculadas na denuncia. Lembre-se uma vez mais, !lesie p()nlo .
QUC Taiguara e sobrillho da primeira esposa do D"fendente.
A interminâvel gama de mensaE;ens colaciolhqdas pelo Ministerio
Publico Federal 000 indicam () wmetimento de qllalqu~r ilicito!
No que tange nos contratus limtados cntre a EXERGIA e a
ODEHRECHT - duas empresas privadas - tambcm e indcvidamenle atrihuida ao
Dependente uma esdruxu!a participnţi\o:
"Da m~sma forma. /amMm os direlores de contra/os da ODEBRliCJlT, phmameme cientes da fa/sidade dos cotlfratos, dada a clura fi'tl!,":lidade da eSlrU/ura tlpre.Yentada pela empresa EXERGlA. fM. {!ŞJinaram !! mando t/O r.hefc MARCfiLO OIJ.CHRECHT, qlU' lteUssitllva hOIt",r EU eompromisso rom LULA, gamntindo, fll~'im, il. prosseguiml!lIfO d(l efqm/mq dclitu(lSo ". "
Qu\) hal drame tatico, 16gico c pwhat6rio permite concillir que os
direlores teriam 8ssinado os contratos a .mando de Marcc!o Odcbfccht que, por sua vez,
honrava compromisso espurio com o Defendente'f
Il mesmo que se considere. por amor ao ddxrte, que os comratos ...
fim1ados entre duas empresas de can\ter privado, .1:rise-se mais uma vez ... tenham
qualquer vieio, como atribuiT a ciencia e anuencia do Defendente nos pactos
supostamente llnnados enlre terceiros e ao quais se mostra intciramcnîe alhcio?
n t'tili:mţllQ de def.«X:Ulr.!:J!li.4,.~, '1IJe nlln possuem y_al()( llrobat6rÎo, scndo .penos >'me-it> de obta"rlio d< provd' (S'I1', l!lq. 4.130/QO, ReI. Mi". ni.s Tdioli) " Pagin. 143 da drnunda
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOCADOS
JCJSr: ROBERTO BATOCHIO ADVOG;'.i)OS /\SSOCI.<\n05
Juarez Drino dos Santos
Judo 1l1JlIs alem, meSlllO quc o Oefendente sOllbesse de
hipotetkas irregularidades envolvendo tais contratos i$50 nilo h,ria o condao de colocă-
10 eomn eo-responsaveL maxime DO lÎmbito penal - cedi~o quc a existencia. de um
delito nao constitui fato tipico. antijuridico e culpavel, sob o risco de tneorrer na vooada
responsaoilîzaţâo objctiva, vigorosamente recha<;ada pelo IlOSSO direito penal, como se
demonstrara em t6pico especfficn.
o caso em exame e de 1ll1ll11festll atlsiJncia de iustll.~ f
Ao ana!isar esse tema .. AURY :LOPES JR. cO!1sidera que
"A justa C(ll1sa idel1tijica"s(J. corn t1 exiStiuCia de 'uma causa juridica e fciliea que legitime e justifique a aCI1Jw;lJo (e a pr6j)r;a interl'<"'riia pella!), (..)11 acusllc/'ia .tltfu pode m,levial/(J It (ltrspida de lIm stlo0rte prq/!1116rio sufickl!!ţll!!!:f!,. MI!!;;, dfJ· PTIIlc/oi!) da pfOllordonalitititle, jIlMitj"'fr !! mumso f{Jnstraugimf!lIfO gue renre.rel/ta a assuncuo de (x",tlieâ" !k rfu. '·"(destacou-se)
Sabia It oportuna ti livâo de MARlA THEREZA ROCHA D8 ASS1S
dA tipicidade da causa, se assim podemos chamar, c de extrema relevS"c;a. porgue .!!f!. Direi/o im/WrllI ef#a!Jf!If,er yma C'flgeiio ~ a condtltll.! il. ,<,suitatla, !li!:! ~ aspccro CX1liJrior {ll!. fnllterial,para gue este VOS"ti ;!!J!
impu.lado SfJJ1tente (l quern co1ttrihrtiu ptlra!! SlUt ()('o,rellcia*'
Veja-sc., runda, GUSTAVO BADAR{), em equiva!ente pos·Îyân:
"a lIoc50 Y..?J1J.If.g f{{1J.Ş{{ gJ.:Qluiu. entifo, tE tim eonceito abstrato parq uma {deja eOflcrela, exigil/do g e:dslffifÎa de element"" de cOII"icciio auI': demonsfrem !! vlaMtid(/de (la (/eiio peflali.,) d (/useflCÎn !l!:ru fnsfro probllfârfo. §.!!da prnhable ~ aatoriu. !! re/delia dn demineiti g;, !li!:! flIDl. de ~ Tec;l/!bjl1lJ:JltQ, (allani iusta ff!!!!!llJif!:!! i! aei1a(l(!fll1r .. ,
Tais eonceitos se imbrieam corn a necessaria protecăo co.ntra .Q
abuso do di.reito de acusar arbitrariamcll(e, protegcndo {) ddadilo de cxcresceudas
acusat6rias, cm observâncla uOS direitos consagrados na Lei Maxima.
:!9I.AJ?ES JR,~ Aury. Direito Processuai Penal. t2ă edhf.âo.2QI5, p,195 SI) MARJA ffiEREZA ROCHA DE A.'i81S MOlJRA, ltl$!a C.ll$a para a A,ao Penal, p,63, )!BAIJAR(), Gu..'ilirvn. hocc'il..'H) penal. 3,. f:tL re .... , e amp!. sac Paulo: editom Rcv.ism dos Tribunais. 2U 15, pg. 163
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TEIXElRA,MARTINS lOSE ROBERTO BATocnfO
/\.DVOGADOS A5S0CfAD05 ,\DVOCADOS
.luare? Cirino dos Santos & Adyngado~ ~!"'-"~l..:indn,
Em voto vcnccdor profcrido pc!o Supremo Tribunal Federal, o
dccano Ministro CEl.~O DE MELLO pontificou quc "!! liquide::. (ou ÎlIconfesfabilidadeJ
dos folos con.ltifltÎ requisito ÎmlisPfflstivel f!!!. ~t da ocorriincia, !2!!niio, de justa
f.i!!.!i!!! (!.ara efeito de legitima instauraţi!o!!J.! 'persecutio crimillis·".32
Em outra decisăo na Suprema C()rte, () eminente Ministro disseca
a relsyao entre () abuso dn poder de acusar e a falta de justa causa:
lJABEAS CORFUS. ALEGA<;~40 DE A 0SENC/A DE JUSTA C4USA PARA A PERSECUc;:ĂO PENAL· JNOCORREJvCJA • PRETENDllJA APUC4<,;.·,iO DO SURSlS PROCE"~)UAL AO PROCE'iSO PENAL MILITAR· FATO ANTERIOR ti EDl<;ÂO DA LE! IV" 9.839/99 • POSMBILlDADE - PEDJDO DEFERlDO. EAi PARTE. O ABUSO DO PODER DE ACU::':4R EA POSi3JBJLlDADE DE SEU COlvTROl.E JURlSDlCiONAL. . ,i ImpUlncii(! penal niia lJ!!f.!! Şfl! !! expre,mio nrbitl'uria 4!!. vcmtlu[e pessMI do tirţa" acumAor. d Vif/M,) (ormulactio .tie tielJllnda penal ,""(1Ii" Il r.xl,'thwia de hase emprTi"a itllJaell, opoiada !E!!. urOl·a licito. ~'oh aena de Q exerddn I!!l poder fir. .arusor : qll1sideuu!as as grav!!s ÎmviicfI!;oes de onlem e/lco-jllrfdica aU!! dde decorrcm : converfer·se "m imtrumeltltl de afH.ţn e,ţllJ1l11. Precedeme.s. A disc"ssâo elll torno da att.';'encia de justa causa para (l pf!rsccuriio penal depetid<', essenciulmcnte, qual1do suscif(lda e,'u sede de habttas corplJ.'\, da inCOlliestabilidade dos jt/ros !mbjacellles tl ocu,<m;âo crimilUll, Esse dehate., no âmbiio pl'ocesslIu/ do rf/lIIedio herâico, "So Se vlabl/iza, sempre que se registre du"îdu fum/ada a propâsito dos falos ulegqd"s. JJ: que " liquide;: das fato.> constitui requisito inqfaslCtw:/ ua opreciaţ{lo da justa CaiLllJ pe""l, poi" () Tf!lm!dio processlln! dl) "habeQs COfPUS' niw admite dilar;llo proaatOria. na" permite o exame apri1fimdado de materia fa/iea e mm comporta a allalise valora/il'a de efememos de prom Precedentes. APLlCABILlDALJE ,10 P}I.o.CESSo. PENAL MiLiTAR. DO lNSn1V10 DO. SUR:;l,)' PROCESSUAL fLE! N" 9.099/95. AR'!: 89). NOS CRiMES MILlT.4RES PRATlCADOS ANTES DA V1G{;NClA DA LE! N' 9.1W)/99 . ULTRATlVJDADE DA LEI PENAL BENE'FlCA. - Jl/POSf(:AO CONSUTUCJONAL reF, ART 5", XL) . • A Lei /1'
9.839/99 (lcxgrlll'jor) - que toma inaplicâvel a Jusliţ:a Miliwr n Lei /1' 9.099/95 (lexmitior) - nao a/cam;a, ilO que se re,rere aos inMituios de direim material (como o do sursis pro<:essual. p. ax.), os crimes militares praticados anfe:r de' sua vîgenda, ainda que o inquJrilo policial mUltar ou o processo penal mifitar se)a", jniciados [losteriormen!e. P,'ecede'lIes do STr (HC 80S42/MG. Rc.lator: CelsQ de Mcllo. 2' Turma.) (dcstaco'Hc)
A mZăo - e a indubitâvel imprescindibiEdade - da existencia da
jusia causa para a avao penal se fundamenta. na neccssidade de se evitar que demincia~
filhas do arbitrio e seUl factibilidade - cerne .!!. 2!:!~ vergastada - possam, indevida c
" HC 86423. RC 80.748.
38 nocs . 1t)J8,'N1
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TEIXEIRA,:tY1ARTINS fOSE ROBERTO BATOCH10
A DVOGADOS ASSO(]ADOS
ADVOCADOS
Juarez Cirmo dos Santos k Ad''''ogndu~ a,,~oci;H.ln!:î
odioSc'Ul1ente, impor constrangjJ1Jgll.lQ e ~igm!!ţg.asfi.Q ao cidadao, lesilndo fundamente
seu sfat!ls dignilClt~\ ..
E preciso lembrar uma vez mais a h~ao de BADARO: "Ndo ha
juSrG causa para a (I;:do Plmal ,n' niio ~ f.!m1 certeza îlfl t>ct>f(ihlda dl! "m crime. Sem Il
cer/eza do crime, Il aflll) penal scria in/asta g desnecesstifia (,I Nem [loderi(l ser
dţferenle:se niio g tem cer/eza !.!§!!.! 11U/li1110 de «ue f!xistiu Q crÎme, f!!!!W. imputar !!.
alrwt!m f!. PrfitiC{1 de a{gQ tlue f "UIt> tia !llIiX!!. imaginm;lia OII (antas;a?"H (destacou
se),
Dcfinitivamentc, mostra-se de rigor o desacolhill1ento da
demincia, ausente na especie Lml substralo minimo de adll1iniculos aptos a ind icar a
ceI1e7.a da materialidade dos delhos e plausibilidade de sua au!oria, Que se a rejeite,
pois, nos teTlllos do que precehua o artigo 395., m, do C6digo de f'rocesso PenaLE o
requerido.
-IV -
DA MA.NlFESTA ATiPIClIlADE DOS ATOS IMPtrrADOS
Caso nii" se rcconsiderc o despacho de admissilo da exordiai
acusatoria, reconhecendo-se sua inepeia e ausente justa causa para o prosseguimento da
avăo penal, deve " Defendente ser absolvido sumariamente viSlo que os alOS a ele
atri buidos săo mallifcstamel1te atipicos.
A'lui nijo se olvida o fato de 'luc a vnăiisc do elemento subjetivo
conceitual dos lipos penais egiltdos se dA durante a instruţao proccssuaL Todavia. apUs
uma anălise perfunct6ria dos. fatos apomm;!os na exordial acusai6ri.a, percebe~se.
'·'nAOMa. Gustavo. Pr""es1lO renal, 3" ecti<;âo, 2015, pp, 166·167.
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O"",
TEIXEIRA,MARTINS fosEi ROBEIUO I3ATOOilO
ADVOG/\DOS ;\5500AD05 ADVOGADOS
Juarcz C;nno dos Samos & Ad\'I.~gadn~ US~O~iildo~
claramente, que oilo hâ qualquer crime a ser perseguido, sendo a absolvi<;ăo sumaria
medida que prontamcntc se impoe.
Passa-se entâo a demonstraT fi ~.lipjcidade referentc a cada conduta
apontada COillO delito na vcstibular acusill6ria.
IV.l ORGANlZAC;ĂO CRIMJNOSA -INEXlSTENClA DOS PR.ESS1JPOSTOS
FUNDAMENTAIS A SliA f'ORMAC;:,\O
Ah initia e sem embargo da inexistenc.ia dos e1emcntos
neccssllrios il c()nfigur~â() do crime de organizac;âo criminosa, conforme se
demonstrani adiante, il. luz do princfpio lempus rt!gil aium, a conduta atribuidn ao
Defendente e maniJestamente atipica,
Aludido principio, j,mtamcnic corn o da anterioridade da lei e da
reserva legal, encontra rcspaldo constill!cîonal e tambem nD C6digo Penal Parecc
incrlvd, mas se faz imperiosa a incursilo a tais rudimentos:
CQll$tjtui"iio Federal Art, 5", XXXIX- niJo lui critlle sem Il!i amerior que o d~fi"a, nem per/a sem pre.via cnminar,/âo legal; XL .. a lei penal nao retroagira. salva pa1~a beneficiar () reu;
C6digo Penal An. J o - Năo ha crime sem lei amer/or que f) d~til1a. N<7o ha peHa sem privia camin(/(;/io legal,
Ainda, ha previsllo da neressa:riu Ullterioridade da lei em Tratados
Internacionais dos quais o Brasil ci signaUlrioe se obdgou a cumprir:
t)f.K.~ - 16387:-'\"1
Dwlaraţiio Universal dos Direitos do Homem Art- XI, 2. - Ningll,~m padera se" culpado por qua{quer a"ilo ou omissao q/le. 110 muntento, ni/o txmstituÎam delilO peronle o direifo na;:iona! ou illfel71acionîil,
CQm'en~ăo Ameril:aOll sobre Direitos H ... m""o~ Art. 9<':: •. /\lfn&~uem jJode ser cm,denado P()" orOes ou omiss/jes que. 110 momenla om qU1? f()r~m cometidos. ni'io sl/jam d{din/~},'wS, de acorda com () direito aplicâvel.
Dos dispositivos coJacionados infere-se que il lei incrillllnadora
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TEIXElRA,MARTINS JOS!~ HOBERTO BA'lOGlTO
J',DVOCADOS AS-SOCLA})()S
ADVOGADDS
Juarez Cirinn dos Samos
deve ser anterior nos fatos. Nunta ocontrario. Assim. se il epoca dos supostos fatos
nllo havia lei que os defini a como crime, .inexiste qualquer conduta lipica a caracterizâ·
Ios.
Nu.o BATISTA assÎm explica a maxima nul/um erimeJ1 nl/lla JJOlma
sine lege como garantia do ESlado Democratico de Direito:
"O principio tia legalitiatk, !!J!şg estrulural tia prOll.rio es(ado fk direila. i !ambima pedra angular de lodo tiiFelia pt!nal que aspir/! .iI seguram;a jurltiicfI., compreendida !!ilo ap""m' 114 acep(!âo da 'prcvisibitidade da inl(!I"Vew;:iio do poder punitit'ft do estodo'. que lJte ('m:ifi~l'e Roxin. mas tambtm no perspeclil'O subje/iVa do 'seiJlimellf{J de .l'eguranţa juridica' que pOSI1IIa Zaffimmi'. Alim de osscfţitra;- Il fJossihiildade do pr#:vio ,"on"eclmenlo dos crime.l· e dos pellos, " prim:fpia garanle queo c1d.1u/iio fliio serlÎ submelido Il c"eTrlÎO pe/la! d/stima dalJuelo predisposla ilO lei, ,,]4 (dc1itacou-se)
No mcsmo sentido, EUGENIO RAUL ZAFfARONl disecrrc (juc a lei
86 se aplica a fmos gue ocorram depois de sua vi gene ia:
"O principia da irr<?lraulil'idade da Ici penal tem caraler eonstlmcional, de mod" que a leldeve sempre su e!ffemlidq CI)11/0 oplicâvel salllcnle o taIos Il!lf oconwlI dmoi. fk ~ vigiiltcitt. Coma <:onst'qui'ltcia /ll!cessdritJ do priI/cip/o da legalldade, jlcam "'lmuuu/as as cfl(lJ1lodas leis a-posllacto . .4 garantia da legalidade (arI. 5~ ines. XXXIX e XL eRj tem (J dayo obieilvo de: a! impedir que olglllim s<,ja upenndo p"r am fato que fUi epoca de seu cometimento nil" era puniPld ,,"persegulvel. ( ... )"" (destsCDiJ.se)
In cas". da narrativa tatica construJda pe!os membros do ParqwJI
depreende-se que as suposlas cond.uias que configurariam, em tese, a eximencia da
figura deliiuosa de organiza,ilo criminosa tiveram hlicio em 2008.
Atenhamo-nos aos os scguintcs trech.:is da Jţ.'mjncia:
~.jBAnSTA. Nilo. lmfoduţi\o critit4l HO direito penal brastJeiro. Rio de Juncim: RevaJl~ 2007, p. ,67. J~ZAFfAŢ(ONr, Eugcnlo Raid, eL aL Dircho penal brasileiro. Voi 1. Rio de- JaneÎro: Revan. 20 J 1, p. 213.
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TEIXElRA,MARTlNS ADVOGADUS
JOSE J~OBERTO BATOCHIO ADVOGADOS ASS(XIADOS
Juarcz Cirina dos Santos
.l'otlar:l'7 a preSe"!O acusa,Jo c::fch" UJLA, T AlGUARA, MARCELO
ODEBRECHT t' nulr", perSQn~gcm' vincutudp~ if ODEBitEC!n' c ;, EXERG1A, BRAS1L, na
ofganii~~~~) < ţ;.imifiO-S<'t ~ngcn<h.jHla pnm· fa;vore<.;imcn{l~ ~lV~ neg()do~ inh.:.rrmchm;JIs d;t
ODEBRECHT. ld:m;tu~() cm ANGOLA, <> dJslribui<;â<> de bencficios "OS dcma;s, .,!ue :<e
proc:c-SWU,:!!HC -v:ns e 20t~> pclo mt!no~1 t~m du,~s irisC!.>, (t~tint~5 quinto!Ju moda de execm;âo, J'ha!'- comp!cmCntHrc~ quanto a s:nt figalid::H!e.;l sabeI':
Fasc 1- enlfC 2001; e 21.110.
Fasc ll-rulltc2011" 1.{)15. "X :_",
Constata-se, entâo, quc os faJiOS que configurariam a taI - e
in existente - organiza<;!lo criminosa teriam tido inicio em 2008. Ainda. em re1a~âo il
"segunda fase", os fatos teriam se iniciado em 2011.
Da-se, 110 cntanto. que a lei 12.850Î2OJ 3, que defille os delitos de
Organiza<;ao Crimillosa, Il datada de 02 !!!: agoslo: !!!: 2013. Ante. disso. inexistia
quaJquer conceito normali\'0 que cnntemplasse cs.a llIodalidade infruciollal.
Dessa softe, a luz do principio da legalidade, sendo os fatos
anteriores â vigellcia da referidu. lei, inexlste gualguer delito .!! ~ perseguir ru:.!.!!.
conduta tipicaque possa ser lltribuida 110 Defendeute.
i:: li Hr;ăo de CEZAR ROBERTO H iTENCOURT:
"(.u) l1a nossa clica; atlmÎ1iT-se !!. existHnciil !la.. :.tl!!.i1i. lipos de orga"izllciio eriminos{/' cOl/stituirin G.!!!J!G. amenca .!t strgllTal!(,.(1 iuridicl1. alhl! de uma discl'imilll,,;iio illjmtificaJa, l'mpicim,do (ro/mnen/() diferellciGda incomţlarivel ,'om um Es/ado Democratiw de Direito. /la pcrsccu,'iio dos "tI"o,\' gue envolvam argal1izaţ{J'es crimino.\'tJS, l...el'tlfulo em c(msiderar:li(j~ por outro lado! o disposlv tU> § ]1:1 do ari. 2\' da Lei de introdw;Jo ils normas do Direito Brasi/eiro (J)ccrelo-ui 4.657/1942). Iei POMII/'ior re voga a (mlcri"r guando expyeSSame'lle () declare, qUfl1ldo seja cam ela incompalfvel (m quando regule inteframenle a materia de qlle t,.otava a lei anterior. Nesses termos, JlQ.qe--.'!.f!. Q/lrmar, !2!!! gp§o!u!tI se&'1irallca. !lll!!. Q f r do ari. r da Lei 12.850/2013 r<,vogoll, a parlir de swnigencia, Q glJ,.Z:: (k! bifi .!1._6..9411.tlLL !!<] !'1?ifida W (fue r.lf$.U[r.l i!.?r.m·r.:9.!!.t(T!!g.~ g şP.m n!.~~§'Hl.Y..f!::'f.:. 9. 9P!?f.€.ln1. . .4([;. Qrzpyl;:Q",'i1Q ţriminoşfJl. {fQ paJsn .(J.11!2 g lei unterior, .Q ddilJ./Jl UlQ mlllt!J.[~ J!..t!f.i!. tJ.;i Şl':lff ţ/jgit(lJi.. f!.!1. seia.
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TEIXEIRA,MARTINS 10SE ROBERTO BATOCHJO
ADVOCADOS AS::;OC!,~,DOS
ADVOGADOS
Juarez CJrino dos Samos k Ad\·~)~i.ldn~ H:..;so .. ~iad(·!~
2!.ara !?ş {JjJ!J!n..+; desliJ lei ',_ Ade.mais. a fei posterior disciplina () instilu/O organiza,'ăo criminosG. de forma muis abrangeme, completa ·e para todas os ""fei/os. Asslm. o procedimmf& <,slabe/eeido previsfo l1a Lei 12.69-4/12. contrariant/o () en{endimento respeitâvel de R6mulo Moreira. cam todas as venlas, deverâ le\'(Il' cm cOi/sidera,ao li d~finit;Jo de organi:a('Jo criminosa es/ubelecida na ud l2.850113. a 'il/al. coma lei posterior, te, redt.;finindo. completa e int'4graimeme, a cOllce{X;iio de organiza~iJ() crimfno,suj. IT!qgq tacilomente (Jddi"iciÎo anterior. ,,36{ d"'iacOll-se)
Vale dizcr quc alltcs da vigeocîu da .lei 12.850/2013, () Supremo
Tribunal Federal oăo reconhecia configuraţăo de organizaţao criminosu,
f: () que se observa O() julgado de ZO IZ, anterior il referida le":
lIPO P nI/AL .... NORMA .71ZA(:Ja A existfmcia de /iJl!' penal pressupiie lei cm semida jilrrnal e mareru". LA vAGEM DE DJNlJElRO - LEI N" 9.6J 3198-CRiME ANTECEJ)1!}vTE A teOI' do dispoJlo na Lei /1- 9.613/98, hâ CI
necessidade de o valor em peciinia f:~}lvofvidf) na !av(Jge!n de dinheiro ter decon'ido de urn" da~ prdlicas de!iIl1OSClS .ne/a refetida, de modo exm .. lh'o. LAVAGEM DE .DINllE1RO ORGANJZAcdo CRIMlNOSA li OU4DIULlIA, O crime !le quatiri/llu "tio şg, Clmfunde el.m !!. de of'/[aniţqţtill crfminosa. ate IIo;e ާJJl !leflniri/o lIa legislaciitJ patria. (STF HC: 96007 fiP, l' Turm"- Relat"r: Min. MARCO AliR'Euo, 12!()6!20J2.)(destaC<lu-se)
Aiualmente_ apUs a entrada em vigor da reJhida lei, e cntendimcnto coosolidado na Suprema Carie a impossibilidade. de se imputar o delito de
organizavăo criminosa li fato> occmidos antcs de Sllll. entrada efi vigor.
DEMELLO:
E o que se observa 00 recentlssimo precedente do Mlnistro CELSO
Crime de lavagem de di"iwiro au de vel/ares {Lei ,,' 9.6JJf98j. Pretendida eXfÎtu,>iio do proeesso penal fllS!f)urado contra 0,' reuJ, A,legapjo de in~pcia da {hmff/cic1- Suposta bhÎbsel'vâJt.cla* pela Afintsten'o P,ihlic{), do ari. 41 do CP P. [m;u:orretzcia. Daut,-inG, Precedentes. ReferencÎ4, na peţa acusafiwia~ coma lnjh .. /ft""ies ont€cedenres, "ti crimes contra a A.dminisln..1(,'<io P{illfica (Lei ne 9,613/98, ari. ]", P) e aa delito de organiza,ilo criminosa (Lei ,,0 9.613/98, an 1~ ViI). Ewmtos oconidos elltre 1997 (' 2004. Fato$ imRuto,/Os f!!!1 rcu.l· stlposiame.nJe conu!lido'S 12!.!. mome"to (ullel'inr e vigencia tia Lei rL IZ.683/20/2 ţ( da Lei 11'.12.850/201.1, COflseguwte atipiâ4ade penqlda crime de II1l'IJgem i}(: ilinheirl! nu pontil em 'lut: li denunciu indh", ClJmQ mfruţ(Îo antecede"te !! dclilo !k organizaci/II criminllsll. (fJ!i, somente veio !! şa
~r,-CEl.i\.R ROatRTo BtTE,~COURL Primeiras reflexOe$ sobre orgm.l~7A>1ţ'âQ crimino$3. .... Anoh.j.~ocs ă Le'! 11.~50J J 3. Dls-poniveJ em: hHp:ffct'zarbdel1courtjusbrastLcqm,hr/arrigo~ 12 J 930np..1,/pr:imd_ta~.rct1cxocs" sobre-orgaoiz.fiCilo-crimiTloo.ft. Ac~sso em OI ago, 2Q16
43 ooe5 ~ lu~1i"J
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
JOSE ROBERTO BATOCHlO 1\ D VC\'(; AT)()$. /\SSC)CL\lJ()S
ti{!,ificlldo aC/fi te! 11' 12.8S0/2IJH, lmpossibilidflt/c coustiluâofllli de suprir-se: (! ausel/ci" fis. tipificacfio .if.Q. delito fis. oTgayi;acijo crimiuosa (legalmente ilUwistente il ePOca dosfMO$ lknuffI,iadvs!.l:vmo jnfrtu;fio penal antecedente, pela illl'IJC1l9ii{J da CAJffl'f!n{'oo dl! Pafel'ItUJ. !nddenda, fI{J COS{J, d" p{Jsctulauo da re:SI!1'>'a c:oftSfituctouo! absoluta de fei eUl sentido formal (CF, an. 5", luciso XXXiX). MoterÎl1 C'onstitJlcitmalmente sujeitfl â re5erl'1l tie Parlament/}. DOI/Irina. Precedeules. 1lludmissibilidade. de oa/ro lado, de considerar-se o crime de forma,'ilo de quadrilha como I!<juiparâvel 00 delilo de organiZ(li;âo o·imino.l'u para ejiJiio de repressâa esiolal ali crime de lavagem de dinhciro coml!lido allfes do odvemo do .[,,,,1 )1" 11.683/2012 e do Lei >t" 12.850i20J3" Sltbsist{:ncia parciu! d~J acusoviio penal, tJo caso. apCntls quCtJ1/o 00 de/ilo de Javagetn de dinJu?iru~ cujo ilicito antecedente: tal como des'crito ntJ dem;ncia. ('orrespollda aos crimes cOnfraAdministraq{io Publica (Lei ,," 9. 6J 3/98. an }': indw) J), Recurs" ordinciri" parcia/mm{e 1'",,"i(/". (STI' _. RHe 130.738 DF. 2' Tunna, Relatar: Min. Ceho de Mello, Data de .fulgame"!,, O!.f17.2016,) ( destacou.se)
Tamoon o Colendo Superior Tribunal de Justi.;a paciticoll seu
el11endimenio qUlln(o il împossibUidade de configurr\ţ1io de organizn"ila criminosa. ii
vista de faio anterior <i vigencia da lei supramellcionada. I~ O que se verific" no .Îulgado
de 2014, de re.la:toria da Exma. Ministra MARIA THEfUOlA DE ASSIS MOURA:
"( .. j 3. l'or iato,'; praticadas lWS ido,l de 20(16, os recornmles jorUl» denunc.iados como incursos 110 anigo 1. ţ~ inciso Vl1; da Lei 11.(>' 9.6]3/98. cum l'eda;:ăo prime,;a m; disposto lIas Lci" Il.' 12.683/12 e /1.» 12.85()/1.l. 4. Niia obstante ante.rior enfendimento desta Sex/a T'lifma, toma~se lnvjdvl!l !! re.peu"abilizaplo crimi"al, r.iE!!. Il atitiiNdade lfa coJ:tduia IIgrrada !!!! exordifll "casuMrl", nois, li {PO,fI ~ filf"s. carente !!. (iescr/eOo ""'flUuiva do (file ~ cnnl/lrcelloido I!!l! Ill'ganizgct1l) (TimÎlul.\'a, considel'ado crime <mtecedentc il law"gem de dinlwl'l'o" Precedentcs do Supremo TribUlUi! Federal . 5. Ditmte da (!xpurga do crime de lavagem di!. i:apitd.ls. de se possibHilar o (~recimento da s'uspensi'io condicional do processo pelo P(rrquet. moslremdo* se iudevida a imiseuifiJo desfa Carte, ilo presente momento pr()ce/~sual, em ato ministerial. 6 Recwso pal'dalmenM j>l'ol'ido a fiIII de se (rancar. em relarao WJY n:wm:nles .. () Proces,o II." 30J.01.J0l1J}()OOSJ-lfIJOO(J()(!-{)(JO. Cumrole N. ~'J 7/2fJll, (/.(11'" 'Vara Criminal da Comarca de JaillSP, {;'omenle fU) tocan(e ao dditiJ previs/{) 110 arliga !. '; jnci,m Vl!, da Lei /1." 9.613/98." (RHC 38.674JSP, ReI. MinistraMARIA THEREZA DE ASSIS MOlJRA, SEXTA TURMA. julgado em 24/0412014. DJe 05!05!2014) (destacO\.-se)
Ainda quc possivel fosse 3 apJica<;âo de lei penal de fonna
retroativa ... hip6tese, obvlamente, surreal, sobre il (jual se discorrc (Id (I"gt""N1tandum
[antum-o a narratÎva acusat6ria lf"dzida peloPal'quet Federal tambem năo se smten1a
por vărias oulras razoes.
Senâo~ vejamos,
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TEIXEIRA,MARTINS IOSE RO!3ERTO BA TOCHIO
i\DVOGADOS ASSOCJADOS ADVOCADOS
Juarez Cinno dos Samos & AJ\·ogud{1~ t1'S"s<H'i:ldo~
A Lei 'lue dispOe sobre organiza<;ilo criminosll assim dcsenhou
seu arquctipo: "a assoc!i;u;r7a de 4 (quatro) 011 mais pcssoas eSlrlJluralmenle ardenada e
caracferizoda pela dil'isilo de Iareji:Js, olnda que Înforma/mente, cam obje/iva de oblel',
direta 011 indirelamente, w1ntagem de qua/quer natura«, mediante il pratica de
il1fra(xles penais eujas penas maximas sejam superiol'es fi <{ (qualro) aI!OS, ou que sejam
de cardler {ransnadona/." (art .. 1", §F, Lei 12,850f20lJ)
Da simples .leilura do disposilivo adma mencîonudo,
dcprccndem-se Teqllis;tos que devem estar presentes - !ssencial S. eumulativamente '-,
para a configuf'<lyi!o da infra,:aa, tais coma a associa~;~o de quatro ou mais pessoas,
estrutum organ17 .. ada, divisao de tarefas e efeliva vanlagem de qualquer natllreza.
Ă. luz de lais plllmissas. vejam-S\" os seguintes trechos da exordial
acusa16ria, nos 'luai. se imputam ao Defendente a pmti.", de organî7.a\,ilo criminosa:
\Como $~r.~ ath~uden-;;indo a ~c&uh, o .~ng,(~nho~n csqucma lk/}~~ani1'x.f;~10 c.rîminnsa, CD(ruJX:;io t
t"1WUgC;n de ainhdro' cn\'~)~~'CllJ. n;;:ssa pdmdm' f4XC~ rs"n mcn~, n cnlj{) P~csidr.nte LUL; .. :· .. .
( ... )
FA,sE 1: 200S 1\ 2fJ 10 J,,'1lan1zaţ:u," ,,,iminu,a, corr!,[l~fio
Jith'.f[lMsivn, ,'aningens .indlretn." Ia\'ngcm Il.' diuhcirtl C favurecimento i! ODESltECHT) < , ' ,
. ' A$ in"cstîg"ţ"tS imcimbs pdo MIMSTERIO i>(:BLlCO FEDERAL c
;,pmfun'hllus pela rolkk\ Petitw\. ,otw~udu ~m n ddhig,:a,Jo ,I:I dcuQminndn "Opcm,lln'
J"n"s'~ dcixi\ffi chir<; quo, ~nlw'13 e ':mlO. (~~ doo,in,'i"do, MARCeLO ()l)J:nRCCHT, LVII.:
I"Ano UJ1.A' DA SILVA c l'AlGUARA ROORIGUliS DOS SANTbs nil"""" .. "" mm llma
qutltfn f:ig.ut<; aindn tI:.ÎO plc,nunl<.~ntc :d(~n!ifiG\d;j (::eprcscnr'Hltc dn cmp:ţ~j EXERGJA , 'PQRTtJGA1:-)~ C\lm ni{idf1 u.nÎdadc de tlC$igHio~, parJ prttth..-:u cfi1UcsAJ(>,>cofnl.r~An ativalpa.."isiva
f,! ;avagc.m dev
Jinr.tliroj que se lni~~:i~.~,m ne~ie reff~}fJ~J CWOS a 2010) c' se cMcndcmm pd05 onos , ,
t'<"îSt1.:.d(?rc~ (20.ţl-:; 2014). a:ţjs quc ~omt:nh;' (I..);:U11 h:'t;'C;ld{)!'>pm r:rlflO zb t1C~:lgH~\âO" nu ano Jc
Z014',d:..t~ ?Jil1lC:,!';:u; •. !I;n(~~ d:t Opcm~rtO Lt':'<l~ .• bH).
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TEIXElRA,MARTINS rOSE ROBERTO BA TOCI! 10
ADVOC:\.DOS A5S0CIADOS
ADVOGAPOS
Juarez Citino dos Santos
Pelas cxccrtos, exlraÎ-se que teriarn se associada a Oefendente,
Marcelo Odebrecht e Taiguara Rodrigues, isto e., 03 {tres)pCllsoas. corn uma quarta
nâo identificada!
Om.. resta cscancarada que. fi intenţuo do Mini$lerio l'ubiico
Federal foi a de imputar -- .!l.9ualguer !!WQ ..... o ddila dco.rgunizaţâo ~Tirninosa,
incluindo nos falos, [orţadruncnle, nOl quarto ageole, sequer idcntificudo, igaolo. 1550
porque apcnas os tres individuos ideotificados 0110 formariam quorum suficiente para o
aperfeiţoamento do crime,.ia gue a Lei 12.850/13 reclruna o concurso de no minirno
'luatro pessoas para sua caraclcrizaţilo.
Lei 12.850/13:
Nâo c demais rememorar o taxati\'o texto do artigo 1", § F, da
§ 12 Considera-se, orgt1lliţ!1filo crimÎIt(}A'a i! (lfiSociac/Î(l de 1. (quatro) Q!l'III{1is pess()(ts estrn/urolme'l1Te orde/loda c caracterizada pela dil'isiio de tare/as, ainda que informalmenr.. com olrjeli"o de libieI', direla ou irrdiretameme, vanfagem de qualquer natul'cza. mediame a pnlfita de injrat;i5es penais elga.\' penas mâxlmas Sejalll superiores a 4 (l)uaI1'6) tIIIOS, ou que sejam de coriuer traf/snac!ona/.
Corn efdto, 11 literal bl1erpfeta~âo do preceilo nomlalivo niio abrt'
margem para duvidas, scndo necessârio Q concurso de pelo menos quatro pessoas para
que possa cogitar da caracterizayao teoriea de formayâo de uma orgrulizaţâo CTÎminosa.
Cunosamente. no CQrpo linal da pe<;a 11c,llsat6rîa, o M.illislerio
Pllblico inclui no polo passivo da demanda .Iose EmmanueJ Crunauo Rrun.os, sem ma.is
ncm menos, de forma a minorar o grotesca exagcro acusatorio e a atecn;a perpetrados,
fazendo registrar a seguintc conclusi\o acusat6ria:
.0 MiNfST!fRiO prmuco FEDERAL denunei" \-1ARCELO RAH.lA
. <}f)RllRECHT, nirz INÂCIO tliLA HA SIIXA. TAtGlJARA. lionRIG1JF~" DOS . . .
. SANTOS . .I0S~: TMMANUE1. C.\Vi . .\NO RAMOS l'd" )1HHca tli'l uin;;' :k "'gadi.a,""
, criro,it\rn;:~> rsrC'i.d$10 T~O MliW' 1'" J~ Lei! ?ŞS/2:OI-:'t. r.../c. o M1~g~).19 dd CI'.
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TEIXElRA,MARTINS ADVOGADOS
1031', J~OBER'IO BArOCHIO ADVOCADOS ASS(XIAD05
Juarez Cirino dos Samos
Vcja-se, portanto, que sequer (\ Ministerio Publico sabe, com
clare7.11, o que desejn imputar 110 Defcndente,
Como, colao. se exereitar il ampla defesa se nem mcs!Uo resta
daro qua] e a acusa9âo?
NEREU GI.i\COMOLLl alerta, cerfJ~iramenle. que "noa ha camo
hal'el' dJcfesa efelim comra emmciaţoes elereas, Îon"adas il c.\'ma, sem vinclIlol'(jes
!eilicQ.\' e juridica.\'. ou desprol'idas day canexâes refacionais enm: j(1l0S C ;~ujeilos.',]7
Ocorre que, ainda gue se consid,m, a pat1ic.ipayăo de 04 pessoas,
ta! împ\lia~âo segue se mo~1.rando precâria por - tantos·· (miros motivos. Firamo·los,
A legisla<,)ăo exigc, aJem da participnţăo minima de q113(TO
individuos. a cxistencia de uma organiza9âo eSll'Uturaimcnte ordenada, que seja
caracterizada pela divis1îo de tarefas, bem comn efelÎ\'a vantagem reccbida.
Sobre tais requisitos, "portlUl3 a doutrina de GUILHERME DE
SOUZA Nucu, que bem os explic"u individual e scparadamente:
><I:.slrwuralmenl" ardenada: exige-se !Nil col/julllo de pessoas eswbelecido de maneira organizatia, significantlo alguma forma de hierClrquia (.mperiores e "uhardll/ado:;). N?io se cO/lce!>. uma orgcmizGI;âo crimillosa se inexistir um escalollamefllo, permitilldo ascensi]o IIIl dmhNo iJlIi!m~, rom chefia e ('hefiadns: Divislio de /arefils: fi decorrencia 11tI1II/'(J{ de uma a"'ff,ao;;,a,iJo ti a panirăa de traballto, de mod" qlte cada um POSS1/(I Itma atribuifi'io particular, re.\p,mdmdo pelo sell poS/o ( .. ). Obten("lo dJt MfIlIIC''il!!t1e gw:dq"eT natllTezg: o objefil'o da organlzaţli!) criminosu fi alcanqar uma VOllfagem (ganho, lucro. proveito), COt!lO regra, de czmho econâmico. embora se permita de oufra naiurez(tv M8(destacoo-se)
Discordante năo c () ,mtendimento de BEATRIZ RIZZO
CASTANHEIRA:
"GIA(QMOLlJ, Nereu iose. o devido l'n)cesso ponul. Ab"rdagem conforme a C<>llstitulţM Fed.rol c " Pftctu d. S~O Jo<o do Costa Rica. sao paolo: Ati"", 20 IA, p. 128 ~sGUJLHERMEf)t S01JZA NUC('I! Organi7-a~ăa CrimiooSA., 2'\ ediqâo, 2015, p.IA.
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TEIXElRA,MARTINS IOSE ROBERTO BATOCHlO
APVCICAJ)OS ,\SSOClADOS
ADVOGADOS
DIAS:
luare? Cirino dos Santos
"A exist€ncia de grupos mals ou menos organizado!>'. aluda qac atuem C/)//I
base prnjlsslonaf e de farma "abUlial - es(ave{ - 11110 e o sujlcielllc para o di.\,tillţlÎt't que nUSClfmos. Sempre hmiW! CI'Îmin(1!;d(Jd,~ came1ida por grupo};, bWldos. ~ujas caracteristicas priflcipetis - m)mero de pt:{l'Iidpmues, eswbilidade e ulliau em tomo de uma finalidade criminosa comum -, {Jorftrnfo, nuda aiJreScenJam. ,.,y{ rlcstftcou~se)
Tamj}Ouco do mestre EUGENiO RA(IL ZAFFARONi:
"Se nos atlvermos a eSS(JS dua.s CGyactepÎsticas .... tl esfrulura empl'esarial e o mercado ilicim ._. il clara qw: quem fala de crime orgemizado m70 (;,516 se referlndo a quolquer p}uralit.!ade de agentes nem a qualquer assodat;t.}'o fliciia, seniio () um fenomellO distinfn. gUr! e illcmwebivel r!O !'fiundo pn}-cl1pitafisl(J, onde năa Iwvia e.mpresa neT;' mercodo !lU forma em que os cOllhecemos /taje. RemoJ1!ar .. se tI essas antigas m:g(J}ti;:a~·iJes de/itivas ni10 ,seria mais que mencional' fOrnu.1s (lnt(!riar~~'s de plw"afidade de agellfes ou de (L,{soi.:iaqlJes criminais que năo Si)O ute[~' para precisar (J pretendido conce.ito que se busca, ,~~ (destacnu-se)
Ainda no mesmo sentido, ':0 postulado de JORGE FIGUElRF..DO
"Para lallla se toma lndispeasavelllma cllidadosa aferir;{Jo. pelo aplicador. da c:xisfencia in roSII do,\ elemenlO$ ((pic{)s quc conformam a t'xisti!nCiIl de uma IJrganiZf1flio no sentido da lei. Em .t1tt1itQ3 ctJso.r porem taI 11(10 serii S!{ficielUl!, Sendo neles indispensavel que o apltcador se pergunte se, 110 ~aso submetido it sua aprecia(}iJo, tugo da J1tt/rl1. associagiio de WJll{at!es dos ageutes resuliava s(!m mais U/tl peJ"(f{u para bens juridicos proregidos ltotor[amente maior e diferellle daqllele qllc existiria se 110 caso se verijicasse simple,IIIICnle uma qualquer forma de caparlicipaciJo criminosa. li qUP: sâ :l:!! !! respu;,ta i1l!. i"dllhitaJ'tdmetlle afirmativa Ii!!JJ.f!.I'ir (! cOII.tiderar integrado J2: r.!JJi!. de ilicito du tlssoc!m:iio aimino.Wl. '" i (destacou-sc)
A luz dos ensinamentos adma lranscritos, c,onclui-se quc fi
ae~ăo de organizayăo erimînosa nilo se SUS lenta.
Em ncnlllllll momcllto demolls1rou-se a existellcia de uma
estmtum, organizada e qualquer fouua de hkrarquî8 cntre os 5\11'05tos partidpantes.
Ademaîs, nlio ha detalhamento sobre a divisiio de tardas enlre aqueIes integrantes, e a
atribuis:âo de cada um, inerente c conveniente a tlma orgamzayao, Tais infunmwoes sao
imprescilldfvcis para a config1Jl'ayâo do delîto.
·<.!IBE..\TRIl. RilZO C'\STANHfJRA. iBCCRI1v1 ~ ·~Org.aniza~6cs Crlrniuosas n1,) Direito Penal BrnsUdro: O Estado d. Preven,Ro t " Pr'ndpio da tegalidade Estrirn". 1998, '!!!ElJGEMO RAUL ZAFFARONl. ""Crime OrgaIl.lwdo": Umil eatwgorftaţăo·Hustruda. 1996. ,(! iORGI: f'10UBHUDG DiAS. ·'A cr.i.mlnaHdade orgnniliH1a: do fen6meno ai) conceiio jur:WkoApenai".
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TEIXEIRA,MARTINS J(f;l~ ROBERTO BA TOCHI0
A DVOGADOS ASSOCT"IX.lS ADVOGADO$
Juarez Cirino dos Santos &: Ad\'{lg!'!d()~> 1:ls::-,_,r..,'I:1do,>
Ao Defendente, imputam-se condw:as absolutameJlle genericas -
que se confundem, ainda, corn os demais tipos penal:; invocados. Ilum desarranjo
funciol1al inacreditiwel. E que. novamente, a !lartativa acusaleria năo permite distinguir
corn precisâo quais condutas stio atrlbuidas a cada (fil dos Denunciados ou. ainda, a
qual contexto tipico se refere·.
A peya acusat6ria, ao sÎntetÎT.ar os rcsultados das investigafţoes,
atribUi ao llefelldcnte as seguintes condutas, que sedam sua;; "tarcfhs" na aludida
organiza9ăo :
,fumm âhsolnfameri~e !p'nc:it!so$; iftm .cup1pdme,n~o il, Sl:i1 iard"(l Ha iJSQHl.',!1ltt que se dcJincou' . ' .
. air-dn lH) e>iercîdo do nrand .... w~ o UH1i;o> Prcsidctl!c LUL.A St~ emp(.:nhou con vj~lbm7*1r :l " • 1 - --- . (
ODEJ)RECHT. fin nno de 20Jo. (ultimo,Rm) de seu lll"",j:JWJ il 31l10ViI;iw d" ,S cor.trnto, iUnI" 30
~B_N_r.;.)~iE.;..~,;,~p;].r;! "!îryanC~M obr~tt,; de e1lt,~·nh~~ri~. ·cm lUlflola. n~ m(Jn:;mt~ de ql:>'l$l~ CSS 350 nlilhdcs
. ~f melc .do l)togran;~ dţ:-fin;wdu.mtmto a eXporii!ţt10 d« $erviţ'~~ J,) nt5DF ..... ~ P'.H~ Angpia;- k),~ fim,de prepf,rUf o !cttepn pa~a.;·iindn n n~~l1da~q ~k Pfcsjd~nte da Rcp(thlk'u, ronlhlunr tuao;h.lv
(no !:lrasil e ,ilO, cXlcrim) cm prol de OJ1ll""';" br:,sildra<; ntm(l.;, OOEBREUD'. 'medio"ltţ , . i •
vant,g:,,"S pccunidrius (Fns~ ll: i'l\l " 20l5),',~~tâO i'n;si~"bUlA atuou para rlir(,'d()fl:>' n P:)l~Hc.n de in\'csHrhcntos i!"ji~f:~:'~innnis iI;n BNDES c.t IpC;_{{O~! f()~~(5;.f ;,~~~.s da Affk1t_ e ~,~~ A~lţricn la,jl1i"l~ dtfCrm.1twndD qth~ 11 ag~rHl;:Hie a~jks ,1<h$.':'< vdtP."d~1 r::l1H {\n.H:tl(..'3 Llii:n~l. c AftiC1.;
•
[llobstanlc, em nenhum momenlO, a denuncia se oeupou em
explicar de que lDnna teria ocorrido tal inf1uenda no âmbito do BNDES, omitindo-sc
ao fato de serem as dedroes do rcfcrido banco <!olcgiadas, tomadas por tccllicos c das
quais o Defendenle nilo participava42
TampolJC.o se espeeifka de quc [omla o Defclldente te~ia atuado
.z Ness< ,<ntido, de,iaca-.o o seguinte trecho do depoimento prestado n. ePI do BNDES, cf. do<. 03. anexo nesm p-eţa: "Em relalfllo ao Pr4!sldt~me Lula, eu Po.ssl) qfirmar qUl! () Presidenf(j jamaLs soliciMu e interleriu n(} BNDF.S. p(JYGmIJ mim, como Prt:Yidenu, au Q qualquer dire/ar, li respd10 de qua/qlleJ' projNG espedfico. Meiimo quottdoPrcsldentf" ainda coma Presidente, eu "iio mr rccordo de o presidenlt'. Lultl.tet ma hlCJufrfda ou perguntadt> a respdto- de projetos especijicos, ('ama ex-Prcstdcntr, posso file t"l.finntlr que C'.Jt'1 nO.'jS(JS c(mVf,lrsa:,: - peuc<iS ,:om-erjas - jamaLI( five. pOf' parte do Frc;ddenfe. mmhuma fnte~t!tlrP() vU questlio rdativa (J JlNdelO no BND.ES.«
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TEIXElRA,MARTINS ADVOGAD05
1. , T"''7 ('1' r; 11" ~J tJct c-_ N '\ ..... - ~ _ ,)
JOSE ROllEJ?TO BATOCHIO ADVOCAD05 ,t..SSOCIA.DOS
dos Santos
para direcionar a politica de illvestimentos intemacionais do BNDES, bastando dizcr,
em outm moment<), que teria se dedicauo ti ativÎdades po!iticas quc visavam a. incentivar
a inkgraţao cnlTe HrasiL America Latinae Âfrica. a partir do [nstituto Lula, passand{) a
viajar inlensamente para proferir palcstras (ef. pg, O'l), () 'lue, como serâ demonstrado
em t6p:ico espedfico, faz paJ1e da agenda de viu'los QX·PresidCi1lCs, alem de ter
incontes!avcl respaldo legal.
Em outro momente>. aduz o Parquct q\le 1) Defendcnte:
acomJXlnhou a criaţăo da empresa EXERGIA BRASl L; acoIl$elhava Taiguara
Rodrigues nos ucg6cios; coucedeu "carta branca" a este para atum em Angola; tinha
plcna ciencia dastratativas envolvelldo a Odcbrecht, Taigllara e, Excrgia BTa-cil; !OIi13Va
precaU90espara niio aparecer em situaYQCS que. o vÎunllassem ao csquema:
~eil!il;lţio de dvers:\"5 obra .... t~t cngci,lkt.da: o>, i! ct~~H:;i(} dessn. tmRf\:st! loi acorpF~~\~~d; reio
'(:"r,trio .PresldeJ)~c- 'LULA, I"l~le .,x...onst'"hsvn () ~1.$~)brinhl;)" 'r~;;.\IGt,)ARA n{j~ ;~c~·,f(}Cif)S Semj)fC '~IUC \ i ~ '. '$ . t '"\
w,,::cC:-I&<idn e lnt CO:lc;:dem "-:;C;Jr1.:1 h:":;nc,:~" pm~ ;,lUat" cm AN{JOL(\~ ;~O,c..">quf:nu.: engct,d.iudt~ ~:om
a ODEBRECH]:; .e)" i1Pc:~* dq H;r pkr><1 ~[Enda dil:-\ IJnt<~thţ&$ com l:ţ ODl.lBRECt1T- iA das " -- .
nl;yidadt's· do TA!GUARA e do EXERGIA BRAS!L ""1 ANGOLA, <) "irttb Pr"",îdcr.tc. UitA ~Q , 0x",...".,."...m«<= ....... A .m."",, '" , , !om,w<t !od:::s as prt"c:Hl\~-i\ţ~ p~m mIc ~PMt~ftţ tn~ shu<ilf7!>s 5tiC o: vlnculassern ·an m:x~~do.
~~vi't'ţnJO qualqycr ~('(.mtm\~ pUb!i',:.o. c-om TA1GUARA. t.. (.om ai ~mpresa.<.;; c$p(~ci.almef~w 00 ?
',hrKsît de funn.a 'lut! tmJi:'i:1 a?luite.:u·lztdo·esquemn fQm .. feH;;~ {} sombQ'l. eom pf'!uca~ fe..~ţcnHmlH.t~.
(x;:no ·pHJvam. pur ;:x-QmFb~ aş. truCi'..:'; de mens:<\gens ~nt;,~ ... o ~du!ar eNan. ufilizndo por LUi~\ {de
titul:hhlade d~.&etu'e!'ltfio !'~gutrtnţ.j) c.st:.> "'fi(;brinh0~' Tf~lGUAR:\: f),timcs mC.$HlO CI! p~s5ar f
Ah!ffi de mcnsagens de fone celular., que, alem de nada provarem
wntra o Dcfcndellte, [mam obtidas atraves de procedimcnto ilidto e quc dcvem ser
desentranhadas dos aulos 'C, năo ha quaisquer outtos indicios millimamcnte abonat6rios
das acusa\;Oes.
Em dctcnnillado instante, afirma {) Ministcrio Publico - ao se
rcferira conversa encolltmda no Iwteoook de Taiguara Rodrigues: "]1;'0 mesmo
documenro ainda consta qlle TAJGUARA abordou assuntos vinculados a oulros
negocitJs seu, com LUlA. - !l !tU"- i!.'(}Ilpnstl'(/ ciencia li. c()()l'dena{'ii,o de gliri4.Q4.i!ş' 12.or
P.f/11S!. desle,", (pg, 26, destacou.se), It Illftjg gul' e\'identl' guc ~ forq!m "Îllcula,,!les
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"-"<'"
TEIXEIRA,MARTINS jeSE R08ERTO BAIOCHIO
ADVOGADOS .ASSOCl/\DOS
ADVOCADOS
Juarez Cirino dos Santos "- Adn'ynd\ls """d;.,do,
lnexistentes!
Observe-se que II dcmmcia nâo se propi'ie II demonstrar o real - e
inexistente - vineulo entre os participantes c a situaVilo de hierarquîa entre des, o que,
tomo visto adma, seria impreseindivel il configuras:i1o do deHto. Caso contrârio,
comprovados os crimes cm tese cOll1etidos, haveria tâo somcnte pluralidade de ageJltes.
Abroquelam-se. apenas, ao scguime grafico gue, nas palavras do
l'arque(, ilustra "o esqucma criminoso gue se dcsenhou na primeira fase de atua"lio do
grupo". mas, no entanto, nada explica:
~ r ." ~i ..... "" .. ,.....-'------t> .. ,,,u· .. · ---.-----., . -\~ "W
~------~------:~~1W----------~~~~ 'Vli ."'''' 1"'''''''' !'1):""'~)(>; ,.",0:;
~tt
~
Ao cabo, coma ultimo rcquisito para fi caraeterizayao de
organiza<ţăo criminosa, esla a necessâria demollstntVilo de efctiva vantagemrecebida.
Conforme se demonstrara em t6picos a parte, tais vantagens, no entanto, llJcxistem.
o qtle se cxtrai, pcrtanio, li que acusB.;ao t<>cante ao delilo de
organiz~o crimillosa nuo cnCOlltra qua!quer respaJdo Cl!1pirlco ou mesmo 16g:ico,
51 f)OCS ~ HÎJto!'17 v I
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TEIXEIRA,MARTINS laSE R013ERTO BATOCHIO
ADVOGi\!}C}S ;\5S0CIADOS ADVOGAOOS
Juare? Cirino 8: '\d..-Og'ldof, AA:,:~nci:)dc!~
sendo a absolvi<;ân ~;umâr.a mcdida de rigor, face il atipicidade dlls coodutas imputadus,
E o que manda o prcGcito do urtigo 397, inc.iso Hl, do C6digo de J'rocesso Penal,
Parquet:
pois:
DOCS ~ 163877\'1
IV.2 CORRUP<,;ĂO PASSlVA
QlJ<lnjo i\ imputa<;âo do crime de Corrupţâo Pussiva, concluiu o
"O MIN1STL'RlO pr)SUCO FEDERAL demmcia LUlZ mÂcro UJLA ]),4 SIL VA pela pratiea do crime de COITUP('({(i pass!W:I, prel'iSfO IJ() arfigo 3 J.7 da C6digo Pet/"!' e.m rm:tla dos /itIOS "oalxo IICl1rados. LUIZ IN,k:JO LUL4 DA SllVA, de mode conn::ienle e vo/unitir!o, TIV cofllexlo das a!ividades da organizaţJio cr.iminostJ jii expOli{a!>j em data 'Incerta, mas pro\'(fVelmeHte e.nfre 2()08 " lOUr;. ames de 02/o5/2(){J.9, dala (/a callslirllipl0 da Fxergia Brasil, receh:u vlPllagem /inaflceira indli:l'ida, par illlermlidio de seU ',a!;rinho' TAJGUiiRA ( RS 2IJ milllOes, disfribuidos em 17 conlralos mire ti
ODEBRECHT I! li EXERG14 fiRASIL aMm dos 699 mit re/Jl" e 'pro lalwfe' rrte"sal 110 ""/01' de- 255 mii d6fares, pagas p9r intermedia da EXERO/A PORTUGAL. clIO[llada pela ODEBRECHT, iI EXERGlA fJRASfl} o/erecîd(lIprometida por MARCELO ODEIIRECHT !fIII lro"a de injluencia de rULA para garantiI' que O BNDES «'(m, aqlliesd!nâa de MJ)!C CAJ1E%iCOFfG, enfre outrosja'il1dica(/os IJOm sede ,,!II Brasilia/,fim:mdasse CI 'CI'I"isÎţ(Îo de sen'i",)s de eogenharia e iJens correlatos brasi!eif'os por Angola, assegurat/do ao me.<ma 1f!1I1pO que o expartador desses j'osse mCljori(ariamentl, a OD1"J3REC!:lT. em ~'(mtratos aulorizados efirmadm enlre 2()(}t) e 20/5 ",
Tal acusa~llo iambem ni!o enoolltra a guarida logica e probatOrÎa,
• II condutll imputada ce>lltcm data incerta, obliterando o devido exercicio da umpla defcsa;
• nos lermos e valores aponroJe>s n8 ekmincia, tirmados nos cOlltralOS entre a Exergia Brasll e a Odebrecht, nâo houve participayao do I>efendente e nenhum cemavo foi pe>r ele rccebido ou uliIi7.ado;
• mais uma ve? se csclarece que o Defendente !lao cxerceu qualquer influenda junto ao BNDES, vislu que as decisoes de> banco silo tomudus de fonlJa coiegiada c independente;
.. embora se tenha apolllado glie u Defendente exerceu. intluencia nos ul1unciamentos firmados pela Odebrccht e o BNDES 110 periodo cntre 2009 c 2015, aicrÎndo a contrapl'estayao de taI vantage1J1 ilicitn atraves de Taiguaru Rodrigucs dos Santos,y,<ţJţ r§m",ITlQ!:@[ g!le a!l"nas
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TEIXElRA,MARTINS JOSE HOBERTO BATOCHIO
ADVOGADOS ASSOCf/\D05 ADVOCADQS
Juarez Cirino dos San1.OS
um SQillffi!Q .firmado cnlre li Exergia !il !! QgţPr.,:,,!1t "911!..®com financiament.nadvindo do BNDES;
Na inicial nilo ha sequer Il descri<;ao da data om gue teria se
consumado o delito de corru",ăo passiva! Indiear "pnJ1'ave!menfe" o perfodo de 2008
ou 2009 como tempo dos taIoS, impossibilita ÎI. defesa d,~ se exercitar, eis gue nem ao
menos vem indicada adaIa elU gue Ol'orreu a conduta imputada. Contrapor-se, como?
V neuo IIcusat6ria absoluta!
E mais: Se a inculpaţâo rderente ao dclito de corrupyao pa.~siva
se funda na modalidade ~ceber e o delito teria se cOllsUl11udo no aperfeic;oamento dos
conlratos firmados cntre a Exergia e a Odehrccht, como entlio se indienr data anterior Il
composicăQ da cmpresa comt;! gati! >\;!. !'QIlduta delituQsaZ
PQlltual c o magist<.\rio de ROGERIO GRECO 43:
o delito de corr!ip~iîo pas.iva pode se consumar em (res momentos dijere!1tes. depe!1dendo do moda coma () crime e praNcado. Na primeir" modalidade. () de/ilo se co>tmma quaudo " agellle. efttlvamente. :wlicita. para si ou para outrem, dirc{a ou lJtdirefamente, lY;1!1{agem indevida. que, se vier a ser entregUi!.f deverit ser cans!.derada merG exuurimenio do crime.. Por !!!!â!!. !!J!. segmufo modo{ldl1de ~t.IJ. t1!1. lil1.!l. {J(:orrera !! consunJru:âQ au!!.udo la ogel/Ie. sem glie tel/hil feito qJ!!,uquer ,oficluldio, receher vantogeffl Înt/e.-idll. a tiltima comportamenw rE pic" di: ,espeito 00 fato de () agelUl! Iăo somelIIe aceilw pr01lle';8a de lai l'amagem.
Nas liyoes d" BENTO DE FARIA44. trata-se de "trtifica da jUnry'lÎa
p('/a qual se <,slabe/ace uma relm;iia jIfei/a atlrt! {J fUl1cion6rio il7digno e o lerceiro que.
va{endo-se da sua vcnalidade. sl{feila-o lis iniciativa.'i da sila vanlade.·'
Para MIRABETE'\ <.\ indispensaveJ para fi caracteriz.aţ-âo do illcito
"que !! prtifica do ata tellha .relaci'io ff!!!! !! [Uftl.~ dE. sujeito a/iva (ratione oficii).
Prosseguc o ilustre doutrinador dizendo gue o afO ou abstef1t;t1o o que se refere a
----_._----"GRECO. Rog.ric. C6digo Penal: <'omonlndo .... 10. Ed ..... Nileroi, RJ: lmpetus. 2016. Pg. 1075 ... FARlA, Ilento de. C6digo Penal brasHeiro. 2. Ed. Rio de Janeiro: Re<:ord. 1959. V. 7. pg. 101. ." MfRABET!:~ JulioFal>rin.i. Manual de OlTCitO penal, YO.lumc 3: panc "<pecial, Arts. 235 • .161 do el' - 30 ed. re .• utual. carop!. .... Sâo "auto; AlIas., 2016. l'g. 303.
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROBERTO BATOCHIO
/\DVOC;r\DOS ASSOOADOS
ADVOCAD05
.luarez Cîrmo dos Santos
eorruj>f{Jo deve ser da compeliil/eio do funciondrio, is/o t!, dCI'e MlCr compreendido
nas SUO$ cspecijlcadas Ilttibui(iJes fllnci(i/:toi~, parque .I'omente nesse coso se pade
deparar com a dano efelÎl'o ou pOleneial ao regular jUIlCÎollomenio da administra,do.
Albn disso, o pagamenl0 felin ou promelido deve ser a eontraPrestocflo tie oto tie
otribuielW do suieifo ativo, Niio se tipifica Il in,frar;ăo se il va11!ogem desejodfl pelo
cOl'rupror lIâo li da atribui,âo e compeliincia do jimcÎo!1orio" (destacou-se),
De fomm absurda, atribui.-se ao Defendente o cometilllento do
delito de corrupţiio passiva â vîsta. dos valores pagoB mensalmente pela Odcbrecht it
Exerg:i.a Brasil, bem como os valorcs repassados da Exergia POl1vgaJ â sua filial 00
BrasiL
Contudo, illdaga-se: Quais provas iudiciarias susrenfam taI
lICUS8S1iO?
o Defendente jall1ais recebeu quaisquer dos vaJores npontados!
Todll$ as transa~oes foram rcalizadas eolre terceÎros. incluîndo movilllenia~Oes
oomerciais de pafscs diferentes.
o quc, cntâo, permite inferir o receb.illlento de v!llltagclll
iodevida? Absolutamcnte !lada!
Năo se fazem presentes elementos gue respaldcm a imputHy30
referente a cormp900 passiva. I.I!h:.~;? il şqfŢcguidao cm denunei"r Q UefendeDte tenh:ţ
sido l! ~ da for:m.1Jl>wao de l1.!!l!! acusacâo tăo .ffiV..m.1etall)J,m!!r. !)rtWdal !<
desproposi [uda.
() entendimento dos T ribunuis Superiores oon-onora tai assertiva:
EMENTA DlREITO PENAL, A(:;1o. PENAL DE COl"fPETENCL4 ORJGINARJA. OPERA9ĂO S.4N(7UFS<;UG;I. FRAUDE EM llCITA('Ăo. CRiME DO ART. 90 DA LE! 8.666/1993. CORRUP('i,O PASSIV4. QUADRJLHA. DEPUTADO FEDERAL FAITA DE PROVA HASIL ABSOLVJ(:Ăo. 1. A presunriio de ir;ocenCÎa, princfpio cardea( no p,ocesso
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TEIXElRA,MARTINS JOSE ROBERTO fWrOCHIO
ADVOGA.DOS ASSOC/IDOS ADVOGADOS
-"""-",-,,,-,,-----
Juarez Cirino dos Santo;; &. Ad\'og~(k:-, jss(jt:j.!do~'
uimil1al, { WI1IO uma regra de prom com", um escudo contra a ptmiţ<io prema/ura, Coma regnl de prova, a mclhor jimnulm;ăo fi o "standard " ang{osaxâl1ico - a relJ)()flsabilidade crimliwl hti de ser provalia acima de qualqwr dlivida razoawl -, cOl1sagrado 110 ari, 66, itom 3, do E"lalulo de Roma do Tribullal Pella! lflieniado/l/Jl. 2, A faita II!!.mrva suficle/lte da panie/pagăo do aCI/sada, Depulatia Fedaml, 110'< crimes licita/arios pralicado" com verbos decorrentes de emclldas padomcnrares de suo (1/1101';(1, !ls!!.! fQ!!JJ!. do rerehlml!ltlo tiI! vlmtggem i/ltlevlda em decorrellcia das emcndas padamentarl?S e, ainda, de associ<ll;:âo IJ grupa dedicado il pl'llliea de fraude" e pe<1J!alOs I1a aquisil;ila de amlm/ânCÎas c()m l'U'UrJ(),\' federals, impoe-se !! ahslIMfÎio, 3. Aeaa penlll iufglldll iltlprocedente, (Al' 521, Rela/or(o).' MÎn ROSA WEBER, Primeira Jlmlla, fu/gada cm 02/12/2014. ACORDAO ELETR();VJCOj, , .
AcIa PENAL OR!G1N;iRIA, CONSELHEIIIOS DE TRIJ1UNAL DE CONTAS ESTADUAL, DLNtjNCJA PELA nUTleA DE CONNUP(:AO PAI)'SJVA, PROVAS CONCLUDEATES DA A,UTOPiA E DA MATERJAUDADE DELiT/VA, Al/SENe/A, DOCUMEN:rO ,lUN7ADO .'l'A FASE IN{?UlSTrORiAL jpJTENTIC1DADF li A [TaRIA ;VAO qJNFfRMA DAS EAl JUrzO, INsunCfENClA l'ROBAT6RJA, FAL1A DE JUlZO DE CERTEZA QUANTO .As IMPUlA(;Of:S UN(ADAS PRLVALENCIA DO PRINC!pIO IN DUBIO PRO REG. AHSOLV1CAO DEVlDA, EXECESE DO ART. 386, ING/SO vn, DO CODICO DE PROCE5S0 PENAL DENUNCM JULGADA lMPROCEDE],7E 1. C",so efll I]ue, segwtdoa demineia, os rfus, C01tselltei!'o; do Tribunal de Coma,> do ESlOdo do Rjo de ]emeiro, (erlalll J(J/idtado e rlu'evido vamagem ffnaltceira irtde"ida para pl'oforir deci."i!!s erlt j{{\'or de pessoa jurîdica determinati", el1l proCI',ssos nas [{"ais seria julgada a I'cgll!arldade de colttratas jirmados elltre aquda e CUlCI prejeilurtl mrmicipal, sem a realiza,ilo de ficilat;ila, 2, Os principals elemenlos de prova que alice1'l;:afll (J pcra de acusa,ao joramapreendidos !la re~idimcia da conmdora da empresa mencioJ1ada, cont destaque para UfII SUposlO e-mail "0 'luai lerlam .ido ap,mlados os participante" do e'>'fu"",a erimino .. o, os v41ol'cs da propbm e o modllS aperandi do grupe 3. A denuneia foi recebida, por maiori«, por esta Carte Especiaf com /imdamentn l1a existellcia de indicio", de aU/oria e ela malerÎalidade de1itivaimputada, cOlltudo, as provas eolhidas sob o CYivo do comradil6rio e cam re.speito ao acvido prncesso /egal j 11do aUlorizam a condusiio ()Vndeliou>ria, pela dtJvida quanto il ocorreJlcÎ(: das condlllos criminosas lIarrada,>'pe/a acusoqâo tJ alrihuÎdas aas reus, 4. A. mensagem e!etr6nje(l qU(! emhasou tI d{!lt1lncia nâo possui as ct;J"acle}-l~ticasprâprias de Wft e-mail, alem de ser documenta apâcrtfo. cuja amaria joi negada pelo supoS/o intermedlador das Ilegocia.;al!s iNcit as aprm/adas flO incoa!Îm, C IIm) ha 1'1'01''''' de gue II?"ha realmelltc sido tJ/iI,jada do compulado}' do dim imermediârio, 5. A acusm.:iio Il(jo se desfncumbiu de sell anus de comprOw(r. durame- a i""/""'9(]0 crimil/ll/, gue o dllcumelllo a/udido seria, de fato, Ulii c-mail, bem Coma de ales/ar a aulemiddade das iN(ormaqtJes nele contidus. 6, Niio lui provas, igualmente, ri, existfmcia de illcomptJIibilidade do patri/l/rJllio dos acusodos em relaţiio a."s "encime'l/ns advindos de sua (lllIat;,10 como Conselheiros d~ Trl'/)l111al de COl/las E,radual,
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROBERTD BA rOCHIO
:\1)VOCADOS ASSOClAD05 t,))VOGAD05
Juarez Cirino dos Santos &: Ad':{}prtdes n"s~lcin;J~)'S
. , o simpla; ja/() de um dos u'us IeI' julgado conlm os pareceres do CorpoTecoieo I! do Jl1inislerio P,iblico «[iciemle ilO ll-ihmal de C,mlas Estadua/ i Îmuficielllc pom comprol'(ff as acusari)o contra si lan(;od"" ou sela, glie Ieria solid(ad,) van!agem indevidaparaproferir la! decisI/fii, el. /tZl'u"'tt1 !! acollrime/110 de acusadi" guandu nau mmprol'l.1d(!, .extreme (/wuaiquer (1IIvida, !! autoria.!! lltil/eri"lidad" ! Il lipicid"de do cO/ldu/tl Îti1P1atl(/a iJ.Q$. rtim', 2" f1 glmmtido Il!! artISl!tlQ, !!Q procey>,o penal. Q hem!fido !lI! duvMa, conmbstanciado !!Q "r()Coroo ill dublo f!!J1. reo, EMees/! do !!Il:. 386, Î!1ElE!. VlJ, do C6mgo de Froeesso ~ J() • .linia penal julgada imwocetlente. (APlI 685JDF. Re!. Mi"i,\1ro JORGE MUSSl, CORTE ESPEClAL, ju«;ado CII!
J5:fJ6iJO 16),
ACAo PENAL. CORRUP('ÂO AT/VA, CORRUP('AO PASSIVA E TRA.FICO DE lNFLUJ;NC1A, e1', ARTS, 333, 317. § r, 332, § UN/Ca. PROV4, AWORlA. AUSENCJA. ABSOLVI('lo. Constataaa !! ÎltSufideacia .WI «un.o pmblltDfÎtl quanto ti porlici[la(ijo tit> re" !.l!!§. aelifas aeseritos, !I: tle ser iii/gat/a improcedente (l delt/mci!!, !!QŞ, 1§J:JJJJlŞ. do art. .386, 1::, flftC6diţ{o 4.!. Processo Felii'!. (Ah 3JlIPf, ReI. Ministro ALDfR PAS!}~4RINHO JUNiOR. CORTE ESPECJAL,julgCldo em 1610212011j
A luz da ausencia de justa causa, dofavor reie dc principiu da năD
culpabllidade e, considerada a llao comprovayao do receblJncnto de qua]quer vantage1ll
indevida por parte do Defendentc, sua absolvlyâo sumâria ci mcdîda que se impae, nos
tennos da hipotcse legal detenninatla 110 artigo 397, m, do CPP,
IV.3 .Do TRAFICO Dt INYLlJtNCIA
No quc C0l1CtTI1C an delito de lratlco de influencia. assoalhll o
orgao ncusador:
"LUJZ JNACIO LUL4. DA SIr VA. de mode c(Jl1sCÎente e ""Iunltiria, JlO COIl/eX!O
das atividades da org4nizaţ'iÎo crimi110sa ja expoSlas, entre os anus de 2011 CI
21! /5, so/idto/i, cabrou e obieve. jlmw a JdARCELO ODEBRECllT ea empre.ţa ODEBRECflT, I'al1lagel!s dire/(Iţ,por meio do pagaincflio de \'o!ores a Illu/O de palestras realizad", em Angola (USS JO(J.OOO,OO r~ferellie il vjag'''' de JO/06i2011 a 01/0?;20Il Il fiS 479,f}4J.1J2 rejercmcs tl "ulgem de 5 a 7 de mai" de 2(14) e \'a/i1agens i/ldire/as por intermedia de seu :,o!Jrinho' Taiguara (RS 20 milMe" di.,lJ'ibl1idos OII i 7 COn/rolas entre a ODElJRECJfT e a FXERGlA BRASJL, alt", dos 699 mi! reals e 'po labol'<?' men,,'" '10 mlor de 255 mii du/am" pagos por ill/emu!dio da liXERGIA POR1l!(j'AL, coop/ado pela ODEBREClIT!r LXERGlA BRASIL) para 'Ilie coJltirmasse garantindo que o BNDES (com aquiescPncia de '>vlDlC CAAtEX/COFiG e ,,,,tros ârgiJos jti indicados COlii sede em Bros/Jio) fillallciasse a aquisiţ'lio de s"rviros de t?llgcn!utria e bens correlafas bra.'\i!eiros por Angola, assegurando (l0 mesnm
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
IOSE ROBERTO BATOCHIO ADVOGAD05 A5S0CIADOS
Juarcz Cirmo dos San'tos
tempo !file " exportad!),. desscs serv(<;os losse mC/joritar(lJlIIente C/ ODEBREC!iT I!m con/rat,x, aulorizad'l.' e firmodos Cltfre lOJI e 2015) ",
t\ fcn>se 4uI: pela 6ti<:u mini~lcrbl que o I)efendcnte t",rio
solicitado. cnbrado e obtida v8magcns: 1) direta.'i por meio dos pagament.os feilOs pela
Odebrecht acerca das palestras realizadas em Angola e 2) Îndiretas por mcio dos va!<>TCs
pagos pela emprcitcira a Excrgia Brasi! e pdos v'llores supostamemc repassado$ peln
Exergia l'Orlugai il Excrgia Ara,; L
Tais qmmtius (crÎam siaa pagas em contrapartida as supostas
intctvcn90cs do J)efcndentc jun!", ao BNDFS, apontundo ainda aquiesccncia do MDlC,
CAMl:;X/COFIG e oulm>, para garantir a prefer&ncia da Odebrecht nos valon!,
finrmciados pelo banco.
Outm vez e indispcnsăvcJ csdarecer quc as deCÎsocs do BNDES
naQ tînham quaiguer influimda do Dcfcndcntc, dumnic ou depois de seu rmUldato
presid~l1ciaL A dircloria e () conselho do banco săo indepcfKkmc,; ,~ .uns dirctrizes silo
!omadas sem quaisqucr :influcncias cxrerna$,4~
E, C()llS0Ullte .ia demonstrad". ODEBRECHT era uma das maiQres
t'mprcsas prcsemes om Angola muito anle,; de qualojuer rela<;fi" com o ex-preside.ltt,~,
•
lliio havendo ocorrido - tampouCQ havia ncc,essidade •. a suposla illi1uencia do •
Ocfcndentc para agcnciar obras para cssa empreiteira naque.le pais africano.
"Ness;, sentido, deslaca-se OUlfO trec"" do depoim"mo do Ludano Coulinho na ePI do BNDES (dac, P3)! ~ A politii."~ de expo,.,arăo J unU} polith:a de hu,<;c.u de mer::tldo J1dos exporludort:S brasileiro,,,,.., pe/a./j empresas btosileiras que ousc.am os meTcados, O Bl\lDES nlio partk{pa dt. rrafarfw!S na exf<!rior para obu!uţ{1o de "·fmlra/o.... Os con/r'ata5 silo vhtidos pela seo"!' pri.\'ado. O BNDES tlJţmrrda urn proeessamrJ1to na esjera do COFiG _. Cnmite de Finandamflrlo e Garontla das E;~pl)rWt;ăes~ da C4AfEX, de A1inil;(erio da Ftt:;'endtf, ee., rl r:onc{t1JslIO de garantias para Înicinr intcnwpU!!U(! a sua anafl.fc i! o seu pJ'ocessome:nfv. Acompanhmnos o proc,i!SSO i! fozemos, com todo () rigm'. a re/;'rţtJ das garawias âos proJalos. Na Americ(J Latina, hâ uma garantfa adit.'ional e.xlremamente importanteJ .qtUJ e () c.om~s!nio de cred/tas reclprOCo.il um cOffi-'eJlio emre banc(;x cenfrois qUI! pp.rmlJi! cur.wr os Jitulos de. dfvida dos pilis(.~s nC-Sfie com'enio, o qlw dâ grande liquide.s nas papeis. Nzmca h(Jm.~e hwdimplcmt'J1lo, e es.W) tE uma da .. ~ rn:oes de segurtm<;a para esses ot<pl'istimGs. lVuflca haut:r! fntofeti:.rtcia do PreslderJh~ Lu/a nesses PPf)c(',$So.s, junto 00 BND.E$. As quc-stotls relativas .~1S aJ.f\'idadt!J, do Presfdet1fi?, do e.y~ Prc-:r.idente, S"l.mS pales/l'{.'s, elc., Ioram <lSc/areddas pela lnstituo LuJa e .dflwn St.:r rcmefidas âquela fnstituiţ{Jo. Eu năo posso ri?sponde.r pl!la instifuift!O () que P~)s.s!J dhel' e qlte nuo hâ rf.'!acionaml!.nto nem ingerem .. ,'ia da BNDES."
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROBERTO BA TOCHJO
A DVOGADOS 1\550C11\D05
ADVOGi\f)OS
Juarez Cirino dos Santos A~ Ad\'og;)d.o~~ tl..'.;~'-~<.::i'lldOi"<
E "inda mais: o intcrcsse da empresa por Angola se iniciara mUlto
anles do Uefendente assumir o cargo măximo do poder execulivo4', o que pulveriza a
Iese acusaturîa no relatil'o il ImjJutw;ătl de que o estreiwmcnto das re!aţoes com os
paises africanos teria tomo intentu dislar~ur tlbjetiv()s c,purio>, Em qualquer oulm
lugar do Planeta os ebefes de Eswdu se cmpenham ram 'l'''' as CmprC5<1S de seU$ plisc.;;
importtm divisus ii: exportem e wndam servis'o3 e teenologia, aqui no Hrasil selures hil
que ,<;6 pellsnm em ho/eri/.,." 411mentos de $ubsidios c tm movimcnt[\~âo fU!1cionl\.1
noticiada 1I0 Dial'îo OficiaL
Os eleml,mos trazidos pelo Parquet sao muniteslamenle
i.nsnlit-ientesc
Nu tentativa de lllterlr a sUp<lsta influcncia do DefclIdente JunlO
ao BNDES Ioram cnl!gidos e~C(TIOş do a<.:ordo de clllaboraţăo premiada finnado enl.re
(> ,Minlslcrio P,\blico Federai e il cx-scnador Ddddi" do Amara!. conhecido na opera,oil!)
Lava Jato c()Jno "Delator de Plantao",
As imputayOes isoiadas dessl' delator ,iio dcslituÎdas de
qUlIlquer eredibilidade ou va!or probat6rio!
No gUe toca aos vil!ores rccebido$ pela rCaIi7JJ,9i\o de palcS!fDS,
Pau ha questiol1illllcnto aurca de sua Usura, FOJ:lli:ll des lcgalmente negociados,
declarado$ ii: rributados, com 05 servîţo3 ctetivru.nentc prestades nos exaws !Cl1l10S dos
contrmos,
Nes-te pns.sn t8rrtOOm nilo f()1 devÎdm'rlentc- descritn: g conduta
jrwrt'nte vos mkkos do tipe p<::nnl, o quc Tesultil nu mipiddade do falD imputado,
o verbo "oblcr", constitutiyo do nudeo arquetipico, (: crime
material., a cxigir o (:fetivo rt:eebhnemo da V$lltagem indc\'ida,
4!Ncsse se.ntido: <htrp:/!www 1 JoJruu.IOLcom.br/fsp!1996!i 1/24/brasHi ll_html:~ A«550 em: nov. 2016.
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE ROaERTO BAT(X:HI0
A["VOGADOS ASSOOADOS ADVOGADOS
Juare? Cirino dos Santos & l\JY"~Ud~lS 11~0ociuJo~i
"Ttafa-se de crime formal. }1!?S !re:·; prime/râs moaaIiJadlJ,\' fipicas (que "do (?xige resullado JUJturullstico para sua C0I1SWIi't.H,:âoj. t materia!. ilO modalidade de abter ,0.4,,<
Na 6tica ministerial, o recebi111cmo dos va!ores pela realizw;llo de
palestras sCfI'iu para dislllr9ar vantagem indevida, Todavia taI ,KUSJ,:ao .ia foi
eX3ustÎvamenlc demolida, nâo havemlo que se fala! cm ikglllidsde nas palestrlls
prestatia>.
Qut\n!() IiDS valores suposmmentc kgitimamente trallsitados enlre
a Odebre,-,ht,~ Exergia .Bmsî! e Excrgia POftugal - Exergia Bra,.l tamb"'01 năo hâ
qualquer demento (jUC ap'mte fi mellOf nexo. o mînill10 elo. entre o Defendente e tais
transavoes,
Se niio hA iudkio do elemen(() matA!rial coostitulivo da inl'raţao,
que se dira da necessAria. cOllcorrGncia do elemento subjedvo! Năo ha qualquer
referencia Il illdicios gue projctem sequer suspeita 00 dcsignio ddituoso por parte dCl>tc
Acusaoo.
Nessa toada e a tmifOffilC posi~ao d()UlrinJ.ria c jurisprudcllcial:
"O e!emcnto subjetivo do crime em exutW; fi () dota qU(! t"l'JiJsi:ue Il(] w.mio.de IhTf! e conSdenN! do ag(Jf}te solicif.Clr. exigir, cohra/' ou obter vemtagem ou promessa <ii" rantaJ,wm. a preff..X'tn de in/luir eU! ata praficado por jlli"lchmârio {JlibJico "" exel'cicio da ji"u;âo, A lei pellal nilo p1'ev8 modohdode cu/pasa, por isso o agenf\! nâo pode proricur esse criml' culposameJ!f.v ".4<;
<'E?emeftto liubjetNo d~} fipo ii () dolo. E,,<igev.:.w?; aillda. elemellfo subjei/ro aspecfflco. consistente no ânimo de f(jr para si ou destinar para ou/ro IN!SSOG a val1tagem. /Vila t!xi.<;te afarma culf'osa ':,5(]
Ar;:ÂO PENAL CORRUP('ÂO ArIVA, CORRUP(.>JO PASS1VA E TRAFiCa DE INFLUENClA, Q., ARTS. },1.1 JlZ §j: JJJ, j,{[tlK'(), PROVA, AlJTORU AlJSENCU ABSOLV/CĂa Const((/odo II. iltSllfl$iEncip!k!. Ilerrvo prohoMrig mutn/o ti pgrtidh"(f'o Jo !"''' nos dditos ffiwcrÎtos, f. tk ser ill/gada ImprncI!tJI!nlt! !!. deniincÎi1, /lOS termos do an 386. E do CQdig(~.Jf.!!~rroces,\'o
" l:llTENCOIJRT, O,zar Roberto. Tratado de D.irei!<l f'cnal, 5: parte .special: dos crimes contra a Admini>tra(iio Publica, dos crime, praticados ţJ{J' prcfeilo, 4' edivăo, Sâo Paul<>: Snraiva, 2010. p, 236, 4~ C6digQ .Penal Comentado e Stim; intel}1Teta\5es pelQ$: Tr!'bunais. 2014:? 1277. ,. GUJLHfRME DE SOU/A NtJCC1, C(idigo Penal C'.nmentad,', 15' <xlit;ao, p, 1383,
59 oocs ~ '63811r1
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOCADOS
JOSE R013EKIO BATOCHIO ADVOGADOS }\SSOCIADOS
Juarez C:inno dos Samos &. Ad\"ţ)gt!.d0S -a'<~$u('ia(:h1~
!!!!pat (APa 331 FI 200JiO006580·5. Rdat{)r; .Ministro Aldir PasSJlrinho J(mior, Corte Espcdal,l'ublicaţăo: 03i03120 Il)
PENAL E PROCESSO PENAL TRinco DE INFLUlNC!A, CONCfi1TO F ENAL DESCRKc10 DOS hLE.+ff:NTOS DO Tipa 1. o crime "t< frt{fkl! de injluellciu (aN. 332 - CP) e dassijicado ('omo e"mllm. /{IflfI> "il <Ilie dil respf?Î1o tlO Sl(;eJlfI fltbw 'lufln/o au sujâto lUtssb1p, "iia scI1r!o essellcial tjlU! (t
agente seja /uud01uirio puhfico" 2~ Todnvia t {f ,hmlmcifl~ IflZl!uda iI11f1J1fa<,;t.Îo de Uirfijica de inJluBIl(,;ia rrţ uâo fiescrevc. nu cenfÎrio tlo'"? !tlfo.\' da caus'/} dl! pedi.r.., as ('.(Jltdll.fa,., nos JllÎden!i do tipo~ IW ql1l! dh respeito (l "solicitaT. e:âf,{lr. cohrar OU nbter, pata si ou para ,OU/Tem. WJf1tf1gel11 (ţU prOlttes.wt de "IIIUI/gem ", J. Recurs" "a" I'FO"idtl.iTRF- i - RSE: 6:l87312G 124() U400 OF 0006}87·31.2012/l,O I ,},jOO. ReMor: DESEMBARGADOR fEDERAL OLINOO MENEZES. Darn de Julgamcnto: .l2illf20lJ. QU:\RTA TURMA, Data de Publica9i!.o: e-DJFl p3W <le lDli 2f20 1 3).
PENAL E PROCES'U·jL PENAL. RE::CURSO EM SENllDO RSlRlTO fR.4F!CO DE INFLI./t:vCU CORRUPCĂO AUr;1, CORRUP(~10 PASSIV4, CRJMES FORMAIS DfSl'ENSA DO RESULTADO NATURALi.\TlCU E'iFECJF1CAC>10. :VA DENf./'VCfA, DA v'1NTAGEM RECF.I1JDA EiOU OFERE::C!DA ELEMEN'fO DO JlPONA IVREZA DA VAN1A.GLXf. CRil .. rE DE MERA CONDUTA, JMPROVIMENTO DO RECURSO- 1. O fnifl<:o di> iff.flu{jncia~ a corrup9l'fo atiw;;·(1 il ct.N'rup~Vio passh'a insetem,se na categoria d!! crime jdrmat no qva! li. lei tirUecfpa (J Co!!,sllmaqi'(o, f)llh~s mestNV da tJcorn2ncia do resu/tado l1t1fUral!stico. di!Serevendo um resullada que, .co.Ufuda, 11&0 precisa vet'ţficm'~se para ocorrer a c()nswJw\~i1()! host.ando (} nqi!io da agenle e.a wmfudc de concre!.izr:l"jo, 8).:pressiv:tls de um dauo em poJencial. eliforentemenle do crime materkd Ou de re.}"ultado, no qual {j cnn.'wmu('flo nâf} se rlâ Sem LI prod"u(ă.'o de am dorm (felh'O, 2. O :/uiO de cuiaut'-:w de crime ,formal dtspensa qpenas a ocorn?nda do e!etiva }';;;"Sullado, mas nOD el sua .chscrir;tia pela dcm'incia, 111} l1U!di&l cm que () !ebrysladn"!' o descreve, embora antt>cipe ti' consIl11w,'t.lo. Nllo s.e truia dB crime de mera (.'ondula ou de me.J"C( atiddade ... no quo! f) leg'islador descrevf/ opeluNi o comporramcnto do age,me. sem aJutiir (In resultada JJa compmdţiw, dv li pa. 3, A.,' trrs ligu,o$ c.riJni,tais c(Httâm C01t1.(} e.lement()~ do lip-o Q fat!) dt! ţ;soIÎCÎtar) e.tigir~ ţ.:nbl'ar ou obfep, ptlFa si OU pt1F11 [JuireH"~
VIln/agem "u promfsslf dCj'lfJflogem" (art • .l3Z - CP); de "sofidtar Ofl rece,ber ţ; .. ) vlflltagem iltdeplda, au aceitar pmmltSso de >'(tlttagem" (lfrt. 317· CP): e tie "o/erece, "" p,,,,neter vfl1lt{$J/em iatlel'Mo (firI. JJ3 . Cl'). 4. Os demef1fo$ do tipfJ, objetivo",(/escritiwJ$ f)(J, sen,do d CltSO t normatiwJ.'J,\ tleve:m e:star ilescrlrils fUI rlemlrtCÎa, 'fU". pvmmtlf, dev<: I!SpecijicoF (f I'Iwtagem itidt!l'iill/. ou (t prhffJ(!SSfl dela, C(}Jn precis{fo. C'omo li fei il/ude (J }v,/nftlgem neCf?SSflFi(lmef1le pa!rimmtÎal, padetfr!o do .fer d.f! Nulureza i?xlraţ)auii1wnÎal ţiU mf!smo lJ1or.al, a tlcscri,iitJ do elenrf!nto se forlla cssc"c!al. 5. t4tj(J ha!'t.'ftl." afiJ'mp.! om: fwu .. " ''lIrtf#gem, !lli "illltt1fH!l1l Îllt/'Jl'ida, po, i/aâlo dou presllnclifJ, i'il!nlio fazer e.specifictl,'iJes ada !11JJ!!.t2S. r(1Zf!âveis, CQlIl indicocoes empfricas !! Fespeitll d!!. EE!!. nature;". 1100 .50 l!J1J:!l dar 2. gJemefflţ) do tipo, !:.!!l!I.Q lum""", {!fINI {!!!rmitir !! p}i':t'Îtode (/t) dc[esfl. 6. M"'tutem;{Jo du deci",1o glte r('idlot{ Il rlemtflelu ftliftlfto I!!!S aimas de tTiilico tie ifffluelldq, CtJrrup('fio lilim e IJ ",,"upt,'110 pas,;v". por fillftl "t< e"7Jet:1jic"ţiio tia vanmgem. i [)espn;vimenio da recupse cm .w.'l1iido eSlrito. (RSC 002246J-4 i .20 10,4.(1 j ,3~nO 1 DE. ReI. DES.EMBlIRGADOR FEDERAL ['TALO FI0RAVANTj SAnO MENDES. R<:LC<mv, Jljl7.A FEDERAL
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
ros!', ROI3ElnO BA rOCHIO ADVOGADOS i\SSOCIADOS
Juarez Cinno dos SaMos
CLEM~NCIA MARfA ALMAOA .UMA Dt j\NGELO (CONV) ReLAwr. DESEMBARGADOR FEDI':RAL OUNDO UERCULANO DE MENEZES, QUARTA TURMA, e·DJFt p, l2 dc IO!()2i2014)
Na a9&0 JX~nal que julgoo improcedente, o Ministro ALD.IR
P ASSARINHO JUNIOR ainda salientou: "!?!!!:!! iI condellllcâo ha de ~ d.emonstrada.
extreme de thlvidas. !! al/lor/a !! !! IlUlteriulidade d!& .taios, Os e/eme/lttJs COflstanles
dos al/tus, efetivgmente. /liio permitem :l:! conclua 1!!!1!!!: !2. reI! pltrliei!1udo l1Qff.
supostos delitus t!escritos !ta i/licial aClIsat6rlu. "
Dessll fanna, Înexislindo nos autos o llecessărio conjunlo
indicÎario para o legîtimo prosseguimento da as:§o, impOe-se a absolviyăo sumăria do
Defendente, confomlepreceito insculpido 110 artigo 397, Ill, do C6dîgo de Processo
Penal.
IVA - DA 1.AV AGUI DE DfNHElRO
A denimcia tamhC!ll imputa ao Defcndente o cometimento do crime
de lavagem de capi tais, previsio no artigo IOda Lei 9613/98, nos seguintes termos:
• O Ministerio PubliC{} denuneia Luiz {unde Lula da Silva, Marcelo Hah.ia
Odcbrechl, Taiguara Rodrigues dos San!es, Jose Emman"el Comano Rames
•
pela pnitica. por 17 vezes, ~J1J concurH) material. do crime da lavagem de •
dinhdro, em sua forma majornda. conforme previsto no ar!. 1" efe art. F §4", da
Lei n" 9.613/98 cÎc artigo 29 do CP. O momRntc de dinheiro lavrado mediante
!<lis condul:as tolalizou mai. de 255 mii p!ais, conforme ababeo nan-ado.
• O MinÎsteriol'ublico Federdl tambc'll denuneia, Luiz lmlcio Lula da Si1\'B e
Marcelo Bahia Odebrech( pela pnll1co, por 2 vezes, em concurso material, do
crime de lavagem de dinheiro. em sua. foona majurada, eonfomle previsto no
art. 1° de an, F §4· da Lei .9613/%. ele artigo 29 do CP, O montante de
dinheiro lavad() u!f!diante tais conc,utas tO!<lliz()u US$ 100.000,00 e R$
479,04 t.92. eonfonne adiante "auado.
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE R013ERTO BATOCHIO
'\DVOGADOS /\SSOCIADOS
ADVOGADO$
l' "",. rO' 'I C' J'f; '1 () d ')" S ') " "tJ \; ,,. ualv;t~ __ *1 ',_ t. '._ '-.' .(.J~t"\,-"" S: Ath'ţ~gtl.d-o:-: ;ts:-~H'i~do:-;
• O Ministerio ?îIblico dentlnda Luiz In "ci" Lula da Silva, Marcelo Bahia
Odebrecht, Talguara Rodrigues dos Samos, Jose Emmanuel Camano Rarnos,
Pedro Henrique de Paula p, Schettino. Maurici" Bastianelli, Javier Chu!TIan
R<uss, Mareus fâbio Souza Azevcdo, Eduardo Alcxsllare de Athayde Hadin.
Gustavo Teixeira BcHtll.rdo e Jose Mario de Madureira Carrela pela prâtica, por
17 ve7.ts, em eOocurso material, do crime da lavagem de dillhciro, em sila fonns
mHjorada, cnnJbmlt! prevlslo no nrt. l~ efe art. tU §4(>~ da Lei n° 9.613/98 ele
artigo 29 dt) CI'. O montan!e de dinheiro lavrado median!c tais condu!as
totalizou cerca de .20 mlJhi\c5 de rcais, COnf0rt11e ahaixo narrado,
• () Mîrtislerio l'i>blico denuncia lllÎz Inacio Lula da Sitv_. Taiguarn
Rodrigues dos Santos e Jose EmmanueJ Camauo RJI!TI05, pela prâtica. por 4
vezes, em concurso material, do crime da lavagem de dinbeim, em sua fOfim
majnrada. con fumle previsto no ari. 1" c!cart .. 1" §4", da Lei ,1" 9,(,13/98 ele
artig.o 29 do C.P. O montan!e de dinheiro lavTado mediantetais condutas
tO\aI îZOll mais de 65 milh5es de reals. conforme abai);.o narrado.
Jă 110 que tange aus delitos tido. como antecedeme, li luvagcm de
diriheiro silo imputados 80 Ddendente;
• organizw;:i\o erirni.nosa em couluio corn Taiguara Rodriglles dos
Santos. Jose Emmanuel, Marcelo Odebrecht e demais fllncionârios niln
idenr.ific.ados da Odebrecht e da Exergi3 POliugal;
• corrupyao passiva;
$ tffifico de întluencia.
Tais increpaţOes nao mcreccm quaJquer cn~dito, pob inexistem
el.cmentos indiciârio-pmbaturios qlle as respaldem, confomlc abaixo esmiuţ:ado.
A. primeira impulayao concernellic an crime de lavagem de
dinheiro responsabi li7.a Cl Defendcntc ilO cenilrio da snpostn transferencia de valorcs
ilîcitos de EXERGIA PORTUAL para EXERG!A BRASIL, o que Ieria ocorrido sem
qualquer justiHcativa. segullclo o Parqueţ,
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOCADOS
JO;;E ROBERTO BATOCHIO AD\IOCAIX)S ASS()(]ADOS
Juarez C1rino dos Santos &. AJyog.~-!d:t's :I!>. ... !lt·i~!<fn.'-.
Como a iransfer~nda monel:iria ~ duas empresas
prlvadas - corn scdes cm paises difercntes e cujos propri,~tărios silo terceiros - pode ser
vinculllda ao Defendente?
Na visiio do acusador, pede-se venia pam insistir, nma ,imaginâria
rela<;ilo de parentesco cnlre o Defendente e Ţ ai@uara Rodrigncs dos Santos foi elemento
sufic,iellte para sna indevida inclusâo no contexto supostarnente criminoso,
Trata-se de nma rcspollsabilizli,cilo objctivateratol6gica, na
qualllâo concorrc quuJqner elemento :indidario (juc possa sngerir It participa"ilo, ciencÎa
ou anuenc:ia do Defendente :na transaţâo colre as dllas empresas,
Oulra imputaţao excresccntc e despida de rt~sp3Jdo emplrico se
refere ao aludido envolvimento do I)efendentc nos pagamentns mensais 00 valor de
118$ 15.000,00, em 17 conlratos firmndos entre a Odebrecht e Taignara Rodrigues dos
Sant os, que terianl ocorrido ,- qller a denimcia - em rrlZiio da corrup~âo passiva e trafico
de inflll@nciaperpetmdo pdo Dcfcndente,
(,lue adminiculo indiciario permite efetivamente conectat o
•
Defcndente uos 17 pagamentos cfctuados para a empresa. de Taigllara? OIl!Ta vez a •
mem rela~iio enlre os dois serve como nexo probante? Execrâvel responsabilidadc
{)l~ietiva!
o Parqui'1 questiona as pale$l.ra~ reuliz.adas enlre os an()s de 20] ]
e 2015 que, sob suu 6tica, constituium meio ocnllu de se obter vantagens indevidas, bem
como {) recebimcnto de vantagcns illdiretas pnr intermedio de Taiguara Rodrigues dos
Samos.
Todavia, conforme ja exa'Jstivamente comprovado atraves de
documentos, as palestras foram legal e efetivamente decJamdas ~ realizadas, nilo
63 nocs . (6l8771(1
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~ •
TEIXEIRA,MARTINS AI)VOC:\DOS
JOSE ROBERTO BATOCllIO .'\DVOGADOS A550CIADOS
î'!~r<'7 (~;~f111", '~('C' L'""l'OL' ,-' \ .. -(L C .. >, ,,-- ~! ~ \..1 U ~!~1 .',)-t..H' ,V"" ,~)
&:. Ad,·qgudo.'> "l~l',(;Ci;ldt)S
havendo corno se prestigiar a tese acusatoria. segundo a qual constituiam rneio de
oCllhar o recebirnento de vantagcns indcyîdas.
No qlle concerne ao aJegado recebi:mento de vantagens indiretas
por meio de Taiguara Rodrlgues dos Samos a fim de continuar garamiudo o
finandamento du BNDES, tai Iese tam bem carece de respaldo logic o e prohat6rio. Isso
porqlle so houve fimmciamcnto do BNDES em .!!ffi mntratofirmado ClIlre a Odebrccht
e a Exergia Brasi!. Os outr08 ocorrcram drretamente cntTe as duas cmpresas
mencionadas.
0n1, se () recebimento de vantagens indcvi<lM se <lava como
contrapresta,âo ao Dcfcndente para garantiI' os financiamentos do BNDES e mvorecer
Taigllll!a. jlor 9illl !lll~ru;.!!ffi f~ntr.Jto .tirmado com ~ Exergi.!!. ţţyf financiamento de lal
Banco? TI ru; Q.ţmais c"nlratos? 6. imputacâonâo guarda!! menor 90erencîa!
Os Olllros contratos firmados .... bem C0010 as cQndi<;:6es e vulol'es
acordades - n/io guardam rela.,iio com o Defendellte, visto se tratarem de paNas
finnados entre duas empresas privadlls.
TI vale mais Jill}!! yg; m";.!ls.wnl!t;. A Odcbrecht mtinha l:!Ll1l1.
sigJlificativa .~. ma;:cilllle atWWâ() nas obra~ de Angola muite "ntes do Defelldcllte
lIs$umir o qtrgo de President" da RI,:.!,ublica!lo ano de 2003.
Nesse mesmo _.. e Înfundado - sentido, exsurge a (llti:rna
imputa<;ăo referente ao "rime de bnmqueamento de capitak em qtlc e atdbuida ao
Defendenie a p.'\rticipa9ăo nos vakyres recebidos peIa Exergia Srasil no territ6rio
llacÎonal.
O recebimentu de tais VlUOres pela referida empresa trunbem năo
exibe qnalqucr conexilo corn o Defendcllte, pOis sua origern se deu em pactos
comerciaisfinnados entrc duas empresa~ de camter privado c ditos recursos foram
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TEIXEIRA,MARTINS J05E ROBERTO BATOCHIO
AD\iOC:\DOS ASSOC1ADOS ADVOCADOS
Juarez Ormo dos Santos $: Ad\'ng{~J()!). a~z~l1ci~t:dn_..:.:
administrados e utjJizados por Taiguara Rodrigues dos Santos. proprÎctârio das
clllprcsas, eomo melhor lhe pareceu.
A tentativa de busea!: responsabilizar o Ocfendente por tais
epis6dios c()ntraria frontalmente a relayâo de callsalidade prevista no Estatulo
Reprcssor:
Art. 13 - O re.fIi/tado. de que depCl1de a existiincia do crime, some/lle li implllâvd (l qucmille deu WlISa. Considera-se cOl/sa a "',,''O ou omissiio sem a q/la/ () resli/lada n!ia Ieria ocorrîdo.
A existencia material dos crimes havidos comn antecedentes il
lavagem de capitals - organiza9ăo cnmIDosa. corrup\!âo passiva e trâ.fico de influibcia
nao restou devidamente demonstrada Logo ...
Quanto ao primciro, con.torme ja explorado em (opico proprio,
n1lo foralll comprovodos os elementos fundamClliais, inercntes it fonna\>i'o de uma
organizayâo criminosa: presen,a dos quatro mcmbros nece.'lSlirios para sua
caraclen7..a\!ăo; e,lrutw-a organizada c hicrarquizada; divisâo de Tarefas; e cfetiva
vuntagem de qualquer naturC7..a
Cabe invocar novarnente o mcstl'e EUOENlO RAUL ZAFFARONI:
•
"Se nas atfvermo..~ a eSiOS duas caractffrf."iticas - CI. estnltura empresaria! e o • mercado ilicflO - !f r:la!:s. gue gllEm lil!o. de crime omrUiZlldh lltil> estli !f rekrind(! !! guo/guer plnl'r1itlryl; d! ngcu'es !W11 g qUldquer ossocillC<io ilicitfl. sel1f1o il. M!r! (el/lÎmenll disIi",,? gue 11 iflC(Jllceblvei !!!!. !!lI1!1.I!!!. precanitil.liş{a, .onde !li!!!. hOl'io empresfl !!!!J!l menado l!!! fJJImfL €ll! glie Q! co"hccemas IUlie. Remont(lr-se a esms e"'tigas organi;:a;;oes de!ilivas IIdo seria mai.;- que mencionar /ormas anU!riol'l?.s de pluralidade de agel1f<?s ou de associm;oes crlmiu(lis qU(i ni10 silo 1iteis para precisar o prcJendi'da COfu.·efto qUf! se bu .... ca. uH
Os Qutros delitos apontados corno antccedcntcs tambCm n1\o
restar.m1 devidamcllte dcrnonstrados e compn",ados, pois: nao cabe falar em
reccbimento de vantagem indevida, vîsto 'lue a\, palcstras reafizadas pelo Defendente
tivcram seu procedimento integraimente em cOllcordância COOl as baHzas iegais; e nâo
fei comprovado " trâfieo de illfluencia em favor da Odebrecht. vÎsto quc jă. demonstrado
" EUGI'NjO RA,J,. ZAFPARONL "Crime OrganÎzado": lJlll. "Oleg"';7,'''OO frustrnda. 1996.
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TEIXElRA,MARTINS YOSE ROBERTO BA TOCHIO
ADV(>C/\!)US A55CXJ:\DOS
a atuw;âo significativa e abrangente da Odebrecht em obros reaHzadas muilo antes do
Defendente tel' qualquer relw;ao com a empreiteira.
Acerea daimprescindibilidadc da ex.istcncia do ddito antecedente
se posiciona BfTENCOURT>z:
"Se., na anâ/ise de Yl!l casa cOJU::rclo, nâo houver PI'QWJ .da, Il'olls!ormac/iQ da UJJltlreZf1 gri!!ltllL {ys;g1imr;i!g. dis12PŞiJii!~!!1!!Yi!!lf1llE!:.[iQ Qll IWlpri.,rlf;ifJg {jg {2YQdIj1!2 d.q infraqilo penal alllecedeme, "ilo sera !,o,srvel afirmar {fJ!!l. hOllw QJ,:.:!.lWs.qg Q.H :f!jŞ/f..(!JJU!fJ.f:'Y.P ",
o delito de lavagem de dinhciro e considerado complexo.
inte%rado por uma sCrie de condutas dirigidas il cOflverSilv de bcms c va]ores de ol'igem
crhninosa, em ativos aparentemenle 1IOit05, para possibilitar sua amplu disponibilidade
e integf1l<;ăo no circuito economicoS3, O legislador brasil.~iro adotou it terminologia
lamgem de dinheiro para definir n crime coma sinonimo de oeultof,'do de bem, din::Îlm'
e valores,
Nas palavras de CEZAR ROBERTO BrTENCOUR154, o ferme
!avagem.de dinheiro expressa "( . .) o uso de pui/ieas ccon6mico1)I1Gl1ceiras dirigidas li
dissimulor ou esconder a jontli crimil10sa d!' delerminados otivos jil1Gnceiras ou bel1s
patrimoniaL" de ji;rma II gue tais ativo.Y el1lrem em circulw;iJo aparcl1londo ser de
pl'Ocedifl1cia licila".
Pela complcxidade cstrutur1l1 do crime. ja hă llm ampln conSCllSO
aeerca da existencia de, pela mcnos, tres ctapas fundmncmais, a primeira denominada
" Bm,NcouRT, C,mlf Roberto. Trataoo de dirdto penal ooo"omico, volume 2 - Silo Paul": SARAIV A, 2016, l'g, 462 " Contlra, a ,.spell", WllJJAM TERRA DE OUVElRA. A erimînaliza<;ilo da lavagcm de dinheiro. (Aspect,» pen.l, da Lei 9.613 de 01.03.98). RBCCrim, ano 6, n,23, jul.!set. 1998, p. 116; Isaac Martln Barhero, Dehncuencia economica, blanque<l de capitales , in\digenda fin.neiero, Bo!ctlu .E<:o"olllku ICE, il.
2808.2004, p. 26-27 ,. BrrENCOlJRT, Ce"" Roberto. Tratado d. direito penal economica, volume 2 - 8110 Pallk" SARAf V A, 20J6,pg, 441
66 DOCS· IGJ817vl
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TEIXElRA,MARTINS JOSEROHERTO BATOCHIO
A DVOGA DOS ASSOCIAlJe)S f<!)VOGADOS
Juarez Ci ri 110 dos Santos & /\dY()~~ldGj;i >l~S('JClil~!C"
caloca,ao, a segunda sl1111110,ao, eSlrmţticarăa ou lran~ti)rmaţâo e 8 terceim
integraqăo55 ;
aj A p'imeira .lase ii a da colocw;iio, tambem referida coma .tase da ocu!ta(:âo ou conrersi)o, quc COf/sÎste na introdu{'ăo 110 ,sistema economica dos mlores obtidas flaga/menle. Nasta elap(l, o criminoso "ece.~sit(ţ Irans/armar o dinheiro proveniente do crime 01/ cOlllraven,:"" penal em valores mCllljaveis, de meI/oI' viYÎhilidade. de modo a evi/ar Sl<5peitos. fam lanto, normalmeme se realiza CI illgresso do dinheiro de ol'igem ilepJI em cOlllus bOllcârias, ou a Iroca por outra divisa, ou /JOI' noras de maior .... alor, ou a aquisiqâo de objetos de grcmde va/or, passiveis de scrcm cQnwF.:ia/izados jaoilmc"te ((Juro. joia$, pedras preciosas elc.).
b) A segunda lase e a da simular;ao, f!slratificar;tia ou h'an.iforma{.'lJo, que ff!t1t coma ftnalidade desvineu/ar u mâ.:dmo po'vsivel () dinheiro de sua Qrigcm iliei/o, difh:u/landQ seu rastreamento. Essa etapa <f dese1/Vohida atM1'<'S de umo comple:ro slIces,wîo de operar;:oes econ/jmic(Js e jinaf1ceiros. para dis.fimuJol' (J relaţiio existente entre o dirlhe/ro esua procedencfa criminosGf'
dificulfa-M! a ide.lllificar;ăo do outos das irtfraqi'il!s pC/rais precede.llle,y. COlii o fim de garaJ/tir O OI/0llÎlllato de qucm as realiz"", Stiu impunidade e, consequetttemente, (J Jm.,'ratb'illade dos crime.." a/ou conlravenţOes penais praticadas. JVessa/ase lJormatmel1te se realizam ne-godos envolvendo diversa.'" pess{J(Js -(? empN!SaS, assim coma im:estimanlos no mercad(J de l'a/ores, tref/1sferencias banclirias tmfre il1sli/ui/;iJe" Jinalleeiras, ilU.,lusive de palses diferentes. rem(fssas a paro!sos .fiscai,L mobHi:ando parole/omenIe grandes qUllnlidades de ativos, de fOl'ma I'lipida e segura, tomUl/do 'fuase impass!!'el (j idellllJlcaţiiu da origem ou d() de.,lina filial de lais lrans(u;ties.
c) A tcreeir" ii''''' e cOrlhecida coma a etapa da inlegrtwiio, EI" se desenvolt'e uma l'a: que os bells I! ralares de origem llicita ad'lufrem a uparencia de capital li::im. e c(lnsiste n(/ introdlJl;{io desle 110 circuilo econ6mico efim:mceiro lega! alt'l.(nfs d!! IJegocios e invtZ,';.'timenlos. Essafase ti a de mais dificil illvestiga<;{io e comprr·vaţll0, uma vez qlte a procedilllellfO de !avagelll estâ pralicamente conclufdo ,r" C11I muttas ocasWey, (1 dillheiro lava(/o li mi/bad" jlmlamerrte com capila!s hei/os para a realbaqiio de transaţoes legais: como (1 inw'st{men{o em empresas e neg&/Îos.
Do prisma semântico, os verbos inerentcs aos nuc!eos do tipo
legal em cstudo, apesar de parte da doutrina considera-los distintos, deve ser utilizado o
mcsUlO racÎocinio quanto fu; a~oes de ocultar c dissimular. Isto porque, nllo sao ay(jes
diferentes. No entendimellto de CEZAR ROBERTO Brn;NCOURy16 ambos os verbos sâo
emprcgados com um significado anâlogo;
'.' BmiNcOURT, Cezar Rohert". Tratado de direiw penal ec"n(\mico, volume 2 - sno Paul,,: SARAIV A, 2016, pg. 444144-' % Bite-neollrt. Cezar Roberto. Tnuado de direilo ~H~Hid econ6mico. volume 2' - S~'l Panlo: SARAIVA!. 2016, Pg. 459.
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TEIXEIRA,MARTINS J051~ l<OBERTO BATOCHI()
ADVOCADOS ASSOCIADOS
ADVOC,\DGS
,!narez Cirino dos Santos
ONo noSso entendimento ambos os verbos, a rigor, silo empregados cam um sigllijicado C/lui{ogo, para dc.crewl' () compartamclt/o criminoso de quem marcam a re(J/idade pam finI' uma aparencia di>tinta ao proJulo de uma irtfra,tJo penor :Vestes termos, " verbo ocuila" IItiliz<1do no capul do ari, ]" Itiio deve ser inlerprelado simplcsmenitt COMa (!$c(mder, pois t/sse t·om.portumenl0 ,'ieria, iSt)fadaineHtc! insujiefente. parCI caracterizar fi lavagrtm corn as especijicidades qu. jusl(fkam a sua crimillalbu;iio aUfonoma ".
E certD, port.anto, nâc havel qualquer "ondula criminosa nos fatos
narradcs pela denuneia.. constituindo elam hip6tese de absolvi;;ao sumaria. Ademais.
havcndo II possibilidade minima de os atos pral1cados pelos responsaveis serem tidos
cmno ilîcitos ao Oefendente nao eabe a imputayiio do dclilO de .lavagell1 de dlnheiro.
pela manifesta auscncia do dolo especlfico de branqucar valores, confornle abaixt' sera
fundamentado.
DA MANIfESTA "FS,ENCr.~ DO DOI.O [SPEciFiCO
A literatura e a jw:isprudencîa exigem, para a caracterizzyâo do
crime de lavagcm de capitais um elemcnto s\lbjclivo especial diverso do do)o, mas tiio
importante quanto o dolo para a conliguf89ilo subjetiva. do delito: a inten~ao de ocultar
ou dissîmu.lar a utiliza;;ao de ben" direitos e valores provenîentes dos crimcs
antecedentes .
Como se sabe, o dolo e o elemento subjetivo gem.! dos lÎltos
dol0305, o programa psfquko que produz a l1yâo tipica" mas nâo e o (mica componente
subjctivo dos crimes dolosos. O legislador pena! inscreve, frequentemente, na dimensllo
subjeliva dos crimes dolosos, determinadas caraclcnsiicas psiquicas diferentes do dolo,
sob li forma de intellyoes ou de tend.encias especiais ou de atitudes pessoais neccssârias
para precisar a imagem do crime ou para qnalHicar ou privilegiar CClt/lS torlllllS băl:lca.~
de comportamentos cril.ninosos. H.oJe, năo se discute a exist&ncia dessas caracteristica.~
sl\bjetivas especiais, apenas pode se discutir a sua inser9âo sistemiÎtica: o debate atua! e polarizado por autores 'lue distribllem essas car'dcteristicas entre o tipe subjetivo e a
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TEIXEIRA,MARTINS JOSE R013ERTO BATOCHIO
ADVOGADOS A550CIADOS ADVOGADOS
Juarez Cirino dos Samos & Ad\'ogtlJt~f;' us:'<oci:\J(.~'",
culpabilidade, e autores que atribuem tllis caracteristicus cxc[usivamcntc ao tipa
subjetivo.57
Aqui, assumc-se uma. posÎI,ao de WELZEL e MAURACH/ZrPF -
entre (mtros autore, -, que atribucm CSSQS elementos psiqui"os "speciais ao tipa
sulljetivo, sob o argumento de gue reali7.am fum;:<lcs de fimdamcntat;âo ou de refo!ţo do
dcsvalor social do fato: as inten,oes e tendenclas especiais fUlldamentam o desvalor
social do fat,,; os motivos e as atitudes do autor, como caracteres subjctîvos
gualîficadores do dolo, retotţam o desvalor social do tiHO.
Os tipos penai, de Înten<y8;o (ou de tendeneia interna
transcendellte) caraeterizam-se por propesilos que ultrapassam o tipa objetivo, .Iixando
se CUl resultados que nâo precisam se realiza!' COllcretamente, mas gue devem existir no
psiquÎsl1lo do Rutor. A intent;âo, corno caracterlsl:Îca psfquica cspccial do tipo, aparece,
gerall1lente, nasconjun<;lIes subordinativas finais pr«a, a fim de, corn o fim de elc.,
indicalivas de finalidadcs trallsccndentes do tipo, como ocorre corn a maioria dos crimcs
patril1loniais.58
Assirn, caso a alegacâo se t'olfe para o preellchimento de todas as
etllpas impostlls como percurso nccessario il caracteriza."ao do deHto, ha de ser
•
considerada, pelo pri.ncipio da qy\,;ptualidade, li ImsencÎa do dolo cspecffico de lavar •
dillheiro por parte do Defelldente.
Novarnente, ollo se ignora <:) fato de (Iue a al1âJise do dolo
espedfiC() do tipa penal 56 e sedimentadu apes Il jnstrllt;âo proccssual. Todavia, caso se
verifique gue a conduta irnputada manifeSlamellk năo constitui crime, deve o acusado
ser absolvido sumariarnenlc.
" CIRlNO DOS SANTOS, J .• Dire!/() I'ena/- Pari" Geral. Florianopolis: Emp6rio do Direito. 7' ediyilo,2017,p.158-159. " ClRINO DOS SA NTOS, J .• Dirâto Penal··· Parle Gw,,!. nori"nopoli;: Emp6rio do Direito, 7' iXf;ţilO, 20t? p. 158-159
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TEIXEIRA,MARTINS /\!)VOGADOS
TOSE ROBERI'O BATOCHIO /\])VOG,;\DOS ASSOCIADOS
,luare? Cirino dos Samos
o cenario retro apOlltado 2 exatamcntc QCaso Qn acusasi!Qora
verg,1Ş1!@~ 1l® ~ubsistcm \1\<;11\<192 mf1!Î11los ili;. >L1W ~ Q.QnQ!JJil. ~ltiQ]J191l ft.Q Dcfenclentc
buscou ocultar ou dissimulaI Il 1l11turc7ll ou origem de bem oriundos de erim~&
Como sabido, o crime de iavagem de capital. somenle c pun[vd
em sua modalidade do]osa, o qUt' requcr pur parte do agent\: cQnhecimcnto e vOlliade de
realizat o comportamento descrito na norma penal.
Nu. ensinamentos de Bn'ENCOURT5~, dolo e a ('onsci{mciu e
vonlade de realiza~'ao da ('ondUla descrita em um lipo penal. Prossegue o mcsmo autor:
"O d%, puramenle natural. constitui o eMmenta central do injusto pessGal da m;âo~ representado pela wmtaae cO}l...,-CÎente de. afâd dirigida im.ediatamente contra o mandamento. norm.ati),fJ, no caso, ocultar I)U dissÎmular il iJicitude da objeto (bens, direito ou valore,,» li ser recic!ado. »
Diverw ntio e o magisterio de GUH,>\VO HENRIQUE BADARO e
PlERPAOLO BOIT!Nl'iO:
"O dire/of de uma inslifuk;i)o ./inonceira nl10 estâ em cCJ:fueira deliberadl1 se deixa de tomar diJlcia de lodas as ojJeraţ'oes e111 de'htlh(fs do .W1IOj' de crlfltobilidade ti ele stibordinm.l{l; e se conlenta apeilas com re!fllirriLlS gerais. A otimiz{lI;(Îo da orgoJ1i;tl{'JJ() funcÎolt,,1 da instilUl~--:â'a fUI0 se cm?funde com (1 cegue{ra ddiberada. Da mesma forma, nâv se rec(mhece o instituto nos casos em qU(! o meSl1lO dire/ol' deb.-a de cWllprir com Jtormas administratÎva,' ···u·· como a instilUiţ{Jo de comite de compliam:e _... pol' negligellCÎa.. A fÎ:l11iJ de percep\,l1u da vio!a<;lia da narma de cuidado afas'" o dolo eWllluol. "
A conscicncill elementar do dolo deve ser ahlai, eietivih ao
contrurio da consc.ienda da .iJicitude, que pade ser potenciaL Mas a \1l11~9ii'nţ!? do dolo
abrange SOlllcnte a teprescnta~âo dos clementos imegradores do tipopenal, ficando fora
dela a consciencla da ilidtude. quc hoje, romo elemente normativo, esta deslocada para
o interior da culpabilidade ..
De forma sintetica, doto e a vontadc de reali zar o tipo o~jetivo,
orientada relo c()llhecimellto de suas dementares 110 caso concreto, Importalldo tai
5'1 C?'2AR ROBERTO BrrrFNcolJlu, Tratadn de dircito penal. t.'Conbmko, vnlumti 2 - Sao hoit): Sari#.iv.a~ 2016, Pg. 463, '" GUSTAVO HFNlHQUE BAOAR() E PlERMOI.,O BmTrsl .. tavagem de dlnheiro, 2" <di,ilo. păg, 114.
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TEIXEIRA,MARTINS i\DVOGADOS
JOSE ROBERTO BATOCHIO ADvOGADOS ASSOCJADOS
Juarez Cirmo dos Santos &:. Ad"·oQ.<l.dih ~~S()cj[!J.n<)
racîoc.inîo ao case em teia, !lac existe, em lodos os dc.cumcntos juntados, qualqucr
indicio de que o Deren!!"nfe efctivamenie sabia a origcm dos vaJores despendidos do
acorde firmado cntrc It Odebrechl e a Exergiu Brasil. O Oefendentc nUo tem qualquer
relu9âo corn o dinheit'o movimentado. Nenhl.llJl centavo Ihe foi dado, pedido ou
emregue!
Neste sentido, e nccess6!ia n demonstra9ăo- para se tipiflcar ()
crime de lavagem consumado - de que houve uma eJetiva lransfonna~ae do produto
diretamente proveniente de ilicite para o terrcno do lici'o. A meri! dctCllyâo ou oeu!taţăo
de produlo diretamente proveniente de crime precedente pode, IlO măximo, caracterizar
seu proprio exaurimen!o, ou, ilO nu\ximo crime de tecept~'!o ou de favorecimcntoreal.
A este respeito, o Suprem o Tribunal Federal a~sentou MO hilver
ainda fixado a natureza do crime de lavagem de dinhciro no que diz respeilo ao
momcnlo de sua censnma~1Io:
PENAL. PROCESSUAL PENAL DENlÎNCIA. CRIME, DE LAVAGEM DE DINHEfRO E FORMA('ĂO DE QI.!.4DF!lUfA OU BANDO. DEN7)NCJA NÂO INEPTii. DE/MiS PRELIMINARES RliJEfTADAS. PRESCRtc;.,fO QUANTO AO DELrrO DE QUADRfLH.,4 EAl REL4CĂO AOS MAJORES DE SETENTA ANO.'). RECEBJMENTO PARC!Al. DA DENlJ"NCfA. J - Ait/da que Ulii dos it/\'cstigados seja detanlm' de fol'O pi!fallie ti Corte Suprema. a t'Ilt!ftcaţ{!o. pela Procl1radoria Gera/ da I"'ptihlico, da demim::;a (gerlada em Primeiro Grau, lorna :luperodas questOf.!s relativas it ,·omperenda do subscritor da peca original para a sua elabar/1<;ao " apreseniar.;C(} peranle orgtio jlmieial. 1/ • Naa i inepJa a demincia pol' crime de lava gem de diohairo e fOI'IIIa~'ii(} de quodrilho OI) {)Cmd" ql1e, em visla de diver.<lJs agentes s"postamente c"volvldas, desereve os lams de maneira generica e ,visten:;otizada, mas com c/arf!za sl!ficif.'l1fe <jur permi/ia cmnprel!Jlder a conjunturo tida por deliluosa e possibilitc O exercicio da ampla dejesa. III - lndicarllo possiwlmel1te equivacoda IU' demil1l'ia dos preceilos da Lei .9.613/98, /ltio pr~jud;'C(1m o seu recebimenh'. coIIsidemllda qlle cabe 00 jui:;._ por Ot%Jsiâo do jZilgamtmto final, bu.,>'car no ordenulm:ntojuridica ars) tipo(s) pena/ris) .,m que se ellcai.',e(m) ars) cOl1dutaM descrÎIfJ(sj, podendo. eventuolmente.> haver conclustlo pe!t;.r alipicidade, Il" .... N(io scndo t.:onsidercuJa a lavagf!m de eopitals l1IertJ exaurimemo do crime de COrrufJ9c10 passÎVtl, e pos!~ivd que dms dos acusatfos re..ţpondam por amhos os crimes. Înclu-sfv€ em ar;oes penais dil.'ers,as. ser\'Îmio. no ]Y"esentv '"1.150, os indicios da eorrupr;ao ad,'int!as da AP 477 CO/I/O defiloalllecedenie da lavagem. Il - O fam de u'" lIu mais ocumdos e.vtarem smdo pl'OCfs.I'ados 1'0>' lavagem em aţiio pellal diver.<a. em cursa peronle o Supremo .7hhuJ1a! Federal, nao gera his in Îd~'!m, em face da provCtvel diversidade de caolns correl11es {! das imporllmcias uiUizadas na cOIIsU/Utlfi:io do sup0sla delito. Vi ~ Res/(Ju asseniada Ha AP 483 (fUi! os docu11ltmtos. bam:arios ern:iados pela Sufqu, em respeito a CI(,:f.Jrdo de
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.105E l<OBERTO BAHXHJO ,f\DVOG.'\DOS ASSOCl !\ DOS
Juarez Cirmo dos Santos & J\cl\'ogadi)$ ~<;S,t,,::,c';3d0S
coope''tlfiio .fIrmado corn o Brasil. podcnI ser utilizat/os como pro.ias em (,>,iJes pellas que visam persecuqăo penal que nOf) Dsfente indole Jlscal, como e a hipâ/cse da presel1le feilO. VII :;;:.NiW (ixada ah/da pe/fI Suprema r,.l1l11nlll Federtl! !! ha/ure;11 @ crime 1!I. /al'llgem 1!I. dinţ.eir? !!l iI/8funIO",,() c/IIn efeiws II.crm,m,,/ltcs Qll !!l crime permanenfe, !!!!a ha !/.a!!; [tI!ar-se ff!!1 "rescril/do Iwstf'; instanle nrocessuoJ inaugural. V/il ,~ Remeter recursos ./ifltlnceiros ao !'xterior, s"pos/amente originados no delira de corrupt;iio jJllISil'a. por meio de "dâlar-cabo n e ,W!I1 o âencia do BoncfI Central, bem como promover intensa drcu/(lfllo dos respecliva,; impoftâllcias e () rpl0rno de parcela do q«i1l11um afl Bmsil. constilui indicio de maferialidade e au [oda de defit()s de lavagcm di! dinlteiro, objeto do Lei 9.613198. IX - H{(;'elld" irtdic10S de que os dem.mdados er()m os JirelOris, operadores f! benefidârivs de diversaţ e"'presas e conlas Oj],i'lwre Îmerligadas, bem coma de que tais fjmidadcs contribui ram, de modo decisiva e c{)f1jugado. para a emnetimellto da,>, supoSIO:s. crimes de lavagem de capitais, il de ser recebida a dam/nelu qUOH{n ao deliw de quodrilha ou bqndo> cQ!n f!xceţiio dos ac-ys.ado$ maiores de 70 (setvllia) cmos, em Hslu da ocorrencia·.c!a prescririla. Ă .. '····· Presentes os indic/os de materia/idade v autoria, (J dellllncia fi parcialmente recebida para os crimes de iaw)gem de dillheiro e jtJrmaqâo de quadrilha OII bando, II(1S fermas d,,, an I~ ine, V, e § f", Î1IC. II efi' 4', da Lei 9,613198 e288 do C6dil!" Penal, Xi· I/eneida () Alinistro l4arco Aurelio que rccouhecia a prescrir;âo relafi1·mne'nle. {J
mnbos os Jeli/os, (Ing 2471, Rclaror(a): Mio, RlCARDO LEWANDOWSKL Tribunal f'leno, julgado em 29iQ9I2{)l J, ACORDÂO ELETRONJCO DJc-043 DlVliLG 29-02·20!:2 PUBLIC O j·{\3-20 12)
Apesar da controversia Ievalltada, em qualqucr dos tipos pellais
de Lavagem de Capitais, o dolo espocîfico, como jâ dilO, deve se fazer presente.
Todavia, no ca<ro em tela năo liguram. mlnimos Jndicios acerca do
dolo espedilco relatÎvamente ao comportamento do Defendente. O qw:: contempla a
denunei a $1(0 fatos de terceiros quc reputa criminosos e, inÎquaruente e sem qualquer
razoabilidade, atribufdos a ele.
Segundo MARCGI..O [lATOITNI MENDRONI~I, norn todas as condutas
de oculrar ciou dis.I'imular conllguram Lavagem de dînhciro. E preeiso constatar o seu
elemento subjetivo, o autor ll.'lSevera qlle:
"1:..ssas aqâes devem nee-RSs.ariamf!nff? demol1strtW a rJţ(f!nrâo de o agentI! e,\'conder a. origf!m ilieila do dinheiro (bens~ direilo e/iiah1t'e.~). .4 simpJes nwvimeniaqifo de V{Jlores ou bens, com () il'lluito de Utiliza-Ins, de.ifrular-lhes ou me,ţmo ac{}tfwdâ~/o .. '\. mas sem illien~~ăo de I!s[:~omJe-!os. năo configura o delito. Nf1a se col1JlguM o Jeli!o de Im'ogem de dinheiro se o agente /lGO age com da/o (direto ou i",lIretoj ilO sell/ido de umi/ardl> Oii dissJlllulafiJo -- da 1!orureza.
"Mendtoni. MSKelo Batlounl_ Crime de Lavagem dc Oil1heiw· 3, Ed. - SiW Padu: AH",. 20.15, Pl;, J 19
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
JOSE ROBERTO BATOCHJO ,A.DVOCf\DOS ASSOCl/\DOS
Juarez Cirii'lo dos Santos & . .'\(h'ngttd0!< ;:l~..,oci.1do'.';'
orÎgem. !ocalizfJ/;Do, disposÎi;Do. mQvimenw,iJo ou propricdade de bells. direifo ou "a/ores r·.]. No siSlema bmsi/ei('{) "do existe modalfdade cu/pusa, por falia de previsilo legal. "
E precise que fique caracteri:mda a intenţii" do agente de afastar o
dinheiro (ou bens) da sml origem dclituosa, e uao simplesmente usufruir das suas
benesses. Tambem neste sentido lE a conclusâo de EnuARDO FABlĂN CAPARR6s:
"Allorablen, si obserwmlOs com /IIoyordelemi/lliemo este impo,.,ante grupa de cosas Ilcgal'i!lIws a lacoJ/dusi6n de gue. em lamayarfa de hh oeosiones. elsljjelO glie negocia eom eSSO$ b"tI"jicios 110 ociUa mO\lido por elin/eres de dOlar/os de. um(l apariencia de legaltdad La escasa Importânda economica de. /ales prodllctos y la txlremaiimgiÎJilidad (i<: mucilo> de elloshacen gue [Juedem • Ser empleados por parte de su ileJ1Jlimo ./Jo!N?edor.siJlmayorescmnpIiC(1cione.s. Por cOl1siguienie, el autor de eSt1S0IX!f(.u;.iones de reconversi6n no pretende lavar untlS ganiincias sIlcias, sin-o um solo aciua1izarclâllimo da JuCf'O que. molivo su previa aCiliacioll (lnlijuridica. o 10 glie es 16 mismo. transformar aquello gue 1'10 Le ",poria uma u{lIidaddir~cl(l em (J1rosbieneslegales o ileg(ll", - iliuera. draga. ele. - que IA) S;"'O/1 para sati:1acer SUS necessidades corrienfes. -(,2.
A indispcnsabi lidade do e1emcnto subjctivo c rctdinna{\a pclo
Tribunal Regional Federal da 1." Regilio:
PENAL. PROC,.:SSUAL PENAL. CR1MES CO,\7RA O SIS17i.'MA FINA-MCElRO NA-ClONAL ,4Rrs. 4", lJf E 21, PARAGRAFO r!'N!CO. DA LEI N. 7.497/86. LA VA GEM DE DlNHEIRo. ARI. J~ Vi. § r C/C § 4'. DA LEI N. 9.613/98. OPERA('AO E4ROL DA COLINA. AUTORJA E MAIERIALJDADE DEMOlv?iTRADAS EM RELA<~ĂO A UM l)OS Rl~US. SENTENCA PARClAUIENTE REFORMADA J. Comp"ovarâa da malerialidade e a alllari" delitit'a em relaqdo aos crimes pret'isfOs 111),5 arls. 4" e 22, paragrafo unica, da Lei 11. 7-492/86. pela col1jWIIO probattir;" que ti conl'Crgellle '1"all{(J il respollsobilidade do reu JO"l: DE UMA J(j;WOR pela remess" de divis"s {/O
exlerior, para il suhcoilfa SOLEMAR; d'l ,'mpresa SOLEMAR JNDU<;TRIES eROUl' ]Ne .. de sua proprledade, pela modalidade dOlar-cobo. a partir da desvirlumntJlIa do objew social da .tmFtesa CASA FRANCEStI CAMEIO E TURf">MO LTDA. para a atuaciio no mcroado paralel". 2. Aus{mCÎa de p/'O\'as da irregularidade flofuncionumento de instituiţdojinallcelra situada no Bra..'\'il, para.fins de cIII,derraţ{fo do re" pela pralica do crime pre,'islO no ((rl. 16 da Lei fi. 7.492186. hoia vista quc "Do hJ IW<S alilOS infom/cu;oe" qflonto il au,tincia de aU/Grizar;ăo da CASA FRANCESA CĂMBIO E TUR1SMO LTDA. para Jum.:iolJor como instiflti(,,'{jO jiru.llU.:eira. J. NOo se patle p,mir () reu pela constitui,fÎo irregular da e1l1pre.w. SOLEMAR INDLSTRJES GROUP me. haja viSla qlle " bem jurfdic" III/clado pela Lei 11. 7.492/86 ti a higidet do Sistema Finallceil'O Nodonal e a aiar,;{10 da ojjY/Ore nâo se deu .wh {J 4gide da, leis Itra.,ileiras. 4, Or ·alemOtloş prohfltOrios ca/hidos !U!! {mir»' nuu
t<2Caparros, Eduardo A. Fabitm. Combl11t>- al Lar:.udo de actfvos desde el Sis/ema .Judiciar Eaiclorl Espe.dal para elPî!n1 ~- Organi::aq'on de: Ms Esrodos Amerie<7l1os.pg. 63
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TEIXEIRA,MARTINS lOSE ROGERTO BATOCHIO
ADVOGADOS ASSOClADOS
ADVOGAI)()S
.luare:;: Cirino dos Santos & Advogadc$ ~l:i~'OCi:ldO$
C"mpUlVlffll a. especiaJ 1l!!J. fis. agir exigido para !I. cn"tieltoeiio peto crime de lavugem de (fÎllhei,,,, fl1!!!1 $I!la, a. intuito. de f)cf/itor ou tlissimulor !I. utilimcil0 tic b..,.s, ({irei(()s !r va/f)res pmvenientes tf.!!§ crimes alttecedenii!.~, seJ,do ceriI) 'l!le, 1) acolher-se IIJI aClIsat;â", estar-se-Îa plmi"do duplamen/c a remeSS(/ ilegal de divisas parI) o e:Jaerior, 'lua ja foi p/Jnida com sell enquadramcnto 110 arliga 22, paragrafo u"ico, d" Lei n. 7.492/19811 5. RecDllhecimenlo do COnClfYSO formal,,," crimes enrre agesli10 fraudulenta e a evasâo de divl.<4'. Correrâo da dosimelr;a das perUl! flXttda IUl S(m[el1ţa. 6. Em (ace dllau .. I!JlCia de (JI'ovaiicţ!l/lu1Ulel/ll's r!a (mtoritl, bem c"mo do elemeal" s/{bll'1ivo !la. #I!O,
qumttog,!l!!!!i. LUCJLE,'lfE DO NASCIMEN10 DOURADO UM4. !! pFeJensiitl absIJlll/oria tem pertinflm::fu, !l!! !J!!!!1!!. do c:onsafrl'ado prindp/o itl dtlbitJ Vro !:!t!!:.. Z:. Apel(Jţiia dos aCILmd"s ptlrcialmente provida. (ACR 0007688-75.2006.4.1JJ.3900 ! PA, Re!. DESEA1lJARGADOR fEDERAL fflLTON QUElROZ, QfI1R7:-1 tuRJ1A, e-DJn p, 318 de 3U1()5/20 12).
Outrossim, inexistindo qualquer eIemento que demonstre que "
Defendcnte agiu corn nitido objctivo de ocUltar ou dissimular quaisqucr valores
orhmdos de crime, sua absolvi~o sumana se imp5e no presenle case (Artigo 397, In,
do C6digo de Processo Penal).
1- -v--* ................. -.~
Ex posilis, 'Om virtude das especificidactcs e peeulillridlldes do
presente·caso quanto ao Defendenle, requer-Se:
DOCS - 16JS.71vl
a) "- seja reconsiderado o despacbo de recchimento da denuncîa,
por <odas as inconsistendas aponiadas, devendo V < Exa.
re<Xllibecer a inaplidâo da inicia} por infringencia ao act. 41 do
CPP, bem como sejam desentranhlldas tO<las a5provas ÎHcita~
obtidas atravcs da irregular qucbra de sigilo de dados;
b) - seja reconhecida a .incpcia rODna] da Dentlm;ia nu, ainda, a
.ausenda de jusia s;;!1!,;l:il para Q prosscuuîmento \l1\ il&IIQQrual:
c) sej" o Defendente absoividQ sumariamcn!!1, nos termos do
artigo 397. inciso m, do C6dîgo de Processo Penal, cm
virtude da al'picidadc das condutas a ele ntribuidas e, dnda,
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TEIXElRA,MARTINS IOSE ROBERTO BArOCHlO
ADIiOCM)()S ASSOCLADOS ADVOGADOS
.luare?: Cirmo dos Santos & Aclyng<1do$ :1 .. ~~'ci<ldot'
pela ausencîa de minimo sup,~rte indiciario (fillta de justa
causa);
Ainda, na remDta hip6tese de ser ueceSSllria a realiz1l9lio de tase
de instru9l!o, requer o Oetcndente a Produ9ilO de todo~; os rodos de prova em direito
admitidos, em especial:
(a) seja determinado ao .BNDES que cncaminhe para ostes aufos copia:
(a. J) de todas as atas dc reuniOes da Diretoria e do Consclho de
Administra9ao no periodDcompreendido cnlre 2008 c 2015;
(a.2) dos processos intemos relativos 1,05 Iin8llciamcn(os concedidos â
ODEBRECHT enlre 2008 c 2015 para exportn~ilo de servi<;:os em Angola;
Ca.3) dos Contralos Administrativ,,> de Re.cursos Financeiros firmados enlre
os BancQS Mandatârios, relativo, aos ,;onlral05 definancÎamento corn a
ODEBRECH'I' en1re 2008 e 20.15 para e"p01in~o de scrvi90s ern Angola;
(aA) relaţâo de todas as peSS08S - indicando os respeclivos cargos - quc
parricipal'arn da Ilpreciaţăo dos proce'ssos de solicitaţăo de credito pela
ODEBRECHT entre 2008 e 2015 para ()xpOl1a~o de servi90s ern Angola,
(b) seja determioado ao Tribunal de Contas da Dlliâo - TCU ° envio de c6pia
dos proces sos gue examinararn os con!.rale.s de iimmciamento entre o BNDES e
a ODEBRECHT relativos a experta~ilo de obras e serviyos cm Angola no
periodo eomprecndido eulre 2008 e 2015 ..
(c) sejn oHdado !lOS scguintes 6rgîlos. pam que encaminhem copia integml dos
processos inlernos c das aras de dclibera9ăo relativas ils linhas de crediio
illdicadas nll denuncia:
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOCi\.DOS
rosIi ROBERTO BATOCH10 ADVOCADOS A.SSOC!/>.DO:'
Juarcz Cirino dos Santos
(c,l) Secretaria-Exccutiva da CAM.EX
Endere~(1: Ministerlo das Rcla<;oes Exteriorcs
Esplallada dos Millisterio, Bloeo H,AnexD 1, sala 215,
Brasilia DE, CEP 70.170-900.
(c,2) ABGF (Agencia Brasileira Geslora de Fundos Ganmtidores e
Garantia, S.A.)
Endercyo: Selor de Autarquias Sul., Quadra 03, Bloco G, 11" anda:, Sala
]()()(), FA'!iflcio {)rgiios Regionais, Brasflia-DF. CEP 70.079-900.
(c,3) Minislerio da Fazenda - SAIN (Secretaria de Assuntos
lntemacionais)
Elidere,o: Lsplanada dos M.inisterios BL P - Brasilia. DF, CEP 7029Î-
400,
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TEIXEIRA,MARTINS i(l'~j': 'vll-l',P'j'('l H \)fiC"'\i') ,{"'v •.• f,\_ " .. ,~, v/ ',.! ~\. .. , ... ~, ~ .....
A.lWCC./\DOS AE;SOC1ADU,
ADVOGAU05
.lumez Cirino dos S,m10:;
Requer-se, por fim, que todas as intimaţoes e inforrnalţoes
relativll.~ ao proce,so sejarn eUl nome do advogado CristiliiOO Zllnîn MllrlÎns, OAB/SP n°
172,730, sob pena de nul,idade Hbsoluta do ato,
Termos efi que,
Pede deferimento,
De Silo Pau!o a Brasilill, 01 de Da,em m de 2016,
ROBERTO TEIXEIJU
OABlSP 22.823
V.41,ESKA TE!XBIRA Z. MARTINS
OAB/SP 153.720
JUAltEZ GRINO DOS SANIOS
OABIPR 3.374
Iv"':':
n1mZA ' OAB/SP 172.730
.rOSE ROBERTO BATOCHlO
OAB/SP 20.685
EruCAjji~~MARAL MA TOS
,/'--' OAB/SP 37.3.950
W:l,.~ţ!AM'ALiiUQ{JI':RQUE S. FARIA
OABlSP 336.388
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TEIXElRA,MARTINS ]05[, ROHER10 BATOCHIO
,\L>VOC,\DOS ASSOC /\.DOS
ADVOCADOS
JuarCZClr1nO dos Santos
ROL DE TESTEMlJNHAS:
EZEQUlEL ANTON 10 RlBElRO BAL TlIA7u-\R, brasi1eiro, casado,
portador da Carteira OABJRJ UO 1\2,242. inscn(o no CPF sob o ti" 773.218.477-72, com
endereyona Rua VCllceslau. 00167-C2, Saino Mtier. Ria de JaneÎro!RJ, CEP:
20735·160.
2. ARl'VIANDO MARIANTE CARVALHO .JlJNIOK brasîlcîro, separado
judicialmente, engcnheîro quimÎc<l, inscnto nO CPF sub o n:' 178,232,93749, <;')01
cndcrc"q na Rua Genera! OIicerio, 400, apto, 901, Bairro Lanmjciras, Rio de
JaneiretRJ, CEI': 22245-120,
3. JOĂO CAiU-OS DE MEDEIROS FERRAZ, brasileim, casado, engeuhcîro,
portadof da cedula de identidade n" 406597 SSP/MA, lllscrito no CPF sob o n'
547040227-49,residcnte e domiciliado il Rua Casuarina, 11° 365, Humait~ Rio de
Janei.ro!RJ, CEI': 22261-160.
4, WAGNER H1TTRNCOURT DE OLIVEIRA. Seeretilrio da Avia~'io Civil,
estubelecido uo Centro Cultural Haoco do Brasil (CCBB), podendo ser encontrado [l0
Scior dcClubes Sul, trecho 2, lote 22, Portaria L 10 Audar, Brasilia!DF, CEl' 70.200-
002.
5, ROBERTO ZllRU MACHADO, brasileiro, casado. engeoheiro, portader do
documento de identidade RG ll~ 03172460-2, expedido rele IFPiRJ, e inscrito no
CPF/MF soh o n' 600,716.997-91. com eodcte\,o profissional na Republica do Chile, o'
100,21" andar, sala 2109, Centro, Rio de JancirolIU, CEi>, 20,0:;]-917
6. LUIZ EDUARDO MELlN DE CARVALHO E SILVA, brasiJeiro,
economista. divorciado, portador da Carteira de ldentidade [1°04, 316,992-9, SSPJRJ,
iuscrito 110 CPF sob 00° 691.850,857-15. com euder~o na Esplanada dos Mînisterios,
810co P, 2° andar,Ministerio da Fazenda, BrasiHa, DF. CEI': 70048-900,
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOGADOS
lOSE ROHERTO BATOCH!O ADVOG.ADOS ASSOCfADOS
Juarez Cirino dos Santos
7. SERGIO fOLDES GUlMAR.4.Ji:S. brllsileiro, cllSado, allalista de sistemllS,
portador da Ccdula de ldentidlldc RG n' 07.283.569-7, .inscrito no CPFiMF sob o u"
014.873.977-63, com cndcw;o na Avenida Epiracio Pessoa, n" 4.446, bloco 02, apin.
605, Rio de Janeiro!RJ, CEP 2242J ·020,
8. MAURiclO BORGES LEMOS. brasileiro, divorciado, ecollomîsta, portado.r
da Cartcirn de idclltidade n° M·398.545 SSP/MG, inscrito 110 CPF 11° 165.544.566-20.
residente e domidliado na Rua AJmirante Guilhem, 332, apto. no, LebJo.n.Rio de
Janciro, CEP: 22440-000.
9. MIGlJEL .JOĂO ;IORGJi: (i'ILHO. brasî!c.iro. casado. jomalista,portador da
ce.du!a de identidade RO. 3.372.368-8S1'/81' e inscrito no CPF/MF So.b o n°
024.842.858-68 .. co.m clldere~o na Rua Păssaros e Flores. 281, Brooklill, Silo 1'aulo/SP,
CEl'. 04704·000.
10. IVAN JO.4.0 GUIMARĂES RAMA.LHO, brasil.eiro. portador da do RO
4496054 SSI'!SP, inscJ·ito no CPF!MF sob o Il" 280.080.578-15, cam cndercyo fia Rus
AJmi.rante Guilhem, 404, apta 601, Lcblon, Rio de JanciroflU, CEI': 22440·000,
1 L EDUARDO RATH FINGERL, brllSiieim, engcnheiro industrial, qualifjca~ao
•
completa desconhecida, com endere90 I1U Rua Fidelldo. Ramo.s. 302, Sâo Paulo, CEI': •
04551-010
.12. JULlO CESAR MACIEL RAMUNDO, bmsikiro, economista, casudo,
portador da Cedulu de IdentidaJe R.G. n." 069.791.523, expedida pelo. IFP/RJ, inscrito
no CPFllviF sob o n" 003.592.857.32, corn endere<;o em Sdor Bancario Sul, Edificio
BNDES, Brasflia, Distrito Federal, CEI': 70076·900.
13. ELVIO UMA GASl'AR, brasilelm, casado, engenheiro medinico, inscrito DO
CPF/MF sob o. n" 626.J07.917-04, portador da Carteira de Identidade n" 04542824-0,
IFP/!tJ, cam endere,o no. Setor Bancâri() Sul, quadra L blOCI) G, 4" andar, Brasîlia/DF,
CEP 70073901.
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TEIXElRA,MARTINS IOSE ROBERTO BATOCHI0
ADVOGADOS ASSOGADOS
/\f)VOCADOS
1 ",;,rty/' (~';rl'no do'" ·S'm··o,' ~fV,tl,\./ _, ",1 n ,;,j. >",al~t.,.~'j
& Advpgtldo« ;~.-.;~n ... i~dn:.
14. GtJlLHERME NARCIS O, brasileiro, casudo, economlsta, portador do RO n.o
M.42&.936, inscnto no CPl.'/MF sob o n.' 142.457.006-78, corn endert!Vo na SCN, Q 2.
Bl. A, 12° andnr, Hrasiha, DF. CEP 70712-000.
15. H~RNANI)(} l'HARQUES DOS SANTOS. brasileiro, cng.enheiro mecAnic o,
inscrito no CPF sob o 11" 230.333.617-00, com cnderc90 na Praia de Botaf(}g.o, 300, Rio
de Jandro. CEI' 22250-040.
16. JOĂO CARLOS FERRAZ. brasileiro. casado. engellheiro mecânico, portador
do RO n° 3742521, inscrito 110 erI' sob n." 534.110.057-34, com enderc90 na Rua
Casuarina, 365, bairro Humaitâ, Rio de j!lI1eiro/RJ -- CEI' 22261.-160.
17. SERGIO REZENDR, bra~ileîro, engenheiro eletronico, inscrito no CPI' sob o
o" 027.390.467-15, com cndereyo na Av. praf. Luîz Barms Freire, sIn, Departamento de
Fisica Cidade Universitâria. Recife/PE, CEP 50670901.
J 8. LUIZ ANTONIO ELIAB, bra'iîleiro, solteiro, economisla. portador da carteira
de identidade n" 2.662.224, IFP!RJ, inscrito no CPFi!v1]' sob \} n" 549,900,767-53, com
cscrit6rio l1a Cidade e EHado do Rin de Janeiro, na AvenidaMarcchal Floriano, 168,
Centru. CEr 200&0·002,
19. LUIZ FERNANDO L1NCK DORNELES. brasileiro. di.vorciado,
contador, inscri!o fin CPF sob o n° 172.592.310-68, com endcrcyo na Rna Marques de
Pinedo, 17, aplo. 502, Laralljeiras, Rio de JaneirolRJ, CEI' 22231-100 e Rua Capistrâno
de Abreu, 28, apto, 708, Botafogo, Rîo de JaneirolRJ, CEi> 2227.1-000.
20, AR'MANDO DE MELLO MEZIAT NETO, portador da cartcira de identidade
Il° 26&6699 IFPi1U, inserito no ePI' sob (} n° 174.344.597-00, com endere~o na Rull.
Naseîmento SiIva, 183, aplo. 404, lpancma, Rio de Janciro/RJ, CEI' 22421-023.
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TEIXElRA,MARTINS ADVOGADOS
IOSE ROBERTO BATOCHIO AD'VOCADOS ASSOCIADOS
Juarcz Cirino dos Santos 8:: Aclvog::.1dos a'~~$PCilldo!\
21. REGINALDO BRAGA ARCl!RI, portador do RO n." 33 7.694, SSP/MG,
inscrito sob {) ePF n° 197.796.666-72, com enderevo em 1 SHlS QI 13 20 .... ST
Habita"oes Individu, Brasil/DF. CEI' 71670·130.
22. MARIA LUJSA CAMPOS MACHADO LEAL, poriador do RG n.o 527.495.
SSp/MG, ioscrito no CPF sob o n° ]85.722.601-10, corn ,~ndere~o na SOF SUL QD 1
LT 35 QD 1 CJB, Zona IndustrieI, GuerwDF, CEr 71115,205,
23. eLA YTON CAMPANHOI,A. portador do RO n.U 6869285, SSP!SI', inscrito
sob o CPF 0 0 002.079.058-94, corn endereyo na QD CCSW 3, Lotc 03, aplo. lOl, Setor
Sudoeste, BrasiliaiDF, CEI' 70680-350.
24. .LUlS MANUEL REBEJ"O FERNANDES,portador do RG n. 007.639.902-1,
inscrito no erF sub o n." 797.57S.477-04, com cndere~o 112, RUll Rebou,.as,195, Parque
Santo Antonio, Guarulbos(SP, CEP 07062-08J.
25. LUCIENE FERREIRA MONTElRO MACH AOO, brasiJeira, sol1eira,
engel1heira quimica, portadora da Ccdula de idcntidadc Il" ()9965068-1, IFP/RJ, inscrÎta
no CPF/MF sob o n" 037.653.907-04, com endcre~ na Eslrada Capitao Pedro Afonso,
970, Rccrcio, Rio de JoneirofRJ, CEP 22783-200,
26. CLARA LEVIN ANT, arquÎleta. divorcîada, port,~dor do RO n." 3580421X,
inscrito lIO ePI' 11." 646409658-34, com endcre~o na Rua Hrigadeiro Galvăo, J 53, aplo
23 L Barm F1m~ Sâo PauIo/SP.
2Î. FRANKLIN DE SOUZA MARTINS, jomalista, ca~ado, portador do RG
02192458-4, IFP. inse.rilo ilO erI' 11." 665183697-87. ,:om endcre~o lIa Avenida
Epitacin Pessoa, 2664, bloco 2, aptn 401. Lagoa Rio de janciro/RJ.
28. CEU;O OLlVEIRA MARCONDES DE F.>\RlA, casado, jomalista, portarlor
do RG n." 5900578, inscrito no CPF n." OOi 257988·90, com endereyo na Rua
Pamplona, 969, casa 01, Ccrqueira Cesar, Sao Paulo --SI'.
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TEIXEIRA,MARTINS ADVOC"'DOS
lOSE l\OBERTO BATOCHIO AD\'OCAD05 AS50(]ADOS
,luarez Cirino dos Santc}&
29. PAULO TARCISO OKAMOTTO. administrador. casado, portador do RG n.o
7906164. inscrÎlo no CPFn," 767 248 248-34, com enderc90 na Run Araujo Viana. 57,
Jardim Silvina. Sâo Hemardo do Cnmpo/SP.
30, JOSF; KLEY CHRISPINIANO JUNIOR, casado, jomalista. portador do RO
n,o 29380986·0, Înscrito 110 C!'F n," 217470318-10, C<Jm cndcrcvo na Rua Ministru
Fcrreira Alvcs, 1031, ap!o, 428, Pompeia, Sao Pau]o!SP.
3 L .iOSE FERREIRA DA SILVA, aposcntado, c-asado. portador do RO n,"
4986117J,inscrito no CPF n," 055460108-78, corn cndereqo na Run Mollte Al.egre, 90,
apto 82, Săo Cactano do SuIlS!',
32. RICAROO HENRIQUE STUCKERT, fotografo, ca.sado. portador do RO 11.°
653965, inscrito 00 CPF n." 536.709.811-87, corn enderC\io na Rua Paraiso, 667. apto.
43, Sao Paulo/SP,
33. CARLOS EDUARDO I<ODI<iGUES HLHO, brasileiro, casado, portador do
RO n.O 019601543·2, înscrito no CPF n,o 021.453647-57. corn enJcre<;o na Roz
Francisco Bial1chini, J606. Bairro Vila Ocorginu, Cnmpinas!SP, CEr 13043-730,
34. ROGf:RIO J)OS 8ANTOS CARLOS, brasilciro, caswJo. portador do RG n?
15416491 SSP/SP, lnscrÎto no CPF sob o n,o 076.969.958-80, com endere;;;o na Rua
OiacJJlto Togna1o. 218, apto. 74. Halrro Baeta Nevcs, Silo Bernardo do Campo!Sl',
CEP; 0976()-370.
35. RICARDO MESSIAS DE AZEVEOO .• brasileiro, casado. pOr\ador d() RG n,o
020.437.374·0. inscrito no CPF sob o n.oI94,668.938-66, com elldereţ() na Rua Dr
Candido de Moraes Leme Junior. 64, Ba;no Jardim L\liz~ B\Jtantâ, Sao l'aulo/SP, CEl'
05544-240,
S2
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TEIXEIRA,MARTINS lOSE ROBERTO BATOCr110
ADVCX;ADOS ASSOCIADOS AUVOCt\OOS
Juarez Cirino dos Sanilos 8: Advog,Ddr)!' :1'lsotindo':.l
36, ELIAS DOS RElS, brasilciro, divorciado, pOItador do RG n,o 020.443.344-5,
inscrito 00 CPF sob o n.O 148.512.938-95, corn endere~o na. Rua Sallto Uba.klo. 28, apto,
54, Bloco G, Bairro Vila Plllmeiras, Silo Paulo/SP, CEI' 02725-050,
37. VALMIR MORA,ES DA SILVA, brasilciro, 1° Tenente do Exerciio Brasi'leiro
(ER); inscrito no CPF sob o n," 481.109J41-87, ponador do RG n." 099963943-8 M.
Def. EU, com cndereţo Ila Av, Getillio Vargas, Nr 319, ap;:o. 3t, bloco B, bairro Bwtta
Neves, CEP 09751-250, &le f3emardo do Campo/SP;
38. MARCIA HELENA CARV ALBO 1,OPES, ex-minÎstra do Deseo"olvÎmcnto
e do Combate li !i.)me, casada. assistente social portadora do RO n,o 1.5.18,5341, ,inscnto
no CPF sob o n.o 532 267 209-53, com cJldere90 Ila Rua Os6rio Duque Estrada 63,
Jardim l'residentc, CuritibaJPR.
39, MIGUF.J., Jo.RGE, bmsileiro, casado, jOfllalisw<, portador da c(,~tula de
identidade RG, 3.372.368-$81'181' e illSCritu no CPFfMF, !;ob o li" 024.842,858, com
elldere~o nu Rua Păssaros e Flores, 281, Bnmklin. 5110 Paulo/SP, CEI'. 04704-000.
40. FERNANUO UAMATA PIMENTEI" hrasHeirn. separado judicialmcntc,
economîsta, inscrito no CPF sob o li" 129.845.316-04, com ender~{) na Rua do Ouro,
n°. 1.57.1, apto. 101, BmITo Serra. Selo Horizoll(e/MG, CEI' 30210-590.
41. MAURO BORGES LEMOS. brasilciro. casado, eco1lomista, ioscrito 00 CPF
sob o n." CI'F n. 316720516-49, com elldere<;o Ila Av. Barbacena, 1200, 18" andar, ala
AI, Belo HorizontclMG, CEP 30190-13l.
42. LOUIS 13AZINE, Frances, corn cndcrclj:o lJa Avenida Juscelillo Kubil~chek,
510, Itailll Bibi, Sâo Panlo, CEI' 04543-906,
43. SANDRlNE FEROANE CHAVEROT, franccsa, corn endere"o na Avenida
Juscelil10 Kubitschek, 510, ltaim Bibl, Silo Paulo. CEI' 0454.3,906.
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, . , TEfXEfRA,MARTINS J05J7 ROBERTO B.A'IDCHI0
:\ D VOCA DOS ASSO(] ,"DOS
ADVQCADOS
) ')'0"""7 ('l";n') dC)<' ;;;;0~'~)<; • \.d .. ~f J...:,'m.. .-~, l ~ \...., , ,0 ,,-,anu >.,
&. Ad\'Qgt1do." ·Hf>S,,\.·t,,·d('l~
44. JESUS ZAHALZA, espanhoI, casaclo. engenheiro, inscrito no CPF/MF n"
236.328.588037, (,om endere<;o na Avenida Paulista, 1.374, Bela Vîsta, Slio Paul o, CEI'
01310-1000.
45. ERlCA PORTELA, espanhol. casado, titular da C6dulll de ldenlidade RNE V
196033-0, .inscrito 00 CI'1'/1vl1' n" 809.357.880-34. com endere;;o nu Aveuida I'aulista,
L374. BelaVista SiioPaulo, CEI' 01310-1000.
46. F ĂBlO COU.ETI HARHOSA, brasilciro casado, administrador, portador da
Cedula de ldentidade RG ,," 5.654.446. imc.lito 110 CPF soh o n" 771,733.258-20. com
endereţo na Riua General Sun Martin. u" 23, Jardim America, Săo Paulo, CEI' 01439-
030.
47. IAJiz l'ern311do Furlan, brasikiro, cam endere,o nil Av. Brasildro Falia Lima,
2.277, 11" "near. Jardirn Europa, SUo Paulo (SP);
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CERTIDAO
Certifico gue, nesta data, o Dr. Fernando Zhou Xiang Gu, OAB/DF 50655, compareceu il Secretaria Judiciaria, e obteve c6pia digital dos proces sos listados abaixo. Os proces sos perfazem um total de 81 1ngueritos e 212 Petic;:6es.
1NQUER1TOS n° PET1COES n° 4382 a 4415 6631 a 6640 4417 a 4453 6642 a 6650 4455 a 4464 6652 a 6654
6658 a 6662 6664 a 6678 6680 a 6680 6690 a 6702 6704 a 6711 6713 a 6717 6719 a 6743 6745 a 6747 6749 a 6773 6775 a 6808 6812 a 6817 6819 a 6823 6825 a 6833 6835 e 6836 6838 a 6842 6844 a 6864 6866 e 6867
, ._~04/2017 . Brasilia,
1\
Recebido: ~u~~J(~~ ,
. ~ D
~I D 1S MAR~~ FERRE1RA 2 90
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