Sistema de Contagem VDM

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37 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 11 o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA 37 a RAPv / 11 o ENACOR GOIÂNIA/GO - BRASIL - 08 a 11 de agosto de 2006 Local: Centro de Convenções de Goiânia SISTEMA DE CONTAGEM E CONTROLE PERMANENTE DE TRÁFEGO NAS RODOVIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Marlene dos Reis Araújo 1 ; Wagner Macedo Carvalho 1 ; Celso Aparecido Gea Bernar 1 ; Martha Maganha de Almeida 1 ; Marcos Mesquita Monteiro 2 ; Caio Rafael Verniers 2 ;Yossuke Ueda 3 ; Sergio Henrique Demarchi 4 ; Eduardo Minoru Nagao 4 ; Leandro Gerson 4 ; Dalmar Vitor Vinciprova Faria Netto 5 ; Elmir Germani 6 1 Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Avenida do Estado, 777 Ponte Pequena 01107- 000 São Paulo SP. [email protected], [email protected]r, [email protected], [email protected]. 2 Vetec Engenharia Ltda. Rua Olimpíadas, 100 2º andar São Paulo SP. [email protected], [email protected]. 3 Maubertec Engenharia e Projetos. Largo do Arouche, 24 2º, 10º e 11º andares 01219-010 São Paulo SP. [email protected] 4 Engevix Engenharia S/A Alameda Araguaia, 3571 Tamboré Barueri SP. [email protected], Eduardo.[email protected], le_gers@yahoo.com.br 5 MDN Engenharia e Sistemas de Tráfego Ltda Rua Girassol, 34 Cj. 82 05433-000 Vila Madalena São Paulo SP. [email protected] 6 TTC Engenharia Ltda Rua Marcondes de Andrade, 262 04265-040 Ipiranga São Paulo SP. [email protected]

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37a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO

11o ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA 37a RAPv / 11o ENACOR

GOIÂNIA/GO - BRASIL - 08 a 11 de agosto de 2006

Local: Centro de Convenções de Goiânia

SISTEMA DE CONTAGEM E CONTROLE PERMANENTE DE TRÁFEGO NAS RODOVIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Marlene dos Reis Araújo1; Wagner Macedo Carvalho1; Celso Aparecido Gea Bernar1; Martha Maganha de Almeida1; Marcos Mesquita Monteiro2; Caio Rafael Verniers2;Yossuke Ueda3;

Sergio Henrique Demarchi4; Eduardo Minoru Nagao4; Leandro Gerson4; Dalmar Vitor Vinciprova Faria Netto5; Elmir Germani6

1 Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Avenida do Estado, 777

Ponte Pequena

01107-000 São Paulo SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. 2 Vetec Engenharia Ltda. Rua Olimpíadas, 100 2º andar São Paulo SP. [email protected], [email protected]. 3 Maubertec Engenharia e Projetos. Largo do Arouche, 24

2º, 10º e 11º andares

01219-010

São Paulo

SP. [email protected] 4 Engevix Engenharia S/A

Alameda Araguaia, 3571

Tamboré

Barueri

SP. [email protected], [email protected], [email protected] 5 MDN Engenharia e Sistemas de Tráfego Ltda

Rua Girassol, 34 Cj. 82

05433-000

Vila Madalena

São Paulo

SP. [email protected] 6 TTC Engenharia Ltda

Rua Marcondes de Andrade, 262

04265-040

Ipiranga

São Paulo

SP. [email protected]

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RESUMO

Em 2005, com o objetivo de disponibilizar informações sobre a movimentação de veículos na malha viária sob sua responsabilidade, imprescindíveis para o planejamento rodoviário, elaboração de projetos e na operação, o DER/SP contratou a prestação de serviços especializados para contagem de tráfego, em cerca de 11.300 km dos 18.000 km de malha rodoviária do DER/SP distribuídos em 3 lotes, tendo sido contratadas as seguintes empresas: Lote A Consórcio VETEC/Maubertec, , com 158 pontos de coleta; Lote B - Empresa Engevix, com 180 pontos de coleta e, Lote C

Consórcio MDN/TTC com 167 pontos de coleta. A Metodologia de Trabalho adotada teve como princípio realizar os levantamentos de campo com contagens mecanizadas, utilizando Contadores Automáticos implantados nos locais selecionados durante 7 dias ou 3 dias (terça-feira, quarta-feira, quinta-feira), e com a realização de contagens manuais de 12 horas para verificação de aferição e correção de eventuais desvios da coleta mecanizada, tendo como limite de erro ± 5% entre a contagem mecanizada e a contagem manual por sentido de tráfego. Foram utilizados dois tipos de Contadores Automáticos: contadores eletrônicos com tubos pneumáticos e contadores eletrônicos com laços detectores indutivos, embutidos no pavimento, para a detecção da passagem dos veículos, com contagem e classificação dos veículos, e, velocidade. Os levantamentos de campo foram realizados no decorrer do ano de 2005, durante os meses de março a junho e de agosto a novembro. A expansão e normalização dos dados coletados tiveram como base de referência os dados históricos de tráfego dos últimos cinco anos, de todas as Praças de Pedágio em operação, tanto de rodovias Concedidas como de rodovias operadas pelo Estado. A análise dos dados históricos permitiu estabelecer os padrões de variação de volume ao longo da semana e ao longo do ano, para veículos de passeio (leves) e veículos comerciais, e identificar as características das rodovias nas diferentes regiões do Estado de São Paulo, tais como áreas metropolitanas com indústrias e serviços, áreas de agroindústria / rurais, áreas com interesse turístico. Os padrões de variação identificados foram traduzidos em fatores de variação para ajuste e correção dos dados coletados, em função dos dias da semana e do mês de levantamento, para possibilitar identificar o Volume Diário Médio

VDM anual para cada ponto levantado. Os pontos de contagem de 7 dias puderam, em muitos casos servir como referência de padrão de comportamento de variação semanal para pontos de contagem de 3 dias, para se calcular a média de uma semana. A Base de Dados formada aglutinou todos os dados coletados em campo para cada ponto, contendo os dados de contagem mecanizada e de contagem manual, os fatores de ajuste e normalização para cálculo do valor médio anual, por sentido e bidirecional.

PALAVRAS-CHAVE: Contagens, Contador, VDM.

ABSTRACT

During 2005, DER/SP defined the objective of constitute a data-base with information about traffic flow Average Daily Volume, and others useful information in order to be used by the institutions related to traffic studies, necessary to plan the roads network of São Paulo, evaluate level of services, design and operation. DER/SP contracted the services of traffic counting, the road network that belongs to DER/SP is about 18.000 km length. The contracted to survey 11.300 km of these roads, with three Engineering Consultant Companies: Lot A

Consórcio VETEC/Maubertec, with 158 counting points; Lot B - Empresa Engevix, with 180 counting points, Lot C

Consórcio MDN/TTC with 167 counting points. The Methodology defined to collect data with automatic traffic counters, installed at the places select, to count during three or seven days according to the specified by DER/SP, from Tuesday to Thursday (3 days) or from Monday to Sunday (seven days), always followed with a manual counting during 12 hours, on Tuesday, or Wednesday or Thursday, to verify the error percentage, that had to be limited at 5%, between automatic and manual counting, per direction. There been used to kinds of traffic counter, pneumatic sensor counter and inductive loops counter, with facilities to count, classify per axle or size and speed measure. The surveys were done in 2.005, during typical months, from march to june and from august to november, avoiding vacation time. The expansion of the sample had the reference of data from toll plazas during the last five years, from private and state roads. The review of historic series data showed that it could be possible define patterns of flow variations during the days of the week and during the months of the year, to light vehicles and commercial vehicles, and also identify the different situations of roads in different places of the state of São Paulo, rural regions, industrial, touristic regions, etc. The patterns of variations of the traffic flow were converted into factors to apply and adjust the collect data, according to the day of week, month of the year, to calculate the average daily volume at each surveyed point. The Data Base grouped all the information of the three lots and contains for each local the data of the automatic counting, data of the manual counting, the adjusting factors to calculate Average Daily Flow, per direction and total bidirectional.

KEY WORDS: Counting, Counter, Vehicles and Highways.

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APRESENTAÇÃO

Em 2005, com o objetivo de disponibilizar informações sobre a movimentação de veículos na malha viária sob sua responsabilidade, imprescindíveis para o planejamento rodoviário, elaboração de projetos e na operação, o DER/SP contratou a prestação de serviços especializados para contagem de tráfego. Essa contratação, que tinha como objeto a Prestação de Serviços Especializados para o Desenvolvimento e Implantação de Sistema de Contagem e Controle de Tráfego nas Rodovias do Estado de São Paulo , previsto no Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo com financiamento do BID

Banco Interamericano de Desenvolvimento, foi dividida em 3 lotes, perfazendo um total de 505 pontos de coleta, sendo: Lote A

Consórcio VETEC/Maubertec

compreende as Divisões Regionais de Itapetininga, Cubatão, Taubaté e São Paulo, contemplando aproximadamente 3.380 km de rodovias, observados através de 158 pontos coletados, sendo 26 pontos de sete dias e 132 pontos de três dias. Lote B - Empresa Engevix - compreende as Divisões Regionais de Campinas, Araraquara, Ribeirão Preto, São Jose do Rio Preto, Rio Claro e Barretos, contemplando aproximadamente 3.990 km de rodovias, observados através de 180 pontos de coleta, sendo 23 pontos de sete dias e 157 de três dias. Lote C

Consórcio MDN/TTC - compreende as Divisões Regionais de Bauru, Assis, Araçatuba e Presidente Prudente, contemplando aproximadamente 3.900 km de rodovias, observados através de 167 postos coletados, sendo 24 pontos de sete dias e 143 de três dias.

Figura 1 :Lotes do Sistema de Contagem e Controle de Tráfego

DR-12

DR-07

DR-11

DR-09

DR-03

DR-02

DR-01

DR-10

DR-04

DR-05

DR-06

DR-08

DR-13

DR-14

Lote 3

Lote 2

Lote 1

METODOLOGIA

As coletas de tráfego foram realizadas entre os meses de março a novembro de 2005, com interrupção no mês de julho, sendo os pontos com coleta de 3 dias realizados sempre da zero hora de 3ª feira até as 24:00h da 5ª feira e para os pontos de 7 dias realizados sempre da zero hora da 2ª feira até as 24:00h do domingo seguinte, utilizando-se equipamentos automáticos. A aferição dos equipamentos de contagem automática foi efetuada, através de comparação com um posto fixo de coleta mecanizada do DER/SP, instalado no km 34 da SP 099, também, através de contagem manual. O Período desta aferição foi de no mínimo 24 horas entre os equipamentos e de 6 horas entre o equipamento e a contagem manual. Esses testes visavam a validação dos equipamentos através da comparação dos resultados. Os 505 pontos coletados fazem parte de um grupo de locais historicamente pesquisados pelo DER/SP, que definem trechos homogêneos sob os aspectos do perfil de tráfego. Os pontos com coleta de 7 dias foram definidos com base numa distribuição homogênea na malha rodoviária, para possibilitar à maioria dos pontos com coleta de 3 dias, correspondência a um ponto de coleta de 7 dias, em função de sua posição geográfica e do tipo de atendimento ofertado pelo sistema rodoviário. Concomitantemente, foram realizadas coletas manuais de 12 horas ininterruptas, das 7:00 as 19:00h, respeitando-se o período de contagem, efetuadas sempre 3ª, 4ª ou 5ª feira, que teve o objetivo de produzir fatores de correção para a distribuição dos veículos comerciais, entre ônibus e caminhões, não identificados pelos equipamentos automáticos, e também para a validação das contagens mecanizadas, tendo sido admitida uma variação máxima de 5% para mais ou para menos. A determinação do VDM

Volume Diário Médio anual foi realizada através da aplicação de fatores semanais e mensais, para a expansão das coletas realizadas, os fatores semanais representam a relação da soma do volume de tráfego da 00:00 h da 3ª feira à 24:00 hs da 5ª feira com o total da semana, e os fatores mensais representam a relação do volume de tráfego total de cada mês sobre o volume total do ano. A aplicação destes fatores e os cálculos estão mais detalhados adiante.

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EQUIPAMENTOS

Para esse serviço foram utilizados dois tipos de equipamentos automáticos: a) Pneumático (Fabricante: Metrocount), nos Lotes A e C.

Composto por dois tubos pneumáticos paralelos, instalados transversalmente nas pistas de tráfego, com uma distância de 1 metro entre elas, englobando os acostamentos e a plataforma. A passagem de cada eixo dos veículos sobre o tubo pneumático transmite um pulso de ar ao equipamento coletor, instalado à margem da rodovia. Este equipamento faz a leitura de cada eixo dos veículos, classificando-os pelo número de eixos. Permite, além da contagem volumétrica, também o registro da velocidade de passagem de cada veículo. A foto da figura 2 ilustra a passagem de um veículo sobre os tubos pneumáticos

Figura 2 :Exemplo da instalação dos Tubos Pneumáticos

b) Laço detector eletro magnético (Modelo FLEXCODA IV-A), no Lote B. Os contadores com laços detectores são embutidos em cada faixa do pavimento, entre 0,5 cm a 1,00 cm de profundidade, e cobertos com fita asfáltica. Os laços são ligados a um coletor, que fica localizado as margens da rodovia. O equipamento registra a passagem de cada veículo, através do comprimento da massa metálica, e compara com dimensões pré-estabelecidas pelo DER/SP, através das quais é feita a classificação. Como no caso anterior, permite, além da contagem volumétrica, também o registro da velocidade de passagem de cada veículo. A foto da figura 3 ilustra a instalação dos laços detetores e do coletor.

Figura 3 :Exemplo da instalação dos Laços Detetores e do Coletor

PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE CAMPO

O DER/SP, junto ao Consórcio detentor do Lote A, primeiro a ser contratado, padronizou procedimentos para os levantamentos de campo. Foram padronizados também modelo de planilha para coleta de dados manual, entre outros. Quando da contratação dos demais lotes, o DER/SP reuniu as empresas para transmitir a padronização e os procedimentos já ajustados. Foram realizadas visitas técnicas em todos os trechos rodoviários onde estavam localizados os pontos de pesquisa. Estas visitas tinham como objetivo escolher o local exato onde seriam instalados os equipamentos para coleta dos dados e o dia para coleta manual dentro do período de coleta mecânica, tendo como referência a quilometragem fornecida pelo DER/SP.

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SERVIÇOS DE CAMPO

Instalação dos Pontos de Contagem

A locação exata do ponto de pesquisa se deu através da elaboração de croquis esquemáticos, complementados com cadastramento fotográfico e levantamento de informações adicionais, como infra-estrutura de apoio. A figura 4 mostra o croqui esquemático de um dos pontos de coleta. Para padronizar essas informações, foi elaborada uma ficha, onde foram anotados todos os dados, levando-se em conta as seguintes considerações:

De acordo com o definido pela equipe técnica do DER/SP, o local selecionado não poderia se distanciar mais de 2 quilômetros do marco quilométrico definido originalmente como local do ponto de contagem. Caso fosse avaliada a necessidade de uma maior distância entre o local original e o selecionado, deveria ser solicitada uma visita técnica conjunta com o DER/SP para aprovação do novo local.

Os fluxos de tráfego de interesse desta coleta de dados é o formado pelos veículos que realizam viagens de caráter rodoviário. Portanto, o local escolhido para o ponto de contagem não poderia ser em trecho que apresentasse ocupação lindeira de característica urbana.

Para que a coleta de dados mecanizada ocorresse de maneira eficiente, os laços detectores deveriam ser instalados em trecho retilíneo da rodovia, com ampla visibilidade, e pavimento em bom estado.

Por fim, os aspectos de segurança, tanto para os equipamentos como para os pesquisadores, deveriam ser observados na escolha do local. Em virtude da ocorrência de atos de depredação e vandalismo com os equipamentos de pesquisa, ou de obras no local, foram realizadas alterações na locação inicial de alguns postos de pesquisa.

Figura 4: Croqui Esquemático

Serviço de Contagem Mecânico e Manual

Após a definição do local e programação de instalação dos equipamentos, definiu-se a programação da mobilização do pessoal para a contagem manual. Com base na programação das contagens mecanizadas a serem realizadas, foi definido para cada ponto de contagem, o dia da semana que seria realizada a contagem manual (terça, quarta ou quinta-feira). O DER/SP fiscalizou os serviços de contagem manual.

VERIFICAÇÃO DOS DADOS COLETADOS NO CAMPO

O DER/SP solicitou às empresas que todos os dados fossem entregues, independentes dos relatórios devidos. Com a posse dos dados originais, o DER/SP fez um cruzamento dos levantamentos mecânico e manual, por sentido de tráfego, para a aceitação dos mesmos, sendo admitida uma variação de 5% para mais ou para menos. Quando da rejeição dos dados coletados, a empresa programava nova contagem para o ponto até a aprovação final.

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A figura 5 apresenta um exemplo de gráficos comparativos entre as contagens manuais e automáticas, tanto para veículos leves como comerciais.

Figura 5:Gráficos da Variação do Fluxo Horário

TRATAMENTO DOS DADOS DE CAMPO

Os dados de contagem de tráfego coletados em campo foram tabulados e tratados no escritório, conforme a seguir:

Contagem manual

as planilhas de campo preenchidas a mão, foram digitadas pelas empresas e entregues ao DER/SP;

Contagem mecanizada

os dados brutos extraídos do equipamento mecanizado foram tratados e formatados a apresentação dos dados;

Apuração das velocidades - os dados brutos extraídos do equipamento mecanizado foram tratados e formatados para apresentação dos dados;

Os dados brutos do equipamento também foram entregues ao DER/SP.

CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAGENS DE TRÁFEGO NAS CATEGORIAS DO DER/SP

Os dados pesquisados dos postos de contagem aprovados pelo DER/SP foram classificados nas categorias de classificação dos veículos utilizadas pelo DER/SP, ou seja:

Leves Veículos de passeio e Van´s (2 eixos, 4 rodas);

Médios Veículos comerciais (2 eixos);

Pesados Veículos comerciais (3 eixos);

Semi-reboque e Reboque Veículos comerciais (4 ou mais eixos);

Ônibus (transporte coletivo). Além das categorias usuais do DER/SP, também foi tabulado o volume de Motos. As contagens manuais permitiram a determinação de fatores de correção para eixos erguidos, ou seja, veículos comerciais trafegando com um ou mais eixos erguidos são classificados pelos equipamentos automáticos do tipo pneumático como veículos com um número menor de eixos do que a realidade. Por exemplo, um veículo de 5 eixos trafegando com 2 eixos erguidos é registrado pelo equipamento como um veículo de 3 eixos, tipo Pesado quando na verdade ele é um veículo tipo Semi-reboque ou Reboque. Para que se tenha idéia da dimensão deste problema, é mostrado a seguir um resumo da participação de veículos com eixos erguidos em um ponto pesquisado.

Dos veículos comerciais registrados como 2 eixos , 20,89% eram veículos de 3 eixos, porém com 1 eixo erguido.

Dos veículos comerciais registrados como 3 eixos , 6,70% eram veículos de 5 eixos, porém com 2 eixos erguidos.

Dos veículos comerciais registrados como 3 eixos , 1,12% eram veículos de 6 eixos, porém com 3 eixos erguidos.

Não podemos deixar de destacar que esta prática de se erguer os eixos é muito prejudicial para o pavimento, pois a carga exercida fica concentrada em um menor número de eixos. De forma a permitir um panorama do sistema sob responsabilidade do DER/SP, no tocante a composição de tráfego média, apresenta-se na tabela 1 a seguir, um quadro com a somatória de VDMA por tipo de veículo, em toda a malha

LE V E S

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Período das 7:00 às 19:00

MANUAL AUTO.

COM ERCI A I S

0

5

10

15

20

25

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0

Período das 7:00 às 19:00

MANUAL AUTO.

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pesquisada. A expansão das contagens de campo, e os cálculos de VDMA, que resultaram nestes números, são detalhados nos capítulos a seguir.

Tabela 1: Composição de Tráfego na Somatória dos Pontos Coletados Categoria Volume % Leves 1.756.108 veic./dia 77,94% Médio 162.614 veic./dia 7,22% Pesado 128.189 veic./dia 5,69% Semi-reboque/Reboque 161.838 veic./dia 7,18% Ônibus 44.430 veic./dia 1,97%

METODOLOGIAS DE EXPANSÃO DAS CONTAGENS DE TRÁFEGO

O DER/SP, visando a expansão das amostras coletadas, para determinação do VDM a

Volume Diário Médio anual, reuniu as empresas detentoras dos três lotes com seus consultores especialistas em tráfego, para elaboração de um modelo de expansão consistente. O modelo desenvolvido tem como base a determinação de fatores de expansão para a semana, e para o ano. A expansão para semana aplica-se nos pontos com coleta de três dias, os quais necessitam de expansão para se determinar o volume semanal, e consequentemente o mensal. Já a expansão para o ano aplica-se tanto para os pontos com coleta de três dias como os de sete, e tem como objetivo a expansão do volume mensal para o ano, e consequentemente o VDMA. Este modelo foi gerado a partir da análise da série histórica da variação do volume de tráfego nas praças de pedágio do Estado de São Paulo, tanto do DER/SP como concessionárias e DERSA. Nestas praças de pedágio são disponíveis contagens volumétricas classificadas durante todos os dias do ano, permitindo a análise dos padrões de variação do volume de tráfego ao longo da semana e do ano, além dos padrões de variação da composição do tráfego. O período de análise foi de 1998 à 2004. O mapa da figura 6 a seguir ilustra a localização de cada uma das praças analisadas. Observa-se que a quantidade de praças é significativa na malha viária, e permite a obtenção de fatores de ajuste, sazonalidade e evolução histórica para grande parte do Estado de São Paulo.

Figura 6: Localização das Praças Analisadas

Observou-se que cada praça de pedágio tem o seu comportamento característico, porém, tanto no tocante a variação ao longo da semana, como do ano, existe uma proximidade de comportamento em função da região e dos corredores rodoviários em que estão localizados. Estas variações estão associadas ao perfil da demanda atendida. Locais com apelo recreacional apresentam maior participação do tráfego de veículos leves nos finais de semana, assim como nos meses de férias escolares. Já nos locais com predominância de tráfego por motivos de negócios/trabalho, os volumes ao longo da semana são mais representativos. Para analisar o comportamento ao longo da semana, os pedágios foram agrupados em cinco faixas, em função da participação da soma do tráfego das 3as, 4as e 5as feiras em relação ao total da semana, de cada praça de pedágio, respectivamente para veículos de passeio e comerciais, para a média de todo o período analisado (1998-2004).

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Para analisar o comportamento sazonal mensal, os pedágios foram agrupados em três faixas, em função da participação do tráfego dos meses típicos, março, abril outubro e novembro, em relação ao total do ano, de cada praça de pedágio, respectivamente para veículos de passeio e comerciais, para a média de todo o período analisado (1998-2004). A metodologia consagrada como modelo ideal, foi proposta e apresentada em reunião entre DER/SP e as empresas detentoras dos três lotes e após analisado, estudado e aperfeiçoado, por consenso foi adotado como sendo a metodologia que apresentava o menor grau de subjetividade possível e tem como premissa as considerações a seguir:

o Os volumes do tráfego de automóveis e comerciais foram analisados separadamente, resultando em um conjunto de classes de comportamento para cada um destes modos de tráfego.

Ao estudar a representatividade dos volumes de tráfego das 3ª, 4ª e 5ª feiras ao longo de uma semana, foram definidas 5 classes de comportamento semanal onde a classe 1 apresenta 3ª, 4ª e 5ª feiras com a menor representatividade na semana e a classe 5 apresenta 3ª, 4ª e 5ª feiras com a maior representatividade na semana. O gráfico da figura 7 a seguir ilustra, para o tráfego de veículos de passeio, a praça de pedágio de Riacho Grande, na SP150, com forte apelo turístico observado pela participação do volume nos finais de semana.

Figura 7 Flutuação Semanal do Tráfego de veículos de Passeio no Pedágio Riacho Grande - SP150 km 31

% média de volume pedagiado por semana - veículos leves

10,0% 10,0% 11,0% 12,4%

19,8%

23,6%

13,2%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

Desta análise estatística as flutuações semanais foram agrupadas em cinco curvas, expressas nas tabelas 2 e 3 adiante, respectivamente para veículos de passeio e comerciais. Como se observa, para veículos de passeio, na curva 1 o volume pesquisado, de 3ª à 5ª feira, soma em média 26,9% da semana, na curva 2 34,0%, e assim sucessivamente até os 48,3% na curva 5, ou seja, naquela em que o efeito lazer é menor. Estes valores médios de cada curva foram definidos como os fatores de expansão para semana, a serem aplicados nos pontos com coleta de três dias. No caso dos veículos comerciais a diferença entre os fatores das curvas 1 e 5 é sensivelmente menor, o que indica que não há muita variação na flutuação semanal deste tipo de veículo. Além dos fatores obtidos destas curvas, os resultados das pesquisas em pontos de 7 dias também produziram os seus fatores específicos, ou seja, como foram feitas coletas ao longo de toda a semana a divisão da soma dos volumes de 3ª à 5ª feira pelo total da semana produz estes fatores.

Tabela 2: Percentuais Semanais

Veículos de Passeio categ. 1 2 3 4 5

dom 35,90% 20,20% 15,60% 13,10% 8,60%

seg 14,30% 12,70% 13,10% 13,90% 15,40%

ter 9,60% 11,20% 12,40% 13,90% 15,80%

qua 8,90% 11,00% 12,50% 14,10% 16,20%

qui 8,40% 11,80% 13,60% 14,60% 16,30%

sex 8,80% 16,20% 17,30% 16,60% 17,10%

sáb 14,00% 16,90% 15,40% 13,80% 10,60%

total 26,90% 34,00% 38,50% 42,50% 48,30%

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Tabela 3: Percentuais Semanais

Veículos Comerciais

categ. 1 2 3 4 5

dom 10,60% 9,50% 7,20% 5,20% 3,90%

seg 13,20% 13,60% 15,00% 16,00% 16,30%

ter 15,20% 15,90% 16,40% 16,90% 17,30%

qua 16,10% 16,50% 17,60% 17,50% 18,00%

qui 16,10% 16,70% 17,20% 17,70% 18,20%

sex 15,60% 16,10% 16,90% 17,50% 18,20%

sáb 13,20% 11,70% 10,40% 9,30% 8,20%

total 47,40% 49,10% 50,50% 52,10% 53,50%

Ao estudar a representatividade dos volumes de tráfego dos meses típicos (março, abril, outubro e novembro) ao longo do ano, foram definidas 3 classes de comportamento anual onde a classe 1 apresenta meses típicos com a menor representatividade no ano e a classe 3 apresenta meses típicos com a maior representatividade no ano. A análise estatística das praças de pedágio também foi realizada para determinação de curvas de variação ao longo do ano. O gráfico da figura 8 a seguir ilustra a praça de pedágio, Riacho Grande, para o tráfego de veículos de passeio.

Figura 8 : Variação Mensal do Tráfego de Veículos de Passeio - Pedágio Riacho Grande SP150 km 31

% média de volume pedagiado por mês - veículos leves

11,5%

8,8%8,2% 7,8%

6,6% 6,4%

7,8%7,1% 7,3%

8,5% 8,5%

11,5%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Desta análise estatística as variações mensais foram agrupadas em três curvas, expressas nas tabelas 4 e 5 adiante. Como se observa, para veículos de passeio, na curva 1 a participação do mês de janeiro é de 11,0% no total do ano, e na curva 3 é de 8,1%, ou seja, naquela em que o efeito lazer é menor.

Nos postos de contagem pesquisados por 7 dias, o perfil de comportamento semanal já está definido. Faz-se a escolha da classe de comportamento anual e aplica-se seu respectivo fator de expansão.

Já para os postos de contagem pesquisados por 3 dias, é necessário fazer a escolha tanto da classe de comportamento semanal como de comportamento anual e aplica-se seus respectivos fatores de expansão.

Tabela 4: Percentuais Mensais - Veículos de Passeio categ. 1 2 3

jan 11,00% 9,20% 8,10%

fev 7,90% 7,80% 7,60%

mar 7,90% 8,20% 8,50%

abr 8,00% 8,30% 8,40%

mai 7,40% 8,10% 8,60%

jun 7,30% 7,80% 8,10%

jul 9,20% 8,80% 8,50%

ago 7,80% 8,10% 8,40%

set 7,30% 7,90% 8,20%

out 7,80% 8,20% 8,60%

nov 7,70% 8,00% 8,30%

dez 10,80% 9,60% 8,80%

Tabela 5: Percentuais Mensais - Veículos Comerciais

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Os Caminhos da Integração Goiânia/GO - BRASIL - 08 a 11 de agosto de 2006

categ. 1 2 3

jan 7,90% 7,60% 7,50%

fev 7,10% 7,30% 7,20%

mar 7,90% 8,20% 8,40%

abr 7,70% 8,10% 8,20%

mai 8,40% 8,40% 8,30%

jun 8,50% 8,20% 8,00%

jul 9,00% 8,60% 8,50%

ago 9,30% 8,90% 8,80%

set 8,90% 8,80% 8,80%

out 9,00% 9,00% 9,30%

nov 8,10% 8,50% 8,70%

dez 8,30% 8,40% 8,40%

CÁLCULO DO VDMA VOLUME DIÁRIO MÉDIO ANUAL

Para os postos de contagem pesquisados por 3 dias, buscou-se utilizar como critério de escolha de fator de expansão para a semana, a classe de comportamento semanal de um posto próximo, pesquisado por 7 dias, e localizado em trecho rodoviário com características de utilização similar; na falta desse posto, o modelo recomenda a adoção de uma curva de mesmo comportamento semanal. Esta escolha deve ser apoiada pela proximidade e perfil de uma praça de pedágio. Buscou-se também, tanto para os pontos de coleta de 3 dias como de 7 dias, para determinação do fator de expansão para o ano, utilizar como critério de escolha da classe de comportamento anual, um posto de pedágio próximo e localizado em trecho rodoviário com características de utilização similar. Por fim, a seguir dois exemplos de expansão de volumes, o primeiro para um ponto de 3 dias de coleta e o segundo para um ponto de 7 dias de coleta.

a) Posto de 3 dias Exemplo: Ponto 190

A figura 9 apresenta a expansão dos volumes do ponto 190 (contagem de 3 dias). Destaca-se que para a expansão da semana adotou-se a correspondência com o ponto 189 (contagem de 7 dias), no qual as somas de 3ª, 4ª e 5ª feiras representam 39,8% e 48,6%, respectivamente para veículos de passeio e comerciais. Para a expansão do ano foram assumidas as curvas de categoria 2, tanto para veículos de passeio como comerciais. O volume da semana foi obtido, para cada classe de veículo e sentido de tráfego, pela seguinte formulação:

Vsemana = (V3a+V4a+V5a)/Fsemana Onde Vsemana: Volume total da semana

Fsemana: Fator de expansão para semana O modelo assume que cada mês do ano tem em média 4,35 semanas. Sendo assim a formulação para calculo do volume do ano é:

Vano = (Vsemana)* 4,35/Fmensal Onde Vano: Volume total do ano

Fmensal: Fator de expansão para o ano E o VDMA foi calculado por:

VDMA = Vano/365

b) Posto de 7 dias Exemplo Ponto 189

A figura 10 apresenta a expansão dos volumes deste ponto. Neste adotou-se as curvas 1 para obtenção dos fatores mensais para expansão de automóveis e comerciais. Sendo assim a formulação para calculo do volume do ano é:

Vano = (Vsemana)* 4,35/Fmensal E o VDMA foi calculado por:

VDMA = Vano/365 Dessa forma seguindo os parâmetros e critérios acima demonstrados foram expandidos todos os pontos coletados. Os dados de VDMA foram validados, após cotejamento com os dados da amostra, devidamente compatibilizado com os parâmetros e faixas de variação admissíveis.

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Figura 9:Exemplo de Cálculo de VDM anual - Expansão dos Volumes do Ponto 190 (contagem de 3 dias)

CÁLCULO DE VDM ANUAL

POSTO: 190

RODOVIA: SP-270

KM: 244

FATORES 189 Passeio189 ComercialC2 PasseioC2 Comercial

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUETOTAL

TERÇA-FEIRA 15/mar 633 28 284 206 322 1.473

QUARTA-FEIRA 16/mar 692 28 292 193 330 1.535

QUINTA-FEIRA 17/mar 703 28 302 190 348 1.571

FATOR SEMANAL 39,8% 48,6% 48,6% 48,6% 48,6%

VSEMANA 5.097 175 1.806 1.210 2.055 10.342

FATOR MENSAL 8,2% 8,2% 8,2% 8,2% 8,2%

VANO 271.531 9.221 95.215 63.805 108.351 548.123

VDMA 744 25 261 275 297 1.502

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUETOTAL

TERÇA-FEIRA 15/mar 660 19 147 244 191 1.262

QUARTA-FEIRA 16/mar 671 19 172 231 159 1.252

QUINTA-FEIRA 17/mar 709 18 175 217 156 1.275

FATOR SEMANAL 39,8% 48,6% 48,6% 48,6% 48,6%

VSEMANA 5.127 116 1.017 1.423 1.040 8.723

FATOR MENSAL 8,2% 8,2% 8,2% 8,2% 8,2%

VANO 273.137 6.122 53.623 75.028 54.863 462.773

VDMA 748 17 147 206 150 1.268

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUETOTAL

TERÇA-FEIRA 15/mar 1.293 48 431 450 513 2.735

QUARTA-FEIRA 16/mar 1.363 47 464 424 489 2.787

QUINTA-FEIRA 17/mar 1.412 47 477 407 504 2.846

VSEMANA 10.225 291 2.822 2.633 3.095 19.066

VANO 544.668 15.343 148.838 138.833 163.214 1.010.896

VDMA 1.492 42 408 380 447 2.770

SENT.CRESCENTE

SENT.CRESCENTE

SENT.CRESCENTE

Semanal

Mensal

Figura 10:Exemplo de Cálculo de VDM anual - Expansão dos Volumes do Ponto 189 (contagem de 7 dias)

CÁLCULO DE VDM ANUAL

POSTO: 189

RODOVIA: SP 270

KM: 187

FATORES: - Passeio- Comercial

C1 PasseioC1 Comercial

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUE TOTAL

SEGUNDA-FEIRA 7/mar 1.434 49 450 241 447 2.620

TERÇA-FEIRA 8/mar 1.415 51 468 262 591 2.787

QUARTA-FEIRA 9/mar 1.405 53 489 269 540 2.756

QUINTA-FEIRA 10/mar 1.397 52 466 293 534 2.741

SEXTA-FEIRA 11/mar 2.247 56 499 308 531 3.640

SÁBADO 12/mar 1.602 38 356 185 495 2.676

DOMINGO 13/mar 1.107 24 231 91 221 1.674

VSEMANA 10.607 322 2.958 1.649 3.358 18.894

FATOR MENSAL 7,9% 7,9% 7,9% 7,9% 7,9%

Vano 586.864 17.689 162.578 90.602 184.558 1.042.290

VDMA 1.608

48

445

248

506

2.856

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUE TOTAL

SEGUNDA-FEIRA 7/mar 1.507 54 241 362 344 2.507

TERÇA-FEIRA 8/mar 1.453 56 249 378 366 2.501

QUARTA-FEIRA 9/mar 1.468 54 257 340 358 2.477

QUINTA-FEIRA 10/mar 1.395 59 277 369 377 2.477

SEXTA-FEIRA 11/mar 1.541 54 273 300 289 2.458

SÁBADO 12/mar 1.705 39 194 220 276 2.434

DOMINGO 13/mar 1.771 35 144 267 299 2.515

Vsemana 10.840 351 1.635 2.236 2.308 17.369

FATOR MENSAL 7,9% 7,9% 7,9% 7,9% 7,9%

Vano 599.755 19.278 89.848 122.871 126.815 958.568

VDMA 1.643

53

246

337

347

2.626

LEVES ÔNIBUS MÉDIO PESADOSEMI-

REBOQUE TOTAL

SEGUNDA-FEIRA 7/mar 2.941 102 691 602 790 5.127

TERÇA-FEIRA 8/mar 2.868 107 717 640 957 5.288

QUARTA-FEIRA 9/mar 2.873 107 745 609 898 5.233

QUINTA-FEIRA 10/mar 2.792 111 743 662 911 5.218

SEXTA-FEIRA 11/mar 2.247 56 499 308 531 3.640

SÁBADO 12/mar 3.307 77 550 405 771 5.110

DOMINGO 13/mar 2.878 58 375 358 520 4.189

VSEMANA 21.447 673 4.593 3.884 5.666 36.263

VANO 1.186.619 36.967 252.426 213.473 311.373 2.000.858

VDMA 3.251

101

692

585

853

5.482

Semanal

Mensal

SENT.CRESCENTE

SENT.DECRESCENTE

BIDIRECIONAL

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11 CONCLUSÃO

O conhecimento dos dados de carregamento da malha rodoviária do Estado de São Paulo se traduz em importante ferramenta para o Planejamento Estratégico das ações a serem empreendidas pelo DER/SP. As informações de tendências de crescimento das regiões, podem indicar as necessidades de direcionamento das Políticas de Investimento do setor de acordo com as prioridades traçadas pelo governo, e permitindo a Definição de Planos, Estudos e Concepção de Projetos com maior grau de precisão. A manutenção da Base de Dados com atualizações periódicas é o próximo passo desse projeto, para se alcançar os objetivos de identificar as tendências de evolução dos dados a serem utilizados no Planejamento Estratégico. O DER/SP está desenvolvendo metodologia específica a partir da experiência adquirida com o processo de levantamentos realizados em 2005, com vistas a aperfeiçoar a metodologia e otimizar os recursos para esta atividade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Termos de Referência - Edital DER/SP Nº 002/03 lotes A, B e C - Relatórios Técnicos de Trabalho desenvolvidos pelas empresas detentoras dos contratos dos Lotes A, B e C - - Secretaria dos Transportes de São Paulo (2006) Boletim Estatístico da Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, http://www.transportes.sp.gov.br/v20/boletim.asp.

- Dados d o volume pedagiado no Estado de São Paulo ARTESP, DER, DERSA e Nova Dutra - Secretaria dos Transportes de São Paulo/Departamento de Estradas de Rodagem (2005), Estatística do Trânsito

relativa ao ano de 2004.

ARQUIVO DE IDENTIFICAÇÃO

Categoria: Estudo de Caso Título: SISTEMA DE CONTAGENS E CONTROLE PERMANENTE DE TRÁFEGO NAS RODOVIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Autores: Marlene dos Reis Araújo1; Wagner Macedo Carvalho1; Celso Aparecido Gea Bernar1; Martha Maganha de Almeida1; Marcos Mesquita Monteiro2; Caio Rafael Verniers2;Yossuke Ueda3; Sergio Henrique Demarchi4; Eduardo Minoru Nagao4; Leandro Gerson4; Dalmar Vitor Vinciprova Faria Netto5; Elmir Germani6

end-(1):1 Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo. Avenida do Estado, 777

Ponte Pequena

01107-000

São Paulo

SP. [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]. end-(2): Vetec Engenharia Ltda. Rua Olimpíadas, 100

2º andar

São Paulo

SP. [email protected], [email protected]. end-(3): Maubertec Engenharia e Projetos. Largo do Arouche, 24

2º, 10º e 11º andares

01219-010

São Paulo

SP. [email protected] end-(4): Engevix Engenharia S/A

Alameda Araguaia, 3571

Tamboré

Barueri

SP. [email protected], [email protected], [email protected] end-(5): MDN Engenharia e Sistemas de Tráfego Ltda

Rua Girassol, 34 Cj. 82

05433-000

Vila Madalena

São Paulo

SP. [email protected] end-(6): TTC Engenharia Ltda

Rua Marcondes de Andrade, 262

04265-040

Ipiranga

São Paulo

SP. [email protected] Modalidade: apresentação oral através de um dos autores Tema: Sistema de Contagens e Controle Permanente de Tráfego nas Rodovias do Estado de São Paulo Palavras-chave: Contagens, Contador, VDM. Key-words: Counting, Counter, Vehicles and Highways. Breve Biografia: A equipe técnica responsável pelo desenvolvimento do projeto é composta por técnicos com larga experiência na área, coordenada pela equipe da Diretoria de Planejamento do DER/SP, e das empresas contratadas, dos Lotes A, B e C respectivamente VETEC, MAUBERTEC, ENGEVIX, TTC e MDN.

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