SÃO PAULO, 26 DE ABRIL DE 2016. - prefeitura.sp.gov.br 2016...Catto, Maíra Freitas e a DJ Pathy...

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SÃO PAULO, 26 DE ABRIL DE 2016.

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SÃO PAULO, 26 DE ABRIL DE 2016.

Planetário do Parque Ibirapuera apresenta quatro sessões por dia

Assista, aqui.

SPFW N41 começa hoje na Bienal do Ibirapuera. Confira o calendário dos

desfiles

Estreias e eventos paralelos prometem movimentar a semana de moda nacional

Com um desfile do estilista Fause Haten, nos jardins do Parque da Independência, no

Ipiranga, na noite deste domingo (24), começou oficialmente a nova edição da São

Paulo Fashion Week, que chega a 2016 reformulada. Em vez de estações do ano, como

primavera/verão ou outono/inverno, a temporada de moda agora é do tipo combo de

lanchonete: peça pelo número. Identificada apenas como N 41, a SPFW contará com

estreias e uma farta programação paralela. Estão previstas as estreias de A.Brand, À La

Garçonne, Amir Slama, Cotton Project, Murilo Lomas e Vix. A marca capixaba Amabilis,

selecionada no projeto Top Five, realizado pelo IN-MOD em parceria com o SEBRAE

também desfilará nesta edição.

Durante toda a semana de desfiles, a Natura, uma das principais patrocinadoras do

evento, terá uma “praça” de convivência dentro da Bienal, aberta a todo o público que

circular pelo evento, com pocket shows diários de artistas patrocinados pelo programa

Natura Musical e nomes de destaque na cena nacional: Elza Soares, Liniker, Filipe

Catto, Maíra Freitas e a DJ Pathy Dejesus.

O espaço também vai abrigar bate-papos sobre moda, beleza e comportamento, com a

participação de influenciadores, artistas e personalidades que se identificam com o

tema da beleza diversa. Nesta segunda-feira (25), por exemplo, o bate-papo é com a

vlogger Jout Jout e a ativista e blogueira Lorena Monique.

Na quinta-feira (28), haverá um bate-papo com a cantora Elza Soares, que também

fará um pocket show. Na sexta (29), o encontro será com apresentadora Pathy

Dejesus, o empresário Paulo Borges e a modelo plus size Fluvia Lacerda.

Na praça, também será possível assistir à transmissão ao vivo de todos os desfiles em

TVs espalhados pelo local, experimentar os produtos da linha Natura Aquarela que traz

uma linha completa de maquiagem, com uma explosão de cores, efeitos e texturas, e

vivenciar uma experiência digital que simula o desfile em uma passarela e gera um

“gif” para compartilhamento nas redes sociais. O local também terá espelhos

interativos, onde será possível escrever mensagens com batom, transformando o lugar

em um espaço ideal para “selfies”.

Confira o calendário dos desfiles, que são fechados apenas para convidados.

SEGUNDA-FEIRA, 25/4

17h: LILLY SARTI Bienal

18h: UMA RAQUEL DAVIDOWICZ Bienal

19h: AMABILIS -TOP 5 Bienal

20h: APARTAMENTO 03 Bienal

21h: RONALDO FRAGA Bienal

TERÇA-FEIRA, 26/4

10h: PAULA RAIA Rua Nicarágua, 142

11h30: OSKLEN Rua Harmonia, 488

12h30: VIX Casa Jereissati

15h: LOLITTA Bienal

16h: ADRIANA DEGREAS Bienal

17h: A. BRAND Bienal

19h: JULIANA JABOUR Bienal

20h: PATBO Bienal

21h: KARL LAGERFELD FOR RIACHUELO Bienal

QUARTA-FEIRA, 27/4

10h: VITORINO CAMPOS Galeria Casa Triângulo

12h: REINALDO LOURENÇO Faap

15h: ISABELA CAPETO Bienal

16h: IÓDICE Bienal

17h: LENNY NIEMEYER Bienal

18h: A LA GARÇONNE Bienal

19h: SAMUEL CIRNANSCK Bienal

20h: TRIYA Bienal

21h: ELLUS 2ND FLOOR Bienal

QUINTA-FEIRA, 28/4

10h: PATRICIA VIERA TBC

11h30: GLORIA COELHO Rua José Antônio Coelho, 879

15h30: ÁGUA DE COCO POR LIANA THOMAZ Bienal

17h: JOÃO PIMENTA Bienal

18h: SALINAS Bienal

19h: MURILO LOMAS Bienal

20h: AMIR SLAMA Bienal

21h: HELO ROCHA Bienal

SEXTA-FEIRA, 29/4

11h: LINO VILLAVENTURA Bienal

15h: WAGNER KALLIENO Bienal

16h30: GIG COUTURE Bienal

17h30: RATIER Bienal

18h30: COTTON PROJECT Bienal

20h: ELLUS Bienal

Mundo está mais verde hoje do que há 30 anos, diz estudo

Pode parecer mentira, mas a Terra está hoje mais verde do que há 30 anos, e tudo graças ao aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que atuaram como “fertilizante” para as plantas. A conclusão é de um estudo internacional publicado na segunda-feira (25) na revista científica Nature Climate Change, uma das publicações com maior impacto científico.

A investigação concluiu que, entre 1982 e 2015, verificou-se uma subida significativa

da biomassa verde em quase metade das regiões do mundo (40%). Ao mesmo tempo, em apenas 4% do planeta se detectou uma perda significativa de vegetação.

Com este estudo, “podemos atribuir o reverdecimento do planeta ao aumento dos

níveis de CO2 atmosféricos provocado pelo consumo de combustíveis fósseis”, disse Josep Peñuelas, pesquisador do Conselho Superior de Investigações Científicas no Centre for Ecological Research and Forestry Applications, que participou no trabalho.

Ao disporem de mais dióxido carbono na atmosfera, as plantas puderam gerar mais folhas para capturar o gás durante o processo de fotossíntese, um fenômeno que permitiu o abrandamento da concentração deste gás de efeito de estufa na atmosfera, segundo o estudo.

Além disso, esta grande adição de verde “pode ter a capacidade de alterar os ciclos da água e do carbono a nível global”, acrescentou Josep Peñuelas.

Outros trabalhos anteriores haviam já demonstrado que as plantas estavam armazenando cada vez mais carbono desde 1980, confirmando a tese de reverdecimento (greening, em inglês) planetário que o novo estudo defende.

Mudança climática – Apesar disso, isto não significa que o aumento de CO2 na atmosfera seja benéfico para o clima, adverte o estudo. Mesmo com a maior quantidade de folhas, “as alterações climáticas, o aumento da temperatura global e a subida do nível do mar, o degelo ou as tempestades tropicais cada vez mais potentes são um fato”, disse Peñuelas.

O estudo também conclui que o “efeito fertilizante do dióxido de carbono é cada vez menor à medida que as plantas se vão acostumando a este aumento ou dispõem menos de outros recursos necessários ao seu crescimento, como a água ou os nutrientes, sobretudo o fósforo.”

Esta fertilização por efeito do CO2 é a principal justificativa (cerca de 70%) para o

reverdecimento da Terra. Além dela, o estudo identifica as alterações climáticas (8%), o nível de nitrogênio na atmosfera (9%) e as alterações no uso dos solos (4%) como outras razões de peso para avaliar o crescimento da vegetação a nível planetário.

Restauração florestal da Fundação ultrapassa 36 milhões de mudas

plantadas

Os projetos de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, iniciados no ano

2000, já se destacam entre os que mais contribuíram para a reabilitação do bioma no

País. Com a proposta de promover a integração entre produção rural e conservação do

meio ambiente, a ONG foi responsável pelo plantio de mais de 36 milhões mudas, o

que ocuparia uma área de 21.228 hectares, o que equivale aproximadamente à área

da cidade de Recife (PE).

A Mata Atlântica, uma das áreas mais ricas em biodiversidade no mundo, é também

uma das mais ameaçadas. Hoje, somados todos os fragmentos de floresta nativa acima

de três hectares, restam apenas 12,5% da vegetação original no território brasileiro.

Anteriormente, essa formação florestal abrangia uma área equivalente a 131,5

milhões de hectares, distribuídos ao longo de 17 Estados.

A SOS Mata Atlântica atualmente é uma das poucas organizações brasileiras com

capacidade de concretizar projetos de larga escala. Atualmente, um dos projetos em

andamento prevê o plantio de 3 milhões de mudas na região de Promissão (interior de

São Paulo), no prazo de 8 anos. Até agora, 339.092 mudas já foram inseridas. E já foi

concluído um plantio de 720 mil árvores nativas em Itu, que levou 5 anos para . Em

ambos os casos, mais de 130 espécies diferentes foram utilizadas.

Apesar de muitos projetos em andamento, Rafael Bitante Fernandes, Gerente de

Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica, avalia que indefinições na legislação

ambiental são um dos principais obstáculos para o avanço da restauração florestal no

país. Ele cita o exemplo do projeto Clickarvore, fruto da união da SOS, do Instituto

Ambiental Vidágua e do Grupo Abril, que estimula as pessoas a plantarem mudas pela

internet. “Em 2008 houve uma mobilização para que proprietários de terra se

adequassem ambientalmente, gerando um aumento significativo na demanda por

doação de mudas. No entanto, em 2009, quando o Novo Código Florestal foi levado a

debate, percebemos uma queda de pouco mais de 33% neste processo. Seguimos em

queda até 2013, mas estamos recuperando a escala após o novo Código”, disse.

A iniciativa já beneficiou 508 municípios em 9 Estados, com mais de 29,5 milhões de

mudas, somando mais de 17 mil hectares restaurados. Em 2016, já foram doadas mais

de 410 mil mudas. Outro projeto marcante desenvolvido pela SOS é o Florestas do

Futuro, que atua simultaneamente em três frentes distintas: sequestro de carbono,

manutenção da biodiversidade e preservação de recursos hídricos. Nesta frente, é

promovida a restauração de áreas degradadas com espécies nativas,

preferencialmente em áreas de matas ciliares. Desde o seu inicio, o Florestas do Futuro

já contemplou 46 municípios em 5 Estados, recuperando uma área de 2.600 hectares,

com o plantio de 5.550.627 de mudas. A coordenação desses dois programas é feita no

Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin (CEF), que é

referência em trabalhos de restauração e conservação dos recursos florestais, atuando

nas linhas de restauração florestal e conservação de recursos naturais, pesquisa e

experimentação, capacitação e Formação, e educação ambiental e mobilização.

Para Rafael Fernandes, a melhor forma de amenizar este problema é a construção de

uma aliança entre todos os envolvidos. “Nosso histórico mostra que há sinergia entre

ambientalistas e produtores rurais, conservação e produção. Quando são

ultrapassadas as barreiras da divergência, surge um modelo moderno, que ressalta a

importância dos benefícios difusos”, finaliza.

Com um dos menores índices de área verde do país, SP ganha jardins

verticais na região central

Instalação de seis jardins verticais dão fôlego ao cenário cinzenta da capital paulista

Cinza pela dura poesia concreta de tuas esquinas, São Paulo ganha um toque de

sustentabilidade nos próximos dias, com a implantação de dois jardins verticais em

edifícios próximos ao Minhocão, no centro da cidade.

Com as próximas instalações, a região ganha seis painéis ao longo da via e contará

com, aproximadamente, 30 espécies de plantas e tecnologia de irrigação Rain Bird

(que se destaca pelo alto desempenho no uso racional da água).

O sistema de irrigação, projetado por uma empresa norte-americana, consiste em

vários perfis de gotejamento, que diferenciam a irrigação de acordo com a altura.

Na parte inferior do painel haverá uma calha que coleta de volta a água fazendo um

circuito fechado, com total aproveitamento dos recursos hídricos utilizados nos

painéis. O sistema dispõe de um controlador digital com capacidade de monitorar as

vazões e, em caso de falha, emitir um alarme. Cada unidade instalada contará com o

monitoramento integral de um agrônomo.

Nível do Sistema Cantareira tem queda nesta terça-feira

Até o momento, represas do sistema receberam apenas 0,9 mm de chuva. Outros quatro sistemas que abastecem a capital perderam água.

O nível de água do Sistema Cantareira apresentou queda em seus reservatórios nesta

terça-feira (26). O sistema opera nesta manhã com 65,7% do total de sua capacidade,

número que representa uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a segunda-feira

(25), de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

(Sabesp).

Até o momento, as represas do Cantareira registraram 0,9 mm de chuva em abril,

considerado o início do período seco no estado de São Paulo. O esperado para o mês são

88,7 mm.

Em março, as represas receberam 179,6 mm, o equivalente a 0,89% acima do esperado

para todo o mês, que era 178 mm. Em 30 de dezembro de 2015, o Sistema Cantareira

deixou a dependência do volume morto após 19 meses.

Outros quatro sistemas que abastecem a capital - Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Claro e Rio

Grande - caíram na Grande São Paulo. Já o sistema Alto Cotia ficou estável.

Confira os índices atualizados:

- Cantareira: 65,7% da capacidade

- Alto Tietê: 40,5% da capacidade

- Guarapiranga: 79,7% da capacidade

- Alto Cotia: 98,2% da capacidade

- Rio Grande: 86,6% da capacidade

- Rio Claro: 98,1% da capacidade

Índices

Após uma ação do Ministério Público, aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros

dois índices do Cantareira. Nesta terça, o segundo índice estava em 50,8% e considera o

volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro

índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total

dos reservatórios e estava em 36,4% nesta manhã.

O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na Região Metropolitana de São

Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em

2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes, para

aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.