SÃO PAULO, 24 A 26 DE OUTUBRO DE 2015. - …...útil e era de -13,6 % na manhã de domingo. Demais...
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SÃO PAULO, 24 A 26 DE OUTUBRO DE 2015.
26/10
26/10
26/10
O impacto do lixo nas mudanças climáticas
Nunca produzimos tanto lixo como atualmente. O Brasil está na quinta posição
entre os que mais produzem lixo no mundo, atrás de Estados Unidos, China,
União Européia e Japão. Para termos uma ideia, por dia, produzimos cerca de
192 mil toneladas de lixo. Deste total, cerca de 41%, ou 79 mil toneladas,
não tem destinação correta.
Tanto lixo também é resultado do crescimento da produção de produtos
industrializados, embalagens (representa cerca de um terço do lixo
doméstico) e do nosso ciclo de vida, onde consumimos para sobreviver. O fato
é que todo esse lixo gerado vai para lixões e gera biogás, um dos principais
causadores do efeito estufa, além de gás carbônico, entre outras impurezas.
Todos esses gases são prejudiciais para o meio ambiente.
Recentemente, observamos mudanças climáticas e instabilidades ambientais em
várias partes do país. Por exemplo, a chuva forte que chegou a Porto Alegre
e alcançou mais da metade da média histórica do mês de outubro, ou as catástrofes
ambientais registradas em Manaus, também com fortes chuvas e alagamentos. Em São
Paulo, não é possível definir em que estação estamos. Um dia faz muito calor,
em outro frio abundante. Segundo alguns meteorologistas, o próximo verão promete
ser um dos mais quentes de todos os tempos no país, com
temperaturas que vão chegar aos 40ºC por vários dias seguidos.
Mas qual será a relação entre essa instabilidade climática e o montante de
lixo produzido? Total! As mudanças climáticas têm ligação direta com a má
destinação e os efeitos que os gases gerados pelos lixos causam na
atmosfera, como o aquecimento global, tema hoje tão discutido por entidades
especialistas. Claro que outros fatores contribuem para o aquecimento da
Terra, como as queimadas e o contínuo desflorestamento, mas a questão do
lixo é algo que podemos mudar. O estilo de vida do brasileiro contribui para
que produzamos cada vez mais lixo e que todo esse ciclo se repita.
Pequenas mudanças em nossos hábitos poderiam minimizar esses impactos. Claro
que você pode pensar: “minhas atitudes não vão comprometer o futuro do
planeta”. Esse é um engano comum. Pequenas ações, como implantar um pequeno
sistema de reciclagem em casa, incentivando a família e até amigos a também
reciclarem, comprar de empresas que têm essa visão sustentável, atuar contra
o desperdício e repensar os produtos que você consome, são importantes
medidas que irão contribuir com o meio ambiente.
Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que
se todo o resíduo reaproveitável atualmente enviado a aterros e lixões em
todo o país fosse reciclado, a riqueza gerada poderia chegar a R$ 8 bilhões
anuais. Agora, pense nesse montante investido em iniciativas em prol do meio
ambiente e durante gerações. Claro que a discussão é muito mais abrangente.
É necessária uma mudança de cultura. Porém, se ninguém se atentar para essas
mudanças rapidamente, corremos o risco de não ver no futuro o mundo que
conhecemos hoje. Cabe a cada um de nós decidir.
26/10
A partir de Dezembro, quem não economizar água vai pagar multa pelo
excesso de consumo
Quem não poupar água vai pagar o excedente além do consumo nos municípios
cearenses e na capital.
A ARCE (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará)
autorizou nesta sexta-feira, dia 23, o aumento de 12,9 % nas contas de água da
população de Fortaleza e de mais de 150 municípios cearenses. Serão ajustadas as
tarifas de consumo de água e esgoto da capital e do interior cearense.
Além disto, foi aprovado, pela mesma agência, a cobrança de uma taxa extra de
consumo para o consumidor que não conseguir poupar água e utilizar além de uma
meta que a CAGECE (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) irá estabelecer para cada
residência individualmente. Será cobrada uma espécie de multa sobre o que for usado
além. Este valor será em torno de 120% sobre o que foi consumido além.
Com a medida de contenção no uso de água, as companhias estão elaborando planos
de contingências para o consumo. O reajuste busca inibir o consumo exagerado da
mesma, além de tentar estimular na população o comportamento voltado para um uso
mais consciente deste líquido.
De acordo com os órgãos responsáveis pela gestão hídrica no Estado, a região vive
um período de estiagem e será preciso poupar água, para o estado não amargar com a
falta e fornecimento para todos. De acordo com Mário Monteiro, coordenador da área
econômica da ARCE, esta medida foi tomada como uma forma da companhia de água
se antecipar a um possível quadro de racionamento.
Entenda o reajuste
O reajuste das conta será escalonado. Para os consumidores do tipo social, Popular e
entidades filantrópicas, o aumento será de 8,13%. Os demais consumidores sofrerão
reajustes escalonados, chegado até 19,5%.
A cobrança da tarifa extra de consumo - Como será?
A cobrança desta tarifa será aplicada para todos os consumidores que não
conseguirem reduzir o seu consumo em 10%. Este valor será calculado pela companhia
para cada residência e comércio. Estarão isentos desta cobrança, claro, quem cumprir
a sua meta de economia, os hospitais, delegacias, presídios, casas de detenção e as
instituições que abrigam menores infratores.
O cálculo da meta de economia para o consumidor, que se enquadra na faixa de
cobrança, será feito pela média de consumo do mesmo no ano anterior. Quem
ultrapassar esta média pagará um excedente que será cerca de 120% cobrado em cima
do que foi estabelecido para a meta de consumo.
A ARCE estará convocando a população, em geral, para audiências públicas sobre a
questão. O órgão quer saber a opinião dos consumidores sobre a cobrança e isto será
feito no período de 26 de outubro a 04 de novembro. Após estas reuniões, a mesma,
juntamente com a Acfor, irá elaborar um documento com uma conclusão final sobre o
assunto.
A previsão é de que a cobrança seja feita a partir das contas que vencem na segunda
quinzena do mês de dezembro.
26/10
Nível do Sistema Cantareira e de outros dois mananciais fica estável
O nível do Sistema Cantareira se mantém estável pelo segundo dia consecutivo e
opera com 15,7% da sua capacidade neste domingo (25), de acordo com boletim da
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O reservatório
ainda opera no chamado “volume morto”, também conhecido como reserva técnica.
O índice de 15,7% do Sistema Cantareira considera o cálculo feito com base na divisão
do volume armazenado pelo volume útil de água. O manancial registrou chuva de 0,1
mm nas últimas 24 horas.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a
divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume
total de água do Cantareira e era de 12,1% neste domingo. O terceiro índice leva em
consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume
útil e era de -13,6 % na manhã de domingo.
Demais reservatórios – O nível da represa Guarapiranga também se manteve estável
neste domingo e registra 76,2% da sua capacidade. O Alto Cotia se manteve operando
com a mesma capacidade de 58,1%.
Já os mananciais Alto Tietê e Rio Claro, tiveram queda neste domingo e operam com
13,7% e 54,7%, respectivamente, das suas capacidades respectivamente.
No Sistema Rio Grande a queda foi de 0,2 pontos percentuais e passou de 86,2% para
86% nas últimas 24 horas.
Inverno – O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo
levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A
estação, que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.
O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos
seis anos. A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando
choveram 103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em
2009.
Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a
estação e ainda está operando no volume morto.
25/10
25/10
25/10
Paulista ganha Jardim Suspenso com plantas ameaçadas de extinção
Cerca de oitenta espécies da Mata Atlântica ameaçadas de extinção começaram a ser
replantadas em uma área de 400 metros quadrados no teto do Citibank, na Avenida
Paulista (no quadro ao lado, algumas variedades que estarão no espaço). Como se
trata de um prédio de três andares, o jardim poderá ser observado da calçada do
quarteirão, que abriga o Shopping Cidade de São Paulo e a Fiesp.
+ Projeto quer implantar jardins verticais em vinte prédios do Minhocão até o fim do
ano
O projeto, do botânico Ricardo Cardim, ficará pronto até o fim deste mês. O custo,
estimado em 120 000 reais, será pago pelo banco. "A ideia é refrescar o clima árido da
região", diz ele, que já criou uma "floresta" semelhante na vizinha Fundação Cásper
Líbero.
> Cambuci
Símbolo da cidade, produz frutos saborosos e bastante utilizados na culinária
> Canelinha
Apesar do diminutivo, é imponente e foi usada na construção de casas de
bandeirantes
> Cereja-brasileira
Frutifica perto do Natal, com exemplares muito similares, no sabor e na cor, aos da
espécie nativa da Europa
> Copaíba
De grande porte, tem madeira resistente e produz um óleo com propriedades
medicinais
> Ingá
Hoje rara, era típica das margens do Rio Pinheiros, onde atraí a pássaros e abelhas por
causa de seu fruto adocicado
> Palmito-juçara
Considerada a "planta-mãe" da Mata Atlântica, por alimentar uma série de animais -
entre eles o tucano e a queixada
> Pitangueira
Uma das mais perfumadas árvores frutíferas, muito apreciada por pássaros
25/10
HÁBITOS DE VIAGEM A FAVOR DO PASSAPORTE VERDE
Iniciativa estimula viajantes a praticarem um turismo sustentável, aproveitando a
viagem, sem deixar de lado as preocupações com o ambiente. Conheça!
Viajar é, inegavelmente, uma das coisas mais agradáveis da vida. Contudo, também
não se pode negar que o turismo causa impactos ambientais ao planeta, assim como
qualquer outra atividade econômica. Para reduzir estes danos surgiu, em 2008, o
Passaporte Verde. A campanha - idealizada pelo Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA) -, tem como objetivo disseminar algumas formas simples de
se aproveitar a viagem sem deixar de lado a preocupação com o meio ambiente. Além
disso, propõe um novo olhar sobre os destinos do mundo, através de experiências que
possibilitem um maior contato com a natureza e os costumes locais.
Atualmente, a iniciativa é referência em turismo sustentável no planeta, e já conta
com mais de 20 países-membros. O órgão possui portal próprio e aplicativo que dá
dicas de restaurantes, hotéis e até roteiros personalizados.
Hoje em dia, o assunto sustentabilidade está cada vez mais presente na indústria do
turismo. A maioria dos grandes aeroportos e redes hoteleiras também procuram
colaborar com práticas simples. Reduzir as emissões de poluentes, economizar energia
e promover a reciclagem de lixo são algumas medidas corriqueiramente utilizadas por
esta indústria.
24/10
São Paulo recebe a 9ª edição da Virada Esportiva neste fim de semana
Evento terá mais de 2 mil atividades espalhadas por todas as regiões.
Deficientes também terão atividades na Virada Paraesportiva.
A cidade de São Paulo recebe neste fim de semana a 9º edição da Virada Esportiva que
contará com mais de 2 mil atividades em todas as regiões da capital paulista.
Confira a programação
completa: http://viradaesportiva.prefeitura.sp.gov.br/#programacao
Serão 34 horas de atividades físicas, clínicas e oficinas de esporte espalhadas por mais
de 400 endereços.
A abertura foi realizada no Estádio Municipal do Pacaembu, às 9h deste sábado (24),
com apresentação de 7 mil alunos do Programa Temático de Artes Marciais.
A população poderá aproveitar mais de 14 modalidades nos 49 centros esportivos
municipais, nos 46 Centros Educacionais Unificados (CEUs), em algumas unidades do
SESC e nos centros da comunidade (CDCs).
Os deficientes também estão convidados a participar da maratona esportiva. A Virada
Paraesportiva inclui atividades de bocha, futsal, tênis, basquete, golfe, atletismo,
badminton, judô, capoeira, futebol e vôlei. Essa programação especial acontece no
Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), nos CEUs Campo
Limpo e Cidade Dutra, nos centros esportivos Jardim Celeste e Joerg Bruder, no Mini
Balneário Gastão Moutinho e no Parque do Carmo, entre outros locais.
O Vale do Anhangabaú receberá a tradicional programação de esportes radicais, com a
megatirolesa, rapel e show de motocross.
24/10
Praça da Biodiversidade ganha elementos para atrair a fauna
A área de seis mil metros quadrados que abrigará a Praça da Biodiversidade, entre as
pontes do Pinga-Pinga e Fernando de Luca, na avenida Dom Aguirre, recebeu um
cuidado especial na manhã de hoje. Ambientalistas, funcionários da Secretaria do
Meio Ambiente (Sema) e estudantes universitários participaram 1ª Oficina de
Nucleação e Construção de Ninhos. Durante o trabalho foram espalhados pelo terreno
elementos que servirão como atrativo para a fauna local -- puleiros para aves, troncos
furados para a acomodação de insetos, floreiras com espécies específicas para atrair
borboletas, uma colméia de abelhas nativas e até ninhos, feitos de cerâmica, que serão
um estímulo a mais para que os pássaros escolham o local para se reproduzir.
Segundo Welber Smith, diretor da área de educação ambiental da Sema e professor
universitário, o local -- que deve ser inaugurado oficialmente em 15 dias -- foi
concebido para se tornar uma praça-conceito, com uma estrutura bem diferente das
demais praças instaladas na área urbana. A ideia é que a Praça da Biodiversidade seja
utilizada pela população para ter contato com a fauna e flora nativas. Para isso,
árvores da Mata Atlântica e do Cerrado já foram plantadas, o solo é impermeável, um
brejo está sendo construído e os acessórios implantados ontem atrairão os animais. Ao
contrário das demais praças da cidade, o local não terá equipamentos como
plagrounds. Mas isso não significa que não poderá ser usado pela população. "Será
uma praça aberta. As pessoas poderão usar para piqueniques, por exemplo, e
especialmente para ter esse contato com a natureza."
Smith destaca que a criação de áreas como esta ajudam a cidade na manutenção de
sua fauna e flora. "Já temos pouco espaço disponível para ações assim. Não podemos
concretar tudo. Uma praça como essa ajuda a melhorar muito a qualidade de vida da
população." Segundo o representante da Sema, os principais benefícios do local para a
cidade serão a contribuição para a melhoria da qualidade do ar, eliminação de ruídos e
manutenção da umidade.