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SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE
GALIZES
CÓDIGO DE ÉTICA
PREÂMBULO
Santa Casa da Misericórdia de Galizes tem sobretudo a missiva de promover a
valorização e dignificação da pessoa com deficiência intelectual ou motora, a
pessoa idosa e a criança, sem nunca descurar o seu meio envolvente, no qual a família
desempenha um importante papel.
A instituição é, sobretudo, uma interlocutora na intervenção pedagógica, formativa,
preventiva e reivindicativa junto das restantes IPSS e do Estado.
Neste âmbito existe um conjunto de valores que sustentam orientações práticas de ação,
funcionando como uma ferramenta essencial à prática de ações, essencial à promoção
da qualidade das intervenções, ao reforço da identidade da instituição e, como
consequência, à valorização e promoção dos direitos das pessoas com deficiência,
idosos e crianças.
Numa altura em que nos confrontamos com profundas alterações nos paradigmas da
intervenção social, designadamente no que concerne à abordagem das diferentes
tipologias de deficiência, afigura-se-nos com sentido questionar a oportunidade de se
avançar para a construção de um Código de Ética, conhecido que é o grau de
envolvimento que esta tarefa implica.
A ética atinge um domínio fundamental na afirmação das dimensões humana e social de
cada individuo e ganha particular relevância quando se estabelece na relação
interpessoal a pessoa com desvantagens, que precisa claramente de apoio na tomada
de decisões ou no exercício de direitos básicos de cidadania.
A
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Torna-se premente encontrar respostas urgentes para problemas que se colocam ao
nível da reabilitação das pessoas com deficiência. Para tal, torna-se imperativa uma
reflexão ética, sobre aquilo que institucionalmente se faz, sobre a forma e conteúdo do
trabalho desenvolvido, das relações enquanto pais, profissionais ou pessoas com
deficiência, sobre os processos de comunicação e participação. É também de extrema
importância a visualização do cenário de missão e visão, transversal na dimensão dos
conceitos, bem como o âmbito dos deveres deontológicos que estão inúmeras vezes
associados ao papel dos dirigentes, dos profissionais, voluntários, pais, pessoas
portadoras de deficiência, população idosa e crianças, enquanto referência primeira
em todo o plano de ação.
As organizações apresentam cada vez mais um papel determinante, tendo
necessariamente de estar abertas à mudança, apostando no essencial e rejeitando
fórmulas aparentes de sucesso mas que não “cabem” em qualquer outra organização.
Numa organização a ética deve ser assumida de forma objetiva, concretizada no
cliente e na sua participação, entendendo que deve dominar o universo referencial da
instituição.
De forma clara se entende que a SCMG defende uma atitude mobilizadora para com
clientes institucionalizados, famílias, crianças e idosos, num permanente debate técnico,
bem como adota a implementação de mecanismos de monitorização que possibilitam
uma intervenção ativa e direcionada para todos estes agentes.
Na instituição o desafio é promover um debate conjunto entre colaboradores e diretivos,
centrado em premissas essenciais de um código deontológico que, de forma geral,
identifique alguns deveres no exercício da sua atividade profissional.
Cada grupo de profissionais e equipa multidisciplinar deve dominar as relações
interpessoais em contexto de trabalho, para que estas facilitem uma verdadeira
reflexão e um reinventar de conceitos que imponham um caráter inovador, sendo a
procura de ideias, testadas por outras organizações, o resultado do sucesso e o alcance
de uma eficaz gestão de projetos.
Sendo a SCMG uma instituição com uma pluralidade reconhecida, dados os diferentes
serviços e / ou respostas que disponibiliza, é dever de todos consolidar uma cultura
ética, direcionada, sobretudo, para a abordagem da deficiência.
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ÉTICA, UM CONCEITO INSTITUCIONAL
ebatermos o conceito de ética é indispensável, pelo implícito nível de respeito
pela dignidade humana e pelos direitos que lhe estão inequivocamente
associados.
Para tal, torna-se compreensível abordar o referencial que traduz o conceito e a
substancial complexidade que pode surgir quando colocamos a análise num componente
prático.
Sublinhamos e subscrevemos que, independentemente do resultado que possa decorrer
do debate, só é possível atingir patamares seguros de dignidade e qualidade quando
a intervenção se firma na estrutura com base em referências éticas, que garantam
modelos de participação equilibrados e coerentes, entre todos quantos interagem no
domínio da deficiência.
Refletir eticamente aquilo que fazemos implica sobretudo promover uma aferição das
terminologias e conceitos que utilizamos em contexto de trabalho. Quando falamos em
igualdade de direitos e oportunidades, estamos a defender uma Sociedade onde a
desigualdade persiste. Talvez por isso, tenhamos de enquadrar o sentido que damos à
solidariedade. Mais do que um mero conceito, a SCMG defende a necessidade de
perceber como a Sociedade encara esta terminologia, o que nos poderá levar a
promover fatores de mudança, desmistificando a associação que múltiplas vezes a
conotam com caridade. Não! A nossa visão defende que solidariedade é um caminho de
exigência, alternativa, de respostas, de garantias de participação, no fundo, do debate
de ideias, da partilha de dúvidas e respostas, confrontando as nossas opiniões com as
certezas de outros, não aceitando que somos donos da verdade e cooperando com
diferentes agentes na procura de uma razão que nos defina e nos identifique.
O código de ética deve ajudar-nos na escolha de caminhos.
O significado dos valores organizacionais deve funcionar como um guião de conduta,
subjacentes à ação, tendo como ponto essencial o trabalho a desenvolver e a difusão
desses valores e princípios, que devem orientar as ações da instituição.
Institucionalmente devemos encarar a ética como um conjunto de orientações práticas
promotoras de um conjunto de valores essenciais para a construção de caminhos para a
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realização plena de pessoas com deficiência, idosos, crianças, famílias e comunidade em
geral.
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ÂMBITO DA APLICAÇÃO
presente Código aplica-se a todos os colaboradores da Santa Casa da
Misericórdia de Galizes, entendendo-se, como tal, todas as pessoas que
colaboram com a instituição qualquer que seja o seu nível hierárquico e vínculo
contratual, sem prejuízo de outras disposições legais ou regulamentares aplicáveis.
Aplica-se ainda a todas as pessoas que prestem serviço à instituição a título ocasional
ou permanente.
A Santa Casa da Misericórdia de Galizes garante o acesso ao Código de Ética a todas
as partes interessadas, através da sua disponibilização em locais acessíveis ao público,
nomeadamente, nas suas diversas unidades orgânicas e no seu sítio institucional.
FINALIDADE
1. O Código de Ética estabelece princípios e regras gerais de conduta que asseguram o
cumprimento dos valores estabelecidos para o exercício da atividade da Santa Casa da
Misericórdia de Galizes, dando corpo à identidade da Instituição, reforçando a sua cultura
organizacional e promovendo a concretização da sua missão.
2. A Missão da Santa Casa da Misericórdia de Galizes consiste em Promover serviços de
referência, garantindo qualidade de vida e integração social e bem – estar de clientes
institucionalizados e comunidade com rigor e profissionalismo, de acordo com os valores
definidos neste Código de Ética. Todas e cada uma das pessoas que a integram contribuem
com o seu papel específico, com o seu esforço e recursos, para o alcance deste objetivo.
3. Esta complementaridade só é possível com a construção e manutenção diária de um
sistema de valores partilhado que dá sentido e significado a todas as ações. Os valores
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defendidos pela Santa Casa da Misericórdia de Galizes dão sentido à Missão
[Promover serviços de referência, garantindo qualidade de vida e integração social e
bem-estar de clientes institucionalizados e comunidade, com rigor e
profissionalismo] e estão agrupados em três áreas:
O cliente: neste conceito e entendendo o enquadramento de todo o meio
envolvente da Instituição, para além da atividade que a mesma
desenvolve e representa, na SCMG identificamos clientes / utentes
internos [institucionalizados] e clientes externos, conceito associado a
serviços com caráter empresarial – Farmácia, CMFR, Posto de Serviços e
Health Club. Também devemos considerar diferentes tipologias,
designadamente: clientes individuais (idade, sexo, situação social e
económica, enquadramento familiar, capacidades, necessidades),
familiares e/ou grupos específicos (tipologia quanto à dimensão e
constituição, problemática dominante, nível económico e social),
comunidade em geral (tipo de população, atividade profissional
dominante, características da habitação, equipamentos existentes,
capacidades e necessidades) e entidades públicas diversas (atividades,
estrutura e organização, recursos, necessidades atuais e futuras, serviços
contratualizados).
A gestão institucional: A Instituição pretende instrumentalizar um modelo
próprio que vise salvaguardar os interesses de clientes, apostando na
melhoria da qualidade de vida sem, no entanto, descurar princípios e /
ou objetivos estratégicos que possibilitem o assumir de um compromisso
de forma sustentada, sem no entanto perder o caráter institucional. É
fundamental pensar na criação de uma estrutura organizacional eficiente,
interligada com o recrutamento e formação de pessoal, substância vital
numa gestão de sucesso. A Santa Casa da Misericórdia de Galizes
fundamenta a sua intervenção através de diferentes mecanismos de
gestão, tendo em conta o enquadramento e / ou situação, sobretudo na
relação que impera entre a Mesa Administrativa e restantes Órgãos
Socais e entre estes e a estrutura de recursos humanos e físicos existentes.
Nesta lógica, entendemos pertinente esmiuçar as diferentes ramificações
da gestão que são aplicadas e servem de suporte à organização:
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GESTÃO DE CUSTOS, baseada no controlo de custos, sendo
encarada como uma perspetiva de dever contínuo da gestão
de topo. No fundo, este tipo de visão deve ser encarada como
forma de antecipar uma possível perda de excedente [lucro na
área empresarial]. A essência desta gestão reside, em termos
de objetivos estratégicos, na redução a curto e médio prazo
[dado que a Mesa Administrativa muda de três em três anos],
estabilização ou mesmo correcção de custos operacionais,
possibilitando um aumento sustentável em termos de controlo
dos fluxos existentes e nem sempre detetáveis. Desta forma,
podemos enumerar três diferentes abrangências previstas, que
passam pelo planeamento de tendências de custo – adequar
os custos operacionais à realidade existente, de forma a
garantir a promoção de qualidade de vida de clientes;
redução dos níveis gerais de custos, encarada de forma
continuada e que contribui para o controlo de resultados e
melhoria da estrutura de riscos, funcionando como um
mecanismo de equilíbrio entre os custos fixos e os custos
variáveis. A aposta nesta visão da gestão possibilita que a
organização se torne menos vulnerável às flutuações das
políticas sociais, económicas e estruturais.
GESTÃO DE PESSOAL, utilizada de forma universal em
qualquer estrutura organizacional, deve ser encarada como o
recurso a um planeamento de pessoal, tendo por base a
planificação estrutural que se pretende a curto e médio prazo;
recrutamento de pessoal, no sentido em que existem recursos
suficientes para garantir os objetivos estratégicos delineados,
salvaguardando sempre que existem recursos humanos
adequados e em funções – chave na organização;
administração de pessoal, associado ao tipo de situações
contratuais, tendo em conta as reais necessidades e o peso da
massa salarial a longo prazo, salvaguardando também
possíveis despedimentos e manutenção e atualização de todos
os dados e / ou fichas de colaboradores, para além de uma
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gestão consciente, no que se refere aos recursos por resposta
social / serviço e aos critérios de recrutamento e
aconselhamento de pessoal – fatores sociais; as instalações
adequadas a um bom desempenho; a formação como suporte
de melhoria no desempenho e sobretudo, um bom apoio
jurídico.
GESTÃO DE PROJETOS, fundamental na organização, no
seguimento da política de progresso, qualidade e inovação.
Neste âmbito é premente a existência de recursos humanos,
materiais e estruturais que possam contribuir para um
necessário cumprimento do plano previsto. Também aqui, é
fulcral que exista uma estreita “parceria” entre os quadros
superiores [coordenadores] e Mesa Administrativa.
GESTÃO DE RESIDUOS, pela cada vez maior necessidade de
corresponder com as exigências, mas também, pela
necessidade de assegurar maior segurança e proteção, sendo
fundamental o caráter ambiental existente.
GESTÃO OPERACIONAL, associada às tarefas e problemas
correntes, essencialmente conotada com a rapidez na tomada
de decisões e na forma como operacionalmente as políticas
são implementadas. É a gestão mais importante e inúmeras
vezes menos valorizada, sobretudo porque pode condicionar
alto risco, aflorar constrangimentos que estavam em fase de
resolução e sobretudo promover a aplicabilidade da
estratégia corrente, desvalorizada ou desconhecida inúmeras
vezes.
GESTÃO ESTRATÉGICA, em oposição à gestão operacional,
esta aposta em fases devidamente delineadas: fixar objetivos,
política estrutural e plano de ação. Nesta gestão, o mais
importante é a monitorização da estratégia e baseia-se
esquematicamente na identificação das oportunidades e riscos,
análise estratégica, através da identificação dos pontos fortes
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e pontos fracos, que por sua vez dá origem à estratégia
alternativa, estratégia de decisão e estratégia de
implementação.
GESTÃO FINANCEIRA, direcionada para todas as decisões
de pagamentos e investimento da instituição. Para a SCMG a
gestão financeira apresenta-se com cinco importantes
objetivos: (1) Manter a solvência (ter dinheiro suficiente para
manter os compromissos financeiros, o que requer uma
importante gestão de tesouraria); (2) Calcular as necessidades
financeiras da instituição (para efeitos de investimento); (3)
Satisfazer estas necessidades (pedir emprestado); (4)
Controlar os gastos de capital; (5) Produzir o balanço anual e
conta de resultados líquidos a apresentar em Assembleia
Geral, em março, aberta a todos os irmãos da Irmandade.
Comunidade: A SCMG integra na sua génese uma filosofia de
Responsabilidade Social Ativa, consolidada pela importância na
intervenção junto da comunidade, através de diferentes âmbitos. A
criação de serviços tem sempre o pressuposto de corresponder com as
reais necessidades da comunidade onde a instituição está inserida.
4. Este Código é aberto e dinâmico. A sua revisão permanente deve-se ao envolvimento e
participação de todos os agentes, especialmente das vivências e experiências dos seus
destinatários.
5. O Código de Ética é mais um instrumento que se coloca ao dispor das pessoas que integram
a nossa Instituição para alcançar a meta a que nos propomos. Apelamos à ética, a todos os
valores partilhados pela Santa Casa da Misericórdia de Galizes onde têm origem os nossos
direitos e obrigações, para gerar ou modificar comportamentos. A técnica ajudará, mas a
técnica sem a ética nunca será suficiente. A qualidade só é possível com a junção das duas.
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OBJETIVOS DO CÓDIGO DE ÉTICA
Código de Ética da Santa Casa da Misericórdia de Galizes enuncia valores, princípios
e normas para que sirvam de guia ao comportamento dos distintos atores. O Código de
Ética aplica-se a todas as pessoas que têm qualquer tipo de responsabilidade na tarefa de
melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, independentemente do seu papel,
lugar de desempenho ou pessoas que sirvam.
O Código de Ética pretende, no fundo, ser um conjunto de razões e motivos que abra horizontes
e olhares, aponte lugares de segurança onde enraízem, com confiança, as nossas opções e
decisões. Não se trata apenas de melhorar as práticas mas, sobretudo, de melhorar e certificar
atitudes. Este instrumento de referência deve vincular e ser transversal às diferentes áreas
organizacionais, dado que todas são fundamentais para um elevado equilíbrio institucional.
Na construção deste documento devemos entender substancial o papel ativo dos objetivos que o
unificam e o tornam singular:
Promoção de mecanismos de participação ativa dos diferentes atores, com o propósito
de debater diferentes dinâmicas em questões eticamente relevantes;
Criar estruturas internas que possibilitem a abordagem sistémica das grandes regras
que traduzem o código de ética;
Enquadrar a questão da ética como ferramenta indispensável na promoção da
qualidade; e,
Reforçar o papel da SCMG como Instituição Particular de Solidariedade Social de
conduta ética na defesa da integração social, da melhoria da qualidade de vida,
reforçando o papel institucional, a forma como a comunidade deve ser encarada e a
interlocução que a mesma deve ter com a instituição, considerando o rigor e o
profissionalismo como missiva.
Na singularidade e na fundamentação em que o presente documento deve assentar, devemos
identificar as bases que o permitem construir e torná-lo exequível:
1. Identificar valores e princípios de ação que devem ser pressupostos de referência de
trabalho na instituição, considerando o reforço das relações entre os diferentes atores;
2. Consolidar a identidade da SCMG no domínio do apoio à população alvo;
O
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3. Criar mecanismos que facilitem a resolução de dilemas éticos que possam surgir no
quadro de atividades organizacionais, na relação entre os diferentes agentes e
comunidade;
4. Promover uma responsabilidade pública partilhada da organização, com o intuito de
promover um compromisso ético;
5. Facilitar o processo de adaptação de profissionais, órgãos sociais, irmãos e voluntários,
na abordagem dos diferentes clientes institucionalizados;
6. Fomentar condições de referência para a implementação da Certificação da
Qualidade;
7. Contribuir para a distinção de boas práticas, tendo como fundo a ética nas diferentes
áreas organizacionais – técnicas, administrativas e estratégicas;
SUBSIDIARIDADE
observância do presente Código de Ética não impede a aplicação simultânea das regras
de conduta específicas de grupos profissionais específicos.
ESTRUTURA
código de ética estrutura-se, consolidando os valores, fatores de referência institucional
consubstanciados pelos princípios de ação, sendo a partir deste que resultam normas ou
orientações éticas que constituem o Código Ético.
Como tal, os valores foram defendidos e identificados por toda a estrutura organizacional, com
recurso à auscultação dos diferentes intervenientes, o que denuncia que os mesmos são
fundamentais na própria regulamentação do presente documento, sendo por isso
impreterivelmente considerados e, sobretudo, relacionados com os princípios associados.
O seguinte quadro ilustra os valores organizacionais e respetivos princípios a eles associados.
A
O
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VALORES PRINCÍPIOS INTERLOCUÇÃO ENTRE OS VALORES
ORGANIZACIONAIS E OS PRINCÍPIOS
COMPREENSÃO COOPERAÇÃO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
ATRAVÉS DA COOPERAÇÃO DE CADA
COLABORADOR, TENDO EM CONTA QUE O
MESMO ASSIMILOU CONCEITOS, NUMA ATITUDE
TOLERANTE DE EQUIPA, PROMOVE EFICAZMENTE
A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, REFORÇANDO A
SUA MAIS-VALIA EM EQUIPA, COM OS CLIENTES
E MESA ADMINISTRATIVA.
CONFIDENCIALIDADE CONTROLO DA INFORMAÇÃO
O SIGILO PROFISSIONAL DE TODOS OS FACTOS
PRESSUPÕE O PRINCÍPIO DE CONTROLO DA
INFORMAÇÃO RELATIVA À INSTITUIÇÃO,
NOMEADAMENTE NO QUE DIZ RESPEITO À
PRIVACIDADE DE CLIENTES
INSTITUCIONALIZADOS E DA INFORMAÇÃO DE
ÁREAS DIFERENCIADAS DA INSTITUIÇÃO.
ESPÍRITO DE EQUIPA AMIGABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO
CARÁTER FUNDAMENTAL NA PROMOÇÃO DE UM
ESPÍRITO DE EQUIPA QUE REFORCE A ATITUDE
DOS COLABORADORES E ÓRGÃOS SOCIAIS
COM A PRETENSÃO DE PROMOVER RESULTADOS,
TENDO EM CONTA OBJETIVOS COMUNS.
ÉTICA COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE
ATENDENDO A QUE A ÉTICA NÃO É MAIS DO
QUE O CONJUNTO DE NORMAS DIRECIONADAS
PARA OS COLABORADORES, É FUNDAMENTAL
QUE HAJA UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
EFICAZ E EFICIENTE.
HONESTIDADE COMUNICAÇÃO DE DADOS VÁLIDOS
CONSIDERANDO QUE O VALOR DA
HONESTIDADE, ASSOCIADA AO
COMPORTAMENTO SINCERO E COERENTE, NO
SENTIDO DE RESPEITAR OS VALORES DA JUSTIÇA
E DA VERDADE, IMPÕE-SE QUE SEJA IMPERATIVA
A PARTILHA E / OU REGISTO DE DADOS,
CONSIDERANDO O PAPEL DA COMUNICAÇÃO
FUNDAMENTAL.
INOVAÇÃO PROMOÇÃO DE MELHORIA CONTÍNUA
O PRINCÍPIO DA MELHORIA CONTÍNUA SÓ É
POSSÍVEL SE CONSIDERARMOS O PAPEL DA
INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS
ABORDAGENS, INICIATIVAS E CONCEITOS QUE
TENHAM COMO PONTO ESTRATÉGICO
PROMOVER SERVIÇOS DE QUALIDADE E,
CONSEQUENTEMENTE, A SUA MELHORIA
SISTÉMICA E SUSTENTÁVEL.
INTEGRIDADE
CONTROLO DA INFORMAÇÃO
QUALQUER VALOR ASSOCIADO AO
COMPORTAMENTO INSTITUCIONAL TERÁ COMO
PANO DE FUNDO O PRINCÍPIO DO CONTROLO
DA INFORMAÇÃO, DADO QUE ESTÃO A SER
ABORDADOS CONCEITOS DE CONDUTA MORAL,
RESPEITO, SOLIDARIEDADE E AMIZADE.
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LEALDADE COMUNICAÇÃO DE DADOS VÁLIDOS
MAIS UMA VEZ O PRINCÍPIO DA COMUNICAÇÃO
DE DADOS VÁLIDOS SE IMPÕE QUANDO
FALAMOS NO COMPROMISSO INSTITUCIONAL
TUTELADO POR CONCEITOS DE QUALIDADE,
SINCERIDADE E HONESTIDADE.
PRIVACIDADE INTERAÇÃO SENSATA
CONSIDERANDO QUE O SIGILO PROFISSIONAL
ESTÁ NA GÉNESE DA PRIVACIDADE, IMPÕE-SE
QUE SE ABORDE O CONCEITO COM RECURSO A
UMA INTERAÇÃO SENSATA ENTRE OS DIFERENTES
INTERLOCUTORES.
QUALIDADE ARTICULAÇÃO DA SEGURANÇA, SAÚDE E
HIGIENE
SE CONSIDERARMOS QUE O CONCEITO DE
QUALIDADE SE ADEQUADA ÀS BOAS PRÁTICAS,
EM CONFORMIDADE COM O QUE É EXIGIDO É
SEGURO DEFENDER O PRINCÍPIO DA
SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE.
RESPEITO COMUNICAÇÃO EFICAZ E EFICIENTE
O PRINCÍPIO DA COMUNICAÇÃO EFICAZ E
EFICIENTE ESTÁ INTRÍNSECO AO CONCEITO
RELACIONADO COM DEVER E OBRIGAÇÃO,
IMPONDO-SE UMA CONDUTA DE RESPEITO A
TODOS OS AGENTES DENTRO DA INSTITUIÇÃO.
RESPONSABILIDADE SOCIAL ALINHAMENTO DA CONDUTA COM A MISSÃO E
VISÃO
TENDO EM CONTA QUE A MISSÃO E VISÃO DA
INSTITUIÇÃO SE FOCALIZAM NA PROMOÇÃO DE
SERVIÇOS DE REFERÊNCIA DIRECIONADOS PARA
CLIENTES INSTITUCIONALIZADOS E
COMUNIDADE, DEVERÁ IMPOR-SE O PRINCÍPIO
DE CONDUTA ALICERÇADO NA INTEGRAÇÃO
SOCIAL E PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA.
RIGOR FIABILIDADE DOS PROCESSOS
ENTENDENDO QUE O RIGOR E
PROFISSIONALISMO IMPERAM NA MISSÃO DA
INSTITUIÇÃO, ENTENDE-SE QUE O PRINCÍPIO DA
FIABILIDADE DOS PROCESSOS SEJA
PRESSUPOSTO DE GARANTIA ESTRATÉGICA.
SUSTENTABILIDADE
NORMALIDADE DOS PROCESSOS
SÓ É POSSÍVEL FALAR EM SUSTENTABILIDADE SE
APOSTARMOS CADA VEZ MAIS NA
NORMALIZAÇÃO DOS DIFERENTES PROCESSOS,
REFORÇANDO ALTERNATIVAS DE
FINANCIAMENTO, TOMADA DE DECISÕES EM
CONFORMIDADE COM AS NORMAS E
PROMOVENDO UMA GESTÃO QUE APOSTE EM
PROJETOS ALTERNATIVOS.
PROMOÇÃO DE MELHORIA CONTÍNUA
É IMPERATIVO QUE O PRINCÍPIO DE MELHORIA
CONTÍNUA ESTEJA INTERLIGADA COM A
DETEÇÃO DE NECESSIDADES IDENTIFICADAS
LEVADAS A CABO DE FORMA CAPAZ, TENDO EM
CONTA A IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
INSTITUCIONAIS, APOSTANDO NA INOVAÇÃO,
CRIATIVIDADE, APRENDIZAGEM E VALORES.