Só os melhores

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CADERNO ESPECIAL 26 O FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE 26 E 27 DE JULHO DE 2008 Sérgio Almeida H [email protected] A noite dos campeões, sábado, às 20 horas, no Cau Hansen, não terá apenas uma seleção dos primeiros colocados em cada gênero, mo- dalidade e categoria da Mostra Competitiva. Terá, também, a premiação dos melhores do 26 o Festival de Dança de Joinville. A Mostra Competitiva, nes- te ano, oferece prêmios especiais como troféu de melhor grupo e medalhas de ouro para prêmio re- velação, melhor bailarino e melhor bailarina, que juntos somam R$ 30 mil em dinheiro, além de uma viagem ao Festival de Lyon, na França, oferecida ao coreógrafo revelação do evento. Os indicados para receberem as premiações especiais foram aponta- dos segunda (21) e quarta (23). Como melhor grupo, concorrem a Compa- nhia do Conservatório do Rio de Janeiro, o Grupo Cristina Cará (SP) e o Balé Márcia Bueno, de São Bernardo do Campo (SP). Disputam o prêmio de coreógrafo revelação Airton Rodrigues, do Soma3, e Octávio Nassur, do Grupo Dance & Concept, ambos de Curitiba. FESTIVAL DE DANÇA OFERECE PRÊMIOS AOS DESTAQUES DA EDIÇÃO Guilherme Henrique de Menezes, da Academia de Ballet Elisa, pas-de-trois de “Paquita” Também do Dance & Concept saiu indicado o melhor bailarino, Douglas Ruthes Ramalho, além de Guilherme Henrique de Menezes, da Academia de Ballet Elisa, da capital paulista. Ao prêmio de melhor bailarina foram in- dicadas Érika Rosendo, do Grupo Taipas, de Natal (RN) e Luiza Viana Fernandes, do Harmonia Studio de Dança, de Belo Horizonte (MG). O prêmio revelação teve quatro indicações: Luiza Marques, do Balé Aracy de Almeida, de São Paulo; Patrícia Natividade de Pinho Machado, do Soma3, de Curitiba; Lívia Nórcia Zenerato, do Gru- po Jovem Cadência, de Rio Claro (SP); e Luana Cor- rêa de Andrade, do Rio de Janeiro. AMIR SFAIR FILHO/AGÊNCIA ESPETACULUM/DIVULGAÇÃO Luiza Viana Fernandes, do Harmonia Studio de Dança, como Kitri de “Dom Quixote” Douglas Ruthes Ramalho, da Dance & Concept, na apresentação da coreografia “Anatomia Musical” Érika Rosendo, da Taipas Cia. de Dança, na coreografia “Em Solo”, de dança contemporânea AMIR SFAIR FILHO/AGÊNCIA ESPETACULUM/DIVULGAÇÃO ALCEU BETT//AGÊNCIA ESPETACULUM/DIVULGAÇÃO AMIR SFAIR FILHO/AGÊNCIA ESPETACULUM/DIVULGAÇÃO

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Caderno especial do 26º Festival de Dança de Joinville. Data: 26 de julho de 2008.

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C a d e r n o e s p e C i a l 2 6 o F e s t i v a l d e d a n ç a d e J o i n v i l l e 2 6 e 2 7 d e J u l h o d e 2 0 0 8

Sérgio Almeida H [email protected]

a noite dos campeões, sábado, às 20 horas, no Cau hansen, não terá apenas uma seleção dos primeiros colocados em cada gênero, mo-

dalidade e categoria da Mostra Competitiva. terá, também, a premiação dos melhores do 26o Festival de dança de Joinville. a Mostra Competitiva, nes-te ano, oferece prêmios especiais como troféu de melhor grupo e medalhas de ouro para prêmio re-velação, melhor bailarino e melhor bailarina, que juntos somam r$ 30 mil em dinheiro, além de uma viagem ao Festival de lyon, na França, oferecida ao coreógrafo revelação do evento. os indicados para receberem as premiações especiais foram aponta-dos segunda (21) e quarta (23).

Como melhor grupo, concorrem a Compa-nhia do Conservatório do rio de Janeiro, o Grupo Cristina Cará (sp) e o Balé Márcia Bueno, de são Bernardo do Campo (sp).

disputam o prêmio de coreógrafo revelação airton rodrigues, do soma3, e octávio nassur, do Grupo dance & Concept, ambos de Curitiba.

Festival de dança oFereCe prêMios aos destaques da edição

Guilherme Henrique de Menezes, da

Academia de Ballet Elisa, pas-de-trois de

“Paquita”

também do dance & Concept saiu indicado o melhor bailarino, douglas ruthes ramalho, além de Guilherme henrique de Menezes, da academia de Ballet elisa, da capital paulista.

ao prêmio de melhor bailarina foram in-dicadas Érika rosendo, do Grupo taipas, de natal (rn) e luiza viana Fernandes, do harmonia studio de dança, de Belo horizonte (MG).

o prêmio revelação teve quatro indicações: luiza Marques, do Balé aracy de almeida, de são paulo; patrícia natividade de pinho Machado, do soma3, de Curitiba; lívia nórcia Zenerato, do Gru-po Jovem Cadência, de rio Claro (sp); e luana Cor-rêa de andrade, do rio de Janeiro.

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Luiza Viana Fernandes, do Harmonia Studio de Dança, como Kitri de “Dom Quixote”

Douglas Ruthes Ramalho, da Dance & Concept, na apresentação da coreografia “Anatomia Musical”

Érika Rosendo, da Taipas Cia. de Dança, na coreografia “Em Solo”, de dança contemporânea

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A interação de novas tec-nologias digitais com a dança ain-da é pouco conhecida e estudada atualmente. Para trabalhar esse tema, a organização do Festival de Dança convidou o italiano Ar-mando Menicacci, doutor em uso da tecnologia digital na educação da dança e produção artística pela Universidade de Paris 8, na França. Ele ministrará a palestra “Estratégias prático-teóricas do uso digital em obras contempo-râneas” amanhã (26) no Centro de Convenções Alfredo Salfer, no Centreventos Cau Hansen.

Junto com ele, estará a doutora Ivani Santana, da Univer-sidade Federal da Bahia (UFBA), uma das poucas que realiza esse tipo de pesquisa no Brasil. Du-

rante o festival, Armando também ministrou uma oficina que abor-dou as interações da arte e da tecnologia por meio de conexões em tempo real, sensores, softwa-res, projeções de som e vídeo. Em Santa Catarina, ele co-assinou recentemente o espetáculo “As-sinaturas” no projeto O’ctus Cia. De Atos, com estudantes e forma-dos do curso de artes cênicas da Udesc e da Siedler Cia. de Dança.

Após a passagem pelo País, ele retorna para a Universi-dade de Paris 8, onde é diretor do Médianse, laboratório de pesqui-sa e pedagogia da dança e tecno-logias digitais. Na próxima edição do festival, Menicacci pretende ampliar o tempo de estudo com os alunos. (Rosana Rosar)

Programação

E X P E D I E N T E Reportagem: Cleiton Bernardes, Mariana Pereira, Sérgio Almeida e Rosana Rosar. Fotografia: Iran Correia, Fabrício Porto, Joyce Reinert e Rogério Souza Jr. Revisão: Solange Silva. Diagramação: Marcelo Duarte.

NoITE Dos CamPEõEsOnde: Arena do Centreventos Horário: a partir das 20h

PalCos abERTosH Feira da Sapatilha, no

Expocentro Edmundo Doubrawa – 11 às 12h, 13 às 13h30, 14 às 15h30, 16 às 17h30

H Praça Nereu Ramos – Centro – 12 às 13h, 13h30 às 14h30, 15 às 16h, 16h30 às 17h30

H Shopping Americanas – Anita Garibaldi – 13 às 14h, 17 às 18h

H Shopping Cidade das Flores – Centro – 15 às 16h, 16h30 às 17h30

H Shopping Mueller – Centro – 11h30 às 12h30, 15 às 16h, 17h30 às 18h30

H Supermercados Giassi – América – 17 às 18h

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Abailarina Ana Botafogo voltou a brilhar no Festival de Dança de Joinville. Ela apresenta, hoje, às 15 horas, em uma sala de aula

do Centro de Convenções Alfredo Salfer, um exer-cício de balé contemporâneo, ilustrando a pales-tra “E se falássemos em dança?”, da bailarina e professora Silvia Soter. O evento é uma atividade do módulo seis – “Técnica e cena: o corpo en-tendido” –, que integra os Seminários de Dança. Dividida entre inúmeras atividades e eventos, seja como bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seja em trabalhos independentes, ela ain-da incursiona em outras áreas artísticas, como a TV e, futuramente, o teatro, numa rotina altamente movimentada.

Ana Botafogo está em plena atividade. De-pois da experiência de participar de uma novela de televisão, ela prossegue sua carreira como bai-larina, hoje, do Teatro Municipal do Rio de Janei-ro. “Nunca deixei de fazer dança, a bailarina não pode parar”, afirma. Sobre a experiência, ela diz

que foi “um exercício maravilhoso”. Ana se pre-para, agora, para um outro palco, o do teatro. No segundo semestre do ano que vem, ela participa de uma peça, a convite da atriz Marília Pêra. E para isso, começa a se preparar desde já.

Ana conta que sua rotina como bailarina do TMRJ continua corrida, com aulas das 10 às 16 horas, preparando para uma temporada de “Giselle”. Depois, lembra ela, vai para a faculdade de dança, que cursa desde o ano passado na Uni-verCidade, no Rio de Janeiro. No Municipal, atua como orientadora artística dos jovens talentos que despontam no mundo das sapatilhas de ponta, compartilhando seus 31 anos de experiência no gênero clássico. No ano que vem, o Teatro Mu-nicipal do Rio de Janeiro deve ficar fechado por alguns meses, passando por reformas. Enquanto isso, os bailarinos – e Ana, claro – preparam o balé “Coppelia”, que será apresentado ano que vem, no aniversário de 100 anos do TMRJ.

Com seu trabalho independente, Ana tem viajado muito, levando sua experiência e conhe-

cimento técnico a diversos cantos do País. Re-centemente esteve em Cuiabá (MT), em Santo Ângelo (RS). O próximo destino, depois de Join-ville, será Petrópolis (RJ). Há sete anos, ela viaja com seu espetáculo “Três momentos de amor”, que reúne num mesmo palco, seis músicos e dois bailarinos, sob uma trilha sonora que passeia entre o erudito e o popular.

Depois de quase uma década rodando com este espetáculo, Ana Botafogo começa a criar um novo trabalho, que deve estrear em novembro, em Brasília. Ainda não tem nome, mas tem uma linha. “Tem a definição de músicas, que falam um pouco de ecologia, como ‘As Quatro Estações’, de Vival-di”, adianta. A experiência acadêmica a colocou em contato mais direto com a dança contempo-rânea, mas ela destaca que o seu trabalho sempre terá a marca da técnica que a consagrou. “Hoje em dia, tudo que eu faço é uma ‘revisitação’, mas sem-pre usando a técnica clássica, mas com coreogra-fias mais contemporâneas, sem abandonar a linha clássica. O público gosta da leveza da bailarina.”

BAIlARINA DO THEATRO MUNICIPAl DO RIO DE

JANEIRO FAz PROJETOS EM PAlCOS DIFERENTES,

AGORA NO TEATRO

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sergio almeida H [email protected]

Grupo de Dança da Univali conquistou o segundo lugar em dança contemporânea na primeira noite competitiva, com a coreografia “Peleja”

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JOINVILLE, SÁBADO E DOMINGO, 26 E 27 DE JULHO DE 2008

Abailarina Ana Botafogo voltou a brilhar no Festival de Dança de Joinville. Ela apresenta, hoje, às 15 horas, em uma sala de aula

do Centro de Convenções Alfredo Salfer, um exer-cício de balé contemporâneo, ilustrando a pales-tra “E se falássemos em dança?”, da bailarina e professora Silvia Soter. O evento é uma atividade do módulo seis – “Técnica e cena: o corpo en-tendido” –, que integra os Seminários de Dança. Dividida entre inúmeras atividades e eventos, seja como bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, seja em trabalhos independentes, ela ain-da incursiona em outras áreas artísticas, como a TV e, futuramente, o teatro, numa rotina altamente movimentada.

Ana Botafogo está em plena atividade. De-pois da experiência de participar de uma novela de televisão, ela prossegue sua carreira como bai-larina, hoje, do Teatro Municipal do Rio de Janei-ro. “Nunca deixei de fazer dança, a bailarina não pode parar”, afirma. Sobre a experiência, ela diz

que foi “um exercício maravilhoso”. Ana se pre-para, agora, para um outro palco, o do teatro. No segundo semestre do ano que vem, ela participa de uma peça, a convite da atriz Marília Pêra. E para isso, começa a se preparar desde já.

Ana conta que sua rotina como bailarina do TMRJ continua corrida, com aulas das 10 às 16 horas, preparando para uma temporada de “Giselle”. Depois, lembra ela, vai para a faculdade de dança, que cursa desde o ano passado na Uni-verCidade, no Rio de Janeiro. No Municipal, atua como orientadora artística dos jovens talentos que despontam no mundo das sapatilhas de ponta, compartilhando seus 31 anos de experiência no gênero clássico. No ano que vem, o Teatro Mu-nicipal do Rio de Janeiro deve ficar fechado por alguns meses, passando por reformas. Enquanto isso, os bailarinos – e Ana, claro – preparam o balé “Coppelia”, que será apresentado ano que vem, no aniversário de 100 anos do TMRJ.

Com seu trabalho independente, Ana tem viajado muito, levando sua experiência e conhe-

cimento técnico a diversos cantos do País. Re-centemente esteve em Cuiabá (MT), em Santo Ângelo (RS). O próximo destino, depois de Join-ville, será Petrópolis (RJ). Há sete anos, ela viaja com seu espetáculo “Três momentos de amor”, que reúne num mesmo palco, seis músicos e dois bailarinos, sob uma trilha sonora que passeia entre o erudito e o popular.

Depois de quase uma década rodando com este espetáculo, Ana Botafogo começa a criar um novo trabalho, que deve estrear em novembro, em Brasília. Ainda não tem nome, mas tem uma linha. “Tem a definição de músicas, que falam um pouco de ecologia, como ‘As Quatro Estações’, de Vival-di”, adianta. A experiência acadêmica a colocou em contato mais direto com a dança contempo-rânea, mas ela destaca que o seu trabalho sempre terá a marca da técnica que a consagrou. “Hoje em dia, tudo que eu faço é uma ‘revisitação’, mas sem-pre usando a técnica clássica, mas com coreogra-fias mais contemporâneas, sem abandonar a linha clássica. O público gosta da leveza da bailarina.”

BAilARiNA DO THEATRO MUNiCiPAl DO RiO DE

JANEiRO FAz PROJETOS EM PAlCOS DiFERENTES,

AGORA NO TEATRO

No Festival de Dança, Ana Botafogo fala sobre os 31

anos de carreira

Um verdadeiro batalhão de pessoas trabalha nos bastidores para que o Festival de Dança seja um sucesso. São profissionais con-tratados para os mais diversos fins, desde organização de espetáculos até limpeza de mesas e banheiros. Agora, na reta final do festival, en-gana-se quem acha que eles querem parar. A servente Nilda da Silva, 35 anos, trabalha todos os dias das 15 às 23 horas. Ela admite que está cansada, mas, não quer que o fes-tival acabe. “Eu agüentava mais dez dias trabalhando direto, os bailari-nos são bem educadinhos”, brinca. Seu colega Anderson Oliveira, 25 anos, responsável pela manutenção dos banheiros, concorda. “É um cli-ma legal de trabalho aqui”. Traba-lhando à noite na Feira da Sapatilha, eles não tiveram a oportunidade de assistir aos espetáculos na arena do

Centreventos. “Queria muito ir um dia” revela Nilda.

A atendente Thais Marli-se zeferino, 20 anos, é outra que mesmo estando a poucos metros do palco do Centreventos não assistiu nenhum dia de espetáculo. Traba-lhando no quiosque da Space Pizza, um dos mais movimentados da Feira da Sapatilha, ela teve tempo apenas para dar uma olhadinha no telão e sugere que tenha festival durante todo o ano. “Deviam inventar um jeito de ter sempre”.

Na parte de organização do festival, o sentimento é o mes-mo. Celina Santos, chefe dos Pal-cos Abertos, diz que tem pique para mais alguns dias de traba-lho. “Quando começa a ficar bom, com as equipes trabalhando bem organizadinhas, o festival acaba”. (Cleiton Bernardes)

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Thais (acima), Nilda (em baixo, à dir.) e Anderson

trabalham na Feira da Sapatilha

Espaço de sobra • A expectativa para subir ao palco do Cau Hansen, ontem, para a última noite competitiva do 26o Fes-tival de Dança, em dança de rua, levou a Cia. Jet Project, de Caxias do Sul (RS), a utilizar o estacionamento do Centreventos para os últimos ajustes de posicionamento da coreografia “Sonhos”, que os gaúchos apresentaram na dança de rua conjunto avançado.

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A pesquisadora em dança paulista Vera Sala, realizou, ontem pela manhã, uma performance sobre uma

instalação de sua autoria, causando admiração aos presentes. Par compor “ImPermanências”, no corredor

de Acesso ao Teatro Juarez Machado, ela utilizou 18 quilos de arame. “Um corpo envolto por arame,

redimensionando seus limites, criando umcorpo-objeto”, define a pesquisadora.

Corpo-objeto

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JOINVILLE, SÁBADO E DOMINGO, 26 e 27 DE JULHO DE 20084

Haroldo Marinho

[email protected]

CompassoCristiano Silveira e

Viviane Schmechel, no camarote da RIC Record

DuoSimone

Tischer e Kelson Santos,

conferindo o festival do

camarote da RIC Record

Bye byePassou tão rápido que já deixou saudades. O festival finaliza hoje sua 26 a

edição, com a tão sonhada Noite dos Campeões. Para quem conhece um pouco da

realidade da dança no Brasil, o festival de Joinville é uma espécie de apoteose. Os

bailarinos se preparam durante vários meses, enfrentando inúmeras dificuldades

- Financeira é a mais freqüente. Tudo por alguns minutos no palco, tentando

transformar esse árduo trabalho em aplausos e reconhecimento por parte da crítica.

E, de preferência pelo corpo de jurados. Nem sempre o que se sonha, acontece. Mas

sempre resta a oportunidade de retornar no ano seguinte e brilhar no Centreventos.

Estrela maiorSempre ela, Cecília Kerche se despede novamente do festival

mostrando por que é um dos ícones mais festejados do evento. Com um

enorme carinho e simplicidade com que atende a todos, inclusive aos

fãs mais entusiasmados, cada vez que ela aparece, é uma festa à parte.

Anteontem, bastou anunciar seu nome como jurada na modalidade balé

clássico de repertório para a platéia vir abaixo. Felizmente, a fama não

fez Cecília subir nas pontas.

CofrinhoBares, restaurantes e baladas da cidade têm na noite de hoje o último dia

para incrementar seus caixas. O festival se encerra marcando também o fim das

festas e das férias escolares. Logo mais, a tradicional ressaca noturna já começa

a predominar em Joinville. Mesmo com a lei seca o movimento nas baladas foi

considerado bom. Mas, nada de excepcional. Agosto, sempre um mês fraco neste

setor, se anuncia no próximo fim de semana, trazendo dúvidas e expectativas

para os jovens empresários da noite.

DivertidoNa quinta-feira, Gilson Bette

e o staff comercial da RIC Record

proporcionaram uma grande noite

no festival, recepcionando os mídias

da cidade. O camarote número 13,

bombou. Nada de sorte ou azar. A

pauta foi à descontração. No final,

com o Centreventos já vazio, ao lado

de Osny Martins, Giovanna Locatelli

e João Carlos Gonçalves, descobrimos

que Gilson anexou outro adjetivo

a Vilmar de Souza, presidente da

Promotur. É um autêntico alemão

de película. Tudo em função do

bronzeado de Barra Velha, que Vilmar

faz questão de preservar. Boas risadas.

fotos Max schwoelk/Divulgação/ND

Na Feira da Sapatilha, Amanda Berlatto, Amanda Madruga, Maria Helena Blasius e Heloisa Stang, do Studio Biodança de Francisco Beltrão (PR), entretidas com um material sobre dança

A fantástica Ana Botafogo, por meio de sua apurada e refinada técnica clássica, realiza hoje, no encerramento dos Seminários de Dança, uma

performance contemporânea, observando os rumos da dança sob sua ótica. g

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Em se tratando de carisma, a bailarina Cecília Kerche é uma unanimidade no Festival de Dança

Max schwoelk/Divulgação/ND