Síndromes Coronárias Agudas

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Síndromes Coronárias Agudas

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Objetivos

Identificar os pacientes com Síndromes Coronárias

Agudas (SCA)

Determinar procedimentos para o diagnóstico e

manuseio da angina instável (AI), infarto do

miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST

(NSTEMI) e do infarto do miocárdio com

supradesnivelamento do segmento ST (STEMI)

Identificar as estratégias de reperfusão para

pacientes com STEMI, AI e NSTEMI de alto risco.

Reconhecer as complicações do infarto do miocárdio

(IM) e definir seu adequado manuseio.

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Estudo de caso

Um homem de 64 anos com diabetes e hipertensão, acordou com dor no peito.

Foi transportado ao serviço de emergência uma hora depois, ainda com a dor.

Este paciente tem risco para SCA?

Estes sintomas sugerem SCA?

Que informação é necessária para

determinar o tipo de SCA?

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Espectro das SCA

Síndromes Coronárias Agudas

Elevação do segmento

ST Sem elevação do segmento ST

IM com elevação do ST IM sem elevação do ST Angina

instável

ECG inicial

Marcadorescardíacos

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Estudo de caso

PA 158/94 mmHg, FC 98 bat/min, FR 28 resp/min

O exame físico apresenta quarta bulha cardíaca (B4)

Quais são os próximos passos a seguir?

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Controle da AI e do NSTEMI

Terapia anti-isquêmica e analgésica

Terapia antiplaquetária

Terapia anticoagulante

Marcadores cardíacos seriados

Avaliar a reperfusão

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Yes

Angina Instável/ NSTEMI

Admissão / Monitorar ECG O2 se indicado

Seriar marcadores cardíacos

Angina InstávelAlgoritmo de Tratamento

Agentes antiisquêmicos e

analgésicos

Agentes Antiplaquetários

Agentes Anticoagulantes

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Manuseio da AI e NSTEMI

Agentes Anti-isquêmicos/Analgésicos

Nitratos

Morfina

-bloqueador oral (IV em pacientes selecionados)

Agentes Antiplaquetários

Aspirina

Clopidogrel, prasugrel, ticagrelor

Inibidor da GP IIb/IIIa ( para pacientes selecionados)

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Terapia Anticoagulante

Heparina (não fracionada e baixo peso)

Fondaparinux

Bivalirudina

Manuseio da AI e NSTEMI

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Estratificação de risco

Considerar ICP para pacientes de alto risco

Transferir para ICP os pacientes de

alto risco

Agentes antiisquêmicos e

anestésicos

Agentes antiplaquetários

Antiocoagulantes

Manuseio da AI e NSTEMI

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A dor torácica volta a piorar, após alívio inicial, com nitroglicerina e aspirina, clopidogrel e enoxaparina.

Registra-se um ECG:

Qual é o diagnóstico?

Quais são os próximos passos?

Estudo de caso 1

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Há diferenças entre o manuseio da AI e

STEMI?

SIM

STEMI presente

Admissão /Monitorar ECG O2 se indicado

Seriar marcadores cardíacos

Infarto do MiocárdioAlgoritmo de Tratamento

Agentes Antiisquêmcios

/analgésicos

Agentes Antiplaquetários

Agentes anticoagulantes

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Alvos

Restaurar o fluxo sanguíneo na artéria culpada do infarto (reperfusão)

Limitar o tamanho do infarto

Intervenção Coronária Percutânea

Trombolíticos

Cirurgia de revascularização miocárdica

Quais as opções possíveis?

Infarto do Miocárdio com elevação do ST

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SimNão

SimNão

SimNão

Reperfusão invasiva disponível

Transferência rápida para

outro serviço com ICPICP

Transferência em 30 minCandidato à

trombólise química

Avaliação do

Especialista

Administrar

Trombolítico

Transferir para ICP

facilitada se alto risco

Considerar transferência

para ICP facilitada se não for

alto risco

Infarto do MiocárdioAlgoritmo de Tratamento

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Quando a ICP é preferível?

Pessoal especializado disponível para a insuflação do balão ≤ 90 minutos

Contra indicações a trombolíticos

Alto risco para sangramento

Presença de insuficiência cardíaca ou choque cardiogênico

Alto risco de mortalidade

Diagnóstico de IM feito no laboratório hemodinâmica

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Apresentação dentro das 3 horas de início da dor e baixo risco de sangramento

Apresentação dentro das 6 horas de início da dor, se a ICP não estiver disponível em tempo hábil

Sem contra-indicações à terapia trombolítica

Quando a trombólise química deve ser considerada?

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Terapia após a Reperfusão

Aspirina

Clopidogrel, prasugrel, ticagrelor

Heparina (exceto com estreptoquinase)

Nitroglicerina IV (pacientes selecionados)

β-bloqueador oral

IECA

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Estudo de Caso 1

O paciente foi submetido a ICP, com implante de stent em coronária descendente anterior

Um dia após ICP apresentou dispnéia, estertores e hipoxemia

PA 105/60 mmHg, FC 70 bat/min, FR 24 resp/min

Qual é esta complicação?

Quais são os próximos passos?

Que intervenções seriam apropriadas se a

pressão arterial fosse de 88/55 mm Hg?

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Complicações: Estudo de Caso 2

Esse ECG foi registrado em um paciente com dor no peito e PA de 90/50 mmHg. As jugulares estão engurgitadas, porém a ausculta pulmonar está limpa

Quais medicações devem ser evitadas?

Como deveria ser tratada a hipotensão?

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Complicações: Estudo de Caso 3

Um paciente de 72 anos, submetido à artroplastia de quadril há 3 dias, foi transferido para UTI com palpitações e dispnéia. Sua pressão arterial é estável, a SpO2 = 96% em 2 l/min de oxigênio e AngioTC de tórax é negativa.

O que poderia ser a causa destes sintomas?

Que poderia significar, se uma troponina está

elevada?

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Pico de incidência no terceiro dia pós-operatório

Manifestações/ apresentações atípicas

Administrar aspirina, clopidogrel, nitratos, heparina, -bloqueadores , conforme indicados

Considerar ICP

Trombólise química pode estar contra-indicada

Infarto do miocárdio peri-operatório

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Desafios

Como você poderia realizar o tratamento para síndromes coronárias agudas nos seguintes pacientes?

Paciente com alergia à aspirina

Paciente com vômito em “borra de café”

Paciente com insuficiência cardíaca grave descompensada

Paciente com insuficiência renal ainda não diálitica

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Perguntas

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Pontos - Chaves

O diagnóstico preliminar da SCA é baseado nos

sintomas, fatores de risco e ECG

Aspirina deve ser administrada a todos os pacientes

com possibilidade de SCA

Agentes antiplaquetários e anticoagulantes são

importantes para todos os pacientes com SCA

Pacientes AI/NSTEMI de alto risco são candidatos a

intervenções adicionais

Um programa de reperfusão precoce de pacientes

com STEMI deve ser desenvolvido baseado nos

recursos disponíveis na comunidade

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