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SEMINÁRIO INTERNACIONAL CONTRA OS SEMINÁRIO INTERNACIONAL CONTRA OS
AGROTÓXICOS PELA VIDAAGROTÓXICOS PELA VIDA 06.12.2012 - Curitiba - PR
“Impactos dos Agrotóxicos no Paraná e as ações da “Impactos dos Agrotóxicos no Paraná e as ações da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná”Secretaria de Estado da Saúde do Paraná”
Sezifredo Paulo Alves PazSezifredo Paulo Alves PazSuperintendente de Vigilância em SaúdeSuperintendente de Vigilância em Saúde
Secretaria Estadual de SaúdeSecretaria Estadual de Saúde
Populações Expostas à Agrotóxicos Considera-se população exposta a agrotóxicos: (Documento MS –
Modelo de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, 2012):
Trabalhadores dos setores: agropecuário, silvicultura, manejo
florestal, manejo de ecossistemas (hídricos, mato em vias férreas, etc.), madeireiro, empresas desinsetizadoras, de saúde pública (trabalhadores que atuam no controle de endemias e de zoonoses, incluindo portos, aeroportos e fronteiras), produção, transporte, armazenamento e comercialização de agrotóxicos, de reciclagem de embalagem de agrotóxicos e extensionistas, entre outros;
Familiares desses trabalhadores e moradores do entorno das unidades produtivas e ambientes contaminados pela utilização de agrotóxicos, com ênfase nos grupos populacionais com maior vulnerabilidade: crianças, gestantes e idosos;
Consumidores de alimentos e água com resíduos de agrotóxicos;
População em geral que tenha acesso aos agrotóxicos.
Diagnóstico Preliminar da Situação - Paraná
População Total 9.563.454 habitantes (IBGE)Trabalhadores Rurais da agricultura, pecuária e produção florestal (expostos: trabalhadores, familiares e população do entorno)
1.117.084 pessoas ocupadas (Censo Agropecuário 2007)
Crianças e Adolescentes na atividade agropecuária
20.609 crianças (10 a 13 anos) e 65.876 adolescentes (14 a 17 anos)
Agentes de Combate a Endemias (expostos: trabalhadores e população atingida)
1.409 trabalhadores ACE
Empresas de Agrotóxicos (expostos: trabalhadores e população do entorno)
17 empresas (SESA/CEST 2012)
Empresas de preservação de madeiras (expostos: trabalhadores e população do entorno)
31 empresas (IBAMA, 2004)
Desinsetizadoras (expostos: trabalhadores e usuários)
1513 empresas (Junta Comercial, 2005)
Trabalhadores do Comércio e Transporte Sem levantamento
Lavouras temporárias no PR
Gráfico 7- Área plantada com lavoura temporária (10 principais, em 1000
hectares), Paraná, 2010
40 48 51 79 172 521 6261173
2257
4480
Arro
z
Cev
ada
Ave
ia
Fum
o
Man
dioca
Feijã
o
Can
a de
açu
car
Trigo
Milh
oSoja
Lavouras permanentes no PR
Gráfico - Área Plantada com Lavoura Permanente (5 principais)
no Paraná, 2010
10281
82673
3044721115
10653
Banana Café Erva-mate Laranja Tangerina
Consumo de Agrotóxicos
• O Estado do Paraná é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do Brasil. O volume total de agrotóxicos consumidos no Paraná foi de 76.668.233,20 kg no ano de 2008.
• Segundo o IPARDES, os maiores consumos foram registrados nos Núcleos Regionais (divisão administrativa da SEAB) de Ponta Grossa, Cascavel e Londrina, com valores superiores a 15,0 Kg/ha/ano, regiões de grande agricultura intensiva.
Consumo de Agrotóxicos X Periculosidade dos Produtos
• A análise do consumo em função da classe de periculosidade ambiental resultou que em todo o estado do Paraná as classes muito perigosas e perigosas são as mais aplicadas em todas as regiões e representam cerca de 80% do total de agrotóxico consumido.
Consumo de Agrotóxicos X Periculosidade dos Produtos
Diagnóstico do Paraná Consumo de Agrotóxicos X Classe de Uso Agrícola
• Quanto à classe de uso agrícola, os herbicidas são os mais utilizados no Paraná, com 56,69% do total de agrotóxicos do estado. Os inseticidas representam 21% e os fungicidas 10,79%.
• Na análise dos dados do AGROFIT do Ministério da Agricultura e Abastecimento que informa o consumo anual dos princípios ativos dos agrotóxicos, um dos agrotóxicos mais consumidos no Paraná foi o glifosato com um total de 170 milhões de quilos em cinco anos.
Consumo de Agrotóxicos X Classe de Uso Agrícola
Quadro de Morbi-Mortalidade por Agravos Não-Transmissíveis - 2010
Faixa etária (anos)
<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60+ Total
1 AfecçõesPerinatais
Anomalia congênita
Causas Externas
CausasExternas
Causas Externas
CausasExternas
CausasExternas
CausasExternas DAC DAC DAC
2 Anomalia Congênita
Causas Externas Neoplasia
NeoplasiaNeoplasia
NeoplasiaNeoplasia
DACNeoplasia Neoplasia Neoplasia
3 Causas Externas
Neoplasia/DAR
SistemaNervoso
Sistema Nervoso
SistemaNervoso DAR DAC Neoplasia Causas
Externas DAR Causas Externas
4 DAR Sistema Nervoso
AnomaliaCongênita DAC DAR DIC DIP Aparelho
DigestivoAparelhoDigestivo Endócrina DAR
5 DIP DIP DAR Anomalia congênita DAC DIP Aparelho
Digestivo DIP DAR AparelhoDigestivo Endócrino
6 Sistema Nervoso
Endócrinas
DIC DIP Digestivo Aparelho Digestivo DAR DAR Endócrina Causas
ExternasAparelho Digestivo
7 Aparelho Digestivo
Aparelho Digestivo DIP DAR Anomalia
CongênitaSistema Nervoso
TranstMental Endócrina DIP Sistema
NervosoPeríodo perinatal
8 Endócrino DAC EndócrinaAp.Dig osteo
muscularEndócrina Aparelho
DigestivoSistema Nervoso
TranstMental
Transt. mental
Aparelho urinário DIP
9 Neoplasia
Dça da pele/afeço
es orig. peri natal
Dça Sangue Endócrina DIP Endócrino Endócrino Sistema
NervosoAparelho urinário
Aparelho urinário
Sistema Nervoso
10 DAC
Ap.Digestivo/Afecçõe
s Perinatais
Dç doSangue/genitourinar
io
Dç doSangue
Gravidez / puerpério
AparelhoUrinário
Sistema Urinário
SistemaNervoso DIP Aparelho
Urinário
Intoxicações por Agrotóxicos
• Desde 1982 o Paraná tem um sistema de notificação das intoxicações por agrotóxicos.
AGENTE CASOS ÓBITOSMedicamento 3916 34Ign/Branco 591 10Prod. uso domiciliar 563 1Agrotóxico agrícola 556 40Raticida 501 11Prod. químico 468 2Drogas de abuso 416 11Outro 169 5Agrotóxico doméstico 167 4Prod. veterinário 97 4Planta tóxica 81 1Cosmético 65 0Agrotóxico saúde pública 30 0Metal 12 0TOTAL 7632 123
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS, PARANA, 2011
Fonte: Sinan net
CIRCUNSTÂNCIA CASOS ÓBITOSIgn/Branco 416 1Uso Habitual 465 6Acidental 2156 7Ambiental 83 1Uso terapêutico 113 2Prescrição médica 3 0Erro de administração 142 1Automedicação 191 1Abuso 497 9Tentativa de suicídio 3675 96Tentativa de aborto 19 0Violência/homicídio 28 0Outra 79 1Total 7867 125
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS, PARANÁ, 2011
Fonte: Sinan net
Intoxicação por Agrotóxico, distribuição por circunstância da Contaminação. Paraná. 2011 - 2012
2011 2012 2011 2012 2011 2012Ign/Branco 4 3 1 1 1 0Uso Habitual 68 65 6 7 0 3Acidental 222 158 83 76 12 4Ambiental 19 11 2 2 12 1Uso terapêutico 0 0 1 0 0 0Erro de administração 8 1 2 1 0 0Abuso 3 3 1 0 0 0Ingestão de alimento 3 3 1 0 0 0Tentativa de suicídio 217 135 70 59 2 3Tentativa de aborto 0 0 1 0 0 0Violência/homicídio 2 1 2 1 1 0Outra 10 4 3 0 1 1Total 556 384 173 147 29 12
Agrotóxico agrícola Agrotóxico doméstico Agrotóxico saúde públicaCircunstância da
Intoxicação
Fonte: Sinan net
Intoxicações por Agrotóxicos relacionados ao trabalho
Gráfico 3 - Notificações das intoxicações por agrotóxicos, geral e relacionados ao trabalho, Paraná,
2007 - 2011 - fonte SINAN
15591389 1322 1304 1362
391 312 350 276 298
2007 2008 2009 2010 2011
intox. Geraisintox trabalho
Intoxicações por Agrotóxicos Relacionadas ao Trabalho (SINAN - total 2007 a 2011= 1627 casos)
• 86% das intoxicações por agrotóxicos relacionados ao trabalho ocorreram com trabalhadores do sexo masculino.
• A faixa etária de 20 a 34 anos corresponde a 40% dos casos;
• 94% dos casos notificados são de intoxicações agudas e somente 2,4% de intoxicações crônicas.
Intoxicações por Agrotóxicos Relacionados ao Trabalho e Grupos Químicos (SINAN)
• O glifosato foi o agrotóxico que mais causou intoxicações relacionadas ao trabalho (n=280)
• Os organofosforados (n=155). Destes, 85 intoxicações foram por metamidofós (já proibido).
• Os piretróides representaram (n=116).• OBS: o “n” é igual ao nº de vezes que o produto foi descrito
como agente de intoxicação e não é igual ao número de intoxicações.
Intoxicações por Agrotóxicos Relacionados ao Trabalho e Municípios notificadores (SINAN total
2007 a 2011)
• Os municípios que apresentaram os maiores números de notificações: Londrina, Maringá, Paulo Frontin, Irati, Guamiranga, Tamarana, Curitiba, Cascavel e Apucarana.
Intoxicações por Agrotóxicos Relacionados ao Trabalho e Municípios que não notificaram (SINAN
total 2007 a 2011)
• Por outro lado, nesse mesmo período, 177 municípios não têm nenhuma notificação de intoxicação por agrotóxicos relacionados ao trabalho e 99 municípios não possuem nenhum registro de notificação por intoxicação da população em geral.
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos - PARA
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011 .Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011 .
Tabela 1 – Número de Amostras e Ingredientes Ativos analisados por Alimento e por Laboratório Paraná, abril a dezembro/2010.
Tabela 1 – Número de Amostras e Ingredientes Ativos analisados por Alimento e por Laboratório Paraná, abril a dezembro/2010.
Laboratório Alimento
Nº de i. a. analisados
Arroz 97
Beterraba 102
Cebola 98
Cenoura 102
Manga 61
Morango 102
Repolho 102
LACEN/PR
Tomate 99
Abacaxi 104
Alface 134
Couve 103
Feijão 102
Laranja 107
Mamão 103
LACEN/MG
Pimentão 134
Banana 0
Batata 58
Maçã 62 LACEN/GO
Pepino 61
LACEN/RS Uva 0
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011 . .
n=120n=120
Figura 1 - Resultado das Análises de Alimentos, quanto a Presença e Ausência de Resíduos de Agrotóxicos - Paraná,
abril a dezembro/2010.
33%
42%
25%
sem resíduos
com resíduos < LMR
com resíduos > LMR e/ou NA
n=105n=105
n=105n=105
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 .Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 .
Período/Ano Alimento Jun/01 a Jun/02 (1º ano)
Set/02 a Out/03 (2ºano)
Mar/04 a Dez/04 (3º ano)
Jul/05 a Mai/06
(4º ano)
Mai/06 a Out/06 (5º ano)
Mai/07 a Dez/07 (6º ano)
Mar/08 a Dez/08 (7º ano)
Mar/09 a Dez/09 (8º ano)
Abr/10 a Dez/10 (9ª ano)
Abacaxi - - - - - - 14,3 85,7 50,0 Alface 5,4 20,0 4,5 66,7 20,0 60,0 28,6 28,6 50,0 Arroz - - - - - - 0 14,3 16,7 Banana 3,8 0 9,1 0 - 0 0 14,3 - Batata 14,9 4,2 0 0 0 10,0 0 0 0 Beterraba - - - - - - - 42,9 40,0 Cebola - - - - - - 0 14,3 16,7 Cenoura 0 8,3 9,1 0 - 0 42,9 28,6 16,7 Couve - - - - - - - 42,9 16,7 Feijão - - - - - - 0 0 0 Laranja 0 0 25,0 0 0 0 14,3 42,9 33,3 Maçã 17,6 8,3 15,0 0 0 12,5 0 0 0 Mamão 16,3 21,4 5,0 0 0 33,3 14,3 57,1 0 Manga - - - - - - 0 0 0 Morango 73,1 63,6 85,0 88,9 41,2 57,1 28,6 71,4 50,0 Pepino - - - - - - - 57,1 75,0 Pimentão - - - - - - 28,6 85,7 100,0 Repolho - - - - - - 0 14,3 0
Tomate 56,6 0 20,0 22,2 0 71,4 0 42,9 16,7
Uva - - - - - - 71,4 42,9 -
Tabela 3 - Porcentagem de Amostras Insatisfatórias, por Alimento e por Período - Paraná, junho de 2001 a dezembro/2010. Tabela 3 - Porcentagem de Amostras Insatisfatórias, por Alimento e por Período - Paraná, junho de 2001 a dezembro/2010.
Fonte: Fonte:
DVVSA/DEVS/SVS/SESDVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011A,2011 . .
Total
Ingrediente Ativo < LMR
> LMR NA Total
Acefato 8 5 13 Azoxistrobina 5 5 Betaciflutrina 2 1 3 Captana 1 1 Carbendazim 28 3 6 37 Carbofurano 2 2 Cipermetrina 4 1 5 Ciproconazol 2 2 Clorfenapir 2 2 Clorotalonil 7 1 8 Clorpirif ós 12 8 20 Deltametrina 2 2 Difenoconazol 5 5 Dimetoato 1 1 Ditiocarbamatos (CS 2) 15 2 17 Endossulfam 2 2 Fenitrotiona 2 2 Fenpropatrina 1 2 3 Folpete 1 1 2 Fosmete 1 1 Imazalil 2 2 Lambda -cialotrina 5 3 8 Malationa 1 1 Metamidofós 7 5 12 Metidationa 2 2 Metomil 2 2 Permetrina 2 3 5 Pirimifós -metílico 2 2 Procimidona 9 1 10 Procloraz 18 2 20
Tabela 4 – Número de Amostras com Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, segundo Ingredientes Ativos Detectados Paraná, abril a dezembro/2010.
Tabela 4 – Número de Amostras com Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, segundo Ingredientes Ativos Detectados Paraná, abril a dezembro/2010.
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA, 2011 . .
Figura 2 - Resultado das Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Amostras de Alimentos - Paraná, abril a dezembro/2010.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Abaca
xi
Alface
Arroz
Batata
Beter
raba
Cebola
Cenou
ra
Couve
Lara
nja
Man
ga
Mor
ango
Pepino
Repolh
o
Tomat
e
N.º
de
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Total s/ resíduos c/ resíduos c/ resíduos >LMR e/ou NA
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 . .
Figura 3 - Número de Dife rentes Resíduos de Agrotóxicos Detectados nas Amostras - Paraná, abril a dezembro de 2010.
0
1
2
3
4
5
6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N .° d e re síd u o s
N. d
e am
ostra
s
Abacaxi Alface Arroz Batata Beterraba Cebola Cenoura CouveFeijão Laranja Maçã Mamão Morango Pepino Pimentão Tomate
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 . .
Figura 4 - Rastreabilidade das Amostras Coletadas de Alimentos - Paraná, abril a dezembro/2010.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Abacax
i
Alface
Arroz
Batata
Beterrab
a
Cebola
Cenou
ra
Couve
Laranja
Manga
Morango
Pepino
Repolho
Tomate
Total
Ras
trea
bilid
ade
Produtor rural Distribuidor
Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 .Fonte: DVVSA/DEVS/SVS/SESA,2011 .
Tabela 7 - Amostras Insatisfatórias quanto ao Alimento, Variedade/Marca, Irregularidade, Rastreabilidade e Ponto de Amostragem - Paraná, abril a dezembro/2010. Tabela 7 - Amostras Insatisfatórias quanto ao Alimento, Variedade/Marca, Irregularidade, Rastreabilidade e Ponto de Amostragem - Paraná, abril a dezembro/2010.
Resultados Preliminares - 2011Resultados Preliminares - 2011
PARA Nacional - Ações 2012
Coordenação do GT- Análise Fiscal do PARA nacional, colaborando na elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão – POPs para as análises fiscais do programa (maio/12)
Coordenação do GT-Rastreabilidade do PARA nacional que em conjunto com as demais Coordenações Regionais do programa deverá construir normatização específica para esta questão (nov./12)
Coordenação do GT- Análise Fiscal do PARA nacional, colaborando na elaboração dos Procedimentos Operacionais Padrão – POPs para as análises fiscais do programa (maio/12)
Coordenação do GT-Rastreabilidade do PARA nacional que em conjunto com as demais Coordenações Regionais do programa deverá construir normatização específica para esta questão (nov./12)
PARA Estadual – Ações 2011
• Instituição do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA/PR
• Resolução SESA 217/11•
•
• Instituição do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA/PR
• Resolução SESA 217/11•
•
• Termo de Cooperação Técnica firmado com MPPR, SESA, SEAB e outras instituições públicas e privadas com o objetivo de implementar a rastreabilidade e a análise de resíduos de agrotóxicos em hortícolas comercializadas no estado do Paraná, visando a segurança alimentar.• Elaboração de minuta de Resolução Conjunta SESA/SEAB sobre a rotulagem de produtos hortícolas in natura a granel e embalados e hortícolas minimamente processadas, no Paraná
• Termo de Cooperação Técnica firmado com MPPR, SESA, SEAB e outras instituições públicas e privadas com o objetivo de implementar a rastreabilidade e a análise de resíduos de agrotóxicos em hortícolas comercializadas no estado do Paraná, visando a segurança alimentar.• Elaboração de minuta de Resolução Conjunta SESA/SEAB sobre a rotulagem de produtos hortícolas in natura a granel e embalados e hortícolas minimamente processadas, no Paraná
PARA Estadual - Ações 2012
• Termo de Cooperação Técnico-Científico-Financeiro com o TECPAR para a análise de resíduos de agrotóxicos em 68 amostras de hortícolas para o Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos:
34 amostras fiscais coletadas em propriedades rurais pela ADAPAR/SEAB;
03 insatisfatórias
34 amostras de orientação coletadas na CEASA/PR pela SMS de Curitiba.
01 insatisfatória
• Termo de Cooperação Técnico-Científico-Financeiro com o TECPAR para a análise de resíduos de agrotóxicos em 68 amostras de hortícolas para o Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos:
34 amostras fiscais coletadas em propriedades rurais pela ADAPAR/SEAB;
03 insatisfatórias
34 amostras de orientação coletadas na CEASA/PR pela SMS de Curitiba.
01 insatisfatória
Raticidas
AÇÕES REALIZADAS NO ANO DE 2012 NA FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DESINFESTANTES DOMISSANITÁRIOS E DENÚNCIAS DE
COMÉRCIO DE “CHUMBINHO”.
• MUNICÍPIOS INSPECIONADOS:
Campo Largo, Mandirituba, Tijucas do Sul, Rio Branco do Sul, Piraquara,Fazenda Rio Grande, Curitiba, Jataizinho e Ivaiporã.
• ESTABELECIMENTOS FISCALIZADOS (casas agropecuárias, petshop e supermercados):34
• ESTABELECIMENTOS INTERDITADOS: 09 Casas Agropecuárias. 01 Supermercado.
• Produtos Tirados do Mercado: THOR- methomil- carbamato RE 4570/2012) , GRANO THOR - methomil (RE 4574/2012) MADEMATO - glifosato (RE Nº 4.861/2012), TEMIK – Aldicarb – carbamato(ANVISA)
Tijucas do Sul
Faz. Rio Grande
Campo Largo
Jataizinho
Piraquara
Rio Branco do Sul
Saúde do Trabalhador
Protocolo de avaliação das intoxicações por agrotóxicos
• Da necessidade de elaboração de um protocolo de avaliação das intoxicações por agrotóxicos:
Os profissionais da saúde no Brasil necessitam de instrumentos clínicos no campo da Toxicologia ,que orientem o diagnóstico das intoxicações crônicas dos trabalhadores expostos ambientalmente e ocupacionalmente a substâncias químicas, reconhecidamente tóxicas e o estabelecimento da relação com o trabalho e/ou o ambiente.
Grupo de Trabalho Intersetorial
•Adelmar Geruntho Filho, SMS/Céu Azul•Adriana Bender de Lacerda, Universidade Tuiuti •Aline Ferreira L.Revers, PSF/Cascavel•Ana Campos, NESC/UFPR•Célia Regina Carnelose, SMS/Vera Cruz do Oeste,•Cláudia Giglio de Oliveira Gonçalves, Universidade Tuiuti •Cristiane Regina C. Muller,SESA/ Cerest Macro Oeste•Cristiane Rubert, SMS/Anahy•David Claret Bueno, SESA/SVS/CEST;•Elfrida Andreazza,SESA/10a Regional Saúde;•Elizabeth Santos,Núcleo Epidemio/HC•Elver Andrade Moronte,NESC/UFPR •Fernanda F.Soares da Silva, NESC/UFPR •Fernanda Miranda, SESA/UST/HT•Gisele Araújo de Freitas, HC/UFPR;•Gisele de O Veiga, SESA/SVS/CEST;
•Guerda Wegermann, PSF/Cascavel;•Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque, NESC/UFPR •Jairo Vinicius Pinto, NESC/UFPR •Lilimar Mori, SESA/10ª Regional de Saúde;•Lucia Carminatti Perinazzo, SMS/Céu Azul;•Luiza Preisler,NESC/UFPR •Marcelo José de Souza Silva, NESC/UFPR;•Marcos Cardoso dos Santos, SMS/Anahy;•Meierson Reque Junior, SESA/HT•Nanci Ferreira Pinto, SESA/SVS/CEST•Paulo de Oliveira Perna,NESC/UFPR •Phalcha Luizar Obregon/UNIOESTE•Silvia Albertini,SESA/SVS/CEST;•Sonia do Rocio Valenga ,SESA/HT•Yumie Murakami, SESA/SVS/CEST
•Heloisa Pacheco-Ferreira, Doutora Consultora, FM/UFRJ
• O grupo realizou, em uma primeira etapa, revisão bibliográfica de agravos relacionados aos principais grupos de agrotóxicos e um curso de capacitação em Toxicologia Clínica Ambiental e Ocupacional.
• A partir desses referenciais, numa segunda etapa, foram realizadas diversas reuniões para a elaboração de uma proposta de protocolo atendendo as principais lacunas encontradas na prática da investigação.
• Em seguida, uma oficina foi organizada para finalizar a proposta, e desta vez contando com profissionais de saúde de outras regiões do Estado do Paraná, e que também atendem populações expostas a agrotóxicos. Elaborado, o protocolo foi aplicado em 51 pessoas participantes do município de, todas elas com histórico de exposição ocupacional e/ou ambiental no cultivo do fumo.
A proposição do protocolo buscou levantar dados de distintas naturezas para, numa busca de relação entre eles, chegar a informações que permitissem estabelecer ou não o nexo causal entre condições de vida e trabalho e os agravos à saúde encontrados.
O resultado final levou à reunião de quatro instrumentos, sendo três deles elaborados pelo grupo e um quarto de uso já corrente
• 1-Ficha de Exposição Ocupacional e Ambiental, com dados sobre escolaridade, trabalho, renda, caracterização do contato com os agrotóxicos (nomes dos produtos, tempo de exposição, descrição da atividade geradora da exposição, intoxicações pregressas), história ocupacional;
2- Ficha de Avaliação Clínica-Anamnese, sobre história clínica atual e pregressa, hábitos de vida, história familiar, vida sexual e reprodutiva;
3-Ficha de Avaliação Clínica - Exame físico geral, com ênfase no exame neurológico: funções sensoriais, movimentos, força muscular, sensibilidade, coordenação, tônus muscular e sinais de irritação radicular e meníngea, palpação de nervos periféricos, reflexos,
Avaliação audiológica: audiometria tonal, imitanciometria, emissão otoacustica, potencial evocado auditivo de troncoencefalico (PEATE), exame de processamento auditivo central.
Exames laboratoriais: dosagem de colinesterase plasmática e acetilcolinesterase verdadeira, função hepática, função renal, hemograma completo, proteínas totais e frações, eletroforese de globulinas, glicemia e TSH.
4-Questionário Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), padronizado pela Organização Mundial de Saúde, para avaliação de saúde mental.
Critérios considerados na caracterização das intoxicações crônicas
Análise das cargas e processos de trabalho; Dados epidemiológicos do grupo homogêneo de exposição; Histórico das intoxicações agudas prévias e sua gravidade
(conhecimento sobre a natureza do agente tóxico, tempo e forma de manipulação);
Anamnese – caracterização do quadro clinico sugestivo. No grupo estudado, foram identificadas três manifestações
mais comuns nas intoxicações crônicas por exposição ocupacional a múltiplos agrotóxicos; perda auditiva, polineuropatia e transtornos psiquiátricos menores. Foram também considerados os seguintes diagnósticos diferenciais:
a)Perda Auditiva- exposição a ruído e presbiacusia;b)Polineuropatia- deficiência de complexo vitamínico B,
síndrome de Guillain-Barré, alcoolismo crônico.
• A aplicação do Protocolo de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos permitiu evidenciar os agravos prevalentes a saúde de um grupo de trabalhadores do cultivo do fumo.
Foram identificados 19 casos (37% do total de avaliados) de intoxicação crônica.
Pesquisa Rio Azul
• Estudo sobre os trabalhadores na fumicultura- realização da pesquisa e extensão em conjunto com o Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da UFPR “Investigação dos Processos de Contaminantes Químicos e seus Impactos na Saúde da População e Trabalhadores Expostos no Paraná”, na fase de analise dos dados.
Produtos preliminares da pesquisa:- Aproximação do Centro Estadual de Saúde do
Trabalhador da Universidade Federal do Paraná;- participação da secretaria municipal de saúde de
Rio Azul;- elaboração de protocolo para a avaliação das
intoxicações crônicas por agrotóxicos;- participação do Núcleo de Saúde do
Trabalhador/CEREST Macrooeste na aplicação do protocolo e organização da atenção aos trabalhadores em 4 municípios de sua abrangência;
- Aproximação dos estudantes dos cursos de medicina, enfermagem com o SUS.
PLANO ESTRATÉGICO DE RECONVERSÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA EM PROPRIEDADES QUE CULTIVAM DO
FUMO
• Elaboração em conjunto com a SEAB de plano estratégico para Reconversão e Diversificação da Produção da Agropecuária em Propriedades que cultivam Tabaco.
• Articulação Intersetorial – SESA/SEAB/EMATER/MDA
1) PLANO DE AÇÃO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO PRIMÁRIA NO PLANO ESTRATÉGICO DE RECONVERSÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO
AGROPECUÁRIA EM PROPRIEDADES QUE CULTIVAM DO FUMO
1. Convocar e reunir os responsáveis da atenção primária, vigilância em saúde e diretores das Regionais de Saúde envolvidas para apresentação do Plano Estratégico de Reconversão da Cultura do Fumo e Plano de desenvolvimento das ações da Saúde.
2. Realização de Seminário Interinstitucional Saúde/Agricultura para a apresentação do Plano Estadual para a Reconversão da Cultura do Fumo. Parceiros: SEAB, SESA, INCA, MS, ANVISA, MDA, ABRIL/2013
3. Elaboração de diagnóstico da rede de atenção à saúde nos municípios de Rio Azul (4), São João do Triunfo (3), Prudentópolis (5), Irati (4), Imbituva (4), Ivaí, Ipiranga, S. Mateus do Sul, Mallet e Guamiranga (4).
4. Capacitação das equipes de atenção primária e vigilância em saúde nos municípios e regionais em diagnóstico, tratamento, notificação e investigação nas intoxicações por agrotóxicos
5. Elaboração de diagnóstico das condições de saúde, trabalho e exposição aos agrotóxicos no cultivo do tabaco das 90 famílias envolvidas.
6. Identificação das entidades e representações sociais/trabalhadores nos municípios visando apoiar a implementação do Plano
7. Avaliar os riscos a saúde humana e ambiental inerentes as novas tecnologias/processos produtivos que estão sendo propostos como alternativa ao tabaco
8. Identificar,avaliar e monitorar as formas de abastecimento de água utilizados para consumo
humano nos 6 municípios do plano de RECONVERSAO DIVERSIFICAÇAO
Inseticidas no Combate a Dengue
• Década 2000 e 2011: Epidemias e uso indiscriminado de inseticidas;
• Monitoramento contínuo das ações regionais e municipais de combate a dengue.
• Resoluções para uso de UBVs – fumacês – condicionalidades – Resolução 412/11 e 546/12.
Desafios
• Estruturação da Vigilância em Saúde nos Municípios / ações complementares e suplementares pelas equipes das regionais de saúde, CERESTs;
• Capacitação dos profissionais para a realização das ações da atenção primária, vigilância sanitária, epidemiológica e saúde do trabalhador em relação a agrotóxicos:
-organizar processos de formação para a rede do SUS a partir dos ações priorizadas nos municípios e regiões.
• Incluir as ações de vigilância a populações expostas a agrotóxicos que ainda não estão inclusas nos planos municipais de saúde;
• Ampliar o PARA Estadual • Implementação do Plano de Amostragem de Vigilância
de Agrotóxicos na água para consumo humano;• Implementar ações fiscais e de rastreabilidade no
PARA Nacional• Implantar análise laboratorial de alimentos
transgênicos no Lacen;
• Implantar o “PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DAS INTOXICAÇÕES CRÔNICAS POR AGROTÓXICOS”;
• Implementar a fiscalização de produtos domissanitários/raticidas (fabricantes, vendedores, produtos proscritos);
• Continuar o processo que visa diminuir o uso de inseticidas no controle de endemias;
• Campanha permanente para trabalhadores, equipes de saúde e público em geral.
Obrigado !041-33304467
Articulação Intersetorial
• SESA• EMATER• SEAB• MDA
2) Implantação do Protocolode Avaliação das Intoxicações
Crônicas por Agrotóxicos
- Apresentação e discussão do Protocolo na CIB;- Aplicação do protocolo em municípios da 10ª
Regional de Saúde – Cascavel em conjunto com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná –UNIOESTE.
- Resolução do Secretário(?)
3)Ações de Vigilância em Saúde e Atenção básica
Para os 14 municípios dos grupos 1 e 2 do trabalho infantil (grupos críticos) e que não apresentaram nenhuma notificação de intoxicação por agrotóxicos (14 municípios: Doutor Ulisses, Bom Jesus do Sul, Manfrinopolis, Cruz Machado, São Jorge do Patrocínio, Goioxim, Ortigueira, São Jorge do Oeste, Capanema, Planalto, Perola do Oeste, Porto Barreiro, Grandes Rios e Marquinho), propõe-se:
1- Organização da rede do SUS municipal e regional: atenção primaria, vigilância epidemiológica, saúde
do trabalhador e sanitária;2- Criação de comissões intersetoriais no município.
Para os 26 municípios dos grupos 1 e 2 do trabalho infantil (grupos críticos) e com notificação de intoxicações propõe-se:
1- Organização da rede do SUS: atenção primaria, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador e sanitária.
Para os municípios que possuem plantação de fumo:
1- Trabalhar com o planejamento do Grupo de Trabalho da Saúde e Agricultura que está discutindo as alternativas à diversificação nas propriedades que cultivam fumo, em consonância com a Convenção Quadro da OMS.
Articulação Intersetorial • SESA;• Municípios priorizados;• Instituições governamentais
municipais relacionadas a questão;• Representação das comunidades,
trabalhadores etc..
4)Empresas de Agrotóxicos
1- Realizar a Vigilância dos Ambientes, Processos de Trabalho, produtos e o acompanhamento da saúde dos trabalhadores nas empresas formuladoras e de preservante de madeira.
Equipes de Vigilância Sanitária do estado, regionais e municípios, Centros de Referência de Saúde do Trabalhador e com envolvimento de demais instituições como Ministério Público, Secretaria de Meio Ambiente e organizações de trabalhadores.
Agentes de Combate de Endemias
1) Levantamento de Dados: Número de trabalhadores expostos, distribuição dos trabalhadores
por municípios e Regionais de Saúde; Levantamento das condições de saúde dos trabalhadores; Pesquisa sobre os produtos utilizados nas campanhas; Levantamento e estudo das condições de trabalho
(preparação/diluição, armazenamento, aplicação, transporte, etc)
2) Realização de Oficinas: Reconhecer o saber dos trabalhadores e criar espaços de
participação dos mesmos na discussão da relação trabalho, saúde e doença;
Realizar oficinas com as instituições envolvidas para discussão de estratégias de atuação.
3) Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Expostos: A proposta é realizar a avaliação dos trabalhadores por uma equipe multidisciplinar do município com aplicação do “PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DAS INTOXICAÇÕES CRÔNICAS POR AGROTÓXICOS”.
Empresas Desinsetizadoras
1- A proposta para este ramo de atividade é realizar em conjunto com as equipes da Vigilância Sanitária da SESA e dos municípios, um levantamento sobre os aspectos relacionados com a Saúde do Trabalhador nestas empresas e no segundo momento, a realização de uma oficina com os setores envolvidos com a questão para traçar estratégias de ação.
Empresas de transporte e comércio de agrotóxicos
• A proposta baseia-se em levantamento dos seguintes dados:
Cadastro das empresas; Distribuição das empresas nos municípios; Número de trabalhadores; Produtos comercializados; Levantamento das condições de trabalho e
principais riscos.
Articulação Intersetorial
• Sesa• Municípios
- Setores vigilância epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador
5)ORGANIZAÇÃO DOS DADOS: Os dados coletados, produzidos e
pesquisados, devem ser organizados através de:
• Um Banco de Dados que armazene dados das empresas e dos trabalhadores expostos;
• Organização em conjunto com biblioteca da SESA de um banco de teses/ dissertações e estudos sobre agrotóxicos;
• Sistematização periódica dos dados coletados e divulgação.
6) ELABORAÇÃO DE MATERIAL INFORMATIVO
• Elaboração de material informativo
para trabalhadores e equipes de saúde, vigilância epidemiológica e sanitária e público em geral.
7)Fortalecimento da Agroecologia
• No Brasil, o Censo Agropecuário registra
90.497 estabelecimentos que fazem agricultura orgânica no país.
• No Paraná, segundo o Censo Agropecuário de 2006, há 7.527 estabelecimentos agropecuários da agroecologia.
• Nos últimos anos, nota-se um crescimento tanto na área plantada como no consumo.
Estratégias: a) Organização da Rede do SUS
1 – Apresentação da proposta e negociação com gestores municipal e regional;
2 – Elaboração com equipe de saúde local e regional para um diagnóstico do uso de agrotóxicos no município e efeitos a saúde humana e a natureza;
3 - Elaboração de proposta em conjunto com município e regional de saúde;
4 – Capacitação das equipes para vigilância, diagnóstico, tratamento e notificação;
5 – Implantação do Protocolo de Avaliação de Intoxicações Crônicas, com acompanhamento através de reuniões periódicas;
6- Acompanhamento das ações do planejamento com reuniões bimestrais.
b) Criação de comissões nos municípios
1) Identificação dos atores (Organizações Não-Governamentais, sindicatos, Pastorais, EMATER, Secretaria de Saúde Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Agricultura);
2) Levantamento e organização dos dados existentes sobre a questão dos agrotóxicos em cada município;
3) Realização de reuniões nos municípios: Problematização; Elaboração de propostas; Criação de comissão para acompanhamento e
encaminhamento das propostas.