Salmistas

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SALMISTA Ler o texto da Instrução Geral do Missal Romano e do Ordo Lectionum Missae (Introdução do Lecionário): O que diz a Introdução do Lecionário sobre o salmo e o ministério do salmista: OLM. n. 19: “O salmo responsorial (…) é uma parte integrante da liturgia da palavra, tem grande importância litúrgica e pastoral. Por isso, é preciso instruir constantemente os fiéis sobre o modo de escutar a palavra de Deus que nos é transmitida pelos salmos, e sobre o modo de converter os salmos em oração da Igreja. OLM. n. 20: “O salmo responsorial preferencialmente pode ser cantado. Na forma responsorial, o salmista ou o cantor do salmo canta as estrofes do salmo, e toda a assembleia participa cantando a resposta. OLM. n. 22: “O salmo segue a leitura, se não for cantado, deve ser recitado da maneira mais adequada para a meditação da palavra de Deus. O salmo responsorial é cantado ou recitado por um salmista ou por um cantor, estando no ambão. OLM 55: “Para que os fiéis cheguem a adquirir uma estima viva da Sagrada Escritura pela audição das leituras divinas, é necessário que os leitores que desempenham este ministério, embora não tenham sido oficialmente instituídos nele, sejam realmente aptos e estejam cuidadosamente preparados. Essa preparação deve ser em primeiro lugar espiritual, mas é necessária também uma preparação técnica. A preparação espiritual supõe pelo menos dupla instrução: bíblica e litúrgica. A instrução bíblica deve encaminhar-se no sentido de que os leitores possam compreender as leituras em seu contexto próprio e entender à luz da fé o núcleo central da mensagem revelada. A instrução litúrgica deve facilitar aos leitores certa percepção do sentido e da estrutura da liturgia da palavra e a relação entre a liturgia eucarística. A preparação técnica deve capacitar os leitores para que se tornem sempre mais aptos na arte de ler diante do povo, seja de viva voz, seja com a ajuda de instrumentos modernos para a ampliação da voz”. OLM. n. 56: “… Para exercer a função de salmista, é muito conveniente que em cada comunidade eclesial haja leigos dotados da arte de salmodiar e de uma boa pronúncia e dicção. O que se disse anteriormente sobre a formação dos leitores também se aplica aos salmistas”. IGMR 309: A dignidade da palavra de Deus requer na igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da liturgia da Palavra . De modo geral, convém que esse lugar seja uma estrutura estável e não uma simples estante móvel. O ambão seja disposto de tal modo em relação à forma da igreja que os ministros ordenados e os leitores possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis. Do ambão são proferidas somente as leituras, o salmo responsorial e o precônio pascal; também se podem proferir a homilia e as intenções da oração universal ou oração dos fiéis. TEXTO COMPLEMENTAR: Quando se fala de ritualizar o salmo responsorial o que é importante ter presente? Elementos do Salmo: 1.Resposta da assembleia no diálogo com o Senhor. 2.Parte da experiência humana da ação libertadora de Deus na história. 3.Expressa os mais diversos sentimentos humanos para com Deus e a história (louvor, súplica, ação de graças etc) 4.Contribui na experiência da espiritualidade do dia. Elementos práticos do Salmo: 1.Não ser substituído por outro salmo ou canto. 2.Durante a semana: pelo menos cantar refrão. Domingos cantado pelo ministro (a) (salmista). O ministro (a)(Salmista): 1.Assume os sentimentos da assembleia no diálogo com Deus. 2.Tornar-se intermediário: é a assembleia e o ministro da mesma, conduzindo-a, predispondo-a ao diálogo. Elementos práticos do ministro (a) (Salmista): 1.Fazer apenas o necessário, não ditando comportamentos (evite falar: todos, ou refrão do salmo, etc. 2.Viver o diálogo com Deus e a assembleia: postura, melodia escolhida, etc. 3.Uso do Lecionário Concluindo Precisamos redescobrir a liturgia da Palavra como um diálogo vivo, atual de Jesus com os seus discípulos, um diálogo amoroso, através do qual o Senhor vem alimentar nossa esperança, podar nossos vícios, aprofundar nossa fé, colocar a comunidade com mais firmeza no caminho do Reino. (...)

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SALMISTA

Ler o texto da Instrução Geral do Missal Romano e do Ordo Lectionum Missae (Introdução do Lecionário):

O que diz a Introdução do Lecionário sobre o salmo e o ministério do salmista:

OLM. n. 19: “O salmo responsorial (…) é uma parte integrante da liturgia da palavra, tem grande importância

litúrgica e pastoral. Por isso, é preciso instruir constantemente os fiéis sobre o modo de escutar a palavra de Deus

que nos é transmitida pelos salmos, e sobre o modo de converter os salmos em oração da Igreja.

OLM. n. 20: “O salmo responsorial preferencialmente pode ser cantado. Na forma responsorial, o salmista ou o

cantor do salmo canta as estrofes do salmo, e toda a assembleia participa cantando a resposta.

OLM. n. 22: “O salmo segue a leitura, se não for cantado, deve ser recitado da maneira mais adequada para a

meditação da palavra de Deus. O salmo responsorial é cantado ou recitado por um salmista ou por um cantor,

estando no ambão.

OLM 55: “Para que os fiéis cheguem a adquirir uma estima viva da Sagrada Escritura pela audição das leituras

divinas, é necessário que os leitores que desempenham este ministério, embora não tenham sido oficialmente

instituídos nele, sejam realmente aptos e estejam cuidadosamente preparados. Essa preparação deve ser em

primeiro lugar espiritual, mas é necessária também uma preparação técnica. A preparação espiritual supõe pelo

menos dupla instrução: bíblica e litúrgica. A instrução bíblica deve encaminhar-se no sentido de que os leitores

possam compreender as leituras em seu contexto próprio e entender à luz da fé o núcleo central da mensagem

revelada. A instrução litúrgica deve facilitar aos leitores certa percepção do sentido e da estrutura da liturgia da

palavra e a relação entre a liturgia eucarística. A preparação técnica deve capacitar os leitores para que se tornem

sempre mais aptos na arte de ler diante do povo, seja de viva voz, seja com a ajuda de instrumentos modernos para

a ampliação da voz”.

OLM. n. 56: “… Para exercer a função de salmista, é muito conveniente que em cada comunidade eclesial haja

leigos dotados da arte de salmodiar e de uma boa pronúncia e dicção. O que se disse anteriormente sobre a

formação dos leitores também se aplica aos salmistas”.

IGMR 309: A dignidade da palavra de Deus requer na igreja um lugar condigno de onde possa ser anunciada e

para onde se volte espontaneamente a atenção dos fiéis no momento da liturgia da Palavra .

De modo geral, convém que esse lugar seja uma estrutura estável e não uma simples estante móvel. O ambão seja

disposto de tal modo em relação à forma da igreja que os ministros ordenados e os leitores possam ser vistos e

ouvidos facilmente pelos fiéis.

Do ambão são proferidas somente as leituras, o salmo responsorial e o precônio pascal; também se podem proferir

a homilia e as intenções da oração universal ou oração dos fiéis.

TEXTO COMPLEMENTAR:

Quando se fala de ritualizar o salmo responsorial o que é importante ter presente?

Elementos do Salmo:

1.Resposta da assembleia no diálogo com o Senhor.

2.Parte da experiência humana da ação libertadora de Deus na história.

3.Expressa os mais diversos sentimentos humanos para com Deus e a história (louvor, súplica, ação de graças etc)

4.Contribui na experiência da espiritualidade do dia.

Elementos práticos do Salmo:

1.Não ser substituído por outro salmo ou canto.

2.Durante a semana: pelo menos cantar refrão.

Domingos cantado pelo ministro (a) (salmista).

O ministro (a)(Salmista):

1.Assume os sentimentos da assembleia no diálogo com Deus.

2.Tornar-se intermediário: é a assembleia e o ministro da mesma, conduzindo-a, predispondo-a ao diálogo.

Elementos práticos do ministro (a) (Salmista):

1.Fazer apenas o necessário, não ditando comportamentos (evite falar: todos, ou refrão do salmo, etc.

2.Viver o diálogo com Deus e a assembleia: postura, melodia escolhida, etc.

3.Uso do Lecionário

Concluindo Precisamos redescobrir a liturgia da Palavra como um diálogo vivo, atual de Jesus com os seus discípulos, um

diálogo amoroso, através do qual o Senhor vem alimentar nossa esperança, podar nossos vícios, aprofundar nossa

fé, colocar a comunidade com mais firmeza no caminho do Reino. (...)