Sondagem Industrial | Junho de 2014 | Divulgação 18/07/2014

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NÍVEL DE ATIVIDADE Pág. 03 CAPACIDADE INSTALADA Pág. 04 ESTOQUES Pág. 05 PRINCIPAIS PROBLEMAS Pág. 06 SITUAÇÃO FINANCEIRA Pág. 07 EXPECTATIVAS Pág. 08 SONDAGEM INDUSTRIAL Ano 17 Número 06 junho de 2014 www.cni.org.br ISSN 1676-0212 Informativo da Confederação Nacional da Indústria O quadro negativo da indústria – baixa atividade, queda no número de empregados e estoques em elevação – aprofundou-se em junho. O resultado desse mês, possivelmente afetado pela realização da Copa do Mundo, foi excepcionalmente negativo. A falta de demanda foi apontada pelos empresários como um dos principais problemas enfrentados pela indústria, provocando forte redução da atividade industrial. A produção e o número de empregados recuaram de forma intensa e disseminada pela indústria e houve novo acúmulo de estoques indesejados. A utilização da capacidade instalada (UCI) recuou 3 pontos percentuais entre maio e junho, para 68%, percentual inferior ao registrado em meses quando tradicionalmente a atividade é mais fraca, como dezembro e janeiro. O índice de UCI efetiva-usual é um dos menores da série, superando apenas o de junho de 2009. As condições financeiras da indústria, medidas pelos índices de satisfação com a margem de lucro e com a situação financeira, mostraram nova piora. Esses índices, que já vinham em deterioração nos últimos trimestres, se aproximaram dos menores valores de suas séries históricas, registrados durante a crise financeira de 2009. As expectativas dos empresários para os próximos meses apontam crescimento moderado da demanda e das compras de matérias-primas. Os industriais ainda esperam manter a quantidade exportada nos próximos meses, mas reduzir o número de empregados. Cenário negativo aprofunda-se em junho Estoque Efetivo-Planejado Junho de 2014 UCI Efetiva-Usual Junho de 2014 Perfil da amostra: 2.115 empresas, sendo 849 pequenas, 770 médias e 496 grandes. Período de coleta: De 1 O a 11 de julho de 2014. ANÁLISE ECONÔMICA Forte queda na atividade industrial poderá ter efeitos mais duradouros O quadro negativo é antigo e o agravamento de junho deverá ter consequências mais duradouras. É pouco provável a possibilidade de uma recuperação rápida e sustentada da indústria no curto prazo. Pág. 02

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NÍVEL DE ATIVIDADE

Pág. 03

CAPACIDADE INSTALADA

Pág. 04

ESTOQUES

Pág. 05

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Pág. 06

SITUAÇÃO FINANCEIRA

Pág. 07

EXPECTATIVAS

Pág. 08

SONDAGEM INDUSTRIAL

Ano 17 Número 06 junho de 2014 www.cni.org.brISSN 1676-0212Informativo da Confederação Nacional da Indústria

O quadro negativo da indústria – baixa atividade, queda no número de empregados e estoques em elevação – aprofundou-se em junho. O resultado desse mês, possivelmente afetado pela realização da Copa do Mundo, foi excepcionalmente negativo.

A falta de demanda foi apontada pelos empresários como um dos principais problemas enfrentados pela indústria, provocando forte redução da atividade industrial. A produção e o número de empregados recuaram de forma intensa e disseminada pela indústria e houve novo acúmulo de estoques indesejados. A utilização da capacidade instalada (UCI) recuou 3 pontos percentuais entre maio e junho, para 68%, percentual inferior ao registrado em meses quando tradicionalmente a atividade é mais fraca, como dezembro e janeiro. O índice de UCI efetiva-usual é um dos menores da série, superando apenas o de junho de 2009.

As condições financeiras da indústria, medidas pelos índices de satisfação com a margem de lucro e com a situação financeira, mostraram nova piora. Esses índices, que já vinham em deterioração nos últimos trimestres, se aproximaram dos menores valores de suas séries históricas, registrados durante a crise financeira de 2009.

As expectativas dos empresários para os próximos meses apontam crescimento moderado da demanda e das compras de matérias-primas. Os industriais ainda esperam manter a quantidade exportada nos próximos meses, mas reduzir o número de empregados.

Cenário negativo aprofunda-se em junho

Estoque Efetivo-PlanejadoJunho de 2014

UCI Efetiva-UsualJunho de 2014

Perfil da amostra: 2.115 empresas, sendo 849 pequenas, 770 médias e 496 grandes. Período de coleta: De 1O a 11 de julho de 2014.

ANÁLISE ECONÔMICA

Forte queda na atividade industrial poderá ter efeitos mais duradouros O quadro negativo é antigo e o agravamento de junho deverá ter consequências mais duradouras. É pouco provável a possibilidade de uma recuperação rápida e sustentada da indústria no curto prazo.

Pág. 02

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

ANÁLISE ECONÔMICA

O prolongado quadro recessivo da indústria agravou-se em junho. A indústria registra longo período de

desaquecimento da atividade, com sucessivas quedas na produção e utilização da capacidade instalada bem

inferior ao usual.

Em junho, a atividade da indústria reduziu-se de maneira expressiva. O índice de evolução da produção foi de

apenas 39,6 pontos, o menor da série mensal do índice (iniciado em 2010). A utilização da capacidade instalada

pela indústria foi de 68%, a menor da série mensal do índice, inferior até ao registrado em meses de fraca

atividade industrial, como dezembro e janeiro. Os estoques indesejados aumentaram em junho e o índice é o

maior desde julho de 2012. A falta de demanda foi apontado como um dos principais problemas do trimestre.

Certamente há aspectos atípicos em junho e a realização da Copa afetou de forma excepcional os resultados

do mês. Todavia, os resultados da Sondagem dos últimos meses indicam que o quadro negativo é antigo e o

agravamento de junho deverá ter consequências mais duradouras. É pouco provável a possibilidade de uma

recuperação rápida e sustentada da indústria no curto prazo.

Um dos efeitos negativos de efeito mais permanente é a queda no número de empregados. Mesmo tendo a

indústria experimentado no passado recente problemas na contratação de mão de obra qualificada, e mesmo

diante dos elevados custos envolvidos na demissão de um trabalhador, nos últimos meses a indústria passou a

reduzir o número de empregados de forma significativa. A expectativa é de mais cortes nos próximos meses. A

volta das contratações levará tempo; será necessário um longo período de melhora na atividade industrial para

que o empresário volte a contratar.

Outro efeito duradouro se percebe nas condições financeiras. A alta inadimplência e a falta de capital de giro são

problemas que estão ganhando maior importância para as empresas. Com isso, as margens de lucro e situação

financeira das empresas se deterioram. Como a maior parte do investimento industrial é realizado com recursos

próprios, o investimento fica prejudicado.

A situação da indústria agravou-se nesse primeiro semestre. Se os problemas estavam relativamente restritos

ao setor industrial, com esse agravamento passam a afetar a economia de forma mais ampla na medida em que

se aumentam as demissões e se cancelam investimentos. A superação desse quadro exige medidas efetivas,

amplas e permanentes, capazes de reverter o ciclo negativo de falta de confiança, baixo investimento e queda

na produção.

Forte queda na atividade industrial poderá ter efeitos mais duradouros

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

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Queda no emprego industrial se acentua

O índice de evolução da produção registrou 39,6 pontos em junho,

o menor desde 2010. Este foi o oitavo mês consecutivo em que o

índice manteve-se abaixo da linha divisória dos 50 pontos, indicando

queda na produção. A distância do índice para a linha divisória dos 50

pontos - 10,4 pontos - indica que a queda na produção foi intensa e

disseminada.

O índice de evolução do número de empregados se afastou ainda mais

da linha divisória dos 50 pontos, para 45,2 pontos, o que denota queda

mais intensa e disseminada do emprego industrial que nos meses an-

teriores. A queda no número de empregados é comum as empresas de

todos os portes e se estende pelos setores das indústrias extrativa e

de transformação, exceção feita apenas a Fumo e Extração de minerais

não metálicos.

NÍVEL DE ATIVIDADE

Indicador de evolução da produção

Queda Aumento

Abr 2014

47,3

Mai 2014

Jun 2014

48,40 100

39,6

50

Queda Aumento

47,8

46,80 100

45,2

50

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento da produção frente ao mês anterior.

Evolução do número de empregadosMensal

Evolução da produçãoMensal

Abr 2014

Mai 2014

Jun 2014

45,5

51,1

54,7

47,1

54,9

49,8

41,2

48,6

46,1

52,952,8

51,1

46,0

52,152,7

50,3

54,5

48,4

40,2

47,448,3

48,8

47,348,4

39,6

jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14

Queda

Aumento

50

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

A indústria mostra forte desaquecimento em junho. O índice de utiliza-

ção da capacidade instalada efetiva-usual voltou a se afastar da linha

dos 50 pontos ao recuar de 41,9 pontos para 37,1 pontos. O desaque-

cimento, medido pela distância do índice do mês para a linha divisória

dos 50 pontos, está entre os maiores da série, superado apenas pelo

observado em junho de 2009, quando o índice foi de 36,4 pontos.

CAPACIDADE INSTALADA

A utilização média da capacidade instala na indústria (UCI) recuou 3,0

pontos percentuais (p.p.) entre maio e junho, para 68%. O percentual

é o menor da série mensal, inferior a meses de tradicional desaqueci-

mento da atividade da indústria, como dezembro e janeiro. Na compa-

ração com junho de 2013, a queda é de 4,0 p.p..

Utilização da capacidade instaladaMensal

Abaixo Acima

42,0

41,9

37,1

0 10050

68%

0%

100%

Jun 2014

71%

0%

100%

Mai 2014

71%

0%

100%

Abr 2014

Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 pontos indicam utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês.

UCI efetiva em relação ao usualMensal

Utilização da capacidade instalada foi muito baixa

Indicador de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual

Abr 2014

Mai 2014

Jun 2014

46,2 46,8

44,546,0 45,9

46,7

44,7

42,0 41,9

41,8 42,242,9

41,7

37,1

jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun2012 2013 2014

UCI Efetiva - usual Linha divisória

50

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

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ESTOQUES

Excesso de estoques da indústria aumenta em junho

A indústria voltou a acumular estoques indesejados. O índice de es-

toque efetivo-planejado aumentou de 51,0 para 52,1 pontos, o que

revela que o excesso de estoques em junho foi maior que no mês

anterior. O acúmulo de estoques é mais significativo entre as grandes

empresas, para as quais o índice aumentou 1,7 ponto e alcançou 54,8

pontos.

Pelo terceiro mês consecutivo, o índice de evolução dos estoques

ficou acima dos 51 pontos, revelando acúmulo de estoques. O índice

de junho, 51,7 pontos (apenas 0,2 ponto acima do registrado em

maio), mostra que o ritmo de crescimento dos estoques se manteve.

Entre os diferentes portes considerados, enquanto os estoques de

pequenas empresas se reduziu (índice de 47,6 pontos), os estoques

das médias e das grandes se elevaram (índices de 51 e 54 pontos,

respectivamente)

Indicadores de estoques finais

Abaixo Acima

51,0

52,1

0 10050

50,4

Queda Aumento

51,5

51,7

0 10050

51,4

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento do nível de estoques frente ao mês anterior ou estoque efetivo acima do planejado.

Estoque efetivo em relação ao planejadoMensal

Evolução do nível de estoquesMensal

Abr 2014

Mai 2014

Jun 2014

Abr 2014

Mai 2014

Jun 2014

50

51,5 51,4 50,1 50,0 49,3 48,9 48,4 48,7 49,9 50,1 51,0 50,9 50,6 52,1 50,8 48,8 50,4 50,4 48,2 48,4 49,8 50,1 51,4 51,5 51,7

52,5

52,2

51,8

50,650,5 50,4

49,750,0

51,251,4 51,4

51,7

51,3

50,550,7 50,6

49,9 49,9

50,4

51,0

52,1

49,549,2

49,8

49,2

jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14

Evolução Efetivo planejado Linha divisória

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

Falta de demanda se torna o segundo principal problema enfrentado pela indústria

Destaca-se a importância de falta de demanda entre os

principais problemas enfrentados no segundo trimestre de

2014. O problema passou a ser assinalado por 40,7% das

empresas e alcançou a segunda posição no ranking, enquanto

no primeiro trimestre foi assinalado por 27,6% das empresas

e situava-se em quarto no ranking. O problema só perde em

importância para elevada carga tributária, assinalado por

54,5% das empresas.

A falta de demanda ganhou importância para empresas de

todos os portes. O problema já afetava de forma relevante

as pequenas e médias empresas no primeiro trimestre

(acima de 30% das respostas) e, no segundo trimestre, a

assinalação aumentou 7,4 e 5,6 pontos percentuais (p.p.),

respectivamente, para 41,9% e 38%. Para as grandes, o

ganho de importância foi ainda mais significativo. A falta de

demanda, no primeiro trimestre, foi assinalado por 21,6% das

grandes empresas e situava-se na sexta posição no ranking

de principais problemas. No segundo trimestre, o problema

passou a ser assinalado por 41,6% das grandes empresas (um

aumento de 20 p.p.) e situa-se na segunda posição do ranking.

Outros dois problemas também ganharam importância

no trimestre para o total da indústria: a inadimplência dos

clientes e a falta de capital de giro. Em ambos os casos, o

percentual de respostas aumentou pelo segundo trimestre

consecutivo. A falta de capital de giro é um problema que

se tornou relevante, sobretudo para as grandes empresas. A

assinalação aumentou 4,4 p.p. no trimestre, para 20,1%. Já

a inadimplência ganhou importância maior para as pequenas

empresas, com acréscimo de 3,9 p.p. de assinalação, para

30,2%. Para esse grupo de empresas, a inadimplência é o

terceiro principal problema (atrás de elevada carga tributária

e falta de demanda).

PRINCIPAIS PROBLEMAS

Principais problemas enfrentados pela indústria no trimestre (%)Indústria geral - ponderado por porte de empresa

3,7

11,2

7,5

7,2

9,8

13,2

16,3

17,1

24,3

24,6

31,1

31,9

27,6

58,3

5,0

5,6

6,9

7,1

7,1

10,7

18,6

18,9

22,0

22,6

25,4

31,3

40,7

54,5

Outros

Taxa de câmbio

Falta de matéria prima

Distribuição do produto

Capacidade produtiva

Falta de financ. de longo prazo

Inadimplência dos clientes

Falta de capital de giro

Taxas de juros elevadas

Falta de trabalhador qualificado

Alto custo da matéria prima

Competição acirrada de mercado

Falta de demanda

Elevada carga tributária

I-14II-14

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

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SITUAÇÃO FINANCEIRA

Situação financeira mostra nova deterioração

A insatisfação da indústria com as margens de lucro aumentou. O índice

de satisfação com a margem de lucro operacional recuou para 39,3 pon-

tos. Trata-se do quarto trimestre consecutivo de recuo do índice, que é

o menor desde o segundo trimestre de 2009.

O acesso ao crédito permanece difícil. O índice de facilidade de acesso

ao crédito recuou para 38,3 pontos, mantendo-se distante da linha divi-

sória dos 50 pontos, o que mostra disseminação dessa dificuldade entre

os empresários. O índice é o menor desde o segundo trimestre de 2009.

Indicadores de satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira, de facilidade de acesso ao crédito e de evolução do preço médio das matérias-primas

Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas.

Margem de lucro operacional2º trimestre de 2014

39,3Ruim

0 100

Boa

50

Acesso ao crédito2º trimestre de 2014

38,3Difícil

0 100

Fácil

50

A situação financeira da indústria piorou no trimestre. O índice de sa-

tisfação com a situação financeira se afastou ainda mais da linha de 50

pontos. Diferentemente do observado no primeiro trimestre de 2014,

mesmo grandes empresas mostram situação financeira ruim.

Situação financeira2º trimestre de 2014

44,6Ruim

0 100

Boa

50

0 10050

Preço médio das matérias-primas2º trimestre de 2014

58,9Queda Aumento

O preço médio das matérias primas mostrou novo crescimento no se-

gundo trimestre, ainda que menor que em trimestres anteriores. O índice

recuou de 65,6 para 58,9 pontos, mantendo-se acima dos 50 pontos.

Linha divisóriaLucro Operacional Situação Financeira Acesso ao Crédito Preço Médio das Matérias-primas

30

35

40

45

50

55

60

65

70

II-13 III-13 IV-13 I-14 II-14

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

EXPECTATIVAS

Expectativas permanecem moderadas

A expectativa com relação a demanda para os próximos seis meses

se tornou mais positiva. O índice aumentou de 53,7 pontos em junho

para 55,2 pontos em julho, o que denota um aumento no otimismo.

Apesar do aumento no índice, esse permanece abaixo do usual para o

mês, o que revela que o otimismo é moderado. O otimismo aumentou

em especial para as empresas de menor porte. A variação do índice

de expectativa de demanda entre junho e julho foi de 2,7 pontos para

pequenas empresas, 1,9 ponto para médias e 0,8 ponto para grandes.

A indústria espera manter inalterada a quantidade exportada nos pró-

ximos seis meses. Apesar da queda de 50,3 para 49,7 pontos entre ju-

nho e julho, o índice permanece próximo à linha divisória de 50 pontos.

Considerando 28 diferentes setores da indústria extrativa e de trans-

formação, 15 tem expectativa de queda em suas vendas externas,

enquanto 10 esperam aumentá-las.

Indicadores de expectativa de evolução da demanda e da quantidade exportada

* Os indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa de crescimento da demanda ou da quantidade exportada nos próximos seis meses.

DemandaMensal

Quantidade exportadaMensal

Queda Aumento

53,7

55,2

0 10050

Mai 2014

Jul 2014

Jun 2014

53,7

50,3

49,7

0 10050

Jul 2014

Jun 2014

Queda Aumento

Mai 2014

48,9

35

40

45

50

55

60

65

jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14

Demanda Linha divisóriaQuantidade exportada

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

9

EXPECTATIVAS

Os empresários esperam reduzir o número de empregados nos

próximos seis meses. O índice de expectativa permaneceu abaixo da

linha divisória de 50 pontos, em 48,2 pontos em julho. Ressalte-se

que, entre os portes, médias e grandes empresas tem expectativa

de queda do número de empregados (índices de 47,5 e 47,9 pontos,

respectivamente), enquanto pequenas esperam manter o número de

empregados (índice de 49,5 pontos, próximo à linha divisória).

A indústria espera intensificar, ainda que moderadamente, a compra de

matérias-primas. O índice de compras de matérias primas aumentou de

51,1 pontos para 52,4 pontos entre junho e julho, se afastando da linha

divisória, mas ainda 3,6 pontos inferior ao registrado no mesmo mês de

2013. O índice aumentou especialmente para as empresas de menor

porte: 2,1 pontos e 1,6 pontos para pequenas e médias, respectivamen-

te. O aumento do índice das grandes foi de apenas 0,6 ponto.

Indicadores de expectativa de evolução do número de empregados e das compras de matérias-primas

Os indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam expectativa de crescimento do número de empregados ou de compras de matérias-primas nos próximos seis meses.

Compras de matérias-primasMensal

Número de empregadosMensal

48,2

0 10050

Jul 2014

Jun 2014

Queda Aumento

Mai 2014

52,4

0 10050

Jul 2014

Jun 2014

Queda Aumento

Mai 2014

51,3

48,5

51,1

48,7

35

40

45

50

55

60

65

jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14

Número de empregados Compras de matérias-primas Linha divisória

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

Produção Nº de empregados UCI (%) UCI efetiva-usual Evolução Efetivo/planejado

Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal

jun/13 mai/14 jun/14 jun/13 mai/14 jun/14 jun/13 mai/14 jun/14 jun/13 mai/14 jun/14 jun/13 mai/14 jun/14 jun/13 mai/14 jun/14

INDÚSTRIA GERAL 46,0 48,4 39,6 48,1 46,8 45,2 72 71 68 42,9 41,9 37,1 50,6 51,5 51,7 51,4 51,0 52,1

POR REGIÃO GEOGRÁFICANORTE 47,6 46,3 46,8 47,3 47,2 52,1 69 70 73 44,1 40,9 41,5 47,4 54,3 51,4 49,4 49,9 49,7

NORDESTE 47,7 49,9 41,3 48,0 46,5 46,0 71 70 68 44,2 44,6 39,6 50,5 50,7 50,2 50,9 51,3 50,4

SUDESTE 44,4 46,9 37,7 47,8 46,3 44,3 72 70 67 41,4 39,8 35,4 50,6 51,8 52,8 51,1 51,4 52,9

SUL 45,1 46,0 34,8 48,8 47,1 43,4 74 73 68 43,0 40,3 32,9 52,5 51,4 53,2 55,9 53,8 56,3

CENTRO OESTE 50,9 54,3 48,5 49,2 48,6 47,3 72 72 72 45,1 45,2 42,7 50,2 51,9 51,9 48,0 47,2 47,8

POR PORTEPEQUENA 43,9 46,5 40,2 46,3 46,4 45,0 65 65 62 40,5 41,5 37,7 48,0 49,1 47,6 46,9 47,6 48,0

MÉDIA 43,9 47,3 38,2 46,6 45,8 44,6 68 69 67 40,3 41,2 35,5 51,0 50,6 51,0 51,4 50,4 50,8

GRANDE 48,1 49,9 40,1 49,7 47,5 45,7 77 75 72 45,4 42,4 37,7 51,6 53,2 54,0 53,7 53,1 54,8

POR SETORINDÚSTRIA EXTRATIVA 47,8 54,0 48,4 46,8 51,1 50,5 70 72 72 43,4 47,0 43,0 48,5 47,2 46,6 46,4 48,5 45,8

Extr. de carvão, petróleo e gás - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Extr. de minerais metálicos 42,6 50,0 47,4 42,2 45,8 48,7 70 70 73 39,7 51,6 47,2 45,8 45,8 38,6 43,8 47,7 43,8

Extr. de min. não metálicos 49,3 54,0 49,3 48,3 52,1 50,7 69 71 69 43,7 44,4 41,2 48,4 48,6 48,4 46,7 50,7 47,2

Ativ. de apoio à extração - - - - - - - - - - - - - - - - - -

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 44,8 47,2 39,0 47,3 46,2 44,7 69 69 66 41,6 41,3 36,6 50,3 51,0 50,8 50,9 50,3 51,1

Alimentos 47,4 50,3 43,6 48,0 47,2 47,1 70 71 69 44,5 45,7 43,5 50,8 50,7 50,8 50,9 50,8 50,4

Bebidas 37,0 47,2 38,6 46,3 46,8 45,7 62 63 62 35,4 40,1 36,2 47,6 54,0 50,5 50,6 52,4 47,4

Fumo - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Têxteis 45,7 50,5 40,7 46,0 46,1 44,2 69 69 67 39,2 41,2 37,0 52,9 55,6 55,1 54,1 55,7 54,8

Vestuário 43,7 50,0 42,7 44,4 47,7 45,8 69 72 69 39,7 44,4 38,5 50,0 53,0 55,6 53,4 51,1 54,0

Couros e artefatos 47,2 42,1 31,9 49,5 48,1 44,3 73 67 63 43,9 38,5 31,4 51,3 54,7 50,0 52,7 51,2 51,2

Calçados e suas partes 39,0 43,5 32,8 44,9 46,6 43,5 69 72 64 37,7 37,5 33,0 54,9 51,4 55,0 57,3 55,6 56,4

Madeira 43,4 41,1 37,0 43,4 43,2 43,5 59 61 60 37,0 37,2 35,3 42,6 45,6 48,7 43,0 41,0 47,0

Celulose e papel 41,9 46,5 33,9 49,7 46,9 45,9 72 74 68 41,2 43,5 34,7 50,0 47,2 49,5 52,1 49,1 51,5

Impressão e reprodução 43,6 51,7 34,5 44,3 50,0 46,8 68 69 62 42,0 48,7 36,9 44,1 46,5 39,8 39,7 43,1 44,7

Derivados do petróleo 50,0 48,5 38,8 48,3 45,6 46,3 78 76 78 41,7 45,6 44,7 44,6 44,4 41,3 46,4 48,5 46,1

Biocombustíveis 57,3 62,1 55,6 53,0 47,7 47,1 73 73 74 46,1 46,6 43,5 47,6 56,3 50,8 40,3 42,0 39,1

Químicos, exc. limpeza e perfum. 48,1 51,5 43,2 48,8 48,2 47,7 71 72 69 45,2 43,5 39,0 48,2 51,1 51,9 49,6 52,8 54,9

Limpeza e perfumaria 44,9 51,6 38,2 50,7 50,0 43,6 67 69 64 40,4 43,8 36,0 57,6 50,8 42,9 53,9 49,2 45,0

Farmacêuticos 53,6 53,6 47,5 54,2 53,4 49,2 72 67 65 50,9 45,0 42,5 53,4 52,1 48,4 50,0 47,2 44,4

Borracha 43,9 39,8 29,8 44,7 44,9 41,0 70 66 61 40,9 35,2 28,7 58,7 43,3 50,7 60,9 46,7 50,7

Material plástico 41,5 48,9 35,4 46,5 45,9 45,3 69 67 64 41,3 42,4 32,9 50,8 52,6 50,3 48,8 51,9 51,7

Minerais não metálicos 42,1 46,9 44,3 45,5 44,9 45,2 71 72 71 41,6 42,0 40,1 51,6 50,8 52,4 53,8 50,0 52,5

Metalurgia 47,4 45,1 36,7 47,4 44,5 40,1 70 69 64 42,0 37,9 32,4 51,1 44,9 45,5 50,0 46,4 48,5

Produtos de metal 44,5 42,6 37,3 48,9 44,1 42,9 68 64 63 40,8 36,9 32,9 46,3 48,7 50,8 48,1 45,6 49,6

Informática, eletr. e ópticos 44,8 45,5 34,7 45,3 45,1 46,1 63 67 60 39,9 39,5 33,0 55,1 48,8 52,9 58,3 55,0 54,4

Máquinas e materiais elétricos 50,0 42,0 38,0 52,9 43,3 44,9 68 68 58 44,1 36,3 33,7 43,1 56,8 45,6 45,9 54,7 54,3

Máquinas e equipamentos 46,9 46,4 39,8 49,7 47,3 44,1 72 69 68 44,7 40,7 37,1 52,2 51,9 52,1 53,4 53,3 55,9

Veículos automotores 49,6 40,8 31,7 48,6 41,4 41,2 74 67 62 42,5 33,3 26,3 49,1 53,2 52,8 46,6 50,0 51,6

Outros equip. de transporte 35,0 42,0 33,3 43,8 37,0 30,6 65 68 66 32,5 32,3 29,2 68,8 48,1 36,1 67,9 48,1 44,4

Móveis 37,9 43,8 33,0 44,2 43,5 41,4 67 68 64 35,7 38,4 33,0 49,4 51,6 48,9 46,7 52,2 48,3

Produtos diversos 41,1 47,6 35,3 46,6 47,6 41,9 65 70 62 40,2 41,9 32,8 49,1 53,0 56,5 51,0 54,0 55,6

Manutenção e reparação 52,8 50,0 42,4 51,3 51,2 45,8 68 64 66 47,4 40,5 44,6 45,8 54,2 52,8 42,3 50,0 50,0

Indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam crescimento da produção ou do número de empregados frente ao mês anterior, utilização da capacidade instalada acima do usual para o mês, estoques acima do planejado ou aumento dos estoques.- : Setor não divulgado por não ter atingido o limite mínimo de empresas estabelecido pela amostra.

NÍVEL DE ATIVIDADE CAPACIDADE INSTALADA

Resultados por região, porte e setor

ESTOQUES PRODUTOS FINAIS

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

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Lucro operacional Preço médio das matérias-primas Situação financeira Acesso ao crédito

Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral

II-13 I-14 II-14 II-13 I-14 II-14 II-13 I-14 II-14 II-13 I-14 II-14

INDÚSTRIA GERAL 42,2 42,0 39,3 63,7 65,6 58,9 47,5 47,2 44,6 40,8 39,2 38,3

POR REGIÃO GEOGRÁFICANORTE 38,3 43,7 47,4 61,3 58,5 56,4 42,9 51,6 48,3 35,6 42,3 44,6

NORDESTE 43,4 43,4 41,7 62,3 63,8 58,0 47,4 47,0 44,8 40,4 37,8 36,4

SUDESTE 40,1 39,9 37,1 63,6 65,8 59,0 46,4 45,6 43,5 42,2 40,3 39,0

SUL 43,0 43,2 36,1 65,5 68,3 59,5 48,8 48,9 44,1 40,0 38,9 37,2CENTRO OESTE 44,9 40,8 43,7 64,3 66,8 59,6 49,7 46,9 46,4 40,1 37,4 41,0

POR PORTEPEQUENA 40,2 39,8 38,1 64,7 65,7 60,8 43,9 43,1 40,9 38,6 38,1 36,5

MÉDIA 38,8 39,8 37,5 64,0 67,3 59,5 43,7 44,6 42,4 39,1 37,6 36,3GRANDE 44,9 44,2 40,9 63,0 64,7 57,7 51,2 50,5 47,6 42,8 40,6 40,2

POR SETORINDÚSTRIA EXTRATIVA 46,0 42,6 44,4 56,5 61,1 58,0 47,5 45,8 47,8 39,9 38,1 35,2

Extr. de carvão, petróleo e gás - - - - - - - - - - - -

Extr. de minerais metálicos 36,8 41,7 42,1 51,5 56,3 53,9 39,7 41,1 45,6 40,6 31,3 28,6

Extr. de min. não metálicos 47,4 40,6 43,4 56,9 61,3 59,3 48,6 45,3 46,4 39,3 39,8 35,9

Ativ. de apoio à extração - - - - - - - - - - - -

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 40,6 40,7 38,2 64,4 66,3 59,7 45,6 45,4 42,7 40,0 38,6 37,5

Alimentos 45,2 45,3 44,3 64,8 67,0 58,9 49,4 50,0 48,4 43,0 40,9 39,2

Bebidas 38,3 43,4 40,9 64,4 63,5 58,9 42,9 50,0 44,0 41,4 42,0 30,7

Fumo - - - - - - - - - - - -

Têxteis 38,0 36,5 34,8 67,5 67,2 57,4 45,1 42,9 40,2 40,5 39,1 38,6

Vestuário 37,6 39,7 37,9 65,1 66,2 63,1 41,7 43,5 41,5 37,6 35,9 34,3

Couros e artefatos 46,7 38,1 32,4 70,6 78,8 70,0 51,1 44,2 40,9 41,7 33,1 35,4

Calçados e suas partes 38,9 38,8 35,7 65,0 68,9 60,7 44,2 48,9 40,0 39,2 39,4 37,5

Madeira 35,7 37,3 35,4 59,5 65,1 60,8 40,1 44,1 40,0 35,0 37,5 33,0

Celulose e papel 39,6 46,3 39,8 69,0 71,7 59,4 44,4 51,5 48,0 40,4 39,4 37,2

Impressão e reprodução 44,2 38,4 38,8 63,1 67,1 60,2 47,2 41,4 41,8 41,7 37,2 36,1

Derivados do petróleo 42,9 45,3 45,0 56,7 58,3 53,8 48,2 54,4 46,3 40,9 38,5 44,6

Biocombustíveis 36,7 30,4 34,4 59,5 63,0 59,4 43,8 37,1 34,8 34,5 19,8 30,6

Químicos, exc. limpeza e perfum. 40,8 46,9 46,4 62,8 65,5 61,2 48,1 50,3 52,9 40,4 43,6 47,7

Limpeza e perfumaria 41,9 40,2 40,4 70,6 72,5 65,7 55,3 43,1 44,1 38,5 36,3 40,2

Farmacêuticos 50,0 48,4 50,0 67,5 62,1 62,5 52,5 50,0 50,0 50,0 40,6 39,6

Borracha 42,2 42,9 35,6 59,4 61,1 60,1 42,2 45,7 38,9 40,6 31,0 35,6

Material plástico 36,4 42,3 34,9 68,8 71,2 55,4 41,9 46,0 40,7 37,9 37,3 37,2

Minerais não metálicos 40,5 39,9 40,3 59,4 59,9 58,3 43,6 44,5 41,9 42,2 41,3 38,5

Metalurgia 39,5 37,7 36,9 59,6 65,6 56,0 46,9 43,3 43,3 40,2 41,1 42,2

Produtos de metal 41,4 38,2 32,9 64,3 65,5 58,9 47,1 43,2 40,1 37,9 38,5 37,0

Informática, eletr. e ópticos 41,5 42,2 38,6 65,2 66,1 58,3 45,7 44,7 43,2 39,7 39,3 35,4

Máquinas e materiais elétricos 43,9 38,1 31,8 64,2 62,2 59,8 48,0 38,4 37,5 41,4 37,5 39,8

Máquinas e equipamentos 43,0 44,2 37,1 63,9 69,7 63,7 49,2 47,2 42,0 39,8 38,9 35,9

Veículos automotores 36,6 34,1 31,5 66,7 68,3 59,2 40,8 41,7 38,7 40,3 39,2 34,9

Outros equip. de transporte 28,8 33,0 31,6 66,3 71,6 61,8 33,8 40,9 31,6 37,5 28,1 18,8

Móveis 36,2 37,9 35,2 66,3 65,3 56,6 41,5 43,0 40,8 37,8 39,2 37,0

Produtos diversos 43,3 36,3 37,1 60,3 65,0 60,3 45,2 40,8 39,7 38,2 43,4 40,5Manutenção e reparação 44,7 45,0 42,0 64,7 59,2 59,1 51,3 45,2 43,5 39,6 36,5 35,0

Indicadores variam de 0 a 100. Valores maiores que 50 indicam satisfação com a margem de lucro operacional e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito ou aumento no preço médio das matérias-primas.- : Setor não divulgado por não ter atingido o limite mínimo de empresas estabelecido pela amostra.

Resultados por região, porte e setor

SITUAÇÃO FINANCEIRA

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Ano 17, n.06, junho de 2014Sondagem InduStrIal

Demanda Quantidade exportada Compras de matéria-prima Nº de empregados

Mensal Mensal Mensal Mensal

jul/13 jun/14 jul/14 jul/13 jun/14 jul/14 jul/13 jun/14 jul/14 jul/13 jun/14 jul/14

INDÚSTRIA GERAL 58,9 53,7 55,2 54,2 50,3 49,7 56,0 51,1 52,4 51,5 48,5 48,2

POR REGIÃO GEOGRÁFICANORTE 63,1 55,5 60,9 49,5 48,0 49,1 60,6 53,0 61,0 54,0 50,7 56,0

NORDESTE 62,8 58,6 60,2 56,6 52,3 52,7 58,7 56,3 57,3 54,4 51,4 50,8

SUDESTE 56,1 49,6 52,4 53,7 49,4 49,0 54,1 46,9 49,9 49,7 45,6 46,3

SUL 57,9 51,4 51,5 52,1 50,9 47,7 55,2 49,6 49,1 50,8 48,3 45,6CENTRO OESTE 60,8 59,7 59,6 57,1 49,8 50,0 56,8 57,1 54,6 52,9 51,5 50,9

POR PORTEPEQUENA 58,3 52,5 55,2 52,9 51,9 50,5 55,8 50,7 52,8 51,8 48,8 49,5

MÉDIA 57,7 52,4 54,3 52,6 48,3 47,6 54,3 49,7 51,3 49,1 46,7 47,5GRANDE 59,9 54,9 55,7 55,6 50,6 50,3 57,0 52,1 52,7 52,6 49,2 47,9

POR SETORINDÚSTRIA EXTRATIVA 59,3 60,1 57,9 63,0 55,4 51,4 54,9 54,9 51,5 52,3 51,9 50,7

Extr. de carvão, petróleo e gás - - - - - - - - - - - -

Extr. de minerais metálicos 45,0 48,6 43,1 54,2 45,5 41,7 40,0 41,2 39,1 43,3 41,7 37,5

Extr. de min. não metálicos 62,7 62,2 60,4 71,4 60,9 54,5 58,5 57,1 54,2 53,9 53,4 53,2

Ativ. de apoio à extração - - - - - - - - - - - -

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 58,4 52,6 54,8 53,8 49,8 49,3 55,6 50,4 52,2 50,9 47,9 48,3

Alimentos 61,4 59,8 59,6 60,2 57,0 57,2 57,6 55,9 55,8 53,2 51,8 52,3Bebidas 59,6 53,2 62,3 54,2 53,6 52,8 59,0 52,8 58,6 50,5 51,8 52,2

Fumo - - - - - - - - - - - -

Têxteis 57,5 52,3 53,0 47,8 49,2 43,4 51,9 50,8 49,2 48,9 46,9 46,8

Vestuário 59,5 55,3 56,7 48,6 51,1 50,0 54,8 51,3 53,0 50,4 51,0 51,4

Couros e artefatos 57,1 47,6 54,8 62,5 43,8 39,1 54,3 46,0 50,5 51,1 43,0 47,5

Calçados e suas partes 58,5 51,5 52,9 56,4 50,0 44,6 53,9 49,5 51,5 50,4 48,5 51,0

Madeira 53,5 48,9 50,3 50,0 41,1 46,7 52,4 48,2 50,0 50,3 49,7 46,6

Celulose e papel 61,0 53,9 56,6 53,8 55,0 52,5 59,0 51,2 52,8 51,7 47,7 46,8

Impressão e reprodução 59,3 53,0 59,9 - - - 56,5 50,7 57,2 51,7 49,7 50,0

Derivados do petróleo 58,3 58,3 65,0 50,0 53,6 50,0 55,0 52,8 60,0 51,7 44,4 48,8

Biocombustíveis 59,8 62,1 57,4 57,7 61,5 42,5 58,1 58,9 50,0 50,8 52,4 46,3

Químicos, exc. limpeza e perfum. 56,4 54,7 59,2 51,8 50,8 54,4 55,8 53,8 56,9 52,6 48,8 49,4

Limpeza e perfumaria 69,9 59,1 59,3 58,3 50,0 57,1 69,7 56,8 57,9 59,4 50,8 47,9

Farmacêuticos 63,3 62,8 60,5 59,4 57,1 58,3 61,7 59,5 62,1 56,7 53,4 55,6

Borracha 55,5 38,1 48,4 57,1 34,6 39,6 53,9 38,4 46,7 48,4 39,8 42,8

Material plástico 58,7 53,8 56,8 51,0 47,0 44,0 55,2 52,2 54,0 50,3 47,8 49,1

Minerais não metálicos 59,3 53,7 57,3 63,7 57,0 58,0 56,1 52,0 54,5 50,2 49,7 51,1

Metalurgia 55,3 47,9 47,2 50,0 50,9 47,4 54,9 43,6 47,5 49,1 43,1 43,9

Produtos de metal 60,0 45,0 49,3 48,3 47,1 41,7 56,1 44,7 47,5 52,7 42,9 44,9

Informática, eletr. e ópticos 56,8 47,5 50,6 58,8 58,0 54,4 50,5 44,9 49,4 45,7 47,1 46,0

Máquinas e materiais elétricos 57,5 50,0 46,9 55,4 48,9 48,8 57,3 46,0 45,1 53,1 45,7 41,7

Máquinas e equipamentos 56,2 50,3 47,3 50,0 47,7 48,5 53,9 47,3 46,7 49,7 47,9 45,3

Veículos automotores 54,1 46,4 48,6 50,0 40,9 48,0 53,4 44,9 48,3 48,1 42,4 42,1

Outros equip. de transporte 57,5 51,0 51,3 55,0 50,0 55,0 55,3 53,0 51,3 51,3 43,0 47,4

Móveis 54,9 49,7 53,7 47,1 46,4 48,2 53,6 48,9 51,3 49,6 44,7 47,3

Produtos diversos 50,0 50,8 54,8 46,4 37,5 45,8 50,9 47,5 49,2 50,0 45,2 45,2Manutenção e reparação 56,9 53,6 51,2 - - - 54,2 51,2 48,8 50,0 50,0 51,2

Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.- : Setor não divulgado por não ter atingido o limite mínimo de empresas estabelecido pela amostra.

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EXPECTATIVAS

Resultados por região, porte e setor