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INTRODUÇÃO
Graças a Hipócrates (460-377 a.c), foi tomado conhecimento da importância do fornecimento de nutrientes de forma adequada para pessoas debilitadas fisicamente;
Pacientes previamente desnutridos com ingesta por via oral (VO) nula ou mínima [ <60%do valor energético real (GER)] por cinco dias ou mais são candidatos a suporte nutricional;
INTRODUÇÃO
A desnutrição hospitalar é uma situação freqüente, conhecida como predisponente para um aumento na morbidade e mortalidade, resultando em hospitalização prolongada e onerosa;
O paciente, em terapia intensiva, freqüentemente, encontra-se em estado hipermetabólico, decorrente do trauma, sepse ou de qualquer outro quadro de gravidade;
O suporte nutricional para tais pacientes pode ser decisivo em sua evolução;
CONCEITO
Denomina-se terapia nutricional a oferta de nutrientes pelas vias oral, enteral e/ou parenteral, visando à oferta terapêutica de proteínas, energia, minerais, vitaminas e água, adequadas aos pacientes, que, por algum motivo, não possam receber suas necessidades pela via oral, convencional.
OBJETIVO
Tem como objetivo atingir o equilíbrio nitrogenado e visa o aumento ou normalidade da síntese hepática sem exceder a oferta de calorias e nutrientes. Assim evita-se a má nutrição visceral e limita a perda de massa magra, que atuam como covariáveis da mortalidade.
CONDIÇÕES QUE JUSTIFICAM UM SUPORTE NUTRICIONAL ESPECIALIZADO
Preservar a defesa do organismo;
A perda de massa magra;
Evitar deficiências nutricionais;
Melhorar o resultado clinico do paciente;
SUPORTE NUTRICIONAL
PACIENTE
Capacidade para se
alimentar
Incapacidade para se alimentar
Dieta por via oral
Trato gastrointestinal(TGI) funcionando
Trato gastrointestinal não-funcionante
Nutrição Enteral
Nutrição Parentral
NUTRIÇÃO ENTERAL
É a administração de produtos líquidos por via oral, sonda nasogástrica, gastrotomia (sondas posicionada no estômago) ou ainda por jejunostomia ( sondas posicionadas no nível do jejuno);
Uma outra via de acesso ao tubo digestivo é a ostomia que é um procedimento cirúrgico indicado para o suprimento das necessidades calóricas de pacientes que apresentam comprometimento na integridade do trato gastrointestinal alto, instabilidade hemodinâmica ou que necessitam de aporte nutricional por tempo prolongado;
NUTRIÇÃO ENTERAL
Esta deve ser a primeira escolha do suporte nutricional, pois tem muitas vantagens sobre a nutrição parenteral, entre elas:
Evita translocação bacteriana;Apresenta menor custo; Mais fisiológica e apresenta menor
probabilidade de contaminação;
NUTRIÇÃO ENTERAL
FÓRMULAS ENTERAIS:Podem ser elaboradas artesanalmente;Podem ser industrializadas ou quimicamente
definidas;COMPONENTES DAS DIETAS ENTERAISCarboidratos;Proteínas; eLipídeos;
NUTRIÇÃO ENTERAL
ASPECTOS FÍSICOS DAS DIETAS ENTERAISo Osmolaridade podendo ser:Isotônica ( < 350mOsml/l)Moderadamente hipertonica (350 a
550mOsml/l)Hipertônica ( > 550mOsml/l)o Carga de soluto renal;o Hidratação;o Conteúdo de fibras alimentares;o Vias de administração;o Densidade calórica;
NUTRIÇÃO ENTERAL
CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS ENTERAISo Fórmulas poliméricas – são dietas
nutricionalmente completas;
o Fórmulas oligoméricas – são composta de nutrientes de baixo peso molecular;
o Fórmulas especificas – são formulações elaboradas para patologias específicas, contendo nutrientes específicos;
NUTRIÇÃO ENTERAL
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃOo Apresenta dois métodos: Intermitente;Contínuo; A escolha do melhor método é baseada em
algumas considerações acerca da técnica de administração, aspectos fisiológicos e psicológicos, indicações e custo;
NUTRIÇÃO ENTERAL
DOSE E VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃOo Estas dependem da localização da sonda no
trato gastrointestinal;
o Há opiniões diferente entre os autores e cada um preconiza uma conduta diferente. As recomendações mais frequentes entre os autores é de que os nutrientes sejam oferecidos inicialmente em quantidades calóricas baixas e aumentando gradativamente;
NUTRIÇÃO ENTERAL
DOSE E VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃOo Quando a sonda esta localizada no pós –
piloro, o gotejamento da dieta deve ser controlado com certo rigor, se o for muito rápido, pode ocasionar cólicas e diarreias;
NUTRIÇÃO ENTERAL
DOSE E VELOCIDADE DE ADMINISTRAÇÃOo A progressão no volume deve ocorrer de
acordo com a evolução na tolerância do paciente;
Infusão intermitente – sondas localizadas no estomago volume inicial de 100ml com aumento gradativo de 50ml por dose, até o volume máximo de 350ml em intervalos de 3 a 4 horas, as sondas localizadas em jejuno ou duodeno, deve-se atentar para que a velocidade inicial não ultrapasse 60ml/h;
NUTRIÇÃO ENTERAL
Infusão continua – sonda no estômago iniciar com velocidade de 25 a 30ml/h e aumentar gradativamente até a velocidade máxima de 100 a 150ml/h, as sondas localizadas no jejuno ou duodeno a velocidade de administração inicial pode ser de 25 a 30ml/h, devendo ser aumentada, dependendo da aceitação do paciente, até 100 a 150ml/h
NUTRIÇÃO ENTERAL
COPLICAÇÕESAnormalidades Gastrintestinais;Náuseas e vômitos;Cólicas, empachamento, distensão abdominal
e flatulência;Obstipação;Diarreia;
NUTRIÇÃO ENTERAL
COMPLICAÇÕES MECÂNICASObstrução da sonda;Saída ou Migração Acidental da sonda;Erosão nasal, necrose e abscesso septonasal;Sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite;Esofagite, ulceração esofágica e estenose;Fístulas traqueoesofágica;
NUTRIÇÃO ENTERAL
COMPLICAÇÕES METABÓLICASHiper-hidratação;Desidratação;Hiperglicemia;Hipoglicemia;Anormalidades de eletrólitos e elementos
traços;Alteração de função hepática;
NUTRIÇÃO ENTERAL
COMPLICAÇÕES INFECCIOSASGastroenterocolites;COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIASAspiração pulmonar;COMPLICAÕES PSICOLÓGICASAnsiedade e depressão
NUTRIÇÃO ENTERAL
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM NE
Escolher o tipo de sonda; Certificar-se de sua localização; Fixar adequadamente a sonda para evitar movimento
de tração do tubo; Proporcionar higiene regular; Administrar 30 a 60ml de líquido após a infusão de
dieta em intervalos regulares; Escolher o método contínuo ou intermitente; Controlar a velocidade de infusão; Prevenir e corrigir complicações;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Esta deve ser utilizada apenas e tão somente se o trato gastrointestinal não puder ser utilizado em hipótese alguma;
Está contra-indicada quando a dependência desta terapia é menor que cinco dias, e quando o paciente tem prognostico ruim que não justifica intervenção nutricional agressiva;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Vale lembrar que a nutrição parenteral, quando utilizada como fonte como fonte de exclusiva de alimentação, está associada a atrofia das vilosidades intestinais e consequente piora da absorção e risco aumentado de translocação bacteriana;
Se o paciente necessitar de NP e puder receber pequenas quantidades de alimentos ou dieta por sonda, tais procedimentos serão úteis para previnir complicações;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Há dois tipos de Nutrição Parenteral relativos ao acesso venoso:
Nutrição Parenteral Periférica – é administrada através de veias de menor calibre (localizadas no braço ou antebraço). Reservada para pacientes que necessitam de NP por curto período de tempo ( 7 a 10 dias), que não apresente quadro de diarreia severa e sem restrição hídrica;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Nutrição Parenteral Central – é proporcionada através de veias de grande calibre (subclávia ou jugular interna) e próximo ao coração. O acesso central pode ser realizado através de cauterização percutânea das vias subclávia e jugulares internas por punção e por dissecção e cateterização de veias dos membros superiores;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
FÓRMULAS PARENTERAISo A formulação das soluções parenterais é
dependente das necessidades e cada paciente em relação a:
Carboidratos;Gorduras;Aminoácidos;Glicose;Eletrólitos e Minerais;Vitaminas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃOA NPT, por via central em adultos, pode ser
iniciada a uma velocidade de 50ml/h nas primeiras 24 horas e aumentada gradativamente até 100 a 120ml/h se não houver alterações metabólicas;
Pacientes em condições hipermetabólicas as necessidades calóricas devem ser atingidas em 24-36 horas;
A interrupção da NPT não deve ser abrupta, devido ao alto nível de insulina circulante, podendo causar hipoclicemia;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
COMPLICAÇÕESComplicações mecânicas;Complicações infecciosas;Complicações metabólicas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM NUTRIÇÃO PARENTERAL
Em relação ao cateter: manter o local da inserção limpo e com curativo íntegro;
A manipulação das soluções deve ser inspecionadas para detecção de fissuras ou vazamentos antes de serem administrados;
Evitar a infusão de outras soluções juntamente com a via de NP;
Se houver suspeita de infecção relacionada com o cateter, deve-se removê-lo e auxiliar na mudança de local;
NUTRIÇÃO PARENTERAL
O peso diário e o registro rigoroso do balanço hídrico são importantes na avaliação para a evolução nutricional e hidratação do paciente;
Avaliar o potencial para complicações relacionadas com a NP;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
Os paciente hipermetabólicos ( sépticos ou traumáticos) apresentam gasto metabólico basal elevado, que no pós-operatório chega a 25% acima do normal em politraumatizados 75% acima e grandes queimados pode ultrapassar 100%.
Como consequência, tem suas reservas energéticas e protéicas exauridas mais rapidamente do que pacientes não-estressados;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
Estes pacientes apresentam uma resposta fisiológica ao trauma com dois períodos distintos:
A fase ebb ou choque – é breve (12 a 24 horas), ocorre rápida mobilização de substratos energéticos ocasionando hiperglicemia, aumento do lactato e de ácidos graxos livres, esta associado a hemorragias;
A fase flow ou hiperdinâmica – nesta fase o hipercatabolismo é proporcional à severidade da agressão;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
DETERMINANTES DOS REQUIRIMENTOS NUTRICIONAIS
Diminuir a proporção da perda de peso e quebra da proteína corporal;
Manter o peso corpóreo e estoque protéico;Manter peso ganho e anabolismo;Outro aspecto importante é a manutenção do
volume sanguineo;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO NUTRICIONALO paciente severamente injuriado
normalmente não está apto a fornecer a história dietética;
A excreção de nitrogênio uréico urinário em gramas por dia pode ser usado para avaliar o grau de hipermetabolismo, os valores são:
• 0-5=metabolismo normal• 5-10=hipermetabolismo leve• 10-15=hipermetabolismo moderado• > 15=hipermetabolismo severo
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
Os objetivos do suporte nutricional e metabólico ótimo em casos de injúria, trauma, queimadura ou sepse são:
Detecção e correção da desnutrição preexistente;
Prevenção da desnutrição protéico-calórica progressiva;
Otimização do estado metabólico do paciente;Redução da morbilidade e do tempo de
recuperação;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
PLANO DE CUIDADO NUTRICIONALPacientes críticos muitas vezes estão
incapacitados de comer (VO) devido a entubação endotraqueal, estado de coma e dependência do ventilador;
Há pacientes que podem ingerir por VO, porém não estão aptos para manter suas necessidades de energia e nutrientes aumentados, associados com estresse metabólico e recuperação, e muitas vezes necessitam de suplementos ou nutrição via sonda;
O PACIENTE NUTRICIONAL E O SUPORTE NUTRICIONAL
SELEÇÃO DE PRODUTOSA escolha do produto enteral deve ser
baseada nas necessidades hídricas, calóricas e de outros nutrientes;