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WÊ^KÊÊi.^LwB*^K*WÊ.WÊÊK*****^*WÊÊ»WÊÊItÊ^ÊLWÊtÊÊ*wÊIÊÊtK ,ANNOÍIVj ^tfe^^^ -SEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 1867N. 3392|| ,4- s! Suoscrevo-sa no escriptorio da .yp.graphia Imfarcul, Rua da imperatriz n. 37, pura a capital a .3. rs.por anno. o 68 rs.por sa- ms» tro, o para fójra a Ififl rs.por «an?. h.as3if.natt'.ra pod. comsçar ara (jaalquer dia do anno, más ac abi, lampra om fim de Junho o.Dez.m r>ro. .'AGAHENTO ADIANTA" 10 I 1 iftâl pi _B ___!__: .1 __; PDBlICAÇÕrX Anuuncios .G0'rs. p*. linha Puilicàçõés litterarias CO rs. » Dita? particulares 100 rs. » Noticias diversas 500 rs. » Folha avulsa custa 200 ra. A.s çòrrespóhdòiiciáá -i coniiiji - Bicados íer&o dirigida» «ia çtjtá f-":r sida no çicrktísrle _i - «U... «•Sa. ifetor ba xzhatção i proprietária ha eatabelecimetttü—^(Dfi.\_>®lííü iMBMf _. iBÜ 15)(_ laiUPiâ.—Coil-aborabor _s broeMo.. ir__r.'7n_af^w,.!_T_giia3^^ ¦T_T'_?rrr_**___• _._¦__*.'•¦Trrrvr^r-*;i^-n'T^*rrwTnTL77>-T.____3__iH_W_y"-'"-''T^rF-?",-*"-?r_?-r.'_-?¦_.___¦_'•/_'¦ __. .___?__*•»?•££._.w iiiid imiTi. S. Paulo, S<fJ «le Setembro «Se _ _}!_»_¦ JA se está sentindo a maléfica influencia das novas Iramos armadas pela presidência, noinltiitode agarrar gente para a guerra á torto c a direito. Os distúrbios e as iníquas violências dos agentes recrutadores começam apenas, e são citados e narrados fados e factos de Ha- granles violações de leis! Alé onde não chegarão os arbítrios do sr. Tavares Bastos, quando elle largar mtellps e varredeira, depois de haver sondado a feição do vento da paciência e submissão publica ? 1 . . . O sr. Tavares Bastos, sendo quem ó, hor- rorisa-se elle próprio tle seus planos, e não altreve-se a pôl-os em pratica senão depois de verificar o animo e o gráo de resignação em que acham-se as suas próximas futuras viclimas. Em todo caso trabalha, trama, apalpa, e ageita em todos os sentidos. Ha dias, fez um ameaço ao corpo de pro- visorios, m;:s recuou, addiando para ocea- sião mais opportuna o ambicionado e resol- vido golpe. Logo depois sondou a guarda nacional sob ponto de vista de aquarlellamento geral, &ci, &c. Em quanto medita, e deixa amadurecer estes mais cabclludos commellimenlos, váe derramando circulai-es pomposas e patrioti- cas por lodosos pontos da provincia ; espa- liando por seus adeptos, á bocea pequena, promessas de recompensas pátrias, condeco- rações, nomeações, empregos, c ludo quanto neste sentido pôde vir da gratidão ministe- rial; e a pouco e pouco preparando o espi- rito publico a assistir em breve praso ás mais attrevidas violações de leis e de direitos individuaes. E' fina taclica*, mas pôde frustrar-se no melhor da festa. o temos dito : para que falle o pátrio- EM lismo popular, e preciso, antes de tudo, que restabeleça-se a confiança publica, com a organisação de um governo honesto, com o restabelecimento du respeito á lei e á mo- raliclade, e com a retirada dos desprestigia- dos Tavares Bastos da situação. Em quanto não se der isio, o povo que soílVe, o povo que geme sob o latego do ar- bitrio eda violência lem plenissimo direito de odiar seus algozes. Tem ainda outros direitos . . . O povo não é rebanho; possue preroga- Uvas sagradas, que nào devem de ser im- puneriienle destruídas pela mão do despo- lismo. Seu sangue é um valor; sua liberdade constitucional outro. A olygarchia que o opprime é um inimigo tão perigoso e tão de combater-se como é o Solano Lopez paraguayo. ¦ Esta é a verdadeira feição da quadra, Yae mal o governo emquanto não quizer enxergar. Vae mal, emquanto os legilimos interes- ses do páiz não pezarem mais que os gosos do poder na balança de suas cogitações. realisar-se a das Chagas do Serafico Padre S. Francisco com missa cantada, Senhor exposto, serinào e â tarde procissão em roda do pateo. Reserva—Para n posto do tenente da companhia avulsa de reserva n.6 ila guarda nacional de Jundiahy, foi nomeado o alferes da mesma Francisco de Paula Pe- reira Bueno. Acto patriótico—0 sr. Antônio Lopes do 011- veira, de Sorocaba, libertou e off.raceu para o serviço do exercito o seu escravo, pardo de nome Feliciano. Paulista—4 mala supplementar para este vapor fecha-se boje ás 8 1/2 da manhã. Nfrtiriittiii '..»•• i fllllfi.pl||» Datas notáveis—Hontem completaram-se ses- senta annos que foi elevado o Rio Grande do Sul a ca- pitania geral. Trinta annos que se demiltio o regente do império Diogo Antônio Feijó, nomeando o ministério de Araújo Lima (regente interino), Vasconcellos, Calmon etc Dasesele da lei dando nova organisação á guarda na- cional. Doze do decreto estabelecendo a eleição por districtos eleitoraes, e a incompatibilidade de vários empregos etc. Fazem hoje 327 annos que houve o primeiro auto de pela inquisição celebrado em Lisboa em um domingo no sitio da Ribeira defronte do terreiro do Paço, sendo então inquisi mr mor n cardeal infante D.Henrique de- pois Rei de Portugal ; sahindo ii'esse auto 23 pessoas. Noventa e nove annos que se publicou nesta capital o bando declarando os jesuítas expulsos da capitania de S.Paulo em conseqüência da lei de de Agosto de 1707. Trinta e dois annos da morte no Rio de Janeiro do membro da regência do império João Braulio Momz. Festividade—No domingo 22 do corrente deve Estrada de ferro—Abaixo transcrevemos um trecho da ultima correspondência de Londres pira o «Jornal do Commercio,a relativa á nossa estrada de fer- ro para o qual chamamos a attenção dos nossos leito- res. <0 Times noticia que o governo brazileiro ordennu á sua iegaçao em Londres que pague os juros garantidos sobre o capital da companhia da estrada de ferro de S. Pulo, e acerescenta que esta prompti lão não pode dei xar de fortificar a confiança do publico em todas as elas ses de fundos brazileiros. A assembléa semestral da com panhia, que devia reunir-se este mez, será adiada aié se ajustarem as contas com o governo. «O trafego daquella linha tem rendido de 16 a 28 de Fevereiro lb. 3,648 Em Março lb. 9 8*1 Eiii-_b.il lb- 13,517 Em Maio-lb. 12.822 « O traí. go dos primeiros quatro mezes do l." semes- tre de 1867 rehd u, pois, lb. 39,798. . Com este avultado trafigd, sendo módica, como é, a despeza do custeio, afigura-se altamente lisong'.iro o futuro da companhia. < Confronte-se isto com os tristes bilancetes da com- panhia da Bahia, que trabalha ha alguns annos. Receita do 1." de Janeiro a 30 de Ju- «nho de 1866 lb. 16,391,19.1 Dila do Ide Janeiro a 20 de Junho de 1867 lb. 13,555.4.5 « A receita da estra Ia de ferro de Pernambuco, no semestre findo a 30 de Junho de 1867, eleva-se, poróoi, 4 somma de lb. 38,2071.4. « O termo médio da rec .ta, por milln, nas três li- nhas, depois da .ua respectiva abertura, é : Pernambu- co lb. 18, Bahia lb. 8, S. Paulo, (15 semanas apenas) lb 31. « Pôde parecer estranho que o trafego para Santos não tenha sido ainda monopolisado polu linha de S. Paulo, mas a explicação eslá nos altos preços da tabeliã. Esta com tudo póle ser abaixada com consentimen- to do governo, com o qual a directoria de bom grado cooperaria para reduzir passagens e fretes.» matadouro publico—Mataram-se 14 rezes no dia 18 do corrente. Praça de mercado—Preços de alguns gêneros vendidos hontem: Arroz 10(1000 12/.000 alqueire. Farinha de mandioca.... 28080 28400 » HESPANH SCEIUS DE VIAGEM POR Júlio César Machado (Continuação do n. 3,391) íi Entrar na fonda de los Embajadorcs, deitar-me, o dormir,—tndo foi obra de um instante. Stainhurlst dizia a'piuojl_t dedicando-lhe as Lendas Irlandezas t Um dos motivos que me levam a escrever sobre a Ir- landa, é eu ser irlandez». Eu poderia dizer-lhes: Um dos motivos, que me levam a fallar sempre de dormir, é eu ser portuguez I Essa fonda dos embaixadores,—que, por signal, não tinha nem meio—ô um bom hotel como exlerionda- des, mas mal servido apesar de um numero infinito de criados, e notavelmente caro, assim como ludo em lies panhi. Está a gente a assustar-se sempre dos preços de Londrès.e vae achar-se em Madrid a despender mais. O porte-monnuic emquauto se pára em llespaiiha con- serva-se no estado de extasis,—de bueca aberla; nào ha tempo para o fechar.. . —Rapaz, disse eu ao criado quando acordei, liei ue querer um banho I —Ah I respondeu o criado com alegria. E, como o administrador do hotel passasse nessa oc casião uo corredor, elle dirigiu-lhe a palavra: —Administrador? —Que é? El almuerzo dei sciwrilo ' —Nada. Oseiiòrito vae tomar um banho 1 —Um banho? —Um banho I respondi eo. —Ahi exclamou o administrador com júbilo. —Oh I retrucou em écco o criado. —Tara o senhor bem perto daqui um dos melhores estabelecimentos... —Nàol, , . —Como nâo 1 Digo um dos melhores estabeleeimen los. ts bastava que dissesse « ura dos estabelecimentos » por que lodos aqui são dos celltores 1 —Quaes são, visto isso, os que não sio dos melho- res? —Nenhum. —Bella terra. A minha idé3, porém, caro administra- dor... —D ga a sua idéa I —Digo a minha idéa ? —Si, ditjala usled? —E' tomar o banho am casa, aqui, no mau quarto, serenamente, a cantar uma sigadillal —Que lastimai —liain?,, —Não deixe de ir tomar um banho fora, cabnllero Arrependar-se-ía depois ató ao fim da sua vida, e os annos que Deus haja de conceder-lhe não seriam bas_- tanles para chorar amargamente essa faltai Uma manhã no palácio de christal em Londres, uma noite nos boule- vards em Paris, uma hora no banho em Madri I; sao os melhores gosos do viajante modei no. Nao que não lemos rio, nào que o banho de mar para nos é um sonho, uma chimera, um mytho, e que precisámos fa- zer esquecer pelo luxo orientai, pela elegância mágica dos nossos estabelecimentos de banhos os prazeres da vida das praias quo estamos condemn idos a nào conhe- cer, diligecíando a poder de esfrços que uma tina substitua o mar I Este eslylo de uma modéstia elegante produziu-me grande abalo, e contemplei o administrador com o ar reverente com que se observam os plienomenos. —Administrador? —Digall —O senhor não é hespanhol ? —Porque nào I —Esla coce melancolia a propósito da ausência üe banhos do mar e o nenhum disfarce de tal pobreza... Si, que sorj hespanhul. -Ali I —Pero poila!_ Ahi estava o segredo: o administrador era poeta e sua alma expansiva não tinha a força de me deixar to- mar um niáu banho na fonda. em vez do ir procurar um perfumado banho oriental, uma tina de mármore, um quarto cheio de espelhos, de quadros, de respostei ro* em qualquer dos estabelecimentos de Madrid, onde, segundo elle me aflirmou, o banhista ao pagar os seus ouo reales exclamava em delicia olhando para o ba- nho:. Lo que tr.e cuestas me pagas 1 Banhei-me em cásá, apesar de tudo, com grande es- candalo do administrador, otfendido no seu ideal, e tra- lei de sair para aproveitar ainda esse dia na solemne cld-.de de que os hespanhoes dizem D nde esta Madrid. calle ei mundot—Deve calUr-se o mundo, onde estivei Fui entregar na academia de medicina alguns livros de que me encarregara o doutor Alvarenga, medico e escriplor, cuja illustraçào é tào distiucta e notória que Dita de milho3/.200 Feijão3.000 Milho28400 Batatas5_000 Polvilho5BÜ00 Cará28000 Batatas doce18600 Ovos8^80 Toucinho7. SOO Café48800 38520 38360 38000 duzia. 88500 arroba. Campinas—Escrevem-nos d'aquella cidade em 17 do corrente : «Temos a lamentar a perda de um distineto liberal histórico, uni dos martyres da revolução de 184., que atravez das grades de um cárcere vio destruídas uma a uma as generosas utopias, qu* occasionarain aquelles movimentos politicos; vio individualidades diversas, mudarem de idéas, renegando hoje os princípios q.e hontem sustentavam ; vio os trahsfògas de dois campos dillerentes, procurarem organisar uma terceira phalan- ge política, que animada p-la ambição, mas vivendo em continua desconfiança pelo vicio de sua organlsa- ção, em si mesma lem os elementos da desordem. Fallo do sr.Reginaldo Antônio de Moraes S .les, que lalleceu na cidade da Limeira, ha dez ou onze dias. Não tendo intimo conhecimento do sr. Reginaldo, não posso tra- çar-lho um esboço biogr .pliico; o apenas na psrte qua mais conheço, na sua vida política, assevero-lha que jamais transigiu com suas idéas, jamais se deixou levar pelo declive escorregadio da política de interesses pes- soaes. «Foi um dos importantes chefes políticos de Campi- nas, quando os pa* tidos podiam ser definidos, quando a política tinha ura fim mais nnbre e elevado, do qne cur- var-se anie o throno p ra conservar o poder, para bor- dar as casacas de ouropeis sem significação,ou para con- duzir o paiz á borda do abysmo que se assoma no hori- sonte nebuloso Jo nosso próximo futuro. «Não lhe fallarei da siluaç.io política deste lugar, ac- tualmonta, porque hoje o caracter genérico e dominan- te dos politicos, é a descrença e a duvida. «E quem póle confiar em uma politica representada pela desastrosa e immoral administração do sr.Tavares Bastos ? «Quem póle confiar na politica ruinosa, que produz no paiz a desordem e a conflagração ? •Infelizmente as reflexões que suggere o estado do paiz, deveriam ser feitas pelo monsrcha que, como pri- meiro magistrado da nação, como eleitor dos ministros, quo são os seus steretarios, corre-lhe o,dever de zelar pelo paiz, pelo povo que o sustenta na cupola do edifi- cio social, «Mas, por infelicidade parece que assim não acon- tece. «No meio de tantas commoções porqae o paiz esiá passando, a credulidade dos incautos, a superstição do vulgo nao deixa de ser explorada por aquelles que fa- zem vida das funçções sacerdotae.. «O «Cabrião», o «Aristides», e outros, embalde tem elevado » voz contra os abusos commettidos em nome da religião, porqueopovoguiadopelofanatismo.ee- gamente aceita a imposi.ão dos padres. Aqui temosum padre que, talvez conhecendo a fundo a hulla das ta- xas do papa João XXII. por ser coisa da sua terra, assentou também de taxar os seus serviços de egreja, seriam pueris as explicações quo aqui pudesse aceres- contar ao seu nome. Depois, ao sair da academia, ia passeando ao acaso, quando, no alto de uma esquina, foram pretuler-se meus olhos a um cartaz. Era uni car tiz do theatro do Oriente, o theatro real, que aiinun- ciava para essa noite a Sapho da Paccini, e, por baixo, em grandes letras madame Borghi-Marao, que, comn sabem, é a cantora que tanto enthusiasmo produziu este anno entre nós. Eu levava uma carta para mr. Ma- mo, e enteu li que o melhor que tinha a fazer eta ir en- iregal-a immediatamente, e alcançar desde logo por essa fôrma o conhecimento da prima dOnna, o que para o meu isolamento de estrangeiro e pira as minhas predi- lerções de artista devia considerai-se um favor do céo. —Cocheiro ? —Senor? —Ao theatro do Oriente; rápido I —Asi se liar d. Ao chegarmos ao theatro, é assaltado o modesto ve- hiculo que me conduz por um bando de contraladores, que querem á força vender-me um bilhete e um folheto da opera. —Una bolaccal Una bolacca, caballero! —Lunela, luneta, luneta, caballero! —El poema, cl poema de la opera, ei gran po.ma de Sãpho, caballero, ei gran poemul E cercaram a carruagem, lornandn-me impossível sair e nâo pérmittlndo ao cocheiro abrir a porta, contl- nuando num crescendo furioso até perceberem qne eu pedia palavra. Formou-se um silencio augusto, e, es- tendendo os braços por cima das cabeças uns dos ou- tro . vi um leque de bilhetes a folhetos crescer sobre mim._ .. . . —Serenem-se, bons homens. Desejo apenas dirigir- vos uma pergunta, e requeiro de vossas pessoas uma resposta obséquios a I —llable mled, caballero I rumon-jou a sediçâo. —Onde mora aqui madame Borghi-Mamo? —Li Borghi-Mamo, aonde vive? —Conôcc usted laBorghilf Miallegro! dizia cada um, olhando-me com respeito. La Borghi mora na pra- çi do Oriente, n. 4. Muy cercano! —Gradai!. E, nu momento em que a sege partiu, ouvi-os cochi- char f-nlre <d : —Es unlenorl Logo adiante do thealro era a casa da celebre artista. Fni iw. Mamo quem me recebeu, desculpando sua niu lher de nào apparecer por haver voltado nessa momen- to do ensaio e estar descançando, mas combinando des- de logo apres nUr-me essa noite, no camarim da sacerdotisa de Lesbos. Mr. Mamo, era um negociante italiano, graude dileltante, que se namorou da Borghi e deixou tudo por ella ; ó um bello homem quaren- ta annos, apparencia o gesto militar, olhar firme e côr africana. Conversámos a respeito do theatro italiano e do publico hespanhol, especialmente do da cidade de Madrid, que não quer confundir-se com o do resto da ll-spaotia, o diz no seu orgulho que ella ó capital: <Solo Madrid es corte! Depois,—conversa obrigada neste momento—Falíamos da Patll, que partira para 1'aris havia dias, a Patti que fora moda em Madrid como o ostava sendo em Paris e como o havia sido e ia tor- nal-o a ser em Londres, a fresquissima a gentil P^tU de quem Rossini diz, segundo em Paris se refere:—« Qoe aproveitando o enthusiasmo de novidade : daqui a alguns annos aprenderá então a cantar!» O ar marcial de mr. Mamo e p seu tot_.de\rompanle, como diz o nosso povo, suavisados a cada momento pela amenida- de que os bons dotes da sua educaçío lhes prestam, es- lavam a fazer-me lembrar de um tenente-coronel que eu conheci, a mais original creatiira deste mundo, que qua do encontrava uma pessoa parava immediatamente e rompia em apostrophes deste gênero: Grandíssimo brulo.» Ficava o sujeito perplexo e ia a proferir al- gumas palavras, mas o homem não lhe dava tempo e abraçiva-o exclamando : —«Oh I caro amigo 1 quanto estimo vel-o I » A' saida, o cocheiro disse-me com a maior attenção, —os cochoiros em Hespanha são modelos de cortzia—: —Se o senhor é estrangeiro, nào se aparte duqoí sem ver esta praça I Era a praça do Oriente, praça realmente bonits, cer- cada de um passeio entre cujas arvons se erguem mais de quarenta estatuas colossces do pedra, que faziam pane da collecção dos reis de Hespanha qw ornava o terraço do palácio real, e que dalli tiraram receiando qne semelhante peso prejudicasse a solidez do monu- mento. IIi de cada lado dois jardins, e ao centro a esta- tua de Philippe iv, com dois baixos relevos do dois lados do pedestal, um mostrando o rei a dar a cruz de San- tiago a Velazqucz, e o outro com uma allegona á pro- tecção que elle concedeu ás letras e ás artes: dos outros dois lados ha duas inscripçõns, que \éen* a dizer que a rainha levantou em 1814 este monumento para gloria das artfs e enfeite da capital. Os contractadores de bilhetes, ao verem-me tomar apontamentos da praça, deixaram, creio eu, de me con- siderar ícnor e assaltaram-me novamente de bntaccas, que sào os primeiros lug•três nos theatros de H.ipanha. Queriam trinta reales por cada bilhete: apeei-me, e comprei um por vinte no lugir da venda da adminis- tnçào. Assombrados de l*r.lo expediente e iniciativa de economia, os contríctadores rosnaram de novo en- tre si : —Es un ienor I (Coniinúa.)

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ANNOÍIV j ^tfe^^^ SEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 1867 N. 3392 ||

4- s!

Suoscrevo-sa no escriptorio da.yp.graphia Imfarcul, Rua daimperatriz n. 37, pura a capital a.3. rs.por anno. o 68 rs.por sa-ms» tro, o para fójra a Ififl rs.por«an?.

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JA se está sentindo a maléfica influenciadas novas Iramos armadas pela presidência,noinltiitode agarrar gente para a guerra átorto c a direito.

Os distúrbios e as iníquas violências dosagentes recrutadores começam apenas, e jásão citados e narrados fados e factos de Ha-granles violações de leis!

Alé onde não chegarão os arbítrios do sr.Tavares Bastos, quando elle largar mtellpse varredeira, depois de haver sondado afeição do vento da paciência e submissãopublica ? 1 . . .

O sr. Tavares Bastos, sendo quem ó, hor-rorisa-se elle próprio tle seus planos, e nãoaltreve-se a pôl-os em pratica senão depoisde verificar o animo e o gráo de resignaçãoem que acham-se as suas próximas futurasviclimas.

Em todo caso trabalha, trama, apalpa, eageita em todos os sentidos.

Ha dias, fez um ameaço ao corpo de pro-visorios, m;:s recuou, addiando para ocea-sião mais opportuna o ambicionado e resol-vido golpe.

Logo depois sondou a guarda nacional sobponto de vista de aquarlellamento geral,

&ci, &c.Em quanto medita, e deixa amadurecer

estes mais cabclludos commellimenlos, váederramando circulai-es pomposas e patrioti-cas por lodosos pontos da provincia ; espa-

liando por seus adeptos, á bocea pequena,promessas de recompensas pátrias, condeco-rações, nomeações, empregos, c ludo quantoneste sentido pôde vir da gratidão ministe-rial; e a pouco e pouco preparando o espi-rito publico a assistir em breve praso ásmais attrevidas violações de leis e de direitosindividuaes.

E' fina taclica*, mas pôde frustrar-se nomelhor da festa.

Já o temos dito : para que falle o pátrio-

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lismo popular, e preciso, antes de tudo, querestabeleça-se a confiança publica, com aorganisação de um governo honesto, com orestabelecimento du respeito á lei e á mo-raliclade, e com a retirada dos desprestigia-dos Tavares Bastos da situação.

Em quanto não se der isio, o povo quesoílVe, o povo que geme sob o latego do ar-bitrio eda violência lem plenissimo direitode odiar seus algozes.

Tem ainda outros direitos . . .O povo não é rebanho; possue preroga-

Uvas sagradas, que nào devem de ser im-puneriienle destruídas pela mão do despo-lismo.

Seu sangue é um valor; sua liberdadeconstitucional outro.

A olygarchia que o opprime é um inimigotão perigoso e tão de combater-se como é oSolano Lopez paraguayo.¦ Esta é a verdadeira feição da quadra,

Yae mal o governo emquanto não quizerenxergar.

Vae mal, emquanto os legilimos interes-ses do páiz não pezarem mais que os gososdo poder na balança de suas cogitações.

realisar-se a das Chagas do Serafico Padre S. Franciscocom missa cantada, Senhor exposto, serinào e â tardeprocissão em roda do pateo.

Reserva—Para n posto do tenente da companhiaavulsa de reserva n.6 ila guarda nacional de Jundiahy,foi nomeado o alferes da mesma Francisco de Paula Pe-reira Bueno.

Acto patriótico—0 sr. Antônio Lopes do 011-veira, de Sorocaba, libertou e off.raceu para o serviçodo exercito o seu escravo, pardo de nome Feliciano.

Paulista—4 mala supplementar para este vaporfecha-se boje ás 8 1/2 da manhã.

Nfrtiriittiii'..»•• i fllllfi.pl||»

Datas notáveis—Hontem completaram-se ses-senta annos que foi elevado o Rio Grande do Sul a ca-pitania geral.

Trinta annos que se demiltio o regente do impérioDiogo Antônio Feijó, nomeando o ministério de AraújoLima (regente interino), Vasconcellos, Calmon etc

Dasesele da lei dando nova organisação á guarda na-cional.

Doze do decreto estabelecendo a eleição por districtoseleitoraes, e a incompatibilidade de vários empregosetc.

Fazem hoje 327 annos que houve o primeiro auto defé pela inquisição celebrado em Lisboa em um domingono sitio da Ribeira defronte do terreiro do Paço, sendoentão inquisi mr mor n cardeal infante D.Henrique de-pois Rei de Portugal ; sahindo ii'esse auto 23 pessoas.

Noventa e nove annos que se publicou nesta capitalo bando declarando os jesuítas expulsos da capitania deS.Paulo em conseqüência da lei de 2Ü de Agosto de1707.

Trinta e dois annos da morte no Rio de Janeiro domembro da regência do império João Braulio Momz.

Festividade—No domingo 22 do corrente deve

Estrada de ferro—Abaixo transcrevemos umtrecho da ultima correspondência de Londres pira o«Jornal do Commercio,a relativa á nossa estrada de fer-ro para o qual chamamos a attenção dos nossos leito-res.

<0 Times noticia que o governo brazileiro ordennu ásua iegaçao em Londres que pague os juros garantidossobre o capital da companhia da estrada de ferro de S.Pulo, e acerescenta que esta prompti lão não pode deixar de fortificar a confiança do publico em todas as elasses de fundos brazileiros. A assembléa semestral da companhia, que devia reunir-se este mez, será adiada aiése ajustarem as contas com o governo.

«O trafego daquella linha tem rendido de 16 a 28 deFevereiro lb. 3,648Em Março lb. 9 8*1Eiii-_b.il lb- 13,517Em Maio -lb. 12.822

« O traí. go dos primeiros quatro mezes do l." semes-tre de 1867 rehd u, pois, lb. 39,798.

. Com este avultado trafigd, sendo módica, como é,a despeza do custeio, afigura-se altamente lisong'.iro ofuturo da companhia.

< Confronte-se isto com os tristes bilancetes da com-panhia da Bahia, que já trabalha ha alguns annos.Receita do 1." de Janeiro a 30 de Ju-

«nho de 1866 lb. 16,391,19.1Dila do Ide Janeiro a 20 de Junho

de 1867 lb. 13,555.4.5« A receita da estra Ia de ferro de Pernambuco, no

semestre findo a 30 de Junho de 1867, eleva-se, poróoi,4 somma de lb. 38,2071.4.

« O termo médio da rec .ta, por milln, nas três li-nhas, depois da .ua respectiva abertura, é : Pernambu-co lb. 18, Bahia lb. 8, S. Paulo, (15 semanas apenas)lb 31.

« Pôde parecer estranho que o trafego para Santosnão tenha sido ainda monopolisado polu linha de S.Paulo, mas a explicação eslá nos altos preços da tabeliã.Esta com tudo só póle ser abaixada com consentimen-to do governo, com o qual a directoria de bom gradocooperaria para reduzir passagens e fretes.»

matadouro publico—Mataram-se 14 rezes nodia 18 do corrente.

Praça de mercado—Preços de alguns gênerosvendidos hontem:Arroz 10(1000 12/.000 alqueire.Farinha de mandioca.... 28080 28400 »

HESPANHSCEIUS DE VIAGEM

POR

Júlio César Machado

(Continuação do n. 3,391)íi

Entrar na fonda de los Embajadorcs, deitar-me, odormir,—tndo foi obra de um instante. Stainhurlstdizia a'piuojl_t dedicando-lhe as Lendas Irlandezast Um dos motivos que me levam a escrever sobre a Ir-landa, é eu ser irlandez». Eu poderia dizer-lhes: Umdos motivos, que me levam a fallar sempre de dormir,é eu ser portuguez I

Essa fonda dos embaixadores,—que, por signal, nãotinha lá nem meio—ô um bom hotel como exlerionda-des, mas mal servido apesar de um numero infinito decriados, e notavelmente caro, assim como ludo em lies

panhi. Está a gente a assustar-se sempre dos preçosde Londrès.e vae achar-se em Madrid a despender mais.O porte-monnuic emquauto se pára em llespaiiha con-serva-se no estado de extasis,—de bueca aberla; nàoha tempo para o fechar. . .

—Rapaz, disse eu ao criado quando acordei, liei ue

querer um banho I—Ah I respondeu o criado com alegria.E, como o administrador do hotel passasse nessa oc

casião uo corredor, elle dirigiu-lhe a palavra:—Administrador?—Que é? El almuerzo dei sciwrilo '—Nada. Oseiiòrito vae tomar um banho 1—Um banho?—Um banho I respondi eo.—Ahi exclamou o administrador com júbilo.—Oh I retrucou em écco o criado.—Tara o senhor bem perto daqui um dos melhores

estabelecimentos...—Nàol , , .—Como nâo 1 Digo um dos melhores estabeleeimen

los. ts bastava que dissesse « ura dos estabelecimentos »

por que lodos aqui são dos celltores 1—Quaes são, visto isso, os que não sio dos melho-

res?

—Nenhum.—Bella terra. A minha idé3, porém, caro administra-

dor...—D ga a sua idéa I—Digo a minha idéa ?—Si, ditjala usled?—E' tomar o banho am casa, aqui, no mau quarto,

serenamente, a cantar uma sigadillal—Que lastimai—liain? ,,—Não deixe de ir tomar um banho fora, cabnllero

Arrependar-se-ía depois ató ao fim da sua vida, e osannos que Deus haja de conceder-lhe não seriam bas_-tanles para chorar amargamente essa faltai Uma manhãno palácio de christal em Londres, uma noite nos boule-vards em Paris, uma hora no banho em Madri I; sao osmelhores gosos do viajante modei no. Nao vé que nãolemos rio, nào vô que o banho de mar para nos é umsonho, uma chimera, um mytho, e que precisámos fa-zer esquecer pelo luxo orientai, pela elegância mágicados nossos estabelecimentos de banhos os prazeres davida das praias quo estamos condemn idos a nào conhe-cer, diligecíando a poder de esfrços que uma tinasubstitua o mar I

Este eslylo de uma modéstia elegante produziu-megrande abalo, e contemplei o administrador com o arreverente com que se observam os plienomenos.

—Administrador?—Digall—O senhor não é hespanhol ?—Porque nào I—Esla coce melancolia a propósito da ausência üe

banhos do mar e o nenhum disfarce de tal pobreza...— Si, que sorj hespanhul.-Ali I—Pero poila! _Ahi estava o segredo: o administrador era poeta e

sua alma expansiva não tinha a força de me deixar to-mar um niáu banho na fonda. em vez do ir procurarum perfumado banho oriental, uma tina de mármore,um quarto cheio de espelhos, de quadros, de resposteiro* em qualquer dos estabelecimentos de Madrid, onde,segundo elle me aflirmou, o banhista ao pagar os seusouo reales exclamava em delicia olhando para o ba-nho: .

Lo que tr.e cuestas me pagas 1Banhei-me em cásá, apesar de tudo, com grande es-

candalo do administrador, otfendido no seu ideal, e tra-lei de sair para aproveitar ainda esse dia na solemnecld-.de de que os hespanhoes dizem D nde esta Madrid.calle ei mundot—Deve calUr-se o mundo, onde estivei

Fui entregar na academia de medicina alguns livrosde que me encarregara o doutor Alvarenga, medico eescriplor, cuja illustraçào é tào distiucta e notória que

Dita de milho 3/.200Feijão 3.000Milho 28400Batatas 5_000Polvilho 5BÜ00Cará 28000Batatas doce 18600Ovos 8^80Toucinho 7. SOOCafé 48800

385203836038000

duzia.88500 arroba.

Campinas—Escrevem-nos d'aquella cidade em 17do corrente :

«Temos a lamentar a perda de um distineto liberalhistórico, uni dos martyres da revolução de 184., queatravez das grades de um cárcere vio destruídas uma auma as generosas utopias, qu* occasionarain aquellesmovimentos politicos; vio individualidades diversas,mudarem de idéas, renegando hoje os princípios q.ehontem sustentavam ; vio os trahsfògas de dois camposdillerentes, procurarem organisar uma terceira phalan-ge política, que animada p-la ambição, mas vivendoem continua desconfiança pelo vicio de sua organlsa-ção, em si mesma lem os elementos da desordem. Fallodo sr.Reginaldo Antônio de Moraes S .les, que lalleceuna cidade da Limeira, ha dez ou onze dias. Não tendointimo conhecimento do sr. Reginaldo, não posso tra-çar-lho um esboço biogr .pliico; o apenas na psrte quamais conheço, na sua vida política, assevero-lha quejamais transigiu com suas idéas, jamais se deixou levarpelo declive escorregadio da política de interesses pes-soaes.

«Foi um dos importantes chefes políticos de Campi-nas, quando os pa* tidos podiam ser definidos, quando apolítica tinha ura fim mais nnbre e elevado, do qne cur-var-se anie o throno p ra conservar o poder, para bor-dar as casacas de ouropeis sem significação,ou para con-duzir o paiz á borda do abysmo que se assoma no hori-sonte nebuloso Jo nosso próximo futuro.

«Não lhe fallarei da siluaç.io política deste lugar, ac-tualmonta, porque hoje o caracter genérico e dominan-te dos politicos, é a descrença e a duvida.

«E quem póle confiar em uma politica representadapela desastrosa e immoral administração do sr.TavaresBastos ?

«Quem póle confiar na politica ruinosa, que produzno paiz a desordem e a conflagração ?

•Infelizmente as reflexões que suggere o estado dopaiz, deveriam ser feitas pelo monsrcha que, como pri-meiro magistrado da nação, como eleitor dos ministros,quo são os seus steretarios, corre-lhe o,dever de zelarpelo paiz, pelo povo que o sustenta na cupola do edifi-cio social,

«Mas, por infelicidade parece que assim não acon-tece.

«No meio de tantas commoções porqae o paiz esiápassando, a credulidade dos incautos, a superstição dovulgo nao deixa de ser explorada por aquelles que fa-zem vida das funçções sacerdotae..

«O «Cabrião», o «Aristides», e outros, embalde temelevado » voz contra os abusos commettidos em nomeda religião, porqueopovoguiadopelofanatismo.ee-gamente aceita a imposi.ão dos padres. Aqui temosumpadre que, talvez conhecendo a fundo a hulla das ta-xas do papa João XXII. por ser coisa lá da sua terra,assentou também de taxar os seus serviços de egreja,

seriam pueris as explicações quo aqui pudesse aceres-contar ao seu nome. Depois, ao sair da academia, iapasseando ao acaso, quando, no alto de uma esquina,foram pretuler-se meus olhos a um cartaz. Era uni cartiz do theatro do Oriente, o theatro real, que aiinun-ciava para essa noite a Sapho da Paccini, e, por baixo,em grandes letras madame Borghi-Marao, que, comnsabem, é a cantora que tanto enthusiasmo produziueste anno entre nós. Eu levava uma carta para mr. Ma-mo, e enteu li que o melhor que tinha a fazer eta ir en-iregal-a immediatamente, e alcançar desde logo por essafôrma o conhecimento da prima dOnna, o que para omeu isolamento de estrangeiro e pira as minhas predi-lerções de artista devia considerai-se um favor docéo.

—Cocheiro ?—Senor?—Ao theatro do Oriente; rápido I—Asi se liar d.Ao chegarmos ao theatro, é assaltado o modesto ve-

hiculo que me conduz por um bando de contraladores,que querem á força vender-me um bilhete e um folhetoda opera.

—Una bolaccal Una bolacca, caballero!—Lunela, luneta, luneta, caballero!—El poema, cl poema de la opera, ei gran po.ma

de Sãpho, caballero, ei gran poemulE cercaram a carruagem, lornandn-me impossível

sair e nâo pérmittlndo ao cocheiro abrir a porta, contl-nuando num crescendo furioso até perceberem qne eupedia palavra. Formou-se um silencio augusto, e, es-tendendo os braços por cima das cabeças uns dos ou-tro . vi um leque de bilhetes a folhetos crescer sobremim. _ .. . .

—Serenem-se, bons homens. Desejo apenas dirigir-vos uma pergunta, e só requeiro de vossas pessoas umaresposta obséquios a I

—llable mled, caballero I rumon-jou a sediçâo.—Onde mora aqui madame Borghi-Mamo?—Li Borghi-Mamo, aonde vive?

—Conôcc usted laBorghilf Miallegro! dizia cadaum, olhando-me com respeito. La Borghi mora na pra-çi do Oriente, n. 4. Muy cercano!—Gradai! .E, nu momento em que a sege partiu, ouvi-os cochi-

char f-nlre <d :—Es unlenorlLogo adiante do thealro era a casa da celebre artista.

Fni iw. Mamo quem me recebeu, desculpando sua niulher de nào apparecer por haver voltado nessa momen-to do ensaio e estar descançando, mas combinando des-de logo apres nUr-me essa noite, no camarim dasacerdotisa de Lesbos. Mr. Mamo, era um negocianteitaliano, graude dileltante, que se namorou da Borghi

e deixou tudo por ella ; ó um bello homem d« quaren-ta annos, apparencia o gesto militar, olhar firme e côrafricana. Conversámos a respeito do theatro italiano edo publico hespanhol, especialmente do da cidade deMadrid, que não quer confundir-se com o do resto dall-spaotia, o diz no seu orgulho que só ella ó capital:<Solo Madrid es corte! Depois,—conversa obrigadaneste momento—Falíamos da Patll, que partira para1'aris havia dias, a Patti que fora moda em Madrid comoo ostava sendo em Paris e como o havia sido e ia tor-nal-o a ser em Londres, a fresquissima a gentil P^tU dequem Rossini diz, segundo em Paris se refere:—« Qoevá aproveitando o enthusiasmo de novidade : daqui aalguns annos aprenderá então a cantar!» O ar marcialde mr. Mamo e p seu tot_.de\rompanle, como diz onosso povo, suavisados a cada momento pela amenida-de que os bons dotes da sua educaçío lhes prestam, es-lavam a fazer-me lembrar de um tenente-coronel queeu conheci, a mais original creatiira deste mundo, quequa do encontrava uma pessoa parava immediatamentee rompia em apostrophes deste gênero: Grandíssimobrulo.» Ficava o sujeito perplexo e ia a proferir al-gumas palavras, mas o homem não lhe dava tempo eabraçiva-o exclamando : —«Oh I caro amigo 1 quantoestimo vel-o I »

A' saida, o cocheiro disse-me com a maior attenção,—os cochoiros em Hespanha são modelos de cortzia—:

—Se o senhor é estrangeiro, nào se aparte duqoí semver esta praça I

Era a praça do Oriente, praça realmente bonits, cer-cada de um passeio entre cujas arvons se erguem maisde quarenta estatuas colossces do pedra, que faziampane da collecção dos reis de Hespanha qw ornava oterraço do palácio real, e que dalli tiraram receiandoqne semelhante peso prejudicasse a solidez do monu-mento. IIi de cada lado dois jardins, e ao centro a esta-tua de Philippe iv, com dois baixos relevos do dois ladosdo pedestal, um mostrando o rei a dar a cruz de San-tiago a Velazqucz, e o outro com uma allegona á pro-tecção que elle concedeu ás letras e ás artes: dos outrosdois lados ha duas inscripçõns, que \éen* a dizer que arainha levantou em 1814 este monumento para gloriadas artfs e enfeite da capital.

Os contractadores de bilhetes, ao verem-me tomarapontamentos da praça, deixaram, creio eu, de me con-siderar ícnor e assaltaram-me novamente de bntaccas,que sào os primeiros lug•três nos theatros de H.ipanha.Queriam trinta reales por cada bilhete: apeei-me, ecomprei um por vinte no lugir da venda da adminis-tnçào. Assombrados de l*r.lo expediente e iniciativade economia, os contríctadores rosnaram de novo en-tre si :

—Es un ienor I(Coniinúa.)

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2 CORREIO PAULISTANO

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exigindo cinco mil réis por uma missa, zangando.-séqu ui lo as oílertas dos oas amenlos e baptisados são pe-quenas. etc; isto, segundo dizem, porque eu ainda nadaliio paguei.

«Depois de horrível sécca, que puniu as estradas in-transita vais, pela* nuvens de poeira que de todns os la-dos se erguiam em roda do viajante tivemos chuva porum dia, a qual em alguns lugares deixou occeanos delama, que o vento sul está dessecandò para voltarmosá poeira.

«E condição das nossas estra Ias,que andemos sempren esto circulo vicio.o.

«Os agricultoies de café estão esperançados era umaboa colheita para o anuo próximo, por terem florescidomuito os cfesaes.

«Os de algodão, assustados com a alteração de pre-ços, que se sappõe cora muito boas razoas, não pass*-de especulação, nem por isso deixam da nutrir boas esperanças na cultura que a experiência t*m mostradoser vantajosa, embra nâo tanto quanto se diz, na pro-porção da colheita para a semente.

«A emissão do pàpelprio, t;m tornado receosos to-doe os homens pensadores, que auguram mal de um fu-turo que não está longe.

«O commercio sóffre muito, esti estacionario porqueescaceia altamente o meio circulante ; as transacçõessào poucas e difíceis.

«Em outro tempo, era faciliino f^zer aqui pagamentos, ou nutras transacções por meio de ordens; hoj-isso é difficil, mesmo com grandes descontos, o que émotivado pelas ordens recambiadas de Santos, o qoeestremeça o credito e põe tudo em desconfiança».

burros e uns cavallos; que portanto seabstivessem de metter o nariz naquellaenleada. Que elles sabiam inuito bem oque faziam; que o grande murado eracoisa muito boa, quando não fosse poroutro motivo, por ser estrangeiro, e es-trangeiro prosa, e todos bem sabiam queha muito tempo o império do Lizarb, sóattendiae dava satisfações aos estraügei-ros; e que demais os dois generaes esta-varri tão contentes um com o outro, comoDeos com os anjos ; e pois que mettes-sem a viola no sacco.

Um governo destes, no Brazil, em Por-tugãl, na França, ou em outro qualquerpaiz culto, no dia seguinte quando seapresentasse nas câmaras, tomava logoum ohec, e sabia do poleiro, não as car-reiras, mas um pouco apressado.

Pois no império cio Lizarb, lá nos ser-toes da China, a cousa faz-se de outromodo. Apoia-sc com mais enthusiasmogovernos destes. Attribuo isto a defeitoorgânico no physico daquelles filhos doshomens do rabicho, isto é, a conforma-

O MOVO ÁWTEiVOR

SEGUNDA SERIE

III!' A guerra, amigo leitor, segundo a eru-dita opinião do elegante autor do Almo-crava da pelas, ó uma coisa grandiosa; e é.

Nas minhas viagens ao império do Li-zarb tive oceasião de verificar a verdadedesta proposição incontroversa. Vi na-quelle original paiz casos tão sorprehen-dentes, anomalias de tal calibre, por nio-tivo da tâo fallada guerra, que admira-riam ao próprio José Daniel, comquantoescrevesse a obra acima citada.

Observei, por exemplo, que os diploma-tas que iam tratar da paz e socego do paiz,faziam o contrario, promoviam e decla-ravam a guerra, sem que o paiz estivessepara isso preparado. Que em vez de ce-lebrarem tratados, onde brilhasse comhonra a supremacia de nação tão impor-tente, faziam tratadas em que collocavamo seu valente e numeroso exercito sob asordens de um alliado muito mais fraco, eque dizia-se pela boca pequena, era o na-tural inimigo do império, apesar de fazerparte de uma alliançaoífensiva e defensi-va, dando-se a exquisitisse de que forçasem numero de mais de trinta mil homenscommandadas por um experimentado ca-bo de guerra, assim como uma brilhanteesquadra se puzessem ás ordens de umcaudilho, que apenas entrara para a ai-liança com uns três á quatro mil homens,obtendo assim na contenda a parte doleão.

Sobre este assumpto contavam-se coi-sas verdadeiramente engraçadas. Dizia-se que o Estado do Lizarb, que fazia to-dos os sacrifícios de homens e de dinhei-ro, a ponto de estar com uma banca-rotaa entrar-lhe já pela varanda, ainda fome-cia dinheiro para o tal visinho e alliadoarranjar lá os seus negócios caseiros.

E o caso éque quando o velho generaldo Lizarb, depois de penosas marchascom o seu valente exercito, havia chega-do a um bello ponto estratégico, e quasia realisar um plano de ataque lpnp-a-mente concebido, e qüe necessariamentedaria fim aquella, não para todos, desas-trada guerra, eis que apparece o tal "*e-neral, nâo direi alliado, porém mitrado°, epõe água na fervura, dizendo que ia exa-minar.os^'taes planos, deixando generaese soldados do ÍÀzarb a olhar o signal I

Verdade é que tanto o povo como osseus representantes, e até a própria im-prensa appellou para o governo do ceies-tial império, chegando a dizerem quetquillo era uma grande cachorrada dohomem da mura; que era uma vergonhaque um valente e poderoso exercito, eunia valorosa esquadra, ficassem estacio-narios, e sob as ordens e direcção de umquidam, que tinha comsigo meia dúzia degatos pingados, em relação ás forças im-ponentes do Lizarb; que todos aquellesmitrados que so diziam adiados, náo erampara se confiar nelles, em vista dos seusantecedentes e conseqüentes sempre lios-tis ao celestial império, por ciume.s, espi-rito ritdioso, vinganças e et cetera é tal...pontinhos.

O.s grandes mandarins que governavamo paiz, porém, ouviam tudo isto, e inuitoenfesados respondiam—que tanto o povocomo a imprensa nada tinham que vêrcom aquillo; os negócios internacionaes,quer de guerra, quer de paz, era umacoisa diíiicilima, e que só elles enten-diam, porque todos os mais eram uns

ção do costado e pescoço próprios par;a albarda e canga. Não vejo outra razão.E' certo que os serventuários dos gran-des mandarins, não cessavam em ocea-

sicYes destas de clamar que o povo nadadevia dizer, nem analysar, e inuito menosgritar, ainda que o fossem amarrando econduzindo para a cadèa, porquantotudo isto era não ser patriota, e desmo-ralisar a guerra, e quem fazia opposiçãoao governo, o fazia a guerra. O governoera a guerra, a guerra era o governo. Quelhe parece?

De sorte que estigmatisar o bárbarodespotismo dos mandarins, e de seus de-legados como o homceopathico governa-dor de Olpuas era ir contra a guerra.Pugnar pelo direito do cidadão torpe-mente vilipendiado pelos agentes do po-der, era desuioralisar a guerra. Exporaos olhos daquelle povo de palermas aafilhadagem, o patronato, e até mesmo asladroeiras que se davam nos fornecitnen-tos, tanto de viveres, como de fardamen-to, armamento, etc, etc. para o exerci-to, miriquecendo-se assim da noite parao dia aventureiros agiotas, e por outrolado empobrecendo o Estado e lançandona miséria o povo, ainda que appareces-sem outros que offerecessem mais vanta-gens nos fornecimentos, era empecer aacção benéfica do governo para a conclu-sâo da guerra.

Censurar os mandarins do poder queprocuravam e escolhiam os pingues eitn-portantes empregos para dal-os a homenssem prestigio, sem habilitações, só por-que eram seus apaniguados, em vez de* irbuscar o homem intelligente, laborioso ehonesto para desempenhar esses mesmosempregos, era não ser cidadão, não serromano, isto é, era até taxado de quav-para. J

Finalmente, o mandarim despotico eraa guerra, o governabor atrabilario aindaa guerra, a concussão, o esbanjamentodos dinheiros públicos, o juiz ignorantee indiscreto etc, fallar de todos estes can-cros roedores de uma nação, era não con-correr para a grande victoriaque tinha dedar cabo da encantada guerra! Oracebo.Por este andar, me parece que o fama-so império do Lizarb marcha com passosagigantados para o seu completo des-mantelainento. E dahi quem sabe se eusou um grande animal pensando por estaforma?... l

(Continua).

O Matamcuros, vociferando e afagando a longa lnrba,queria qua as questões se cortassem por buldo ferro,-a que de um só golpo acabasse a pleiale philosnphiça,que elle deiumina—poiecatía—termo de sua erudita in-venção.

O Alcibiades de gesso, queria com a virgem caricatadiirin lana cortar o braço que sustem a lanterna.

Outros, mais moderados, apenas queriam qua envul-to na própria capa com seus adoptos, fosse Diogenesatirado a um abysmo.

Um houve que votou para que se comprasje o tonei afim Oe foiçar o philosõpho a mudar de residência.

0 desacordo destas idéas, traduziu-se em tumultua-rios bra los de vingança, que só foram dominados pelogesto sublime da pythotnssa que, snbraçando o cofreIa partilha e afagando com a vista o arbitrio dacontenIa, cora s physionomla turbada de raiva e medo, er-

guido o braço com ge.to de mando, apontava á turba otonei do philosòpho.

Àbalòn-se a multidão; e velo bater de encontro ásaduelas vasiau, arrancando-lhes um som de esearneo edo.

Mas, em b.lde buscarão o philosoplio, em seu domi-olho ordinário, porque ella se achava 110 cumo da roib.ea montanha visiuha de on'e, cora a lanterna ergui-ia, fazia bater os raios da luz da verdade, nestes rostosdesfigurados p l-.s paixões, espantados pela decepção.

Rugiram, tripudiaram, em volta do solitário tonei,•nas em b lide esperaram Diog-tnos, a quem julgarampara sjmprs reduzido ao silencioEinao, do clamor passaram a súbita alegria o quizsrara lestfljarodesappàrecimento da lanterna davjrda-

ue, de que os raios luminosos deslumbram suas frontescurvadas na contemplação dos thesouros do centena-io- de que se empolgaram como aves de rapina, dispu

Atibaia, 14 de Setembro de 1869

Sr. redactor.

tsndo a presa aos seus lrgitimo3 donos.No delírio do seu enthusiasmo, julgando-se por mo-mentos triumphaiite pela decisão do Nestor de vinto etrez annos, a turba quiz fest«jar a ausência do philosopho que suppunham morto.Mas qüefostejos.famm,? Consultaram-se. Lumlno-sos e «phemeros metaoros de mixtos*inflamaveis, niio

podiam empregar, por que o artista suecumbira raai-lizendo o mine fraternal do homem quo a troco de misoro interesse, despresou a ultima voz dosanguo.Os hronzrios sagrados sons, nâo podem ser ouvidos,

porque os fulgmdos da corujal caterva, romptram atextura do campanulado instrumento, que hoje apenasa lugiibres gemidos, pouco mais sonorosos, do que oseu antigo visinho iIh páo.Resolveram um f«teju militar; mas onda encontrara civca tropa, quando esta espii di longe o Alcibiadestit* g^sso que lho deram para general, de quem só e3p«-ra intanlis arroganoias, futeis e esturdias determina-limais, a phalang-, civica, acephala de influencia

due a ilirija, nao se p;esta ao ridiculo das ostentações()0pularrs. v

Que L-iit então? Mas o Alcibiades de gesso, teveama boa e fahzidéa, que pasmou os consõciòs. Pa-ra_o testujo, encommen dou uma bacchmal nacoru-pmea gruta eo negro mocho de talar pluraagem, dei-opo empunho, (como motor ou instrumento da rapina-gem pala oirecção do enfermo espirito do centenário)inoou em falseie de crapulosa so,,, os cânticos dotriumpho pythonissicó.

Ante a turba fauiehoa das migalhas do binuuetadoríspolio. elevou seu poder para com o Nsstor, que por'ua inspiração consultaria isabelatico lycurgo, prasis-a Je anagoas, uocturno abyssinico mentor colocado átateie como o mais apropriado assessor, convíiiiente áurna Iara com os altos poderes de exíguas dimeiisõisIa estava a influencia compadrescal, p.ircuio canal sedferecflm para a guerra dos Titõss, um magro milhei-.m uo cautallas thisouriams, tiradas do cofre da parti-llia. rFinalmente, para segurar uma nova influencia chafatonal, creaUa nas eventualidades da corrupção daépocha, conta-se negociar o votopopular, o mandato dosmunicipes, com todas as influencias de cores diversas

que, em pagamento de, um tal serviço, prestaram aoxi-im ao triumpho gaxofilatorio, uus dévoradores de reaimos do centenário.Tomado o pi,no, fixaJos todos os agenlos desta com-plicaila. paraçao e já ebrios do precoce triumpho pelasmanacos esperançosas da tnpodepythonissica, esqus-¦ eu a turba quo a diogeneana lanterna da verdade paia surgir nas trovas de tal combinação, malogrando,no pelo menos publicando tio magno sègrVdo^ao

contaram cora Diogenes, mas eis-tee de novotua t ln-Píetí,'03a

ra,,lenula' ^'"-^..«lo a verdade ilaauaçao. local, de que em breve farei minuciosa analyanão id dos ramos da publica administração e da nei-or.ca inf.ntil instiça, como também da empolga p .sa extorquida á^ecrepitude do espirito. „ ruina? damatéria, pelos esfam-iados abutres ,lé curvas e ac' dgarras, Ue adunco bico, ,empre i,mncUVtíis Bm „mb çoes, sem haver Pactolu que lhe sacie a sofreguao semhaver barreira que lha. ubsie a voracidadeimuioral da.sua tresloucada adóraçSd a Piutorãn flmnrlí'?"'

* ''"'Tí'* EUtíS di» (1b «"«cio se-io empregados em methodisar a cullecção do, actos e.-oundalusos, que pur aqui sio vulgares.Diogenes.

leis, em vez de repreliensões, o que o réo mereceo doministério foi a honrosa nomoaçlo de conselhe*acompanhada do respectivo titulo.; o que tudo alid'veio com promessa reservada de coisas mais altas limais subissem os árduos exforços presidanclaJs emprol da pátria, e da desaffronta dos brios eni»^, ,^-.,o.i».»,. u«..j: :„:'::;•grossar as fileiras do nosso exercüo.

4.» P. Que nào cabem a elle réo as penas do 8 l, .art. cit., e indicadas no libélío em razSoda nomeacl!para certo emprego de um indivio qua nâo tinha a,condições logaes, sendo filho familia estudante „pois que à certo, qU8 ha inteira falsidade em tudo Jsendo exatíssimo o que referlo no «Cabrião» o «McoMolla. e,D defeza e desaffronta do i„diCado jj

5.» P. Quo não praticou elle réo o crime previsto nart. 130, pois.e commetteo criminosas violências comsequer dizer, na designação da G.N.,suspensão de officães, e recrutamento do corpo do provisórios nâo f ipor estar fascinado com as promessas de titulós e codecorações, mas, sim e exclusivamente, pelas razões iia eeadas nn 9. • a,tu„i,„i„ j..., '. .al'lz°esjà

o queallegadas no 2.» articulado desta contrariedade- „ oó urna honra para o réo, como a todos salta aos olhosera vez de ser motivo de accusaçôes torpes, quaes,,'que soflre o réo, e somente próprias destes tempos ingratos em que «poucos» sabem reconhecer e venerar «bon. servidores da pátria e da santa causa que L:iesputa-se nas ensangüentadas campinas paraguayas6.» P. Que é absolutamente destituído de base o allYgado no art. 5.» do lib.Ho e encabeçado no art 133 íco. pen pois que, se o contracto para a creacào dfolha offinal foi estipulado sob influencia de .Luno,» é entretanto certo, qQe foram peditorios m 0'justos e valiosos, muito em harmonia com a .jMl,c.

recla» que sempre ha servido de prumo á presidenciaeues que seduziriam ao próprio «Catão,» se este>l

2-as «calças pardas» em que anda a referida pr

*»-, - sou patriótico-e glorioso empenho de l

sl grpMI •«¦•«•. - '-mos da lotado ni.

¦"«s^.

Longo foi o silencio qU9 guardei, observando os es-faimados abutres que se apossaram do espolio do cento-^\lí ^le<b/irai" as largM azas, dlsoutando-o

^t1mrd^r,áquellü3que6ob,Basus^Ü meu silencio feZ que fosse julgado morto e o iiilhu-s.a mo subiu de ponto, quando suppozerara quebrada a

Diog-mes tinha reapparecido e sacudindo a capa, elevara a lanterna da verdade á fronte do, que nSo ênru-,5"etís:^;uVarcaliir-,hesamas"rah>'po-"-

En_ublaram-se est-shorisontes e encaoelado o mar daií^-íl' tt?

cnm, fr,a«or nas ascabrosidades dosinteresses offendidos pelo brilho da verdadePor entre o clamor sussurranta da turba inm, ouvia-se o nome de Diogenes, atirado ás ondas da multidãole asseclas que se curvam ao b.zerro de oiro,

"Erarepetido por uns, com cólera, por outros com espantoporetta..com pezar, por aquelles com desp-ito.r„, ,tu™ultu.ar de.3!e3 sentimentos desencontradosormularâo-se mve-.tivase ameaças contra o philosW

se,?/«[^.ni£n,fOS0• pareCef pnUC0 pa" destruir t.da aseita diogenisla; a arma do sicano, manejada nas tré-troirP;r.rfl"°b\Mm^

Dâ0 Parecâ" b«talto para d -truir o amigo da verdade.O conciliabnlo formou-se para ouvir a« sabins sen-tenças da py-.honim msp.rada, e Ires gritos rouque-iihoa, selvagens como o p.arda nocturnaagoure.rAve

foram o signal de approvação ás sabias doutrinas ama-nadas da tnpode sybillin».

Contrariedade ao libello publicado aoDiário de y. u*»aulo, n. «34

Contrariando o libello de f. diz o réo, presidente daprovíncia, por seu advogado, nesta ou melhor forma dedireito o seguinte;

E. S. N.l.° P.Que.coni a quebrados conlractos que garantiamao «Correio Paulistano» a publicação dos actos otü-

ciaes, não iucorreo o réo nas penas do art. 129 § 1 o d0co I. pen.. sendo certo que praticou aquelle acto, urgi-do por ferça maior, nos termos justificativos do a.t 10S 3.° do mesmo cod., visto como, por aquelle meio in-tentou constranger o dito «Correio Paulistano» a calarae e a não dar com a lingoa nos dentes a respeito decertos factos .presidenciaes, que não convinha nem erabonito por em pratos rasos sam grave prejuízo da mo-ralidade do réo.

2> P. Que, outro sim, não merece as penas impostasainfracçao do § 6.'do cit. art. 129, pois que, sede,xou de deferir os requerimentos dos recrutados e de».gnados, como ô força enfessar, somente o fez no intere»se da pátria, e para qne elle réo não desmerecessedo alto conceito de homem de dar e tomar em que estava perante o digno ministério que tão sabiamentedirige os destinos do paiz.

Tanto assim:3.' P. Qoe, por essas e outras chamadas infracções d

V P. Que, embora não seja possível achar-se leiapressa e adquada a justificação do facto de ter a Pre.sideucia «mandado dar passagem de Santos ao Rio » rnta do tWoá fam.Ha ue seu genro,» . „*°£

^od13polonoar,153docodip9n_jaindanao éesso acto escandaloso e feio como se quer pintarnem deixa de ter justa absolvição; pois, assenta, enã^em le, que o autor.se, ao menos na praxe, uzo é costu-«a em qUa estão, na quadra presente, os altos funecio-«anos públicos, principalmente de presidente para eima, de fazerem uzo dos dinheiros publico, para;seuBasto particular, desde que fôr «uzo moderado, feito>em escândalo,» e de modo ..não dar na vista..Assim, e nesses termos:8.» P. Que a quantia despendida com essas passagensuraa insignificante bagatellaje ainda, que presideu-^, para «salvar o escândalo e nào dar na vista» deo-se*o trabalho de escrever por seu próprio punho a porta-«<> ^autor,s..çáo, em vez de mandal-a passar pelosempregados ce sua secretaria, como ó costume em ou-tros casos que nào exigem «reserva.»9.° 1*. Que as allegações do art.-7. ° do libello justifi-um-se ptenauiente pelas razões que já foram expostasom outros articulados desta contrariedade, pois que ofacto de recrutar homens casados, o negocio do «libera

^.¦aass,g„aturadafolhaolücial,eacompradosbi.leV ^ pi4éa Para °s espoletas que deram «vivas»oodia,dcSalembl.0j etc., sâo idênticos a casos maisc^lludos de que já se deo nesta plena e cabal justifi-cação, '

10 P. Que, quanto ao nào cumprimento de deveres e«oorancia em matéria administrativa, que faz uma das

^WMo já respondido art. 7. = do libelio/é mate-a inteiramente despropositada e até contradictoriaeom a accusação, que muitas vezes tem attnbu.doao réo osepithetos de finório, espertalhão, etc; além«Je que é proverbial nesla cidade, desde o tempo em queoreoaqui «deu panças» como magistrado, o reconhe-üimento de sua lúcida intelligenoia e luminoso juizo;Para oque s.u pôde ouvir, entre outras, a opinião dodr. laques, que ó testemunha insuspeita e de maior ex-

Çepçâo do brilhante magistério do réo nos tempos ai-lu/.idos.

11. P. Queaineptldão notória edezidia habitualno desempenho de funeções, attr.buidas ao réo no art.:

dollWlo.e pura calumnia; pois tudo é possívelJizer-se

do réo.mas preguiç, l inércia I ineptidão I apa-l"'a I... é de mais 1 Taes calumnias nào lhe chegam ao»"aicanh-re,: o réo é teso e rijo como o aço : aclivo co-mo nmguem: evivorio como ha poucosA prova está no como elle tem sabido trazer os pau-listas em completa submissão, apezar das falcatruaspraticadas, o por todos elles comidas cora farinha.

U í\ Que a allegação de haver o réo (como eslá en-

çabeçado no art. 9. o do ,lb(!„0 com dejjgnação ^ ^

v° d° cod*) «'aviado effeitos públicos, como é noto-no á resp,ito das madeiras para as obras de palácio, ô"npntaçao atrozmente calumniosa e até mesmo inde-«ente, po-s que, se ha alguma coisa em tal sentido,avenliam-se, não como réo, mas com os seuscosinhei-ros, que sào os que sabem da historia, e os únicos res-

ponsaveis por ella; 0 que fi-raa-seno pr.nclpio: «re.mler alios acta etc.»

13. P. Qae, provada, como Oca a innocencia do rio,>Pso f«lo está prejudicada a allegação do art. 10 do"feilo, relativa á indicação de circumstancias aggr»-vanles.

Page 3: ¦T T' ?rrr ** • . ¦ *.'•¦Trrrvr^r-*;i^-n'T^*rrwTnTL77>-T ...memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1867_03392.pdf · WÊ^KÊÊi.^LwB*^K*WÊ.WÊÊK*****^*WÊÊ»WÊÊItÊ^ÊLWÊtÊÊ*wÊIÊÊtK,ANNOÍIVj

CORREIO PAULISTANO

Sendo quedoixa o réo, outro sim, de mencionar ai*tenuantes em seu favor pela m.sma raz.ii.

14. P. Que elle reo ó homem pacifico, huiiaslo, amigo do pào pâo queijo queijo, relacionado com os maunobres caracteres do império nas mais elovadas regiõesda nata social, e por tudo isto digno ello réo de, aindapor este lado, ser limpo de culpi e pena pelos meretis-slmos juizes.

Finalmente:15. P. Qae a Opinião Publica, autora neste processo,

ha tempos anda «dngrilada» com elle réo ao ponto de

poder ser considerada inimiga capital; e por isso sus-peita, nâo só em relação â validade e legalidade da denuncia em que bazea-se esle processo, nos termos doart. lõ § 6. ° do cod. do processo, mas ainda em rela-

ção â veracidade e solidez das iu.putaçõ..s feitas.Nestes termos pede-se absolvição; e para que assim

ie julgue se offerece a prosenla contraiiedada, que seespera seja recebida e afinal julgada provada. Ecustas.

Vào em separado: o rol de testemunhas e 12 docu-mentos.

O advogado e bastante procuradar do réo.Dn. Servilismo.

-^-TVrriirn^fíffiTTiflTiTSTnrr---

Feliz e _--__..4_9-ã.te .jçti.i>ii'.i..e-a

Segundo a opinião do finado Sir Astley Coo-[ier, nenhuma pessoa deverei saber, por qual-quer sensação phisica que seja, que possue umestômago, com tudo aquelles que diariamen-tesão admoestados da existência desse órgão,por meio de dores e todos os mais concom-miUantes da dyspepsia—cujos estômagos dige-rem imperfeitamente, seguido de certas sen-sações indescripliveis e cujo systema inteirosoffre e vê-se flugcllado por esse membro re-belde; á esses diremos que experimentem feusem ao menos uma vez as Pilulas Assucaradas de Bristol. Tão cerlo como elles assim of.ição, suas mariyrizadas existencias^encontra-rão em breve as melhoras desejadas. Elles en-lão por sua vez, esquecer-se-bão que tem esto-magos salvo quando o apelite, criado por estegetial cathaitico estomacal, lhes lembra que oregenerado e robustecido órgão, requer umcerto suppriniento de alimento. Não se sen-lira mais opprcssão on vexame depois da comi-da, dores do lado direilo, pesadelos, ou cons-tipação, do ventre. As curas produsidas poreste puro e incomparavel alter.ilivo vegetal, sãocompletas epermanentes, Ellas achão-se rnet-tidas dentro de vidrinhos, e por isso a sua con-servação é durável em todos os climas.

Em todas as moléstias aggiavadas ou prove-nientes de impureza do sangue, a Salsaparrilhada Bristol, deve de ser tomada conjunciametecom as Pilulas.

Como está vmce «Ia sua tíísse?Esla pcigiinta é feita diariamente com bene-

fica solicitude á milhares de pessoas, c no en-tanto muito melhor seria se os pQ.rguutautes in-dicassem o meio de conseguir um allivio im-medialo e seguro, rccommenlando aos seusamigos enfermos, o— Peitoral de Anacahuita,=porque ainda mesmo e embora qtico pade-cenle houvesse estado solTrendo durante soma-nas inteiras (.'uma losse violenta ou d'utna cons-tipação f rlissima, este soberano remédio paratodas as enfermidades pulmonares, os allivi-ária e curaria dentro do curto espaço de vintequatro horas.

Os nativos do México conhecião perfeita-mente as extraordinárias virtudes medicinaes daaivore da qual se extrahe esta maravilhosa pre-paração, eera o seu grande remédio favoritoem todas as enfermidades da garganta e dospulmões.

O —Peitoral de Anacahuita,—não tem igualentre todos os pulmonicos da matéria medica,

e por isso pode-se-lbe chamar com toda propriedade e rasão, o único remédionome.

digno do

IlliVi» SE

Vinho Yclfio NacionalDl.

JOAOUIM XAVIER PINHEIRO30 fina Oireiia SO

15-1

Nova ioj ide fazendas baratasIV 3—W.iw «Ia Quita»*»—N. 8

EM FRENTE A LOJA DE LoUÇANeste estabelecimento ultimamente aberlo,

achir-se-ha um variado sortimento de fazen-das de algodão, lãs, sedas, e outros artigosmais baratos do que em outra qualquer parte,como sejam as seguintes .

Ricas casaquinhas de gorgorão, para senho-

ra, a 400000, e 45#000, ditas de casimira pre-ta enfeitadas á 3.Ó0ÜOO; cbitíís largas, (lindospadrões) covado 280, 3(10, 320, MO, 3G<>, e380, dilas estreitas inglezas, covado 200, 220,240, 260. c 280.1 iias cm cassa, (lindos padrões),covado 320, 340, e 360, percales, covado 360,e 380, dilos para colcha covado 300 e 320, lã-zinlia para vestidos (bonitos padrões) covadoJM), c 400, cóites de lãs paia vestidos á 40500,llanellàs superiores covado 780, e 840, morinsfrancez, peça 123.800, 14»00t), 161.500, e 180,chalés de lã, encorpados á 60800, ditos de me-rinó com listras de seda (lindos gostos) a 80500.ditos de merinó, 1 sos á 40000, ditos de diloadamascados ál40SOO, dilos barrados a 58.500morins, peça 5, 0, 7, 8, 9, IO, e 1 IÍJ.00O, gan-gas fránci.zas para costumes de crianças cova-do 540, lenços de cambraia de algodão cemcercaduras, dúzia 30.00, bramiinte de linhopara toalhas, ceroulas, vara 800 e 900 rs., brimlegitimo d'Angnllii, covado .35300, ditos de li-nho muito superiuí:, vara 10450, e 151.700, toa-lhas turcas á 10.00 (uma); alpacas preta, co-vndo 480,1600; e muito superior covado 880 ;camisas de meia para homem, ditas francezaspeito de chita, uma 20000, dúzia 22$000, cs-cociu muito lina, cambrainhas', cambráietas,enlrcmeio.s, de crochel, lenços de algodão,brancos, dúzia 20500, Irlanda de algodão mui-lo superior vara 560 ; algodão de 12 jardaspeça 20300, 30000, 30200, 30500, 40000;panno piloto preto, meias para senhoras, dilaspara homens, cassinet.s pira calçis, coberto-res de todas as qualidades, botinas de duraquepara senhoras, par 40500, dilas gaspeadas. pai50ÜOO,dilas gaspeadas e enfeitadas ('par) 50500,lenços pa'a creanças (dúzia) 10200, e muilo-objectos que só com a vista do freguez. (j—6

SO' A' DINHEIRO.

Arrciuat.H.ãoò

De ordem do sr. dr. Juiz de orphãos façopublico, que na audiência de 23 .Io corrente(segunda feira no meio dia na casa da policia)se fará praça para arremaiação do arrenda-mento de seis quartos de aluguel silos á rua dosCarmelitas, desta Cidade, pertencentes anOrphão João, herdeiro instituído do finadoManoel Lotirenç > Ferreira ; cujos lanços só-mente serão aceitos sob llauçi idônea e maiscondições que no acto serão publicadas.

S. Paulo 19 de Setembro de 1S67.O Escrivão

Januário Moreira.

Deo Or*atlasA mesa administrativa da veneravel ordem

3.a o*a Penitencia desta cidade deliberou solemni-sar a,, Chagas do Nosso Se.raphico Padre S.Francisco no Domingo 22 do corrente, ás 11horas da manhã, com Missa cantada, Senhorexposto e sermão.

Ficando o Senhor exposto ate" ás li horas datarde sahirá em Procissão em roda do palco;recolhem.!o-se esla, haverá absolvição paracom os Irmãos 3°' que coníessando-se e com-mungaiido quizerem gosar o Jubileo.

Convida-se á toci>>s os caríssimos Irmãospara comparecerem antes das 11 horas damanhã alim de assignarem a acta do eleição,assistirem a posse, a Missa Solemne, c faze-rem os quartos do costume ao Santíssimo Sa-crameulo c finalmente acompanharem ás /ihoras a procissão com seus hábitos, ou cor-does.

Consisturio da Veneravel Ordem 3.a da Pcni-lencia 16 de Setembro de 1867.

O SecretarioFelix de Abreu Pereira Coutinho

1-3

lisa do SIòsíEsquina .Ia travessa «Io Collegio

a...lui..:.e-io d« ->....pas 1't.itasVendem-se paletots de casimira de còr de

1401)00 rs. para cima, peças de inorini de 24jardas á 70000 rs., brim branco em peça, cor-les de colleles de seda de còr e preta, camisase ceroulas de linho, camisas de lia nel Ia, calçase colletes de diversas fazendas tudo por preçosmuito reduzidos.

1114 D» KOSAiíIO -ESQUINA DA TRAVESSA DO COLLEGIO

Vende-se cerveja ingleza legitima de Bass kComp. engarrafada por Hiloes & Bell á 80500rs. á dúzia, bem como vinho de Bordcaüx (cha-teuu Larose; á 15.£)00Ors. á caixa.

RUA DO ROSÁRIOEsquina da Iravéssa do CollegioVende-se botinas nacionaes de bezerro de

solla grossa e lina á 70000 rs., botinas inglezasde solla forte á 6,^500 rs., e botinas francezasgaspeadas para senhoras á 5^)000 rs.

10—3Nenhuma familia deve estar sem

um frasco de peitoral de Anacahuita—para casos repentinos de cruup,angina, tosse convulsiva etc.

A nova loja do íazeii-tias baratas

3-RUADA QUITANDA-3Chegaram ricos pépluns de seda c de casi-

mira para senhora, percales modernas (lindosgostos), cassas á Rocamhole, padrões moder-nos, botinas de duraque para senhora a 40500-rs. o par, ditas gaspeadas 50000, ditas enfei-tadas 50500.

6-2

• O abaixo assignado faz publico que a fesli-vidade do beuzimenlo da nova igreja de NossaSenhora da Boa Morte, nesta-cidade, qne seachava maicada para os dias 24, 25 e 26 dopróximo mez de Outubro, não poderá ler lugarnaquellesdias, em conseqüência de não ter ain-da chegado da Europa as imagens encornmenda-das para aquelle fim, e logo que as mesmascheguem serão definitivamente marcados osdias da referida festividade, cum um mez deantecedência. 3_3

Bento Manoel de Barros.

Aos srs. LavradoresAchando-se aberta e funecionando a praçade mercado, os abaixo assignados dom casa de

commissão nesta cidade offerecern aos srs. la-vradores para receberem todos os gêneros deproducção do paiz, em sua casa podendo lávendel-os sem pnr isso cobrar commissão aí-guma até a quantia de 200£l0()0 para menos.Os gêneros deverão vir acompanhados de umaguia, mas se o conduetor fôr o mesmo donopoderá somente entregar evitando assim o su-geitarem-se á praça de mercado.

João Guerra & Comp.S. Paulo, 16 de Setembro de 1S67. 6-3m

D

mm

mm m.HP-reeisa-se

de uma pessoa para carregar creança.Prefere-se captiva.

Na rua da Gloria n. 29. 6-5

*¦—/

m

O Dr. Eloy OttoniMEDICO

.(] Mudou-se para a rua da Imperatriz (§*? n. 21 (Rosário.) Continua a ler seu jj?

escriptorio na rua de S. Bento n. 70. wfv No escriptorio está das M horas da üi| manhã ás duas da tarde. |j

Na residência em qualquer outra hora. |8 Sí^J «5 Si S.sg.SSS. S5 si:® SíiüSi iSíZ-ZZS< S2

Hotol ConcórdiajBraziieira

Com este titulo abrio-se em S. Carlos do Pi-nhal um estabelecimento, onde os passageirosencontrarão muilo bom commodo, e pasto pa-ro animaes, tudo por preço rasoavcl, afiançou-do-se lodo o aceio e promplidão no serviço domesmo estabelecimento. 6—6

Escravos para alagarNu rua do Commercio n. A2 ha para alugar

lies escravos para qualquer serviço dentro dacidade, podendo tratar-se por mez, ou dias deserviço.

5—i

lacãs do Porliiaali3

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Retrospecto no anno de 1866t. or ü ."..'o -ftwiugli

10000 o vol.Em casa de Garraux c Companhia c nesla

typographia. ' (46)Peitoral de Ânacahui.n é conheci-

do como o melhor remédio para asmoléstias da garganta e dos pulmões

'1?

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srs. dentistas qne viajam, pois são muilo levese podem com facilidade ser adaptados a qual-quer mesa, encostos de cabeça forrados comveludo, machinas volcanite, vòlcaiiit». gutia-perdia, um bonito sortimento de dentes simplese com gengivas para chapa de ouro e para vol-canite, instrumentos para dentista etc, etc.

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Bronchites cede immediatamenteao peitoral de Anacahuita.

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DlmlniiMçfto fl© preçosoja (ie fazendas e modas

Victor Augusto Monteiro Salgado participa no respeitável puliiico que depois de ler comotem provndo que sutis fazendas são ns ninis bem compradas, o seu sonimenio, o mais bem es-colhido, e os seus preços mais baratos que em oulni qualquer parte, a saber :

Paletots de casimira tle 'velludo para senhora que se vendiam a 4-0© hoje vende-se a 30®.

Esles palitiits são os mais bem enfeitados e mais modernos que tem apparccido.Ricas saias de seda nesgadns que se vendiam a 16© hoje a 12©.

» » » lã » • » a 7$ e 8© hoje a 6© e 8©..Balões de seda nesgndos » a 10$ e -dl© hoje a 9© e 10©.

BONITO SORTIMENTO DE FAZENDASde vestido para senhoras, como sejam bareges a Benoiton muilo bonitos gostos, covado que sevendia a 700 boje 600 rs.

Alpncas comramiiilios, detrns e meio palmos de largura —covado, que se vendia a 6iü boje500.

Cortes de bareje 15 e seda vende-se a 12.1}), valem 18.CASIMIRAS MESCLAS

covados que se vendia 3$ boje vende-se a 2$)il(MCASIMIRAS A' UOGAMBOLE

covados que se vendia a 4© hoje vende-se a 3©Bonitos córles de cassa para vestido a 9.© boje. 7©.

BONITO SORTIMENTO DE CAMISINHAS PARA SENHORASGrande sortimento de chitas, covado 200 rs.

i francezas covados 280, 300, 320, 360.GRANDE SORTIMENTO DE MORINS

Peça 4$, 8©, 6©, 7©, 8© e 9©.Peças de algodão a 2©/(00, 2©200 e 3©000.Um rico e variado sortiinenio de ceroulas tanto de linho como de cretone.Camisas de Irlanda de linho para homem duzia 55$.Dilas de morim duzia '24©.Riscados para saia a 400 réis a vara.Ditos muito largos 6()0 réis a vara.Mirins, peças que se vendiam a 16©, vende-se a 14©,Diiosque se vendiam a 18© boje li©. Cada peça deste morim tem 30 meiros.Bons cobertores brancos a 5© rs.Ditos encarnados 7©

< Todas eslas fazendas acima mencionadas ainda se faz abatimento a quem comprar para ne-

Loia tio Pomboc0

1 B Rua cia Imperatriz 1 33Chegaram fitas para hábitos o condecora-Ções. 8 6

Precisa-se de um moço para entregar pão eamassar na padaria, rua de S. Benlo n. 3í..

3-3

Jl

orvelesHoje do meio dia ás 3

horas da tarde

na

Serôa Paulista

ua de S.

Esei s»hV

Fugiu no dia 1.° de Setembro á Joaquim An-toniò da Silva Bueno, um escravo de nomeGeraldo, com os seguintes signaes : côr fula,kO annos de idade mais ou menos, estatura bai-\>\, reforçado de corpo, mal encarado, temsignaes de bexigas no rosto, e é muito prosa •levou vestido : camisa de algodãosinlio (nova)'calça de brim riscado, uma jappna de pannopiloto já usada, e chapéo branco ; iiilitulci-seforro.

Gra li fica-se aquém pegar ou der noticias cer-Ias na rua do Commercio n. 9 —Armazém Bra-zileiro 4__2

Fazenda á VendaVende-se a lazenda do Caguassú, com 27 es-

cravos, p •rtencenle ao convento do Carmo des-ta cidade, uo districto da freguezia de NossaSenhora da Penha, a trez legoas desla cidade,cuja fazenda e escravos já forão avaliados judi-cialmente.

Para informações, e mais esclarecimentos ossrs. pretendentes queiram dirigir-se ao annun-ciante no convento do Carmo. ¦'

S. Paulo 17 de Setembro de 1867.Frei Manoel d' Ascensão Franco, Prior.

3-3

O mais barato, o mais odorifero, eo melhor de todos perfumes, querpara o lenço, toucador ou banho, épor cer.o a Água de Florida de Mar-ray e Lanman.

<>'M%i ...._ '" ' "_/> - i?-„-r,:*'-<j

gocio.SO' A DINHEIRO A' VISTA

firáilé PechinchaVende-se uma pularia, sita em Jundiahy á

ma Direila n. 61, com iodos os seus pertencese freguezia.O aluguel da casa é muito commodo, e tem

água dentro.Vende-se a dila padaria por preço rasoavel

e tracta-se na mesma cidade á rua Direita n73. _5_2

ALUGJLO-SE as duas luj.is de n. 42 na ruado Ouvidor canto dn largo de S. Francisco.

As chaves ach;iu-se na mesma casa, na lojapegada.

3-3LISTAS DE FAMÍLIA-*

Que se costuma dar aos inspectores de Quar-teirão.Acham-se á venda no escriptorio desta

typographia a 80 rs. cada uma.6-2

0-4As miseráveis falsificações france-

zas e descaradas imitações hambur-guezas da Água Florida de MurrayLanman preparada somente por Lan-mane Ercmp de New-York são noci-vas á saudo.

Vendo sómenle a verdadeira.W. D. Pilt

46—Rua Direila—São Paulo.PRECISA-SE de um moleque de 15 a 16annos para líatar dè animaes. Na chácara doar. Lucas de Assumpção, na várzea.

inneis Heclro-magneiifos"

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