Sociedade da informac a o

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Florida Christian University Jaqueline Massagardi Mendes PhD – DOCTOR OF PHILOSOPHY IN ADMINISTRATION 1

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Florida Christian University

Jaqueline Massagardi Mendes

PhD – DOCTOR OF PHILOSOPHY IN ADMINISTRATION

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ADMIRÁVEL “CAVERNA NOVA”

BRAVE “NEW CAVE”

JAQUELINE MASSAGARDI MENDES

UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS EMPRESARIAIS NA ERA DO CONHECIMENTO

AN ANALYSIS OF ORGANIZATION DISCOURSES IN THE

KNOWLEDGE ERA

Área de Concentração: Comunicação Empresarial- Análise do Discurso, Gestão do Conhecimento

Areas of Concentration: Corporate Communication, Discourse Analysis

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•  Epígrafe •  “A volta à cultura. Isso mesmo, à cultura. Não se pode

consumir muita coisa se se fica sentado lendo livros” •  HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo, p.92.

•  Epigraph •  “Back to culture. Yes, actually to culture. You can't

consume much if you sit still and read books.” •  HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo, p.92.

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•  A ficção pode “profetizar” tendências,

determinar padrões de comportamentos e manipular a maneira de pensar.

•  Fiction can “predict” tendencies, determine patterns of behavior and manipulate the way of thinking.

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•  Esses discursos ficcionais de futuro em plena Era do Conhecimento já ficaram impregnados na mentalidade “profética” e no imaginário das últimas gerações.

•  These fictional future discourses in this very Knowledge Era have already become impregnated in the “prophetic” mentality and imaginary of the latest generations.

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•  Epígrafe •  "Você já teve algum sonho, Neo, que você tinha total

certeza de que era real?”. •  MATRIX. Fragmento de diálogo.

•  Epigraph •  "Have you ever had a dream, Neo, that you were so

sure was real?” •  MATRIX. Dialogue fragment.

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Alegoria da Caverna

Platão (séc. IV a.C) •  Mito que estabelece

alegorias metafóricas entre o sair da caverna e o vislumbrar do conhecimento

Allegory of the Cave Plato (4th century BC) •  Mith which establishes

metaphoric allegories between leaving the cave and glimpse knowledge

http://algumaexistencia.blogspot.com.br/, acesso 07-2012

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FIRE

SHADOWS REFLECTED ON

THE WALLPRISONERS

ROAD WHERE IMAGES ARE

SHOWN PLATO’S ALLEGORY OF THE CAVE

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Admirável Mundo Novo

Aldous Huxley Ficção científica de 1932 que “profetiza” uma sociedade futura cujo conhecimento e ciências avançados trouxeram a manipulação da raça humana, dividida em castas e construída em laboratório.

Brave New World

Scientific fiction from 1932 which “predicts” a future society whose knowledge and advanced sciences brought the manipulation of human race, divided in castes and built in laboratory.

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Admirável Mundo Novo No “admirável mundo novo” Huxley cita Ford, e visualiza, já em 1932, um mundo futuro onde tudo seria produzido em série, inclusive os seres humanos. Brave New World In the “brave new world”, Huxley cites Ford, and glimpses, already in 1932, a future world where everything would be mass produced, including human beings.

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•  Hipóteses gerais •  Questionamos se: •  a sociedade da informação, prevista por Peter Druker,

realmente representaria um “sair da caverna da ignorância” para adentrar em um “admirável mundo novo”?

•  General hypotheses •  We question: •  does the knowledge society, predicted by Peter Ducker,

really represent “leaving the cave of ignorance” to enter a “brave new world”?

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•  Fica a pergunta: (O PROBLEMA) •  Será que a humanidade contemporânea à Revolução

Tecnológica (1990 até nossos dias) não tem se aprisionado numa nova caverna, a da realidade paralela e virtual?

•  The question (PROBLEM) is: •  Instead, has the humanity contemporary with the

Technological Revolution (1990 – present) not become trapped in a new cave – the virtual and parallel reality?

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•  Desde os Jetsons (Hanna e Barbera, 1962) – o sonho de um futuro guiado pelos benefícios do conhecimento.

•  Since the Jetsons (Hanna and Barbera, 1962) – the dream of a future guided by the benefits of knowledge.

•  www. chatterbotcollection.com, acesso em 07-2012 13

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Brave New Cave- Jaqueline Massagardi Mende •  As gerações atuais parecem se “encavernar” numa vida paralela.

Second Life – as empresas têm em seus jogadores um público alvo e certeiro.

•  The present generations seem to have become “incarcerated” in a parallel life. Second life – corporations have in their players a target and well-aimed public.

<http://ciberinnovation.wordpress.com/2011/03/18/second-life/>, acesso em 01-05-2012) 14

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Avatar diante de propaganda da Rede Record de televisão no Second Life Avatar in Second Life – TV advertisement on TV Record (Brazilian TV channel) http://www.viamaohoje.com.br/servico-em-viamao-vende-lindens-moeda-virtual.html, acesso em 01-05-2012

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Campanha de Obama (2008) para conquistar o público virtual do Second Life Obama’s campaign (2008) to reach the virtual public of Second Life

http://prosintraining.com/ssm/2012/02/social-medias-avatar-second-life/, acesso em 01-05-2012

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Samsung promove Olímpiada Social em aplicativo de smartphone através de avatares revezando a tocha olímpica. Cada quilômetro “andado” rendia doações a entidades sociais. Samsung promotes Social Olympics in smartphone app through avatars relaying the olympic torch. Each “walked” quilometer paid donations to charitable entities

www.aberje.com.br, acesso em 17-08-2012,

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<http://acertodecontas.blog.br/economia/dispositivos-de-poder-na-sociedade-capitalista>, acesso em 23-07-2012 18

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•  Na visão de Foucault “o esquema Panóptico, construção arquitetônica de Jeremy Bentham, no séc. XVII, pode ser utilizado sempre que se deseja impor uma tarefa ou um comportamento a uma multiplicidade de indivíduos.”

•  According to Foucault, the panoptic scheme, architectural construction by Jeremy Bentham in the 17th century, can be used whenever you wish to impose a task or a behavior to a multiplicity of individuals.

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<http://acertodecontas.blog.br/economia/dispositivos-de-poder-na-sociedade-capitalista>, acesso em 23-07-2012 20

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•  Uma espécie de “Big Brother” subliminar

•  A type of subliminal “Big Brother”

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•  1984

http://thinkingrightblog.com/are-we-living-orwells-1984/, acesso em 20-10-13 22

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•  Existe tecnologia suficiente para que os consumidores sejam vigiados, controlados, manipulados, minuciosamente. Basta imaginarmos os serviços Google para entendermos a clausura cibernética em que vivemos. (Orwell, em seu livro 1984)

•  There is enough technology for the consumers to be thoroughly watched, controlled, manipulated. We just have to imagine the Google services to understand the cybernetic enclosure where we live. (Orwell, 1984)

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•  “Mais que máquinas precisamos de humanidade”. •  “More than machinery we need humanity”.

Charlie Chaplin (1932), Tempos Modernos/Modern Times

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•  Referências Bibliográficas •  Bibliographic References

•  ASIMOV, Isaac. Escolha a catástrofe. Círculo do Livro, 1979.

•  _____________. Homem Bicentenário. L&PM Pocket, 1999.

•  CARROLL, Lewis. Alice no País das Maravilhas. Alfradige-Portugal: Casa das Letras, 2000.

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•  CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005.

•  CALAZANS, Flavio Mário d Alcântara. Propaganda subliminar multimídia. (Novas Buscas em Comunicação; v.42). São Paulo: Summus, 1992.

•  DEBORD, Guy. Sociedade do Espetáculo. 2003. Fonte digital, disponível em www.geocities.com/projetoperiferia.

•  DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. 7ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999

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•  FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: Nascimento da prisão (em português). 36ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 291 p.

•  _________________ As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Pulo: Martins Fontes, 2007.

•  GARDNER. Howard. Inteligências Múltiplas: "a teoria na prática." Porto Alegre: Artmed (1995).

•  HEGEL, Friedriche. Filosofia da História. Brasília: UNB, 1999

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•  HUSEMAN, Richard C, & HATFIELD, J., D. Gerenciando o Fator Reciprocidade: depois de tudo o que fiz por você”. Cered, 1992.

•  HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo. Editora Globo, 2009.

•  _______________. A Ilha. São Paulo: Editora Globo, 1962.

•  JUNG, Carl Gustav. A dinâmica do inconsciente. Petrópolis. Vozes, 1984.

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•  MAUSS, M. “Essai sur le don”. Forme e raison de l`echange dans societés archaiques”, In Sociologie et Antropologie. Paris: PUF, Quadrige, 1993.

•  MORIN, Edgar. Sete saberes necessários para a educação do futuro, 3a. ed. . São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001

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•  MORIN, Edgar. O Método 6: ética. Tradução

Juremir Machado da Silva. 3a ed. — Porto Alegre: Sulina, 2007.

•  NONAKA, Ikujiro e TATEUCHI, Hirotaka. Criação do Conhecimento na empresa: como as empresas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

•  ORWELL, George. 1984. 29ª ed. São Paulo: Ed. Companhia Editora Nacional, 2005.

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•  PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2007.

•  QUALMAN, Erik. Socialnomics. How social media transforms the way we live and do business

•  REVISTA VEJA. Como fazer Super Bebês. Fevereiro de 2012.

•  ROSENZWEIG, Phil. The Halo Effect... and the Eight Other Business Delusions That Deceive Managers. Free Press, 2007 (ISBN 978-0-7432-9125-5)

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•  RICCIARDI & VERTAMATTI. Indicador Anefac dos países do G-20 – Edição 2012 - Ano Base 2011.

•  SIMONIS, Y. Lévi-Strauss ou a paixão do incesto. Lisboa: Moraes, 1979[1968].

•  VILLELLA, Jorge Luiz Mattar. A dívida e a diferença. Reflexões a respeito da reciprocidade. Revista Antropologia, vol.44, no1. São Paulo: FFLCH-USP, 2001.

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