SN2: Substituição nucleofílica bimolecular

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Entenda um pouco mais sobre estes mecanismos e, talvez, perceba que todos os outros seguem uma lógica similar. SN2: Substituição nucleofílica bimolecular. De uma forma geral, quando um nucleófilo encontra um haleto de alquila ele pode fazer duas coisas:. - PowerPoint PPT Presentation

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Entenda um pouco mais sobre estes mecanismos e, talvez, perceba que todos

os outros seguem uma lógica similar.

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SN2: Substituição nucleofílica bimolecular

De uma forma geral, quando um nucleófilo encontra um haleto de

alquila ele pode fazer duas coisas:

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Atacar o carbono diretamente e deslocar o íon haleto, ou atuar como uma base, induzindo a

de-hidro-halogenação do haleto de alquila e produzir um alceno. O último caso, refere-se à eliminação bimolecular

(E2). O primeiro, à substituição nucleofílica bimolecular - SN2.

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Mas a pergunta é: por quê cargas d'água iria um nucleófilo atacar um carbono?! A resposta

está no simples fato de que cargas opostas se atraem. Um

nucleófilo é uma espécie química que é atraída por cargas positivas - algumas vezes, chega

a possuir, de fato, carga negativa.

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Como o grupo de saída ligado ao carbono que irá sofrer o

ataque do nucleófilo invariavelmente saca elétrons do carbono, deixa-o com uma carga parcialmente positiva -

um forte candidato para a substituição nucleofílica.

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O ataque do nucleófilo sempre é ao longo do eixo de ligação

C-X - o caminho de menos energia para a reação. Uma das

principais características da SN2 é que o processo provoca uma inversão da configuração do átomo de carbono ligado ao

grupo de saída.

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A inversão da estereoquímica em átomos de carbonos assimétricos

durante uma reação SN2 é um forte indício de que a reação passa por

um mecanismo concertado, envolvendo a formação de um

estado de transição onde o átomo de carbono faz "5 ligações"! Na

verdade, existe a formação de duas ligações parciais (Nu-C e C-X).

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Outro detalhe importante nesta reação é que não se observa a formação de um intermediário iônico. Como consequência, nos casos onde, via SN1, o

haleto de alquila formasse um carbocátion primário -

altamente instável - as reações parecem optar pelo mecanismo

SN2.

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Em solventes menos polares, também, onde o

carbocátion do SN1 é pouco estável, a reação

ocorre preferencialmente via SN2.

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Efeitos que influenciam o mecanismos SN2

Os solventes próticos, com grupos N-H ou O-H, não são favoráveis ao mecanismo SN2, pois estabilizam o

nucleófilo. Para satisfazer este mecanismo, o ideal é o uso de

solventes polares apróticos, que, embora não establizem tanto o nucleófilo, podem estabilizar o grupo de saída, deslocando o

equilíbrio para a direita.

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Nucleofilicidade não é sinônimo de basicidade: é a velocidade de ataque de um nucleófilo sobre um carbono eletrófilo. Por exemplo: o t-

butóxido é uma base forte mas um péssimo nucleófilo, devido a impedimentos estéricos ao

ataque.

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Para favorecer o mecanismo SN2, o nucleófilo deve ser

forte ou moderado. Nucleófilos bons: MetO-, HO-, I-, CN-Nucleófilos ruins:

MetOH, H2O, F-, HCN

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O grupo de saída é extremamente importante

neste mecanismo. Um bom grupo de saída deve possuir um ânion estável após deixar

o carbono.

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Os haletos são excelentes grupos de saída, por que eles

atendem aos principais requisitos:

1. capacidade de sacar elétrons do carbono

2. não ser uma base forte ao deixar o C

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3. ser polarizável (para estabilizar o estado de

transição)Os haletos atendem a estes

critérios, mas um dos melhores grupos de saída é o tosilato (um

tioéster) que, devido à ressonância do anel, possui um

ânion muito estável.

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SN1: Substituição nucleofílica unimolecular

Os produtos de uma reação SN1 são similares aos da

reação SN2, mas o mecanismo é

completamente diferente.

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Nesta reação, não ocorre inversão do configuração do

carbono eletrófilo, e pode acontecer rearranjos do

carbocátion: neste mecanismo, há a formação de

um intermediário iônico.

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Embora a velocidade da reação dependa da concentração do

substrato, a alteração da concentração do nucleófilo não

tem qualquer efeito na velocidade da reação. Isto

significa que a etapa limitante não envolve a participação do

nucleófilo. Neste mecanismo, a velocidade segue a seguinte lei:

v=k.[substrato].

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Como o nucleófilo não participa da etapa limitante da velocidade, a nucleofilicidade do nucleófilo não tem efeito sobre a reação: isto significa que nucleófilos pobres, como água e álcoois, podem reagir

via SN1.

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Esta reação envolve a formação de um carbocátion

na etapa determinante da velocidade.

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Neste caso, podem ocorrer rearranjos na estrutura do

carbocátion - como a migração de um grupo metila ou de um próton ligados aos

carbonos adjacentes - no sentido da formação do

carbocátion mais estável.

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Por isso, a estrutura do produto nem sempre se

assemelha a do substrato de partida.

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E1: Eliminação de primeira ordem

A reação de eliminação que ocorre pelo mecanismo E1 passa por uma etapa inicial

com a formação de um carbocátion. Esta é a etapa

lenta, que envolve o desprendimento do grupo de

saída.

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A etapa seguinte é o ataque do nucleófilo - mas não sobre

o carbono e sim sobre um átomo de hidrogênio (próton) ligado ao carbono adjacente. O resultado é a produção de dois carbonos sp2, ou seja, a

formação de uma ligação dupla.

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A velocidade da reação depende somente da etapa

lenta - não é influenciada pela concentração do nucleófilo. A

lei da velocidade, então, é v=k.[substrato].

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O solvente ideal para uma reação acontecer via SN1 é um que estabilize o ânion

liberado e também o carbocátion formado. O substrato deve ser um

carbono altamente substituído: carbonos

primários e haletos de metila não reagem via E1.

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O substrato deve ter um bom grupo de saída, como haletos

ou tosilato. A natureza do base não é muito importante,

pois esta não participa da etapa lenta.

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Como a reação ocorre via formação de um carbocátion,

podem ocorrer rearranjos, assim como no caso das

reações SN1, no sentido da formação do carbocátion

mais estável.

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E2: Eliminação de segunda ordem

O termo E2 significa "Eliminação

Bimolecular", ou "Eliminação de

segunda ordem".

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Como em qualquer reação de eliminação, o produto tem um

grau a mais de insaturação que o substrato de partida. A de-hidro-halogenação de um

haleto de alquila, por exemplo, produz um alceno.

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Em contraste às reações E1, as reações E2 são promovidas por

uma base forte: a base é vital para a reação, e está diretamente envolvida na etapa determinante da velocidade. Como a reação é

bimolecular, envolve uma cinética de segunda ordem, isto

é, duas moléculas precisam colidir para que a reação ocorra.

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A lei da velocidade para uma reação via E2 é v=k.

[substrato].[base]. Como mostra o mecanismo, os

átomos H e X precisam estar em carbonos adjacentes, e o

ataque da base sempre é antiperiplanar.

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A polaridade do solvente não é muito importante. Tal como

na reação E1, o substrato deve ser altamente

substituído.

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Como E2 não passa pela formação de intermediário iônico (carbocátion), não

ocorrem rearranjos na estrutura do substrato. Este deve possuir um bom grupo

de saída.

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Esta reação provoca o surgimento de uma

estereoquímica preferencial: se os grupos R ligados ao carbono

que possui o grupo X forem diferentes, assim como os

grupos R ligados ao carbono que irá perder o hidrogênio,

existe apenas uma orientação possível.

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Na qual o hidrogênio e o grupo X estão em posição

antiperiplanar. Isto pode levar à formação de apenas

isômeros R ou S do alceno.

Fonte: QMCWEB