Soneto de outono, outono da vida, outon...ânsias

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Esta janela que parecia feiaE se abre ao vasto campo em

frente delaMostra quanto a paisagem tem

de belaNos outonais matizes que

alardeia.

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São os rubores doirados pelo solQue cai no horizonte, preguiçosoE dão a cada folha o tom vistoso

tornando inda mais lindo o arrebol.

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Ah natureza, quanto é promissorEste desfrute das tuas entranhasNesta visão mostrada plo pintor

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Que tem virtudes tais e tão tamanhas

Como as só pode ter Nosso Senhor

E por d'Ele serem não nos são estranhas!

Sintra,Setembro de 2014

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Das árvores, no Outono vão-se as folhas

que as abandonam no rigor do inverno,

num ciclo natural e sempre eterno,

imune a alternativas ou escolhas.

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Árvore fui, carregada de amores,que eram quais flores vivas e

mimosasa balouçar nas ramarias viçosas

da minha mocidade aos esplendores.

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O outono vem pra que o verão regrida;

o inverno surge, e a limpar se esmera

todo o ambiente pra que a primavera

faça eclodir o renascer da vida!

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As folhas verdes, de brotar não param;

renascem ao chegar nova estação,

mas meus amores do extinto verão

secaram todos e não mais brotaram!

São Paulo Outubro/2014

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Especialmente para a inspiração dos meus irmãosEugénio de Sá e Humberto

Poeta.

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No solo triste e solitário do jardim,As folhas caem como lágrimas ao

ventoE cada lágrima que cai dentro de

mimForma um jardim onde repousa o

sentimento.

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Depois de um tempo, nesse espaço onde o pranto

Fortaleceu meu coração pleno de dor,As flores brotam... e dentro do

desencanto,Nasce o encanto mais sublime que há na

flor.

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Nas hibernais imprecisões silenciosasQue há nessas rosas temporãs e

ocasionais,O meu olhar procura flores nebulosasDentro das rosas dos meus sonhos...

outonais. Em Portugal o Equinócio de Outonoverifica-se a 22 de Setembro

2016

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Esta janela que parecia feiaE se abre ao vasto campo em frente delaMostra quanto a paisagem tem de belaNos outonais matizes que alardeia.

São os rubores doirados pelo solQue cai no horizonte, preguiçosoE dão a cada folha o tom vistosotornando inda mais lindo o arrebol.

Ah natureza, quanto é promissorEste desfrute das tuas entranhasNesta visão mostrada plo pintor

Que tem virtudes tais e tão tamanhas Como as só pode ter Nosso SenhorE por d'Ele serem não nos são estranhas!

Eugénio de Sá

Soneto de Outono

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Das árvores, no Outono vão-se as folhasque as abandonam no rigor do inverno,num ciclo natural e sempre eterno,imune a alternativas ou escolhas.

Árvore fui, carregada de amores,que eram quais flores vivas e mimosasa balouçar nas ramarias viçosasda minha mocidade aos esplendores.

O outono vem pra que o verão regrida;o inverno surge, e a limpar se esmeratodo o ambiente pra que a primaverafaça eclodir o renascer da vida!

As folhas verdes, de brotar não param;renascem ao chegar nova estação,mas meus amores do extinto verãosecaram todos e não mais brotaram!

Humberto Rodrigues Neto

Outono da Vida

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Outon...Ânsias

No solo triste e solitário do jardim,As folhas caem como lágrimas ao ventoE cada lágrima que cai dentro de mimForma um jardim onde repousa o sentimento.

Depois de um tempo, nesse espaço onde o prantoFortaleceu meu coração pleno de dor,As flores brotam... e dentro do desencanto,Nasce o encanto mais sublime que há na flor.

Nas hibernais imprecisões silenciosasQue há nessas rosas temporãs e ocasionais,O meu olhar procura flores nebulosasDentro das rosas dos meus sonhos... outonais.

Luiz Poeta

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Formatação: Luzia GabrieleE-mail: [email protected]

Poetas: Eugénio de Sá

Humberto Rodrigues Neto Luiz Gilberto de Barros

“Luiz Poeta”Montagens: Luzia Gabriele

Imagens: Arquivo Pessoal e InternetMúsica: Roger Williams- Autumn Leaves http://

www.slideshare.net/luziagabrielehttps://youtu.be/bYgWp4qbofgData : 22 de Setembro de 2016

“Não repasse texto sem

autoria Texto sem autor não

possui alma”