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3www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SUMÁRIO

SESCON-SPPresidente: Sérgio Approbato Machado JúniorVice-Presidente: Márcio Massao ShimomotoVice-Presidente Administrativo: Wilson Gimenez JúniorVice-Presidente Financeiro: José Vanildo Veras da SilvaDiretor Administrativo: José Dini FilhoDiretor Financeiro: Valdemir ArnesiDiretor Social: Demétrio CokinosConselho Fiscal Efetivo: Adauto César de Castro, José Serafim Abrantes e Tikara TanaamiConselho Fiscal Suplente: Alaíde da Silva Pereira Vitorino, Antonio Palhares e Ricardo Roberto MonelloDiretores Suplentes: Benedicto David Filho, Eduardo Serbaro Tostes, Fernando Henrique Almeida Marangon, José Carlos Rodrigues, Marcelo Voigt Bianchi, Márcio Teruel Tomazeli e Rinaldo Araújo CarneiroDelegação Federativa Efetiva: Sérgio Approbato Machado Júnior e José Maria Chapina AlcazarDelegação Federativa Suplente: Antonio Marangon e Carlos José de Lima CastroConselho Consultivo: Adauto César de Castro, Antonio Marangon, Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, Francisco Antonio Feijó, Hatiro Shimomoto, Irineu Thomé, João Gondim Sobrinho, José Maria Chapina Alcazar e José Serafim AbrantesConselho Editorial: Coordenador: Márcio Massao Shimomoto | Membros: José Vanildo Veras da Silva, Terezinha Annéia, Wilson Gimenez Júnior e Valdemir Arnesi

AESCON-SPAssociação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São PauloPresidente: Sérgio Approbato Machado JúniorVice-Presidente: Terezinha AnnéiaVice-Presidente Administrativo: Reynaldo Pereira Lima JúniorVice-Presidente Financeiro: Carlos Alberto BaptistãoDiretor Administrativo: Antonio Carlos Souza SantosDiretor Financeiro: Nilton de Araújo FariaDiretor Social: Élcio ValenteDiretores Suplentes: Alexandre de Carvalho, Alexandre Ramos Rachid, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, Juraci José Pereira, Marcos Feijó Felipe, Maria Anselma Coscrato dos Santos e Maurício Tadeu de Luca GonçalvesConselho Fiscal Efetivo: Irineu Thomé , Manoel de Oliveira Maia e Salvador StrazzeriConselho Fiscal Suplente: Hatiro Shimomoto, Júlio Augusto dos Reis e Valdemir Atílio Arnesi

EXPEDIENTEProdução Editorial: Act One Agenciamento e Comunicação Ltda.Editor: Marcelo ZetuneProjeto Gráfico | Designer Responsável: Paula Ubatuba TannuriJornalista Responsável | Edição: Jackeline CarvalhoReportagens: Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Marcelo VieiraRevisão: Gabriel Alves SilvaColaboração: Assessoria de Imprensa Sescon-SP e Comunicação Interativa

Impressão: Pancrom Indústria GráficaTiragem: 25.000 exemplares

Diretor técnico do Sebrae –SP fala sobre os desafios das MPEs

04 EDITORIAL05 SESCON-SP | LINHA DIRETA

09 DIREITO E JUSTIÇA

12 BRASIL EM AÇÃO

14 SÃO PAULO EM AÇÃO

16 REPORTAGEM DE CAPA

20 ENTREVISTA

22 GESTÃO

23 TECNOLOGIA

29 TIRA-TEIMA

30 SESCON EM PAUTAMatérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da Entidade.

Fale com o Editor: [email protected]

Naufrágio Tributário

Hora de acertar as contas com o Leão

As empresas precisam estar prontas para ouvir

28 QUALIDADE DE VIDAEvite a síndrome de visão de computador

Para anunciar: [email protected] | (11) 3304-4434

Aplicativo de manifestação do destinatário evita fraudes

Empresas devem se atentar à malha fina eletrônica

07 SESCON-SPAno da Contabilidade quer valorizar a profissão

10 PROGRAMA DE QUALIDADEOs resultados do Programa de Qualidade de Empresas Contábeis

24 CARREIRAOs dez mandamentos da Inteligência Emocional

Principais questões do mês de fevereiro

O Brasil necessita de bons contadores

Proteja-se contra ataques cibernéticos

26 OPINIÃO

A Revista do Sescon São Paulo é uma publicação do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo.

Ano XXV No 286 | Fevereiro de 2013Edição encerrada em: 2 de Março de 2013

06 SESCON-SP | PARCERIAS

08 SESCON-SP | REGIONAISEventos regionais: trabalho redobrado em 2013

Alianças garantem descontos exclusivos para os associados

11 CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADECuidado com o crime de lavagem de dinheiro

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REVISTA DO Sescon-SP4 www.sescon.org.br

EDITORIAL

não o melhor, e monitora, mês a mês, as operações feitas por contri-buintes, que são cruzadas, agora, na hora da entrega da declaração do imposto de renda pessoa física.

Então não podemos deixar nossos clientes vulneráveis. Devemos alertá-los da necessidade de manter as informações em dia e os im-postos recolhidos para evitar o pesadelo de todo início de ano. Ou-tra coisa importante é o cumprimento dos prazos. Em hipótese algu-ma, podemos escorregar neste item, e os clientes devem ser alerta-dos quanto ao risco da omissão ou da entrega das declarações fora da data, porque o custo no bolso é extremamente alto.

A Receita Federal criou um plantão de dúvidas físico, no centro de São Paulo, justamente para esclarecer as dúvidas dos contabilistas. Lá também é possível acompanhar a palestras semanais abertas ao público em geral. Outra forma de se manter informado é o próprio programa da declaração, que é auto explicativo. A entidade também está fazendo o seu papel através do atendimento pela consultoria interna e palestras.

Enfim, desejo a todos uma excelente temporada de preenchimento e entrega de declarações de impostos de renda pessoa física. E mui-ta destreza no cumprimento das obrigações acessórias.

Boa leitura!

Não basta baixar o programa da Re-ceita Federal do Brasil, preencher os requisitos solicitados e enviar.

As declarações de imposto de renda pessoa física estão ao mesmo tempo mais simples e complexa para o contribuinte. Simples, porque o sistema é capaz de fazer tudo, li-teralmente tudo a partir de 2014, quando a expectativa é que a declaração já venha pronta para o contribuinte apenas validar. E complexa, porque é preciso atentar a de-talhes que podem levá-lo à malha fina, co-mo o não pagamento de imposto sobre a venda de imóvel, sobre pensão alimentícia, sobre investimentos no mercado de capi-tais, etc.

A Receita Federal do Brasil criou várias decla-rações que são apresentadas pelos contabi-listas ao longo do ano e servem para cruzar informações dos contribuintes, como a DE-CRED (declaração sobre transações com car-tão de crédito), jogando por terra definitiva-mente o “jeitinho brasileiro”, que já vinha minguando ao longo dos anos anteriores.

Na função contábil, somos os “anjos da guarda” dos contribuintes e temos o dever de alertá-los de todas as obrigações e co-branças que a Receita Federal vem fazendo e fará nos próximos anos. O sistema do ór-gão público é um dos melhores do País, se

Sérgio Approbato Machado JúniorPresidente do [email protected]

A ARTE DE PREENCHERAS DECLARAÇÕES DE IRPF

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SESCON-SP | LINHA DIRETA

SUGESTÕES E COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Eder Luiz Ferreira, da Digicont Organização ContábilSr. Presidente, boa noiteQuero parabenizar você e toda diretoria do Sescon-SP pela maravilhosa notícia que acabei de receber.Trata-se da liberação de um software por parte da Fazenda do Estado de São Paulo que possibili-tará a consulta de todas as NFe´s emitidas contra os destinatários (nossos clientes).Repito, esta informação é maravilhosa, ajudará e muito todos os colegas contabilistas de São Paulo e de todo Brasil.Divulguem a notícia, todos serão beneficiados!Grato

Caro Eder,Trata-se do fruto de um árduo trabalho que resultou nesta conquista. O Sescon-SP e sua nova Diretoria Executiva está feliz em proporcionar a desburocratização de processos logo no início desta gestão.Acreditamos que esse pleito atendido sirva de exemplo para outros Estados da Federação.Nossos pleitos sempre visam a coletividade e a extensão deste benefício para todo o território nacional.Com relação a divulgação, utilizamos todos os nossos canais de comunicação para propagação deste pleito atendido.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

Jorge Sadayoshi Ogawa, da Perfil Planejamento Contábil e FiscalSr. Presidente, Parabenizo-o por sua eleição e desejo que seu mandato seja bem sucedido! Apresento uma situação que muitos colegas devem estar passando neste ano. O desenquadramento como SUP e autuação retroativa. Minha empresa, por estar registrada na Jucesp, quase foi autuada retroati-vamente, porém não consegui livrá-la da pretensão de ser desenquadrada como SUP a partir deste mês, só porque estou registrado na Jucesp. Há um artigo do advogado Gustavo Brigagão que corrobora a inconstitucionalidade desse ato municipal. Apresento esta questão como uma medida URGENTE que V. Sª poderia adotar em prol da nossa classe. Qualquer dúvida eu estarei à inteira disposição. Abraços

Caro Jorge,Agradeço suas palavras de apoio, acredito que com trabalho e apoio de nossos representados faremos uma gestão excepcional em benefício da nossa contabilidade.Com relação a SUP, trata-se de um problema antigo que este Sindicato pleiteia alteração na legislação e no entendimento da Secretaria de Finanças do Município de São Paulo. O problema foi agravado pelas inovações e mudanças relacionadas com a incorporação ao texto do novo regulamento, das disposições contidas na Lei nº 15.406/2011, que no final do ano passado foi considerado como um verdadeiro pacote fiscal da Prefeitura Paulistana. No ano de 2012 houve a aprovação do Regulamento do ISS no município de São Paulo pelo Decreto nº 53.151/2012. Assim, trabalhamos para que o entendimento da Administração Pública municipal não ultrapasse a objetividade da norma.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

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SESCON-SP | PARCERIAS

Para que os associados usufruam de tudo isso com ainda mais con-forto, a Villa Harmonia oferece para os associados do Sescon-SP e da Aescon-SP desconto de 20% nas tarifas.

Mais informações: Pousada Villa HarmoniaFone: (24) 3371-1330 | www.pousadavillaharmonia.com.br

SESCON-SP - RelacionamentoFone: (11) 3304-4400 | [email protected]

“O Sescon-SP possui a obrigação de verificar o exato cumprimento das regras estipuladas nos contratos de parcerias. Porém, se isenta de qual-quer responsabilidade em relação aos produtos e serviços oferecidos por seus parceiros ou danos, de qualquer natureza, causados por estes.”

DESCANSAR é PRECISO

Não só de trabalho se vive. Repousar nos momentos de folga é essencial para garantir a qualidade de vida e, até mesmo, pa-ra se ter mais produtividade nos dias de trabalho. Por conta

disso, o Sescon-SP mantém parceria com a pousada Villa Harmonia.O refúgio está localizado em Paraty, RJ, próximo ao centro histó-

rico e ao “agito” que a cidade proporciona. Mas tranquilidade tam-bém não falta: dos 1700 m2 totais de ambiente, 600 são apenas de jardim e gramado.

O interior da pousada abriga 41 apartamentos amplos e aconche-gantes, – com ou sem sacada – e equipados com: tv; frigobar; cama “king size”; ar-condicionado; ventilador de teto; aquecimento a gás; e telefone. Um dos apartamentos possui hidromassagem e dois de-les são adaptados para portadores de necessidades especiais.

A pousada ainda conta com piscina, bar, churrasqueira, salas de leitura e espaço de convivência, além do café da manhã self-service.

butário federal adotado pela empresa; e o risco de receber multas ou autos de infrações pelo preenchimento errôneo ou divergente de documentos fiscais.

A solução ainda possibilita a antecipação da correção dos docu-mentos fiscais enviados a SRF, antes que a própria Receita identifi-que os problemas.

E a logística do processo é simples: o sistema é liberado por meio de licença de uso, por equipamento onde é instalado, e não há taxa de manutenção. O associado do Sescon-SP e Aescon-SP tem descon-to de 15% na aquisição da licença de uso.

Mais informações:BPNCFone: (41) 3296-4495 | www.bpnc.com.br | www.atef.com.br

BNPC OTIMIzA COTIDIANO DA EMPRESA CONTÁBIL

Hoje, a tecnologia permeia todos os segmentos empresariais e profissões. E com a contabilidade não é diferente. Pensan-do nisso, o Sescon-SP possibilita aos seus associados – por

meio da parceria com a BPNC, empresa de tecnologia – vantagens na aquisição de um produto: o sistema ATEF.

O sistema ATEF tem como base a Legislação Tributária Federal. Na prática, a ferramenta cruza as informações e verifica as possíveis in-consistências de preenchimento nas declarações fiscais, como DC-TF, DACON, PER/DCOMP e DIPJ, em todas as versões disponibilizadas pela Secretaria da Receita Federal, a partir de 2005.

Como vantagens, as empresas de contabilidade usuárias do sistema podem reduzir significativamente três aspectos: o tem-po de análise e conferência das declarações fiscais; a possibilidade de recolher imposto com códigos incompatíveis com o regime tri-

A empresa parceira do Sescon-SP oferece produto capaz de agilizar processos e antecipar ações comuns dos profissionais contábeis

A pousada Villa Harmonia oferece lazer, tranquilidade e um preço diferenciado para os associados do Sescon-SP

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7www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON-SP

Propagandas com informações sobre a contabilidade estarão sendo publicados em diversos veículos da imprensa

ANO DA CONTABILIDADE PROMETE vALORIzAR A PROFISSãO

Com o intuito principal de valorizar o profissional contábil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) adotou 2013 como o “ano da contabilidade no Brasil”. A cam-panha se iniciou no dia 1º de janeiro e o término será apenas em 31 de dezem-

bro de 2013.

Na prática, propagandas estarão sendo veiculadas em rádios, TVs, veículos impressos e inter-net – twitter, facebook e sites das entidades parceiras. Como conteúdo, serão publicadas in-formações sobre a profissão, as áreas de atuação, as conquistas do segmento e o perfil de profissionais da contabilidade que se destacaram no mercado. “Queremos promover um ver-dadeiro choque de mídia e atingir a sociedade em geral, profissionais da contabilidade, em-presários e empreendedores, docentes e discentes da área contábil, profissionais das áreas públicas e do terceiro setor”, afirma o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Jua-rez Domingues Carneiro.

PESQUISADe acordo com Carneiro, o CFC realizou, em 2009, uma pesquisa em que se constatou um da-do: as dificuldades enfrentadas no exercício da contabilidade são, entre outras, a falta de va-lorização profissional, que afeta 35,6% dos profissionais contábeis.

Nesse sentido, Carneiro explica que a cam-panha pretende mudar a imagem do profis-sional perante a sociedade em geral, que ele julga ser erroneamente divulgada na gran-de mídia. “O contador exerce papel funda-mental para o desenvolvimento social e eco-nômico do país e, essa mudança já está pre-sente no nosso dia a dia”, garante.

Além disso, ele intera sobre a importância da autovalorização profissional, já que ape-nas dessa forma a campanha será eficaz e atingirá seu objetivo.

RECONHECIMENTOCarneiro pontua ainda que a campanha pre-tende estimular que o profissional contábil tenha uma clientela mais consciente e exi-gente e, por consequência, “mais justa no que se refere às cobranças feitas ao profis-sional, e aos honorários pagos pelos serviços prestados”, destaca.

Ele ainda defende o incentivo do aprimo-ramento dos profissionais da contabilida-de, já que quando são mais valorizados, po-dem buscar, por meio de competência e éti-ca, atender cada vez mais e melhor às de-mandas que lhe são cobradas.

DANIELLE MOTA

“Queremos promover um verdadeiro choque de mídia e atingir a sociedade em geral, profissionais da contabilidade, empresários

e empreendedores, docentes e discentes da área contábil, profissionais das áreas públicas e do terceiro setor”, Juarez Domingues Carneiro, presidente do CFC.

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SESCON-SP | REGIONAIS

“Ano novo, vida nova, novos planos e novos horizontes para as regionais e sub-regionais”, José Dini Filho, diretor administrativo do Sescon-SP

VI Encontro Regional de Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto

Depois do sucesso de 2012, conheça a programação dos encontros desse ano, e como estão sendo os preparativos para atender cada vez melhor os empresários contábeis de todo o estado de São Paulo

EvENTOS REGIONAIS: TRABALHO REDOBRADO EM 2013

As regionais e sub-regionais do Ses-con-SP terminaram 2012 com saldo positivo. Afinal, o conhecimento e

as experiências dos empresários contábeis não mediram barreiras de espaço: foram le-vados para todas as regiões do estado de São Paulo, sempre em busca da valorização da profissão.

E, para acompanhar o ritmo, o diretor admi-nistrativo do Sescon-SP, José Dini Filho, afir-ma que a comissão das regionais recebeu, com muita satisfação, o apoio do presidente Sérgio Approbato Machado Júnior para a re-alização dos projetos de 2013. “Ele demons-trou grande sensibilidade e visão, ao deter-minar que os eventos do interior mantives-sem o mesmo brilho e qualidade dos ante-riores”, comenta, acrescentando que a atitu-de do presidente é compatível com o reco-nhecimento do valor dos empresários con-tábeis do interior.

Segundo Dini Filho, o Sescon-SP fará mais investimentos nos encontros das regionais e sub regionais. A intenção é melhorar ain-da mais e alcançar um “padrão de altíssima

vão representar “a altíssima qualidade téc-nica de nossos diretores, que dão verdadei-ros shows, quando se apresentam em nos-sos eventos”, avalia.

O segundo encontro do ano será o VI En-contro das empresas de serviços contábeis das regiões de Piracicaba, Bauru e Ribei-rão Preto, além das sub-regionais. O even-to vai acontecer no dia 21 de junho, no Par-que do Engenho Central, em Piracicaba. “É um local extremamente agradável”, garan-te Dini Filho. O endereço é avenida Mauri-ce Allain, 454.

E, para finalizar, o ano ainda conta com o VI Encontro das Empresas de Serviços Contá-beis das Regiões do Grande ABC, Osasco e Sorocaba, e o VII Encontro das Empresas de Serviços Contábeis das Regiões de São José dos Campos, Guarulhos e Mogi das Cruzes, com todas as suas sub-regionais. Estes ain-da estão em fase de formatação. Datas, lo-cais e palestrantes ainda serão confirmados.

No entanto, Dini Filho já confia no sucesso dos eventos e aposta: “ano novo, vida nova, novos planos e novos horizontes para as re-gionais e sub-regionais do Sescon-SP”.

qualidade, que sempre pautaram os even-tos de nossa entidade”, defende.

AGENDAPensando sempre no valor da profissão con-tábil e nos benefícios gerados a partir dos encontros, Dini Filho convida todos os em-presários contábeis do interior para presti-giarem os Encontros Regionais, pois estas são “oportunidades fantásticas para rece-ber informações, atualizar os seus conheci-mentos, e manter um relacionamento sadio e agradável com a comunidade empresarial contábil de nosso estado”, aponta.

Portanto, grife na agenda: o primeiro encon-tro de 2013 será na regional de São José do Rio Preto, no dia 17 de maio. As regionais de Araçatuba e Marília e as suas sub-regionais estão inclusas no evento. Trata-se do VII En-contro, que ocorrerá no Ipê Park Hotel, loca-lizado na Rodovia Washington Luís, Km 428.

O evento terá quatro palestras, sendo “uma palestra magna, com o nosso presidente Machado Júnior, duas palestras técnicas, e uma motivacional”, detalha Dini Filho. De acordo com ele, todas as palestras serão re-alizadas pela comissão de palestrantes, e

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DIREITO E JUSTIÇA

losofia está emperrando, definitivamente, o governo da presiden-te Dilma, não só com medíocre performance econômica, mas tam-bém com a desestabilização do 3º setor - que faz o que o governo deveria fazer com nossos tributos e não faz - sendo perseguido pe-lo Poder Público, como se fosse fonte de receita tributária e não de assistência social e educação.

Participei da Comissão de Especialistas nomeada pelo Senado pa-ra propor uma reformulação do pacto federativo e do sistema tri-butário. Éramos 13 e, após 6 meses de intensos trabalhos, apresen-tamos 12 propostas de Emendas Constitucionais, leis complemen-tares, Resoluções do Senado e leis ordinárias, com soluções para o equacionamento da Guerra Fiscal, novos critérios para o Fundo de Participação de Estados e Municípios, royalties do petróleo e refor-mulação da partilha tributária, entregues em 30/10/2012 ao Presi-dente do Senado. Apenas no que concerne a guerra fiscal, o Gover-no Federal aproveitou as sugestões, que começamos a discutir em abril de 2012.

Como o mandato não foi renovado, não pudemos continuar o tra-balho para uma reforma tributária completa. Enquanto isto, o pa-ís naufraga num sistema que o próprio governo reconhece de há muito ultrapassado.

Creio que, se a Presidente Dilma não impuser uma filosofia desen-volvimentista à Receita Federal, como, na década de 60, a “Royal Co-mission of Taxation” do Canadá sugeriu, voltada a promover justi-ça social e desenvolvimento através de uma política tributária cor-reta, que privilegie esses objetivos em lugar da mera arrecadação - cujo incremento decorrerá, necessariamente, do atingimento de ambos -, dificilmente sairemos do último lugar de desenvolvimen-to e seu governo continuará a ostentar o pior índice da América La-tina, com baixo crescimento e alta inflação.

* Ives Gandra da Silva Martins é advogado, professor Emérito da Uni-versidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exér-cito e da Escola Superior de Guerra, presidente do Conselho Supe-rior de Direito da Fecomercio e membro do Conselho de Notáveis da Unisescon.

NAUFRÁGIO TRIBUTÁRIO

* IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Talvez um dos principais fatores do fracasso econômico do Governo Dilma, em seus dois primeiros anos - com alta infla-ção, baixo PIB, último lugar em crescimento na América Lati-

na, pouco investimento, perda de competitividade internacional e crescimento da esclerosada máquina burocrática - seja o confuso, arcaico e oneroso sistema tributário, em que a produção de com-plexas normas auxilia a fragilizar as empresas, mediante ciclópi-cos autos de infração.

Militando há 55 anos na área fiscal e tendo convivido com os pais do direito tributário brasileiro, à época em que as leis eram fei-tas por juristas e não por “regulamenteiros”, tenho acompanhado a deterioração do sistema, em que o cidadão, jamais consultado, vê-se de mais em mais envolvido num emaranhado de leis, porta-rias, instruções normativas, soluções de consulta, tendo como úni-ca certeza a insegurança jurídica.

Pretende a presidente Dilma atrair investimentos, mas a Receita Federal auxilia a afastá-los, considerando fusões, incorporações e outras formas de agregação de sociedades, operações suspeitas, o que tisna a agilidade competitiva das empresas brasileiras peran-te aquelas de outros países. A famosa norma antielisão (LC 104/01), que ainda não foi regulamentada é, sob disfarces diferentes, am-plamente utilizada para inviabilizar tais operações, sob a alegação de que, ao escolher entre duas soluções rigorosamente legais, deve o contribuinte sempre adotar a que se apresentar, tributariamen-te, mais onerosa.

Não discuto a idoneidade dos agentes fiscais, mas sim a errônea fi-losofia de que a função da empresa é gerar receita tributária e não provocar o desenvolvimento econômico e social do país. E esta fi-

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PROGRAMA DE QUALIDADE

maiores desafios”, afirma.

Portanto, a principal mudança com a entra-da da ISO, segundo ele, é o maior controle de qualidade. “Até então nós tínhamos pla-nilhas que não eram formatadas para todos, cada um trabalhava de forma individual em cada departamento, e com a norma unificou tudo isso”, comenta.

MUDANÇA DE HÁBITOEm relação unicamente ao PQEC, Silva expli-ca a vantagem: os processos já se tornaram uma rotina em sua empresa. “Nós somos uma das primeiras empresas a serem certi-ficadas, - em 2005, 2006 - e acho que nós criamos um hábito, isso já virou uma rotina para nós”. Segundo ele, os cursos eram obri-gatórios no começo, mas agora são tratados com uma questão de ampliação de conheci-mento e renovação dos colaboradores.

“Acho que o PQEC entrou de uma forma tão intrínseca, tão automática na empresa, que a gente já percebeu que independente do que o programa nos cobre, automaticamen-te a gente já tem o procedimento, pela pró-pria cultura que adquirimos ao longo desses anos”, intera.

“Eu acho que tudo que agrega reconhecimento e valor ao nosso trabalho é importante. Em relação ao PQEC: eu tive bastante procura de cliente depois da minha entrada no programa”, Margarida Cauzzo, da Aspecto Contabilidade

“Acho que o PQEC entrou de uma forma tão intrínseca,

tão automática na empresa, que a gente já percebeu

que independente do que o programa nos cobre,

automaticamente a gente já tem o procedimento,

pela própria cultura que adquirimos ao longo desses

anos”, Ricardo Alexandre da Silva, da Quality Assessoria Contábil

“As pessoas estão mais preocupadas com a

qualidade, em não errar, em prestar um serviço melhor para o cliente, condizente

com a ISO”, Rogerio Buzzatto Rodrigues, da Contábil

Sumaré

Em 2013, o Programa de Qualidade de Empresas Contábeis, PQEC, passará pela sua oitava edição. As empresas

estão na fase final de cumprimento dos re-quisitos do PQEC e auditoria da ABNT, e até então, a previsão é que 430 empresas sejam certificadas esse ano. Entre elas, aproxima-damente 50 são PQEC + ISO. O objetivo con-tinua o mesmo: prover reconhecimento às empresas contábeis que estão se esforçan-do para adquirirem evolução contínua.

E o esforço não é em vão. “Eu acho que tu-do que agrega reconhecimento e valor ao nosso trabalho é importante. Em relação ao PQEC: eu tive bastante procura de cliente depois da minha entrada no programa”, diz a empresária contábil da Aspecto Contabili-dade, Margarida Cauzzo, que está no 3o Mó-dulo do programa.

O aumento da procura é decorrente de uma oferta mais qualitativa. “Se tem uma coi-sa que eu primo por aqui é pela qualidade. Meu escritório, alem de ter estrutura física, tem estrutura de TI, minha equipe é qualifi-cada”, intera Margarida. Nesse ritmo, o ob-jetivo dela é receber o PQEC + ISO no quin-to ano.

Rogerio Buzzatto Rodrigues, da Contábil Su-maré, já alcançou esse objetivo. Ele está no PQEC desde 2005, quando o programa co-meçou, e conseguiu sua terceira certificação PQEC + ISO.

Segundo ele, o PQEC faz parte de um con-junto de iniciativas do seu escritório que vi-sam valorizar o serviço contábil por meio do “treinamento das pessoas que trabalham na empresa, a qualidade do serviço presta-do, e a segurança para o cliente”, afirma.

O DIFERENCIAL DA ISODe acordo com Rodrigues, depois da con-quista da ISO pela primeira vez, houve uma grande mudança de comportamento na empresa. “As pessoas estão mais preocupa-das com a qualidade, em não errar, em pres-tar um serviço melhor para o cliente, condi-zente com a ISO”, explica, destacando que essa certificação aumenta a responsabilida-de do serviço prestado.

Além disso, ele reforça, no caso da ISO, o van-tajoso resultado citado por Margarida: “por parte dos clientes valoriza bastante, temos uma empresa certificada, temos que fazer os processos corretamente e sempre revisados para não ter problemas no futuro”, informa.

Ricardo Alexandre da Silva, da Quality Asses-soria Contábil, concorda com Rodrigues no benefício ocasionado pela certificação PQEC + ISO. Mesmo estando na sua primeira cer-tificação ISO, ele informa que “houve uma mudança na qualidade, porque mais difícil do que certificar é manter: cobrar dos cola-boradores tudo aquilo que está sendo im-posto na norma tem sido um dos nossos

Empresários contábeis contam como o programa de qualidade beneficiou suas empresas e valorizou os saldos gerados pela certificação PQEC+ISO

OS RESULTADOS DO PQEC

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CÂMARA SETORIAL | CONTABILIDADE

Aescon-SP, Terezinha Annéia, pelo vice-pre-sidente administrativo do Sescon-SP, Wilson Gimenez Júnior, e pelo diretor administrativo da Aescon-SP, Antonio Carlos Souza Santos.

LAVAGEM DE DINHEIROO primeiro palestrante do ano foi o vice-pre-sidente da região sudeste da Fenacon, Gui-lherme Tostes, que debateu sobre o tema: “A defesa dos direitos e prerrogativas do pro-fissional contábil, e a atuação das entidades contábeis e aspectos da lei 12.683/12”.

Tostes explicou que todos os dias os profis-sionais contábeis sofrem violações de direi-to, como um abuso de autoridade, ou o cer-ceamento de direito de defesa. Sendo as-sim, ele comenta que, em fevereiro de 2012, foi organizada uma Comissão com repre-sentantes de três entidades - CFC, Fena-con, e Ibracon - para “reagir a tudo isso (às violações de direito), e buscar estratégias à preservação dos direitos e prerrogativas do exercício da atividade contábil”.

Em julho, foi publicada no Diário Oficial a lei 12.683/12, que tipifica os crimes de lavagem

CUIDADO: CRIME DE LAvAGEM DE DINHEIRONa primeira reunião do ano da Câmara Setorial de Contabilidade, empresários entendem a relação entre a lei de lavagem de dinheiro e a contabilidade

No último dia 28 de fevereiro, aconte-ceu a 90ª reunião da Câmara Setorial de Contabilidade: a primeira do ano

de 2013 e da nova gestão. E o início do encontro já começou com uma homenagem para o vi-ce-presidente financeiro, José Vanildo Veras da Silva, que deixou de ser o coordenador da Câ-mara, cargo que ocupou por três anos. “Tenho um carinho muito grande pelo que fizemos pela Câmara, fico grato a vocês”, disse Silva.

O novo coordenador da Câmara é o vice-pre-sidente administrativo da Aescon-SP, Reynal-do Pereira Lima Júnior, que será acompanha-do pelo vice-presidente do Sescon-SP, Márcio Massao Shimomoto, pela vice-presidente da

DANIELLE MOTA

Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP homenageia José Vanildo Veras da Silva, vice-presidente financeiro do Sescon-SP e ex-coordenador da Câmara

“Os corruptos estão no meio da sociedade e se cercam de pessoas de boa reputação para dar roupagem de legalidade. Se você é honesto,

cuidado, porque eles preferem se cercar de pessoas como você”, Guilherme Tostes, vice-presidente da região sudeste da Fenacon

de dinheiro de forma mais severa. Sendo as-sim, os contadores estão inclusos: quando contribuírem com um cliente que está la-vando dinheiro, serão considerados cúmpli-ces do crime. Por esse motivo, são obrigados a informar ao COAF sempre que identifica-rem uma operação suspeita.

A Comissão, portanto, entrou em contato com o COAF, que sugeriu que a criação da re-gulamentação da lei de lavagem de dinheiro específica para os contadores fosse feita em conjunto. “Esse espírito trasformou o que era um limão em uma limonada”, comemo-rou Tostes. A nova resolução provavelmente terá vigência em janeiro de 2014.

No entanto, Tostes já dá uma dica para os contadores: “cuidado com quem se relacio-nam”. Para explicar, Tostes comenta que o COAF identificou que 70% do dinheiro la-vado no mundo é decorrente da corrupção. “Os corruptos estão no meio da sociedade e se cercam de pessoas de boa reputação pa-ra dar roupagem de legalidade. Se você é ho-nesto, cuidado, porque eles preferem se cer-car de pessoas como você”, afirma.

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BRASIL EM AÇÃO

A novidade deve estimular o contribuinte a cooperar com o Fisco, já que, caso contrário, as empresas podem sofrer sérias sanções. Os profissionais contábeis que têm clientes com situações irregulares deverão, a partir de agora, ter retrabalho

GRANDES EMPRESAS DEvEM SE ATENTAR à MALHA FINA ELETRôNICA

DANIELLE MOTA

A Receita Federal colocou em fun-cionamento, no fim de fevereiro, a malha fina eletrônica para as

grandes empresas. De acordo com Car-los Roberto Occaso, subsecretário de Ar-recadação e Atendimento da Receita Fe-deral, com os novos sistemas de malha fi-na espera-se que os contribuintes Pesso-as Jurídicas passem a evitar o envio de in-formações fraudulentas que visem a re-dução de débitos, a obtenção de Certidão Negativa de Débito ou restituições e com-pensações indevidas.

Assim, o novo sistema irá analisar a consis-tência dos dados apresentados nas Decla-rações de Débitos da Pessoa Jurídica (DC-TF), entregues mensalmente por cerca de 1,5 milhão de empresas e entes públicos. As primeiras declarações a passarem pelo no-vo filtro são aquelas referentes a janeiro de 2013, que precisam ser entregues até março.

Na prática, a partir dessa malha fina, o cru-zamento de dados, feito por meio dos inte-

ligentes sistemas informatizados da Recei-ta Federal com as pessoas físicas, será apli-cado também nas grandes empresas.

As micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional estão isentas de apresen-tar o documento fiscal. No entanto, Wil-son Gimenez Gimenez Júnior, vice-presi-dente administrativo do Sescon-SP, lembra que essas empresas abastecem o Fisco com muitos arquivos e informações digitais, co-mo: NF-e’s, GFIP’s, RAIS, SINTEGRA, PGDAS. “Certamente, essa massa de dados em po-der da Receita Federal também contribuirá para disparar ações fiscalizatórias contra as MPE’s”, declara.

Occaso também ressalta que “os novos sistemas de malhas estão verificando in-consistências nas DCTF e GFIP, mas a Re-ceita Federal deve estender esse procedi-mento também às informações prestadas pelas micro e pequenas empresas, o que faz com que estes contribuintes zelem pe-la correta informação ao fisco, para evitar pendência fiscal e de denúncia pela práti-ca de crimes tributários”.

PUNIÇÃOCaso o contribuinte não se atente e caia na malha fina, Gimenez Júnior explica a con-sequência,: “ele será surpreendido com o recebimento de um extrato de cobrança, que exigirá o pagamento de algum tributo, retificação de alguma obrigação, ou o com-parecimento para prestar esclarecimen-

tos”, informa.

Depois da ação de cobrança feita pela Re-ceita Federal, o contribuinte pode pagar, ou ainda parcelar o débito. Se isso não ocor-rer, a Receita Federal inscreve o valor devi-do em dívida ativa da União e faz a cobran-ça judicial. “Se a Receita Federal diagnos-ticou um problema e deu a oportunidade do contribuinte regularizar a sua situação, é justo que, na inércia da empresa, o Fisco tome as providências cabíveis, pois ele es-tá cumprindo o seu papel”, defende Gime-nez Júnior.

Além disso, ele acrescenta que a atitude eli-mina uma injustiça, evitando que uma em-presa com situação tributária regular con-corra em igualdade de condições com um concorrente irregular.

Occaso lembra que em caso de identificação de fraudes poderá haver a aplicação de mul-tas que podem chegar a 225%, além da apre-sentação ao Ministério Público da compe-

“Os contribuintes sentirão na pele o poder, a precisão e a agilidade da tecnologia implantada pela Receita Federal para combater ilícitos tributários”, Wilson Gimenez Júnior, vice-presidente administrativo do Sescon-SP

“A Receita Federal deve estender esse procedimento

também às informações prestadas pelas micro e pequenas empresas, o que faz com que estes

contribuintes zelem pela correta informação ao fisco”, Carlos Roberto

Occaso, subsecretário de Arrecadação e Atendimento

da Receita Federal

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13www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

BRASIL EM AÇÃO

tente Representação Fiscal para Fins Penais contra os fraudadores.

EFICÁCIADe acordo com Gimenez Júnior, os controles eletrônicos do governo já demonstraram ser muito eficazes. “A malha fina é mais uma ação que faz uso da poderosa tecnologia que o FISCO dispõe”, declara.

Nesse sentido, ele acredita que o método vai realmente mobilizar as empresas, fazendo-as informar e contribuir corretamente, já que “os contribuintes sentirão na pele o poder, a precisão e a agili-dade da tecnologia implantada pela Receita Federal para combater ilícitos tributários”, afirma.

Ele ainda completa informando que a estratégia fará com que as empresas dêem a importância devida às obrigações tributárias, contribuindo adequadamente com o Fisco.

Além dessa alternativa de controle, porém, Gimenez Júnior lem-

bra que o Fisco já tem “dados digitais preciosos”, como: arquivos do SPED, GFIP’s, GIA’s, SINTEGRA, NF-Paulista, DIMOF, SISCOSERV, IN86 e MANAD. “Certamente, outras ações surgirão subsidiadas pelas in-formações contidas nesses arsenais digitais entregues pelos con-tribuintes”, avalia.

O IMPACTO PARA OS PROFISSIONAIS CONTÁBEISO vice-presidente administrativo do Sescon-SP comenta que a no-vidade impacta de alguma forma o trabalho dos profissionais de contabilidade. No entanto, para as organizações contábeis que tra-balham para contribuintes com situações regulares “não há o que temer”, garante. Ele justifica explicando que a malha fina aplicada a essas empresas será inócua.

Contudo, “as empresas e profissionais da contabilidade que assis-tirem contribuintes problemáticos e em situação irregular certa-mente terão muito retrabalho e perderão muito tempo no atendi-mento a fiscalizações”, diz.

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SÃO PAULO EM AÇÃO

Sefaz-SP disponibilizou o software gratuitamente: todos os segmentos podem utilizá-lo, mas a obrigatoriedade, por enquanto, é apenas para o setor de combustíveis

APLICATIvO DE MANIFESTAÇãO DO DESTINATÁRIO EvITA FRAUDES

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Sefaz/SP, disponibi-lizou, no último dia 29 de janeiro,

uma ferramenta gratuita: o aplicativo de manifestação do destinatário. “O aplicati-vo permite que uma determinada empre-sa conheça todas as notas fiscais eletrôni-cas que foram emitidas para seu CNPJ, po-dendo confirmar a operação, informar des-conhecimento da operação e operação não realizada”, explica o supervisor de fiscaliza-ção de documentos digitais da Secretaria da Fazenda, Marcelo Fernandez.

De acordo com Fernandez, a principal im-portância da novidade é justamente pos-sibilitar que um destinatário de NF-e co-nheça e se manifeste em relação às suas notas. Ele também defende a praticida-de da opção, por viabilizar que as infor-mações necessárias para o cumprimen-to de algumas obrigações do destinatário da NF-e sejam obtidas em um mesmo sof-tware. E ainda acrescenta: “por ser gratui-to, evita que as empresas invistam em sis-temas próprios, desenvolvidos ou adquiri-dos para este fim.”

De acordo com a assessora jurídica da Fe-comercioSP, Sarina Sasaki Manata, a cria-ção desse novo aplicativo de manifestação do destinatário dará maior transparência e confiabilidade nas notas fiscais emitidas eletronicamente. “O contribuinte que teve uma NF-e emitida para o seu CNPJ poderá se manifestar sobre a operação, escolhendo uma das seguintes opções: ciência da emis-

que com essa nova “amarração”, o desti-natário precisa homologar o recebimen-to da nota e confirmar que a nota é re-almente para ele. Dessa maneira, “fecha efetivamente o cerco do controle eletrô-nico”, destaca.

Sarina concorda. Segundo ela, a ferramen-ta dará a possibilidade de visualizar todas as notas emitidas em favor da empresa, o que “evita o uso indevido da inscrição esta-dual, que eventualmente poderia ser utili-zada para encobrir operações fraudulen-tas”, explica.

REIVINDICAÇÃO ANTIGAMachado Júnior comenta que a reivindi-cação para baixar as notas é antiga. “Des-de o início tínhamos essa ideia, porque nós empresários contábeis, como lidamos dire-to com os contribuintes, sabemos das difi-culdades que existem com essas questões”, explica. Ele ainda afirma ter sido uma “gra-ta surpresa” o estado de São Paulo ter an-tecipado a solução para essa problemática.

Fernandez explica que a manifestação do destinatário é parte do projeto da NF-e de segunda geração, desenvolvido nacional-mente com participação de todos os esta-dos e Receita Federal. “A NF-e de segunda geração tem como característica principal a possibilidade de vincular eventos em sua estrutura”, explica.

Para possibilitar a criação de eventos, co-mo carta de correção eletrônica, cancela-

são da NF, confirmação da operação, desco-nhecimento da operação, ou operação não realizada”, explica.

Ela ainda assegura que a grande vanta-gem desta nova ferramenta é a segurança jurídica na utilização do crédito de ICMS, “tendo em vista que a NF-e confirmada não poderá mais ser cancelada pelo emi-tente”, aponta.

Sendo assim, o presidente do Sescon-SP e Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Jú-nior, também valoriza a ferramenta. “Es-se software facilita muito, é um produto espetacular, porque você vai ter condições de baixar toda a emissão de notas contra o destinatário”, afirma.

O PROBLEMAMachado Júnior afirma que o problema da falta de controle é a facilidade de fraude. A assertiva é confirmada por Fernandez. Se-gundo ele, uma empresa poderia emitir NF-e para um determinado CNPJ sem que o destinatário tivesse conhecimento. As-sim, “a mercadoria poderia circular tendo um destino diverso do que documentado na nota fiscal eletrônica”, pontua.

A consequência da situação, de acordo com Fernandez, é a insegurança do destinatário informado na NF-e, que pode ter seus da-dos utilizados de forma indevida, “inclusive em fraudes estruturadas”.

O presidente do Sescon-SP explica, então,

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15www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SÃO PAULO EM AÇÃO

um serviço Web disponibilizado pelo SER-PRO/Receita Federal seguindo especifica-ção técnica desenvolvida nacionalmente, no qual os aplicativos clientes se conec-tam para obter as informações. Esses apli-cativos clientes podem ser desenvolvidos ou comprados pelas empresas destinatá-rias de NF-e, ou pode ser o aplicativo dis-ponibilizado gratuitamente pela SEFAZ/SP”, esclarece.

Ele ainda afirma que como se trata de uma nova ferramenta, decidiu-se que a obriga-toriedade seria por etapas, com o intuito de minimizar o impacto. “Neste primeiro mo-mento, a obrigatoriedade da manifestação do destinatário é somente para o setor de combustíveis”, afirma. Para este segmen-to, a obrigatoriedade iniciou-se no dia 1º de

mento e, agora, a manifestação do desti-natário, Fernandez alega que foram neces-sárias diversas melhorias no projeto. E as evoluções, segundo ele, são decorrentes de discussões, estudos e trabalhos conjuntos, mas “necessitam de tempo para sua ma-turidade”, enfatiza.

NA PRÁTICAFernandez informa que a manifestação do destinatário não envolve somente o apli-cativo gratuito. “Trata-se, inicialmente, de

“O contribuinte que teve uma NF-e emitida para o seu CNPJ

poderá se manifestar sobre a operação, escolhendo uma das seguintes opções: ciência da emissão da NF, confirma-

ção da operação, desconheci-mento da operação, ou ope-ração não realizada”, Sarina Sasaki Manata, assessora ju-

rídica da FecomercioSP

“Desde o início tínhamos essa ideia, porque nós empresá-rios contábeis, como lidamos direto com os contribuintes, sabemos das dificuldades que existe com essas questões”, Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sescon-SP e Aescon-SP

março de 2013.

“Acredita-se que, como ocorreu quan-do da implantação da NF-e, a manifesta-ção do destinatário também será gradu-almente estendida a vários segmentos”, espera Sarina. De acordo com Fernandez, após a concretização desse primeiro pas-so, o objetivo é massificar o uso da mani-festação do destinatário, “ampliando sua obrigatoriedade para outros setores eco-nômicos”, finaliza.

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REPORTAGEM DE CAPA

Entenda as principais mudanças do IRPF de 2013, que deve arrecadar R$ 100 bilhões de aproximadamente 26 milhões de contribuintes; especialistas dão dicas para o contribuinte não cair na malha fina

O LEãO ESTÁ CADA vEz MAIS ‘INTELIGENTE’

“Todo o ano, nos meses de março e abril, as pessoas fazem a declaração de imposto de renda, e a maior parte des-sas declarações é feita por contabilistas”, afirma o audi-

tor da Receita Federal do Brasil, Luiz Monteiro. E não é por acaso que a tarefa é entregue aos empresários contábeis. Entre as razões, es-tá o desconhecimento dos contribuintes sobre os conceitos básicos do processo, ou da própria informática, já que todas as declarações, hoje, são feitas pelo programa da RF.

Nesse sentido, para que os profissionais contábeis fiquem por den-tro dos números de todo o processo, Monteiro comenta que, em 2013, a Receita espera arrecadar um total de impostos na ordem de R$ 1 trilhão, valor próximo ao que foi arrecadado no ano passado.

Ele lembra, porém, que o imposto de renda pessoa física correspon-de a 10% desse valor, ou seja, “a Receita espera arrecadar algo em torno de R$ 100 bilhões com esse imposto”. Algo em torno de 26 mi-lhões de contribuintes devem entregar a declaração em 2013, con-tra os 25 milhões e 300 mil do ano passado. “Esse aumento se deve a mais pessoas que entraram no mercado de trabalho, um cresci-mento de 3%”, justifica Monteiro.

Entre os 26 milhões, 60% deve fazer a declaração pelo modelo do desconto simplificado, e 40% vai usar as deduções. “O simplificado é mais fácil, dá uma dedução única de 20%, não precisa apresentar o comprovante e as pessoas também nem sempre têm muitas des-pesas de deduções”, explica.

Ele ainda detalha que entre os 26 milhões, 4 milhões terão impos-to a pagar, 11 milhões terão imposto a restituir e outros 11 milhões vão ter saldo zero de imposto, “vai fazer a declaração e não vai pa-gar, nem receber, não ganha, nem perde”, comenta.

POUCAS NOVIDADES De acordo com o empresário contábil Antonio Carlos Bordin as no-vidades na declaração do IRPF deste ano não são muitas. O vice--presidente do Sescon-SP, Márcio Shimomoto, compartilha da opi-nião, detalhando que “houve melhorias no software que gera a de-claração, como a importação dos dados de beneficiário dos paga-

mentos e dos dados atualizados da ficha do cônjuge ou compa-nheiro. Por outro lado, aumentaram as linhas na ficha de ‘Rendi-mentos Isentos e não tributáveis’, o que exige maior detalhamento sobre os rendimentos isentos”.

PORTADORES DE DOENÇAS GRAVESUma das alterações foi a inclusão de um campo específico para se-lecionar se o contribuinte é portador de doença ou moléstia grave. O benefício é a prioridade no pagamento de restituição para esses cidadãos. “Um dos objetivos das pessoas é receber logo a restitui-ção”, justifica Monteiro.

Ele esclarece que o contribuinte poderá ser cobrado a apresen-tar uma documentação que comprove a doença. Entre os exem-plos de moléstias graves estão paralisia, doença de parkinson, AI-DS e tubercolose. “Até o ano passado, o portador de doença tinha que preencher um requerimento e entregá-lo na delegacia da RF para ter prioridade. Este ano, o campo foi incluído no programa”, salienta Monteiro.

DOAÇõESHá ainda mudanças referentes à possibilidade de dedução do im-posto por doações, procedimento que ganhou uma ficha específica em que estão relacionados diferentes tipos de instituições. O pro-cesso de doação pode ser oficializado diretamente na própria de-claração. “Acredito que mudou por questões de controle. Dessa for-ma, fica mais fácil para a Receita controlar o procedimento”, afir-ma Monteiro.

O contribuinte, agora, pode escolher, dentro do próprio programa de imposto de renda, a instituição a ser beneficiada. Monteiro in-forma que os fundos são cadastrados pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e aquele que não estiver na lista, não receberá o benefício.

Algumas das instituições já existiam: as pertencentes ao Estatuto do Idoso, Estatuto da Criança e do Adolescente, e de incentivo à cul-tura, ao audiovisual e ao esporte. Nesse total, pode-se deduzir 6% ao ano do IRPF.

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17www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

REPORTAGEM DE CAPA

Duas novas modalidades foram inclusas na ficha: o Programa Na-cional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS); e o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON). Em cada uma delas, pode-se deduzir mais 1% ao ano do IRPF. “O total global chega a 8% de dedução”, resume o contabilista da Assessor Bordin, Ricardo Jesus.

O sistema informa ao contribuinte o limite existente para doações. “Posso usar esse limite ou parte dele”, explica Jesus. “O próprio con-tribuinte informa o fundo a ser beneficiado na declaração, e tem o prazo até 30/04 para efetivar a doação. Antes, o prazo era até o dia 31/12 do ano base”, lembra Shimomoto.

RECUPERÇÃO DE DADOSOutra mudança é a transferência automática dos dados da decla-ração de 2012 para a de 2013. Monteiro explica que até o ano pas-sado eram importadas apenas as informações pessoais do contri-buinte, ou seja, assim que a declaração gravada em um computa-dor ou pen drive era aberta, aparecia na tela a opção “deseja impor-tar os dados da declaração anterior?”, de forma a facilitar a impor-tação dos dados pessoais.

Esse ano, também poderão ser importados os pagamentos feitos pelo contribuinte no ano anterior. Monteiro esclarece que o obje-tivo é simplificar e acelerar o preenchimento da declaração, por-que normalmente as pessoas têm um padrão de gastos anuais, co-mo escolas e planos de saúde. “A facilidade é não precisar digitar o CNPJ da escola, ou do plano de saúde. O contribuinte só vai digitar os valores. Vai ser mais prático”, avalia.

CERTIFICADO DIGITAL Para completar, há a obrigatoriedade do uso de certificação digital na transmissão da declaração para aqueles que, no ano de 2012, te-nham recebido rendimentos isentos e não tributáveis acima de R$ 10 milhões; rendimentos exclusivamente na fonte acima de R$ 10 milhões; pagamentos para pessoas jurídicas usadas como dedução na declaração, ou para pessoas físicas, independente de usar como

“O sistema da Receita Federal, hoje, é o mais potente sistema de

computadores em uso no país. Ele foi apelidado de big brother pela própria Receita Federal”, Antonio Carlos Bordin, empresário contábil

dedução, acima de R$ 10 milhões.

“Basicamente, qualquer tipo de rendimento acima de R$ 10 mi-lhões me obriga a fazer a entrega em certificado digital”, pontua Jesus. De acordo com Monteiro, essa mudança é tendência por ser um método que oferece maior segurança nas relações financeiras. Ele acrescenta que R$ 10 milhões é um número alto e, por isso, aten-de a uma pequena quantidade de pessoas. “Pode ser que ano que vem isso passe para R$ 5 milhões, e caia gradativamente”, opina.

LINHAS ESPECíFICAS Entre as linhas específicas, há uma particularidade para o corretor de imóvel. Jesus, da Bordin, explica que, geralmente, em uma ope-ração de venda de imóvel, paga-se uma comissão para o corretor. Agora, “este percentual da compra pago a título de corretagem po-de ser agregado ao custo geral da operação”, explica Jesus.

Bordin exemplifica: “Se eu paguei R$ 100 mil em um imóvel, e R$ 10 mil para o corretor, eu posso lançar na declaração que o valor do imóvel foi R$ 110 mil.” Mas Jesus comenta que na venda de imóveis, o vendedor também paga ao corretor pela intermediação da ope-ração e, por isso, pode deduzir essa quantia do valor da venda, de-clarando, assim, menos ganho de capital.

Por fim, também houve a abertura de algumas linhas específicas para determinados rendimentos isentos, que serão informados co-mo doação, como bolsa de estudos para médicos residentes, ou ga-nhos líquidos com ações e ouro, quando esses forem menores que R$ 20 mil por mês.

PARA NÃO CAIR NA MALHA FINA

De acordo com Luiz Monteiro, auditor da Receita Federal do Brasil, o contribuinte tem dois desejos: receber logo a resti-tuição e não cair na malha. Para obter o primeiro, a indica-

ção do auditor é que o contribuinte faça a declaração o mais rápido possível. Já para não cair na malha, ele alerta que o contribuinte de-ve incluir todos os seus rendimentos e os rendimentos de seus de-pendentes, e não fazer deduções que tenham sido contraídas e pa-gas no ano passado.

Nesse sentido, Antonio Carlos Bordin, empresário contábil, destaca que os contadores brasileiros sabem o quanto o uso da inteligência

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REPORTAGEM DE CAPA

artificial da Receita Federal, hoje, está afe-tando os contribuintes e os próprios profis-sionais contábeis. “Hoje, a Receita Federal possui o mais potente sistema de compu-tadores do País. Ele foi apelidado de big bro-ther, pela própria Receita Federal, em alu-são ao livro 1984”, salienta Bordin.

Shimomoto lembra que a Receita Federal cruza os valores declarados pelos contribuin-tes com os enviados pelos empregadores e fontes pagadoras por meio da DIRF - Decla-ração do Imposto de Renda Retido na Fonte.

E Bordin acrescenta que o órgão fechou convênios e acordos com uma série de ins-tituições brasileiras, como varas federais, tribunais, banco central, federações, INCRA, IBAMA, Ministério Público, e DETRAN. “To-dos esses órgãos têm o nosso CPF. Pode es-quecer aquela história de que ninguém pe-ga peixe pequeno”, afirma.

Ele atenta para o fim do “jeitinho brasilei-ro”, pois a Receita compila, analisa e cruza dados da maior parte de lançamentos do contribuinte. E, para tanto, lançou diversas obrigações acessórias, definidas por Bordin como “fontes para o controle da Receita”. A declaração com operações de cartão de cré-dito, DECRED, é um exemplo.

E entre os nomeados “dedos duros” da Re-ceita Federal, Bordin destaca a operação de aplicação de ações. Ele explica que em de-corrência da sonegação que existia no mer-cado de ações, “a Receita, sabiamente, criou um imposto de renda de fonte, que nós

chamamos de dedo duro”.

Na prática, quando um cidadão aplica seu dinheiro no mercado de ações, a correto-ra retém na fonte 0,005% sobre a opera-ção. “É um valor mínimo, mas atenção, não é sobre a venda, não é sobre a compra, é so-bre a operação, esse é o dedo duro”, salien-ta Bordin. Segundo ele, a Receita, a partir de 2004, vem arrecadando muito dinheiro so-bre o ganho dessa variável.

Outro ponto que pode levar o contribuinte à malha fina é a venda de imóveis ou um bem. A operação está sujeita a 15% de im-posto sobre o ganho de capital. “Se ven-di um bem que eu tinha ganho, tenho que pagar 15% sobre o lucro dessa operação no mês seguinte à operação”, detalha Bordin.

A pensão alimentícia também é um recor-rente motivo de malha fina. Bordin lembra que o indivíduo que paga a pensão alimen-tícia pode deduzi-la totalmente, como se fos-se uma despesa médica. Por outro lado, quem a recebe deve pagar o carnê leão no mês se-guinte ao recebimento. No entanto, “nem sempre quem recebe a pensão conhece esse lado fiscal e o carnê leão, e pode cair na malha fina por desconhecimento”, explica.

De forma geral, então, Shimomoto consi-dera ser importante que o contribuinte ob-serve os valores constantes do informe de rendimento fornecido pela fonte pagadora. “A declaração deve ter um equilíbrio. O to-tal de gastos com aumento de patrimônio e demais despesas não deve ser maior que as suas rendas”, pontua.

VALORIzE A PROFISSÃO CONTÁBILDe acordo com Shimomoto, como a legisla-ção do IRPF é mais estável e há poucas mo-dificações ao longo dos anos, os contadores

não costumam ter dúvidas relevantes so-bre a declaração em si.

No entanto, ele reforça que a cada ano a Re-ceita Federal aumenta a quantidade de dados que possui sobre os contribuintes. “São diver-sas obrigações acessórias que alimentam os banco de dados do Fisco, e os cruzamentos ele-trônicos chegaram a tal ponto que possivel-mente no ano que vem a declaração venha pronta para alguns contribuintes”, alerta.

Monteiro confirma a afirmação: de fato, uma novidade que está prevista para o pró-ximo ano é o envio da declaração pronta pa-ra os contribuintes que optarem pelo mode-lo simplificado. “Ele entrará no site da Recei-ta com alguns dados que vão ser pedidos e já vai mandar a declaração pronta, quanto ele ganhou, o valor da restituição, etc. Ai, o con-tribuinte apenas confirma, ou não”, antecipa.

Shimomoto salienta, então, que o IRPF pre-cisa ser encarado não como uma obriga-ção anual, mas como uma obrigação com acompanhamento constante, já que as transações patrimoniais ocorrem a todo momento, “e o contador deve sempre ser consultado quando compra, vende, transfe-re ou doa qualquer patrimônio”, comenta.

Ele reforça que as declarações precisam ser melhor elaboradas e sugere que os conta-bilistas tenham contato mais estreito com seus clientes, para não esquecer de ne-nhum detalhe que possa levar à malha fi-na. “A principal dica para os empresários contábeis é investir em qualidade e, princi-

“Até o ano passado, o portador de doença tinha que

preencher um requerimento e entregá-lo na delegacia da RF para ter prioridade. Este

ano, o campo foi incluído no programa, e o contribuinte não precisa levar um papel

à repartição”, Luiz Monteiro, auditor da Receita Federal

do Brasil

“A principal dica para os empresários contábeis é investir em qualidade e, principalmente, valorizar cada vez mais os serviços prestados”, Márcio Shimomoto, vice-presidente do Sescon-SP

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19www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

REPORTAGEM DE CAPA

palmente, valorizar cada vez mais os servi-ços prestados”, diz.

Bordin concorda, reforçando que não há grandes modificações no programa. E, sen-do assim, o contador deve, preliminar-mente, estudá-lo e prestar um bom servi-ço ao cliente. Por consequência, ele desta-ca: “o contador deve saber valorizar seu tra-balho, que é uma profissão extremamente valorizada no mundo globalizado. Faça um trabalho profissional, limpo, bem feito, crie uma pastinha para o cliente e cobre à altu-ra desse trabalho.”

DICAS Entre as dificuldades do empresário contá-

bil, está a recorrente entrega na última ho-ra dos documentos dos clientes. Nesses ca-sos, Monteiro sugere que o contador faça todas as declarações que precisa, mesmo que não consiga preencher todos os dados. “Coloque só os dados principais e envie, pa-ra cumprir o prazo”, diz.

E, para facilitar a rotina contábil, ele ain-da destaca que os contadores podem bai-xar na internet o regulamento do imposto de renda e o livro de perguntas e respostas, com cerca de 690 perguntas respondidas pela Receita Federal.

Além disso, caso o profissional contábil tenha dúvidas, a Receita tem um plantão

de dúvidas físico, localizado em São Paulo, na rua Luiz Coelho, número 197. O atendi-mento funciona das 8h às 18h. “Qualquer dúvida que o contabilista tiver, pode ir lá pessoalmente, até dia 30 de abril, exceto sábados e domingos”, afirma. No plantão, haverá também palestras semanais aber-tas a todos.

Outra forma de o profissional contábil ter auxílio, de acordo com Monteiro, é utilizar o próprio programa da declaração. Confor-me o profissional está digitando uma de-claração, caso haja alguma dúvida, basta colocar o cursor no campo e apertar a te-cla F1: vai aparecer um bloco com as infor-mações necessárias.

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ENTREVISTA

maior facilidade de acesso (diminuição de exigências, garantias, prazo de pagamento, carência, etc.) e taxa menores de juros se-rão bem-vindas às MPEs.

SESCON-SP: Elenque, por favor, os entraves vivenciados pelas MPEs no Brasil? Quais são os desafios para o desenvolvimento dessas empresas?IVAN HUSNNI: A Lei Complementar 123/2006, mais conhecida como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, trouxe visíveis mu-danças favoráveis às MPEs. Por meio dela, as MPEs passaram a ter o tratamento tri-butário diferenciado mencionado ante-riormente, além de facilitar o processo de abertura, acesso ao crédito, participação no mercado de compras públicas e expor-tação. No entanto, há muito a ser conquis-tado ainda. Uma dessas melhorias é justa-mente fazer com que mais municípios re-gulamentem a Lei Geral, para que as em-presas dessas cidades também possam ser beneficiadas. Com mais municípios tendo a Lei Geral em vigor, mais empresas terão preferência nas compras de até R$ 80 mil por órgãos públicos, por exemplo. Isso impulsiona a roda da economia local, o que se traduz em mais empregos, mais renda e mais desenvolvimento. Porém, a burocracia e a carga tributária (mesmo com o Simples) são entraves para o desen-volvimento das MPEs.

Essenciais para o desenvolvimento econômico do País, as micro e pequenas empresas já conquistaram algumas bandeiras, como o Simples Nacional. No entanto, o diretor Técnico do Sebrae-SP, Ivan Husnni, comenta que as MPEs ainda têm muitos desafios pela frente, e o principal é diminuir ainda mais a burocracia e carga tributária

MPES ESTãO SENDO MAIS vALORIzADAS, MAS AINDA HÁ OBSTÁCULOS

SESCON-SP: Qual a importância dos peque-nos negócios para a geração de empregos no País?IVAN HUSNNI: As micro e pequenas empre-sas têm um enorme peso no mercado de trabalho brasileiro: elas respondem por 52% do total de empregos formais (com carteira assinada) do País. Se conside-rarmos apenas o estado de São Paulo, as MPEs são responsáveis por 48% dos pos-tos de trabalho formais. Quando fala-mos do número de ocupados, que é a so-ma dos empregados com os empreende-dores, chegamos ao patamar de 67% das ocupações no território paulista. Em um momento em que a economia brasileira apresenta praticamente um quadro de pleno emprego, a relevância das MPEs fi-ca mais evidente.

SESCON-SP: E para o desenvolvimento da eco-nomia nacional? Como as MPEs participam do PIB brasileiro?IVAN HUSNNI: As MPEs respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Elas represen-tam 99% das empresas formais do Brasil e 98% das empresas regularmente consti-tuídas no Estado de São Paulo. Do total de empresas do País, as MPEs são responsáveis por 28% do faturamento. Estamos falan-do de 6,12 milhões de MPEs em todo o País, 1,83 milhão só no Estado de São Paulo. Po-rém, essa participação no PIB ainda preci-

sa melhorar e só com medidas que favore-çam o empreendedorismo será possível au-mentar a fatia das MPEs nesse bolo. Incen-tivar o desenvolvimento das MPEs é incen-tivar o desenvolvimento da própria econo-mia como um todo. E o grande desafio do Brasil é justamente recuperar o ritmo de crescimento. O País não pode repetir o fra-co desempenho de 2012, com apenas 0,9% de avanço do PIB.

SESCON-SP: Quais foram os avanços gerados pelo advento do Simples Nacional?IVAN HUSNNI: O Simples Nacional surgiu para unificar a arrecadação dos tributos e con-tribuições devidos pelas MPEs, nas esfe-ras dos governos federal, estaduais e mu-nicipais. Ele unificou o recolhimento de oi-to tributos, facilitando o dia a dia das MPEs e tornando menos pesada essa obrigação. Na maioria dos casos, a empresa enquadra-da no Simples tem vantagens com a redu-ção de encargos.

SESCON-SP: Acredita que o governo deveria auxiliar no financiamento de linhas de cré-dito para que as MPEs se adequem ao SPED?IVAN HUSNNI: Existem nos bancos públicos e privados linhas de crédito voltadas pa-ra as MPEs, que podem ser utilizadas pa-ra diversas finalidades, inclusive a adequa-ção ao SPED. Qualquer incentivo para isso, como uma linha de crédito específica, com

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ENTREVISTA

SESCON-SP: Como avalia o comportamento do Estado no que tange às simplificações das obri-gações das MPEs, a fim de auxiliar o crescimento desse grupo?IVAN HUSNNI: Houve avanços, porém há muito a se fazer. A burocracia é o grande entrave e o governo pode contribuir para que o caminho para o desenvolvimento das MPEs seja facili-tado. Em novembro do ano passado, por exemplo, o governo estadual de São Paulo regula-mentou decreto que tornou mais ágil o encerramento de empresas. O pedido pode ser fei-to pela internet, por meio de contabilista ou diretamente na Secretaria da Fazenda. É uma iniciativa benéfica para as MPEs, mas, no geral, os procedimentos para obtenção de licen-ças, alvarás e documentação ainda carecem de celeridade, o que acaba desestimulando o empreendedorismo. Outra reivindicação do Sebrae-SP é que o número de atividades per-mitidas para enquadramento no Simples e no EI seja ampliado, o que depende da iniciati-va dos legisladores.

SESCON-SP: Como acredita que as MPEs vão se comportar diante dos eventos esportivos prestes a acontecer no País? Haverá mudanças?Quais e por qual motivo?IVAN HUSNNI: A Copa do Mundo deve movimentar 300 mil MPEs no Estado de São Paulo. Deste total, 51% estarão no comércio, 30% serviços e 19% indústria. São aproximadamen-te 500 oportunidades de negócios, sendo que a maioria delas está no setor de TI, turismo e produção associada. Estudo do Sebrae, encomendado à Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que haverá possibilidades de negócios para pequenos empreendimentos antes, durante e após o Mundial. Por mais que haja quem critique a realização da Copa no Bra-sil, não há como negar que ela deixará um legado para o País. Algumas oportunidades de negócios terão efeito de curto prazo. Nesse caso, as MPEs poderão conquistar uma parce-la maior do dinheiro que será movimentado por conta do evento, seja em investimentos, como construção civil, ou gastos, como no setor de turismo. O aprimoramento e desen-volvimento empresarial é o principal legado da Copa. Uma vez que a MPE atinja deter-minado patamar de qualidade, ela passará a ter outro perfil, mais profissional. Esse ga-nho é o que vai ficar.

“A burocracia e a carga tributária, mesmo com o Simples, são entraves para

o desenvolvimento das MPEs.”, Ivan Husnni, diretor Técnico do Sebrae-SP

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GESTÃO

almente é preferível ter pessoas que fa-çam uso de suas opiniões e expressões a ter um ambiente autoritário, que pode inibir a criatividade e a produtividade das equipes”, reforça.

São muitas as opções de instaurar esse sis-tema de comunicação como uma dinâmica rotineira da empresa. Desde jornais inter-nos e boletins, até os mais modernos, como intranet. Para selecionar a estratégia mais adequada, Meneses alerta: “é necessário sa-ber o perfil da empresa, em qual segmento ela atua, conhecer seu público interno e ter uma linguagem adequada com os colabo-radores, sempre de forma muito respeito-sa”, aponta.

LIDERAR é SE COMUNICARUma possível preocupação dos gestores em oferecer maior liberdade de comunica-ção entre os colaboradores é o receio de ge-rar algum tipo de risco para a sua empresa. Quanto a isso, Meneses adverte: “Pode ha-ver risco, se os líderes da organização não forem seguros, competentes, e não tiverem maturidade para lidar com as opiniões dos colaboradores”, crava.

Segundo ele, caso os líderes saibam se co-municar adequadamente com suas equi-pes, poderão dar essa liberdade de expres-são e terão profissionais mais dedicados, incentivarão a criatividade e abrirão espaço para que eles tragam ideias melhores para a empresa. “Como consequência, terão pro-fissionais mais engajados e com maior pro-dutividade”, finaliza.

Prover espaço e ferramentas para ouvir os colaboradores é uma atitude importante para estimular a criatividade e manter um clima organizacional saudável DANIELLE MOTA

A comunicação dentro das empresas é um requisito cada vez mais im-portante para garantir a qualidade

nos resultados. Para atender essa deman-da, por exemplo, diversas tecnologias estão sendo adotadas pelas companhias, como intranets e redes sociais corporativas.

Segundo o diretor comercial do Grupo Kronberg, - empresa de soluções de de-senvolvimento de competências em li-derança - Douglas Meneses, a intenção é superar o grande desalinhamento en-tre a estratégia das organizações e o que é efetivamente entregue pelos profissio-nais de linha de frente. Há um grande gap de comunicação entre o topo da pirâmide e a base, que não cumpre a promessa da marca”, pontua.

Apesar de considerar essa dinâmica sem-pre comum, nos últimos anos ele explica estar diminuindo, já que passou a existir maior preocupação em se ter uma comu-nicação horizontal dentro das empresas, em que “todos tem conhecimento das es-tratégias e do direcionamento da organi-

COMUNICAÇãO INTERNA é FUNDAMENTAL NAS EMPRESAS

zação”, informa.

O motivo, de acordo com ele, é fazer com que os colaboradores sintam maior grau de pertencimento, aumentando sua con-fiança, diminuindo, assim, o absenteísmo e o turn over, e criando um clima organiza-cional mais saudável. “Com essa comuni-cação aberta, é mais provável que surjam ideias inusitadas e muito criativas entre os colaboradores de base, que podem agregar muito nas estratégias da organização”, de-fende Meneses.

AS VANTAGENS DA COMUNICAÇÃOSegundo ele, é comum que gestores fo-quem suas energias no estratégico e co-metam a falha de não ouvir o operacio-nal. No entanto, se as estratégias não forem bem sucedidas, pode gerar “uma incredibilidade pelos colaboradores, pois eles não se sentem parte do pro-cesso”, argumenta.

A comunicação, portanto, é imprescindí-vel dentro de uma empresa. “Vivemos em um País democrático e dentro das empre-sas também é importante que todos os ní-veis tenham liberdade de expressão”, ale-ga Meneses.

No entanto, ele destaca a necessidade de saber o nível de maturidade dos colabo-radores e a forma como irão se expressar, para não haver riscos de que eles deni-gram a imagem da empresa, ou compli-quem alguma estratégia com uma comu-nicação inadequada. “Mesmo assim, atu-

“é preferível ter pessoas que façam uso de suas opiniões e expressões a ter um ambiente autoritário, que pode inibir a criatividade e a produtividade das equipes”, Douglas Meneses, diretor comercial do Grupo Kronberg

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TECNOLOGIA

Especialista dá dicas de como não cair em armadilhas da internet

Um recente estudo de mercado da Arcon, empresa especializada em serviços gerenciados de seguran-

ça, apurou com 170 executivos, que repre-sentam 125 companhias listadas entre as 500 maiores empresas do país, o nível de segurança de suas corporações. 78% dos entrevistados avaliou que o nível de matu-ridade de suas empresas em segurança de TI, em uma escala de 1 a 5, chega até 3.

A segurança, portanto, é um assunto recor-rente no meio corporativo. E se essas gran-des empresas, que possuem capital para in-vestir em soluções de segurança de ponta, não estão plenamente protegidas, o que di-zer das pequenas e médias companhias e dos usuários comuns?

PROTEJA-SE CONTRA ATAQUES CIBERNéTICOS

cidos é um alerta importante. “O ataque ‘phishing’ induz o usuário a clicar em links, que na verdade irão direcioná-lo para sites maliciosos, onde os dados serão coletados para roubo de informações de cartão de crédito, por exemplo”, explica Szymanskyj. A dica dele é sempre verificar se o site co-meça com “https” antes de digitar informa-ções pessoais, e consultar também se o site tem Certificado Digital SSL. “Se desconfiar, não abra”, sugere.

Outro cuidado é referente às transações bancárias em redes públicas, já que a re-de Wi-Fi na qual o dispositivo móvel está conectado pode não ser segura. A mesma atenção deve ser tomada em relação às re-des sociais. “Utilize os critérios de filtro das redes sociais para acessá-la via dispositivo móvel”, aconselha Szymanskyj.

“O ataque ‘phishing’ induz o usuário a clicar em links, que na verdade irão direcioná-lo para sites maliciosos, onde os dados serão coletados para roubo de informações de cartão de crédito, por exemplo”, Ascold Szymanskyj, VP da F-Secure para a América Latina

Para minimizar os ataques cibernéticos, o VP da F-Secure - empresa de soluções de segurança - para a América Latina, Ascold Szymanskyj, lista algumas dicas. A intenção é evitar que os usuários caiam em armadi-lhas na internet.

De imediato, o conselho é manter o sis-tema operacional sempre atualizado, o que permite o aproveitamento máximo dos recursos do equipamento e a prote-ção da informação.

Além disso, “ao adquirir um lote de equi-pamentos para os funcionários de sua em-presa, é importante que o gestor de TI con-temple também um pacote de seguran-ça que combine antivírus e backup”, reco-menda Szymanskyj.

Uma solução antirroubo é essencial. Szy-manskyj explica que assim é possível prote-ger os dados contidos no equipamento con-tra pragas virtuais; permitir a localização do aparelho em caso de perda ou roubo; e bloquear, ou mesmo apagar totalmente, os conteúdos armazenados no aparelho.

Ter cuidado ao clicar em links desconhe-

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CARREIRA

Saber lidar com os obstáculos do cotidiano nem sempre é fácil. Conheça as dicas de um especialista e aprenda a ser mais inteligente emocionalmente

Inteligência emocional é um item fun-damental para garantir o sucesso pro-fissional. Esse é um dos motivos pelo

qual o especialista e fundador da Socieda-de Brasileira de Inteligência Emocional, Ro-drigo Fonseca, criou dez mandamentos es-senciais sobre o tema. Conheça-os:

1. Tenha consciência de suas emoções: quando uma emoção surge, a primeira coisa que procuramos fazer, ainda que de forma inconsciente, é negá-la e fu-gir. É importante que você reconheça quando uma emoção aparece, e perce-ba o por quê ela surgiu, com o objetivo de entendê-la e superá-la.

2. Aja, ao invés de reagir: muitas vezes somos dominados por uma raiva, uma tristeza, ou qualquer outra emoção, e acabamos fazendo ou dizendo coisas por impulso, e essas reações afetam muitas pessoas. Quando perceber que seus impulsos estão próximos de se-rem dominados por uma emoção, faça algo que você nunca faz e veja um ciclo

OS 10 MANDAMENTOS DA INTELIGêNCIA EMOCIONAL

repetitivo sendo interrompido por uma ação diferente.

3. Conheça você mesmo: busque dentro de você, baseado em cada experiência que você viveu, seus pontos fortes e su-as fraquezas. Valorize e explore seus as-pectos positivos, use-os a seu favor para se tornar ainda melhor. E ao invés de se culpar ou sentir inferior pelas suas fra-quezas, encontre alternativas para su-perá-las.

4. Aceite a dor: muitos não se arris-cam por medo do que podem perder ou acontecer. É natural do ser humano querer evitar a dor. Mas todas as possi-bilidades que aparecem em nossas vi-das são carregadas de dores. E se você viver o resto da sua vida fugindo da dor, não terá oportunidade de experimen-tar as infinitas possibilidades que a vi-da oferece.

5. Descubra os seus medos: muitos so-nhos estão adormecidos dentro de pes-soas, simplesmente porque, em algum momento, foram dominadas pelos me-dos. Descubra quais são os medos que o impedem de tomar suas decisões e fa-zem você desistir dos seus sonhos. Per-gunte-se o que de pior poderia aconte-cer se você for em busca dos seus so-nhos. E supere-os.

6. Assuma sua responsabilidade: en-contrar culpados virou um hábito do

“As pessoas que fazem as mesmas coisas sempre obterão os mesmos resultados, ou cada vez piores. Se você já tentou atingir algum objetivo por um meio e não deu certo, procure maneiras não convencionais para isso”, Rodrigo Fonseca, especialista e fundador da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional

ser humano. Assuma a responsabilida-de por tudo o que acontece na sua vi-da. Você é o único responsável pelas ex-periências que vive e somente você po-derá mudar qualquer coisa na sua vida.

7. Perdoe-se: você pode errar infini-tas vezes. Mas enquanto se culpar e se punir pelos seus erros, continuará cometendo os mesmos erros. No mo-mento que você se perdoa, você abre espaço para aprender com seus erros e encontrar alternativas para não re-peti-los.

8. Amplie sua visão: quando não sabe-mos onde queremos chegar, qualquer lugar serve. E muitas pessoas vivem re-clamando, onde quer que estejam, em qualquer situação que estejam. Por-que nada irá satisfazê-las se nem elas sabem onde querem chegar. Trace uma direção para a sua vida.

9. Seja flexível: algumas pessoas se per-guntam porque algumas experiências repetem-se inúmeras vezes, em diver-sas áreas de suas vidas, ainda que não tragam felicidade e elas tentem evitá--las. Certamente, essas pessoas pas-sam suas vidas inteiras carregando as mesmas crenças que os moldaram co-mo verdades absolutas. Reflita sobre as crenças que você carrega e procure ob-servar se elas ainda são úteis hoje para você alcançar sua felicidade. Seja flexí-vel a novas idéias.

10. Seja criativo: as pessoas que fazem as mesmas coisas sempre obterão os mesmos resultados, ou cada vez piores. Se você já tentou atingir algum objeti-vo por um meio e não deu certo, procu-re maneiras não convencionais para is-so. Aplique a criatividade de maneiras práticas, pense além do “comum”.

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OPINIÃO

se padrão.O cenário é desafiador. Certamente precisa-

remos de profissionais de contabilidade mais bem preparados e em número cada vez maior para dar respostas às necessidades que surgi-rão. Trata-se de uma oportunidade única e que proporcionará um reconhecimento jamais vi-venciado pelo segmento contábil. O CFC já se antecipou às tendências com a instituição do Exame de Suficiência e continuará fazen-do sua parte para valorizar ainda mais a pro-fissão. O desafio agora está nas mãos de nos-sos jovens futuros profissionais, que precisam ter em mente que a formação e a capacita-ção continuadas são elementos essenciais pa-ra quem quer ter sucesso em nossa profissão.

Às empresas, instituições e órgãos represen-tantes da categoria cabe atrair os jovens para as oportunidades que a carreira contábil pro-picia. Também às instituições de ensino resta o desafio de manter seus currículos sempre ade-quados à dinâmica realidade do mercado e de garantir a oferta de vagas proporcional à in-tensa demanda futura. É fundamental contar-mos com profissionais realmente aptos a dar conta desses desafios.

Felizmente, estamos no caminho certo, gra-ças a iniciativas como essas do Conselho Fede-ral de Contabilidade, com o Exame de Suficiên-cia. Fica aqui o nosso apelo aos jovens contado-res que iniciam suas carreiras: alimentem sem-pre o prazer pelo estudo, pela atualização e pe-lo conhecimento, pois esses são patrimônios que garantirão não só uma carreira de suces-so para cada um de vocês, mas, especialmen-te, contribuirão para o progresso de nosso pa-ís, de nossas instituições e de nossas empresas na construção de uma sociedade brasileira que tem e terá muito a oferecer ao mundo.

* Eduardo Pocetti é presidente nacional do Ins-tituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon)

co mais de meio século uma bela estrutura pa-ra fortalecer a profissão e seus profissionais. E, agora, com o Exame de Suficiência do CFC, da-mos um novo salto em direção à qualificação da área da Contabilidade.

O Exame passa a demandar uma melhor preparação daqueles que pretendem iniciar suas carreiras na área Contábil. Não basta mais aos futuros contadores e técnicos con-cluir a formação específica para atuar profis-sionalmente. É preciso comprovar em exame os conhecimentos que serão exigidos na prá-tica diária.

Isso é bom para os profissionais, valorizados nos conhecimentos demonstrados pela avalia-ção; bom para os empregadores, que poderão contar com especialistas certificadamente co-nhecedores dos princípios da atividade; bom para a categoria, que se fortalece pela valori-zação de seus integrantes; e bom para as insti-tuições, já que é sempre mais natural esperar-mos atitudes éticas e respeito às regras insti-tuídas daqueles que se prepararam dentro dos princípios que norteiam uma profissão.

Hoje, presenciamos um momento ímpar. Nosso país está mais forte do que nunca e de-ve crescer significativamente nos próximos anos. As instituições brasileiras se fortalecem e têm exigido melhores controles sobre as fi-nanças de empresas e organizações. Por vol-ta de 2030, o Brasil atingirá o chamado “bônus demográfico”, momento em que uma socieda-de alcança um ponto em que a maior parte de sua população está em idade produtiva, pron-ta para a geração de riquezas, o que represen-ta o seu ápice no potencial na geração de bens, serviços e ideias.

As IFRS (International Financial Reporting Standards), também conhecidas como nor-mas internacionais de contabilidade, já são uma realidade para inúmeras companhias do País, sendo que o grande desafio agora é pre-parar as demais empresas para adotarem es-

Está consolidada uma nova realidade pa-ra os cerca de um milhão de profissio-nais da contabilidade que atuam em to-

do o Brasil. Entre os grandes motivos de come-moração para esta importante categoria está que, em 2013 - escolhido como o Ano da Con-tabilidade no Brasil -, será o terceiro ano de aplicação do Exame de Suficiência do Conse-lho Federal de Contabilidade, o CFC, prova obri-gatória para o registro do Profissional Contá-bil. Caso o recém-formado não seja aprovado, ele não pode tirar sua carteira do Conselho Re-gional de Contabilidade e, consequentemente, não tem permissão para exercer a função.

Graças ao CFC, com mais de 66 anos de his-tória, e a todos os Conselhos Regionais espa-lhados pelo território nacional, a profissão do contador é hoje uma das poucas reconhecidas e valorizadas em sua unidade e representativi-dade diante da sociedade, das instituições e do segmento empresarial brasileiro.

O Brasil é um país muito jovem, que tem vis-to muitas de suas instituições se consolidarem apenas nas últimas décadas. Já tem sido assim com a nossa democracia, que se fortalece e ga-nha mais importância a cada nova eleição, co-mo a que aconteceu nos mais de 5.500 muni-cípios brasileiros em 2012.

E não tem sido diferente em relação ao es-sencial e milenar ofício do contador, uma das cinco profissões mais demandadas no merca-do de trabalho. Estamos construindo há pou-

BRASIL NECESSITA DE BONS CONTADORES

EDUARDO POCETTI*

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QUALIDADE DE VIDA

PISQUE, REPOUSE E FAÇA UM CHECK-UPDe forma mais prática, outra recomenda-ção é piscar com mais frequência. “Piscar é um santo remédio para vista cansada e po-de evitar crises de olho seco”, afirma Neves, justificando que ao piscar, os olhos são lu-brificados. Dessa forma, é possível prevenir a irritação ocular. “Quando estiver traba-lhando ou estudando diante do computa-dor, procure parar um pouco para piscar vá-rias vezes seguidas, olhar para longe e para os lados, e só depois volte ao trabalho. Faça isso várias vezes ao dia”, sugere.

Outra dica do médico é ter intervalos de repouso mais longos. Ele explica que ficar concentrado muitas horas diante do com-putador é prejudicial tanto para os olhos, como para o resto do corpo. “Adote pausas mais longas a cada duas horas de uso de computador”, recomenda.

Por último, Neves alerta sobre a importân-cia de se fazer um check-up ocular anual-mente. A indicação não é só para quem tem mais de 40 anos, ou problemas de visão que exigem acompanhamento periódico, mas também para aqueles que trabalham diretamente com o computador. “Pessoas sujeitas à síndrome da visão de computa-dor devem recorrer a um especialista sem-pre que notarem alterações visuais recor-rentes ou persistentes”, finaliza.

Passar muitas horas em frente ao computador pode prejudicar a visão, ocasionando a síndrome do olho seco, mas algumas dicas ajudam a minimizar o problema

EvITE A SíNDROME DA vISãO DE COMPUTADOR

A síndrome do olho seco acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho, ou

em longos períodos de estudo. Por isso, o quadro é chamado também de síndrome da visão de computador. As consequências são desgaste, fadiga física, declínio da pro-dutividade, e, muito frequentemente, pro-blemas na visão, que vão desde a coceira nos olhos até uma grave irritação ocular.

De acordo com o médico oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, Renato Neves, o olho seco pode ter diversas causas. Uma das mais comuns é o uso do computador as-sociado aos efeitos do ar-condicionado. “A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e res-secando os olhos. Como as lágrimas são es-senciais para a saúde dos olhos, outros pro-blemas podem surgir, comprometendo a visão”, informa.

No entanto, a síndrome pode ser evitada com algumas atitudes simples. Neves co-menta, por exemplo, que controlar a ilumi-

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nação pode ser válido, já que “ficar exposto a um ambiente de trabalho excessivamen-te iluminado é tão prejudicial quanto olhar diretamente para a luz do sol através da ja-nela”, explica. Segundo ele, quando estiver usando o computador, o ideal é reduzir pe-la metade as lâmpadas do ambiente e con-trolar a entrada de luz natural com cortinas ou filmes.

Diminuir o brilho produzido pela tela do computador é outra forma de evitar o can-saço nos olhos. Para tanto, a sugestão do médico é instalar uma tela anti-reflexo no monitor, e substituir o branco brilhan-te das paredes por tons pastel com acaba-mento fosco.

A visão também torna-se mais saudável quando usa-se óculos apropriados. Ne-ves avalia ser importante que as pessoas que utilizam excessivamente o computa-dor peçam ao seu oftalmologista a prescri-ção de óculos com lentes específicas para a distância entre seus olhos e o monitor. “Se preferir, as lentes podem ser ligeira-mente coloridas em tons de castanho, cin-za ou verde”, acrescenta.

E a modernidade também pode contri-buir. A troca de modelos antigos pelos no-vos equipamentos em LCD é favorável para a saúde dos olhos. “Os novos monitores de cristal líquido cansam bem menos a vista do que os antigos, feitos de tubos e vidro”, informa Neves. Ele ainda afirma que o ta-manho mais confortável de tela são aque-las acima de 19 polegadas.

DANIELLE MOTA

“A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos. Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas podem surgir, comprometendo a visão”, Dr. Renato Neves, médico oftalmologista

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29www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

serviços de cobrança que objetivem o re-cebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que executa-dos periodicamente.

Para fins previdenciários, cessão de mão de obra é a colocação à disposição da empre-sa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores que re-alizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário (Lei nº 6.019/1974).

Dependências de terceiros são aquelas in-dicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não perten-çam à empresa prestadora dos serviços.

Serviços contínuos são aqueles que consti-tuem necessidade permanente da contra-tante, que se repetem periódica ou siste-maticamente, ligados ou não a sua ativida-de fim, ainda que sua execução seja reali-zada de forma intermitente ou por diferen-tes trabalhadores (arts. 115 e 118 da Instru-ção Normativa RFB n° 971/2009).

1. Importância paga a diretores não sócios, a gratificação espontâ-nea, que não ultrapassa o limite de remuneração aprovado em As-sembleia Geral pode ser considerada dedutível?Thomson Reuters FISCOSoft:O pró labore é dedutível como despesa ou custo, porém a gratificação espontânea, não distribuída a títu-lo de pró labore, ainda que aprovada em AGO e limitada ao valor possível de remuneração pela função de administrador, caracte-rizada como bônus é despesa indedutível, devendo ser adiciona-da ao lucro líquido do período de apuração do lucro real, por in-termédio do Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR (PN Cosit nº 11/1992). 2. Será tributada pelo PIS/Pasep e pela Cofins a empresa optante pe-lo lucro presumido que prestou serviço de representação comercial dentro do Brasil para empresa situada no exterior, cujo recebimento representou ingresso de divisas?Thomson Reuters FISCOSoft: Não incidirão o PIS/Pasep e a Cofins sobre as receitas decorrentes das operações de prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas. Assim, no que se refere à exportação de serviços, é indispensável o ingresso de divisas no País, tenha sido o serviço prestado aqui ou no exterior (Inciso III e § 1º do art. 14 Medida Provisória nº 2.158-35/2001). 3. O serviço de cobrança, quando realizado por empresa, está sujeito à retenção previdenciária (INSS) de 11%?Thomson Reuters FISCOSoft: Estão sujeitos à retenção previdenciária de 11%, desde que prestados mediante cessão de mão de obra, os

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SESCON EM PAUTA | ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

_IPIRANGA APRESENTA NOvO SUBPREFEITOO diretor do SESCON-SP Sub-Regional Sul da Capital Paulista, Ives Della Torre, representou o presidente Sérgio Approbato Machado Júnior na reunião da Distrital Ipiranga da Associa-ção Comercial de São Paulo, realizada no dia 6 de fevereiro.

Empresários, comerciantes e moradores da região prestigiaram o evento, entre eles o no-vo subprefeito do Ipiranga, Luiz Henrique Girardi, que na oportunidade falou das suas ex-pectativas e planos para a gestão. “Vamos identificar as necessidades do bairro e buscar uma ligação direta com a comunidade”, destacou.

Já o diretor-superintendente da Distrital Ipiranga da ACSP, Ademir Gatti, reforçou o com-promisso da Associação na defesa e na busca de melhorias para o empreendedorismo. “Es-tamos ao lado do comerciante, da comunidade e das entidades”, frisou.

Também participaram da mesa de trabalhos os vereadores George Hato e José Police Neto e o chefe de gabinete do subprefeito, Luis Felipe Miyabara.

Reynaldo Lima e Almir Mota Salvador Strazzeri e Carlos zimmermann

Ademir Gatti, Luiz Henrique Girardi e Ives Della Torre

_AO COMEMORAR 65 ANOS DE ATIvIDADES, FECONTESP ENTREGA 1º PRêMIO IFRSA Fecontesp entregou, pela primeira vez, o “Prêmio Excelência Profissional em Convergência Contábil - IFRS” em 27 de fevereiro, em evento que também celebrou o 65º aniversário da entidade.

O prêmio incentiva a realização de trabalhos com domínio do conhecimento contábil aplicado em IFRS e também reco-nhece o talento e dedicação dos profissionais que atuaram na área no ano de 2011. “Por meio do contador, os demais profis-sionais serão lembrados”, frisou o presidente da Fecontesp, Al-mir da Silva Mota, ao explicar o intuito da homenagem que deve estimular outros profissionais a se dedicarem ao IFRS.

O presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Appro-bato Machado Júnior, foi representado pelo vice-presidente Administrativo da Associação, Reynaldo Pereira Lima Júnior.

Participaram da solenidade os presidentes da UMPL, Fran-cisco Antonio Feijó, do Ibracon 5ª Seção Regional, Adelino Dias Pinho, do Sindcont-SP, Victor Galloro, do CRC SP, Luiz Fernan-do Nóbrega, do Sindicato dos Contabilistas de SJRP, Adalber-to Aniceto; os vice-presidentes de Fiscalização do CFC, Sérgio Prado de Melo, e da Abrasca, Alfried Plöger; a coordenadora do curso de pós-graduação mestrado e doutorado da PUC, professora doutora Neusa Maria Bastos Fernandes dos San-tos; entre outros.

_SESCON-SP PARTICIPA DE POSSE NA SUPERINTENDêNCIA REGIONAL DO TRABALHOO advogado Carlos Frederico Zimmermann Neto tomou posse como Superintendente Regional do Trabalho em São Paulo no dia 21 de fevereiro, em cerimônia realizada na Faculdade de Di-reito da USP. O SESCON-SP e da AESCON-SP foram representa-dos pelo coordenador da Comissão de Responsabilidade Social do Sindicato, Salvador Strazzeri.

Em seu discurso, Zimmermann Neto falou do desafio de aprimoramento das relações do trabalho no Estado. “Nossa atuação será focada em potencializar resultados, no comba-te aos trabalhos escravo e infantil e na proteção aos direitos do trabalhador”, destacou o advogado.

Já o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Brizola, ressal-tou que o Brasil está em um momento de transformação. “Em 2012 fomos a quinta economia que mais gerou empregos”, dis-se, enfatizando a relevância no atual cenário de qualificação profissional. Também desejou sucesso e reafirmou total apoio do MTE à nova gestão na Superintendência Regional.

Além de Zimmermann e Carlos Brizola, a mesa solene do evento foi composta pelo secretário estadual de Emprego e Re-lações do Trabalho, Carlos Ortiz, representando o governador Geraldo Alckmin; pelo presidente do Tribunal Regional do Traba-lho 15ª Região, Flavio Allegretti de Campos Cooper; entre outros.

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SESCON EM PAUTA | ACONTECEPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

Ademir Gatti, Luiz Henrique Girardi e Ives Della Torre

_SESCON GRANDE FLORIANÓPOLIS EMPOSSA NOvA DIRETORIANo dia 20 de fevereiro o vice-presidente do SESCON-SP, Márcio Massao Shimomoto, repre-sentando o presidente Sérgio Approbato Machado Júnior, prestigiou a cerimônia de pos-se do presidente do SESCON Grande Florianópolis, Fernando Baldissera. A solenidade tam-bém empossou os novos diretores que compõem o Sindicato para o triênio 2013-2015.

O evento marcou ainda o início das comemorações ao 25º aniversário da entidade, que será completado em 20 de dezembro, com o lançamento de um vídeo e um selo espe-cial alusivo à data.

Estiveram presentes prefeitos e ex-prefeitos dos principais municípios da Grande Flo-rianópolis, deputados estaduais, líderes empresariais e da contabilidade estadual e fede-ral, familiares, amigos e dezenas de convidados.

A base territorial do SESCON Grande Florianópolis abrange os municípios de Águas Mornas, Alfredo Wagner, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Canelinha, Floria-nópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José, São Pedro de Alcântara, e Tijucas.

Fernando Baldissera e Márcio Shimomoto.

_SESCON-SP PRESTIGIA SESSãO SOLENE EM COMEMORAÇãO AOS 461 ANOS DO BAIRRO SANTO AMAROO diretor do SESCON-SP Sub-Regional Sul da Capital, Ives Della Torre, representou o presidente da Entidade, Sérgio Approbato Machado Júnior, na cerimônia em comemoração aos 461 anos do bairro Santo Amaro, realizada em 19 de fevereiro, na Associação Comercial de São Paulo - Distrital Santo Amaro.

Idealizada pela Câmara Municipal de São Paulo, a sessão sole-ne reuniu lideranças políticas, empresários, comerciantes e mo-radores da região, entre eles o anfitrião do evento, vereador Gil-berto Natalini, que destacou sua trajetória de vida como mora-dor e defensor de Santo Amaro.

Segundo a diretora-superintendente da ACSP Santo Amaro, Rita de Cassia Campagnoli, o bairro é reconhecido pelo seu desenvolvi-mento. “Em termos comparativos, a nossa região hoje tem um PIB maior que o do Uruguai”, disse ela, ao lembrar a importância da co-munidade para o desenvolvimento de São Paulo.

Evento foi realizado na ACSP Santo Amaro

_FORMATURA NA LEGIãO MIRIM DE vILA PRUDENTERepresentando o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, o coor-denador da Comissão de Responsabilidade Social da Entidade, Salvador Strazzeri, pres-tigiou a formatura das turmas 113ª feminina e 140ª masculina do curso de Qualificação Profissional da Legião Mirim de Vila Prudente, realizada em 7 de fevereiro.

O presidente da LMVP e também diretor da AESCON-SP, Juraci José Pereira, frisou o pa-pel da instituição como primeiro passo na vida profissional dos jovens e a importância de se arriscarem na busca pelo sucesso.

A subprefeita das regiões de Vila Prudente e Sapopemba e paraninfa da turma femini-na, Patricia Saran, enfatizou a valorização profissional e a aplicação dos valores na carrei-ra. Já o paraninfo da turma masculina, Luiz Carlos Castan, arquiteto e engenheiro, lem-brou o início de sua carreira quando tinha a mesma idade dos formandos e fez um paralelo.

Já Salvador Strazzeri falou do papel do SESCON-SP na qualificação de jovens por meio da ação “Desenhando o Futuro”, braço edu-cacional do Programa Sescon Solidário que visa a capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho, e parabenizou os for-mandos. “O primeiro passo já foi alcançado. Continuem estudando e se aperfeiçoando”, concluiu.

Salvador Strazzeri e Juraci Pereira

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_DIRETORES FALAM SOBRE SPED EM REGIONAIS DO SESCON-SPPor meio da Regional do SESCON-SP em Piracicaba, as cidades de Mogi Guaçu e Rio Claro re-alizaram, nos dias 20 e 21 de fevereiro, respectivamente, a palestra “SPED Contábil e Fiscal - Alertas, Riscos e Oportunidades”.

Em Mogi Guaçu o tema foi conduzido pelo diretor Financeiro do Sindicato, Valdemir Arne-si, e em Rio Claro a palestra foi ministrada pelo diretor da AESCON-SP Alexandre de Carvalho.

Já no dia 22 de fevereiro, a Regional em Ribeirão Preto reuniu mais de 60 participantes pa-ra debater este assunto com o diretor do SESCON-SP Marcio Teruel Tomazeli. Valdemir Arnesi ministra palestra em Mogi Guaçu

SESCON EM PAUTA | REGIONAIS

_SINDICATO PARTICIPA DE POSSE DE NOvA DIRETORIA DA CONT JUNDIAíO presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, par-ticipou no dia 7 de fevereiro do jantar de posse da diretoria para a gestão 2013-2015 da Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Jundiaí e Região - Cont.

Durante a solenidade, o líder setorial destacou a profícua par-ceria já existente entre o SESCON-SP e a Associação, além de ou-tras entidades locais, e desejou sorte à nova diretoria. “Nos colo-camos à disposição para ampliar ainda mais este relacionamen-to”, destacou.

O diretor do SESCON-SP Sub-Regional em Jundiaí, Leonardo Michel R. Mazzola, assumiu como presidente da Cont e, em seu discur-so, falou dos desafios da categoria para os próximos anos. “O momento atual exige a todos a mudança e quebra de paradigmas”, disse.

Além de Approbato Machado Jr. e Leonardo Mazzola, a mesa solene foi composta pelo presidente da Cont nas gestões 2008-2010 e 2011-2012, Flávio Buzaneli Jr.; pelo delegado Regional do CRC SP, Valdir Segato; pelo secretário de Finanças da Prefeitura de Jundiaí, Paulo Roberto Galvão; pelo presidente do Sindicato do Comércio Varejista da cidade, Edison Maltoni; e pelo gerente do Ministério do Trabalho e Emprego de Jundiaí, Carlos Alberto de Oliveira. Pelo SESCON-SP, também estiveram presentes os diretores José Carlos Ro-drigues e Marcelo Voigt Bianchi.

_ESCOLA DE EDUCAÇãO FíSICA DA PMSP HOMENAGEIA SESCON-SPO SESCON-SP foi condecorado, no dia 8 de março, com a medalha “Centenária da Escola de Educação Física”, da Polícia Militar do Esta-do de São Paulo, durante solenidade em comemoração ao 103º ani-versário da instituição. Em nome do Sindicato, o presidente da Enti-dade, Sérgio Approbato Machado Júnior, agradeceu a homenagem e destacou a parceria entre o SESCON-SP e a Policia Militar do Estado para o fortalecimento da sociedade. “É uma honra receber essa con-decoração, provando assim a nossa participação e colaboração nos serviços públicos”, lembrou o líder setorial, que ainda se disse “honrado em nome das entidades diplomadas”.

O comandante geral e coronel da PM, Benedito Roberto Meira, parabenizou os condecorados pelo reconhecimento aos serviços prestados ao povo paulista e encerrou seu discurso com uma frase da autora Cora Coralina, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. “Eu sou aque-la mulher a quem o tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida e não desistir da luta, recomeçar na derrota, renunciar a palavras e pensa-mentos negativos. Acreditar nos valores humanos e ser otimista.”

A outorga é destinada a personalidades militares civis ou instituições públicas e privadas pelos relevantes serviços prestados e que te-nham atuado de forma destacada em prol da valorização da Polícia Militar.

Mesa solene do evento

Approbato Machado Jr. e o comandante geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira

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SESCON EM PAUTA | REGIONAISPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

_SESCON-SP FALA SOBRE TEMAS TRIBUTÁRIOS E CONTÁBEIS E ALERTACONTRIBUINTES NA IMPRENSA NACIONALA edição de 13 de fevereiro do jornal Valor Econômico destacou entrevista com o presi-dente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, sobre a abrangência, desde o início do ano, da emissão e regulamentação fiscal em operações interestaduais da NF-e envolvendo São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Bahia e Santa Catarina.

Já nas publicações dos dias 12 e 9 do Diário do Comércio, Approbato Machado Jr. falou sobre pleito solicitado pelo SESCON-SP alertando os contribuintes sobre a entrega dos DACONs, relativos aos fatos geradores ocorridos entre outubro/2012 e fevereiro/2013 e o novo software disponibilizado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

No dia 25 de fevereiro, em entrevista ao vivo, de mais de 12 minutos à Rádio Cidade Jundiaí, o líder setorial falou sobre diversos aspectos que abrangem o Sistema Público de Escrituração Digital e alertou os ouvintes para as próximas etapas de implantação do SPED, além de ressaltar a falta de uma campanha nacional de divulgação feita pelo go-verno sobre os impactos das mudanças no empreendedorismo brasileiro.

No dia seguinte, o jornal DCI publicou entrevista exclusiva com o presidente do SESCON-SP sobre os principais focos da gestão e a continuidade da luta pela redu-ção da carga tributária e diminuição dos entraves à classe contábil e ao empreen-dedorismo brasileiro.

Ainda no dia 26, Approbato Machado Jr., falou, ao vivo, aos ouvintes da Super Rádio Tu-pi sobre as novidades na entrega da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física. Na ocasião, o líder setorial deu dicas e esclareceu as principais dúvidas sobre o correto pre-enchimento do documento.

SESCON EM PAUTA | MíDIA

Para acompanhar o Sescon-SP na mídia acesse o site www.sescon.org.br.

Transmissão na Regional Grande ABC Palestra reuniu mais de 50 participantes Evento realizado dia 15 de fevereiro

_ ALTERAÇÕES DO ICMS INTERESTADUAL é TEMA DE TRANSMISSãO SIMULTâNEAAs Regionais do SESCON-SP Grande ABC, Guarulhos, Marília e São José do Rio Preto transmitiram simultaneamente a palestra “Alterações do ICMS Interestadual com Pro-dutos Importados Nova Alíquota de 4%”, re-alizada no dia 6 de fevereiro, na sede do Sin-dicato, na Capital Paulista.

A apresentação foi conduzida por Vicente Sevilha Júnior e destacou as principais alte-rações do ICMS interestadual.

_DECLARAÇãO DO IMPOSTO RETIDO NA FONTE é DEBATIDA EM RIBEIRãO PRETOA cidade de Ribeirão Preto recebeu os audi-tores fiscais da Receita Federal em Ribeirão Preto, Júlio Alfredo Hahn Curvo, Fábio Mau-rício Verri e José Antônio Gonçalves para mi-nistrarem a palestra “DIRF 2013”.

O evento, realizado no dia 7 de fevereiro pe-la Regional do SESCON-SP no município, reu-niu mais de 50 empresários e gestores contá-beis para debaterem as novidades na decla-ração de imposto de renda pessoa física.

_SAT E PEP DO ICMS EM DESTAQUE EM ARAÇATUBAPor meio da Regional do SESCON-SP, a cidade de Araçatuba reuniu mais de 200 participan-tes nos dias 7 e 15 de fevereiro para debater sobre SAT - Sistema Autenticador e Transmis-sor de Cupons Fiscais Eletrônicos e Programa Especial de Parcelamento (PEP) do ICMS.

As palestras foram conduzidas pelos agentes fiscais de rendas da SEFAZ-SP, Diego Freitas Rodrigues dos Santos e Eduardo Feli-pe Monteiro dos Santos.

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SESCON | CONTATOS

LESTEDiretor: Edson Salese-mail: [email protected]

NORTEDiretor: Bruno Marques Ballarine-mail: [email protected]

OESTEDiretor: Claudio Aníbal Cletoe-mail: [email protected]

SULDiretor: Ives Della Torree-mail: [email protected]

_SUB-REGIONAIS CAPITAL

ARAÇATUBARua Fernando Costa, 226Bandeiras - Araçatuba / SPCEP: 16025-130Tel: (18) 3622-9476Fax: (18) 3621-9985Diretor: André Luis Magustero Américoe-mail: [email protected] BiriguiDiretor: Élcio Cleber Feitosa Sanchese-mail: [email protected]

BAURURua Rio Branco, 11-76Centro - Bauru / SPCEP: 17015-310 Tel: (14) 3227-4091Fax: (14) 3234-3824 Diretor: Christiano Cesar Martinelloe-mail: [email protected] Jaú Diretor: José Luiz Zugliani Juniore-mail: [email protected] Lins Diretor: Flamarion Aparecido Câmara e-mail: [email protected]

GRANDE ABCRua Dona Elisa Fláquer, 166Centro - Santo André / SPCEP: 09020-160Tel: (11) 4436-0112Posto Receita Federal /Junta ComercialTel: (11) 4468-1764Diretor: Daniel Zocaratoe-mail: [email protected]

GUARULHOS Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 489Jd. Maia - Guarulhos / SPCEP: 07114-000Tel: (11) 2441-1622Fax: (11) 2408-7649Diretor: Edgar de Souza e-mail: [email protected]

MARíLIARua Taquaritinga, 112Alto Cafezal - Marília / SPCEP 17500-220 Tel: (14) 3301-9322 Diretor: Marcos Calil e-mail: [email protected] Presidente Prudente Diretor: Jaime Marques Caldeirae-mail: [email protected]

MOGI DAS CRUzESRua Dr. Ricardo Vilela, 128Centro - Mogi das Cruzes / SPCEP: 08710-150Tel: (11) 4725-7551Tel/Fax: (11) 4762-1224 Diretor: Max Douglas Pereira De Oliveirae-mail: [email protected]

OSASCORua Lírio, 82 AJardim das Flores - Osasco / SPCEP 06112-110Tel: (11) 3682-3960 / 3683-8657Fax: (11) 3682-3960Diretor: Valdeir Ferreira de Resendee-mail: [email protected]

PIRACICABARua Dom Pedro I, 1.640/1.642Alto - Piracicaba / SPCEP: 13419-200Tel: (19) 3402-2999Fax: (19) 3402-5076Diretor: Edmir Bernardino Valentee-mail: [email protected] LimeiraDiretor: Antonio Ademir Bobicee-mail: [email protected]

RIBEIRÃO PRETOAv. Cap. Salomão, 280/290Campos Elíseos - Ribeirão Preto / SPCEP: 14080-210Tel: (16) 3610-0624 / 3235-6421 Fax: (16) 3610-0624Diretor: José Marcelo Corrêae-mail: [email protected] FrancaDiretora: Michele Cintra Querinoe-mail: [email protected] Porto FerreiraDiretora: Leonice Aparecida Pereira de Araújoe-mail: [email protected] São CarlosDiretor: Rubens Paschoal Netoe-mail: [email protected]

SÃO JOSé DO RIO PRETORua João Teixeira, 136Vila Santa Cruz - São José do Rio Preto / SPCEP: 15014-180Tel: (17) 3222-1854 Tel/Fax: (17) 3222-4355Diretor: Antonio Carlos Valêncio Barbosae-mail: [email protected]

SÃO JOSé DOS CAMPOSRua Mario Alves de Almeida, 225Jd. Satélite - São José dos Campos / SPCEP: 12231-690Tel/Fax: (12) 3933-3899Diretor: Sergio Juliano dos Santose-mail: [email protected] TaubatéDiretor: Alcino Francisco De Gouveae-mail:[email protected]

SOROCABARua Francisco Silva, 51Vl. Luci - Sorocaba / SPCEP: 18043-080Tel: (15) 3217-8864Fax: (15) 3217-6668Diretor: Carlos Augusto Nogueirae-mail: [email protected] RegistroDiretor: Samuel Coppie-mail: [email protected] ItuDiretor: Rodrigo Alexandre de Oliveirae-mail: [email protected] JundiaíDiretor: Leonardo Michel R. Mazzolae-mail: [email protected]

_REGIONAIS

Assessoria Jurídica: 3304-4442Centro de Distribuição de Títulos (CDT): 3304-4526Cobrança: 3304-4416Consultoria Jurídica: 3304-4517

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