Seminário Nutrição Clínica
-
Upload
nathalia-corso -
Category
Documents
-
view
72 -
download
0
description
Transcript of Seminário Nutrição Clínica
![Page 1: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/1.jpg)
Nutrição ClínicaAlunos: Amanda Oppitz
André FelippeBeatriz PelegriniFelippe Grisard
Juliana DondéLuciana MullerMatheus Leye
Professor Frederico Tourinho
![Page 2: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/2.jpg)
Sumário
Dislipidemias ;
Intolerância Alimentar;
Nutrição na Gestante e na Nutriz.
![Page 3: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/3.jpg)
1. Produção hormonal;2. Auxiliam na digestão;3. Reserva energética;4. Presente nas membranas;5. Formação das bainhas de mielina;6. Isolante térmico.
LIPÍDEOS CIRCULANTES
Dislipidemias
![Page 4: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/4.jpg)
QM: origem no trato intestinal; levada a corrente sanguínea via vasos linfáticos;
VLDL: produção hepática;
LDL: internalizado pelas células extra-hepáticas, sofrendo lise;
FISIOLOGIA DAS LIPOPROTEÍNAS
Dislipidemias
![Page 5: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/5.jpg)
HDL: produção hepática; esterifica colesterol e leva ao fígado;
Lipase lipoproteica realizará a quebra e internalização dos triglicerídeos.
FISIOLOGIA DAS LIPOPROTEÍNAS
Dislipidemias
![Page 6: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/6.jpg)
Lesões focais à camada íntima arterial, caracterizadas pela deposição de colesterol, fibrose e inflamação.
Artéria aorta, artérias coronárias e artérias cerebrais apresentam maior tendência a sofrer da patologia.
Complicações: infarto do miocárdio; isquemia cerebral e aneurisma aórtico.
ATEROSCLEROSE
Dislipidemias
![Page 7: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/7.jpg)
1. Lesão precoce:fagocitose do LDL pelo macrófago no subendotelio, subssequente formação de células espumosas
ATEROSCLEROSE
Dislipidemias
![Page 8: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/8.jpg)
2. Lesão intermediária: placas fibrogordurosas contendo camadas alternadas de células espumosas e células musculares lisas com grande quantidade de tecido conjuntivo.
3. Placa fibrosa ou lesão avançada: várias camadas de células musculares lisa cercadas por tecido conjuntivo com grande quantidade colágeno. Existe tendência a calcificar no centro da lesão.
ATEROSCLEROSE
Dislipidemias
![Page 9: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/9.jpg)
Dislipidemias
![Page 10: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/10.jpg)
Principais complicações:
1. Calcificação da lesão, aumentando a esclerose local;
2. Deslocamento do ateroma, formando trombos;
3. Hemorragia intravascular, aumentando o tamanho da placa;
4. Perda da elasticidade devido as placas fibrosas.
ATEROSCLEROSE
Dislipidemias
![Page 11: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/11.jpg)
Tem como objetivo: -Diagnosticar; -Prevenir complicações; -Tratar complicações e alterações:
CutâneasPancreatiteIsquemia Arterial
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 12: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/12.jpg)
Hiperlipidemias se manifestam através de: Hipercolesterolemia
Hipertrigliceridemia
Devem-se à menor remoção ou maior produção de lipoproteínas.
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 13: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/13.jpg)
Existem duas classificações para as hiperlipidemias: -Primária:Genéticas Não-Genéticas (esporádicas)
-Secundárias: Dieta Álcool Drogas Doença Hormonal Doença Infecciosa
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 14: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/14.jpg)
Hiperlipidemia Genética: - Devido à deficiência de Lipase
Lipoprotéica; - Mutações nos genes de Apo B, Apo A-I, Apo
A-IV, Apo E ou Apo CIII;
As hiperlipidemias támbém podem ser de origem alimentar.
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 15: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/15.jpg)
Dislipidemias Específicas:
Hiperlipoproteinemia Tipo I: Quilomícrons Aumentados
Hiperlipoproteinemia Tipo II: LDL Aumentada
Hiperlipoproteinemia Tipo III: IDL Aumentada
Hiperlipoproteinemia Tipo IV: VLDL Aumentada
Hiperlipoproteinemia Tipo V: Quilomícrons e VLDL Aumentados
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 16: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/16.jpg)
Realizar a Anamnese: - Idade - Origem - Sexo - Estilo de Vida - Sinais e Sintomas - Drogas - Caracterização Alimentar - Histórico Familiar
A caracterização alimentar pode ser feita através de tabelas, registrando hábitos durante o dia.
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 17: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/17.jpg)
Exame Físico:
- Poucos sinais são visíveis;
- Ocorrem na pele, tendões ou vísceras;
- Não são presentes em todos os pacientes;
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 18: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/18.jpg)
Xantomas - Lesões cutâneas decorrentes da deposição de
lipideos na pele; - Excesso de lipoproteínas é capturado por
macrófagos e depositado no espaço subendotelial e de grande atrito;
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 19: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/19.jpg)
Xantomas Planos - Placas amareladas, elevadas; - Localizadas em pálpebra ou mãos; - Mais comuns na tipo II e III
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 20: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/20.jpg)
Xantomas Tuberosos -Nódulos amarelados nos joelhos, cotovelos,
nádegas e coxas; -Mais comum no tipo IIa e III
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 21: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/21.jpg)
Xantomas tendinosos - Nódulos ao longo de tendões; - Dorso das mãos e pés , tendão calcâneo; - Comum no tipo II
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 22: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/22.jpg)
Xantomas Eruptivos - Pápulas amareladas envolvias em um halo
eritematoso; - Na região das nádegas e dorso; - Mais comum no tipo I, IV e V;
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 23: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/23.jpg)
Arco Corneano: -Aparece ao redor da Íris; -Também aparece Hiperlipidemia Retinal;
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 24: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/24.jpg)
Exames Laboratoriais - Exame de Perfil Lipídico: realizar
comparação com níveis normais; - Após 2/3 semanas, deve ser realizado
novamente; - Caso haja diferenças substanciais entre
valores, uma terceira dosagem é necessária;
ABORDAGEM CLÍNICA
Dislipidemias
![Page 25: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/25.jpg)
A Doença Cardiovascular Isquêmica é a principal consequência da hipercolesterolemia;
A abordagem terapêutica visa reduzir a morbimortalidade das doenças isquêmicas;
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Dislipidemias
![Page 26: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/26.jpg)
As hipertrigliceridemias estão associadas à:
- Pancreatites;
- Redução dos níveis de HDL;
- Diabetes Mellitus;
- Hipertensão arterial;
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Dislipidemias
![Page 27: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/27.jpg)
Existem estratégias de prevenções;
Prevenção Primária: - Em pacientes sem DC
estabelecida;
Prevenção secundária: - Em pacientes com DC;
Em ambas a diminuição significativa de lipídeos
é necessária!
ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Dislipidemias
![Page 28: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/28.jpg)
Redução dos lipídeos dietéticos é a principal e mais eficaz medida não farmacológica para reduzir lipídeos plasmáticos;
Reduzir ingestao de gordura saturada, e colesterol;
Iniciar atividade física, caso não seja feita;
TERAPIA DE MEV
Dislipidemias
![Page 29: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/29.jpg)
Efeito do Ômega 3: - Abaixa níveis de triglicerídeos plasmáticos;
Efeito do Óleo de Oliva: - Eleva HDL, diminuindo o LDL;
Efeito de AG de cadeia Média: - Vão direto para o fígado , não originando
QM e TG; - Indicado no caso de Hipertrigliceridemia
TERAPIA DE MEV
Dislipidemias
![Page 30: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/30.jpg)
Objetivo principal: reduzir o LDL
Complementa a terapia de MEV
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 31: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/31.jpg)
Início do tratamento farmacológico
Paciente dá entrada com evento coronariano:
- LDL acima de 130 mg/dl -> início do tratamento- De 100 a 129 mg/dl -> avaliar quadro geral do
paciente- Maior que 100 mg/dl -> níveis baixos de LDL
pós-evento coronariano podem influir a favor do tratamento
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 32: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/32.jpg)
Estatinas
Grande revolução no tratamento da dislipidemia
- Inibição da enzima HMG-CoA redutase
- Lovastatina, Pravastatina, Simvastatina
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 33: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/33.jpg)
Estatinas
Consequências:
LDL será captado pelas células extra-hepáticas e hepatócitos- Redução de 55% dos LDL
Internalização hepática de VLDL e IDL aumentada- Redução de 7-30% dos TG- Aumento de 5-15% dos HDL-c
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 34: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/34.jpg)
Estatinas
Efeitos Colaterais- Mialgia- Náuseas- Constipação
Contraindicação- Hepatopatia
Age rapidamente: cerca de um mês
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 35: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/35.jpg)
Colestiramina
Resinas Sequestrantes de Ácidos Biliares
- Bloqueio da circulação entero-hepática- Liga-se aos ácidos biliares e impede sua
reabsorção- Figado produzirá mais colesterol para repor os
ácidos biliares
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 36: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/36.jpg)
Colestiramina
Consequências:
- Redução de 15-30% do LDL-c- Aumento de 3-5% do HDL-c- Alterações no número de TG
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 37: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/37.jpg)
ColestiraminaContraindicações- Dislipidemias Mistas- Aumento da atividade da HMG-CoA redutase- Colesterol volta à quantia inicial- Aumento de VLDL -> Aumento de TG
- Paladar desagradável e grande quantidade
Vantagens- Baixa absorção intestinal e poucos efeitos
sistêmicos- Crianças e gestantes
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 38: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/38.jpg)
Associação de Estatinas e Colestiramina
- Estatina: impede síntese de colesterol hepático- Colestiramina: aumenta o catabolismo de
colesterol hepático- Potencialização do efeito hipocolesterolêmico
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 39: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/39.jpg)
Fibratos
- Estimulam a lipase lipoproteica
- Aumentam oxidação hepática de Ácidos Graxos
- Gemfibrozil, Cloribrato, Bezafibrato
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 40: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/40.jpg)
Fibratos
Consequências
- Redução de 20-50% dos TG- Redução de 5-20% do LDL- Aumento de 10-20% do HDL- Redução dos Ácidos Graxos circulantes
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dislipidemias
![Page 41: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/41.jpg)
EUA -> 25% da população não verifica seu colesterol
Pacientes com doença cardiovascular não atingem as metas estabelecidas por seu tratamento:- Falta de informação- Alto custo
VISÃO GERAL DO TRATAMENTO
Dislipidemias
![Page 42: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/42.jpg)
Intolerância: Qualquer reação adversa aos alimentos, seja ela tóxica ou não.
Pode ser desencadeada por: -Substâncias com atividades
farmacológicas -Toxinas bacterianas-Substâncias químicas -Defeitos absortivos e enzimáticos
congênitos ou adquiridos ou imunológicos
Intolerância Alimentar
![Page 43: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/43.jpg)
Principalmente em crianças de baixa idade
Principais manifestações: Intolerância aos carboidratos, alergia alimentar e doença celíaca.
Intolerância Alimentar
![Page 44: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/44.jpg)
40 a 50% das calorias diárias do alimento.
Níveis baixos ou ausentes de atividade da lactase no intestino.
Intolerânia à lactose: manifestações clínicas, atribuídas à ingestão de lactose.
INTOLERÂNCIA AOS CARBOIDRATOS
Intolerância Alimentar
![Page 45: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/45.jpg)
A má absorção da lactose pode ser primária ou secundária.
Primária: Sem alterações morfológicas da mucosa. Rara de herança autossômica recessiva. Quadro de diarréias grave desnutrição progressiva
A hipolactasia tipo adulto também é de herança autossômica recessiva e é prevalente na maioria dos grupos étnicos do mundo.
EPIDEMIOLOGIA
Intolerância Alimentar
![Page 46: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/46.jpg)
A hidrólise dos carboidrato é realizada pelas enzimas alfa-amilases (na luz intestinal) ou dissacaridases (na superfície do epitélio).
Dissacaridases: lactase (glicosidase).
FISIOPATOLOGIA
Intolerância Alimentar
![Page 47: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/47.jpg)
A má absorção da sacarose é incomum: insuficiência enzimática congênita.
A má absorção do amido e derivados é muito rara.
LACTOSE GLICOSE + GALACTOSE
Esta enzima, predomina no jejuno, sendo mais sensível à lesão da mucosa intestinal.
lactase
FISIOPATOLOGIA
Intolerância Alimentar
![Page 48: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/48.jpg)
A lactose não absorvida atinge o cólon e é convertido pela microbiota intestinal em ácidos graxos de cadeia curta e gases.
Os ácidos formados estão relacionados com a origem da diarréia e desconforto abdominal.
ETIOPATOGÊNESE DA HIPOLACTASIA
Intolerância Alimentar
![Page 49: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/50.jpg)
Ocorre por:
Diminuição da atividade enzimática
Menor tempo de contato da lactose com a mucosa
Oferta de carboidratos superior à atividade máxima da enzima
Parasitoses e HIV (lesão da mucosa)
MÁ ABSORÇÃO SECUNDÁRIA DA LACTOSE
Intolerância Alimentar
![Page 51: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/51.jpg)
Sintomatologia:Distensão ou desconforto abdominal;Diarreia;Dermatite perianal;Vômitos;Desidratação;Acidose metabólica.Diagnóstico: anamnese e achados
clínicos.
QUADRO CLÍNICO
Intolerância Alimentar
![Page 52: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/52.jpg)
Baseada na observação das fezes líquidas durante as 4h seguintes à ingestão de sobrecarga de lactose.
O exame é sugestivo de hipolactasia se dose maior que 40g causa eliminação de fezes líquidas.
AVALIAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS APÓS SOBRECARGA DE LACTOSE
Intolerância Alimentar
![Page 53: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/53.jpg)
Determinação do pH fecalDeterminação da atividade da lactaseTeste de absorção da lactoseTeste do hidrogênio expirado
OUTROS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
Intolerância Alimentar
![Page 54: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/54.jpg)
Restrição de lactose da dieta, com suplementação de cálcio
Hipolactasia tipo adulto: limitar a restrição de acordo com a tolerância individual
Hipolactasia secundária: restrição temporária à lactose, até a regeneração da mucosa. Eliminação do agente agressor
Preparações com lactase, comercialmente disponíveis (Lactasen®, Lactaid®, Milk Digestant®)
TRATAMENTO
Intolerância Alimentar
![Page 55: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/55.jpg)
![Page 56: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/56.jpg)
Reações imunológicas alteradas, resultando em uma variedade de sinais e sintomas intestinais e/ou extra-intestinais.
Os principais alimentos que causama alergia alimentar são: leite, soja,ovo, peixe, nozes, trigo, arroz e frango.
INTRODUÇÃO
Alergia Alimentar
![Page 57: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/57.jpg)
Prevalente nos primeiros anos de vida
6% das crianças menores de 3 anos de idade experimentam algum tipo de reação alérgica aos alimentos
A incidência da alergia à proteína do leite de vaca na infância varia de 0,1 a 8%
EPIDEMIOLOGIA
Alergia Alimentar
![Page 58: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/58.jpg)
Os componentes linfóides tecido linfóide secundário GALT principalmente IgA
Imaturidade do trato gastrointestinal nos dois primeiros anos de vida, baixas IgA no lactente, redução da acidez gástrica, etc.
FISIOPATOLOGIA
Alergia Alimentar
![Page 59: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/59.jpg)
Tipo I – anafiláticas, ou hipersensibilidade imediata (mais comuns)
Tipo II – citotóxicaTipo III – mediada por imunocomplexos,
inicia-se horas após a exposição ao antígeno
Tipo IV – hipersensibilidade tardia, inicia-se após horas a dias após a exposição ao antígeno
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE NA ALERGIA À PROTEINA DO LEITE DE VACA
Alergia Alimentar
![Page 60: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/60.jpg)
Alergia a proteína do leite de vaca: - Trato digestivo; - Pele; - Trato respiratório.
Manifestações: - Agudas (minutos a horas); - Crônicas (horas a dias); - Enteropatia induzida pelo leite da vaca -> diarréia crônica e déficit de crescimento na infância; - Colite alérgica -> sangue vivo ou oculto nas fezes;
QUADRO CLÍNICO
Alergia Alimentar
![Page 61: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/61.jpg)
Alergia a proteína do leite de vaca
Reação de Anafilaxia
IgE
Múltiplos órgãos* Necessária restauração da respiração, circulação e aplicação de medicação pertinente.
QUADRO CLÍNICO
Alergia Alimentar
![Page 62: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/62.jpg)
História clínica e exame físico detalhado ;
Não há testes laboratoriais específicos ;
Testes cutâneos e de determinação de IgE específico :
- Valor preditivo: positivo baixo , negativo alto.
Na prática devido à inespecificidade -> história clínica sugestiva, melhora dos sintomas com a dieta e retorno dos sintomas após provocação oral.
DIAGNÓSTICO
Alergia Alimentar
![Page 63: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/63.jpg)
Retirada do leite de vaca; Ingestão de leite de cabra aquecido ->
desnaturação de proteínas (reatividade antigênica cruzada);
Dietas com proteínas de soja -> 50% eficácia; Dieta do frango;Fórmulas hipoalergênicas -> proteínas modificadas;
Raramente persiste acima dos 6 anos de idade;
Cura : ausência de sintomas após 30 dias da reintrodução do leite de vaca.
TRATAMENTO
Alergia Alimentar
![Page 64: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/64.jpg)
Aleitamento materno exclusivo durante 4-6 meses de vida;
Uso exclusivo de fórmulas hipoalergênicas em lactentes com casos na família;
PREVENÇÃO
Alergia Alimentar
![Page 65: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/65.jpg)
Intolerância permanente ao glúten
Lesão da mucosa do intestino delgado
Má absorção dos nutrientes
• Glúten : trigo , centeio , cevada e aveia ;• 4 classes de proteínas : mais tóxica ->
Gliadina ;• Indivíduos geneticamente predispostos.
Doença Celíaca
![Page 66: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/66.jpg)
• Incidência diferente nas raças : raça branca e sexo feminino;
• Brasil: 5–10% das crianças com diarréia crônica ;
• 8–13% dos adultos afetados tendem a desenvolver doenças malignas;
• Várias associações clínicas ;
EPIDEMIOLOGIA
Doença Celíaca
![Page 67: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/67.jpg)
• Fatores Ambientais: - Glúten -> 4 classes de proteínas: . Gliadina (trigo) -mais tóxica; . Hordeína (cevada); . Cecalina (centeio); . Avidina (aveia).
FISIOPATOLOGIA
Doença Celíaca
![Page 68: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/68.jpg)
• Fatores Ambientais:
- Adenovírus 12 humano: anticorpos produzidos que reagem à gliadina;
- Idade de introdução e quantidade consumida de glúten; - Aleitamento materno fator protetor.
FISIOPATOLOGIA
Doença Celíaca
![Page 69: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/69.jpg)
• Fatores Imunológicos:
- Evidências para doença imunológica: . Presença aumentada de anticorpos antigliadina; . Melhora com uso de corticosteróides; . Predisposição a doenças autoimunes; . Aumento de linfócitos intraepiteliais.
FISIOPATOLOGIA
Doença Celíaca
![Page 70: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/70.jpg)
Doença CelíacaFISIOPATOLOGIA
• Fatores Genéticos:• A suscetibilidade primaria da doença celíaca é
conferida por um locus no cromossomo 6, ligado ao sistema HLA
![Page 71: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/71.jpg)
• Identificação fácil -> 9–24 meses de vida: - Irritabilidade; - Desnutrição; - Distensão abdominal; - Diarréia; - Hipotrofia da região glútea; - Anemia crônica; - Queda de cabelo.
QUADRO CLÍNICO
Doença Celíaca
![Page 72: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/72.jpg)
• Biópsia jejunal e testes sorológicos;• Exclusão completa do glúten durante 2 anos
: - Alteração -> outro diagnóstico ; -> intolerância transitória ; - Normal -> confirmado o diagnóstico ;
* Crítica ao número excessivo de biópsias.
DIAGNÓSTICO
Doença Celíaca
![Page 73: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/73.jpg)
• Biópsia jejunal:- Ausência de vilosidades;- Aumento de linfócitos e plasmócitos;
• Testes sorológicos :- Dosagem sérica dos anticorpos IgA;- Diminuição da sensibilidade com a idade;- Retirada do glúten : diminuição brusca de
anticorpos específicos;
DIAGNÓSTICO
Doença Celíaca
![Page 74: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/74.jpg)
![Page 75: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/75.jpg)
• Retirada permanente do glúten !
TRATAMENTO
Doença Celíaca
![Page 76: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/76.jpg)
• Basear-se na necessidade nutricional de cada indivíduo;
• Alimentos: féculas de arroz, batata , farinhas de milho, mandioca e soja;
• Reposição nutricional (se necessário);
• Conscequências: Baixa estatura, infertilidade, risco de doenças malignas, anemias crônicas, distúrbios emocionais.
TRATAMENTO
Doença Celíaca
![Page 77: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/77.jpg)
Gestante normal e bem nutrida apresenta adaptações fisiológicas que asseguram o crescimento e desenvolvimento do feto, bem como sua recuperação;
Privação alimentar mãe é a mais poupada (garantir a lactação).
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 78: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/78.jpg)
Do ponto de vista nutricional a gestação pode ser dividida em duas fases: fase materna e fase fetal.
FASE MATERNA: Corresponde à primeira metade da gravidez;Organismo se prepara para o desenvolvimento do feto;
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS:↑Apetite e capacidade absortiva↑Volemia↑ DC e Fluxo Sanguíneo↑ Ventilação pulmonarFormação de estoques de nutrientes
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 79: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/79.jpg)
Segunda metade da gestação;Utilização das reservas nutricionais da mãe;Extraordinário crescimento do feto;Apesar do intenso crescimento fetal as
reservas da mãe permanecem estáveis.
FASE FETAL
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 80: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/80.jpg)
Nutrição na Gestante e na NutrizIndicadores de má nutrição materna: ↑Risco
de nascimento de crianças pequenas;
Nos países em desenvolvimento a má nutrição materna é um importante tema de saúde coletiva;
PARADOXO: Em guerras e regiões de extrema pobreza o organismo materno e o fetal apresentam adaptabilidade à deficiência nutricional.
![Page 81: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/81.jpg)
Nutrição na Gestante e na NutrizAs necessidades nutricionais das gestantes e
nutrizes são diferentes da mulher não-grávida;
As diferenças não são tantas que justifiquem grande modificações de cardápio;
Não há necessidade de suplementações e de excessos alimentares quando a dieta é equilibrada.
![Page 82: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/82.jpg)
Recomendações para gestantes são válidas para qualquer pessoa adulta: Evitar industrializados;Comer os sete nutrientes fundamentais;Comer devagar;Entre outros.
Ingestão de açucares e adoçantes é tema polêmico: mães com alta ingestão de açúcar filhos com maior propensão ao consumo (não conclusivo)
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 83: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/83.jpg)
Acréscimo de apenas 300kcal na dieta da gestante;
30 a 35 kcal/kg/dia;
Ilusória a ideia de necessidade de nutrição abundante;
Excesso calórico possui malefícios estéticos e fisiológicos.
NECESSIDADES ENERGÉTICAS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 84: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/84.jpg)
2 g/kg/dia;
Sendo 2/3 de origem vegetal e 1/3 de origem animal;
Não há vantagens em ingerir grandes quantidades de proteínas;
Ingestão excessiva pode aumentar a incidência de prematuridade.
NECESSIDADES PROTEICAS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 85: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/85.jpg)
4 mg/dia;
Demanda de ferro na lactação é maior;
Na suspeita de deficiência de ferro na lactação recomenda-se a suplementação (30 a 60mg / absorção de 5 a 10 mg).
NECESSIDADE DE FERRO
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 86: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/86.jpg)
Não há necessidade de suplementação de vitaminas e minerais;
Não há necessidade do aumento de ingestão de água na gravidez;
Nutrizes possuem maior propensão a desidratação;Suplementação desnecessária pode resultar em toxicidade.
NECESSIDADE DE ÁGUA, VITAMINAE SAIS MINERAIS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 87: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/87.jpg)
COMPONENTE CONCENTRAÇÃONA GESTAÇÃO
CONSEQUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA
Ácido Fólico Redução de até 50% dos níveis prévios
Deficiência grave está relacionada com
o aparecimento de anomalias no SN
Vitamina C Redução de até 50% dos níveis prévios
Aumenta a incidência de deslocamento
prematuro de placenta
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 88: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/88.jpg)
VITAMINAS FUNÇÃO BIOLÓGICA
QUADRO CLÍNICO NA
DEFICIÊNCIA
QUADRO CLÍNICO NO
EXCESSO
Vitamina B 12 Co-fator na síntese de DNA
Anemia megaloblástica, Parestesias, Convulsões, Surtos psicóticos.
Não é conhecido
Vitamina A Acomodação visual no escuro, crescimento ósseo, reprodução, desenvolvimento fetal
Cegueira, hiperceratose folicular, alterações ósseas.
Cefaléia, lesões cutâneas, hipertensão intracraniana.
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 89: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/89.jpg)
MINERAIS
FUNÇÕES BIOLÓGICAS
QUADRO CLÍNICO NA DEFICIÊNCIA
QUADRO CLÍNICO NO EXCESSO
Cálcio Metabolismo ósseo, integralidade funcional de músculos e nervos, coagulação sanguínea.
Convulsões, aumento da atividade neuromuscular.
Poliúria, noctúria, fraqueza, artralgia, perturbações do sensório e da memória.
Ferro Síntese de hemoglobina e mioglobina, oxidação e redução de enzimas, citocromos.
Anemia homocrômica, distúrbios gastrointestinais.
Hemocromatose.
Magnésio Transmissão neuroquímica e excitabilidade muscular, co-fator de enzimas de fosfato em reações que utilizam ATP
Contrações, tremores e espasmos musculares, arritmias cardíacas, fibrilação ventricular.
Insuficiência respiratória, parada cardíaca.
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 90: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/90.jpg)
MINERAIS
CONCENTRAÇÃO NO LEITE HUMANO
CONSEQUÊNCIAS DA DEFICIÊNCIA NA GRAVIDEZ
TOXICIDADE PARA O FETO
Iodo 30µg/l Cretinismo no recém-nascido (retardo mental, surdez)
Drogas com iodo= malformação fetal
Magnésio 40mg/l Dados pouco consistentes
Sulfato de magnésio dificuldades respiratórias e ↓ do tônus muscular do RN
Cálcio Aprox. 0.5 g/dia Dieta extremamente inadequadaosteomalacia
Não é conhecida
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 91: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/91.jpg)
ALIMENTO
VIT. B12
VIT. C
VIT. A
VIT. E
TIAMINA
NIACINA
Leite
Ovo
Frango
Arroz
Feijão
ALIMENTOS RICOS EM VITAMINAS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 92: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/92.jpg)
ALIMENTOS Ca P Mg Fe Na K
Leite
Ovo
Bovina
Arroz
Feijão
ALIMENTOS RICOS EM MINERAIS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 93: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/93.jpg)
19% dos RN de mães adolescentes ↓ 2,5Kg
Imaturidade fisiológica e emocional Grande consumo calórico do corpo ainda em
cresc. Irregularidade alimentar Abandono social e violência
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 94: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/94.jpg)
• Saúde pública não existe uma política se prevenção e de doenças e promoção da saúde da adolescente
• Clínico ou pediatra?
• Pré-natal: insere a adolescente na assistência à saúde
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 95: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/95.jpg)
Quanto mais próxima da menarca, pior o prognóstico:
Baixa idade ginecológica Crescimento da gestante Apresentam com frequência transtornos
psicossociais (Tentativa de aborto, abandono do parceiro/família, sentimento de discriminação, depressão, etc.)
Aderem tardiamente ao pré-natal
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 96: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/96.jpg)
Adolescentes grávidas são consideradas grupo de risco nutricional: Irregularidade Alimentar Distúrbios nutricionais – Anorexia Tabagismo Álcool e outras drogas
Médico deve ver a adolescente de modo integral: biopsicoexistencial
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 97: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/97.jpg)
Principal alteração em grávidas e nutrizes adolescentes: calórica
Demanda calórica diária: 38 a 50 kcal/Kg/dia↓ idade - ↑ demanda calórica
É desnecessário alterar a ingestão calórica no primeiro trimestre, porém suplementa-se vitaminas do complexo B
Necessidade de proteínas igual de gestantes adultas
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 98: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/98.jpg)
Recomenda-se a suplementação de:Ferro:
necessidades aumentadas pelo crescimento e expansão da massa de eritrócitos
crescimento físico da adolescente Cálcio:
proteção e mineralização óssea prevenir hipertensão e pré-eclâmpsia.
GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 99: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/99.jpg)
Uso de ferruginosos durante toda a gravidez e nos 2 a 3 meses sequentes
Normalmente, sulfato ferroso: 1200 mg diários
Absorção de Fe: 50mg/dia capacidade medular máx.
Não há como suprir apenas por alterações dietéticas
GESTANTES COM ANEMIA FERROPRIVA
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 100: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/100.jpg)
Suplementação de ácido fólico: 4mg/dia
Suplementação pode ser feita via alteração da dieta: aumento da ingestão de verduras
GESTANTES COM ANEMIA MACROCÍTICAOU DOENÇAS HEMOLÍTICAS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 101: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/101.jpg)
Compreender as verdadeiras razões que levam a gestante a se submeter a essas práticas
Ajuda-la a se alimentar melhor cada caso individual
Lactação em mulheres vegetarianas restritas leite deficiente em vit. B12 nocivo para a criança em desenvolvimento
GESTANTES SOB REGIMES ALIMENTARES EXÓTICOS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 102: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/102.jpg)
Não é comum
Exige grande senso crítico por parte do médico avaliação minuciosa do estado nutricional da gestante
Suplementação de vitaminas do complexo B
GESTANTES ALCOÓLATRAS
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 103: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/103.jpg)
Complexa dietoterapia
Fertilidade baixa raros casos de gestação nessas condições
O balanço energético, a ingestão protéica e a suplementação das vitaminas rigorosamente controladas
GESTANTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 104: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/104.jpg)
Pequena possibilidade de gravidez
Exige controle dietético energético, protéico, quantidades de sódio, cálcio e potássio.
GESTANTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Nutrição na Gestante e na Nutriz
![Page 105: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/105.jpg)
Propensão a desenvolver dificuldade de absorção de ferro
Recomenda-se uso profilático de ferruginosos
Cada caso deve ser avaliado individualmente e as correções dietéticas prontamente iniciadas
GESTANTES SUBNUTRIDAS
Nutrição na Gestante e na NutrizGESTANTES GASTRECTOMIZADAS
![Page 106: Seminário Nutrição Clínica](https://reader030.fdocuments.net/reader030/viewer/2022033010/563db805550346aa9a8fd0fe/html5/thumbnails/106.jpg)
Uso crônico: mais de 3 semanas
Antibióticos (germes Gram +) hipovitaminose K Administração profilática de vitamina K1
Nutrição na Gestante e na NutrizGESTANTES COM USO PROLONGADO DE DETERMINADOS MEDICAMENTOS