SEGURANÇA NOS TRANSPORTES - Logistel · estações / 106 pass 3,23 3,20 2,73 2,28 2,84 Focos de...
Transcript of SEGURANÇA NOS TRANSPORTES - Logistel · estações / 106 pass 3,23 3,20 2,73 2,28 2,84 Focos de...
António ValenteDiretor do Gabinete de Segurança e Vigilância
da Carris, Metro de Lisboa e Grupo Transtejo
SEGURANÇA NOS TRANSPORTES
ÍNDICE
TRANSPORTES DE LISBOA
OS MODOS DE TRANSPORTES, BREVE DESCRIÇÃO,
ALGUNS INDICADORES DE SEGURANÇA
A SEGURANÇA NUM MODO DE TRANSPORTES,
O EXEMPLO DO METROPOLITANO
AS PRINCIPAIS AMEAÇAS, VULNERABILIDADES E
RISCOS
SAFETY
A PIRÂMIDE DA SEGURANÇA
O MATERIAL CIRCULANTE E A INFRAESTRUTURAS
POSTO DE COMANDO CENTRAL
SECURITY
A POLITICA DE SEGURANÇA METRO
A IMPORTÂNCIA DAS PARCERIAS
A SEGURANÇA DA REDE METRO NO CONTEXTO ATUAL
2
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
A Transportes de Lisboa junta 4 operadores de Transportes Públicos de Lisboa, com os modos autocarro, elétrico, metro e transporte fluvial.
3
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
• CARRIS, Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S.A.
Fundada em1872, é o operador de Autocarros,
elétricos e ascensores.
• 600 autocarros (90 articulados),
• 52 elétricos (14 elétricos históricos),
• 1 elevador,
• 3 ascensores,
• 5 parques de material
Carristur promove serviços turísticos de transporte..
4
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Indicadores 2015
72 Linhas autocarros
5 Linhas elétricos
1579 kms Comprimento rede
30,1 x 106 Aut x km
1,7x 106 Elétrico x km
144,8 x 106 Passageiros
0,79(*) Vandalismo
2,04(*) Ocorr segurança
(*) por milhão passageiros
REDE DIURNA
CARRIS
Opera nos concelhos de Lisboa, Amadora, Odivelas, Loures e Oeiras
5
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Indicador / milhão pass 2015
Índice de atos de vandalismo 0,79
Índice de atos violentos, furto e roubos 2,04
Nº de ocorrências de focos de Incêndio em viaturas 10Nº de ocorrências de vandalismo em Viaturas e Instalações 115
0
50
100
150
200
250
Agressão/Injúria Furto/Roubo Distúrbios Apedrejamento Vandalismo
Nú
me
ro
Tipo de Ocorrências
Evolução de Ocorrências 2014-15
2014
2015
42%
10%
22%
20%
6%
Distribuição das ocorrências em 2015
Agressão/Injúria
Furto/Roubo
Distúrbios
Apedrejamento
Vandalismo
INDICADORES CARRIS
6
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
0
50
100
150
200
250
300
350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
PED
IDO
S D
E IM
AG
ENS
Total de pedidos de imagens CCTV
2013
2014
2015
INDICADORES CARRIS
7
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
METROPOLITANO DE LISBOA, E.P.E.
Fundado em 1948 (operação inicial em Dezembro
1959), é o operador de Metro em Lisboa.
• 44 Kms,
• 4 linhas,
• 56 estações,
• 333 carruagens (111 unidades tração),
• 2 parques de material.
8
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
REDE METRO
Indicadores 2015:
21,9 x 106 Car x km
2.802x 106 Lug x km
142,7 x 106 Passageiros
674,8 x 106 Pass. x km
3,62(*) Vandalismo
6,28(*)Ocorrências
segurança
(*) por milhão passageiros
9
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
MLNúmero de ocorrências de segurança
por milhão de passageiros
4,26
4,66
3,86
6,93
6,28
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
2011 2012 2013 2014 2015
Un
: N
o. o
ccu
rre
nce
s w
ith
pas
sen
ger
/ m
illio
n p
asse
nge
rs
INDICADORES METRO
10
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
0,00
5,00
10,00
15,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Incidentes/milhão de pass
2015 2014
Indicadores1º
Trimestre2º
Trimestre3º
Trimestre4º
TrimestreAnual
Incidentes com passageiros / 106
pass6,57 7,48 6,27 4,96 6,28
Vandalismos no Material circulante / 106 pass
0,80 0,73 0,55 1,00 0,78
Vandalismos nas estações / 106 pass
3,23 3,20 2,73 2,28 2,84
Focos de incêndio 3 3 0 1 7
Considerando os passageiros transportados o indicador em 2015 foi de 6,3 incid/106 pass.
INDICADORES METRO
11
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
PED
IDO
S D
E IM
AG
ENS
TOTAL DE PEDIDOS CCTV
2013
2014
2015
0 200 400 600 800 1000
A bordo
Nas estações
Totais
Pedidos de imagens rede ML - 2015
Não gravados Gravados
12
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
• GRUPO TRANSTEJO, formado pelas
companhias Transtejo, fundada em 1975 e Soflusa
fundada em1993.
• 32 navios (28 para serviço de passageiros
e 4 ferries),
• 5 linhas,
• 6 terminais e 3 estações,
• 15,6 milhões de passageiros em 2015.
13
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Indicadores 2015:
134,6 x 103 Viagens
452,6 x 106 Lug x km
15,6 x 106 Passageiros
106,7 x 106 Pass. x km
0,77(*) Vandalismo
1,03(*)Ocorrências de
segurança
(*) por milhão passageiros
INDICADORES TRANSTEJO
14
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
2015 Passageiros Taxa
fraude detetada
Taxa fraude
corrigida
Modo autocarro 131.848.452 4,63% 14,44%
Modo elétrico 12.973.467 4,38% 11,31%
Modo Metro 142.704.434 8,35% - - - -
Modo fluvial - Transtejo 7.983.207 0,08% - - - -
Modo fluvial - Soflusa 7.600.423 0,10% - - - -
1) Taxa de fraude detetada é o resultado das atividades de fiscalização mensal.
2) Taxa de fraude corrigida (só aplicável aos modo autocarro e elétrico), corrigido com a evolução das fraudes detetadas nas ações de fiscalização mensais, com uma avaliação de campo realizada pelo regulador.
FRAUDE
15
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Como é vista a segurança
Toda a gente acha que é imprescindível.
Quando intervém todos pensam que a Segurança anda a tentar
justificar a sua existência.
Quando algo acontece a Segurança é responsável, não fez o que devia
ser feito e não foi capaz de prever o acidente.
A segurança custa dinheiro e tempo.
Exige disciplina, logo é ditatorial.
O investimento em segurança não é visível e não dá inaugurações.
16
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Sentimentos de segurança
Não basta investir em segurança.
O que sentem os clientes e o pessoal?
Nos inquéritos de opinião em que lugar aparece a segurança?
Como reagem os clientes fora e dentro das instalações?
O que faz baixar os níveis de confiança?
17
O CASO DO
METROPOLITANO DE
LISBOA
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
MISSÃO
A missão do Metropolitano é promover um sistema de transporte tipo metro:
utilizando de preferência o subsolo da cidade,
com rapidez e conforto,
em segurança.
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
19
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Safety
Segurança contra acidentes com origem no
funcionamento (ou operação deficiente) dos sistemas e
instalações subjacentes ao transporte
Security
Segurança contra acidentes provocados intencionalmente
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
20
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
PRINCIPAIS AMEAÇAS
de funcionamento
Descarrilamento, choque, abalroamento
Incêndio
Electrocussão
naturais
Terramotos; Tsunamis; Inundações
provocadas
Atentados
Incêndios
Assaltos, roubos, agressões
Intrusão, vandalismo, agitação social
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
21
Avaliação dos Riscos
• O que é um risco?
– É um contexto que inclui as ameaças, vulnerabilidades e o valor a proteger.
• O que é a análise de risco?
– É o processo de avaliar em que medida é que um certo contexto é ou não aceitável para uma organização.
– Prever os prejuízos / recursos a envolver para evitar / mitigar a concretização dos cenários associados aos riscos.
– Fazer uma análise de custo/benefício.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
22
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
Principais riscos nos túneis
Eletrocussão (o 3º carril não é isolado; zonas laterais dos
comboios estão em tensão);
Entalamento (nos aparelhos de mudança de via – agulhas);
Abalroamento (existem zonas onde não existe passagem livre,
tendo-se construído nichos para resguardo do pessoal);
Queda em altura (nas plataformas de términos e resguardos).
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
23
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
SAFETY
Regulamentos
PCC
Pessoal
Equipamentos
24
Equipamentos / Sistemas
Fail safe;
Grande robustez;
Probabilidade de falha muito baixa;
Funcionamento comprovado;
Comportamento ao fogo.
(incombustível, ignífugo, sem libertação de fumos tóxicos)
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
25
Material Circulante
Moderna frota composta por 4 séries semelhantes:
• 19 UT MRM ML90 / 38 UT MRM ML95;
• 18 UT MRM ML97 / 36 UT MRM ML99;
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
26
Material Circulante: Principais características de segurança
Estruturais: Caixa tipo autoportante em aço inoxidável com cabeçotes em aço de
alta resistência; Dispositivos anti-encavalitamento (anticlimber) nas extremidades; Materiais de bom comportamento ao fogo e baixa emissão de fumos; Sistema de inter-circulação nas séries mais recentes.
Funcionamento:
Desaceleração de emergência: 1,4 m/s²;
Frenagem de emergência - electropneumática e eletromagnética, em simultâneo;
Laço de segurança, provocando a frenagem de emergência em caso de interrupção por:
Atuação de Sinal de Alarme ativo;
Atuação do Dispositivo do Homem-morto;
Atuação do manípulo de Travagem de Emergência pelo maquinista;
Atuação, pelo Maquinista, do botão de paragem de emergência;
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
27
Laço de segurança (cont.) Atuação do Dispositivo de Travagem Automática de Via (por ultrapassagem de sinal
proibitivo);
Quebra de engates;
Comutação de sistema de Comando e Controlo do Comboio (CCU) em andamento.
Registador de fim de percurso (“caixa negra”); Regista os últimos 9 kms aprox, os sinais analógicos e digitais mais relevantes do
percurso (velocidade, travagens, aberturas/fecho de portas, etc.).
Atuação de frenagem de serviço, por ultrapassagem da velocidade máxima autorizada;
Instalação de videovigilância em todas as carruagens, com gravação em disco.
Manutenção:Preventiva:
• - instruções do fabricante e experiência adquirida,
• - Com base na quilometragem percorrida;
Corretiva;
Limpeza.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
28
Infraestruturas: Principais características de segurança
Características estruturais:
Estações e túneis com construção de grande robustez,
Criados três tipos de modelos para novas estações,
Dimensionamento em caso de emergência, de acordo com a norma NFPA 130,
Bom comportamento ao fogo dos materiais.
Características genéricas dos
sistemas/equipamentos de
segurança:
Fail safe,
Grande robustez,
Probabilidade de falha muito baixa,
Funcionamento comprovado.
Programa de manutenção
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
29
Infraestruturas: Principais características de segurança
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
30
Infraestruturas: Principais características de segurança
Sistemas das infraestruturas e instalações fixas que contribuem para a segurança da rede ML
Via férrea,
SSIT – Sistema de Supervisão das Instalações Técnicas,
Sinalização ferroviária.
Sistema de alavancas de disparo,
Sistema de Videovigilância,
Sistemas de Informação,
Sistemas de Comunicação,
Ventilação.
Iluminação de emergência,
S.A.D.I., S.A.D.E.I., S.A.D.I.R.
Rede de combate a incêndios.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
31
Infraestruturas: Principais características de segurança
Via férrea
Construção robusta,
Carril U50, utilizando aço de elevada resistência (90 kg/mm2),
Traçado com raio mínimo de curva de 150m, 4% de inclinação máxima,
Carris soldados por aluminotermia.
SSIT – Sistema de Supervisão das Instalações Técnicas
Sistema com uma estrutura hierárquica baseada em três níveis de postos de comando (PCC, estação principal, estação secundária),
Definição de modo de operação normal e modo degradado,
Permite a supervisão e o comando remoto das instalações técnicas existente nas estações e túneis,
Supervisiona os sistemas de segurança das estações (ex.: SADI) e saídas de emergência,
Definição de alarmes em função da prioridade.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
32
Infraestruturas: Principais características de segurança
Sinalização ferroviária
O sistema, abrangendo toda a rede, deteta em permanência a presença de comboios,
A deteção de comboios é feita por intermédio de Circuitos de Via que respeitam o princípio de segurança intrínseca, estando a rede dividida em zonas de proteção de encravamentos ferroviários,
O estabelecimento de itinerários obriga ao comando das agulhas e à apresentação da permissividade ou proibição dos sinais ferroviários aos maquinistas, respeitando estes equipamentos o princípio de segurança intrínseca,
Qualquer tentativa de avanço sobre sinal proibitivo causa travagem de emergência, sendo que após cada sinal vermelho exista uma distância de travagem livre de obstáculos que evita acidentes,
Associado a cada encravamento há um Posto de Comando Local (PCL) que permite a operação de qualquer elemento da zona comandada.
Remotamente existe um Posto de Comando Central (PCC) que comunica com todos os encravamentos.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
33
Infraestruturas: Principais características de segurança
Alavancas de disparo
Existe ao longo das galerias, de 20 em 20 m,alternadamente, um interruptor de emergênciadesignado por “alavanca de disparo” que permitedesligar a energia no 3º carril em caso de emergência.
Sistema de Videovigilância
O sistema permite a visualização remota, em tempo real, de imagens individuais, sequências de imagens pré-definidas selecionadas pelo operador e imagens resultantes de alarmes (deteção de movimento e atuação de alarmes).
+2000 câmaras de videovigilância ao nível das estações, túneis e saídas de emergência.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
34
Infraestruturas: Principais características de segurança
Sistema de Videovigilância (cont.)
Seis postos de controlo no PCC, sendo dois de segurança e quatro de controlo de tráfego.
2 Câmaras por carruagem com reprodução das imagens do comboio na cabina do maquinista.
Câmaras sensíveis ao movimento.
Sistemas de Informação e comunicação
Informação de operação ou de emergência pode ser transmitida, a partir do
PCC, por via sonora e visual (painéis de informação nos cais e átrios),
Envio de mensagens, em tempo real ou mensagens pré-programadas, por
zona (cais, átrio, acesso), por estação, por grupo de estações, por linha, por
grupo de linhas ou para toda a rede,
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
35
Infraestruturas: Principais características de segurança
Sistemas de Informação e comunicação (cont.)
Pontos de ajuda para permitir melhorar a proteção e segurança dos clientes, reais e percecionadas, bem como melhorar a rapidez de intervenção por parte dos Agentes em serviço nas Estações ou na Central de Segurança e Proteção do PCC,
Sistema SIRESP,
Rede telefónica com sistema DECT.
Ventilação geral
A ventilação principal dos túneis e estações na Rede do Metropolitano destina-se a garantir a qualidade do ar ambiente e a ser utilizada, em caso de sinistro, para insuflar ou extrair ar de acordo com as necessidades.
O modelo de gestão em condição normal incide em insuflar ar novo nas estações e extrair nos meios troços.
Este sistema está ligado ao SSIT, sendo possível supervisionar e comandar os ventiladores a partir dos postos remotos.
Existe a possibilidade de reversibilidade e de variação de velocidade.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
36
Infraestruturas: Principais características de segurança
Iluminação de emergência
Em caso de falha de energia o Metropolitano dispõe de dois tipos de iluminação de emergência:
Iluminação de Emergência de 110Vcc , garante uma autonomia de aproximadamente 3 horas.
Iluminação de Emergência de encaminhamento de saída (blocos autónomos) .
Pretende-se evitar o pânico e possibilitar a evacuação da estação.
SADI - Sistema automático de detecção de incêndios
O sistema é basicamente constituído por detetores automáticos de incêndio, detetores manuais, sirenes, sinalizadores óticos, painéis repetidores e por Central de Deteção de Incêndios, ligada ao SSIT. Em caso de risco agravado instalação de SADEI.
Estações recentes com deteção nas áreas públicas.
Paragem de elevadores com sinalização de alarme de incêndio.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
37
Infraestruturas: Principais características de segurança
Rede de combate a incêndios
O sistema de combate a incêndios, instalado nos túneis e estações, caracteriza-se por possuir uma rede em coluna seca, constituída por conduta em aço inox e bocas de incêndio.
Sistema alimentado por siamesa colocada em entrada de estação, com condutas até aos meios troços adjacentes. Bocas de incêndio, de modelo aprovado, colocadas de 20 em 20m.
Rede armada com carretéis nas zonas comerciais e átrios das estações.
Utilização de extintores de pó, água e CO2. Utilização de extintor com sprinklernas salas de resíduos.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
38
REGULAMENTOS
Regulamentos
RCC – Circulação de comboios;
RS - Sinalização;
RSPVE – Vias eletrificadas;
RURT – Telecomunicações.
Normas que regulam procedimentos (que, como e quem)
Instruções de desempanagem;
Planos de emergência;
Procedimentos diversos (desenfumagem, etc.).
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
39
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Procedimento de acesso às instalações técnicas
Ao chegar a uma instalação (PMO, estação, etc.) contatar o
responsável no local ou o responsável do PCC; o CCC da PSP já tem
os contatos diretos com PCC.
Para aceder a uma zona em tensão, deverá ser contatado o PCC
para:
Efetuar o corte de tensão na linha ou permitir o acompanhamento de grupo, até 6 agentes, por elemento do ML;
Elemento do ML responsável faz breve briefing sobre os riscos e cuidados a ter na zona a visitar;
PCC informa comboios de visita no túnel, solicitando redução de velocidade.
40
Pessoal
Vértice da pirâmide de segurança
Formação técnica e de segurança
– Saber
– Saber fazer
– Aplicar os regulamentos
– Utilizar com eficácia os equipamentos
Cada trabalhador é um agente de segurança no seu posto de
trabalho
Simulacros, exercícios de mesa, …
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
41
Planos de emergência
Procedimentos para fazer face a uma situação anómala natural
ou provocada;
Gestão de emergências;
Cadeia de comando;
Gabinete de Crise;
Relações externas (Serviços de segurança; INEM; Bombeiros;
Proteção Civil).
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
42
GRAUS DE INTERVENÇÃO
Grau zero
• Resolúvel pelo agente local com os meios existentes.
• Gerido localmente.
Grau Um
• Envolve meios que podem ser de mais de um serviço ou mesmo externos. Gerido pelo PCC ou RT.
Grau dois
• Ocorrência grave ou acidente que obriga a intervenção de meios externos. Gerido pelo PCA ou AS.
Grau três
• Ocorrência grave de grandes proporções, envolvendo meios externos. Gerido pelo ANPC/SMPC.
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
43
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
PCC - Posto de Comando Central
Coordena a operação do serviço de transporte, quer em termos da
tracção (movimentação das carruagens), quer em termos do
movimento (pessoal das estações).
Comanda e supervisiona as instalações técnicas (energia,
sinalização, QGBT, Ventilação, Bombagem, CCTV, etc.).
Coordena a emergência:
Efetua contacto com entidades externas;
Coordena meios de intervenção da empresa;
Aplica os procedimentos de emergência;
Repõe atividade normal.
44
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
45
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
46
SECURITY
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
SECURITY
O ML é um componente da cidade;
A segurança dos cidadãos em geral é uma obrigação do estado;
Os passageiros transferem a sua segurança para o ML;
Limitações da intervenção do ML.
48
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Triângulo de risco
Potencial Criminoso Alvo apropriado
Ausência de proteção adequada
49
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Metodologia de um crime
De acordo com COHEN & FELSON um crime requer uma convergência
espaço-tempo
que conjugue:
Um alvo apropriado
Ausência duma proteção eficaz
Potencial criminoso
50
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
INTERVENÇÃO DO ML
O ML, por si só, não pode eliminar nenhum dos lados do triângulo;
O ML deve atuar sobre os três lados do triângulo:
Reduzindo os alvos e tornando-os menos atrativos,
Dificultando as oportunidades ao potencial criminoso,
Aumentando a proteção.
Melhora-se, assim, a confiança do cliente no sistema.
51
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Política de Segurança
Pilares básicos da segurança:
Posto de Comando Central
Pessoal da Empresa
Agentes de segurança privada
Polícia de Segurança Pública
Complementaridade de atuação;
Acão da Polícia de Segurança Pública;
Parceria com todas as entidades que têm a seu cargo, na sociedade, a
defesa e proteção dos cidadãos;
Fazer da Segurança uma tarefa comum e não apenas a obrigação de
alguns.
52
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
A visibilidade do pessoal
Funcionário / vigilante nos átrios – atendimento;
Vigilantes em ronda (estação – viagem comboio – estação);
Vigilantes no PCC (apoio ao dispositivo nas estações, apoio à resolução de
emergências em elevadores, CITV);
Funcionários noturnos fixos e móveis (com viatura) – apoio às atividades noturnas;
Vigilantes noturnos fixos – segurança ao material circulante nos
términos/resguardos;
Vigilantes noturnos móveis (com viatura) – ronda pelos pontos sensíveis, com
cães.
53
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
A PSP / DSTP
Manutenção da ordem pública, especialização no modo de transporte;
Dispositivo de combate a carteiristas com agente no PCC e brigadas
descaracterizadas na linha;
Agentes fardados para dissuasão do vendedor ambulante;
Apoio da PSP às ações de fiscalização e à abertura de algumas estações no
fim de semana;
Realização de ações para surpreender grupos de grafiters e de furto de
cobre;
Procedimento de contato direto do CCC da PSP.
54
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Intrusões/vandalismo nas instalações
Vandalismo/graffiti.
Furto de cobre.
Outras intrusões.
Aumento da agressividade dos intrusos,
Excelentes meios técnicos disponíveis para preparar Graffitis,
Elevada preparação das intrusões.
55
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Preparação de intrusões
56
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Furto de metais
Associado ao aumento da produção na ÁSIA (China consome 20% do cobre
mundial),
A sucata de metais já constitui o 2º produto das exportações dos EUA para a
China,
O setor das sucatas forma uma
pirâmide de pequenos negócios que
se concentra num número reduzido
de operadores/processadores.
57
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
O papel das sucatas
Papel fundamental em termos ambientais (recolha, processamento,
exportação e reciclagem),
Contudo:
Facilitam a receção de metais,
Sem fazer perguntas,
Sem registar proveniências,
Pagando a dinheiro.
58
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Furto de cobre
Altos preços na procura,
Grande dispersão na rede,
Facilidade de intrusão,
Moldura penal fraca.
Graves situações de furto na GER,
HOL, ITA, POR e FRA,
Patrulhas com helicópteros e Drones,
DB marca cabos com DNA artificial.
59
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Mitigar (no interior) o risco da intrusão/graffiti/furto cobre e o seu impacto:
Reforço das vedações em pontos sensíveis,
Reforço das portas de saídas de emergência,
Implementação de sistema de deteção de descidas à via,
Melhoria na deteção de movimento do CITV / uso de outras tecnologias,
Substituição do cabo de proteção em CU não isolado por outras soluções
(ex.: cabo aço cobreado).
60
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Atentados em transportes:
Londres, GB
Moscovo, Russia
Madrid, EspanhaIsrael
61
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Que pretendem com um ataque terrorista:
- Alteração do paradigma -
Provocar o maior número possível de mortos, feridos e destruição de
infraestruturas;
Causar danos económicos importantes;
Abalar a confiança e provocar sentimentos de insegurança e medo;
Minar as bases da civilização, tal como a conhecemos.
62
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Novos riscos do terrorismo:
Riscos genericamente designados por CBRNE:
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos Radiológicos – Difícil de detetar. Abandono num local escondido
Nuclear - Desaparecimento de material radioativo. Acesso à tecnologia.
Explosivos – Fácil aquisição. Grande poder destrutivo.
63
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Como encarar esta ameaça:
Reconhecimento de que podemos ser um alvo terrorista;
A questão não é se vai haver um ataque terrorista, mas antes, quando vai
acontecer;
A preparação passa não só como se opor ou contrariar um ataque, mas
também como lidar com as suas consequências;
Necessário promover a circulação de informação relevante de forma célere,
a quem necessita, com regras bem definidas.
O exemplo da Holanda.
64
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O EXEMPLO DA HOLANDA
65
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O EXEMPLO DA HOLANDA
66
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O EXEMPLO DA HOLANDA
67
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O EXEMPLO DA HOLANDA
68
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O EXEMPLO DA HOLANDA
69
A SEGURANÇA NOS TRANSPORTES PÚBLICOS
O CASO DO METROPOLITANO DE LISBOA
Como nos preparamos:
Sist.de segurança
Aplicar procedim.
ConfiançaTrabalho em
parceria
Pessoaltreinado
70
Obrigado pela atenção!