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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO

    SANTO

    Laboratório de oficina de leitura einterpretação

     Állya Angela

    GustavoMarta

    esley

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    NATURALISMO

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    NATURALISMO

      O Natural!s"o #o! u" "ov!"ento $ultural rela$!ona%o &s

    artes 'l(st!$as) l!teratura e teatro* Surg!u na Fran+a) na

    segun%a "eta%e %o s,$ulo -I-* Este "ov!"ento #o! u"ara%!$al!.a+/o %o Real!s"o* No 0ras!l) este "ov!"ento $1egou

    no #!nal %o s,$ulo -I-* Os Es$r!tores 2ras!le!ros a2or%ara" a

    real!%a%e so$!al 2ras!le!ra) %esta$an%o a v!%a nos $ort!+os) o

    're$on$e!to) a %!#eren$!a+/o so$!al) entre outros te"as*

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    CARACTERÍSTICAS DO NATURALISMO

    3 Forte influência da literatura de Émile Zola (França).  - Romance experimental, apoiado na experimentação e observaçãocientífica.

     - A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “defora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois sãovistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e

    sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.  - Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.  - As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, osmarginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessasclasses sociais mais baixas.

     - o tratamento dos temas com base em uma visão determinista

    conduz e direciona as conclusões do leitor e empobreceliterariamente os textos.

     

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    CARACTERÍSTICAS DO NATURALISMO

    - Nas artes plásticas, por exemplo, os pintoresenfatizam cenas do mundo real em suas obras.Pintavam aquilo que observavam;

    - Na literatura, ocorre muito o uso de descriçõesde ambientes e de pessoas; e a linguagem écoloquial;

    - Os principais temas abordados nas obrasliterárias naturalistas são: desejos humanos,instintos, loucura, violência, traição, miséria,exploração social, etc.

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    NATURALISMO

    Pr!n$!'a!s Autores4 Brasil:

     Alu5s!o A.eve%o6

    Ingl7s %e Sou.a6  A%ol#o 8a"!n1a6 Do"!ngos Ol5"'!o6  Manuel %e Ol!ve!ra Pa!va

    Portugal:

    - E+a %e 9ue!ro.*

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    NATURALISMO NA PINTURA :;?

    O Natural!s"o #o! u"a ten%7n$!a art5st!$a 'revale$ente e" to%aa Euro'a) na segun%a "eta%e %o s,$ulo -I-*

    O Natural!s"o 'reten%e !"!tar a Nature.a $o" e@a$t!%/o)o'on%o3se ao !%eal!s"o e ao s!"2ol!s"o*

    Os '!ntores #ora"3se !nteressan%o $a%a ve. "a!s 'ela

    re'resenta+/o %a v!%a uot!%!ana e %os seus a$onte$!"entostr!v!a!s* Fo! u"a ten%7n$!a ue ta"2," teve e@'ress/o nal!teratura) es'e$!al"ente nas novelas %e Bola e %os Gon$ourts*

    Esta es$ola 'ro$ura a !ns'!ra+/o na o2serva+/o %!re$ta %aNature.a) ue , '!nta%a no lo$al) e $o" to%a a autent!$!%a%e* Asua te"(t!$a , 'ortanto %eter"!na%a 'ela '!ntura ao ar l!vreC plein air 4 a 'a!sage") $enas %a v!%a e %o tra2al1o no $a"'o* A

    '!ntura , e@e$uta%a no lo$al e o2servan%o %!re$ta"ente o "ot!voa re'resentar) 2e" $o"o a lu. e a $or lo$al*  A Escola do arbi!on) %( !n!$!o a u"a '!ntura ue a2an%ona

    as #or"as tra%!$!ona!s %e '!ntar) a '!ntura %e Atel!er*

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    PINTURAS NATURALISTAS  ROUSSEAU4 FONTAINEBLEAU 

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    PINTURAS NATURALISTAS MILLET: ANGELOS

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    O NATURALISMO EM PORTU"AL #$$%'#%

      E" Portugal o Natural!s"o $1ega tar%!a"ente e" :;>) 'or!n#luen$!a %a o2ra %os 2olse!ros %e Par!s) es'e$!al"ente S!lvaPorto Ce Marues %e Ol!ve!ra) ue t!n1a esta%o no 0ar2!.on)ten%o ass!"!la%o a5 o ",to%o %e '!ntura ao ar l!vre e a suate"(t!$a $ara$ter5st!$a* Este est!lo !"'He3se e %o"!na o gostoe" Portugal at, "u!to "a!s tar%e %o ue no resto %a Euro'a*

      S/o re'resentantes %o Natural!s"o4 S!lva Porto) Marues %eOl!ve!ra) os, Mal1oa) o/o Va.) Sousa P!nto e 8olu"2anoCeste $o" u"a o2ra %e $ara$ter5st!$as "u!to 'essoa!s ees'e$!#!$as* S/o te"as 're%o"!nantes as 'a!sagens rura!s e"ar!n1as) $enas 2u$Jl!$as) $enas %e $ostu"es rura!sCes'e$!al"ente Mal1oa) a"2!entes ur2anos e)'r!n$!'al"ente e" 8olu"2ano) $enas %a v!%a ur2ana2urguesa e o retrato*

    PINTURAS NATURALISTAS

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    PINTURAS NATURALISTAS

     O (A)O * #'#% )E MALKOA) OS+LEO SORE TELA

    MUSEU )A ,I)A)E- LISOA

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    PINTURAS NATURALISTAS

    OS .A)OS OU (ESTE/AN)O O S0 MARTIN1O & #'%2+LEO SORE TELAMUSEU /OS3 MAL1OA ,AL)AS )A RAIN1A

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     ADOLFO CAMINHA

    Vida e Obra: 

     A%ol#o Ferre!ra 8a"!n1a nas$eu e" Ara$at!) 8E* No %!a %e Ma!o

    %e :;>e Fale$eu no R!o %e ane!ro no : %e ane!ro %e :;>*  Es$r!tor $earense) ro"an$!sta)$ont!sta) 'oeta e u" %os 'r!n$!'a!s

    autores %o Natural!s"o no 0ras!l*

    E" :;;) sa!u a 'u2l!$a+/o e" versos %e Vos In$ertos*

      E" :;;> #o! 'ro"ov!%o a segun%o3tenente e 'u2l!$ou u%!te eL(gr!"as %e u" 8rente) l!vros %e $onto*

     

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     ADOLFO CAMINHA

    Em 1893, Adolfo publica A Normalista, romance

    em que traça um quadro pessimista da vidaurbana. Colaborou nos jornais Gazeta de Notíciase O País. Em 1894, publicou No país dos Ianques,fruto de sua ida, oito anos antes, aos EstadosUnidos e, das observações da viagem, escreve No

    País dos Ianques (1894) e o romance Cartasliterárias.

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     ADOLFO CAMINHA

    Em 1895 provoca escândalo, mas firma sua

    reputação literária ao escrever Bom Crioulo,abordando a questão da homossexualidade.Em 1896, ano em que fundou o semanário NovaRevista, publicou o romance Tentação e já estavatuberculoso.

    Em 1897 morre de tuberculose.

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     ADOLFO CAMINHA

    Lista de obras:

    Voos Incertos (1886), poesia

     Judite (1887), contos

     Lágrimas de um Crente (1887), contos A Normalista (1893), romance,

     No País dos Ianques (1894), romance.

     Bom Crioulo (1895), romance

    Cartas Literárias (1895), romance

    Tentação (1896),

     Ângelo, romance inacabado

    O Emigrado, romance inacabado

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     ANÁLISE DA OBRA “O BOMCRIOULO”

    Foco narrativo;

    Temática;

    Tempo e espaço;

    Enredo.

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     ANÁLISE DA OBRA “O BOMCRIOULO”

    Personagens:

    - Amaro;

    - Aleixo;- D. Carolina;

    - Herculano;

    - Agostinho;

    - Santana.

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     ALUISIO AZEVEDO

    Vida e Obra: ALUISIO TANCREDO BELO GONÇALVES DE AZEVEDO

    14.04.1857 21.01.1913

    São Luís-Maranhão Buenos Aires-Argentina

    NACIONALIDADE: brasileira

    OCUPAÇÃO: caricaturista, jornalista, romancista e

    diplomata

    FILIAÇÃO: David Gonçalves de Azevedo-Emília Amália Pintode Magalhães

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     ALUISIO AZEVEDO

    Vida e Obra: 1876- Prossegue estudos na Academia Imperial de Belas -Artes, no Rio deJaneiro, obtendo , a título de subsistência imediata, ofício de colaboradorcaricaturista de jornais.

    1880- Inicia-se no romance, publicando “Uma Lágrima de Mulher”. 1881- Inaugurou a estética do naturalismo, publicando o romance “OMulato”, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo com quedesnuda a questão racial. Nela, o autor já demonstra ser abolicionistaconvicto.

    Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte,onde

     era considerado como exemplo da escola naturalista, volta à capitalimperial e incessantemente, produz romances, contos,crônicas e peçasteatrais.

    Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que aprodução oscile entre o romantismo de tons melodramático, de cunhocomercial para o grande público e o naturalismo já

    em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.

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     ALUISIO AZEVEDO

    Vida e Obra: 1895- Ganhando o pão exclusivamente à custa de sua pena, e nãosuportando essa situação por muito tempo, o romancista prestaconcurso para o cargo de cônsul, e aprovado, ingressa na vidadiplomática abandonando de vez a literatura.

    1910- Já cônsul de primeira classe, instala-se em Buenos Aires,onde, passados quase três anos, vem a falecer deixando esposa eos dois filhos desta.

    ESTILO: Produzindo obras propositalmente versificada: de umlado, os romances românticos, que o próprio autor chamava de

    “comerciais”; de outro, os romances naturalistas, chamados de“artísticos”.

    1° grupo: romances de consumo que seguem a melhor receitafolhetinesca . (Uma Lágrima de Mulher,Memórias de umCondenado, Mistérios da Tijuca,Filomena Borges, O Esqueleto e AMortalha de Alzira.

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     ALUISIO AZEVEDO

    Vida e Obra:2° grupo: romances que o consagraram perante a crítica e opúblico culto: O Mulato(1881);,Casa de Pensão(1884),inspiradonum caso de crônica policial do Rio de Janeiro,que descreve a vidanas pensões chamadas familiares, onde se hospedavam jovens quevinham do interior para estudar na capital; OCortiço(1890),considerado sua obra-prima, onde narra, emlinguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duashabitações coletivas. Seguindo as lições de Émile Zola e Eça deQueiroz, o autor escreve romances de tese, com clara conotaçãosocial. Percebe-se nitidamente a preocupação com as classesmarginalizadas pela sociedade, a crítica ao conservadorismo e aoclero, aliado à classe dominante.

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     ALUISIO AZEVEDO

    Vida e Obra: Destaque também para a defesa do ideal republicano assumida pelo autor: em “OCortiço” , a República é proclamada em pleno decurso da narrativa, permitindoassim ao autor explicitar sua posição quanto ao acontecimento. E, na melhor posturamaterialista positivista, Aluísio valoriza sobre maneira os instintos naturais,comparando constantemente seus personagens a animais: Bertoleza “tinha ancas de

    vaca no pasto”, seu marido morreu “estrompado como uma besta”, puxando umacarroça.

    “O Mulato”, marco inicial no naturalismo brasileiro, se teve uma aceitação relativano sul, no nordeste foi violentamente combatido. Ele define, logo no primeiroromance da nova estética, todas as suas principais características: o amor pelanatureza, a negação da metafísica, o “desrespeito” pela religião, o entusiasmo pelasaúde do corpo o real-sensível e o materialismo.

     ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Aluízio de Azevedo foi um dos fundadores do Sodalício Brasileiro, onde ocupou acadeira n° 4,

     Que tem como patrono Basílio da Gama.

    PEÇAS TEATRAIS

    Os Doidos, Casa de Orates, Flor de Lis, Em Flagrante, Caboclo,Um Caso de

     Adultério, Venenos que Curam e República.

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

     

    O l!vro , $o"'osto %e < $a'5tulos) ue relata" a v!%a e"u"a 1a2!ta+/o $olet!va %e 'essoas 'o2res C$ort!+o na $!%a%e

    %o R!o %e ane!ro*

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    Os personagens : JOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da pedreira e do cortiço. Representa ocapitalista explorador.

    BERTOLEZA – quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quemela trabalha como uma máquina.

    MIRANDA – comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora numsobrado aburguesado, ao lado do cortiço.

    JERÔNIMO – português “cavouqueiro”, trabalhador da pedreira de João Romão,representa a disciplina do trabalho.

    RITA BAIANA – mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço.Representa a mulher brasileira.

    PIEDADE – portuguesa que é casada com Jerônimo. Representa a mulher européia.

    CAPOEIRA FIRMO – mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana.

     ARRAIA-MIÚDA – representada por lavadeiras, caixeiros, trabalhadores dapedreira e pelo policial Alexandre.

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    NARRADOR

     A obra é narrada em terceira pessoa, comnarrador onisciente (que tem conhecimento detudo), como propunha o movimento naturalista.O narrador tem poder total na estrutura doromance: entra no pensamento dos personagens,faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse

    um cientista, as influências do meio, da raça e domomento histórico.

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    TEMPO 

    Em O cortiço, o tempo é trabalhado de maneiralinear, com princípio, meio e desfecho danarrativa. A história se desenrola no Brasil doséculo XIX, sem precisão de datas. Há, noentanto, que ressaltar a relação do tempo com odesenvolvimento do cortiço e com o

    enriquecimento de João Romão.

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    ESPAÇO São dois os espaços explorados na obra. Oprimeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço

    representa a mistura de raças e a promiscuidadedas classes baixas. Funciona como um organismovivo. Junto ao cortiço,estão a pedreira e a tavernado português João Romão.

     

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é osobrado aristocratizante do comerciante Mirandae de sua família. O sobrado representa aburguesia ascendente do século XIX. Essesespaços fictícios são enquadrados no cenário dobairro de Botafogo, explorando a exuberantenatureza local como meio determinante. Dessa

    maneira, o sol abrasador do litoral americanofunciona como elemento corruptor do homemlocal.

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     ANÁLISE DA OBRA “O CORTIÇO”

    ENREDO

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    Fim!