Síntese
-
Upload
gabriela-bruno -
Category
Education
-
view
5.173 -
download
2
Transcript of Síntese
Estrutura Interna da Terra
Teoria da Tectónica de Placas
A crosta terrestre é a camada exterior mais fina
do planeta, constituída pela crosta continental
(continentes) e pela crosta oceânica (oceanos)
O manto é a camada que se segue à crosta e é
constituído pelo manto inferior e pelo manto
superior.
O núcleo é a camada mais profunda do planeta,
constituída pelo núcleo externo e núcleo
interno.
Fig.1: Estrutura interna da Terra.
Estrutura interna da Terra
Teoria da Tectónica de Placas
Manto Placas tectónicas
Fig.2: Divisão da crosta terrestre em placas litosféricas.
Baseada na Teoria da Deriva
Continental de Wegener, surgiu a Teoria
da Tectónica de Placas;
Esta teoria diz-nos que a crosta terrestre
se divide em placas que se movimentam
umas em relação às outras;
Fig.3: Litosfera.
As placas são constituídas por rochas sólidas, da crosta terrestre, e pela
parte superior do manto. Este conjunto designa-se por litosfera;
A Teoria da Tectónica de Placas é um modelo que admite que o movimento
da litosfera se deve à existência de células de convecção na astenosfera –
Camada bastante fluida, por baixo da litosfera, que tem um comportamento
plástico.
Teoria da Tectónica de Placas
Porque razão a crosta oceânica é mais jovem do que a crosta continental?
Teoria da Tectónica de Placas
Devido ao facto da crosta oceânica ser mais densa do que a continental. Quando os
bordos de ambas se encontram, a crosta oceânica mergulha sob a crosta continental,
estando constantemente a ser destruída. Não há crosta oceânica com mais de 200
M.a..
Fig.4: O fundo oceânico está
continuamente em formação
a partir da dorsal oceânica.
Teoria da Tectónica de Placas
1- O magma do manto ascende
à superfície através do rifte das
dorsais médio-oceânicas.
2- Ao atingir a superfície do leito
oceânico, arrefece e empurra as
placas de cada um dos lados da
dorsal, em sentidos opostos, em
direcção às margens dos
continentes.
3- O fundo oceânico, mais
denso, mergulha na zona de
encontro entre as duas placas
litosféricas – zona de
subducção dando-se, assim, a
reabsorção da crosta oceânica.
4- O material fundido por ser menos denso, volta a ascender nas zonas de rifte.
1, 2, 3 e 4- Este movimento ocorre continuamente e é conhecido por correntes
de convecção.
Fig.4: O fundo oceânico está continuamente em formação a partir da dorsal oceânica.
Movimento das placas litosféricas
Placas divergentes
Fig.5: Dorsais submarinas em expansão.
A deslocação das placas oceânicas
em sentidos opostos (placas
divergentes) provoca, nas zonas de
rifte, sismos, erupções vulcânicas e a
formação constante de um novo fundo
oceânico.
Movimento das placas litosféricas
Fig. 6: Movimento na zona de falhas transformantes.
Os riftes não são contínuos ao longo
de todo o oceano. Encontram-se
deslocados devido a problemas de
espaço, formando-se entre eles,
zonas de falhas onde ocorre
movimentação das placas
litosféricas.
Esse movimento provoca um
aumento de tensão responsável pela
ocorrência de sismos nesses locais.
Movimento das placas litosféricas
Placas convergentes
Fig.7: Destruição da crosta terrestre.
Nas zonas de subducção,
as placas litosféricas
colidem. Estas designam-se
por placas convergentes,
ocorrendo destruição de
placa litosférica,
mergulhando a placa mais
densa que, no caso em
questão, corresponde à
placa oceânica.
Movimento das placas litosféricas
Fig.8: Colisão de placas continentais.
Quando duas placas continentais
se movem uma contra a outra, os
terrenos entre elas são erguidos
formando altas montanhas.
Nestas zonas de colisão ocorrem
violentos sismos e existe alguma
actividade vulcânica.