Síndromes Extrapiramidais

8/17/2019 Síndromes Extrapiramidais

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29/04/2016 SEMIOBLOG: Síndromes Extrapiramidais

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D E O U T U B R O D E 2 0 1 1

Síndromes Extrapiramidais

Por Francisco de Sousa Ataíde

Estudante de Graduação em Medicina da UFPB

Resumo

índ romes extrapiramid ais são decorrentes de

disfunções neurológicas em que ocorrem movimentos

anormais caracterizados principalmente por um

distúrbio de fluência e velocidade do movimento

voluntário ou à presença de movimentos não

intencionais. Uma varied ade de sinais e sintomas,

incluindo rigidez muscular, tremores, alterações

características da postura, inquietação (acatisia),

distonia e inércia do sistema motor (acinesia) podem

ocorrer. Esta disfunção relaciona-se com alterações

no sistema extrapiramidal, formado pelos gânglios da

base, cerebelo e tálamo, estruturas relacionadas

a diversos processos, destacando-se a modulação do

controle motor. As síndromes extrapiramidais são

manifestações causadas princi palmente pela Doença de

arkinson ou pelo efeito colateral de neurolépticos ou

antipsicóticos, substâncias usad as no tratamento da

esquizofrenia e outras psicoses.

Palavras-chave: Tratos extrapiramidais. Síndromes.

Gânglios da base.

O sistema motor extrapiramidal é encarregado da

rganização dos movimentos de ajustamento postural,

os complexos atos motores de defesa e de alimentação,

ssim como praticamente todos os movimentos que

tilizamos em nossa atividade motora diária. Esta grande

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RILVA LOPES DE SOUSA‐

MUÑOZ

OÃO PESSOA, PARAÍBA,

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édica e História da

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Sousa-Muñoz

- Disciplina de Semiologia

édica / UFPB

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oma de funções naturalmente exige que extensas áreas

natômicas do sistema nervoso sejam participantes do

istema extrapiramidal (PORTO, 2005).

Por meio das vias extrapiramidais, algumas estruturas

ervosas supra-espinhais exercem influência sobre os

eurônios motores da medula, através dos seguintes

ratos, que não passam pelas pirâmides bulbares: tratos

ubro-espinhal, teto-espinhal, vestíbulo-espinhal eetículo-espinhal. Suas principais estruturas não corticais

ão o tálamo, o cerebelo, os gânglios da base, constituídos

elo núcleo lentiforme (putâmen e globo pálido), núcleo

audado, substância negra e núcleo subtalâmico

(MACHADO, 2006).

Dentre o sistema motor, o tálamo integra diferentes

struturas do sistema piramidal como córtex motor.

Localiza-se no diencéfalo e constituída

undamentalmente por substância cinzenta, na qualode-se identificar vários núcleos. As lesões talâmicas

ursam com as mais diversas síndromes clínicas. As

esões vasculares e tumorais são as que mais

requentemente cursam com comprometimento talâmico.

s principais síndromes clínicas, de acordo com os grupos

alâmicos afetados, são: (a) grupo anterior: déficit de

tenção, acinesia, alterações de linguagem e amnésia;

(b) grupo posterior: hemianestesia, dor, defeitos no

ampo visual, e déficit de atenção; (c) grupo lateral: perdaensitiva, dores paroxísticas e hemiataxia contralaterais a

ado do corpo afetado, principalmente quando sua região

osterior é afetada; (d) grupo medial: apatia, agitação,

onolência e coma.

Dentre os diversos quadros clínicos, destacam-

e: dificuldade para se manter em pé (astasia), base de

ustentação alargada e tendência a queda multidirecional

(abasia), marcha ebriosa, incapacidade de atingir um

lvo, executando movimentos inapropriados que podem

anto ser interrompidos antes como depois do almejado

(dismetria), movimentos realizados em etapas

(decomposição), dificuldade de realizar movimentos

ápidos, alternantes e coordenados (disdiadococinesia)

tremores de elevada amplitude e baixa frequência,

centuando-se ao final de um movimento (GODEIRO et

l., 2006). Portanto, dentre os sintomas cerebelares,

estacam-se aqueles relacionados à incoordenação

otora.

Os gânglios da base são responsáveis pelos padrões de

xecução da atividade motora e auxílio na gradação da

ntensidade dos movimentos. As disfunções dos gânglios

a base podem ser divididas em rígido acinéticas ou

ipercinéticas. As primeiras têm, como exemplo,

arkinsonismo (idiopático, induzido por drogas como

inarizina, haloperidol, etc.). Ocorre comprometimento

a substância negra, levando uma redução da atividade

o neoestriado sobre as vias de saída direta e indireta. Há

emiologia Médica (GESME)

UFPB

- Módulo de História da

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ημειολογία (semeîon, sinal +

ógos, tratado). Em Medicina,

Semiologia é o estudo dosinais e sintomas das doenças.

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O M P A R T I L H A N D O S A B E R E S

Nós, alunos e professores,

amos elaborando no

otidiano de nossa vida

cadêmica, textos, reflexões,

eminários, resenhas,

xposições, discussões em

rupo, relatos, crônicas e

alestras, e que geralmente

ermanecem em um arquivo

o computador. Este é um

aber não-compartilhado, que

ão serve.

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ambém dificuldade em realizar movimento voluntário, o

ues e denomina de acinesia/hipocinesia (MELO et al.,

2007).

Em algumas síndromes extrapiramidais, sobretudo na

Doença de Parkinson, observa-se uma hipertonia

uscular plástica. Essa rigidez parkinsoniana caracteriza-

e por nítido predomínio dos músculos flexores. Um sinal

requente na espasticidade plástica (hipertoniaxtrapiramidal) é o sinal da roda denteada, em que

urante o estiramento lento de um músculo observa-se

ma resistência crescente que bruscamente cessa para

ogo começar novamente.

s manifestações coréicas e atetósicas ocorrem

rincipalmente pela diminuição da atividade inibitória do

omplexo pálido medial/substância negra, levando a uma

iperatividade das projeções do tálamo sobre o córtex.

Em decorrência disso, ocorrem os movimentos anormais.O diagnóstico etiológico depende da idade de instalação

a doença, história familiar e presença de doenças

istêmicas (HARRISON, 2009).

s síndromes piramidais são estados neurológicos

roduzidos sobretudo pela Doença de Parkinson ou

elo efeito colateral dos neurolépticos ou

ntipsicóticos, substâncias usadas no tratamento da

squizofrenia e outras psicoses. Neste último caso, o

uadro é reversível e chamar-se-á de impregnaçãoeuroléptica.

Referências

GODEIRO, C. O. et al. Sistema Extrapiramidal: Anatomia

Síndromes Clínicas. Rev Neurociencias, 14 (1): 48-51,

2006.

HARRISON T. et al. Tratado de Medicina Interna,

17ª. Ed, Ed McGraw Hill, Rio de Janeiro, 2009.

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 2ª

Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2006

MELO, L. M. M. et al. Declínio cognitivo e demência

ssociados à doença de Parkinson: características clínicas

tratamento. Rev Psiquiatr Clín, 34 (4): 176-183, 2007

PORTO, C. C. Semiologia Médica. 5a. Ed. Rio de

aneiro: Guanabara Koogan, 2005.

Imagem: medical-dictionary.thefreedictionary.com

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ocê. Somos todos aprendizes,

azedores, professores. Você

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recisa aprender."

(RICHARD BACH, In: Ilusões:

s Aventuras de Um Messias

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Sobre Semiologia (27)

Discussão (26)

Educação (26)

Formação Humanística (24)

Leitura crítica de artigos

científicos (23)

namnesis (22)

Opinião (20)

ula de Semiologia (19)

Congressos (19)

Dizer em uma FRASE (18)

Semiotécnica (16)

Programação (15)

Sinais clássicos (15)

Datas Especiais (14)

Personalidades da Medicina

(13)

Resumos de Artigos (13)

Discussão de Projetos de

Pesquisa (12)

OSCE-CM (10)

Une Pensée... (10)

Caso clínico da enfermaria (9)

Manobras Semióticas (9)

Bioética (8)

Semiologia e Cuidados

Paliativos (8)

Relato de Caso (6)

Semiologia Baseada em

Evidências (6)

natomofisiologia (5)

Carta à Editoria do Semioblog

(5)

Exercícios de Fixação (5)

Livro (4)

Semio-áudio (4)

Enquete (3)

Destaque William Osler (2)

Estatuto do GESME (2)

Semiologia Médica na

Literatura (2)

Falácias SEMIOlógicas (1)

http://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Fal%C3%A1cias%20SEMIOl%C3%B3gicashttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semiologia%20M%C3%A9dica%20na%20Literaturahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Estatuto%20do%20GESMEhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Destaque%20William%20Oslerhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Enquetehttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semio-%C3%A1udiohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Livrohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Exerc%C3%ADcios%20de%20Fixa%C3%A7%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Carta%20%C3%A0%20Editoria%20do%20Semiobloghttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Anatomofisiologiahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semiologia%20Baseada%20em%20Evid%C3%AAnciashttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Relato%20de%20Casohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semiologia%20e%20Cuidados%20Paliativoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Bio%C3%A9ticahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Manobras%20Semi%C3%B3ticashttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Caso%20cl%C3%ADnico%20da%20enfermariahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Une%20Pens%C3%A9e...http://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/OSCE-CMhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Discuss%C3%A3o%20de%20Projetos%20de%20Pesquisahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Resumos%20de%20Artigoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Personalidades%20da%20Medicinahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Datas%20Especiaishttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Sinais%20cl%C3%A1ssicoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Programa%C3%A7%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semiot%C3%A9cnicahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Dizer%20em%20uma%20FRASEhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Congressoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Aula%20de%20Semiologiahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Opini%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Anamnesishttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Leitura%20cr%C3%ADtica%20de%20artigos%20cient%C3%ADficoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Forma%C3%A7%C3%A3o%20Human%C3%ADsticahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Discuss%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Sobre%20Semiologiahttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Revis%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semio-Quizhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Hospital%20Universit%C3%A1rio%20HULWhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Extens%C3%A3ohttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Semio-v%C3%ADdeoshttp://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Elabora%C3%A7%C3%A3o%20de%20Trabalho%20Cient%C3%ADfico%20e%20TCC%20-%20MCO3http://semiologiamedica.blogspot.pt/search/label/Monitoria


8/23



G E S M E ‐ T W I T T E R " T C C " :R A B A L H O D E C O N C L U S Ã O D EU R S O / M E T O D O L O G I AI E N T Í F I C A ‐T C C _ M O N O G R A F I A


Tweets by @tcc_monografia

07 Dec

24 Nov

An overview of the integrative

research review. - PubMed - NCBI

ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15839365

Profa.Rilva_in_TCC

Retweeted

Especialistas debatem ética e

integridade na pesquisa.

sbpcnet.org.br/site/noticias/…

Profa.Rilva_in_TCC

Retweeted

Profa.Rilva_in_TCC

@tcc_monografia

SBPC

@SBPCnet

Por B. M. Fernandes (2009),onitor de Semiologia Médica

(UFPB), extensionista do

Projeto Continuum

(PROBEX/UFPB) e aluno

PIBIC ligado ao GESME.

S S I G N O S A M B Í G U O S D AA L A H U M A N A

"Não é fácil interpretar os

ignos da fala humana. As

alavras estão carregadas de

entido, mas como abrir as

ortas e janelas que levam ao

coração das palavras? Como

descobrir os sentidos que estas

alavras fazem para as

essoas? [FRANCO, S. G.

Hermenêutica e

Psicanálise na Obra de

http://twitter.com/SBPC/status/536926509987282944/photo/1http://semiologiamedica.blogspot.pt/2011/10/sindromes-extrapiramidais.html#http://twitter.com/SBPC/status/536926509987282944/photo/1https://twitter.com/SBPCnethttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2011/10/sindromes-extrapiramidais.html#https://twitter.com/tcc_monografiahttps://twitter.com/intent/like?tweet_id=536926509987282944http://t.co/ep5ySCwW0hhttps://twitter.com/intent/like?tweet_id=673686715077435393https://t.co/hnhIQkyO4Rhttps://twitter.com/SBPCnet/status/536926509987282944https://twitter.com/tcc_monografia/status/673686715077435393https://twitter.com/tcc_monografiahttps://twitter.com/tcc_monografiahttps://twitter.com/settings/widgets/new/user?user_id=246479427


9/23



Paul Ricoeur. São Paulo:

Loyola, 1995, p. 12.]

I A G N Ó S T I C O É S E M I O L O G I A( G A L E N O )

mais antiga referência à

Semiologia Médica parece ter

ido feita no Império Romano;

ntendia-se a Semiologia como

estudo diagnóstico dos sinaisas doenças. O médico Galeno

e Pérgamo (139-199 a.D.) -

igura acima - referia-se ao

iagnóstico como sendo parte

a semiótica médica.

O N I T O R E S D E S E M I O L O G I AÉ D I C A 2 0 0 9 ‐ 2 0 1 0

Fernando, Guilherme, Bruno,

Profa. Rilva, Jailson e Joyce

O N I T O R E S D E S E M I O L O G I AÉ D I C A 2 0 0 8 ‐ 2 0 0 9

Gabriel, Guilherme, Mara,

Prof. Maroja, Profa. Rilva,

Bruno, Ana Paula, Daniel,

Camila e João Guilherme

O N I T O R E S D E S E M I O L O G I A

0 0 6 E 2 0 0 7

Daniel Macedo, Daniel

Ronconi, Mariana, Profa.

Rilva, Prof. Maroja, Pâmela,

Luana e Bruna


10/23



S I C O S S O M Á T I C A H O J E

"A concepção de

Psicossomática, hoje, não se

onfigura como ramo da

Psiquiatria. É uma atitude de

Medicina Integral, que

oncebe o ser humano - tanto

a saúde quanto na doença -

omo um ser biopsicossocial"

[MELLO FILHO, J. et al.

Psicossomática Hoje. Portolegre: Art Med, 1992]

S E M I O L Ó G I C O P O E M AP N E U M O T Ó R A X " , D E M A N U E LA N D E I R A

ebre, hemoptise, dispnéia e

uores noturnos,

vida inteira que poderia ter

ido e não foi.

Tosse, tosse, tosse.andou chamar o médico.

-- Diga trinta e três.

-- Trinta e três... trinta e três...

trinta e três...

-- Respire.

-- O senhor tem uma

escavação no pulmão

esquerdo e o pulmão direito

infiltrado.

-- Então doutor, não é possível

tentar o pneumotórax?

-- Não. A única coisa a fazer é

tocar um tango argentino.

I C H E L A N G E L O E AE P R E S E N T A Ç ÃO D O C É R E B R O

A criação de Adão”, deMichelangelo, foi associada à

magem do cérebro em um

orte sagital. [Meshberger FL.

n interpretation of

Michelangelo's Creation of

dam based on

euroanatomy. JAMA, 264:

1837-41, 1990.]

http://people.tribe.net/kali


11/23



I N A L D E B A B I N S K I , E MO T I C E L L I

Sandro Botticelli (1445-1510)epresentou o Sinal de

Babinski em sua "Madona e a

riança com os anjos" (1468);

este quadro, a Madonna

arece estimular o reflexo

cariciando com o dedo a

lanta do pé da criança.

E P R E S E N T A Ç ÃO D A

U B E R C U L O S E P O R B O T I C E L L I

Detalhe de "A Primavera", de

Sandro Boticelli: "A modelo

oberta por flores, Simonetta

espucci, tuberculosa, tem a

eu lado uma ninfa em vestes

iáfanas que verte flores

egras pela boca, em uma

emoptise floral". (SOARES,

P. P. A dama branca e suas

aces: a representação

conográfica da tuberculose.Hist. cienc. saude-

Manguinhos. 1 (1): 127-134,

1994, p. 127)

U L A D E C H A R C O T N OO S P I T A L S A L P Ê T R I È R E

Os avanços na compreensão

as doenças psicossomáticas

omeçou com as pesquisas

obre histeria de médicos

omo Jean-Martin Charcot,

lustrado aqui enquanto fazia

ma palestra sobre a doença

o Hospital Salpêtrière, em

Paris, França.


12/23



U T O ‐ R E T R A T O D E G O Y A C O ME M I P L E G I A A P Ó S A C I D E N T EA S C U L A R E N C E F Á L I C O

O grande artista espanhol

Francisco Goya sofreu um

cidente vascular encefálico

os 73 anos (1819). Ele pintou

m 1820 "Autorretrato y Dr.

rrieta" em homenagem aoédico que o assistiu.

Observa-se a movimentação da

ão esquerda e a mão direita

aída e flácida. [SMITH, C. M.

Evolutionary Neurobiology

nd Art. In: ROSE. C. The

Neurobiology of Painting. San

Diego: Academic Press

Elsevier, 2006].

R E T I R A N T E S " ( 1 9 4 4 ) D AÉ R I E R E T I R A N T E S ‐ C Â N D I D OO R T I N A R I

formação médica na maioria

as escolas é dissociada das

reocupações sociais. Questões

undamentais, como condições

e habitação, alimentação,

ducação, emprego, meio-

mbiente, cultura, tradição,

ão são valorizadas.

I V A L A Ë N N E C !

O francês René Laënnec (1781-

1826) inventou o estetoscópio

m 1816. Médico e músico,


13/23



Laënnec, inspirando-se em

ma flauta, transformou uma

olha de papel em um cilindro,

ara obter melhor resultado na

usculta, e criou, assim, o

rimeiro estetoscópio da

istória da Medicina.

I R W I L L I A M O S L E R

"O segredo do sucesso é a

onstância. Sem a constância

ão há amor, amizade, nemirtude". Assim escreveu o

aior clínico da história

oderna: Sir Wiliam Osler.

A P E D R A D A L O U C U R A "

Esta imagem reproduz a obra

"A extração da pedra da

oucura" (1485), do pintor

taliano Hieronymus Bosch

(1450-1516). Na Idade Média,

upunha-se que a loucura era

ausada por uma pedra no

érebro, e que sua extração

eria “o caminho da cura”.

O S T O I É V S K I E AP E R S O N A L I D A D EP I L E P T Ó I D E "

O gênio de Dostoievski não se

imitou à criação do romance

sicológico, ele escreveu sobre

ua epilepsia e sobre quadros

sicopatológicos relacionados,

ntecipando o conceito de

"personalidade epileptóide".


14/23



O G R I T O " ( 1 8 9 3 ) , E D V A R DU N C H

pintura expressionista "O

Grito" (1893), de Edvard

Munch, retrata um homem

ritando com as mãos no

osto; para alguns, o homem

etratado sofre de um tipo

special de cefaléia chamado

'cefaléia em salvas'; para

utros, ele sofreria da

índrome do pânico.

H I L I P P E P I N E L : " H Á S E M P R EM R E S T O D E R A Z Ã O N O M A I SL I E N A D O D O S A L I E N A D O S "

Revolução intelectual na Paris

e 1795: o médico e psiquiatra

Philippe Pinel ordena que

ossem retiradas as correntes

os pacientes do hospital

Salpêtrière, até então um

"depósito de loucos".

F R A N K E N S T E I N " : U M AR Í T I C A À A M B I Ç Ã OI E N T Í F I C A

Na obra "Frankenstein", da

nglesa Mary Shelley, faz-se

ma crítica à ambição

ientífica. Escrita em 1818,

epresenta o gênero gótico de

omances que marcou a

egunda metade do século

XVIII na Inglaterra. Mary

Shelley condena o cientista


15/23



mbicioso e critica a Ciência

ue deflagrou a sede de Victor

Frankestein. Nesta obra, há

ma crítica à fé cega na

uposta neutralidade da

Ciência. [LA ROCQUE, L.;

EIXEIRA, L. Frankenstein,

e Mary Shelley, e Drácula, de

Bram Stoker: gênero e ciênciaa literatura. Hist. cienc.

aude-Manguinhos (1): 11-34,

2001.]

G R I P E E S P A N H O L A

pandemia de gripe

spanhola, que começou em

1918, pegou de surpresa todas

s nações. Em 1918-19, um

írus conhecido como

nfluenza matou entre 20 e 40

ilhões de pessoas em todo o

undo, inclusive o presidente

rasileiro Rodrigues Alves.

A N T A C A T A R I N A D E S I E N A :M A S A N T A A N O R É X I C A ?

anorexia nervosa é um

ranstorno do comportamento

limentar que se desenvolve

rincipalmente em mulheres

ovens. Apesar de considerada

or muitos uma doença

ontemporânea, há evidências

e que a anorexia atual seria

m contínuo de um tipo de

omportamento inalterado na

istória do Ocidente. A doença

empre existiu: as santasejuadoras medievais, como

Santa Catarina de Siena, só

ngeria diariamente um molho

eito de ervas, recorrendo aos

ômitos para eliminar todo

limento. [WEINBERG, C. et

l. Santa Rosa de Lima: uma

anta anoréxica na América

Latina? Rev. psiquiatr. Rio Gd.

Sul 27 (1): 51-56, 2005]


16/23



I R G I N I A W O O L F :R A N S T O R N O B I P O L A R O US Q U I Z O F R E N I A P A R A N Ó I D E ?

irginia Woolf foi uma das

ais importantes escritoras

ritânicas. Ela sofreu de

oença mental desde a

dolescência, apresentando

pisódios depressivos

ssociados ocasionalmente a

intomas psicóticos.

U G U S T O D O S A N J O S :I E N T I F I C I S M O N A T U R A L I S T A

O poeta paraibano Augusto

os Anjos apresentou umaxperiência única na literatura

niversal: a união do

Simbolismo com o

ientificismo naturalista. Os

oemas de sua única obra,

"Eu" (1912) chocam pela

gressividade do vocabulário e

ela visão dramaticamente

ngustiante da matéria e da

ida. Integram a linguagem

ermos até então considerados

nti-poéticos, como escarro,

ermes, germes...

T R A N S T O R N O D EE R S O N A L I D A D E H I S T R I Ô N I C A

O transtorno de personalidade

istriônica caracteriza-se pela

endência a ser dramático,

uscar as atenções para si

esmo, ser um eterno

"carente afetivo", pelo

omportamento sedutor e

anipulador, exibicionista,

útil, exigente e lábil (que


17/23



uda facilmente de atitude e

e emoções). Busca

requentemente elogios,

provações e reafirmações dos

utros em relação ao que faz

u pensa.

O D O E N T E I M A G I N Á R I O " , D E

O L I È R E

Molière, gênio do teatro

rancês e universal, retrata em

uas peças a paradoxal

ondição do ser humano em

uas paixões. Em "O doentemaginário", o autor satiriza a

edicina de sua época,

ostrando simulações de sua

rópria vida como doente.

rgan, o protagonista, é

ipocondríaco. A peça foi

ncenada pelo próprio

Moliére, e durante a

presentação, ele, que sofria

e tuberculose, teve uma crise

iante do público, que

creditou ser aquilo mais uma

ena da peça e o aplaudiu

ervorosamente, enquanto o

tor e dramaturgo apresentava

ma hemotise maciça,

orrendo pouco depois.

A N T O A N T Ô N I O E A SÍ T I M A S D O E R G O T I S M O D A

I D A D E M É D I A

Santo Antônio é considerado o

rotetor das vítimas do

rgotismo (intoxicação comm alcalóide de esporos de

ungos presentes no centeio

ofado). Foi principalmente a

Ordem de Santo Antonio que

ratou estes pacientes. O

rgotismo era uma doença

omum na Idade Média. Quem

omia pão contaminado

ontraía o chamado “Fogo de

Santo Antônio” (espasmos,


18/23



lucinações, dispnéia e

asoconstrição periférica, às

ezes até com gangrena).

I L L I A M O S L E R , O " P A I D AE D I C I N A M O D E R N A "

Em meu túmulo, coloquem

omo epitáfio que ensinei a

studantes de Medicina nas

nfermarias, pois este foi, sem

úvida, o trabalho mais útil e

mportante que desenvolvi”(WILLIAM OSLER).

O S A N G U E É U M S U C OE R D A D E I R A M EN T E N O T Á V E L "

( I N : " F A U S T O " , D E J O H A N NO L F G A N G V O N G O E T H E )

Considerado símbolo cultural

a modernidade, “Fausto” é

m poema de proporções

picas que relata a tragédia do

Dr. Fausto, homem das

iências que, desiludido com o

onhecimento de seu tempo,

az um pacto com o demônioMefistófeles, que o enche com

energia satânica insufladora

a paixão pela técnica e pelo

rogresso.

H O M E M V I T R U V I A N O " , D EL E O N A R D O D A V I N C I

famosa ilustração de

Leonardo Da Vinci, “O

Homem Vitruviano” (1490)

emonstra seu forte interesse

ela proporção e simetria, e é

onsiderada até hoje um dos


19/23



elhores estudos sobre

natomia humana da época. É

m pentagrama humano, com

corpo de um homem dentro

e um círculo, amplamente

sado como um símbolo do

esenho cósmico da estrutura

umana.

E A T R O E M E D I C I N A

Entre a medicina e as artes

ênicas existe, pelo menos,ma afinidade importante:

ara fazer teatro, é preciso

ostar muito de gente, assim

omo para ser médico.

O N H E Ç A A P E S S O A D OO E N T E

Quando um estudante de

Medicina perguntou a Thomas

Sydenham qual era o melhor

ivro para a sua formação

édica, ele respondeu: "LeiaDon Quixote de La Mancha"

D A N S L A M É D É C I N E , C O M M EA N S L ’ A M O U R , N I J A M A I S N IO U J O U R S . . . "

"Na Medicina, como no

mor, nem nunca nem

empre", diziam os

ntigos clínicos franceses.

R T E E M E D I C I N A : " L I Ç Ã O D EN A T O M I A D O D R . N I C O L A E SU L P ( R E M B R A N D T , 1 6 3 2 )

obra de Rembrandt: “A lição


20/23



e anatomia do Doutor

Nicolaes Tulp”, de 1632,

ostra-nos um cenário de

niciação à pesquisa da

natomia humana. Rembrandt

xpõe o corpo a partir de uma

magem alegórica. Essa obra

etrata uma dissecação,

erdadeiro acontecimentoúblico na época.

V I S I T A A O H O S P I T A L

"A visita ao hospital", quadro

o pintor espanhol Luisiménez Aranda, em 1897.

Representa o período de

prendizagem do médico,

través dos ensinamentos de

eus mestres.

C I Ê N C I A E C A R I D A D E "( 1 8 9 7 ) , D E P A B L O P I C A S S O

O quadro mostra uma mulher

ravemente enferma,

cometida de tuberculose. O

vanço da ciência é

epresentado pela maneira

tica, profissional, responsável

, sobretudo, carregada de

feto com que o médico presta

atendimento. A caridade

eligiosa e a filantropia são

videnciadas na presença da

reira.

"Divulgo para melhor

compreender o que faço" (MICHEL CROZON)

O S T A G E N S P O P U L A R E S

Sensação de Queimação nas

Plantas dos Pés

http://semiologiamedica.blogspot.pt/2009/06/sensacao-de-queimacao-nas-plantas-dos.html


21/23



Por Rodolfo Augusto

Bacelar de Athayde

Estudante do sétimo

período do Curso de

Medicina da UFPB,

Extensionista do Projeto

Continuum / P...

Exame Clínico dos

Pulsos Arteriais

Periféricos

Por Rodolfo Augusto

Bacelar de Athayde Estudante

e Graduação em Medicina da

UFPB Resumo A avaliação dos

ulsos arteriais periféri...

O Método Hipotético-

Dedutivo

Por Bruno Melo

Fernandes Estudante


UFPB (VII período), Monitor

e Semiologia Médica e

Extensionista do Proje...

Fácies

“ O corpo vai bem ou

mal segundo

anunciam os olhos ”(Hipócrates). O vocábulo

acies é um latinismo

(construção gramatical do

atim), ...

Enterorragia e

Hematoquezia

Por Larissa Lima do

Vale Estudante de

Graduação em Medicina daUFPB Resumo A hemorragia

igestiva baixa é definida

omo qualquer ...

Exame Clínico dos Rins

Noções anatômicas

úteis ao exame

clínico dos rins Os

ins são órgãos situados no

etroperitônio, na parteuperior e posterior da cavi...

Aferição da Pressão

Arterial nos

Membros Inferiores:

Importância e

Semiotécnica

ressão arterial deve ser

ferida também nos membros

nferiores na primeira consulta

http://semiologiamedica.blogspot.pt/2012/12/afericao-da-pressao-arterial-nos.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2008/07/noes-anatmicas-teis-ao-exame-fsico-dos.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2014/02/enterorragia-e-hematoquezia.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2008/04/facies.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2009/07/o-metodo-hipotetico-dedutivo.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2010/11/exame-clinico-dos-pulsos-arteriais.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2012/12/afericao-da-pressao-arterial-nos.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2008/07/noes-anatmicas-teis-ao-exame-fsico-dos.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2014/02/enterorragia-e-hematoquezia.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2008/04/facies.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2009/07/o-metodo-hipotetico-dedutivo.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2010/11/exame-clinico-dos-pulsos-arteriais.htmlhttp://semiologiamedica.blogspot.pt/2009/06/sensacao-de-queimacao-nas-plantas-dos.html


22/23



e todos os pacientes.

Diferenças maiores que 20 m...

Síndrome de Hoffa e

Sinal de Hoffa

A insidiosa instalação

de dor na face

nterior do joelho é

requentemente atribuída antidades comuns,

ondromalácia patelar ou

índrome...

O Homúnculo de

Penfield e a

Semiologia

Por Daniel Espíndola

Ronconi Estudante de

Graduação em Medicina da

UFPB / Aluno do Programa

Institucional de Voluntários de

Iniciação Cien...

Síndrome do túnel do

carpo

Por Bruno Melo

Fernandes Estudante


UFPB Resumo: A Síndrome do

únel do carpo é a neuropatiaompressiva mais...

A R A R E C E B E RT U A L I Z A Ç Õ E S D OE M I O B L O G V I A E ‐ M A I L ,

I N S C R E V A ‐ S E A Q U I

C O P Y R I G H T S E M I O B L O G

C O PYRIG HT , 2008-2015: RILVA LOPES DE SOUSA-MUÑOZ

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Síndromes Extrapiramidais

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