SARDELLA_2_5_CAP-1 - Equilíbrio Iônico
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UNIDADE 5
0s íons nouilíbrio-guímíco.
cAPÍruro í - E0ultiBRlo lÕÍ{lcoIníodução0 grau de ioni.açãoÀ coníante de ioniraçãoA diluiçãoAs etapas da ioniração - ckssificaçã0
CAPÍTULO 2 _ O MEIO AOUOSOAacidezeabasic idadeA conÍibuição d€ Sôtensen0s poliáDidosHidróliseÀ constanle de hÌdÍóliseA constanle de hidrólise em lunção da constanle de ioniraçã00 qÍau de hidÌólÌseA solubilidade em águaPÍoduto de solubìlidade
j À ptecipilação: lenômeno do Í0n comumÌl Solução 13mpão
198 u.caae s os onsnoequ b,oqúmtro
Cqpítulo IEquilíbrio iônico
InlroduçõoConsidere, por exemplo, a adição de molécuÌâs HCN (cianidreto) em á8u4. Como vocc
já sabe, a água provoca a ruptura das moléculas HCN, dando origem âos ions H' e CNTal fenômeno chama-se ior,Ì?dção.
À medida que os íons vão surgindo, inicia-se entre eles o fenômeno inverso ao da ion-zâção, ou seja, a âssociação dos íons H _ com os ions CN , regenerando a moÌécuÌa HCN.Esses fenômenos (ioÌrização e assocìação) ocorrem indefinidamenle; porém, após um certoiempo, estabelece-se uma situação de equilíbrio enüe asmolécÌrlas HCN eos ions H'e CN
HCN +
i
CN EÍe equilíbÍio, eÍabe-lecido enrre molécuÌas e seusrespectivos ions, recebe or'ome de equilíbtio iôníco.
. _Iqo!é!ql4s,
Uma vez atingido o €quiljbrio, os fenômenos da ionização e da associaçâo ocorremcom a mesma velocidad€, de tal modo que as conceÌÌtrações molâres de HCN. H' e CNnão mais se alterâm.
Os eqÌriÌíbrios iônicos mais comuns são aqueles que ocorrem com os ácidos, as bases cos sais quando em presença da água, devido ao fenômeno da ionìzaçào olr da dissociaçãoiônica.
0 gÍou de ionizoçõoConsidere o seguiDte problemâ:São adicionâdas em água l 500 moÌécuÌas HCN. Após estabeÌecido o equilibrio, verifi
ca-se que 300 moléculas enconrramae ionizadas. DeteÍminar quanto poÌ cenlo das moÌécu-las inicialmente âdicìonadas em águâ s€ ionizamm.
B€solução:
CN
@--* Ì 500i
Ì 500 - 300 100t!r\@- 300
côpruo ì EqulbÌ io,ónco 199
Adicionando I 500 moléculas l!!1t9 300 molécuìas.
se adicionassemo. 100 molecuìa. 'on /a ' e iâm r.
Logo:
1500 100 100 I00' ró--- ; - - \ - : i50ó--)o
Portanto, 20rÌl0 das molécuÌas âdicionâdâs encontram-se ionizadas. Esse resuÌtado ex-pressa o vaÌor de uma gnndeza cham da grau de ionizaÇôo íd).
Desse modo, podemos dizer que:
GÍau de ionização (q) de úm eÌetúlito ë a razão entrc o número de moléculas que seenconlram ionizadas e o número de moléculas ínicialmente adicionsdas à água.
n: de molècula' ioniTada\ ^. .n: de mOleCUlat A0lc lonAOae
n9 de molèculas ionizadas'- - "' ìTïõõGaulalãiciontdas
PaÍa o problema analisado, temos:
Ìoôo." = ruu Tio0
â a'o = zalo
voce 'e lembra de que quando er ludamo. o calculo do numero de part icuìa' di ,per 'asde uma solução apareceu üm fator chamado Jràtor de Van'í Hoff?
Agora, estamos em condições de mostrar como surge a fólmula:
i=1+o (x+y- l )
Suponhamos que sejam âdicionados n moles de um eÌerrólito C,Ar em água e que ocoÌ'Ía a ionização de a moles desse eletrólito:
C,Ar-xCY+YA'
I iníciô L-- n 0 0\ -1
- ' . : = 1,- - - - 4= : + a=no
Fq'üil]- "1"
2o0
Assim, o númeÍo de paÌtículas dispersas lessa solução é:
np = n-a + xa + ya + np = n-na + xna + yn4 +
-np=n.í f o lYoryo) ' n" - l -o- \oLto-
-n - l xdtyo-o zr- l+o.( \+y- l )
Mas, a razâo ! é exatamente o fator ale Van'ú Hoff (i). Então:
= I + a.(x + y- l ) i=1+o.(x+y-1)
Vamos resoÌver o seguinte probÌema:Sâo adicionadas I 800 moÌécuÌas de um eÌetrólilo HA em água. Calcular o número de
partícuÌas dispersas nessa solução, sabendo que o eletÌólito se encontra 20q0 ionizado.
R€solução:
HA=
Então:
f : t * np = n . i + np = 1 800 . 1,2 +
Há, na solução, 2160 partícul4s dispersas.Evidentemente, conhecendo o número de moìéculas adicionadâs e o grau deionização,
podemos fazer:
lH '+ 1A- ah = zoc/o - : : ï ÍAp
HA
r 800\
êdüiì íhr io l ) lNon-160
0
360
0
3@
1440
Logo, tenìqs na solução as seguintes paÌtículas:
., 1440 moléculas HA360 íons H' +360 ions A
2 160 particuÌas dispersas
cap ru o ì Eou Lbno ónro 201
ffi Exercício rcsolvidoER1) No preparo de uma solução são dissolvidos 14,6 9 de cloridreto lHClì êm águã, à têmpe-
Étura ambiente. Calcular o número de partículas dispersas nessa solução, sabendo q!re oHCI sê encontra 90% ionizado.
Hcl -
mol =36.50 I 14.60massã = 14,6s J 36,59
Então, o número d€ partículas
o,4 .
HCI
Logo:
nP=n. i=np=2,408 10'z3 1,9 =
Rsspoía: 4,57 10'z3 panículss.
6,02. ' , t j23:2,408
+ 1H++1cl ìi y ( i=1
90% +u = 0,9l
inicÌãlmente dissolvidas é de:
10,3
+a (x+y-1) r i=1+0,9 (1 +1-1) = i - t ,g
ne : 4,57 lo 'z3
EA')
EA.l)
ll!fii ExelcÍcios de oprendizogem ffiEffiffiEAI) Adicionam{e en ásua 500 moléculas HA. Aliisido
0 equilibdo, 40 noÌécìlA emoDlram-le ionizadas.DtleÌmine o gÌaü de ioniaÉo do HA.
Cahuk o srâu de ioitação de nn ácido HA, sabendo que, ãpós ãtiDsido o equilíbÌio, enmntÌm-s 720 nolécüld não-ioüad6 das 1200 inìcial-menÌe âdicionadâs en água.
D€tennine o gúu de iorização de um ácìdo HA, sâ-bmdo que o núÍnelo de 601éculas ionizadas, aós
alingido o eqúilihdo, è icual ã;do número de
0 núnôÌo de ÍÌolecúâ! não-ionizndas de u6 ácido.. ,_. , , 4
nA, apos aÌr090o 0 cqulrDnô. e 'cuar
a T00 nu-
núo de nolecülas ãdicìoradd en ácua. Qual é osâu de ìonizâÉo dÊsse ácido?
O giau de ioniação de un ácido HA é de 4517!.Calcule o nÌjnso de ÍnolÉ{uìas que $ encontraÌn
ionizadas no equiÌiìdo que $ eíabelee con a adição de 2 t00 Ìnolécú$ m ásua. Descubm tanbémo falor de Vmt Holï e o núnso de paniculas dis-pqsd nssa sohgão.
EÂ0 Adicionan s en água 600 noléculd de m ácidoHA. DesubE o núndo de Ínoleculas não-ioúaddno ,quililrio, sahndo que o $u snu de ioni,âgão éde 2q,. D€teÍrine, ainda, o tator de Van't Hoff e oiúmem de paíicuìas dispesd rcsa soìüção.
EA7) Uma solução conlém 12,6 g de HNO3 dissoÌüdo$em água, à iempeotuÌa anbienle. Calcüle o núneru de paíicülas dispersar, sah€Ído que ndsa soÌü-ção o HNO3 $€ eDcontÌa 9t% ioúado.
f,AE) Cslcule o númerc de paíícuìas disp€lsas exjstentesnuna solução qüe conlén 42 g de ácido ao:tico(Hr{c = H3c - cooH) diilolvidos em ásüâ. Sa-bes quc nessa soìügão o ácido ercontla-se 2qô
EA4)
EA5)
2O2 r"t,ra't 5 os rons no equirÍbÍio quíúôo
A conslonto de ionizoçôoRecebe o nome de corslante de ionização
^ constante de equilíbrio, em termos de con-
centrações, aplicada a um eqüilibrio iônico.
. Ionização do cianìdreto (HCN):
Na ionjzação do HCN, estabel€ce-se o equiÌibrio:
HCN("q) + H(.q) + CN;q)
EnGo, a constânte de €quilibrio é:t I . I - l laN I
h. - r j : , ,
. : , ' i K": connanìe de ionira\áo de um acido)
. Ionização do sulÍidrcto lHlS):O sulfidreio ioniza-se em cluâs etapas:
1:) HzS(.q) + Hüqr + HSúq)
, , tH. l [HS ]' '" IH,SI
21) HSúo + H(:q) + Súr
- . tH' l Is ' lIHS ]
A equação final do processo de ionização totaÌ é:
H:Sl"o = 2Hüo+ Sáq)
- . tH. l ' [s ' ]..' fH,sl
. Ionização do hidróxido de amônio (NHaoH):
\H.OH q, -- \H; OH ",
,, lNHil loH llNH,OHl
w;iii:t Exercício tesolvido lllliiilliii:iiiïiiiii:riliiiiiìi:i:iii:,Ìtij.iliïi#,j.1i;:|iìiiilltifiiËïIiìliii;iriiiìiiiÌ ij'Ìi:i
ER2) Temos uma solucão aquosa de HClOr. Sabendo qu€, após ãt Ìngido o eq! i l lbÍ io, sâo obt l_dosiH. l = 2. io 3M, [cor] : 2 1o 3Níe[Hclo, ] = 4 10 a M, calcular o valorda constante de ionização.
HCiOr+H++CLO,
. tH l lC,O I 210 2.1. ìt ' " - "çeó" - ' ; - 'ò""- ; i i - toTmor LoLr"--0zM
Besposla: K" = 10 'zM-
crp, uo ì - roJixoÌio ônm 203
W. Exercícios de oprendizogem ffiffiWwffi@ffif,49) Escftvâ a fómula da corstxnte de ionizâÉo pan os equiÍbdosl
d) H3PO:(a + Hrio + HrPO*qre) HrPos{4r + 2H(h + HÌoíGql
a) HNo,r"d + Hô + NotaÌlb) HCIO,("qr + Hfu + clot(,oc) H,Sor(a) + 2Hô + so']r@,
f,Â10) Escrcva â fónÌúa da consrante de ionizáção paÍâ cada elapa da ionìzagão do HPOa {ácjdo fostórico).
EAll) PEpda's€ lna solução aquosa de HcN. Una rez estabelecido o equilibío, obsena * que [H'] = 2 . l0 6 M,lcN I=2 l06Me[HCN] = 4 . l0 '. Deremine o valor da conúìnre de ioniação desse ácìdo, nesa olueão.
[Al2) Aìalisndo una solugão aqüosa de HNO1 encontGÍnos [H.] =8 106Íìol,/L elNotl =8.10 úmoL/r.Calcüle a concentrâ9ão rnolar de HNO1n0 equiÍbno, sabendo que â mnÍân1e de iorização é ieüaÌ a 4 . t0 rM
EA13) A constdte de ionização d0 HclO é isual a 3 . l0 rM. Calcülè â concirÍa!ão Ínold de nol€cutas não-ionìzadasqüe se enconlraÌn no equiübÌio, sabendo que â! conenlÌaçõs dos íons H * e CìO pEsDtes nesse equilibÌio sãoiqüais a 9 l0-5not4-.
A diluiçôoVamos ver o qüe ocoÌrecom o grau de ionização (d) ao fazermos uma diluição ala solu,
ção por acréscimo de solvente.Para isso, coÌNideremos a ionização de um ácido HA:
!*"-,,.1- il .q; lb.+ ,1,
n9 de molèculas ionizadas. . vem:n: oe moleculas aúcronâdâs
Então:lHt l ÍA I
-- ' tHAl
Hri.r * A*,
00
VV
n ( l -d) n.( l -d)+Kâ-
+K.= -, Maz
v.( l -a)
204 Undâdê 5 Os ions no equilibrÌo quhico
Cc'mc' ìnterpretamos essa lei?
Consìderando uma diluição por acréscimo de soìvente, temos:
ia;,d";;ìaummrr, doido r_
._ - J! = M
LIEry ]AdmiriÌrdo um aumento indefinido de volume, vem:
se v knde a ó, enÌào M
L"nde ! o
. .= g + K,.(r-a)=
Logo:
K. (l -.) l!ll$3- o + I -
Mol
grau de ionização tender
renüea - - , .- o (PoLs Áse constanre)
a I significâ que â ionização tende a ser totalO fato de o(100q0), pois:
Note que o número de moléculas ionizadas é ieual ao de moléculas adicionadas.( onclr indo. podemo. e.rabelecer o.eguinre enunciado pâra d leìda di luiçáo de O'r$ald
O acréscimo de sotrenle numa soluçiio, ou sela, uma dituìção ptovoca utn aumentodo grau de ìonízação.
observe, na tabela a seguir, o aumento do srau de ionização do ácido acético enì fun!ào da diminuìçáo da Loncenrrdçào da .oìuçáo:
Gmu de ionizaçáo (as) Constânt€ de ionizaçâd
o, l0 M w 1,34170 I; 1,8 Ì0 '
0,08 M r,50F0 lçl 1,8 10'
0,03 M ï 2.4510 lql 1,8. l0r
0,01M atr 4,15 ülo {gp 1,8 10'
câpítúo r EqlirÍb,i" ô"". 2O5
ffi Exercíclos resolvidosER3) A constante de ionização do ácido cianídr ico (HCN)é iguala 7,2 '10-ro Ìú, a uma certa
temperaturã. Calculãr o grau de ionização do HCN nLrma soÌugão 0,2 M, nessa temperãturâ, e as concênt.ãçõês molâres das espécìes prssentes no equilÍbrio.
HCN+H++CN
concè.t€còes.o equir 'o ' o - V r ' or Vo 1,4,
Para os ácìdos cuiã constante de ionização é muito pequens, o grau dê ionizâcão tambémé muito pequeno, de modo quê nos cálculos podemos fazer a seguÌnte aproxÌmação:
Então:
K"= -Mo'7 *K--Mo >7.2 10 a-o,2o -i ; - - - l
t ! : r t -o, : , . - : "
:36- jO 10 -
a = v.36. tO iõ= 6. tO{L-1
"% = 1O0 6- 1O-5 = 6 10 3%
lHcNl =M 11 al = O,2 (1 6.105) =O,2M
lH' l : l \ la: O,2 6. 10-5 = 1,2 10 5M
lcNI=Ma=O,2 6 10-5= 1,2 10-5M
ER4) O ácido sulfÍdiico (HrS), nã 1: stãpa da ionização em solução 1 M, apr€senta grãu de io-nizâção igual a 0,03%. Oual será o grau de ionização desse ácido nã 1: etapa da ioniza-ção em soiução O,OO1 M?
Hrs{aqr + Hr':q) + HSGqr
M (1 -a) Mr Md
í i , i r i
' * -*" ìo\ o.03oo = o-0,0003 r o= 3 to4
K - ì ' : , - K, - tú,) - K - l {3 ' lo ' ) ) ' K ' - 9 lo BM
^" - íK.=9 ro3MM : O,OO1 ÍVI
K.-Mo - e.ros-1o" - , , - t . ,oË-, ,=s.10"-
+a=9,5.1O3: o%=0,95%
Note que a solução passou de 1 lú para 0,0O1 lú, ou seja, solrcu umã diluição. Com isso,o grau de ionização aumentou:
1Máa%=O'O3%0,001 M=a%=o,95%
206
:,:,,tt:, Exercícios de oprendizogemI"{14) Prepara{e una soÌüção 0,4 M de um ácìdo HA, nu
na ceÌta lemperatuÌa. Calcule o cüu de ionizagão dotlA nessa solugão. (Dâdo: X" = 6,4 l0 rM.)
f,415) o sBü de ìonização do ácido âcétho (HAc), nunablueão 0,5 M. é de ó. l0 rqo. Calcuha.onslante de ìoúâÉo de$e ácìdo.
EA1ó) A conÍante de ionizagâo do hidróido de amôÍio(NH4OH) é de l,E l0 I M. Cabuh a coicentra-çào nolar de una solução dssâ b6e, Mbendo queina tenperâtuÌa consìderada! o gÌâü de iontação
lA1?) Piepam FümasoÌução0,12 M de Ìrn ácìdo HA. adelenninâdâ teÍpúatüE. Sâbendo qüe nsM soÌü
qão o sÌaü de ionizagão do HA é de l0 rqlo, calcuha consÌante de ionizaçrlo.
f,AlE) ln soìüÉo 2 M. o srau de ioíização do ácido acé-tìco (HAc) t ìguaÌ a 0,1q0. Diluindo ss sluçãoâ1é que ela se roÌie 0,02 M, qual srá o su novo8lau de ionìzação?
f,Al9) Em soluçao 0,2 M, o ácido hiDobÌonos lïBlo)apfseita gÌau de iorização de l0 'qo. Delsminesua.onsÌante de ionizageo e o s€u gúu de ioíirâçãoF a soluÉo pasâr a 0,05 M.
EÂ20) O sÌau de ionização do ácido hipodooso (HCÌO) éisual a 2 l0 :q0, eÍì soluÉo 0.E M. caÌdÌe ogüu de ìoniação do HC1O eÍ0 soluçào 0,2 M, e âsüa conÍante de ionização-
:iì!:ìi:rlriì:Ìi:::i:lìl:::ii:i:1!ìijjitii!ì:ii::i:ì::aii;!riii::lil:j
":., Exetcícios de fkaçõoEFl l Prepara-sê uma solução de um ácÌdo
HA, a c€rta temperatura. VeriiÌca seque na so!uçao o número de moléculas
HA não- ionizadas é isuala ãdo núme
.o de moLéculas adlcionadas. Determine o grau de ionizacão do ácldo nessa
EF2) Numa so ucão de um ácidô HA encon-Íam-se 800 moléculas não- ionizadas.Cãcuê o número de moléculas HAadicionadãs, sabendo que o gÍau dê io_nização ê de 25%.
EF3) Dadã uma solucão O,3 M de um ácidoHA, que se encontra O,12% ionizado,ca cule a constante de lonizâcão.
EF4) A consÌante de ionizãção de um ácidoHAédeI 1O 5 M- Calcu e o grau deionÌzacão dessê ácldo, numa solu9ãoo,2 M.
EF5) A constante de ionlzãção de um ácidoHA é iguala 8 lo 'o lM. Detemlne ogÍau de ionização do HA numa solti
a l 2Mb) o,o2 M
c) o,o8 Md) 0,5 M
EFOI Têmos uma so ução 0,45 M de HCN.Oe quanto aumentará o grau de ionização do HCN se ã so ução Passar ãO,2O Iú? {Dado:K" = 7,2 10 roM)
EF7) Dada a tab€lal
o,20 M
0,32 M
0,15 M
0,05 M
0,25 M
1,00 M
coloque os graus de ionizâção em oÊdêm crescente. lAdnìita ãs so ucô€sna mesma temperatura,)agora, responda:a) Em qual so ucão o HA se encontra
mãis ionizado?b) Em quâlsolução é mãioÍ a concen
tração dos íons H ' ?c) Em qual solução existem mais mo-
éculãs não ionizadas?
EFAI Uma so ução de ácido acét lco (HAc)ãpresenta concentf açÕes molares dôsíonsH eAc ig la isa6 1O 4 mol/ l .Cslcu e â concentraçâo mo af das mo-léculãs não ioni2adas existentes nessaso ucão, sabendo que a constênte deionizãção é de 1,8 10 5l ì / .
caphulo 1 EqúlíbÍo iònico 2O7
As elopos do ionizoÉo - clossiÍicoçioOs ácidos que apresentam mais de um hidrogênio ionizável em suâs moléculas se ioni-
zam em etapas, Cada etapa correspond€ a um €quilibÌio iônico, e como tal âpÍesenia umâconstante de ionização.
Observe:O ácido fosfórico (HrPOa) apresenta três hidrosênios ionizáveis.
l: etapa: H3POa + H' + H2PO;
lH-llH,Po;l = l , l 102lH,Po.l Note que o valor da cons-
tânte de ionização diminui daprimeira para a terceírâ etapa:Kr > K, > Kr. Isso ocorrecomtodos os ácidos com mais deum hìdrogênio ionizáveÌ.
2letapa: H|PO; ê H + HPOi
[H -] lHPoi lI<-= =2,0.10?IH,PO;l
3!eÍapa: IfPOI + H + POI
.,= ,ï;L'ã?i = 3,6 'o',3Agora você já sabe que cada ácido ou base apresenÈ a sua conslante de ìonizaçào e,
conseqüentemente, o seu grau de ionização, que depende dâ diluição. Observe as tabelas:
Equilibrio iônico Constante dê ionizâção (!(")
H:SOr + H- + HSO; (19 etapa)HSO; r . H' + SOi (23 etapa)
nuito elevada (ru 10r)1,2. 10'
H,SOr + H'+ HSO; ( l : erapa)HSOt = H'+ SOj (2l etapa)
\ , ' , ] . t0 '5.10o
H'S = H'+ HS ( l l e lapa)HS + H* + Sr (29 etapa)
5,7 10' ,1,2. lo"
HICOr = H'+ HCO; (19 etapa)HCO; + H. + COi (23 etapa)
4,5 . l0 '' t . to 11
HNO] ê H- +NOt'1,2 . 10 '4,0 10 '
EquilibÍio iônico Conslânl€ de ionizsção (Kb)
NHaOH+NHr'+OH r ,8 . 10'
C:H5NH,OH+ClHjNHi+OH(hidróxido de edl anô.io)
5,6 10 '
CHTNHTOH+CHrNHi+OH(hidróxido de retil amônio)
5,0 . lo o
C6H5NH,OH + C6HrNH. ' + OH(hidróxido de tenìl amôrio)
,1,6 . l0 '
204 Unidàde 5 05lons no equi l 'bÌ io oumco
Com base nos vâlores da constante ou do grâu de ionização, os autorcs costumam classificar os ácidos em nriloíortes, forles, Írucos e muitoírucos, e as bases emfoítes e fracas.
Não há, no entanto, uma fronteira definida entre os vários tipos. D€sse modo, para onosso nivel é suficiente que você conheça os ácidos e bases fortes e fÍacos mais comuns.
Acidos foÍtes comüns Àcidos lmcos comuns
HCIOl
HCIO.HNO,HCÌHBrHI
H:SO1
HISOl (K"
HrPO4 (K,H,POr (K"HNO, (K"cH3cooH (HAc) (K.H:COr (K"HCN (K"H.S (K.
1,7 l0 : 1: etapa)
7,5 10 I - t3 etapa)1,6 . 10 I l : e iapâ)4,0.r0)1,8 . l0 ' )4,5 l0 7 1: erapâ.)7,2. 10 -)5,7.10r- l letapa)
Bâs€s fortes Beses fÌacâs
Me(OH)"Mc = metal alcaÌino ou
alcaìino-terroso
Para os ácidos inorgânicos oxigenados, exisÌe uma regra que você pode âpìicar para re-conhecer a força desses ácidos:
f m n= 3 (ácido nuito forÌe)
.J m n:2(ácjdofor le)I m-n = t (ácjdo frâco)
I m-n = 0 (ácido ínui io fraco)
H,XO",
r:iirÈ ExercÍclos reso/yldos ìili',ir,:f.'r'1t..::r,..:i:ìüiì:ìì:ÌiLì:,\:iììì'':;,:ìì'.En5) Sabendo que as constãntes de ionização dos ácidÕs HX, HY ê Hz são, respectivamente,
1,0 10 6, 1,o 1o 3 e 1,o lO e, colocá los em odêm crêscente de força.
HCIOa + 4- lHrAsOj + 3 3
Êntão,
= 3 (ácido muito forre)= 0 (ácido muito fraco)
1,0.10ô1.0.1031,O. 10 "
@ e o mais rorte tnoroue a sua constante é a mâlÕr)
Ì
a ordem crescente de Íorca é:
HZ<HY<HX
constânÌe e a menor)
câo,r!,o 1 Equi,,brioiônico ?q9
EB6) ObseÍvando a tabe ã abaixo. indicaí os ácidos, em ordem crescente dê lorça:
HNO2 = H'+ NO2 4,O 10 4
1,8 10 r
HrS=H*+HS 5,1 10'
7,2.10"
HCN+H++CN 7,2 10 1a
7,2. 1A 10
I5,7.10e
I4,0.104
I1,2. 1A I
I1,a.105
I
@t* - l
,,. Exercícios de oprendizogem :iìiìì,r,i i::iìiìr:ìlìiilÌì'liiir.Ììiìli{rìI
NH40H 1,8 l0)
c,HrNHrOH 5,6 104
cHTNHTOH 5,0 t0 'Gnü de ioúizâçáo
Nr8"C
H2COj 0.18% (0,05 M)
HrS04 6r% (0,05 \'Í)HÌ 95% (0,r M)
HN0r 92%(0,1M)
[^21] Sabenos qne as constanles de iorizaçào dos ácìdosHA, HÌ, HC. HD e HE são, respectivârÌienk,2,0 . l0 6. 3,2 10 r , 4,8 10 Ì0, 1,0 . 10 L ' ]e
3,0 . l0-r. C0loqÌeos en orden (sanle de fo4a.
a) QuaÌ é o ácido nai loíe?b) QuaÌ ó o ácido úa1t fÍa.oÌc) Qüal a o'dem decresce e de lorça desses ácidos?
a) Qual á a bas mais taca?b) Qual é â bas nais io È?c) QÌaÌ a oÌdem üscente de ro{a?
IdenÌinque qual das âlteÌnativas rcpresenta a re-qüência d0 ácido naìs f0ne DaÌa o úais taco:a) HCìOa, HrPOr, HNor, Hr8Or.b) HNOr, HCIO4, HrB0r, HrPOl.c) HCìoi , HNOr, HrPOì, HrBOr.d) HrP01, HNO,, HCl04, Hr3Or.
4 HrPO,, HCIO1, HrBOr, HNOr.
EA24)