Sistemas Prediais de Aguas Pluviais

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1 Doralice Ap. Favaro Soares 1/22 Sistemas prediais de águas pluviais Sistemas Prediais de Águas Pluviais NBR 10844 Doralice Ap. Favaro Soares 2/22 Sistemas prediais de águas pluviais Normatização Os condutores de águas pluviais não podem ser usados para receber efluentes de esgotos sanitários ou como tubo de ventilação da instalação predial de esgotos sanitários. Os condutores de esgotos sanitários não podem ser usados pra transportar águas pluviais; As superfícies horizontais de lajes devem ter uma declividade mínima de 0,5% que garanta o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagem previstos; O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é de 75 mm Os condutores horizontais devem ser projetados com declividade mínima de 0,5%.

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NBR 10844

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Normatização

• Os condutores de águas pluviais não podem ser usados parareceber efluentes de esgotos sanitários ou como tubo deventilação da instalação predial de esgotos sanitários.

• Os condutores de esgotos sanitários não podem ser usadospra transportar águas pluviais;

• As superfícies horizontais de lajes devem ter umadeclividade mínima de 0,5% que garanta o escoamento daságuas pluviais até os pontos de drenagem previstos;

• O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seçãocircular é de 75 mm

• Os condutores horizontais devem ser projetados comdeclividade mínima de 0,5%.

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Dimensionamento

• Vazão de projeto:

• Área de contribuição:– Cobertura

– Incremento devido a inclinação

– Incremento devido às paredes que interceptam a água da chuva

60

.. IACQ =

Onde: Q = vazão (L/min)

C = 1 = coeficiente de escoamento superficial

A = área de contribuição (m2)

I = intensidade pluviométrica (mm/h)

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Ralos

Ralo hemisférico (a) calha de concreto (b) calha de chapa

galvanizada

Ralo seco

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Ação dos ventos

• Devido a ação dos ventos, considerar um ângulo de inclinação da chuva em relação à horizontal de:

2arctg=Θ

Onde: θ é o ângulo de inclinação da chuva com a influência do vento

Influência do vento na inclinação da chuva: Θ

+=tg

cba

2

cba +=

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Área de contribuição

Para o cálculo das superfícies de captação são computadas, além das áreas horizontais, as superfícies de paredes ou muros próximos, que podem contribuir para a vazão no caso de chuva inclinada (ventos).

superfície plana horizontal

baA ⋅=

superfície inclinada

bh

aA ⋅

+=

2

Observar que é para cada “água” do telhado.

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Área de contribuição

superfície vertical única

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baA

⋅=

duas superfícies planas verticais opostas

2

baA

⋅=

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Área de contribuição

duas superfícies planas verticais opostas

2

2

dcbaAdcba

badcAdcba

⋅−⋅=→⋅>⋅

⋅−⋅=→⋅<⋅

duas superfícies planas verticais adjacentes e perpendiculares

2

21 22AA

A+

=

5

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Área de contribuição

três superfícies planas verticais adjacentes e perpendiculares, sendo as

duas opostas adjacentes

2

baA

⋅=

quatro superfícies planas verticais sendo uma de maior altura

2

baA

⋅=

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Área de contribuição total

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Intensidade pluviométrica (I)

É baseada em dados pluviométricos locais;

Deve ser determinada em função:

- da duração da precipitação (t = 5 min)

- do período de retorno(T)

Período de Retorno (T)

T = 1 ano para áreas pavimentadas (tolerância de empoçamento)

T = 5 anos para coberturas e terraços

T = 25 anos para coberturas ou terraços onde não são permitidos empoçamentos.

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Intensidade pluviométrica (I)

Determinação da Intensidade Pluviométrica (I)

- Para Maringá, a intensidade média é dada por:

09,1

213,0

)10(

.2085

+=

t

TI

Onde: I = intensidade pluviométrica, mm/h

T = período de recorrência, anos

t = duração da chuva, min (t=5min)

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Calhas

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Tipos de Calhas

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Calhas

As calhas são condutos livres

Equação de Chezy: iRhCv ..=

Equação de Manning: 611

Rhn

C =

Então:

Equação da continuidade: SvQ .=

iSRhn

Q ..1 3

2=

Onde:

v = velocidade do escoamento, m/s;

Rh = raio hidráulico, m;

i = declividade do fundo da calha, m/m;

S = área da seção transversal da calha, m2;

C = coeficiente de Chezy;

n = coeficiente de Manning;

Q = vazão, m3/seg.

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Coeficiente de Manning (n)

Material n Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011 Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012 Cerâmica, concreto não-alisado 0,013 Alvenaria de tijolos não-revestida 0,015

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Características geométricas das calhas

p

SR

bap

baS

h =

+⋅=

⋅=

2

( )( )

p

SR

Dp

DS

D

y

=

⋅=

−=

⋅−⋅=

2

sen8

21arccos2

2

α

αα

α

Calhas retangulares

Calhas circulares

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Coeficientes multiplicativos da vazão de projeto

Tipo de curva Curva a menos de

2 m da saída da calha

Curva entre 2 e 4 m da saída

da calha Canto reto 1,2 1,1 Canto arredondado 1,1 1,05

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Dimensionamento dos condutores verticais

� Ábacos (CSTC/1975 – Bélgica)

Dados:

Q = vazão de projeto (L/min)

H = altura da lamina d´água na calha (mm)

L = comprimento do condutor vertical (m)

Incógnita:

D = diâmetro do condutor vertical (mm)

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Dimensionamento dos condutores verticais

Exemplo 1:Q = 1000 L/min;L = 6,0 mH = 70 mmD=90 -> DN 100

Exemplo 2:Q = 1000 L/min;L = 6,0 mH = 80 mmD=71 -> DN 75

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Dimensionamento dos condutores horizontais

Declividade uniforme mínima i = 0,5%

Altura da lâmina d´água: DH3

2=

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Capacidade dos condutores horizontais de seção circular (vazões, L/min)

n = 0,011 Diâmetro interno (D) (mm) 0,5% 1% 2% 4% 100 204 287 405 575 150 602 847 1.190 1.690 200 1.300 1.820 2.570 3.650 250 2.350 3.310 4.660 6.620 300 3.820 5.380 7.590 10.800