SONIA SODll RODRIGUES CONTRIBUIÇÃO AO CONHEC O DA … · INTRODUÇIO A fina.1idade deste trabalho...
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SONIA SODll RODRIGUES
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CONTRIBUIÇÃO AO CONHEC�O DA FAUNA.
HET.MJNTOLÔGICA DO ANU BRANCO ( GUIRA. GUIRA ( GK. } )
Tese de Mestrado apresentada
à Coo�denaç�o do Curso de Pós
Graduação em Zoologia da UPRJ.
RIO DE JANEIRO
1979 (W)
. ..... - . ........ •· - --
A Professor Ami1car Arandas Rego
Orientador . -
.- 1
Aos meus pais e a meu
esposo Henrique de
Oliveira Rodrigues.
1
AGRADECIMENTOS
' -Agra�ecemos a Fun�ç�o Oswaldo �ru.z, na pessoa do Dr.
Luiz Fernando Rocha Ferreira da Silva, Chefe do labora.tório de
Helmintelogia, pela franquia desse labora.tório e de sua.a insta
lações, p�� ��e P:U,d�ss��os �e��nvolver nossos estudos.
Nossa gratidão aos pesquisadores, estagilrioe e fun-. - - .. ... .
cionários �o Iabora�Ório de Helmintologia, em particular a meu
esposo Dr. Henrique de Oliveira. Rodrigues, Pesquisador Assoei�
ado da Fundação Oswa.1.do C�z, pelo elevado esp:Ú-ito de colabora -çae e pelo �poio constante.
Somos gratos �o _Professor Amilcar Arandas R.êgo, Pes
quisador Associado da Fun��� O�ldo C�z quJ n�s orientou
na elabora.çã� deste tra'h:a,lho, p�la� suas críticas e sugestões
sempre Úteis.
Não poder!a.lD:ºª deixar de assinalar, também, o nosso
agradecimento aos professores do Curso de Pós-Graduação em Zoo
logia da Universidade Federal do Rio d� Janeire, pelos ensina
mentos min�strado� e pela boa vontade que sempre demonstra.raa
durante a realização do nosso curso.
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3
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SUMÍRIO
-Introduçao •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4
Material e , metodos. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 5
Resultados •••••••
Classe
Classe
Classe
Trema.toda.
Nematoda ••
Cestoda •••
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 7 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Filum Acanthoeephala. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
•••• 16
•••• 28
•••• 30 Conclusões. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Resumo •••
Summa.ry ••
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ..32
•• 33 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .34
.35 .. . Referencias
Explicação
'Bibliográficas. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • das figuras ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 41
INTRODUÇIO
A fina.1idade deste trabalho é fazer um levantamento
das espécies de helmintos que parasitam o anu branco, Gu.ira.
gu.ira ( Gm. ) , ave da familia Cuculidae que segundo PINTO
( 1978) é encontrada em_quase todo e Brasil, norte ia Argen
tina, Paraguai e Bol{via.
Fizemos um levantamento de todas as referências de
espécies de helmintoe encontrados nessa ave, bem como estuda
mos as amostras exis�entes na Coleção HelmintolÓgica do Insti . , tuto Oswaldo Cru.z e que provem de necropsias realizadas ea di
versas localidades do nosso pa{s e tambem do Paraguai.
Tivemos oportunidade de relacionar 61 necrÓpsias de
Guira. guira ( Gm. ), verificando os registros existentes no , Laboratorio de Helmintologia do Instituto Oswaldo Cruz, desde
1915 até hoje e que atingem o total geral de 21. 365 necrÓpsi
as ios mais diversos tipos de animais.
Foram encontrados nematÓdeos, trematÓdeos, cestoi-, -
dee e acantoc�falos que sao aqui estudados.
O equeno nÚmero de necrÓpsias relacionadas e a vaa
ta distribuição do anu branco, indicam a necessidade de se �a
zer um maior nÚmero de necrÓpsias desta ave, p� termos um
melhor conhecimento da sua faUllB. helmintolÓgica.
5
MATERIAL E JdTODOS
I - Material: O material estudado encontra-se deposi
tado na Coleção HelmintolÓgica do Instituto Oswaldo Cru.z em
meio lÍquido ( Form.ol a 5% e Líquido de Railliet & Henry) e e m
bilsam.o do Canadá. Foram estudadas 95 amostras de hel.min.tes. , ' ...
TI- Metodos: Procedemos a sequencia seguinte , para o
estudo e identificação dos hel.mi.D.tos:
a) NematÓde os: Partindo do meio conservador, o material foi dia
fanizado, passando-se sucessivamente em ácido a_c_�tico glacial ,
creosoto de faia e fenol. Após o estudo foi feita a montagem em
lrunina permanente com bilsa.mo do Canadá ou foi o material reco
locado no conservador inicial, depois de passagem em ácido acé
tico glacial.
à) TrematÓde os, cestoide s e acantocéfalos: Partindo do meio con
se rvador, os helmintos foram corados em carmim clor!drico al
coólico de Langeron., descorados quando necessário em álco_ol elo
rÍdrico a 0, 5�, diafanizados pelo creosoto de faia ou fenol.
Após serem estudados parte do ma.teril foi montado em Jâmira per - -, , _, ma.nente com bálsamo d� Canad� e a outra parte retornou ao liqti!
do conservador, após hidratação_'na série alcoólica e descolora
ção em álcool clor!dri o a 0,5%. ... As figuras originais foram feitas em camara clara
Carl Ze iss.
Classe TREMA.TODA
Dicrocoeliidae Odhner, 1910
Athesmia Loosa, 1899.
Athesmia heterolecithodes_ (Braun, 1899) Looss, 1899
( Pig. 1)
7
Diatomum heterolecithodes :Braun, 1899: 3; A,yperoso-
� ru.dectum Braun, 1901: 946; Athes�a heteroleci thodes Lo _oss,
1899: 521; Athesmia heterolecithodes: �vass�s, 1944: 232-233, . . .
est. 88, figs. 1-2; Athesmia heterolecithodes: Skrjabin, 1952 : _ . .
96, fi�. 24� Athesmia heterolecithodes: Y�guti, 1958: 751-752,
pl. 76, �ig. 922; Athesmia heterolecithodes: Freitas, 1962: 85 -
90, figs. 1-4; Athesmia heterolecithodes: Travassos, Freitas &
Mendonça, 1964: 6,7, 19; Athesmia heterolecithodes: Travassos,
Freitas & Kohn, 1969: 178-180, fig. 118.
Corpo alongado com 3,34 a 5 ,03 mm de comprimento p0r
0,307 a 0,368 mm de largura. Cuticu.la com pequenas papilas. Ven . -tosa oral subterminal, com 0,168 a 0,229 mm de diâmetro. Farin
ge com 0,061 a 0,076 mm. de diâmetro. Acetábu.lo pré equatorial , .• � � com 0,15 3 a 0,174 mm. de dia.metro. Relaçao entre o acetãbulo e a
. . . .. • ventosa orai, variando de 1: 1,09 a l: �,31. Eso�ago delgado me-
dindo 0,076 a 0,198 mm de comprimento. Cecos intestinais finos
e longos, distando 0,58 a 0,95 mm da �xtrem.idade posterior. Po
ro genital imediata.mente pÓs bi:fU.rcal. Bolsa do cirro pré ace"t!
bular, medindo 0,183 a 0,275 mm de comprimento por 0,091 a 0,107
mm de largura. Testiculos profundamente lobados, pós acetabu.la
rea, pré ovarianos, intercecais, com zonas afastadas ou quase em
contacto e campos quase totalmente coincidentes, medin!o o ante
rior 0,107 a 0,229 mm de comprimento por 0,107 a 0,214 mm d_e 18.!:
gu.ra e o posterior 0,137 a 0,198 mm de comprimento por 0,153 a
0,260 mm de largura.. Ovári• lobado, pÓs te�ticu.lar, deslocado l,! teralmente, i.ntercecal e no campo do testioulo posterior, medin-
do 0rl53 a 0,198 mm de comprimento por 0,107 a 0,l98_mm. de lar
gura. Glândula de Mehlis imediantamente pós ovariana. Esperma.t!
ca pós ovaria.na.. Canal de I.e.urer presente. Vitelinos constitui
dos por foliculos_ unilaterais, extracecais, ce�ais e interceeaie
distando 1,01 a 1,65 mm da extremidade posterior. Ovos com 0,030
a 0,035 mm de com�rimento po� 0,022 a 0,024 mm de largura. Poro
excretor terminal. Vesícula excretora simples, delgad� e longa.
Habitat: Vesicula e canais biliares.
Proveniência: Ma.nguinhos, RJ e Sooretama, ES.
Material estudado depositado na Coleção HelmintolÓgi-
ca do Instituto 0swaldo Cruz com os nÚm.eros 12. 385 , 12. 386 ,
12. 387, 12. 388 a-d e 29. 417.
Comentários: Segundo TRAVASS0S, FREITAS & K0HN ( 1969),
além de Guira guira. (Gm. ), sã� hospedeiros desta espé?ie no Bra
sil: Jacana spino sa jacana (L. ), Attila ru:ru.s (Vieill. ), Eurypy� helias (Pall. ), Milya.go chimachima chimachima ( V�eill. ), Har
piprion caerulescens ( Vieill. _), Cariama cristata ( L. ), Psophia
viridis viridis Spix, Speotyto cunicularia grallaria ( Tenn. ),
Rallus nigricans Vieill. Cebus capucinus ( L. ), Cebus auella (L. ),
Chiropotes albinasa ( Geoff. & Dev. ) e Procyon cancrivorus ( Cuv. ).
No Quadro I damos várias medidas de exemplares que fo
ram estudados.
Echinostomatidae Poche, 1926
Echinostoma Rudolphi, 1809
Echinostoma uncatum Dietz, 1909 ( Fig. 2 )
Echinostoma uncatum Dietz, 1909: 13; Echinostoma .Q.!:Q_
tophagae Faria, 1909: 3-8, est. 5 figf:3• 1-3; �chinostoma. rntum.: Di�tz, 1910: 33�-337, fig. l est. 12, fig. _16; Echinos�o:ma.
uncatum: Viana, 1924: 15 3; Echinostoma uncat-um: Lutz, 1928: 103,
fig. 4; Echinostoma uncatum: Skrjabin, 1956: 88,25 9-260, fig.81;
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EchinoatomB. uncatum: Yamagu.ti, 195 8: 630; Echinosto:ma uncatum.:
Travasses, Freitas & Kohn, 1969: 460-462, figs. 329 e 330.
Corpo fu.sifo:rme com 9, 06 a 13, 59 1l1ID. de comprimento
por 1, 09 a 2, 13 mm de largura. Disco peristÔmico com uma única
fileira regular de 32 a 34 espinhos. Cut!cul.a espinhosa. Vento - . -sa oral com 0�153 a 0, 219 mm de comprimento por 0, 146 a 0, 213-
mm de largura. Acetábul.o com 0, 833 a 1, 27 mm de comprimento por
0,85 a 1, 33 mm de largura., situado no terço anterior do c�rpo.
Pré faringe curta medindo 0, 046 a 0, 066 mm de comprimento. :Faringe com 0, 166 a 0, 266 mm de comprimento por 0, 15 3 a 0, 233 mm .. de largura. Esofago curto e fino, medindo 0, 19 a 0, 41 mm de com
primento. Cecos intestina.is si tuadoa junto às bo_rdas iaterais
io corpo e distando 0, 19 a 0, 6� mm da extre�dade posterior. Pe - · -ro genital pÓs bi:f'urcal e �ré acetabul.ar. Bolsa do cirro bem d!
senvolvida, medindo_0, 66 a 1, 33 mm de comprimento por 0, 249 a
0, 399 mm de largura. Vesicula seminal externa, muito grande. Te!
t!cul.os ovoides, situados entre os cecoa intestillais e um atrás
do outro, na m�tade posterior do corpo medindo o anterior 0, 616
a 1, 46 mm de comprimento ·por 0, 33 a 0, 66 mm de largura e o pos
terior 0, 583 a 1, 46 mm de comprimento por 0, 23 a 0, 58 mm de
largura. Ovário arredondado, intereecal e prétesticular, situ.
ado aproximadamente no meio do campo, medindo 0, 166 a 0, 453 mm
de comprimento pei>r 0, 166 a 0, 506 mm de lar�. Vitelila.os la
terais, estendend?-se desde o acetlbulo até as extremidade s dos
oeoos intestinais. Ovos medindo 0, 093 a 0, 113 mm de comprimento
por 0, 039 a 0, 059 :mm àe largura. . . . Habitat: Intestino.
Proveniência:Mangu.i.Jlhos, Rio de Janeiro, R.J e Salobra
e são João, MT.
Material e studado de positado na Coleção He�t�l•�
ca do Instituto O�de Cru.z com os llÚaero� 3. �36, n. 250,ª.�51
a-b, ll.441, ll.995 , 12. 924, 15 . 206, 17.966, 17. 975, 31. 799, 31. 800
31. 801 e 31. 802.
Ooment�ios: TRAVASSOS, FREITAS & KOHN ( 1969), re te
rem, além de Guira guira ( Gm. ) , Crotophaga ani L. , Crotophaga.
major Gm. e "Piaya eaiana (L. ), como hospedeiros desta espécie
existentes no Rra.sil.
No Quadro II apresentamos medidas de vários exempla
res estudados.
Eumegacetidae Travasses, 1922
Eumegacetes Looss, 1900
Ewnega.cetes medio�s :Braun, 1901
( Fig. 3 )
Eumegacetee medioximu.s :Braun, 1902: 96-97, tat. 5 ,
figa. 55-56; Eumegacestes perodiQsus Travassos, 1922: 325, 337, . .
339, 341, eat. 49, fig. 26 ( sic); Eumegacestes medioximus: Vi-. . ana, 1924: 133, 184 ( sic); Eumegacestes perodiosus: Viana, 1924:
141, 187 ( sic); Eumegacetes medioxjnms: Trava.ssos & :Freitas , . . 1941: 540; Ewaega.cetee mediQximu.s: Ya.maguti, 1958: 744; Eume ga - - -cetes ( Eumegacetes) medioximus Skrjabin, 1966: 137, 145-147,
fig. 46; Eumegacetea m.edioximus: Travassos, :Freitas & Kobn,
1969: 193-194, fig. 128.
Cerpo alongado ou oval., medindo. 1,99 a 2;-8T J1ID. - ele
comprimento por 1, 59 a 1, 75 mm ele largura. Cut:Ccula lisa. Ve n
tosa oral subtermi:cal, medindo O, n9 a 0, 879 mm d.e comprimento - .
por 0, 746 a 0, 799 mm de largura. Acetábulo pós-equatorial ·com . . . .
0, 586 a 0, 693 mm de comprime nto per 0,586 a 0, 693 mm de largu-
ra. Faringe com 0,1�6 a 0, 213 mm ?-ª comprimento por 0,249, a
0, 283 mm de largura.. EsÔfage mll.e. Ce cos inte etilla.is 1magos ,
inicial.Dente transversais e depois 1ongitudillaie, terroi»�do
junto da extremida<:Ie ca�dal. Poro genital •ediano, lai�,
na zona testicular. :Be!.à do cirre :torte medindo 0, 33 a 0, 39mm
ie comprimeJLto por O, ll a 0, 18 ma de largura, dirigida da face
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ventral para a face dorsal do corpo. Testiculos redond&s, equa
toriais, com zonas coincidentes e campos afastados e em parte
na zona acetabular, medindo o direito 0,533 a 0,639 mm de com
primento por 0,466 a 0,586 mm de largura e o esquerdo 0,479 a
0,559 mm de comprimento por 0,416 a 0,586 mm de largura. o ovário é pós-equatorial, pÓs-acetabul.ar, su.bmediano e lecaJ.i�-se
no campo eampo do acetf{bu.10, medindo 0,266 a 0,333 mm de com-. 1
prime�to por 0,293 a 0,346 mm de largura. �tero inter e extra , cecal. Vitelinos laterais, constituidos por foliculos pequenos,
ocupando as áreas cecais e invadindo as áreas inter e extra ce
cais em torno dos cecos intestina.is, estendendo-se da zona ova
ria.na até pouco acima da zona testicular. Ves!cula excretora em
forma de Y. Ovos medindo 0,026 a 0,029 mm de comprimento por
O, 014 mm de largura.
Habitat: Cloaca.
Proveniência: Salobra, MT.
Material estudado depositado na Coleção HelmintolÓgi
ca do Instituto 0swaldo Cruz com os nÚmeros 10.722 a-d, ll. 284,
ll.440 e 31.803 a-b.
Comentários: Segundo TRAVASS0S, FREITAS & KOHN (1969),
além de Guira gu.ira (Gm.), são hospedeiras desta espécie no :Brasil: . Gal bula �dis Lath,. Notharchus swainsoni ( Gray & Mi tch. ) ,
Croto� � L., Piaya ca;yana (L.) e Gel.bula ru.:foviridis Cab.
No Quadro III apresentamos medidas de -mrios exempla
res estudados.
Eu.cotylidae Sla'.'jabin, 1924
'lmlaisia Skrjabin, 1924
Tanaisia ma.gnicoli� Freitas, 1951 ( Fig. 4 )
�ieia magnicolica l'rei�s, 1951: 49,�9-102, eets.
53-60, fi8s. 126-151, est. 67, figs. 186-187, eet. 70, figs.
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201 - 203. Te.naisia ( Tamerlania) magnicolica Yamagu.ti, 1958: . .
15
788; Ta.naieia ( Ta.merlaiia) magnicolica: Odening, 1964: 68-69, . . - ·
fig. l; Ta.naisia ma.gnicolica: Queiroz, 1966: 117-ll8, tig. l; - . . .
Tan.aisia magn1colic�: Travassos, Freitas & Kohn, 1969: 337-338,
fig. 231.
Corpo achatado, ma.is o u menos alonga.do, com 1, 09 · ,.
3, 82 mm �e comprimento por 0, 28 a 0, 83 mm de largura.. Cutíc�a
escamosa. Ventosa oral subterminal, com 0, 12 a 0, 30 mm de com
primento por 0, 13 a 0, 33 mm de largura. Acetábulo presente, d!
ficil de observar, superficial, na zona testicular, com 0, 02 a
0, 04 mm de comprimento por 0, 02 a 0, 05 mm de largura. Faringe
com 0,04 a 0, 10 mm de comprimento por 0, 05 a 0, 12 mm de largu
ra. Esôfago de forma e comprimento variáveis. Cecos intestinais
muito d�senvolvidos, ventrais às gonadas e fusionados posteri
ormente. Poro genital mediano, ano nível da borda anterior da
bolsa do cirro, que é pré-ovariana e mediana, medindo 0, 03 a , 0, 10 mm de comprimento por 0, 04 a 0, 10 mm. de largura. Testiou-
los pré-equatoriais, pÓs-ovarianoa, situados na mesma zona po
rem, às vezes, levemente obliquos; possuem for.ma varurvel des-, de mais ou menos arredondada ate a forma irregular, profunEla -
mente lobada. O testículo situado no campo ovaria.no mede 0, 08
a 0, 36 mm de comprimento por 0, 09 a 0, 39 mm de largura; o o u
tro testículo tem 0, 07 a 0, 33 mm de comprimento por 0, 08 a
0, 30 mm de largura. Ovário pré-testicular, ieslocado lateral
mente , em grande parte ou totalmente intra-cecal; em geral pr!
fundamente lobado, mede 0, 09 a 0, 36 mm de comprimento ·por 0, 12
a 0, 36 mm de largura. Espermateca presente, lateral, logo abai . . -xo do o'Vário. Glândula de Mehlis presente, mediana. Vitelinos
com fol.:Ículos extracecais, às vezes invadindo as áreas cecais.
Ovos ámarelos ou pardacentos, com 0, 030 a 0, 042 mm de compri
mento por 0, 013 a 0, 019 mm de largura. P�ro excretor te:rm1nsl.
Vesícula excretora longa� ati.Jlgido a zona testicular.
Habitat: Rins • .. Proveniencia: Ma.nguil!Ulos, Rio de Janeiro, RJ. Material estudado depositado na Cole�ão Hel.mintG1ógi
ca do Instituto Oswa1do Cruz oom os �úmeros 17.909, 17.910 a-a.z, . . . -17�9ll a-u,_17.�12 a-a.a, 17.913 a-j, 17.958, 17.959, 17.960 , 17.961,e 17.962. . ..
Comentlz-ios: Segundo TRAVASSOS, FHBITA.S & KOHN (1969)�
esta espécie é encontrada nG :Brasil em Pa.roaria capi � tB; ( Lafr.
&: à.' Orb.), Oolumbigalli.na. talpa.coti talpa.coti. (. Temm. & Kn.ip.) e
Psophia viridia Spix, além de Guira guira (Gm. ).
Ol.asse NEMATODA Thelaziidae Skrjabin., 1915
Ox;yspiru.ra Drasche iD. Stossich, 1897
Ogspirura anacanthura ( �o1in, __ 1860') Stossich, 189'7 ( Figa. 5 e 6 )
Spiroptera anacanthura Melin, 1860: 966; Spiroptera . . anacanth�: Diesing, 1861: 678; Spiroptera anacanth',�.ra:_ Li.ne-
tow, 1878: 71; Spi.roptera anaca.nthu.ra: Drasche, 1883: 203,218, . . - . pl. XIV, figa. 15 e 16; Spiroptera anacanthu.ra: Linstow, 1889:
29; OxysBirw:"8: anacant�ura. Stossich, 1897: 123; Oxyspirura an�.
canthura: Hanaom, 1904: 4,21,47, f'igs. 10 e 11; .Q. a.na.e��: Sweet, 1910: 248; Qx;yspiru.ra_anacanthu.ra: Railliet,_1916: 104; Ox:yspiru.ra anacanthura: Sk:rjabin, 1916: 745, 746; o. anacanthu-
. -· . - . _m: Yorke & Maplestone, 1926: 320; Ox.yapiru.ra anacanthu.ra.:�:'Cra.m, . . . . . 1927: 322, 323, fig. 387; Oxyspirura anacanthu.ra.: Sk:rjabill,1931:
. ; . . -
727, 728; o.(Q.) ana.canthura eram, 1937: 96; Ox:yspiru.ra anacan-thura: Skrjabin., Sh.ikhoba.l.ova & Sobolev, 1949: 185; Oxyspiru.ra.
a.naeanthura: Skrjabin, Shikh�balo'VB., Sobolev, .::.Paramonov & Suda.-. . . rikov,_19?4: 852; Ox:ysp� anac�thu.ra: ��cban, 1957: 18�, 187; .Q.(Q.) anacanthura: ili, l.960: 223; .Q.(o.) anacanthura:
- - . .
Rasheed, 1960: 39,44; O. anaeanthura: Y�ti, l.96l.: 260; O. . . - . . (O.) anaca.nthura: 13arus, 1963: 546, 553; .Q. a.m.acanthura.: Rodri-
11
guea, 1964: 43; o.(Q.) anacanthura: Sultana, 1964: 534, 536,539; Ogspirura a.nacanthura: Skrjabin, Sobolev & Ivaschkin, 1967: 101, . . . . .
103, fig. 65� Q. anaca.nthura: Jairapuri � Siddiqi, 1967: 342, 344, . . ' "
350, 352, 360; Q. anacanthura: 13a.ro.s, 1968: 142, 144; .Q. anacan.-
thura: Guerrero, 1969: 97; .. Comprimento: Machos - 8 a 10 mm; femeas·- li a 13 mm •
• Largura: Machos - 0, 1 mm; :femeas - 0, 2 mm.
Corpo afilado nas e�tremidades, sendo a anterior arre
dondada e a posterior pontuda. Cutícula estriada transversalmente.
Cabeça com duas volumosas membranas cuticulares laterais.Boca cir
cular cercada de 6 pequen?s lobos membranosos e 4 papilas submedi-, anas. Capsula bucal curta.
• Os machos apresentam a extremidade caudal enrolada. Tem
dois pares ie papilas pré-a.na.is e número variável de papilas pós
anais assimétrica.e em númerQ superior a cinco pares. Apresentam
dois espÍculos desiguais, sendo o direito curto, compacto com a
extremidade distal em forma de calha; o esp!culo esquerdo é fili-, forme, te �onta aguda, alado, cinco vezes mais longo que o espie'!
lo direito. •
As femeas apresentam. a vulva proeminente, situada a PO! . . . . , ca distancia do a.nus que se encontra mais para tras.
(1904).
Habitat: Olhos .. Proveniencia: Brasil Central.
Comentários: A descrição acima foi adaptada de RANSOM
MOLll ( 1860 ) descreveu a espécie baseado em 4 machos
e 8 :fêmeas de Crotophaga major Gm. coletados por Natterer em 1825 em Cuiabr{, MT e em 9 machos e duas :rêmeas parasitas de Crotopba8'8:
a.ni L. coletados por Natterer em 1929 em Ma.to Grosso. STRACHil ( 1957) refere o encontro dessa espécie em . .
Ba.mphastu.s 01,J mi na tus Gou1d. e em Guira gg.ira ( Gm. ) sem. apre se!
tar medidas e :rigura.s da mesma., estudando material proveniente do
Brasil Central.
Th.elaziidae Skrjabin, 1915
Oxyspirora: Drasohe � Stossich, 1897
Qxyspirura cru.zi Rodrigues, 1962
( Figs. 7 a 12 )
18
Oxyspirura cruzi Ro_drigues, 1962: 209, 211, 9 figa.;
o. cru.zi: Rodrigues, 1962: 373; (gyspiru.ra. cru.zi: Rodrigues,
1963: 241; o. cru.zi: Rodrigues, 1964: 4 3; Qgspiru.ra cruzi:
SkrjabiD., Sobolev & Ivaschkin, 1967: 101, 118, 119, fig. 77;
QxY:spirura cruz�: Jairapuri & Siddiqi, 1967: 354, 355 , 360; Q:x:yspiru.ra cruzi: Guerrero, 1969: 92, 93, 97, figa. 19, 20 e 21.
Comprimento: Machos - 7,68 a 8, 32 mm; fêmeas - 9,60 a 10,08 mm.
0, 30 llDl.
• largura: Machos - 0, 22 a 0, 24 mm.; femeas - 0, 25 a
Corpo alongado, afilado em ambas as extremidades, a
anterior arredondada e a posterior pontuda. A cutícula aprese!
ta-se finamente estriada transversalmente. A boca é circular-e
está cercada por 10 papilas: 6 grandes opostas 3 a 3 lateral -
mente e 4 pequenas, duas do lado dorsal e duas do lado ventral. , A capsula bucal tem a forma. aproximada de um sino com a parte
• maia larga apoiada sobre o esofago. Apresenta 0, 020 mm de com-
• primento por 0, 024 mm de largura nos machos e nas femeas. O . , -eaofago e alongado e divide-se em duas pbrçoes: a anterior,
ma.is curta, é llitlscular e a posterior, mais longa, é glandular.
A.presenta comprimento total variando de 0, 800 a 0, 84-0 mm nos
machos e de 0, 840 mm nas fêmeas, sendo que a parte anterior me
de 0, 200 ma A
de comprimento nos machos e femeas. O poro excre-
tor fica situado entre 0, 360 a 0, 400 mm da extremidade anteri-• , or nos machos e nas femeas. O anel nervoso está situado a 0, 200
mm da ex�midade anterior nos machos e entre 0, 200 a 0, 210 ma
:nas fêmeas. O intestino �stend.e-se quase que em 1:inba reta ao •
longo do corp•, ter:minann.o no anue, na e xtremidade posterior.
19
Os machos apresentam a cauda enrolada, coa 7 pares de
papilas cauda.is: 3 pré-anais próximas uma das �utras e 4 pares , , .
pos-anais situados 2 logo apos o anua e 2 um pouco afastados , - , dos anteriores. Os espiculos sao em numero de dois, medindo o
maior 0, 560 mn de comprimento e o menor 0, 224 mm. A relação en-, , í , tre os dois espiculos e l: 2 , 5. O esp culo maior e fino , aprese!! __
ta.ndo a extremidade proximal mais ou menos cônica e a extremid!
de distal pontuda. O espÍculo menor tem a forma de bote, é dota
do de paredes grossas e apresenta a extremidade proximal com u
ma cavidade, enquanto que a distal é arredondada; junto da ex -.. . -tremid.ade distal existe uma reentrancia e na regiao central uma
fenda longitudinal. Gubernáculo ausente! O orifício ano-genital
dista 0, 240 mm da e xtremidade posterior.
As fêmeas são prodelfas sendo os ovários dois tubos
finos que começa.D. na parte anterior do corpo , caminha:m para trás - , , -
e· vao engrossando gradualmen te ate formarem os uteros que dae
uma volta nas proximidade-a da vulva e retornam para a parte an-, . -
terior do corpo , onde , proximo ao e sofago, dao outra volta , re , -
tornando para tras onde vao se fundir para formar a vagina a
0, 600 mm da vulva. Esta encontra-se situada a 0,440 a 0,540 mm
da extremidade posterior. Os o vos são ovais e medem 0, 040 a
0, 044 mm de comprimento por 0, 020 a 0, 024 mm de largura. O â-
11US está situado a 0, 280 a 0, 340 mm da extremidade posterior do
corpo. A cauda mede 0, 329 mm de comprimento e apresenta um pe
queno par de papilas ligeiramente a�simétricas que distam O, ll2
a 0, 116 lJIJ!ll da extremidade posterior.
Habitat: Olll.<!>s.
Proveniência: RincãG, Estado de são Paulo.
Material e studado depositado na Coleção HelmintolÓgi
ca do Instituto Oswaldo Cruz com os nÚmeres 28. 259, 28. 260 , 2e .
28.261 a-e.
Comentários: Esta e splcie foi descrita por RODRIGUES
( 1962) de olhos de Guira gu.ira (Gm. ) proveniente de Rincão ,
20
Estado de são Paulo, :Brasil, sendo que GUERRERO( l969) refere a
e spécie parasitando olllos ãe Th.raupis virens cana ( Swainson ),
ao Estado de Ca�bopo, Venezuela, tendo descrito e apresentado
figuras da mesma.
Spiruriiae Oerley, 1885 ' -
Cyrnea Seurat, 1914
Çyrne� semilunaris ( Molin, 1860 ) Seurat, 1914
( Pigs. 13 a 17 )
Spiroptera semilunaris Molin., 1860: 28; Spiroptera JBJJ " . . � -
ceolata Molin, 1860: 32; Cyrne� semilima.ris Seu.rat, 1914: 153 ; . .
Cyrnea semilunaris: Oram, 192?: 167, 171; Qv:rnea semiluna.ris :
Lent, Fre�tae e Proença! �945 : 276-278, figa. 8 a 17; Cyrnea �
miluna.ris: Yamaguti, 1961: 252; Cyrnea (Q. ) semilunaris Skrjabin . & - . . ,
SoboleT, 1963: 129-131, fig. 66.
Comprimento: Machos - 9,33 a 11,46 mm; fêmeas - 11,99 a ... 14,66 mm� Largura: Machos - 0,319 a 0,479 mm; femeas - 0,319 a
0,45 3 mm.
Corpo com cut!cula estriada transversalmente. Extremi
dades atenuadas. Boca oom 4 JÁbios: dois laterais, um dorsal e Ull.
ventral. :rábios dorsal e ventral com duas papilas submedianas , ... salientes; mediaruunente apresentam uma saliencia cuticular muito
delicada. üÍbios laterais máiores que os outros, cada um com uma •
papila _ lateral, em sua borda livre apresentam tres papilas denti-
formes. Cápsula b ucal medindo 0,037 mm de comprimento por 0,018 a
0,022 mm de largura nos machos e 0� 044 a 0,055 mm de com:priment o
por 0,026 mm de largura nas têmeas. Esôfago longo medindo a parte A
anterior 0,466 a 0,583 mm nos machos e 0,399 a 0,583 mm nas te -meas e a parte posterior 3,99 a 4,66 mm nos machos e 3,99 a 4,66
• mm nas feme as. Anel 11.ervoso situado a 0,299 a 0,333 mm da extre -... midade an.terier nos machos e a 0,266 a 0,383 mm nas temeas. Poro
excretor situa.dG a 0,373 a 0,399 mm da extremidade anterior nas
têmeas. Intestino mais ou menos retilíneo.
21
Machos com esp!culos desiguais medindo a maior 1,166
mm à o menor 0,433 a 0,466 mm de comprimento. Gubernáculo com
0,083 a 0,099mm de compriment? • Apresenta asas caudais espessa-, das com estrias longitudinais. Papilas caudais em numero de 9
pares pefr1:mculados, assim dispostos: três pares pré-anais e seis
pós-a.Dais. Dos três primeiros pares de papilas pós-anais , o pr! .. , . meiro fica junto aG anua, e maior que o segundo e menor que o
terceir0 que é o par de papilas mais longam. Quase junto da ex
tremidade existe um pequeno par de " pba.sm.ids ". Abertura ano
geni tal situa.da a 0 , 166 a 0,199 mm da extremidade posterior.
Fêmeas didel:fas, anfidelfas, ovíparas, com vulva situ
ada na região posterior do corpo. Abertura vu.lvar circular dis
tando 1, 082 a 1 , 333 mm da extremidade poaterier. Ovos de casca �!
pessa e lisa� medindo 0,048 por 0,029 mm a 0,055mm por 0,037 mm.
inus situade a 0,166 a 0,249 mm da ex�emidade posterior. Reto me
dindo 0,166 a 0,186 mm de comprimento.
guai.
Habitat: Moela.
Proveniência: Salobra,MT, Brasil e Puerto IbapobÓ, Para-
Material estudado depositado na Coleção Helm.intolÓgica . .
do Instituto Oswaldo Cruz com os nÚmeros 11 . 680, 11.685, 18 . 894 e
31.805 a-g.
Comentários: Segundo SKRJABIN; � SOBOLEV ( 1963 ), foram
referidos como hos�edeiros desta espécie: Trogon oollaris= Trogon
curu.cui curu.cui (L. ) , Trogon melanurn.s= Curucujus melanu.ru.s mela
nurus ( Swainso:a ) _ e Crotophaga �jor Gm.. no Rra.s� e Piaya caya
!!!! maoroura ( Gamb. ) no �i. Guira guira ( Gm. ) representa,
novo hospedeiro da espécie.
No QuadrG IV apresenta.moe medidas de vários exemplares
estudados.
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Ancyracanthidae Railliet, 1916
Torg uatella Yorke & Ma.plestone, 1926
Torguatella crotophae;a; Williams, 1929
( figs. 18 e 19 )
--
Torguatella crotopbaga Williams, 1929 : 169-178, 7 figa. . -Torguatella crotophaga: Ient,é'..:Freitas _& Proença. ! 1945: 273-276 , tigs. 1-7; Cathematella crotophaga Yamagu.ti, 1961 : 282; Torgua
tella ( Torguatella ) crotophaga. Skrjabin, Sobolev & Ivaschkin,
1965 : 426-429, figs. 277, 278. Comprimento do macho: 7,19 mm. Largura do macho: 0,159
mm.
Corpo com cuticula estriada transversalmente. Extremi
dades atenuadas. Boca cercada por dois lábios laterais pequenos.
Apresentam um anel de placas espessadas logo abaixo dos lábios.
Papilas cefálicas presentes. Apresentam um vestíbulo que mede
0,096 mm de comprimento por O, 007 mm de largura. Esôfago longo .. ... dividido em tres porçoes: a anterior mede 0, 106 mm de comprimen
. -to, a média 0 , 246 mm e a posterior 1,332 mm. O anel nervoso está
situado a 0 , 199 mm da extremidade anterior.
EspÍculos desiguais e déssemelhantes. O maior apresen
t8lldo a extremidade proximal mais larga e a distal afilada, meie
0,372 mm de comprimento e o menor apresentando a base alargada e
a ponta arredondada, tem 0 , 148 mm de comprimento . Gubernáculo
presente, fracamente e�pessado, medindo 0,037 mm de comprimento .
Asas caudais presentes. Papilas caudais prese�tes, pedunculadas,
sendo 16 pares pré-anais e 3 pare s pós-anais. O:ríf!oio ano-gen!
tal situado a 0,066 lIIJI. da extremidade da cauda. . . Habitat: Moela.
Proveniência: Mangu.inhos, Rio de Janeiro, BJ.
Material estudado depositado na Col� 9ã0 Helmintol&gica
do Instituto Oswa.ldo Cru.z com o número 31.806.
Comentários: A descrição acima é baseada no estudo de
24
um Único exemplar macho.
Esta espécie foi descrita por WILLIAMS ( 1929) ne
:Panamá, de moela de Crotophaga ani (L.) e posteriormente foi
encontra.da no mesmo habitat e hospedeiro por LENT, FREITAS &
PRO�ÇA ( 1945 ) , no Pa.�i, sendo , portanto , Guira guira
(Gm. ) um novo hospedador.
Sk:rjabinuridae Gnedina, 1933
Skrjabinura Gnedina, 1933
Sk:rjabinu.ra spiralis Gnedina , 1933
( Figs. 20 e 21 )
Skrjabinura spiralis Gnedina, 1933: 180-184 , 4 figs.
Skrjabinura spiralis: Ya:maguti, 1961: 254 , pl. 38, figs. 350 a-e.
Comprimento do machC:>: 18, 66 mm. Largura do macho:
O , 746 mm.
Corpo cilindrico, com cut:Ccula estriada transversalmen
te. Boca sem lábios definidos, segu.ida de cápsula bucal pequena,
em forma de funil. Papilas cefálicas presentes. Asae cefálicas
medindo 0, 346 mm de comprililento , estendendo-se até além do n!vel ....
do anel nervoso. Eeofago simples, claviforme apresentando uma
constrição na parte mediana , o�de se situa o anel nervoso e uma.
wlvula no in{cio do intestino. Mede 0, 613 mm de co�primento. O
anel nervoso dista 0, 249 mm da extremidade anterior. A cauda
encurvada ventralmente, apresentando a ponta enrolada. Não apre-, senta asa caudal. Papilas caudais presentes, sendo 3 pares pre-
a.nais e 5 pares pós-anais, havendo também um par de � phasmids "
junto da ponta da cauda. Esp{culos subiguais, medindo respecti
va.mente 0, 299 a 0, 333 mm de comprimento. Gubernáculo grande me
dindo 0, 349 mm de comprimento , apresentando a extremidade pro
xima� alargada e com aspecto rugoso e a extremidade distal pon
tuda. Orif:Ício ano-genital situado a 0, 166 mm da extremidade
caudal. ..
Habitat: Estomago
Proveniência : Salobra, MT
Material estudado depositado na �o�eção Helm.intolÓgi�
ca do Instituto Oswaldo Cru.z com o número 31.807.
Comentt:frios: Foi estudado somente um exemplar macho.
Esta espécie foi descrita de intestino grosso de
CaprimnJgu.s eu.ropaeus proveniente de Haras, Khrenovskoi, Ru.ssia
por GNEDINA ( 1933 }, sendo, portanto, Guira gu.ira ( Gm. } novo
hospedador da e spécie que é referida pe la prime ira vez no �ra
sil.
Filariidae Claus, 1885
Aprocta Linstow, 1883
Aprocta bre�ipe nis sp. n.
( Figs. 22 a 27 } ..
Comprimento: Macho - 8,53 mm; feme as - ?5,32 mm. Iar-•
gura: -Macho - 0,399 mm; feme aa - 0,719 a 0,746 mm.
Corpo com cutícula finamente estriada transversal.men
te . Ext�emidade s fracamente atenuada�. Boca simples, cercada de
papilas. Lábios não individualizados. Cavidade bucal muito pe
quena. Esôfago simple s, com 0 , 866 mm de comprimento no mac ho e .. - -
0,799 a 0,916 mm nas feme as, nao apresentand? diferenciaçao 8-!! terior em sua estrutura. Intestino retilfueo . Anel nervoso si
tuado a 0,081 mm da e xtremidade anterior no macho e a 0,166 mI!1 na fême a. Poro excretor e papilas cervicais não evidenciados .
Ânus atrofiado.
Macho com esp!culos subigu.ais em comprimento e desa�
melhantes na forma. um deles mede 0,066 mm de comprimento e o
outro 0,081 mm, possuindo a base um po uco alargada e a ponta
pontuda. O esp{culo maior apresenta próximo da extremidade dia
tal um espessamento bem pronunciado. Tu.bo genital dirigido :pa
ra iiante. Cauda curvada ventra1Jaente, apre sentando dois pares . .
de papilas pÓs-anaia. lpice c audal arredondado.
.. , Femeas didelfas, opistodelfas, oviparas, com vulva si-
tuada de 0, 5 83 a 0, 666 mm da extremidade anterior. Ovejetor dir! ,
gido de diante para tras com 0, 266 a 0, 4l6 mm de comprimento ap�
sentando paredes musculosas. Os ovár�os situam-se nas ú:!,.tilnas por
çõe s do corpo onde dão várias voltas. Os ovos medem 0, 044 a 0, 048
mm de comprimento por 0, 026 a 0, 029 mm de largura. Extremidade
poste rior arredondada com duas papilas terminais pequenas.
Habitat: Cavidade ocular.
Proveniência: IJ.h.a Sêca, SP.
HolÓtipo macho nÚmero 3l . 808 a, alÓtipo fêmea número
31.808 b , parátipos 31. 808 e-d, depositados na Coleção Helminto
lÓgica do Instituto Oswaldo Cruz.
Discussão: Aprocta brevipenis sp. n. distingue-se de
t , . .. todas as ou ras e spec ies do genero pelo menor comprimento dos
' ul A ' · ' e spie os. especie que mais se aproxilna dela e Aprocta caudata
Me ndonça, l96l, parasita de cavidade geral de Gallus gallus dom.
(L. ) , tambem proveniente d o Brasil ( localidade ignorada ), dife , renciruado-se desta pela forma e menor comprimento dos espiculos,
, pelo menor numero de papilas caudais e pe1o maior comprimento do •
e sofago.
Su.buluridae Yorke & Maplestone, l926
Subulura M0lin, l860
Subulura forc ipata ( Rudolph�, 18l9 ) Railliet & Henry, l9l4
( Figa. 28 a 32 )
Ascaris forcipata Rudolphi, l819 in part: _ 659, 740; � carie forciparia Schn.eider, 1866 ân part: 75 , l fig. ; Heterakis
forcipa.ria Schneider, l866 in part: 68, 75 ; Subu.lu.re. forci::pata . . Railliet & Henry, 1914: 680; Subulura forcipata: :Barre to, 1918 :
41-44; Sulru.lura forcipata: Yorke � Maplestone, 1926: 228; Subulu-. .. - - -� forcipa.ta: Cram, 1927: ll5 -ll6, figa. 165 , 166; Subu.lura for-. . .
cipata: Yamagu.ti, l961: 229, fig. 383; Subulura forcipata; Skrj a-
bin, Schikhobalova & Lagodowskaya, 1964: 67-69, fig. 30. . .
Comprimento: Machos - 10, 13 a ll, 19 mm; femeas - 14, 66 ' .
a 18, 66 mm. Largura: Machos - 0, 266 a 0, 346 mm; fêmeas - 0, 399mm.
Corpo fusiforme, com cutícula estriada transversalmente. . . • Asas laterais presentes. Boca cercada por papilas. Apresenta tres
lábios pequenos, um dorsal e dois latero-ventrais. 1 boca segue-, se um. pequeno vestibulo com 0, 037 mm de comprimento por 0, 037 mm
de largura nos machos e 0, 044 mm de comprimento por 0, 037 mm de
largura nas fêmeas. Apresenta pequenos dentes na base do vestÍbu
• lo. Esofago com bulbo posterior, medindo 1, 256 a 1, 415 � de co!
.... primento total nos machos e 1, 279 a 1, 385 mm nas femeas. Bulbo
esofagia.no mais ou menos arredondado, com válvulas, medindo 0, 216
a 0, 249 mm de diâmetro nos machos e 0, 213 a 0, 266 mm nas fêmeas.
Intestino ret{lfueo, alargado anteriormente. Anel nervoso situa-
do a 0, 249 a 0, 2 83 � da extremidade anterior nos machos e a
0, 333 mm nas fêmeas. Poro excretor distando 0, 449 a 0, 5�3 mm da
extremidade anterior nos machos e a 0, 416 mm nas fêmeas.
Machos com espÍculos iguais medindo 0, 766 a 0, 749 mm.
Gubernáculo presente com 0, 133 a 0, 166 mm de comprimento. Vento
sa caudal presente sem rebordo quitinoso med indo 0, 116 a 0, 133mm.
de diâmetro e distando o, 417· a 0, 467 mm do orifício ano-genital.
Orifício ano-genital situado a 0, 249 a 0, 266 mm da extremidade
da cauda. Papilas caudais presentes em nÚmero de 10 pares, assim
distribuidas: 3 pares pré-anais , 2 pares ad-anais e 5 pares pós-•
anais. Cauda terminando por um apendice afilado.
Fêmeas didelfas, anfidelfas, ovíparas, com vulva em
forma de fenda transversal, situada na porção média do corpo dia ....
ta.ndo 9, 33 mm da extremidade posterior em uma femea de 18 , 66 mm: de comprimento . �teros com muitos ovos elípticos de casca fina
medindo 0,066 a 0,070 mm d� comprimento por 0, 046 a 0, 048 mm de
largura. Reto com 0, 2 53 mm. Ânus situado a 0, 4 16 mm da extremi
dade caudal.
Habitat: Cecc,s.
Proveniência: Salobra, MT, Manguillhos, Rio de Janeiro,
RJ, Sumidouro, RJ e Iassance, MG.
Material estudado deposita.do na Coleção Helmintol6gica - .
do Instituto Oswaldo Cruz ?ºm os nÚmeros 1085, 174?, 2006, 11. 385 ,
:p_. 532, 11� 533, 11. 5 34, 11. 767, _ ll. 768, 11.777, 12. 504, 12. 961,
13. 05 9, 31. 809 a-b e 31. 810 a-e.
Comentários: Esta espécie segundo SKRJABIN. { 1964 :) � foi referida nos seguintes hospedeiros: Bucco macrorb,ynchu.s, B.
melanoleucus, B. ru.fiventris, B. striolatus, B. tamatia, Capito
collaris, e . macror, e . melanoleucus, Coccyzus melanocoryphus,
e. minor, Cuculus naevius, e . seniculus, e . tingazu, Caprimulgus
ba.curau, e . nacandua, e . ru:ficollis, e . urutau, Dicholophus � tatus, Diplopteru.s naevius, Guira guira, Monasa leucops, M. tran
quilla, M. tenebrosa, .M• torguata, Piaya cayana e Tet:rao �, já
tendo sido encontrada na América do Sul ( Brasil ), Europa e 1sia.
Classe CESTODA
Dilepididae Railliet & Henry, 1909
Anomotaenia Cohn, 1900
Anomotaenia mutabilis (Rudolphi, 1819) Furmann, 1907
( Figa. 33 a 35 )
Taenia mu.tabilis Ru.dolphi, 1819: 502; .Anomotaenia �
tabilis Furmann, 1907: 5 17-518; An.omataenia mu.tabilis: Furmann,
1932: 89; Anomotaenia mutabilis: Yamaguti, 195 9: 237; Anomotae-. . .
� mutabilis: Pinto & Noronha, 1972: 396-397, figa. 8-10.
Exemplares de pequenas dimensões. A segmentação do cor
po é bastante nÍtida já a partir do pescoço que mede 0,054 mm de
comprimento. Máxima. largura do estr6bilo 0,39 mm. O esc6lex
bem delimitado do re sto do corpo; ano n1vel das ventosas ele me
de 0,18 mm de comprimento por 0,16 mm de largura. Ventosas arre
dondadas, proeminentes, medem 0,072 mm de comprimento por 0,082
29
mm de largura. O rostelo, provido de ganchos que medem 0,054mm
de c?mprimento, mede 0,12 mm de comprimento por 0,050 mm de laE
gura.. Oa primeiros esboços d e órgã�e sexuais aparecem por volta
do 322 anel, que mede 0 , 86 mm d e comprimento por 0,057 mm de lar
gura; os anéis sexualmente maduros ( 382 segmento em diante) me
dem 1,95 mm de comprimento por 0,38 mm de largura. Todos os seg--
me ntos maduros sao muito mais longos que largos, a partir do 20�
segmento. Os poros genitais alternam-se irregularmente, abrindo
se no primeiro terço da linha lateral dos segmentos. Há 38 a 44
testículos esferÓides, localizados posteriormente ao vitelino;
medem 0,039 mm de compriment o por 0 , 036 mm de largura. A bolsa
do cirro ultrapassa os canais excretores; mede 0,12 J+IIIl de com-, pri.mento por 0,036 mm de largura; o canal deferente e bastante
enovelado. O complexo ge�ital feminino é de localização anteri
or nos proglot�s maduros. O ovário lobulado, mede 0,039 mm de
largura máxima. Vitelino compacto, mede 0 , 057 mm de largura e é
posterior ao ovário. A vagina abre-se no átrio genital, posteri-' -
ormente a bolsa do cirro; em sua porçao proximal, ain� nos li-
mites do ovária, forma um receptáculo seminal alongado.
Habitat: Intestino delgado.
Proveniência: Gaspar Lopes, Alfenae, MG, I.assance,MG,
são João, MT, Salobra, MT, Santa Teresa, . ES, Araçatuba., SP,Man
gt1inhos, Rio de Jane±ro,RJ, Sum.idouro,RJ.
Material estuuado depositado na Coleção Hel.mil!l.tolÓgica , do Instituto Oswaldo Cruz com o� num.erGs 1300 , � - 747, 2 � 004 ,
2 .007, 3 . 643, 3 . 661, 10.90�, 10.944, 10. 962 ? 10.963, 12 .896 , 14 .260, 16 .016, 17 . 768, 17.982 e 30.714 a-e.
Comentários: A descriçãe acima foi adaptada de PINTO
& NORONHA ( 1972) que estudaram a espéc�e encontrada no mesmo
hospedeiro em Gaspar Lopes, AJ..fenae , MG.
FilUlll ACANTHOCEPHALA.
Centrorhynchidae Van Cleave, 1916
Centrorh.ynchus Luehe, l9ll
Centrorhynchua tu.midulus ( Rudolphi, 1819)
( Figs. 36 a 40 )
30
Echinorhynchus tumidulus Rudolphi, 1819 : 69, 320; Echi
norhynchus caudatus Ru.dolphi, 1819 : 667, nec Zeder, 1803: 15 3;
Echinorhynchus megacephalus Westrub, 182�: 22; Chentrorh.ynchu.s
tumidulus Neiva, Cunha & Tra.vassos, 1914: 185 -186, est. XXV, fig.
5; Centro�h,ynchus tumidul� Tra.va.ssos, 1923� 12; Centrorh.ynchus
tumidulus: Travaseos, 1926: 14, 40-43, ests. , III - VII I, figa.
1 - 19; Centrorh.ynchus �dulus: Machado Filho, 1_962: 49:-50;
Centrorhynchu.s tumidu.1us: Petrochenko, 1958: 233-234, fig. 118. 4
Comprimento: Machos - 15 a 24 mm; femeas - 15 a 37 mm. ,A
Largura: Machos - 0, 5 a 1 mm; femeas - 0, 8 a l, 5 mm.
Corpo cilindrice. Tromba arredondada na região apical, ' .
ligeiramente dilatada na porção basal, é guarnecida por cerca de
26 séries longitudinais de cerca de 13 ganchos. Ganchos fortes
de raiz simples, medindo a raiz 0,021 a 0, 049 mm e a lâmina 0, 028
a 0, 049 mm. O pescoço mede 0, 26 a 0, 34 mm de comprimento, é côni
co. Bainha da tromba clavifo�e, relativa.mente pequena medindo l
a 1, 16 mm por 0, 17 a 0, 29 mm. Lemniscos claviformes situados na
face ventral, medem l, 30 a 2, 30 mm de comprimento por 0, 15 mm dé
maior largura. TestíoulGs elipsoides a cerca de 0, 8 a l mm doã .
lemniscos e pouco separados entre si, medem 0, 57 a 0, 66 mm de co�
primento por 0, 36 a 0, 38 mm de largura. Glândulas prostáticas em
llÚm.ero de 6, cilíndricas, medem cerca de 10 a 14 mm de comprimen
to. :Bolsa copuladora desenvolvida. Núcleos oVÍ.geros elipsoides ,
relativamente pequenos e pouco numerosos, medem de 0, 10 a 0, 15 mm
de comprimente �or 0, 069 a 0, 087 mm de largura. Ovos sem estran
gulamento polar no invólucro médio, medem 0, 05 3 a 0, 05 6 mm de
comprimento por 0, 021 mm de maior largura. Ovejetor com cerca de
0,95 mm de comprimento.
Habitat:. Intestino • ... Proven.iencia: Manguinhos, Rio de Janeiro , RJ, Ilha do
, lfa.rajo, PA, Santa Tereza, ES, Sooretama, E S, Salobra, MT, no
Brasil e Pu.e rto Gil e Chaco-i, no Iaraguai.
Material estudado depositado na Coleção HelmintolÓgica
do Instituto Oswaldo Cru.z com os nÚmeros 1�10, 9465 , 11. 04 3,
ll.053, ll.054 , 11.055, 11. 056, ll� 062, ll. 067, ll.06�, 14 . 302,
16.150? 16.15 1, 17.986, 17. 989, 17. 990, 17. 994, 19. 106, 19 . 907,
20.088.
Comentários: Segundo MACHADO FILHO( 1962 ), - esta espé
cie ocorre no Brasil nos �eguintes hospedei�os: Crotophaga ani
(L. ), Crotopha,AA major Gm. , Guira gu.ira ( Gm. ), Pisorh.ma choli
ba Vieill., Leucopternis albicollis (La.th.), Ru.nornis ma.gniros
tris nattereri ( Scl. & Salv. ), Attila cinerea ( �. ), Cocei
™ melanoce:r:yphus Vieill., Batara cinerea ( Vieill. ) e Strix
:perlata Licht.
32
CONCLUSOES
Ana.1isando os resul.tados obtides, tiramos as seguintes
conclusões:
mintos: 1 - Foram identificadas as seguintes espécies de hel -
Classe Tre ma toda
- Athesmia hetero1ecithodes ( Braun, 1899 )
- Echinostoma. uncatum Dietz , 1909
- Eumegacetes medioximu.s Braun, 1901
- Tanaisia magnico1ica Freitas, 1951
Classe Nematoda
- Çxyspirura eruzi Rodrigues, 1962
- Cyrnea semi1unaris ( Mo1in, 1860 )
- Torgua.te1la. crotophaga. Williams, 1929
- Skrjabinura spiralis Gnedina , 1933
- Aprocta brevipenis sp. n.
- Subu.lura forcipata ( Rudo1phi, 1819 )
Classe Cestoda
- Anomotaenia mutabi1is ( Rudo1phi, 1819 ) ·
Fi1um Acanthocephala
- Centrorh.ynchus tumidulu.s ( Rudolphi, 1819 )
2 - Do total de necrÓpsias estudadas 91, 8% foram posi
tivas para helmintos.
3 - O grupo de helmintos que apresentou maior índice de
infecção foi o dos nematÓdeos, constituindo 71, 4% de total de ne
crÓpsias positivas , seguindo-se os aeantocéfalos com 5 7 , 1%, os
trematÓdees cem 30, 3� e os cestoidee com 28, 5%. � , , 4 - � descrita a especie de nema.todeo Aprocta brevipe-
nis sp. n. , encontrado em uma necrlpeia na cavidade ocular.
5 - Cyrnea eemi1,ma.ris ( Mo1in, 1860 ) , Torguatella
crotopha.ga. Williams, 1929 · e Skrjabinura spira.1is Gnedina, l.933,
33
N
sao re:teridas pela primeira vez para.si tando Guira guira ( Gm.).
6 - Torguatella crotophaga Williams , · 1929 e Sk:rjabi
nura spiralis Gnedina , 1933 são refe ridas pela prim.eira vez no
Brasil.
HESUKO
Neste trabalhe, são estudados os helm.intos coletados
em 61 necrÓpaiaa de Guira guira (Gm.) e que e stão depositados
:Da Cole ção HelmintolÓgica do InatitutQ Oswaldo Cruz.
Foram encontrados 91 ,8% parasitados e o grupo de he!
lliintos que apresentou maior · fudice de in.feçção foi o des nema
todeos , segu.indo-se os acantocéfalos , os trematÓdeos e os ces
toides.
O nematodee Aprocta brevipenia sp. n. encontrado na
cavidade ocular l aqui descrito.
Foram também encontrados os segu.intes helmintos : !
thesmia heterolecithodes ( Braun, 1899 )_, Echinostoma. uncatum
Dietz , 1909 , Eumegacete s medioximua Brallll, 1901, Tanaisia ma.g
nicolica Freitas , 1951, Ox;.yspiru.ra cru.zi Rodrigues , 1962 , 9:i1:� semilllllaris ( :Mol:ill , 1860 ) , Torguatella crotopbaga. Willi
ams, 1929 , Sk:rjabinura apiralis _Gned� , 1933, Su.bu.lu:ra forci
pata ( Ru.dolphi, 1819 ) , Anomotaenia. mutabilie (Ru.dolphi, 1819L
e Centrorh.ynchus tumidulus ( Rruiolphi, 1819)
são assinal ados pela primeira vez em Guira guira(Gm.)
as espécies Cyrnea semilunaris ( Molin , 1860 ) , Torguatella .Q!:!.
tophaga Williams , 1929 e Sk:rjabinura spira.lis Gnedina, 1933,
sendo que as duas ÚJ. timas são referidas pela primeira vez no
Brasil.
Ox,yspirura. a.nacanthura. ( Mol.m, 1860 ) , referida por
STRACHAN (1957) em Guira gu.ira (Gm.) proveniente do l3;ra.sil Cea-# , traJ. e também. estudada.
SUMMARY
In thi s work 95 samples of helminths recovered from Guira guira ( Gm. ) , deposited in the Oswaldo Cruz Helmintholog! cal Collecti on are studi ed. 91, 8% of the hosta were parasited and the highest infection level wae due to the nematodes , followed by the acanthocephalans, trematodes and cestodes.
Aprocta brevipenis ap. n . , represented by a nematode recovered from eye socket is here proposed.
The following speci es were also studi ed{ Athesmi a � t erolecithodes ( Braun, 1899 ) , Echinostoma uncatum Di etz ; 1909, Eumegacetes medioximus Braun, 1901, Tanai sia magni colica Freitas , 1951, Oxyspiru.ra cr uzi Rodri gues, 1962, Cyrnea semi lu naris ( Molin, 1860 ) , Torquatella crotophaga Williams , 1929; Skrjabinura spiralis Gnedina, 1933, Súbu1ura foreipata ( Rudo! phi , 1819 ) , Anomotaenia mutabili s ( Rudolphi , 1819 ) and �trorhynchus tumidulua ( Rudolphi, 1819 ) .
As new host recorda are redescribed Cyrnea semi luna&! ( Molin, 1860 ) , Torquatella crotophaga Willi ams, 1929 and Skrjabinura spiralis Gnedina, 1933 and the latter two speci ea occurring in Brazil for the first time .
Oxyspi ru.ra anacanthura ( Molin, 1860 ) refered by STRACHAN ( 1957 ) in Gui ra guira ( Gm. ) from Central Brazil Region is also studi ed.
34
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EXPLICAÇÃO DAS FIGURAS
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41
Fig. l : N2 12.385 da Col . He1m. I . O. C . ( Segundo Travassos, 1944) . Echinostoma uncatum Dietz, 1909
Fig. 2: N2 31. 800 da Col . Helm� I.O . C . ( Original ).
ESTAMPA II Eumegacetes medioximus Braun, 1901
Fi g.3: N2 31. 803 a da Col . Helm. I . O . C . ( Original ) . Tanaisia magnicolica Freitas, 1951
Fig. 4 : Nº 17. 909 da Col. Helm. I .O . C . ( Segundo Freitas, 1951 ) .
ESTAMPA III 0:xyspirura anacanthura ( Molin, 1860 )
Fig.5 : Cauda do macho. Fig.6: Espículo menor. ( Segundo Drasche, 1883 ) .
O:xyspirura cruzi Rodrigues, 1962 Fig. 7 : Extremidade cefálica da f@ mea, vista frontal. Fig.8 : Extremidade cefálica do hol6 tipo, vista lateral . Fig. 9+ Extremidade posterior do al6tipo, vi sta lateral. Fig. 10 :Extremidade anterior do al6tipo, vista lateral. Fig.11:Extremidade caudal da f@mea, vist a ventral . Fig. 12:Extremidade posterior do hol6tipo, vista lateral. ( Segundo Rodrigues, 1962 ) .
ESTAMPA IV Cyrne� semilunaris ( Molin, 1860 )
Fig. 13: Extremidade anterior do macho (N2 31. 805 b da Col . Helm. 1 . 0.c. } . Fig.14 : Extremidade posterior do macho, vi sta ventral ( Nº 31. 805c da Col . Helm. 1 . 0. c . ) . Fig.15 : Extremidade posterior do macho ( N2 31. 805 a da Col . Helm 1. 0.c . ) .
Fig. 16: Extremidade posterior da :fêmea, vista latera.1 ( N2
31.805 d a.a co1. Helm. r. o. c.) .
Fig. � 17: Ovo
( Originais).
ESTAMPA V
Torguatella. crotopha.ga Williams, 1929 Fig. 18 : Extremidade anterior do macho, vista lateral (112
31. 806 da Col. Helm.. I.O.C . ) . 1
Fig. 19: Extremidade posterior do macho, vista lateral ( N2
31.806 da Col. Helm.. 1.0.c. ). ( Originais ).
Skrjabinura spiralis Gnedina, 1933
Fig. 20: Extremidade anterior do macho, vista ventral ( N2
31. 807 da Col. Helm. 1 . 0.c . ). Fig. 21: Extremidade posterior do macho, vista lateral ( N2
31.807 de Col. Helm.. I. o.c . ) .
( Originais ).
ESTAMPA VI
Aprocta brevipenis sp. n.
Fig. 22: Extremidade anterior do alÓtipo, vista ventral.
Fig. 23: Extremidaàe anterior da :fêmea ( Nº 31.808 d da Col.
He1m. I.O.C . ) .
Fig. 24: Extremidade anterior do holÓtipo.
Fig. 25: Extremidade posterior do holÓtipo.
Fig. 26: ovo ( N2 31. 808 e da Col. Helm. 1 .0.c. )
42
Fig. 27: Extremidade posterior da fêmea ( N2 31. 808 e da Col.
Helm. 1 .0. c .)
( Originais ).
ESTAMPA VII
Su.bul.ura. forcipata ( Rudolphi, 1819 )
Fig. 28: Extremidade c e:fllica da fêmea, vista lateral ( N2
31.809 b da Col. Helm. I.o.c . ) .
Fig. 29: Extremidade anterior da fêmea, vista ventral ( N2
31 .809 b da Col. Helm.. I .o.c . ) . ... Fig. 30: Extremidade anterior da :femea, vista lateral ( N2
31.810 a da Col. Helm. r. o.c. ) .
· Fig. 31: Extremidade posterior da fêmea, vista lateral (l'f!
31.809 b da Col. Helm. 1. 0.c. ) .
Fig. 32: Extremidade posterior do macho, vista lateral {N2
31.810 b d.a Col. Helm. I. O. c. ) .
( Originais ) .
ESTAMPA VIII
Anomotaenia. mu.tabilis ( Ru.dolphi, 1819 ) ·
Fig. 33 : Proglote ma.duro ( N2 30.714 a da 0Ql. Helm. I . O. C. ) .
Fig. 34: Escolex ( N º 30.714 d da Col. Helm. r . o.c . ) .
Fig. 3 5 : Ganchos ( N! 30.714 d da Col. Helm. r . o. c. ) .
( Segundo Pinto & Noronha, 1972 ) .
ESTAMPA IX
Centrorb.ynchus tum.idulus { Rudolphi, 1819 )
Fig. 36: Macho • •
Fig. 37: Femea. --·
Fig. 38 : Tromba.
Fig. 39: Ovo.
Fig. 40: Ganchos.
{ Segundo Travassos, 1926 ) .
43
...
ESTAMPA I
ESTAMPA II
ESTAMPA III
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ESTAMPA IV
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ESTAMPA V
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ESTAMPA VI
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ESTAMPA VII
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ESTAMPA VIII
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ESTAMPA IX
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