TIPOS DE AGRESSÕES E PERFIL DAS MULHERES AGREDIDAS E DE

SEUS AGRESSORES.

Orientanda: Michelle Winder Brasil Simone Mendes Ligeiro

Orientadora: Profª Celeste Aparecida Dias Curso: Pedagogia Licenciatura

2012Centro Universitário de Caratinga - UNEC

DECISÃO DO TEMA E SUA HISTÓRIA DE INTERESSE

Em principio tivemos uma grande dificuldade em encontrar o nosso objetivo por ser um tema muito difícil de se lidar com a sociedade de hoje. Por já ter convivido com a violência dentro da família buscamos então entender o que leva a pessoa a agredir a outra que diz que ama.

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ALVIM, e  SOUZA. Violência conjugal em uma perspectiva relacional: homens e mulheres agredidos/agressores.

DAY et.al, BLANK, Violência doméstica e suas diferentes manifestações

CABRAL, Prevenção da violência conjugal contra a mulher. ADEODATO, et al.  SOUZA, Qualidade de vida e depressão em

mulheres vítimas de seus parceiros. VIEIRA, et al. Fatores de risco para violência contra a mulher

no contexto doméstico e coletivo.

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DO REFERENCIAL TEÓRICO

DAY, et.al, BLANK Lei nº 11.340/2006 – Lei Maria da Penha Azevedo 1985; Beissman, 1994 Cabral, 1999 Adeodato, et.al, Souza, 2005 Blay, 2003 Alvim e Souza, 2005

DESAFIOS DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DO REFERENCIAL TEÓRICO:

- Nossa dificuldade foi de encontrar materiais que abordasse com mais clareza sobre o assunto por se tratar de violência contra a mulher, mais no decorrer percebemos que ate hoje existe mulheres que ainda tem medo de falar sobre a agressão. - No começo colocar 2 conceitos não teria importância, mais no decorre do trabalho percebemos a necessidade de abordar esses conceitos,pois através deles poderíamos observar os dois lados da historia o motivo que leva o agressor a agredir e porque as agredidas se calam diante dessa agressão.

“Ninguém pesquisa sobre aquilo que não conhece, é preciso ler muito e definir os conceitos que vão fazer parte dos instrumentos de pesquisa”.

INSTRUMENTO(S) USADO(S) NA COLETA DE DADOS Visitamos a Delegacia da Mulher, no primeiro

momento conversamos com a Delegada explicando a ela o motivo da nossa pesquisa e como e feito as ocorrências, em seguida agendamos os dias para iniciarmos a coleta de dados. Foram utilizado dois questionários, um para as agredidas e o outra para os agressores. Seu preenchimento foram feitos com base nos boletins de ocorrências realizados no decorrer de três meses.

RELAÇÃO ENTRE A METODOLOGIA E O OBJETIVO: INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

- O questionário foi feito de acordo com o objetivo da pesquisa e sobre as quais colhemos os dados, sendo selecionados a partir da leitura dos artigos.

Este artigo tem com o objetivo desta identificar os tipos de agressões e o perfil da história de vida das mulheres agredidas e de seus agressores, registrados nos casos de violência doméstica na delegacia de mulher instalada no município de Caratinga, cidade média do leste mineiro, Brasil.

A ENTRADA, A PERMANÊNCIA E A SAÍDA DO CAMPO DE COLETA DOS DADOS.

-Essa pesquisa foi realizada com coleta de dados na Delegacia Especializada de Orientação e Proteção a Família (DEOPF) sendo analisados os boletins de ocorrência no período de 3 (três) meses, sendo eles maio, junho e julho de 2012.-Fomos bem recebidas pela delegada responsável atualmente pela delegacia, expomos o objetivo da pesquisa e logo se prontificou em colaborar, ate fornecendo uma revista do Balanço Semestral de Janeiro a Junho/2012 do Ligue 180 Centro de Atendimento à Mulher .-Alcançamos nosso objetivo e ficamos surpresos de como a violência em apenas 3 (três) meses esta grande, sendo que mais me chamo a atenção e que a violência física e de 61% por ser poucos meses.

PREPARAÇÃO DA BASE DE DADOS PARA ANÁLISE.

• Em principio a dificuldade era de construir os gráficos, mais depois de ser esclarecido conseguimos colocar em pratica, apesar de ser uma coisa simples de se fazer.

ESCRITA DO RELATÓRIO: O QUE FAZER COM ESTE AMONTOADO DE INFORMAÇÕES?

O objetivo deste trabalho e levantar dados de nossa realidade para conhecimento das agressões contra a mulher. Estado civil do agressor e da agredida; Nível de escolaridade do agressor e da agredida; Idade do agressor e da agredida; Tipos de agressões registrada pelo agressor e pela agredida; Fatores indicados pelas agredidas que motivaram a violência.

Um agressor tem baixa auto-estima e sente-se impotente e ineficaz no mundo. Ele pode aparentar ser um vencedor, mas sentir-se derrotado. Está sempre se esforçando para parecer o “macho perfeito. Tem dificuldade em confiar nos outros e teme perder o controle. Normalmente vive isolado socialmente e não demonstra outros sentimentos senão os de raiva.

As mulheres espancadas são tão diferentes uma das outras quanto as que não sofrem violência. Vêm de todas as esferas da vida, todas as raças, níveis de escolaridade, religião, podem estar desempregadas ou ate mesmo ser uma profissional bem remunerada, os agressores pode ser homens desempregados ou ate mesmo aqueles que sustentam a casa e que são respeitados pela sociedade.

ESCRITA DO RELATÓRIO: O QUE FAZER COM ESTE AMONTOADO DE INFORMAÇÕES?

- •O objetivo deste trabalho e levantar dados de nossa realidade, depois de todos os dados colhidos, sendo colocado em forma de gráficos para analisamos o nível de agressão existente na cidade e o índice de violência.

OS ACHADOS : DESCOBERTAS (PESQUISA QUANTITATIVA) E COMPREENSÕES (PESQUISA QUALITATIVA)

-Apesar de ser poucos meses de coleta, não obtivemos muita diferencia dos outros artigos que analisamos, percebemos que nosso resultado o maior índice que foi a violência física e quase a mesma da violência registrada em uma cidade grande.

De acordo com a revista Ligue 180, os estados que esta em ranking de ligações como mostra a tabela abaixo:

UF 1º Semestre/2012 1º Semestre/2011

Posição Taxa Posição Taxa Comparação

DF 1º 625,69 4º 419,89 49,04%

PA 2º 515,94 3º 429,01 20,26%

BA 3º 512,40 1º 448,88 14,15%

MG 14º 280,52 13º 235,39 19,17%

OBRIGADA!