SESF-RS :: NOV2012

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Ano XII Nº 45 2012 Envelopamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. NOTÍCIAS Valdir Machado é o novo delegado da regional Missões Sul Editorial 2 Acontece 4 Notícias 6 a 8 Novidade 10 Destaque 24 Convênios 26 ESPECIAL Grupo L. Formolo realiza convenção em Caxias do Sul Páginas 12 a 18 Encontro reuniu mais de 200 empresários de todo o estado Claiton Thiele Página 6 ARTIGO Exumar: desenterrar corpos e desenterrar emoções Páginas 20 a 22 VEJA NESTA EDIÇÃO

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Informativo do SESF-RS: ano XII, nº 45 de 2012. Projeto gráfico e diagramação de Carlos Tiburski

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Editoria 1nº 45 | 2012

Ano XII Nº 45 2012Envelopamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

NotícIAsValdir Machado é o novo delegado da regional Missões sul

Editorial 2

Acontece 4

Notícias 6 a 8

Novidade 10

Destaque 24

convênios 26

EsPEcIAL

Grupo L. Formolo realiza convenção em caxias do sul

Páginas 12 a 18Encontro reuniu mais de 200 empresários de todo o estado

Claiton Thiele

Página 6 ArtIGoExumar: desenterrar corpos e desenterrar emoções

Páginas 20 a 22VEJA NEstA EDIÇÃo

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Editorial2

Luiz carlos BrumPresidente do SESF-RS

De maio a outubro o SESF-RS percor-reu o estado, com o ciclo de visitas às delegacias. Sua finalidade principal foi

promover o recadastramento das empresas ao Sistema de Remoções de Corpos, além discutir questões de interesse que envolvem o setor funerário. Mas essa missão não se en-cerra por aí. Os encontros são essenciais para originar entendimento. Durante esse período foi possível constatar que o segmento fica ca-da vez mais unido em torno do seu desenvol-vimento. Percorremos as regiões do Vale do Rio Pardo, Litoral Norte, Metade Sul, Centro, Serra, Vale dos Sinos, Vale do Caí, Carboní-fera, Planalto Médio, Missões Sul e Norte, onde cerca de 360 funerárias foram recadas-tradas, o que comprova o sucesso desta ação.

A iniciativa dessas visitas às regionais contou com o apoio indispensável do Grupo L. Formolo, que tem exclusividade de patro-cínio pelo segundo ano consecutivo. Durante as visitas, foi possível esclarecer a metodo-logia evolutiva do Sistema de Remoções de Corpos. E, ao final de mais este ciclo, pode-mos afirmar com segurança que o procedi-mento já está amadurecido na mente dos em-presários, tornando o processo ágil e eficaz.

Na Delegacia Missões Sul, ocorreu a tro-ca de delegados: nosso vice-presidente Car-los Alberto Graff passou o bastão a Valdir Gomes Machado, que tomou posse como novo delegado do Sindicato nessa regional.

Agradecemos a dedicação de Graff nesses quatro anos no exercício da função com uma placa alusiva. Ao colega que assume, desejamos muito sucesso e que esse novo desafio lhe traga experiências valiosas, co-nhecimentos e crescimento profissional.

Outro momento importante para o setor foi a 2ª Convenção Estadual Novos Cami-nhos, dentro da programação dos 40 anos do Grupo L. Formolo, que ocorreu em setembro em Caxias do Sul. O centro dos debates foram os microsseguros. O evento reuniu mais de 200 participantes entre empresários, autori-dades e representantes do setor de seguros. O SESF-RS se fez representar por seu presidente e vice, além dos diretores Rodrigo Hercula-no da Silva e Claunei Carvalho Szczepaniak.

Agora, com a eleição de novos prefeitos, renovamos nossas esperanças de melhores dias em cada um dos municípios onde de-sempenhamos nossas atividades. Que as no-vas administrações sejam sérias e competen-tes, pois nosso trabalho está profundamente ligado ao cotidiano de cada uma das nossas cidades. Contamos com diálogo, parceria e entendimento com os novos gestores.

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Atividades comprovam união do setor

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Devido a reclamações feitas por algu-mas funerárias, a Central de Aten-dimento Funerário de Porto Alegre

(CAF) contatou os hospitais Mãe de Deus e Ernesto Dornelles para pedir esclarecimen-tos quanto ao procedimento correto para liberação de corpos nestes locais. De acordo com os responsáveis por este controle nos dois hospitais, as normas foram alteradas. Os novos procedimentos são os seguintes:

Mãe de Deus Se o agente funerário que for liberar

o corpo no morgue não for o mesmo que consta na Guia de Autorização para Libe-ração e Sepultamento de Corpos (GALSC), deve apresentar autorização da funerária

contendo os seguintes dados: nome da em-presa, nome completo do agente funerá-rio, RG, nome completo do falecido (a). A instrução é do supervisor de segurança Guilherme Andrade, que pode ser encon-trado no Setor de Segurança. O telefone é (51) 3230.2058.

Ernesto DornellesA liberação do corpo deve ser feita ne-

cessariamente com a presença de um fami-liar para fazer o reconhecimento. A orien-tação é da responsável pela entrega de De-clarações de Óbito, Loiva, que pode ser encontrada no Setor de Preenchimento e Liberação de Declarações, cujo telefone é (51) 3217.2002.

Acontece4 nº 45 | 2012

ArtEPreservando a memória

O Grupo Prever firmou um convênio com o artista plástico Boh, um dos mais re-quisitados pintores brasileiros, e apresen-tou a técnica denominada Cremarte, que consiste na mistura de resina acrílica com cinzas cremadas. A prática serve para quem deseja eternizar seu ente querido cremado em um belo retrato ou paisagem e, simbo-licamente, preservar a imagem de quem se foi. O novo serviço já está sendo oferecido no Crematório Angelus, empreendimen-to do grupo localizado em Maringá (PR).

AVIso

Novos procedimentospara liberação de corpos

INAUGUrA EM 2013central com nova sede

A Central Artigos Funerários, de Cons-tantina, inaugura em janeiro do próximo ano as novas instalações de sua fábrica. De acordo com o proprietário da empre-sa, Claudir Farezin, “o espaço será amplo e moderno”.

A indústria, que está em constante cres-cimento, é reconhecida por fabricar pro-dutos de alta qualidade. O novo empre-endimento vai dar o suporte necessário para que isso continue ocorrendo, afirma o empresário.

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Valdir Gomes Machado, da funerária Central, de Soledade, tomou posse co-mo novo delegado do SESF-RS para a

regional Missões Sul. A solenidade ocorreu no dia 25 de setembro, em Cruz Alta, duran-te o recadastramento das empresas da re-gião ao Sistema de Remoções de Corpos. O empresário substitui na função o vice-pre-sidente da entidade, Carlos Alberto Graff, da funerária Graff, de Não-Me-Toque. O dirigente completou quatro anos no cargo e repassou a tarefa para evitar acúmulo de funções. A indicação de Machado obteve unanimidade pela Diretoria do Sindicato, forma prevista no Estatuto.

Durante a cerimônia, Graff foi home-nageado pela Diretoria do SESF-RS, repre-sentada pelo presidente Luiz Carlos Brum, com uma placa alusiva aos serviços presta-dos. “Agradecemos a dedicação e seriedade prestada nesses quatro anos no exercício da função, visando sempre os interesses da

categoria e preocupação com a moralida-de do segmento e dignidade profissional”, disse Brum. O presidente aproveitou a oca-sião para cumprimentar o novo delegado. “Desejamos que este desafio possa lhe tra-zer novas experiências, conhecimentos e crescimento profissional. Contamos com seu comprometimento e dedicação.”

Novo delegado dasMissões sul toma posse

Valdir Machado é o novo delegado do sindicato para a região

Fotos: Divulgação

carlos Graff (dir.) foi homenageado pelos quatro anos de serviços prestados

Notícias6 nº 45 | 2012

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o SESF-RS encerrou no dia 11 de outubro, em Santo Ângelo, na Delegacia Regional Missões Norte, o ciclo de visitas às delegacias em 2012.

A atividade reuniu mais de 40 empresários da região, que puderam recadastrar suas empresas ao Sistema de Remoções de Corpos, debater sobre questões en-volvendo o setor funerário e participar de um almo-ço de confraternização.

De acordo com o secretário administrativo do Sin-dicato, Eduardo Machado, a série de encontros termina com saldo positivo. “Onze delegacias foram visitadas de maio até outubro e cerca de 360 funerárias se recadas-traram ao Sistema de Remoções de Corpos. Os núme-ros comprovam a eficácia da iniciativa promovida pe-la entidade”, afirma. A programação do ciclo de visitas 2013 será divulgada pelo SESF-RS no início do próximo ano, com as datas, locais e horários em que serão reali-zadas as atividades em cada delegacia, explica Machado.

O ciclo de visitas 2012 teve o patrocínio exclusivo do Grupo L. Formolo, que pelo segundo ano seguido apoiou a realização dos encontros com a cobertu-ra dos custos de deslocamento e o oferecimento de um almoço de confraternização no encerramento de cada atividade.

ciclo de visitas às delegaciasé concluído em santo Ângelo

Encontro contou com a participação de mais de 40 empresários

Divulgação

Notícias 7nº 45 | 2012

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o torneio promovido pelo Cemitério Ecumênico João XXIII, do qual par-ticipam funerárias, cemitérios e ou-

tras empresas do setor funerário, chegou a sua 10ª edição. Em 2012, competiram as equipes das funerárias São Cristóvão, São

EsPortE

torneio Integração docemitério Ecumênico João XXIII

Pedro, Reunidas, Previr e Grupo Mathias. Também participaram Grupo L. Formolo e duas equipes do João XXIII (área opera-cional e secretaria).

A competição teve início em 18 de agos-to e encerramento no dia 13 de outubro, com as finais disputadas no Ginásio da Associação Cristã de Moços (ACM-RS), proprietária e administradora do cemité-rio. Após a decisão, foi servido almoço aos atletas participantes e seus acompanhantes para confraternização, juntamente com a entrega das premiações. A atividade teve o objetivo de proporcionar aos esportistas momentos de lazer e integração. Neste ano o evento também comemorou o aniversá-rio de 40 anos do cemitério.

Na classificação final, o título de cam-peão foi do Cemitério Ecumênico João XXIII (DAP) e o de vice ao Grupo Ma-thias. Em terceiro lugar ficou a Reunidas e a quarta posição foi da Global/São Pedro. O goleador foi Fábio Enes, do Grupo Ma-thias. Wilian Familiar, da Reunidas, o go-leiro menos vazado.

Atividade proporcionou momentos de lazer e integração

Divulgação/ACM-RS

Notícias8 nº 45 | 2012

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A Funerárias Reunidas, de Porto Alegre, assinou contrato com o Grupo L. For-molo para a comercialização do plano

de cremação Recordare. A iniciativa é resul-tado de uma parceria bem sucedida entre as duas empresas e amplia as possibilidades de atender a clientela da funerária, que cada

vez mais busca a cremação como alternativa.De acordo com o diretor da Reunidas,

Zélio Bentz de Oliveira, a funerária conti-nuará atendendo a todos os crematórios e as famílias é que decidirão o local para a finalização dos atos fúnebres. “A diferença é que agora a empresa atende também os

interessados em adquirir um plano de cre-mação com antecedência, que pode ser de até cinco anos”, explica o diretor. O contrato do plano Recordare admite pagamentos em até 60 parcelas e envolve todo o serviço de cremação. Para contratantes de até 80 anos inclui seguro prestamista.

campanha de NatalA Direção da Reunidas também está

convocando todos os amigos, clientes e co-laboradores para contribuir com doações de brinquedos a serem entregues a instituições beneficentes no Natal deste ano. As doações podem ser feitas até 15 de dezembro na Central de Recebimento, localizada na sede da empresa, na Avenida Oscar Pereira, nº 91, em qualquer horário do dia ou da noi-te, todos os dias da semana. Os brinquedos devem estar em boas condições, pois não haverá a possibilidade de conserto.

Novidade10 nº 45 | 2012

reunidas agora oferece plano de cremação

rodolfo Moura, do Grupo L. Formolo, Laura Marca e Zélio de oliveira, da reunidas: contrato sela a parceria das empresas

Divulgação/Reunidas

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Especial12 nº 45 | 2012

o Grupo L. Formolo promoveu o pri-meiro evento no Brasil com foco em microsseguros. A 2ª Convenção Es-

tadual Novos Caminhos, que integra a pro-gramação dos 40 anos da empresa, ocorreu de 28 a 30 de setembro, no Hotel Samuara, em Caxias do Sul. O encontro reuniu mais de 200 participantes entre diretores fune-rários de todo o Rio Grande do Sul, além de autoridades e representantes do setor de seguros. O SESF-RS esteve representa-do no evento por seu presidente Luiz Car-los Brum, pelo vice Carlos Alberto Graff e pelos diretores Rodrigo Herculano da Silva e Claunei Carvalho Szczepaniak.

Dois debates entre executivos de empre-sas e entidades do sistema de seguros, tais como Mapfre, Susep (autarquia responsá-vel pelo controle e fiscalização dos merca-dos de seguro, previdência privada aberta,

capitalização e resseguro) e Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suple-mentar e Capitalização (CNSeg) foram o ponto alto da programação. No intervalo entre essas atividades, a consultora Magda Geyer Ehlers falou sobre Sucessão Familiar - Um Desafio, Uma Realidade e abordou as etapas do processo sucessório nas empresas, assinalando também a questão da postura de quem está no comando. “Aquele líder que destrata os irmãos acaba perdendo a legitimidade”, afirmou.

A parte final do encontro foi reserva-da para visitas técnicas dos participantes às instalações do Memorial Crematório São José de Caxias do Sul, empreendimento do Grupo L. Formolo. Após, ocorreu um jantar com show. Para Valduino Formolo, o even-to foi um sucesso. “Agradecemos a todos

ENcoNtro FoI PIoNEIro Ao ABorDAr o AssUNto

Microsseguros foi tema da convenção do Grupo L. Formolo

Fotos: Claiton Thiele

Mais de 200 pessoas participaram do evento

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Especial 13nº 45 | 2012

por fazer parte desta história, por escrever com a gente mais este importante capítulo para o futuro do nosso setor”, destacou o diretor executivo da empresa.

Debatesesclarecem dúvidasO Grande Mercado do Microsseguro,

tema da primeira mesa de debates, enfo-cou a apresentação do que é microsseguro,

suas vantagens e desafios para o segmen-to funerário. De acordo com a responsável pelo setor de Microsseguros e coordenado-ra substituta da Coordenação de Estudos e Estatísticas da Coordenação Geral de Pro-dutos da Susep, Maria Augusta de Queiroz Alves, o microsseguro é um produto voltado para pessoas de classe C/D e renda média de dois a três salários mínimos. “Hoje em dia esse segmento representa 100 milhões de brasileiros, dos quais a maioria não tem

nenhum tipo de seguro. O produto foi dese-nhado a partir de exemplos internacionais, tais como é aplicado na Índia e na África, e em inúmeras pesquisas.”

Para o diretor de Vida e Saúde do Grupo Mapfre Argentina, Nicolás Jasper, o micros-seguro é uma oportunidade clara de avanço para o país. “Nunca se trabalhou esta parte da população e para as funerárias pode re-presentar uma excelente oportunidade.” Na Argentina ainda não existe microsseguro.

Primeira mesa de debates tratou sobre o mercado do microsseguro

sucessão familiar nas empresas foi o tema da palestra de Magda Ehlers

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Segundo ele, a premissa no relacionamen-to com o setor funerário é que a Mapfre cuida do seguro e as funerárias do serviço.

De acordo com consultor técnico da Área de Relações com o Mercado da CN-Seg, Ricardo Tavares, cada seguradora terá sua estratégia de atuação, mas trabalhará de acordo com a norma regulatória. “A segu-radora terá uma rede formada por agentes independentes, funerárias e outros compo-nentes, para colocar o microsseguro à dis-

posição. O segurado precisa ter idade mí-nima de 14 anos e a apólice será de R$ 4 mil, no máximo. O funeral deverá ser pago adiantado pela família e a seguradora, de-pois de comunicada, terá até 10 dias para fazer o reembolso.” Para vender o microsse-guro, Maria Augusta informa que todos os agentes deverão passar por capacitação na entidade. “Teremos quatro possíveis frentes de relacionamento. Por exemplo, corretores de microsseguros, que podem ser pesso-

as da comunidade, corretores tradicionais, correspondentes e estipulante, empresa que representa os interesses do segurado.”

Para o sócio da Gravina Advogados, Maurício Gravina, a venda de microsse-guros não está no core business da fune-rária, por isso não se apresenta como ne-gócio atrativo. “As seguradoras não presta-rão serviços funerários e vice-versa.” Ou-tro ponto que merece atenção, segundo o advogado, é a inadimplência que permeia

Dúvidas com relação à atuação das seguradoras foram esclarecidas na segunda mesa de debates

Luiz carlos Brum, Valduino Formolo e Manuel Barradas (Mapfre)

Especial16 nº 45 | 2012

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esta camada da população. “Seria de extre-ma importância um sistema que garantis-se à funerária receber o valor do seguro”, completou.

O Mercado e suas Operações, tema da segunda mesa de debates, foi a oportuni-dade para esclarecer dúvidas do setor em relação ao mercado segurador. Segundo Valduino Formolo, existe atualmente um entrave, que são as plataformas das segu-radoras. Elas entram em contato com as

funerárias para que reduzam os preços do valor já acordado para a assistência funeral. “Há uma reclamação geral sobre este fato e queremos saber por que isso acontece, pa-ra onde vai este valor e como se precaver”, destacou. O assunto foi visto pelos demais integrantes da mesa de debates (CNSeg e Susep) como uma novidade. “Desconhecía-mos esta situação, mas vamos nos informar a respeito. Como reguladores, não podemos intervir nas relações comerciais das segura-

doras”, informou o titular da Coordenação Técnica de Especializadas da Susep, André Belém Ferreira da Silva.

De acordo com o diretor comercial da Diretoria Geral da Mapfre, Sérgio Macha-do de Oliveira, a empresa credencia direta-mente as funerárias, sem intermediários ou plataformas entre a seguradora e as empre-sas. “Temos um call center próprio e mais de 3,8 mil funerárias cadastradas no país”, esclareceu o executivo.

Valduino Formolo, Luiz carlos Brum, Nicolás Jasper e Mateus Formolo

Participantes confraternizaram nas dependências do Hotel samuara

Especial18 nº 45 | 2012

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Artigo20 nº 45 | 2012

“Todo cadáver é semente. Todo túmulo é canteiro.” (T. S. Eliot)

A psicologia do luto tem se ocupado em estudar a dor psíquica provocada pela perda de uma pessoa amada. Sabemos

que o luto é um processo longo e gradual, no qual o grande trabalho é aprender a vi-ver sem a pessoa que morreu.

Cada vez mais, especialistas acreditam que os rituais de velório, sepultamento e cre-mação - apesar de dolorosos - são ocasiões importantes neste processo, pois sinalizam a ocorrência concreta da morte, garantem a despedida e permitem que a rede de apoio, composta por familiares e amigos, ajude--se mutuamente.

Temos enfatizado em nossos treina-mentos a relevância de se considerar e pro-porcionar os canais de expressões das fa-mílias, atentar para uma boa cerimônia de despedida, na qual os familiares não tenham

intercorrências a resolver e possam viver da melhor forma esse momento.

Gostaríamos de destacar a existência de um ritual que costuma ser esquecido ou não ser tratado com a devida importância pelos profissionais que trabalham com a morte, mas merece total atenção, uma vez que desenterra as emoções e lembranças da família vividas com a pessoa falecida. Trata-se da exumação.

Exumar significa desenterrar, revolver, desencavar. Isso também vale para corpos e para as emoções ou lembranças. Como sabiamente diz Eliot que “todo cadáver é semente”, ou seja, para o exumador o corpo pode ser visto como restos, mas não pode-mos esquecer que para a família é “semen-te de lembranças”, de cenas do convívio.

Já tivemos a oportunidade de acompa-nhar famílias em procedimentos de exuma-ção e pudemos conferir quanto os olhos fi-cam cobertos de lentes especiais que fazem com que vejam um corpo “quase vivo”, ain-da que a realidade aponte para um corpo completamente decomposto.

O fato de a exumação acontecer após um longo período do falecimento - cerca de três a cinco anos - não significa que não provoque mais nenhum tipo de sofrimen-to aos familiares. Em nossa prática profis-sional, atendendo a famílias em luto, cos-tumamos nos deparar com situações que confirmam nossa preocupação.

Abaixo, destacamos algumas conside-rações comuns dos familiares:

“Quando o pessoal do cemitério me li-gou para falar sobre a exumação, tratei tu-

Lélia Faleiros e Ana Lúcia NalettoPsicólogas especialistas no trabalho com famílias enlutadas. Site: www.centromaieutica.com.br

Exumar: desenterrar corpos e desenterrar emoções

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Artigo22 nº 45 | 2012

do por telefone, mas quando desliguei, me desesperei e caí no choro. Não tinha con-dições de acompanhar a exumação, mas tinha medo de trocarem o corpo do meu marido por outra pessoa.”

Apenas o comunicado da exumação já é capaz de provocar um turbilhão de lem-branças e emoções em quem o recebe. Isso acontece porque, mesmo tendo se adaptado à ausência da pessoa amada, a situação que envolveu a morte, como o cemitério, velório e outras coisas podem fazer os sentimentos mais tristes reaparecerem.

“Eu comprei esta calça com ele, quan-do fomos ao shopping.” (filho falando para a mãe na exumação do pai)

“O sepultador me entregou a aliança do meu marido. Eu, sinceramente não sa-bia o que fazer com ela. Aquilo tudo era muito forte para mim naquele momento.”

Os objetos encontrados durante a exumação evocam fortes lembranças do tempo em que a pessoa estava viva e, consequentemente, provocam emoções intensas.

“Não posso nem pensar na ideia de exumar meu filho, agora que estou conseguindo superar minha dor, vem es-sa história de exumar.”

Embora três anos seja tempo suficiente para o processo de decomposição de cor-pos, nem sempre é tempo suficiente pa-ra cicatrizar machucados intensos como a perda de um filho.

“Perguntei para que exumar? E o pes-soal do cemitério falou que precisa deso-cupar a gaveta para outras pessoas da fa-mília serem enterradas. Que horror, se-rá que mais alguém da minha família vai morrer agora?”

A justificativa para exumação é a prepa-ração do jazigo para outros sepultamentos, o que é perfeitamente compreensível, pois evita que a família tenha que lidar com mais uma difícil tarefa, além de sepultar. Con-tudo, em nossa cultura, falar sobre a mor-te pode gerar muito desconforto, fazendo inclusive com que as pessoas pensem que falar sobre ela, seja evocá-la.

“A notícia da morte repentina do meu

irmão pegou nossa família toda de surpre-sa. Quando fomos tratar do sepultamen-to, o cemitério nos avisou que teríamos de exumar o corpo do nosso pai porque não havia vaga no jazigo. A morte do meu ir-mão junto com a exumação do meu pai me fez sentir como se tivesse levado um golpe sobre outro. Foi extremamente difícil emo-cional e financeiramente.”

A atitude preventiva da parte do cemi-tério, sinalizando o momento para exumar, pode fazer algumas pessoas se sentirem mal por tratar da possibilidade de um faleci-mento futuro. Por outro lado, pode colabo-rar muito para que a família seja poupada de ter que lidar com exumação e sepulta-mento juntos.

Deixamos aqui esta importante refle-xão para que os leitores compreendam os aspectos legais da prática da exumação e desenvolvam atitudes mais humanizadas na abordagem ao cliente, lembrando que toda morte tem sua história e que esta, inevita-velmente, será desenterrada no momento da exumação.

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o Crematório Metropolitano e Cemité-rio Parque Saint Hilaire tem agora cin-co novas capelas à disposição da comu-

nidade gaúcha. Com a conclusão da obra, o

empreendimento passa a ter uma das mais completas estruturas da Região Metropolita-na, com dez capelas para velório, cremação e sepultamento no mesmo local, além de cape-

saint Hilaire tem cinconovas capelas para velório

la para cerimônias de despedida, celebrações ecumênicas, missas e cultos de corpo presente.

O local possui ainda salas privativas de repouso para familiares, com poltronas re-clináveis e sistema de som independente para homenagens personalizadas, cafete-ria com atendimento 24h, estacionamen-to exclusivo com 150 vagas para clientes e visitantes em local privativo e seguro, com portaria permanente.

Localizado na continuação da Avenida Bento Gonçalves, em frente ao parque ho-mônimo na divisa entre Porto Alegre e Via-mão, em uma área de mais de 15 hectares e 2,3 mil metros quadrados de área cons-truída, o empreendimento conta ainda com o primeiro Bosque In Memoriam do país, um recanto especialmente preparado para espargir cinzas e fazer homenagens. Trata--se de um santuário ecológico que abriga árvores centenárias, lago, fontes e pássaros reunidos em um lugar único. Em operação desde 2005, o Saint Hilaire faz parte do Gru-po Cortel, um dos maiores no segmento de crematórios e cemitérios do Brasil.

Empreendimento passa a ter 10 capelas, alémde capela ecumênica para cerimônias de despedida

Edison Vara

Destaque24 nº 45 | 2012

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convênios26 nº 45 | 2012

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INForMAtIVo sEsF-rs

Fone(51) 3242.5256 E-mail [email protected] [email protected] Farias Jr. J. BrumtextosLéa Aragón - MTB 3918revisãoLisandra OliveiraProjeto Gráfico e DiagramaçãoCarlos Tiburski

O Informativo sesf-rs é a publicação oficial do Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul. Os artigos assinados, bem como os anúncios, são de responsabilidade de seus autores. As colaborações enviadas, publicadas ou não, são isentas de remuneração.

Fone/fax: (51) 3219.4266E-mail: [email protected]: www.sesf.com.br

Delegado Grau superior

telmo Espíndola da costa Leite(Taquari)José Luiz Kist(Venâncio Aires)

suplente de Delegado Grau superior

Nilva Fonseca(Santa Bárbara do Sul)Elmar Mello Lopes(Cruz Alta)

conselho Fiscal

Milton José Weber(Cachoeira do Sul)sirlei Marta corrêa de castro(Sapiranga)Alexandro Michelin Bortoloto(Pelotas)

suplente de conselho Fiscal

olímpio Henrique Adam(Carazinho)Andréa Zimmer Braga(Gramado)

PresidenteLuiz carlos Brum(Santa Maria)

Vice-PresidenteCarlos Alberto Graff(Não-Me-Toque)

Diretor Administrativorodrigo Herculano da silva(Porto Alegre)

Vice-Diretor AdministrativoRonaldo Edmundo Ritter(Porto Alegre)

Diretor Financeiroclaunei carvalho szczepaniak(Camaquã)

Vice-Diretor FinanceiroDerli Inácio Forneck(Salvador do Sul)