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SECRETARIA DO TRIBUNAL DE COMÉRCIO DE LILLE MÉTROPOLE 445 boulevard Gambetta CS 60455 59338 Tourcoing Cedex COFIDIS 61 avenue Halley Parc de la Haute Borne 59866 Villeneuve-d Ascq Cedex COMPROVATIVO DE DEPÓSITO DE CONTAS E BALANÇOS ANUAIS Denominação: COFIDIS Número RCS: 325 307 106 Número Gestão: 2007B00668 Forma Jurídica: Sociedade anónima com direção executiva e conselho fiscal Endereço: 61 avenue Halley Parc de la Haute Borne 59866 Villeneuve-d Ascq Cedex Depósito de Contas Anuais Exercício encerrado em: 31/12/2012 Contas anuais depositadas em: 06/08/2013 Com o número: 13280 Entregue em Lille Métropole em 10 de setembro de 2013 O Secretário, Carimbo do Tribunal de Comércio de Lille Métropole (Assinatura ilegível) (Assinatura ilegível)

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SECRETARIA DO TRIBUNAL DE COMÉRCIO DE LILLE MÉTROPOLE

445 boulevard Gambetta

CS 60455

59338 Tourcoing Cedex

COFIDIS

61 avenue Halley Parc de la Haute Borne

59866 Villeneuve-d Ascq Cedex

COMPROVATIVO DE DEPÓSITO DE CONTAS E BALANÇOS ANUAIS

Denominação: COFIDIS Número RCS: 325 307 106

Número Gestão: 2007B00668

Forma Jurídica: Sociedade anónima com direção executiva e conselho fiscal

Endereço: 61 avenue Halley Parc de la Haute Borne 59866 Villeneuve-d Ascq Cedex

Depósito de Contas Anuais

Exercício encerrado em: 31/12/2012

Contas anuais depositadas em: 06/08/2013

Com o número: 13280

Entregue em Lille Métropole em 10 de setembro de 2013 O Secretário, Carimbo do Tribunal de Comércio de Lille Métropole (Assinatura ilegível) (Assinatura ilegível)

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APOSTILHA (Convenção de Haia de 5 de Outubro de 1961)

1. República Francesa

Este documento público

2. foi assinado por Juliette SOINNE

3. agindo na qualidade de Secretário

4. e tem aposto o selo/carimbo do Tribunal de Comércio de LILLE Métropole

5. em Douai 6. em 30 de setembro de 2013

7. pelo Procurador-Geral junto do Tribunal da Relação de Douai

8. sob o n.º 2013/4596

9. selo: 10. Assinatura:

(selo do Procurador-Geral P’lo Procurador Geral

do Tribunal da Relação de Douai) (Ass. ilegível)

Patrick de CANECAUDE

Substituto do Procurador-Geral

(Carimbo de Patrick de CANECAUDE)

«A Apostilha apenas confirma a autenticidade da assinatura, do carimbo ou selo aposto no documento. Não significa que o documento esteja correto ou que a República Francesa aprove o seu conteúdo.»

Número de página(s): 1

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KPMG AUDIT FS I

Immeuble Le Palatin 3 cours du Triangle 92939 Paris La Défense Cedex França

PricewaterhouseCoopers Audit SA

63 rue de Villiers 92200 Neuilly-Sur-Seine

Cofidis S.A.

Relatório dos revisores oficiais de contas sobre as contas anuais

Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 Cofidis S.A.

Parc de la Haute Borne – 61 avenue Halley – 59 866 Villeneuve d’Ascq

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KPMG AUDIT FS I Immeuble Le Palatin 3 cours du Triangle 92939 Paris La Défense Cedex França

PricewaterhouseCoopers Audit SA

63 rue de Villiers 92200 Neuilly-Sur-Seine

Aos Acionistas

Cofidis S.A. Sede social: Parc de la Haute Borne 61, avenue Halley 59866 Villeneuve d’Ascq Relatório dos revisores oficiais de contas sobre as contas anuais (Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012) Senhoras e Senhores, Dando cumprimento à missão que nos foi confiada pela vossa Assembleia Geral, apresentamos o nosso relatório relativo ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, sobre:

• a verificação das contas anuais da sociedade Cofidis S.A., tal como se anexam ao presente relatório;

• a justificação das nossas apreciações; • as verificações e informações específicas previstas pela lei.

As contas anuais foram elaboradas pela Comissão Executiva. Cumpre-nos, com base na nossa auditoria, exprimir uma opinião sobre essas contas.

1 Parecer sobre as contas anuais Efetuámos a nossa auditoria segundo as normas profissionais aplicáveis em França; essas normas exigem a realização de diligências que permitam obter a garantia razoável de que as contas anuais não contêm irregularidades significativas. Uma auditoria consiste no exame, por amostragem ou através de outros métodos de seleção, dos elementos que justificam montantes e informações que figuram nas contas anuais. Consiste igualmente na apreciação dos princípios contabilísticos adotados, das estimativas significativas usadas e da apresentação do conjunto das contas. Pensamos que os elementos que recolhemos são suficientes e apropriados para fundar a nossa opinião. Certificamos que as contas anuais do exercício são, à luz das regras e princípios contabilísticos franceses, regulares e autênticas e dão uma imagem fiel do resultado das operações do exercício, bem como da situação financeira e do património da sociedade no final deste exercício.

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2 Justificação das apreciações

Em aplicação das disposições do artigo L.823-9 do Código Comercial relativas à justificação das nossas apreciações, levamos ao vosso conhecimento os elementos que se seguem. Tal como foi mencionado na nota II.1 do anexo às contas anuais, a vossa sociedade constitui depreciações para cobrir os riscos de crédito inerentes às suas atividades. No quadro da nossa apreciação das estimativas significativas consideradas no fecho de contas, revimos os processos implementados pela direção para identificar e avaliar esses riscos e a sua cobertura pelas depreciações necessárias. Procedemos à apreciação da razoabilidade destas estimativas. Os títulos de participação e partes nas empresas relacionadas detidas pela vossa sociedade são avaliados em função do seu valor de utilidade segundo as modalidades descritas na nota II.2 do anexo. No âmbito da nossa apreciação destas estimativas, examinámos os elementos que conduziram à determinação dos valores de utilidade para as diferentes linhas da carteira. Procedemos à apreciação da razoabilidade destas estimativas. As apreciações assim realizadas inscrevem-se no quadro da nossa ação de auditoria das contas anuais, tomadas no seu conjunto, e contribuíram assim para a formação da nossa opinião expressa na primeira parte deste relatório.

3 Verificações e informações específicas

Procedemos igualmente, de acordo com as normas do exercício profissional aplicáveis em França, às verificações específicas legalmente previstas. Não temos observações a fazer sobre a autenticidade e a concordância com as contas anuais das informações apresentadas no relatório de gestão da comissão executiva e nos documentos dirigidos aos acionistas sobre a situação financeira e as contas anuais. Aplicando a lei, assinalamos que, contrariando as disposições do artigo L.225-102-1 do Código Comercial, a vossa sociedade não mencionou no seu relatório de gestão as informações relativas às remunerações e regalias pagas aos mandatários sociais, assim como aos compromissos de qualquer natureza concedidos a seu favor. Consequentemente, não nos podemos pronunciar sobre a exatidão e autenticidade dessas informações. Feito em Neuilly-Sur-Seine e Paris La Défense em 13 de maio de 2013

Os revisores oficiais de contas KPMG Audit FS I PricewaterhouseCoopers Audit [Assinatura] [Assinatura] Arnaud Bourdeille Alexandre Decrand

Cofidis S.A. Relatório dos revisores oficiais de contas sobre as Contas

anuais Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 – Página 2

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Associado Associado

BALANÇO PUBLICÁVEL COFIDIS

ATIVO (em milhares de euros) 31/12/2012 31/12/2011

CAIXAS, BANCOS CENTRAIS

215

213

EFEITOS PÚBLICOS E VALORES EQUIPARADOS

0

0

CRÉDITOS SOBRE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO À ordem A prazo

949 354

877 890 71 464

1 093 453

1 037 110 56 343

OPERAÇÕES COM OS CLIENTES

5 286 650

5 228 103

OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO

0

0

AÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL

0

0

PARTICIPAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DETIDOS A LONGO PRAZO

4

4

PARTICIPAÇÕES NAS EMPRESAS ASSOCIADAS

534 349

539 296

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

8 513

9 733

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

12 451

14 479

OUTROS ATIVOS

34 442

25 710

CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

68 030

12 168

TOTAL ATIVO 6 894 008 6

923 159

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BALANÇO PUBLICÁVEL COFIDIS

PASSIVO (em milhares de euros) 31/12/2012 31/12/2011

DÍVIDAS PERANTE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO À ordem A prazo

3 564 546

6 432

3 558 114

1 919 239

9 055

1 910 184

OPERAÇÕES COM OS CLIENTES

8 979 10 084

DÍVIDAS REPRESENTADAS POR UM TÍTULO Títulos de créditos negociáveis Empréstimos obrigacionistas

2 051 044

1 650 650 400 394

3 790 590

2 838 081 952 509

OUTROS PASSIVOS

73 965 80 745

CONTAS DE REGULARIZAÇÃO

99 176 36 648

PROVISÕES

7 704 9 793

PROVISÕES REGULAMENTADAS

5 807 6 545

DÍVIDAS SUBORDINADAS

120 372 120 640

FUNDOS PARA RISCOS BANCÁRIOS GERAIS

25 154 25 154

CAPITAIS PRÓPRIOS COM EXCLUSÃO DO FRBG Capital subscrito Prémios de emissão Prémios de fusão Reservas Resultados transitados Resultado do exercício

937 261

50 000 10 816 51 751

369 390 361 433 93 871

923 721

50 000 10 816 51 751

369 390 332 581 109 183

TOTAL PASSIVO 6 894 008 6 923 159

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RESULTADO PUBLICÁVEL COFIDIS

(em milhares de euros) 31/12/2012 31/12/2011

JUROS E PROVEITOS ASSIMILADOS sobre operações com as instituições de crédito sobre operações com os clientes sobre obrigações e outros títulos de rendimento fixo outros juros e proveitos assimilados

770 207

3 021 756 464

122 10 600

786 954

9 418 751 983

8 944 16 609

JUROS E ENCARGOS ASSIMILADOS sobre operações com as instituições de crédito sobre operações com os clientes sobre obrigações e outros títulos de rendimento fixo outros juros e encargos assimilados

95 042

35 884 2 412

28 815 27 931

101 543

23 937 3 424

62 875 11 307

RENDIMENTOS DOS TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL

0 21 484

COMISSÕES (proveitos)

141 210 157 269

COMISSÕES (encargos)

8 337 8 813

OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO BANCÁRIA

16 859 13 714

OUTROS ENCARGOS DE EXPLORAÇÃO BANCÁRIA

0 0

PRODUTO LÍQUIDO BANCÁRIO 824 897 869 065 ENCARGOS GERAIS DE EXPLORAÇÃO

397 823 386 045

DOTAÇÕES ÀS AMORTIZAÇÕES E ÀS PROVISÕES SOBRE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E INCORPÓREAS

6 836

7 455

RESULTADO BRUTO DE EXPLORAÇÃO 420 238 475 565

CUSTO DO RISCO 280 617 281 790

RESULTADO DE EXPLORAÇÃO 139 621 193 775

GANHOS OU PERDAS SOBRE ATIVOS IMOBILIZADOS

- 70 - 17 864

RESULTADO CORRENTE ANTES DE IMPOSTOS

139 551 175 911

RESULTADO EXTRAORDINÁRIO

IMPOSTO SOBRE OS LUCROS

46 418

66 259

DOTAÇÕES / RETOMAS de FRBG e provisões regulamentadas

-738

469

RESULTADO LÍQUIDO 93 871 109 183

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EXTRA-BALANÇO PUBLICÁVEL COFIDIS

(em milhares de euros) 31/12/2012 31/12/2011

COMPROMISSOS ASSUMIDOS COMPROMISSOS DE FINANCIAMENTO COMPROMISSOS DE GARANTIA

2 651 412

0

2 992 758

0

COMPROMISSOS RECEBIDOS COMPROMISSOS DE FINANCIAMENTO - de instituições de crédito - dos clientes COMPROMISSOS DE GARANTIA

3 100

3 546

16 119

4 267

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COFIDIS, S.A.

CONTAS SOCIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

SUMÁRIO I – Apresentação da sociedade e factos relevantes do exercício II – Princípios contabilísticos 1 – Créditos sobre clientes 2 – Títulos 3 – Imobilizações 4 – Dívidas representadas por um título 5 – Obrigações sociais 6 – Provisões 7 – Proveitos e encargos da atividade bancária 8 – Comissões 9 – Operações em divisas 10 – Operações sobre instrumentos financeiros a prazo 11 – Método de contabilização dos instrumentos de redução dos riscos III – Notas sobre o balanço 1 – Créditos sobre instituições de crédito 2 – Operações com os clientes 3 – Participações e outros títulos detidos a L.P. 4 – Participações nas empresas associadas 5 – Imobilizações incorpóreas 6 – Imobilizações corpóreas 7 – Outros ativos 8 – Contas de regularização (ativo) 9 – Dívidas perante instituições de crédito 10 – Dívidas representadas por um título 11 – Outros passivos 12 – Contas de regularização (passivo) 13 – Provisões 14 – Dívidas subordinadas 15 – Capitais próprios IV – Notas sobre o extra-balanço 1 – Compromissos de financiamento a favor de clientes 2 – Instrumentos financeiros a prazo V – Notas sobre a demonstração de resultados 1 – Juros e proveitos assimilados sobre operações com os clientes 2 – Juros e proveitos assimilados sobre obrigações e outros títulos de rendimento fixo 3 – Juros e encargos assimilados sobre obrigações e outros títulos de rendimento fixo 4 – Rendimentos dos títulos de rendimento variável 5 – Comissões

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6 – Encargos gerais de exploração 7 – Custo do risco 8 – Ganhos ou perdas sobre ativos imobilizados 9 – Provisões regulamentadas 10 – Informações setoriais VI – Outras informações 1 – Efetivos 2 – Imposto sobre as sociedades 3 – Remuneração dos dirigentes 4 – Direito individual à formação 5 – Honorários dos Revisores Oficiais de Contas 6 – Quadro de elementos sobre as empresas associadas e as participações 7 – Proposta de afetação do resultado de 2012 8 – Sociedade consolidante

I - Apresentação da sociedade e factos relevantes do exercício

A Cofidis SA foi criada em 1982. A Cofidis SA concede créditos ao consumo e empréstimos pessoais. A Cofidis SA emite e gere meios de pagamento. Além da sua atividade em França, a Cofidis SA possui várias sucursais no estrangeiro: Portugal, Espanha, Hungria. Em 1 de junho de 2012, a Cofidis SA tornou-se membro do GEIE Synergie. A Cofidis SA é ilimitadamente solidária do GEIE Synergie e das sucursais. Em 1 de novembro de 2012, a Cofidis SA tornou-se membro do GIE CM-CIC Services. Desde 23 de março de 2009, a Cofidis SA é detida na totalidade pela Cofidis Participations. Durante o ano, a Cofidis SA procedeu à alienação da totalidade dos títulos da C2C. Durante o exercício de 2012, a administração fiscal realizou uma verificação dos registos contabilísticos da Cofidis, que incidiu sobre os exercícios de 2009 e 2010 para o conjunto das operações suscetíveis de serem examinadas. Este controlo foi concluído com o envio à sociedade de uma proposta de retificação datada de 14 de dezembro de 2012. Nesta fase, a Cofidis contesta os fundamentos da reestruturação propostos pela administração fiscal. Assistida pelos seus conselhos, a sociedade espera dispor de argumentos suficientes para ver satisfeitas as suas pretensões e, em consequência, não registou provisões a título, nomeadamente, das diferenças temporárias postas em causa pela administração.

Acontecimento posterior ao encerramento: Não ocorreram acontecimentos.

II - Princípios contabilísticos

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As contas da Cofidis SA foram elaboradas em conformidade com as disposições regulamentares, em particular as previstas pelo Regulamento 91-01 do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira, pelos Regulamentos do Comité de Regulamentação Contabilística n.º 2000-03, alterado em 4 de julho de 2000, e n.º 2005-04, relativos aos documentos de síntese individuais das empresas da responsabilidade do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira.

As contas da Cofidis SA não foram objeto de qualquer alteração de método contabilístico ou de

apresentação em relação ao exercício de 2011. Os textos adotados pela Autoridade das Normas Contabilísticas e de aplicação obrigatória em 2012

não têm um impacto significativo nas contas individuais da Cofidis S.A. e a Cofidis S.A. não antecipa a sua aplicação, uma vez que é opcional, salvo menção específica.

As convenções contabilísticas gerais aplicadas à Cofidis S.A. são, no respeito do princípio da prudência:

• a continuidade da exploração, • a manutenção dos métodos contabilísticos de um exercício para outro, • a independência dos exercícios.

O método adotado para a avaliação dos elementos inscritos na contabilidade é o método do custo

histórico e todas as rubricas do balanço são apresentadas, sendo caso disso, líquidas de amortizações, de provisões e de correções de valor.

1 - Créditos sobre clientes

Os débitos pendentes reestruturados representam os débitos pendentes que são objeto de uma renegociação da dívida.

Os débitos pendentes de cobrança duvidosa compõem-se por créditos que apresentam um risco de crédito comprovado, correspondendo a uma das seguintes situações:

− quando existe uma situação de mora superior ou igual a 1 euro com mais de 90 dias, − quando a situação de uma contraparte apresenta características tais que, independentemente

da existência de qualquer mora, se pode concluir pela existência de um risco comprovado, − se existem processos contenciosos entre a instituição e a sua contraparte.

No âmbito dos débitos pendentes de cobrança duvidosa, a Cofidis SA identifica os débitos

pendentes de cobrança duvidosa comprometidos, constituídos por créditos em situação:

− de prescrição do vencimento, − de cobrança duvidosa há mais de 12 meses.

A classificação para determinada contraparte dos débitos pendentes como débitos pendentes de

cobrança duvidosa abrange por «contaminação» uma classificação idêntica da totalidade dos débitos pendentes.

Os montantes dos créditos em curso incluem os débitos pendentes de cobrança duvidosa líquidos de depreciações.

Os débitos pendentes que já não apresentam as características para classificação como débitos

pendentes de cobrança duvidosa são reclassificados como débitos pendentes de cobrança não duvidosa.

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As depreciações sobre os créditos em situação de mora são calculadas aplicando taxas de

provisionamento crescente em função do nível de gravidade de cada categoria de pendentes (número de mensalidades em atraso mais ou menos significativo, motivos específicos…). As categorias de débitos pendentes determinadas com base em notações internas representam carteiras homogéneas. A Cofidis SA constata uma depreciação a partir da existência de um indicador de risco.

As taxas retidas baseiam-se numa abordagem estatística dos fluxos de encaixes previsionais, reatualizados em cada fecho de contas anual. Estas taxas são objeto de uma atualização, em conformidade com as disposições do CRC 2002-03, alterado pelo Regulamento 2005-03, de 25 de novembro de 2005.

A abordagem estatística baseia-se no sistema de notação interna da Cofidis SA, fundada numa segmentação dos débitos pendentes assim como no número de mensalidades em situação de mora. A segmentação dos débitos pendentes da Cofidis SA é definida em função da situação do crédito no sistema de gestão da Cofidis SA.

As dotações e retomas de atualização são lançadas como custo do risco.

A Cofidis SA contabiliza os juros sobre os débitos pendentes de cobrança duvidosa em conformidade com os termos do contrato. Entram na base do cálculo da depreciação a título de perdas prováveis averiguadas. 2 - Títulos

Os títulos são classificados nas seguintes categorias: títulos de participação e partes nas empresas relacionadas, outros títulos detidos a longo prazo, títulos de investimento, títulos da atividade de carteira, títulos de investimento e títulos de transação. São contabilizados pelo respetivo preço de aquisição e avaliados em conformidade com as disposições do Regulamento 90-01 do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira alterado pelos Regulamentos CRC 2005-01, CRC 2008-07 e CRC 2008-17.

O valor de inventário de uma participação corresponde ao valor mais baixo entre o seu valor histórico e o seu valor de utilidade para a sociedade, sendo determinado por referência à quota-parte dos capitais próprios detida, no ativo líquido contabilístico corrigido, ao seu valor com rendimento e às perspetivas de rentabilidade.

Os títulos detidos pela Cofidis SA não estão cotados. 3 - Imobilizações

As imobilizações são contabilizadas pelo seu custo de aquisição e são amortizadas em função da sua duração estimada de utilidade. As durações habituais são as seguintes:

− Aquisição de software: 1 ano em amortização linear − Material: 3 anos em amortização regressiva − Instalações: 10 anos em amortização linear − Mobiliário: 10 anos em amortização linear

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4 – Dívidas representadas por um título

As dívidas representadas por um título são apresentadas de acordo com a natureza do seu suporte,

nomeadamente títulos de crédito negociáveis e títulos obrigatórios e equiparáveis, com exclusão dos títulos subordinados que são classificados numa linha específica no passivo. Os juros corridos não vencidos associados a estes títulos são levados a uma conta de dívidas associadas em contrapartida da conta de resultados.

As despesas de emissão são suportadas na totalidade durante o exercício de emissão. Os prémios

de emissão são escalonados ao longo da duração do empréstimo através de uma conta de encargos a distribuir.

Dívidas subordinadas As dívidas subordinadas agrupam os fundos provenientes da emissão de títulos ou de empréstimos

subordinados, de duração determinada ou de duração indeterminada. O reembolso em caso de falência do devedor só é possível após a satisfação das dívidas dos outros credores.

Os juros corridos a pagar associados às dívidas subordinadas são levados a uma conta de dívidas associadas em contrapartida da conta de resultados.

5 - Obrigações sociais

O conjunto das obrigações de reforma da Cofidis SA está provisionado nas contas anuais. O método de cálculo utilizado é o método retrospetivo.

O encargo contabilizado no resultado ao longo do exercício integra:

− os direitos suplementares adquiridos pelos trabalhadores ao longo deste exercício, − a variação da atualização dos direitos existentes no início do exercício, tendo em conta o

decorrer do ano, − a incidência das eventuais modificações de regimes nos anos anteriores ou novos regimes, − a amortização dos desvios atuariais.

Para determinar o valor atualizado da obrigação, é utilizado o método retrospetivo com projeção

de salário de fim de carreira (o método dito da unidade de crédito projetada). A valorização das obrigações é efetuada anualmente e tem em conta, nomeadamente para a valorização das obrigações, a antiguidade, a esperança de vida, a taxa de rotação do pessoal por categoria assim como hipóteses económicas como a taxa de inflação e a taxa de atualização.

Os efeitos acumulados dos desvios atuariais são amortizados sobre a duração de atividade residual média dos empregados no ativo, com exceção dos desvios que não excedem 10 % do valor mais elevado entre o montante bruto da obrigação e o justo valor dos ativos de cobertura (princípio do «corredor»). Esta amortização de desvio é incluída nos encargos atuariais do exercício seguinte. Os desvios constatados nos outros benefícios tais como jubilações, medalhas… são imediatamente contabilizados na demonstração de resultados sem aplicação do «corredor».

A dívida relativa às obrigações líquidas da sociedade relativas ao pessoal é assinalada no passivo do balanço, na rubrica «Provisões para reformas e outros benefícios».

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6 - Provisões

As provisões são avaliadas pela Direção para fazer face às obrigações atuais da sociedade (jurídicas ou implícitas), no respeito pelos princípios contabilísticos franceses e em conformidade com as disposições do Regulamento CRC 2000-06. A avaliação dos litígios é efetuada com base nos pedidos recebidos de terceiros revistos, se for esse o caso, em função das ações em defesa da sociedade. 7 - Proveitos e encargos da atividade bancária

Os proveitos e encargos da atividade bancária são contabilizados na demonstração de resultados numa base prorata temporis, com exceção das indemnizações de atraso sobre os processos de crédito, registados em proveito desde a sua aquisição. 8 - Comissões

As comissões relativas à concessão ou à aquisição de empréstimos são repartidas pela duração desses empréstimos, em aplicação do Regulamento n.º 2009-03. A repartição é realizada de forma linear.

As outras comissões são contabilizadas na demonstração de resultados em conformidade com as disposições contratuais e são constatadas na data de realização da prestação. 9 – Operações em divisas

Os resultados de operações cambiais são determinados em conformidade com o Regulamento n.º 89-01 do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira, alterado pelos Regulamentos n.º 90-01 e n.º 95-04. As operações patrimoniais e extrapatrimoniais expressas em divisas são avaliadas à taxa de câmbio do encerramento do exercício. Os ganhos e perdas não realizados e finais são registados na conta de resultados. As receitas e as despesas pagas ou cobradas são registadas à cotação do dia da transação. Os swaps financeiros de divisas estão sujeitos às disposições do Regulamento n.º 90-15, alterado, do Comité de Regulamentação Financeira e Bancária. 10 - Operações sobre instrumentos financeiros a prazo

Estas operações são contabilizadas em conformidade com os Regulamento n.º 88-02 e n.º 90-15 do Comité de Regulamentação Bancária e Financeira, alterados, e com a instrução 94-04, alterada pela instrução 2003-03 da Comissão Bancária. São constituídas por operações sobre instrumentos de taxas de juro destinadas a cobrir o risco global das taxas de juro e por operações sobre instrumentos de divisas destinadas a cobrir o risco global das taxas de câmbio.

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Os instrumentos de divisas foram objeto de uma contabilização no balanço.

Os encargos e proveitos são inscritos na conta de resultados prorata temporis e registados pelo seu

montante líquido. Os pagamentos de rescisões são contabilizados diretamente na conta de resultados.

11 - Método de contabilização dos instrumentos de redução dos riscos

A Cofidis SA cobre o risco global das taxas de juro recorrendo aos instrumentos derivados. O método de contabilização dos instrumentos financeiros a prazo é descrito na nota II-8.

III - Notas sobre o balanço 1 - Créditos sobre instituições de crédito

Estes créditos decompõem-se do seguinte modo:

Registo em 31.12.2012 Em milhares de euros Total balanço ≤ 3 meses 3 meses a 1 ano 1 a 5 anos Créditos sobre instituições de crédito Contas à ordem Contas a prazo

877 890 71 464 *

877 890 71 464

Total 949 354 949 354

* dos quais empresas associadas: 71 464 milhares de euros

2 – Operações com os clientes

No que respeita à Cofidis SA, esta rubrica analisa-se da seguinte forma (em milhares de euros): Créditos de tesouraria Montantes

brutos 31.12.2012

Depreciações 31.12.2012

Montantes líquidos

31.12.2012

Montantes líquidos

31.12.2011 Débitos pendentes de cobrança não duvidosa (líquidos de desvalorização)*

4 933 215 125 317 4 807 898 4 755 227

Créditos conexos

57 272

57 272

58 906

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Débitos pendentes de cobrança duvidosa

486 929

295 673

191 256

175 832

Débitos pendentes de cobrança duvidosa comprometida 1 012 951 790 728 222 224 238 138

6 490 368 1 211 718 5 278 650 5 228 10

3

* Os débitos pendentes de cobrança não duvidosa reestruturados ascendem a 407 702 milhares de euros (extra desvalorização).

As depreciações sobre os débitos pendentes de cobrança não duvidosa são contabilizadas em

cobertura de renúncias parciais sobre os planos (75,7 M€) e de débitos pendentes de cobrança não duvidosa em incumprimento (incumprimento com menos de 90 dias).

No que respeita às sucursais, o crédito de tesouraria analisa-se da seguinte forma (em milhares de euros): Créditos de tesouraria

Montantes

brutos 31.12.2012

Depreciações

31.12.2012

Montantes

líquidos 31.12.2012

Montantes

líquidos 31.12.2011

Débitos pendentes de cobrança não duvidosa Espanha Portugal Hungria

734 595 625 450

54 788

8 074 23 354

802

726 521 602 096

53 986

683 294 670 709

37 223

Créditos conexos Espanha Portugal Hungria

17 277 9 185

2 592

17 277 9 185 2 592

15 610 10 556

2 159

Débitos pendentes de cobrança duvidosa Espanha Portugal Hungria

237 792 221 763

5 523

220 850 198 151

4 598

16 942 23 612

925

21 748 5 968

301

Total

1 908 965

455 829

1 453 136

1 447 568

Tratando-se de créditos a particulares, os créditos sobre clientes não são elegíveis para refinanciamento do Banco de França.

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• Em conformidade com o CRC 2005-03, a Cofidis SA contabiliza uma redução do valor em capital e em juros sobre os débitos pendentes reestruturados de cobrança não duvidosa. A dotação é contabilizada como custo do risco e a retoma como margem de juros.

O montante da redução de valor ascende a 59 683 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012.

Registo em 31.12.2012 (exceto créditos conexos) Em milhares de euros

Total balanço ≤ 3 meses 3 meses a 1 ano 1 a 5 anos > 5 anos

Créditos de tesouraria (débitos pendentes de cobrança não duvidosa)

4 933 215 355 401 835 317 3 224 508 517 989

Empréstimo a prazo Montante bruto

31/12/12 Depreciação

Montante líquido 31/12/12

Montante líquido 31/12/11

Empréstimo a termo (GEIE Synergie)

8 000 0 8 000 0

Quadro de variação das depreciações (em milhares de euros):

Valores em 31 de dezembro de 2011 1 282 374 Dotações / retomas / reclassificação -70 656 Valores em 31 de dezembro de 2012 1 211 718

3 - Participações e outros títulos detidos a L.P.

O montante das participações e outros títulos detidos a longo prazo ascende a 4 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012. 4 – Participações nas empresas associadas

Evolução das partes nas empresas associadas (em milhares de euros)

01/01/2012 Aumento Diminuição 31/12/2012

Valor bruto

600 401

8

27 980

572 429

Depreciações

-61 105

-23 025

-38 080

Valor líquido

539 296

8

4 955

534 349

Tabela das Participações nas empresas associadas (em milhares de euros)

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Capitais

próprios

Capital

Quota-parte do

capital detido

Valor bruto

contabilístico

31/12/2012

Valor líquido

contabilístico

31/12/2012

Empréstimos e

adiantamentos

Montante de

cauções e avales

PLB*

Resultado local

do exercício*

COFIDIS Itália

COFIDIS Bélgica

COFIDIS Rep. Checa

COFIDIS Eslováquia

27 599

623 591

5 385

-1 311

13 425

459 990

13 704

25

100,00

99,99

100,00

100,00

48 054

510 495

13 846

25

10 000

510 495

13 846

0

68 000

0

0

3 250

0

0

0

0

21 546

106 173

13 834

600

-4 025

31 033

-642

-659

* Estes elementos foram extraídos das contas sociais locais.

Em 2012, a Cofidis SA alienou a totalidade dos títulos da C2C pelo montante de 4 955 milhares de euros.

As filiais da Cofidis SA foram objeto de uma avaliação. Foram identificados indícios de perda de valor. O método de avaliação utilizado baseou-se em dados do exercício de 2011, em elementos de projeção e em elementos de mercado.

5 - Imobilizações incorpóreas (em milhares de euros) • Valor bruto em 31/12/2011 29 582 • Aquisições/cessões em 2012 • Valor bruto em 31/12/2012

414 29 996

• Amortização/depreciações em 31/12/2011 • Dotação • Retoma • Amortização/depreciações* em 31/12/12

19 849 3 310 1 676

21 483

* O montante das depreciações ascende a 1 396 milhares de euros

• Valor líquido em 31/12/2011 • Valor líquido em 31/12/2012

9 733 8 513

6 - Imobilizações corpóreas (em milhares de euros)

• Valor bruto em 31/12/2011 41 994 • Aquisições/cessões em 2012 • Valor bruto em 31/12/2012

-700 41 294

• Amortização em 31/12/2011 27 515

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• Dotação • Retoma • Amortização em 31/12/12

3 526 2 198

28 843

• Valor líquido em 31/12/2011 • Valor líquido em 31/12/2012

14 479 12 451

7 - Outros ativos

Em milhares de euros 2012 2011

Contas fornecedores 1 094 1 339

Cheques a receber 128 844

Depósitos de garantia sobre arrendamento 1 058 856

Contas correntes GIE(s) 149 300

Estado IS* 19 415 0

Devedores diversos 12 598 22 371

Total 34 442 25 710 *A rubrica Estado IS corresponde a um crédito fiscal associado ao imposto sobre as sociedades.

8 - Contas de regularização (ativo)

Em milhares de euros 2012 2011

Encargos identificados antecipadamente 5 594 7 567

Proveitos a receber 3 586 2 838

Swap de divisas* 56 787

Desvios cambiais 1 773 1 722

Outros 290 41

Total 68 030 12 168 *Trata-se de operações de Cross Currency SWAP EUR/HUF, cujo contravalor em HUF ascende a 16,1 mil milhões. 9 - Dívidas perante instituições de crédito

Esta rubrica decompõe-se da seguinte forma:

Em milhares de euros 2012 2011

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Contas à ordem 6 428 9 051

Dívidas a prazo 3 554 536 1 907 312

Dívidas conexas 3 582 2 876

Total 3 564 546 1 919 239 Registo em 31.12.2012 (exceto dívidas conexas) Em milhares de euros Total balanço ≤ 3 meses 3 meses a 1

ano 1 a 5 anos

> 5 anos

Dívidas perante instituições de crédito Contas à ordem Dívidas a prazo

6 428 3 554 536

6 428 2 167 643

600 985

785 908

10 - Dívidas representadas por um título

Em milhares de euros 2012 2011

Títulos de crédito negociáveis 1 650 000 2 829 200

Dívidas conexas 650 8 881

Empréstimos obrigacionistas 400 000 950 000

Dívidas conexas 394 2 509

Total 2 051 044 3 790 590

Registo em 31.12.2012 (exceto dívidas conexas) Em milhares de euros Total

balanço ≤ 3 meses 3 meses a

1 ano 1 a 5 anos > 5 anos

Dívidas representadas por um título TCN Empréstimos Obrigacionistas

1 650 000 400 000

1 610 000

20 000

20 000 400 000

11 - Outros passivos

Em milhares de euros 2012 2011

Fornecedores 27 391 24 233

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Pessoal e contas associadas 24 974 31 469

Financiamentos de parceiros 8 572 2 775

Outros credores diversos 13 028 22 268

Total 73 965 80 745 12 - Contas de regularização (passivo)

Em milhares de euros 2012 2011

Encargos a pagar 23 077 20 237

Desvio de conversão 3 526 3 712

Proveitos identificados antecipadamente 55 100

SWAP de divisas 55 080

Outros 17 438 12 599

Total 99 176 36 648 Os encargos a pagar são constituídos principalmente por encargos gerais de exploração. 13 - Provisões

Em milhares de euros 2011 Dotações Utilizações Retomas 2012

Riscos fiscais e jurídicos 2 450 450 2 000

Obrigações sociais 1 124 14 323 815

Encargos diversos 6 219 159 1 489 4 889

Total 9 793 173 2 262 7 704

14 - Dívidas subordinadas

Em milhares de euros 2012 2011

Títulos super subordinados e subordinados 120 000 120 000

Dívidas conexas 372 640

Total 120 372 120 640

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Os títulos subordinados decompõem-se da seguinte forma: − um TSS (Titre super subordonné) de 100 milhões de euros em outubro de 2006 à taxa

nominal Euribor a 3 meses + 170 p.b., emitido com duração indeterminada e opção de reembolso antecipado previsto para outubro de 2016 e, posteriormente, todos os trimestres;

− um TS (Tître subordonné) de 20 milhões de euros em dezembro de 2009 à taxa nominal Euribor a 3 meses + 250 p.b., com vencimento em outubro de 2019. Este TS foi emitido pela sucursal espanhola.

Os contratos de dívidas subordinadas e super subordinadas não apresentam opção de conversão em

capital. 15 - Capitais próprios

O capital social da COFIDIS é representado por 2 783 479 ações, integralmente liberadas, num montante total de 50 milhões de euros. Repartição do capital: - Cofidis Participations: 99,99 % - Outras: 0,01 %

Em milhares de euros 2011 Afetação do

resultado 2011 Distribuição

de dividendos 2012

Capital 50 000 50 000

Prémios 62 567 62 567

Reservas legais 5 000 5 000

Outras reservas 364 390 364 390

Resultados transitados 332 581 109 183 80 331 361 433

Capitais próprios (extra resultado) 814 538 109 183 80 331 843 390

Em milhares de euros TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 31/12/2012 843 390 ANTES DA AFETAÇÃO DO RESULTADO DE 2012

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IV - Notas sobre o extra-balanço 1 - Compromissos de financiamento a favor de clientes

Os apoios a que a sociedade se obrigou irrevogavelmente a consentir a favor de clientes assim que estes apresentem o pedido (no quadro de abertura de crédito permanente) ascendem a 2 651 mil milhões de euros em 31/12/2012. 2 - Instrumentos financeiros a prazo

Trata-se de operações definitivas de cobertura e de operações condicionais de cobertura realizadas nos mercados de derivados OTC numa perspetiva de gestão global do risco das taxas de juro.

As obrigações relativas a estas operações são inscritas no extra-balanço pelo valor nominal dos contratos: este montante representa o volume das operações em curso.

Os encargos e os proveitos relativos aos instrumentos financeiros a termo que visam a cobertura e a gestão do risco de taxas global da Cofidis SA são inscritos prorata temporis na rubrica «Juros e proveitos (encargos) assimilados».

Esta rubrica compreende:

− SWAPS (COFIDIS mutuante taxa fixa e mutuário taxa variável) até ao limite de 3 652 milhões de euros (2 287 milhões de euros em 31 de dezembro de 2011).

Registo em 31.12.2012

Em milhares de euros Total

Extra-balanço

≤ 3 meses 3 meses a 1 ano

1 a 5 anos > 5 anos

Instrumentos derivados 3 652 000 940 000 1 577 000 1 135 000

O justo valor dos instrumentos derivados situa-se em -19 159 milhares de euros (-15 211 milhares

de euros em 31 de dezembro de 2011).

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V – Notas sobre a demonstração de resultados 1 - Juros e proveitos assimilados sobre operações com os clientes

Esta rubrica de 756 464 milhares de euros engloba o montante dos negócios realizados com terceiros no âmbito da atividade profissional normal e corrente da empresa. 2 - Juros e proveitos assimilados sobre obrigações e outros títulos de rendimento

fixo

Esta rubrica de 122 milhares de euros engloba os rendimentos realizados no quadro das operações de titularização. 3 - Juros e encargos assimilados sobre obrigações e outros títulos de rendimento

fixo

Em milhares de euros 2012 2011

Juros e despesas sobre empréstimos obrigacionistas 5 370 14 837

Juros sobre BMTN 957 3 275

Juros sobre Certificados de Depósito 18 117 40 554

Juros sobre Títulos 968

Despesas de corretagem 268 329

Juros e despesas sobre títulos subordinados 3 135 3 880

Total 28 815 62 875 4 - Rendimentos de títulos de rendimento variável

Em milhares de euros 2012 2011

Rendimentos de títulos sobre operação de titularização 0 21 484

Dividendos 0 0

Total 0 21 484 5 - Comissões As rubricas de encargos compreendem o seguinte: Em milhares de euros 2012 2011

Operações com as instituições de crédito

8 337

8 813

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Total 8 337 8 813 As rubricas de proveitos compreendem o seguinte:

Em milhares de euros 2012 2011

Operações com clientes 140 356 152 141

Prestações de serviços 854 5 128

Total 141 210 157 269 6 - Encargos gerais de exploração • Despesas com pessoal: (em milhares de euros) 2012 2011

Salários, prestações, prémios 86 513 93 817

Encargos associados às remunerações 1 561 1 876

Encargos sociais 33 599 33 586

Incentivos e participação 4 629 6 520

Impostos, taxas e pagamentos similares sobre remunerações

9 421 12 986

Total 135 723 148 785 • Outras despesas: (em milhares de euros) 262 100 237 260

TOTAL

397 823 386 045

7 - Custo do risco (em milhares de euros) 2012 2011

Encargos sobre créditos a clientes 280 617 __________

_

281 790 __________

_ Custo do risco 280 617 281 790 Detalhe do encargo sobre créditos a clientes

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2012 2011

Créditos transitados para perdas 403 185 316 770 Recuperações sobre créditos amortizados -26 175 -22 738 Dotação líquida/retoma -96 393

____________

-12 242 ___________

_ Custo do risco 280 617 281 790

A redução de valor identificada na rubrica «encargos sobre créditos a clientes» ascende a 23 308 milhares de euros.

8 - Ganhos ou perdas sobre ativos imobilizados 2012 2011

Depreciação sobre títulos de empresas associadas (ver nota III.4) 0 -17 878 Ganhos ou perdas sobre imobilizações corpóreas -70

____________

14 ___________

_ Total -70 -17 864 9 - Provisões regulamentadas (em milhares de euros) Detalhe da provisão regulamentada 2012 2011

Dotação às amortizações derrogatórias

121 1 558

Retoma das amortizações derrogatórias -859 _________

_

-1 089 __________

Total -738 469

10 - Informações setoriais (em milhares de euros)

França Portugal Espanha Hungria Produto líquido bancário 519 982 137 431 150 863 16 621

Custo do risco 203 412 50 199 23 034 3 972

Resultado líquido 30 909 30 680 30 771 1 511

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VI - Outras informações

1 - Efetivos Efetivo médio de pessoal em 2012: Quadros 602 Não quadros 2 143 Total 2 745

2 - Imposto sobre as sociedades

O montante do imposto sobre as sociedades e contribuições fixou-se em 46 418 milhares de euros.

A partir de 1 de janeiro de 2010, a Cofidis S.A. pertence ao grupo de integração fiscal da Cofidis Participations.

Não existe diferença entre o imposto contabilizado e o imposto que teria sido suportado na

ausência de integração fiscal.

3 - Remuneração dos dirigentes

Esta informação não é comunicada porque permitiria identificar a situação de um membro

determinado dos órgãos de direção.

Não foi atribuído aos administradores qualquer senha de presença.

4 - Direito individual à formação

O volume de horas de formação acumulado, correspondente aos direitos totais adquiridos, é de 146 166 horas.

5 - Honorários dos Revisores Oficiais de Contas

A informação sobre os honorários dos revisores oficiais de contas não é fornecida, uma vez que é indicada no anexo das contas consolidadas do grupo Cofidis SA.

6 – Quadro de elementos sobre as empresas associadas e as participações

Em milhares de euros Rubrica Montante Contas à ordem 853 898 Empréstimos e créditos conexos 79 264 Devedores diversos 2 486 Empréstimos e dívidas conexas 4 227 848 Títulos subordinados 8 000 Créditos diversos 23 698 Produtos financeiros 405

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Encargos financeiros 42 972

7 - Proposta de afetação do resultado de 2012 Será proposta à Assembleia Geral de acionistas a seguinte afetação: Resultado transitado em 31.12.2012 361 433 369,09 € Lucro do exercício 93 870 794,48 € ---------------------- Constituindo um lucro distribuível de 455 304 163,57 € Afetação a título de dividendo 107 024 757,55 € Afetação ao resultado transitado 348 279 406,22 €

8 - Sociedade consolidante A sociedade Cofidis SA é consolidada em 31 de dezembro de 2012 por integração global nas contas do grupo Cofidis Participations e do CM11-CIC, cujas sedes sociais se situam respetivamente em Parc de la Haute Borne, 61 avenue de Halley 59667 Villeneuve d’Ascq e rue de Wacken 67000 Strasbourg.

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COFIDIS Sociedade Anónima com Comissão Executiva e Conselho Fiscal

com o capital de 50 000 000 Euros Sede social: Parc de la Haute Borne - 61 avenue Halley

59866 Villeneuve d’Ascq RCS LILLE Métropole 325 307 106

RELATÓRIO DE GESTÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA

À ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ANUAL E EXTRAORDINÁRIA DE 29 DE MAIO DE 2013

Senhoras e Senhores, Reunimo-nos em Assembleia Geral Ordinária Anual e Extraordinária, em conformidade com as disposições do Código Comercial e estatutárias, para vos dar conta da atividade da nossa Sociedade durante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, assim como para submeter à vossa aprovação as contas e o balanço do referido exercício. As contas são anexadas ao presente relatório. As convocações previstas foram-vos regularmente enviadas e todos os documentos e peças previstas pela regulamentação em vigor foram colocados à vossa disposição nos prazos legais. I – Decisões da Assembleia Geral Ordinária Anual ATIVIDADE DA SOCIEDADE AO LONGO DO EXERCÍCIO FINDO Sublinha-se que os dados que se seguem correspondem às contas sociais da sociedade COFIDIS e incluem os resultados das sucursais portuguesa, húngara e espanhola. Os dados numéricos integram os resultados das sucursais portuguesa, húngara e espanhola. a) Cofidis No final do exercício de 2012, a COFIDIS registou um Produto Líquido Bancário de 802 821 milhares de euros; o montante bruto dos débitos pendentes estabilizou-se em 6,5 mil milhões de euros em 31 de dezembro de 2012. O resultado líquido do exercício de 2012, incluindo o resultado das sucursais, é de 93 871 milhares de euros. b) Atividade da sucursal em Portugal A Cofidis Portugal é uma sucursal da sociedade Cofidis.

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O montante bruto dos empréstimos concedidos ascende a 856 938 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012. O resultado líquido do exercício de 2012 ascende a 27 671 milhares de euros. c) Atividade da sucursal na Hungria A Cofidis Hungria é uma sucursal da sociedade Cofidis. O montante bruto dos empréstimos concedidos ascende a 61 440 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012. O resultado líquido do exercício traduz-se por um lucro de 1 367 milhares de euros. d) Atividade da sucursal em Espanha A Cofidis Espanha é uma sucursal da sociedade Cofidis. O montante bruto dos empréstimos concedidos ascende a 989 663 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012. O resultado líquido do exercício traduz-se por um lucro de 31 692 milhares de euros. FACTOS RELEVANTES Constituição do AEIE SynerGIE Em 4 de abril de 2012, a Cofidis S.A. constituiu, juntamente com as Sociedades Cofidis S.A. (Bélgica), Monabanq e Créatis, um Agrupamento Europeu de Interesse Económico (AEIE) denominado SynerGIE. O AEIE SynerGIE tem como objeto a partilha de um determinado número de funções pela Cofidis SA, Créatis e Monabanq: Recursos Humanos, Comunicação, Jurídico, Tesouraria, função central de Risco de Clientes, Sobre-endividamento e Contencioso. A entrada em funcionamento, com a transferência dos efetivos em causa, teve lugar em 1 de junho de 2012. O capital social do Grupo está fixado em 10 000 euros, dividido em 10 000 unidades de participação («parts d’intérêt») no valor de 1 euro cada. A Cofidis subscreveu 8 100 unidades de participação. Na Assembleia Geral da SynerGIE, realizada em 15 de junho de 2012, os membros do Grupo aprovaram a sociedade C2C – Cartes et Crédits à la Consommation como novo membro do Grupo. Adesão ao CM-CIC Services (CCS) Em 1 de novembro de 2012, a Cofidis SA aderiu ao Agrupamento de Interesse Económico CM-CIC, que gere as funções imobiliárias, os serviços gerais e os fluxos. A transferência das funções foi acompanhada pela mobilidade dos respetivos funcionários da Cofidis SA para a CCS.

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Alienação da C2C – Cartes et Crédits à la Consommation Em 19 de janeiro de 2012, a Banque Fédérative du Crédit Mutuel adquiriu 100 % das ações da sociedade C2C à Cofidis SA. Antes desta alienação, o Conselho Fiscal da C2C, reunido em 9 de janeiro de 2011, aprovou a Banque Fédérative du Crédit Mutuel como novo acionista. Na sequência da aquisição de 100 % das ações da sociedade C2C pela Banque Fédérative du Crédit Mutuel, a sociedade Cofidis SA apresentou a demissão do seu mandato de membro do Conselho Fiscal. Na Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 20 de janeiro de 2012, os acionistas da sociedade C2C procederam à substituição dos membros do Conselho Fiscal. PERSPETIVAS FUTURAS Perante um contexto legislativo e concorrencial em evolução, o Grupo Cofidis SA continuará a adaptar as suas ofertas e o seu posicionamento comercial a fim de corresponder às expectativas dos clientes sobre os principais mercados. O controlo dos riscos continuará igualmente a ser uma prioridade nos próximos meses e anos. RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DO GRUPO Em aplicação das disposições do artigo L.233-26 do Código Comercial, o relatório sobre a gestão do grupo é incluído no presente relatório. CONTAS CONSOLIDADAS Em conformidade com as disposições do artigo L.233-13 do Código Comercial e segundo os métodos previstos no artigo L.233-18 do mesmo código, a nossa Sociedade elaborou contas consolidadas com as seguintes Sociedades: Cofidis S.p.A. (Itália), Cofidis SA (Bélgica), Cofidis CESKA (República Checa) e Cofidis a.s (Eslováquia). Os dados numéricos são apresentados em normas IFRS. Estas contas consolidadas que submetemos à vossa aprovação revelam um lucro consolidado (antes da integração dos interesses minoritários) de 116 337 349 euros. Números-chave sobre o exercício de 2012 do Grupo consolidado Cofidis O Produto Líquido Bancário do grupo ascende a 938 643 milhares de euros. Os resultados de exploração ascendem a 173 514 milhares de euros. Os Revisores Oficiais de Contas expressam, no seu relatório, as suas opiniões sobre estas contas consolidadas. ATIVIDADE DAS FILIAIS

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Estas diversas filiais exercem todas uma atividade de crédito ao consumo. Os dados numéricos apresentados correspondem às contribuições das entidades às contas consolidadas do grupo Cofidis SA estabelecidas em normas IFRS. A. Cofidis Bélgica Para a Cofidis Bélgica, o montante bruto dos empréstimos concedidos é de 751 739 milhares de euros no final de dezembro de 2012. O resultado líquido do exercício é de 26 847 milhares de euros. B. Cofidis S.p.A (Itália) O montante bruto dos empréstimos concedidos ascende a 94 386 milhares de euros em 31 de dezembro de 2012. O resultado líquido traduz-se por uma perda de 5 236 milhares de euros. C. Cofidis CESKA (República Checa) Em 31 de dezembro de 2012, o montante bruto dos empréstimos concedidos da Sociedade ascende a 67 198 milhares de euros. O resultado líquido do exercício traduz-se por uma perda de 642 milhares de euros. D. Cofidis a.s. (Eslováquia) O montante bruto dos empréstimos concedidos da Sociedade no final de 2012 é de 3 205 milhares de euros. O resultado líquido da Sociedade traduz-se por uma perda de 659 milhares de euros. EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS De acordo com o artigo L.225-100 do Código Comercial, o relatório deve conter uma análise objetiva e exaustiva da evolução dos negócios, em particular no que diz respeito às questões ambientais e do pessoal. Situação de endividamento da sociedade Para assegurar o seu refinanciamento, a sociedade Cofidis SA (incluindo as suas sucursais) dispõe, em 31 de dezembro de 2012, de recursos interbancários e mercado para um montante de 2 170

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milhões de euros, face a 3 249 milhões de euros para o ano de 2011, e de recursos intragrupo BFCM para um montante de 3 475 milhões de euros, face a 2 518 milhões de euros para o exercício anterior. A estes elementos acresce o refinanciamento das entidades do Grupo Cofidis SA para um montante global de 132 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012, decomposto do seguinte modo:

− 88 milhões de euros a título de recursos intragrupo BFCM; − 44 milhões de euros a título de recursos interbancários.

Questões ambientais e de pessoal No que diz respeito à gestão do pessoal, a sociedade Cofidis SA está sujeita à convenção coletiva das sociedades financeiras. À data do encerramento do exercício de 2012, o grupo Cofidis SA emprega 3 258 trabalhadores, dos quais 1 397 são trabalhadores da Cofidis SA em França. A distribuição dos trabalhadores da Sociedade por faixa etária, género e estatuto é a seguinte:

LEGENDA DOS QUADROS: ORIGINAL TRADUÇÃO CADRES EFETIVOS NON CADRES NÃO EFETIVOS Total Cadres Total Efetivos Total non Cadres Total não Efetivos Homme Homens Femmes Mulheres Age Idade Type de contrat Tipo de contrato Ancienneté Antiguidade Totaux Totais

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Será também elaborado um relatório exaustivo dos trabalhadores por área geográfica durante o exercício de 2013. A idade média da empresa diminuiu ligeiramente, passando para 36 anos e 10 meses, face a 37 anos e 3 meses no final de 2011.

LEGENDA DO GRÁFICO: ORIGINAL TRADUÇÃO FEMMES MULHERES HOMMES HOMENS 50 ans et + 50 anos e + 45 à 49 ans 45 a 49 anos 40 à 44 ans 40 a 44 anos 35 à 39 ans 35 a 39 anos 30 à 34 ans 30 a 34 anos 25 à 29 ans 25 a 29 anos - de 25 ans - de 25 anos

No seio da empresa, a proporção homens/mulheres manteve-se idêntica à dos anos anteriores, com 36 % de homens e 64 % de mulheres.

LEGENDA DO GRÁFICO: ORIGINAL TRADUÇÃO

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FEMMES MULHERES HOMMES HOMENS

A antiguidade seguiu a mesma tendência e passou de 10 anos e 2 meses para 9 anos e 9 meses no final de 2012.

No ano de 2012, foram contratadas 266 pessoas. Dezasseis (16) pessoas beneficiaram de um contrato por tempo indeterminado e 229 de um contrato por tempo determinado. Por outro lado, 25 colaboradores viram o seu contrato por tempo determinado passar a contrato por tempo indeterminado. Ao nível das saídas, 594 trabalhadores abandonaram a empresa em 2012, dos quais 14 por despedimento. Durante o exercício de 2013 será elaborado um relatório exaustivo relativo às contratações e aos despedimentos no seio do Grupo Cofidis S.A. Por outro lado, durante o exercício de 2012, a percentagem da massa salarial consagrada à formação foi de 3,3 %, face a 2,52 % em 2011 [perímetro França], claramente superior à percentagem legal de 1,6 %.

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LEGENDA DO GRÁFICO: ORIGINAL TRADUÇÃO DIVERS DIVERSOS VERSEMENT A DES ORGANISMES AGREES PAGAMENTO A ORGANISMOS RECONHECIDOS DEPENSES DE TRANSPORTE T D’HEBERGEMENT DESPESAS DE TRANSPORTES E DE ALOJAMENTO REMUNERATIONS VERSEES AUX STAGIAIRES PAR L’ENTREPRISE

REMUNERAÇÕES PAGAS AOS ESTAGIÁRIOS PELA EMPRESA

DEPENSES EFFECTUEES EN APPLICATION DES CONVENTIONS

DESPESAS EFETUADAS EM APLICAÇÃO DE CONVENÇÕES

FORMATION INTERNE FORMAÇÃO INTERNA

Durante o exercício de 2012, os trabalhadores da Cofidis, não incluindo as filiais e as sucursais, beneficiaram de um total de 42 602 horas de formação, independentemente dos critérios de imputabilidade. Será elaborado um relatório a fim de analisar o número de horas de formação ao nível do Grupo Cofidis S.A. O plano de formação traduz a política de desenvolvimento da Empresa. O desenvolvimento da Relação com Clientes no respeito dos valores da marca, a prossecução da cultura de parceria, o acompanhamento dos gestores na recuperação dos princípios de gestão e na prevenção dos riscos psicossociais, bem como a gestão do stress, foram os principais domínios das ações de formação ministradas em 2012. A análise da evolução das remunerações foi realizada com base apenas nos trabalhadores com contrato de trabalho a tempo inteiro que trabalharam durante todo o ano considerado. Consideramos que este indicador não é pertinente e não reflete a evolução da remuneração do conjunto dos trabalhadores da Sociedade. Ao nível da organização do trabalho, foi rubricado um acordo em matéria de Horários Especiais em 28 de junho de 1999, que previa nomeadamente intervenções programadas.

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A duração do tempo de trabalho é de 35 horas, em média anual, para os colaboradores que trabalham a tempo inteiro. Por outro lado, informamos que nenhum trabalhador da Sociedade é exposto, de forma habitual e regular, a um ruído superior a 58 decibéis no seu local de trabalho. Relações sociais

a) Organização do diálogo social, procedimentos de informação e de consulta

A Direção de Recursos Humanos mantém com os parceiros sociais um diálogo construtivo e de proximidade. A sociedade Cofidis respeita as obrigações regulamentares em matéria de diálogo social, organizando reuniões com as diferentes instâncias representativas do pessoal e procedendo às diferentes Informações e Consultas exigidas pela legislação.

− Os Delegados do Pessoal são 24 elementos. Durante o ano de 2012, realizaram-se 12 reuniões com uma frequência mensal.

− O Comité de Empresa é constituído por 16 elementos. Realizaram-se 22 reuniões do Comité de Empresa durante o ano de 2012.

− O Comité de Higiene e de Segurança das Condições de Trabalho (CHSCT) conta com 9 elementos. Durante o ano de 2012, realizaram-se 19 reuniões.

A Cofidis respeita as prerrogativas de todos e promove um diálogo social construtivo. A Cofidis empenha-se em respeitar os direitos de negociação coletiva, nomeadamente através da partilha de informação, a fim de acompanhar a evolução da Sociedade. Será igualmente elaborado um relatório adaptado às especificidades das filiais e sucursais do Grupo Cofidis S.A.

b) Balanço dos acordos coletivos

Durante o ano de 2012, foram celebrados 5 acordos, a saber: Saúde e segurança

a) Condições de saúde e de segurança no trabalho

A saúde dos trabalhadores é controlada e a empresa respeita a regulamentação em matéria de higiene e segurança. A sociedade Cofidis está dotada de um CHSCT que é informado e consultado sobre os domínios relevantes da sua competência. Neste contexto, existe:

− um documento único de avaliação dos riscos profissionais e de melhoramento das condições de trabalho (atualizado continuamente graças a um trabalho conjunto com o CHSCT);

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− um plano de prevenção anual, apresentado no CHSCT, cuja implementação foi acompanhada;

− um serviço médico-social presente no campus, composto por dois enfermeiros assalariados, um médico assistente e uma assistente social. Esta equipa realiza um conjunto de ações durante o ano, por exemplo, visitas médicas, colheitas de dádiva de sangue, ações de prevenção e ações de bem-estar destinadas aos colaboradores.

b) Balanço dos acordos rubricados com as organizações sindicais ou representativas do

pessoal em matéria de saúde e segurança no trabalho

Informamos que, durante o ano de 2012, não foi emitido qualquer balanço relativo aos acordos rubricados com as organizações sindicais ou representativas do pessoal em matéria de saúde e segurança no trabalho.

c) Acidentes de trabalho e doenças profissionais

Durante o ano de 2012, 67 trabalhadores foram vítimas de acidentes. Foram declarados 15 acidentes ao organismo de segurança social, dos quais 5 acidentes de trabalho com baixa e 10 acidentes de viagem que não implicaram baixa.

d) Eliminação do trabalho forçado ou obrigatório

A Cofidis respeita a regulamentação em matéria de direito do trabalho, pelo que não existe qualquer forma de trabalho forçado ou obrigatório no seio da Sociedade.

e) Abolição efetiva do trabalho infantil A Cofidis respeita a regulamentação em matéria de direito do trabalho e, por consequência, não emprega crianças. Política em matéria de Responsabilidade Social e Ambiental A Cofidis SA prosseguiu os seus compromissos em matéria de responsabilidade social em 2012 nas três vertentes de desenvolvimento sustentável: a dimensão económica, na sua atividade de base, a dimensão social e societal para uma política de recursos humanos responsável e um compromisso junto de associações, e a dimensão ambiental. Deste modo, realizámos diversas ações que visam dar resposta aos nossos cinco desafios principais:

o construir uma relação duradoura com os clientes e, nomeadamente, através da luta contra o endividamento excessivo,

o apoiar o desenvolvimento económico num ambiente regulamentar cada vez mais rigoroso, o promover uma política responsável em matéria de recursos humanos, o combater a exclusão e, em particular, a discriminação por deficiência, o limitar o impacto ecológico das suas atividades.

Nas nossas atividades de base e preocupações quotidianas, a luta contra o endividamento excessivo é uma das principais prioridades e levou a Cofidis SA a empenhar-se ativamente na criação do Registo de Créditos em França. Informações ambientais:

a) Política geral em matéria ambiental:

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Organização da sociedade de forma a ter em conta as questões ambientais e, se for caso disso, os processos de avaliação ou de certificação em matéria ambiental: A Cofidis concebe, vende e gere uma vasta gama de serviços financeiros, por exemplo, créditos ao consumo e soluções de pagamento. Em 2012, foram iniciados diversos projetos que visam limitar o nosso impacto no ambiente. Esses projetos tiveram como ponto de partida a elaboração de um balanço das emissões de carbono. Por outro lado, a Cofidis France elaborou um balanço das emissões de gases com efeito de estufa, o qual foi entregue na Prefeitura. Este balanço está disponível para livre consulta no sítio Internet da Sociedade, no endereço seguinte: http://www.cofidis.fr/credit_en_ligne/actualite-credit.do Foram realizadas ações de formação e de informação dos trabalhadores em matéria de proteção do ambiente com, nomeadamente em 2012, a promoção de um site de utilização conjunta de veículos no site da Haute Borne em Villeneuve d’Ascq, sede do Grupo Cofidis Participations (em parte financiado pela Cofidis), http://www.covoiturage.parc-haute-borne.fr/. Meios consagrados à prevenção dos riscos ambientais e da poluição: Informamos que a atividade da sociedade não obriga à aplicação de medidas destinadas à redução dos riscos ambientais ou de poluição, tendo em conta o seu impacto particularmente limitado no ambiente. Montante das provisões e garantias para riscos em matéria de ambiente, sob reserva de que esta informação não seja suscetível de prejudicar seriamente a sociedade num litígio pendente: Tendo em conta o impacto particularmente limitado da atividade da sociedade no ambiente, informamos que não foi provisionado nas nossas contas qualquer montante para o risco ambiental.

b) Poluição e gestão de resíduos: Medidas de prevenção, redução ou reparação de emissões para o ar, a água e o solo que afetam gravemente o ambiente: Informamos que a atividade da sociedade não obriga à aplicação de medidas destinadas à redução ou reparação de emissões para o ar, a água ou o solo. Medidas de prevenção, reciclagem e eliminação de resíduos: Informamos que a atividade da sociedade não obriga à aplicação de medidas destinadas à prevenção, reciclagem ou eliminação de resíduos. Consideração de ruídos sonoros e de qualquer outra forma de poluição específica de uma atividade: Informamos que a atividade da sociedade não obriga à aplicação de medidas específicas em matéria de poluição sonora.

c) Utilização sustentável dos recursos:

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Será elaborado um relatório com vista ao acompanhamento do consumo de água e de energia ao nível do Grupo Cofidis S.A. Consumo de água e abastecimento de água em função de restrições locais: Informamos que o consumo global de água no Campus do Grupo Cofidis Participations, no que respeita ao ano de 2012, ascendeu a 14 539 m3. A maior parte deste consumo corresponde às utilizações efetuadas nos espaços vitais do campus, nomeadamente nas cozinhas. Consumo de matérias-primas e medidas adotadas para melhorar a sua utilização eficiente: Sendo uma atividade de serviços, a atividade da Cofidis não necessita de utilizar matérias-primas. Consumo de energia, medidas adotadas para melhorar a eficiência energética e recurso às energias renováveis: A sede do Grupo Cofidis é alimentada por 2 fontes de energia: gás natural e eletricidade. Em 2012, o consumo total de eletricidade da Cofidis ascendeu a 12 380 749 kWh e o consumo de gás ascendeu a 3 097 493 kWh, o que representa um consumo total, no conjunto das energias, de 15 478 242 kWh. No Campus do Grupo Cofidis Participations, o gás é utilizado no aquecimento dos edifícios e das partes comuns, bem como das cozinhas do Espace Soleil. A utilização de eletricidade diz respeito aos equipamentos eletrónicos e informáticos, bem como à iluminação do Campus. Utilização dos solos: Informamos que a atividade da sociedade não tem impacto nos solos.

d) Alterações climáticas: Informamos que a atividade da sociedade não tem impacto nas alterações climáticas.

e) Proteção da biodiversidade: Informamos que a atividade da sociedade não tem impacto na biodiversidade.

1. Informações relativas aos compromissos das sociedades a favor do desenvolvimento sustentável:

Será elaborado um relatório para analisar os compromissos das sociedades a favor do desenvolvimento sustentável ao nível do Grupo Cofidis S.A. Impacto territorial, económico e social da atividade da sociedade: Em matéria de emprego e de desenvolvimento regional: À data do encerramento do exercício de 2012, o Grupo Cofidis SA possui 3 258 empregados, dos quais 1 397 são trabalhadores da Cofidis SA em França, no Campus do Grupo Cofidis Participations, o que faz da Sociedade um agente importante da bacia de emprego da região de Nord-Pas-de-Calais.

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Nas populações ribeirinhas e locais: Informamos que a atividade da sociedade não tem qualquer impacto nas populações ribeirinhas e locais.

a) Relações com as pessoas ou as organizações interessadas pela atividade da sociedade, nomeadamente as associações de inserção, os estabelecimentos de ensino, as associações de defesa do ambiente, as associações de consumidores e as populações ribeirinhas

O Grupo Cofidis Participations mantém relações estreitas com as associações de inserção, nomeadamente a associação «Les Jardins de Cocagne». Em contrapartida, e tendo em conta a atividade da sociedade, a Cofidis não está vocacionada para entrar no setor do ensino. Por outro lado, estão em curso projetos comuns com as sociedades vizinhas do Campus, nomeadamente a Nocibé e a Bonduelle, a fim de promover e facilitar a integração de pessoas com deficiência.

b) Relações com as pessoas ou as organizações interessadas pela atividade da sociedade, nomeadamente as associações de inserção, os estabelecimentos de ensino, as associações de defesa do ambiente, as associações de consumidores e as populações ribeirinhas

Ações de parceria ou de mecenato: A Sociedade Cofidis está envolvida no tecido económico e associativo local, em ligação com a sua atividade de base. Deste modo, a Cofidis prosseguiu as parcerias e os mecenatos locais iniciados antes de 2012, tendo estabelecido novas parcerias e mecenatos este ano.

– Desde 2004, a Cofidis apoia a associação Bartholomé Masurel, uma associação de Lille que auxilia pessoas que atravessam dificuldades financeiras, seja através de acompanhamento orçamental, seja através de formação em gestão orçamental.

– Em 2012, no âmbito da sua iniciativa de luta contra o endividamento excessivo, a Cofidis

rubricou um acordo de parceria com a CRESUS (Chambre Régionale du Surendettement Social).

– A Cofidis acompanha a associação Solidarité & Initiative, a fim de desenvolver o Jardin de Cocagne situado no Parc de la Haute Borne, próximo das instalações da empresa. Estas explorações agrícolas biológicas estão vocacionadas para a inserção social e profissional; assim, os Jardins de Cocagne acolhem e dão trabalho a pessoas afastadas do mercado de trabalho, prioritariamente a jovens.

– A Cofidis pretendeu ainda investir num mecenato cultural com o Colisée de Roubaix.

c) Subcontratação e fornecedores:

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A Cofidis não subcontrata praticamente nenhuma das suas atividades e os seus fornecedores são essencialmente fornecedores de serviços gerais e/ou agências de marketing.

d) Lealdade das práticas: Medidas adotadas para prevenir a corrupção: Em conformidade com a legislação bancária, foram realizados ao longo do ano controlos que visam a luta contra o branqueamento de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Medidas adotadas a favor da saúde e da segurança dos consumidores: Informamos que os serviços propostos pela Cofidis aos seus clientes não têm qualquer impacto na sua saúde ou na sua segurança.

e) Outras medidas adotadas pela sociedade a favor dos direitos humanos: A Cofidis é um agente empenhado na preservação dos equilíbrios humanos no seio da empresa. A Cofidis tem como ponto de honra respeitar a diversidade em todas as suas formas: terceira idade, deficiência, paridade homem/mulher, etc. A Cofidis organiza anualmente o fórum HANDIFLEX, um fórum dedicado ao emprego e à integração de trabalhadores com deficiência. Este meio-dia de portas abertas agrupa vários agentes importantes da região Norte e visa dar a descobrir às pessoas em situação desfavorável diferentes vias de acesso, nomeadamente, ao emprego, à cultura e ao desporto. Por outro lado, a Cofidis é signatária da Carta da Diversidade e cada oferta de emprego especifica sistematicamente que o lugar a preencher é aberto às pessoas com deficiência. O número de trabalhadores com deficiência empregues pela Cofidis em 2012 ascende a 42. A Cofidis defende igualmente a criação de um contrato de profissionalização em alternância destinado a trabalhadores com deficiência. Informação sobre o prémio de distribuição de lucros Informamos que, em caso de aumento do dividendo em relação à média dos dois exercícios anteriores, será atribuído um prémio aos trabalhadores efetivos da Sociedade a título do exercício encerrado em aplicação das disposições da lei 2011-894 de 28 de julho de 2011 (lei de financiamento retificativo da segurança social para 2011). Este prémio, o seu montante e as suas modalidades de pagamento deverão ser instituídos de acordo com uma das modalidades previstas nos artigos L 3322-6 e L 3322-7 do Código do Trabalho no que respeita à celebração de acordos de bónus ou de participação, ou, em caso de falha das negociações, por decisão unilateral da Sociedade, no prazo de três meses a contar da data de realização da Assembleia que atribua os dividendos. Caso não seja atribuído um prémio, deverá ser concedido um benefício específico aos trabalhadores, por exemplo, sob a forma de prémio de balanço, bónus, suplemento de bónus ou de participação, participação derrogatória, ações gratuitas, reforma por capitalização ou previdência, através de um acordo de empresa celebrado em conformidade com o direito comum da negociação coletiva. A sociedade Cofidis respeitou estas obrigações.

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Principais riscos aos quais a Sociedade está exposta No âmbito das suas atividades e dos volumes associados, os principais riscos aos quais a sociedade Cofidis SA e as suas filiais estão expostas são:

− O Risco de crédito (dito de incumprimento), devido à incapacidade dos clientes de fazer face às suas obrigações financeiras.

− O Risco operacional (incluindo os riscos de não-conformidade e de reputação e os riscos jurídicos): risco de perdas resultante da inadequação ou da fragilidade de procedimentos internos, de pessoas e de sistemas ou resultante de acontecimentos externos (definição de Basileia).

− O Risco de não-conformidade, associado ao reforço das disposições legislativas e regulamentares.

− O Risco de taxas de juro globais: risco de perda ou de depreciações residuais nas rubricas do balanço em caso de alteração das taxas de juro.

− O Risco de liquidez: risco potencial de não poder fazer face aos seus compromissos, nomeadamente às suas necessidades de refinanciamento.

Estes riscos são acompanhados e controlados por instâncias do Grupo: Direção Central do Risco de Clientes, Comité de Riscos do Grupo, Comité Controlo e Conformidade, Direção de Tesouraria do Grupo. ACONTECIMENTOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO Importa sublinhar que não ocorreu qualquer acontecimento importante entre a data de encerramento do exercício e a data de elaboração do relatório. ATIVIDADES EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Tendo em conta as disposições do artigo L.232-1 do Código Comercial, informamos que a sociedade não exerceu qualquer atividade em matéria de investigação e desenvolvimento suscetível de ser elegível para o Crédito de Imposto de Investigação durante o exercício findo. TOMADAS DE PARTICIPAÇÃO Durante o exercício findo, a Sociedade adquiriu uma participação no quadro da criação do AEIE Synergie. Esta participação ascende a 8 100 unidades de participação («parts d’intérêt») com o valor nominal de 1 euro. REPARTIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL A Cofidis Participations detém 99,99 % do capital da Cofidis SA.

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AFETAÇÃO DO RESULTADO Do resultado social líquido contabilístico do exercício findo resulta um lucro de 93 870 794,48 euros, que vos propomos aplicar do seguinte modo:

− Resultados transitados em 31.12.2012 361 433 369,09 €

− Lucro do exercício 93 870 794,48 € ----------------------- gerando um resultado transitado credor de 455 304 163,57 €

− Afetação a título de dividendo 107 024 767,55 €

− Afetação para resultados transitados 348 279 396,02 € O dividendo a repartir relativo ao exercício de 2012 encontra-se assim fixado em 38,45 euros por ação. O dividendo estará em pagamento na sede social a partir de 29 de maio de 2013 e, o mais tardar, até 31 de julho de 2013. Para as pessoas singulares com domicílio fiscal em França, este dividendo é elegível para a dedução prevista no artigo 158-3, n.º 2, do Código Geral dos Impostos. Relembra-se que os dividendos pagos por conta dos três últimos exercícios foram os seguintes:

Exercício Dividendos elegíveis para adedução fiscal de 40 %

Dividendos não elegíveis para adedução fiscal de 40 %

2009 – - 2010 33,40 € - 2011 28,86 € -

QUADRO DE RESULTADOS DOS CINCO ÚLTIMOS EXERCÍCIOS Ao presente relatório anexa-se, em conformidade com as disposições do artigo R. 225-102 do Código Comercial, o quadro com os resultados financeiros da nossa Sociedade durante os últimos cinco exercícios. DESPESAS SUMPTUÁRIAS E ENCARGOS FISCALMENTE NÃO DEDUTÍVEIS Em conformidade com as disposições dos artigos 223 quater e 223 quinquies do Código Geral dos Impostos, sublinhamos que as contas do exercício findo incluem uma soma de 25 545,49 euros correspondente a despesas não dedutíveis fiscalmente. Consequentemente, o imposto suportado em função das referidas despesas e encargos ascende a 9 221,96 euros. QUADRO DAS DELEGAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA À COMISSÃO EXECUTIVA EM MATÉRIA DE AUMENTO DE CAPITAL

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Não existe delegação da Assembleia Geral Extraordinária à Comissão Executiva em matéria de aumento de capital. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRAZOS DE PAGAMENTO AOS FORNECEDORES Em aplicação dos artigos L.441-4 e L.446-6 do Código Comercial, indica-se que, à data do encerramento dos dois últimos exercícios sociais, ou seja, em 31 de dezembro de 2011 e em 31 de dezembro de 2012, o saldo das dívidas aos fornecedores, por data de vencimento, era o seguinte: Data de Vencimento

Saldo das dívidas aos fornecedores a 30 dias

Saldo das dívidas aos fornecedores a 60 dias

Saldo das dívidas aos fornecedores a 90 dias

Saldo das dívidas aos fornecedores a 120 dias

31/12/2011 22 324 K€ 1 103 K€ 3 K€ 31/12/2012 27 023 K€ 368 K€ GESTÃO DOS RISCOS GLOBAIS DE TAXAS DE JURO E DE LIQUIDEZ Em conformidade com a recomendação n.º 98 R 01, com data de 23 de junho de 1998, do Conselho Nacional da Contabilidade, levamos ao vosso conhecimento as informações que se seguem relativas à gestão dos riscos globais de taxas de juro e de liquidez para a Sociedade Cofidis e as entidades do Grupo Cofidis SA. a) Risco de taxas A Cofidis e as entidades do Grupo Cofidis SA praticam uma política saudável de cobertura do seu risco de taxas, cujo objetivo é preservar a margem financeira mediante uma utilização razoável de instrumentos de cobertura adequados. Este risco de taxas coloca-se em relação a:

− créditos a clientes a taxa fixa para os quais o serviço de tesouraria assegura uma cobertura estrita dos débitos pendentes, seguindo a evolução das novas produções mensais de créditos;

− créditos a taxa reversível para os quais a política de cobertura a curto prazo tem como objetivo limitar a exposição do Grupo Cofidis SA a eventuais subidas de taxas e à sua repercussão demasiadamente repetitiva na clientela em caso de tensão no mercado.

As operações realizadas são principalmente operações de macrocobertura concluídas nos mercados livres. Em 31 de dezembro de 2012, a sociedade Cofidis SA (incluindo as suas sucursais) dispunha dos seguintes produtos de cobertura de taxa: Swaps (mutuários taxas fixas – mutuantes taxas variáveis) 3 652 M€ Cross Currency Swaps Opções (Mutuários taxas fixas em HUF – Mutuante taxas variáveis em Euros) 57 M€

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Adicionalmente, as entidades do Grupo Cofidis SA dispõem dos seguintes produtos de cobertura: Swaps (mutuários taxas fixas – mutuantes taxas variáveis) 25 M€ O conjunto destas operações de cobertura de taxas de juro apoia-se quer em recursos a taxa variável, quer na renovação de recursos a taxa fixa registados a curto prazo. b) Refinanciamento A sociedade Cofidis SA e as entidades do Grupo Cofidis SA, enquanto instituições de crédito, são estruturalmente mutuários. A colaboração com o BFCM modificou significativamente a abordagem de refinanciamento do Grupo Cofidis SA. Com toda a lógica, o BFCM tornou-se o principal fornecedor de liquidez do Grupo. OBSERVAÇÕES DO COMITÉ DE EMPRESA Importa referir que o Comité de Empresa não emitiu qualquer observação em aplicação das disposições do artigo L.2323-8 do Código do Trabalho. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS MANDATÁRIOS SOCIAIS Nos termos das disposições do artigo L.225-102, alínea 4, do Código Comercial, levamos ao vosso conhecimento, em anexo ao presente relatório, a lista do conjunto de mandatos e funções exercidos em toda a sociedade por cada um dos mandatários sociais durante o exercício de 2012. SITUAÇÃO DOS MANDATOS DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS Informamos que nenhum mandato de membro do Conselho Fiscal ou de Revisor Oficial de Contas chegou ao seu termo à data da realização da presente Assembleia. PARTICIPAÇÃO DE TRABALHADORES NO CAPITAL Nos termos das disposições do artigo L.225-102 do Código Comercial, informamos que nenhuma parte do capital social da Sociedade é detida por trabalhadores da Sociedade. MODALIDADES DE TOMADA EM CONSIDERAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES AFEP/MEDEF E AMF

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A Sociedade tomou conhecimento das recomendações da Associação Francesa das Empresas Privadas (AFEP), do Movimento das Empresas de França (MEDEF) e da Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF) em matéria de remuneração dos dirigentes mandatários sociais. CONTROLO DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS Nos termos das disposições legislativas e regulamentares, colocamos à vossa disposição os relatórios dos Revisores Oficiais de Contas. Além disso, informamos que as convenções mencionadas nos artigos L.225-86 e seguintes do Código Comercial e realizadas durante o exercício foram dadas a conhecer aos Revisores Oficiais de Contas nas condições fixadas pela lei e são objeto de um relatório especial. APRESENTAÇÃO DAS CONTAS ANUAIS Vamos agora apresentar-vos, em pormenor, as contas anuais relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012, que submetemos à vossa aprovação. As contas sociais da COFIDIS foram elaboradas de acordo com as disposições regulamentares, em particular as previstas pelo regulamento do Comité da Regulamentação Contabilística n.º 2000-03, alterado em 4 de julho de 2000, relativo aos documentos de síntese individuais das empresas da responsabilidade do Comité da Regulamentação Bancária e Financeira. As contas consolidadas da COFIDIS foram elaboradas de acordo com as disposições regulamentares, em particular as previstas pelo regulamento n.º 1606-2002, que impõe às sociedades europeias que emitem títulos de crédito num mercado regulamentado que elaborem contas consolidadas segundo o referencial IFRS a partir de 1 de janeiro de 2007. Irão escutar, além disso, a leitura do relatório elaborado pelo Presidente do vosso Conselho Fiscal, em conformidade com as disposições do artigo L.225-68 do Código Comercial sobre as condições de preparação e de organização dos trabalhos do Conselho e sobre os procedimentos de controlo interno implementados pela sociedade.

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II – Decisões da Assembleia Geral Extraordinária 1 – Participação dos trabalhadores no capital social Reunimo-nos igualmente em Assembleia Geral Extraordinária com o objetivo de deliberar sobre um projeto de aumento de capital reservado aos trabalhadores. Com efeito, o artigo L 225-129-6 do Código Comercial impõe a convocação, com uma periodicidade fixada por decreto em 3 anos, de uma Assembleia Geral Extraordinária com o objetivo de deliberar sobre um aumento de capital reservado aos trabalhadores nas condições previstas pelos artigos L 3332-18 a L 3332-24 do Código do Trabalho, desde que as ações detidas pelos membros do pessoal representem menos de 3 % do capital social. Lembramos que os trabalhadores da sociedade detêm menos de 3 % do capital social e que, na Assembleia Geral Ordinária Anual e Extraordinária de 25 de maio de 2010, os acionistas presentes pronunciaram-se sobre esta obrigação legal. Assim, propomos novamente uma resolução destinada a realizar um aumento de capital reservado aos trabalhadores no âmbito de um Plano de Poupança de Empresa a constituir, que contemple a atribuição de uma autorização simples e uma ampla delegação à Comissão Executiva. Esta delegação seria válida por um período de seis meses a contar da data da vossa decisão. O número máximo de ações que pode ser emitido no âmbito desta autorização não poderá exceder 3 % do capital social, limite que será avaliado na data de emissão. Seriam atribuídos plenos poderes à Comissão Executiva para:

− Elaborar o Plano de Poupança de Empresa que seria necessário; − Estabelecer o conjunto de modalidades das novas ações em conformidade com os artigos L 225-

138 do Código Comercial e os artigos L 3332-18 a L 3332-24 do Código do Trabalho; − Acompanhar o aumento de capital realizado em execução da delegação; − Alterar os estatutos em conformidade.

Caso este aumento seja aprovado, solicitamos igualmente que prescindam do vosso direito preferencial de subscrição em benefício dos trabalhadores que adiram ao Plano de Poupança de Empresa. Por outro lado, informamos que a situação da Sociedade e a sua previsível evolução afigura-se atualmente pouco compatível com uma política de abertura do seu capital, mesmo com o objetivo de promover a participação dos trabalhadores no capital social. Assim, consideramos este aumento de capital inapropriado. Estamos à vossa inteira disposição para vos fornecer todas as informações complementares que considerem úteis. Pelo seu lado, os Revisores Oficiais de Contas dão-vos conhecimento da execução da sua missão no relatório relativo às contas anuais, cuja leitura vos será efetuada. Convidamos-vos a aprovar, através de voto, as resoluções que apresentamos. Os vossos Revisores Oficiais de Contas informam, no seu relatório geral, o cumprimento da sua missão.

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O presente relatório contém anexado um relatório com as observações dos Revisores Oficiais de Contas sobre o relatório do vosso Presidente. A Comissão Executiva convida-vos a aprovar as resoluções que apresenta à vossa votação. A Comissão Executiva, A Presidente, Annie GAIN

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MANDATOS DOS MEMBROS DA COMISSÃO EXECUTIVA

Annie GAIN

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

PRESIDENTE DA COMISSÃO EXECUTIVA COFIDIS COFIDIS PARTICIPATIONS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MONABANQ

REPRESENTANTE PERMANENTE DA COFIDIS PARTICIPATIONS NO CA DA

CREATIS REPRESENTANTE PERMANENTE DA COFIDIS NO CA DA COFIDIS SA

(Bélgica)

PRESIDENTE da DOMINIQUE CORPORATION

ADMINISTRADOR da COFIDIS SPA (Itália)

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL da COFIDIS a.s (Eslováquia)

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Gilles SAURET

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA COFIDIS

COFIDIS PARTICIPATIONS

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Thierry MAROIS

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA COFIDIS

COFIDIS PARTICIPATIONS

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Thierry VITTU

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA COFIDIS SA

COFIDIS PARTICIPATIONS

REPRESENTANTE PERMANENTE DA COFIDIS PARTICIPATIONS NO CA DO

MONABANQ

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MANDATOS DOS MEMBROS DO CONSELHO FISCAL

Alain FRADIN

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

PRESIDENTE DIRETOR-GERAL CM-CIC BAIL PRESIDENTE

CIC MIGRATIONS

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

TARGOBANK ESPAGNE

PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL

CIC IBERBANCO COFIDIS COFIDIS PARTICIPATIONS

VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL TARGOBANK DEUTSCHLAND GMBH

TARGOBANK AG TARGO MANAGEMENT AKTIENGESELLSCHAFT CM AKQUISITIONS GMBH

DIRETOR-GERAL CONFEDERATION NATIONALE DU CREDIT MUTUEL CAISSE CENTRALE DU CREDIT MUTUEL FEDERATION DU CREDIT MUTUEL CENTRE EST EUROPE CAISSE FEDERALE DE CREDIT MUTUEL FEDERATION DES CAISSES DU CREDIT MUTUEL DU SUD EST CAISSE DE CREDIT MUTUEL DU SUD-EST

DIRETOR-GERAL DELEGADO MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

BANQUE FEDERATIVE DU CREDIT MUTUEL CREDIT INDUSTRIEL ET COMMERCIAL BOREAL CM-CIC TITRES GROUPE SOFEMO BANQUE DU CREDIT MUTUEL ILE DE FRANCE BANCO POPULAR ESPANHA

MEMBRO DO COMITÉ DE DIREÇÃO EURO INFORMATION

BISCHENBERG NRJ MOBILE

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL GIE CM-CIC SERVICES

EURAFRIC INFORMATION

REPRESENTANTE PERMANENTE DA CCCM NO CA DA CM-CIC AM

GROUPEMENT DES ASSURANCES DU CREDIT MUTUEL ADMINISTRADOR DA SERENIS VIE

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DA CIC NO COMITÉ DE DIREÇÃO DA EURO GDS DA CIC PARTICIPATIONS ADMINISTRADOR DA CIC NORD-OUEST DA CIC PARTICIPATIONS ADMINISTRADOR DA CIC OUEST DO GROUPEMENT DES ASSURANCES DU CREDIT MUTUEL NO CA DA SERENIS VIE

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Pascal LAUGEL

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012 MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA TARGOBANK AG & CO.KGAA (ALEMANHA)

TARGO DEUTSCHLAND GMBH TARGO MANAGEMENT AG CM AKQUISITIONS GMBH

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

COFIDIS COFIDIS PARTICIPATIONS BANQUE CASINO SA

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Stelli PREMAOR

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

PRESIDENTE CM-CIC AIDEXPORT SAS

VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL VICE-PRESIDENTE DIRETOR-GERAL

CM-CIC CAPITAL FINANCE FONDATION LILLE SOCIETE FINANCIERE ET IMMOBILIERE SOFIM (S.A.S) LELIEUR INVESTISSEMENTS (S.A.S)

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL COFIDIS

COFIDIS PARTICIPATIONS

ADMINISTRADOR ECOLE CENTRALE DE LILLE MEMBRO ELEITO CHAMBRE DE COMMERCE ET D’INDUSTRIE GRAND

LILLE (PRESIDENTE DA COMISSÃO «RELATIONS AVEC L’ENSEIGNEMENT SUPERIEUR»)

REPRESENTANTE PERMANENTE DO BANQUE FEDERATIVE DU CREDIT MUTUEL ADMINISTRADOR DA ACM VIE SA DO BANQUE CIC NORD OUEST NO CA DA DUBLY-DOUILHET DA CHAMBRE DE COMMERCE ET D’INDUSTRIE GRAND LILLE DA CHAMBRE REGIONALE DE COMMERCE ET D’INDUSTRIE NORD-PAS DE CALAIS ADMINISTRADOR DA SKEMA BUSINESS SCHOOL

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François MIGRAINE

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL COFIDIS PARTICIPATIONS

COFIDIS

ADMINISTRADOR CM-CIC HOME LOAN

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Eric PLATIAU

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ARIVO AG

3 SUISSES DE RE 3 SI RE HODING S.A. 3 SI RE

PRESIDENTE DIRETOR-GERAL TROKERS

BEAUTE CREATEUR PARTICIPATIONS PRESIDENTE CONTENTIA FRANCE

MARTINTER DIREXI XPL PLEMATO ARTANOLE BALANE

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL COFIDIS PARTICIPATIONS

COFIDIS

VICE-PRESIDENTE FEVAD TESOUREIRO FEVAD MEMBRO DO CONSELHO DE DIREÇÃO REPRESENTANTE DA 3SI NO CONSELHO DE

DIREÇÃO DA CIVAD REPRESENTANTE DA DIREXI NO CONSELHO DE DIREÇÃO DA CONTENTIA FRANCE

ADMINISTRADOR DELEGADO TEXTILE DU GLATEGNIES

CONTENTIA ADMINISTRADOR CONTENTIA

TEXTILE DU GLATENIES 3 SUISSES DE RE TROKERS BEAUTE CREATEURS PARTICIPATIONS ID3SI ARIVO AG 3SI RE HOLDING SA 3SI RE SA 3SI B to C

REPRESENTANTE PERMANENTE DA DIREXI NO CONSELHO DE DIREÇÃO DA

CONTENTIA França DA 3 SUISSES INTERNATIONAL NO CA DA JM BRUNEAU (Bélgica) DA 3 SUISSES INTERNATIONAL NO CA DA FEVAD DA BECQUET NO CONSELHO DE DIREÇÃO DA DIREXI DA 3SI NO CONSELHO FISCAL DA ECOFOLIO

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Denis TERRIEN

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL COFIDIS

COFIDIS PARTICIPATIONS

DIRETOR-GERAL 3 SI

ADMINISTRADOR GREENAFFAIR

IRD NORD PAS DE CALAIS

GERENTE DT GESTION

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Nicolas THERY

Cargos de administração ocupados durante o exercício de 2012

PRESIDENTE DIRETOR-GERAL CIC EST DIRETOR-GERAL ADJUNTO FEDERATION DU CREDIT MUTUEL CENTRE EST EUROPE

CAISSE FEDERATIVE DE CREDIT MUTUEL BANQUE FEDERATIVE DU CREDIT MUTUEL ASSURANCE DU CREDIT MUTUEL

MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

TARGOBANK ESPANHA

MEMBRO DO CONSELHO FISCAL COFIDIS

COFIDIS PARTICIPATIONS

REPRESENTANTE PERMANENTE GACM NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO RMA

WATANYA GACM NO CONSELHO DE DIREÇÃO DA EURO PROTECTION SURVEILLANCE DO GACM NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EURAFRIC DO GACM NO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA EUROAFRIC INFORMATION