seminário de ler-dort com vídeos
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Seminário de SAÚDE COLETIVA III
LER / DORTBruna GuerraCarla Campos
Claudia GomesJanaína Borborema
Marianna SilvaVanessa de Figueiredo
Vanessa MenezesWagner Pablo
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Vídeo de inicialização
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HISTÓRICO
1713 - Bernardo Ramazzini:
descreveu um grupo de afecções músculo esqueléticas depois foi chamada de “cãibra do escrivão” ou “paralisia do escrivão”
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HISTÓRICO Secundária a três fatores básicos:
Sedentarismo Uso contínuo e repetitivo da mão em um
mesmo movimento
Grande atenção mental para não borrar a escrita
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HISTÓRICO Até os dias de hoje:
alterações ósseo-músculo-tendíneas são descritas como doenças secundárias a Lesões por Esforços Repetitivos - LER
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LER/DORT
•Sendo do conhecimento de todos o grande número de casos de: ▫Tendinite▫Tenossinovite▫Peritendinite▫Capsulite▫Bursites▫Entre outros
diagnosticados como de ordem profissional
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LER/DORT Aumento no diagnóstico:
Influência dos sindicatos Publicidade Facilidade na simulação dos sintomas Oportunismo
Deficiência e desconhecimento na abordagem diagnóstica da doença
Possibilidade de um sistema de compensação financeira permissivo
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LER/DORT Abordar casos de LER ainda é um
problema de saúde de difícil solução
O número insuficiente de médicos bem preparados e com duplicidade de formação Medicina do Trabalho + Doenças Músculo Esqueléticas: Diagnósticos errados Trabalhadores afastados por doença não
profissional Simuladores
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LER/DORT Conseqüências:
individuos passam a gozar de privilégios frente a trabalhadores honestos e normais
causando uma desmotivação ao trabalho e estímulo a novos afastamentos
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INTRODUÇÃO Transformações no mundo do trabalho
Introdução de novos modelos organizacionais e de gestão
repercussões ainda pouco conhecidas sobre a saúde dos trabalhadores, dentre as quais
se destacam: LER/DORT
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LER/DORT Doenças do sistema osteomuscular e do
tecido conjuntivo relacionados ao trabalho, são transtornos: Funcionais Mecânicos Musculares/tendões/fáscias/nervos/bolsa
articulares Ocacionados pela utilização
biomecanicamente incorreta dos MMSS
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LER/DORT
• INSS (ordem de serviço/INSS número:606/1998)▫síndrome clínica caracterizada por dor
crônica acompanhada ou não de alterações objetivas que se manifestam principalmente no pescoço, cintura escapular ou membros superiores por trabalho, afetando tendões, músculos e nervos periféricos
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LISTA DE LER/DORTPORTARIA/MS NÚMERO 1339/1999
Síndrome do túnel do carpo
Tendinite dos extensores dos dedos
Tenossinovite dos flexores dos dedos
Tenossinovite estenosante – dedo em gatilho
Doença de Quervain
Gota induzida pelo chumbo
Artroses Síndrome cervicobraquial Dorsalgia Sinusites e tenossinovites Transtorno dos tecido
moles Lesões do ombro Osteonecrose Osteólise
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INCIDÊNCIA Previdência Social (1998):
elevação do número de doenças profissionais
80% dos diagnósticos - resultaram em concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez
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FATORES DE RISCO Importantes na caracterização da
exposição: Região anatômica exposta Intensidade dos fatores de risco Organização temporal da atividade Tempo de exposição aos fatores de risco
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GRUPO DE RISCO Grau de adequação do posto de trabalho Frio / Vibrações / Pressões locais sobre os
tecidos Posturas inadequadas Carga osteomuscular (carga mecânica) Carga estática (membro contra a gravidade) Invariabilidade da tarefa Exigências cognitivas Fatores organizacionais e psicossociais
ligados ao trabalho
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SINAIS E SINTOMAS Múltiplos e diversificados:
Dor espontânea ou à movimentação Alterações sensitivas (fraqueza, cansaço,
dormência, parestesia, choques, agulhadas) Dificuldade para uso dos membros (mãos) Sinais flogísticos Áreas de hipotrofia ou atrofia
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DIAGNÓSTICOBasicamente é clínico para um profissional com experiências
Anamnese Exame físico Exames suplementares (radiológicos,
eletroneuromiografias, ultrassonografias, ressonâncias magnéticas, termografia cutânea)
Ergonomia
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ERGONOMIA DO TRABALHO
OBJETIVO: Evidenciar que as tarefas são variáveis ao
longo da jornada de trabalho Avaliar se o indivíduo é submetido às
variações de seu estado interno: ciclo vigília-sono efeitos do avançar em idade
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ERGONOMIA DO TRABALHO Aspectos biomecânicos: reúne elementos
explicativos do adoecimento Pesquisa de interferência sobre a
natureza, grau e causa do dano ou disfunção
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ERGONOMIA DO TRABALHO Relação médico/paciente e habilidade do
profissional em correlacionar sintomas apresentados
Analisar anamnese e situação do trabalho História pregressa Personalidade Comportamento face aos imprevistos
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Como proceder diante do paciente? Fornecer roteiro de investigação para
abordagem ergonômica das doenças músculo-esquelético: Identificar fatores de risco Apreciar a vivência do trabalhador face ao
risco Identificar patologias musculoesqueléticas
específicas Sintomas que expressem inflamação ou
degeneração dos tecidos
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FISIOPATOLOGIA Distúrbio de origem multifatorial devido a
um desequilíbrio entre as exigências gestuais e a capacidade funcional individual
Compreender os mecanismo fisiopatológicos para proposição de soluções adequadas
para cada caso procedimentos de prevenção vigilâncias da saúde dos trabalhadores
expostos aos riscos de adoecer
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FISIOPATOLOGIA Existem hipóteses que tentam explicar a
gênese da DORT são elas: Fatores biomecânicos Fatores psicossociais relacionado a
organização do trabalho Fatores ligados a psicodinâmica do trabalho
É importante atentar para a gênese pois isso tenta explicar a origem
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Biomecânica
•Problemas músculo-esquelético em respostas biomecânica de atividade superior a capacidade funcional do indivíduo
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Psicossociais e Psicodinâmica• Síndromes dolorosa em trabalhadores não
expostos a tarefas com forte componente físico ou biomecânico
• Dor muscular por aumento involuntário da atividade relacionada a exigências impostas
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PLANO TERAPÊUTICO Considerar características:
do trabalhador da tarefa e da empresa do ramo de atividade do sistema assistencial disponível intervenções de reabilitação da legislação política social
Estimar deficiência atual
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PLANO TERAPÊUTICO
Mudanças do paciente em decorrência da doença
Capacidade laboral do paciente Expectativa do paciente quanto ao
tratamento e ao futuro profissional
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PLANO TERAPÊUTICO Princípios básicos para que erros de
avaliação e concessão de benefícios não ocorram:
A lesão apontada como incapacitante existe?
O motivo que levou à lesão é o referido pelo periciado?
A lesão apontada era pré-existente?
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PLANO TERAPÊUTICO Existe relação direta de causa e efeito
entre a lesão apontada e a atividade do autor ou o acidente relatado na CAT?
A data e hora apontada como do acidente (nos casos in itínere) corresponde ao atendimento realizado na unidade de saúde?
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SISTEMA PREVIDENCIÁRIO
A não observância destas condições
básicas certamente acarretará um desequilíbrio não só no sistema previdenciário mas em todas as empresas, que terão um grande aumento do seu passivo o qual por vezes, a inviabilizará, ocasionando um problema social ainda maior
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SISTEMA PREVIDENCIÁRIO
Cabe ao INSS através de seus peritos,
assumir uma posição fiscalizadora, correta, não protecionista e não tendenciosa, quando da concessão de seus benefícios
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SESMT/PCMSO remanejar o trabalhador para atividades
leves sem nenhuma sobrecarga biomecânica mantendo-o sob seguimento médico ao mesmo tempo em que corrigem os
fatores relacionados ao desenvolvimento da patologia
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Conduta médico administrativa
LER / DORT
Retorno ao trabalho
Incapacidades temporária -
Afastado
Deficiência ou incompatibilidade ao
trabalho
Médico dá parecer de adequações ao ambiente
Atestado e Perícia
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Conduta médico administrativa
• IT parcial (<15 dias) = retorno ao trabalho em tempo integral ou parcial
• IT total (>15 dias) = perícia médica▫Abrem discussão sobre prognóstico e plano
terapêutico▫Empresa faz programa de prevenção e
reabilitação▫Readaptação profissional
•Alta sem seqüela/ ITT/ Seqüela compatível com atividade/ ITP
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CAT
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Cartilha
•Existe ainda uma cartilha explicativa feita pelo Sindicato Químicos Unificados de interior de SP:
▫Como adoecem os trabalhadores▫O que são doenças do trabalho▫A diferença entre acidente de trabalho
![Page 41: seminário de ler-dort com vídeos](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081516/5571f2d549795947648d2277/html5/thumbnails/41.jpg)
Cartilha
▫Estágios da LER-DORT com diagnóstico e tratamento recomendado
▫Como prevenir ▫Direitos do trabalhador
▫CAT/Auxílio doença/Aposentadoria
![Page 42: seminário de ler-dort com vídeos](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081516/5571f2d549795947648d2277/html5/thumbnails/42.jpg)
Referências Bibliográficas Ministério da Saúde do Brasil. Representação no Brasil da
OPAS/OMS, 2001, Doenças Relacionadas ao Trabalho – Manual de procedimentos para os serviços de saúde, Editora MS. Brasília DF.
ALMEIDA, E.H.R. e cols., 1994, Correlação entre as Lesões por Esforços Repetitivos - LER e as funções exercidas pelos trabalhadores, Segundo Encontro Carioca de Ergonomia, anais, 427-38, Rio de Janeiro.
MOREIRA,C. e Carvalho, M.A.P.; "Noções Práticas de Reumatologia". Livraria e Editora Health. Belo Horizonte, 1996.
Sites: www.youtube.com - vídeos www.msd-brazil.com - caso clínico
![Page 43: seminário de ler-dort com vídeos](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081516/5571f2d549795947648d2277/html5/thumbnails/43.jpg)
Texto complementares
•Cartilha de DORT•Apostila do curso de Ergonomia em DORT•Protocolo de investigação, diagnóstico,
tratamento e prevenção de LER/DORT
![Page 44: seminário de ler-dort com vídeos](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081516/5571f2d549795947648d2277/html5/thumbnails/44.jpg)
Vídeo de finalização
![Page 45: seminário de ler-dort com vídeos](https://reader036.fdocuments.net/reader036/viewer/2022081516/5571f2d549795947648d2277/html5/thumbnails/45.jpg)
OBRIGADA!!!