Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

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Dietas de Alto Concentrado Limitação de fibra (FDN) e alterna6vas de volumosos Rogério Marchiori Coan Coan Consultoria

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Dietas  de  Alto  Concentrado    Limitação  de  fibra  (FDN)  e  alterna6vas  de  

volumosos      

Rogério  Marchiori  Coan  Coan  Consultoria  

         

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Aproximadamente 4,3 milhões de

cabeças confinadas.

Evolução rápida nos últimos dez

anos.

Plantas/Unidades de confinamento maiores e mais

eficientes.

Evolução das Dietas

Evolução do manejo

operacional. Melhora da mão de

obra.

A Evolução dos Confinamentos no Brasil

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Relação  Volumoso  :  Concentrado  

60:40   50:50   40:60  

30:70   20:80   10:90  

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CARACTERIZAÇÃO DAS DIETAS

50%  

16%   20%  

28%  

64%  

32%  

10%   11%  

16%  

9%   6%  

4%  

25%  

3%   3%   3%  

0%  

10%  

20%  

30%  

40%  

50%  

60%  

70%  

80%  

90%  

100%  

Alto  volumoso   Alto  grão   Alto  concentrado  

Núcleo  mineral    

Casca  de  soja  

Farelo  de  algodão  38  

Caroço  de  algodão  

Milho  grão  

Silagem  de  sorgo  

% da MS total

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Impacto do tipo de dieta sobre o tempo de ruminação, produção de saliva e pH ruminal

0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

Concentrado   Volumoso  Tipo de dieta  

Tempo de ruminação, min/kg MS  

Saliva, L/kg MS  

Rumen pH  

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Tipo de Dieta x Tempo

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África do Sul

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Qual é a evolução???

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Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)

Nível médio de inclusão de forragem

28,8

12,0

45,0

30,0

21,0

10,0

45,0

20,0

Média Mínimo Máximo Moda

2009 2011

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Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)

Porcentagem média de FDN

26,4

12

45

30

21,1

9

30 25

Média Mínimo Máximo Moda

2009 2011

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Conteúdo  Celular  

Parede  primária  

Parede  secundária   Hemicelulose  Lignina  

Celulose   FDA  (Fibra  Detergente  Ácido)  FDN  

(Fibra  Detergente  Neutro)  

Parede  primária  

Parede  secundária  

Parede  Celular  

FDN (Fibra em Detergente Neutro)

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low levels of starch and highly digestible fiber (soy-bean hulls, corn gluten feed, dried distillers’ grains) ismore appropriate to maintain forage intake,digestibility, and rumen pH. Rumen pH can also bebuffered or kept from going too low by buffers secret-ed in the animal’s saliva. Salivary flow is primarilystimulated during rumination (cud chewing) by effec-tive fiber.

Beef cattle diets lacking adequate fiber can dam-age the rumen wall. The effectiveness of fiber for sup-porting rumen health is positively related to particlesize of the fiber and is often referred to as effectivefiber. A high level of fiber in the diet does not alwaysindicate the diet is adequate in effective fiber. If thefiber is chopped or ground too short or fine, it maynot promote rumen health. A minimum fiber lengthof ¼ inch can be adequate for chopping dry haywhere the fiber source comprises a majority of thediet and the nutrition management level is high, buta fiber chop length of ½ inch is recommended formost production systems. Fiber chop length shouldbe at least ½ inch when the effective fiber sourcemakes up less than 25 percent of the diet.

Longer fiber helps form the rumen mat that isessential for proper rumen function and nutrientdigestion. Just because a feedstuff contains high fiberlevels does not mean it is in the form of effective fiber

that promotes rumen health. A good example of thisis soybean hull pellets. Soybean hulls are high indigestible fiber but have a small particle size and arerelatively low in effective fiber levels. Effective fibersupplementation improves the performance of cattlefed soybean hull pellets. Therefore, do not use onlysoybean hull pellets as an exclusive fiber source toreplace forages. Finely ground fiber passes throughthe digestive system rapidly and does not meet effec-tive fiber needs of cattle.

NDF and ADFNeutral detergent fiber (NDF) is commonly noted onforage test results. It refers to fiber that is insoluble inneutral detergent and includes cellulose, hemicellu-lose, and lignin. Neutral detergent fiber represents allplant cell wall material, is only partly digestible byanimals, and is negatively correlated with dry matterintake. As NDF increases in the diet, dry matterintake decreases. Likewise, acid detergent fiber(ADF), the portion of fiber that is insoluble in aciddetergent (cellulose and lignin), is negatively correlat-ed with digestibility. Acid detergent fiber is com-posed of highly indigestible plant material, generallyonly the lignified or otherwise undigestible portionsof plant cell walls. Generally, as ADF increases, for-ages or feeds become less digestible.

2

Relationships between neutral detergent fiber and dry matter intake and between acid detergent fiber and digestibility

FDN x Consumo (IMS)

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Dieta de Alto Volumoso

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Custo mínimo: Menor custo da MS

Menor custo da diária

Mais forragem (menos energia) Maior operacionalização

Menor desempenho Menor lucro

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Capacidade Operacional - Misturadoras Dieta alto grão/concentrado Dieta alto grão/concentrado

Capacidade estática 2.500 animais Capacidade estática 5.000 animais

Consumo MN/cab/dia 15,4 kg Consumo MN/cab/dia 12,8 kgDensidade da dieta 380 kg/m3 Densidade da dieta 410 kg/m3

Consumo diário total 38.500 kg Consumo diário total 64.000 kg101 m3/dia 156 m3/dia

Capacidade do vagão misturador 11 m3 Capacidade do vagão misturador 11 m3

Batidas/dia 9,2 Batidas/dia 14,2Ciclo mistura + distribuição 30 min Ciclo mistura + distribuição 30 min

Tempo total de trato/dia 4,6 horas Tempo total de trato/dia 7,1 horas

Dieta alto volumoso Dieta alto volumoso

Capacidade estática 2.500 animais Capacidade estática 5.000 animais

Consumo MN/cab/dia 22,0 kg Consumo MN/cab/dia 19,4 kgDensidade da dieta 290 kg/m3 Densidade da dieta 290 kg/m3

Consumo diário total 55.000 kg Consumo diário total 97.000 kg190 m3/dia 334 m3/dia

Capacidade do vagão misturador 17,5 m3 Capacidade do vagão misturador 35 m3

Batidas/dia 10,8 Batidas/dia 9,6Ciclo mistura + distribuição 45 min Ciclo mistura + distribuição 45 min

Tempo total de trato/dia 8,1 horas Tempo total de trato/dia 7,2 horas

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Alto Concentrado

Alto grão

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Fonte: Millen et al. (2009)

Nível médio de inclusão de ingredientes concentrados - % MS

3,2

38,7 38,7

19,4

0 5

10 15 20 25 30 35 40 45

41 a 55% 56 a 70% 71 a 80% 81 a 90%

2009

77,4% Entre 56 e 80%

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Fonte: Oliveira et al. (2011)

Nível médio de inclusão de ingredientes concentrados - % MS

3 6,2 9,1

39,4 42,4

0

10

20

30

40

50

Menos de 30%

51 a 60% 61 a 70% 71 a 80% 81 a 90%

2011

81,8% Entre 71 e 90%

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19,4 22,6

51,6

6,5

0 0

10

20

30

40

50

60

De 20 a 35% De 36 a 50% De 51 a 65% De 66 a 80% Mais de 81%

Fonte: Millen et al. (2009)

Nível médio de inclusão de grãos, % da M.S.

58,1% - 50 a 80% de grãos

Page 21: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Fonte: Oliveira et al. (2011)

Nível médio de inclusão de grãos, % da M.S.

3 6,1

15,2

36,4

27,3

6,1 6,1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

20 a 30% 31 a 40 % 41 a 50% 51 a 60% 61 a 70% 71 a 80% Mais de 80%

69,8% - 50 e 80% de grãos

Aumento de

11,7 pontos %

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Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)

79,3

20,7

87,9

12,1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100

Milho Sorgo

2009 2011

Tipo de grão mais utilizado

+8.6 pontos % -8.6 pontos %

96,5% do milho utilizado é da variedade flint.

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Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)

Tipo de processamento mais utilizado

38,7

54,8

0 0

57,6

36,4

3 3

0

10

20

30

40

50

60

70

Apenas quebrados

Finamente moído

Floculação Silagem de grãos úmidos

2009 2011

+18.9 pontos %

-18.4 pontos %

Mais grãos/concentrado

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inteiro  

Grosseiro  

Fino  

Efeito do tamanho de partícula do milho sobre ácido lático

Fonte: Adaptado de Secrist, (1998)

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Efeito do tamanho de partícula do milho sobre o pH

inteiro  

Grosseiro  

Fino  

Fonte: Adaptado de Secrist, (1998)

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26  

0h pH 7,0

6h pH 5,2

24h pH < 5,0

Fonte:  BenaT,  2013.  

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CARACTERIZAÇÃO NUTRICIONAL DAS DIETAS

0% 20% 40% 60% 80%

Alto volumoso

Alto grão

Alto concentrado

70%

78%

76%

32%

46%

27%

30%

14%

22%

Fibra efetiva Amido NDT

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Volumoso Concentrado

Risco

TIPOS DE DIETA X SEGURANÇA

pH ruminal

Fonte: Cervieri (2008)

Concentrados fibrosos

Grãos (amido)

Volumosos

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Volumoso

Adaptado de Pedroso, 2006

pH  x    AXvidade  Ruminal

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ACIDOSIS OF CATTLE 277

Figure 1. Key reactions in acidosis of ruminants. Individual numbered reactions are discussed in the text.

concent ra t ion of dry roughage increases chewing t imeand sa liva product ion . Although an increased exten t ofmast ica t ion will decrease size of gra in par t iclesen ter ing the rumen and thereby increase it s ra te offermenta t ion , an increased input of buffers from salivafrom a longer chewing t ime or rumina t ion neut ra lizesand dilu tes rumina l acids. Sta rch conten t of the dieta lso can be reduced by subst itu t ing sta rch-ext ractedconcent ra tes (e.g., dist illing or brewing co-productsand middlings) for cerea l gra ins. Tota l diet in takea lso can be rest r icted by using a limited maximumintake feeding scheme as descr ibed by Preston (1995).For exper imenta l purposes, researchers often in-

duce acute acidosis by withholding feed for 12 to 24 hand then feeding (or rumina lly dosin g) 150% of thenormal day’s feed a llotment . This shows how anincreased meal size can precipita te acidosis and hasled to the suggest ion tha t da ily var ia t ion in feedin take among days with in an animal will increase thepoten t ia l for acidosis. Regular ity of in take a lso hasbeen implica ted as a sign of “subclin ica l” acidosis.Fu lton et a l. (1979 ) observed tha t following a bout ofacidosis, feed in take by animals typica lly is low; theysuggested tha t a cyclic feed in take pa t tern reflectedrepea ted bouts of acidosis. When animals are fed

individua lly, such fluctua t ions in in take are detectedreadily. However , when 20 or more animals are fedtogether , da ily fluctua t ions in in take (or feed deli-ver ed) may not be detected unless a ll an imalsexper ience acidosis a t the same t ime, as can happenfollowing diet changes or mishaps in processing ormixing.Effects of feed in take regula r ity on acidosis have

been examined in t r ia ls from New Mexico, Californ ia ,and Nebraska (Ga lyean et a l., 1993; Zinn , 1994;Cooper and Klopfenstein , 1996). In these t r ia ls, feedsupply for the pen or the animal was purposely a lteredor meals were skipped. Although alter ing the da ilysupply of feed has adversely a ltered feed efficiencysligh t ly, and per formance was reduced in the NewMexico t r ia l, an imal hea lth was not a ffected drast i-ca lly. Stock and Br it ton (1993), Stock et a l. (1995b),and Cooper and Klopfenstein (1996 ) indica ted tha tmonensin and monensin-tylosin combina t ions reducedda ily var ia t ion in feed in take by feedlot steers.Including monensin in the diet has reduced theincidence of digest ive dea ths in pens of feedlot ca t t le(P a r r ot t , 1993; Vogel, 1996), presumably due toinhibit ion of cer ta in lacta te-producing bacter ia and

by guest on May 25, 2013www.journalofanimalscience.orgDownloaded from

Reações químicas da acidose em ruminantes Fred Owens, (1998)

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Principais problemas relacionados à saúde 56

36

4 12 12

40,6 34,4

9,4 6,2 3,1 3,1

6,2

Problemas respiratórios em

geral

Acidose Cisticercose Nenhum Problemas de Casco

(Laminites,etc)

Clostridiose Outros

2009 2011

Fonte: Millen et al. (2009) / Oliveira et al. (2011)

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Dietas  x    Risco  de  Acidose

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Observação das fezes

Page 34: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Abcesso  HepáXco

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Qual as vantagens dessas dietas?

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Menor custo da @ engordada Menor custo da @ produzida

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Custos  de  Produção  no  Confinamento  

Recomendações  de  Níveis  de  Minerais  e  Vitaminas  em  Dietas  de  Bovinos  Confinados  

Fonte:  Coan  Consultoria  -­‐  www.coanconsultoria.com.br  R$/@  produzida:  104,76   R$/@  engordada:  87,16  

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38  

 Dieta  alta  energia  (Concentrados/Grãos)  

 Relação entre densidade energética (Mcal EM/kg MS) e ganho de peso (kg), sendo a energia calculada por uso da tabela de ingredientes do NRC 1996. (adaptado de: An upper limit for caloric density of finishing diets)

Page 39: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

39  

y  =  -­‐1,062x  +  3,4884  R²  =  0,74469  

y  =  -­‐1,1504x  +  3,6036  R²  =  0,96665  

0  

0,5  

1  

1,5  

2  

2,5  

3  

0,8000   1,0000   1,2000   1,4000   1,6000   1,8000   2,0000  

CMS  (%

 PV)    

Elg  (Mcal/kg  MS)      

BRASIL  

USA  

CMS  (%  PV)  X  ELg  (Mcal/kg  MS)      

Apresentação  de  Flavio  Portela,  Phibro  Pre-­‐Conference  2010  

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40

Relação entre densidade energética (Mcal EM/kg MS) e conversão (kg peso ganho/kg MS ingerido), sendo a energia tomada por valores de tabela

citados em literatura (Owens e Zinn).

(adaptado de: An upper limit for caloric density of finishing diets)

 Dieta  alta  energia  (Concentrados/Grãos)  

 

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Podemos utilizar essas dietas com segurança??

Page 42: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Sim, desde que....

Page 43: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

43  

O  que  eu  faço?  

Trata  a  vontade,    não  deixa  faltar!  

Page 44: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Fonte: Nutron

Page 45: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Sim!  Desde  que  o  manejo  de  cocho….              “Nota  0”   “Nota  1/2”   “Nota  1”   “Nota  2”   “Nota  3”   “Nota  4”  

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Atribuição  de  notas  a  sobra  de  cocho,  para  correção  de  oferta  

Correções:  

Nota  (0)  –  Aumentar  5%  do  trato  úlXmo  trato  diário.  

Nota  (1)  –  Manter  o  fornecimento  do  trato  do  dia  anterior.  

Nota  (2)  –  Reduzir  em  5%  a  quanXdade  ofertado  no  úlXmo  trato.  

Nota  (3)  –  Reduzir  em  10%  a  quanXdade  ofertado  no  úlXmo  trato  do  dia.  

Nota  (4)  -­‐  Não  tratar  

Feedlot  Level  Bunk  Management,  Dr.  Robbi  Pritchard  -­‐  South  Dakota  State  University  

LEITURA DE COCHO

Page 47: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

47  

Ad libitum

Manejo de cocho

Fonte:  R.  H.  Pritchard  and  K.  W.  Bruns  

Page 48: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Manejo alimentar O manejo de cocho pode influenciar a acidose

Fonte: Schwartzkopf-Genswein et al. (2004)

Page 49: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Mistura da Dieta - TMR

Page 50: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Aditivos

Fonte: Adpatado de Nagaraja et al. 1987.

Page 51: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

O que mais é importante?

Page 52: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

FDN fisicamente efetivo (peNDF) b% do FDN que efetivamente estimula a mastigação, salivação,

ruminação e motilidade ruminal.

b peNDF = % do FDN retido em peneira de 1,18 mm após separação vertical (Mertens, 1997)

b É ajustado para densidade, hidratação e grau de lignificação

b Conceito utilizado pelo NRC(1996) / CNCPS(2000)

b peFDN = PEF x % FDN (% MS)

Page 53: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

FDN e FDN efetivo

MS total FDN FDN efetivo

MS total FDN FDN efetivo

Page 54: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

peFDN vs. Ruminal pH

ra#,  malha  Fibra efetiva ou FDNfe

b FDNef – relacionado com características físicas, principalmente tamanho de partícula – afeta atividade de mastigação e natureza bifásica do conteúdo ruminal

Page 55: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Modelo de Fluxo de Partículas

Fonte: Lanzas et al., 2009

Page 56: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

FDN FISICAMENTE EFETIVO (peFDN) - Mertens (1997)

Page 57: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

<1,18  mm  

>1,18  mm  

>8  mm  

>19  mm  

PennState Particle Separator

Page 58: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

FDN / FDN Fisicamente Efetivo

Page 59: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Qual a importância? Saúde ruminal

Crescimento microbiano

Page 60: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

60

NDFfe vs. Ruminal pH

% de FDN fisicamente efetivo na dieta

pH R

umin

al

Page 61: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

61

Efeito do peFDN sobre a eficiência de produção microbiana

0.0  

0.1  

0.2  

0.3  

0.4  

0.5  

0%   10%   20%   30%   40%  

%  peFDN  na  dieta  

Ymax,  g  bact  /  g  CHO

 

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FDNef x Produção Microbiana

P Ajuste NRC (1996) Para dietas com menos de 40% de forragem, reduzir a eficiência microbiana em 2,2% para cada 1% de FDN efetivo abaixo de 20%

NRC (1996)FDN efetivo Fator de ajuste Rendimento microbiano (% NDT)

20 1 13.019 0.978 12.718 0.956 12.417 0.934 12.116 0.912 11.915 0.890 11.614 0.868 11.313 0.846 11.012 0.824 10.711 0.802 10.410 0.780 10.19 0.758 9.98 0.736 9.6

Page 63: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

 Exigências  de  PDR    

P Quanto maior a eficiência microbiana, maior a necessidade de PDR P Quanto maior a quantidade de energia fermentada no rúmen, maior a necessidade de PDR

* 12% do NDT = 120 g de proteína microbiana/kg de NDT da ração * NDT = 7,0 kg * 12% de 7 kg = 840 g de proteína microbiana Necessidade de 840 g de proteína degradável no rúmen

Sincronismo energia : proteína

Page 64: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Até  onde  podemos  ir???  

Page 65: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Requerimentos de peFDN – NRC (1996) Tipo de dieta Requerimento mínimo de

eFDN, % da MS TMR com alto concentrado para maximizar a eficiência alimentar, bom manejo de cocho e ionóforos

5 a 8%

TMR, manejo de cocho variável, sem ionóforos

20%

Dietas de alto concentrado para maximizar utilização de carboidratos fibrosos e a produção microbiana

20%

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FDNef x Desempenho

Figure 2. Relationship of average daily gain in feedlot cattle to physically effective neutral detergent fiber in the ration. It appears that there are positive relationships between ADG and peNDF within trials when peNDF is less than 10% of ration DM and negative relationships within trials when peNDF is greater than 15%. Although Owens et al. (1997) indicated poor relationship between eNDF and feedlot cattle performance, there was a good relationship between peNDF and ADG in this database: ADG = 1.19 + 0.0269*peNDF - 0.000883 peNDF2; R2 = .95 and reg. SE = ±0.06 kg/d. By taking the first derivative of this equation, the peNDF that maximizes ADG was determined as 15.3%. However, there is little difference in ADG when peNDF in the ration is between 12 and 18%. The optimum peNDF in the ration to minimize liver abscesses was about 22%, and the

peNDF that maximized intake was about 25%. The regression coefficients for the relationship of ADG with peNDF were highly significant whereas the regression coefficients with NDF were not significant. Based on this database of feedlot performance it appears that the peNDF values generated from chewing activity of lactating cows can be used to formulate feedlot rations. The relatively broad range in acceptable peNDF (12 to 18% of ration DM) suggests that recommendations can be modified to match multiple objectives and account for other factors that may influence minimum peNDF requirements for feedlot cattle. For example, if minimizing liver abscesses is a concern, then increasing the peNDF from the optimum of 15% to 18% will reduce the incidence of liver abscesses and still maintain ADG. Alternatively, if reducing feed per gain is desirable, then decreasing the peNDF concentration in the ration from 15 to 12% would be recommended. In addition to multiple objectives, there are nutritional considerations that influence peNDF recommendations.

0 5 10 15 20 25 30peNDF (% of ration DM)

1.1

1.2

1.3

1.4

1.5

1.6

Ave

rage

Dai

ly G

ain

(kg/

d)

ExptEquation

•  Fox & Tedeschi (2002) – 7 a 12%; •  Mertens (2002) – 12 a 18% •  RLM 3.2 – 15%

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peFDN  óXmo  para  animais  Nelore  no  Brasil:  

10  –  18  %  (Goulart  &  Nussio,  2011)  

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Na prática….

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<1,18  mm  

>1,18  mm  

>8  mm  

>19  mm  

PennState Particle Separator

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PennState Particle Separator

>19 mm

>8 mm >1,18 mm

<1,18 mm

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Tamanho de partículas Ex: Silagem de Sorgo (Penn State)

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PennState Particle Separator

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PennState Particle Separator

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PennState Particle Separator

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FDN fisicamente efetivo (peNDF)

Fundo 1,18 mm

8 mm 19 mm

Page 78: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

PennState Particle Separator

Fundo 1,18 mm 8 mm 19 mm

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Exemplo prático

* Silagem de milho: 67,9% FDN (% MS)

Fator  de  efeXvidade  -­‐  %   40,00   50,00   60,00   70,00   80,00   90,00  

FDNefMS   27,16   33,95   40,74   47,53   54,32   61,11  

* Dieta: 15% silagem de milho (% MS) * Meta da dieta (FDNefMS: 13,0%)

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FDNefMS Volumoso x Dieta

4,07  

5,09  

6,11  

7,13  

8,15  

9,17  8,93  

7,91  

6,89  

5,87  

4,85  

3,83  

0,00  

1,00  

2,00  

3,00  

4,00  

5,00  

6,00  

7,00  

8,00  

9,00  

10,00  

40,00   50,00   60,00   70,00   80,00   90,00  

Fef  -­‐  %  MS  

%  FDNefMS  na  dieta   Diferença    

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De onde vem a diferença?

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FDN EFETIVO

Alimentos % FDN % de efetividade

Caroço de algodão 44,0 90,0

Polpa cítrica peletizada 25,0 30,0

Page 83: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

FDN EFETIVO

Alimentos   %  FDN   %PEF   peFDN  -­‐  %  

Feno  de  capim   65,00   98,00   63,70  

Casca  de  soja   60,00   30,00   18,00  

Page 84: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Bagaço de Cana:

Tipo de Volumoso

Page 85: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Silagem de Capim:

Page 86: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Silagem de milho/sorgo:

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Silagem de milho/sorgo: Tipo de Volumoso

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Observação das fezes

Page 89: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

Observação das fezes

1 dia 4 dias 8 dias

15 dias 35 dias 41 dias

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Observação das fezes

This very foamy manure with the tiny pieces of grain in it showswhat manure looks like when there is gas production from too much hindgut fermentation. The manure can have a low density from the amount of trapped gas bubbles, or else it can appear asvery bubbly diarrhea. Often, manure like this comes out of cows in a solid stream.

If you have ever tapped a cow for bloat, you’ve seen the gassy rumen contents come out in a solid stream

-- that’s essentially what the foamy manure can

look like.

Evaluating manure:

This is not normalYou might also see

undigested feed if cows are slug feeding (eating grain or

TMR in large meals) or when corn is not ground to a fine

enough particle size. If grain needs to be ground more

finely, make sure the ration also has enough effective

fiber to balance the increase in digestible starch and

maintain good rumination & rumen function.

This is not normal

Evaluating manure:

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2011   2010  

Fluxo  de  Parvculas  

Page 92: Seminário confinatto 2014 - Rogerio Coan

peFDN x Fluxo de Passagem

ra#,  malha  Fibra efetiva ou FDNfe

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Modelo de Fluxo de Partículas

Fonte: Lanzas et al., 2009

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Check List.... Parâmetros   Ruim   Regular   Bom     Excelente   Observações  

Frequência de tratos             Bem  conduzida,  seguindo  os  parâmetros  propostos.  

Descarregamento do trato             Bem  distribuida,  com  acúmulo  normal  de  trato  entre  os  horários.  

Qualidade de mistura da dieta             Qualidade  da  mistura  coerente,  tempo  de  mistura  adequado  e  MS  ajustada.  

Frequência de leitura de cocho Baixa  frequência  de  leitura  de  cocho.  Desejável  avaliar  ao  final  do  dia.  

Capacidade operacional de mistura e distribuição da dieta Estrutura  incoerente  com  o  processo.  Não  há  barracão  para  melhor  operacionalização.  

Processamento dos grãos (milho) Processamento  adequado.  Moinho  de  rolos  em  perfeito  funcionamento.  

Horários de trato Coerente  com  a  programação.  

Limpeza de cochos Boa  limpeza  e  com  pequeno  resídus  de  alimentos  deteriorados  ou  corpos  estranhos.  

Escore de cochos antes do primeiro trato Indesejável  nos  dias  avaliados  (animais  sedentos).  Animais  com  muita  sede.  

Homogeneidade das sobras Não  foram  observadas  sobras  de  cocho.  

Estoque de insumos Adequado,  mas  deve  priorizar  maior  janela  de  fornecimento,  principalmente  da  soja  tostada  e  resíduo  de  soja.  

Qualidade das matérias primas Adequada.  

Condições de estocagem de matérias primas Barracão  com  armazenagem  parcial  dos  insumos.  

Condição dos piquetes Boa  condição  de  limpeza,  mas  ainda  observa-­‐se  muitas  pedras  e  paus  nos  currais.  Principalmente  vacas.  

Coleta e processamento das informações TGC  implantado  e  em  operação.  Deve  ter  as  informações    (MS)  atualizadas  sistema6camente.  

Consumo de matéria seca Coerente  com  o  nível  de  compensação  médio.  

Escore de fezes Adequado  para  os  currais  com  misturadora.  Inadequado  para  os  currais  com  vagão.  

Qualidade da água no reservatório/ponto de captação Adequado,  mas  com  grande  presença  de  algas.  

Qualidade da água nos bebedouros (frequência e limpeza) Muito  bebedouros  apresentavam-­‐se  com  resíduos  alimentares,  lodo  e  poeira.  

Aspecto geral e sanitário dos animais Observação  de  alguns  animais  machucados  e  com  escore  de  condição  corporal  baixo.  

Comportamento animal - atividades de ruminação, ócio e avidez no cocho Animais  com  grande  avidez  ao  bebedouro  pela  falta  d'agua  

Presença de distúrbios metabólicos (acidose, laminite, etc) Ausência  de  distúrbios,  mas  alguns  animais  apresentavam  fezes  bem  amolecidas.  Demanda  observação.  

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Considerações Finais P  O  uso  de  subprodutos  agroindustriais  poderá  garanXr  maior    

 peFDN  nas  dietas;  

ü O  uso  das  peneiras  de  Penn  State  podem  trazer  maior  acurácia  na  avaliação  do  fator  de  efeXvidade  dos  alimentos  e  das  dietas;  

P  As  fezes  são  o  termômetro  de  uma  dieta  bem  balanceada.  Não  deixe  de  observá-­‐las  diariamente.  

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Recomendações  de  Níveis  de  Minerais  e  Vitaminas  em  Dietas  de  Bovinos  Confinados  

“O  começo  da  sabedoria  é  encontrado  na  dúvida;  duvidando  começamos  a  quesMonar  e  procurando  podemos  encontrar  a  verdade”.                                                                                                                                                            Pierre  Abelard                

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