STABAT MATER Azas fle Hespanha -...

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fl«p<te asl^aes^ Amaineiíilioie; raiM>slIm Instante dePa vi iiirii i!í;i;i rui lü m 111 i-tiiiii iirii íi itin ti ni 11 i mmmmmmimuno»mnü«mmw-bww»mmmÊH^$jM Ä^^ ^ janeiro, 29 de Março de 1929 ===LL==»-« r^f ANN01 Bemvindos* Sejam Iglesias e Jimenez, Sobretufo Porque Nos TrouJ|m; ||||||||||||!III!I||||||||||||II!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIÍIIIIIIÍIIII1IIIIIWM STABAT MATER 1 mÊ#"'< '¦¦¦-. ¦¦ ¦'¦¦¦ ¦'-¦¦'' '' A,;,,,, Bo 9 Azas fle Hespanha a CIDADE MIRACULOSA hospeda, desde hontem, os embai J\ xador es alados que a Hespanha immortal nos enviou. Che garam numa tarde radiosa as azas ibéricas, riscando o azul do nosso céo hospitaleiro, trázendo-nos, num dia opportunissimo, a evocação do nome do Filho de Maria. JESUS, EL GRAN PODER! A bravura, a intrépida, a perseverança, o pátrio amor, a flamma da Raça olhado, ao symbolo supremo'da Doçura, o Deus-Homem que morreu na cruz para implantar o Amor no coração dos homens. As azas sublimes, dis- tendidas,'em cruzi U azul claro e límpido, azul do manto de Nossa Senhora. Que feiiz'coincidência. Recolhido, nos seus sentimentos de religiosidade, o nosio povo', que é bom, que é terno, que é sensível e generoso, teve, hontem. graças ás azas vibrantes de Hespanha, o nome claro do Justo, escripto no alto, pairando sobre a cidade naquelles mo- mentos dc emoção] Queira a Divina Providencia que esse signo tão auspicioso inspire, tambem, aquelles que'nos governam, traçando-lhes directrizes melhores, illuminando-os de boa vontade e tolerância. Tres vezes bemditas sejam as azas que nos trouxeram, hontem, do espaço, o doce nome de Jesus! Da Bahia ao Rio BAHIA, 28 (Havas) (7 horas) Os aviadores Jimenez e Tglesias checaram ás 18 1|2 horas ao campo da Latecoére, onde per- manecm á espera do boletim meteorológico de Victoria. Daquelle mo- mento em deante, fqúÉpçaram a af fluir ao campo pessoas de represen- tacãó, jornalistas ej&rL&pNumero de populares. "^ O "Jesus ei Gtòufàtè&r" deve levantar vôo de um njpmento panr outro com destino ao Rio de Janeiro. BAHIA, 28 (Havas) (7 horas e 40 ms.) Jimenez e Iglesias dirigiram-se para o quarto onde devem trocar o traje civil pelo rou- pão de aviadores. BAHIA, 28 (Havas) (7 horas e 50 ms.) -- Entrou em funecio- namento a helice do "Jesus ei Gran Poder" A partida para o Rio está iirtminente. ÉJÉIIÉIII» I ¦¦ um i^mwEi".' Ln v —-¦""'-;- v.. -..-.. ^_ _| m ^^wW''!^^ "' : Jííir I-J' ^ÉÉL * ' ^' " íí Jl nmHwk'iii^Ín:77':r« 4 ¦, ¦ ¦ WSíb OS AVIADOR1S JIMENEZ E ItiLESlAS DESCENDO DO APPAÇELHO i A MULTIDÃO ESPERANDO NO CAMPO DOS AFFONSOS r Na tragédia millenar do Calvário, entre o cerraceiro da natureza angustiada e a terrivel projecção da cruz so- bre a consciência dos homens, é a doçura do soffrimento de Maria que prova o milagre divino. Seu beijo mal toca a fronte do Sacrificado, como um tênue, um levíssimo quei- xume sem éco ; mas um halos desconhecido, logo envol- ve a tristeza do Stabat Mater, e, desde ahi, todos crêem. Nada de humano naquelle drama de incomparavel relevo, cujo fim marca o inicio da vida immortal de um Deus. Um corpo martyrisado, exanime, no regaço de uma amargura silenciosa e sublime, que crystallisana a dor através dos tempos eis o quadro objectivo... Mas as almas sentem o outro o da Divindade que se libra da matéria cgntin- eente para eternisar a sua obra nos deslumbramentos da Onde restariam incréos ? O beijo- de Mana, raio de luar musicado num ai de prece, soerguia da morte o Filho do Homem ; Elle, fixassem-no, viveria eterno pela gloria daquelle osculo. Céos turvos, coisas e seres plangendo, o sudario de magoas da Paixão ao fundo negro da Iniqui- dade, tudo se applacava com a pureza indizível do Stabat Mater Faltara ao Martyr a justiça, faltou-lhe, acaso, a rrenca dos discipulos, porventura faltaram os esteios hu- manos requeridos por sua tarefa ? Ella se conservava ali" Maria, cheia de graça, mae de Deus e dos homens, peróetuamente sagrada no bem, a soffredora que nao se cansa, archi-excelsa, encontrava-se ali com a lagrima de ternura, cujo fulgor nunca mais se obscurecera. Stabat Mater ' Christo, morto, viveria pelos séculos dos séculos, noraue a Mater Dolorosa lhe recebera o ultimo alento e o ' transformara na mensagem de uma alvorada que ia sur- M e cantar. Poema de bondade, de paciência, de tortura f de alefria, de coragem e de fraqueza - o Stabat Mater enche o Evangelho. Sem este traço de mel, O Golgotha culminaria da enormidade da tragédia em si mesma, avul- S da sombra astral da Eternidade na solenne expres- «Sn do ooder divino, mas não teria a força de domínio m^ticJdeflue resPlandece.Avé, Maria ! Queremos lon- ™ar-te perennemente na tua,dor immemorial, que exal- cana Mater Consolatrix, mae do Sacrificado o piedoso, amparo, o lume divino dos sacnficadores. Mae do per- dão' avé MARIO RODRIGUES i -:- r- -yy. i:: & rs CHEGADA DOS BAHIA, 28 (Havas) (8 horas e 20 ms.) O avião "Jesus ei Gran Poder" acaba de levantar vôo para o Rio de Janeiro. VICTORIA, 28 (Havas) O Telegrapho Nacional annuncia que o avião "Jesus ei Gran Poder", passou, ás 9 horas e 45 ms. sobre o Rio das Contas, em ponto situado a 90 milhas ao sul da capital da Bahia. O apparelho voava serenamente rumo ao sul. ILHEOS, 28 (Havas) O avião "Jesus ei Gran Poder" passou ás 10 horas e 4 ms, por esta cidade. AVIADORES PORTO SEGURO, 28 (Havas) O avião "Jesus ei Gran Po- der" passou por esta cidade ás 11 horas e 15 ms. PRADO, 28 (Bahia) O avião "Jesus ei Gran Poder" acaba de passar por esta cidade. São 11 horas e 50 ms. ALCOBAÇA, 28 (Bahia) O avião "Jesus ei Gran Poder" pas- sou por esta cidade ás 11 horas e 55 ms. CARAVELLAS, 28 (Bahia) O avião "Jesus ei Gran Podar" está passando sobre esta cidade. E' meio-dia em ponto. m m W&K æli (Continua na 8* pagina)¦ 'ffij?1. Ul,,,,,,,!,!,!,!!,!,,,,!!!!!,!!!,!!!!!!!!,!||||lli|l^^lllllllIlilHIIIÜIIIlll!III!IIIIIH.IIM'IMIIMB'^1 Grande Data, 1 Para Amanhã a, 1 Terrivel Libel:j^a Em Respeito a Esta Mario Rodrigues Adia Continuação de Seu "

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fl«p<te asl^aes^ Amaineiíilioie;raiM>slIm Instante dePa

vi iiirii i!í;i;i rui lü m 111 i-tiiiii iirii íi itin ti ni 11 immmmmm imuno» mnü «m mw-bww» mmmÊH^ $jM

^^ ^ janeiro, 29 de Março de 1929 ===LL==»-« r^fANN01

Bemvindos* Sejam Iglesias e Jimenez, Sobretufo Porque Nos TrouJ|m;

||||||||||||!III!I||||||||||||II!IIIIIIIIIIIIIIIIIIIÍIIIIIIÍIIII1IIIIIWM

STABAT MATER1

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o 9

Azas fle Hespanhaa CIDADE MIRACULOSA hospeda, desde hontem, os embai

J\ xador es alados que a Hespanha immortal nos enviou. Che

garam numa tarde radiosa as azas ibéricas, riscando o azul do nosso

céo hospitaleiro, trázendo-nos, num dia opportunissimo, a evocação

do nome do Filho de Maria. JESUS, EL GRAN PODER! A bravura,

a intrépida, a perseverança, o pátrio amor, a flamma da Raça olhado,

ao symbolo supremo'da Doçura, o Deus-Homem que morreu na cruz

para implantar o Amor no coração dos homens. As azas sublimes, dis-

tendidas,'em cruzi U azul claro e límpido, azul do manto de Nossa

Senhora. Que feiiz'coincidência. Recolhido, nos seus sentimentos de

religiosidade, o nosio povo', que é bom, que é terno, que é sensível e

generoso, teve, hontem. graças ás azas vibrantes de Hespanha, o nome

claro do Justo, escripto no alto, pairando sobre a cidade naquelles mo-

mentos dc emoção] Queira a Divina Providencia que esse signo tão

auspicioso inspire, tambem, aquelles que'nos governam, traçando-lhes

directrizes melhores, illuminando-os de boa vontade e tolerância.

Tres vezes bemditas sejam as azas que nos trouxeram, hontem,

do espaço, o doce nome de Jesus!

Da Bahia ao Rio

BAHIA, 28 (Havas) — (7 horas) — Os aviadores Jimenez e

Tglesias checaram ás 18 1|2 horas ao campo da Latecoére, onde per-manecm á espera do boletim meteorológico de Victoria. Daquelle mo-

mento em deante, fqúÉpçaram a af fluir ao campo pessoas de represen-

tacãó, jornalistas ej&rL&pNumero de populares."^ O "Jesus ei Gtòufàtè&r" deve levantar vôo de um njpmento panr

outro com destino ao Rio de Janeiro.

BAHIA, 28 (Havas) — (7 horas e 40 ms.) — Jimenez e Iglesias

dirigiram-se para o quarto onde devem trocar o traje civil pelo rou-

pão de aviadores.BAHIA, 28 (Havas) — (7 horas e 50 ms.) -- Entrou em funecio-

namento a helice do "Jesus ei Gran Poder"A partida para o Rio está iirtminente.

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OS AVIADOR1S JIMENEZ E ItiLESlAS DESCENDO DO APPAÇELHO

iA MULTIDÃO ESPERANDO NO CAMPO DOS AFFONSOS

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Na tragédia millenar do Calvário, entre o cerraceiroda natureza angustiada e a terrivel projecção da cruz so-bre a consciência dos homens, é a doçura do soffrimentode Maria que prova o milagre divino. Seu beijo mal toca afronte do Sacrificado, como um tênue, um levíssimo quei-xume sem éco ; mas um halos desconhecido, logo envol-ve a tristeza do Stabat Mater, e, desde ahi, todos crêem.Nada de humano naquelle drama de incomparavel relevo,cujo fim marca o inicio da vida immortal de um Deus. Umcorpo martyrisado, exanime, no regaço de uma amargurasilenciosa e sublime, que crystallisana a dor através dostempos — eis o quadro objectivo... Mas as almas sentemo outro — o da Divindade que se libra da matéria cgntin-eente para eternisar a sua obra nos deslumbramentos dafé Onde restariam incréos ? O beijo- de Mana, raio deluar musicado num ai de prece, soerguia da morte o Filhodo Homem ; Elle, fixassem-no, viveria eterno pela gloriadaquelle osculo. Céos turvos, coisas e seres plangendo,o sudario de magoas da Paixão ao fundo negro da Iniqui-dade, tudo se applacava com a pureza indizível do StabatMater Faltara ao Martyr a justiça, faltou-lhe, acaso, arrenca dos discipulos, porventura faltaram os esteios hu-manos requeridos por sua tarefa ? Ella se conservavaali" Maria, cheia de graça, mae de Deus e dos homens,peróetuamente sagrada no bem, a soffredora que nao secansa, archi-excelsa, encontrava-se ali com a lagrima deternura, cujo fulgor nunca mais se obscurecera. StabatMater ' Christo, morto, viveria pelos séculos dos séculos,noraue a Mater Dolorosa lhe recebera o ultimo alento e o' transformara na mensagem de uma alvorada que ia sur-M e cantar. Poema de bondade, de paciência, de torturaf de alefria, de coragem e de fraqueza - o Stabat Materenche o Evangelho. Sem este traço de mel, O Golgothaculminaria da enormidade da tragédia em si mesma, avul-S da sombra astral da Eternidade na solenne expres-«Sn do ooder divino, mas não teria a força de domíniom^ticJdeflue resPlandece.Avé, Maria ! Queremos lon-™ar-te

perennemente na tua,dor immemorial, que exal-cana Mater Consolatrix, mae do Sacrificado o piedoso,amparo, o lume divino dos sacnficadores. Mae do per-dão' avé MARIO RODRIGUES

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CHEGADA DOS

BAHIA, 28 (Havas) — (8 horas e 20 ms.) — O avião "Jesus ei

Gran Poder" acaba de levantar vôo para o Rio de Janeiro.

VICTORIA, 28 (Havas) — O Telegrapho Nacional annuncia

que o avião "Jesus ei Gran Poder", passou, ás 9 horas e 45 ms. sobre

o Rio das Contas, em ponto situado a 90 milhas ao sul da capital daBahia.

O apparelho voava serenamente rumo ao sul.ILHEOS, 28 (Havas) — O avião "Jesus ei Gran Poder" passou

ás 10 horas e 4 ms, por esta cidade.

AVIADORES

PORTO SEGURO, 28 (Havas) — O avião "Jesus ei Gran Po-der" passou por esta cidade ás 11 horas e 15 ms.

PRADO, 28 (Bahia) — O avião "Jesus ei Gran Poder" acaba de

passar por esta cidade. São 11 horas e 50 ms.ALCOBAÇA, 28 (Bahia) — O avião "Jesus ei Gran Poder" pas-

sou por esta cidade ás 11 horas e 55 ms.CARAVELLAS, 28 (Bahia) — O avião "Jesus ei Gran Podar"

está passando sobre esta cidade. E' meio-dia em ponto.

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Grande Data, 1Para Amanhã a, 1

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39 — S— lôàí

PAttlNA II

àWÈÊÊWÊÊÊSmm O príncipe de Galles conferiu,

hontem, a cento e cincoenta persona-lldades de destaque, as insígnias dediversas ordens e títulos honoríficos,A' solennidade, que se realisou na salado throno do palácio de Saint Jamese se revestiu da máxima pompa, esU-vcram presentes innumeras figuras derelevo na política, diplomacia, nobrezae noa círculos lntellectuaes, o actodo hoje realisa-se, habitualmente, cadaanno, com a presença do rei, desta íci-ta substituído pelo príncipe herdeiro.

. Telégramma de Peshawar (In-dia) anmmcia que os aviões militaresrussos acabam de transportar para alimembros da Legação dos Soviets em' Cabul e quatro aviadores russos que seachavam retidos na capital do Afga-nistão.A embaixada da França em Was-hington, acaba de receber do CônsulGeral em Nova Orleans communicaçãode .que, no afundamento da escuna"inalone" pelos navios guarda-costasamericanos, pereceu afogado o mari-nhelro Leon Manjar, de nacionalidadeírance». „ „ ,O "Conde Zeppelin" aterrissouem Berlim, hontem, ás 10 horas e 17minutos. Formidável multidão accla-mou o commandante Eckner e os dc-mais membros da tripulação.

O chanceller Wang e o ministrodo Japão em Nankim, assignaram, hon-tem, como plenlpotenciarios duas par-tes contractantes, o accordo sino-.ja-jponàa relativo aos incidentes de Tsi-Navi-Fu.

Dizem de Tokio: de posse docomjnunlcado official relativo á as-.slgnatura do accordo siho-japonez, oEstado Maior do Exercito enviou im-mediatamente, a todos os chefes deguarnições nlpponicas de Shantung,ordem de evacuar com suas tropas aslocalidades oecupadas.

E' crença geral que a retirada ciasforças japonezas destacadas na Chinaestará terminada até fins de maiopróximo.• Informam do México: o gover-no annuncia que as forças revoluclo-narias continuam em franca retiradapara o norte, acossadas de perto pelastropas sob o commando do generalpalia O

Continua intensa a expectativa emtorno do propalado grande encontrodas duas facções em passo Bachinlba,ao sul de Chihuahua.

— Informam de Angorá: o minis-tro do Interior apresentou á Assem-bléa Nacional nm projecto de lei con-cedendo o direito de voto ás mulheresmaiores de dezoito annos de edade.

Annuncia-se que o presidenteHindenburg commutou em cinco an-nos de reclusão em fortaleza a penade prisão perpetua que foi condemnadopor crime de espionagem o capitão di-namarquez Lembourn.

Constru-sçâo, m Regimento NavaB, deAfientam Coraftra os Mais Rud.-

Princípios MygieffBieos. -~ A AIS-Fornecida e Unw Visita ú® Minis-

—. Um Deposmentó do Com-ViiSegaigfiiorí

Prisões Que

mentaçã-otro Pinto úa Luz.

mandante da Fortaieza deA desorganisação administrativa cm

que perduram, com grande perniclo-sidade ás verbas dispensadas, as variasdependências que se subordinam aoscaprichos do Sr. Pinto da Luz. minis-tro do "Governo Fuzarca", tem sidojá motive de comméntarios acerbos porparte da imprensa independente, li-nha a linha, no programma a que setraçou, CRITICA, em suas columnas,

A Alimentação Fornecida aos Quartéis

UMA ACÇÃO INFAME ESELVAGEM

PARA ARRANCAR UMA CON-FISSÃO A POLÍCIA ESPANCA

DESAPIEDADAMENTEUm Rapaz Innocente Preso Sem

Culpa Formada Por Um MezAbatido pelo peso do vexame que

soffrera, desempregado, descrente davida pela maldade dos homens, esteve,hontem, em nossa redacção um pobrerapaz, que nos relatou toda a desgra-ça do sua existência, a humilhaçãopungente que acabara de passar, vlc-tinia de quem lhe devia proteger, co-mo instituição gerantidora cia liber-dade e honra do povo, a policia, quese tornou a protectora de infames ea escola de crimes da mais profundaabjecção e covardia.

-:<J:-

A alimentação fornecida aos solda-dos do Regimento Naval, ao invés dealimentar, envenena e mata. Lnve-héhft pela inexcrupulosidade cm sua

A AMBIÇÃO DE VENCER

EXPEDIENTE

If"£*_7

Gerente: José de Faria Lemos,Redacção, Administração e Officinas

EUA DOS OURIVES N. 89Telephones, Norte 5092-5421-5415

Assignaturas:AnnuaesBemestraes

j Para o Estrangeiro:Semestoraes v,. :•Annuaes

——*A historia de Arthur da Silva Ma-

ciei, começou como começam milhõesde infortúnios. Um logarejo calmo dointerior. O aconchego feliz da família.Porem um dia o sopro da ambição, es-tonteia o cérebro ardente de juven-tude. O Rio, a eterna fascinação doscorações moços, a Chanaan maravl-lhosa em que não ha desgraçados,em que todos vencem c. sorriem. E'com essa ingênua persuasão que quan-tos rapazes aqui chegam, vêm para aug-montar dolorosamente a immensa lc-gião dos suicidas o a phalange terríveldos desanimados, dos sem vontade.

Arthur contagiou-se do mesmo mal.Novo, pensava que com a sua mocida-de teria forças para lutar, simples,que a sua honradez seria o apanágiocie sua victoria. Partiu do seu lar, dei-xando atraz de si a saudade melan-eólica, levando, porem, estreante emseu peito, a chamma da esperança.

_*.

Proslgo as minhas considerações.As Companhias por seu advogado

Joaquim Pires Ferreira, requerem aoDirector da Estrada de Ferro Centraldo Brasil, "permissão para trafegar

i em suas linhas o seu material; valo-risado em dezenas de milhares de con-tos de réis". Essa valorisação cadaum poclerã dar a sua propriedade, semcom isso implicar a obrigação de ter-ceiros. Eu amanhã peço permissão aLight para deixar trafegar nas miasUnhas um bond de minha propriedadepara transportar os meus produetos,valorisando esse mesmo bond em, sup-ponhamos, 10.000:000$000, que eila po-dera reconhecer ou contestar; porém.deixa de o fazer, porque não lhe interrem". O confxaoto que eila terá com-migo será a titulo precário, podendode uma hora para outra desfázel-xi.Eu darei n eila todas as viagens de rc-tomo o os toneladas quo faltarem paracompletar a tonelagem do meu bond.Um dia eu receberei um orfícln da-

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'

AS VIOLÊNCIAS LAQUADRILHA FLU-

MINENSEjando pelo Tribunal de Contas, pre-sumindo eu que elle tenha conseguidoencalhar lá em alguma gaveta o pro-cesso, para deixal-o mofar. Mas naoconseguirá. Hei de tirar da toca essairaòminio, dc apito na bocea, gri-tando. ciando alarmo ao integro Pre-sidente daquelle Tribunal que, como oalto funccionàrio da Viação; prohlblifto trafego de tão nu .istruosa creaturapelos caminhos lisos daquelle sagradoInstituto, como um indesejável iguala Pires Ferreira, seu companheiro nes-sas orgias immoraes de assalto aos co-fres públicos I Mas deixemos esse im-mundo, ou antes, esse sepulcro. Tra-temos do caso:

\ Estrada registra as despezas pro-véhleiitès desses pagamentos escabro-r,os como deposito; estou informadopolà própria Contabilidade; e prepa-m tão b/em a chantage, que certa-mentei quando Interrogada, alrá quenada paga. Eila recebe dos producto-res (mos Companhias infames assuas legitimas rendas que as Wtmcm suas mãos, por ser de sua legit roapropriedade! Que grande pirat.arial Eo caso do gato escondido comi » rabode fera. Não figuram tao8 despejasescabrosas por não lhes convir... pc-

De Nada Serviram asdas Que Levou o "Mme. Alda

Romero Zander

AMIGOS.

38$ooa20SO00

SR. PINTO DA LUZ

AOS NOSSOS ANNUNCIANTESO nnico cobrador desta folha, devida-

. ___*x_»__j- x *. c T_í*lii.'«ii*mmente autorisado,Ferreira Júnior.

é o Sr. Bclisarlo

focalizou aspectos em verdades cia-morosos no que dizem respeito ao alo-jamento e alimentação dos nossos sol-dados de mar, victimas, além da in-

•wnnn fracção absurda das disposições regai-70SOO0 lamentares em vigor, das expansões

de biliosos temperamentos de paten-tes que se exhorbitam das funcções emque se investem, semeando o descon-tentamento e o germen da revolta, cn-ter a marujada, apanageada de brio-sas qualidades.

il-

mi:

Uma Causa Sympathicae Justa

Os Empregados no Mercado deFlores Pleiteam Mais DuasHoras de Repouso SemanalO nosso mercado de flores, após a

semana inteira de trabalho, fecha aosdomingos ás 16 horas, e só a essa hora,quando o mercado já não tem, desdeo meio dia, o menor movimento. Ago-ra os empregados daquelle mercadopleiteam uma causa justissima: a deconseguir que seu descanço dominicalcomece n&o mais ás 16 horas, mas simás 14 horas, com o que concorda umagrande parte dos patrões, a maioriadoa mesmos, á frente da qual se achaa firma Seone & Cia. . •¦-'¦- y

O pleito depende da decisão do Sr.Prado Júnior, que, certo, não negaraa esses trabalhadores a pequena con-cessão que elles solicitam,

As nossas autoridadese o dia da "Noiva"

A commissão encarregada da orga-nlsaç&o dos festejos comivemoratlvos

'do dia da "Noiva", que vêm se reu-nindo diariamente nos prédios da ruaUruguayana, vinte e tres e vinte e ein-co; procurou hontem as autoridadescompetentes afim de conseguir per-missão para a ornamentação do tro-cho comprehcndldo entre Ouvidor oSete de Setembro, onde está installa-da a sua sede. Tendo sido gentilmen-to attendida nos seus desejos, a refe-rida commissão, distendendo o seu pe-dido. solicita de todo o commercio lo-cal e adjacências, concorrerem tam-bem com a sua bôa vontade, illuml-nando as suas vitrines, e embandei-rando as suas fachadas para maiorrealce e brilho de tão grande solem-nidade. y_

IJm Abuso InqualificávelOs Irrigadores da Limpeza

Publica Não se Importam comos Transeuntes

¦'¦¦'.. Já diversas reclamações nos che-" gado sobre a insolencia dos emprega-

- dos da Limpeza Publica, pouco se im-portjmdo que o esguicho da agua ai-cance alguém. Alguns incidentes, essecostume provocou, por parte dos pre-jutUcados, que não se conformandocom a brincadeira, vão ás vias defacto.

> Hontem, ás 2 e 20 da manhã, quan-do um dos nossos redactores subianum bonde Largo dos Leões^; teve assum roupas molhadas, por um irriga-dw ipie^-vindo pela rua do Passeio«ntma na rua das Marrecas, Todas"' as pessoas que vinham no bonde, ío-• ram attlngldas peto jacto.

y. E* preciso .que a prefeitura tome.uma providencia enérgica porque nln-

. guem esta diBposto a supportar esteabuso.

Medidas de Deplo-

ravel Rigor Dis-

plinar

confecção e mata pelo irrisório desua qualidade. O "rancho" alimenta osufficiente apenas para resistir á in-sidia das "solitárias" nefastas.

O "menu", invariável, quebra muidlíficilmente sua monotonia, mastl-gando-se, então, no grande dia, arroze carne, carne azulada, já de si quasiintragável, de aspecto desagradável.

Aos protestos e reclamos, levantadospor vezes, respondem os de ouvidos demercadores, apontando-os, apenas, asolharia e seus rigores.

Ao Sr. Pinto da Luz, com todo seuglorioso passado de valentias, não as-siste o denodo sufficiente para deglu-tir, um dia somente, a "boia" dos ma-rinheiros nacionaes. Experimente S.Excia...

Trouxera, quando aqui chegara,uma pequena importância para viveremquanto não arranjasse um empre-go. Encontrou de logo alguns ami-gos, entre elles um que se salientavamais João Mattoso, era o companhei-ro, que se mostrava mais seu amigo,cercando-lhe de attenções, elogian-do-lhe, identificando-se emfim com oseu pensamento.

Sequioso de amisade, Arthur dei-xou-se levar por João Mattoso, queconvidou para que morasse em seuquarto na sua pensão, á rua do La-vradio n. 32.

Ao principio tudo correu muito bem,mas um dia Arthur viu, com sorpresa,que se havia esgotado o pouco dinhei-ro que trouxera. Dissera isso a JoãoMattoso, que aconselhou que procuras-se outra casa pois ali, náo podia fi-car. Sahiu então Arthur ã procurade üm emprego qualquer, e á noite,voltando contente pois recebera umapromessa, é recebido pelo amigo, queperguntou onde estava uma medalhaque desapparecera. O pobre rapaz,respondeu-lhe que nem a havia vis-to, trocando então forte discussãocom Mattoso, que lhe chamando deladrão, levou até á policia.

TNA íl» DELEGACIA I.•, — #

l

Ao que sabemos, através informesúltimos, colhidos por nossa reporta-trem o official commandante do Re-glmento Navnl. capitão Azambuja, emtristíssima revelação de seu, tino deadministrador e, acima de tudo, do co-nhecimento das modernas praticas dis-cinhnares, em uso nos institutos d ar-mas de nações clvilisadas. concebeue agora, executa a construcção de urecolhimentos, exíguos, privados de luze ar e oue se destinam, como bem odiz à denominação que lhe reservou amarujada, - "solitária" - aos insu-bordinados de maior gravidade em suasculpas, como medidas de vigorosa ex-emplaridade. O soldado, ali recolhido,não importa por qual arbitrariedadeou sangue ruim nas velas do çommart-dante Azambuja, volta á liberdade,decorridos dez ou vinte dias, profun-damente abalado em suas disposiçõesorgânicas, attingldo em órgãos pri-mordiaes na vitalidade animal. Solohumido, aberto á infiltrações, absolu-ta carência dc hygiene destituído deum enxergão siquer, onde repoisemmembros doloridos, as prisões que obilloso commandante do RegimentoNávâl engendrou, aberram do mais es-trei to sentimento de humanidade. A"ira crucis" do marinheiro que cae nodesagrado pessoal ou em inf raceão pas-slvel-dè menes dura punição, é a "so-fitaria'* nefasta e o leito das enferma-rias.

Escreve-nos o Com-mandante da Guar-

nição de Ville-gaignon

Em presença da autoridade, Arthurpretendeu provar a sua lnnocencia,não sendo porem attendido pelo com-missario de dia, que sem mais for-malidades mandou-o levar para o xa-drez a empurrões. Nessa lobrega pri-são passou o infeliz rapaz 15 dias,apanhando todos os dias, perseguidopelos agentes Pedroso e Pop, pare-lha de typos repellentes, que alemde mandar-lhe applicar surras des-humanas, o insultam acerbamente,com palavras duras e cruéis. Arthur,sem conhecer ninguém, nada podiafazer em protesto a essa illegalldadeberrante, de estar detido, sem ne-nhum processo ha 15 dias.

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| Uma Visita do Mi-nistro

1-O almirante Pinto da Luz, ministro

da Marinha, visitou, ha dias, variasdependências navaes, colhendo, atravésde suas já históricas lunetas, impres-soes de aspectos adredes preparadospelos enscenadores officiaes, férteis derecursos quando da visita destes flgu-rões O commandante recebeu-o gen-tiltssimo. O ajudante do commandan-te, em seguida, accumulou-o de sorri-sos e rapa-pés...

O ministro, envergando seu fardao,de lunetas polidas, foi conduzido, noquartel do Batalhão Naval, ás depen-dencias e interiores, antecipadamentevarridos, espanados, lavados, lustrados,um mundo de cuidados que atraiçoamtendências mais de cuidadosas donasde casa.*,, do que de militares endure-cidos em impertubaveis disciplinas re-gulamentares. S. Ex. tudo olhou eelogiou tudo, deduzindo, afinal, queos officiaes visitados ¦ desobrigavarnsebrilhantemente de suas funcções, S.Exclas., em dado momento, quando sedistraiam as atenções, romou a umaporta, cujo outro lado se escondiam,de certo, flagrantes curiosos...

Os amáveis guias apressaram-se edesviaram Sua Excia. á- formidável,bandeja de bolos, doces e vinhos, osquaes, em sua appetitosa polychromia,uma idéa dariam da alimentação for-pectda aos soldados. , S. Excia. que,

ANTARCTICA(A melhor cerveja.)

aaniiu t; rimvfctA t/\* rn>>,u, neuma, aos soiuíiuuí.. , a. nitia. ijm..,

Uma local que, ha dias, inserimos,respeito ao estado de coisas em queparava a administração da Fortalezade Villegalgnon, o commandante da-quelle posto militar, A. Américo dosReis; dii'lgiu-nos a carta abaixo:

"Saudações respeitosas. Sob a epi-graphe "Scenas Vergonhosas no Corpode Marinheiros Nacionaes" o jornalque obedece á vossa direeçao aceusou-me de arbitrariedade que, até hoje,não cometti. No que diz respeito auniformes não tenho feito mais do quecumprir com a letra do regulamentodo Corpo de Marinheiros Nacionaes,As duas praças citadas cumpriram sen-tença, dependendo as suas exclusões abem da disciplina do serviço da Ar-mada, somente da solução sobre ou-tro processo a que respondem no foromilitar.

Devo dizer-vos mais que estas pra-ças estão as voltas com o foro civilpelo crime dc roubo á mão armada,pois, faziam parte da quadrilha queatacava os chauffeurs ameaçando-oscom revólveres, para tirar-lhes a fe-ria do dia, facto de que vosso jornaltambem se oecupou, ha tempo atraz.A minha consciência está tranquilla noque concerne ao esforço que até hojetenho desenvolvido para dotar de bemestar aquelles que têm servido sob meucommando c, sc quizèrdes, podereisficar sclente dessa minha affirmação,indagando, de partes honestas, qual aminha acção nas diversas commissôesque tenho desempenhado.

Será, para mim, motivo de satisfa-ção si quizèrdes dár a honra de umavisita á histórica Ilha de Villegalgnon.— (a) A. Américo dos Reis, comman-dante".

PARA A 4' DELEGACIA

:,; .,.Depois de diversos conluios entre

o proprietário da medalha e os agen-tes da 11' delegacia, foi Arthurconduzido para a 4» delegacia, ondetestemunhas pagas Iriam fazer a suanecusação. Perante o ohefe ç)a 4" de-legacia os bandidos cairam em con-tradicções, declarando depois que nadasabiam, mas assim mosmo, o desgra-çado foi para o xadrez, onde sc repe-tiram as atrocidades da outra dele-gacia, até que afinal, ante-hontem.depois de ter amargado um mez deprisão arbitraria e violenta, com ocqrpo marcado pela borracha da poli-cia, foi o rapaz solto, ainda ameaçan-do um commissario, de quem elle nãosabe o nome, coisas peores se contassea alguém o acontecido...

Não é crivei que o sr. Coriolano nãoconheça esse caso, esta flagrante vio-lação ás leis, executadas pelos seushediondos assedas, a nota da ralésocial, que foram erguidos a manten-dores da ordem. Os bandidos, as ve-zes, têm consciência, não permlttlndoque sejam maltratdaas as_pessôas in-defesas. •

A policia, porem, capricha nos re-quintos de crueldade, quando a victi-ma não teve ninguém por si, c deixaque impunemente commettam infa-mias, ajudando-os até os miseráveisafilhados...

Nos pobres, nos desprotegidos, en-tão o invicto sanguinário nos covar-des bandidos, que são prestigiados pe-Ia degradaçâ.o moral dos seus chefes,soltam-se, desencadeando-se a fúriade criminosos tarados, perversos e no-gentos, que se rotulam cynicamente defunccionarios da segurança publi-ca!!...

BANCO DO BRASILAcaba de sahir do prelo, editado

pela livraria Moura, o "Guia praticopara o ensino da contabilidade ban-caria", excellente compêndio da auto-ria do Sr. Jonas Correia Pilho, dire-ctor do Curso de Habilitação.

E' um livro indispensável aos can-dldatos aos concursos do Banco doBrasil, pois além de ser completo, pos-sue ainda muitos exemplos de outrosconcursos já reaJlsados. Preço: 20$Pedidos á Livraria Moura, Ouvidor nn-mero 145.

EM FAVOR DOS ES-TÜDANTES

A Média Minima Para a Ap-provação nos Exames de 2a

E'pdca, é a Mesma da IaAttendendo a reclamações dos es-

tudantes de curso superior, o ministroda justiça, resolveu que a media mi-nima para approvaçao nos exames deá' Gpçoa gu? era 5 pesasse a Mr amesma da ív época, isto é, 3 a*a.

ABRIL0 Dia da Noiva

LUA CHEIA

2TERÇA-FEIRA

ia2fl -- Commemora-se no Rioimportante acontecimento 80-ciai e commercial.

ciuella Companhia convidando-me a ti-rar dalll o meu bond e.,eu terei queir-me embora multo agradecido pelofavor que a Light me prestou. O Dr.

I Konder não vê nisso nada de mais,1 como qualquer outro de bôa fé e sem

prevenções, acostumado como esta, aver transitar pelo seu Ministério, iden-ticos requerimentos de produetores etransportadores. E' muito natural.Mas é preciso que se note: — o mi-nistro consente que trafeguem, porquea portaria lhe permitte; mas trafegar"somente. Não vender!..."

O mesmo não podemos pensar aoDirector da Estrada que é quem Ia»ou consente, na gymnastlca dos paga-mentos pela Thesoüraria, com as pro-prías rendas daquella nossa principalvla-íerrea...

Esses contractos a titulo precário,têm uma cláusula que assim reza:

_ "O Director da Estrada se reser-va o direito de tomar toda ou parteda lotação desses vagões, logo que sefaça necessário ao serviço da mesma,para attender a premencia dos momen-tos, sem que ás Companhias contra-.tantes assista direito a*ç*|-demnisaçào, "alem dos vinte mil i«sÍ2OSO00) por tonelada previsto na clau-sula anterior", bastando para Isso uma""simples carta ou memorandum cioDirector, que as Companhias passa-rão o conveniente recibo."

Isso é o que as Companhias e PirebFerreira querem!!!... Essa é a clau-sula GAZU-A. Foi caviUosamente, pre-parada adrede, por tao refinado PI-rata!

De facto, as Companhias recebemdo Director uma carta, tomando-lhestoda a lotação dos seus carros...

Na cláusula anterior a Estrada ga-rante á essas Companhias 25.000 to-neladas mensaes. Se a Estrada ficarcomo de facto fica, com a tonelagemcompleta, pagará ás Companhias....20S000 x 25.000—500:000$000 mensaes,sem contar com os termos additlyos.dos quaes recebem sommas que pería-zem a cifra de 1.500:000S000Ü! Issotudo sáe das rendas da Central men-salmente, pela Thesoüraria, sua Re-partição pagadora, que multiplicadospor tres (3) annos, dão exactamenteo preço da sua valorisação. Nos tresannos acham-se incluídos os oito me-zes de desconto para a chegada domaterial aqui. Previno para não ha-ver confusões depois.

Agora vejamos como essas Compa-nhias, por seu advogado, dão a ras-telra no Tribunal de Contas:

A cláusula final resa: "Este con-tracto, ou termo, só se tornará effe-ctlvo depois de approvado pelo Ml-nlsterio da Viação e Obras Publicas,Independente de registro pelo Tribu-nal de Contas, oor nào trazer o mes-mo nenhuma despeza para os cofrespúblicos ex-vi da cláusula 16" da por-tarla dc 10 de março de 1925." Pornáo trazer despeza nenhuma para oscofres públicos!!! E' preciso muito oy-nismo para se dizer semelhante bar-baridade!... Elles se fazem passar aosolhos dos incautos, como sendo trans-portadores e Produetores, quando, co-mo Já ficou dito, nada têm para trans-portar.

A cláusula que transfere á plena pro-priedade da Central, diz:"As Companhias se obrigam a trans-forir, "sem ônus de espécie alguma"(quanta monstruosidade!!' todo o ma-terial constante da cláusula primeira(cláusula primeira é a que valorizaos mesmos em dezenas de milharesde contos de réis). logo que as impor-tancias das restituições (restituiçõessSo os pagamentos de 20$000 por tone-lada) a que sc referem as cláusulastaes e taes, tenham attingldo ao valordos seus materiaes. Eis ahi a vendataxativa, categórica, insophismavel!

E' ou não é Isso uma venda, Sr.Redactor? Parece-me que estou ou-vindo Vmcê. me responder: "Não évenda não; é ladroeira. Esse PiresFerreira devia estar nas grades da ruaFrei Caneca, em companhia da suatropilha..."

Sr. Redactor, esse facto foi levadoao Tribunal de Contas em uma ex-posição Idêntica, á qual juntei variascopias desses Ajustes feitos, com asCompanhias The Baldwln LocomotlveWorks e The Mlddletown Car Com-pany, que me foram dadas por umdeputado, meu amigo, em 6 de feve-reiro deste anno, para que o Tribunalprovidenciasse junto á sua delegaçãona Central do Brasil e que, depois deprovada a marósca, solicitasse do Go-verno o cancellamento desses contra-ctos sem valor, annullando-os e prohi-blndo taes pagamentos que se consti-tuem verdadeiros assaltos aos cofresda Central.

Não sei porque o Tribunal de Con-tas ainda não se pronunciou. Sei queo Presidente daquelle Instituto enca-minhou a minha exposição á 2" Dire-ctoria para informar...' e lá está.Mps sei tambem de um tal Luiz deLacerda, bacharel de fancaria e ad-vogado de uma dos Companhias, ver-dadeiro cão de fila dos Americanos,um sacripante que muito se tem In-sinuado nas altos rodas políticas e ad-ministrativas, vendo-se, não raras ve-zes, nos gabinetes dos ministros in-cautos e que por isso gósa de real pres-tlgio junto as Emprezas Americanas,typo que não ha multo tempo ia com-promettendo a um alto funccionàriodo Ministério da Viação, por ter cri-minosamente dado uma informação er-rada num processo de centenas decontos de réis. Esse biltre, sórdido,pequenino, que colloca a sua pátria

sa sobre a cabeça do Director daquellavla-íerrea, grande responsabilidade, oque dirá o Sr. Zander de tudo isso?Precisa se limpar, Sr. Zander Vmce.está muito sujo,.. precisa ae limpar,..

Pira FeiTeirâ tem tres automóveisc está mllllonarlo. Manda 14 dentroda Central como gente grande. Diz-seconS-clro o comensal do Presidentei daRepublicai que lhe dispensa todo oanoio moral. Que camarada cynico!

A principio o Sr. Benjamin doMonte não ia muito a. missa com elle,agora, porem, são amigos... são in-timos!... ¦ V,'-¦ ¦ ¦.¦'¦¦ _,._

O Sr. Benjamin do Monte é o men-tor do Director, por isso que anda-lhea cavallo. O Director tem o appellidode Cavallo Nòrmarido. Pires Ferreira,tratam-no de Rato Angorá...

As cousas segundo consta na ceit-trai, começam por um capcloso reque-rlmento dessas Companhias, que o Dt-rector, após combinar com quem a-.-verá informar, remette-ó em proees-so para a Locomoção. Lá o espera otal apalavrado iníormador, que, re uoo negocio, irá aos Estados Unidos fls-causar as construcções doa taes ma-teriaes, levando 200:000$000 nas algi-beiras, de mão beijada. De volta, da-quelle departamenl.e, volta ao Dite-ctor, que por seu turno o envia a Ben-jamln do Monte, que tambem faz par-te do negocio. Esse Engenheiro tar-tufo segundo as informações que vemda Locomoção torna a enviar ao Dl-rector aquella chantage. Cavallo Nor-mando então, satisfeito por ver co-roado de exlto o plano de Pires Fer-reira, submette-o ainda ao ConsultorTechnico do Ministério da Viação —Ernani Cotrlm, que de lá ar.siosamer.-te tambem espera que seja a sua vezchegada, dando aso a que Cavallo Nov-mando lave as mãos como Pilatos noCredo. Essa outra interessante figurase compromette de convencer o Mi-nistro (pobre Dr. Konder) da irrefi-ponsabilidode de tal transacção queé genuinamente lisa... muito decen-te! Vae dahi a approvaçao do tem-mo... Que inconsciencla Sr. Rondei",Vmc.6 .então não vio o GATO ESCON-DIDO COM O RABO DE FORA?! OSr. Presidente da Republica foi muuoinfeliz na escolha de um Cavallo Nor-mando para dirigir a uma Estrada co-mo a Central do Brasil. S. Excia.andaria multo melhor convidando aum Assis Ribeiro ou um Lysanias paraassumir a responsabilidade de tal car-go. Zander compromette o nome doPresidente da Republica. E' um ho-mem sem educação, sem sociedade,incapaz de tratar com uma senhorano seu gabinete, chega ás vezes a serbrutal. Mas é de esperar. Vem de ummeio tão rasteiro...

Mas não ficam ahi as patifarias pra-ticadas por essa gente. Ha uma pira-tarla muito mais monstruosa, que é acompra pelo mesmo systema, do taltrem Azul, o super-luxo chegado hapouco, composto de 15 carros, sendo12 dormitórios e 3 carros restaurantese que apparentemente não demonstramo que são por dentro. Os nossos carroscie luxo são muito mais confortáveis.Esse trem custou a Central 875.000,00dollares por vagão. Qualquer 'casa aquino Rio representantes'de casas Ingle-zas, Belgas, Francezas, Allemães oumesmo Americanas, venderiam o mes-mo trem por pouca cousa mais dametade.

C. T.

UM LAVRADOR ESPOLIADO EAMEAÇADO DE MORTE A SUA FA-

MILIAAcompanhado de dois filhos, este-

vo, hontem, em noasa redacção o la-vrador Francisco dc Almeida Corrêa,proprietário, conforme escriptura qiwnos mostrou, cte um terreno em Saqua-rema, no vlsinho Estado do Rio de Ja-neiro, que nos disse estar sofirendoperseguições do chefe daquelle logarJoão Bravo, afilhado do despudoradoNorival de Freitas, pelo seguinte íac-to: Em outubro do anno passado,Francisco de Almeida Corrêa, íoi in-timado pelo fazendeiro seu visinho,Balbino Bernardino de Mattos, com-padre de João Bravo, a que retirasseos cercas que fizera nas suastenuí,sob a allegação de que Corrêa nãoera o proprietário.

O lavrador, não attendeu a esta ar-bltrariedade vendo a sua casa dias de-pois assaltada a tiros por policiaesdo ordem do juiz municipal Horaclode Oliveira Braga, simples joguete nasmãos do chefe Bravo, sendo nessa oc-casiáo proso seus dois filhos c umafilha. Corrêa então teve que se reti-rar das suas terras surripiadas covar-do o cynicamente. Náo se conformando,porém, com este roubo, o lavradorconstituiu um advogado o Sr. JoãoEllziario Nunes Pombo, cntrcgando-lhoa quantia de um conto dc reis paraa nuestão. ,.,''.„

Esse advogado, no entretanto, re-vendo a carantonha esboíeteada do"enfant gaté" do sórdido desgorver-no fluminense, apoderou-se das es-cripturas das terras, julgando que oseu constituinte, não possuísse outradocumentação, ficando deste modo in-capaz de descobrir as ladroeiras pra-ticadas. ;'•. . y".

Corrêa, indo ao escriptorio do seuadvogado (!) este lhe disse, que naooontinuasse com o negocio, pois Bai-bino Mattos era compadre de JoãoBravo que por sua vez era protegidodo homem que nunca teve vergonhana cara, nem quando as mãos de umamulher a golpearam dizendo-lhe maisque se tivesse amor á vida e a dosseus evitasse ao menos falar sobre aquestão. ., .

. O lavrador nos pediu que noticias-se esse facto, esperando que o immo-rallssimo governo do Estado do Rio,ao saber das patifarias acobertadaspelo Norival, tomasse alguma provi-dencia!...

Ainda ha muita gente ingênua nes-te mundo!... ,-.;

Na ultima legislatura, foi prefeitode Barra de S. João, um typo semescrúpulos que responde ao nome deAlpheu Marcai. Este prefeito, que du-ante o seu governo lczou de todos os

modos a prefeitura como por exemplo,collocando em sua fazenda as mani-lhas de cimento armado, destinadasás estradas de Barra de S. João, éamigo do licito do executor máximode todas as bandalheiras e rapinagensno Estado do Rio. — Norival, toalhadas mãos de mulheres. A prefeltiu'aagora está entregue a Rodolpho Mot-ta, que nada faz sem ouvir as ordensde Alpheu. Deste modo, o assecla Al-pneu, continua a transferir a prefei-tura para a sua fazenda, com toda acalma possível.

Approxlmando-se as eleições paraprefeito de Barra, o povo riu comassombro, que o insaciável Alpheu socandidatava.

Ganhará, por certo, prestigiado co-mo é pela falta de vergonha de umdesbrlado, repartindo egualmente ofrueto dos roubos e traficancias.

c complicações ambos os sexosmoi. Senhoras e Syphilis. Dr. Pe-dro Magalhães — Av. Almirante

Barroso 1, 2" and. 10 ás 19

« » >-

0 INSPECTOR DA AL-FANDEGA

Por acto de hontem o governo con-firmou no cargo de inspector da Al-fandega desta capital o Dr. LindolphoCâmara, que o vinha exercendo inte-rinamente ha alguns mezes.

E' digna de louvores a escolha desse

t .K

"TERRA FLUMINENSE"Ramiro Gonçalves, o brilhante pam-

phletario patrício, acaba de pôr cmcirculação mais um excellente numeroda sua interessantíssima "Terra Flu-mlnense".

Revista feita para todos os pala-dares lntellectuaes, o exemplar quotemos sobre a mesa está repleto desonsacionaes reportagens photographi-cas o bem escriptas paginas de colla-boração e redacção.;—<n

Um Escandaloso Desviode Dinheiro Na 5a Secção

dos Correios de Ni-ctherov?

Como o Accusado Era Fillio doAdministrador, Foi ApontadoComo Autor da Bandalheira

Um Innocente...

«H

Dr. Lindolpho Câmara.antigo e experimentado conferente danossa principal aduana, para tão ar-dua commissão, que envolve as maisaltas responsabilidades.

Funccionàrio de Fazenda dos rnaáscompetentes, já tendo servido como se-cretario do ministro da Fazenda o sau-doso Dr, David Campista, conhecedordas nossas leis fiscaes, inspector daAlfândega pela segunda vez, sua actu-ação honesta e ponderada tem con-corrido para o augmento das rendasda nossa Alfândega, que, por tudo isso,está de parabéns.

Tabellionato da 8a Pretória

O sr. Nlcanor Nascimento com-municou-nos ter reassumido o exer-„^ „.„, .,_ _ -.-.. Çicio de escrivão e tabellião do 2"'of-dentro da sua. bolea. íoi visto corve- «oio da 8» pretorla civel. <

Escrevem-nos:A tempos dcsappareceu da 5*

secção dos Correios de Ni-ctheroy, um registrado no

valor de 000S000, saldo da agencia daBarra do Pirahy. A administraçãomandou immediatamente abrir um ri-goroso inquérito, para apurar as res-ponsabilldadcs, àrinÜhclandõ que oculpado seria severamente castigado.Deste modo a administração queria sainculcar como zeladóra dos bens dosCorreios a cumprldora fiel dos scuadeveres.

A oommis."ão encarregada do inque»rito, foi composta de funccionarios an«tigos daquella repartição e que, certammente, nada encobririam para a dcs«coberta do criminoso.

Iniciados, porém, os trabalhos pro-voii-se a culpabilidade do Sr. Eplta-cio Bastos Santiago, filho cio adminis?trador dos Correios, Coronel José d»Assumpção Santiago e afilhado de ba-ptismo do Senador Epitacio Pessoa.

A commissão de inquérito ficou comreceio de proceder ás investigações.de-vido a posição do criminoso e mesmaporqua nada suecederia ao amanuen-se infiel.

Como a abertura do inquérito tinh^sido publica e alguma coisa deveriaser apurada, não hesitaram então nunjgesto indigno de perversidade, em ac»cusar o auxiliar de amanuense, Sr(Francisco Valente, que o único crlm|,que possuía era o de não ter guarda»do no cofre o registro, o que náo o fe*por simples bôa fé.

O verdadeiro culpado, entretanto,nada soffreu, abençoando a sua sortede ser filho de um chefe que um diativera a feliz lembrança de convidarpara padrinho do filho um graudosenador".

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7

I

Os Escândalos e os Mys-terios do Instituto de

Previdência(^Presidente da Republica Re-

solveu a Nomeação de UmaCommissão de FunecionariosQüe Examinará a Escripta eOrientará o Conselho Admi-Os abusos o os escândalos que, de

ha muito o com evidente prejuízo dosfcteresses do funecionalismo, se vinhamverificando no Instituto de Previden-Cia, transformado, por artes dos agra-ciados da politicagem, em foco de mes-quinhas dissenções e criminosas con-jactas respeito aos dinheiros públicos,Com a resolução de agora do presiden-te da Reoublica, por certo que, quan-do nâo fiquem totalmente; esclarecidos,senão, de certo modo e temporária-mente, estagnados. Sabe-se que oactual ministro da Fazenda, cumpriu-do ordens daquelle seu superior, no-meou uma commissão de funeciona-rios, a qual submetterá a exame a es-cripta do Instituto e outros documen-tos, valiosos Índices demonstrativos doque se praticava, atras das cortinas,nas dependências que dirige o Sr. Fre-derico Russell, coadjuvado por meladúzia de ligeiros pássaros opportunistas

A Questão das Medrode Rigor Estabelecidas,no Prata, Contra os Na-vios Com Escala Pelos

Portos BrasileirosLogo que as autoridades argentinas

estabeleceram as medidas de rigor pa-ra com os navios que fizessem escalanós portos do Rio e Santos, o Itama-raty, visando a defesa de interesses

•.>¦.•.>>.,.,......„.„„. justos, poz-se emyxy. contado com o

governo portenho,por intermédio danossa embaixadaem Buenos Aires,no sentido de ob-ter a attenuaçãodas providenciastomadas pelo Dc-partamento dcSaude da grandeRepublica visinha-"" e amiga. Bem tn-

As Vibrações do CivismoPopular Em Torno daFigura do Impolluto

Seabra

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Ciementino, o paeda Febre Amarella

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íhbI&^sbi!» ¦¦yy .-. awàfS

FREDERICO RÜSSELI

de falcatruas, agora irritados á novapartida do ministério da Fazenda, eque lhes transtorna os planos.

O facto, encerrando surprehendente-mente uma medida morálisadora nes-te paiz de amoralidades, merece regis-tro, quando se sabe dos factos oceorri-dos na gerencia da Instituto e em to-

. dos os departamentos de seu organis-mo. Ante a audácia e desfaçatez dosque, em hora de má sorte para o func-cionalismo, se assenhorcaram claquillo,espera-se, para a inteira efficiencia ecompleta efficacia das opportunas me-dldas, que serão em breve postas, sa-lutarmente, em pratica, decisivo eenérgico espirito dc intransigência edc honestas attitudes por parto doscomponentes da referida commissãoJulgadora, os quaes, se de boas inten-ções se reveste a decisão official, de-verão acolher nítidas provas de deste-mores e menos duetibilidade aos ama-vios dos conluios suspeitos. Isto muitoem conta merece ser tido, e homensllllbados ahi, devem ir ter, pois nàose Ignora o nepotismo inauguradopo Instituto pelo Sr. Frederico Russell,de quem um sobrinho, petulantemente,aggredira um membro do ConselhoAdministrativo.

Esperemos, pois, os nomes dos aiut-lystas da escripta do Instituto da Pre-

•?idencia e os resultados desta nuncatardia "flytagem..."

No Regimen do CaloteOs Operários da Ilha do Caleão

Nao Recebem DinheiroOs onerarios ria Viação Naval, na

ÈDia do Galeão, ha tempos que não sa-bem o que é dinheiro. O commissarioçncarregado dos pagamentos, vae sem-pre adiando o pagamento, sem que oamanhã nunea que chegue. Devido asreclamações dos operários, promette-ram que no dia 28, infallivelmente, se-riam pagas as folhas dc serviço. Osoperários, esperaram calmamente ofcrazo, até que á tarde do dia marca-do, appareceu o commissario destri-bulndo uma pequena quantia de di-nheiro, uma amostásinha, somentepara o cheiro, dizendo que o pagameh-to total ainda não podia ser feito.

formada, CRITI-CA deu conta aopublico das pri-meiras "dem ar-ches" do embaixa-dor Rodrigues Al-

«¦ ves junto á CasaRosada. A's ponderações do nosso re-presentante, respondeu o Ministériodas Relações Exteriores argentino queo caso, porque de natureza exclusiva-menle technica, estava por completoaffecto ao Departamento de Saude.De accordo com as instrucções dochancellcr Octavio Mangabeira, cujozelo pelo renome do Brasil no exteriorc dc todos conhecido, o nosso embai-xaâor procurou o ministro argentinodo Interior a quem expoz o excesso decertas providencias. Allegou o minis-tro que as medidas tinham attingidotal severidade,, porque Buenos Airesestava cheia dc stcgomyas fascialas,tornando-se, assim, um campo propi-cio para erupção de um surto epiãemi-co caso lã aportassem amarellentos.

Além desse, cm certa parte justifi-cavei terror das autoridades sanitáriasargentinas encontrou o Itamaraty, arespeito da quarentena no Prata ou-Ira seria difficuldade. Trata-se do fa-cto de não ter a Republica Argentinaractificado nenhuma das convençõessanitárias internacionaes. Assim acon-tecendo, a nossa Chanccllaria, nâo po-dc debater cnm*. o governo argentinono terreno da observância de umaconvenção internacional. Teria quesupplicar. Ora, ã condição de suppli-cante c que não desce, mercê de Deus,o Itamaraty...

Apezar dessas difficulâades todas,acredita-se, nas rodas bem informadasdo Rio 2 de Buenos Aires, que se com-porá a situação com um desfecho ca-paz de conciliar os graves interessesque se encontram cm jogo, aqui e naArgentina.

< » >

J J. Seabra

d(rr^—~y~y*7)

0 Sr. Zander Arvoradoem Carrasco dos Diaris-tas da Central do Brasil

Ha Mais de Um Anno EstãoEsses Funecionarios Sem SuasFérias Semanaes Regulamen-

taresDesde os primeiros dias âe sua aã-

ministração na Estrada dc Ferro Ceu-trai do Brasil, vem o Sr. Romero Zan-

HtAbràndri em prejudicar os maismodestos empre-'/aiíos daquella £'s-'rada, — opera-rios, diaristas, etc,- contra os quaes'cm movido umaperseguição syslc-•nalica, e, por is-r-o mesmo, odiosa.Entre outros ca-sos pôde-se citaro seguinte: desde1911 entrou cm vi-gor naquella Es-Irada a reformaIrineu Machado,

limitando o dia dos diaristas da Cen-trai a oito horas de. trabalho e a se-mana ao máximo de quarenta e oitohoras. Tal regalia, que perdurou atéfevereiro de 1928, não representa fa-vor ou concessão pessoal dos directo-rer, que passaram pela nossa principalvia férrea, durante esse largo períodode 19 annos. B! regulamentar, c delei, e só por outra lei poderia ser tira-da, se o pudesse, aquella classe dc humàdcs servidores do Estado. Pois *Sr Zander, por seu prepotente alve-(irío, resolveu obrigar os diaristas daCentral a. trabalharem mais horas cmcada rim e em cada semana, sem lhes¦lar. como a lei marca, qualquer retri-huicãc supplementar. Mesquinhezperseguição, baixeza de sentimentos

A próxima reabertura do ConselhoMunicipal, e circumstancias outras., ur-genciaram a volta, á capital da Repu-blica, da figura inconfundível de J. J.Seabra, batalhador de causas liberaese reivindicadoras, cuja larga actuaçàona vida politica brasileira se tem cara-cterisado por um desassombro de mo-ral invulgar e magnífico desinteressede causas pessoaes.

Não se ignora já, o largo e generosomovimento, que se fixa em anseios ge-nuinamente populares, envolvendo-seda uniformidade das verdadeiras cau-sas publicas, a favor da elevação doimpolluto Seabra á senatoria carioca,na vaga do senador Paulo de Frontin,agora, na renovação do terço. E' comoo tributo de gratidão publica ao bra-sileiro probo, apanageado de excelsasvirtudes e com uma pagina plena decivismo e abnegação em prol da Pa-tria commum, nesta época de utilita-rismo pessoal e de homens falhos desseprofundo e quente sentimento de liu-manidade que norteia os desinteres-sados, de verdade, que militam na vidapublica.

A presença de Seabra, na mais altaassemblêa legislativa nossa, impõe-secomo forte e vigilante protesto aosmonges do cynismo e da politicagem,na seriação continua de attentados aosdireitos do povo e tripudio sobre asinstituições do regime, com que vêmse acaraeirando ás injuneções dos con-cliavos e favores officiaes. No momen-to critico que atravessamos, quando sedesvirtuam princípios, e dissolvente in-flltração politica alcança o paiz todo,a indicação de Seabra para a alta ma-gistratura, importa, partindo comopartiu, do povo e para o povo, em vi-bração formosa de civismo e demo-cracia.

Um Bloco de LutadoresQue Náo Abandonará o

Combate á CamorraEstacista!

O CYNISMO do Sr. Estacio Coim-

bra reveste o caracter de umaenfermidade incurável e alar-

alarmante.Profiteur da politicalha, envilecido

na pratica de todas as trapaças, doscambalachos Indecorosos e das tra -ções miseráveis esse narciso valetudi-nario tem no seu audacioso e prover-blal cynismo um elemento infallivel dcexito e triumpho.

Desse recurso de suecesso tão segu-ro o donatário de Pernambuco naotrepida cm utlllsar-se, o fazendo comum desembaraço característico e revol-mante.

Ainda ha dias, falando, no Rio, eocorrespondente de um jornal gaúcho,o Sr. Estacio Coimbra af firmou entreoutras cousas, igualmente mentirosas,inclusive vituperlos abundantes, que,em Pernambuco, não ha opposição or-ganizada, estando o povo unanimemen-te solidário ao programma de vindi-

Para os Bravos Soldados1da Revolução - Li-

herdade!O Supremo Tribunal Federal deve-

ra julgar nos primeiros dias de abrilos embargos agora apresentados pelosrestantes envolvidos na rebeluao ar-mada de S. Paulo. E' um direito 11-quldo, esse, que os bravos revoltosos

¦

[Mfa,fciÉ.FALEMOS com serenidade ao presidente da Repu-

blica... Depois da alluviã© de escândalos que deu

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vy ryYwíiiyyyy; ;;\ .;.. :•: yyy gg;M

mSr Romero Zander

A MORTE DE FOCHO GOVERNO TEVE TtECEIO DE DES-

AGRADAR AS NOTABILIDADESESTRANGEIRAS

PARIS, 28 (Havas) — Respondendona Câmara ao Sr. Uhry, socialista, queresponsabilisara o governo pelos 'in-cidentes verificados por oceasião dosfuneraes do marechal Foch, o Sr. Po-incaré explicou que teria sido de to-do impossivel impor ás notabilidadesestrangeiras presentes á solennidadeum desfile mais longo.

Accrescentou muito sentir que os cx-combatentes lhe não tivessem pedi-do desde terça-feira para serem ad-mittidos a desfilar diante dos despo-jos do generalissimo, pois immediata-mente lhes teria dado inteira satisfa-ção.A VAGA DA ACADEMIA FRANCEZA

PARIS, 28 (Havas) — A AcademiaFranceza decretará vaga a cadeira oc-cupada pelo marechal Foch, a 25 dede Abril.

Affümam-se nos meios acadêmicosque tomará assento, como seu sueces-sor o marechal Pétain.

Estacio Coimbra

ota, de torpitude, de deboche, de im-probidade do seu governicho.

A balella do estadista de S. Jose daCoroa Grande recebe agora a contes-tação necessária e efficiente, proferidapelo Partido Republicano Democratade Pernambuco que, fiel á bandeiradesfraldada pelo seu grande chefe Im-mortal, Manoel Borba, jamais deser-tara da luta, no combate á dominaçãoinfamante de Estacio Coimbra e desua corja!

Bloco das consciências dignas e pu-ras, que en insurgem contra o regimende submissão e villania imposto emPernambuco pelo Sr. Estacio Coimbra,aquelle partido honrará sempre a me-moria do seu inspirador magnifico —esse Manoel Borba cujo nome refulgegravado á historia das mais bellas re-sistencias, contra a oppressão e o ar-bitrio!

Ministro Godofredo Cunha, presidentedo Supremo Tribunal ícderal

da Paulicéa estão pleiteando. Por Isso,não é justo duvidar do alto espirito dajustiça e da consciência liberal dosuizes que o vão dirimir. A revolta de

1924, ás margens do Ypiranga, íoi onovo grito republicano de independen-cia ou morte... Não se defendia, comella, interesses subalternos, nem ambl-ções de mando. Com a revolta fjue-ria-se apenas salvar da deshonra e dodescrédito uma grande pátria e umgeneroso povo.

Foi uma luta de meia dúzia de titanshumanos contra uma immensa cana-lha mercenária. O movimento revo-lucionario paulistano é uma das pagi-nas épicas dc que mais se poderá or-gulher a historia do Regimen. As pai-xões ainda estão em plena ebulição.Os "quinhões de ódio" aindo perma-necem inteiros, crystalisados. Os des-peitos continuam a explodir... Assim,o ambiente actual não permltte, toda-,via, uma analyse fria e serena dosacontecimentos de hontem, pódc-sedizer. Mas dia virá, porém, em que osheroes da Paulicéa vermelha do annobernardista de 24 poderão ver gloriosa-mente o seu dia de justiça na historia.

Esse dia não tardará muito. A his-toria de uma nacionalidade, como ade todas as nacionalidades do mundo,não pára nunca, não retarda nunca asua marcha. Os lutadores do presentesão sempre os edificadores cios ama-nhans triumphantes. Os rebelladoscontra a immundicie de um governichodespo tico e imbecil; esses soldados daliberdade que protestaram ao clarãodo fogo, nas trincheiras, contra um re-gimen de torpezas e crueldades; essesabnegados e valentes soldados não sãocriminosos, não são mashorquelros, nãosão indisciplinados. Levantaram-se di-gnamente, lealmente, contra uma oly-garchia illegal, como todas as ollgar-chias. Bateram-se réplenos de cora-gem pelo bem estar collectivo. Que-riam integrar o paiz na posse de simesmo, vel-o governado pela vontadedas maiorias, mas sem mystificaçõesnem illuslonismos immoraes.

dos endereçaram ao Sr. Zander ummemorial de defesa ao direilo dc qu:vem sendo privados, declarando, en-lão. S. S; aos portadores desse merao-"rial

ignorar absolutamente o lado unsuppressão das folgas semanaes, "irre-

gularidaâe contra a qual iria providen-ciar, immediatamente". São entretan-to, decorridos dois mezes s.cm que oimmediatamente do Sr. Zander tives-

,çe ate agora chegado. E os diaristas^^^"ongos Ttesercis7s'"e^prc"ga- i continuarão esperando

ACTOS DO PRESIDENTEDA REPUBLICA

Foram ássignados, hontem, pelo pre-sidente da Republica os seguintes de-prpfcos *

Na pasta da Guerra — Concedendoreforma ao coronel de artilharia JoãoEduardo Pscil e ao capitão contadorModesto Mendes; reformando, com-pulsoriamente, o capitão de infanta-ria Arthur de Faria Silva e o capitão,medico, Dr. Alfredo Victorino Maciel.

Na Marinha — Exonerando o capi-tão de fragata Moraes Rego, comman-dante do cruzador "Barroso"; o ca-pitâo de mar e guerra Frederico Vil-lar, de addido naval junto á embai-xada do Brasil em Washington; o ca-pitâo de fragata Tancredo de Alen-castro Gomes, de commandante docruzador "Rio Grande rio Sul".

Nomeando o capitão de fragata Josédo Couto Aguirre, para addido navaljunto â embaixada do Brasil em Wa-shington; o capitão tenente Oscar Bar-bosa Lima, para commandante do re-bocador "Duog"; o capitão tenenteNereu Corrêa para commandante donavio mineiro "Heitor Perdigão"; e ocapitão de fragata Moraes Rego, com-mandante do cruzador "Rio Grande rioSul".

A França Coberta deLuto

Os Funeraes do General SarrailPARIS, 28 (Havas) — Realisaram-se

hoje os funeraes do general Sarrail.As ceremonias foram simples e pro-fundamente commoventes, com a as-sistsncia do presidente do Conselho,ministros, marechacs, generaes, re-presen tantes do chefe do Estado, cor-po diplomático, representantes dosexércitos italianos, servio e grego, de-legações de cx-combatentes e de mu-tilados da guerra c grande massa po-pular.

Na crypta dos Inválidos onde o cor-po foi inhumado, falou em nome doExercito e da nação o ministro daGuerra sr. Painlevé, que celebrou asexcelsas virtudes civis e militares, dogrande soldado, a sua fortaleza dealma, o seu estoicismo, a sua extremasimplicidade na boa ou má fortunae a sua preoecupação exclusiva pelosgrandes interesses da França.

Terminou o ministro celebrando emphrases repassadas de agradecimentoo enthusiasmo patriótico dos grandesfeitos de Sarrail como defensor deVerdun em 1914, como organisador da(rente de Salonica e como vencedorde Monastir.

As tropas desfilaram diante do cai?xão que estava coberto com a ban-deira nacional.

A' inhumaçâo assistiram apenas afamilia do 'extineto c o ministro daGuerra.

logar á saida do Sr. Antônio Mostardeiro do Banco do _:Brasil e á escolha do Sr. Leão Teixeira para restaurar ;nesse instituto de credito os processos de seriedade bani- *|

dos dali, quasi diariamente a noticia de uma nova banda-lheira nos salteia. Quer dizer: as providencias do governofalharam. Se se apontou ao Sr. Corrêa e Castro, em me-dida complementar, a porta da rua, deixou=se ficar eirf seu

posto o Sr. Rodolpho Ambronn, aceusado de mais gravesomissões ou transacções. Se se retirou da gerencia do VBanco o Sr. Arthur Bozizio, que como se sabe mantinha V

perto de si um secretario incumbido de negociar descontosou, pelo menos, de os encaminhar sempre victoriosamentea preço de opiparas gorgetas, ficaram, incólumes, outros,cuja responsabilidade nas patifarias, deliberadas em con-clave quando vultosas, transluz á primeira vista. O que-';narraram hontem os nossos collegas do "O Globo", d§- ;monstra a continuidade do regimen de scroqueria na vidado grande estabelecimento. E' o Sr. Leão Teixeira indocommunicar ao chefe de Estado que a casa dirigida porS. S. tem acceitado a liquidação de empréstimos pela de-cima parte da importância devida! Lavando as mãos dePilatos nas águas do Piabanha, o chefe supremo do Bancodo Brasil queixou»se, sensitivo, ao Sr. Washington Luis,a quem declarou não haver podido evitar em tempo osactos de deshonestidade dòs seus companheiros ou auxi-liares. Então, Sr. presidente da Republica, que nos diz aisso tudo? Bonito, não é verdade? Lindíssimo! O Bancoa perder cerca de dez mil contos de réis no episódio con-creto revelado hontem; a perder treze mil na brincadeirada ESMERALDA; a perder cinco mil ou seis mil emoutra fallencia; a perder dez mil, de saida, na venda dasusinas de Campos e não podendo cobrar o resto senão ao

praso de dez annos; a perder sempre na vergonhice dosescamoteios mais deslavados e a negar invariavelmentequalquer auxilio ao commercio honesto, ás classes prectoras. Que belleza! Pinta=se V. Ex. mettido emescuros. Deve ser mentira. De côr de rosa serão osóculos de V. Ex. Porque só vêem coisas risonhas. V. Ex.ouve do homem a quem confiou o Banco do Brasil a pa-lavra da confissão de incapacidade ou de fraqueza deantede roubos claros, de saques inilludiveis, e não o demitte.Donde se verifica que o vidro escuro da luneta presiden-ciai se emprega apenas nas viagens dos trens da Central/para V. Ex. nâo enxergar o perigo, ou dos automóveis qu$perlustram as estradas de rodagem desta boa terra, ondeos perigos se multiplicam na ruina da obra de ouro, feitaha pouco. Sr. presidente, conserve=Ihe Deus os óculoscôr de rosa. Através delles, V. Ex. acha engraçadosacontecimentos que o Código Penal pune com rigores detremenda inflexibilidade. E gosa de optimo appettite. Eo sangue lhe estúa na guelra convidando=o aos prazeres daexistência.

toÜSI

IV. y ¦i ''¦*".'"

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MARIO RODRIGUES

.^^^^^^^^^^^^^^^^^^ Iescreve

Utn ksihottâ B3FD&T® fi jfi'.— ,.r„in im curtida

Ia epopea

Nos sertões K^^.Zíte "bandeiras" dechimerica ambição e . o -gg™

K^Hugo de CarvalhoFernão Dias e à*-%^£M\&* barbara esthcsia.Ramos o arrhás sumptuoso de sua Boiadas', o

Foi elle, o forte debuxador dê; "TroggB c assoh:bram

Ruskin fetichista dás paragens hostis que

e esmagam: o Sertão. cnffreu mais profundamenteNenhuma alma nmer. an^b » »

^ da mattatenebroso encanto e o ^n^^o^ntèineiitd a attracçao

mais penetrantementedos descampados, dossiês. e^^daso

verde. Ninguém sentiu,fascinante dos grotoes c —

Htójifôèscordilheiras, das res.tlne"nR.c_c1a'flos invios caminhos irregu-.deslumbrados a P°??^?W§£__j inaccessivel coração daslamente abertos no exp o c^ ^ & lefflb çaflorestas. Guardou no inaui «lon . d sob a SCm-

Cantava na su'alma — _nativa das canções '-egmnaes

^^òíS do canto dos cabo-infância... Possuía Hugo q. m :

g^énidade dos plemlu-rés e noitibós e - WggK.v;i, bl.asileiros onde o homemnios que banham os fieseriu«. «inóspita» dóê um insignificante ate de;^^ S;

^--meio», de que sen "™*J™ ^ntof evoco o nome de

De coração em luto • 'na t \

- { brasiieiro. fiaauem hoje seria o maior esciiptoi k

como na tle Turgueneff - a saudadeffi nue embalaram os dias de sua

quasi dez annos, numa manhã de elegia, li num jornal, m-seridá num recanto de columna como uma occurrencia semimportância da tragédia vulgar da vida quotidiana, a noti-cia do suicídio desse que foi o estremecido companheiro deásperos dias da minha existência de desastres.

Durante esse tempo — deu annos! — jámaisi se apagouem mim a commoventc saudade do sideral espirito que es-creveu "Magua de Vaqueiro", que esculpiu as paginas bar-baramente bellas Wa "Gente da Gleba", que levantou o so-nho symbolista da "Turris Eburnea" e entoou um "Hymna-

rio" onde fluetua qualquer coisa da magua de Ossian e dafatalissima tristeza de Leopardi.

Tenho o "Tropas e Boiadas" na edição primitiva juntoa livros do meu coração: os "Pensamentos", de Marco Au-reiio, e o "O Calvário", de Mirbcau. Quando percorro as pa-ginas rutilas onde Hugo de Carvalho Ramos fixou o Brasilignorado, recordo-me das horas dolentes, nas quaes confun-diamos nossa dor e nossos sonhos de adolescentes... Tinha-mos vinte annos... Nada possuíamos... Esperávamos tantoda Vida!

Pela noite a dentro, depois de lermos um ao outro os ul-timos trabalhos literários e havermos, mutuamente, pronun-ciado palavras de fé sobre o destino c o futuro, Hugo, accen-dendo seu cigan ü goyano. deixava o espirito inclinar-se sobreo Passado e evocava quadros de agreste sabor, immensos qua-dros do sertão bravio que arquejava no seu coração... Que

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o Sertão era seu amor unicp, sua herança atávica... O Ser-tão bramia no seu sangue, porejava cm todo seu ser, cropitavana pelle morena de seu rosto, cujo perfil lembrava o de By-ron... Longas horas escorriam no seu quarto de estudante,onde, além da cama de ferro, havia, uma rede em que dormitantas noites! Com sua dicção difficil e cantante, olhos illu-minados, gestos nervosos, — corpo e alma debruçados paraa paysagem verde que de longe, de muito longe! o fascinavae o torturava chamando-o a integrar-se nella, que era a rudemão do seu espirito exilado na Metrópole, — Hugo perdia-sena narrativa:

— "O lote derradeiro desembocou num chouto sopitadodo fundo da várzea e veiu, a trouxe-mouxe infileirar-se, sobo estalo do rélho, na outra aba do "rancho", poucas braçasadeante da barraca do patrão..."

O "Tropas e Boiadas" veiu a publico, em grande parte,devido á minha insistência. Depois, foi o Hugo quem me le-vou a publicar "Cinza" — os meus primeiros versos, o meupeccado dos vinte annos... As "provas" do "Tropas e Boia-das" foram revistas por mim; as do "Cinza", por elle. Entreesses dois livros só ha uma differença: é que "Tropas-e Boia-das" ha de ficar, como um clarão, na literatura brasileira,emquanto o "Cinza"... até eu próprio, muita vez, esqueço deque o publiquei..

Nem no remotamente romântico "Innocencia", nem noscontos de Affonso Arinos, nem em qualquer pagina de outroqualquer escriptor regional do Brasil, o Sertão reflecte-se,palpita, vibra, fascina, empolga, estontêa e espanta, comono livro de estréa — no grande livro do meu querido Hugo.

Qualquer pagina é do Sertão, é o Sertão: Caminho dasTropas, Magua de Vaqueiro, O Poldro Picaço, Ninho de Pe-riquitos, Gente da Gleba! Em todas está o Brasil forte, o Bra-sil bárbaro, o Brasil distante... As cores da paysagem, a ru-deza dos costumes, a hostilidade do meio, a linguagem e otypo ethnico do homem são desenhados á luz crua de umarealidade exacta, vivida, palpável quasi. A descripção do de-talhe tem a fixidez de photographias.

Mas, meu senso critico nubla-se; foge-me a apprehensão;desapparece-me a acúidade do espirito; perco a serenidade...Tòínã-se-inè impossivel traçar uma pagina forte sobre a obraviolenta, apenas esboçada, desse que foi um dos mais bnlhan-tes talentos da minha geração. Caberá a outrem, certamente,realizar, um dia, um estudo penetrante, inteligente e severosobre o que nos legou esse "bandeira» da litratura regional

Que de mim — resta dizer — tenho os olhos humidosnesfhora agonica em que evoco o nome do irmão de dias do-lorosos Aos meus ouvidos, ainda amargura o éco dolentede sua voz distante, reçetindo-me nas horas sombrias do "te-

diu vitae", estas palavras anniquiladpras::_-• "Um dia, rapafy hei dc amanhecer dependurado da

bandeira'de uma porta, como Gerard de Neryal.'.;,."

¦-y^iiiiiiiíàaifcj

0 Povo Christão Comme-mora Hoje a Divina Tra-

gedia do Calvário0 Movimento de Hontem

Nas IgrejasNotou-se, hontem, um movimento

enorme, nas ruas, de pessoas que sedirigiam para as egrejas. De todas asclasses sociaes, enchia-se a romariade piedade e fé, que o povo cariocafaria ás egrejas, onde era celebradaa sublime tragédia de um Deus, tortu-rado em favor dos pequenos, dos hu-mildes. Os templos repletos de pes-soas contrictas, abriam as suas por- jtas aos crentes. No meio daquella mui-tidão um silencio religioso dormia.

A cidade dava a impressão de estarajoelhada ante o altar de onde umcorpo deixava correr de suas chagas,o sangue misericordioso de compai-xão, de bondade.

As Solennidades de hojeSerá esse o programma a ser reali-

sado nas diversas egrejas:Cathedral Metropolitana — A's 10,30

horas, missa da Paixão.Convento do Carmo da Lapa. — A's

6 horas, Vigília do S. Sepulchro.A's 8 horas, Prophecias Cantadas

da Paixão, Oraçaes e Adoração daCruz.

Em seguida, Missa dos Presantifi^

A's *15.

horas, Via Sacra e Sermãode Lagrimas.

A's 16 horas, Officio das Trevascantado e Adoração de Jesus Morto,atè ás 20 horas. Enterro de Nosso Se-nhor pela Veneravel e Archiep. Ir-mandade do Divino Espirito Santo.

Egreja da Candelária — A's 10,30horas, Missa dos Presantificados, can-to da Paixão, sermão.e adoração daCruz.

Matriz de Santo Christo — A's 6 ho-ras, pratica para, homens; ás 8 horas,Missa dos Presantificados e adoraçãoda Cruz, ás 18 horas, Trevas, procissãodo Senhor Morto, sermão no adro daMatriz.

Egreja doyCapuchinhos (na Tlju-ca) _ a's 7#0 horas, Missa dos ire1-santifiçados, càhto da Paixão, adora'ção da Cruz.

A's 19,30 horas \- Officio das Tre-vas e sermão de lagrimas.

Egreja de Santo Antônio — A's 8 ho-ras, officio solenne ida Paixão, Missa

¦Y ;''',

0 Sr. Rego Barros Está-de Retorno aa Rio í

E Affirma-se Que a Viagem"de S. Ex. a Seu Estado Natal

Foi Altamente Proveitosa... ;:O Sr. Rego Bar»ros,

" presidente

da Câmara dosDeputa doa epessoa de con-fiança do Sr. ,Washington,é um politico deyreconhecida ee^trategia e de in-quebravel dil",,creção. Por dis».creto e por ei-trateglco tem .obtido S. Ex.todas as victo-..rias de sua car-reira política, até ,chegar ao altocargo que ora

oecupa e ao que virá fatalmente a oc-cupar, depois da presidência da Oa- ,mara. E' que, como tem sido dito erepetido, o Sr. Rego Barros será o sub-, jstituto do vasio Estacio no governo dePernambuco.

S. Ex. desejava, por isso, e desdeque a noticia tomou vulto, visitar seuEstado, e os amigos políticos que látem. Mas com Estacio lá seriaimprudência, e S. Excia. é um ho-mem prudente. Nâo queria encontroscompromettedores. Mal, porem. Está»cio embarcou em Recife, com rumo ao 'Rio, o Sr. Rego Barros fechou, malas ;á pressa, e abalou para Pernambuco. ¦¦Lá fez tudo quanto lhe era necessário.fazer, e já está de malas promptaspara regressar.

Ha, todavia, uma cousa que o Sr.'Rego Barros espera, afim de poder re-:gressar ao Rio. Sabem qual é essacausa? O embarque de Estacio, para.Recife. E'fflue o Sr. Rego Barros »ori-tinúa a úêi'¦ um estrategista famoso.:.' c

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Sr. Rego Barros

dos Presantificados, adoração da Cruae sermão. . »'¦' *

A's 15 horas, será exposta & adora-ção a Imagem- do Senhor Mortb,. ha-vendo sermão' de lagrimas;as 22 ho»ras.

Mosteiro âe São Bento — Hàvera?adoração ao Santíssimo Sacramentotoda manhã. y

A's 9 horas, adoração da Santascanto da Paixão e Missa&aj»!"tificados. y Yy

As 18 horas, oíílolos das TN

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ffoH-hj -fíf^ÊYii^^^ti i/o Quadm MM^ímí' f$f% FiisinBiniGnsQ FootbâS^i^Bíiu

«Prego» Wfa.DwfrlI A DiSpUta do "Itlitiutlf Mguarélrá Pá-sao d» Fluminense! —— ra o Botafogo c

' "üí-- Sua Realisação Domingo Próximo

^yffl^^ffiP^^^)^^^^^^8jht> l^^l Rura' **a temporada de "football" do correlate inaao. ' _. . . _wÈ&>'' 'í^^^^S-^^^lfev I^fCii^sStliliMMwll^Èfei. 0 "ànitiaaaaa" está dospf-rtaaado ama eiathusinsnao jamais veri- I Qliem Dirigira jPí' * • "'^S^^,

| sao do iiummense!———————— i ¦ '••'-

AIS dois dias e estnreaaios em plena realização do torneio inau-gura] da temporada de "football" do corrente anno.0 "ànitiaaaaa" está despertando aam enthusiasmo jamais veri-

ficado.Reina grande ansiedade do publico ean conhecer ia organização dos

"teams" que disputarão o campeonato official da cidade.Os clubs erfião cuidnaado com carinho das suas esquadras, qaie já do-

mingo provarão a sua efficiencia. em lutas que'muito proanettém.O lotai será pequeno para conter a multidão que ali affluini, ávida de

sensações novas.

O Local

O torneio "initium" ãe domingo,i será effectuado na magnífica oanàhJ,

do estádio do C. R. Vasco da Gama,em S. Januário.

Os Jogos

Os jogos obedecerão, domingo, á seguinte ordem:

1" Jogo. ás 13 horas — Vasco x Soar.-suecesso. Juiz — Cyi*o Wemeck, doAmerica P. C.

2° jogo. ás 13,25 — Andarahy x Bo-taíogo. Juiz, Arthur Moraes e Cas-tro, do Fluminense F. C.

3" jogo, ás 13,50 — Flamengo x Flu-minense. Juiz. Eduardo Gibson, doSão Christovão A. C.

:n:i

i" jogo, ás 14,15 — Brasil x Ban-.gii. Juiz; Octavio de Almeida, do SãoI Christovão A. C.

5" jogo, ás 14,40 — America x SãoCliristjvão. Juiz — Elias José GaLe,do Bangú A. C.

6" jogo, ás 16 horas — Vencedor do1° x Vencedor do 2" jogo. Juiz — Fer-nando G. da Silva, do C. R. do Fia-mengo.

7* jogo, ás 15,30 — Vencedor do 3'jogo x Syrio Libanez. Juiz Álvaro Ra-mos Nogueii*a Junior, do S. C. Bra-sil,

8" jogo, ás 15,55 — Vencedor do 4-jogo x Vencedor do 0" jogo. Jiaiz —Gilberto de Almeida Rego, do SãoChristovão A. C.

9" jogo, ás 16,20 — Vencedor do 5"jogo x Vencedor do 7a jogo, Juiz —•Carlos Martins da Rocha, do Bota-fogo F. C".

10" jogo, ás 16,55 — Vencedor do 8"jogo x Vencedor do 9" jogo — (Finai.1.Juiz — Será escolhido no momento.

Quem Dirigirá oTorneio

O Torcnio está entregue á seguintedirecção:

Director gea-al — Dr. GuilhotinePastor

Director de juizes — Tenente Or-lando E. da Silva. Funccio: Provi-deuciar sobre a entrada dos juizes cs-calados e substitaüção dos que se acha-rem impedidos.

Director dc club — Dr. AntônioGòmos dc Avellar. Funeção: Provi-deneiar para que os clubs concurren-tes cítejam em campo á hora determi-natla para as saias ajaartidae.

Director de saammulas — Sr. Er-«esto Dias Loaareiro. Funeção: Verifi-car e fiscalisar sc as sannmulas dasdiversas partidas foram preenchidas,de conformidade com as disposiçõesdo Código Sportivo oaa Regulamento.

Annaanciador — Gilberto Pacheco.Funeção: Annunoiar aos clubs antesde iniciar os jogos c commaanicar aopublico os resailtados dos jogos.ípOOOOOOOOOOOOOOOOOC

69,RUAS. JOSE'69Não comprem calçado sem

ver as nossas exposições-om preços marcados

"Pli-

MTINÚA

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RE'GO" — O festejado athleta carioca, glo-ria dos sports náuticos e terrestres, que

desgostoso com o Fluminense, solicitou demissãodo seu quadro social.

ANOTA de maror sensação que CRITICA apresenta, hoje,

aos leitores, é, sem duvida, a do pedido de demissão, dofestejado athlletá carioca, cultivador de todos os sports

aquáticos e terrestres e com grande notoriedade — João CoelhoNetto, do quadro social òo Fluminense F. C.

A principio custamos a acreditar na nova, tão sensacionalera ella.

Tivemos, porém, depois confirmação da resolução do sym-patháco "Preguinho".

O campeão patricio, segundo se dizia, nos bastidores flumi-nenses, sentira-se com o seu antigo club por dois motivos.

O primeiro fora conseqüência da eliminação de Sylvio Hoff-mann, sócio por elle proposto para o Fluminense.

Amigo de Sylvio Hoff mann, como era natural, "Preguinho"chocára-se com a rescüução da directoria do seu club.

Ainda bem essa ferida não cicatrisára em seu coração bemformado e eis que uma nova chaga se abre e esta de maneiradesastrosa.

Foi quando "Preguinho" passou pelo golpe profundo de verufrna sua proposta de spcio recusada, pela directoria do Flumi-tioneo

"Preguinho" — dizem — desgostou-se profundamente; nãohavia razão que determinasse a recusa do nome do conhecido"sportman", Sr. Affonso Segreto.

Desde então, "Preguinho" passou a se esquivar do club, ma-infestando o desejo de não continuar a jogar, que, agora, final-mente, teve o epílogo com a apresentação do seu pedido de de-missão do quadro social do "tricolor".

Esses — repetimos — são os motivos que, nos bastidorestío Fluminense, conseguimos apurar.

CRITICA lamenta, sinceramente, a desintelKgencia havidacom o festejado athleta, fazendo votos para que a borrasca pas-se e "Preguinho", cujo nome invoca a de falmilia estreitamenteligada"á vida do glorioso tri-campeão, continue com toda a pujan-fia da sua mocidade a defender as cores do Fluminense F. C.

STOCKÍAL DE I

IFÍE

JOALHERÍA ISIDOROMARX, OUVIDOR, 138, BRILHANTES, PE-ROLAS, COLLARES PÉROLAS, OBJECTOSPARA PRESENTES, ETC, TUDO POR

COMPETÊNCIA. SÓ AINDAPREÇOS—ÜM MEZ—

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1 AGUARE' — O festejado "keeper" vascaino,J botafoguense de coração, que, segundo Amar-do, defenderá as cores do campeão de 1910.

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M uma roda, no "Rio Branco", da qual CRITICA tambemfazia parte, commentava-so a organisação do combinadoque vencera o America, no jogo nocturno de quinta-feira.

O nosso companheiro estranhou, então, a ausência de Ja-gtuyré, substituído por Waldemar, quando fora o Vasco o organiesador do combinado.

Amado, que se achava ao lado de Flavio, tomando da pala-vra, disse-nos que Jaguaré está com vontade de jogar pelo Bo.tafogo...

Como Amado está sempre bem informado das coisas do Bo»tafogo, CRITICA registra sem receio a nova.

Vem a propósito relembrarmos aqui que, em entrevista cen-cedida á CRITICA, ha tempos, Jaguaré teve opportunidade dedeclarou* que era Botafogo de coração.

Assim, a nova de Amado, apesar da reserva, não encontraembaraço na divulgação por parte de CRITICA, que já o ouviude viva voz a respeito.

Quando Fui Chamado Para SubstituirAmado, Senti Que Ia Para Um Postode Sacrifício ~ Diz Egberto á CRITICA

Uma Chamada de Jo-gadores do America

R

0 Botafogo Jogara oTurno no Estádio

do Fluminense

A directoria do Botafogo P. C.entrou num accordo coin a suacollega do Fluminense F. C. no

sentido desta lhe ceder o estádio " tri-color" para os jogos do turno do cam-peonato, emquanto daararem as obrasde remodelação da sua praça doSports, á rua General Severiano.

O alvi-negro disputará, pois, os dezprimeiros combates, -"* "'¦¦" "'H-color".

gnpiitiiniiiiiiiiiiniiniiiiiiiiiiiiiii ¦¦¦:¦' ¦'!!,',l!li!i«lll!IIMIiniillllllji

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fJlilife*.,-1 -vièwBw-y»- ¦''¦¦' l";'"

4 il D

na cancha "tri-

IMPOTÊNCIAem individuos moços. Dr.José de Albuquerque. Rua

da Carioca 23—De 1 ás 6.

IMaveriExpedien-MSecretarias dos"s

CSabsAS Secretarias da o. B. D. da;*AMEA, do America, "Pluani-

;"nçhse, Botafogo e Flamengo ne-„__>nbs tornemos publico nao haver

l^iij^a.^íeira santa, ali expediente, con-"Tr^ndo-se as sua3 sedes fechadas.

&.W?

Pedidos peloTeL: Central 3309

Hiui iii:iiiiiiiiiiiii!iiiiiii!!iiiiiiiiii nHiwiiijiniiiif rriimiiiifi iimtwiniii intwwt i m mini 1111S

Norberto Ojeda EstáNovamente Entre Nósh._ rHEncontra-se novamente nesta capi-tal o conhecido emprezario de box Sr.Norberto Ojeda, que em companhiade Joaquim Lemos promoveu vaaxiasreuniões pugilisticaa, entre ellas a deOldani e Santa que levou uma multi-dão ao stadium do iluminem» Foot-bali Club.

Ojeda, que se encontrava em Sam-tos, vem estudar os nossos meios spor-ti vos para ver se é possivel continuarcomo emprezario e dar movimento aosinaiumeros boxeiars que estáo inactivos,

1

EALIZANDO-SE, domingo, umtreino para experiência de jo-gadores, no Aanea*ica F. C, con-

tra aim tcaan de uma casa commercial,a direcção sportiva do campeão da ci-dade pede, por interaneclio de CRITI-CA, o coanparecimento dos seguintesjogadores: Paulo Camillo de Hollanda,Carmindo Ferreira, Orlando Cunha,Edmundo Vasques, José Ferreira, Fio-rindo Poccacla, Claudíonor Lemos, Ar-mando Reis, Syrius Lessa, José GoanesVarella, Flodoaldo Macedo Costa, eJacyr Oliveira.

0 Andarahy e o Con-fiança Fazem Treinar

Seus Escoteirosealizam-se, domingo, ás 2 1|2horas da tarde, na cancha darua Barão de Sáo Francisco Fi-

lho, rigorosos¦ treinos de "íoot-ball" e"baskctball" entre os "teams" dc es-cotelros do Aaidarahy e do Confi-anca.

Este primeiro ensaio, está sendo'aguardado com iaiteresse pelos doidclubs.

SANATOSSE, se y:ii:ii:i:i;i;!;iii:i!!i:i!ijn:iinii:i!:ij;ii:i:|:|iii!i!i!iiiii! BRONCHITES i g

| Cluull U'DaIi ||f a^tjvo

O GRANDE MOMENTO — Ahi têm os leitores o grande momen-to, no jogo Flamengo x Palestra, quando Amado, o nosso maior

'keeper", machuca-se e não voltando a si, depois de alguma espera, éretirado dà cancha para ser substituído por Egberto, cuja actuação im-poz respeito aos palestrinos. *

CRITICA

TEVE. HONTEM, OPPORTUNIDADE, DE PALESTRAR COM EGBERTOOUE SE REVELARA CONTRA O PALESTRA, SENDO UM D0SFACT0RES DA LINDAMORA VEL VICTORIA ALCANÇADA, DOMINGO, PELO FLAMENGO.

DITANDO AMADO SE MACHUCOU E QUE ME VI FORÇADO A SUBSTITÜIL-O, SENTI QUEIA ÃMIIMIR UM POSTO DE SACRIFÍCIO. VEIU-ME LOGO A' MENTE QUE A MIM, SO' A MIM, SE-RIA ATTRIBUIDA A CAUSA DA DERROTA DO FLAMENGO. FUI PARA O "GOAL" E JA' "QUEI-

MADO» OUB ESTAVA, AINDA MAIS ME "QUEIMEI», QUANDO POR DBTRAZ DE MIM, ALGUÉMí««qpRA- «VAF SER DE SE1*E!..." ISSO ME FEZ UM MAL ENORME. ENRAIVECI-ME. FIZ A 1»RI-MFIRA-PEGADA VEIU A SEGUNDA.'.. A TERCEIRA... FUI GANHANDO CALMA E DENTRO EMMfcIRA-FMxAUA,_viiiy_a.o^V„- - ™^™ ™ \TTBACCAO DA BOLA. O FACTO E' QUE A BOLA

MEU POSTO NÃO FORA VASADOME

"ATrRIBUIRIA A DERROTA,

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Amanhã -::- Amanhã14 HORAS

Sahhado (TAlleluiaUm empolgante torneioesportivo em 20 pontos

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NO CINEMA

O"KEEPER"E ME-

(Piano

LUXII pouco ^fgs^^SííSTOvii V i-i ™uz. oV O MELHORE O MAIS VINHA EMO

^^^^^^ií j^u A GENTE QUEBARATO fl oiTF D&IA OÚE "ERA DE SETE". VEIU A MIM PARA ME ABRAÇAR. AH! A RECEBI COM DESA-VENDAS A VISTA E A PRAZO» SSnn CROSSO A TODOS OUE ME VINHAM FELI CITAR, NOVOS INSULTOS EU PROFERIA. SENTIAFabrica: Avenida^ de Setem- ^^Rg^S^S^SllSlES SINCERAS. ENTRETANTO, TODOS ME DIZIAM: - "JO-bro, 241 -Teleph. Villa 3228 |l 8^4°fiáÍw^^StMmÒ CERTEZA DE-QUE SE ME ENTRASSE UMAS BOLAS TODOS

• ^MBHBMBBBBy HAVIAM DE DIZER: "COM O EGBERTO NO GOAL, SO' ASSIM..."'

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Sete actos movimentados, filma-dos por GEORGE O' HARA

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DR. OCTAVIO DEDe volta de sua viagem, re-

assumiu sua clinica' de senho-ras — Heniorrhagias uterinas,suspensões das regras, atrazomenstruáes, corrimentos, etc;largo de S. Francisco n. 25; de1 ás 4 horas.

ROSALINA PARA TOSSECOQUELUCHal

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^í.-iir*u;ni«ií»Hniivui!nuiiijj:i«tiiu:fi!::ii:i"ii!tii'iii;iiriiiMTirJiiii5^:iiiiia<t»ííinitiiat!niiiiit^:A Sorte quem dá é Deus

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0 QUE DIZEM AUTOS DO CARTORiO DO SEGÜNDO OFFICIO DA PRIMEIRA VARA DE BRPHAOS ErAUSENTES CONTRA 0 CELEBRE ADVOGADO JOSÉ

DE SOUZA UM ROCEI AÁs Iniquídades de Que Foram Victimas 3 Orphãos

Além de Incapazes, Vio-mos

*»«»

FERREYRA — A maior emoção da vida do

grande Ferreyra íoi quando elle marcou ogoal de empate na primeira íinal olympica entreargentinos e uruguayos.

ERREYRA! Quem não ouviu, pelo menos uma vez, o nome dogrande crack argentino? Floriano veiu encantado com o jogodo centro olympico:

—- Que bem joga! Da estatura de Nilo é um atacante sempre pe-rigoso e opportunista.

E como todo jogador que vestiu a camisa de internacional, Fer-reyra tem experimentado fortes emoções em sua vida, nas canchas.Mas, de todas as emoções, a que saboreou de forma mais funda e enio-cionante, foi a que experimentou em Amsterdam, por oceasião do pri-meiro match final olympico contra os uruguayos.

Estávamos perdendo, por um tento a zero, e pese aos nossosesforços, o primeiro tempo terminou com essa vantagem para os nos-sos valentes adversários. No vestiário, durante o intcrvallo, passamos

todo o tempo a mutuamente nos infundirmos coragem. Tínhamos fé,mas temíamos. E' tão difficil bater os uruguayos quando vão comvantagem! Eu pedia a iodos que não houvesse egoismos. Desejava quealgum mettesse o goal de empate e depois o do triumpho e, de tantodesejal-o, pedia que não fosse eu... Voltámos á cancha dispostos atudo para o empate e fizemos pressão. Varias tentativas fracassarame recordo com precisão o momento em que Tarasca passou a pelotaa Carré e este fez o centro, que me sobrou, caindo a bola em poder deGainzarain, que atirou forte, devolvendo Mazzali. Eu e Tarasca nosatropelamos ao mesmo tempo e, nesse momento, tive a visão do goal,porque, ainda sabendo que Tarasca é um formidável artilheiro, lhegritei sem vacillar:

Deixa essa para. mim! ... e tomei a pelota no ar, cerrando osolhos instinctivanicnic. Nada vi, mas presenti que a pelota sacudia asredes, c o grito unanime que se levantou no estádio, me deu a reali-dade do empate. Todos os meus companheiros vieram abraçar-me esenti um nó na garganta, até que chorei, chorei dc incontida alegria.Foi uma emoção tão viva e profunda a que senti, que, quando volteiao meu posto, as pernas se negavam a sustentar-me e tive que apellarpara toda a minha energia para poder proseguir a rude luta...

A rumorosa demanda judicial sus-citada em torno aos direitos do immo-vel — c bemícitorias, onde se encravaa Casa de Saúde "Dr. Abílio", cujapropriedade pertence ao clinico domesmo nome, a qual demanda culmi-nou no crime do escrivão Pedro cio Ser-rado, trouxe, opportunamentc, renpeitoaos litigantes adversos, denuncias quecomprovam, sobremodo,¦além de igno-beis processos, passados que se revés-tem de aspectos pouco recommenda-veis.

O desembargador Saraiva Júnior, —parte interessada nns delongas, emboranão assistida dos precisos direitos >rè-gidos pelo nosso Código, desenvolvera,conluiado ao seu fiel compadre LimaRocha, e aquelle escrivão, campanhacontra o Dr. Abílio a qual timbrara emos mais ignóbeis e menos lealdosòa pro*cessos jurídicos.

Entretanto, agora, mantendo . mes-mas as attitudes quando do julgameu-to do criminoso Serrado, hoje priran-do elamorossimente da sociedade livre,recapltulamos, em tempo opportuno,algo das retardadas paginas dos diasde hontem do .Sr. Lima Rocha, envol-vido em iniqua expoliação dos bensde tres orphãos, de quem fora invés-tido das funeções de procurador rio in-ventariante, dos mesmos. Retrocede-mos, porém, explicatlvamente, e, combrevidade, fixemos os numerosos des-pejos ordenados judicialmente contrao mesmo Sr. Lima Rocha, por nãosatisfazer, cabalmente, seus compro-missjs, quando se acolhia sob alheiostectos

Uma Pobre Senhora ExpulsaEstupidamente Por Um

Medico

A Primeira Turma dáGraduandos Pelo Ins-tituto Dermo-CapillarCollará Gráo Depois

de Amanhãmenores, o caminho a seguir será, nãopedir a procedência do despejo promo-vido peta proprietária, mas, requererao Juiz de Orphãos a destituição doinventuriante e apurar a responsabili-daé; das pessoas envolvidas no atten-taâo aos interesses dos orphãos". Serápreciso dizer mais para fixar que o ag-qravante (pelo sea advogado, LimaRocha), no exercicio do carga de in-ventariante, Indo fez contra os inter-rsses do espolio, que elle prejudicouduàsl totalmente? Certamente, não.O despacho do M. D. Juiz deve sermantido cm bem ão decoro da Justiça,110 interesse, dos pobres orphãos e paraque sc promova a responsabilidade dosculpados pela. delapidação dos bens doespolio.

Precisos são, ainda, commentariosem tomo de assâs esmagadora provadocumental? Restam, siquer, duvidas?Decerto, qu-.1 duvidas mais não pairamsobre os ardis criminosos do Sr. Ro-chu Lima, espoliando tres creanclnhas,bafejadas, tão somente, pelo que o paedeixara, como asseguratlvo de suasvida,'».

Apreciando os autos c as razões nasua contra-mlnuta do Inventarianteaggravado, o integro e illustrado juizDr. Pontes de Miranda, deu o seguin-to despacho:

Ao despacho do juiz bardaria qual-quer dos fundamentos qua o aggrava-do apresenta. E' inacreditável que scpassem taes coisas promovidas por in-vcntnriant.es que ousam abertamentepraticar estes criminosos actos. E as-

n

São'flagrantes de menor monta, to- \ sim se esgotam os huveres ^s orphãos.davia, significativos sobremodo a vacifA ^oregiataviara Jaryyúyndayus-homem, hábil no fazer-se merecedorde falsos conceitos e privar da inti- |

tica.

"illustres" desembarca-Lima Rocha não paga

"S0UUM1FELIZÍ"

E o Homem nos Relatou o Ori-ginalissinio Methodo Qne a Po-

licia Está Moptando ParaProteger Adultérios

BARBADO, physionomia triste e

abatida, Manoel- Marques deSouza entrou hontem na redac-

ção de CHIT1CA. O nosso estranhovisitante estava tremulo e nervoso.

Sou um infeliz! — exclamou. B,sem esperar que lhe inquirissimps omotivo que o trazia á nossa tenda detrabalho, começou a desfiar o seu ro-zàriò de soífrimentos.

"Ouça o senhor. Casaram-me hacerca de

'quatro mezes, quasi a for-ça, com Esther Pereira de Souza., quevive em minha companhia a Ladeirado Barroso iil

Digo casaram-me, porque a minhasogra — que é tuna fera — e chama-se Maria Sophla dos Santos, a isso meforcou, precipitando meu noivado comsua" filha. Até ahi, porém, nao havianenhuma irregularidade em minha vi-da. Os primeiros dias de casado, lo-ram uma encantadora "lua de mel .Minha esposa, cailnhosn, e meiga, pa-recia querer attenuar o gesto de suamãe, em obivTar-me a juntar a ella

. o meu destino.Foi breve, no entanto, minha feli-

cidade. Passou, como passa tudo quec bom nesse imundo. Esváhiu-se a mi-nha ventura, passados dois mezes demeu casamento. Minha sogra - nes-,e ponto da narrativa a physionomia

cio homem transformou-se — nao medeixa em paz. „,„,„,,*«

De urn gênio irascivel e violento,discute por qualquer coisa, cobrindo-me de impropérios. As sogras meusenhor, são os animaes mais ferozesqueLexistem, muito mais venenososoue as víboras.¦¦ O mais grave, no entretanto, naoâ isso. Supportária, paciente, o in er-no em que cila transformou, o meuter, outriora tão pacato. Mas, c queminha esposa, começou a n c üalm,de aceordo com sua mae e a policia.

- E a policia? perguntemos surpre-' — Sim senhor; de aceordo com ocommissario do 2° distriçto, a que 1 ier-tonco minha zona, elles fazem-meSei todas as .noites «£gmmulher poder trahir-me, calma e soce-cada com os seus amantes!^

Parece mentira, mas é pura verda-de Ora me aceusam de jogador de"bicho" e zás, trancaflam-me no xa-drez As vezes dizem que sou revo-Sario Outras que tenho anuas

Ç£eSffl -minhas .vehe-¦mentes' negativas é protestos. Nao es-cano lo xadrez. De manha, poem-n e

mP°lil?erdacle. Agora, n^»!^ia- fui nreso uo domingo poi possuirímaÍUnaS em *^^nmíí mentira clamorosa. Acredite qu-To faço a barba desde que me ça-SS°_ p o homem o provou exhibin-

^^Smcencommodo que elles

ÜMACTODESHUMANONão Respeitando a Moléstia deUm Seu Cunliado, Chicoteou-o

BarbaramenteAcompanhado de diversos amigos

esteve, hontem, cm nossa redacção osr. Manoel Garcia Pereira, contando^nos o seguinte facto:

Chegando, ha dois mezes de Portngal, procurara um seu cunliado, Ma>noel José Barros, morador á rua Ca-rolina Meyer, 31, para que lhe arran-jasse um emprego. Barros não lhe pudera attender, convidando-lhe, porém,p.ue viesse residir em sua casa. Pe-reira acceitou, emquanto não arran-java um emprego. Dias depois de terchegado, Pereira foi accommettido defebre amarella, começando a se tra-tar na residência de seu cunhado.

Barros desde então começou a mal-tratal-o, exigindo que elle se levantas-se para proceder a limpeza do quarto.No quinto dia da doença, a senhorade Barros, mandara que Pereira des-pejasse o vaso. Pereira, no entretanto,fraquissimo, não podia andar, levan-tando-se, afinal, ajudado pela esposado seu cunhado. Mas as forças fra-quejavam e o pobre doente pedia des-culpas, dizendo que se estivesse in-commodando, pagaria logo que pudes-se, as despesas. Barros, então, comum chicote na mão, avançou para oseu cnhado, golpeando barbaramen-te o infeliz rapaz, que implorava pie-dade para o seu estado.

Vendo que o seu cunhado termina-ria matando-o, Pereira conseguiu fu-gir, arrastando-se, sendo perseguidopelo miserável, que só deixou de chi-coteal-o, quando já estava cançadopedindo então a ambulância da As>sistencia, que recolheu o amarellentoao hospital de S, Sebastião.

Ao sahir do hospital, Ferreira dl-rigiu-se para a casa do seu cunhadopara ir buscar suas roupas, sendo re-cebido pelo malvado que, ao vel-o,correu para espancal-o, o que não fezdevido a intervenção de algumas pes-soas.

Manoel Pereira, que ainda se achabastante abatido, espera ao menos quelhe seja entregue o que é seu.

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façam o que quiserem com minha mu-lher. Quero somente que me deixemem paz! Dormir no xadrez, não é na-da agradável. E foi por isso que vimá CRITICA, esperançado que a policiae minha sogra ao.verem divulgado oseu procedimento pela imprensa, nâocontinuem a me perseguirem tão "bar-baramente".Seu nome?

Manoel Marques de Souza.Não perguntamos mais nada, nem

coisa alguma acerescentamos a narra-Uva de Manoel. Ella por si só, edifi-ca e surprehende.

midade dedores. O Sralugeis.

Isto raia ao pilherico. Porém, af-firmam certidões...

Cuidemos, pois, da desdita de tresinfelizes orphãos, innocentes, entregues

porquanto o Inventariante, como severá, íóra destituído por inescrúpüloso,

ás mãos de um rapace, sem alma esem coração, de egoísmo éncoiiraçadqinão trepidando, siquer, em á misériaatirar desventuradas creaturtnhás, con-tanto que trouxesse regalo aos seusapetites do lnsoffrldo despudor.

Documentamos os factos, de veraci-dade perturbante comprovada legal-mente. Um capitulo negro dc tripudiossobre orphãos.

O bacharel Renato Gomes de Cam-pos .escrivão victalicio do Segundo Of-ficio da Primeira Vara de Orphãos eAuzentes do Dístricto Federal, revendo,em seu cartório, os autos de inventariodos bens deixados pelo finado Agos-tinho Ferreira cia Silva Fernandes,certificou, attendendo a requerimentoque se lhe fizera, o seguinte que, dotanta miserável eloqüência, dispensaquaesquer commentarios.

O íallecido Silva Fernandes Indicaracomo inventariante dos bens deixadosaos orphãos, um irmão, que nomeavaseu procurador o Sr, Lima Rocha. Osbens consistiam, entre outros, no esta-belecimonto commèrcial "Casa SilvaFernandes" á rua Evaristo da Veigan. 117, e no contracto de arrendamen-to do prédio da mesma rua, n. 11?,cujo praso era de dez annos. Destitui-do o que se "impunha como medidamoralisadora. indispensável aos inter-esses do espolio, que elle, de concertocom seu procurador, (Lima Rocha),quasi reduziu a nada", o inventarianteaggravou. A eloqüência do documen-to é, por tal modo, incisiva, que a ellenos reportamos. "Fallecido o inventa-riado que deixou como seus herdeirostres orphãos, o aggravante apressou-se cm requerer-lhe o inventario dosbens — isso cm vinte e oilo de ovdu-bro de (1921) mil novecentos c vinte eum — os quaes consistiam, entre ou-tros ãe pouca importância, digo, pou-ca monta, no estabelecimento com-merda- "Casa Silva Fernandes", á n>aEvaristo da Veiga numero cento e de-zesóte, ç no contracto de arrendamen-to ão prédio da mesma rua,-numerocento e dezenove, cujo praso era dc.dez annos. — Do primeiro reqitereu ei-le a sua liquidação no Juizo âa Segwn-da Vara Cível c decorridos quatro an-nos, delia apenas se sabe que os autosdcsuppareceram, que ainda não termi-nou e que o estabelecimento commcr-ciai do inventariado pertence hoje,sem que se conheça como, á firmaAraujo Ribeiro & Companhia (Do-cumentos ãe folhas quarenta e seis),ãe que faz parte o Doutor Lima Ro-cha, procurador ão inventariante des-tituião. (Certidão ãe folhas quarentae tres e quarenta e sete). A historiado contracto de arrendamento do pre-dio da rua Evaristo da Veiga, cento edezenove, não c mais edificante. Elleaggravante e seu procurador, DoutorLima Rocha, convencionaram com oproprietário desse immovel, sem audi-encia ão Doutor Curador ãe Orphãos,sem autorisação ão juiz, considerar in-existente o referido contracto de ar-rendamenio. O prédio, por indicaçãodo Doutor Lima Rocha, foi arrendadoá firma Carvalho Ss Reis. Posterior-mente, o Doutor Lima Rocha, procura-dor ão aggrovantç, então inveniarian-te, tentou obter ãa proprietária do im-movei, a transferencia para si (certi-dão ãe folhas quarenta e quatro) ck>contracto de arrendamento feito a Car-valho & Reis e, como não o obtivesse,veio, nestes autos de inventario, arro-lar o primitivo, como bem do espolio,tres depois das primeiras declarações.A certidão dc folhas (cineoenta e qua-tro), cineoenta e quatro e seguintes dasentença proferida pelo integro e il.lustrado juiz ãa Sexta Vara Civcl, Dou-tor Josó Antônio Nogueira, nos autosãe despejos e depósitos referentes aocitado prédio da rua Evaristo da Vel-ga cento c dezenove, mestra bem qualo papel desempenhado pelo aggravan-te e seu procurador. Doutor Lima Ro-cha. — Diz a referida sentença:—"Ve-riflea-sc do exame attento da provadocumental e testemunhai feita naacção de deposito que, se a propricta-ria locadora não recebeu directamen-te do espolio representado pelo inven-tariante, os alugueis do prédio locado,.a partir de janeiro ãe (1922) mil no-vecentos e vinte e dois, foi isto devi-do a ter a mesma entrado cm ac-corão ou combinação com o procurardor do inventariante, para, considera-revi sem effeito ou rescindirem o con-tracto ãe arrendamento celebrado em(28), vinte e seis de março de (1920)mil novecentos e vinte, aceordo esseque foi feito com eindenie sacrifíciodos interesses dos menores, san scién-cia do Ministério Publico, nem. auto-risação do Juiz dc Orphãos". F, maisadeante: — "Não são nada edifican-les os factos que nos dão noticia cs-tes autos. Afim de obter o DoutorCurador o que reclama a favor dos

(n) P07iíes de Miranda. Julgan-rio o aggravo, a Câmara Criminal, ne-gou-lhe provimento, lavrando o seguin-te accordão. Accordão os juizes ãa Ca-mura Criminal negar provimento aoaygravo de folhas sessenta e sete in-tei-posto íia base do artigo mil centoc trinta è iras, numero quarenta e qua-tro do Decreto dezeseis mil setecentosc ciriçoente c dous, de trinta e vm dedezembro de mil novecentos c vinte equatro, do despacho de folhas que des-iituht de inventariante, o aggravante,de um. espolio iniciaão em. mil nove-centos e vinte e um-, com TRES HER-DEIROS ORPHÃOS, o cstabelecuncn-to comv.crcial (Casa Silva Fernandes),(Evaristo da Veiga cento e ãezesete)e o contracto ou arrendamento da ca-sa da mesma rua, cento c dezenove,com o praso ãe dez annos, sem que cs-teja concluído, e com grandes prejui-zos para os orphãos e confirmam odespacho aggravado por estar de ac-cordo com o Direito e os autos, bemassim mandam seja apurada a respon-sitbilidade do inventariante destituí-do, c relativamente aos prejuízos, acar?retados ao expolio, delapidando os bensdo monte, já quanto ao contracto doarrendamento do prédio cento e deze-nove ãa rua Evaristo da Veiga, — jáquanto a liquidação ão cstabclccimen-to commèrcial do espolio, inclusive oextravio dos autos ãa liquidação rc-querida por quatro annos e sem ter-minamo — /õ7/ic/s setenta c dois; ex-iravio ¦ esse, cuja apuração xletcrminacontra o inventariante destituído, seuadvogado c o escrivão. Custas pelo ag-gravãnte. Expostas, pois, estão ahi,provas que exigem attenção severa porparte do Sr. Procurador Geral do Dis-trlcto, Dr. Jorge Americano, afim deque. sobre os accusados, se faça sentira justiça com o devido rigor.

^-e-»

STEVE, hontem, em nossa reda-cção a senhora D. Clementina

Mello de Oliveira, partelracuriosa que nos relatou o seguinte fa-cto. Ha dias D. Clementina receberauma ordem do Dr, Fontenelle, chefedo Serviço da D. N. S. P. em Inhaúma.Na intlmação, não vinha escripto o no-me da rua, procurando então a par-teira informar-se para poder prestaro auxilio exigido.Depois de ter soccorrido a parturlente,

recebeu D. Clementina; um aviso domesmo medico, para- comparecer asua presença, dirigindo-se, então, paralà sendo recebida pela secretaria, quea informara que o Dr. Fontenelle que-ria que ella dissesse o nome da ruaonde se dera o parto, respondendo D.Clementina que na rua não havia pia-ca, mas que voltaria mais tarde paracom certeza dizer. Foi o bastante paraque o Dr. Fontenelle saísse do seu ga-binete e segurando por um braço apobre mulher, levou-a aos empurrõesaté a porta da rua, atirando-lhe aindaimpropérios, em baixo calão.

Chamamos a attenção do Sr. Cie-mentino, pra a acção brutal que boi-freu a D. Clementina, por parte deum medico que desconhece o que sejacavalheirismò c educação...DESCARREGAM O SERVIÇO NOS

POBRES EMPREGADOSO horário de serviço dos "mata-mos-

quitos" é das 8 1|2 às 17 horas. No en-tretanto, com o serviço augmentadoagora com a febre amarella, de queelles absolutamente nâo tem culpa, re-solveram os chefes, não haver mais ho-ra de serviço. Dias ha, em que os mata-mosquitos trabalham até 1 hora, nãotendo horas para as refeições, se al-gum delles, abatido pela fome e som-no, procura descançar, os médicos,suspendem ou demlttem.

O serviço é estaíante e arriscado eos "mata-mosqultos" existentes nãodão conta do serviço, mas isso não érazão para se exigir dos pequenosfunecionarios o que está alem de suasforças. Augmente-se o numero dos"mata-mosquitos". o que será melhor,do que admlttir mais alguns bonif ratesque nada fazem...E AINDA FOR CIMA NAO PAGAM

Os "mata-mosquitos" foram certa-mente tirados para "christos". Nãobastou que fossem augmentadas ashoras de serviço. O mez de fevereiroaté agora nâo foi pago.

Todos os dias, promettem pagar-lhesno dia seguinte, sem que até hoje ellesrecebessem um vintém. Os deslnfecta-dores, que não dispõem de outros meiospara viver, senão o do trabalho ex-haustlvo que tém, não podem continuardeste modo, não tendo mais créditosnos armazéns e ameaçados de ver asfamílias morrem de fome.

Triste situação a da nossa Saúde Pu-blica. Emquanto os funecionarios ge-mem sob o peso de um serviço dema-siado, sem dinheiro e sem descanço,emquanto médicos se esquecem do queaprenderam nas escolas maltratandosenhoras, o director sonha, tece planosscientifiços no revolutear de phanta-sias negligentemente, nebulosamente...

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Será o Rio a Primeira Cidade doMundo a Ter Barbeiros Doutore» -'--v

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\ , :>J, > • *Ííf!jí*/íB»H| B'-l mo.

Bk v t*i«#»!WKm^i11i °1" --^ii II I

Ha no Rio uma organização dida-ctica, — o IiMtituto Dermo-Capillar,— cujo programma tem, como princl-pai objectivo, o illustrar com os Indls-pensaveis conhecimentos scientifiços etechnicos os profissionaes barbeiros ecabellelrelros, conferindo-lhe um di-ploma do bom aproveitamento de seucurso. Divide-se este em varias cadei-ras de lecclonamento pratico e theori-co de certas disciplinas necessárias aoconsciente desempenho daquella arte.Entre essas matérias figuram algumasque, como a parasytologia, grandes

nla pratt"massagis*ao quadro

graduando SrAffonso Mal»Albuquerque

Vantagens podem trazer ao publico. TM,qualquer modo a novidade é digna déapplausos, visto que eleva o nível m-»tellectual de uma numerosa e laboriosaclasse, tornando-a apta ao exercicioconsciente de sua profissão. A pri»»meira turma de graduandos nessa no-va especialidade technica terá depolíde amanhã seu acto solenne de for-matura, e é bastante numerosa. Sódo Salão Alliança, do Sr. José Telxel-ra Ribeiro, á rua Chile 9, terminam 6curso tres officiaes, sendo um delleso Sr. Aífonso Maia Albuquerque, cujqretrato illustra esta noticia.

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BEBAM CAFÉ GLOBO ° ^SoSiT1CXXXXXXXXX)OOOOOOOOCOOOOOCX3^^

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A Greve dos Grapíiicos* Paulistas

0 Apoio (Io Bloco Operárioi Camponez

los Milres ii tal

Escrevem-nos:"O Comitê Central do BÍoco Opera-

rio é Camponez na sua reunião de 26do corrente tomou as seguintes reso-luçõcs:

Enviar o seguinte tclcgramnia aopresidente do Estado:

"Presidente Estado São Taulo —Bloco Operário è Camponez protestaprisões operários e fechamento sedegvaphlcòs — Comitê Central".

Eo Seguinte officio ao Comitê In-ter-sviidical:"Ao Comitê Central Inícr-syndical— Saudações proletárias — O ComitêCentral do líloeo Operário e Campo-nez na' reunião realizada cm 26 demarço do corrente anno, resolveu en-viará U. T. O. dc São Paulo uin of-fio de solidariedade e ao presidentetio Estado um telegramma, protes-tando contra as prisões dos operáriose o fechamento do referido syndicato.

Companheiros, o Bloco Operário eCamponez, organização politico-prolc-tariá, tendo por base a luta de classe,concita os companheiros em greve anão desanimar na campanha agora en-centada, até a sua completa victorte,hvpothecando a sua solidariedade mo-ral e material c apnellando para todasas corporações operárias a prestigiaremos grevistas neste movimento e cujavictoria não é somente dos trabalha-dores do livro c do jornal dc São Fau-lo, ruas de todo proletariado do Brasil.

Viva, a união dc ferro do proletíi-riado!

Viva, a U. T. G. dc São Paulo!Viva, o Comitê pró-C. G. T.!Viva, a F. T. G.!Viva, a F. S. R. R!

Viva, a Federação Latino-Amcri-cana!

Viva, o Bloco Operário e Camponez!Avante, pela victoria dos trabalha-

dores do livro e do jornal do São Paulo!Rio dc Janeiro, 20 de março dc 1929.Pólo C. C. do Bloco Operário e Canir

ponez — LEONEL PESSOA, 2o secre-tario".

0 Surto Sinistro da Fe-bre Amarella

Os Cadáveres Quasi Nu's EmExposição no S. Sebastião

Não ha meio de se silenciar sobreos desvarios da Saúde. Infelizmente,a repartição a cargo do competentlssi-mo scientista Clementino, está sem-pre na ordem dos dias, devido ao re-iaxamento, constante nos seus servi-ços e a absoluta inutilidade da ridi-cuia e espalhafatosa campanha á epi-tíemia. O S. Sebastião, além de nãoestar com um material capaz paraenfrentar o serviço, offerece base pa-ra varias reclamações dos nossos lei-tores.

Os cadáveres das infelizes victimasdo terrível mal, são atirados num bar-ração immundo, onde ficam expostosaté os parentes pedirem para fazero enterro.

A Saúde Publica não devia permittiressa exposição que é visitada diária-mente por um numero considerável depessoas. Os empregados, num acto dedeshumanidade, atiram os cadáverescomo se fossem uma coisa atoa, quasique nus sem o menor respeito a san-tidade da morte;

Decididamente o Sr. Clementinoodeia os cariocas. Emquanto vivos, dei-xa-os em completo abandono, entre-gues a insania do terrivel mal quan-do victimados pela febre amarella queo "scientista" allmentou.com a suaincapacidade, são expostos aos olhares'sacrilegos de muitos infames que alifreqüentam.

REMOÇÕESPara o hospital de S. Sebastião fo-

ram i^emovidos, hontem, os seguintesdoentes:

Raul Ferreira Gomes, 33 annos, bra-sllelro, rua Senhor dos Passos n. 184;Joaquim Marques de Almeida, 16 an-nos, portuguez, rua Araujo Viannan. 15; Jack Guedes de Magalhães, 2annos, rua Vinte Tres n. 74; Maré-chal Hermes, cadáver; Benjamin Reis,27 annos, portuguez, procedência igno-rada; Rosa Ferreira, 22 annos, por-tugueza, rua Riachuelo, n. 99; Felicl-dade de Oliveira, 23 annos, brasileira,rua Bambuhy n. 32, e um da estradaRio-São Paulo (Bangú).

Respondendo ao appellode S. Paulo, pedimos a to-dos os trabalhadores doBrasil um nickel por sema-na, afim de que os graphi-cos da Paulicéa possamsustentar a.greve em rei-vindicação de seus direitose para compelür o patro-nato a cumprir o preceitode leis federaes, que os in-dustriaes desrespeitamtornando-se assim réosconfessos de infracção.

Commissao graphlcade CRITICA

Que Sede de Dinheiro!..._^A deshonesta arbitrariedade decertos guardas de agencia da Prefei-tura, excedendo-se a si mesmos emviolências de toda ordem, tem cau-sado sérios embaraços ao commer-cio.

Assim é que, domingo passado, aoproceder á limpeza da barbearia ondeexerce sua profissão, á Avenida Sal-vador de Sá, 5, o seu proprietário foiabordado por um agente que, sobre opretexto do funcclonamento em dianão permittido do salão de_barbearia,multou-o em 100$.

Para quem appellar, afi mde se re-mediar essa violência?

SANA SYPHILISps Gestos de Caridade

Pessoas Que Enviaram Impor-tancias Para Paulina de Fi-

gueiredoRecebemos um obulo para o ali-

mento do infeliz íilho de Paulina Fi-gueiredo, das caridosas pessoas: 5$,de um anonymo; 10$, de um outro,e 10$, do sr. Justino Siqueira.

SOCIEDADEANNIVERSARIOS

Faz annos hoje a Sra. Analla Canwpos, esposa do Sr. Murillo Campo%alto funecionario da Oeste de Minas»

—• Fizeram annos hontem, o SrtHeitor Lima; a menina Maria de Lour-des; Dr. Aprigio Rego Lopes; Dr. Pe*dro Couto; o Sr. Diogo Rodrigues Vas*concellos.

— Faz annos hoje o general Archl-*mimo Pinto Amando, figura das maUbrilhantes do nosso exercito.

Transcorreu, hontem, a data na*talicia da sra. Nelzla Werneclc daiRocha, virtuosa esposa do nosso eom*panheiro Ublrajara da Rocha. Espi*rito fino e de bondoso coração d.Nelzla é muito estimada pelas pessoa$de suas relações de amizade, que fo*ram pródigas em felicitações á âüt«tineta anniversariante. V*JNASCIMENTOS

Desde o dia 25, acha-se enrique*cido o lar do Sr. Augusto de Souza,funecionario da Central do Brasil, «9D. Carmen de Souza.

Nasceu a menina Tayguara, ÍUlha do Dr. Roberto Barreto PintaBAPTISADOS

O Sr. Affonso Monteiro, chefe d^expedição da Companhia Cervejaria}Hanseatica, e sua digníssima cunsor«ite, D. Laura Pinto Monteiro, no ul*.tlmo domingo, tiveram, particulanaen*te, a ventura de verem banhado pela.água baptismal, na egreja matriz dalTijuca, um lindo e robusto rebentodo casal, — Affonso, cujos padrinhossão os dois próprios irmãos, AlvaralWalter e Jurema Walter Pinto Mon*teiro.

Após o banho lustrai de Affonsa, .os seus pães receberam no lindo pala*.cete de sua residência, á rua José Hy*gino, as famílias de suas relações, ásquaes offereceram lauto banquete, eu* -jo transcurso foi dos mais admiráveis,pelo seu tom de intensidade, que a>transformou numa reunião de Inti*ma singeleza, tornando agradável s)bella reunião.FESTAS

Amanhã, sabbado, os salões do GluttMilitar serão abertos para um graod*baile.VIAJANTES

A bordo do "Conte Rosso" segui,para a Europa o Dr. Annibal SaboiajLima. •

Parte amanhã para Cherburg»v\:y%o cônsul Dr. Navarro Leitão. N*

Partem para a Europa no dia 31Ndo corrente, o dr. Hugo Martins Fe»»reira, o Commandante Esõülãplo Ce*vsar de Paiva e o General dr. MqreHra Sampaio, que vão tomar parte co*mo representantes do "Supremo Con*eàlhn rir. TJvocil" nn " (7(111 OTftS.«l Mia

-*-<(-+-

A's Almas CaridosasPelo amor de Christo, Paulina Fi-

gueiredo, tendo uni filho gravementeenfermo de fraqueza pulmonar, pedea todos os leitores de "CRITICA", umaesmola pela Semana Santa e pela Pai-xão de Christo, uma esmola para osalimentos delle. A Redacção receberá.

Victima de Um Desastre,na Fabrica Tecidos

Sapopeii)a__Quando pretendia abrir uma enorme

caixa, bastante pesada, cotendo fer-ràméntás, Pedro Miranda, contra-mes-tre de Tiares da Companhia de Teci-dos de Linho, em Satfopemba, emDeodoro, foi victima de horrivel de-sastre.¦ Perdendo a caixa seu cquilibrio, velocair sobre um dos pós do infeliz con-tra-níestre, que ficou com os dedosesmagados, sendo socorrido no Postode Assistência do Meyer.

ivmnasio Escola de DançasModernas

TEUJPIÍONE C.

MORTO POR ÜM AUTO-MÓVEL

Foi Sepultado o Porteirodo "Orfeão Portugal"rmn crande acompanhamento, saiu

do necrotério do Instituto Medico Le-ml o feretro do infeliz porteiro do"Orfeão Portugal", Anlldon Expedlctò,de 45 annos, italiano, residente & ruaItajubá n° 69, que foi colhido por umauto na praça Tiraüentes, vindo afallecer pouco depois .10 Hospital dePrompto Soccorro .

Os funeraes foram feitos as expensas do "Orfeão Portugal !> tendo acompanhado o cortejo funeMte uma com-missão de directores do nesmo.

O corpo íoi inhumado no cemitério1de São João Baptista. -

iifiili181

CORTINADOAUTOMA-

TICO

"DIXIE"O melhor do

mundoRua do

Rosário, 147Tel. Norte

6 7 7 1

Em Homenagem a UmGrande Brasileiro

O prefeito deferiu um requerimentoassignado pelo Sr. Benevenuto Berna,presidente do Centro Carioca, pedindo,em nome do Centro, que fosse con-cedida licença para ser collocada umaplaca de arte na casa onde nasceuRio Branco, á rua 20 de Abril.

çonico Universal" a reallsar-se enfcParis, em abril próximo.FALLECIMENTOS

Falleceu em Nictheroy no dia; 1<Vdo corrente, o Sr. Luiz Licerio da SU*.veira Drumond, pae dos Srs. Antonl<vJoão, Luis e José Drumond.

O extineto era natural da cidadãde Itaborahy, Estado do Rio, onda,prestou grandes serviços em cargos,municipaes. ',).-SEPULTAMENTOS

No cemitério de Irajá, sepultotM^hontem, o inditoso joven" Edgard Pa*'rias, filho do sr. Oscar- Farias, daguarda civil desta capital e de d.Francellina Farias.

O feretro sahiu da residência dai'pães do infeliz rapaz, á rua Dona Cia*ra, numero 113, casa 3.

'

GRIPPE E RESFRIADOSTOME

DIAPHORINAO MELHOR REMÉDIO

Nas pharmacias e drogarias.Depositários: Drogaria Pacheco,ma dos Andradas, 43 e 47 —.Drogaria Barceilos, rua da Al-fandega, 47 — Pharmacia Mure,rua Visconde /Uruguay, 486Nictheroy.

-. ms?M

. JO*CAPE' II4^pkt%ç ÍM\y^ ..puríssimo nl

fABeicA-G^CAUMUi. 2t9 yyl:-$W£^ -%Ma^cw^w«¥'»»-»»% c. ^:^Y»Y;-gy:Í

ÍFW j¦ participa aos seus credores qae fcaaVv,A „, ,.. ¦ dou-se para a roa do Cattete a. tokíMmissão ae airectores 00 ne.-nio. ¦ nu Visconde /Uruguay, 486 — fl sobrado; quem sc inlgar tm tsai SM

\mJ~-m----mLu-m- ~_ "o" ModemaS O corpo foi inhumado no cemitério' I Nictheroy. 1 tHcfirat pôde procanü"» »l«;-|

Irua do THEATP.O, 3í -o- xelepjíone c. 2033 de São João Baptista. ' Qsa^sBa^a^Ha^^^HHHHBM01 ctivo pagamento. "*^»^^^B

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Rio, 20 — 3 — 1029. Illmo. Sr. Rc-dac.tor. — Cordiaos Saudações:

Venho por meio desta, pedir a Vtí. que das columiras de vosso prestl- primeira secção"gloso jornal lance um appello ao il-lustre Director de Instrucção para osfactos escandalosos que se passaramna Escola Normal, onde a lei do En-

• sino é letra.morta, ciando logar as maisgraves injustiças.

E' assim, Sr. redactor, que vimosiimumeras moças serem reprovadas emmatéria do ultimo anno desta Escolaporque tinham sido alumnas de umprofessor que não se clava com um dosexaminadores que foi designado paraexaminar em 2a época. Resultado,grande quantidade de moças ficaramimpossibilitadas de concluírem seucurso, somente por càúsa dc uma ma-teria. Creio que o digno Director de In-

•Btrucção que tantos esforços tem em-pregado para moralizar o ensino mu-nicipal, bem podia volver sua atten-cão para as reprovações, em massa,que foram realizadas na cadeira de,' Historia Natural do 4° anno.

Basta àccentuar que de uma tur-ma de dez alumnas que foram cha-madas para prestar exame, apenas umaíoi approvada!

Remou, Sr. redactor, o mais escan-daloso regimen do "filhotismo" e do"pistolão", com os mais graves pre-juizos para as alumnas que entraramem exame certas que seriam exami-nadas por professores escrupuiosos.

Certo que o Sr. Director de lnstruc-çâo é completamente alheio a tudoisto as interessadas esperam de S. Ex.uma enérgica providencia.

Agradecendo pela publicação destasou de V. S. Cro. Atto. Obro. — Mesto.-W. Curió.

*I

ro de passes que os transeuntes dia-rios conseguem obter, pois, no fim domes, procura-se o referido-passe e cu-zem que ainda não existe. No diaprimeiro do mez seguinte não sé en-contra nas estações intermediárias,nem tão pouco nas bilheterias de D.Pedro II, vendo-se, logo, escripto, emletras garrafaes, "Não lia passes da"'. Isso, julgo seruma prevenção para lançar mão dasultimas moedas da humanidade pa-cata. Os pequenos funccionarios, mi-lííarcs, etc. até então não pagavampassagem, mas, mediante uma lei in-consciente, foram obrigados a pagar,embora sob o protesto de varias cias-ses baseando-se a referida estrada emum abatimento por lei, de 75 "I", nastaes passagens.

Mas, a súrpreza não íoi pequena,quando cm janeiro do corrente anno.viram os táes abatimentos supprimi-dos, e todos tiveram que correr coma mesma moeda.

Em Madureira, bairro populoso ede muito progresso, ainda se notamirregularidades inexplicáveis.

Numa estação, meia construída comum rio de dinheiro, os transeuntes seexpõem aos maiores perigos de vida,de ficarem debaixo de um trem.

De ha muito que essa estrada re-qnisitou uma patrulha da policia mi-litar para ficar postada, ali, pela ma-nhã, nfio para facilitar o transito, mas,para embaraçar e conduzir, ao xadrez,alguém que não tenha tempo de com-prar passagem e tente entrar pelo lei-to da linha. Hontem, como um ho-mem do povo, vexaclo para passar,munido do seu passe, dissesse que"isso é uma pirataria" foi o bastantepara que um subordinado do senhorZander gritasse por um daquelles sol-dados, que ali se encontrava, como seestivesse sendo aggredido, e ordenas-se a conducção do homem ao distri-cto"!

Chamávamos o "Solitário".

Sempre o via pelas estradas e

pelos passeios de S. Laurent dcMaroni, a andar, ensímesmado,num atlitude meditativa.

üctive-mc, a obscrval-o, e con-clui, logo, que o conhecera cm Mar-sellia, onde fôra meu companheirono Primeiro Regimento dos Hus-sards.

Foramos aspirantes a brigadei-ro e prestamos serviços no mesmoesquadrão, onde fiz com elle rela-ções, as mais estreitas. ,

Como estava mudado, agora!Só, pensativo, abstracto cm pen-

samenios estranhos, Ambrogi bus-cava a solidão, no presidio, paraevitar o contado dos companhei-ros.

j «Não te Conheço» |

O LAMENTÁVEL ESTADODA VILLA BOM SUCCESSO

*-1 *Rio,tie Janeiro, 18 de Março de

.Í929.Hlmo. Sr. Director de CRITICA.Venho por meio desta fazer uma

justa reclamação ao Presidente daEmpreza Industrial de Melhoramen-tos no Brasil, pelo o mau estado emque se acham as ruas da Villa Bom-suecesso, náo se pode transitar porestas mas é uma vergonha Sr. Fron-tin, admiro-me que o Sr. sendo umengenheiro de tão grande capacidadedeixe que o seu sobrinho Luiz Mar-tins que é o chefe do serviço quedeixa a Villa Cemitério em estadolastimável, se a Empreza de des-maselamento não tem direção quebote gente mais competente.

Mas isto não é de admirar porquea área da Villa Bomsuccesso já es-tá toda vendida, e os 200:0005 contosque o Sr. Martins recebeu de com-missão dá para fazer outra viagema Europa.

Esta E npreza é o resto das Em-rezas, .mas cheias de latas cheias

..racos cheias de capim emfimtudo que não dresta, sem luz semesgoto em que ficou só em promes-sa, mas julgo conveniente que o Sr.Martins não faça tantas promessasporque os moradores da Villa Bom-Suecesso não são santos, vou termi-liar por aqui aguardando uma solu-ção favorável aos moradores destaVilla.

Sou dc V. S. muito grato eer°. as ordens.

A. Baptista Pereira,j. *

IO PÉSSIMO ESTADO DA |

RUA JOSÉ' DOS REIS |

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ra

Rio de Janeiro, 21 de Março de1929

Timo. Sr. Redactor de CRITICA.Leitor que sou de seu conceituado

Jornal, pois que o mesmo é o deferi-sor dos opprimidos tomo a liberdadede endereçar a V. S. a seguintecarta que espero que será levada emconsideração a reclamação que ex-ponho abaixo, em meu favor e dosdemais moradores da zona do Enge-nho de Dentro. , .

No trecho em que principia a Ruado Abolição esquina da Rua José dosReis, justamente no local em que fica.o ponto dns bonds; e que sendo comoé um logar de grande movimento;(visto sei- o ponto de parada dosbonds) os moradores e demais pas-sageiros que tem necessidade de to-mar um boncl, nâo o nodern fazer,, emVista do estado deplorável que seacha esta rua. pois a lama e tantaque até parece que nãovèstamos emuma- rua calçada, mais sim numdos mangues que margeiam os leitosda Leopoldina. Ora Sr. Redactor jáque a repartição competente nao noeas vistas para esta pobre rua. e estaa reclamação que venho pedir-vosfazer pelas columnas do vosso Jor-nal, que não deixará mais uma vezde vir a favor das classes menos ia-vorecidas pelos poderes públicos.

Esperando que levará em consi-deração o justo pedido que acabo de

jj fazer. ,, •.'. Sou de V. S. o creado Obrigado

(a) — J. Gonçalves,

A SITUAÇÃO DOS MORA-DORES DE MADUREIRAEM FACE DA CENTRAL

DO BRASnir; -.&_ —^ :lí

Escrevem-nòs'.,>'i'À Estação de Madureira como bemsabeis, tem um movimento descomu- rios do Brasil!

A Perseguição aos Fer-roviarios Conscientes

•Um Protesto da AssociaçãoProtectora dos Operários

daE. F. C. B. •Escrevem-nos:"A Directoria da Associação Pro-

tectora dos Operários da E. F. C. B.faz sentir ao proletariado em geral,e aos ferroviários, em particular, queesta Associação, como único órgão declasse da referida E. F. C. B., deixoude protestar em tempo contra as de-missões dos camaradas Euclydes Viei-ra Sampaio e Antonio Bispo FalcãoPaim. pelos seguintes motivos:

1) Logo depois da distribuição domanifesto clandestino, forjado pelosque desejam comprometter os traba-lhadores,' a Directoria da Associaçãoiniciou uma pesquisa severa sobre aautoria do mesmo, visando compromet-ter esta Associação;

2) Como a Directoria da Associação,apezar de seus esforços, não houves-se descoberto os autores do referidomanifesto, resolveu a Associação pu-blicar o presente manifesto, declaran-do desde logo que só se rcsponsabili-sa pelos manifestos que forem subs-criptos pela directoria da mesma.

A Associação Protectora dos Opera-rios da E. F. C. B„ destinada a de-fender os interesses dos companhei-ros que trabalham nesta importantevia-ferrea, chama a attenção de to-dos elles para a necessidade urgenteque têm de organisar-se.

Agora que sentimos sobre nós pesaro duplo jugo econômico e politico,com a miséria e nos rondar, com avida pela hora da morte, não serádemais insistir sobre essa necessidade,concitando os nossos companheiros areunir suas forças na Associação.

Esta Associação tem sabido semprecumprir seu dever, defendendo con-«cientemente os direitos dos.trabalha-dores da E. F . C. B.

Contra ella, não valerão os boatosespalhados pelos derrotistas, que sem-pre procuram lançar o desanimo noseio dos trabalhadores.

O caso dos companheiros EuclydesSampaio e Antonio Bispo Falcão Palm,não se teria verificado se fossemosunidos e fortes, e pudéssemos fazervaler nossos direitos menosprezados.

O proletariado é uma força, umaforca immensa. que ainda se desço-nhece. E" preciso que elle desperte, eassuma a consciência do seu valor.

Si o grande proletariado da Centraldo Brasil soubesse o quanto vale, oprocurasse sua Associação, para umesforço collectivo, poderia adquiriraquillo a que tem direito e gozar dasregalias que hoje lhe negam.

Despertae, companheiros da E. F.O Brasil.

Náo dae ouvidos aos derrotistas denosso meio, os peiores inimigos nos-sos!

Somos uma focça latente, mas, ape-zar disto, uma força que será, um dia,uma realidade!

Ingressae na Associação Protectorados Operários da E. F. C. B, á ruaAmaro Cavalcanti n. 641.

Só pela união de todas as nossasforcas, ligadas ás do proletariado emgeral, seremos dignos de nos mesmose respeitados!

Viva a Associação Protectora dosOperários da E. F. C. BI

Viva a alliança de todos os ferrovia-

Disse-lhe, uma vez:E's Ambrogi?Sim — respondeu-me.Não te lembras de mim?Não te conheço! — disse-me

seccamente.Não te recordas do Primeiro

Regimento de Hussards?Não. Estás enganado, tal-

vez...A negativa de Ambrogi descon-

certara-me. E ia-me retirar, quan-do elle, com uma gargalhada, medeteve o passo, dizendo-me:

Sim. Agora me explico. Fos-te companheiro de um meu irmãogêmeo, que esteve naquelle regi-mento.

Apertámo-nos a mão. Quiz sa-ber da vida do meu companheiro

§1111—-Sr^^B^^^^^^^^^^^^^^^g^^^^^^^^1 '" ' -v. ¦¦— ». ¦ ?S

¦.>''ii»«.m»

''Submergiam no mar revolto, com uma faca afiada presa aos dentes. Minutos depois, uma grande mancha ver-melha tingia a siperficie dfagua .

Estado c usava o uniforme que consti-tu'e a mais alta vaidade do corso.

Ambrifii orgnlhava-se de sua as-còndencià c recordava a casa pater-na, com sua galeria clc retratos, rc-tratos do seu avô que foi companheirode annos dc Bonaporte...

Ambrogi matara tres pessoas: umjoven official do Exercito, o pae e

de armas, mas Ambrogi disse-me: j um tio deste, matara "pela honra da— Si queres ser meu amigo, não j familia". ^__

me fales delle. Meu irmão morreupara mim...

Sorprehendi nisto uma '. Istòrià

interessante e me propuz a conhe-cel-a.

Palavra de Casamento |

O joven official do Exercito ha-via cortejado uma irmã de Am-brogi.

Todos os dias a esperava na sa-ida da igreja, detendo-lhe o passocom galanteios apaixonados.

Sem opposição dos pães da jo-

ven, que via com bons olhos o noi-vado, o moço official freqüentavatodos os dias a casa dos Ambrogi.

Falou-se do casamento, tratan-do-se logo dos preparativos pararealizal-o cm breve tem.po.

Eis, porém, que, um dia, o moçoofficial dcsappareceii, fugindo aosolennc compromisso do casamen-to, depois de ter jurado que nen-

Um Homem Valente e Audaz

O TÔNICODOS

INDIOS EMULSÂO DE CYTOGENOL E OLEODE CAPI-

VAP.A

CLUBS E FOLÍÕES JARDIM ZOOLÓGICO

Ambrogi fugira uma vez dopresidio para a Veitezuela. ondese dedicara ao officio de bar-queiro e pescador.

Sua habilidade e sua audácianesses misteres. lo?;o o notábili-saram.

Submergia-se no mar revolto,lavando, presa aos dentes, umaafiada faca, e, minutos após, tin-çia-se de vermelho a superfícieda agüá: matara um tubarãoque não tardava em mostrar-secem o ventre aberto.

Suas façanhas o tornaram fa-moso e houve muitos politicos,além de outras pessoas notáveisque desejaram conhecel-o.

Por essa época oceorreu a re-volução dos caudilhos que díspu-'avam a presidência da Repu

:0:

Os Prestitos de Sabbado d'Alleluia-:0:

Um Appello dos Democráticos e dos TenentesJa toda a gente sabe, porque os De-

mocraticos e os Tenentes não apresen-taram os seus ricos, artísticos c sum-ptuosor prestitos. na terça-feira gorda.

Tcdos foram de accordo com a di-rectoria dos dois grandes clubs, que.certos da victoria, na maior convicçãode que apresentariam ao povo cario'

medida justifica-se amplamente, naosó porque evita confusão a hora emque maior e mais intenso é o transito,mas tambem porque não colloca osClubs na dependência para se movi-mentarom, de aguardar que grandeparte de seus associados que traba-lham no commercio, fiquem livres de

OS PALPITES DA POROROCA

Não havendo loteria hoje, a Poro-roca apresenta para amanhã, a chapaseguinte:

huma outra mulher seria sua es-posa.

A familia Ambrogi não esqae-ceu a offensa.

E quando se annunciou o noiva-do do moço official com outramoça, tambem corsa, a familiaAmbrogi resolveu pagar-se da in-juria com a "vcndetta".

Pouco tempo depois, morreu opae de Ambrogi e elle e seu irmãoforam encarregados de vingar ahonra da familia.

dos os pontos de uma analyse minuciosa pelos maiores dos nossos artls-tas. não qüizêram expor ás intempe-rios o que dè maior na grandeza daartei haviam produzido os consagra-dos artistas, a quem confiaram a di-recção e a responsabilidade dos seusprestitos.

E tão bellos, deslumbrantes, artisti-cos e patrióticos elles eram. que se-ria um crime, cxpol-os á inclemenciade um temporal, por maiores que fos-sem os desejos das directorias, con-jugados-còm os da policia.

Não era possivel.E andaram muito bem os Democra-

hlicá Creio mie. num cHles era ticos é os Tenentes, sujeitando-se aos

o gerièra] Castro, que dispunhadás forças da Armada.

Ambrogi alistou-se nas filei-

go a sua confiança.Realisou uma carreira bri-

Ihante, sendo logo nomeado vi-ce-almiranle da esquadra vene-zuelaria.

O general Castro foi, porém,vencido, cahindo. prisioneiro, oAmbrogi, a quem os vencedoresperdoaram a vida, remettendo-o

ca obra digna de'ser vista, sobre to- suas oecupações a tempo de poderemincorporar-se aos prestitos, onde mui-tos delles têm lugares de difficil. se-não Impossível seria fazer substituir.

A todos, pois, que attenderem aonosso appello; aqui deixamos os protèsfcòs do nosso reconhecimento.

Pelos Tenentes do Diabo — JúlioMonteiro Gomes, presidente. — Pc-los Democráticos, V. A. Duarte Pe-lix, presidente.

"União Civica Progresso deVigário Geral"

A Directoria actual desta florescenteassociação, comiwsta dos esforçados fo-liões: Penna, tenente Leão, Manso,Carvalho, os Portellas e Machado, nointuito de proporcionar, a 30 do cor-rente, aos seus digníssimos associa-dos o amigos, uma explendlda noite desabbado dt Alleluia, organisou com omaior esforço e dedicação um excepcio-nal baile que será o inicio dos que seproporá a organisar a nova e esforçadaadministração.

Com o concurso de um dos melhores

maiores sacrifícios que importavamem grandes prejuizos.

Não queremos apreciar agora a at-titude do chefe de.Policia, impedindoque os dois clubs saíssem nos domin-

ris fie Castro, conquistando io-1 gos seguintes e até mesmo no dia cm" ' que se festejou o jubileu da nossa prin-cipal artéria.

São caprichos, são birras, sáo impertinencias e taes coisas não se discutem e ainda mais, nós, que para os

5419 9382

3464

6703

isáss £ ss- sr.pou- í m »=m. mm

1905INVERTIDO EM CENTENAS NO

ANTIGO:<S) —'—«

co menos que abaixo de zero..Mas, em todo o caso, os Democrati-

cos e os Tenentes vão sair no proxi-mo sabbado e o povo vae julgal-os.

E o povo, julgando-os, vae dizer sequem tinha em seus barracões car-ras como os que vão ser apresentadosno sabbado de Alleluia, deveriam ser

a uma longínqua povoação fran- • expostos a um aguaceiro como nuncan<wa flo nnflp o remetteram ao houve egual ao de terça-feira gorda.OMa cie onae o remtu«.i<uu E n&Q sómente 0 povo _ que tambem

o diga o Sr. Dr. Coriolano de Góes,Chefe de Policia, que mais uma vezterá oceasião de julgar das informa-ções e do qtiüate de alguns dos seusauxiliares.

prçsklio da Guyana.

I Pela Honra da Familia |——«mímm— mmminwiriiwuxmBKUUÊmra

nal, visto esse bairro muitorter pro-a. grédido. í'vpela manhã, difficilmente, se con-

fegue comprar ¦ tuna passagem, por-.Hjiiè uma ró bilheteria não dá-venci-íjíífiáto a tanta gentó. ¦ • •

jãllfoisso devido ao restricto nume-

Viva a Federação Syndical Regionaldo Rio!

Viva a Confederação Geral do Tra-balho do Brasil!

Viva o proletariado internacional.Março, de 1929. 4- A Directoria,"

Dias depois do nosso primeiro en-contro, tornei a avistar-me com Am-brogi que, tristemente, me disse:

— Palaste-me, ha dias, do meu ir-mão Falaste-me de um homem a quemmuito quiz o a quem, hoje, desprezo,profundamente.

Já nâo é meu irmão. Renegou osangue, o nome. e a Pátria. Pode sermeu irmão um homem que nao cum-pre seu juramento de ódio? Eu te-nho uma palavra só. E estou na Giiya-na pela honra de minha família!...

Emocionou a voz cortada de som-ros.• Tive uma expressão de carinho pa-ra elle e apertei-lhe commovidamenteas máos.

Desde esse dia,, elle se tornou meuamigo inseparavk dizendo que eu erao uriico companheiro a quem elle po-dia confessar-r--/e.

Á .Historia'de Ambrogi_

do maestro é de esperar o maior exitopossivel além das surprezas que empreparo se acham a cargo dos Lords:Pascarelli, Agitadinho e Américo.

®- -®

VagalumeEsfolado

Nasceu cm/ Bastia, no seio de umahonrada fanAilia. . . ,

Seu pao «ora alio funccionario do

Das presidentes dos clubs dos De-mocraticos e Tenentes, recebemos oseguinte officio:

0 Appello dos Tenentes doDiabo e dos Democráticos ao

Commercio Carioca• Havendo o Dr. Chefe de Policia doDistricto Federai, deliberado que osClubs exhibam a 30 do corrente, sab-bado de Alleluia, os prestitos de ter-ca-feira de Carnaval, que so exclusi-vãmente a inclemencia do tempo fezreter nos barracões aquellas socieda-des, appellam para o commercio des-ta praça no sentido de fechar as 4horas cia tarde desse dia, evitando as-sim que sejamos forçados .a entrar naAvenida ás 10 horas, com sacrifício daPT1nec£essidade e conveniência dessa

Assaltos á Mão ArmadaUma Outra Pessoa Roubada

Pelos Audaciosos GatunosNo mesmo dia em que se registrou

um ataque á mão armada na rua S.Christovão, o Sr. Theophilo Almeida,estabelecido á rua da Alfândega, n.135, íoi assaltado por quatro indivi-duos armados de punhal e revolver,na rua Conde de Bomfim entre Vai-paraíso e Felix da Cunha, quasi emfrente ao commando da guarda noctur-na. Os bandidos, após o roubo, toma-ram um automóvel de praça n. 8252.

A policia, scientificada desse caso,não tomou providencias, convidando,deste modo, amavelmente, os larápiosá continuação das façanhas.

Os Cheques Falsos dothezouro

Foram Ouvidos os FieisEm proseguiinento ao inquérito ad-

ministrativo sobre o appareclmento decheques falsos na primeira pagadoriado Thesouro, foram interrogados, hon-tem,' os fieis Herminio Santos e Se-bastião Leal, que descontaram os che-quês.

CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência para esta

secção deve ser enviada a Zé Macaco— rua dos Ourives 89 — 1° andar —CRITICA: — Serão attendidos os quoqueiram palpites, consultas, etc, etc.

Sortes grandes só seobtêm no

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&8J3|929

j Cumpre-se a Vingança |

Approximava-se a data designa-da para o casamento do moço of-ficial e este, em goso de licença,chegou a Bastia.

A casa onde elle se hospedavaestava a regular distancia da deAmbrogi, junta a uma montanha,cercada por um denso bosque.

ma noite, uma bella noite de ve-rão, a familia se achava reunidana sala de refeições, ampla sala,com grandes janellas para o pateo.Cautelosamente Ambrogi, armadode uma boa pistola, deslisou entrearvores, alvejou o grupo, matandoos tres homens que se achavam nasala de refeições.

Eram o official, o pae deste eum tio.

Cumprida sua vingança, Ao*-brogi internou-se nas montanhas,sendo tres mezes depois preso econdemnado a 20 annos de presi-dio.

| A Attitude do Irmão |Vinte annos de presidio pelo cri-

me de vingar uma offensa! — di-zia Ambrogi. Parece-te justo?Queres que diga por que meu ir-mão deixou de sel?o?

Escuta: quando morreu meu pae,eu e meu irmão jurámos sobre oseu cadáver a "vendetta". Era pre-ciso exterminar essa familia infa-me, que nos havia affrontado. Poisbem, eu cumpri o promettido. Ma-tei tres homens. Fui castigado. Es-tou contente. Meu irmão, não. Re-trahiu-se. E, o que é peior, andade amores com uma filha daquel-Ia familia maldita. Não — termi-nava Ambrogi — elle já não êmeu irmão. Não é digno de cha-mar-se Ambrogi... Si vivesseainda, meu pae o mataria...

(Continua),

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Samaritana, ZULMIRA MIRANDA; Judas, EDUARDO PEREIRA; Porcio, ALFREDO'SILVA

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Principaes papris: JESUS — Manoel Durács; Virgem Maria — LIABINATTI; Magdalena — OLGA NAVARRO; Pilatos — ÁLVARO DESOUZA; Judas — AMADEU SÁNTÃRELLI; Caiphaz — ARNALDOCOUTINHO; Malchus — MANOELINO TEIXEIRA; Verônica — AU-GUSTA GUIMARAI5S; Sàmaritàna — MARGARIDA DE OLIVEIRA;

O Anio - DULCE DE ALMEIDA; Dario - AFFONSO STUART; Clau- OO dio - ROQUE DA CUNHA; Annás - FERNANDO RODRIGUES; Pe- SR dro — LEONARDO DE SOUZA; João - GEORGINA TEIXEIRA. g

AMANHÃ e DOMINGO — Na tela — Em matinée c soirée

Viva Parte •Esplendoro^a super-comedia da Fox. com SAMY COHEN E LOLA SALVI

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Mulheres, Quem as Entende ? \SEGUNDA-FEIRA — Na tela — Em matince e soirée:

Depois da TempestadeUma graiuliosa pr^ur^^lu^^empolganlcs com

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NO PALCO — Sessões ile 4,20 c 8,20

|f' Continuação do suecesso da peça cômica

I J Mulheres, Quem as Entende'?écXDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCOOOOOOOOOOOOOOTOOOOa

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NO PROGRAMMA - Aspectos geraes da

Eleição de Miss Rio de Janeiroíealizaá no STADIUM DO FLUMINENSE

SçA A" RAPOSA- Comedia do Pro-

gramma Sgrraõor '¦:.'¦ ¦¦¦¦¦;MÊfRÕGÕL^NMÃyg^^I

-NÕPÀLCO - EAS HERMANAS GOMEZ

com seus numoros noyos^-^ÍÕRmo--X«0--^^^

Ivan Mosjoukine. em ivuuvvv

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Marcella Albanie Livio Pavanelli

«'VISÃO DE AMORcom NORMA TALMADGEc P° ELEIÇiO DE MISS RIO DE"

JANEIRO

ii

em que trabalha a linda

OUVERTÜRE com a ilria da operaPAGLIACCl

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DIAS QUE JA' LA' VAO!Programma Serrador.

NO* PALCO:

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o artista das tres vozes!

THE CELMAS acrobatascxcentricosÉ & M JOHN músicos acrobatas

HORÁRIO - 2,00 — 4,10 — 0,80 — 8,30

SEGUNDA-FEIRA — FAZENDO FITA, daMetro, com Marion Davies e ELLES E ELLAS,da Metro com Lew Cody c Aileen Pringle

HORÁRIOS:Matinée: — 2,00 — Ouverture 2,10 — Coloridr2,20 — Moulin Rouge, 4,20 — Palco, 5,20 — Ou-verture. 5,30 — Colorido.Soirée: — 5,40 Moulin Rouge, 7.40 — Otivcrturc. 7,50 — Colorido. 8,00 — Palco. 8,50 —Moulin Roupe. 10,50 — Palco.

A SEGUIR — LON CHANEY cm RHHPAGLIACCl, da Metro

DOMINGO — Grandiosa matinée ás 2 3<4MANDA QUEM PODE

á noite, ás 7 3|4 e. 9 3j4: .MANDA QUEM PODE

fl. í'i ;i noite, ás 7 3|4 e. 9 :: i: .."„"...""." '. |-| A'noite,

ás 8 3|4 _ I \*|

\\ H Todas as noites: \ Ira El H Mra^Ilíí-lUíliÉSS m^.-S 1—• . . - ¦ ' __..•*'« BI AND A QUEM PODE fíl B ^*' V™ ,'"\\fcl_ͦr| ; ,il i ¦ ""' ~~—-—~"——-—I— i iilii fu» «n I _l Lm i l _u 7-1» M * i ¦ m H •¦•'¦' ''¦"¦¦'¦ Jl' ¦_¦ n»i KhH

1 W^ÊIÊ^^

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f] Magdalena — Elda PcresmSamaritana — Luiza Fonseca

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Durante a cerimonia daceia, o primeiro tenortaáfeiro VICENTE CE-LES TINO cantará a lindapeça musical "Ave-Ma-

ria" de Gounod ¦^elo melhor elenco, no melhor theatro

IÍHjF— A's 2 3,4 — 7 3|4 e 9 3140 MARTYR DO CALVÁRIO

AMANHA — A's 7 3',4 c 9 3;4 MANDA QUEM PODE

1 THEATRO LYRICO IEmpresa N. VIGGIANI

m % Sessões, ás 8 e ás 10 horas

Grande Companhialírica Italiana

(Empresa Centro Musical deSâo Paulo & Cia.)

DE ROSSINICantado por todos os artistas e

coro da companhiaAVE MARIA

de GOUNODcantada por LIA ALESSAN-

DRINIcom a presença do Cardeal

Arcovcrde

V

O.s preços para estes especta-culos serão popularissimos —Poltronas, 7Ç000.

ís Amanhã:

illllPINA GATTI, CAVÂLLINI E

GINONEBIS Domingo —• Véspera!, ás %•. 3|$tmi

Hlfí-i,:.'. ...,,-Aí'A

17r^'*

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1549 — Chega à Bahia Thomó dc *^plMlÍl»«»M ,^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^™&' ^«si^^^^^ea^^MSS^-^-m^-^^m^MmMMlBouza primeiro governador do Brasil. .

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, Em Solo CariocaOISARAJM hcntran, no

Campo dos *Âffohsos, as jazas amigas do "Jesus, El GranPoder". 0 màgnifico vôo sobreo Atlântico, que o avião hespa-nhol reaiisou, ha de ficar gra-vado em letras de ouro, nosanaes da aviação mundial. Igle-sias e Gimenez, modernos he-róee de Hespanha, vieram tra-zer ás Américas a saudação dasoa pátria gloriosa, cheia de ex-pfendSdas tradicções e inolvida-^«is feitos de heroísmo. Vindosüe Sevilha, voaUdo dois mil ki-lometros por dia, o avião da con-fraternisacão, aterrissou em Ba-hia, devido a imperiosas cir-«umstanciíis. Da terra nortista.alçou vôo hontem, ás 8 horas e20 minutos da manhã e ás l(i ho-ras e 30 minutos, rasgava. s:ar-boso e altaneiro, o céo carioca,

. ,0 embaixador mechanico do po-?o hespanh&l. Nosso povo sou-be corresponder plenamente aofidalgo gesto da nação amiga.. .Prova-o as notas abaixo, co-Ihidas por nossa reportagem da¦vibrante e enthusiiistica re-cepção que aos aviadores foifeita.

A Passagem Sobre aAvenida

ERAM 16 horas e 33 minutos

quando o avião, escoltado poruma esquadrilha de aeroplano;:

brasileiroe, passou sobre a cidade, ümminuto depois, voava em cima da Ave-nida Bio Branco.

A Aterrisagem no Cam-. po dos Affonsos

v®o-

tfQtfftttlMi nPfHAfltflift O/íto nltf%

A esquadrilha levantou vôo ãs 15horas e 50 minutos.

Os Aviadores Desem-barcam

IMMEDIATAMENTE após a ater-

risa-gem do nvião, compactamassa de povo. rompendo os

cordões de isolamento, delle se appro-ximou difficultando aos representantestia imprensa e autoridades o accessoao local. Verdadeira bateria de pho-toeraphos ali se encontrava. Pinaimente puderam Jiiuenez e Iglesias de-sembarcar do apparelho.

A primeira pessoa ;> abraçal-o íoi otenente Vidal, da aviação militar.

Pelo braço deste olficial. aviadores,officiaes, jornalistas e enorme massade povo, avançaram os sympathicosheroes do memorável raid até um dos"hangares'! onde lhes foi offerecidauma taça de champagne.

Saudou-os o commandante da esco-Ja. tenente coronel Othon de OliveiraSantos.Newton Braga e

visdores de Hespanlia, Vtevo num as Sandwjes de Sua Pátria

Queremos Saldar as Américas — Dizemem Entrevista á CRITICA os Heróicos

Azes de HespanhaD URANTE a audiência que os aviadores hespanhoes concede-

ram, hontem, á noite, á imprensa carioca, jimenez e Iglesiasreferiram-se aos motivos de seu "raid". Após a entrevista

collectiva, CRITICA enthcvistou-os. Eis, o mais fielmente possível, o

que ouvimos dos gloriosos "raidmen".

N7 OSSO "raid" tem um fim puramente patriótico. Nào piemos áAmérica fazer propaganda da Exposição dc Sevilha. Quizc-mos, unicamente, realizar dois ideaes. Um, é provar o grande

adeantamento da industria aviatoria na Hespanha. Tripulando um ap-

parelho construído em nossa pátria, especialmente para o "raid", te-

Jimenez e IglesiasSaúdam o Povo Brasi'

leiro Por Nosso Intermédio

CRITICA foi depositaria deuma gentil saudação a* povobrasileiro, feita pelos "azes"hespanhoes. Quando os avia-dores firmavam a saudação,nosso phoÜARrapho focalizou-os. Eis a traducção brasileirado autographo:"POR INTERMÉDIO DE"CRITICA", SAUDÁMOS OPOVO BRASILEIRO". — (a)— IGLESIAS e JIMENEZ."

EGago Coutinho

A' S 16 horas e 37 minutos o giorioso avião foi visto no Campodos Affonsos. Acompanhava-o a

garbosa esquadrilha que o fora re-ceber, composta de apparelhos doExercito e Marinha. Antes de tocaro solo brasileiro, o "Jesus, El GranPoder" evoluiu pelas cercanias do cam-po' e fazendo suecessivas voltas, ater-rou em lindo estylo ás 16 horas e 45mimitAs,

NTRE os que cumprimentavamos novéis aviadores, encontra-

vam-se o major Newton Braga e oalmirante Gago Coutinho Esta emrápida palestra com o nosso redactorexaltou o feito dos raidmen, accentuan-do que elles viajaram 2.U00 kilometrospor dia, record de velocidade em vôoem longa distancia e directo.

Rumo ao HotelEVIDO á confusão e ao atro-

pelo natural nestas oceasiões,os aviadores resolveram diri-

gir-.se immediatamente para o PalaceHotel, onde foram hospedados no ap-parlamento 210, o mesmo em que Bei-res c Castilho ficaram. A hospedagemcorre por conta do Aero Club Brasileiro.

A Commissão doAero Club

Commissão designada pelo AeroClub para attender aos avia-dores c a seguinte: Machado

Plorence, commandante Nelson Gillo-bel, Carlos Baptista e Raul Santos. "

- Â

oO Cortejo

cortejo que conduziu os aviado-dores do Campo dos Affonsosao Hotel era imponente. Nos

dois primeiros automóveis vinham os

Ferrarin Saúda osHeroes

0 AVIADOR Ferrarin, compa-

nheiro do mallogrado Del Preleenviou aos seus collegas hespa-

nhóes a expressiva saudação abaixotranscripta: — "Pelo animo que pro-vastes em vossa emocionante façanha,envio expressões de sincera alegria evivíssima saudação".

Outros TelegrammasSignificativos

RECEBERAM os aviadores uma

verdadeira avalanche de tele-grammas. Entre os mais signi-

ficativos destacamos os seguintes: —"Commandante da Escola de AviaçãoMilitar Brasileira, Carlos Bourbon, ir-mão do Rei de Hespanha, cap. Ruizde Aida, companheiro de Ramon Fran-co e Cardeal Arcebispo de Sevilha".

O Dia dos Aviadores

O dia de hoje os aviadores empre-garão em inspeceionar^detalha

mos esperança quc elle não mentirá ao fim que se destina. O outro 1 der- que "se0

encontra guardado emmotivo desse "raid", c trazer a saudação de Hespanha tè&«^^Os "raids" têm a virtude de congraçar os povos em magnífica demon-1 Hotel. Terão a tarde livre.stração de amizade c confratemisação. Eis o nosso desideratum. Vie- j Visita ãO Presidente da

mos até o Brasil sem accidente digno de monta. O motor fúnecionou Republicamaravilhosamente c se não fosse o temporal depois dc Natal, teríamos J p^ EVido a terem de partir paraattingido o Rio cm vôo directo. Forçados a aterrar na Bahia, disso não

nos arrependemos. Estivemos cm contacto com um grande e hospi-

teiro povo, quc nos cumulou dc gentilezas inúmeras. Aqui chegados,

muito me commovéu as carinhosas demonstrações por parte do povobrasileiro, que sabia, dc tradicção, fidalgo c acolhedor. Quero, por-tanto, que seu diário rrgistn' minha gratidão ao povo deste grandepaiz. que em um futuro bem próximo, ha de assombrar o mundo, pelasua prosperidade e energia de seus filhos.

fjTjBBJI^ml^'^ *¦*¦¦¦: t ¦¦ v"1

«niu3*>«£«»ÍISRo* a ¦''¦'¦-XWÊ é*mmmm|

Jimenez, colhido pela nossa objectlva, quando perguntava ao nosso redactorcomo queria a saudação

I (11S111 If l'M't;i 1111 nit i I! (1111 it II111 l!l:l 11! I í 11 MltH fcl 11 i ll Hiri 1 Mi 1('iM'!¦ 1:11 i MM1 IHilil.ll 1 T:M I (iftrrrmfflPPW

D Buenos Aires dentro de poucosdias, Gimenez c Iglesias devemser recebidos amanhã, sabbado,

pelo Presidente da Republica.O Raid Será Reiniciado

) Quarta-Feira

:ü:-

slvel, o nosso serviço Ficam aqui re-gistados os nossos agradecimentos.

Audiência á Imprensa'

0S representarn.es aa uiipi.bik.ii, :>-v ... r.ort,...miurrea dc 22 horas. Motivou esse ( ) ^MJ^gdemora de sua bagagem que \J ^XS o rrire

aviadores somente attencieramos representantes da Imprensacer

atrazo, aficara noa audiência que fora marcada paraas 19 horas e 45 minutos foi retardadade 2 horas.O Rei de Hespanha Fe-

licita os Heroes

AOS tripulantes do "Jesus, E!

Gran Poder", S. Mr. o rei dcHespanha dn-igiu o seguinte de.*.-

pa.cho telégráphico:"Agradeço sinceramente vossa can-nhoso telegramma desejando-vosmatar êxito na empresa que empre-

hendeis, pensando sempre cm nossaquerida Hespanlia. evocando suas pio-ri ax".

A Saudação deLindberg

n-rmiericano Charltsireçpu a Jimenez

ilegramnia seguin-congratulações e me-

lhores triumphos".

O Telegramma do In-ventor do Apparelho

T

0 INVENTOR ao apparelho cmque os aviadores réallsaram ogrande "raia" está assim redl-

gido: — "Sinto-me feliz em vos diri-gir minfias mais calorosas felicitaçõespelo magnífico suecesso que mereceuvossa, tenaedade e vossa energia, (a^Breguei".

encionam os aviadores reinicia-rem seu glorioso raid na proxi-ma quarta-feira; para isso vão

inspecionar o apparelho, e se este per-rhltttr, com certeza, não adiarão a

O "Jesus, El Gran Poder" vae aBuenos Aires em vôo directo.

Um Motor de Reservaem Managua

O governo hespanhol pôz á dispo-stção dos raldmens um motor,idêntico ao do "Jesus, El Gran1

Poder", dc reserva, em Managna. Ca-so haja necessidade, elles substitui-rão o actual motor pelo o de reser-va.Cincoenta e Duas HorasSem Ser Aberto o Motor

P ERMANECE intacto, ató hoje,o motor do apparelho hespa-nhol.

Desde que partiu de Sevilha vemtrabalhando com toda regularidade,não sendo aberto nem uma vez.

Somente recebeu essência e oléo.E' um motivo de orgulho para a In-

dustria hespanhola.

Azas de Hespanha(Continuação da 1' pagina)

HAVAS — Podemos informar que os aviadores hespanhoes gts-tarão nas ultimas etapas:

Bahia — Caravellas 4 horasVictoria — Rio 3 horas e 20 minutos.

CARAVELLAS, 28 (Havas) — O "Jesus ei Gran Poder" passousobre esta cidade a uma altitude de 2.500 metros.

Depois de varias evoluções sobre o campo da Latecoére, o appa-relho tomou direcção sul, com destino ao Rio.

VIÇOSA, 28 (Bahia) — Os aviadores hespanhoes passaram so-bre esta cidade ás 12 horas e 15 ms.

S. MATHEUS, 28 (Havas) —'Os aviadores acabam de passarsobre esta cidade. São 12 horas e 50 ms.

VICTORIA, 28 (Havas) — O avião "Jesus ei Gran Poder" foiavistado ás 13 horas e 51 ms., voando em direcção a esta capital.

VICTORIA, 28 (Havas) — O avião "Jesus ei Gran Poder" estáfazendo evoluções sobre a cidade. São precisamente 13 horas e 58 ms.

VICTORIA, 28 (Havas) — A população inteira aguardava com

grande anciedade a passagem do avião "Jesus ei Gran Poder"..Quando no horizonte assomou a silhueta do possante apparelho,

a enorme massa popular que se comprimia ao longo do cáes, prorom-peu em enthusiasticos vivas.

A's 13 hs. e 58 ms. o avião tomava a direcção sul, desappare*cendo no horizonte.

São as seguintes as passagens assignaladas:Guarapary — 14,12.Anchieta — 14,19.Piuma — 14,23.Itapemerim — 14,27.S. JOÃO DA BARRA — 14.56.

— Os aviadores passaram pelo Cabo de S. Thomé, ás 15 horase 6 minutos.

MACAHE'. 28 (Havas) — Os aviadores hespanhoes passaramsobre esta cidade ás 15 horas e 35 ms.

CABO FRIO, 28 (Havas) — Os aviadores hespanhoes passaramsobre esta cidade ás 15 horas e 55 ms.

SAQUAREMA, 28 (Havas) — O "Jesus ei Gran Poder" passousobre esta cidade ás 16 horas e 10 ms.

MARICÁ', 28 (Havas)

Tglezias assignando a saudação ao povo bra-sllelr»

Delirantes Acclamações

A multidão que desde cedo aguar-dava a chegada dos azes hespa-nhoes, prorompeu em enthusias-

«cas manifestações ao avistar a si-Ihueta da gloriosa nave aérea.

Efiectuada a descida, Jimenez eIglesias foram alvo de delirantes ac-clamacões.Uma Multidão de 3.000

aviadores cercados pelo tenente Maia,representante do ministro da Guerra,tenente Ocxlofredo Vidal, official pos-to á difHWsição dos raidmen, officiaesdo exercito e marinha p cônsul daHespanlia, D. Ramiro Pintado. A se-guir vinha o automóvel do encarregadodos negócios da Hespanha no BrasilD. Latorres, autoridades, membrosproeminentes da colônia hespanhola,e etc. etc. Notava-se a presença demuitas senhoras e senhoritas.

1

Pessoas

CERCA de 3.000 pessoas se aco-

tovelavám no Campo dos Affon-sos para receber os aviadores.

À multidão permaneceu no campodesde meio dia até á chegada, mo-mento a momento, chegava nova levade pessoas.A Saudação da Cidade*

UANDO foi visto o avião, pro-duziu-se na cidade um barulhoensurdecedor. Automóveis buzi-

navam, as sirenes tocavam, os naviosapitavam, emfim, todos queriam pres-tar suas homenagens aos aviadores.

; Os edificios da Avenida se engala-naram com as bandeiras hespanholae brasileira. O povo se comprimia nasMteçlás. Era a saudação da cidade.

Os Aviadores Que Com-punham a Esquadrilha

de Recepção

Q

A Consagração PopularNas ruas em que o cortejo passava,

o povo agglomerava-se, erguendo vi-vas e batendo palmas.

Na Avenida Rio Branco, porém, odelírio popular attingiu ao auge. Osaviadores foram enthusiasticamenteriiralaudidos. Receberam elles verda-

'jensagração do povo brasileiro.

Chtjam ao Palace

A' S 18 horas e 15 minutos, entrepalmas enthusiasticas, entra-ram os aviadores no Palace

Hotel. Ahi os aguardavam representan-,tes de varias associações, jornalistase outras pessoas. Depois de receber assaudações dos que os aguardavam, re-colheram-se òs heroes ao apartamen-to que lhes fora reservado para des-cansarem, e trocarem de roupa.

A Gentileza do CônsulS aviadores, que compunham a

esquadrilha de recepção aos" azes" hespanhoes, foi consti-,_— „ T,b-lda da seguinte forma*, major Peder- 1? NCONTRA'MOS em D. RamiroTuâras e aspirante Rezende, Breguet F. Pintado, coijsul de Hespanha«Í'1; major Lysias e capitão Plinio.l no Brasil, Um optlmo amigo.do n. 4; capitão Pontehelle e major 1 Foi o diplomata dei extrema gentileza .

i y a/pumnr, dn n. 7 e tenente Mello e | para com o representante de CRITICA, i\ ¦ ¦ üActe Amarante do n. 9. 1 facilitando, em tucjp aue lhe íoi pos-1

Hespanhol

pMMMBjffi^^mk^7*1 ":~" "¦"""*»¦¦

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Qs aviadores no "hall" do Palace Hotel, após » che&ad» ^'

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Os aviadores passaram por esta ei»dade ás 16 horas e 28 ms.

IMBUHY, 28 (Havas) —A's 16 horas e 31 ms. passou oavião de Jimenez e Iglesias. /

CAPITAL, 28 (Havas) — Cb*gou o "Jesus, El Gran Poder".São 16 horas e 33 minutos»

O Avião Foi Especial'mente Construído

Para o Raid

O "Jesus, El Gran Poder" é umavião typo , tanque, construídoespecialmente para grandes raids,

obedecendo aos desenhos do celubwinventor Breguet. Foi construído oaHespanha. Dif fere portanto 4o"Breguet"em que Costes e Le B*dXeffectuaram o seu raid. O aeroplano.francez, é um typo militar convenien-temente adaptada.

Iglesias Está Ligeira»mente Enfermo

0 aviador Iglesias, ao sahir doSevilha, estava atacado de urti-caria.. Durante o raid o mal

aggravou-se; seus pés tambem incha-ram. Foi esse um dos motivos da brus»ca descida na Bahia.

A Loteria de Minas pagoa obilhete n" 5034, premiado eom100 CONTOS na extracção de13 de março, ás seguintes pes-soas, residentes em Catanduva:Antônio Gib, Antônio Campos ePompen Junior.

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