SIMULADO PLANO DE INTEVENÇÃO PORTUGUÊS E MATEMÁTICA.pdf
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MATEMÁTICA DE 1 A 12
UNIDADE ESCOLAR SÃO JOÃO BATISTA SIMULADO PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PORTUGUÊS E MATEMÁTICA ALUNO(A)................................................................................................................. DATA...../...../.....
NOTA MATEMÁTICA........................... NOTA PORTUGUÊS...............................
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01 A B C D E
02 A B C D E
03 A B C D E
04 A B C D E
05 A B C D E
06 A B C D E
07 A B C D E
08 A B C D E
09 A B C D E
10 A B C D E
11 A B C D E
12 A B C D E
13 A B C D E
14 A B C D E
PORTUGUÊS
Texto para a questão 1
A culpa é do dono?
A reportagem "Eles estão soltos" (17 de janeiro), sobre os
cães da raça pit bull que passeiam livremente pelas praias
cariocas, deixou leitores indignados com a defesa que os
criadores fazem de seus animais. Um deles dizia que os cães
só se tornam agressivos quando algum movimento os
assusta. "Como vamos saber quais de nossos movimentos
―assustariam‖ um pit bull?", escreveu Sandro Megale Pizzo,
de São Carlos. De Siegen, na Alemanha, a leitora Regina
Castro Schaefer diz que pergunta a si mesma que tipo de
gente pode ter como animal de estimação um cachorro que é
capaz de matar e desfigurar pessoas. "O cão é feio e mau e
não há nada que explique alguém criar um animal desses. O
pior é querer obrigar outras pessoas a conviver com esse
assassino", desabafa. O estudante de veterinária Marcus
Paulo, de Belo Horizonte, coloca a culpa dos ataques nos
donos: "Esses cães são símbolo de lealdade, carinho e
afeição. Já está mais do que provado que a personalidade do
cão se deve ao tratamento que ele recebe dos donos". Paulo
S. Schlögl, de Campinas, acha importante denunciar donos
de cães irresponsáveis que promovem rinhas: "Por que não
banir, multar, prender donos irresponsáveis?", pergunta.
Isabela Nigro, do Rio de Janeiro, informa como os
americanos deram um passo para resolver parte do
problema: "Na Califórnia existem várias praias exclusivas
para cachorros. Nelas, os donos dos animais e o poder
público são responsáveis pela conservação e
limpeza". VEJA, Abril, 28/02/2001
1.O que sugere o uso das aspas na palavra ―assustariam‖?
(A) raiva
(B) ironia
(C) medo
(D) insegurança
(E) ignorância
Texto para as questões 2, 3, 4 e 5
PISCINA
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas,
cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena
que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando
pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.
Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres
silenciosas e magras, lata-d’água na cabeça. De vez em
quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos
grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as
próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando.
Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônico no
terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à
beira da piscina, quando perceberam que alguém os
observava pelo portão entreaberto.
Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não
bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na
mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho.
Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas
pela piscina.
De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se
esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-
se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que
ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado,
atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos,
sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata.
Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada,
meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco
sumia-se pelo portão.
Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda a cena.
Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu
sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que
antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana
seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino)
2. O objetivo principal do texto é mostrar o contraste
entre:
(A) a riqueza de uns e a pobreza dos outros.
(B) a esplêndida residência do casal e os barracos grotescos
da favela.
(C) a abundância de água na piscina e a falta de água na
favela.
(D) o uso da água para a diversão e o uso da água para as
necessidades básicas.
(E) a preocupação dos moradores e a tranquilidade da
mulher da favela.
3. ―Naquela manhã de sábado, ele tomava seu gim-tônico no
terraço (...)‖
O verbo em destaque exprime um fato:
(A) inacabado no momento em que é narrado.
(B) concluído.
(C) passado anterior a outro fato também passado.
(D) incerto, duvidoso.
(E) supostamente concluído no passado.
4. ―De súbito, pareceu à dona da casa que a estranha
criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os
olhos.‖
No trecho acima, a palavra em destaque significa:
(A) introduzir-se sem pedir licença.
(B) esconder-se silenciosamente.
(C) pular disfarçadamente.
(D) andar ruidosamente.
(E) entrar cautelosamente.
5. ―Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com
terror que ela se aproximava lentamente (...)‖
O trecho acima sugere que a dona da casa:
(A) imaginou que seria agredida pela mulher.
(B) achou que a mulher ia pedir-lhe alguma coisa.
(C) sentiu repugnância pelas roupas da mulher.
(D) ficou revoltada com a sujeira da mulher.
(E) ficou contrariada por ter sido interrompida em um
momento de lazer.
Texto para a questão 6
Você não entende nada
Caetano Veloso
Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
6. A repetição da expressão ―eu quero‖, em diversos versos
tem por objetivo
(A) fazer associações de sentido
(B) refutar argumentos anteriores
(C)detalhar sonhos e pretensões
(D) apresentar explicações novas
(E) reforçar expressões de desejos
Texto para a questão 7
Economia, Horácio
(...)
Minha filha é uma universitária; mas sempre que me
escreve, do Rio, onde está morando, inicia invariavelmente
suas cartas por aquele mesmo breve ―Oi !‖ que eu,
entretanto — em obediência a um velho hábito e para
satisfazer antigas e obsoletas praxes do meu tempo de
rapaz — traduzo mentalmente por ―meu querido pai‖. E vai
ver que quer dizer isso mesmo.
O Estado de S. Paulo, 26/9/1972.
7. O comentário feito acima sobre o emprego de ―Oi!‖ indica
que seu uso é próprio da linguagem:
(A) informal
(B) escrita
(C) profissional
(D) erudita
(E) formal
Texto para a questão 8
―Muitas vezes, cidadãos são marginalizados por não saberem
empregar a norma culta na hora de falar ou de escrever.
Esse comportamento é chamado de preconceito linguístico.
A língua é viva e sofre modificações de acordo com o
contexto. É um engano pensar que haja certos ou errados
absolutos. Há razões históricas para que comunidades
inteiras se expressem de uma forma e não de outra. Exigir
que todos empreguem a mesma linguagem é um desrespeito
às diferenças.‖
(Sarmento, Leila Lauar. Oficina de Redação. São
Paulo:Moderna, 2003 vol. 3, 7ª série, pág. 131.)
8. Seguindo as ideias do texto, podemos concluir que:
(A) a língua é morta e não sofre modificações.
(B) a variação linguística no nosso país é respeitada.
(C) a linguagem culta é a única língua falada no Brasil.
(D) muitos cidadãos são marginalizados por não saberem a
norma culta.
(E) não há preconceito linguístico no Brasil.
Texto para a questão 9
QUEM DEU O NOME "AMAZONAS" ?
Está aí uma coisa em que nunca havia pensado: quem deu o
nome "Amazonas" ao "Amazonas"?
O nome Amazonas foi dado pelo frei espanhol Gaspar de
Carvajal, o primeiro cronista europeu a viajar pelo rio,
durante a expedição de Francisco de Orellana, na primeira
metade do século XVI. O frei afirmou que sua embarcação
foi atacada por mulheres que, como na mitologia grega das
amazonas, pretendiam escravizar os homens para procriar
antes de matá-los.
As mais antigas evidências arqueológicas da existência
humana na Amazônia são de, pelo menos, 12.000 anos atrás.
Fonte: veja.abril.com.br
9. Pode-se dizer que este texto foi escrito principalmente
para que o leitor seja
(A) convencido sobre a necessidade de preservar a
Amazônia
(B) informado sobre a origem do nome Amazonas
(C) incentivado a conhecer o rio Amazonas
(D) esclarecido sobre que eram os habitantes primitivos da
Amazônia
(E) motivado a estudar os ecossistemas da Amazônia
Texto para a questão 10
Não se perca na rede
A Internet é o maior arquivo público do mundo. De futebol a
física nuclear, de cinema a biologia, de religião a sexo,
sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto. Mas
essa avalanche de informações pode atrapalhar. Como
chegar ao que se quer sem perder tempo? É para isso que
foram criados os sistemas de busca. Porta de entrada na
rede para boa parte dos usuários, eles são um filão tão bom
que já existem às centenas também. Qual deles escolher?
Depende do seu objetivo de busca.
Há vários tipos. Alguns são genéricos, feitos para uso no
mundo todo (Google, por exemplo). Use esse site para
pesquisar temas universais. Outros são nacionais ou
estrangeiros com versões específicas para o Brasil (Cadê,
Yahoo e Altavista). São ideais para achar páginas
―com.br‖. (Paulo
D’Amaro)
10. O artigo foi escrito por Paulo D’Amaro. Ele ministrou
informações e análises do fato. O período que apresenta
uma opinião do autor é
(A) foram criados sistemas de busca‖
(B) ―essa avalanche de informações pode atrapalhar‖
(C) ―sempre há centenas de sites sobre qualquer assunto‖
(D) ―A internet é o maior arquivo público do mundo.‖
(E) ―Há vários tipos.‖
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