Sistema Solar

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1 Este trabalho foi elaborado por: André Soares nº 2 Tiago Martinho nº 25 Pedro Madureira nº 27 Ricardo Rana nº 28 Professora: Rosalina Simão Nunes Ano Lectivo 2008/2009 / 7ºC

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- Trabalho de pesquisa sobre o Sistema Solar, elaborado no âmbito da disciplina de Área-Projecto (Avaliação Diagnóstica).

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Este trabalho foi elaborado por: André Soares nº 2 Tiago Martinho nº 25 Pedro Madureira nº 27 Ricardo Rana nº 28 Professora: Rosalina Simão Nunes Ano Lectivo 2008/2009 / 7ºC

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Nós decidimos fazer este trabalho porque achamos o Sistema Solar muito interessante. E estamos a aprender muito mais coisas que não sabíamos sobre o sistema solar. E também queremos saber mais coisas sobre o planeta Terra e o Universo. E queremos saber mais sobre a formação do universo e como se formou o Big Bang.

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Sistema Solar

Representação esquemática do Sistema Solar.

Os oito planetas do Sistema Solar.

O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides, transneptunianos e cometas).

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Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é actualmente aceite. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.

O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reacções de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.

Os planetas

Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.

Até Agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetóide, por ser muito pequeno.

Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.

Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilômetros.

Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são

Escala das órbitas dos planetas. (milhões quilómetros)

O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais

distante do planeta ao sol.

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conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃),

Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.

A dimensão astronómica das distâncias no espaço

Para uma noção da dimensão astronómica das distâncias no espaço deve-se fazer cálculos e usar um modelo que permita uma percepção mais clara do que está em jogo. Por exemplo, um modelo reduzido em que o Sol estaria representado por uma bola de futebol (de 22 cm de diâmetro). A essa escala, a Terra ficaria a 23,6 metros de distância e seria uma esfera com apenas 2 mm de diâmetro (a Lua ficaria a uns 5 cm da Terra, e teria um diâmetro de uns 0,5 mm). Júpiter e Saturno seriam berlindes com cerca de 2 cm de diâmetro, respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol, com cerca de 0.36 mm de diâmetro. Quanto à estrela mais próxima, a Próxima Centauri, essa estaria a 6332 km do Sol, enquanto a estrela Sírio a 13150 km.

Se o tempo de uma viagem da Terra à Lua, a cerca de 257 000 km/hora, fosse de uma hora e um quarto, levaria-se cerca de três semanas terrestres para se ir da Terra ao Sol, 3 meses se ir a Júpiter, sete meses para Saturno e cerca de dois anos e meio a chegar a Plutão e deixar o nosso sistema solar. A partir daí, a essa velocidade, levar-se-ia 17 600 anos até chegar à estrela mais próxima, e 35 000 anos até Sírio.

Os planetas anões

Planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desempedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes.

Ceres, que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cinturão de asteróides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Neptuno, numa imensa região de corpos celestes gelados, encontram-se Plutão e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. Hoje, Plutão, Ceres e Éris são considerados como "planetas anões".

As luas e os anéis

Satélites naturais ou luas são objectos de dimensões consideráveis que orbitam os planetas. Compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteróides, como as luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra.

Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno.

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Representação do sistema solar.

Corpos menores

A classe de astros chamados "corpos menores do sistema solar" inclui vários objectos diferenciados como são os asteróides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos.

Asteróides

Os asteróides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteróides baseados em características orbitais específicas. Nota-se que existem luas de asteróides, que são asteróides que orbitam asteróides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteróide que orbitam.

Os asteróides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste.

As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteróides e os cometas em geral ou para asteróides com menos de 10 km de diâmetro.

Centauros

Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Neptuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteróide.

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Transneptunianos

Os transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes ao centauros.

Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.

O primeiro transneptuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.

Cometas

A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.

Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteróides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.

De momento, os astros da nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.

O novo planetóide Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.

Meteoróides

Os meteoróides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteróides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteróide e mínima de um planeta. Um meteoróide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.

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Principais corpos do Sistema Solar

Pos. Corpo celeste

Imagem Diâmetro (km)

Diâmetro (vs.

Terra)

Volume ( mil

milhões km3)

Tipo

1 Sol

1 392 000,0

109,25 1412 milhões

estrela

2 Júpiter

139 822,0 10,97 1 431 280

planeta

3 Saturno

116 464,0 9,14 827 130 planeta

4 Urano

50 724,0 3,98 68 340 planeta

5 Neptuno

49 244,0 3,87 62 540 planeta

6 Terra

12 742,0 1 1083,21 planeta

7 Vénus

12 103,6 95,0% 928,43 planeta

8 Marte

6780,0 53,2% 163,18 planeta

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9 Ganímedes*

5 262,4 41,3% 76,30 satélite natural

10 Titã*

5150,0 40,4% 71,52 satélite natural

11 Mercúrio

4 879,4 38,3% 60,83 planeta

12 Calisto*

4 820,6 37,8% 58,65 satélite natural

13 Io*

3 643,0 28,6% 25,32 satélite natural

14 Lua

3 474,2 27,3% 21,958 satélite natural

15 Europa*

3122,0 24,5% 15,93 satélite natural

16 Éris*** 3000 ± 400

Planeta anão

17 Tritão*

2 706,8 21,2% 10,38 satélite natural

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18 Plutão****

2 306 18,1% 6,39 Planeta anão

19 2005 FY9***

1600-2000 Transneptuniano

20 Titânia**

1 577,8 12,4% 2,06 satélite natural

21 Reia**

1528,0 12,0% 1,87 satélite natural

22 Oberon*

1 522,8 12,0% 1,85 satélite natural

23 2003 EL61***

~1490 (1960 x 1518 x 996)

Transneptuniano

24 Sedna*** 1180-1800 Transneptuniano

25 Jápeto*

1 436,0 11,3% 1,55 satélite natural

26 Orco*** 840-1880 Transneptuniano

27 Caronte*

1 186 9,3% 0,87 satélite natural

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28 Umbriel*

1169,4 9,2% 0,84 satélite natural

29 Quaoar* 990-1346 Transneptuniano

30 Ariel**

1 157,8 9,1% 0,81 satélite natural

31 Dione*

1 120,0 8,8% 0,73 satélite natural

32 Tétis**

1 060 8,3% 0,624 satélite natural

33 Ceres**

950 7,6% 0,437 Planeta anão

34 Ixion* 930 7,3% 0,421 Transneptuniano

35 2002 UX25***

~900 Transneptuniano

36 Varuna* 760-1020 8,3% 0,624 Transneptuniano

37 2002 AW197***

700±50 Transneptuniano

38 2004 XR190***

500-1000 Transneptuniano

39 1996 TL66***

~632 Transneptuniano

40 Caos*** ~560 Transneptuniano

41 Vesta**

530 4,2% 0,078 asteróide

42 Palas** 530 4,2% 0,078 asteróide

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43 Encélado**

504.2 3,9% 0,067 satélite natural

44 Huya*** 300-700 Transneptuniano

45 Miranda**

471.6 3,7% 0,055 satélite natural

46 Proteu**

418 3,3% 0,038 satélite natural

47 Hígia** 410 3,2% 0,036 asteróide

48 Mimas**

397,2 3,1% 0,033 satélite natural

* Usando diâmetro equatorial e assumindo que o corpo é esférico ** Assumindo que o corpo é esferóide *** Diâmetro é conhecido de forma apenas muito aproximada **** Não é considerado um planeta clássico

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Com este trabalho nós aprendemos muitas coisas sobre o sistema solar e o sol. Aprendemos também como funciona o Sistema Solar e o Universo. Também aprendemos as distâncias do Universo e as suas dimensões. Indicação Bibliográfica: - Wikipédia - Google