SEMICARBAZOHAS DE ALDEíDOS AROMÀ TI(OS HETEROcíCLICOS · de aldeidos aromáticos heterociclicos,...
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE QUIMICA
SEMICARBAZOHAS DE ALDEíDOSAROMÀ TI(OS HETEROcíCLICOS
PREPARAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO, MECANISMO DAFORMAÇAO E ENSAIOS DE ATIVIDADE
ANTIMICROBIANA
VENI MARIA FELLI NAKASONETese de Doutoramento
I
Prof. Or. LUCIANO DO AMARALOrientador
SÃO PAULO1988
•'\Q",.J.Cv .d-<-- _""~~" ) 2.! J l. ~ i Z
-11-
Ao Prof. Dr. LUCIANO DO AMARAL
minha profunda gratidão pe
La orientação segura, esti
muLo e dedicação constantes,
bem como peLa maneira gentiL
e atenciosa com que me rece
beu em seu Laboratório .
svssou ap
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V'}dôa1v a OVZVd
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OflS.LIW
0P'}dVUl naUl 0V
- 111-
- IV-
AGRADECIIIEII'1'OS
À LUZIA EMIKO SADO NARIMATSU, do Instituto de Quimica da
Universidade de são PauLo, peLa reaLização das anáLises eLemen
tares.
A JOSÉ ROBERTO STELLA e LUIS CARLOS ROQUE, técnicos da
7 7 ~ • 7 7 • - d 13Centra~ Ana~~t~ca, pe~a rea~~zaçao os espectros de RMN- C.
dos
À Profg. Dr g . NÍDIA ROQUE, peLo auxiLio na interpretação
13espectros de RMN- C.
À Profg. Dr g . ANTÔNIA SÔNIA STACHISSINI, peLo auxiLio nos
trabaLhos de cinética quimica.
Ao Prof. MICHAEL SIMON NOTHENBERG, peLa reaLização dos
cáLcuLos de orbitaL moLecuLar, gráficos e regressões no micro-
computador.
À Profg. TAKAKO BAITO, peLa orientação e à Acadêmica DOMI
NIQUE FISHER, peLo auxiLio na reaLização dos ensaios de ativi-
dade antimicrobiana.
À Profg. Dr g . ASTRÉA GIESBRECHT e MARIA CLÁUDIA MARX YUNG
peLo auxiLio na reaLização dos ensaios microbioLógicos peLo mé
todo da bioautografia.
-v-
Ao Prof. Dr. ANDREJUS KOROLKOVAS, peLas vaLiosas sugestões.
À Profg. Dr g . ELIZABETH IGNE FERREIRA e à Profg. Dr g. MARIA
AMÉLIA BARATA DA SILVEIRA, peLa Leitura criteriosa e sugestões
valiosas a este trabaLho.
À CELI RABELO DE JESUS, peLo esmerado e paciente serviço da
tiLográfico.
Ao Sr. RAIMUNDO GOMES DA SILVA, peLa encadernação do prese~
te trabaLho.
A todos os que, direta ou indiretamente, contribuiram para a
reaLização deste trabalho.
-VI -
OOICE
OBJETIVOS DO TRABALHO ................................................... XI
CAPÍ'mW I
1 - ImKJU;ÃO .......................................................... 1
1
1
6
7
8
10
....................................................................
..............................................
......................................................
1.1 - PREPARAÇÃO DE !MINAS
1.1.1 - Preparação de iminas pela reação de aminas com aldeidos
ou cetonas
Preparação de oxi rras
Preparação de hidrazonas
Preparação de tiossemicarbazonas
Preparação de semicarbazonas
1.1.1.1
1.1.1.2
1.1.1.3
1.1.1.4
1 .1 .2 - Preparação de iminas por outras reaçoes 13
15
15
16
24
nu-
1.2.1
1.2.2
1.2 - MECANISMO DA REAÇÃO DE FORMAÇÃO DE IMINAS A PARTIR DE CeM>OSTOS CAR
BONÍLICOS E NUCLEÓFILOS NITROGENADOS
Mecanismos de reação
Mecanismo dq reação de COITlPostos carbonilicos com reagentes
cleofilicos nitrogenados
1.2.3 - Catálise ácido-básica geral na formação de iminas ...........•...•
....................................
.............................................
1.3 - ATIVIDADE BIOLÓGICA DE IMINAS
1.3.1 - Atividade antibacteriana ...........•,
1.3.2 - Atividade aI1tif'llI"'lgica .
1.3.3 - Atividade tuberculostática .
1.3.4 - Atividade tripanomicida
1.3.5 - Atividade tricOOlOnicida .,
1.3.6 - Atividade ar1tirna.larica .
1.3.7 - Atividade antiviral,
1.3.8 - Atividade antineoplasica ..••...••.••••••••••.••••...........•.•.
1.3.9 - Atividades diversas
32
32
35
37
38
39
39
40
41
42
1.4 - OUTRAS APLICAÇÕES DE IMINAS ........................................ 42
-VII -
CAPÍ.'l'UID II
2 - MAmUAL E lIÉi'aXE
2.1 - MA.TERIA.IS UTILlZAOOS •••..•.•••.•.••..•••..•••..•••••..••••••••••.• 45
2.2 - APAREll-IOS EMPREGADOS
2.3 - MÉTooos DE TRABAlHO
2.3.1 - Preparação e caracterização das semicarbazonas ••••••••••.•••••••,
2.3.2 - Estudo cinetico .
2.3.2.1 - Determinação da ordem parcial da reação em relação ao aldeido ••
2.3.2.2 - Determinação da ordem parcial da reação em relação ao nucleó -
filo .
2.3.2.3 - Determinação da constante de equilibrio da reação de fOIlTlaÇão
46
47
47
4849
50
da semicaI"bazona .........•........................•....•...... 51
2.3.2.4 - Determinação da catálise ácida efetuada pelo ion hidrÔnio ••••• 52
2.3.2.5 - Determinação da cátalise ácida geral efetuada por algtms tam-
pões ácido carboxilico/carboxilato, na formação da carbinola-
mlna .
2.3.2.6 - Determinação da catálise do nucleófilo na formação da carbino-
larnina .
53
54
2.3.2.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em função do pH •• 55
2.3.3 - Determinação de parâmetros eletrônicos ••••••••.•.•••••••....••.. 56
2.3.4 - Estudo da atividade antimicrobiana ••••••••••••••••.••••••.••••.• 57
2.4 - PARTE EXPERIMENTAL
2.4.1 - Preparação e caracterizaçãoàE semicarbazonas ................•.. 58. . .
2.4.1.1 - Semicarbazona do 5-nitro-2-furanocarbC»laldeido (5NFSC) •••••.•. 58
2.4.1.2 - Semicarbazona do 2-furanocarboxaldeido (FSC) ••••••••.•••••..•• 58
2.4.1.3 - Semicarbazona do 5-metil-2-tiofenocarboxaldeido (5MrSC) ••••••• 59
2.4.1.4 - Semicarbazona do 2-tiofenocarboxaldeido (TSC) ••••••••••••••••• 60
2.4.1.5 - Semicarbazona do !!-metil-2-pirrolcarboxaldeido (MPSC) ••••••••• 61
2.4.1.6 - Semicarbazona do 2-pirrolcarboxaldeido (PSC) •••••••••••••••••• 61
2.4.1. 7 - Semicarbazona do 4-quinolinocarboxaldeido (4-QSC) ••••••••••••• 62
2.4.1.8 - Semicarbazona do 3-quinolinocarboxaldeído(3-QSC) •••••••••.•••• 63
2.4.1.9 - Semicarbazona do 3-indolcarboxaldeído (3-ISC) ••••••••••••••••• 64
- VIII-
2.4.2 - Estudo cinético da reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarbo-
xaldeído 65
2.4.2.1 - Detenninação da ordem parcial da reação em relação ao 2-tio-
fenocarboxaldeído 65
2.4.2.2 - Determinação da ordem parcial dE.. reação em relação à semicar-
bazida 67
2.4.2.3 - Detenninação da constante dE. equi1:Í.brio na fonnação da semi-
carbazol'18.. ••••.•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 69
2.4.2.4 - DetenninE.ção dE.. catálise ácida efetuada pelo ion hidronio _____ 70
2.4.2.5 - Detenninação da catálise ácida geral efetuada por alguns
tampões ácidos c&rboxilico!carboxilato na fonnação da car-
binolaITlina 70
2.4.2.6 - Detenninação da catálise do ion semicarbazinio na fonnação
2.4.2.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em ftmção do pH
da carbinolamina ............................................. 83
84
2.4.3 - Estudo cinético da reação entre semicarbazida e 2-pirrolcarbo-
xaldeído 90
?4.3.1 - Detenninação da ordEm parcial da reação em relaçâo ao 2-pir-,
rolcarboxald€ldo 94
2.4.3.2 - Detenninação da ordem parcial da reação em relação à semi-
carbazida 95
2.4.3.3 - Determinação da constante de equilibrio na formação da
semica.T'bazona 97
2.4.3.4 - Detenninação dE.. catálise ácida efetuada pelo ion hidrônio 97
2.4.3.5 - Determinação da catálise ácida geral efetuadE.. por alguns
~ ácido carboxÜico!carboxilato na fonnação da car-
binolarnina 99
2.4.3.6 - Detennjnação da catálise do ion semicarbazinio na fonnação
da carbinc·lamina . 101
2.4.3.7 - Construção do perfil de vélocidade de reação em função de pH... 103
2.4.4 - Estudo cinético da reação entre semicarbazida e N-metil-2-pir-
rolcarboxaldeído 103
2.4.4.1 - Detenninação da ordem parciéü da reação em relação ao N-me-
til-2-pirrolcarboxaldeído 105
2.4.4.2 - Detenninação da or'Clem parcial da reação em relação à semi-
carbazida 106
2.4.4.3 - Detenninação da constante de equi1:Í.brio na fonnação da semi-
carbazona 108
2.4.4.4 - Detenninação da catálise ácida efetuada pelo ion hidrânio ••••• 108
- IX-
2.4.4.5 - Determinação da catálise ácida geral efetuada por alguns tam
pões ácido carbox:1.lico/carboxilato na formação da carbinola-
mina 109
2.4.4.6 - Determinação da catálise do ion semicarbazinio na formação
da carbinúlarnina 109
2.4.4.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em :função do pH... 111
2.4.5 - Determinação de parâmetros eletrônicos para as moléculas ~as
semicarbazcnas aromáticas heterociclicas ..•..•••.••..••••••••••• 112
2.4.6 - Estudo da atividade ant~icrobianadas semicarbazonas .•...•.••• 117
2.4.6.1 - Método da diluição seriada em meio l:1.quido •••......••••••.•••• 117
2.4.6.1.1 - Padronização da suspensão microbiana .••.••..••.•••••••....•• 117
2.4.6.1.2 - Determinação da concentração inibitória m:1.nima dos sol-
ventes 118
2.4.6.1.3 - Determinação da concentração inibitória m:1.n~a das semi
carbazonas, variando a concentração do solvente .••.••••••... 119
2.4.6.1.4 - Determinação da concentração inibitória minima das semi
carbazonas, mantendo constante a concentração do solvente ..• 120
2.4.6.2 - Método da difusão em meio sólido ..••...•.....•...••....•.•.••. 121
2.4.6.3 - Método da bioautografia 124
CAPJrroW ITI
3 - HlESf.JlI[:IrAI ]E ]IJmSCI!I!SSM
3.1 - PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS SEMICARBAZONAS 125
,3.2 - E8TlJDO CIl'JETICO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 155
3.2.1 - Ordem parcial da reação em relacão ao COlT1Posto carbonilico e- , 155em relaçao ao nucleofilo .
3.2.2 - Constante de equilibrio da reação de formação das semicarba-
zonas .
3.2.3 - Perfil de velocidade de reação em :função cio nH ••••••••••••••••••
3.2.4 - Catálise ácida ~fetuada pel~ io!! hidrônio na fo~ão da semi-
carbazona .
3.2.5 - Catálise ácida geral na formação da ca.r:binolarnina da semi
carbazida ccmaldeidos aromáticos heterociclicos ••.••••••••••..•. .- " -3.2.6 - Relaqoes de B~nsted na catalise acida geral da re§Çao de
fo~ação da carbinolarnina da semi~arbazida com alde:1.dos aromá-
155
156
165
166
ticos heterociclicos 168
3.2.7 - Mecanismo de formação da carbinolamina com catálise ácida geral .
3.2.8 - Dp.sidratação da carbinolamina ...................................
-x-
172
175
3.3 - ATIVID.ADE .ANTIM:ICROBI.ANA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
3.3.1 - Concentração inibitória minima frente a bactérias, f\mgos e
176
leved1.lras ••.••••.••••••••...•••••.••••••.•••.•••••••.••.••.••.•• 176
3.3.2 - Atividade antifÚngica pelo método da bioautografia •...•••.•....• 178
3.4 - CORRELAÇÃO ATIVID.ADE BIOI.fuICA-REATIVID.ADE NA REAÇÃO DE FORMAÇÃO
DAS SEMICARBAZONAS DE ALDEÍDOS AROMÁTICOS HETEROCÍCLICOS •••••••••• 180
3.5 - CORRELAÇÃO ATIVID.ADE BIOIfuICA-PARÂMETROS ELETRÔNICOS NAS SEMI-
CARBAZONAS DE ALDEÍDOS AROMÁTICOS HETEROCÍCLICOS •••••••••••••••••• 181
~:N
4 - OOINDllSÕES .......................................................... 183
IelK)) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 185
~ 187
~BIBLI~ ••.•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 188
-XI-
OBJETIVOS 00 TRABALHO
Sabe-se que diversas bases de Schiff apresentam atividade farmacológi
ca, tais cano tuberculostática, antileprotica, antibacteriana, antiviral,
antiinflamatória , tripananicida e antineoplásica.
É conhecido que a atividade antibacteriana da 5-nitro-2-furanocarbo
xaldei dossemicarbazona, canposto mais ativo da série, está relacionada can
a presença do grupo nitro na molécula. Ainda não se esclareceu, perfei tameQ.
te, o papel do anel furânico e da porção semicarbazida na atividade.
Dada a importância destes compostos e o fato de que as semicarbazonas
de aldeidos aromáticos heterociclicos, can potencial atividade antimicro
biana, não terem sido ainda suficientemente estudadas em alguns aspectos,
há necessidade de desenvolver estudos neste sentido. O presente trabalho
visa, então, a preparação, de semicarbazonas de aldeidos aromáticos hete~
clclicos, sua caracterização, estudo cinético de sua formação, ensaios de
atividade antlrnicrobiana e relações entre estutura e atividade biológica.
A preparação, caracterização e os ensaios de atividade biológica cem
preend:erão os compostos relacionados a seguir:
o
O2n b N"N~NH~O~ I 2
H
S-nitro-2-furanocarooxaldei
dossemicarbazona
~O
/ \ ~H] 5 ~"V~2
H
S-metil-2-tiofenocarooxaldei
dossemicarbazona
o
~N"N~2N II HH
2-piDrol~ooxaldeidoss~
micarbazona
y/NY2
O
~N
4-quinolinocarooxaldeid~
semicarbazona
~/_I>-NH2H
-XII-
on #" '- N )l-.....NH2<ZO~' ,
H
2-furano~ooxaldeidosse
micarbazana
n ÓN~~"S~, 2H
2-tiofenocarooxaldeidosse
mi~bazona
~N"ÁN N NH2, ,
CH3 H
~-metil-2-pirrolcarooxalde!
dossemicarbazona
HI
~N/NY2O
3~olinocarooxaldeidos
semicarbazona
3-indolcarooxaldeidossemicarbazona
-XIII-
o estudo cinético permitirá avaliar o mecanismo de formação das semi
carbazonas e consistirá em: (a) construção do perfil de velocidade de rea
ção em í\mção do pH; (b) determinação das inflexões observadas no perfil ;
(c) determinação das constantes cinéticas e (d) verificação da existência
ou não de catálise ácido-básica especifica ou geral.
É de nosso interesse ainda relacionar dados obtidos no estudo
cinético e dados obtidos em cálculos de orbital molecular can a atividade
antimicrobiana dos canpostos, para tentar esclarecer o papel do anel hetero
ciclico e da porção semicarbazida na referida atividade.
CAPÍ.'i'mD I
1. IN'I'RIU;ií>
1.1 - PREPARAÇÃO DE !MINAS
As iminas são compostos que contêm em sua estrutura uma dupla ligação
carbono nitrogênio.
R-CH=NR' ou R2C=N- RI
O método mais comum de obter iminas é atravé~ da reação de aldeidos e
cetonas com aminas. Esta reação foi descoberta por Schiff em 1864 e, por"isso, as iminas são frequentemente chamadas de bases de Schiff (Layer ,
1963) •
1 .1.1 - Preparacão de iminas pela reacão de aminas com aldeidos ou cetonas
As primeiras referências da condensação de amina com aldeido ou ceto
na apareceram no século passado e li teratura extensa existe atualmente ne~
te campo. Este tipo de reação é irrportante principalmente para a caracteri
zação e identificação de aldeidos e cetonas (Sah & Daniels, 1950; Wilson et
aLo, 1974).Na maioria dos casos, o primeiro passo reconhecivel da reação é a adi
1
-2-
ção da amina ao grupo carbonllico do aldeldo ou cetona, como segue:
R-C?"O........
H+
rnI
R'-NH > R-C-NHR'2 I
H
Em geral, a carbinolamina resultante não é isolada. Ela pode, por e-
xemplo, perder água e dar a imina.
rnI
R-C-NHR'IH
R - CH=NR' + H2
0
Alternati vamente, a carbinolamina pode reagir can um ou can outro dos
reagentes ou can ela prÓpria. A imina Pode também ser envolvida em várias-" " -reaçoes subsequentes que levam geralmente a formaçao de produtos canplexos.
A natureza do aldeldo e da amina é o fator determinante para a reação pos-
terior,
1940) •
" -mais frequentemente do que as condiçoes experimentais (Sprung,
As aminas primárias reagem facilmente can aldeldo através da adição
nucleofllica para dar a imina correspondente.
Aminas~ também reagem can canpostos carbonllicos para dar o
produto intermediário análogo. Mas não se forma uma imina por não haver h~
drogênio ligado ao nitrogênio. Pode ocorrer desidratação, formando-se du
pla ligação carbono-carbono e produzindo uma enamina.
IC- C=O +IH
RI NH2
I I r--.....;;>~ -C- C-N-R'
I IH rn
R'" ,-----:;:>a- .C=C - N-R'/
enamina
As aminas terciárias, por não apresentarem hidrogênio ligado ao nitro
gêni~ não reagem can aldeldos.
Aldeldos alifáticos quando reagem can éITlÔnia ou can arninas alifáticas
primárias formam canpostos relativamente instáveis que, em contacto can e.ar ou soe tratamento can ácido diluído, facilmente retorn:m a e:u:; cxrstituintes.
Em repouso prolongado, os intermediários transformam em materiais amorfos,
presumivelmente por desidratação e polimerização. Entretanto, permanência
sobre ácido sulfÚrico concentrado ou aquecimento, sob pressão reduzida,
faz can que eles percam água e forneçam iminas, usualmente como trlmeros
(Sprung, 1940).
A formação de produtos poliméricos ocorre porque a imina inicialmente" -formada sofre subsequentes condensaçoes.
Aminas contendo um grupo alquila terciário fornecem irninas, ao reagir
com aldeídos contendo carbono a primário, possivelmente devido a impedimen, ti _ -
to esterico que dificulta as subsequentes condensaçoes (Layer, 1963).
RCHO +
CHI
NH3
...... ..... R-C-NH2,
H
~ H20 +
-3-
RCH = NH .:> (RCH-NH- )3I
Aldeídos alifáticos contendo carbono a sectmdário formam iminas na
reação com aminas. O fato de que estes aldeídos têm somente um hidrogênio
a toma as iminas incapazes de sofrerem polimerização (Layer, 1963).
Aldeídos alifáticos contendo carbono a terciário e aldeídos aromáti
cos reagem facilmente e quase quanti tativamente com aminas para dar as imi
nas, ~1:Bs , mesmo à temperatura ambiente. Aldeídos aromáticos são
bem reativos e as irninas formam-se quantitativamente mesmo sem a remoção
da água, formada durante a reação (Layer, 1963).
Aldeidos aromáticos reagem tanto com aminas alifáticas quanto com ami
nas aromáticas para dar comumente uma imina.
Cetonas, geralmente reagem com aminas mais lentamente que aldeídos. A
diferença na reatividade é consistente com o estado de transição envolvido
e parece ser devido à combinação de fatores eletrônicos e estéricos. A ce
tona contém um se~do grupo alquila ou arila., que é maior que o átomo de
hidrogênio do aldeido, afetando, desta maneira, a formação do estado de tran
sição. Grupo alquila fornece elétrons, desestabilizando o estado de transi
ção pela intensificação da carga negativa que se desenvolve no oxigênio
(Morrison & Boyd, 1987).
Assim, na reação de cetonas alifáticas com aminas é necessário usar
reações a temperaturas maisaltas e por períodos mais longos que para al
deídos. Catalisadores ácidos são úteis e a remoção de água da mistura é ne
cessária. Rendimentos de 80 a 95% podem ser assim obtidos (Layer, 1963).
-4-
Grupo arila estabiliza o reagente, pela ressonância, e desta maneira
causa desativação, dificultando a formação da imina (Morrison & Boyd,
1987) .
01I ••~ - -9.:-
Por isso, cetonas aromáticas reagem mais lentamente que cetonas alifá
ticas com aminas. Catalisadores, corno ácidos de Lewis e próton, muitas ve
zes, são requeridos. Acetofenona e benzofenona reagem com anilina a reflu
xo e em presença de cloridrato de anilina ou sal de cloreto de zinco-anili
na para dar imina (Layer, 1963).
Cetonas estericamente impedidas também reagem mais lentamente que as
não impedidas (Layer, 1963).
Reddelien, em 1910, preparou iminas a partir de cetonas aromáticas e
aminas utilizando cloreto de zinco corno catalisador, aquecimento por vinte
a trinta minutos e uso de "trap" para retirar água da reação.
Eln 1913, Reddelien preparou iminas a partir de cetonas aranáticas e
anilina, em presença do cloridrato de anilina.
Billman & Tai, em 1958, partindo de cetonas aranáticas, aminas aromá
ticas e cloreto de zinco ou ácido bromidrico, como catalisadores , e aquec1:.
mento de 2 a 10 horas prepararam várias bases de Schiff. Estes autores, ~
dificando o método de Reddelien, no tempo de aquecimento e no uso do "trap"
para retirar água da reação, conseguiram rendimentos de 25 a 81%, depende~
do do canposto. Estes rendimentos foram 10 a 20';6 maiores que os obtidos
por aquele autor. Ácido bromidrido levou à formação de produtos mais fá
ceis de recristalizar do que os obtidos sob a ação de cloreto de zinco e
rendimentos levemente maiores.
Bonnett & Emerson, em 1965, usando androsterona e ~-buti1amina em pre
sença de peneira roolecular , obtiveram a respectiva imina com rendimento de7éf';6.
Mais tarde, em 1971, Taguchi & Westheimer, usaram peneira molecular na
reação de uma cetona com amina, em casos nos quais o uso de cloreto de zin
co, cloreto de titânio e cloreto de aluminio provocam reações colaterais.
-5-
Até então mui tas irninas eram preparadas por destilação azeotrÓpica de uma
mistura de amina, acetona e benzeno ou tolueno. O uso de peneira molecular
seria especialmente indicado m rea;ã:> cE cet:aB3 estericarmte fuI::edicm. Tharplcs si>as reações de cicloexanona com dietilamina, anilina ou !!:!.-toluidina. Por es
te método, a mistura de cetona, amina e peneira molecular é agitada cE um a
30 horas à temperatura ambiente, até comprovada aa.Eâ-cia cE cetona; poste
riormente, a mistura é filtrada, lavada, evaporada e o produto destilado
ou cristalizado.
Texier-Boullet, em 1985, 61ptegprall cetonas e aminas em presença de al~
mina por };3) a 7 horas, com temperatura variando de 20 ºC a 120 ºC. A alu
mina serve como base para catalisar mui tas reações orgânicas sob condições
suaves. O método consiste em dispersar os reagentes separadamente, em alu
mina, e então misturar os dois. Cetonas requerem tempo longo de reação por
serem menos reativas que os aldeidos. A reação pode ser acelerada por aque
cimento moderado. As iminas farrTHl'l-EE quanti tativamente e são facilmente i
soladas pela eluição com diclorometano e evaporação deste sob pressão redu
zida. Usando aldeidos alquilicos e arilalquilicos e aminas primárias alqui
licas e arilicas os autores obtiveram rendimentos de 51 a 99'/0.
Gayral et aL., em 1981, usando 5-nitro-2-furfuraldeido e 5-nitro-2-ti
ofenocarboxaldeido e respectivas aminas alifáticas e arilicas, obtiveram i
minas com 65 a 95% de rendimento.
Reihsig & Krause, em 1960, obtiveram oxirnas e outras iminas do 2- e
8-quinolinocarboxaldeido, na reação destes aldeidos com as respectivas ami
nas, em etanol, à quente e sob agi tação por 15 minutos.
Gaset et aL., em 1982, partindo do 5-ni tro-2-furfuraldeido e 5-nitro
-2-tiofenocarboxaldeido e benzilamina, em presença de dimetoxietano, obti
veram as respectivas irninas.
Saikachi & Shimarrura, em 1960, usaram furfural e derivados 5-substituidos deste na reação com anilina e seus derivados o, !!!' p-substituidos, em
etanol e aquecimento em banho-maria. Verificaram que esta reação não ocorria
com aminas alifáticas e seus cloridratos.
-6-
1 .1 .1.1 - Preparação de oximas
Hubball & Pyman, em 1928, prepararam a oxima do glioxal usando o ~
deido e cloridrato de hidroxilamina em presença de carbonato de sódio em
solução aquosa.
" ,Dann & Moller, em 1949, obtiveram oximas usando benzaldeido, furfu-
raldeido, tiofenocarboxaldeido e cloridrato de hidroxilamina, em prese!:!,
ça de acetato de sÓdio.
Ginsburg & Wilson, em 1957, prepararam as oximas do 2-, 3- e 4-piridi
nocarboxaldeido e do !'i-metil-2-, 3- e 4-piridioocarboxaldeido utilizand~
se de vários métodos. No primeiro método, usaram cloridrato de hidroxil~
mina neutralizada e o derivado aldeidico/cetônico fi piridina, em banho
maria, por 10 a 20 minutos, para obter a oxima após resfriamento. No segLl!:!,
do método, usaram solução aquosa de 5CJl,,6 de excesso de cloridrato de hi
droxilamina, neutralizada com hidrÓxido de sódio a pH 6 a 7, e iodeto de
!'i-metil-piridiniocarboxaldeido, em banho-maria, por quinze minutos; evapo
raram a água, sob pressão reduzida, extrairam o residuo com etanol absolu
to, para eliminar residuos de sais minerais, e, após resfriamento, obtive
ram a oxima. No terceiro método, utilizaram 3CJl,,6 de excesso de cloridrato
de hidroxiíamina, dissolvida em quantidade minima de metanol e neutraliza
da com hidrÓxido de potássio em solução metanólica, filtraram o cloreto de
potássio fonnado e resfriaram a -5 QC usando mistura de gelo e sal; adici~
naram, então, em pequenas porções, sob agitação vigorosa e resfriamento,
iodeto de !'i-metil-piridinocarboxaldeido, deixaram a solução por 20 minutos
a -10 a -12 QC e, então, filtraram e lavaram a oxima com éter absoluto ge
lado.
Wenkert et alo, em 1959, partindo do 3-indolcarboxaldeido e hidroxila
mina, com aquecimento por 10 minutos, obtiveram a respectiva oxima.
Cordes & Jencks, em 1962, prepararam a oxima do E.-clorobenzaldeido e
fetuando -a reação em etanol a 5CJl,,6. Estudaram esta reação cineticamente.
Brocklehurst & Griffiths, em 1968, reagiram 4- e 5-imidazolcarboxalde
ido com cloridrato de hidroxilamina, em presença de carbonato de sÓdio, pa
ra obter a respectiva oxima.
-7-
crépaux & Lehn, em 1975, prepararam a indol-3-aldoxima, a pirrol-2-al
doxima, a tiofeno-2-aldoxima, a furfuraldoxima, a piridino-2-aldoxima., a
piridino-3-aldoxima., a piridin0-4-aldoxima, o iodeto de N-metilpiridlnio-~
-aldoxima, o iodeto de ~-metilpiridinio-3-aldoxima,o iodeto de N-metilpi
ridini0-4-aldoxima e aldoxima do piridoxal e do fosfato de piridoxal. Aqu~
ceram o cloridrato de hidroxilamina, dissolvido em solução aquosa de carbo-
nato de potássio, a 50-80 ºC, .adicionaram o aldeido respectivo , dissolvido
em água ou álcool, e mantiveram a temperatura a 80 ºC por 30 minutos a 1
hora. Obtiveram a respectiva oxima após extração com éter, pentano ou clo
rofórmio e secagem em peneira molecular (3 AO) por 10 a 24 horas.
1.1.1. 2 - Preparação de hidrazonas
Roberts, em 1937, preparou hidrazonas empregando hidrazina e ~
deidos aromáticos e alifáticos, etanol como solvente e pequena quan-
tidade de ácido sulfÚrico concentrado.
Miyatake, em 1952, usaram solução etanólica de benzaldeidos ~, m, e
E.-substituídos, 5-nitro-2-furanocarboxaldeido ou 4-piridinocarboxaldeidos
e solução aquosa de hidrazina, em presença de acetato de sódio a 50'/0, em
banho-maria, por 15 minutos, obtendo as referidas hidrazonas. Uma variação
é o método usado por Kananova, em 1955, onde é usado acetato de potássio e
banho-maria por 2 a 3 horas para obter a hidrazona do 2-furfuraldeido e do
5-nitro-2-furaldeido.
Shiro & Kanai, em 1952, aqueceram cloridrato de hidrazina e 5-nitro
-2-furaldeido ou E.-substi tuidos, a 50 ºC, em eta'lol, e adicionaram, a se
guir, carbonato de potássio a 5%, obtendo as referidas hidrazonas.
Shiro & Takahashi, em 1955, aquecendo em banho-maria por 2 a 3 minu
tos o benzaldeido , o furfuraldeido , o 5-nitro-2-furfuraldeido e hidrazina,
obtiveram as respectivas hidrãzonas.
Hamada, em 1959, obteve hidrazonas após duas a três horas de reação
entre a hidrazina e 5-nitro-2-furfuraldeído ou benzaldeídos ~, !!I. e p-substi
tuldos.
-8-
Wiley & Irick, em 1959, prepararam metil e dimetilidrazonas pela rea;ã:>Entre éS respectivas hidrazinas e aldeidos alifáticos, benzaldeidos, 3-in
dolcarboxaldeido, 2-tiofenocarboxaldeido, 2-furanocarboxaldeido, por res
friamento ou por aquecimento durante 1 hora, dependendo do composto.
Bredereck & Fritzche, em 1937, obtiveram di e trinitrofenilidrazonas
de derivados do furfuraldeido, tiofenocarboxaldeido e pirrolcarboxaldeido,
usando etanol absoluto como solvente.
BoNen & Wilkinson, em 1950, obtiveram 2,4-dinitrofenilidrazonas de
benzaldeidos substituidos em presença de ácido clor1.drico ou sulfurico di
luidos.
Fujikawa et al., em 1962, obtiveram a fenilidrazona do 2-tiofenoc~
xaldeido refluxando os reagentes em etanol por 1:3) horas. Este mesmo can
posto foi também obtido por Biedermarm, em 1888, em presença de hidrÓxido
de sÓdio.
Jensen & Jensen, em 1952, obtiveram tioidrazonas partindo de tioidra
zidas e 2- e 8-quinolinocarboxaldeido, 2-furfuraldeido ou benzaldeidos
substiMdos.
1.1.1.3 - Preparação de tiossemicarbazonas
Hoggart & Taubman, em 1949, refluxaram por 24 horas tiossemicarbazida
e diacetato de 5-nitro-2-furfuraldeido, em etanol, obtendo a tiossemicarba
zona.
Anderson et al., em 1951, obtiveram a tiossemicarbazona de derivados
do furano, do tiofeno, do pirrol e da piridina, refluxando os respectivos
aldeidos e a tiossemicarbazida, em solução aquosa, por 6 a 8 horas e, a
segu i r , resfriando lentamente.
Berh3t:ein et al., em 1951, usaram tiossemicarbazida, em água quente,
e benzaldeidos p-substiMdos, 2-:furfuraldeido, 2-tiofenocarboxaldeido ,
naftaldeido e 4-, 6- e 7-quinolinocarboxaldeido, em etanol obtendo as res
pectivas semicarbazonas.
-9-
Geigy, eI)'l 1953, obteve a tiossemicarbazona do 2-pirrolcarboxaldeido
Nishimura, em 1952, obteve a tiossemicarbazona do E.-nitrocinamalde1
do aquecendo os reagentes em etanol por 30 minutos.
obtendo as respectivas tiossemicarbazonas.
alde1do e tiocianato de amônio.ousando
Clemence & Eichel, em 1956, obtiveram as tiossemicarbazonas do 2-tio
fenocarboxaldeldo, 5-metil-2-tiofenocarboxalde1do e 5-nitro-2-tiofenocarb~
xaldeido refluxando os reagentes, em etanol, por 7 horas e, a seguir, res
friando por 12 horas.
Behnish et al., em 1956, aqueceram em banho-maria, por 1 hora, 6-qui
nolinocarboxaldeido e 3-indolcarboxalde1do em etanol, tiossemicarbazida em
água e gotas de ácido acético, para obter as ~tiva3 tiossemicarbazonas.
Doyle et al., em.1956, usaram o 2- e 3-indolcarboxalde1do e tiosse
micarbazida, em solução hidroalcóolica, para obter a tiossemicarbazona.
Libermann et al., em 1953, partindo do 4-tiazolcarboxaldeido e benza:!.
deidos p- e ~substituidos, tiossemicarbazida, ácido acético e aquecimento
a 50-60 QC por 20 minutos prepararam a respectiva tiossemicarbazona.
Weller et al., em 1954, obtiveram a tiossemicarbazona do 3-indolcar
boxalde1do refluxando mistura do referido alde1do, em metanol, e solução
de tiossemicarbazida, em ácido acético a 30',.0, por 2 horas.
Kawarmrra & Yamamoto, em 1952, refluxaram, por 1 :30, diacetato do
5-ni tro-2-furfuralade1do can tiossemicarbazida, em metanol e ácido sulfÚri
co a 10-20',.0.
FUjikawa et aL., em 1962 e em 1967, refluxaram 2-pirrolcarboxaldeido
e benzaldeidos E.-substi tuidos com tiossemicarbazida e benzoilidrazinonico
tinilidrazina e 2-tiofenocarboxaldeido com tiossemicarbazida, em etanol,
por 1 a 1 :30,
Raffauf, em 1957, obteve a tiossemicarbazona do 5-nitro-2-fufuraldei
do partindo do diacetato do aldeido e tiossemicarbazida em meio hidroal
o::ólico, Em presença de ácido sulfÚrico, ácido clorídrico ou ácido fosfórico
(para manter pH<::4) e aquecimento com agitação a 85 QC.
-10-
French & Blanz, em 1966, refluxaram tiossemicarbazida e aldeidos het~
rociclicos, tal como 2-pÍridinocarboxaldeido, por 40 minutos e resfriaram
por uma noite, obtendo as tiossemicarbazonas respectivas.
1.1.1.4 - preparação de semicarbazonas
Algumas preparações de semicarbazonas usam a semicarbazida e o aldeido, outras usam o diacetato do aldeido em solução ácida. ° ácido usado
varia de autor para autor. °mais empregado é o ácido sulfurico, mas tam
bém usam-se o ácido nitrico, o ácido clorídrico e o ácido fosfórico.
A semicarbazida é usada como tal ou na forma de seu cloridrato e o
tempo e a temperatura de aquecimento também variam de autor para autor.
Takami & Ueno, em 1948, usaram a semicarbazida e diacetato do 5-ni
tro-2-furfuraldeido em solução ácida para obter a semicarbazona.
Hoggart & Taubman, em 1949, refluxaram o diacetato do 5-nitro-2-fur~
raldeido em etanol e cloridrato de semicarbazida, por algumas horas, para
obter a semicarbazona.
Sadatake et aL., em 1949, obtiveram a mesma semicarbazona refluxando
a semicarbazida e diacetato do 5-nitro-2-furfuraldeido em presença do áci
do sulfurico e cloreto estanoso.
Já Kobayash et aL., em 1950, usaram, para obter a semicarbazona, o
cloridrato de semicarbazida e diacetato do 5-nitro-2-furfuraldeido em solu
ção aquosa ou etanólica e em presença de um sal alcalino orgânico ou inor-~
ganico.
Mima, em 1956, usou acetato de sÓdio ou de potássio na reação de clo
ridrato de semicarbazida com diacetato do 5-nitro-2-furufuraldeido.
Argyle et alo, em 1958, observaram que o pH ótimo para a obtenção da
semicarbazona do 5-nitro-2-furfuraldeido estava entre 3,5 e 4,0.
Raffauf" em 1951, usou semicarbaZida e diacetato do 5-nitro-2-fur
furaldeido em presença de ácido mineral forte, tal como ácido nitrico ,
ácido cloridrido , ácido fosfórico ou ácido sulfÚrico e aquecimento a 85 ºC
por 1 hora.
-11-
Buczkowsky & Lange, em 1958, modificaram a temperatura de aquecimento.
Refluxaram o cloridrato de semicarbazida e o diacetato do 5-nitro-2-furfu
raldeído, em solução hidroalcoólica a 90 ºC, por 1 hora, na presença de
ácido sulfúrico concentrado.
Yankov, em 1963, mudou o tempo de aquecimento. Efetuou a reação da se
micarbazida e diacetato do 5-nitro-2-furfuraldeído, em solução aquosa, na
presença de ácido sulfÚrico concentrado e aquecimento a 90 ºC por 100 minu
tos.
Liu & Chen, em 1960, diminuíram a temperatura de aquecimento. Usaram
o cloridrato de semicarbazida e diacetato do 5-nitro-2-furfuraldeído, em
solução hidroalcoólica, na presença de ácido sulfÚrico concentrado e aqueci
do a 68-70 ºC por 1 hora.
Kline & French Laboratories Ltd., em 1960, Er!pregpraTl tart::án a semicar
bâzida e do diacetato de 5-nitro-2-furfuraldeido , em presença de ácido sul
fÚrico concentrado e aquecimento a 85 ºC por 2 horas.
Tono & Ueno, em 1949, u::aran inici.a1nmte o dí.a:etato de 5-nitro-2-furf~
raldeído can sulfato de hidrazina e, em seguida, o sulfato de semicaE,
bazida, em etanol, ácido acético, 3 a 4 horas de refluxo e ajuste do pH a
3-4 can carbonato de sódio.
,Kawabe et alo, em 1960, tambem usaram o sulfato de 4-alquilsemicar-
bazida e diacetato do 5-ni tro-2-furfuraldeído, em etanol e aquecimento a 70
-80 ºC por 30 minutos.
Sti1lman & Scott, em 1947, obtiveram não só a semicarbazona, mas também
a 4- metilsemicarbazona a tiossemicarbazona e a semioxamazona do 5-nitro
-2-furfuraldeído, utilizando o aldeido cloridrato da amina respectiva, acetato de SÓdio e agitação por 1 hora.
Kochergin & Karpov, em 1967, usaram o nitrato do 5-nitro-furfuraldeído
para obter o aldeído reSPectivo que, em contato com o cloridrato de semicar
bazida, resul teu na semicarbazona. Os autores recristalizararn a semicarbazo
na de dois solventes diferentes, obtendo cristais com faixas de fusão dife
rentes. A recristalização de ácido acético forneceu produto com faixa de fu
são 232-233 ºC e a recristalização de etanol, produto com faixa de fusão 238-239 ºC.
-12-
Dann & Mõller, em 1949, empregaram derivados do benzaldeído, furano
ou tiofeno, cloridrato de semicarbazida e acetato de sódio, para obter as
respectivas semicarbazonas.
Nardi et aLo, em 1967, obtiveram a semicarbazona, tiossemicarbazona e
outras iminas do 5-nitro-2-furfuraldeído, usando :0 cloridrato da amina
respectiva e aldeido em etanol, acetato de sÓdio e refluxo por 1 hora.
Yoshina, em 1976, obteve semicarbazona, tiossemicarbazona, hidrazo
na, oxima e outras iminas do difenilfuro ( 3 ,2-~pirazol, partindo do aldei
do, do cloridrato da amina respectiva, acetato de sÓdio e refluxo por 3 ho
raso
(ka et aLo, em 1953, condensaram, por :fusão" diacetato de 5-nitro-2-fur
furaldeido e acetato de semicarbazida, obtendo a respectiva semicarbazona.
Ueno et aLo, em 1954, Usaram a 2-hidroxietilsemicarbazida em água
e 5-nitro-2-furfuraldeído em etanol, para obter a semicarbazona respecti-
va.
Gever & Ward, em 1955, obtiveram urna semicarbazona usando o 4-(3-mor
folinopropilsemicarbazida) e 5-nitro-2-furfuraldeído, em solução aquosa e
aquecimento em banho-maria por 10 a 15 minutos.
A semicarbazona,a tiossemicarbazona,afeni lidrazona e a axirra do 5-nitro
-(~-metil-2-pirrolcarboxaldeído),do 5-nitro-2-tiofenocarboxaldeído e do
5-ni tro-pirrolcarboxaldeÍdo também foram obtidas,~s=o aldeido e a
mina respectiva (Fournari, 1963; Foumari & Chane, 1963; Foumari & Tirou
flet, 1963).
González & Brzezicki, em 1950, prepararam a semicarbazona do 2-pirrol
carboxaldeído e oxima do E.-clorobenzaldeído, partindo do respectivo aldei
do e arnina em solução etanólica.
Outras semicarbazonas também foram obtidas da reação de aldeido e ami
na em solução alcoólica. Exemplos são GS semicarbazonas m 8-. e cb 4-q..rlro1..:ir
carboxaldeído, preparadas por Kaplan & Lindwall, em 1943,8.8 semicarbazonas dos
5-, 6-, 7- e 8-quinolinocarboxaldeídos preparadas por Rodionov, em 1945, e GS
semicarbazonas cb 6- e 7-cloro-4-quinolinocarboxaldeído, preparadas por Carrp
bell et al., em 1946.
-13-
1 .1 .2 - Preparação de iminas por outras reações
Semica.rbazonas de aldeidos piridinicos também foram preparadas por
Alan & Alan, em 1961, refluxando o aldeído respectivo e semica.rbazida, em
etanol absoluto, por 30 minutos.
Ph2C= NH~
H20
H+PhMgBr .. Ph2C= NMgBr+PhCN
A semicarbazona do 2-pirrolcarboxaldeído também foi preparada por
NI TTA e t a L, em 1962, para caracterizar o respectivo aldeído, que
foi obtido através de degradação da glucoronamida.
Várias semica.rbazonas foram preparadas com a finalidade de caracteri
zar o aldeido. Exemplos são a semicarbazona do 5-rnetil-2-tiofenocarboxald~
ído" preparada por King & Nord, em 1948, e por Har1Pu ch & Dickert, em 1949, e
a semicarbazona do ~-rnetil-2-pirrolcarboxaldeido,preparada por Ryskiewicz
& Sil~rstein, em 1954, e por Reichstein, em 1930. Nestes casos, os autores
apenas citam a preparação, sem se referir ao método utilizado.
A preparação da semicarbazona do 2-tiofenocarboxaldeido, para caracte
rizar o aldeido, foi efetuada por vários autores, sendo que cada um deles
obteve o produto com pontos de fusão diferentes. Assim, Grishkevich-Trokh.!.
movskii & Matzurevich, em 1912, obtiveram escamas prateadas com ponto de
fusão em 213 ºc, com decanposição; Hartouch, em 1947, obteve a semicarbazo
na com faixa de fusão entre 218-219 ºC; Sugasawa & Mizukam, em 1955, com
fqixa de fusão entre 222-224 ºC, e Reichstein, em 1930, com faixa de fusão
227-228 ºC.
o mesmo oconteceu com a semicarbazona do 3-indolcarboxaldeido. Bulato
va & Suvorov, em 1970, obtiveram o produto com faixa de fusão entre 225
226 ºC, enquanto Alemanyet aL ., em 1967, com faixa de fusão de 250-252 ºC
e Order & Lindwal, em 1945, com faixa de fusão 265-270 ºC, todos com
análise elementar confirmando a obtenção.
A adição de um aril ou alquil Grignard a un cianeto de arila fornece, a
pÓs cuidadosa hidrÓlise a -15 ºC, tratamento com ácido clor1drico e, final
mente com amônia, a cetiminacan .'70}& de rendimento (Layer, 1963).
-14-
Desidrogenação de aminas também fornece iminas (Layer, 1963).
A reaç~ de un canposto nitroso can canpostos contendo hidrogênio ati
vo pode também resultar em iminas (Layer, 1963).
HCl
NH3+
eírC6H5
~HO-@-rNH
~
30'~
+ PhCH2N= CHPh
---:;>=> RCH = NHH2
HCI
~ H2
+
+RCN
50'~
~ PhCHf'JH2
RC=N
+
LiAJ.r4
$NHC6H5
PhC::=N
OH
oo-@
A reação de un cianeto alifático can um Grignard alifático resulta na
imina correspondente can altos rendimentos. O canplexo cianeto-Grignard é
mais lentamente decanposto can metanol anidro do que can amônia anidra ou
decanposição aquosa (Layer, 1963).
Fenóis e éteres fenólicos reagem can cianetos de alquila ou de arila
em éter, quando catalisadcspor ácido clorfdrico e/ou cloreto de zinco, para
dar cetiminas can bons rendimentos. A reação pode ocorrer pela dissolução
do fenol e nitrila em éter e adição de ácido clorfdrico. No caso de fe
nÓis menos reativos, coloca-se também cloridrato de zinco (Layer, 1963).
Ni trilas, quando hidrogenadas sob níquel ou platina, como catalisadores,
podem dar iminas; mas, geralmente, os rendimentos são baixos devido à poste
rior redução à amina e a condensações. (Layer, 1963).
1.2.1 - Mecanismos de reação
1.2 - MECANISMO DA REAÇÃO DE FORMAÇÃO DE IMINAS A PARTIR DE CeMPOSTOS CAR
BONÍLICOS E NUCLEÓFILOS NITR(X}ENADOS
Amidetos alcalinos ou de cálcio , derivados de aminas primárias, rea
gem can cetonas aranáticas para dar iminas (Layer, 1963).
-15-
NaCH
........-H;)O~ C=NR~ "
~-"C=~-R/'
a-r" I-_-..:>~ CH-N-R,/
C6~""-C6H5NHNa :> C=N-e~5 +,/
C6H
5
R-N=O
+
+.......CH,." 2
C6H5 "-C=O
,/C
6H5
Neste caso, a formação da imina é favorecida quando são usados catali
sadores fortemente básicos, tais cano NaoH, e reeção a al tas .. terrq:>eraturas
(Layer, 1963).
O mecanismo proposto para a reação quimica deve explicar também a ve
locidade da reação e as ITRldanças causadas por alteração no meio, na terrq:>e
ratura ou por adição de catalisadores.
O conhecimento do mecanismo de una reação quÍmica é ITR.lito útil e en
tre outros auxilia na escolha das melhores condições de obtenção desta ou
de outra reação correlata can ban rendimento.
O conceito de mecanismo de reação, desenvolvido principalmente por
quimicos orgânicos, inclui o conhecimento de todas as etapas da reação
e também detalhada feição estereoquimica de cada etapa que
ocorre. Isto implica em conhecimento da composição do complexo ativado
em termos das moléculas dos reagentes, bem cano da geanetria deste em
termos das distâncias e ângulos entre os átanos.
-16-
1.2.2 - Mecanismo de reação de compostos carbonilicos com reagentes nucleo
filicos nitrogenados
Em 1959, Jencks propôs um mecanismo para a reação. Admitiu ele que a
reação se realizasse em duas etapas: (1) o ataque nucleofÜico ao composto
carbonilico e (2) a desidratação deste, dando origem aos produtos da rea-
(2)
(1)
H20+
hidrazona
..........C=N-NH-R
./
HI
R-C-N-R'I Ia-lH
H'\.
C=N-R'R/
O
" 11/C=N-NH-e-NH2
semicarbazona
::;:.
H2N-R' - .............c:::::::+
oxima
.........../C=:N-a-I
HI
R- C-N- R'I Ia-lH
H./
R-e~
O
-çao.
Existem vários estudos cinéticos a respei to da reação Entre calIXE1J;:s~
bonilicos e reagentes nucleofÜicos nitrogenados. Estes têm sido es
tudados extensivarnente desde o final do século passado, tanto em relação àinfluência da basicidade do reagente nucleofÜico q..B1to Em reJ..a;ã:. à reativi
dade de compostos carbonÜicos m mecanismo d3. reação.
o método cinético, que estuda a velocidade da reação e os fatores que
a influenciam, cano concentração dos reagentes e catalisadores, pres:â:J, ~
pereJura.,Entre c:ut::rm, é un d:s métodos mais usados para estudar o mecanismo pe
lo qual as reações ocorrem (Zuman, 1984).
A imina formada é instável se os substituintes no carbono ou no nitro
gênio forem todos hidrogênio ou grupos alquilas. É estabilizad-a se um ou
mais grupos arilas estiverem ligados ao carbono ou nitrogênio. Estes compo~
tos são facilmente isolados e são chamados bases de Schiff. A estabilização
também é atingida se um grupo hidroxila ou um segLmdo átano de nitrogênio
estiverem ligados ao nitrogênio (Coroes, 1963; Cox, 1978). As estruturas
mais carn.ms Si:> 00 cJdI:im, as semicarbazonas e as hidrazonas (Amaral et al. ,
1966; Coroes, 1962; Jencks, 1959).
-17-
Jencks, em 1959, admitiu queafé52 lenta da reação, em meio ácido, era
a fonnação da carbinolamina e, em meio neutro e alcalino, sua desidratação.
Estudo da reação de semicarbazida com benzaldeidos !!YE-substi tuidos
mostrou que a fonnação da carbinolamina é a fase lenta da reação em pH men~
res do que 5 e que a reação de desidratação da carbinolamina é a fase lenta
da reação em pH maiores do que 5 (Anderson & Jencks, 1960; Jencks, 1959).
TO
ImIl-C-OH
I
carbinolamina
HI
R-NH-C-Q-IIH
+H
==--
rápida
k 6
T+
IRm-C-OH A
2 I.:::-
k_l
H+ ,
HCHO > R-NH-C-O-~2 ,H
kl~+
+RNH2
~C=O HA
o mesmo comportamento foi observado na reação de fenilidrazina com ben
zaldeidos E-substituidos e com aldeídos aromáticos heterociclicos derivados
do furano, do tiofeno e do pirrol (Amaral & Bastos, 1971; Amaral, 1972; Mos
covici et al., 1976; Hirata & Amaral, 1982).
Em 1974, Sayer et alo, estudando a reação de benzaldeidos com reagen
tes nucleofÜicos nitrogenados, propuseram que a fonnação da carbinolamina
pudesse ser efetuada por dois caminhos concorrentes, I e 11, confonne se
mostra na Figura I.
No caminho I, denominado "caminho concomitante", a fonnação da ligação
ni trogênio-carbono se dá simultaneamente com a protonização do oxigênio car
bonilico. Fonna-se, pois, um intennediário catiônico (T+), com velocidade
de reação igual a k 1 é1-I+ • Este intermediário transfonna-se na carbinolamina
(Tº) mediante eliminação de um prÓton.
Mais recentemente, em 1983, Shokhen et alo, estudaram a reação de for
mação de carbinolamina através de cálculos de orbital molecular, como o
MINDO/3. Verificaran que na reação de fonnaldeido com amônia, metilamina, di
metilamina, hidrÓxido de amônio ou hidrazina fonnava-se um intermediário e
nergeticamente desfavorável, cuja estabilidade dependia do substituinte no
átomo de nitrogênio. Em um segundo passq, ocorria isomerização, com transfe
rência de prÓton intramolecular, fonnando a carbinolamina, reação esta que
era energeticamente favorável.
I - caminho ccncx:mitante
11 - caminho por etapas
Figura I - M:canisrro defonnação da carbino1arnina, através de dois caITl!nhos oonoorrentes:
-13-
~
kzjILz
R'C=O
H/
-R@ I e
R-NH-C-O2 I
HT!
+
11
k3~
~-3
.,.
T+
R Ro I k6 IR'-NH 2-C -OH" >. R'-NH -C-OH
I t H+ IH H
TO
ksoH'l
\ /RRN=C
'H
R'-NH2
I
k.oH+ II k-.
-19-
-reaçao.
Sayer definiu, ainda, duas constantes de equiÜbrio
T+
TO
(3)
(4)
Ti
(RCHO) (R'NH2)
k _-t.._ I.~ '- 2 k3~t~ M'lli2 - C - OH
RNH2~ C-O ===- _-t.._ I ~ I
/ - oc::::: R'JH2 -C-O- ~ k ~I
-3 +H ~ kk ~,k4 - 6
-2 T± ~ Ik_
4RNH- C-OH
I
TO
K =n
A importância do caminho por etapas em relação ao caminho concomitan
te, para una série de reagentes, é determinada pela estabilidade do inter
mediário T±, que depende, por sua vez, da basicidade do reagente nucleofi
lico e da reatividade do canposto carbonilico (Jencks, 1981). A estabilida
de de T± é então aumentada pelo aumento de pKa da amina ou da constante ee
equiÜbrio Kad da reação. Assim, aminas fracamente básic~ ou compostos c8!:.
bonilicos pouco reativos reagem prin~ipalmente pelo caminho concomitante .
Aumentando-se a basicidadeda amina ou o valor de Kad , aumenta-se a estabi
lidade de T± e a contribuição do caminho por etapas.
No caminho II, denOOlinado "caminho por etapas", o nucleófilo reage com
o composto carbonÍlico, formando un intermediário dipolar (Ti), com veloci
dade de reação igual a k2
• O intermidiário dipolar pode ser protonizado com
velocidade de reação igual a k3
'1-t+, transfonnando-se no intermediário catiô
nico (T+), o qual, eliminando un próton, transforma-se, com velocidade igual
a k6
, na carbinolamina (To). O intermediário T± pode, ainda, por un processo
de transferência de próton, converter-se diretamente na carbinolamina (To).
Kad= (RCHO) (R'NH
2)
em que K é a constante de equilibrio para a formação do intermediário T± en
. Kad é a constante de equilibrio para a formação da carbinolamina, TO
(Sayer et aL ., 1974).
A carbinolamina formada pelo caminho I ou pelo caminho 11 desidrata-
-se, com velocidade de reação igual a k 5é1-I+' dando origem aos produtos da
-20-
Usando cano nucleófilo a semicarbazida (pKa = 3,65), a formação da car
binolamina na reação can E.-metoxibenzaldeido efetua-se pelo caminho cqncanl
tante, ao passo que a formação da carbinolamina na reação can E.-ni trobenzal
deído, mais reativo, ocorre pelo caminho por etapas (Cordes & Jencks, 1962).
No caso da tiossemicarbazida, nucleófilo fraco (pKa = 1,88), a forma
ção da carbinolamina na reação can E.-clorobenzaldeido efetua-se pelo cami
nho concanitante (Sayer & Jencks, 1969). Empregando-se hidroxilamina, nu
cleófilo forte (pKa = 6,15), a formação da carbinolamina can o meffilO aldei
do ocorre pelo caminho por etapas (Sayer et aI.. , 1974).
Iodetos de formil-1-metilpiridinios, por terem una tmidade de carga p~
si tiva, são extremamente reativos ao reagirem can nucleófilos nitrogenados,
a tal ponto que a desidratação da carbinolamina intermediária é a fase len
da reação em toda faixa de pH estudada (pH = 1 a 6), não permitindo, conse-" -quentemente, estudar~se a formaçao da carbinolamina (Sojo et al.., 1976).
A rea;;ã:> Entre pirldirÓxicb-4-cartx:lxalreleb rezgirà:> e fffliJ.i.drazirn (P<a =5,23)
procede por um caminho por etapas devido à grande nucleofilicidade da amina
e à grande reatividade do aldeido (Moscovici et aI.., 1982). Quando este al
deido reage can tiossemicarbazida (pKa = 1,88), apesar da pequena basicida
de da amina, a estabilidade do intermediário Ti é suficiente para que se ob
serve sua formação, permi tindo a ocorrência do caminho por etapas ( Amaral
et aL, 1981).
Amaral e colaboradores estudaram a reação de fenilidrazina can benzal
defdos ~/E.-substituidos, 2-furfural-5-substituidos, 2-ti ofenocarboxaldeido ,
2-pirrolcarboxaldeido e ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído (Moscovici et aLo ,B76;~
ral & Bastos, 1971; Amaral, 1971; Hirata & Amaral, 1972). Estes pesquisad~
res ~rificaran que os dados obtidos estão de acordo can a proposta de outros
autores.
Mais recentemente, aventou-se a hipótese de um ter-ceiro caminho para a formação da carbinolamina. Este,' denaninado "caminho
pré-associação" , envolve associação prévia do catalisador, nucleófilo e cOlE
posto carbonilico, em um canplexo de encontro. A seguir, ocorre formação de
intermediário C.zwiteriônico· (T±) no canplexo de encontro, transferência de
prÓton e dissociação do canplexo formado, dando origem ao intermediário T+H.
Este se transforma, rapidamente, por expulsão de prÓton, na carbinolamina
neutra (To) e esta, no produto (Sayer & Edman, 1979).
o caminho por "pré-associação" ocorre quando a velocidade de quebra do
intermediário de adição T~ é maior do que a velocidade de separação do com
plexo intermediário-catalisador (Jencks, 1981).
Os referidos autores observaram, também, que a velocidade de form~
ção da carbinolamina para reações entre um mesmo reagente nucleofÜico .ni
trogenado e diversos benzaldeldos !:!!.' E.-substituldos , pelo caminho·concomitan
te~ deve ser pouco influenciada pelos efeitos dos substituintes no anel ben
zênico. Isto ocorre porque os substituintes que diminuem a densidade elet~
nica do anel facilitam a formação da ligação nitrogênio-carbono e, ao mes
mo tempo, dificultam a protonização do oxigênio carbonllico. Por outro lado,
substituintes que aumentam a densidade eletrônica do anel benzênico dificul
_.RN=C, + H20
-21-
H+A'"+ ........C=O +
nKassoc
(RNH2 • ~C=O • H+A)
k_1 1~ k 1
[RNH2-d-0- . H+A J
I
k_3 1~ k3
I(RNH
2- C-CH • A-)
I
k-4 1~ k 4
_:1-_- I -ffi\lti
2-.C-CH + A
I
~ rápida
IRNH-C-rn
ItKct(H+j
RNH2
-22-
tam a formação da ligação carbono-nitrogênio e, ao mesmo tempo, faci 1i tam
a protonização do oxigênio carbonÜico (Rosenberg et aL., 1974).
Estes autores observaram, ainda, que a velocidade de formação da car
binolamina para reações entre um mesmo reagente nucleofÜico nitrogenado e
diversos benzaldeídos ~E.-substituldos, pelo mecani1:rnO"'por etapas': deve s~
frer grande influência dos efeitos dos substituintes que diminuem a densi
dade eletrônica do anel benzênico.
Os substituintes que diminuem a densidade eletrônica do anel benzêni
co facili tam a formação da ligação ni trogênio-carbono e substituintes que
aumentam a densidade eletrônica dificul tam a formação da ligação ni trogê
nio-carbono.
A desidratação da carbinolamina pode ocorrer can catálise ácida, sem
catálise, em que a transferência do próton é mediada pelo solvente, 01 a:in:B
c:m cat:á:l..i.s:= básica (Sayer & Jencks., 1969; Rosenberg et aI., 1974; Jencks &
Gilbert, 1977; Sayer et aL., 1982).
Perfis de velocidade de reação em função do pH para reações entre can
postos carbonllicos e reagentes nucleofllicos nitrogenados apresentam in
flexões correspondentes à etapa lenta da reação ou a mudanças da estrutu
ra do substrato. A análise de tais perfis fornece informações substanciais
sobre o mecanismo de reação envolvido (Sayer et aI., 1974).
A Figura Ir ilustra as formas que podem assumir os perfis de velocid~
de de reação para a formação de oximas, hidrazonas, semicarbazonas e outros
derivados de compostos carbonllicos, de acordo com as importâncias relati
vas dos caminhos "concomi tante-' e ~por etapas':
O perfil do tipo A é esperado em reações onde o nucleófilo é fracame~, , , I
te basico e/ou o aldeido e pouco reativo, cano 4-clorobenzaldeldo can ace-
toidrazida (Sayer & Edrnan, 1979) e com tiossemicarbazida (Sayer & J encks ,
1969; Sayer et aL, 1974) e E.-metoxibenzaldeído com semícarbazida (Sayer- , ,et aL, 1974). Este perfil apresenta apenas una inflexao, em pH proximo a
neutralidade. Fsta. corresponde à mudança na etapa determinante da velocidade
de reação da formação não catalisada da carbinolamina para a desidratação
da carbinolamina catalisada pelo lon hidrônio , quando se aumenta o pH.
pH
~
oo
--\
\\\
\\\
\11\
\
pH
I
c
...
des
-~.
A
-23-
pH
~
Clto
.)It.
o I 11o ,\
\\\ .
\ o\ 00
'- -_o,.
Figura 11 - Forrras que podem assumir os perfis de reação para forrração de
oximas, hidrazonas, sernicarbazonas e outros derivados de ~
postos carborúlicos, de acordo a::m as irrportâncias relativas
dos caminhos cona::mitante (I) e por etapas (11)
-24-
1.2.3 - Catálise ácido-básica geral na fonnação de iminas
A reação de fonnação da carbinolamina é, geralmente, suscetivel à catá
lise ácida especifica pelo ion hidrÔnio e à catálise ácida geral por ácidos
de Bronsted (Jencks, 1976; Jencks & Gilbert, 1977; Palmer & Jencks, 1980) •
O perfil de tipo C, esperado em reações can nucleófilos nitrogenados
fortemente básicos, tais cano hidroxilamina (Lowry & Richardson, 1976; Ros
si & Amaral, 1984), apresenta apenas uma inflexão em valor baixo de pH. Es
ta inflexão reflete mudança da etapa detenninante da velocidade de reação
da fonnação não catalisada do intennediário zwi teriônico (T±.) para a desi
dratação do intennediário carbinolamina (T~, catalisada pelo ion hidrônio,
can o aumento do pH. Assim, em quase toda extensão de pH a etapa detennin~
te da velocidade de reação é a desidratação da carbinolamina. Isto ocorre
porque o intennediário inicialmente fonnado (~), provav81mente, tenha esta
bilidade suficiente para que a reação reversa, que o converte a reagentes ,
seja mais lenta que a transferência de próton que o converte a TO.
ser sensivel à catálise básica especifica e geral.
o perfil do tipo B é esperado em reações onde o nucleófilo é menos b~
sico ou o aldeido é menos reativo, cano semicarbazida e 4-nitrobenzalde{do
(Cordes & Jencks, 1962; Sayer et aL., 1974; Stachissini, 1984) metoxiamina
e benzaldeídos E-substituidos (N02 , Cl e OCH3 ) (Rosenberg et aLo, 1974), f~
nilidrazina e 2-, 3- e 4-piridino-N-óxido-carboxalde{dos(Okano et aL., 1980)
e fenilidrazina e Q-hidroxibenzaldeído (Bastos et aLo, 1981). Este perfil
apresenta duas inflexões e cinco regiões correspondentes a cinco constantes
de velocidade cineticamente significativas (Figura 111). A inflexão em valor
baixo de pH reflete mudança na etapa detenninante da velocidade da reação
de fonnação não catalisada do intennediário (T±.) para una transferência de
próton catalisada pelo ion hidrogênio, can o aumento do pH. A transferência
do próton do T±, catalisada por ácido, toma-se lenta em relação a reação
reversa, ou seja, a conversão aos reagentes. A inflexão em valor de pH mai
or novamente reflete mudança de etapa lenta da transferência de próton, me
diada pelo solvente, para a desidratação da carbinolamina catalisada pelo
ion hidrÔnio, can o aumento de pH. O intennediário ~ da adição tem tempo
de duração suficiente para que sua conversão a TO ocorra por mecanismo de
catálise ácida geral, can transferência de próton controlada por difusão. Em
valor mui to baixo de pH, o mecanismo predaninante passa a ser o concomitante
(Rosenberg et aL., 1974).
Em algtmS casos, pode
Figura 111 - Diagrama ilustrando as contribuições das constantes de velocidade
cineticamente significativas ao perfil de velocidade de reação em
função do pH.
-25-
64
pH
2o
k2 '-- - - --,,\ K • k
3\ n\
\,-~-,
k1
10
10 4
10 3
102
O, 1-2
1 , O
-26-
contorno de coordenadas de reação para explicar o mecanismo de catálise á
cida-básica geral de reações canplexas. Entendendo por reações canplexas .
pK N 30 pKI4 pKN 8 pKN9
R-~) - ~~+ 1\-+ 'C=O R-N-C-OI / -= ,
IH H
revisão na qual utiliza os diagramas deJencks, em 1972, publicou
A reação de desidratação da carbinolamina ocorre, geralmente, com ca
tálise pelo hidrÔnio e, rmli to raramente, com catálise ácida ou básica ge
ral.
Sayer et alo, em 1974, construirarn UTI gráfico em que colocaram os 10
gari tmos das constantes cataliticas do ion hidrÔnio, para a formação da
carbinolamina, na reação de E.-clorobenzaldeido com diversos reagentes nu
cleofÜicos nitrogenados contra o valor de 0,8 pKa , + log Kad . Obtiveram
se duas retas: uma para as reações que ocorrem pelo caminho "concomitante"
e outra para as reações que ocorrem pelo caminho "por etapas", como mostra
a Figura IV. Observa-se que a semicarbazida encontra-se em posição in
termediária entre os dois caminhos.
Catálise ácida-básica geral deste tipo de reação, geralmente, repre
senta reações nas quais o catalisador doa UTI próton ao reagente eletrofÜ!.
co em UTIa direção e o remove na direção reversa ou reações nas quais o ca
talisador facilita a transferência de próton do reagente nucleofÜico ou p.§;
ra este.
Essas grandes variações de pK dão origem, normalmente, a intermediá
rios e estados de transição instáveis. A catálise acelera a reação por a
prisionar tais intermediários ou por estabilizar os estados de transição
que conduzem à sua formação (Jencks, 1976).
A força propulsora para a catálise ácida ou básica geral das reações
de adição à carbonila e reações análogas resulta, em última instância, da
grande variação do pK dos grupos reagentes. Esta variação, por sua vez, édecorrente de mudança nas ligações, o que ocorre, por exemplo, na adição
de uma amina a UTI grupo carbonila. Ocorre, então, aumento na acidez da ami
na da ordem de 22 unidades de pH e aumento na basicidade do átomo de oxigê
nio da carbonila da ordem de 13 unidades de pH.
-27-
Figura IV - Dependência cb logari tm:::> das constantes de velocidade da fOE
mação da carbinolarnina catalisada pelo íon hidrênio do 4-cl~
ro-benzaldeído cx:m hidroxilaminas ehidrazinas substituídas
cx:m pK e log K d dos nucleófilos. O símlx>lo (e) foi assinaa a -lado inequivocanente para o caminho por "etapas" (~k3) e o
símlx>lo (o) para "ooncx:mitante" (kl ). A inclinação das retas
correspondentes a kl e Knk3 são 0,33 e 1,0, respectivarrente.
A linha sólida representa a sana dos dois caminhos.
6
\MA ....Oft'PH5/.•••••••..•ot~A
o·ooca se .o ••.......- .... ......
2 4
0.8 pK'o + Log Kod
.~:"'MeSC
e--i o
CMSH o•
...........o
o
o
2
o
4
6
:I:.xoo..J
-28-
aquelas em que uma ou mais transferências de prÓtons acanpanham a.rt:ro pro-" , - -cesso frequentemente mais dificil, tal cemo formaçao ou ruptura de ligaçao
nitrogênio-carbono.
Se o tempo de duração de um intermediário for mais longo que a fre"", . d 'b - d rd d 1013 1014 -1 d' l' t -quencla e Vl raçao a o em e - s, lz-se que e e eX1S e, épare-
cendo I pois I uma linha limite entre mecanismo "conccmitante" e !'por etapas".
HI
t'e3~-T-OHH
rr±k_1
k1
+t'e3N
Assim, um mecanismo de reação "por etapas" refere-se à reação que se
gue o caminho ao longo das bordas do diagrama e envolve um intermediário. e
dois estados de transição distintos. No mecanismo de reação "conccmitante"
o estado de transição da etapa determinante ocorre na região central do
diagrama cem movimentos significantes ao longo de ambas as coordenadas.
Os diagramas de contorno de coordenadas de reação são construidos cem
eixos separados de formação e ruptura da ligação do átOOlO de carbono cen
tral e do processo de transferência de prÓton. Re.presentação esquemát~
ca resumida pode ser observada à Figura V.
Em revisao mais recente, em 1981, Jencks propõe que para a maio-
ria das reações a escolha do mecanismo é ditada pelo tempo de duração do
intermediário que POde ser formado na reação, o qual permite distin
ção qual i tativa canpletamente definida entre mecanismos. O caráter do est~
do de transição ou grau de assistência na reação fornece semente des
crição quanti tativa sem 1imite definido.
Quando um nucleófilo forte ataca um ccmposto carbonilico reativo éprovável que o intermediário inicialmente formado tenha estabilidade suf2:.ciente- para ser "apanhado" por uma transferência de prÓton envolvendo o
solvente antes que ele reverta aos reagentes, tal que a catálise pelos t~
pões tarra-re desnecessária. Exemplo é a reação entre trimetilamina e for
maldeido (Cordes & Jencks, 1962).
Figura V - Representação esquemática de um diagrama de contorno de coordenada
de reação onde o movimento do próton é mostrado no eixo horizontal
e a formação ou ~ptura da ligação C-N é mostrado no eixo vertical.
r~1N
~ AH H
I
0- OI I
-C- -C-I + 1+N N1'4---------- ------;t'I /I /I /
I /I /I /I /I /I /I /I /I /I /I /
/
1J..c
A O••• H••• A AIH < > H
O '+O11 gC, " / "N N
-29-
-30-
Quando o intermediário tem tempo de duração curto mas significante, é
Quando o intermediário toma-se progressivamente mais estável, a catá
no
~(HA1
T+
H rn-= ...... MeO-h~t-O--eO~ I I 1
H H
n-<O>-<:
mais importante.
TO
+
, t1 , _ "
atraves de lJTl mecanismo pre-associaçao ,
k-5 1l~ T~
k-11~~~?~
Meo-~~-U Cl
H H
MeO-NH2
k2~
T+
lise ácida toma-se igualmente
provável que a reação siga
Por outro lado, se lJTl intermediário menos estável retoma aos reagentes
mais rapidamente do que é capturado por uma transferência de prÓton mediada
pelo solvente, deve existir catálise pelos tampões. O intermediário deve
ser capturado por moléculas do tampão, ocorrendo catálise ácida geral, nlJTl
mecanismo de transferência de prÓton controlada por difusão, tal que tam
pões moderadamente ácidos aumentam a constante de velocidade observada. E
xemplo desse mecanismo é a reação entre metoxiamina e 4-clorobenzaldeido
(Jencks, 1981).
Se o tempo de duração de lJTl intermediário toma-se curto, o intermediá
rio não se forma e a reação deve proceder através de un mecanismo concomi
tante.
qual todas as moléculas do reagente e catalisador estão reunidas num com
plexo de encontro,antes que axnteça primeira mudança covalente. Se a vol
ta aosreagentes, pelo complexo intermediário, ocorre mais rapidamente do
que a sua liberação do catalisador, a reação segue o mecanismo "pré-associa_ t, ,
çao, caso contrario, segue o mecanismo por etapas (Jencks, 1981).
~+ cr~ ~ f-Or)H.MeO-N -C Cl =- MeO-N- O 1I I -= I
H H H
-31-
Se a catálise ácicb-Dásica geral se processa numa reação canplexa, por
exemplo,numprocesso que envolva transferência de prÓton e ataque nucleofl
lico, ex mede somente o grau de transferência do prÓton no estado de transi
ção e não o grau de ligação do nucleófilo (Lovny & Richardson, 1976).
Valores de 0,22 e 0,15 foram obtidos para o ex de Bn;6nsted na reação' de
E-clorobenzaldeidO com nucleófilos fracamente básicos, como 2-metiJtiosse
micarbazida (Sayer & Jencks, 1973) e tiossemicarbazida (Sayer & Jencks, 1969),
respectivamente.
catálise básica geral
catálise ácida geral
log ~ = log CB - BpKa
log KA = log CA -ex pKa
ou
o valor de ex Pode ser considerado cano uma medida da posição do pró
ton no estado de transição: ex prÓximo a zero (HA = ácido mui to forte) irdica
esta:b cE t:nEiçã:, famm:b-se ãltes, can pequena transferência do prÓtonj ex
prÓximo a 1,O, indica que o estado de transição está se formando can o pró
ton quase canpletamente transferido. (Swain & Worosz, 1965).
A maneira canum de verificar a catálise ácida geral é medir a veloci
dade da reação em várias concentrações do catalisador, mas can concentra
ção do ion hidrÔnio constante, isto é, em uma solução tampão. Se existir
catálise geral significa que a transferência de PrÓtons deve estar envolv!
da na etapa determinante da velocidade da reação (LcMry & Richardson, 1976).
Brónsted e Pedersen, em 1924, estudando a reação de decomposição da
ni tramida, catalisada por base, evidenciaram a existência de correlação en
tre as constantes de velocidade da reação catalisada e as constantes de
dissociação do ácido ou da base. A correlação encontrada por eles pode ser
representada pelas equações:
Ckano et ar., em 1980, e Amaral & Okano, em 1981, estudando a reação
de aldeidos piridinicos com nucleófilos nitrogenados como a fenilidrazina
e tiossemicarbazida obtiveram valor de 0,21 para o ex da equação de Bróns
ted, o qual é pequeno, indicando que a reação é pouco sensivel à força do
ácido empregado cano catalisador.
-32-
As rea-P=s de fenilidrazina com benzaldeidos E.-substi tuidos (Amaral &
Bastos, 1971), furfural (Amaral, 1967), 2-tiofenocarboxaldeido e ~-metil-2
-pirrolcarboxalde{do (Moscovici et aZo, 1976) obtiveram valor de 0,35±0,02
para o ex da equação de B~nsted. Exceção é fei ta ~ reação de fenilidrazina
com 2-pirrolcarboxaldeido Emq...E re obteve ex = 0,90 e para à qual se aventou
a hipótese da catálise bifuncional por parte dos ácidos carboxilicos, uma
vez que a reatividade desse aldeido é semelhante à do ~-metil-2-pirrolcar
boxaldeí'do . Essa hipÓtese foi confinnada posteriormente pelo uso de catali
sadores monofuncionais (Hirata & Amaral, 1982).
Stachissini, em 1984, também obteve valores na faixa de 0,18 - 0,30
para o ex da equação de Bn;msted, quando estudou a reação do reagente Girarei
T com benzaldeidos E.-substiMdos.
1.3 - ATIVIDADE BIOrix;ICA DE IMINAS
Diversas iminas ou bases de Schiff, particularmente as que contêm em
sua estrutura anéis aromáticos ou heteroaromáticos, apresentam atividade
antibacteriana, antifÚngica, tuberculostática, antileprÓtica, antiviral,
antineoplásica, tripanomicida, tricomonicida, antimalárica e outras (Wil
son et aL., 1974).
1.3.1 - Atividade antibacteriana
Entre as iminas que apresentam atividade antibacteriana, citam-se"particulannente as semicarbazonas. Dodd & Stillman, em 1944, e Dann & Mol-
ler, em 1949, foram os primeiros a relatar a atividade antibacteriana de
semicarbazonas derivadas de ni trofuranos. Desde então, vários compostos têm
sido testados, entre eles semicarbazonas e tiossemicarbazonas N-substiM
das, principalmente as derivadas do 5-nitro-2-furanocarboxaldeido, que fo
ram as mais ativas. Estas apresentam atividade frente ao MicT'ococcus pyo
genes, StaphyLococcus aUT'eus, EscheT'ichia coLi, thLmonéLLa typhy e PT'oteus
vuLgaT'is (Cramer & Dodd, em 1947; Main, 1947; Wolinsky et aL., 1949; Schoog,
1956; Koschucharov & Harisanova, 1960; Skagius et aLo, em 1961; Nardi et
aL., 1967; Bender & Paul, 1951; Kalla &Ausborn, 1971; Hqyle et aL., 1973
Hamilton-Miller & Brurnfitt, 1978).
-33-
Dreizen et aI., em 1949, relataram que semicarbazonas, oxi mas , metil
semicarbazonas, acetilidrazonas e 2-hidroxietilsemioxamazonas do nitrofura
no podem ser usadas no controle de cárie dental em razão da
pronunciada ação antibacteriana em baixa concentração na saliva in vitro •
Aparentemente, estes ccxnpostos não são rapidamente absorvidos ou destruidos
na cavidade oral.
Oximas e hidrazonas alquilicas e arilicas de derivados ni trofuranos
são também citadas na literatura como tendo atividade antibacteriana. Por
outro lado, oximas e semicarbazonas de ni trotiofenos também apresentam ati
vidade antibacteriana contra oS. aureus , embora menor do que a dos nitro
furanos (Umezawa et aI., 1963).
Gialdi & Ponci, em 1951, testaram a atividade antibacteriana frente a
E. coU e S. aureus de 6-, 7- e 8-quinolinocarboxaldeidotiossemicarbazonas.
Verificaram que a 8-quinolinocarboxaldeidotiossemicarbazona era bem ativa e
o 6- e 7-derivados eram fracamente ativos.
Taniyama & Tanaka, em 1965, citam,ainda, tiossemicarbazonas do salici
laldefdo e da 2-hidroxiacetofencna e Degen et aI., em 1967, tiossemicarbazo
nas da piperidina, morfolina e metilpiperazina como ccxnpostos com atividade
antimicrobiana.
Fm 1948, Ward'& Dodd prepararam derivados nitratos e não nitratos do
tiofeno pirrol e os resultados da atividade bacteriostática
in vitro foram comparados com os derivados furanos correspondentes. Verifi
caram que certos derivados furano contendo substi tuinte na posição 2, como
grupo aldeido ou cetona, e nitrado na posição 5 são totalmente eficientes
como agentes bacteriostáticos e que derivados do tiofeno semelhantes, nitra
dos, mostrararT\ em parte, a tendência <:i::ferva:h nq.Eles. Pareceu aos autores que
um grupo nitro pode conferir ação bacteriostática nos ccxnpostos derivados do
tiofeno, mas é provável que estes compostos não sejam tão eficazes como os
ni trofuranos .
Na série dos derivados do pirrol não nitrados, a 2-acetilpirrolsemic~
bazona apresentou ação bacteriostática, em dois dos seis organisnos testa
dos, em contraste com os resultados obtidos para a série do furano e do tio
feno. Este canposto mostrou atividade contra S. hemoIyticus e E. typhosa, a
40 mg%, em 24 e 96 horas de incubação. A presença do grupo nitro na posição
5 não somente falhou em manter a atividade ci::rervcrl3 n:::s canpostos, mas também
conferiu somente leve atividade em outros derivados msaia:b3 (Ward & Dodd,1948) .
-34-
Dodd et alo, em 1950, verificaram que substituição do oxigênio por
enxôfre ou nitrogênio, no anel heterodclico, diminui a atividade antibac
teriana dos canpostos in vitro. Assim, derivados com anel furânico são os
mais ativos e derivados do pirroJ. bem menos ativos.
A ordem da atividade bacteriostática in vitro, conferida a uma série
de derivados do furano, tiofeno e pirrol, com a introdução de um grupo ni
tro, é a seguinte: furano)tiofeno)pirrol, com este Último praticamente des
provido de atividade (Ward & Dodd, 1948).
Os canpostos com grupo nitro na posição 5 são ativos e un segundo gru
po nitro, na posição 3 ou 4, diminui ou anula a atividade. Canpostos com
substituintes na posição 2 foram ErS3iai::s e verificou-se que aqueles que
continham a porção imina eram bem ativos (Dodd et ar., 1950).
Sob o ponto de vista quimico não há explicação para a atividade, pois
não existe correlação desta com a estrutura dos canpostos ou dos parâmetros
fisico-quÍmicos da molécula. As constantes fisicas da série não têm relação
com a atividade e o potencial de oo-re:i.l;;ã:> dos compostos falha em explicar
todos os derivados (Dodd et aI., 1950).
Muitos autores afirmam que a atividade antibacteriana está relacionada
com a redução do grupo nitro in vivo (Cramer & Dodd, 1947 ; Bender & Paul ,
1971; Asnis, 1957; Beckett &Robinson, 1957; Theus & Tiedt, 1968; McCalla et
aI., 1970; Powers &Mertes, 1979; Kalla &Ausborn, 1971; Hoyle et aI., 1973;
Ekstrom et aI., 1975). Outros autores, entretanto, discordam desta afirmação,
pois dizem que a redução do grupo nitro não é limitada à série das semicarb~
zonas e não pode ser considerada a chave das propriedades funcionais. A cor
relação do grupo nitro intacto com a ação máxima parece ir também contra o
papel da redução na atividade biológica (Dodd et aI., 1950).
A cadeia lateral semicarbazona parece ter papel importante na rmnifest~
ção da atividade antibacteriana in vivo, embora não se tenha definido, ainda,
qual seja este papel (Dodd et ar., 1950).
O derivado 5-nítro-2-furanocarboxaldei dossemicarbazona age exclusivamen
te na fase lenta de crescimento, ao contrário de outros derivados (Dodd et
aI., 1950; Theus & Tiedt, 1968).
-35-
1.3.2 - Atividade antifúngica
et aLo, 1967).
indicam que de algum modo as moléculas eficazes bloquei
transferência de energia necessária que precede a di
Assim, Ward et aL., em 1948. verificaram que a oxima do 5-nitro-2-fur
fUraldeído apresentava atividade antit1Jngica frente a vários microrganis
mos, tais como Trichophyton mentagrophytes, Trichophyton purpurium. Tricho
phyton rubrum, Trichophyton interdigitaLe, Trichophyton inguinaLe, Micros
porum Lanosum e Epidermophyton aLbicans.
ObseI-vaçães
am temporariamente
visão celular (Hirano
Algumas iminas apresentam atividade antifúngica. Entre elas, as oximas.
hidrazonas, semicarbazonas e tiossemicarbazonas do 5-ni tro-2-furfUraldeído
e fenilidrazonas do benzaldeido, salicilaldeido, fUrfUraldeido e quinolinal
deido.
Yoneda & Nitta obseI"Varam que o grupo -CH = CH- ou -CH = N- entre o 5
-nitrofUril e o grupo final na cadeia lateral seI"Ve como grupo suplementar
para aumentar a atividade antibacteriana (Yoneda & Nitta, 1964). Relaciona
ram, ainda, a atividade antibacteriana com a superdeslocabilidade nucleofi
lica na posição 2, indice que mede a reatividade nesta posição. Verificaram
que havia correlação e afinnaram também que em adição à reatividade quimica,
outros fatores, tais como permeabilidade, difusibilidade e solubilidade das
substâncias nos teciods e células podem influenciar a atividade antibacte
riana. Através de cálculos de orbital molecular, verificaram que os compos
tos, que podiam ser, reduzidos mais facilmente não apresentavam a ação anti
bacteriana mais forte. Concluiram que não havia relação significatica en
tre a natureza do grupo nitro e a atividade antibacteriana.
A ação antibacteriana reste cxnp::sto, in vivo, ocorreria devido à p~sença do grupo nitro, que funcionaria como grupo aceptor de elétrons, inter
ferindo em processos enzimáticos do metabolismo das bactérias. Talvez ele
antagonize um aminoácido essencial ou fator de crescimento Q..l a redução do
grupo nitro utiliza, preferencialmente, esse substrato essencial, removen
do-o do acesso à bactéria. A porção semicarbazida na posição 2 mediaria es
ta ação (Dodd et aL, 1950).
-36-
Koschucharov & Harisanova, em 1960 e em 1962, observaram atividade con
tra C. aLbicans e Dermatophyton em derivados alquilicos e arilicos da hi
drazona e outras iminas do 5-ni tro-2-furfuraldeído.
KaJNabe et aL., em 1960, também relataram atividade anti:fungica em deri
vados 4-alquil-substituidos e em hidantoinas, semicarbazonas e tiossemicar
bazonas de 5-ni tro-2-furfuraldeido. Os microrga:üsmos testados foram Can
dida aLbicans, Saccharomyces cerevisiae, AspergiLLus niger, Trichophyton as
teroides e Microsporum gypseum.
Tartler et aLo, em 1963, encontraram atividade anti:fungica contra Tri
chosporum cutaneum em derivados l-aminoidantoina, semicarbazona, hidrazona e
na3-aminoxazolidona do 5-nitro-2-furfuraldeído.
Nardi et aLo, em 1967, por sua vez testaram a tiossemicarbazona do 5
-nitro-2-furfuraldeido frente ao Trichophuton mentagrophytes e Candida aLbi
cans, não encontramo atividade anti:fungica. Outros derivados ~-substitui
dos, entretanto, foram ativos.
Tiossemicarbazonas de 5-nitro-2-furfuralde{do N-substituidas foram atives
cxntra Trichophyton e Candida, ao passo que as semicarbazonas corresponden
tes foram biologicamente ineficazes (Degen et aL., 1967).
Fenilidrazinas de benzaldeido, salicilaldeido, furfuraldeido e quinol~
nocarboxaldeído apresentaram atividade anti:fungica frente ao PeniciLLium
simpLicissium, AspergiLLus niger, Trichothecium roseum e Trichophyton gyp
seum (Zsolnai, 1962).
Semicarbazonas, tiossemicarbazonas, oximas e outras iminas do 6-, 7- e
8-quinolinocarboxaldeído foram testadas em Candida aLbicans, e Trichophyton
mentagrophytes, verificando-se que são inativ~ ou pouco ativas, como anti
fÚngicos (Gialdi & Ponci, 1957).
Verificou-se que" entre os derivados de nitrofuranos, a atividade anti
:fungica não está correlacionada com a atividade antibacteriana e que um g~
po nitro na posição 5 faci lita a atividade anti:fungica, q...e desaparece
com um segtmdo grupo nitro na posição 3 ou 4 (Novikov et aL., 1966).
1.3.3 - Atividade tuberculostática
-37-
Hagenbach & Gysin, em 1952, afirmaram que nas tiossemicarbazonas do
furano, tiofeno, tiazol, pirrol, 4-metilpirrol e imidazol ocorria perda
à 3-piridinocarboxaldei-
A atividade tuberculostática presente nas iminas se manifest~princi
palment~Jnas tiossemicarbazonas e, entre os compostos carbonllicos que as
originam, citam-se derivados do benzaldeldo, d02-tiofenocarboxalde{do, do
2-furanocarboxaldeído, do 2- e 3-indolcarboxaldeído, do 2-pirrolcarboxal
deído, do 2- e 4-qui rolinocarboxaldeído, do 3-piridinocarboxaldeÍdo 4-subs
ti tuldo e do nicotinaldeído (Wagner & Winkelmann, 1972).
Hoggart et ar.> em 1949, encontraram atividade tuberculostática naS
-nitro-2-furanocarboxaldeidotiossemicarbazona e nas 2- e 4-quinolinocarbo
xaldeidotiossemicarbazonas. Anderson et ar., em 1960, observaram atividade
tuberculostática, principalmente em duas cepas, H37Rv
e B1, na 5-nitro-2
-furanocarboxaldeidotiossemicarbazona, 2-tiofenocarboxaldeidotiossemicarba
zona e 2-pirrolcarboxaldeidotiossemicarbazona.
Caldwell & Nobles, em 1956, verificaram que a 2-tiofenocarboxaldeido
tiossemicarbazona inibia totalmente a cepa ~7 Rv do M. tuberculosis em
concentrações !Lnfer1.ores aO, 2 mg%
completa da atividade tuberculostática, relação
dotiossemicarbazona.
Hamre et aI., em 1950, encontraram atividade tuberculostática tanto em
tiossemicarbazonas de derivados cE oonzaldeidos E.-substituidos quanto em
tiossemicarbazonas do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído, do furanocarboxaldeí
do e do tiofenocarboxaldeído.
Weller et al., em 1954, verificaram que a 3-indolcarboxaldeidotiosse
micarbazona tinha alta atividade tuberculostática in vitro frente às cepas
H37Rv e, H37Ra e Ts 1760 do Mycobacterium tuberculosis, quando testadas em
carm.mdongos. Doyle et aI., 1956, também encontraram atividade na 2- e 3-i!!
dolcarboxaldeidotiossemicarbazona frente à cepa H37~ do M. tuberculosis.
Donovick et aI., em 1950, observaram que entre os benzaldeldos, o 4
-amino, 4-metoxi e 4-acetamidoderivados são bem ativos in vitro (Geigy,
1953; Wagner et al., 1972).
-38-
Allan &Allan, em 1961, observaram ~tividade tuberculostática em tios
semicarbazonas e hidrazonas de aldeidos piridinicos; Wolinsky et aL., (1949);
Bender & Paul (1951); Kawabe et al., (1960) e Skagius et al., (1961) em de
rivados de semicarbazonas do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído e Hamada (1959)
em hidrazonas de benzaldeidos.
Fujikawa et alo, em 1962 e em 1967, observaram atividade tuberculost~
tica em tiossemicarbazonas 4-substi tuldas do pirrolcarboxalde:í'do, s::n:b q..E a
concentração inibitória m1nima dos compostos variou de 3,13 a 12,5 l.Ig/ml, en
q.Blto q..E p3ra tiossemicarbazonas4-substi tuidas do tiofenocarboxaldeído, a con
centração inibitória m1nima variou de 1,25 a 12,50 Wg/ml e para benzaldei
dos foi 25 l.Ig/ml, frente à cepa H37Rv e 50 l.Ig/ml frente à cepa H37RvR
do M. tuberculosis.
1.3.4 - Atividade tripanomicida
Atividade tripanomicida foi verificada principalmente nas semicarbazo
nas e tiossemicarbazonas derivadas do 5-nitro-2-furanocarboxalde:!do.
Giarman, em 1951,ensaiou a atividade tripanomicida em cann.mdongos, ve
rificando que a semicarbazona e semicarbazonas hidroxietil-~-substituidas
do 5-ni tro-2-furanocarboxaldeído curavam 80 a 1CO',0 dos animais infectados.
Packhnian, em 1957, verificou que semicarbazona, 2-metilsemicarbazo
na, fenilidrazona, 2-(2-hidroxietilsemicarbazona) e semioxamazona do 5-ní
tro-2-furanocarboxaldeído, em altas concentrações, imobilizaram completame~
te os tripanossomas após 24 horas de exposição. A 5-nitro-2-furanocarboxal
deídossemicarbazona apresentou efeitos curativos em cann.mdongos infectados
com Trypanosoma gambiense e Trypanosoma rhodesiense.
Nardi et aL, em 1967, verificaram que algumas semicarbazonas e tioss~
micarbazonas ~-substituidas do 5-nítro-2-furanocarboxaldeído apresentavam
ação in vivo contra Trypanosoma congolense, sendo algumas curativas e o!::!
tras supressivas. AlgtmS compostos apresentaram também atividade contra o
Trypanosoma brucei.
Andrade & Brener, em 1969, ensaiarem in vivo a 5-nitro-2-furanocarboxal
deidossemicarbazona ra. <b:rça.re Chagas, verificando que ela destruía formas
leishmanias intracelulares do T. cruzi, provocando desintegração
do parasi to.
-39-
Casero et al., em 1980, encontraram atividade contra Trypanosoma rho
desiense em testes in vitro nas 2-acetilpiridinotiossemicarbazonas.
Pesquisas recentes mostram o aumento da sobrevida de carrundongos infe~
tados com T. cruzi, embora não se tenha observada a cura radical, mediante
o emprego de tiossemicarbazonas, como a 2-clor0-4-dimetilanina e a 4-dimeti
laminobenzilidenotiossemicarbazona. A relação estrutura-atividade em testes
in vitro pareceu ser semelhante àquela para a ação tuberculostática: (a) o
átomo de enxôfre na porção tiossemicarbazida não pode ser substituido pelo
átomo de oxigênio; (b) substituição nas posições 3 ou 4da semicarbazona e
limina a atividade e (c) tiossemicarbazonas alifáticas são inativas (Wilson
et aL, 1974).
A atividade tripanomicida parece ser devida à inibição da síntese de
proteinas, analogamente ao que acontece com a atividade antiviral (Wilson et
aL., em 1974).
1.3.5 - Atividade tricomonicida
Vários pesquisadores entre eles Savier et aL.., em 1970, relataram ati
vidade tricanonicida para as iminas, verificando que hidrazonas arilicas do
furano, tiofeno, ni trotiofeno e ni trofurano e outras iminas, apresentavam
atividade em Trichomonas vaginalis.
Roffey &Verge, em 1973, relataram a mesma atividade para isotiossem~
carbazonas de 5-ni trotiofenos em T. vaginalis. Gayral et aL, em 1981, ob
servaram a atividade tricomonicida para iminas alquÜicas, arÜicas e al~
larilicas do 5-nitro-2-furanocarboxalde{do e do 5-nitro-2-tiofenocarboxal
de{do.
1.3.6 - Atividade antimalárica
Gayral et. aL., em 1981, verificaram que iminas alqullicas, arilicas e
alquilarÜicas do 5-nitrotiofeno apresentavam forte atividade antimalárica
contra esquizontes eritrociticos, reduzindo a parasi temia em 95%.
-40-
Klayman et aI., em 1984, acharam atividade antimalárica moderada em
tiossemicarbazonas ~-substituidas da 2-acetilquinolina. M.rl.tas ce1ffi~ran cura de camundongos infectados com Plasmodium berghei com dose de 320
mg/Kg. Verificaram que estes canpostos retinham a estrutura eletrônica e~
sencial para a atividade, sendo porém um pouco menos ativs que as tiosse
micarbazonas àE 2-acetilpiridinas (Klayman et aI., 1979), foram ativas
contra cepas de Plasmodium falciparum resistente a vários fármacos, in ~
tro, e en~ infecta:b3 can Pla.em:xiiun berghei. Os canpostos dissubstitu.!.
dos em N4 mostraram-se ativos, enquanto os monossubstituldos foram inati
vos.
E1n outro trabalho, em 1986, Klayman et aI., acharam atividade antima
lárica em tiossemicarbazonas ~-substituídas da 3-acetilisoquinolina. A a
tividade foi testada em camundongos infectados com Plasmodium berghei, sen
do que o composto mais ativo da série curou com dose de 40 mg/Kg.
1.3.7 - Atividade antiviral
Eaton et a I., em 1949, observaram, na semioxamazona e semicarbazonas
do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído , atividade inibitória contra o vírus da
meningopneumonia, linfogranuloma venéreo e pneumonia de gatos e ratos in
vivo.
E1n outro trabalho, Eaton et aI, en1ffi1, mostraram marcada supressão de
lesão pulmonar, em ratos com pneumonia atípica primária, quando eram admi
nistrados compostos tais como 5-ni tro-2-furanocarboxaldeidossemicarbazona,
E-nitrobenzaldeidossemicarbazona e E-acetilaminobenzaldeidotiossemicarbaz~
na.
Oddo & Eaton, em 1952, observaram que a 5-nitro-2-furanocarboxaldeid~
-4-dietilaminopropilsemicarbazona agia como inibidor reversível e limitado
do grupo sulfidrila no vírus da meningopneumonia.
Jones et aI., em 1969, relataram a atividade antiviral de tiossemicar
bazonas da 3- e 4-formilpiridina, cb 4-quinolinocarboxalde{do, do 8-nitro
-4-quinolinocarboxalde{do e do 3-isoquinolinocarboxaldeído em camundongos
infectados intracerebralmente com neurovacinía . Verificaram que estes com
postos eram ativos na administração oral e que esta dependência da via de
administração ocorria devido à formação de um metabóli to durante a absor
ção. Este metabólito poderia ser um aminotiazol ou um mercaptotriazol.
1.3.8 - Atividade antineoplásica
Wilson et. aI., em 1974, encontraram atividade nas tiossemicarbazonas,
principalmente contra o virus da '\ICC:inia, rerp:EVÍru3 e citomegalovirus.
-41-
<O) ~7~SHH
<o) t~NH2derivado aminotiazol
derivado rrercaptotriazol
trabalho sobre a ação antiviral da 3-ín-
oxidação
Sadler publicou, em 1965,
6-~2
N
Outra atividade antiviral observada foi aquela apresentada por diver
sas tiossemicarbazonas contra o v1rus do mosaico do fumo (Hirai et aI,., 1958.
dolcarboxaldeidotiossemicarbazona e seus derivados. O pesquisador concluiu
que estes compostos interferiam com o processo de maturação nonnal do pox-
virus, sendo o gnJPo tiCE3311icartezínim sugerido cano essencial.
Levinson et aL., em 1973, mostraram que a ~-metil-3-indol tiossemicar
bazona inibia a enzima RNA polimerase RNA-dependente do virus do sarcoma
de Rous e atribuiram a atividade à sua capacidade quelante de ions metáli
cos, como cobre e merCÚrio.
Pcsteri.c:lrrrmte, <::b:E~ a atívi<ke a"ltirB::plÉsica an tia:s:m:i.C8rl:mcra3 cE 2-, 3e 4-piridinocarboxaldeído, 2-pirrolcarboxaldeído, 2-tiofenocarboxaldeído ,
2-furanocarboxaldeído, 5-metil-2-furanocarboxaldeído, 2- e 3-indolcarboxal
deído, 2- e 8-quinolinocarboxalde{do, 1-isoquinolinicarboxalde{do e 3-hi
droxi-2-piridinocarboxaldeído. O requisito minimo para a atividade era o
Wiley & Irick, em 1959, relataram retardo no crescimento de tumores
com administração de metil e dimetilidrazonas do 3-piridinocarboxaldeído ,
3-indolcarboxaldeído e benzaldeidos substituidos.
-42-
grupo formila ligado ao C a do anel e a atividade era devida à que1ação de
metais. A atividade antineoplásica foi observada em leucemia L 1210, sarco
ma 180, carcinoma pulmonar de Lewis e adenocarcinoma 755 (Blanz et aL.,1970;
French & Blanz, 1966; French et aL., 1965; French et aL., 1970).
Agrawal & Sartorelli, em 1969, propuseram mecanismo de ação para a
atividade antineoplásica de tiossemicarbazonas do 1-isoquinolinocarboxalde!
do. Afirmaram que ocorria interação entre este composto e o íon ferro" -da enzima ribonucleosideodifosfatorredutase, com consequente inibiçao desta.
1.3.9 - Atividades diversas
Ativicb::Es molusquicida, amebicida, esquistossomicida, acaricida e em
coccidiose são ainda observadas várias iminas, principalmente as deriv~
das de benzaldeídos e de aldeídos heterodclicos (Farbenfarbriken Bayer,
1964; Roffey & Verge, 1973; Gayral et aL., 1981).
O'nar et ale, em 1978, verificaram aumento da atividade androgênica do
derivado tiossemicarbazona em relação à própria testosterona.
Mignot et aL., em 1980, estudaram benzilidenotiossemicarbazonas subst~
tuídas, quanto à atividade anti inflamatória , que foi medida em porcentagem
de redução do volume do edema causado em roedores. As respectivas DE50 e
DL50 foram medidas, sendo o composto mais ativo da série, a 2~etoxibenzil~
denotiossemicarbazona.
1 .4 - OUTRAS APLICAÇÕES DAS IMINAS
Os primeiros relatos de aplicação das iminas são aquelas que se ref~
rem ao uso destas para isolar compostos carbonílicos puros de misturas. É
o caso de hidrazonas, semicarbazonas e tiossemicarbazonas, que servem para
caracterizar e identificar aldeídos, cetonas e quinonas (Sah & Daniels ,
1950; Wilson et ale, 1974). Exemplo é a 2,4-dinitrofenilidrazina,que reage
favoravelmente com a maioria dos aldeídos que contêm de 1 a 10 átomos de
carbono para formar compostos cristalinos, de fácil obtenção e com pontos
de fusão definidos (Dunbar & Aaland, 1958).
-43-
o grupo ativo para quelação é o mostrado na estrutura
em que: X = O ou S e
~ e R2 = grupo alifático, aranático ou heteroaranático.
* /HN-NH-C-N
11 'HX
I1.'C =R/
2
Várias semicarbazonas e tiossemicarbazonas derivadas de benzaldeidos
substi tuidos, piridinas, furanos, tiofenos, aTGre a..Itn:s, tên sicb \..l'3iSÓE CXJ1D~
gentes-analiticos (Bailescu et aL., 1960; Bendito & Perez, 1976; Singh et
aL., 1978; Hens & Valcarcel, 1984). A maioria destes compostos fonna can
plexos coloridos can metais em condições de moderada acidez à moderada al
calinidade. Poucos deles são utilizados para determinar ions metálicos em
meio altamente ácido.
Observa-se que semicarbazonas contendo grupos hidroxilaen orte em rela
ção ao grupo aldeido geralmente fornecem boas reações de coloração. Tiosse
micarbazonas são mais sensiveis e seletivas para cobre.
A reação de formação destes complexos apresenta várias aplicações na
determinação de metais. A aplicação mais COITR..llTl é a titulação direta do me
tal can solução de EDTA, usando tiossemicarbazonas e semicarbazonas cano in
dicadores. Cita-se cano exerrplo o uso da semicarbazona do 5-nitro-furfural
deído cano indicador na titulação direta de Hg2+ cano EDTA (Singh et aL.,
1978) •
A quelação ocorre através do átano de oxigênio ou enxôfre e o átano de
ni trogênio hidrazinico, marcado can asterisco na estrutura. Em alguns casos,.
os compostos podem se comportar cano ligantes tmidentados pela ligação so
mente através do átano de enxôfre ou de oxigênio. Dependendo do tipo de al
deido ou cetona usada para a condensação, tiossemicarbazonas e semicarbazo
nas podem agir cano agentes quelantes tmidentados, bidentados ou rrn.l1tident.§:
dos, produzindo complexos altamente coloridos. Estes podem ser, então, usa
dos em determinação seletiva e sensivel de ions metálicos (Singh et aI.,
1978) .
-44-
Algumas semicarbazonas e tiossemicarbazonas podem ser usadas em dete..!::.
minações gravimétricas de íons metálicos. A 2-furf'uraldeidossemicarbazona
foi usada por Pavon e Pino, em 1973, cano reagente gravimétrico na determi
nação de p:liÉrlio em pH de 2,0 a 6,0.
Salicilaldeidossemicarbazona, 2-hidroxi-1-naftilaldeidotiossemicarba
zona e 2,4-diidroxibenzaldeidossemicarbazona são usadas para determinação
fluorimétrica de vários íons metálicos (Singh et aL., 1978).
vários destes cOll"Plexos, metal-semicarbazida ou metal-tiossemicarbazi
da, podem ser separados por cranatografia em camada delgada, em alunina e
usando acetato de etila cano solvente (Singh et aL., 1978).
Estudos potencianétricos também são efetuados para determinar a esta
bilidade do prÓton ligante, nos cOll"Plexos formados (Singh et aL., 1978).
OUtras aplicações ainda são citadas para as iminas. Cano exemplo,~
se o uso de iminas derivadas do f'urano como inibidores da corrosão ácida
(Putilova et aL., 1959) e a atividade inseticida atribuida a semicarbazo
nas 4-substituídas de aldeídos piridínicos (Singh et aL., 1978).
CArimw TI
2 - JlIIA'ft:Rl[A][ E JÉiUXlS
2.1 - MATERIAIS UTILIZADOS
As substâncias orgânicas utilizadas, tais como: cloridrato de semicar
bazida (Carlo Erba) , 5-ni tro-2-furanocarboxaldeído (preparado de acordo com
Gilman & Wright, 1930), 2-furanocarboxaldeído (Aldrich), 5-metil-2-furano
carboxaldeído (Aldrich), 2-tiofenocarboxaldeído (Inlab), N-metil-2-pirrol
carboxaldeído (Aldrich), 2-pirrolcarboxaldeído (Aldrich), 4-quinolinocarbo
xaldeído (Aldrich), 3-quinolinocarboxaldeído (Aldrich), 3-indolcarboxaldeí
do (Merck) e ácidos carboxÜicos (Merck) utilizados como catalisadores, ob
tidos comercialmente com grau de pureza P .A., foram destilados ou recrista
lizados até que sua pureza fosse verificada através da constatação de suas
constantes fisicas.
Soluções padrÕes de reagentes inorgânicos, tais <XJTD as cE Écicb clori
drico e de hidróxido de sódio, foram preparadas por diluição de ampolas de
Tritisol (Merck). O cloreto de potássio e o sal dissódico do ácido etileno
tretacético (EDTA) foram obtidos comercialmente (Merck) com grau de pureza
P. A. e utilizados sem purificação prévia.
O etanol, usado como solvente, foi tratado segundo indicações da lite
ratura (Vogel, 1978). ApÓs esse tratamento foi refluxado com boroidreto
de sódio (2 a 3 g/l de etanol) por 10 a 12 horas para retirar impurezas de
aldeidos e/ou cetonas e, a seguir, destilado.
45
-46-
Os meios de cultura, utilizados nos testes de atividade antimicrobia
na, como Caldo tripsina-soja (Interlab), Agar caseina-soja (Difco), Meio
para dosagem de antibióticos nº 1 (Difco) e Agar Sabouraud dextrosado (Bi~
brás) , foram adequadamente preparados e esterilizados imediatamente antes
do uso.
Os microrganismos utilizados nos testes de atividade antimicrobiana
foram Escherichia coLi UC 677 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 (repre
sentando o grupo das bactérias Gram-negativas), StaphyLococcuus aureusATCC
6538P (representando o grupo das bactérias Gram-positivas) , Candida a Lbi
cans ATCC 10231 (representando o grupo das leveduras) e AspergiLLus niger
ATCC 16404 (representando o grupo dos bolores). Para o teste da bioéLltogra
fia utilizou-se o CLadosporium sphaerospermum, como fungo a ser testado, s~
luçào aquosa de glicose a 30'/0 e solução de sais minerais, como meio nutrie!2.
te para o fungo, e placa de sÜica-gel de aluminio da Merck (H:rnans & Fu
cus, 1970).
2.2 - APARElHOS D'lPREGADOS
Os espectros na região do infravermelho foram obtidos empregando-se e~
pectrofotÔrnetro Perkin-Elmer 710A, equipado com grade de difração, e calibra
dos com a banda caracteristica em 1601cm-1 de um filme de poliestireno.
Os espectros de ressonância protônica foram obtidos empregando-se es
pectrômetro Varian, modelo EM-360, com varredura de 10 ppm, operando a 60
MHz e usando-se como referência interna tetrametilsilano (TMS).
Os espectros de ressonância magnética nuclear de 13C foram obtidos em
pregando-se espectrômetro Bruker AC 80.
Os espectros na região do ultravioleta foram obtidos em espectrofotÔrne
tro DU 70,da Beckman, acoplado à impressora e ao controlador de temperatura.
As determinações de ponto de fusão foram feitas empregando-se aparelho- " -de ponto de fusao Buchi, modelo SMP-20, e nao foram corrigidas.
A análise elementar de C, H e N foi obtida no Elemental Analyzer da
Perkin Elmer, modelo 240.
-47-
As medidas cinéticas foram efetuadas em espectrofotÔtnetre Zeiss PMQ
II acoplado a monocromador M4Q III e can canpartimento de celas termosta
tizado.
Para obtenção de temperatura constante, empregou-se um termostato de
imersão B. Braun Melsungen, modelo Thermomix Universal, sendo as tempera~
ras verificadas pelo uso de termânetro digital Metlher, modelo 'IM 15, can
sonda térmica 'IM 107.
As medidas de pH foram feitas utilizando-se pHmetro Micronal, modelo
B275 , equipado can eletrodo de vidro separado com eletrodo de referência
prata/cloreto de prata.
As pesagens foram efetuadas can auxÜio de balança Mettler, modelo
H54AR.
Os cálculos de constantes de velocidade foram efetuadas em canputador
Burroughs, modelo 69OOB. Os gráficos e regressões lineares foram executados
em microcanputador Microtex XT 2002 (programa Lotus 123, versão 2,00 - LO
TUS I€veloprnent Corporation).
2.3 - MÉTODOS DE TRABAIRO
2.3.1 - Preparação e caracterização das semicarbazonas
As preparações das semicarbazonas dos aldeidos arcxnáticos heterocicli
cos consistiram em adicionar aldeido à solução do reagente nucleofilico ni
trogenado e acetato de sódio, ocorrendo precipitação do produto (Vogel ,
1978). O produto foi então isolado por filtração e purificado por recrista
lização de etanol e/ou água. A seguir, este foi identificado por ponto de
fusão, espectroscopia de infravermelho, de ultravioleta e de ressonância
magnética nuclear e, no caso de compostos novos, pela análise elementar.
Os espectros de absorção no infravermelho foram obtidos utilizando-se
pastilhas de braneto de potássio (KBr).
Os espectros de ressonância magnética protônica foram obtidos utilizan
do-se dimetilsulfóxido deuterado (DMSo-d6 ), cano solvente. Para identificar
as bandas referentes aos prótons -NH e -NH2 juntaram-se algumas gotas de
água deuterada (D20). O tetrametilsilano ('!MS) foi usado cano referência in
terna.
-48-
Os espectros de ressonância magnética nuclear de 13C foram obtidos uti
lizando-se dimetilsulfóxido (DMS0-d6 ) como solvente e foram efetuados na
Central Analitica do Instituto de Quimica da Universidade de são Paulo.
Os espectros de absorção no ultravioleta foram obtidos a partir de so
luções das referidas semicarbazonas em etanol.
As análises elementares foram realizadas no Laboratório de Microanáli
se do Instituto de Quimica da Universidade de são Paulo.
Todos os aldeidos utilizados nas preparações das semicarbazonas foram
obtidos comercialmente, com exceção do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído, que
foi preparado a partir da hidrÓlise do diacetato do referido aldeido em áci
do sulfúrico 50>/0 (Gilman & Wright, 1930).
2.3.2 - Estudo cinético
As detenninações cinéticas foram efetuadas de acordo com indicações da
literatura (Jencks, 1959; Anderson et aL., 1969; Amaral et aL., 1966), em, ,..-3agua, a 25,0 ºC, com força ionica 0,50 moI. drn ,mantida constante pelo uso
de volumes calculados de solução de KCl, e na presença de EDTA em concentra-- -4 -3 "çao 2,0.10 moI. drn , para complexar cations metalicos eventualmente pre-
sentes.
As reações foram efetuadas em condições de pseudo-primeira ordem, emp~
gando-se grande excesso de nucleófilo. Soluções aquosas deste eram prepara
das diariamente.
As soluções dos compostos carbonilicos foram preparadas, no momento do
uso, em etanol absoluto tratado.
As soluções de reagentes, contendo semicarbazida, tampão e com força i§.
nica constante, foram preparadas em tubos de reação e estes mantidos em ba
nho tennostatizado até que se estabelecesse o equil1brio ténnico. E1n seguida,
efetuavam-se as medidas de pH das soluções reagentes. Este, por sua vez, era- -3detenninado padronizando o aparelho com soluçoes 0,01 e o,ex:n moI. drn de
HCI, pH = 2,00 e 3,00, respectivamente, nas mesmas condições citadas acima.
-49-
trinta, no mínimo.
2.3.2.1 - Detenninação da ordem parcial da reação em relação ao COOlposto
carbonilico
(1)
A ,At e A são as absorvâncias no tempo infinito, no tempo t e~ o
no tempo zero, e
k b a constante de velocidade da reação de pseudo-primeira ordem.o s'
ln(A -At ) = ln (A -A) - k b . t~ ~ o o s
Os cálculos das constantes foram feitos através de programa de compu
tador.
As unidades foram expressas segundo o Sistema Internacional de Unida
des, SI. Assim, as constantes de velocidade de reação de primeira ordem
(k b ), segunda ordem (k2) e de terceira ordem, .tais como constantes catalío s -
ticas cb íon (~) e constantes cataliticas dos ácidos carboxilicos (kAH ) , fo-1 -1 3 1 -2 6-1ram expressas , respectivamente, em s ,moI •dm •s e moI •dm •s •
Pipetavam-se,a seguir, 2,00 ml de cada solução em cubetas do espectro
fotômetro (quartzo e 1,0 em de caminho óptico), que eram então colocadas
em suporte termostatizado por tempo suficiente para que o equilíbrio térmi
co fosse atingido.
A reação era acomparnada pela leitura da absorvância no comprimento de
onda de absorção máxima do produto da reação.
Transcorrido esse tempo, injetavam-se, nas soluções, volumes adequa
dos de solução do composto carbonílico, ao mesmo tempo em que se marcava,
em cronômetro, o tempo inicial da reação.
As leituras das absorvâncias nos tempos t (At ) foram efetuadas num te~
po total correspondente a pelo menos cinco meias-vidas (t1/ 2) da reação ou
até que a reação atingisse o equilÍbrio (A ) e o número de leituras foi deo:
A ordem parcial da reação em relação ao composto carbonilico foi deteE
minada trabalhando-se com excesso de nucleófilo em relação ao composto car-
As constantes de velocidade de reação de pseudo-primeira ordem foram
calculadas a partir da equação:
em que:
-50-
À reação de primeira ordem aplica-se a equação:
2.3.2.2 - Determinação da ordem parcial da reação em relação ao nucleófilo
(2)
(3)kObs = k2(RNH~
1 n x = -kt + In x o
b0nilico, isto é, em condições de pseudo-primeira ordem.
A reação foi acompanhada pela formação do produto, anotando-se as lei
turas de absorvância a determinados intervalos de terrpo e em comprimento de
onda adequado, ou seja, a 310 nrn.
Construiu-se um grá fico onde se colocaram os logaritmos das diferenças
de absorvância no terrpo infinito e no terrpo t (A ex: - At ), em ordenada, em
f\.mção dos terrpos (t), em abscissa. Cano os pontos experimentais situaram
se sobre uma reta, concluiu-se que a reação é de primeira ordem em relação
ao composto carbonilico.
Corno utilizou-se o método espectrofotornétrico para acompanhar a reação,
a equação pode ser escrita em termos de absorvância, conforme.a Equação (1).
A constante de velocidade observada para a reação de pseudo-primeira
ordem corresponde ao coeficiente angular da reta e foi determinada através
de programa de computador, que forneceu também o coeficiente de correlação
respectivo.
Construiu-se um gráfico contendo em abscissa os valores das concentra
ções do nucleófilo, sob a forma de base livre, e em ordenada os valores das
constantes de velocidade observadas (k b ) correspondentes. Pelos pontos exos -perimentais obtidos pode-se traçar urna reta ascendente. A reação é, pois,
de primeira ordem em relação ao nucleófilo. A reta pode ser representada pe
la equação:
A ordem parcial da reação em relação ao nucleófilo foi determinada e~
pregando-se soluções com- concentrações crescentes desse reagente, em pH con~
tante.
2.3.2.3 - Detenninação da constante de equiÜbrio da reação de fonnação da
semicarbazona
Para as soluções de elevadas concentrações de nucleófilo, o valor de
(Acr. -A ) manteve-se constante e foi designado como A .o P
A diferença entre absorvância no tempo infinito e absorvância no tem
po zero (Acr. - Ao) forneceu o valor da absorvância do produto (Ar,) para cada
concentração de semicarbazida.
(4)(RNH2)
(~3)pH = pKa + log
k2 representaa constante de velocidade de pseudo-segunda ordem e
(RNH;J a concentração do nucleófilo como base livre, que pode ser
detenninada pela equação de I-i:n::E~ll:Eld1 (4), conhecendo-se
previamente o pH do meio, o pKa do nucleófilo e a concentração to
tal do nucleófilo empregado.
-51-
em que:
As soluções foram preparadas em tubos de reação empregando-se concen
trações crescentes de semicarbazida. Os tubos eram então colocados em banho
tennostatizado e, após atingir o equiÜbrio ténnico, media-se o pH de cada
tubo, o qual podia ter uma variação máxima de 0,04.
A constante de velocidade de reação de pseudo-segunda ordem (k2 ) foi
calculada através da razão entre o valor da constante de velocidade observa
da (kobs ) e a concentração do nucleófilo sob fonna de base livre, confonne
Equação (3).
A constante de equiÜbrio da reação entre semicarbazida e aldeidos aI'9
máticos heterociclicos foi detenninada espectrofotometricamente a 310 nm,
em pH constante, mantido pelo emprego de tampões adequados e nas condições
pa.cirão de reação ci tadas no i tem 2.3.2.
A seguir, eram transferidos 2,00 ml de cada solução para as cubetas do
espectrofotômetro, em triplicata, e após atingir o tempo necessário para a
tennostatização eram feitas as leituras de absorv"âncias iniciais (Ao). In
jetava-se 25 ]lI da solução do aldeido em concentração adequada, esperava-se
tempo suficiente para atingir o equilibrio e faziam-se as leituras das ab
sorvâncias no tempo infinito (Acr. ).
2.3.2.4 - Determinação da catálise ácida efetuada pelo ion hidrÔnio
-52-
cissas, e através da equação.
(5)
(6)
(7)
AA
Kc
1~c
kobS
(RNH2J +
1
(RNH2) =~ Arc
1B = (H30+)
k 2 =
(~ - Ar)
K é a constante de equilibrio em termos de concentração,c(RNH2)é a concentração de semicarbazida como base livre e
AA é a absorvância do aldeido.
na qual
A equação utilizada para calcular a constante de equilibrio foi:
Construindo-se um gráfico no qual os valores de (~ - Ar) (RNH2) fo
ram colocados em ordenada e Ar em abscissa foi possivel traçar uma reta. ~
través de regressão linear, pode-se determinar o valor da constante de eq~
librio pela inclinação da reta (l/Kc ).
Construiu-se un gráfico de perfil de velocidade de reação em f\.mção do
pH. Observou-se correlação direta entre a concentração hidrogeniônica e o
valor da constante de pseudo-segunda ordem. Determinou-se, então, a constan
te catalitica do hidrÔnio , de acordo com a equação :
k2
Na reação de formação da semicarbazona do 2-tiofenocarboxaldeído a
constante de equilibrio pode ser estimada usando-se média dos valores encon
trados ao se determinar a ordem da reação, uma vez que se observou equili
brio apenas em regiões de pH (2. Nestas experiências o valor da constante
de equilibrio foi obtido a partir da intersecção da reta com o eixo das abs
Esse método para determinar a constante de equilibrio foi usado na re,a
ção de formação da semicarbazona do 2-pirrolcarboxaldeído e do N-metil-2
-pirrolcarboxaldeído, em que se observou equilibrio em regiões de li-I::> 2, tra
balhando-se com tampões ácido carbonÜico/ carboxilato.
-53-
Na detenninação ca constante de velocidade de pseudo-segtmda ordem (k2
)
utilizou-se como catalisador ácido cloridrico em concentração adequada para
cada região de Ho e pH.
Em pH <1,6 os valores das absorvâncias no tempo infinito (A rx ) dimi
nuiam, sugerindo diferentes posições de equiÜbrio. Utilizaram-se, então, vá
rias concentrações de semicarbazida para cada região de H ou de pH, na de-otenninação da constante de velocidade de pseudo-segtmda ordem (k2). Em pH>
1,6, entretanto, este fato não foi observado e utilizou-se apenas umaconce~
tração de semicarbazida para cada região de pH.
2.3.2.5 - Detenninação da catálise ácida geral efetuada por alguns tampões
ácido carboxilico/carboxilato, na fonnação da carbinolamina
Os ácidos carboxilicos utilizados nos tampões foram ácido cianoacéti
co, ácido cloroacético, ácido fónnico e ácido acético, cujos pK situam-seana região de pH estudada, ou seja, 2,0 a 5,5.
Para cada ácido carboxilico estudado realizaran...re experiêncioo em três
proporções diferentes, isto é, 80';6, 50';6 e 20';6 da fonna ácida do respectivo
tampão. E para cada uma destas prepararam-se soluções em cinco concentra
ções de semicarbazida, adequadas a cada experimento.
Com os resultados obtidos foram fei tas correlações de constante de ve
locidade observada da reação de pseudo-segunda ordem com as concentrações
de ácido carboxilico e do ânion carboxilato.
Verificou-se a necessidade de corrigir as constantes de velocidade
observadas ca reação de pseudo-segunda ordem sob condições em que a etapa de
tenninante da velocidade de reação é a fonnação da carbinolamina ( Sayer &
Jencks, 1969; Sayer et aL., 1974; Rosenberg et aL., 1974). Essa necessidade
decorre do fato que, em concentrações elevadas do tampão, a etapa da desidra
tação toma-se parcialmente detenninante da velocidade e esta não é signifi
cativamente catalisada pelos tampÕes.
A correção na constante de velocidade observada da reação de pseudo
segtmda ordem (k2) da contribuição da etapa de desidratação conduz à cons
tante de velocidade da reação de pseudo-segtmda ordem para a etapa de fonna
ção da carbinolamina (k2ad) cano segue:
na
-54-
2.3.2.6 - Determinação da catálise do nucleófilo na formação da carbinolami
(9)
ok2ad
ok2ad1 +----
kacf5·~+
kO
=2
k2ad =k2
(8)k2
1 -
kacf5 ·~·t
Em q..E: kacf5 é a constante de velocidade da reação de desidratação catalisa
da pelo ion hidrÔnio e
~+ é a atividade do íon hidrônio.
As constantes cataliticas das reações foram determinadas pelo coefici
ente angular da reta do gráfico de k2ad em função da concentração do ácido
carboxÜico. A intersecção cem o eixo das ordenadas reflete o valor da cons
tante de velocidade da reação de pseudo-segunda ordem da formação da carb.!.
nolamina catalisada pelo ion hidrÔnio e em concentração zero do tampão (k2
ad) .
A constante catalitica do ácido conjugado ao nucleófilo, ou seja, do
ion semicarbazinio, na reação de formação da carbinolamina, foi obtida atr.§:
vés da correlação entre constante de velocidade de pseudo-segunda ordem e
concentração correspondente da semicarbazida na forma ácida. Efetuaram-se
experiências em diferentes regiões de pH, cem a finalidade de detectar a ca
tálise.
Através dos pontos experimentais obtidos traçaram-se retas cujos coef~
cientes angulares forneceram o valor da constante catalitica do ion semicar
bazinio.
Para converter esse valor para a constante de velocidade da reação to-- - o -tal em concentraçao zero do tampao (k2 ) foi utilizada a equaçao (9) (Sayer
& Jencks, 1969).
-55-
°valor final da constante catalitica do nucleófilo (kSCH+) foi aque
le obtido a partir da média entre os valores das diversas regiões de pH es
tudadas.
2.3.2.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em função do pH
Com o objetivo de estudar o perfil de velocidade de reação em função
do pH, construiu-se um gráfico em que os valores de pH foram colocados em
abscissa e os logaritmos das constantes de velocidade observadas da reação
de pseudo-segunda ordem (k2),em ordenada.
Os valores das constantes de velocidade da reação de pseudo-segunda 0E:,
dem foram obtidas nas seguintes condições:
a) Região de pH inferior a 2,0
Foram utilizadas soluções de ácido cloridrico em concentrações dife
rentes e a constante de velocidade da reação de pseudo-segunda ordem deter
minada pela Equação (6), citada no item 2.3.2.3.
b) Região de pH compreendida entre 2,0 e 5,0
Para trabalhar nessa região em condições de pH constantes utilizaram
se tampões de ácido carboxilico/carboxilato. Para cada região de pH prepa
raram-se cinco tubos de reação com concentrações crescentes de tampão e
concentração fixa de nucleófilo. Os valores das constantes de velocidade
da reação de pseudo-segunda ordem foram obtidos por meio da Equação (3) ,
citada no item 2.3.2.2.
As concentrações da fonna ácida e básica do tampão empregadas nos cál
culos foram obtidas utilizando-se a equação de Henderson-Hasselbalch.
Construiu-se um gráfico colocando k2 em função da concentração molar
do ácido tampão. °coeficiente linear da reta obtida permitiu a determina
ção do valor de k2 para a concentração de tampão igual a zero.
c) Região de pH compreendida entre 5,° e 8,°Nessa região o pH foi mantido constante com soluções do tampão dii~
genofosfato/monoidrogenofosfato de potássio (KH2PO4/KP04) e as constan
tes de velocidade de pseudo-segunda ordem foram obtidas por meio da Equa
ção (3), citada no item 2.3.2.2.
-56-
2.3.3 - Determinação de parâmetros eletrônicos
Os cálculos de orbi tal molecular foram efetuados utilizando a técnica
ânega, descri ta em publicações especializadas (Kier, 1971; Streitwieser,
1961) e em vários trabalhos (Korolkovas, 1970; Korolkovas & Tamashiro, 1973;
Korolkovas & Tamashiro, 1976; Korolkovas & Tamashiro, 1981).
O programa desta técnica foi descrito em linguagem Fortran IV e pro
cessado em microcomputador Microtec, modelo XT 2002, da Faculdade de Ciên
cias Farmacêuticas da Universidade de são Paulo.
Por esta técnica, as moléculas são tratadas primeiramente pelo Método"do Orbi tal Molecular Aproximado de Huckel (HMO) COl11\..ll1, obtendo-se a distribu,!,
ção de carga nos átanos respectivos, considerando apenas os elétrons desloc.§:
lizados. Após sucessivos reprocessamentos utilizando os parâmetros obtidos
por HMO, o sistema se torna auto-consistente, ou seja, a distribuição de car
ga não mais se al tera e obtêm-se os resultados definitivos.
-57-
2.3.4 - Estudo da atividade antimicrobiana
Os ensaios de atividade antimicrobiana foram inicialmente efetuados u
tilizando-se o método da diluição seriada em tubo (Kavanagh, 1963).
Este método consistiu em testar várias concentrações da amostra, que
foram dissolvidas em concentração final fixa de dimeti1sulfóxido , frente a
Escherichia coZi e Pseudomonas aeruginosa, representando o grupo das bacté
rias Gram-negativas; StaphyZococcus aureus, representando o grupo das bac
térias Gram-positivas; Candida aZbicans, representando o grupo das levedu
ras e AspergiZZus niger, representando o grupo dos bolores.
A concentração inibitória mínima (MIC) foi determinada pela menor co~
centração do composto em que houve inibição completa do crescimento de mi
crorganismo.
Inicialmente, fêz-se o ensaio can vários solventes can a finalidade de
identificar aquele que, além de solubilizar a amostra, mostrasse menor in
terferência nos testes. Posteriormente, foram feitos os ensaios can as
amostras. Utilizou-se soro fisiológico cano controle positivo de crescimen
to dos microrganismos e 5-nitro-2-furanocarboxaldei dossemicarbazona (5NFSC)
cano padrão para a atividade.
Tentou-se, al temativamente, utilizar o método da difusão em agar, que
consiste em depositar discos impregnados can várias concentrações da amos
tra sobre placas de agar previamente inoculadas e solidificadas e, após in
cubação, observar o halo de inibição ao redor dos discos (Kavanagh, 1963).
Este método, entretanto, apresentou baixa sensibilidade nos testes feitos.
Posteriormente, utilizou-se o método da bioautografia (Hanans & Fucus,
1970), que consistiu em testar a atividade antifÚ!1gica das semicarbazonas
em estudo, frente ao CZadosporium sphaerospermun, em placa de silica-gel e
usando CHC13-Mea-I (95:5) cano solvente. A substância foi considerada ativa
quando o fungo não cresceu sobre a mancha na placa cromatográfica, aparecen
do zonas claras de inibição sobre fundo escuro representado pelo crescimen
to do fungo sobre a placa.
-58-
2.4 - PARTE EXPERIMENTAL
2.4.1 - Preparação e caracterização das semicarbazonas
2.4.1.1 - Semicarbazona do 5-nitro-2-fUranocarboxaldeído (5NFSC)
Dissolveram-se 0,8 g de acetato de sódio em 10 ml de água destilada e,
a seguir, adicionaram-se 1,0 g de cloridrato de semicarbazida e 0,5 g de 5
-nitro-2-fUranocarboxaldeído. Agitou-se até a solução ficar limpida e dei
xou-se a mistura em repouso cerca de 1 hora. Ocorreu a formação de cristais
amarelos que foram filtrados e lavados com água. Após recristalização de á!coaI edlico absoluto, obtiveram-se 0,68 g (80,95%) de cristais amarelo-bri
lhantes com faixade fusão 241-243 QC,com decomposição. P.F.lit'~ 238-239 QC
(Kochergin &Karpov, 19n7).
Ultravioleta (ETOH)
Àmáx. = 200,5 nrn, log E = 4,00
Àmáx. = 261,5 nrn, log E = 3,99
Àmáx. = 365,0 nrn, log E = 4,08
Infravermelho (KBr):
-1v (cm ): 3530, 3410, 3145, 1705, 1685, 1570, 1505, 1355, 1425
RMN - 1H (DMSo-d6
):
ó (ppm): 10,90 (~, 1H, NH); 7 ,85 (~, 1H, CH = N); 7, 75 (~, 1H, Ar-H);
7,24 (~, IH, Ar-H); 6,63 (~, ~, NH2 )
RMN _13C (DMSO-d6
):
ó(ppm): 155,9 (C=O); 153,0 (C2
); 151,2 (C5
); 127,4 (C=N); 115,0 (C3
);
112,1 (C4
).
2.4.1.2 - Semicarbazona do 2-fUranocarboxaldeído (FSC)
, ,Partindo-se do 2-fUranocarboxaldeldo procedeu-se analogamente a prepa-
ração da semicarbazona do 5-nitro-2-fUranocarboxaldeído, obtendo-se cristais
brancos que, . recristalizados de água quente, renderam 0,57 g (83,20) de agu
lhas brancas com faixa de fusão 191-192 QC. P. Elit = 190-192 QC. (Clarke,
1986) •
-59-
Ultravioleta (EtOH)=
Infravermelho (KBr):
%N
22,93
22,77
W-I4,95
5,04
À máx. = 202,5 nrn, log E = 3,94
>- máx. = 262,0 nrn, log E = 3,67
>- máx. = 311,5 nrn, log E = 4,17
>- máx. = 202,5 nrn, log lo: = 4,06
>- máx. = 293,5 nrn, log E = 4,47
6 (ppm): 10,32 (~, lH, NH); 7,75 (~, 2H, CH=N e Ar-H); 6,80 (d, lH,
Ar-H); 6,55 (~, lH, Ar-H); 6,33 (~, 2H, NH2 )
-1v(cm ): 3465, 3300, 3210, 3100, 1705, 1650, 1600, 1440
6 (ppm): 156,8 (C=O); 149,9 (C2 ); 144,0 (C5
); 130,5 (C=N); 112,0 e
111,1 (C3 e C4 )
RMN _lH (DMSQ-d6
):
RMN _13C (DMSQ-d ):6
UItravioleta (Eta-I):
2.4.1.3 - Semicarbazona do 5-metil-2-tiofenocarboxaldeído (5MTSC)
Partindo-se do 5-metil-2-tiofenocarboxaldeído procedeu-se analogamente
à preparação da semicarbazona do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído. Clbteve-se
precipi tado amarelo-claro, que foi filtrado e lavado COOl água. Após recrista
lização de etanol , obtiveram-se 0,50 g (60,26%) de cristais amarelo-acasta
nhado brilhantes COOl faixa de fusão 193-195 QC, COOl decOOlposição. P. F. lit =207-208 QC (King & Nord, 1948).
Análise Elementar:-o/J::-
Valores calculados: 45,84
Valores encontrados: 45,97
-60-
Infravermelho (KBr):
-1v (cm ): 3475, 3300, 3175, 2950, 1690, 1640, 1600, 1440
RMN - 1H (DMSo-d6
):
6 (ppm): 10,12 (~, 1H, NH); 7,90 (~, 1H, CH=N); 7,05 (~, 1H, Ar-H);
6,72 (~, lH, Ar-H); 6,17 (~, 2H, NH2 ); 2,42 (~, 3H, CH3 )
RMN - 13C (DMSo-d ):6
6(ppm): 156,7 (C=O); 141,4 (C2 ); 137,2 (C5 ); 135,5 (C=N); 129,2
(C4
); 126,1 (C3
); 15,3 (CH3
)
2.4.1.4 - Semicarbazona do 2-tiofenocarboxaldeido (TSC)
Partindo do 2-tiofenocarboxaldeído procedeu-se de maneira análoga àpreparação do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído. Obteve-se precipitado amarelo,
que foi filtrado e lavado can água. Após recristalização de etanol, obtive
ram-se 0,63 g (90,46%) de cristais brancos em forma de agulha can faixa de
fusão 220-222 QCP.F • lit= 222-224 QC,can decanposição (Sugasawa & Mizukam,
1955) •
Ultravioleta (EtOH):
Àmáx. = 210,0 nrn, log E = 3,72
Àmáx. = 262,0 nrn, log E = 3,63
Àmáx. = 305,5 nrn, log E'= 4,08
Infravermelho (KBr):
-1v (cm ): 3445, 3295, 3170, 1690~ 1640, 1600, 1430
1RMN - H (DMSo-d
6):
6 (ppm): 10,40 (~, lH, NH); 8,12 (~, lH, CH=N); 7,67-7 ,03 (~, 3H, Ar-H);
6,34 (~, 2H, NH2 )
-61-
RMN - 13C (DMSo-d6
):
o (ppm): 156,5 (C=O); 139,4 (C2 ); 135,2 (CH=H); 128,7 (C3
); 127,6
(C4
); 127,4 (C5
)
2.4.1.5 - Semicarbazona do ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído(MPSC)
Partindo-se do ~-rnetil-2-pirrolcarboxaldeídoprocedeu-se de maneira
análoga à preparação do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído . Obtiverarn-se cri~
tais rÓseo-brilhantes que, recristalizados de etanol a quente, renderam
0,44 g (80,OCP;6) de cristais roseo-claro brilhantes com faixa de fusão
203-205 º C com decomposição. P.F. lit =207-208 º C (ReicrstEin, 1930).
Ultravioleta (EtOH):
À 'max. = 207,0 nm, log E = 3,67
Àmáx. = 303,5 nm, log E = 4,19
Infravermelho (KBr):
( -1v em ): 3490, 3310, 3220, 2920, 1690, 1650, 1600, 1435
RMN - 1H (DMSo-d6
):
o(ppm): 10,02 (~, lH, NH); 7,88 (~, 1H, CH=N); 6,90 (~, 1H, Ar-H);
6,50-6,00 (~, 4H, Ar-H e NH2 ); 3,84 (~, 3H, CH3 )
RMN ~ 13C (DMSo-d ):6
o (ppm): 156,7 (C=O); 133,5 (C=N); 127,3 (C2 ); 126,7 (C5
); 112,9
(C3
); 107,6 (C4
); 35,9 (CH3
)
2.4.1.6 - Semicarbazona do 2-pirrolcarboxalde{do (PSC)
Partindo-se do 2-pirrolcarboxaldeído procedeu-se analogamente à pre
paração do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído. Obtiverarn-se cristais brancos
que, recristalizados de água, renderam 0,49 g (84,5CP;6) de cristais branc~
-esverdeados com faixa de fusão 182-183 ºC. P.F.lit= 182-184 2C (Nitta et
aL, 1962).
-62-
Ultravioleta (EtOH);
Àmáx. = 205,0 nrn, log E. = 3,93
Àmáx. = 303,5 nrn, log E: = 4,32
Infravennelho (KBr):
-1v (em ): 3585, 3460, 3340, 3235, 1675, 1640, 1600, 1410
RMN - 1H (DMSo-d ):6
ó (ppm): 11 ,30 (~, lH, NH); 10,03 (~, 1H, NH); 7, 70 (~, 1H, CH=N);
6,94 (~, lH, Ar-H); 6,53 (~, 2H, NH2 ); 6,30 (~, lH, Ar-H);
6,10 (~, lH, Ar-H)
RMN - 13C (DMSo-d ):6
ó(ppm): 157,4 (C=O); 131,9 (C=N); 128,1 (C2 ); 120,7 (C5
); 111,0
(C3); 108,8 (C4 )
2.4.1.7 - Semicarbazona do 4-quinolinocarboxaldeído (4-QSC)
Partindo-se do 4-quinolinocarboxaldeído procedeu-se analogamente àpreparação do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído. Obteve-se precipitado ala
ranjado-claro que, após recristalização de etanol, rendeu 0,27 g (79,rolo)
de cristais alaranjado-claro brilhante com faixa de fusão 244-245 ºC com
decomposição. P. F.lit=244-245 ºC (Kaplan& Lindwall, 1943) •.
Ultravioleta (EtOH):
À máx. = 202,0 nrn, log E = 4,01
À máx. = 233,5 nrn, log E = 3,89
À máx. = 327,5 nrn, log E: = 3,76
Infravennelho (KBr):
v (cm-1 ): 3490, 3230, 3115, 1710, 1605, 1575, 1435
-63-
2.4.1.8 - Semicarbazona do 3-quinolinocarboxaldeído (3-QSG)
v(cm-l ): 3425, 3300, 3160, 3060, 1700, 1610, 1580, 1460
%N
26,15
25,86
o/d-I
4,71
4,71
o/eI:;
61,67
61,14
RMN - l H (DMS0-d ):6
6 (ppm): 156,2 (C=O); 150,0 (C2
); 149,3 (C10); 137,8 (C4 ); 135,1 (C=N);
129,7 (C3
); 129,3 (C9
); 127,1 (C5 ); 124,7 (C8
); 123,2 (C6
);
117,7 (C7 ).
RMN - 13C (DMS0-d ):6
6 (ppm): 10 , 60 (~, iH, NH); 8,88 (~, iH, Ar-H); 8,60 (~, iH, CH=N);
8,46-7,55 (~, 5H, Ar-H); 6,65 (~, 2H, NH2 )
6 (ppm): 10,45 (~, lH, NH); 9,40 (~, lH, Ar-H); 8,46 (~, lH, Ar-H);
8,20-7,48 (~, 5H, Ar-H e CH=N); 6,65 (~, 2H, NH2 )
RMN - iH (DMS0-d6
):
Ultravioleta (EtOH):
À máx. = 202,5 nrn, log E = 3,89
À máx. = 234,5 nrn, log E = 3,80
À máx. = 277,0 nrn, log E = 3,89
À máx. = 298,0 nrn, log E = 3,84
À máx. = 311,0 nrn, log E = 3,86
Partindo-se do 3-q..tiro~reícb procedeu-se analogamente à prepa
ração do 5-ni tro-2-furanocarboxaldeído. Obteve-se precipitado branco-amare
lado que, após recristalização de etanol, rendeu 0,56 g (82,70) de precipi
tado branco-amarelado com ponto de faixa 248-250 ºC, com decanposição.
Valores calculados:
Valores encontrados:
Infravermelho (KBr):
Análise elementar
-64-
RMN - 13C (DMS0-d ):6
ó (ppm): 156,7 (C=O); 149,5 (C2); 147,3 (C10); 136,8 (C4 ); 133,4
(C=N); 129,7 (C9 ); 128,7 (C8 ); 128,2 (C5 ); 128,0 (C6 );
127,4 (C7 ); 127,0 (C3 ).
2.4.1.9 - Semicarbazona do 3-indolcarboxaldeído (3-ISC)
Partindo-se do 3-indolcarboxaldeído, dissolvido em etanol à quente,
procedeu-se de maneira análoga à preparação do 5-nitro-2-furanoca.rbox~
deído. Obteve-se precipitado amarelo-claro que, após duas recristaliza
ções de etanol/água, rendeu 0,70 g (48,6%) de cristais amarelo-claro COOl
faixa de fusão 266-270 ºC,COOl decomposição. P. E lit = 265-270 ºC COOl decOOlposição (Order & Lindwall, 1945).
Análise elementar
o/eI:- o/cH %N
Valores calculados 59,40 4,98 27,71
Valores encontrados 60,12 4,91 25,61
Ultravioleta (EtOH):
À máx. = 201,0 nm, log € = 4,44À 'max. = 221,0 nm, log € = 4,43À 'max. = 271,0 nm, log € = 4,32À 'max. = 300,5 nm, log € = 4,45
Infravermelho (KBr ).~
-1v (cm ): 3450, 3350, 3150, 1640, 1620, 1570, 1400
1RMN - H (DMS0-d6 ):
ó (ppm): 11,50 (~, lH, NH); 9,95 (~, lH, NH); 8,30-8,00 (~, 2H, CH=N,
Ar-H); 7,70 (~, lH, Ar-H); 7,52-705 (~, 3H, Ar-H); 6,27 (~,
2H, NH2)
-65-
RMN - 13C (DMSO-d ):6
ó (ppm): 158,0 (C=O); 138,6 (C=N); 137,4 (C9 ); 129,4 (C2 ); 124,5
(C4
); 122,6 (C6
); 122,2 (C5
); 120,8 (C7 ); 112,1 (C8 e C3 )·
2.4.2 - Estudo da reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxalde:fdo
A reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxalde{do foi acanpanhada,
espectrofotometricamente, observando-se a formação da semicarbazona corres
pondente a 310 nm, da maneira descrita em Métodos de trabalho, item 2.3.2.
A concentração do 2-tiofenocarboxaldeído utilizada nas experiências foi
de 6,29.10-5 mol.dm-3 e de cloridrato de semicarbazida foi de 5,0.10-3
moI.-3 • •ctn , no minimo. Portanto, trabalhou-se sempre com grande excesso de nucleo-
filo em relação ao canposto carbonilico.
2.4.2.1 Determinação da ordem parcial da reação em relação ao 2-tiofenocar
boxaldeído
Prepararam-se cinco tubos de reação, conforme Tabela I. Trabalhou-se em
pH = 4,74, mantido com solução tampão de ácido acético/acetato de sódio.
Tabela I - Soluções para determinação da Ordem parcial de reação entre semi
carbazida e 2-tiofenocarboxaldeído, em água, a 25,0 QC, força iô-. -3nlca 0,50 mol.dm e pH = 4,74.
CH3CCXH/CH3COO- EDTA KCI ·SC.HCITubo -3 -2 -3 -3 -3 H
20
0,50 mol.àn 1.10 mol.dm 2,0 mol.dm 0,1 moI. dm
1 1,0 0,2 2,35 0,5 5,95
2 1, ') 0,2 2,35 1,0 5,45
3 1,0 0,2 2,35 1,5 4,95
4 1,0 0,2 2,35 2,0 4,45
5 1,0 0,2 2,35 3,5 2,95
NOTA: os valores da Tabela são volumêS, medidos em dm3 e SC.HCI = cloridrato de
semicarbazida.
-66-
Figura VI - Determinação da constante de velocidade de pseudo-primeira ordem
(k b ) e da ordem parcial da reação entre 2-tiofenocarboxaldeídoo se semicarbazida, em pH = 4,74 em água, a 25,0 ºC e força iônica
-3 - , (igual a 0,50 moI. dm , em relaçao ao composto carbonilico Tubo 2) .
Para verificar a ordem parcial da reação em relação ao 2-tiofenocarboxB.::!:
de{do construiu-se, então, um gráfico, para cada concentração de semicarbazi
da, colocando-se os logaritmos das diferenças de absorvância, log (Ao: -At ) ,
em função do tempo (Fig. VI, por exemplo). Obtiveram-se retas, o que mostra
que a reação é de primeira ordem em relação ao aldeido. Os coeficientes angu
lares dessas retas, determinados através de programa de computador, fornece
ram os valores das constantes de velocidade observadas para a reação de pseu
do-primeira ordem.
4
[)
·D-.
3
·t~.
.....•.....
-'-'·····0
-'.~-.
·······u
2
..,.•.....1::1..•.
tempo /103.s·
1o
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i-1,4 --i
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i ••••.•..••..•-0,6 l "~ 1
,::r; -0,8 "'1I
4.t' I- -1,0 -j
8' ~~ I
-1,2 1
-67-
2.4.2.2 - Determinação da ordem parcial da reação em relação à semicarbazida
1 4,62 0,85
2 9,25 1,71
3 13,87 2,57
4 18,49 3,30
5 32,37 6,30
k /10-3 - 1obs .s(
;'j -3 -3SC) / 10 .mol.drnTubo
Para determinar a ordem parcial da reação em relação à semicarbazi da ut1
lizaram-se dados obtidos na experiência em que se determinou a ordem parcial
da reação em relação ao 2-tiofenocarboxaldeído (item 2.4.2.1), empregando-se
as soluções constantes da Tabela I.
Com os dados obtidos expressos na Tabela II,construiu-se um gráfico em
que os valores das constantes de velocidade observadas (k b ) da reação foo s
raro colocadas em ordenada e os valores das concentrações molares correspon-
dentes de semicarbazida cano base livre, em abscissa (Figura VII).
Verificou-se existir uma correlação linear, tratando-se, portanto, de
uma reação de primeira ordem em relação ao nucleófilo. O coeficiente angular
da reta assim obtida forneceu o valor da constante de velocidade da reação de
) -1 -1 -3-1pseudo-segunda ordem (k2 que foi de 1,77.10 moI .drn .s •
Tabela 11 - Constantes de velocidade observadas da reação de pseudo-primeira
ordem (k b ) para a reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboo sxaldeido, em água, a 25 ºC, força iônica igual a 0,50 mol.drn-3 e
pH = 4,74.
Figura VII - Valores das constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem da
reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida em função da
concentração de semicarbazi da na forma de base livre, em água, a
25,0 ºC e força iônica igual a 0,50 mol.ctm-3
-68-
3,22,82,42,01,8
(se) / 10-2 mol.dm-3
1;20,80,4
~----------~~7,0 I
5,0
6,0
o
~_.~.-.-..--
. 4'0~' .
....... o-_.....-...-
3, O -0 .
2'0~ /.Jy
.
I ..'
1,0io..················
0-1-1---;--
r-lI
Ul
MIor-l
..........Ul
~'8
-69-
2.4.2.3 - Determinação da constante de equilíbrio na formação da semicarba
zona do 2-tiofenocarboxaldeído
Para cada uma dessas regioes prepararam-se seis tubos de reação can con
centrações crescentes de semicarbazida. Exemplo é encontrado na Tabela 111.
H2
0SC.HCl-30,1 mol.dm
EDTA-2 -31.10 mol.dm
HCl-32,063 ool.dm
1 4,85 0,2 1,0 3,95
2 4,85 0,2 1,2 3,75
3 4,85 0,2 1,4 3,55
4 4,85 0,2 1,6 3,35
5 4,85 0,2 2,0 2,95
6 4,85 0,2 2,4 2,55
Tubo
Fizeram-se experiências de determinação da ordem da reação nas seguin
tes condições: Ho =-0,20, -0,03, 0,20 e 0,55 e pH = 1,0, 1,2, 1,4 e 1,6.
Tabela 111 - Soluções para determinação da constante de velocidade e est~
ção da constante de equiÜbrio para a reação entre 2-tiofeno
carboxaldeido e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC, força iôni-3ca 0,50 mol.dm e H = 0,20.o
NOTA: Os valores constantes na Tabela são volumes, medidos em dm3 .
Corre1ac ionaram-se , então, os valores assim obtidos das constantes de
velocidade de pseudo-primeira ordem e concentração de semicarbazida na for
ma de base livre obtendo-se para cada uma dessas regiões una reta que nãointerceptou a origem (FigurasVIlIe IX,por exemplo). Através do ponto de or
denada nula, (-l!Kc ) destas retas, estimou-se o valor da constante de equiÜ
brio (Kc ). Considerou-se o valor médio destas medidas, que foi de 1,48 .105
001-1 .dm~ cano sendo o valor da constante de equiÜbrio.
-70-
cataliticas do ion hidrÔnio foram4 -2 6
1,6.10 moI .dm
Ao se trabalhar com ácido cianoacético, prepararam-se, para cada pH e~
tudado, cinco tubos de reação com concentrações crescentes de tampão e con
centração fixa de semicarbazida , conforme Tabela V.
Na determinação da catálise ácida geral utilizaram-se ácido cianoacéti
co (CNCH2COOH), ácido cloroacético (CICH2COOH), ácido fórmico (HCmo e aci
do acético (CH3COOH), como catalisadores.
2.4.2.5 - Determinação da catálise ácida geral efetuada pelos tampões ácidos
carboxiI icos/carboxilatos
Correlacionaram-se, a seguir, os logari t mos dos valores das constan
tes de velocidade de pseudo-segunda ordem (k2
) com os respectivos valores
de Ho ou pH, obtendo-se uma reta com inclinação igual a unidade. A constan
te catali tica do ion hidrÔnio para a formação e desidratação da carbinola-- \mina foi entao determinada a partir dos pontos correspondentes a faixa de
pH onde a etapa determinante da velocidade era a formação ou a desidratação
da carbinolamina, respectivamente, e de acordo com a Equação (7).
2.4.2.4 - Determinação da catálise ácida efetuada pelo ion hidrÔnio
Para determinar a constante catalitica do hidrônio utilizaram-se as
mesmas soluções em que se estimou a constante de equilibrio, item 2.4.2.3.,
utilizando-se ácido cloridrico como catalisador.
Os valores obtidos para as constantes2 -2 6 -1 -3,0.10 moI .dm.s ,para a formaçao da carbinolamina e
s-1, para a desidratação da carbinolamina.
As constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem (k l-. ) obtidos aOus
partir destas soluções (Tabela IV) foram correlacionadas com as respectivas
concentrações de semicarbazida na forma de base livre. Obteve-se, para cada
região de H ou pH, uma reta (Figuras VIII e IX, por exemplo), cuja inclinao -ção forneceu o valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem (k
2).
-71-
Tabela IV - Constantes de velocidade observadas da reação de pseudo-primeira
ordem entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxalde{do, a 25,0 ºC eA -3
força ionica 0,50 mol.dm
(s ) -4 -3 -3 -1 (SC; /10-4mol. dm-3 -3 -1Ho
C/10 mol.dm k b /10 .s PH K b /10 .so s o s
0,0142 2,2850 0,224 0,8295
0,0167 2,4400 0,270 0,9748
-0,20 0,0191 2,5833 1,0 0,314 1,0593
0,0286 2,7033 0,358 1,1372
0,0343 2,8633 0,448 1,3295
0,538 1,5710
0,0209 1,8617 0,356 0,7342
0,0251 2,0117 0,427 0,8553
-0,03 0,0292 1,9950 1,2 0,490 0,9652
0,0334 2,1383 0,570 1,1040
0,0418 2,3050 0,712 1,4282
0,0500 2,4833 0,855 1,6267
0,0355 1,4330 0,560 0,7218
0,0426 1,5298 0,670 0,8652
0,20 0,0496 1,6228 1,4 0,745 0,9652
0,0567 1,7050 0,900 1,1040
0,0709 1,9250 1,120 1,4282
0,0851 2,0551 1,350 1,6267
0,0793 1,0435 0,888 0,7208
0,0952 1,1817 1,065 0,8435
0,55 0,1111 1,2717 1,6 1,242 0,9885
0,1269 1,2717 1,420 1,1270
0,1587 1,5358 1,775 1,3825
0,1904 1,7500 2,130 1,6733
NOTA: (SC) = concentração de semicarbazida na forma. de base livre
i , I1,0 I I i i i I I i I ,
-72-
(se) / 10-6 1lO1.clm-3
Figura VIII - Valo~s das constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem da
reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida em função da
concentração de semicarbazida na forma de base livre, na região
de Ho .
1
IIII
/,,,~. ,
'".--
1,9r,71,51,3
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//,1'/"
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0,9
"o • -0,03
(se) / 10-6 IlOl.clm-3
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O / ../
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O
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"o = 0,55
0,7
1,5
1,4
1,3
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2,4 ~
... 2,3iI
"!MI 2,2o.........
J2,1
2,0
1,9
1,8
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2,1 ,/ .....0
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~.-: 1,2
1,1
1,8 ]
1,7 I1,6
MIo..........
....I .,
Figura IX - Valores das constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem da
reação entre 2-tiofenocarboxalde:!'do e semicarbazida em função da
concentração de semicarbazida na forma de base livre, na região
de pH compreendida entre 1,O e 1,6.
-73-
'-,2
5,4
/'b
2,0
5,0
8,0 9,0
l,'l
4,6
1,6
",~./".~.
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-74-
Tabela V - Soluções para detenninação da catálise ácida geral efetuada pelo
tampão CNCH2CCXH/CNCH2Coo-, na reação entre 2-tiofenocarboxaldeÍdo
e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC e força iônica 0,50 mol.dm-3
CNCH2
COOH/CNCH2Coo- HCI EDTA SC.HCIpH
0,50 mol.dm-3 -3 -2 -3 -3 H202,0 mol.dm 1.10 mol.dm 0,1 mol.dm
"-
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,40 0,20 1,30 5,10
2,04 1,50 2,35 0,20 1,30 4,65
2,00 2,35 0,20 1,30 4,15
2,50 2,35 0,20 1,30 3,70
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,30 0,20 1,30 5,20
2,34 1,50 2,25 0,20 1 ,30 4,75
2,00 2,20 0,20 1 ,30 4,30
2,50 2,15 0,20 1 ,30 3,85
0,50 2,35 0,20 1,30 5,65
1 ,00 2,25 0,20 1,30 5,25
2,93 1,50 2,15 0,20 1,30 4,85
2,00 2,00 0,20 1,30 4,50
2,50 1,95 0,20 1,30 4,05
- 3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
-75-
(CNOlpXll) / 10-3 ITOl.õn-3
Figura X - Determinação da constante c~talitica (kAH
) e da velocidade de pseudosegunda ordem para a formaçao da carbinbTamina, extrapolada para concentração zero do tampão (~~ad), para a reação entre 2-tiofenocarboxa!deído e semicarbazida, em agua, a_25,0 ºC, f0!'9a ionica 0,5Q mol.dm3 eem presença de_diferentes proporçoes da forma acida do tampao CNCH2-G()(}l/CNCH2COO .
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0,700,4 .(),6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4
-76-
- ·3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volunes, medidos em dm •
Tabela VI - Soluções para determinação da catálise ácida geral efetuada pelo
tampão ClCH2CCXl-I/ClCH2Coo-, na reação entre 2-tiofenocarboxaldei
do e semicarbazi da, em água, a 25,0 ºC e força iônica igual a-30,50 mol.dm •
EDTA SC H20
--3 -30,01 rTnl.dn 0,10 rTnl.dn
KCl
--32,0 rroLdn
ClCH2
CCXl-I/ClCH2Coo
--30,:0 rroLdn
pH
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,40 0,20 1,30 5,10
2,13 1,50 2,35 0,20 1,30 4,65
2,00 2,35 0,20 1,30 4,15
2,50 2,30 0,20 1,30 3,70
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,30 0,20 1,30 5,20
2,61 1,50 2,25 0,20 1,30 4,75
2,00 2,20 0,20 1,30 4,30
2,50 2,15 0,20 1,30 3,85
0,50 2,35 0,20 1,30 5,65
1,00 2,25 0,20 1,30 5,25
3,20 1,5Q 2,15 0,20 1,30 4,85
2,00 2,00 0,20 1,30 4,50
2,50 1,95 0,20 1,30 4,05
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I
3,02,62,21,81,4
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(c.rrn2cral)/ 10-2 rrol.dm-3
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(ClOl:za:nl) / 10-2 IlOl.àn-3
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2,6 pH = 2,61
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2,2~"l,.,~ i...
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1,41,0 3,0 5,0 7,0
Figura XI - Detenninação da constante c§.taÜtica (kAH ) e da velocidade de pseudosegtmda orderrl para a formaçao da carbinoTamina, extrapolada para concentração zero do tampão (k~açl), para a reação entre ~-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida, em agua, a 25,0 ºC, força ionica 0,50 moI.•dm-3 e em presença de diferentes proporções da forma ácida do tampãoClCH2COOH!ClCH2COO-.
-78-
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,30 0,20 1,30 5,20
4,10 1,50 2,20 0,20 1,30 4,80
2,50 2,00 0,20 1,30 4,00
Tabela VII - Soluções para determinação da catálise ácida geral efetuada pelo
tampão HCc:x:H/HCoo-, na reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e se
micarbazida, em água, a 25,0 ºC e força iônica igual a 0,50 moI.-3dm •
H20SC
-30,10 mol.dm
EDTA-3
0,01 moI. dm
KCl-3
2,0 mol.dm
pH HCOOH/HCoo
-30,50 mol.dm
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,40 0,20 1,30 5,10
2,90 1,50 2,35 0,20 1,30 4,65
2,00 2,35 0,20 1,30 4,15
2,50 2,30 0,20 1,30 3,70
0,50 2,40 0,20 1,30 5,60
1,00 2,35 0,20 1,30 5,15
3,50 1,50 2,30 0,20 1,30 4,70
2,00 2,20 0,20 1,30 4,30
2,50 2,15 0,20 1,30 3,85
- 3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
I1,0 r i I i i i I ,
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2,8
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(H<XXlI) / 10-2 nol.dm-3
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(HCxrn) / 10-2 nol.dm-3
1,2
4,0
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pH " 3,50
pH .. 2,90
pH = 4,10
2,0
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Figura XII - Determinação da constante c~talitica (kAH ) e da velocidade de pseudosegunda ordem para a formaçao da carbinbTamina, extrapolada para concentração zero do tampão (k~a(;n, para a reação entre ~-tiofenocarboxald~ído e semicarbazida, em agua, a 25,0_ºC, força ioI)ica 0,50 mo! .•dm- e em presença de diferentes proporçoes da forma acida do tampao
HCOCH/HCOO -.
-80-
- 3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
Tabela VIII - Soluções para detenninação da catálise ácida geral efetuada p~
lo tampão CH3
COCH/CH3Coo-, na relação entre 2-tiofenocarboxal
deído e sernicarbazida, em água, a 25,0 QC e força iônica 0,50-3mol.dm •
se H20
-30,05 mol.dm
EDTA
-30,01 moI. dm
KCl
-32,00 moI. dm
pH CH3
COOH/CH3Coo
-30,50 moI. dm
0,50 2,40 0,20 1,20 5,70
1,00 2,30 0,20 1,20 5,30
5,13 1,50 2,20 0,20 1,20 4,90
2,00 2,10 0,20 1,20 4,50
2,50 2,00 0,20 1,20 4,10
0,50 2,45 0,20 1,20 5,65
1,00 2,40 0,20 1,20 5,20
4,51 1,50 2,30 0,20 1,20 4,80
2,00 2,25 0,20 1,20 4,35
2,50 2,20 0,20 1,20 3,90
0,50 2,45 0,20 1,20 5,65
1,00 2,45 0,20 1,20 5,15
3,92 1,50 2,40 0,20 1,20 4,70
2,00 2,40 0,20 1,20 4,20
2,50 2,35 0,20 1,20 3,75
-81-
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pH = 4,51
pH = 5,13
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Figura XIII - Determinação da constante c~talitica (kAH ) e da velocidade de pseudosegtmda ordem para a formaçao da carbinbTarnina, extrapolada para concentração zero do tarrpão (k~ad), para a reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC, força iônica 0,50mol.drn-3e em presença de diferentes proporções da forma ácida do tampãoCH3COOH/CH3COO-.
-82-
Tabela IX - Constantes de velocidade e constantes cataliticas da reação en
tre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC," -3 - ,em força ionica 0,50 moI. dm , em presença de tampao acido car-
boxl1ico/carboxilato.
pH
2,04
2,34
2,93
2,13
2,61
3,20
2,90
3,50
4,10
3,92
4,51
5,13
Tampão
[AH/A-]
CNCH2CCX1i
CNCH2
CCX1i
CNCH2CCX1i
CICH2CCX1i
CICH2CCX1i
CICH2CCX1i
HCCX1i
HCCX1i
HCCX1i
CH3COOH
CH3CCX1i
CH3CCX1i
%ácido
80
50
20
80
50
20
80
50
20
80
50
20
le 1rrn,-1 3-1"2' ..- .dJi.s
2,98
1,67
0,59
2,43
1,06
0,35
0,66
0,31
0,19
0,18
0,11
0,06
le;:n/rrol-1 dJi3 -1~~. ..8
3,00
1,68
0,63
2,53
1,09 •
0,44
0,65
0,31
0,16
0,12
0,03
k_Irrn,-2 dJi6 -1m ..- . .8
25,00
24,49
24,72
23,81
23,21
21,23
17,33
16,92
17,50
16,47
21,28
32,32
-83-
mo.
2.4.2.6 - Determinação da catálise do ion semicarbazinio na formação da car
binolarnina
(8)k2
1 - k 2
KaJ<5·~+
k 2ad =
k2ad é a velocidade da reação de pseudo-segunda ordem para a eta
pa de formação da carbinolarnina,
KaJ<5 é a constante de velocidade de desidratação catalisada pelo
ion hidrÔnio e
~+ é a atividade do ion hidrÔnio.
em que:
Para cada um desses tampões construiram-se gráficos em que se correla
cionaram as constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem corrigida da
etapa de desidratação (k2ad) can as respectivas concentrações molares do
ácido catalisador (Figuras X, XI, XII e XIII). O coeficiente angular das
retas obtidas forneceu os valores da constante catali tica do ácido respect~
vo, expressos na Tabela XL.
Para a determinação da catálise do ion semicarbazinio construirarn-se
gráficos, em três regiões adequadas de pH, colocando em ordenada a constan
te de velocidade de pseudo-segt.mda ordem corrigida da etapa de desidrata
ção e em abscissa as respectivas concentrações molares do ion semicarbazi-
A constante de velocidade de pseudo-segunda ordem (k2
) foi corrigida r1a
etapa de desidratação, em que não ocorre catálise pelos ácidos carboxili
COSo Isto foi feito através da equação:
Can os ácidos cloroacético, ácido fórmico e ácido acético procedeu-se
de maneira semelhante ao ácido cianoacético, realizando-se experiências can
2CP/o, 5CP/o e 8CP/o da forma ácida de cada tampão (Tabelas VI, VII, VIII).
Para cada uma destas soluções calculou-se a constante de velocidade de
pseudo-primeira ordem observada conforme equação (1) e constante de pseudo
segunda ordem (k2), conforme equação (3), citadas em Métodos de trabalho,
item 2.3.2.
vre.
na.
-84-
(11)(SC)
(~logpH = pKa +
pK = 3,65 para o semicarbazinio, a 25,0 ºC e força iônica 0,50a 3
moLdm ;
(Sc) é a concentração de semicarbazida na fonna básica e
(SCH) é a concentração do ion semicarbazinio.
em que:
Prepararam-se soluções com concentrações crescentes de semicarbazida
em pH = 2,04, 2,80 e 3,00 (Tabelas X e XI). As constantes de velocidade de
pseudo-primeira ordem (kobs ) foram transfonnadas em constantes de velocida
de de pseudo-segunda ordem (k2) através das Equações (2) e (6) e desconta
das da etapa de desidratação confonne Equação (8), passando a:; constantes de
velocidade de pseudo-segunda ordem para a reação de fonnação da carbinolami
Construiu-se um gráfico onde os valores de pH foram colocados em abs
cissa e os valores dos logariUnos das constantes de velocidade de pseudo
segunda ordem,em ordenada.
o cálculo da fonna ácida da semicarbazida foi feito através da equação
de Henderson-Hasselbalch:
As constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem para a reação de
fonnação da carbinolamina (~ad) foram correlacionadas, então, com as res
pectivas concentrações do ion semicarbazinio (Figura XIV). O coeficiente an
gular de cada reta obtida forneceu o valor da constante catalitica do ion
semicarbazinio para a respectiva região de pH. A média desses valores foi
considerada corno sendo a constante catalitica do ion semicarbazinio (kSCH )-1 -2 6 -1e foi igual a 1,89.10 moI .dm.s .
2.4.2.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em função do pH
EIn pH <:: 2,0 ,os valores das constantes de velocidade de pseudo-segunda
ordem (k2 ) utilizados no perfil foram aqueles obtidos nas experiências em
que se detenninou a catálise do ion hidrÔnio (item 2.4.3.4), isto é, a PaE,
tir do gráfico em que se correlacionou constante de velocidade de pseudo
primeira ordem (k b ) e concentração de semicarbazida na fonna de base li-a s
-85-
Tabela X - Soluções para determinação da constante catal1tica do ion semi
carbazínio, na reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarba-, A -3
zida, em agua, a 25,0 ºC, força ionica 0,50 mol.dm e pH = 2,04.
0,10 2,43 0,20 0,45 6,82
0,10 2,42 0,20 0,68 6,60
0,10 2,41 0,20 0,90 6,39
0,10 2,40 0,20 1,13 6,17
0,10 2,38 0,20 1,35 5,97
0,10 2,37 0,20 1,58 5,75
0,10 2,36 0,20 1,80 5,54
0,10 2,35 0,20 2,03 5,32
0,10 2,34 0,20 2,25 5,11
0,10 2,33 0,20 2,47 4,90
H20SC.HCl
-30,1 moI. dm
EDTA
-2 -31.10 mol.dm-32,0 mol.dm
KClHCl
NOTA: Os valores constantes da Tabela são volumes, medidos em dm3
-31,0 mol.dm
-86-
Tabela XI - Soluções para determinação da constante catalilica do ion semi
carbazinio, na reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarba-, A -3
zida, em agua, a 25,0 ºC, força ionica 0,50 moLdm e em pre-
sença de tampão CICH2COOH!CICH2COO-.
1,50 2,25 0,20 0,30 5,75
1,50 2,25 0,20 0,50 5,55
2,80 1,50 2,25 0,20 0,70 5,35
1,50 2,20 0,20 0,90 5,20
1,50 2,20 0,20 1,10 5,00
1,50 2,20 0,20 1,20 4,90
SC.HCl H20-30,1 moLdm
EDTA-2 -31,10 moLdm
KCl-32,0 moLdm
pH Tampão-30,5 moLdm
1,50 2,25 0,20 0,50 5,55
1,50 2,25 0,20 0,60 5,45
3,00 1,50 2,25 0,20 0,70 5,35
1,50 2,20 0,20 0,80 5,30
1,50 2,20 0,20 0,90 5,20
1,50 2,20 0,20 1,00 5,10
NOTA: - 3Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm .
I I Ii I i I I I I i3,3 I I r I I i
Figura XIV - Determinação da constante catalitica do ion semicarbazinio na
reação entre 2-tiofenocarboxaldeido e semicarbazida, em água,~ -3a 25 ºC e força ionica 0,50 mol.dm .
-37-
9,95
-~,
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-88_
é o valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem
A partir do gráfico de perfil de velocidade de reação, construido com
os dados obtidos da maneira citada acima, obteve-se o valor da constante da
(lO)o o (+)k2f = k2 - kSCH+ SCH
lo;
kO2
da reação total;
kSCH+ é a constante catalitica do nucleófilo e
[SCH+) é a concentração do nucleófilo na forma ácida.
Em pH compreendido entre 2,0 e 5,0, os valores das constantes de veloci
dade de pseudo-segunda ordem (k2) utilizados foram os obtidos nas experiên
cias em que se determinou a catálise ácida geral pelos ácidos carboxilicos
(i tem 2.4.3.5). Nestas experiências, os valores de k2 obtidos a partir da
equação foram corrigidos da etapa de desidratação pela Equação (8) e coloc.§.
dos no gráfico em que se correlacionou constante de velocidade de pseudo-s~
gunda ordem para a formação da carbinolamina (kad ) e concentração do ácido
carboxilico correspondente. A intersecção da reta obtida com o eixo das or
denadas forneceu a constante de velocidade de pseudo-segunda ordem extrapo-- - o -lada para a concentraçao zero do tampao (k
2ad). Esta constante foi, entao,
transformada em constante de velocidade de pseudo-segunda ordem da reação
total (k~) através da Equação (9).
Na faixa de pH compreendida entre 2,0 e 5,0 foi descontada, ainda, do
valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem a contribuição da
catálise do nucleófilo, através da equação:
o 'em que: k2
f e o valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem
da reação total, descontada a contribuição da catálise do nucleófi
Na região de pH comp~endida entre 5,5 e 7,8 trabalhou-se com tampão
diidrogenofosfato/monoidrogenofosfato de potássio (KH2P04/Ktw04) nas pro
porções de 90'/0, 80'/0, 70'/0, 60'/0, 50'/0, 40'/0, 30'/0, 20'/0, 10'/0 do diidrogenofosfato.
Em cada uma destas experiências utilizaram-se três concentrações do tampão
e concentração fixa de semicarbazida. °valor da constante de velocidade de
pseudo-segunda ordem (k2 ) foi obtido a partir das Equações (1) e (2). °va
lor de k 2 foi então correlacionado com a respectiva concentração do tampão,
obtendo-se um gráfico linear cuja intersecção com o eixo das ordenadas for
neceu o valor de k2 extrapolado para a concentração zero de tampão (Tabela
XII).
-89-
Tabela XII - Constantes de velocidade para a reação entre 2-tiofenocarboxal
deído e semicarbazida, na presença de tampão fosfato, em dife
rentes pH, a 25,0 2C e força iônica igual a 0,50 mol.dm-3
5,57 NaH2P04 90 4,17 X 10-2
5,85 NaH2P04 80 2,02 X 10-2
-26,08 NaH2P04 70 1,03 x 10
6,26 NaH2P04 60 7,38 X 10-3
6,45 NaH2P04 50 4,41 X 10-3
6,74 NaH2P04 40 1,32 X 10-3
7,00 NaH2P04 30 7,15 X 10-4
7,29 NaH2P04 20 2,81 X 10-4
7,80 NaH2P04 10 9,98 X 10-5
k /mol-1 dm3 -12 ..s% ácidoTampão
(Jili/A-)
pH
-90-
reação de formação catalisada da carbinolamina (k1 ), formação não catalisa
da (Knk4 ) e desidratação da carbinolamina catalisada pelo hidrÔnio (Kacf5)'
°valor de Knk4 foi obtido diretamente do gráfico, sendo 1,2 .10-lmol.-l3 -1 ' - 2 -2.dm.s e o valor de ~ e de KaJ<5,atraves da Equaçao (7), sendo 3,0.10 mol
.dm6 .s-1 e 1,6.104mol-2 .dm6 .s-1 , respectivamente. Para auxiliar na determi
ção do valor de Kadk5 foi adicionado ao gráfico de perfil de velocidade de
reação um ponto extra (Rosenberg et aL., 1974), determinado a partir de ex-
periência em que se utilizou concentração alta de tampão CH3C()(H/CH3COO-,
conforme Tabela XIII. °cálculo do seu valor foi efetuado através do gráfico
da dupla reciproca,onde se colocou em abscissa o inverso da concentração do
tampão e em ordenada o inverso da diferença entre o valor da constante de
pseudo-segunda ordem e a constante de pseudo-segunda ordem para a concentra
ção zero do tampão (Figura XVI). °coeficiente linear da reta assim obtido
forneceu o valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem não mais- - -1 -1 3-1afetada pela concentraçao do tampao (ka:)' que foi de 1,26.10 mol .dm.s •
° ka: pode também ser obtido diretamente do gráfico onde se colocam os
valores das constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem (k2) em ordena
da e os valores da concentração do tampão correspondente em abscissa (Figura
Y0/. °valor da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem que não é lTBis
elterada em altas concentrações do tampão, formando um patamar no gráfico.
) -1 -1correspondente ao kcx: (Rosenberg et aLe, 1974 , q',ie foi de 1.25.10 moI .3 -1dm.s .
2.4.3 - Estudo cinético da reação entre semicarbazida e 2-pirrolcarboxaldeído
A reação entre semicarbazida e 2-pirrolcarboxaldeído foi acompanhada ,
espectrofotometricamente, observando-se a formação da semicarbazona corres
pondente a 310 nrn, da maneira descrita em Métodos de trabalho, item 2.3.2.
A concentração do 2-pirrolcarboxaldeído utilizada nas experiências foi
de 5,94.10-5mol.dm-3 e de semicarbazida, na forma de cloridrato, foi de 5,0.-3 -3 '10 mol . dm , no mínimo. Portanto, trabalhou-se sempre com grande excesso de
nucleófilo.
-91-
- 3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
Tabela XIII - Soluções para determinação da constante de pseudo-segunda or
dem, na reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazi da em, A -3agua, a 25,0 ºC e força ionica igual a 0,50 mol.dm , em pre-
sença de tampão CH3
CCXli/CH3
COO- em concentração alta.
SC.HCI H2
0
-30,05 mol.dm
EDTA
-2 -31,10 mol.dm
KCI
-32,0 mol.dm
Tampão
-30,76 mol.dm
pH
0,92 2,13 0,2 1,2 5,55
1,97 1,71 0,2 1,2 4,92
5,13 2,63 1,45 0,2 1,2 4,52
3,29 1,18 0,2 1,2 4,13
3,95 0,92 0,2 1,2 3,73
4,60 0,66 0,2 1,2 3,34
-92-
(. rt -2 -3LCH3CDJH)/10 .nol.dm
Figura XV - Determinação do valor de k ex:' para a reação entre 2-tiofenocarboxal
deido e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC, força iônica 0,50 mol.~3
e em presença de alta concentração do tampão CH3
CroI/CH3
COO-.
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1,7
1,5
1,3
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1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
1/[s:H3<DJH) /lO-l.rrol-l.cm?
-93-
Detenninação do valor de k para a reação entre 2-tiofenocarbo-ex
xaldeído e semicarbazida, em água, a 25,0 QC, força iônica 0,50-3 _ _mol.dm e em presença de alta concentraçao do tampao CH
3COa-I!
CH3
COO- •
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Figura XVI -
-94-
- 3NOI'A: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
2.4.3.1 - Determinação da ordem parcial da reação em relação ao 2-pirrolc8!.
boxaldeído
KCl se .HCl H2
0
-3 -32,0 mol.dm 0,1 rnol.dm
EDTA
-2 -31.10 mol.dm
CH3
Ccx:H/CH3Coo
-30,50 mol.dm
1 1,00 0,20 2,35 0,50 5,95
2 1,00 0,20 2,35 1,00 5,45
3 1,00 0,20 2,35 2,00 4,45
4 1,00 0,20 2,35 3,00 3,45
5 1,00 0,20 2,35 4,00 2,45-
6 1,00 0,20 2,35 5,50 0,95
Prepararam-se os tubos de reação constantes da Tabela XIV e procedeu
se analogamente ao descrito no i tem 2.4.2.1, para a determinação da ordem
parcial da reação em relação ao 2-tiofenocarboxaldefdo.
Tabela XIV - Soluções para determinação da ordem parcial da reação entre 2
pirrolcarboxaldefdo e semicarbazida, em água, a 25,0 ºC, for-~ -3
ça ionica 0,50 rnol.dm e pH = 4,74.
Observou-se que a reação é de primeira ordem em relação ao 2-pirrolcar
boxaldeído, pois se obteve uma reta quando se construiu um gráfico colocan
do os logaritmos das absorvâncias (A ex: -At ) em função do tempo (t).
'fubo
-95-
Os resultados obtidos estão expressos na Tabela Y:V.
NOTA: (SC) = concentração de semicarbazida na forma de base livre.
k /10-4-101:s s(SC) /10-3mol.dm-3
1 4,62 0,705
2 9,25 1,426
3 18,49 3,050
4 17,74 4,530
5 36,99 6,640
6 50,86 9,090
Tubo
Procedeu-se de maneira análoga à descrita no item 2.4.2.2, em que se de
terminou a ordem parcial da reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxal
deído. Empregaram-se as soluções constantes da Tabela XIV.
2.4.3.2 - Determinação da ordem parcial da reação em relação à semicarbazida
Can esses dados construiu-se o gráfico da Figura Y:VII. verificando-se
que a reação é de primeira ordem em relação à semicarbazida. O coeficiente
angular da reta obtida forneceu o valor da constante de velocidade da rea-- , -1-1
çao de pseudo-segunda ordem, cujo valor, em pH = 4,74, e de 2,068.10 moI
dm3 .s-1 .
Tabela Y:V - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas
(k b ) para a reação entre 2-pirrolcarboxalde{do e semicarbaos -, " -3zida, em agua, a 25,0 ºC, força ionica 0,50 mol.dm e pH =4,74.
Figura XVII - Valores das constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem da
reação entre 2-pirrolcarboxaldeído e semicarbazida, em função da
concentração de semicarbazida na forma de base livre, em água, aA -3
25,0 QC, força ionica 0,50 mol.dm e pH =4,74.
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5,04,03,02,0
(SC)/10-2rrol.dm-3
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-97-
2.4.3.3 - Detenninação da constante de equilíbrio na fonnação da semicarba
zona do 2-pirrolcarboxaldeído
A constante de equilíbrio da reação entre semicarbazida e 2-pirrolc~
boxaldeído foi detenninada da maneira descrita em Métodos de trabalho, í
tem 2.3.2.3, sendo feitas três experiências.
Na primeira experiência, prepararam-se sete tubos de reação com concen- -3 -2 -3 -traçoes de semicarbazi da variando de 1,0.10 a 4,5.10 mol.dm e em pH =
1,97. °valor obtido para a constante de equilíbrio foi de 1,43.104 mol-l .
àn3 • (Figura XVIII)
Na segunda experiência, prepararam-se 16 tubos de reação com concentra- -5 -3 -3çoes de semicarbazida de 8,0.10 a 2,6.10 mol.dm e em pH =1,95. ° va-
lor obtido para a constante de equilíbrio foi de 1,21.104 mol-l .dm3 •
Na terceira experiência, prepararam-se 9 tubos de reação com concentra- -4 -2 -3 -
çoes de semicarbazida de 1,0.10 a 6,6.10 mol.dm e pH = 1,80. ° valor
obtido para a constante de equilíbrio foi de 1,14.104 mol-1.dm3.(Fi.gJra~)
°valor calculado para a constante de equilíbrio (Kc ) consistiu na mé-A - 4 -1dia dos valores encontrados nas tres detenninaçoes e foi de 1,25.10 moI .
àn3 •
2.4.3.4 - Detenninação da catálise ácida efetuada pelo íon hidrônio
Para detenninar a constante cataútica cb íon hidronio fizeram-se expe
riências em região de pH compreendida entre 1,0 e 2,0, empregando-se como
catalisador soluções de ácido clorídrico em concentrações que variaram de-1 -2 -31.10 a 1.10 moI. dm .
As constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem (kobs ) obtidas a
partir destas soluções (Tabela XVI) foram transfonnadas em constantes de ve
locidade de pseudo-segunda ordem (k2 ) através da Equação (6).
Os logaritmos das constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem fo
ram então correlacionados com os respectivos valores de pH, obtendo-se una
reta com inclinação igual a tmidade.
Figura XVIII - D8tenninação da oonstante de equilíbrio na reação entre 2-pirro.!.
carboxaldeído e semicarbazida, em água, a 25 9C e força iônica
-30,50 rrol.dm •
-98-
0,9
0,740,70
I0,8
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0,4 0,5
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pH = 1,80
pH = 1,95
J,3-:--l
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-99-
Os resul tados obtidos estão expressos na Tabela XVII.
2.4.3.5 - Determinação da catáJ.ise ácida geral efetuada pelos ácidos carbo
xilicos/carboxilatos
k /1 -1 3 -1
2 10 moI. dm.sk / - 1obs 10 .s-(SC)/10-5mol.dm-3pH
A constante catali tica do ion hidrÔnio para a formação da carbinolarni
na foi determinada de acordo com a Equação (7) e foi de 3,5.102 mol-2 .dm6 •-1s
Tabela XVI - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas e
pseudo-segunda ordem corrigidas cb contribuição da constante de
equiÜbrio, para a reação entre 2-pirrolcarboxaldeído e semi
carbazjda, a 25,0 QC e força iônica 0,50 mol.dm-3
1,01 2,12 3,03 3,05
1,20 3,19 2,10 1,86
1,41 5,21 1,70 1,29
1,62 8,42 1,22 0,74
1,85 13,95 1,05 0,48
2,03 20,90 0,91 0,32
Procedeu-se de acordo com o Método de trabalho, item 2.3.2.5 e de mane~
ra semelhante à determinação feita para a reação de semicarbazida e 2-tiofe-.
nocarboxaldeído, item 2.4.2.5.
-100-
Tabela XVII - Constantes de velocidade e constantes catali ticas da reação
entre 2-pirrolcarboxaldeído e semicarbazida, em água, a 25'" -3 - ,QC, em força ionica 0,50 mol.dm , em presença de tampao a-
cido carboxilico/carboxilato.
% ácido Y10-1nol-1.dn3.s-1 ~a::l/10-1nol-1.dn3.s-1 kJtfro1--2dn6.s-1
1,27
1,95
0,54
1,71
5,10
0,49
0,46
0,45
0,75
0,67
1,66
0,71
0,43
0,15
0,080
19,53
9,96
19,47
7,96
1,99
1,56
0,79
0,39
0,14
0,072
18,80
7,50
1,60
18,20
9,40
80
50
20
80
50
20
60
50
60
40
Tampão
(J~H/A-)
CH3COOH
CH3CClCH
CH3COOH
ClCH2CClCH
ClCH2CClCH
ClCH2CClCH
CNCH2CClCH
CNCH2CClCH
HCClCH
HCOOH
pH
2,31
2,48
2,15
2,63
3,37
3,34
3,75
3,97
4,54
4,82
-101-
2.4.3.6 - Determinação da catálise do ion semicarbazinio na formação da car
binolamina
A determinação da catálise do ion semicarbazinio na reação entre 2-pirro
carboxaldeído e semicarbazida foi feita de maneira semelhante à executada na
reação entre 2-tiofenocarboxaldeído e semicarbazida (item 2.4.2.6). As deter
minações foram feitas em pH 2,0, 3,00 e 4,00, utilizando-se HCI, tampão CICH2
COOH/CICH2Coo- e tampão HCClClf/HCoo- , respectivamente, para manter o pH cons--' -3 -2 -3tante. As concentraçoes do nucleofilo variaram de 9,0.10 a 3,0.10 mol.dm,
A
nas experiencias.
As constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem para a reação de
formação da carbinolamina foram correlacionadas com as respectivas concen
trações do ion semicarbazinio (Figura XIX). Em pH = 2,0 não houve catáli
se por parte do nucleófilo. Em pH = 3,0 e 4,0, entretanto, obtiveram-se ~
tas cujos coeficientes angulares forneceram o valor da constante cataliti
ca do ion semicarbaz{nio (kSCH+)' que foram , respectivamente, 3,62 e 5,94-2 6 -1moI .dm.s •
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0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4
-102-
(sêH) / 10-2 rrol.dm-3
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Figura XIX - Determinação da constante catalitica do ion sernicarbazinio na
reação entre 2-pirrolcarboxaldeído e sernicarbazida, em água,A -3a 25,0 QC e força ionica 0,50 mol.dm •
4,00
3,96
~pH = 3,0
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0,90,8
-103-
2.4.3.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em função do pH
Construiu-se un gráfico em que os valores de pH foram colocados em ab~
cissa e os valores dos logaritmos das constantes de velocidade de pseudo-s~
gunda ordem em ordenada.
Ein pH c::: 2,0, os valores das constantes de velocidade de pseudo-segunda
ordem, utilizados no perfil, foram aqueles obtidos nas experiências em que
se detenninou a catálise do ion hidrÔnio (i tem 2.4.3.4).
Ein pH carrpreendido entre 2,0 e 5,0, os valores das constantes de veloci
dade de pseudo-segunda ordem utilizados foram aqueles obtidos nas experiên
cias em que se detenninou a catálise ácida geral pelos ácidos carboxilicos
(item 2.4.3.5) e transformados em constante de velocidade de pseudo-segunda- o ' -ordem da reaçao total (k2 ) atraves da Equaçao (9).
Na região de pH carrpreendida entre 5,0 e 7,0 trabalhou-se can tampão
diidrogenofosfato de sódio/monoidrogenofosfato de sódio (NaH2P04/NajiP04)
9CJ>"b, 80%, 7CY"b, 5CY/o e 3CY"b da forma ácida. Ein cada uma destas experiências u
tilizaram-se de três a cinco concentrações do tampão. °valor da constante
de velocidade de pseudo-segunda ordem (k2), constante da Tabela XVIII, foi
obtido utilizando-se as Equações (1) e (3).
A partir do gráfico do perfil de velocidade de reação em função do pH,
obteve-se o valor da constante da reação de formação catalisada da carbino
lamina (k1 ), formação não catalisada (Knk4 ) e desidratação da carbinolamina
catalisada pelo ion hidrônio (KaJ<5)' °valor de Knk4 , obtido diretamente do, -3 -1 3 1grafico, foi de 3,6.10 moI .drn .s- e os valores de k1 e K J<5' obtidos
, - 2 2 6 -1 a 3 -2 6atraves da Equaçao (7), foram de 3,5.10 .mol- .dm .s- e 5,8.10 moI .dm.
s-l, respectivamente.
2.4.4 - Estudo cinético da reação entre semicarbazida e N-metil-2-pirrolcar
boxaldeído
A reação entre semicarbazida e N-metil-2-pirrolcarboxaldeído foi acan
panhada espectrofotometricamente a 310 nrn, observando-se a formação da semi
carbazona correspondente.
A concentração do N-metil-2-pirrolcarboxaldeído utilizada nas experiên
cias foi de 6,0.10-5 mo~.drn-3 e aresemicarbazida, na forma de cloridrato,
-104-
-3 -3 'foi de 5,0.10 mol.dm , no minimo. Portanto, trabalhou-se sempre com gr~
de excesso de nucleófilo.
5,97 NaH2P0490 2,18 X 10-3
6,31 NaH2P04 80 2,26 X 10-3
6,71 NaH~04 70 1,23 X 10-3
6,93 NaH2P04 50 5,86 X 10-4
7,17 NaH~04 30 4,22 X 10-4
/-1 3-1
k 2 mol .dm.s%ácidotampão
(!-H/A-)
pH
Tabela XVIII - Constantes de velocidade para a reação entre 2-pirrolcarbox~
derdo e semicarbazida, na presença de tampão fosfato, em di
ferentes regiões de pH, a 25,0 ºC e força iônica 0,50 moI.-3dm •
-105-
- 3NOTA: Os valores constantes da Tabela sao volumes, medidos em dm •
2.4.4.1 - Deteminação da ordem parcial da reação em relação ao N-metil-2
pirrolcarboxaldeído
KCl SC.HCl H20
-3 -32,0 mol.dm 0,1 mol.dm
EDTA
-2 -31.10 mol.dm
1 1,00 0,20 2,35 0,50 5,95
2 1,00 0,20 2,35 1,00 5,45
3 1,00 0,20 2,35 1,50 4,95
4 1,00 0,20 2,35 3,00 3,45
5 1,00 0,20 2,35 4,00 2,45
6 1,00 0,20 2,35 5,50 0,95
Tubo CH3COOH/CH3COO
-30,50 mol.dm
Observou-se que a reação é de primeira ordem em relação ao !i-metil-2
-pirrolcarboxaldeído, pois se obteve una reta quando se construiu un grár!.
co colocando os logaritmos das absorvâncias (A a: - At ) em função do tempo.
Prepararam-se os tubos de reação constantes da Tabela XIX e procedeu
se analogamente ao descrito no item 2.4.2.1, para a detenninação da ordem
parcial da reação em relação ao 2-tiofenocarboxaldeído.
Tabela XIX - Soluções para detenninação da ordem parcial da reação entre
N-metil-2-pirrolcarboxaldeído e semicarbazida, em água, a 25,0-,. -3ºC, força ionica 0,50 mol.dm e pH = 4,74.
-106_
Os resultados estão expressos na Tabela XX.
2.4.4.2 - Determinação da ordem parcial da reação à semicarbazida
k /10-5 - 1obs s
«) -3 -3LSC /10 mol.dm
1 4,62 6,94
2 9,25 13,13
3 13,87 12,00
4 27,74 39,70
5 36,99 59,38
6 50,86 76,90
Tubo
Procedeu-se de maneira análoga à descrita no item 2.4.2.2, em que se
determinou a ordem parcial da reação entre semicarbazida e 2-:-tiofenocarboxal
deído. EInpregaram-se as soluções constantes da Tabela XIX.
NOTA: (se) = concentração de semicarbazida na forma de base livre
Can esses dados construiu-se o gráfico da Figura X X, verificando-se que
a reação é de primeira ordem em relação à semicarbazida. ° coeficiente angu
lar da reta obtida forneceu o valor da constante de velocidade da reação de, -2 -1
pseudo-segunda ordem, cujo valor em pH = 4,74, e de 1,01.10 .s
Tabela XX - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem observadas
(k b ) para a reação entre N-metil-2-pirrolcarboxaldeído e semi-os -, A -3
carbazida, em agua, a 25,0 ºC, força ionica 0,50 rnol.dn e pH =
4,74.
Figura XX - Valores das constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem
(k b ) da reação entre semicarbazida e N-metil-2-pirrolcarbo-os -
xaldeído em função da concentração de semicarbazida na foma
de base livre, em pH = 4,74.
-107-
.....
5,0!r
4,0I
3,0J
2,0
(se) / 10-2 rrol.dm-3
1,0
/ .....••//
..................d·
fl.•.•.-...0-"""'"
8,0
7,0-
6,0-
5,0-r-ilU)
4,0-~
'or-i
'" 3,0 -
~.!<::
2, O-
1, 0_
OI
O
-108-
2.4.4.3 - Determinação da constante de equiÜbrio na formação da semicarbazo
na do ~-metil-2-pirro1carboxaldeído
A constante de equil1brio da reação entre semicarbazi da e ~-metil-2-pi.!:.
ro1carboxaldeído foi determinada da maneira descri ta em Métodos de Trabalho
(1tem 2.3.2.3), sendo feitas duas determinações.
Na primeira determinação prepararam-se 9 tubos de reação com concentra-- ~ ~ ~çoes de semicarbazida variando de 2,00 .10 a 7,65.10 moI. dm e pH = 1,77.
°valor obtido para a constante de equilibrio foi de 5,60.10-3 mol-1 .dm3
Na segunda determinação prepararam-se 9 tubos de reação com concentra-- -5 -3 -3çoes de semicarbazida variando de 8,0.10 a 2,4.10 mol.dm e pH = 1,96. °
valor obtido para a constante de equil1brio foi de 6,83.103 mol-1 .dm3 .
Na terceira determinação prepararam-se 6 tubos de reação com concentra-- -3 -2 -3çoes de semicarbazida variando de 9,0.10 a 2,4.10 mol.dm e pH = 2,00. O
valor obtido para a constante de equilibrio foi de 5,56.103 mol-1 .dm3 .
°valor calculado para a constante de equi11brio (K ) consistiu na médiac- 3 -1 3dos valores encontrados nas determinaçoes e foi de 5,99.10 moI .dm.
2.4.4.4 - Determinação da catálise ácida efetuada pelo 10n hidrônio
Procedeu-se de maneira semelhante à determinação feita para a reação de
semicarbazida e 2-pirrolcarboxaldeído, item 2.4.3.4.
As constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem (k b ) e pseudo-seo sgunda ordem (k2 ) obtidas estão expressas na Tabela XXI.
°valor obtido para a constante catalttica foi de 3,50.102 mol-2 .dm6 .s-1
para a formação da carbinolamina.
-109-
Os resul tados obtidos estão na Tabela XXII.
2.4.4.6 - Determinação da catálise do ion semicarbazinio na formação da car
binolamina
/1 -1 3 -1k2 10 moI dm .skObil0-3.S-1(SC) /10-5 mol.dm-3pH
1,02 2,12 4,20 2,22
1,20 3,19 3,54 1,77
1,41 5,21 2,67 1,21
1,61 8,42 2,07 0,82
1,85 13,95 1,67 0,53
2,03 20,90 1,32 0,35
2.4.4.5 - Determinação da catálise ácida geral efetuada pelos tampões ácido
carboxilico/carboxilato
Procedeu-se de acordo com o Método de Trabalho, item 2.3.2.5, e de ma
neira semelhante a determinação fei ta para a reação entre semicarbazida e
2-tiofenocarboxaldeído, item 2.4.2.5.
Tabela XXI - Constantes de velocidade de pseudo-primeira ordem e observada
de pseudo-segunda ordem corrigida da constante de equilibrio ,
para a reação entre semicarbazida e N-metil-2-pirrolcarboxal--, A --3
deldo, a 25,0 ºC e força ionica 0,50 mol.dm •
A determinação da catálise do ion semicarbazinio na reação entre semi
carbazida e N-metil-2-pirrolcarboxaldeído foi feita de maneira semelhante àexecutada na reação entre 2-tiofenocarboxalde{do e semicarbazida (item 2.4.
2.6). As determinações foram feitas em pH 2,00, 3,00 e 4,00, utilizando-se
ácido cloridrico, tampão ácido cloroacético/cloroacetato de sÓdio e tampão
ácido fórmico/formiato re sÓdio , respectivamente, para manter o pH constante.-, -3 -2 -3
As concentraçoes de nucleofilo variaram de 9,0.10 a 10 mol.dm ,nas ex
periências.
-110-
As constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem para a reação de
formação da carbinolamina assim obtidas foram correlacionadas com as respe~
tivas concentrações do ion semicarbazinio , verificando-se que não houve ca
tálise do nucleófilo em nenhuma dessas regiões de pH.
Tabela XXII - Constantes de velocidade e constantes cataliticas da reação e!::
tre semicarbazida e N-metil-2-pirrolcarboxaldeído, em água, a,,- -3 -
25,0 ºC, em força ionica 0,50 mol.dm , em presença de tampao
ácido carboxilico/carboxilato.
-15,12.10-15,21.10
-16,65.10o3,51.10o3,26.10
-11,30.10-26,90.10
o2,42.10-16,90.10-11,20.10
o2,29.10o6,50.10-11,10.10
-11,20.10-26,60.10
80
50
20
60
40
ClCH2COCH
ClCH2COCH
ClCH2COCH
HCOCH
HCOCH
pH Tampão % ácido ynru-1 3-1 ~ -1 3-1 kpJrrnl-2 .dn6.s-l.dri .s rrnl .dri.s(PJ1/A-)
2,35 CNCH2COCH 60 o o o1,49.10 1,58.10 4,14.10
2,47 CNCH2COCH 50 o o o1,15.10 1,22.10 3,12.10
3,80 CH3COCH 80 -2 -2 o5,43.10 6,93.10 2,29.10-2 -2 -14,27 CH3COCH 69 2,26.10 2,34.10 3,15.10-2 -2 -14,56 CH3COCH 50 1,36.10 1,41.10 4,15.10-2 -2 -14,75 CH3COCH 42 1,07.10 1,12.10 2,49.10-3 5,49.10-,3 -15,12 CH3COCH 20 6,53.10 1,36.10-3 -3 -25,55 CH3COCH 12 2,92.10 3,33.10 5,33.10
2,18
2,67
3,41
3,47
3,78
-111-
2.4.4.7 - Construção do perfil de velocidade de reação em função do pH
Construiu-se um gráfico em que os valores de pH foram colocados em ab~
cissa e os valores dos logaritmos das constantes de pseudo-segunda ordem,em
ordenada.
EIn pH<2 ,0, os valores das constantes de velocidade de pseudo-segunda
ordem, utilizados no perfil, foram aqueles obtidos nas experiências em que
EE determinoua catálise do ion hidrÔnio (item 2.4.4.4).
EIn pH compreendido entre 2,0 e 5,0, os valores das constantes de veloc~
dade de pseudo-segunda ordem utilizados foram aqueles obtidos nas experiên
cias em que se determinou a catálise ácida geral pelos ácidos carboxilicos
(item 2.4.4.5) e transformados em constantes de velocidade de pseudo-segun-- o ' -da ordem da reaçao total (k2) atraves da Equaçao (9).
Na região de pH compreendida entre 5,° e 8,° trà::eJh::u...r com tampão dii
drogenofosfato/monoidrogenofosfato de sÓdio (NaH2P04/Natw04) nas propor
ções de 9CY,0, 8CY,0, 7CY,0, 5CY,0, 4CY,0, 3CY,0 e 2CY,0 da forma ácida. EIn cada urna des
tas eXPeriências trabalhou-se com três a cinco concentrações diferentes do
tampão.
Os valores da constante de velocidade de pseudo-segunda ordem (k2), con~
tantes da Tabela xxm), foram obtidas a partir das Equações (1) e (3).
A partir do gráfico do perfil de velocidade de reação em função do pH,
obteve-se o valor da constante de reação de formação catalisada da carbinol~
mina (k1 ), formação não catalisada (Knk4 ) e desidratação da carbinolamina c~
talisada pelo ion hidrônio (KaJ<5). °valor de Knk4 , obtido diretamente do
gráfico, foi de 1,5.10-1 mol-1 .drn3 .s-1 e os valores de k1 e Kadk5 , obtidos a-, - 2 -2 6 -1 3 2 6 1traves da Equaçao (7), foram de 3,5.10 moI drn.s e 6,0.10 mol- .drn .s- ,
respectivamente.
-112-
2.4.5 - Determinação de parâmetros eletrônicos para as moléculas das semicar
bazonas aromáticas heterociclicas
Tabela XXIII - Constantes de velocidade para a reação entre N-metil-2-pir
rolcarboxaldeído e semicarbazida, na presença de tampão fo~
fato, em diferentes regiões de pH, a 25,0 ºC e força iônica-3igual a 0,50 mol.dm •
k /mol-1 dm3 -12 ..s%ácido
(PH/A-)
TampãopH
6,01 NaH2P04 90 1,51 X 10-3
6,37 NaH~04 80 9,60 X 10-4
6,53 NaH2P04 70 9,70 X 10-4
7,01 NaH~04 50 5,25 X 10-4
7,26 NaH2P0440 2,99 X 10-4
7,54 NaH2P04 30 1,60 X 10-4
7,64 NaH2P0420 1,12 X 10-4
No presente trabalho, os parâmetros eletrônicos foram determinados em
pregando-se a técnica ômega de cálculo de orbital molecular, a densidade de
carga nos diversos átomos das moléculas das semicarbazonas estudadas, bem
como seus valores de HCMO (Highest CCcupied Molecular Orbital) e LEMO (Lo
west E1npty Molecular Orbital). Os resul tados obtidos encontra-se nas Tabe
las XXIV, ~, ~I, ~II.
Tabela XXIV - Valores de densidade de carga livre para algumas semicarbazonas de
aldeidos aromáticos heterociclicos nitrados.
-113-
NH 1,8<13 0,755 1,480 1,799 1,083 0,990 0,948 1,841 0,971 1,269 1,521
10 11 e 1298765
Ataro
4321x
S 1,886 0,757 1,463 1,806 1,062 0,996 0,997 1,609 1,caO 1,271 1,531
12 3O~ n 54 O
;)-N~X~N'N~ 111 10 8 6 I ~H .
° 1,8<13 0,754 1,4:8 1,'i93 1,cel o,~ 0,S37 1,~ 0,9:>3 1,285 1,52)
~ 1,8<13 0,755 1,4:)] 1,8:D 1,083 0,990 0,949 1,923 0,gJ2 1,269 1,522
5NPSC
5NTSC
5NFSC
5NMPSC
Canposto
Tabela XXV - Valores de densidade de carga livre para algumas semicarbazonas de
aldeídos aromáticos heterociclicos.
FSC ° 1,897 0,759 1,466 1,810 1,080 1,004 1,006 1,926 1,000
TSC S 1,897 0,763 1,470 1,816 1,114 1,010 1,065 1,632 1,061
PSC NH 1,897 0,760 1,467 1,812 1,091 1,007 1,019 1,939 1,010
5MTSC S 1,898 0,763 1,471 1,816 1,116 1,011 1,066 1,637 1,056
MPSC NCH3 1,897 0,760 1,467 1,812 1,091 1,007 1,020 1,825 1,011
-114-
98765
Ât.aro
432
3
°~;~~9 X 7 6 I 2
8 H
1xCanposto
Tabela XXVI - Valores de densidade de carga livre para algunas semicarbazonas de
aldeidos heterociclicos aromáticos.
N 1,896 0,756 1,463 1,811 1,066 1,000 0,961 1,100 0,996
NH 1,898 0,760 1,468 1,818 1,104 1,006 1,149 1,765 0,968
987654
Âtem:>
321
-115-
H
©t~bYNH2X
X
N 1,896 0,756 1,462 1,808 1,054 0,997 0,966 1,108 0,997
3-QSC
3-ISC
4-QSC
Canposto
-116-
Tabela XXVII - Níveis energéticos do HCMO e do LEMO para algunas sernicarbazonas
de aldeídos aromáticos heterocíclicos.
- 0,135
- 0,199
- 0,135
- 0,448
- 0,099
- 0,533
- 0,461
- 0,533
- 0,394
- 0,498
- 0,498
- 0,489
~O (6)
0,500
0,434
0,485
0,387
0,316
0,296
0,484
0,368
0,505
0,368
0,523
0,107
EBCMO (8)
°"R - CH = N - NH - C - NH2
3-QSC
3-ISC
4-QSC
PSC
Carposto
MTSC
MPSC
5NFSC
5NI'SC
5NPSC
TSC
FSC
5NMPSC
-117-
2.4.6 - Estudo da atividade anttmicrobiana das semicarbazonas
Estudou-se a atividade anttmicrobiana dos seguintes compostos: 5-nitro
-2-furanocarboxaldeidossemicarbazona (9'FS::) 2-furanocarboxaldeidossemicarb~
zona (FSC) , 5-metil-2-tiofenocarboxaldeidossemicarbazona (MTSC) , 2-tiofeno
carboxaldeidossemicarbazona (~h ~-metil-2-pirrolcarboxaldeidossemicarbaz~
na (MPSC) , 2-pirrolcarboxaldeidossemicarbazona (PSC), 4-quinolinocarboxalde~
dossemicarbazona (4-QSC), 3-quinolinocarboxaldeidossemicarbazona (3-QSC) e
3-indolcarboxaldeidossemicarbazona (3-ISC). O primeiro já tem sua atividade
conhecida na literatura e foi utilizado como padrão por apresentar estrutura
semelhante à das demais.
2.4.6.1 - Método da diluição seriada em meio liquido
2.4.6.1.1 - Padronização da suspensão microbiana
Os mic rorganisrnos utilizados nos testes foram Escherichia coU UC677
e Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, representando o grupo das bactérias Gnm
negativas; StaphyLococcus aureus ATCC 6538P, representando as bactérias Gr~
positivas; Candida aLbicans ATCC 10231, representando o grupo das leveduras e
AspergiUus niger ATCC 16404, representando o grupo dos bolores.
A partir de culturas estoques desses micro rganismo, , mantidas em refri
gerador, fez-se repique em estrias, can auxilio da alça de platina, na super
ficie do meio inclinado de agar caseina soja (TSA), no caso das bactérias, ou
agar Sabouraud dextrosado (SDA) , no caso dos fungos. Incubaram-se as bactéri
as a 37 ºC por 24 horas e os fungos a 25 ºC por 48 a 72 horas.
Após esse tempo, t:ra'Eferiu-re o cresctmento microbiano da superficie do
meio para um frasco de vidro can tampa de borracha, can auxilio de 9 ml de s~
lução fisiológica esterilizada. No caso da coleta de esporos de bolor, adici~
nou-se ao soro fisiológicopolissorbato 00 a ::% (p/v). Estas suspensões foram
mantidas em refrigerador e usadas durante 14 dias. Após esse tempo eram reno
vadas.
Para fazer a contagem das células viáveis nas suspensões microbianas f,!
zeram-se diluições seriadas decimais das respectivas suspensões, usando solu
ção fisiológica como diluente. A diluição foi fei ta .em frascos contendo 9 ml
de solução fisiológica esterilizada, de forma que, quando 1 ml da suspensão
fosse semeada, em pro:fundidade, em cerca de 20 ml de meio de cultura sólido.
-118-
(TSA ou SDA), a 45 ºC, em placa de Petri can 10 cm de diâmetro, o nl:mero de
colônias estivesse entre 30 a 500.
Periodicamente, as placas eram submetidas à contagem das colônias e a
média deste número, correspondente a una determinada diluição, servia para
determinar a carga de células viáveis na suspensão original do germe.
2.4.6.1.2 - Determinação da concentração inibitória minima (MIC) dos solven
tes
Nos testes previos de solubilidade das semicarbazonas, verificou-se que
dimetilformamida e dimetilsulfóxido foram os solventes mais adequados e mais
canpativeis can os ensaios microbiológicos. Determinou-se, então, a concen
tração inibitória minima (MIC) destes e de outros solventes, seguindo a mes
ma técnica descri ta no i tem 2.4.6.1.3, variando-se a concentração dos mesmos
de 1 a 2CY/o (v/v), em solução fisiológica.
Os resultados obtidos encontram-se na Tabela xxvm.
Tabela XXVTII- Concentração inibitória minima (MIC), para alglIDS solventes ,
pelo método da diluição seriada em meio liquido.
MIC em % (v/v)
Solvente
E. eoLi S. aureus P. aeruginosa C. aLbieans A. nigBr
Acetona 7,5 <5 <5
Etanol <5 <5 <5
Dimetilformamida 5 1,25 s.1,8
Dimetilsulfóxido >10 >10 10 10 10
Propilenoglicol 10 10 10 10 10
Dimeti1sulfóxido/
propilenoglicol 10 10 10 10 10
-119-
2.4.6.1.3 - Determinação da concentração inibitória minima (MIC) das semi
carbazonas variando a concentração do solvente
Dissolveram--se 10 ou 20 mg da semicarbazona em 2 a 4 ml de dimetilsul
fóxido, dependendo da solubilidade da substância, e o volume foi completado
para 10 ml com solução fisiológica. A partir destas soluções efetuaram--se
diluições seriadas em dobro, empregando-se solução fisiológica estéril como
diluente, de modo que as concentrações finais dos compostos situaram--se en
tre 125 e 500 ]Jg/ml e as concentrações finais de dimetilsulfóxido foram 1~,
5% e 2,5%.
Paralelamente, prepararam--se os inoculos de acordo com a carga microb~
ana viável da suspensão concentrada de cada espécie cE microrgni.sTo determi
nada previamente (item 2.4.6.1.1) e efetuaram--se diluições em soro fisioló
gico até ajustar o número de colônias para aproximadamente 0,5.105~mi.
Inoculou-se a suspensão diluida de núcrorganismo na razão de 1%
(v/v) em meio de cultura liquido, caldo para dosagem de antibióticos nº 3
(AM3 ) , no caso das bactérias, e caldo caseina-soja (TSB) , no caso das leve
duras e bolores, previamente preparados e esterilizados.
Transferiu-se aliquota de 2 ml de cada uma das diluições das amostras
para quantidade suficiente de tubos de ensaio, previamente esterilizados por
calor seco. Ad icionaram-se 2 ml do meio de cultura inoculado, homogenizou-se
e incubou-se a 37 ºC por 24 horas, para as bactérias e a 25ºC por 48 horas, pa
ra os fungos.
Após esse tempo, agitaram-se os tubos e observou-se microscopicamente o
crescimento ou inibição de crescimento de microrganismos nos tubos. Conside
rou-se como concentração inibitória minima (MIC) a menor concentração do com
posto capaz de impedir completamente o crescimento de microrganismos.
Os resul tados encontram-se na Tabela XXIX
-120-
TabelaXXIX - Concentração inibitória minima (MIC) , para algumas semicarbaz~
nas de aldeidos aranáticos heterodclicos, pelo método da di
luição seriada em meio liquido.
MIC (~g/ml)
Os resul tados foram iguais aos do teste anterior e estão expressos na
Tabela XXlX.
2.4.6.1.4 - Determinação da concentração inibitória minima das semicarbazo
nas mantendo constante a concentração do solvente
Para cada semicarbazona estudada prepararam-se, separadamente, soluções
de concentrações diferentes, solubilizando em 2 ml de dimetilsulfóxido e cem
pletando o volume para 10 ml cem soro fisiológico.
rt»)A. niger
(b) (b)C. aLbicans
~E. coLi S. aureus
(a) Teste efetuado com dirnetilsulfóxido a 1CP;&;
(b) Teste efetuado com dimetilsulfóxido a 5%.
O procedimento deste teste foi semelhante ao anterior (item 2.4.6.1.3),
no que diz respeito à concentração final da amostra, inoculo, meio de cultu
m, incubação e leitura. A diferençá residiu apenas na. concentração final de
dimetilsulfóxido, que foi constante para todos os tubos de un mesmo microrga
nismo. No teste com E. coLi e S. aureus, a concentração final de dimetilsulfó
xido foi re lC%,ao passo que nos testes cem C. aLbicans, foi de 5%, em virtude
da maior sensibilidade deste microrganismo.
Canposto
5NFSC 5,0 1,25 100 100 400
FSC > 500 > 500 > 250 > 500 > 500
5MTSC > 500 > 500 > 250 > 250 250
TSC 500 500 250 > 125 > 250
MPSC 452 452 226 > 250 > 250
PSC 452 452 226 > 125 > 250
4-QSC > 250 > 250 125 > 125 > 250
3-QSC > 250 > 250 > 125 > 125 > 250
3-ISC > 500 500 250 > 500 > 500
-121-
2.4.6.2 - Método da difusão em meio sólido
Prepararam-se soluções com concentrações crescentes de semicarbazona,
variando de 1.000 a 10.000 lJg/ml, usando dimetilsulfóxido puro ou em mistu
ra 1:1 com etanol.
EInbeberam-se discos de papel de filtro, usados para dosagem de antibió
ticos por difusão (A.A. Whatrnan l1S:13 mn), nas diferentes soluções prepara
das, no solvente e no diluente. Posteriormente, eles foram secos em estufa
a 37 ºC, durante 6 horas.
Esterilizou-se o meio sólido para dosagem de antibióticos nº 1 (AM1),no caso de E. (JaZi e S. aU1'eus, e agar Sabouraud dextrosado (SDA), no caso
de C. aLbicans. Resfriou-se a cerca de 45 ºC e inoculou-se na razão de 107
colônias/rnl .
Após solidificação de 20 rnl do meio de cultura em cada placa de Petri
depositaram-se os discos evaporados contendo quantidades diferentes de subs
tâncias, com auxilio de pinça. Alternativamente, fizeram-se testes com dis
cos Únidos contendo 0,05 a 0,10 rnl de cada solução teste ou dimetilsulfóxi
do.
As placas foram, então, incubadas a 37 ºC por 24 horas, no caso das bac
térias e a 25 ºC por 48 horas, no caso da C. aLbicans.
Mediu-se o diâmetro do halo de inibição de crescimento em volta de ca
da disco, considerando-se como MIC a menor concentração capaz de acusar zo
na de inibição de crescimento.
Os resultados obtidos para os solventes e para as semicarbazonas estão
na Tabela XXX e XXXI.
122-
Tabela XXX - Inibição de crescimento por alguns solventes, pelo método da
difusão em meio sólido
I:l4S0 seco
I:l4S0 úmido + +-I:l4S0/Eta-I seco
IW" úmido - * *soro fisiológico úmido
disco seco
c. aLbicansE. coLi
Microorganismos
s. aureus
DiscoSolvente
NOTA: I:l4S0 = dimetilsulfóxido;
IW" = dimetilformamida;
Eta-I = etanol
+ = inibiu;
= não inibiu+ = inibiu um pouco
* = não foi feito o teste.
-123-
Tabela XXXI - Concentração inibitória mínima, para algumas semicarbazonas
de aldeidos aromáticos heterociclicos, pelo método da difU
são em meio sólido
NOTA: DMSO = dimetilsulfóxido;
Eta-I = etanol
> L (XX)
> 1.(XX)
> 100
> 2.(XX)
> lO.(XX)
> 2.(XX)
c. aLbicans
MIC (l1g/ml)
100
125
E. coLi
> 1.(XX)
> lo(XX)
>lO.(XX)
> 2.(XX)
s. aureus
úmido 100
seco 125
úmido > lo(XX)
úmido > lO.(XX)
seco > 2 •(XX)
úmido > 1.(XX)
Disco
1X>1S0
DMSO
DMSO
DMSO/Etrn
Solvente
1X>1S0
DMSO/Etrn
Canposto
FSC
3-QSC
4-QSC
5NFSC
(padrão)
-124-
2.4.6.3 - Método da bioautografia
NOTA: (+) = inibição de crescimento;
( -) = crescimento do fungo ao redor da mancha do composto.
+++++
+
Atividade
5NFSCFSC5MTSCTSCMPSCPSC4-QSC3-QSC3-ISC
Composto
Tabela XXYJI - Atividade antifÚIlgica apresentada por algumas semicarbazonas
frente ao CLadospoY'ium sphaeY'ospeY'mum,pelo método da bioauto
grafia.
A suspensão de esporos do fungo foi uniformemente borrifada na placa
cromatográfica anteriormente preparada e esta incubada em atmosfera únida
a 25 ºC por 2 a 3 dias.
Após este temp~ observaram-se as placas. As zonas de inibição de cres
cimento do fungo ao redor das manchas dos compostos indicaram a presença de
produtos fungitóxicos. Os resultados encontram-se na Tabela XXXII.
Para cada semicarbazona estudada, preparou-se solução com 2 mg de amo~
tra e 1 ml de metanol. Aplicaram-se 25 ~l desta solução em placa cromatogr~
fica de sllica-gel (50 mg/mancha ) e desenvolveu-se o cromatograma em
mistura de clorofórmio-metanol (95:5) por cerca de quarenta minutos. Após
evaporação dos solventes, localizaram-se no ultravioleta as manchas corres
pondentes aos compostos testados.
°CLadospoY'ium sphaeY'ospeY'771W7I foi retirado de um meio de repique, com
cerca de duas semanas, com auxilio de solução aquosa de 'IWeen 20 a 0,05%. A
suspensão foi então fil trada em gaze, para que contivesse apenas os esporos
do fungo, e adicionada à mistura d.e 10 ml de solução aquosa de
glicose a 30'ib e 60 ml de solução de sais minerais, preparada a par-
tir de 7 g de KH2P04 , 3 g de NajIP04.H20, 4 g de KN03 , 1 g de MgS04.7 H20 e
1 g de NaCI em 1 litro de água.
CAPÍTUID III
3-~ED~
3.1 - PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS SEMICARBAZONAS
Prepararam-se nove semicarbazonas derivadas de aldeídos aranáticos he
terocíclicos, sendo oito já citadas na literatura (5NFSC, FSC, TSC, 5MTSC ,
PSC, 4-QSC e 3-ISC) e uma ainda não citada (3-QSC), conforme Tabela XXXIII.
Para a semicarbazona do 2-tiofenocarboxaldeído são citados quatro pon
tos· de fusão diferentes. Assim, Grishkevich-Trokhimovskii & Matzurevich, em
1912, obtiveram produto que fundia em 213 ºC, can decanposição, enquanto Hé3!:.
touch, em 1947, encontrou faixa-de fusão 218-219 ºC, Sugasawa & Mizukam, em
1955, encontraram 222-224 ºC e Reichstein, em 1930, 227-228 ºC. O nosso p~
duto fundiu a 220-222 ºC.
Igualmente para a semicarbazona do 3-indolcarboxaldeído três faixas de
fusão são citados. Enquanto para Bulatova & Suvorov, em 1970,' a semicarbaz~
na fundiu entre 225-226 ºC, para Alemany et aL, em 1967, fundiu entre 250
252 ºC e para Order & Lindwal, em 1945, fundiu entre 265-270 ºC. Em todos os
casos, a· análise elementar confirmou a obtenção do produto. A semicarbazona
preparada por nós fundiu a 266-270 ºc, can decanposição.
Para a semicarbazona do 5-metil-2-tiofenocarboxaldeí'do, King & Nord, em
1948, e Hartouch & Dickert Jr., em 1949, encontraram faixa de fusão 207-208
125
-126-
ºC, com análise elementar confirmando a obtenção do produto. A semicarbazo
na preparada por nós fundiu entre 193-195 ºC e análise elementar também con
firmou a obtenção do produto.
Nas nossas preparações utilizamos a técnica descri ta por Vogel, em
1978, em que se trabalha a frio, evitando decomposição dos reagentes e pro
dutos que são sensíveis ao aquecimento e à luz. Os produtos assim obtidos a
presentaram bom grau de pureza e bom rendimento.
A caracterização dos compostos foi feita através de ponto de fusão, a
nálise espectroscópica e análise elementar, no caso de compostos novos.
Os espectros de absorção na região do infravermelho estão expressos nas
Figuras XXIa a XXIXa; os espectros de absorção na região do ultravioleta, nas
Figuras XXIb a XXIXb; os espectros de ressonância magnética protônica, nas F1,
guras XXIc a XXIXc e XXId a XXIXd e os espectros de ressonância magnética nu
clear de 13C, nas Figuras XXIe a XXIXe.
Os espectros foram interpretados de acordo com literatura adequada (Bella
my, 1975; Clerk et aL~, 1975; NakaniSh, 1962; Pretsch et aL., 1985; Silverstein,
1981). Observou-se que os compostos apresentaram as bandas caracteristicas re
ferentes a sua estrutura.
O reSUl. tado da análise elementar de C, H e N, para os compostos novos,
está de acordo com o esperado, conforme mostrado na parte experimental. Os
valores encontrados na análise elementar para a semicarbazona do 3-indolcar
boxaldeído divergiram daqueles calculados, mesmo após exaustiva recristali
zação dos reagentes e posteriormente do produto. Observação do espectro de
13C deste composto aponta um pico extra em 185,4 ppm, que indica a presença
de pequena quantidade do 3-indolcarboxaldeído,·que, segundo Burton, em 1986,
indi ca absorção do carbono do grupo aldeído nesta região.
Etat
Etat
248-250
266-270
82,70
48,603-ISC
-127-
Tabela~- Semicarbazonas derivadas de aldeidos aromáticos heterocicli-
cos preparados neste trabalho.
°R-CH = N-NH1-NH2
Composto R Rendimento Faixa de Solvente de
% fusão (ºC) purificação
5NFSC o~ 80,95 236-240 Etat
FSC
~83,20 191-192 H20
5MTSC HC~ 69,26 193-195 Etat
3
TSC ~ 90,46 220-222 Etat
S
MPSC ~ 80,00 203-205 Etatt;J .
H
PSC ~ 84,50 182-183 H20
013
4-QSC ~À 79,00 244-245 EtCH
3-QSC
Figura XXla - Espectro na região do infravermelho da 5-nitro-2-furanocarboxaldel
dossemicarbazona (em KBr).
Figura XXlb :- Espectro na região do ultravioleta da 5-nitro-2-furanocarboxal
deidossemicarbazona (em L"trn).
600
-128-
SOO
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C. 4~·~·,~·
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I
À ABS400.0 0.0105
1.000
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0. 000 I I I I I I I I ' I I I
190 232.0 274.0 316.0 358.0 400600 nrn/rnin Smoothing [no] pts.--------------- TRACE ---
CELL TEMP À ABS3 24.9295.00 0.2771
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100 r- ID -, " I I ;'1' "I "I I II ",: ,"" "':1\,:,: ' ,,'90 I . , ' ',:' YV\! ., .... .: :; ... ", .... . ._. ,. I ... , ....
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8
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Espectro de ressonância magnética protônica da 5-nitro-2-furano
carboxaldeidossemicarbazona (60 MHz,DMSQ-dG).
Espectro de ressonância magnética protônica da 5-nitro-2-furano
carboxaldeidossemicarbazona após adição de D20 na solução em DMS~
-d6 (60 MHz).
§
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(em InSo-d6
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Figura XXIe - Esoectro de ressonância magnética nuclear de BC da S-nitro-2-furanocarooxaldeidossernicarbazona
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FREGlUENCY (CM')2000 1800 1600 IAOO 1200 1000
232.0 274.0 316.0Smoothing [no] pts.
SOURCE 16: 13Vis/UV 06107/87
AB50. 0100
0. 000 I I I I I I 1 .....=+ ' ' ! i
190
À
400.0
600 nm/min
2.000 I I I I I II I I I I j 2.00C
Displa~ Mode ~ I \[Single] 1 i, 6[(':'
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379,000.010 I \ ~ -:. H~ ..376. 50 0. 010 ~ I
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Figura XXIIa - Espectro na região do infravermelho da 2-furanocarboxaldeidossem~
carbazona (em KBr) •
Figura XXlIb - Espectro na região do ultravioleta do 2-furanocarboxaldeidosse
mecarbazona (em EtCH).
-132-
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Figura XXIIc - Espectro de ressonância magnética protônica do 2-furanocarboxal
deidossemicarbazona (60 MHz, DMSQ-<%).
Figura XXlld - Espectro de ressonância magnética protônica do 2-furanocarboxal
deidossemicarbaz<na após adição de D20 na solução em DMSQ-d6(60 MHz).
Figura XXIIe - Espectro de ressonância magnética nuclear d~ BC da 2-furanocarboxaldeidossemicarbazona
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~ ABS400.0 0. 0121
1. 100 [ I I I I i I I I I ] r. 100I
Displa~ Mode(Single]
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CELL TEMP ~ AB51 2&0295.00 0.7082
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FREQUENCY (CM ')AOOO 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 lAOO 1200 1000 800' 600
I I I I I 1_
Figura XXIIla - Espectro na região do infravermelho da 5-rnetil-2-tiofenocarboxal
deidossemicaroazona (em KBr) •
-134-
100
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90 I. 'L ' I I I" ; I I 'I I !' . :~ I , ""1 ,I. . I'" .' ;""1 '" !
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deidossemicarbazona (em Eta-I).
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(em I:MS0-d6
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SOURCE 14:21Vis/UV 07107/87
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Figura XXIVa - Espectro na região do infravermelho da 2-tiofenocarboxaldeidoss~
micarbazona (em KBr).
Figura XXIVb - Espectro na região do ultravioleta da 2-tiofenocarboxaldeidos
semicarbazona (em Eta-I) •
Figura XXIVe - Espectro de ressonância magnética nuclear de BC da 2-tiofenocarboxaldeidossemicarbazona
( em J:MSo-d6
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deidossemicarbazona (em KBr) •
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Figura XXVb - Espectro na região do ultravioleta do N-metil-2-pirrolcarboxal
deidossemicarbazona (60 MHz, DMSo-d6 ).
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Espectro de ressonância magnética protônica
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Espectro de ressonância magnética protônica do N-metil-2-pirrolcar
boxaldeidossemicarbazona após adição de D20 na solução em DMSO-d5
(50 MHz).
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figura XXVla - Espectro na região do infravermelho da 2-pirrolcarboxaldeidosse
micarbazona (em KBr).
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Figura XXVIb - Espectro na região doultravileta da 2-pirrolcarboxaldeidosse
micarbazona (em EtCH).
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Espectro de ressonância magnética protônica da 2-pirrolcarboxal
deidossemicarbazona após adição de D20 na solução em ~o-d6
(60 MHz).
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Figura XXVlc - Espectro de ressonância magnética protônica da 2-pirrolcarboxal
deidossemicarbazona (60 MHz, DMSO-d6).
Figura XXVIe - Espectro de ressonância magnética nuclear de BC da 2-pirrolcarboxaldeidossemicarbazona
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jMICRCNSIAO
SOURCE 17: 13Vis/UV 06107/87
3.5
AB50. 0128
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190
30
600 nm/min
À
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I~
Peak Abs":J?7 C0 0 ';)77
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FREQUENCY (CM').cOOO 3600 3200 2800 2400 2000 1800 1600 l.cOO 1200 tOOO
Figura XXVIIa - Espectro na região do infravermelho do 4-quinolinocarboxaldei
dossemicarbazona (em KBr).
Figura XXVIIb - Espectro na região do ultravioleta do 4-quinolinocarboxaldei
dossemicarbazona (em Etrn).
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Espectro de ressonância magnética protbnica da 4-quinolinocarb~
xaldeidossemicarbazona (60 MHz, DMSo-d6
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Figura XXVllla - Espectro na região do infravermelho da 3-quinolinocarboxal
deidossemicarbazona (em KBr).
Figura XXVIlIb - Espectro na região do ultravioleta da 3-quinolinocarboxaldei
dossernicarbazona (em Eta-I).
FREQUENCY (eM")AOOO 3600 3200 2800 2,(00 2000 1800 1600 1.400 1200 1000 800 600
1001,' .,..'. 'l '~' I .,., I " I I, I : I , . , ., • , ; I" I I I, I , I' . , ." , , .,· •.•.. I' ..•... . I .. , .. . I I I'" , I" .. II'" "'"I • t I I I I ' , J I ': j I' • I 11" I. ' ,901--+ -f-.... f--,..... -I-f--f-- - J • - .' -'o h- 1'·....; ~ -+.;. +-- .-4-.. . - . 0+ - .I 'I I I I I I ; I I ' I I í' I' '~. '/ III! ! II I'" " I: I, ,; . ":. . I. ,. "I' I I' , I.. : . I ' ". I " . . .
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Espectro de ressonância magnética protônica da 3-quinolinocar
boxaldeidossemicarbazona (60 MHz, IMSo-d6 ).
Espectro de ressonância magnética protônica da 3-quinolinocé1!:.
boxaldeidossemicarbazona após adição de D20 na solução em I»1S0
-% (60 MHz).
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Figura XXVIlle - Espectro de ressonância rna.gnética nuclear de BC da 3-quinolinocarboxaldeidossemicarbazona
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(em IMSo-d6
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SOURCE 11: 12~Jis/UV 14/04/83
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À AB5700.0 0.0134
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190 222.0 254.0 286.0 - - - ---600 nm/min Smoothing [no] pts.--------------- TRACE ----
CELL TEt'1P À ABSI 25.1270.00 a5207
Function[Peak Pisk]
Pee.k Abs'")- -. cn ~ ..,-c..:,UU.):; d. (11-,271. 00 0.524?';' 1 cr,:t '1 Fc'S..~ ....11;) ~, WI.J
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Disp la~ Mode[Single]
0L...-L....l-..1'JI.'!J 1 1 1 11Itp!'!,. ! ! I ! , I le! r' I ~ 1 IIiIJ ,.o V (li tO"'~OllS ;J1~S 0.11I"'" ~ A .. O"':.~·,........ ,u i • f 40 :, .n1~
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Figura XXIXa - Espectro na região do infravermelho da 3-indolcarboxaldeidosse
micarbazona (em KBr) .
Figura XXIXb - Espectro na região do ultravioleta da 3-indolcarboxaldeidossemi
carbazona (em Eta-I).
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Espectro de ressonância magnetica protônica da :.:5-indolcarboxai
deidossemicarbazona (60 MHz, DMS0-d6
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Figura XXIXc
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Figura XXIXd Espectro de ressonância magnética protônica da 3-indolcarboxal
deidossemicarbazona apÓs adição de D20 na solução em DMS0-d6(6CMHz) •
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-155-
3.2 - ESTUDO CINÉTICO
A reação de nucleófilos nitrogenados ano semicarbazida, fenilidrazina
e hidroxilamina com compostos carbonilicos foi muito estudada nos Últimos
anos, como já foi comentado na introdução.
No presente trabalho, retomou-se o estudo da cinética e mecanismo de
formação de algumas semicarbazonas derivadas de aldeidos aranáticos hete~
ciclicos. Os aldeidos escolhidos para estudo cinético foram o 2-tiofenocar
boxaldeído, 2-pirrolcarboxaldeído e ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído.
As experiências foram feitas nas condições já descri tas na literatura,, - .....-3
isto e, soluça0 aquosa, 2:1,0 ºC, força ionica 0,50 mol.drn e ~m presença
de 2.10-4 mol.drn-3 de EDTA, com o objetivo de posterior estudo comparativo.
3.2.1 - Ordem parcial da reação em relação ao composto carbonilico e em re
lação ao nucleófilo
Nas reações de semicarbazida com 2-tiofenocarboxaldeído, 2-pirrolcarbo
xaldeído e ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído, quando se colocaram os logaritmos
das diferenças de absorvâ71cia log (Ao. -At ) em ftmção do tempo , obtiveram-se
retas decrescentes (FiguraVI), mostrando que as reações são de primeira or
dem em relação a estes aldei dos .
Os valores das constantes de velocidade observadas, calo.lla:í:s ~a partir
do coeficiente angular da reta obtida pela procedência citada acima, foram
correlacionados camas respectivas concentrações de semicarbazida e obtive
ram-se retas ascendentes, mostrando que as reações são de primeira ordem em
relação à semicarbazida (Figuras Vil, :xvn e XJX).
3.2.2 - Constante de equiÜbrio da reação de formação das semicarbazonas
Na determinação da ordem parcial da reação em relação à semicarbazida,
verificou-se que as absorvâncias nos tempos infinitos (Aa, ) aumentavam em
ftmção da concentração deste reagente nucleofÜico. Essa obsevaçãosugeria
que a reação não se completava nas condições experimentais empregadas, ati~
gindo um equiÜbrio quimico. Essa observação foi confirmada pelo fato de o
gráfico de kobs em ftmção de semicarbazida como base livre não interceptar
a origem.
-156-
Determinou-se, então, experimentalmente o valor da constante de equili
brio para a reaçãode formação da semicarbazona.
Na reaçao entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxaldeído observ,ou-se e
quiÜbrio em pH<1,6. A constante de equiÜbrio foi, então, estimada a par
tir do ponto de ordenada nula nos gráficos em que se correlacionava const~
te de velocidade observada com semicarbazi da na forma de base livre, cons
truidos para várias regiões de pH,>1,6. (Tabela XXXIV).
Na reação entre semicarbazida e 2-pirrolcarboxaldeído e ~-metil-2- pir
rolcarboxaldeido observou-se equiÜbrio também em regiões de pH> 2, 0, quan
do se trabalhou com tampões ácido carboxílico/carboxilato. A constante de
equilíbrio dessas reações foi determinada da maneira descri ta nos i tens
2.4.3.3 e 2.4.4.3 da parte experimental. Para cada um dos aldeídos fizeram
se várias experiências em diferentes regiões de pH. (Tabela XXXIV)
Os valores das constantes de equilíbrio na formação da carbinolamina
nas regiões estudadas (Tabela)OO(IV são compativeis com a reatividade dos
compostos carbonílicos, estando na seguinte ordem: 2-tiofenocarboxaldeIdo
> 2-pirrolcarboxalde:í:dQ> ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído.Quanto maior o va
lor da constante de equilíbrio mais estável é a semicarbazona formada.
3.2.3 - Perfil de velocidade de reação em função do pH
°perfil de velocidade de reação em função do pH, para a reação de
semicarbazida e 2-tiofenocarboxalde:í:do, foi traçado numa faixa de pH entre
0,2) e 8,0, Erq.1Ento q.E para a reação de semicarbazi da e 2-pirrolcarboxaldeí
do e ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído foram traçados numa faixa de pH entre
1,0 e 8,0. Os gráficos para estes últimos aldeídos não foram estendidos P~
ra a região de H ,pois a reação atingiu rapidamente o equilíbrio e não seo
obtiveram dados suficientes e confiáveis para o cálculo da constante de ve-
locidade de pseudo-segunda ordem.
Os valores das constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem estão
nas Tabelas xnY, XXXVI e XX>MI e os gráfiCOS, nas Figuras XXX, XXXI e XXXII.
Os gráficos de perfil de velocidade de reação em função do pH apresen
taram apenas uma inflexão em pH prÓximo a 5,O. Dn pH próximo ai,0, não se
observou inflexão, como já era esperado.
-157-
Tabela XXXIV-Constantes de equilíbrio para a formação da carbinolamina (K )c
a partir de semicarbazi da e alguns aldeídos heterocíclicos aro" A -3maticos, em agua, a 25,0 QC e força ionica 0,50 mol.dm
Composto carbonílico
2-tiofenocarboxal
deído
2-pirrolcarboxal
deído
N-metilpirrolcarbo
xaldeído
pH
-0,20
-0,03
0,20
0,55
1,20
1,40
1,60
1,80
1,95
1,97
1,77
1,96
2,00
KC
/rnol-1 .dm3
51,49.1051,46.1051,39.1051,59.1051,18.1051,54.1052,00.10
41,14.1041,21.1041,43.10
35,60.1036,83.1035,56.10
, -1 3K medio/mol .dmc
51,49.10
41,25.10
35,94.10
-158-
(a) = Valores correspondentes a H (Paul & Long, 1957)
°
Tabela YXIN - Constantes de velocidade de pseudo-segtmda ordem corrigidas,
para a reação entre 2-tiofenocarboxaldefdo e semicarbazi da ,• ft ~
em agua, a 25,0 ºC e força ionica 0,50 mol.dm
0/ -1 3-1k2
moI .dm.spH
0,20 (a)2
1,37.10
0,55 (a) 27.17.10
1,00 (a) 13,06.10
1,20 12,06.10
1,40 11,19.10
1,60 7,56.10°
1,81 4,77.10°
1,97 3,42.10°
2,04 2,70.10°
2,13 2,24.10°
2,34 1,41.10°
2,61 8,37.10-1
2,90 4,23.10-1
2,93 4,09.10-1
3,20 2,46.10-1
3,50 1,76.10-1
3,92 1,40.10-1
4,10 1,19.10-1
4,51 9,62.10-2
5,13 7,14.10-2
5,57· 4,17.10-2
5,85 2,25.10-2
6,08 1,15.10-2
6,26 9,00.10-3
6,45 5,60.10-3
6,74 2,70.10-3
7,00 1,60.10-3
7,29 8,00.10-4
7,80 2,65.10-4
-159-
Figura XXX - LogariUno das constantes de velocidade de reação de pseudo-segunda
ordem em função do pH, para a reação entre semicarbazida e 2-tiofeA -3
nocarboxalde:ído, a 25,0 ºC. e força ionica 0,5 mol.dm •
87654
pH
321o
2
1
-4
o
MI
ti).-113
Kn
k4~.
'M
IM
~.......... -2
N~
SI
KaJ<5M
I-3
-160-
Tabela XXXVI - Constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem corrigidas ,
para a reação entre 2-pirrolcarboxaldeído e semicarbazida, em, A -3agua, a 25,0 ºC e força ionica 0,50 mol.drn
pH ° -1 3-1k/mol •drn •s
1,01 13,05.10
1,02 12,75.10
1,18 11,93.10
1,20 11,86.10
1,39 11,48.10
1,41 11,29.10
1,60 9,20.10°
1,62 7,44.10°
1,81 5,46.10°
1,85 4,78.10°
1,98 4,00.10°
2,02 3,16.10°
2,15 1,87.10°
2,31 1,82.10°
2,48 9,47.10-1
2,63 7,52.10-1
3,00 3,15.10-1
3,34 1,56.10-1
3,37 1,84.10-1
3,75 6,60.10-2
3,97 4,04.10-2
4,54 i ,43.10-2
4,82 7,31.10-3
5,00 5,12.10-3
5,07 4,12.10-3
5,52 2,45.10-3
5,97 2,40.10-3
6,31 2,26.10-3
6,71 1,23.10-3
6,93 -45,80.10
7,17 4,22.10-4
-161-
7654
pH
321
1
o
-4
Figura XXXI - LogariUno das constantes de velocidade de reação de pseudo
segLmda ordem em função do pH, para a reação entre semicar
bazida e 2-pirrolcarboxaldeído, a 25,0 QC e força iônica 0,5-3mol.àn •
r-!lU)
-1.').r-!
Ir-!
g
"N -2~
~
Kn
k4
r-!
II
-3
-162-
Tabela XXXVII - Constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem corrigidas,
para a reação entre ~-metil-2-pirrolcarboxaldeídoe semicar-• A ~
bazida, em agua, a 25,0 ºC e força ionica 0,50 mol.dm •
pH
1,02
1,19
1,20
1,41
1,62
1,85
2,00
2,03
2,18
2,35
2,47
2,67
3,00
3,41
3,47
3,78
3,80
4,00
4,27
4,56
4,75
5,12
5,55
6,10
6,37
6,53
6,60
7,01
7,26
7,54
7,64
0/ -1 3-1k 2 moI .dm.s
2,22.101
2,15.101
1,77.101
1,21.101
8,19.10°
5,32.10°
4,56.10°
3,50.10°
2,28.10°
1,49.10°
1,15.10°
6,54.10-1
3,52.10-1
1,12.10-1
1,20.10-1
6,48.10-2
6,46.10-2
4,85.10-2
2,25.10-2
1,30.10-2
1,01.10-2
4,91.10-3
2,78.10-3
1,51.10-3
1,12.10-3
9,70.10-4
9,70.10-4
5,25.10-4
2,99.10-4
1,60.10-4
1,12.10-4
-163-
7654
pH
32-1
1
0-
-4
r-lI -1Ul.
l"')
.a.r-lIr-l
~ -2 ,.......... ~.J
N ,,,.!( ,8' '~\
\->tr-l ,-3 ,
-- . ,,,
Figura XXXII - Logaritrno das constantes de velocidade de reação de pseudo
segunda ordem em função do pH, para a reação entre semicar
bazida e N-metil-2-pirrolcarboxaldeído, a 25,0 ºC e forçaA - -3
ionica 0,5 moI. dm
-164-
Tem-se, então, que a formação das semicarbazonas estudadas se processa
em duas etapas: a formação da carbinolamina intermediária e a desidratação
desta para dar o produto.
EIn meio reacional ácidq. a etapa determinante da velocidade de reação é
a formação da carbinolamina, que apresenta catálise ácida pelo íon hidrÔnio
e pelos ácidos carboxílicos utilizados nos tampões.
EIn pH levemente ácido, neutro e básico a etapa determinante da veloci
dade de reação passa a ser etapa de desidratação da carbinolamina, que é ca
talisada pelo íon hidrÔnio , mas não de modo significativo pelos tampões.
A inflexão observada em pH prÓximo a 5, O é também observada por outros
pesquisadores nas reações de formação de semicarbazona (Cordes & Jencks,
1962), fenilidrazona (Amaral & Bastos, 1971; Amaral et aL. ,1966; Okano et
al.., 1980), tiossemicarbazona (Sayer & Jencks, 1969) e outras iminas. Refle
te lTRldança de etapa determinante da velocidade da reação, passando da forma
ção não catalisada da carbinolamina para a etapa de desidratação, catalisa
da pelo íon hidrÔnio, à medida que se aumenta o pH.
A lTRldança da etapa determinante da velocidade de reação também foi ob
servada, na reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxaldefdo, quando se
trabalhou can altas concentrações de tampão e verificou-se que os valores
das constantes de velocidade de pseudo-segunda ordem não mais se alteravam,
tendendo a um valor limite. Essa observação é cOI'TqJrovação cE q..:e em al tas co~
centrações do catalisador a reação se processa por uma etapa que não é mais
catalisada pelos ácidos carboxÜicos do tampão. A constante de velocidade
limite assim determinada, em pH = 5,13, foi de 1,25.10-1 mol-1 .dm3 .s-1 e e~
tá bem ajustada ao valor calculado pela etapa de desidratação, a partir das
constantes de velocidade observadas em pH maiores.
A ausência de inflexão em pH prÓximo a 1,O sugere ausência de um in
tennediário T: estável e que o mecani3TlO preferido seja o ~concomi tante"', em
que o ataque do nucleófilo ao canposto carbonÜico e a transferência do p~
ton ocorrem ao mesmo tempo.
As reações entre semicarbazida e aldeídos aranáticos heterocíclicos s~
guem, portanto, o mecanismo ·concanitante", proposto por Sayer para aminas de
·basicidade intennediária. e aldeídos pouco reativos. A semicarbazida apresenA -3 ' - -ta pH = 3,65, em força ionica 0,50 mol. dm ,e os aldeidos estudados nao a-
presentam substituintes que os tornem extremamente reativos.
-165-
As constantes cineticas obtidas a partir dos gráficos de perfil de ve
locidade de reação do pH, para a reação de formação catalisada (k1
), form~
ção não catalisada (Knk4 ) e desidratação da carbinolamina (Kacf5)' estão
expressas na Tabela XXXVIII.
Tabela)OO{Vill - Constantes cinéticas obtidas na reação entre semicarbazi da e
alguns aldeídos aromático heterocíclicos, a 25,0 ºC e forçaA -3
ionica 0,50 mol.dm
2-tiofenocarbo 2-pirrolcarbo N-metil-2--xalde1do xaldeído pirrolcar-
boxalde{do
-2 6-1 2 2 2k1 , moI .dm.s 3,0.10 3,5.10 3,5.10
-1 3-1 -1 -3 -3Knk4 , moI .dm.s 1,2.10 3,6.10 1,5.10
-2 6 -1 4 3 3Kacf5' moI dm.s 1,6.10 5,8.10 6,0.10
3.2.4 - Catálise ácida efetuada pelo íon hidrÔnio na formação das semicarba-
zonas
Através dos perfis de velocidade de reação em função do pH foram deter
minadas as constantes catalíticas do íon hidrÔnio (~), conforme descrito na
parte experimental (ítens 2.4.2.4, 2.4.3.4 e 2.4.4.4). Os valores obtidos
encontram-se na Tabela XXXIX. A proximidade dos valores para os três aldeidos
estudados sugere que a reatividade destes em relação à semicarbazida é muito
semelhante e que a etapa predominante da velocidade de reação até pH prÓximo
a 3,0 é a formação da carbinolamina, suscetivel à catálise ácida pelo ion hi
drÔnio.
3.2.5 - Catálise ácida geral na formação da carbino1amina da semicarbazida
com aldeidos aromáticos heterociclicos
Verificou-se que os valores das constantes da reação de pseudo-segunda
ordem (k2 ) aumentaram em proporção direta às concentrações dos ácidos carbo
xilicos (Figuras X" XI, XII e XIII).
No estudo da etapa de formação da carbinolamina derivada de semicarba
zida e aldeidos aranáticos heterociclicos, empregaram-se tampões ácido car
boxilico/carboxilato como catalisadores, com o intuito de verificar a exis
tência de catálise ácida geral e a sensibilidade da reação a este tipo de
catálise.
-166-
semicar,
em agua,
23,50.10
23,00.1023,50.10
k-!mol-2 dm6 -1-H ..8
2-tiofenocarboxalde{do
2-pirrolcarboxaldeído
~-metil-2-pirrolcarbo-
xaldeído
Aldeido
Tabela X»::IX - Constantes cataÜticas do ion hidronio nas reações de
bazida com alguns aldeidos aromáticos heterociclicos,A -3
a 25,0 QC e força ionica 0,50 mol.dm
Os valores médios das constantes cataliticas da reação de formação da
carbinolamina catalisada pelos ácidos carboxilicos, bem como seus valores
de pK " encontram-se na Tabela XL. Os valores de pK ',utilizados paraa . acálculo das concentrações da forma ácida do tampão, foram corrigidos segun-
do Perrin . A correção foi fei ta de acordo com a equação pKa ' = pKa- corre
ção, em que a correção é 0,159 para força iônica 0,50 mol.dm-3 (Perrin,1974).
-167-
Em reg-j oes de pH em que a etapa de formação da carbinolamina predomina
como etapa determinante de velocidade de reação, verificou-se catálise á
cida geral pelos ácidos carboxílicos utilizados nos tampões. Entretanto, em
regiões em que a etapa determinante da velocidade é a desidratação, a cons
tante de velocidade observada independe da concentração do tampão. Tal ob
servação foi feita, també!l\ por outros pesquisadores.
Sayer e Jencks, em 196~mostraram a necessidade de corrigir os valores
das constantes de velocidade de pseudo-segtmda ordem da influência da rea
ção de desidratação da carbinolamina, na região de pH em que a etapa deter
minante da velocidade da reação é a formação da carbinolamina.
En concentrações elevadas de mui tos tampões usados, a velocidade da
reação de formação da carbinolamina tOITla-se mais rápida, de tal modo que a
desidratação também contribui com a constante de velocidade observada. Como
a etapa de desidratação é catalisada somente pelo íon hidrônio, é necessá
rio corrigir sua influência, calculando sanente o valor da constante de vel~
cidade para a reação de formação da carbinolamina. Esta correção foi feita
de acordo com a Equação (8), citada em Método de Trabalho.
A importância dessa correção depende principalmente do valor da razão
entre KaJ<5 e ~, constantes de velocidade da reação de terceira ordem para
as reações de desidratação e de formação da carbinolamina, respectivamente,
sob catálise do íon hidrÔnio. Quanto maior for a razão entre essas duas cx:rE
tantes menos importante tOITIa-se essa correção.
NOTA: (a) pK t = pK - 0,159 (Perrin, 1974).a a
Os valores de a encontrados foram 0,080, 0,53 e 0,81, respectivamente,
para a reação entre semicarbazida e 2-tiofenocarboxalde1do, N-metil-2-pirrol
carboxaldefdo e 2-pirrolcarboxaldeído (Figuras XXXIII, XXXIV e XXXV).
3.2.6 - Relações de Bn6nsted na catálise ácida geral da reação de formação
da carbinolamina da semicarbazida cem aldeidos aranáticos heteroci
clicos
23,50.10
3,63
2,09
0,52
0,23
-pirrolc~
boxaldeído
N-metil-2-
23,50.10
2,18
0,98
0,12
0,033
2-pirrolcar
boxaldeído
kcat/mOl-2.dm6.S-1
23,00.10
12,47.1012,27.1011,73.1011,65.10
2-tiofenocar
boxaldeído
(a)
-168-
-1,74
2,29
2,72
3,59
4,60
pK Ia
Catálise ácida geral da formação da carbinolamina da semicar
bazida e 2-tiofenocarboxaldeido, 2-pirrolcarboxaldefdo e N
-2-pirrolcarboxaldeído, em água, a 25,0 ºC e força iônica-30,50 mol.dm •
Catalisador
Correlacionando-se os logaritmos das constantes cataliticas da reação
de formação da carbinolamina catalisada pelos ácidos carboxÜicos cem os
respectivos valores de pKa ' (Tabela XL), por meio da equação de Bn6nsted,
determinou-se o valor de a. Este valor fornece informações sobre o grau de
transferência do prÓton no estado de transição ou, da mesma forma, o grau de
estiramento da ligação X-H que está sofrendo ruptura quando a transferência
do prÓton segue a formação de outra ligação covalente. Reflete, pois, a efi
ciência da catálise.
Tabela XL
H 0+3
CNCH2Coa-I
ClCH2Coa-I
HCoa-I
CH3Coa-I
-169-
1,39 r .-'..
1,35.'-.'.--.
~..-.-~-._. o
\.O
ré 1,31
o
-,-o-.....-...-.......
-·-~-··-~,·· .•.o_.
o··,.,o.•_._~•.
"""""".,
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.-----~-. I-~--.~----..,., ~
1 ' I"0_. II '--.~ I
1,19 l : I i I i I I I I I 12,2 2,6 3,0 3,4 3,8 4,2 4,6
1,27 -
1,23
NIr-ig':-
8..I<::
g
r-lI
ti}
pK 'a
Figura XXXIII - Gráfico de Bn:Snsted para a catálise ácida geral na reação de
fonnação da carbinolamina da semicarbazida can 2-tiofenocar-, '-
boxaldeldo. Os valores das variaveis estao. na Tabela XL.
~
I~ - 0,4
~r€l-l.
I
'I'~ -0,8 ~":w
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I
3,0 3;4pK 'a
T
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4;2
-170-
I~. I
' , ·····,t1
4,6
Figura XXXIV - Gráfico de B~nsted para a catálise ácida geral na reação de
formação da carbinolarnina da semicarbazi da can 2-pirrolcarb~, ,-
xaldeldo. Os valores em variaveis estao na Tabela XL.
-171-
-0,6
-.•.•.•...•............
•..••.......•...•..-..-.•.-o '~~.-.
' ...........•...-........-..
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......................
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.-......--'.,
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...........
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············.....0
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0,6 I oI
I0,4 ~
I0,2 1
-4I
o
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r-lI
(J)
NIr-l~ - 0,2
.......
+J
~~
§
1.O,e
2,2 2,6 3,0 3,4 3,8 4,2 4,6
pK 'a
Figura XXXV - Gráfico de B~nsted para a catáJ..ise ácida geral na reação de
fonnação da carbinolamina da semicarbazida can N-metil-2-pi.::.
rolcarboxaldeído. Os valores das variáveis estão na Tabela XL.
-172-
A grande variação nos valores de a não foi, ainda, esclarecida uma vez
que a reatividade dos aldeidos é bastante semelhante. Acredi ta-se apenas
que um valor alto para 2-pirrolcarboxalde{do se deve a uma catálise bifunci
anal exercida pelos ácidos carboxilicos, como mostrado abaixo.
O--cI 11H 9: :.~ fio~ Ic_O
IR
° oxigênio carbonilico do ácido carboxilico atuaria como catalisador, ~
traindo um prÓton do substrato, e o grupo hidroxila, como catalisador ácido,
protonando parcialmente o oxigênio carbonilico do substrato e estabilizando
a carga negativa que se desenvolve durante a reação (Sayer & Colon, 1980).
Hirata, em 1980, também obteve dados semelhantes na reação entre feni
lidrazina e 2-pirrolcarboxaldeído e tentou elucidar este ponto estudando a
catálise ácida geral efetuada por ácidos que não pudessem atuar como catali+ + -
sadores bifuncionais, como NH3 , C6H5NH2-CH3 e (CH3)3N-CH. Verificou que para
estes ácidos, que têm pKa ' aproximados aos do ácido acético, os valores das
constantes cataliticas são maiores que do ácido acético, confirmando a hip~
tese da catálise bifuncional para o 2-pirrolcarboxaldeído.
3.2.7 - Mecanismo de formação da carbinolamina com catálise ácida geral
Jencks, em 1959, propôs que a reação de reagentes nucleofilicos nitro
genados e compostos carbonílicos se realizasse em duas etapas, a formação
de una. carbinolamina intermediária, fase lenta da reação em meio ácido, e a
desidratação dessa carbinolamina, fase lenta da reação em meio alcalino ou
neutro.
A mudança da fase da reação, da formação para a desidratação da carbi
nolamina, acarreta inflexão no perfil de velocidade de reação em função do
p-I. Essa inflexão foi observada em pH prÓximo a 5,°nas reações estudadas ,
isto é, semicarbazida com 2-tiofenocarboxaldeído ,2-pirrolcarboxalde{do e
N-metil-2-pirrolcarboxaldeído.
-173-
Trabalhos de Jencks e diversos outros pesquisadores mostraram que a re~
ção de formação da carbinolamina intermediária é suscetivel à catálise ácida
especifica e geral e que a desidratação da carbinolamina pode ocorrer por
reação catalisada pelo hidrÔnio e sem catálise ácida geral (Jencks, 1964;
Jencks, 1980; Jencks & Gilbert, 1977). As reações estudadas neste trabalho
estão de acordo can esta proposta.
Mais recentemente, em 1974, Sayer et aLo, propuseram que a formação da
carbinolamina pudesse ser efetuada por dois mecanismos diferentes. Num deles,
denaninado "concanitante", a formação da ligação carbono-nitrogênio e proto
nização do oxigênio carb:::ni1ioo ocorrem simul taneamente. No outro mecanismo ,
denaninado "por etapas", o reagente nucleofÜico reage com o composto
carbonilico sem auxilio de catalisador ácido, dando origem a un 'intermediá
rio T1Mtteriênioo" (T±.) que, posteriormente, por transferência de prÓtons, se
transforma na carbinolamina, cano é mostrado na Figura XXXVI.
Na reação de semicarbazida can os aldeidos heterociclicos estudados tê!:!!,
se diversas comprovações ce cp: a carbinolamina intermediária se forma pelo me
canismo concanitante •
Sabe-se que o mecanismo concanitante é tanto mais favorecido quanto me
nor a nucleofilicidade do reagente nucleofilico e menor a reatividade do can
posto carbonilico . Estes parâmetros podem ser avaliados pelo pK do reaagente nucleofÜico e pela constante de equiÜbrio da reação e dos quais de-
pende o tempo de duração do intermediário T±.
Aminas que apresentam basicidade intermediária, cano a semicarbazi da
(pK ' = 3,65), seguiram caminho concanitante quando reagiram com p-metoxibena - -zaldeido, por exemplo.
Por outro lado, observou-se em trabalhos anteriores que aldeidos hetero
ciclicos mesmo reagindo can aminas mais básicas, como a hidroxilamina (pK =a6,17) e a fenilidrazina (pKa = 5,26), também seguiram o caminho concanitante.
A reação de semicarbazida can 2-tiofenocarboxaldeído, 2-pirrolcarboxal
deído e ~-metil-2-pirrolcarboxaldeído deveria, pois, ocorrer pelo mecanismo
concomitante.
Figura XXXVI - M=canisrro de fo:rmação da carbino1amina, através de dois cami
fihos CX)I1oorrentes:
-174-
~
k2]Ik-2
R'C=O
H/
RN=C/R
'H
RG> I e
R-NH-C-O2 I
HT!
+
11
k3:?r0-3
T+
R Re> I k6 I
R'-NH2-C -OH '< > R-NH -C-OHI t H+ IH H
TO
k5 0 H1
R'-NH2
I
I - Caminho CX)I1cx:mi.tante
k.oH+ II k-.
11 - Caminho por etapas
-175-
Propôs-se que reações que seguem o mecanismo concomitante são pouco in
fluenciadas pelos efei tos dos substi tuintes no aldeido, uma vez que esses
têm efei tos contrários na formação da ligação carbono-ni trogênio e na prot~
nização do oxigênio carbonilico, anulando-se. Assim, substi tuintes que d~
nuem a densidade eletrônica do anel aromático facilitam a formação da liga
ção carbono-nitrogênio e dificultam a protonização do oxigênio carbonilico,
que ocorre ao mesmo tempo. Analogamente, substi tuintes que aumentam a densi
dade eletrônica do anel aromático dificultam a formação da ligação carbono
ni trogênio e fac i litam a protonização do oxigênio carbonilico (Sayer & Jen
cks, 1972).
No presente trabalho, observou-se que os valores das constantes cataliA 2 -2 6 -1 2 -2 6 -1 -ticas do hidronio foram 3,00.10 moI .dm.s , 3,50.10 moI .dm.s e
2 -2 6 -1 -3,50.10 moI .dm.s para a reaçao de semicarbazi da e 2-tiofenocarboxalde
ído, 2-pirrolcarboxaldeído e ~-rnetil-2-pirrolcarboxaldeído, respectivamente.
Esta insensibilidade do valor da constante catalitica cb hidrônio sugere tam
bém o mecanismo concomi tante.
Outro fato que leva a propor o mecanismo concomitante para a reação de
semicarbazida com os aldeidos heterod.clicos estudados é o fato de os gráfi
cos de perfil de velocidade de reação em função do pH não apresentarem infl~
xão em pH próximo a 1,0. Outra~ da formação do intermediário T± li
vre como etapa determinante da velocidade da reação.
3.2.8 - Desidratação da carbinolamina
A etapa de desidratação da carbinolamina tem sido extensivamente estud~
da (Anderson & Jencks, 1960; Sayer & Jencks, 1969; Amaral & Bastos, 1971;
Funderbwk & Jencks, 1978; Palmer & Jencks, 1980). Ela é a etapa determiné3!2.
te da velocidade da reação em pH básico e próximo da neutralidade e é catali
sada apenas pelo íon hidrônio, não tendo sido observada catálise ácida geral.
Os valores encontrados para a constante de desidratação (KaJ<5) foram4 -2 6 -1 3 -2 6 -1 3 -2 6 11,6.10 moI .dm.s , 6,0.10 moI .dm.s e 5,8.10 moI .dm .s- , tespe~
tivamente, para 2-tiofenocarboxaldeído, ~-rnetil-2-pirrolcarboxalçleído e 2
-pirrolcarboxaldeído, observando-se que a reatividade das carbinolaminas qué3!2.
to à reação de desidratação é bastante semelhante.
O mecanismo proposto para a etapa de desidratação da carbinolamina cata
lisada pelo íon hidrônio é apresentada a seguir:
+ +002 lenta ~NHR
'Nrffi (b)-c- =-- -c + H20I ............
"H+ H
~NHR hNR
+-c~ ......... c:/" (c)+ H20 <:::: + H30
"H 'H
rnI ..
-C-NHR +,H
+
+ F:H ° ---- -e-NHR +3 ---- t
H
H20 (a)
-176-
A etapa determinante da velocidade da reação do processo de desidrat~
ção provavelmente a etapa (b), na qual ocorre saída da molécula de
água e mudança na hibridização do carbono ligado diretamente ao anel aromático.
3.3 - ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
3.3.1 - Concentração inibitória minima frente a bactérias, leveduras e fun
gos
Nos testes prévios de solubilidade, dimetilsulfóxido e dimetilformami
da mostraram ser os solventes que melhor solubilizaram as semicarbazonas es
tudadas. A escolha definitiva, entretanto, só pode ser feita após a determ~
nação da concentração inibi tória minima dos solventes (Tabela XXVIII) quando
dimetilsulfóxido mostrou ser o menos tóxico para os microrganismos testados.
Durante os testes com as amostras} a concentração inibitória minima do
dimetilsulfóxido mostrou alguma variação, o que poderia talvez ser explica-- - , ,do pela variaçao nao desejada no tamanho do inoculo empregado o~ devido a
variação na sensibilidade das cepas de microrganismos.
Testaram-se dois métodos para a determinação da concentração inibitó
ria m:inima das semicarbazonas, isto é, m.étodo da difusão em meio sólido e
método da diluição seriada em meio liquido.
-177-
No método da difusão em meio sólido, no qual se tentou medir o halo de
inibição de crescimento de microrganismo, apenas o composto padrão apresen-_ , ti
tou difusao visivel do disco para o meio de cultura e, consequentemente, ha
lo de inibição de crescimento na concentração de 100 l.l g/ml, com valores de
halo de inibição da ordem de 14 a 19rrm , respectivamente, para S. aUl'eus e
E. coZi. Nas outras semicarbazonas não se observaram difusão e halo de ini
bição de crescimento na concentração máxima obtida nos solventes utilizados.
Com FSC e 3-QSC testaram-se concentrações de até 1CXX) JJg/ml sem
que houvesse fonnação de halos de inibição. Observou-se também que o disco
com dimetilsulfóxido não apresentou halo de inibição de crescimento nos tes
tes com S. aU'i>'kJ!tls e E. coZi. Ocorreu exee;OO no teste com C. aLbicans, em
que o disco com dimetilsulfóxido não evaporado apresentou halo de inibição
de crescimento, mostrando maior sensibilidade deste microrganismo ou maior
difusão do solvente neste meio de cultura.
No método da diluição seriada trabalhou-se, inicialmente, fazendo di
luições da amostra e solvente jlIDtos, de maneira que, no final, havia varia
ção da concentração da amostra e do solvente. A seguir, passou-se a traba
lhar com concentrações finais fixas de dimetilsulfóxido, variando-se apenas
a concentração das amostras, com o objetivo de obter maior reprodutividade
das condições de teste. vectfi~ , entretanto, que nos dois casos a con
centração inibitória mí.nima (MIC) era a mesma. Os valores encontrados para
os vários compostos frente aos diferentes microrganismos estão na Tabela
XXIX.
Comparando-se os dois métodos utilizados para verificar a atividade ~
timicrobiana dos compostos d:l:ervan-re vantagens e desvantagens. No método
da difusão em meio sólido, utilizado como método alternativo ruja. fJ.roli~
era a de eliminar a interferência da toxicidade do solvente, observou-se
a baixa difusibilidade das semicarbazonas no gel de agar, devido à baixa hi
drossolubilidade destas. A vantagem constatada foi que se pode usar dimeti.!..
sulfóxido em concentração bem superior àquela usada nos ensaios em meio liquido, como se observou nos discos controles. Nas condições e concentrações
testadas (lO a 1CXY;b) não houve inibição de crescimento microbiano por parte
deste solvente. Os resultados também mostraramque a evaporação ou não do sol
vente dos discos de papel em nada alterou os resultados negativos de inibi
ção de crescimento dos microrganismos no caso das amostras.
-178-
o método da diluição seriada em meio liquido permitiu maior contato do
inóculo de microrganismos com as semicarbazonas testadas, sem depender da
difusão do composto. Além disso, este método emprega inóculo mui to menor q.E, _ , ti
o metodo da difusao em meio solido e, consequentemente, melhor valor de co~
centração inibitória mínima (MIC) , aumentando a sensibilidade do teste. Um
inóculo menor no teste em meio sólido iria reproduzir crescimento falho, com
colônias esparsas, dificultando a lei tura do halo de inibição.
Outro aspecto a ser analisado é o uso de dimetilsulfóxido como solven
te, uma vez que ele próprio poderia produzir inibição de crescimento. Exis
tem também relatos de que ele pode ocasionar furos na membrana do microrga
nismo e facilitar a entrada do composto, potencializando, desta maneira, a
ação deste e fornecendo um valor de MIC falso.
Nos testes realizado~tentou-secontornar este problema utilizando
concentração de dimetilsulfóxido inferior a do seu MIC, um tubo controle com
este solvente e um composto padrão que havia sido testado por método em que
não se utilizava este solvente. Verificou-se que o tubo controle ensaiado em
condições idênticas às amostras não apresentou inibição de crescimento qu~
do comparado com outro tubo de controle positivo com soro fisiológico. O
composto padrão, por sua vez, apresentou MIC idêntico ao encontrado por ou
tros autores que utilizaram técnicas diferentes, em que não era usado dime
tilsulfóxido como solvente. Observou-se, ainda, que nos testes com P. aeru
ginosa, C. aLbicans e A. niger não h01.Ne correlação do MIC encontrado com
a concentração menor de dimetilsulfóxido utilizada.
Outra maneira de testar a ação antimicrobiana das semicarbazonas, ten
tando solucionar o problema de solubilidade, seria incorporá-las em liposso
mos e então efetuar os ensaios de atividade antimicrobiana. Isso será feito
em trabalhos futuros.
3.3.2 - Atividade antifÚngica pelo método da bioautografia
O método da bioautografia, utilizado para testar a atividade antifÚngi
ca dos compostos, apresenta inúmeras vantagens em relação a outros métodos.
Entre as vantagens apresentadas está a eliminação da interferência do sol
vente, empregado para dissolver o composto, sobre o crescimento dcs micro
ganismos; a separação cranatográfica de contarninantes da amostra; a alta
sensibilidade do método e a possibilidade de manter os resultados na placa
cranatográfica por tempo considerável. Entre as vantagens citam-se o tempo
-179-
de desenvolvimento da cramatografia que, dependendo do solvente utilizado,
pode ser longo e o uso apenas de microrganismos que cresçam em meio de gl1:..
cose e sais minerais sobre a placa cranatográfica.
Vários fungos foram utilizados para testar a atividade de feniltiosse
micarbazi das , entre eles o C1.adosporium cucumerinum, Apergillus niger, Asc~
chyta pisi, Botrytis cinerea, Collettrichum lindemuthianum, Fusarium culmo
rum e Penicillium expansum (Homans & Fucus, 1970).
No nosso trabalho utilizamos o Cladosporium sphaerospermum e verifica
mos que, dos nove canpostos testados, seis foram ativos e três inativos, c~
mo podemos verificar no i tem referente a resu1tados. A semicarbazona do 5
-nitro-2-furanocarboxaldeído não apresentou atividade frente a este fUngo,
apesar da alta atividade manifestada contra vários outros microrganismos. En
tretanto, outras semicarbazonas derivadas do 5-rnetil-2-tiofenocarboxaldeído,
2-tiofenocarboxaldeído, ~-rnetil-2-pirrolcarboxaldeídoe 2-pirrolcarboxaldei.
do e 3-indolcarboxaldeídq,que foram fracamente ativas frente às bactérias
testadas, mostraram-se ativas frente ao C1.adosporium.
-180-
3.4 - CORRELAçÃO ATIVIDADE-REATIVIDADE NA REAÇÃO DE FORMAÇÃO DAS SEMIC~
ZONAS DE AlDEÍOOS ARCMÁTICOS HETEROCÍCLICOS
Os valores da concentração inibitória m:1.nima (MIC), obtidos nos ensai
os de atividade antimicrobiana, foram <XI1IE!a±'S com os valores indicativos
da reatividade dos compostos, obtidos nos estudos cinéticos (Tabela XLI).
Observou-se uma certa relação. A 5-nitro-2-furanocarboxaldeidossemicarbazo
na é 100 vezes mais ativa frente a Escherichia coU e 20 vezes mais reativa
quando comparada com 2-furanocarboxaldeidossemicarbazona, 2-tiofenocarboxal
deidossemicarbazona, 2-pirrolcarboxaldeidossemicarbazona e ~-metil-2-pirrol
carboxaldeidossemicarbazona.
Tabela XLI - Valores da concentração inibi tória minima (MIC) frente à E. c~
Li e os valores das constantes cataliticas do hidrônio (~) p~" ,
ra algumas semicarbazonas de aldeidos aromaticos heterocicli-
coso
NFSC 5,0 6,3 X 103 (a)
FSC >500 2,4 X 102 (b)
TSC 500 3,0 X 102
PSC 452 3,5 X 102
MPSC 452 3,5 X 102
(a) AMARAL & BASTOS, 1970;
(b) STACHISSINI, canunicação particular
~ (mol-2 .dm6 .s-1)MIC ( llg/ml)Composto
-181-
3.5 - CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS ELETRÔNICOS E A ATIVIDADE BIOLÓGICA NAS
SEMICARBAZONAS DE AlDEÍOOS AROMÁTICOS HETEROCÍCLICOS
Cálculos de orbital molecular encontram aplicação em Farmacologia m0
lecular para vários fins especialmente para: (a) determinar distâncias in
teratÔffiicas e densidade eletrônica em moléculas de interesse biológico; (b)
estudar a estereoqu1mica de macrcxnoléculas e a conformação preferida de ~
léculas biologicamente ativas; (c) fornecer explicação racional para as a
tividades de certos canpostos e formular hipóteses para o mecanismo de ação
aos níveis molecular e eletrônico de vários grupos de fármacos; (d) propor
topografia para receptores hipotéticos; (e) planejar novos fármacos em ba
ses racionais, que sejam mais especificos e mais potentes (Korolkovas, 1974).
Neste trabalho, efetuaram-se cálculos de orbi tal molecular, utilizando
a técnica ômega, visando encontrar:â1g.na relação entre atividade biológica
e estrutura qu1mica nas semicarbazonas estudadas. Por esta técnica, obtive
mos os valores de densidade de carga em cada átomo da molécula e os valores
de Ha.'IO (Highest Occupied Molecular Orbital) e os valores de LEMO (Lowest
Elnpty Molecular Orbital) para as moléculas.
Os cálculos foram feitos para as nove semicarbazonas preparadas neste
trabalho e, adicionalmente, para a 5-nitro-2-tiofenocarboxaldeidossemicarb~
zona, 5-nitro-2-pirrolcarboxaldeidossemicarbazona e 5-nitro(N-metil-2-pirro.!.
carboxaldeidossemicarbazona), para fins comparativos.
Considerando os valores de densidade de carga livre nos átomos das di
ferentes moléculas de semicarbazona, expressos nas Tabelas XXIV, ~ e ~I,
na parte experimental, observa-se que não existe variação pronunciada entre
os valores para os diversos canpostos que· justifique a maior atividade anti
bacteriana da 5-nitro-2-furanocarboxaldeidossemicarbazona. Nos canpostos em
que existe variação nos valores em relação aos demais, esta não está corre
lacionada com a atividade biológica.
Segundo a maioria dos autores, a atividade antibacteriana da 5-nitro
-2-furanocarboxaldeidossemicarbazona se deve à presença do grupo nitro na
molécula, uma vez que o canposto sem o grupo nitro é praticamente inativo.
O grupo nitro presente na molécula f\mcionaria como grupo aceptor de elé
trons, interferindo em processos enzimáticos do metabolismo das bactérias.
-182-
Não se consegue, entretanto, explicar adequadamente a diferença de at,!.
vidade na 5-nitro-2-furanocarboxaldeisossemicarbazona, 5-nitro-2-tiofenocar
boxaldeidossemicarbazona e 5-nitro-2-pirrolcarboxaldeidossemicarbazona.
Analisando os valores de HCMO e LEMO, expressos na Tabela XVII, na p~
te experimental, verifica-se que as semicarbazonas que apresentam o grupo
nitro no anel heterociclico são aceptoras de elétrons ao passo que aquelas
sem o grupo nitro não apresentam esta caracteristica. A 5-nitro-2-furanoc~
boxaldeidossemicarbazona é a que apresenta valor de LEMO mais próximo de z~
ro, sendo a molécula mais aceptora de elétrons e a mais ativa. Para os ou
tros compostos a ordem dos valores de LEMO obtidos não se situa na mesma or
dem de atividade dos compostos.
CAPi'mw IV
4 - COCB:Jlms
4.1 - As semicarbazonas dos aldeldos aromáticos heteroclclicos foram efeti
vamente obtidas, nas condições empregadas.
4.2 - As reações de formação de semicarbazonas a partir de aldeldos araná.ticos heteroclclicos são de primeira ordem em relação ao aldeldo e
de primeira ordem em relação à semicarbazida.
4.3 - Estudo cinético mostrou que as reações não se completaram nas condi
ções empregadas, atingindo um equil1brio.
4.4 - As reações de formação das semicarbazonas do 2-tiofenocarboxaldeído,
2-pirrolcarboxaldeído e ~~etil-2-pirrolcarboxaldeído processam-se
em duas etapas. A etapa determinante da velocidade de reação em pH <'5 é a formação da carbinolamina e em pH .:> 5 é a desidratação da mes
ma.
4.5 - A etapa de formação e a etapa de desidratação da carbinolamina
suscetlveis à catálise pelo hidrÔnio, enquanto apenas a formação
carbinolamina é suscetlvel à catálise pelos ácidos carboxllicos.
-sao
da
-184-
4.6 - A constante catalitica do ion hidrÔnio é semelhante para os três al-
deidos estudados, SJgerindo que a reatividade destes em relação àsemicarbazida é a mesma.
4.7 - O mecanismo proposto para a etapa de formação da carbinolamina can" , .. + -catalise acida geral e o mecanismo concomitante, em que a formaçao da
ligação carbono-nitrogênio ocorre simultaneamente can a protonização
do oxigênio carbonilico. Isto pode ser comprovado pelos perfis de
velocidade de reação que apresentam apenas uma inflexão em pH próximo
a 5.
4.8 - A atividade antimicrobiana das semicarbazonas estudadas frente a S.
aureus, E. coZi, P. aeruginosa, C. aZbicans e A. niger foi muito bai
xa quando comparada com o COOlposto padrão de estrutura semelhante.
4.9 - Das nove semicarbazonas testadas, seis inibiram o crescimento do CIa
dosporium sphaerospermum.
-185-
Rf.SlK)
No presente trabalho prepararam-se semicarbazonas de aldeídos aromáti
cos heterodclicos. Estas foram caracterizadas, tiveram sua formação estu~
da cineticamente e foram empregadas em ensaios de atividade antimicrobiana.
As semicarbazonas foram preparadas a partir da reação entre os aldeídos he
terocíc1icos e cloridrato de semicarbazida e caracterizados através de seus
pontos de fusão e espectros no infravermelho, ultravioleta e de ressonância
magnética nuclear de iH e de 13c. ° estudo cinético foi acompanhado espec
trofotanetricamente a 310 nm observando-se a reação de formação das semicar
bazonas em solução aquosa. No gráfico de perfil de velocidade de reação em
:f\mção do pH, obtido a partir dos dados cinéticos, observou-se apenas uma
inflexão em pH prÓximo a 5, inflexão esta que reflete lTRldança na etapa de
terminante da velocidade de reação, de maneira que, an P'i< 5 a et.é:p3. reterminante da velocidade de reação era a formação da carbinolamina e em pH>5 a
desidratação desta. As constantes de velocidade da reação de formação da
carbinolamina catalisada pelo íon hidrÔnio mostraram ser insensíveis ao ti
po de heteroátomo presente no alde1do, enquanto que as constantes de veloci
dade de reação catalisada pelos ácidos carboxÜicos apresentaram efeito sig
nificarivo resul tente da lTRldança do heteroátomo. Os valores de d.. de BI1'Sns
ted obtidos nacatálise ácida geral são 0,080, 0,53 e 0,80, respectivamen
te, para 2-tiofenocarboxaldeído, !'i-metil-2-pirrolcarboxaldeído e 2-pirrol
carboxaldeído. A reação de formação da carbinolamina com catálise ácida ge
ral deve proceder por um mecanismo "concomitante" que envolve a transferên
cia de prÓton do 10n hidrÔnio para o oxigênio carbonilico e a formação da
~igação carbono-nitrogênio de maneira sumultânea. No estado de transição do
mecanismo "concomitante" o efeito favorável do heteroátomo, captando elé
trons, sobre a formação da ligação carbono-nitrogênio deve ser parcial ou
completamente compensado pelo efeito desfavorável sobre a protonação do oxi
gênio carbonilico. Efetuaram-se cálculos de orbital molecular pela técnica
ânega, obtendo-se os valores de densidade de carga em cada átomo e os valo
res de HeMO e LEMO das moléculas. Tentou-se correlacionar estes valores com
a atividade antimicrobiana. °estudo da atividade antimicrobiana das semi
carbazonas foi efetuado inicialmente através de dois métodos diferentes: Mé
todo da difusão em meio sólico e Método da diluição seriada em meio liqui
do. ° segtmdo método mostrou ser o mais indicado por permitir maior contato
das amostras com o microrganismos e uso de carga microbiana menor. Utiljza-
-186-
ram-se Staphy~ococcus aureus, Escherichia Co~i, Pseudomonas aeruginosa, Ca~
dida a~bicans e Aspergi ~ ~us niger cano microrganismos teste e dimetilsulfóx.!.
do a 10',.{. e a 5% como diluente das amostras. Verificou-se que a atividade ~
timicrobiana das semicarbazonas estudadas foi rm'ü to baixa quando canpar8.da
com a semicarbazona do 5-nitro-2-furanocarboxaldeído. Pela método da bioau
tografia verificou-se que, das nove semicarbazonas testadas, seis inibiram
o crescimento do CLadosporium sphaerospermum.
-187-
SMMW
In this work nine semicarbazones of heterocyc1ic aromatic aldehydes w~
re prepared. The semicarbazones were identified through the mel ting points,1 13L R. spectra, U. V. spectra, H-NMR and C-NMR spectra, and elementary a-
nalysis. The formation of 2-thiophenecarboxaldehyde, N-methyl-2-pyrrolecar
boxaldehyde, and 2-pyrrolecarboxaldehyde semicarbazones were studied spec
trophotometricaly in aqueous solution, at 25,0 ºC and ionic strength 0,50.
The pH-rate profiles shO# one break at ~ 5, reflecting a change in the ra
te-determining step. BelO# pH 5 the rate-determining step is the formation
of the carbinolamine intermediate, and above pH is the dehydration of the
carbinolamine. This behavior suggests that the reaction occurs by a concer
ted mechanism. The reactions are subject to general acid catalysis by carbo
xylic acids. TheQ(; B~nsted exponent for the formation of the semicarbazone
of 2-thiophenecarboxaldehyde, !i-methyl-2-pyrrolecarboxaldehyde, and 2-pyrro
lecarboxaldehyde are, respectively, 0,080, 0,53 and 0,80. The semicarbazo
nes were evaluated semi-quantitatively against various microorganisms by
two methods. Both methods shO# that the activity against Staphy Lococcus au
reus, Escherichia coLi, Pseudomonas aeruginosa, Candida aLbicans, and Aspe~
giUus niger i8 very 10# when canpared with the activity of 5-nitro-2-fura
nocarboxaldehyde semicarbazone. In the other hand six from nine prepared se
micarbazone inhibit the grow af CLadosporium Sphaerospermum.
-188-
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