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Prof. Nelson Luiz Reyes Marques
Termodinâmica
Segunda Lei da
Termodinâmica
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Máquinas Térmicas e o Segundo Princípio da Termodinâmica
Do ponto de vista da engenharia, talvez a aplicação maisimportante dos conceitos deste capítulo seja a eficiêncialimitada das máquinas térmicas
Um dispositivo muito útil para compreender a segunda leida termodinâmica é a máquina térmica
Uma máquina térmica é um dispositivo que transformacalor parcialmente em trabalho ou em energia mecânica.
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Máquinas Térmicas e o Segundo Princípio da Termodinâmica
Geralmente, uma quantidade de matéria no interior damáquina recebe ou rejeita energia na na forma decalor,expande-se e se comprime, e algumas vezes sofretransição de fase. Essa matéria é chamada desubstância de trabalho da máquina.
Em máquinas de combustão interna, a substância detrabalho pode ser uma mistura de gasolina com ar; naturbina a vapor, a substância de trabalho é a água.
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Segundo Princípio da Termodinâmica
Consideremos um sistema de temperaturas diferentesque estão em contato e isolado da vizinhança por paredesadiabáticas.
Depois de um tempo, os corpos estarão em equilíbriotermodinâmico, devido o fluxo de calor do corpo 1 aocorpo 2. A energia total do sistema permanece a mesma.
Se pensarmos no processo inverso. É possivel?
O que determina o sentido em que o processo natural terá lugar?
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Segundo Princípio da Termodinâmica
Enunciado de Clausius
"É impossível para qualquer sistema operar de maneira que o único resultado seja a transferência de energia sob a forma de calor de um corpo mais frio para um
corpo mais quente.”
Reservatório Térmico : Um sistema cuja temperatura não varia mesmo que seja adicionada ou removida
energia na forma de transferência de calor
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Segundo Princípio da Termodinâmica
Enunciado de Kelvin-Planck
"É impossível para qualquer sistema operar em um ciclo e fornecer uma quantidade líquida de trabalho para as suas vizinhanças enquanto recebe energia
por transferência de calor de um único reservatório térmico.
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Segundo Princípio da Termodinâmica
A segunda lei da termodinâmica pode serenunciada a partir de observações experimentais:
É impossível para qualquer sistema sofrer umprocesso no qual ele absorva calor a uma dadatemperatura e converta todo o calor absorvidoem trabalho, retornando a um estado idêntico aoinicial.
É impossível que o calor passe espontaneamentede um corpo mais frio para um corpo mais quente.
Alternativamente,
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A segunda lei da termodinâmica determina o sentidopreferencial do processo termodinâmico.
A segunda lei da termodinâmica introduz uma função deestado chamada ENTROPIA que permanece constante ouaumenta em qualquer processo possível, em um sistemaisolado.
Processos Reversíveis e Irreversíveis
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Processos Reversíveis e Irreversíveis
Segunda lei da Termodinâmica e Entropia
A segunda lei da termodinâmica pode ser formulada em termosquantitativos usando o conceito de entropia, que fornece umaestimativa da desordem do sistema.
Quando uma quantidade dQ de calor é adicionada a um gás ideal,ele se expande realizando um trabalho dW = p dV. Segundo aprimeira lei da termodinâmica,
dQ = dW = p dV = dVnRTV
Logo,dVV
dQnRT
=
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Processos Reversíveis e Irreversíveis
Segunda lei da Termodinâmica e Entropia
Com a expansão, o gás passa para um estado maisdesordenado. Assim, a variação relativa do volumedV/V (~ dQ/T) fornece uma estimativa do aumentoda desordem.
dS = dQT
A entropia S do sistema pode então serdefinida a partir da relação
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Os processos termodinâmicos que ocorrem na naturezasão todos IRREVERSÍVEIS. Esses processos sãoaqueles que ocorrem em determinados sentidos e nãoocorrem no sentido contrário.
Dissipação de energia mecânica
Troca de calor
Expansão livre
Mistura de espécies químicas diferentes
Reações químicas
Processos Reversíveis e Irreversíveis
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Processos Reversíveis e Irreversíveis
Irreversibilidade
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Processos Reversíveis e Irreversíveis
Irreversibilidade
Os processos cotidianos são irreversíveis; eles nãoocorrem espontaneamente na ordem temporalreversa.
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Processos Reversíveis e Irreversíveis
Se um processo real ocorrer muito lentamente, de talforma que o sistema esteja sempre muito próximo doequilíbrio, esse processo pode ser considerado comoreversível
Comprimir um gás muito lentamente ao deixar cair sobreo pistão sem atrito alguns grãos de areia
Areia
Reservatório de calor
Exemplo:
Compressão isotérmica e reversível
Cada grão de areia adicionadorepresenta uma pequena mudança paraum novo estado de equilíbrio
O processo pode ser revertido pela lenta remoção dos grãos de areia do pistão
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O estado aleatório ou o grau de desordem do estado finalde um sistema pode ser relacionado ao sentido darealização de um processo natural. Ex: Catalago jogado.
A energia cinética macroscópica é a energia associada àorganização, ao movimento coordenado de muitasmoléculas, porém, a transferência de calor envolvevariações de energia do estado aleatório, ou o movimentomolecular desordenado. Logo, a conversão de energiamecânica em calor envolve um aumento de desordem dosistema.
Desordem e Processos Termodinâmicos
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Absorvem calor de uma fonte a temperaturarelativamente altas, realizam trabalho mecânico erejeitam algum calor a uma temperatura mais baixa.
Máquinas térmicas
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Em geral, uma máquina térmica faz com que alguma substância detrabalho realize processo(s) cíclico(s) durante os quais
(1) calor é transferido de uma fontea uma temperatura elevada
(2) trabalho é feito pela máquina
(3) calor é lançado pela máquina parauma fonte a uma temperatura maisbaixa
A máquina absorve calor Qq doreservatório quente, rejeita calor Qfpara o reservatório frio e realizatrabalho Wmáq
fq QQW −=máq
Máquinas térmicas
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0=−= WQU máqlíq WWQ ==
Pelo Primeiro Princípio da termodinâmica
Área=Wmáq
0=U
“É impossível construir uma máquinatérmica que, operando num ciclo, nãoproduza nenhum efeito além daabsorção de calor de um reservatório eda realização de uma quantidade igualde trabalho”
A formulação de Kelvin-Planck doSegundo Princípio da Termodinâmica
Máquinas térmicas
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q
f
q
fq
q Q
Q
Q
QQ
Q
We −=
−== 1
máq
Rendimento da máquina térmica
É impossível construir uma máquina que trabalhecom rendimento de 100%
Máquinas térmicas
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“A primeira lei proibe a criação ou destruiçãoda energia; enquanto a segunda lei limita adisponibilidade da energia e os modos deconservação e de uso da energia.”
Máquinas térmicas
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Máquina de Carnot
De acordo com a segunda lei, nenhuma máquina térmicapode ter eficiência de 100%. Qual é a eficiênciamáxima que uma dada maquina pode ter?
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Máquina de Carnot
Em 1824, um engenheiro francês chamado Sadi Carnotdescreveu uma máquina teórica - Máquina de Carnot
(1º) No processo 1 → 2, o gás se expandeisotermicamente quando em contacto comum reservatório de calor a Tq
Ciclo de Carnot
(2º) No processo 2 → 3, o gás se expandeadiabaticamente (Q = O)
(3º) No processo 3 → 4, o gás écomprimido isotermicamente durante ocontato com o reservatório de calor a Tf < Tq
(4º) No processo 4 → 1, o gás écomprimido adiabaticamente
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1 → 2: Tranformação isortérmica. O sistema absorve calor Q.
2 → 3: Expansão adiabática
3 → 4: Compressão isotérmica. O sistema libera Q.
4 → 1: Compressão adiabática.
Máquina de Carnot
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E 2 O trabalho líquido
realizado Wmáq, éigual ao calor líquidorecebido num ciclo.Observe que para ociclo
fq QQQW −==
0=U
q
f
C
q
f
q
CT
Te
Q
Q
Q
We −=−== 1ou 1
Rendimento térmico da máquinade Carnot
q
f
q
f
T
T
Q
Q=
Carnot mostrou que
Diagrama PV para o ciclo de Carnot
Máquina de Carnot
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Refrigeradores
Se quisermos transferir calor do reservatório frio para o reservatório quente?
Como esta não é a direção natural do fluxo, temos querealizar trabalho para fazer com que isso ocorrautilizando dispositivos como os refrigeradores
É a máquina térmica de ciclo de Carnot funcionando aocontrário
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A bomba absorve o calor Qf de um reservatório frio e rejeitao calor Qq para um reservatório quente. O trabalho realizadona bomba de calor é W
fq
ff
QQ
Q
W
Q
−==K
Coeficiente de desempenho do Refrigerador (K)
Refrigeradores
fq
qf
QQW
QQW
−=
=+
0=U
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Refrigeradores comuns
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1. O compressor comprime o fluido refrigerante. Isto eleva
a pressão e temperatura do fluido refrigerante, de modo
que as serpentinas externas de troca de calor da
geladeira permitem que o fluido refrigerante dissipe o
calor devido à pressurização;
2. À medida que esfria, o fluido refrigerante se condensa
em forma líquida e flui pela válvula de expansão;
3. Quando passa pela válvula de expansão, o fluido
refrigerante se move da zona de alta pressão para a zona
de baixa pressão, e se expande e evapora;
4. As serpentinas dentro da geladeira permitem que o
fluido refrigerante absorva calor, fazendo com que a parte
interna da geladeira fique fria. Então, o ciclo se repete.
Refrigeradores comuns
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Refrigeradores comuns
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Refrigeração comercial – Máquina de Gelo
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Os processos reais seguem um sentido preferencial
É o Segundo Princípio da Termodinâmica quedetermina as direções em que ocorrem os fenómenosnaturais
Segundo Princípio da Termodinâmica
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Enunciado de Clausius da 2º Lei da Termodinâmica:
“O calor não flúi espontaneamente de um corpo friopara um corpo quente”
Formulação alternativa do 2º princípio datermodinâmica
Bomba de calor impossível
É impossível existir uma bomba de calor ou frigorífico(refrigerador) que absorve calor de um reservatório frioe transfere uma quantidade de calor equivalente para umreservatório quente, sem a realização de trabalho. Essaformulação viola o Segundo Princípio da Termodinâmica
Segundo Princípio da Termodinâmica
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Exemplo 1
Uma certa máquina de Carnot absorve 2000 J de calorde um reservatório a temperatura de 500K, realizatrabalho e descarta calor para um reservatório a 350K. Qual foi o trabalho realizado, qual a quntidade decalor rejeitada e qual a eficiência dessa máquina?
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Exemplo 1
ou
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Exemplo 2
Suponha que 0,200 mol de um gás ideal diatômico(=1,40) passe por um ciclo de Carnot comtemperaturas de 227 °C e 27 °C. A pressão é Pa =10,00 x 105 Pa e, durante a expansão isotérmica, natemperatura mais elevada o volume dobra.a) Ache a pressão e o volume dos pontos a, b, c e d.b) Calcule Q, W e U no ciclo todo e em cada etapa do
ciclo.c) Determine o rendimento.
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Exemplo 2
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Exemplo 2
a)
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 2
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Exemplo 3
Se o ciclo descrito no exemplo 2 for invertido e setransformar em um refrigerador, qual será o seucoeficiente de desempenho?
A máquina de Carnot rejeita Qc = -346 J para oreservatório frio, e realiza um trabalho W = 230 J.Logo, quando funciona em sentido contrario, como umrefrigerador, o sistema extrai um calor Qc = - 346 Jdo reservatório frio, ao mesmo tempo requer umfornecimento de trabalho W = - 230 J.
𝐾 =𝑄𝑐𝑊
=346
230= 1,50 𝐾 =
𝑇𝑐𝑇𝐻 − 𝑇𝑐
=300
500 − 300= 1,50
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Exemplo 4
A eficiência de uma máquina térmica pode serexpressa por
Sob que condições uma maquina térmica ideal seria100% eficiente?
Para o rendimento ser de 100%, 𝑄𝑐 , o calor liberado,teria que ser nulo, mas essa seria então uma máquinaperfeita que, de acordo com a segunda lei, não existe.Considerando a eficiência expressa em termos dastemperaturas extremas,
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Exemplo 4
para um rendimento de 100%, a temperatura da fontefria teria de ser TC = 0 K, o que estaria em desacordocom a terceira lei da termodinâmica
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Exemplo 5
Por que um carro faz menos quilômetros por litro degasolina no inverno do que no verão?
As máquinas térmicas reais não operam ciclosexatamente reversíveis e quanto maior for adiferença de temperatura entre a fonte quente e afonte fria, maior ´e a quantidade de energia que nãose aproveita. Assim, nos dias mais frios, um motor deautomóvel tem a sua eficiência diminuída.
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Entropia
A variável de estado relacionada com o SegundoPrincípio da Termodinâmica, é a entropia S.
A ideia de entropia surgiu no seguimento de umafunção criada pelo físico alemão Rudolf Clausius (1822-1888). Expressou a entropia em escala macroscópicapela primeira vez em 1865.
Os sistemas isolados tendem à desordem e a entropia éuma medida dessa desordem.
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q
q
f
f
T
Q
T
Q=
q
f
q
f
T
T
Q
Q=
A partir da equação que descreve a máquina de Carnot
T
dQdS r=
Se dQr for o calor transferido quando o sistema segueuma trajetória reversível entre dois estados, a variaçãoda entropia, independentemente da trajetória realseguida, é igual a
Obteve a relação
a razão Q/T tem umsignificado especial
=f
i
r
T
dQSintegro dS
Entropia
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Em 1887 Boltzmann definiu a entropia dum ponto devista microscópico
Entropia
Irreverssível
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Entropia
Reverssível
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Simulação de expansão livre
Entropia
programas/equilibrio1.lgo
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Simulação de expansão livre
Entropia
10 partículas
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Simulação de expansão livreEntropia
100 partículas
...
T100 1027 T10
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Entropia
Estados Macroscópicos e Microscópicos
Microestado
Esquerda: verde, azul, vermelha
Direita: amarela, laranja
Macroestado
Esquerda: 3 partículas
Direita: 2 partículas
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Entropia
1 macroestadoesquerda = 3
direita = 1
4 microestados
A um macroestado podem corresponder
vários microestados
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Entropia
Multiplicidade
A multiplicidade de um macroestadoé
o número de microestados quecorrespondem a esse macroestado.
multiplicidade = 4
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Entropia
Diferentes macroestados podem ter diferentes multiplicidades.
= 2
= 1 = 1
microestados
macroestados
= multiplicidade 2 partículas
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Entropia
= 1 = 1
= 4 = 4
= 6 4 partículas
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Entropia
N‒nn
... ...
Cálculo da Multiplicidade
(n,N) = multiplicidade do macroestado com n partículas à esquerda e N‒n à direita
N partículas, das quais n ocupam o lado esquerdo do recipiente e N - n o lado direito.
)!(!
!),(
nNn
NNn
−=
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Uma característica da multiplicidade é que para umsistema composto por dois subsistemas (1 e 2) demultiplicidades Ω1 𝑒 Ω2, a multiplicidade é determinadapelo produto Ω1 × Ω2. Ou seja, a multiplicidade não éuma grandeza aditiva. Esse “problema” é resolvido pelaintrodução de uma nova grandeza, a entropia,representada pela letra 𝑆 definida como
𝑆 = 𝑘 lnΩ
onde k é a constante de Boltzmann, introduzida nessa definição porrazões históricas (𝑘 ≈ 1,38. 10−23 𝐽/𝐾).
Entropia
Ω = a multiplicidade é também conhecida como o número de microestados possíveis para o sistema
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Entropia
1 2
1+2 = 1 2
S1+2 = S1 + S2
𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑘 lnΩ𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑘 ln(Ω1× Ω2)
𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑘 ln(Ω1× Ω2)
𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑘 (lnΩ1 × lnΩ2)
𝑆𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑆1 + 𝑆2
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Baixa entropia Alta entropia
Entropia -2ª Lei da Termodinâmica
A entropia de um sistema isolado nunca diminui.
Em qualquer transformaçãode um sistema isolado,
0S
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Entropia - 2ª Lei da Termodinâmica
Sistema, ambiente e ‘universo’
sistema
ambiente‘universo’(isolado)
A entropia de um sistema não-isolado pode diminuir, desde que a do ambiente e do universo aumentem.
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Entropia - 2ª Lei da Termodinâmica
Processos reversíveis e irreversíveis
0=S
0S
0S
• Reversível:
• Irreversível:
• Impossível:
S é a entropia total do universo.
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Entropia e o Segundo Princípio da Termodinâmica
“A entropia do Universo aumenta em todos osprocessos naturais”
Entropia
Princípio do aumento da entropia:Em qualquer processo natural entre dois estados deequilíbrio, a variação de entropia do universo (sistema+ vizinhanças) deve ser sempre maior ou igual a zero.
Equivalente aos enunciados de Kelvin-Planck e de Clausius.
Processos unicamente reversíveis:
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Exemplo 1
Dê exemplos de processos em que a entropia de umsistema diminui, e explique por que a segunda lei datermodinâmica não é violada.
No processo de congelamento de uma amostra deágua, a entropia deste sistema diminui, porque a águaprecisa perder calor para congelar. A segunda lei datermodinâmica não é violada porque a entropia domeio, que recebe o calor cedido pela água, aumenta.Este aumento é maior do que a diminuição, tal que aentropia do sistema + ambiente aumenta.
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Exemplo 2
Duas amostras de um gás, inicialmente à mesmatemperatura e pressão, são comprimidas de volume Vpara o volume V/2, uma isotermicamente e a outraadiabaticamente. Em qual dos casos a pressão final émaior? A entropia do gás varia durante qualquer umdos processos?
No processo isotérmico a pressão final é:
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Exemplo 2
No processo adiabático, a entropia não varia, uma vez queQ é nulo neste caso.
A pressão final é maior no processo adiabático.
A variação da entropia no processo isotérmico é dadapor:
No processo adiabático, a pressão final é:
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Exemplo 3
Sim, por causa da energia térmica produzida pelo atrito.
➢ Ocorre variação da entropia em movimentos puramentemecânicos?
➢ Calor é transferido do Sol para a Terra. Mostre que aentropia do sistema Terra-Sol aumenta durante oprocesso.
O Sol libera calor à alta temperatura e tem a sua entropiadiminuída. Já a Terra absorve o calor à temperatura bemmais baixa. A entropia da Terra aumenta no processo eeste aumento é maior do que a diminuição da do Sol, tal quea variação da entropia do sistema Terra-Sol é positiva.
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Exemplo 4
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Exemplo 4
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Exemplo 4 න𝑒𝑢𝑑𝑢 = 𝑒𝑢 + 𝑐
𝑤 = න𝑣𝑖
𝑣𝑓
𝑝𝑑𝑣 = න𝑣𝑖
𝑣𝑓
𝑝𝑖𝑒ൗ(𝑣𝑖−𝑣) 𝑎𝑑𝑣 = 𝑝𝑖න
𝑣𝑖
𝑣𝑓
𝑒 ൗ𝑣𝑖
𝑎 𝑒 Τ−𝑣
𝑎𝑑𝑣
𝑤 = 𝑝𝑖 𝑒ൗ𝑣𝑖 𝑎න
𝑣𝑖
𝑣
𝑒 Τ−𝑣
𝑎𝑑𝑣 𝑠𝑒 𝑢 = −𝑣
𝑎, 𝑑𝑢 = −
1
𝑎𝑑𝑣
𝑤 = −𝑎 𝑝𝑖 𝑒ൗ𝑣𝑖 𝑎න
𝑣𝑖
𝑣
𝑒 Τ−𝑣
𝑎 −1
𝑎𝑑𝑣 = 𝑝𝑖 𝑎 𝑒
ൗ𝑣𝑖 𝑎 −𝑒 Τ−𝑣
𝑎𝑣𝑖
𝑣
𝑤 = 𝑝𝑖 𝑎 𝑒ൗ𝑣𝑖 𝑎 −𝑒 Τ
−𝑣𝑎 + 𝑒 ൗ
−𝑣𝑖𝑎
𝑤 = (5,00 × 103)(1,00)𝑒1 −𝑒−2 + 𝑒−1
𝑤 = 5,00 × 103 1,00 𝑒1 −𝑒−1 + 𝑒0 = 3,16𝑘𝐽
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Exemplo 4
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Exemplo 5
Um mol de um gás ideal monoatômico passa pelo ciclomostrado na figura. O processo bc é uma expansãoadiabática; Pb = 10,0 atm. Vb = 1,00 x 10
-3 m3, e Vc = 8,00Vb.Calcule: (a) O calor adicionado ao gás; (b) O calor cedidopelo gás; (c) O trabalho realizado pelo gás; (d) A eficiênciado ciclo.
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MIC
A –
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RT
E 2
Exemplo
5
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Exemplo 5
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A –
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Exemplo 5
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PA
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Exemplo 5
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Exemplo 6
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A –
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Exemplo 6
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Exemplo 6
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Exemplo 7
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Exemplo 8
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Exemplo 8
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Exemplo 9
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Exemplo 9
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Exemplo 10
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Exemplo 10
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Exemplo 11
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Exemplo 11
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Exemplo 12
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Exemplo 12
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Exemplo 13
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Exemplo 13
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Exemplo 13
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Exemplo 14
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Exemplo 15
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Exemplo 16
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A –
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Exemplo 16