S. PAULO PROTESTOU CONTRA A CAREST - marxists.org · I ^ WmZ¦ Lssil v&ssfl RH...

12
S. PAULO PROTEST OU CONTRA A CAREST Hpowatr por aNMMs do sindicatos, grêmios ««tu- dantis, entidades popula- m, o Partido Trabalhista Brasileiro o Partido So- cialista (seção d* Sáo Pau- lo), por deputados e verea- dores e contando com a solidariedade do vicepre. sldento da República, um, João Goulart, realizou-aZ quarta-feira em São Pautt a greve geral de proteste» por 24 horas, contra a ca» réstia de Tida. O movimen» te íoi vitorioso e se con* ytuiu em vigorosa manl* festação do povo de São Paulo, apesar de todas ae pressões, arbitrariedade-* «*netidas para fase-lo frus- tar. São Paulo viveu a greve e o sou povo revelou, através a manifestação, a existência de novas condi- ções para o continuação da luta contra a carestia. A vigorosa manifestação deu seus primeiros fruto» antes mesmo da aua eclo- são: os anunciados aumen» tos de tarifas da Estrada de Ferro Santos Jundiaí das empresas de ônibus particulares foram suspen- aos e o próprio governo fc- doral adiava, também a li- beração do preço da carne. (Noticiário completo na pá- glna 12). SILENCIO, S. PAULO B* o seguinte o texto da proclama«6o dirigida aos traba- lhadores de Mo Paulo pela ''ComiasSo PãuHista, de Luta Contra a Carestia", ordenando a paraifeafáa par M horas, de tódus M atividades, em sinal de protesto contra o auto custo de vida: A Comissão Paultete. de Lute, contra a Caiestía, que con- mA (tar-Áce*-*, Kntáaaoes "tauaju-j-ie. Sociedades Amigos d* ¦pjboa, WsmirWwas e de funoionárins pi}t5lic08, déclura k ,<7ieve HA de Í4 horas do povo de Sfto Paulo, contra, a e»!w*t.la ATBNÇAO POVO DK MO PAULO*> ttemeçou a freve juste e humana oontra a desumana ex- ffcMgfco em que vive nosso povo. Começou a greve eontra a ilegalidade do preço da carne. tebelada a Cri 92,00 o quilo e vendida po cambio negro a Cri 130,00, devido à sonegação dos frigoríficos estrarigéiros. Começou a greve eontra a ilegalidade do preço do óleo ta* belado a Cr$ 64,00 o vendido a Crf 100,00. Começou a freve eontra a ilegahdade do preço do fei;|fio tabjlado a Crf 36,00 o quilo e vendido a Gr** 80.00. Começou a greve eontra a sonegação de gênero* sjsmen» ticios à população. Oomeeou a freve contra aa tmaJmUmm 4o awmento de cfidito tãeH e barato fi indústria, transportei", nacionais, a tim de es- ou a trem *****>* o mmwjm m -t-entiee o ootvsá-mn- Pm sobre os gêjrMrsaj djr primeira istesswieide, o ou* ocasiona aumento de 2*% óasj Começou a greve comércio, agiicultura e tir.iular a produção. Começou a Rreve pela WwoHde e pelo direito dos trabii- Jlwdorw* fazerem greve pana oonteguireni um pouco mais do .J&.J&l* Meus íilboa- (Conclui na 2.* página) J i Wm~'-mWm\wSOamW ¦Wtl WU flls^fll flWMfl Bfsf-flflPJflflJ\\W^mWÍW'mm\ Bfl K" j,?»«¦ f^fW3 HiHmfl Hv^^H K^ ai¦V^rsi W WmZ¦ v&ssfl Í-P^íLP jB s^fK ^Bbbíbb LsK-ei^B-.t^^B f^f»B iEBm I ^ Lssil RH l?sBHlfH9ll^ilW^l H ¦fc- V BSBbVsbVI LV <-|f-flL áflfl fSBBBBfe ^LssH WW ^flV>*IF'-- > M\ +^W * mW DEI 1'4 lüiilsal Lalsu fE^HÍIÜÍbI SI wm PI Imí^Sf^WI MêMM mÊKjí Uj^I-XJ ülillI ¦ flBsV-VjlzW«fflfll flfl^fllj f^f^^f^fc^' mW âflfl K^- '^/fc^Wf. BSwJ^flflflfl IsK^laiBslfBB ü» —aiir mm\fssssB^^^JlBf^MaaBfssPWtTMssssssI mW WJA. mm wimkàtM mm^MWmmm mmfW-MI I WiH KSliiil iMa9aN I' i^gPiM»aiw^wt^M| æHP WM^mÊÊ^mm fsssltflBtLâwfl mS^MM mk ¦B mmmmmWsWfi^^iMfs^íl^^3:mm flK.Ufl]MMi fpfljK^SBWflfll mm MW%tâÊÊ0^$Wí$m\ B-JflBsssKiliiSfò^-flH æflBii^Pa^^MKl fsttfl flklKliM' mm^mml^LWS^mVm]m'. m W^/Jé&' ífe-i^ia WMÊÊÈÊMm fkwSkMt&âÊmm . æmMtW S^H PUfM#'l' ¦5HfV;;;': '^ÉsiSIW^H¦# 1 ¦ BfllfF?Sisfl lii^ilLsLJ fl L^IHI Ka ^ivfl¦¦' a m\\ ¦% m my-i^M LM¦ I lâi fll"! I æ¦aeí^H mm&tàffllMwmmmM ¦ fl aV r>*¦ flsi:''': ^Sl^fl¦ 1 mm m\*WÈw7m\ ^mfày.fffiy^Jímm} '\m mmW$iíiMí?^m mw^WM^^^mmMm W "i 1 ISil ImWiwHU i 9 f«PI^»rlfl!l^»l^»»^SâMi:SIfS^E^^fl BBBSfm i ANO I - RIO. SEMANA DE 4 A 10 DE DEZEMBRO DE 1959 - N.° 41 Às 24 horas, precisopienté, o presidente do Sindicato doe. Metalúrgicos, Remo Forli, leu a proclama- ção da comÍ8#âo contra a carestia, declarando iniciada a jornada de protesto do povo de São Paulo.* loi um momento du rara emoção, oue culminou quando, todos, de pé, entoaram o Hino Naeionnl.' Moscou; JkuMm OlHflíitei k e Subversão ife*^tíi|tV. REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 = SALAS 1711/1712 Márdta das NejociaçSes . ,.Texto no 3." página GOVERNO E COFAP A SERVIÇO DOS FRIGORÍFICOS Até Quando Va í Durar a Farsa Da Carne? M. (Texto na 6." p^ina) ^^^ les Ãmants 9! s ll Anticomunismo iese dos traidores da revolução cubana Entrevista á% FIDEL CASTRO . página 1 •¥ Loii: arrancada para a vitória em 1960 lelg «a í* página n>l/ tOf^U í: À^^^-Mmmm^MmmflM?f*~—""HÜJj O grupo capitaneado por Arman- do PoJeãb acabo do sevor treèMen. *> da RepébUM sj «ma etnitad*» lgtp. ^V^tetHL tats^muSnM » da povo. m Saio Paulo contra a- cates lia ^a vi». A nota, assiiaa40 ptto^r. Jiu^ ceUno*Bubitaabtkr o prlsota de lido. res operários o as ameaça do repres- são armada Implicam numa violação brutal do direito de greve numa tentativa de sufocar pela força legi- tlmos anseios populares manifesta- dos por meios pacíficos o ordeiros. Somente o provocador profissional que ocupa o Ministério da Justiça po- dèria Inspirar a nota mentiitsa que acusa a greve de ser ilegal, desprovi- da de objetivos legítimos e dotada de caráter subversivo. Não podo ser ilegal um movimento patrocinado ofi- cialmente pela maioria dos sindicatos paulistanos, em conjunto com orga- nizaçoes estudantis o populares. Não pode ter objetivos ocultos -uma ação popular cujas finalidades silo claras e multo vinham sendo amplamen- te divulgadas. Não pode ter propost» tos subversivos um protesto cujo ca- ráter pacifico sempre foi proclamado pebs seus organizadores o que mere- ceu o apoio público do Partido Traba- lhista e de seu lider, o vice-presiden- te da República, sr, João Goulart. Se existe algo de ilegal hoje. em 110680 pais, não parte do povo, mas de certos setores do govêmo. Ilegal é a política da COFAP, que tabela a car- np a 62 cruzeiros e permite a sua ven- da a 100 e 120 cruzeiros, curvando a cabeça diante dos frigoríficos estran- rjeiros. Ilegal é o aumento do preço da carne, que o governo está traman- do na sombra, porque não quer in- tervir no mercado controlado pelos trustes. Ileoal ê a importação de fei- jão podre dos Estados Unidos, escár- neo lançado por Mindelo e Danilo Nunes à face do povo brasileiro. Se o Presidente da República quer perseguir quem tem propósitos sub- versivos, não deve voltar-se para o movimento operário, mas para den- tro do próprio govêmo. Quem plane- ]a subverter a ordem e criar um esta- do de emergência, com a finalidade de Interromper o prr-cesso democrá- tico e justificar medidas de exceção, é a camarilha entreguista Instalada nas antecámaras do Catete. Sua me- ta final é perpetuar-se no poder me- diante o afastamento da candidatu- ra nacionalista do marechal Lott. De- nunclamos à nação o grupo que cer* ca o Presidente da Rei flHÉsalsMlftt mm 3TV os suo» mano- SMMSnacionaisi > Almeida, rt». ' (ÍPkV-^s) Ato >...- mm\ mm . mm «; i(o, berto do Meta « eo-tarea. &*o. «etes «s ceawpfws-tajo-iastateates, que alar- matos perlodicansente a nação com boatos sobro conspiroçoee inexisten- tes. São ostas os Intstsosados em atos terroristas, para Justificar medidas de exceção Slontra o terrorismo. São ês- tes os que atribuem Intenções sub- versivas a pacíficos movimentos po- pularos, para pescar em águas turvas. Não e casual que o intrigante po- lítico Armando Falcão, cuja «bravura cívica» a serviço do Clube da Lanter- na era realçada por Lacerda nâo faz multo tempo, tenha inspirado a nota provocativa do sr. Kubitschek exata- mento agora, em plena crise do ja- nismo. A renúncia de Jdnio levou o pânico ãe hostes entreguistas e for- taleceu a candidatura nacionalista de Lott. Marcha para a consolidação de- finitiva o esquema partidário forma- do em tomo do Ministro da Guerra. Nesta emergência, a greve de São Paulo foi o pretexto encontrado pela camftrra para tentar dividir as forças partidárias de Lott e criar o ambiente de confusão favorável aos seus desíg- nios. A manobra consiste em atacar o sr. João Goulart e o PTB, em acusa- los de atos subversivos, em tentar romper a frente nacionalista. O Par- tido Trabalhista e seu presidente cum- priram o dever, ao colocar-se ao lado dos trabalhadores paulistas. Quem não cumpriu seu dever foi o Presiden- te da República que, em vez de ficar com o povo, deu «abertura ã trama , antidemocrática do grupo de Falcão e prestou-se a eer instrumento do jô- go escuso contra a candidatura do marechal Lott, A greve do São Paulo revelou, mais uma vez, quem não os inimigo» do povo, onde eles se encontram e o que pretendem, Na ação repressiva contra os trabalhadores e na mano- bra de divisão das forças lottistas, de- ram-se as m£\os a camarilha receio- nária de Armando Falcão o o.janista Carvalho Pinto. A conspiração contra o nacionalismo e a democracia não parte apenas dos arraiais lacerdistas, mas de um grupo do próprio governo. Êste grupo precisa ser destituido <5o poder, sua política de carestia e en- treguismo precisa ser sustada, para que se fortaleça o marche para a vi- tória a candidatura nacionalista do «achai Teixeira Lott. 40 mil ferroviários apelarão para a greve na batalha dos salários (Heporroaem na S." página) C"'\ er V L V- f Te-xfo na ar pagino 5Si I IU Um conceito unilateral de Artigo de MARIO ALVES na página 9 —mr Bmigan 3 J (íV I

Transcript of S. PAULO PROTESTOU CONTRA A CAREST - marxists.org · I ^ WmZ¦ Lssil v&ssfl RH...

S. PAULO PROTESTOUCONTRA A CAREST

Hpowatr por aNMMs dosindicatos, grêmios ««tu-dantis, entidades popula-m, o Partido TrabalhistaBrasileiro • o Partido So-cialista (seção d* Sáo Pau-lo), por deputados e verea-dores e contando com asolidariedade do vicepre.sldento da República, um,João Goulart, realizou-aZquarta-feira em São Pautta greve geral de proteste»por 24 horas, contra a ca»réstia de Tida. O movimen»te íoi vitorioso e se con*ytuiu em vigorosa manl*festação do povo de SãoPaulo, apesar de todas aepressões, arbitrariedade-*«*netidas para fase-lo frus-tar. São Paulo viveu agreve e o sou povo revelou,através a manifestação, aexistência de novas condi-ções para o continuaçãoda luta contra a carestia.A vigorosa manifestaçãodeu seus primeiros fruto»antes mesmo da aua eclo-são: os anunciados aumen»tos de tarifas da Estradade Ferro Santos Jundiaí •das empresas de ônibusparticulares foram suspen-aos e o próprio governo fc-doral adiava, também a li-beração do preço da carne.(Noticiário completo na pá-glna 12).

SILENCIO, S. PAULOB* o seguinte o texto da proclama«6o dirigida aos traba-

lhadores de Mo Paulo pela ''ComiasSo PãuHista, de Luta Contraa Carestia", ordenando a paraifeafáa par M horas, de tódusM atividades, em sinal de protesto contra o auto custo de vida:

A Comissão Paultete. de Lute, contra a Caiestía, que con-mA (tar-Áce*-*, Kntáaaoes "tauaju-j-ie. Sociedades Amigos d*¦pjboa, WsmirWwas e de funoionárins pi}t5lic08, déclura k ,<7ieveHA de Í4 horas do povo de Sfto Paulo, contra, a e»!w*t.la

ATBNÇAO POVO DK MO PAULO *>ttemeçou a freve juste e humana oontra a desumana ex-

ffcMgfco em que vive nosso povo.Começou a greve eontra a ilegalidade do preço da carne.

tebelada a Cri 92,00 o quilo e vendida po cambio negro aCri 130,00, devido à sonegação dos frigoríficos estrarigéiros.

Começou a greve eontra a ilegalidade do preço do óleo ta*belado a Cr$ 64,00 o vendido a Crf 100,00.

Começou a freve eontra a ilegahdade do preço do fei;|fiotabjlado a Crf 36,00 o quilo e vendido a Gr** 80.00.

Começou a greve eontra a sonegação de gênero* sjsmen»ticios à população.

Oomeeou a freve contra aa tmaJmUmm 4o awmento de

cfidito tãeH e barato fi indústria,transportei", nacionais, a tim de es-

ou a trem *****>* o mmwjm m -t-entiee o ootvsá-mn-

Pm sobre os gêjrMrsaj djr primeira istesswieide, o ou* ocasiona

aumento de 2*% óasjComeçou a greve

comércio, agiicultura etir.iular a produção.

Começou a Rreve pela WwoHde e pelo direito dos trabii-Jlwdorw* fazerem greve pana oonteguireni um pouco mais do

.J&.J&l* Meus íilboa-

(Conclui na 2.* página)J i

Wm~'-mWm\ wSOamW¦Wtl WU flls^fll flWMfl Bfsf-flflPJflflJ \\W^mWÍW'mm\

Bfl K" j,?»«¦ f^fW3 HiHmfl Hv^^H K^ ai ¦V^rsi WWmZ¦ v&ssfl Í-P^íLP jB s^fK ^B bbíbb LsK-ei^B-.t^^B f^f»B iEBmI ^ Lssil RH l?sBHlfH9ll^il W^l H¦fc- V BSBbVsbVI LV <-|f-flL áflfl fSBBBBfe ^LssH WW ^flV>*IF'-- > M\ ^W * mW DEI1'4 lüiilsal Lalsu fE^H ÍIÜÍbI SI

wm PI Imí^Sf^WI MêM MmÊKjí Uj^I-XJ ülill I¦ flBsV-VjlzW«fflfll flfl^fllj f^f^^f^fc^' mW âflfl K^- '^/fc^Wf. BSwJ^ flflflflIsK^lai Bsl fBB ü» —aiir mm\ fssssB^^^JlBf^MaaB fssPWtTMssssssI mW

WJA. mm wimkàtM mm^MWmmm mm fW-MII WiH KSliiil iMa9a N I'i^gPiM»aiw^wt^M|

HP WM^mÊÊ^mm fsssltfl BtLâwfl mS^MM mk¦B mmmmmWsWfi^^iMfs^íl^^3:mm flK.Ufl] MMi fpfljK^SBWflfll mmMW%tâÊÊ0^$Wí$m\ B-Jfl BsssKiliiSfò^-flH

flBii^Pa^^MKl fsttfl flkl KliM'mm^mml^LWS^mVm] m'. mW^/Jé&' ífe-i^ia WMÊÊÈÊMm fkwSk Mt&âÊmm .mMtW S^H PU fM#'l'

¦5HfV;;;': '^ÉsiSIW^H ¦# 1 ¦BfllfF?Sisfl lii^il LsLJfl L^IHI Ka ^ivfl ¦¦'a m\\ ¦% m my-i^M LM ¦I lâi fll"! I¦aeí^H mm&tàffllMwm mmM ¦

fl aV r>*¦ flsi:''': ^Sl^fl ¦ 1mm m\*WÈw7m\ ^mfày.fffiy^Jímm}'\m mmW$iíiMí?^m mw^WM^^^m mMm W "i

1 ISil ImWiw HU i9 f«PI^»rlfl!l^»l^»»^SâMi:SI fS^E^^fl BBBSfm i

ANO I - RIO. SEMANA DE 4 A 10 DE DEZEMBRO DE 1959 - N.° 41Às 24 horas, precisopienté, o presidente do Sindicato doe. Metalúrgicos, Remo Forli, leu a proclama-ção da comÍ8#âo contra a carestia, declarando iniciada a jornada de protesto do povo de São Paulo.*loi um momento du rara emoção, oue culminou quando, todos, de pé, entoaram o Hino Naeionnl.'

Moscou;JkuMmOlHflíitei

k e Subversão

ife*^tíi|tV.

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 = SALAS 1711/1712

Márdta dasNejociaçSes

. ,. Texto no 3." página

GOVERNO E COFAP A SERVIÇO DOS FRIGORÍFICOS

Até Quando Va í Durara Farsa Da Carne?

M. (Texto na 6." p^ina)

^^^

les Ãmants9!

s ll

Anticomunismoiese dos

traidores darevolução

cubanaEntrevista á%

FIDEL CASTRO .

página 1

•¥

Loii:arrancada

para avitória

em 1960lelg «a í* página

n>l/ tOf^U í: À^^^-Mmmm^Mmm flM f*~—""HÜJj

O grupo capitaneado por Arman-do PoJeãb acabo do sevor • treèMen.*> da RepébUM sj «ma etnitad*» lgtp.

^V^tetHL tats^muSnM » dapovo. m Saio Paulo contra a- cates lia^a vi». A nota, assiiaa40 ptto^r. Jiu^ceUno*Bubitaabtkr o prlsota de lido.res operários o as ameaça do repres-são armada Implicam numa violaçãobrutal do direito de greve • numatentativa de sufocar pela força legi-tlmos anseios populares manifesta-dos por meios pacíficos o ordeiros.

Somente o provocador profissionalque ocupa o Ministério da Justiça po-dèria Inspirar a nota mentiitsa queacusa a greve de ser ilegal, desprovi-da de objetivos legítimos e dotadade caráter subversivo. Não podo serilegal um movimento patrocinado ofi-cialmente pela maioria dos sindicatospaulistanos, em conjunto com orga-nizaçoes estudantis o populares. Nãopode ter objetivos ocultos -uma açãopopular cujas finalidades silo clarase há multo vinham sendo amplamen-te divulgadas. Não pode ter propost»tos subversivos um protesto cujo ca-ráter pacifico sempre foi proclamadopebs seus organizadores o que mere-ceu o apoio público do Partido Traba-lhista e de seu lider, o vice-presiden-te da República, sr, João Goulart.

Se existe algo de ilegal hoje. em110680 pais, não parte do povo, mas decertos setores do govêmo. Ilegal é apolítica da COFAP, que tabela a car-np a 62 cruzeiros e permite a sua ven-da a 100 e 120 cruzeiros, curvando acabeça diante dos frigoríficos estran-rjeiros. Ilegal é o aumento do preçoda carne, que o governo está traman-do na sombra, porque não quer in-tervir no mercado controlado pelostrustes. Ileoal ê a importação de fei-jão podre dos Estados Unidos, escár-neo lançado por Mindelo e DaniloNunes à face do povo brasileiro.

Se o Presidente da República querperseguir quem tem propósitos sub-versivos, não deve voltar-se para omovimento operário, mas para den-tro do próprio govêmo. Quem plane-]a subverter a ordem e criar um esta-do de emergência, com a finalidadede Interromper o prr-cesso democrá-tico e justificar medidas de exceção,é a camarilha entreguista Instaladanas antecámaras do Catete. Sua me-ta final é perpetuar-se no poder me-diante o afastamento da candidatu-ra nacionalista do marechal Lott. De-nunclamos à nação o grupo que cer*ca o Presidente da Rei

flHÉsalsMlfttmm 3TV

os suo» mano-• SMMSnacionaisi

> Almeida,rt».

' (ÍPkV-^s) Ato>...- mm\ mm . mm

«; i(o,

berto do Meta « eo-tarea. &*o. «etes«s ceawpfws-tajo-iastateates, que alar-matos perlodicansente a nação comboatos sobro conspiroçoee inexisten-tes. São ostas os Intstsosados em atosterroristas, para Justificar medidas deexceção Slontra o terrorismo. São ês-tes os que atribuem Intenções sub-versivas a pacíficos movimentos po-pularos, para pescar em águas turvas.

Não e casual que o intrigante po-lítico Armando Falcão, cuja «bravuracívica» a serviço do Clube da Lanter-na era realçada por Lacerda nâo fazmulto tempo, tenha inspirado a notaprovocativa do sr. Kubitschek exata-mento agora, em plena crise do ja-nismo. A renúncia de Jdnio levou opânico ãe hostes entreguistas e for-taleceu a candidatura nacionalista deLott. Marcha para a consolidação de-finitiva o esquema partidário forma-do em tomo do Ministro da Guerra.Nesta emergência, a greve de SãoPaulo foi o pretexto encontrado pelacamftrra para tentar dividir as forçaspartidárias de Lott e criar o ambientede confusão favorável aos seus desíg-nios. A manobra consiste em atacar osr. João Goulart e o PTB, em acusa-los de atos subversivos, em tentarromper a frente nacionalista. O Par-tido Trabalhista e seu presidente cum-priram o dever, ao colocar-se ao ladodos trabalhadores paulistas. Quemnão cumpriu seu dever foi o Presiden-te da República que, em vez de ficarcom o povo, deu «abertura ã trama

, antidemocrática do grupo de Falcãoe prestou-se a eer instrumento do jô-go escuso contra a candidatura domarechal Lott,

A greve do São Paulo revelou,mais uma vez, quem não os inimigo»do povo, onde eles se encontram e oque pretendem, Na ação repressivacontra os trabalhadores e na mano-bra de divisão das forças lottistas, de-ram-se as m£\os a camarilha receio-nária de Armando Falcão o o.janistaCarvalho Pinto. A conspiração contrao nacionalismo e a democracia nãoparte apenas dos arraiais lacerdistas,mas de um grupo do próprio governo.Êste grupo precisa ser destituido <5opoder, sua política de carestia e en-treguismo precisa ser sustada, paraque se fortaleça o marche para a vi-tória a candidatura nacionalista do

«achai Teixeira Lott.

40 mil ferroviáriosapelarão para a grevena batalha dos salários

(Heporroaem na S." página)

C"'\

erV L V-

fTe-xfo na ar pagino

5Si I IU

Um conceitounilateral de

Artigo deMARIO ALVES

na página 9—mr Bmigan 3

J (íV I

PAGINA 2 NOVOS RUMOS 4 a 10 - T2 -1959

FIMDO MONOPÓLIO IANQUENA AMERICA LATINA

O Queéfí"Doutrina Lafer"?

Depois de uma visita dedez dias ao México, regres-sou a Moscou o vice-primei-ro-ministro da União Sovié-tica Anastas Mikoian.

Vimos, em janeiro desteano, o estardalhaço comque as agências telegráfi-cas norte-americanas cerca-ram a estada d* Mikoiannos Estados Unidos. Emcontraste, sua visita ao Mé-xico teve um mínimo de co-berfura por parte das mes-mas agenciai telegráficasna sua correspondência pa-ra a América Latina.

Por qut esta diferença?O motivo principal trans-

parece em certos comenta-rios de Nova Iorque i ogrande receio dos EstadosUnidos de que seja que-brado seu monopólio, maisdo que comercial, econômi-co, sobre os países do nos-so Continental

Isto, aliás, está perfeí-tamente de acordo com apolítica das agências tele-gráficas americanas em re-lação à América Latina,que é ocultar sistemática-mente o que de mais im-

portante ocorre em cada

país latino-americano aopúblico dos outros países.

No caso da visita de Mi-koian ao México, o grandeempenho dos banqueiros,dos financistas, dos homensde negócio dos Estados Uni-dos (cujo pensamento t

vontade as referidas agên-cias fradu-Sõ* fielmente) éocultar que existem reaispossibilidades para umaampliação do comércio en-tre aquele país e a UniãoSoviética e, portanto, entretodos os países da Am-ricaLatina e a URSS.

CRÔNICAINTERNACIONAL•*•••**••••••*

TÓQUIO E PANAMÁO.s nossos «grandes» jornais e*n geral as ocul-

taram, mas nem por isso perdem importância aramplas e, sérias manifestações contra os EstadosUnidos ocorridas no fim da semana passada em Tó-quio e no Panamá.

Tumultos e conflito- de caráter popular, envol-vendo aproximadamen.j 3 milhões e 500 mil pes-soas, abalaram o Japão no dia 27 de novembro.

A policia, em Tóquio, viu-se impotente para contera multidão que avançava sóbre a sede do parla-mento, a Dieta, protestando contra a próxima asai-natura em Washington de um chamado «Tratadode Segurança» — que é um pacto de guerra e deagressão — entre o Japão e os Estados UnidosO cordão de isolamento em torno da Dieta foi rom-pido pelos manifestantes. A multidão invadiu opróprio recinto do parlamento. E as demonstra-ções prosseguiram noite a dentro ante o Mlnisté-rio da Guerra.

O povo japonês protesta contra um pacto quetenta envolvè-lo em compromissos militares parafins de agressão. E o pov0 japonês não esquece tersido uma das principais vítimas da última guerramundial, o primeiro a conhecer as nefastas conse-qüências da bomua atômica lançada pclos ame-ricanos sóbre suas cidades, sobre sua pacifica po-puiação civil. Ainda hoje morrem homens, nin-lheres <* crianças atingidos pelas irradiações atô-micas. O povo japonês sensatamente quer evit.ruma nova tragédia.

No outro extremo do globo terrestre, no terrl*tório do nosso vizinho Panamá, repetiam-se a.s (Ic-monstrações antiamericanas registradas há algu-mas semanas à margem do Canal. Não obstante aforte guarda das propriedades rios Estados Unidosem território panamenho, foram ela.s atacada-- porgrupos de nacionalistas que conduziam a bandeirado seu pais p cantavam o hino nacional. Cnmemo-

rnva-se a data da independência do Pan-iniá rmrelação á Espanha, Independência ainda hoje in-completa: um verdadeiro exército de tropas noite

americanas está aquartelado em território dn Pa-namá. Os patriotas panamenhos reclamam o quetêm todo o direito de reclamar: sua sobennln p«Vbre o Canal que atravessa seu pals n exemplo doque foi feito com o Canal de Suez pelo Egito. O.smanifestantes hastearam a bandeira panamenhaem vários pontos da zona ocupada pelos Estados

Unidos, carregavam cartazes com dlzeres antiian-quês e gritavam — «Abaixo o imnprialismo ianque!»

E' fácil, em casos tais, no Japão como no Pa-namá, apontar mais uma vez como responsáveis

pelas manifestações antilmncrl*i1lsta«- e antlguer-rclras — os comunistas. Mas, tola impufação' Sen

objetivo, que é refrear estes movimentos, delesafastar os não comunistas, incompatlbilizá-los comn grande npinino pública, eni nn ridículo, não íjamais alcançado. Mesmo quando se admiram c-Estados Unidos, se reconhecem a.s maravilhosasqualidades do povo norte-americano, já não se re-luta em atacar os responsáveis pelas guerras e peIas ameaças de guerra, pelas ocupações d. terri-tórios alheios — os imperialistas. Estão eles irremeriiàvelmente no pelourinho da história exposto,à execração universal. Já foram obrigados ,i übandonar boa parte dos paises qur- ocupavam PeiiVforçados a abandonar os restantes A? potente-; rna-nlfestações de Tóqul0 e Panamá reforçam esta con*vicçáo.

¦saoc

__aoc

3t6_30r:RUI FAÇO

_ao__iOE-=_:

iocaor,llaoi

oIO-1

MIKOIAN FOI CLARONão era naturalmente do

Interesse dos norte-america-nos divulgar para a Améri-ca Latina as propostas tofertas vantajosas apresen-tadas pelo estadista soviéti-co a um país subdesenvolvi-do. Tais propostas e ofer-tas contrastam com a rea-lidade das relações de Me-trópole e semicolônias, quecão as existentes entre osEstados Unidos e a os pai-ses da América latina.

E Mikoian foi claro. EnaJ-teceu as enormes possibili-dades de desenvolvimentoindependente do Méxicodesde que empreenda o ca-minho da industrializaçãoem larga escala, que apro-vsite melhor toai riquezasnaturais e desenvolva rela-cães independentes com to-dos os países do mundo.

Disse textualmente o di-rigente soviético: «Quantomais desenvolverdes vossaindústria, vossa cultura,tanto mais rapidamente ai-cançareis um nível de vidamais elevado».

Mikoian afirmou que aUnião Soviética está dis-posta a conceder ao Mexi-co, como a outros paísessubdesenvolvidos, créditosà semelhança do que foiconcedido à Argentina pa-ra compra de equipamen-tos industriais na URSS, alongo prazo e a 2 por cen-to ao ano.

E, referindo-se à Exposi-ção soviética inauguradanc México, augurout «Quea Exposição soviética abraum amplo caminha para òdesenvolvimento das rela-ções, mais cordiais e amis-tosas ainda, entre nossospaíses, para uma melhorcompreensão em proveitoda paz e da segurança dospovos».

AMEAÇADO OMONOPÓLIO IANQUE

A visita de Mikoian aoMéxico vem coincidir coma ida da missão comercialbrasileira a Moscou e a no-tícia de que o governo doChile está decidido a en-

víar também uma delega-ção comercial à União So-viética.

E' um bom sinal. Sinalde que finalmente está sen-do rompido o absurdo e jáinadmissível monopólio co-mercial doi Estados Unidosna América Latina. Foi és-te monopólio que nos con-duziu.ao acúmulo de cercade 30 milhões de sacas decafé invendáveis em nossosarmazéns. Fenômeno idên-tico se repete com o açú-car de Cuba, com os mi-nérios do Chile e com ou-trás matérias-primas deoutros países da Américalatina, cujo comércio exte-rior se encontra há decê-nios sob o controle degrandes • poderosas em-presas norte-americanas,que ditam a sua produção,o seu preço no mercadointernacional e inclusive oseu destino.

Aproxima-se o fim desseodioso monopólio, que tan-tos sacrifícios tem custadoaos povos da AméricaLatina.

Levando consi[|o uma numerosacomitiva, o Ministro do Exterior bra-sileiro, Sr. Horácio Lafer, foi na se-mana passada a Buenos Aires, lá íl-cou três dias em conversações com oGoverno do pais vizinho, fêz discursos,recebeu e prestou homenagens, deucausa a rios de tinta derramada empapel de Imprensa, e regressou ao Bra-sil. Agora, pergunta-se: que foi fazero Sr. Lafer na Argentina?

O -Oorreio da Manhã», que tam-bém fêz a si mesmo a pergunta, achouque foi muito barulho para pouca coi-sa. O Sr. Lafer, diz êste jornal, sópoderia ter um motivo para ir a Bue-nos Aires: como promoção à idéia do«Mercado Comum» latino-americano.Mas, observa êle, em editorial: «O Sr.Lafer tem tratado a idéia desse Mer-cado com certa ambivalência. Discuteo plano mais como um padrasto bene-volenle, do que como um pai, quenão é». E acrescenta, censurando: -«Tal-vez, mesmo (quando não há informa-ção impõe-se a especulação), o Sr. La-fer tenha ido a Buenos Aires para co-locá-la (a idéia do «Mercado Comum ')na geladeira durante mais algum tem-po».

O que é ruim para o «Correio daManhã» é bom para os nacionalistas edemocratas. Há muito que já se sabeque tais planos para um «MercadoGomum» latino-americano, na maneiraem que eles estão sendo formulados,representam um poderoso instrumentode maior penetração e domínio do ca-pitai imperialista norte-americano naAmérica Latina. Assim, o Sr. Laferjá estaria prestando um grande sorvi-co ao país, se realmente houvese via-jado à Capital argentina com o obje-tivo de «congelar» o famigerado pia-no, que tanta alegria tem causado aMr. Nelson Rockeíeller, e quase já

está sendo batizado com o seu nome.Mas, pergunta-se ainda. Será ver-

dade o quc sugere, sem afirmar, o••Correio da Manhã»? De tudo o quefoi publicado sobre a visita, não sepode concluir pelo sim, nem pelo não.O Sr. Lafer assinou acordos culturaise comerciais, que normalmente sãoa sinados em breves formalidades, noItamarati, e sem necessidade de viaja-rem os Ministros do Exterior. Êle pro-nunciou as frases amistosas que a pra-xe manda dizer e ouviu outras seme-lhantes. Aparentemente, nada aconte-ceu que fugisse à norma diplomáticado estilo «punhos de renda».

Com exceção de um detalhe: ia-lou-re muito no lançamento de uma«doutrina Lafer--, sem que ninguémexplicasse ao certo de que se trata.Será uma doutrina pela qual o Govêr-no brasileiro tratará de modificar apolítica exterior entreguista e reaclo-nária do Governo Frondizi? Ou será,pelo contrário, a maneira encontradapelo Govêmo Frondizi para tornar maissubmissa ao imperialismo norte-ame-ricano a politica exterior do Governobrasileiro?

Desde que há uma inflação de«doutrinas-», nos últimos anos, na Amé-rica Latina — como a «doutrina Pra-do», a «doutrina Frondizi», a «doutri-na Kubitschek», etc. — poder-se-iaimaginar que se trata apenas de novoe-fôrço de retórica, com pouco ou ne-nhum significado. Contudo, só o pró-prio Sr. Lafer poderá esclarecer defi-nitivamonte a questão. Os nacionalis-tas e democratas não poderão ficartranqüilos enquanto não receberem dopróprio Ministro do Exterior, um am-pio esclarecimento público de que, pe-lo menos, a «doutrina Lafer» é apenasoutro nome pomposo para o vazio.

_-fr_-.ft "v J__8_S__pyi'iiiIm ¦W3 mTT^T^Ê K-ü W7X*-*-í^______ ___¦ ¦ B'Jk-IBH-I mmESÊvffl&vvmssm] _____*s-S;%$5#! ¥f_K ___ í ; _¦

_M^m__w MWfW } fy *^$i_gs^B mmmW^^^Ê^^^^Smm om-iíÉmma

wJM MmmÊmÊÊM ¦tfe^ü^Ba__g___ ____¦ mW&m%ÍV>>xmmm] msm-l^ÊMt-^WMfflmm mmmmI _HI___I»I>S__I mmWmwm ü I_____ _______.^. s_______BL \ ''"" W^aW __K_u$$§______________ ___¦$__¦ _________¦ _Ps>w«-*4*__i RÍ* _K

_____ _______pV\ ^''^-^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Bjv' * _-_tt-)K^S--T-^t>-K B^^^-^-K^-Hlla^Bl_> %^\'--mmM mmWMv^MWSms mK^

Kx ¦ __! BTJS B

K-B _P_Ü eéiB BmMSS^MmSMMMMMMMMMMMMMMMsVsmtjBM

SEKU TUREEN MOSCOU— Na legunda qulnzenn denovembro, visitou oficial-nicnlp a Unlfio Sovlt-tlca opresidente da República daGuiné, Seku Ture. O esta-

dista africano foi recebidono aeródromo de Vnúkovo,próximo da capita] soviética,pelo PTcildente do Presldlumdo Sovlít Supremo da URSS,Clement Vorochllov e outro»nltos' dirigentes soviéticos. OPresidente da Guiné s suacomitiva conferenclaram comrs representantes categorlnn-<li>< do Governo da URSS•obre as realcde» entre o*«lols países, sendo concluído»ncArdos para cont-aiíjo de

ajuda a Jovem Repúblicaafricana No dia 28, SekuTure foi homenageado noPalácio' do Kremlin. Falou

entlío em nome do governo«nvlítleo o Vice Primeiro Ml-nislro Frol Koslov, que dls-se, depois de atacar o co-lonlallsmo que escravista ain-ria muitos povou da Âfrlra

e outros continentes: "AUnlfio Soviética n.lo tem ob-jetivos interiores uo prestar

«juda mural e material nusjwlses subdesenvolvidos,, Nfiopedimos bases em troca".

O Presidente Seku, Ture con-vldou Nlkiln Kruschiov a vi-sitsr n Guiné. Na foto aoImlo (TASS), Seku Ture •Vorochllov

URSS Comprou Açúcar De Cuba:Pagou 30 Milhões Em Dólares!

A União Soviética acabade adquirir de Cuba330.000 toneladas de açú-car. Com a compra dt170.000 toneladas efetua-da no mês de agosto, per-faz-se um total de 500.000durante o ano em curso.

Estas compras revestem-se de extraordinário valoreconômico • político, re-presentando, para as reser-vas monetárias de Cuba,mais de trinta milhões dedólares, e constituem de-monstração evidente daatitude amistosa da gran-de nação socialista paracom aquele país. Estabe-lece-se, de maneira clara,o contraste entre a atitudeagressivo « inamistoso doimperialismo • a posiçãocordial e amiga do socialis-mo. Enquanto o imperialis-mo repete suas ameaças debloqueio econômico de re-dução de compras e comer-cio desfavorável, o grandepaís socialista faz comprasem Cuba, paga-os em dó-lares e, de acordo com suapolítica, não usa pressõei

polilicas e nem estabelececondições inaceitáveis.

O preço das 330.000 to-neladas de açúcar foi de$21.474.000, produto que,somado ao valor da vendaefetuada em agosto, dá um

lotai geral de $31.300.000,que Cuba receberá da URSS.Sendo esse pagamen-fo feito em dólares, serãoconsideravelmente aumen-tadas os reservas monetá-rias internacionqis daquelepais.

SILÊNCIO, SÃO PAULO(Conclusão da l.» pág.)

Começou a greve, portanto, pela Intervenção nos frigori-mas estrangeiras; pelo fornecimento de feljtio, carne, óleo earroz cm abundância e a preços de tabela; contra o aumentodas passagens de ônibus, bondes e trens; contra o imposto devenda,'* e consignações nos gêneros de 1» necessidade; contra aexploração e a ganância; contra a miséria e a fome.

Trabalhadores dos transporte coletivos, recolham os vei-culos às garagens a partir deste instante.

Trabalhadores das Indústrias, empregados do comércio,funcionários públicos, nfio compareçam ao trabalho, fiquem

em suas casai!Professores r estudante*, nao compareçam às aulas!Donas de casa, não façam compras!Industriais e comerciantes, fechem seus estabelecimen-'

tos' A greve é de todo o povo!DESPERTA POVO DE SAO PAULO PARA A ORANDE

LUTA CONTRA A CARESTIAPovo de São Paulo fique dentro de casa, a greve é pacificae ordeira! E' uma advertência aos governantes contra o alto

custo de vida!Viva o povo de São Paulo unido e organizado em torno de

suius entidades e associações pela vitória da _reve geral de 24horas contra a carestia de vidal

VIVA A GREVE 1'

O anúncio oficial datransação indica que cemmil toneladas serão expor-tadas antes do fim do cor-rente ano e 230.000 no pri-meiro trimestre de 1960. Es-ta operação acaba prática-mente com o açúcar dispo-nível para venda neste ano,segundo a quota mundialque cabe a Cuba, permitin-do aumentar apreciável-mente as vendas antecipa-das da safra de 19ó0, fatormuito favorável à economiadaquele pais.

A venda à URSS, feitacom desconto em virtudedo grande volume da com-pra, certamente provocaráuma reação vigorosa nopreço mundial do açúcar eestimulará a procura doaçúcar de outros países.Esse benéfico efeito foiexercido pela aquisição dasprimeirai 170.000 tonela-das de açúcar em agosto,quando o mercado mundialestava em franca crise.Conforme se recorda, opreço subiu de 2.58 a 2.88centavos por libra em duas

semanas t continuou au-mentando até chegar a3.10 centavos em vista daampliação da procura nomercado internacional.

NOVOS RUMOS

Diretor — Mário AItiiGerente — Cuttemberg

CavalcantiRedator-chefe - Orlando

Bomfim Jr.Secretário — Frogmon

BorgesREDATORES

Almir Matos, Rui Facô,Paulo Mota Lima, Mariada Graça, Luis Ghilar-dini.

MATRIZRedação: At. Rio Branco,

2S7, 17* andar, S/1712— Tel: 42-7344

Gerência: At. Rio Bran-co, 257. 9» andar, S/905Endereço telegráfico —-

«NOVOSRUM05»ASSINATURAS

Anual Cr$ 250,00Semestral. . " 130,00Trimestral . " 70,00Aérea ou sob registro,

despesas à parteN. avulso .... Cr$ 5,00N. atrasado .. " 8,00

I \m

4 a. 10- 12- 1959 mmmmi « PÁCINA 3

r

RFNiiNPiAra SHIB ta to* ¦ ra %F H íFTL DE Fora De Ruiimi

RAIMUNDO NONATO

PRR£UnluiPara a decepção dos que

olardeavam uma pretensainvencibilidade do sr. JânioQuadros nas eleições de1960, os últimos aconleci-nientos vieram mostrar não«o que essa invencibilidadenão passava de um mito depublicidade, mas, além dis-so, que o janismo se encon-tia num processo de francadesagregação, enquanto,cje outro lado, se consoli-cia e tende a se fortalecercontinuamente a candidatu-ra do marechal TeixeiraLptt, levantada e mantida

T' Ias forças nacionalistas.A desagregação das

hostes janistas — que cul-Mina agora com o gestoteatral do ex-governadorpaulista renunciando à suacandidatura — resulta deuma série de contradições,que forçosamente teriam de.£h.eçiax_à_.rxiie.--d.êsJfts_íl-kM^-As disputas em torno da

vice-pres.dência sâo ape-i^as o pano-de-bôca. O

[ue existe, na verdade, sãoaves contradições entre o

ptóprio candidato e os par-tiaos que constituem o dis-pfositivo de sua candidatu-ri, particularmente a UDN.

(Identificando-se perfeita-mente com a ala que o sr.Carlos Lacerda lidera naUDN — ala ultra-reacioná-ria e «ntrçgyi$|q — o sr.

Jânio Quadros é um poli-tico de "feitio totalitário,

que se propõe realizar noBrasil um governo aberta-mente antidemocrático epró-imperialista. Para issoé êle sustentado pelas fôr-ças mais reacionárias e an-linacionais. Jânio jamaispoderia governar o pais,atendendo aos seus com-promissos com essas forças,senão sobre a base de umarígida ditadura unipessoal.Atribuindo-se a condiçãode «salvador da pátria--',cio que procura convencera opinião pública atravésda mais desbragada dema-gogia, Jânio não admiteque possam influir em suasatitudes as advertências,opiniões e pontos-de-vista,das organizações — parti-darias e de outros tipos —•

que representam as clileren-- ta: cBffrciéss~ée~rrosTcrpwxrrComo disse muito bem osr. Carlos Lacerda em 1955,Jânio é < encarnação deAdolf Hiller no Brasil».

Era inevitável, portanto,que surgissem os choques.E diante deles, não bastan-do os gestos de mandonis-mo fascista, Jânio não va-cilou, numa atitude demo-radamente premeditada emlançar mão do recurso ex-tremo: a renúncia. Pensa-va em obter, desse modo, a

total e definitiva submissãocia UDN e demais partidosque haviam decidido apoia-lo. Conseguiria, afinal acompleta desmoralizaçãodos partidos políticos, lan-çando-se sem embaraços àsua cruzada totalitária eentreguista.

FALTA DE APOIO

Ao invés do apoio quefcsperava, o que Jânio en-controu foi a decepção cieuma grande parte do ciei-torado que o acompanha-va e a condenação de nu-merosos setores que esta-vam solidários com a suacandidatura. Entre as mas-sas populares, fracassarampor completo todas as ten-talivas de desencadear ummovimento do tipo <que-remos Jânio-'. E alguns

-tro f-mals—rEpTeirífírralivóá"órgãos de imprensa queapoiavam o amigo de Ro-ckefeller passaram a ala-cá-lo duramente, eomo é ocaso do «Correio da Ma-nhã ••>.

No seio da UDN, se es-tá sendo seguida uma li-nha de compromisso e ca-pitulação com o condida-to a ditador, há por ou-tro lado muitas vozes quese levantam contra qual-quer movimento de reapro-

ximação com Jânio. Osmelhores elementos daUDN, particularmente osseus deputados nucionalis-tos, como Seixas Dória,Gabriel Passos e outros,que vinham procurandojustificar o apoio a Jânio,voem agora, com toda niti-dsz, a verdadeira face doex-governador de São Pau-lo, podendo convencer-se,diante de um fato tão signi-ficativo, que a pretensão deJânio é implantar no Bra-sil uma ditadura pessoalpara melhor servir ao im-perialismo norte-americano,a seu amigo do peito Nel-son Rockefeller.

Qualquer que seja o des-fecho da crise, volte ou nâoa candidatura Jânio, estámais do que evidente queos democratas e nacionalis-tas da UDN, assim como

~~&gí denrrãís pãfííciõs que"se achavam comprometidoscom essa candidatura, sequiserem se manter fiéis àssuas posições anteriores,não podem continuar em-barcando nas aventurasreacionárias e entreguistasde um Carlos Lacerda.

A QUESTÃO DO NORDESTE

Sabe-se que um dos pon-tos de fricção responsáveis

pela crise de que resultou a

renúncia de Jânio, foi asua resistência em tomarposição favorável a algu-mas exigências considera-das fundamentais pelasforças políticas do Nordes-le. Recusou-se Jânio aassumir qualquer compro-misso nesse terreno, colo-cando-se assim contra umasérie de reivindicações per-feitamente legítimas das po-pulações nordestinas. Essacontradição, aliás, já se ma-nifesfara na convenção daUDN, através da expressi-va votação obtida pelo sr.Juraci Magalhães, em suaparte assegurada pelos de-legados do Nordeste.

Essa resistência, aliás,não pode surpreender. Jà-nio é o representante dosgrupos mais reacionáriosda oligarquia paulista,comprometidos com os trus-les ÍMpêWalfciãF^acfverr*sários rancorosos de qual-quer programa que vise odesenvolvimento econômicodo Nordeste e possa levarpara essa região verbas erecursos que, hoje, aquelaoligarquia quase monopo-liza.

O Nordeste só teria aperder com o ir. JânioQuadros — eis outra evi-dência que a crise atual nocampo janista faz surgir d*maneirg «íífijíyíiYfI..

Moscou: Brasileiros Otimistas*-.¦* "*£¦» -¦•^•vr^-ar-.-».-»'.'-'^

Com a Marcha Das Negociações

Atemorizado, fugindo dns mulheres, Sáo Jeróni-nio escondeu-se no deserto. Ali, comendo apenas raízes,exposto à ínclemência do tempo, ficou reduzido a peleo ossos e mais queimado do sol que um pescador deFernando de Noronha. Sacrifício inútil! (1 ascetismonão lhe apagava os pensamentos ei óticos, nem a lem-branca das niai.s singulares e grotescas formas de oe-cado!

w * *

.lànio também fugiu. Não das mulheres, nem parao deasrto, Fugiu dos partidos, iodo esconder-se numpalácio aristocrático do bairro Jardim América, ije SioPaulo, Do Jardim América dirigiu documento à Nação,explicando que ninguém devia responsabilizai', por seugesto, nem os partidos, nem os dois candidatos a viceque brigavam por causa de um palanque, ftle é qu« sejulgava incapaz da governai'.

A * *

Cá fora. no entanto, seis lanternistag agitados, numcarro munido de alto-falante, saíram às ruas tentandoexcitai' o povo, a favor de Jânio e contra os partidosque lhe emprestaram legenda eleitoral. E ao mesmotímpo, na Câmara. Lacerda afirmava aos jornalistasque os partidos (inclusive e principalmente o seu, aUDN) formulavam junto a Jânio exigências que o oblj-taravam e manietavam.

Lacerda e os lanternistas do alto-falante nfio con-seguiram empolgar o povo e o episódio, mesmo nas es-feras janistas, ficou reduzido a um motivo de curió-sida de.

A ir *

Sete lideres janistas. do prüneuo time. voaram pa-ia São Paulo. Nos Campos Bllsios conferência ram lon-gamente com o sr. Carvalho Pinto. As conversaçõesforam secretas. Estiveram interrompidas por cinco mi-mitos, para que os fotógrafos batessem chapas. Afinal,distribuíram nota informando que haviam conferenclado< tendo em vista n. reconsideração da atitude do ex-go-

vernador de Sâo Paulo». Dra. isso todo mundo sabia, in-clllBÍVe Ob fotógrafos que bateram as chapas!

Km Sáo Paulo, no começo desta semana, Informa-va-s« que Jânio pretendia embarcar para Assunção o(fcili para oa Estados Unidos. Ou então, que tomariapassagem no «Federioo P», rumo ã Europa e em buscarto agradável olinm da. Suíça. Seja qual fôr • *«n da¦«omédia, o pulo foi em falso.

* * *

MMo pretende íantiasuir-sí' de Maquiàvd. "o •*-tonto, mesmo para wr caricatura do grande florentónofaltam qualidades ao ¦mulador de Wsío Groseo. K aépoca do príncipe Já se foi. Bra a époc» heróica da lutada burguesia para derrubar o fedida lismo. A própria<Hanson's Letter» e o próprio Rockefeller acabarãocompreendendo que Jftnio está ultrapassado mesmo pa-ra as atuais condições brasileiras. Os gasto» aei-ão lan-çados na coluna de lucros e perdas-

Encontra %<, em Moscou,desde fins da semana passa-da, a missão brasileira quufoi negociar o restabeleci-mento das relações comer-ciais com a União Soviética.Os jornais são unanimes cmassinalar a cordialidade de(iur se revestiu a recepção damissão brasileira, no nero-porto da Capital soviética aii tom ainisloso das saúda-ções trocadas.

Os primeiros dias [oram lo-macias por contatos prelinii-nare?. com sondagens recipro-cas. onde. as questões (ieprocedimento prevaleceramsòbrc o mérito dcs problemas.i serem tratados. Tais con-latos não são feitos apenasdurante as reuniões, formal-mente, mas também em en-cnnlros individuais, almoços,ei c.

ALTO GABARITO I

A importância que a UÜSS*stã atribuindo ã missão bra-sileira é acentuada pela hn-prensa internacional, queassinala o alto gabarito dosfuncionários que o Governosoviético designou para ne-gociar conosco. Entre imsfuncionários figuram especia-listas em diferentes setoresdo comércio exterior, entre os(piais o próprio vice-minislro¦Sineliakov, quc está chefian-du a parte soviética nas ne-Kocinções, e que é nspecialis.Ia na indústria dc máquinas,Zarubin, Timofeiev e Mer-(nlov. presidentes, respecti-vãmente, de organismos so-vièticos de. exportação (iemaquinas, ináquinas-ui u.-i-hos, áuto.ciculos e petróleo.

NOTICIA BA MISSÁOMELHOkA 0 CAFÉ

Uni .•'.'.- •¦¦"¦'¦' ;ip«tis iib.icn.--ida missão brasileira à URSSe a colocação de parle dosenormes exc ini'-.-- ne calequa '.ibamta.it ¦• Ji])oi:os(i(i"siil do pais ftliá;., h vendade café brasileiro aos soviéti-cos Ja vinha sendo feita, mascom a desvantagem naturalda presença de intermedia-rios, em prejuízo rias duaspjirtes.

Em declarações prestndatrm Paris, a-.te- tie voar paraMoscou, " sr Renato Costalima, presíóM'.t< rio taatitu.r,> Brasileiro do Caft tfti invpnrtants revelação Mfe< )**.-,foi conhectdf : Sá 4 í*8£

mte*H t **»&.

ca. os negócios dP café ga-nharatn novos rumos no co-mércio internacional, me-lliorando consideravelmentens índices de colocação doproduto brasileiro. Drs-c nio-do, a simples possibilidade daentrada de um novo compro-dor no mercado JP contribuiuparn melhorar i xisição dnnosso principal :. luin deexportação.

Anles da punida da missão,íoi atribuída ao .sr. Tosta Fi-lho a opinião de que náo lia-veria vantagem na venda docacau brasileiro ã URSS, uniavez que ioda 1 no. a urodu-çâo teria colocaçãi asseiíii-rada eni mercados qtu i nspagariam em moeda forte.Entretanto, é impossível ob-jetar que, também no caso(io cacau, o Brasil teria igual-mente vantagens em nego-i iar com a URSS, poi.s oco:'-rerá fenômeno semelhante aodo cate. Aliás, a simples en-trada da URSS no mercadocomprador ric açúcar e cou-rõs determinou a elevaçãodn-, preços internacionaisd- srs produtos o que, porsinal, beneficiou diretamenteo Brasil.

PETRÓLEO

Quanto ao petróleo bruto,quc seria um dos produtosetn cuja compra o nosso paistem interesse, o noticiário eunida impreciso. De acordocom alguns telegramas, ochefe da delegação brasileira,sr, Barbosa da Silva, teriamanifestado o desinteressebrasileiro, em \ista da exi.»-ténr.ia de contratos de fome-cimento de petróleo bruto comos trustes americanos p ln-gléscs. Kntrctanio. oulras no-ticias chegadas ao Bra.-il dãoconta de quc a missão pediuuos soviéticos propostas tietornei im. nin de derivados depetróleo (gasolina, querosene

i- dlcscli cujas importaçõespio Brasil sc no primeirusemestre deste ano, subirama 71,8 milhões do dólares

Do mesmo modo que no cri-so do café, cacau, nçucar, etc,a presença cia URSS no mer-cado fornecedoi dí petróleoad Brasil só oferece vantagemne nosso pai? Sem mencionai» falr d» qu» o- preçoi !»•tero&cionate d\ penoic sovlétíot ah 1) |»' c-»nte. va?'.;*»«,, iy qtt c oobiuüo» p*>hv. Ww**-. i MHadl *,EKSff aü DnsetuMt *• «*» •*•

lá em superprodução —pressionaria no sentido dabaixa dos preços, o que be-nellco para nos.

Ainda no item petróleo, asnegociações e.siáo visandotambém a compra de equipa-mento para a Petrobrás. Náo

.somente seriam poupadas di-visas, com a concretização riecontratos, como também aPetrobrás estaria dotada doque há de mais moderno nomundo em maioria de equi-pamentos petrolíferos. (Hádeis anos. os Estados Unidoscompraram â URSS paien-les para fabricação de eer-tos equipamentos e depoisdisso novos progressos lécnl-cos iá foram alcançados pc-lo.s soviéticos).

MECANISMOTROCAS

DAS

Ao que tudo indica, as tro-cas comerciais entre o Brasile a União Soviética serão fei-ias pelo sistema de "clea-ring". ou compensações, oque permitira aos dois pai-se.s realizarem grandes tran-sações sem o di-péndio de ri:-visas, utilizanriu somenteaqueles produtos que léniem excesso.

Pôr fim. aj informaçõesque chegam de Moscou são

nn sentido de que n viagemda missão apresentará resul- _tados concretos, tendo reve-lado o sr. Barbosa da Silvaque a delegação está invés-tida de poderes inclusive pa-

ra assinar uni acordo, se us-sim julgar conveniente.

EXPANSÃO DO COMER-CIO SOVIÉTICO

Em relação com o envio riamissão brasileira á URSS. aspublicações e s p o ciallzaditsdesta capital e de São Paulotém trazido Informações sobreo comercio exterior soviético.No seu última numero, a re-m.-iíi "Conjuntura Econômi-ca" divulga um estudo sobreo a.;.-uiuo. comendo dados doinalar Interesse. Assim, purexemplo, entre 1!)3R e 1958 ovalor das exportações soviéti-cas de máquinas e equipanien-tos passou de 125.6 milhõesdc dólares pnra fitiO milhões,isto e, mais do que quintu-plicoii. Para os paises que seindustrializam, como é o cn-su do Brasil, e da maior im-pnrtânciu comerciar com ou-tros pai: es cuja estrutura chisexpoi iiicôe--, registre cilrasláo elevadas tir máquinas eequipamentos, como a URSS,de aqui: irão acessível, pi los'isl»ma tio l ruças convencio-nado.

Lott: ArrancadaPara a Vitória Em 1960

t triV INARREDÁVEL Á MINHACANDIDATURA"

r. a seguinte a declainçãd lexiuai i-tn que omarechal Teixeira Loti reafirma que sua cindida,tura. perlcncondo an povo, loinwu-sc ii urodicei:

«Toda a Nação sabe que não era desejo meuser candidato. Atendendo a apelos que me foramleitos, de todos os recantos 'o pais. aceitei a minhacandidatura O PSD, o "TB e o PST a ratificaramPretendi, num momento que julguei oportuno, abrirmão dessa candidatura em beneficie do união na-cional. Não quiseram aceitar o mlnho sugestão.Atendendo a contingentes aindo mais ponderáveisda opinião nacional, mantlvb entãe. minha candl-datura, assegurandt «oi meu; amigos, aos que con-fiam em mim qui elo era lnarredável Não quer*» nã« posst decepcionar, agora aos que acreditaraen. mim Sou candidato. A minha candidaturaesto nou rua* I com ela Uei ate- 3 d* outubro d»1966 quando espere sei eleito presidente da Repú.blica. Sou contra qualquer formulo qu« venha modi-flcai t Jôç>6 sucessório. Nq Democracia, o povo é quemArndáe Agorq t pedem» Mtd com êle».

A manha da cundidatiira do marechalTeixeira i-.»tt paia a si.a consolidação de-finitiva e pnra .se fortalecei, dia a dia é a

léplica das fórça.s nacionalistas e demociá-in ns á crise em qu« s.e debate o campo doentreguismo e da reação, crise que ciilnn-na agora com a renuncia de Jânio Quadros.

Expressão dessa tendência é a decla-ração feita na última terça-feira pelo ma-icclial Teixeira Lott, reafirmando que a suacandidatura permanecerá e manifestando aconfiança na vitória nas eleições de 1960.

TENTATIVAS DE "UNIÃO"

a declaração do marechal Teixeira Lotté também uma resposta definitiva à» ma-nobras que, nos últimos dias, voltaram aser tentadas poj- elementos da cúpula pes-.s.'disia visando, mais uma vez, a «uniãonacional . Procurando aproveitar a situa-ção criada com a renúncia dc .lánio, (ier-lo.s elementos da direção pessedistá acre-ditaram haver surgido uma nova opoitimi-dade paru fazer voltar ã tona a < união tia-cional , sempre com o objetivo de levar aoafastamento da candidatura do atual mi-nlstro da Guerra, Lesta vez, porém, a res-l>o.sta não so fêz esperar: o marechal Lott,

em tom enérgico, afirmou que a sua eanrii-datura já está nas ruas e com ela irá até

;í de outubro de -1060. quando espera s?releito presidente da República Acrescen-tou o candidato nacionalista: «Sou contraqualquer fórmula que venha modificar °jogo sucessório'. E' clara, nestas palavra.--,» referência a iniciativas quc vêm auigin-do, no seio de algumas forças políticas, sobo pretexto de introduzir reforma; na Cons-

l il iiiçáoii ponto-de-vista manifestado |)''ln nm-

iv. bal Teixeira LoLI expressa peifoitamcii-li- a posição das forças nacionalistas e de-íoocraticás em relação a qualquer inicinti-va que, com ésie ou aquele pretexto, visealterar o quadro da sucessão com o alas-lamento da candidatura em torno da, qualse agrupam, para a vitória nag umas de1960, as forças nacionalistas o populares,E' o caso das reformas constitucionais que«gora so projeta e diante das quais as fôr-ças nacionalistas devem estar vigilantes.

APOIO POPULAR

O fortaJecimento da. eancUcia.iom LottjowH-a,, entea * tm»» nftda. *> tvrmo apoio

cioiiah.stas e deinocfàtloaa (ie nesso f*.'*-*.Mssas fórça.s sempre repeliram, com Wdovigor, as repelidas tentativas reacioná ria*de .união nacional.., denunciando ou seiiKresponsáveis e os objetivos antinacionaisvisados por eles. Ao mesmo tempo, lèm «aforças patrióticas e populares desarticula-do todas a.s investidas dos grupos janistasde cindi-las t desviá-las do sou caminhoem face das eleições.

Exemplo bem expressivo é o que vemse verificando no movimento operário, pai-ticularmente na última Convenção Nacio-nal .Sindica] Blementoa janistas infiltia-tios no movimento sindical pretendiam ar.ticular unia chapa para empolgar a dire-ção da Confederação Nacional do» Traba-lhadores na Indústria o imprimir *• Oon-

venção a orientação que lhe interessava Apronta resistência oferecida peloo traba-lhadores frustrou essa. manobra: « chapajanista nem chegou a ser apresentada, K<> sr Kerliundo l*'ei rmi, ao ir ã Convenção,encontrou uni ambiente tão hostil à anaposição aluai de sub , salvador da pAtria»,que logo se retirou, sem nem sequer «eu-tar-se a mesa.. Enquanto Isto, o nome rtomarechal Teixeira Lott wa enlusià»ti<»-mente aplaudido

A posiçá,-, politica dos trabalhadore*,definida na resolução da Convenção Rir.-dical, indica, quo o movimento ofieránobrasileiro rechaça categoricamente qual ¦quer candidatura, como a de .lánio. de ra-laicr antidemocrático e entreguista, e »«

dispõe a marchar apenas com uni cândida-to que se oriento com firmeza no sentidode niii,i política nacionalista e democráti-ca Ksta é precisamente a politi,„ prer.oni-

min pelo marechal I.oll

CONVENÇÃO DO PSD

l'.sia confirmada a realização dn Con,Venção nacional do PSD de 10 a 12 do cor-rente. na. Câmara, dos Deputados. A Convenção ratificará oficialmente o nome domarechal Teixeira Lott. O seu encwra-monto, no dia 12, deverá atrair para o -**¦*lácio Tiradentes uma grande mansa po-pular.

Segundo informam dirigentes do PSD.deverão participar d« Convenção »Wft»»o-«us delegações tio» Kstados, qvM m» 9M»juwoiarAo wnèrv4mem«nt« pe^ ^PÜBÉWI

1 ¥.' I >\

K©*NA 4 ãHmmmi 4 a IO1-12- 1959

l.a Conferfacki f ul Amtiiccuia

Anistia Para Os Pré ws e ExiladosPolíticos Ba Espanha e Portugal

0 MONDO QUE EU VI | ... ENEIDA

CHINAA existência tle ilitiuluriis

ferozes, onde suo abolidos osmnis elementares direitos duhomem, onde ter o pensanieii-to voltado pura o progresso fto bem-estar acarreta repres-kSo • perseguição, suscita omala veemente repúdio de to-'tios ni povo* civilizado».

A «obrevlríiiola de regimedensa iiatureau mima sériede pulses, Espanha e Portu*gul entre eles, tem projeçlloInternacional, levando n quepovos de outras naçõe» er-(.'um seu protesto e toniuinmedidas concrelus em bene-fíclo dos perseguidos poi Iti-eus desses países.

Assim, em novembro emetilruvisla coletiva à linpren-s,*i. a ('(iinissão Coordenadoraila Primeira Conferência Sul-Americana Prô-Aiilstin tunaos presos e exilados poltlicosdn Espanha e Portugal Imi-çou oficliilnifiiite u eRiiipniihapnra n renllziiçilo dessa reu-nino du snllilmiedatle lm-iiinuii.

A ('ninlssíln, ciijii secreta*rin eslá instiiliulii nn sede daseçflo paulista ila 1'niiio Urn-slleini dos Kscrlloras — lt nu•JI de Maio, 2150, 13' andar,S, I'nilin — fixou a realiza*i-ãii dn conferência parn osdias -'.'. '.'.'t e lll de janeiropróximo,—Nosso seiillrlt), estil ein-ian—du n iiiilluircs tle entidadesde enriiicr político, sindical,cultural, estudantil, religiosoe filantrópico de todos o» pnf-ses liitliiii-iiiiieríciiiios u sesguinte coiicliiiiiaçfio;

«A Coinissilo Coordenadoradn Primeira Conferência Kul-Americana Prri-Aiiistla paraOS presos o exillldiis polítlcOSdn Espanha e Portugal, noInvestir-so em sutis elevadasfunções, diisuja, prliiieiraiiiéii-te, agradecer n confiança de-positadn em seus compenso-teu, pelos Irieolizutloros e con-Tiieiuites desse pranrilnso en*contri) do solidariedade.

A Comissílo sente-se no t|p-ver d.* conclamar o povo lira-sileiro, sem quaisquer riistiii-ções, parn que una «mis vo*7,es e bciis mnis puros scnii-tntilitAs tios anseios de Iodosoq povos, particularmente daAmérica Latinu» em favor du-concessão da niiiis amplaniiistlii para ns presos e cxl-lados políticos espanhóis eportiiirucses.

A existência de milhares depresos políticos, iiiiftos dnsunais permanecem' nas pri-s."es há vinte «nos: n num-efai de tribunais militares ip-olinpõcm petuts Ineonceblvc'*-,Inclusive ii rie morte, na IN-Clllllll, '* O l'l"!l,;OI"l!''l'lll I d"a

clininnilos tribunais plenários,em |-n|'tl .uil, uns e olltros plt*ra julgar simples delilos detiplnlílo ou atos de reivindica-1'õiü ecoiiftmlciiB e sneiiils; ofato de que nurilísshiins fi-lhos riuqtwlus píílrliis se vêemnlir'ca I '* a viver dlssiMliillil*ilns l.e.ii inilildu ,'. sflISllltlo.*!

de seus seres mnis caros esem poi|er ctiiii. ilniir para vilesenvolvimelilo ile seus pai-ses; o clamor proveniente daPenínsula Ibérica, em prol dofim (Ihhsii siiiineilo dolorosa',sAn motivos que comovemprofundamente a Iodos os lm-iiuuis e mulheres rio Hrasil,como dns demais nações ir*mus ria América,

Fl' preclsainenle julgandoInterpretar esses sentimentos,que sp convoca n PrimeiraOnnforfinclu Sul-AinerlcniinPré-AiiÍBtiii pnrn n» presos eexilados políticos llll Espanhae Portugal, eom o propósitode unir nn mesma ns vozesde Kiiiiiiiirieiindi' huiiiiinn, uuepnrieiii dos mnis diversos clr-calos de opiniões dns paísesparticipantes, u fim de adotardecisões que possam ter ecopositivo diante dns nutorlda-tlt>s da Kspiiiilm t* Portugal eque estas atendam ao apelohumanitário e de Justiça quebrota do curnçílo o da cons-dância dos povos tío estrel-lamente vinculados fi Penfn*sitia Ibérica por laços de son*

gne, idioma, histeria e tra-(lições.

i 'mn tudo isso, estamos cer-tos de que a comunidade bra-silelra, por suas persoiiaUfla-des mais representativas eani Idades culturais, cieiitífi-cas, religiosas, estudantis,sindicais e populares, riorilsua entusiástica iidesíln nessa Conferência, cooperandopor todos os meios para seucompleto êxito».

A Coiuissflb Coordenadoradn Oouferéncla está nsslraconstituída :•

Presidente: dr. Sérgio Mil-liei, escritor presideme da1'nlflo Brnsllelrn dó Kscrlio-res. Vlco-Presidentes: profes-sur Flores)nn Fernandes, Cn-itiilriiticu dn Fnciiltliulc dt* Ki-losofin, Ciências e Letras daUniversidade de H, Paulo, dr.Paulo Duarte, presidente omexercício da Unido BrasIlelrUde Mfloritores, dr. ,losé Ma-galhfles de Almeida Prado,deputado ft Assembléia l.egis-lailva. Armando Martins deAzevedo, presidente da ünifioEstadual de Estudantes, Se-

bnstilo Gosta, presidente da jFederagfto das SociedadesAmigos de Bairros, Vilas eOÍiÍa'des do Hstndo de PiloPaulo, secretário gemi: dra,Dolorns de Mello Vossáo, uri-vogada, secretários': Máriolionnto, escritor, prof, MiguelCosia Júnior, Murilo Mello,advogado, dr. ftnlo líiinis Ml-nhoto, advogado, tesoureiros:d, Helena >Niooc Prado, lie-mo Forli, presidente do Sindi*cato dos Trabalhadores misIndústrias Metalúrgicas Me-c/lnlcas e dp Material Mlélrl-co de Hão Paulo, nssessoiinjurídica : dr, Marcos Mélcitn,vereador, dr. Freitas Nobre,vereador, dr, Cosln Neto, ml-vogndo,

A coiielainuçiio foi nssillll*du por cerca de quarenta(lepiilndos federais, quarentadoplltados fl Assembléia (IoEstado de Sflo Paulo e trlnlnvereadores dn enpilul duque-Ic Estudo, além dc centenasrie lideres e eleinenlns (le en-tiiliiilea sindicais, estudantis,culturais e populares rin Itio« de Silo Paulo.

^^Vk*3kaí ."JSíüirf^Si'¦¦¦*¦'Ísí' rí ¦ir' ¦¦ \JíàxÇâíf'-«íS''¥¦''¦ ^*?SraKt*?5BMEJSB^BS§gB»S

¦ v>'1' ..y ^MÍ^^mw^^1^^&^jmmkmÊM ^m^^^^T^^w^^^^^í^i^mu

\Wy\^ÊÈmm\ mmm^M m^P^ tyvt lt ^0*- ^H

i

Foi em Pequim que senti 0 impactoemocional que a Nova Chlva provo-ca. Sua revolução processou-se, nestesdez anos, de. forma ativíssima, em lo-dos os terrenos: industrial, econômico,social, intelectual, A palavra de or-riem do governo popular -um salto àfrente»; encontrou o povo tão ansiosopela reconstrução qtie não foi apenasum salto dado, mas milhares.

Visitei a Cidade Universitária. Um'mundo onde se agitam milhares dejovens: calças compridas nos homense nas mulheres, blusôes o camisassoltas, livros em baixo do braço. Es-colhi para visitar, mnis deniorndnmen-te, o Instituto Siderúrgico, epie possuicinco Faculdades: a de minério, a' me-lalúrgica, a técnica o a de arle me-cânica. Criado cm 19.12, nesse Insti-tnto cada Faculdade tom um cursode cinco nnos; em 1957 sairam as pri*meira.s turmas: 1.500 alunos diplo-mados foram mandados trabalhar nasdiversas regiões, ali onde se fazia ne-cessárlo um técnico cm metalurgiaou em siderurgia. Hoje hA no'Insti-tuto cinco mil estudantes, homens omulheres. De início possuiu apenasquarenta professores; hoje tem seis-centos. Em primeiro de outubro desteano (quando eu lá estive, em julho,1urio estava marcado para os grandesfestejos da data do décimo aniversá-rio da revolução chinesa) a CidadeUniversitária de Pequim inaugurounovos campos de esportes, dois novosprédios-rie-apart«mentos para moradia

(II) f

dc estudame„ e um. IÍÔVB fábrica.E' um mundo de gente nova' do gemte e dc muitas bicicletas, já que íchinês dc hoje usa e abusa desse veiculo. " •' -*'

Muitas coisas'1 saltam aos nossosolhos quando Ve chega om Pequim P'uma delas é ver os choferes de uva.trabalhadores da terra de luva; clcltS-Ias e limpadores de fuà de luva; líftluvas calçadas em muitas mfio*.Quando se é repórter, como eu, e

portanto curioso e se pergunta se aluva ali é tradição, ouve-se isto. u

governo mostrou-nos que uma pessoaque trabalha Com ns mRos deVe re«-

guardá-las o mais possível, uma m»0calejada, ferida,,lanhada, produz me-nos do que uma mão Mm, A luyadefande as mãos e defende ppWàn-lo, nossa produção,, nosso Irabalho, porisso usamo-la», ¦

' f .Ê assim o cMnês.-ílle hoje sabe e

nma o governo qiíe tem 10 o Tegmje

que escolheu. Em sua bòqa, a tpdomomento, se ouve: «antes t\a «PK-jtaçfto», «depois da Libertação», o;f»W*o mau o' péssimo, foi antes dá Jtt«$taçfto;'agora, depois dn llbeHaefio; tu-do mudou. A expressão é usada por.um padre budista, como por um ml-nistro de Efitado, por uma professoraprimária ou por um velhp eampimeS'

«¦Antes da Llbertaçfio, depois da Libe.r-;taçfío.- é a expressão mais comum ,naNova China'. Palavras qué mateantetapua diferentes, da'vida de um povo.

Exposições de Artes Plásticas

..Nu foto, aspecto (ja mesa que presidiu' os trabalhos,'.rfe instalação da. • Comissão Góórdenado'ra ânConferência.',."" '-,

. .')

Grande é a movimentarãorto sator dus artes plésticusnesso inicio de mfs, com aabertura de inúmeros salões.

Assim, desde o íIih 2, Al-.berto da Veiga Gulgnard,consagrado mestre da pin-tura brasileira. estA expondona Oalerla Montmartre (Av.Copacabana, 11421, sobres-sainelo-se os retratos e pai-tfagens, ponto alto da obrade Gulgnard.

Ainda no dia 2. foi inaiigu-rada na Petlto Galcrie «Av,Atlântica, ao lado do Cine

, Riam uma interessante-mos-

tra de arte aplicada, apre-sentando belíssimos tecidospintados, criação dag pinto-ras paulistas Alice Bril e

Kva• Lieblirh Fernandes. Asartistas empregam váriastécnicas, em seu trabalho, In-

clusive o famoso <batlk», deorigem javanesa

Outra, exposição que eleve-rá despertar interesse é a.ncsenhbs de Hugo Mund .aberta no diá 3, na GaleriaMfarunaíma, ti Rua México,esquina de Araújo PortoAlegre 'Escola Nacional deBelas Artesj.

TEATRO

30 Milhões De Estudantes Na URSSAo se iniciar o novo ano

loíivo na União Soviítica,a 1" dc setembro, o nume-ro dc escolares matricula-do" totalizava 31 milhões.Alcni disro, no primeiroano doj Instituído Superio-rc; c Universidade:! in.çrc;-saram 500.000 novos alu*nos.

N a U R S S abriram-semai:; de 30 novos Inntilu-tos Superioras e mais dc7(10 Faculdades de ensinonoturno e livre. Nestas iii-limas estudam 1 milhão dealunos.

Nas Universidades e Ins-titutos dc Moscou, Lenin*grado, Kies' e outro i cicin*des da União Soviética c-tudam mais elo 13.000 io-vens estudantes c pós*graduados do pai es e;-trangoiros. Muito; d-Vlcsía;:cm cursos dn aperfeiçoa-mento. ftste ano, in'* Inr-ii-tuios superiores soviéticos,iniciaram seu:; estudos gru-pos dc jovens da índia, Re-

pública Árabe Unida, Al-bania c outros paises,

VILA-LOBOSsua obra emana das

faates populares do BrasilGEORGES LEON

«tas smma LIVROS1

¦¦Mirojiipow-UM

Depois de redigiria e publicada a no-ta du semana passada, aqui, é quo lheveio àR m .os o n." 105 de Lu NentvcileCritique, em que aparece umn oxpllca-çfto de Arugon sobre o seu romance ASemana Símia, nifço «explicíação»*, poirneé mesmo uma espécie de expli ¦; '."o i.oromancista perante leitores reunidos numFitbúrblo do Paris. Coisa, como se p";lpcalcular, do ninior intorÊBse: o autor no;1'aln aí dos seus jirõcèsBÒs do IrãbaHo,da sua maneira dn elaborar « conotruiros romances, seus contatos eSBoncini como real, (|tie lhe fornece a malória-piima,sutiB concepções estéticas, o'c,

Aragon aproveita a ocasião paia rici-fazer o equívoco tle alguns critico; quelouvaram A .Semana Santa não só porsii-s poden jng qualidades litarárias iiii'stambém por verem na obra um recito,uma nogaç&o, uniu abjurarào rio iiiniis-mo socialista. Permltam-ma transcrovon,a seguir, os esclarecimentos formuladospor Aragon sobre o assunto:

A verdade é quo todos os meus rommvce", dc Cloches dc Bale, escrito em 10Í1ÍI*1!).'I4, até La Semaine Saiitte, escritode 1055 a lilõB, passando por Les Com-niiinistcs (1948-1950), seguem o nu .".niométodo quo por comodidade se chama úerealismo socialista, ou seja — o realirmodo no: so tempo, que não pord-j da vlstua perspectiva histórica — do future oudo presente, segundo os países — do so-rialismo. — Lamento vivamente tor dedecepcioná-los, mu» os que assim eoncluí*ram estão inteiramente enganados. A Se-mana Santa não é um abandono tio rea-lismo socialista, mas um desenvolvimen-to do método. Tal é a minha convicção.Pode ser quo alguns dos críticos quc melouvaram voltem ntrfis, se chegam por fimà meBino convicção. O romance, entre-tanto, permanecerá o (pie era antes (...)_ Poderão dizer-me que A Semona San-ta, comparado a outras obras çatalnga-

n

:lusiyoescrevo

dits' como exemplou de aplicação do rea-lismo .socialista, distingue-:e delas sobre-tudo por tais ou '.tais diferenças, o'quci.-.:o é o que mais chama a atenção. Si nidúvida, estiiia diferenças c.<istom, e sduvida sâo diferenças im]iortr.nteu, masnão devemos esquecer que cias apenas fa-zem acontuar- a- diversidade rio.-i reruitu-dou a que B2 pode chegar com a aplica-ç.ki do mét.odp em questão».

Depois ilu uma aprociação ciiliç.i ;-."-bre ns experiências do realismo socialiln, muitas delas ntiil sucotlidas, itinu lite. I.Í.UVU, soviética, Aragoniiiiula o .ic:;iiinle:

iCi realismo sucinli-iti'. apresenta estaparticularidade: é um método dc criaçãoar.lstica quo'té desenvolveu num tempomurcado iicloMosénvolvimciito do sócia!is-nm nuhiu síVio crescente de paises. >'cupróprio tlesciiveilvinionto apresenta inual-mente certos traços particulares, que nãosc encontram, por exemplo, uo dcscnvol-vimento tio romantismo. Isto se verificaprinciptilmcntü na ligação qui* re faz cillrea roalidiulo social das sociedades su-ciulistas o o método ela criação artística.Dá-se então que nos paises quc passaramno socialismo, onde os escritores e ar-tistas estavam antes habituados a-criarom oposição bb regime, estão eles agoradc acordo com a maioria, com o sócia*Urino, c stuis obras hão de, estar tam-bém de acordo com o novo regime o nãomais em oposição, como tintes. Nisto

a erigiudal doe

mas, dos conflitos, que podem produzir-ae em seu seio — e principalmente osinsucessos''.

K Aragon acrescenta neste pontonma aguda ubscrviiçãp,.qui; não é demaissalientar:

«¦Os dramas, os conflitos, os insu-cpbííob de uma arte não são'menos signi-flcativos eloRsa orto do que as sutis obraiHities e bem sucedidas»,

P

consiste a originalidade rio realismo sócia-lista, e dal decorro a natureza dos dra-

Villa-Lobos não era apenasnm ilos maiores compositoresbrasileiros de todos os tem-

"pus; estava também entre asmaiores personalidades davida musical contemporânea.Sou nom» é coubecldo e pres-lliriatio em todos os paísesonde a música se fa/. presente.Suas oliras não executadas cgravadas cm grande niimerude países de todos tis con-llncntes Pessoalmente, ogrande maestro e compositorpatrício visitou c rçjrru or-qnestras famosa» em tndo omundo.

llèfise modo, isc.i Iiilt-ulmcr.*tu não podia deixar de mu-snr profundo pesar cm todosus grandes centros da terra.Jornais, revistas, rádios, cen-tros artísticos ti pcrsonalida-dis lamentaram - em gruniienumero de lingiuui o drsapu-reclmento de Vllla - Lobos.Exemplo dos mais tocantes éo artigo que transcrevemos,publicado cm "I/Hcmanité",órgão do Partido ComunistaFrancísi

Heitor Villa-Lobos. reccn-temeiita falecido uo Ri^i rieJaneiro, nasceu nessa cldat/e.cm 1807. Desaparece, com èle,o maior compositor da Amá-rica Latina, uma das figurasmais eminentes do mundomusical moderno.

Ainda criança, Heitor Villa-Lobos t.abalha com seu pai,fnlccldo em 18DD. Então aos12 anos, o "aprendiz" começauma existência de músico po-pular, empreendendo imee".'ia-tamente, do sul ao norte dopais, viagens que lhe servemde escola.

/; nessa ocasião que convivecom todas as manifestaçõesmusicais do Brasil, penetrun-elo'no âmago da sensibilidadebrasileira e adquirindo a von-tade de exprimir, pela mú-sica, sua riqueza e complexl*dnde.

Instalado em 1913 no Rio,Villa-Lobos compõe a prlnct-pio obras que revelam suashesitações e ' Suáfl primeiraspesquisas. Multo rapidamente,porém, outras páginas nas-cem, inspiradas pelas modall-dades da música popular, por

(1'Humonitè — Paris)

meto dias quais o autor afir-ma sua personalidade deBrande criador.

Detentor de uma bolsu deestudos. Villa-Lobos embarcapara a Europa em 11)23 ç sedetém em Paris, aonele voltacom freqüência. Nessa fasede sua vida, em uma época-chave eia evolução musical, ocompositor confronta a arlede seu pais e a arte ooicieu-teu, cnconUanelo definitiva-mente seu lugar na historiaviva ria musica, entre o íoi-clore brasileiro c as tormasinspiradas pelos modeloschissbo e- romântico.

JA celebre, Heitor Vllla-Lo-Ljs apresenta suas obras emParis, cm 1030. Volta depoisflo Brasil e se entrega ali auni verdadeiro apostolado eéedivulgação da música do sitaPátria.

Cita o. feòcs, academias,Institutos, escolas. Ittndações, Bimprimindo a cida um delesseu gosto c seu respeito poruma arte autenticamentecalcada nas fontes vivas danação, à qual, em primeirolugar c da melhor maneira;oferece o irreversível deseri-volvimento de seu gênio.

Embora Villa-Lobos se ocn-sa^re plenamente íi sua tare-fa dc educadw, Jamais negll*gencla sua obra. Esta, cujoconsiderável volume ainda,não está totalnicie calcula-'do, ab auge todos os aspse-tos e tôdus as formas de ex-pressão musical: óperas, ora-tórlos, poemas sinfônicos,concertos, trios, sonatas, quar-totós. Êstes trabalhos se su-crdem cm seus cariemos e, aomesmo tempo, mais rie dezsinfonias, inúmeras páginas*de inspiração folclórica, clan-ças e melodias.

Villa-Lobos possuía, do uni-verso tropical em que viveu,a luxúria e a espontancida-de, o que Jamais o Impediude ser, além do maior músicopopular de seu continente,'um mestre rigoroso das dis-clpllnas e da escrita clásslca.s£ prova disso toda a suaobra, que éle gostava tantode divulgar, sobretudo emParis, onde goatwa da estima-de todos oi músicos.

II Festival de Teatro Infantiltendo se iniciado no dia 23 de agosto, encerrou-

rp a 15 do corrente, o II FÈSTl.VAJ, DE TEATRO IN-FÁNTIL,,' promovido pela. Campanha Nacional do Tea-,tro. do Miflis$çtio,.de,1£ducaçBo e Cultura. A coorele-padora e. animadora-. .assa..iniciativa íoi a jovemalrú da Companhia Nacional de Teatro e funciona-ria do Serviço Nacional de Teatro, Beatriz Veiga.Somos testemunha do entusiasmo e dedicação comquc sc houve, desde o ano passado, quando da rcali-/ação do primeiro festival. Esperamos que o.s festivaisde teatro infantil se tornem um hábito, repelindo seanualmente. E cremos que somente com a repetiçãodesses espetáculos e as experiências colhidas, pode-rão ser sanadas as inúmeras falhas observadas emalgumas das pegas encenadas. De modo geral, to-dos os conjuntos apresentaram montagens bem cui-dadas e de agradável aspecto, o que constituiu maisurna prova de que o brasileiro tem o dom inato daharmonia e beleza plástica das coisas. Quanto aosresultados pedagógicos da iniciativa é que fazemoscertas ressalvas. O público Infantil acorreu em mas-sa e participou com interesse e entusiasmo. E nãohá dúvida de que è mil vezes preferível que nossascrianças compareçam a um espetáculo cie teatro, lim-

po, bonito, alegre, do que assistir a certas mali-nais dc cinema Infantil, em que os filmes america-nos fazem toda uma exibição de violências e de ais*temas ele vida que não são os nossos. O grande mé-rito da iniciativa é, sem dúvida, o de contribuir paradespertar na criança o gòslo pelo teatro, preparandoassim futuras platéias do espectadores esclarecidosc conscientes. Na iniciativa colaboraram,com p MECa Prefeitura do Distrito Federal c a Coca-Cola Ro-

frescos S. A., que aproveitou o ensejo para unia boapublicidade de seu veneno engarrafado quc, infeliz-incute, nem ao Ministério, nem à organizadora eloFestival nem a mim caberia impedir de continuarprejudicando a saúde de nossas crianças. Tratando-se de uma iniciativa de caráter oficial o critério aelo-tudo liara distribuição das localidades foi muitoaccrtacler. metade da lotação era distribuída peloServiço Nacional de Teatro pelas escolas primárias eoutras instituições oficiais. (Assim, tivemos o pra-zor dc observar a alegria dos pequenos surdos-mu-dos, acompanhando as peripécias do palco, com amáxima atenção), A outra melade, vendida na bi-lhe teria, pela quantia muito acessível de 20 cruzei-los, revertia em benefício elo Grupo quc atuava, cmcada domingo. Nosse período dc 23 de agosto a 15 denovembro, foram encenadas 13 peças. Todas, Oxce-tinindo u opereta «Joãosinho e Maria», de EngclbertHumperdinck, de autores brusileiros. Pretendendoser dc âmbito nacional, o Festival ainda nfib conse-guiu atrair elementos de outros listados, cot Vi exce-ção do grupo dc Teatro Infantil do Paraná que jáhavia comparecido no ano passado. Naturalmente,razões dc ordem econômica dificultam o compareci-

nienlo de outros grupos estaduais. Após o ú)U,moespetáculo reuniu-se a Comissão de promiaçho, Com-posta dc críticos c pedagogos, entre os quüis os srs.Zora Scljíin, Oraide Menezes, Laudimia Trota, (Jus-tavo Dória e Joraci Camargo, que concederam o prl-meiro prêmio à peça «PAULINHO NA, GRUTA DE

ALI BABA», ele Vladlmir José, o segundo às pecas"1'LUFF, O FANTASMINHA», de Maria Clara Maclta-do e «A ONÇA E O BODE-t, de Klcber Fernandes. E oterceiro' ao «PlftOCCHIO», de O, Waddin-glon. Vol-taremos ao assunto na próxima crônica.

RETIFICAÇÃO

Na última crônica, no trecho referente ao Teatrona BIBSA onde se leu «Náo podemos afirmar que onovo grupo começou bem» etc... Leia-se: Mas pode-mos afirmar, etc... "

í i

I

: BEATRIZ BANDEIRA t]

:^».í,mMfr^^M^ii^:..-... ,..*.*->>„.>^.:.*, «..*:. ¦¦

4 j 18- 12-1959 àkWMÊÈ PÁGINA 5 -

i

40 Mil FerroviáriosÂpel PaNa

"•¦ Çfcrca de 40 mil ferro*

viários se empenham a tu-almenle em torto 0 pai*numa luta vigorosa visan*do a conquista rie melho-reu salários, Êàse movimen-to que 'se desenvolve aolongo de quase tòda.s as es*Iradas de ferro poderá de-terminar « eclosão rie uniag''-V_ _« grandes propor-

ttraoBatalha Dos

Reportagem de

a Gravelt Conferência reveloui

MATURIDADE POLÍTICADOS TRABALHADORES

Salários

El

D*mistóoUdéi Batista, presi-ienip. do Sindicato dos Fer-roviários da Le.apoldina, tn-quanto prossegue -wo.t enlen-'diwentos eom as autoridade*,trata de organizar a corpo-ração, a fim rie assegurar oêxito do movimento grevistaí/H- poderá ser decretado *ic*

próximo slia ...

voes, uma vez que se tor-na cada vez mais difícil asobrevivência ria maioriados ferroviários, em virtu-de do., baixos salários quepercebem e da elevaçãocrescente do custo da vida.declarou à reportagem deNOVOS RUMOS o lidei- Ra-íael Martinelli, presidenieria Kedera.ün Nacional dosFerioviáriois,

, A*.palavra do lidei* ferro-viárib é confirmada prin.intensificação do movimen*to .civindioatório, pr.nql-pahnente entre o,; traba-Jhadorcs dn Lebppldiná, daSautos-.lundiái, ria RedeFerroviária rio Nordeste, eria Mossoió Sousa, que jase encontram em condiçõesrie paralisar o trabalho aqualquer momento, masque continua procurandoevitar o colapso no trans-porte ferroviário, asilar*iliinriíi c|tn> a Diretoria ciaRede Ferroviária aienda ássuas reivindicações, sem¦que para tanto seja neces-sáiia a deflagração do mo*vimento grevista Turiu in*dica, entretanto, que os__t_o_ lários só -esperarãoaté a primeira quinzenariésse it^ês. Depoi« disso aDiretoria da RPFSA seráresponsável pelo que viera acontecer nn transporteferroviário de todo o pais.

CON rRASTEREVOLTANTE

Na l.Popoldina a sinia-Ção é tensa. Ali -, oianile

UU

.NILSON AZEVEDO

maioria dos Irahalhàdores,cerca de IS mil recebe ain-tia na base cln-: saláriosminlmos legionais***' p \**-«iiipleiteando nm aumento sa-larial que varia de •'- a •"¦mil ci'tt::eii'ns ir.pii.«*ais. ADiretoria da Rèrie "alegaque não dispõe dc meiospaj*a reajustai- oi salário*clív-sp.-- irabalhadores. Masa verdade é que o.s leu-don Ar Io* mais gradu ao os,383 em números,exato.., ti-veram os seus vencimentosreajustados, p só a sua fó*lha de pagamento menFalatiii«p a mais de I'I milhões dp cruzeiros, Foi oseguinte o aumento con-cedido an_ funcionáriosgruúdo. em junKio dn anocorrente: Chefe de Depar*tanienio salário antigo,Ci-X, 32.__0,U0; salário aluaicom abonn, 52;8.5,0ü; Sub*«•Iip/p d» Departamento —salário antigo CrS 28.fi00.00; salário aluaicom abono, CrS ¦!_.. 87.0(1;Assessor — salário antigo,CrS 25.fi00.0U; sai.-'-.rio aluaicom abonn, ,.0.227,00; A...sisient. — ••¦nl.'"io antigo.C:Ç 18:770,00; salírln atíialcom nhnnn, ..«l.255.00.

O? operários tln mãos ca*lf-jaila.. da Leuptilclina na*

CONTRA O ASSALTO DOS GRILEIROS

LAVRADORES MARANHENSESDEFENDEM SUAS TERRAS

Milhares de lavradores maranhenses¦vmiinuam sobressáltados pela onda deviolências que vêm sendo cometidas por•f-ileii-os e auioridadps, macomunados pa.•a a execução de um vasto plano terro-i*:«*i,*i, visando a expulsar os eampo-nésesdas terras devolutas que os mesmos

t_eupam há vários anos.fi.nqua.iln o Governo continua prole-í-"i vi a adoção ria reforma agrária, a

it :-, pela letra vai assumindo, cada \ v.tnris, a-*1!, los voidacleiiamenie dramáti-tos, com a devastação rii lares e o as-Sit.v-.inio de lamilras inteiras. São o.«-ria;i-.'tiiidiários e grileiros que mandam os seuscapangas espalhar o tetro, enire os i-t-vradores.

Não faz muito tempo que o Juiz deDireito de Co roa tá mandou incendiai .:casas naquela localidade, para loteai* ,smoradores a abandonar as terras on.*.eue.-envolvia'ii a sua lavoura paia o su.ite"to de sua família e da população.

Cenas ric***sa natureza ocorrem In»-t|tic«:H(>n,(.,*ii( no interior' dn Maranhãoonde os p.ríjfiros e latifundiários, com.suceda nos d/mais Estados, aliam-se apolicia ' ío*. juizes venais para rie.._i'>-j.-.r oí lavra dores qne desbravam as ler.

Têxteis aprovamaumento • defen-dem liberdades

Milhares de trabalhado*res têxteis reuni dos na se-de do seu Sindicato, resol-veram aceitar a eontrapro*posla patronal qne lhes«foncedia um aunienlo sa*larial de 30._, a partir de1 de novembro, com ummáximo rie 2.500 cruzeirosmensais e um mínimo de8*10. Na mesma oporlunlda-de, ficou decidid.1 que aprisão arbitrária de qual-quer lider sindical têxtilserá acompanhada de umagreve -.oral e imediala deiodos os ,'*>2 mil trabalhado-ies em fiaçân e tecelagemdesta Capilal. O que deumotivo a essa importantedecisão em defesa das li*herdades sindicais t demo*eiálicas foi a prisão solii-da pelo lider Hercules l or-reia dos fieis, guindado p, -Ia polícia política comosuspeito hhi explosões ve*ri ficadas na COFAP e noConsellw do Abasteclmen*to. Hercules, no momentodas explosões, dirigia umaassembléia em sen Sindi*calo.

Os ""abalhadores em fia-çAo • tecelagem tomaramainda conhecimento dasre.solii.fe.i da ¦" Cpníorêmc'ia Sindical .Nacional, e de*.idiram lutar pela nua exe*«Ufiào.

ras devoi.iiar^lransíoi'*..; nuo-as. ..n.muito traba-JÍío t sacrifício, i rn áreas p:oriiitivi''*. 1'er.oK* dfttso, quando * lavour,cjc nata II" i *cr;ido. é que apaiecem nsfalsos donos da terra, portando mandado Ijudicial, e aemopanhados de seus ca*''pat:'_«s e policiais para e. pulsai ns la-,

¦, :a-'.i.!"s « soas famílias,

RESISTÊNCIA DOS LAVRADORESMas os campone ps maranhen es

ori..n.m cc.•%<•"*! te resistência à acáo cm.ivisa dos fuleiros insaciáveis. Sabei-do ser quase ini possível enfrentai sòzi*nlios a ofensiva dos seus inimigos, onlavradores começam a se organizar para

a defesa dos seus direitos, A Associaçãorios Lavradores e Trabalhadores Agrlcó-Jas do Maranhão surgiu da neeessida-de do agrupamento dos homens do cam-

po para a sa ha sua ida dos seus inicies-ses, A Associação, dirigida pelos próprioslavradores, já coma com .Sc, agências, es*palliadas por ü! municípios maranhen*ses. Essas filiais constituem o centro dedefesa rios lavradores conlra as investi-das rios latifundiários. Os sindicatos ope*rários dn Maranhão apoiam a mia deucamponeses e dão toda a ajuda possivel.

ARTICULADA A GREVENA FÁBRICA DE ÁLCALIS PELORECEBIMENTO DE ATRASADO.

Os trabalhadores da Com-panlíia Nacional ri» Alcalisno município iluminei:-e clt>Cabo Frio, estão decididos adeflagra:' uni movimenlo«revista se não receberem opagamento dos prêmios de.msalubridade e pericúlosida-de devido a quase totalidadedos operários,

A Divisão de Hi. iene (• Se-gurança do DepartamentoNacional do Trabalho, poriniciativa da própria Compa-nliía e dn Sindicato dos Tra-balharJoreí, efeiuou estudose determinou as áea.s ima-lubres e perigosa.* ila refe-rida empresa. O exame foifeito i.a rivais de uni «no. e oi*e,i resultado comum miooficialmente fio* empregadose empregadores.

Desde .então o Sindical»dns Tiabalhadores na.-. Incíis-frias de Produtos Químicoívem procurando, através oientendimentos amistosos comos empregadores, .'azei obser-var a lei pue manda pa .ai nadiciona] sóbre o saiánc ciopessoal qi.e trabalha emcendições cie insalubrlaadee com risco oe vida Todoso.» esforços dos trabalhadorespara resolver amistosamenteo sc ii problema, resultaraminúteis, Os empregadores vol-taram as eostfts às lniciatl-

vas de entendimento dos em-pregados. V

fíevolt-flrios com a 11íc.ití»--Tenra cia administração ciaCompanhia, os tt*abalhadoi*f*.%.em movimen: ária assembléiaembora . .pensos a deflagra-ção ria greve imediata, ried-diram dar ma:* unia chan »a.is patrões, reeorreneto *.Instiga do Trabalho. A greve,entretanto, jã e-.ta articulada.e pirie ã ser desencadeada aqualquer ni n rn e n t o . Naassembléia, ns trabalhadoresdecidiram reivindicar: &• pa-gamento imediato cns adlcio-imi1 vencidos sobre os sen.**.-«Iiiiiíu normais retroagintlna.* pcesiações •» dois nno^ d:»diiiH f-iu c|i c* foi solli Itada »pc**i in u.i Div !si_ dc Higienef S2_urnnt.ii dc Tiabalho; bipagamento (leiiiri, d,*, pra/.omáxime t*t 30 dias a torto»o.» que- ope:am em condiçõesoe insalubridade ou perleulo-sidarie dos adicionais venci.dos nóbr» horas extranrdinã-rias horas noturnas, feriadose quaisquer outras rem une*rações de trabalho recebidas,eomputaiido-se também n«,domingos trabalhados. Umas"i:e de nutras reivindicaçõess-ào foniulada- pelos trans-lhadores, p do atendimentodela dependerá a deflagraçãoou não do movimento gre-vista.

.

ria tèni ,.rios salários pcIas ealegoria.sclonarias, Comnão etjn.nrrií,,repjiler ouviu'/cs de riev.eiifllhadores, éeleve o« venclnienlos deuns poucos privilegiados, e.-•;* negue a atender a gran-cie maioria qu. mal ganhaI-;*.'*-' enmpiai* o pão de ca*iii dia.

aos elpva-celiirios pe-iclmá men-o m«'p i^les

e isso ovárias «.è-de traba-

que a RAde

ASOs

üi I VIM DICA ¦.U:.

trabalhadores da Len-polclina deram um prazoa Rede paia nn*> aprove,aip o próximo cíia lfi,'a se-guhilfi tabela: aiunento deCrS õ.noO.Ofl paia c,s* querecebem salários aip 11mil cruzeiros; aumento deCr$ ..nOfl.no pai;, os querecebem de II ,, lõ IMi| ,«¦ i.i*zeiros; e, finalineiiie, umaumento f|e CrS .1.000.00paia o.s que recebem sala-nos nté IS n,i| cruzeiros.Hoie, sexta feira, din I, ha-verá tuna srau.l. assc-ni*bléia no Sindicato de < ar*ris. às t*s horas, quanrio osferroviários voltarão a n>-mar conhecimenio dá mar-cha da campanha' salarial.

Os irabalhadores da Mos.soró-Sousa iflio Grande do-Norte i pleiteiam um au*menlo de 1..100 cinzeiros.Cs ferroviários dessa im*portante empresa recebemem média salários d-> •'* milcruzeiros mensais, jndusi-ve eis maquinislas, eondu*tores, inspetores e fnguis.ias, cujos vencimentos sãolivelados, f.anliando •*- mil

cruzeiros men-ais. numaregião onde se paga 15cruzeiros por um lino deleite e Rn ciu/píios pm t;;'iquilo de carne, os iraba-lhadores estSo condenadosà fome. O minguado an-inenio que pleileam depouco lhes \alei*á. Mesmoassim a Rede lhes volta ascosi as, num desprezo cri*

..¦,x-'-ip\";&$?ifc&ty-'A?' '¦ ¦'"'''¦:¦ '"*:¦: ¦:•>: '*j. ¦.«.:¦'¦ :v-**.>.*F.--/Wa^'_E*J'J:fel. *•

»y*'\__\ ___" ' —W—W __________

- m mWijÁr^Mm-¦"" 'WK$^^í$_m_ ¦¦:¦->*:¦„ * :_fc*5_35_K:- «TO.«:._______B__C ir* i> ¦* ':J#«P____>*;V -™l_i S_B_L. *.,-'¦¦¦v--—¥^m®í-'--- mmmw-iSi _•fim/mi ¦ *' ígp ,: ¦• '?m3m\ m\ í *

mm fT_____il'¦&3—m\*WÊrmmffi'*-*• T_| IwWÊÊStm^ ¦¦•>¦ '-Wm

Rajtiet Murtine.li,, presidenteilu FedsraçAo Nucionul riosFerroviária», recebe diária-menie ileíents tle varias etelegramas dando emita riasiluae.âo desesperadora emqut >¦-' encontram ni jerroviá-

nos de todo o pais.

mlnoso dp quem pretendever o circo pegai* fogo.

.Na Sanlos-Jundial os ler-roviários estão pleiteandouma elevação salarial de

.">"> por cenln e lal é n cs*tado cie ânimo dos traba*lhadores que unia gi*e\e degrandes proporções poderáser desencadeada a qual-quer momenio. como re-curso exi remo paia que asMias reivindicações sejamatendidas, Na Rede Ferro*viária do Nordeste o des-contentamento entre nstrabalhadores também segeneraliza, em virtude dra empresa continuar nrgando lhes o ..pagamentodas horas extraordinárias,iConchit na Sa. pagina)

\ ANTÔNIO CHAMORÍ.OC**m i realização rfa II Conferência Vaclonal doi

Traiiftlhadores, pnsun afirmar que êsle fni <i ntaini* con-cUre He trabalhadores realÍ7.acln em nosso pais. tantoem quantidade como em qualidade, cinde prevaleceu doinííin «o fim o espírito de iinitlaclp.

Km 1953, foi realizado ..•.•>* Iriihalliadcires n I Con-gresso de Previdência v Seguiu Social. A falia de ei-periêneia e o interesse-* pessoal de alguns em determi-nados momentos fizeram com i|itc« a unidade fosse eslrc-nieciila, chegando mcsnío, em certos inslanles, quase nodesforro pessoal,

Km marco ile l'i.*iS, na I Conferência Nacional do*Trabalhadores, também não foi l'«ícll uma concnle*narào melhor cios trabalhos, em virtude de interessespolíticos em choque. Mas não podemos esquecer asexperiências extraídas da mesma, onde os trabalha-dores firmaram tnn documento sôbrc o Direito deGreve e a Lei ür*.ánica da Previdência Social.

O qne rimos e aprendemos na II Conferência foia evolução do -fran de maturidade politica dos Ira-balhadores, ao rea firma rem as decisões sobre o l)i-reilo <Ip .ireNP, aprovando o projeto oriundo da Cá-mara 1'Vderil, com uma emenda no terceiro ponto. So-bre a l.ei Orgânica foi confirmado aprová-la com asmodificações apiesentariaH pela comissão nacional clesig-nada para esse fim.

O terceiro ponto da ordem-do-din. as Questões Na-cioiiais, foi onde os lia balhadores souberam acertada-menie. «como nunca o fizeram», separar o joio cio trigo.Os representantes de Iodos ns Ks.ados fustigaram de ma-neira inconfundível os principais inimigos da naiyio bra*sileira. A (cachoeira,» de criticas dos representantes foicanalizada para a Bond and Share, a Lighl. a AndersonClavion. a Sambra. os l**ri«snr.ficoK estrangeiros, a ICssci,a Standard Oil. Km menor escala, foram visados os lati-fundiários e o setor entreguii*tafdo governo, como cores-ponsáteis pela giiutieão afliliia que os milhões de tralia-lhadores da cidade . do campo estão alravessanclo

O senso de equilíbrio lambem prevaleceu na ( onlc-rêucia e as características de cada regiãograu de organizarão dos trabalhadores nessa«¦idades serão, ron forme foi determinado, o fator prin-cipal dc forma de luta em maior ou menor escala.

O* representantes dos Balados tambéin apontarammedidas que, se levadas a cabo. dificilmente permitirãoque os demagogos e aventureiros sejam eleitos no pro*ximo pleim presidencial.

As resoluções da Conferência poderão, comcorreções, ser a plataforma do canclidijlo dacionalistas nas eleições de IÍHHI. Assim, ele já contarapraticamente com o apoio da maioria dos dirigentes ciomovimento operário no pais. Entre outras, destacamos asseguintes resoluções: lula aberta e sem quartel contra osIrusle.. e monopólio», defesa da soberania nacional, am-pliac.-io dos mercados internos e externo, participação dostrabalhadores em instituições de controle de preços e crê

do pais e oegiões e

nlguniaaforras na-

ditos, consolidação e ampliação das liberdades democra-ticas e sindicais. Enfim, foi traçado um roteiro que. Ic^a-do aos trabalhadores, nos permitirá, no próximo T Con-gresso Nacional dos Trabalhadores, em Iflfil), fa/.er umbalanço . colher seus frutos.

A li Conferência foi um êxito, sem dúvida, e só aprática e a vida poderão nos mostrar quais as falhas esua correção, além de nos preparar para as novas batlhas * novas vitórias que temos pela frente. J

ft/iicoiitro Inác.rmuiii-ripnDe Jovens Meíalurgi.*».*.

Reportage m de JOÃO MASSENA MEL®Inspirados

dos s e n smais velhostas diárias t

Ho exemplocompanheiros

r que nas lu-oforçam a sua

íttncia.e e organização, nsjovens oppiáiio.s ineialúr-gicos desta Capital deraminici0 ao tra ha lho de arte*

gimeiilaeao em suas filei-ras, progra mun do o I Kn*con tro Inlermunicipal (ieJovens Metalúrgicos, que

24rio

RAZÃO DE UM PROTESTOROBERTO MORENA

naressoouse anunciou

escaoana ao raWcio Morno»,uma estrepitosa raia quan. -i

a presença do senadorJefferson do Aguiar. Essa manifesta*ção de desagrado partiu, espontânea-mente, de todos os delegados á II Con-ierencia Sindical Nacional, que loramreclamar dos senadores o rápido anda-mento dos projetos de Lei Orgânicade Previdência Social t o da Regula-mentação do Direito _• Greve

Isto no dia 23 de novembro. Nodia 27, o senador vaiado, autor do mal-«inado substitutivo, declarou da tribu-na do Senado Federal que «fui vaiadopor um grupelho de comunistas ou de¦'pelegos invertebrados», que nào tive-ram a coraqem de travar comigo umdebate amplo e claro, porque preferemnas revistas, nos comícios ou no silén-cio da malicia ou da solércia, fazerafirmativas contra a minha dignida-de«>. E' sempre assim As manifesta-ções dos trabalhadores e de seus re-presentantes sáo para certos legislado*res obra de «grupelho de comunistasou de pelegos invertebrados» Ês.->e de*sabafo feito comodamente da tribunado Senado não diminui em nada nos-sa ação As decisões da II Conferên*cia Sindical Nacional serão levadasa cabo pela força unitária dos traba-lhadores O senador Jefferson de Agui-ar sabe muito bem a responsabilida-de que assume com sua atitude rea-cionária.

O senador Jefferson de Aguiar, emnome da maioria, quer por força mu-tilar o direito de greve Alega que oseu substitutivo atendo sss interessesdá «coletividade brasileira» Que cole-tividade? A classe trabalhadora é aprejudicada com o substitutivo por éleelaborado.

Os trabalhos do Senado Federal •

da Câmara dos Deputados estdo porencerrar-se Tudo indica que os legis-ladores aprovarão aqueles projetos esteano se não houver uma forte e per-manente mobilização dos trabalhado-res Já está convocada a «estão legis-lativa extraordinária a começar no dialt dt* janeiro do ano próximo Um dosmotivos para esta convscaçáo é exa-tamente a necessidade de terminar atramitação de ambos os projetos de lei.Como ficou deliberado na II Conte-rência, em cada Estado, em cada mu-nicipio e em cada sindicato, essa lutadeve ser aumentada até a vitória fi-nal Que os senadores e deputados náotenham descanso E' o caso de se per-guntar: por que terminaram a elabo-ra7_o do orçamento em tempo cons-titucional? Porque seus interesses es-taram em jogo. Não contraíram com-promisso com os eleitores, entre elesos trabalhadores?

E' uma questão de honra e de ne-cessidade para os trabalhadores e apro-ração da regulamentação do exerci-cia do direito de greve, do contrárioqualquer Ministro pode declarar ilegal

o justo movimento de protesto dos tra-balhadores quando não querem verseus diiei.os esbulhados

Aquela vaia do dia 23 faz-nos re-cordar uma outra de 1 de Maio de195S. Logo depois os senadores seapressaram • a lei 3.385-A, ficou pron-ta e ne dia 13 de- maio do mesmo anoioi sancionada O protesto junto à es*cadaria do Senado tem que ser segui*do de grandes açóes d* todos os tra-balhadores Só asim é que teremosaprovadas as leis que reclamamos. Nãodescansar um só instante, levando àprática as decisões de nossa grande IIConferência Sindical Nacional.

seiá reali/ailn ile lt? ;rie janeiro, r,_ Paia. i,jMc.alúrgicu

< 'lll ii nbjeiivo rin co-nliecer melhor ns funda-montns dessa imporiantainiciativa, nossa reporta-gem procurou ouvir oumembros ria Comissão Or»gani/íiclnia, no Palácio tioMplalúigien

Ali ciicmitramos o "jovemAltiPiin Almeida <|p Sam*paio, iliietiri ri,, Sindicatoc piesiiienif. fia ComissãoOrgani/aclcira cln conclave,cpie pm l.ncieii ser a Idéiad" Kneonlrn muito velhamas cpie somente agnrasurgiram as eoiiclice.es pa*rn a stiíi ícali/açái.).

OS PROBLEMAS DOSJOVENS

rc*:clirciiin.ri.;a 11 nIrabalinhaigual

inúmeros os prulile»serem enfrentado?

jovens trabalhado-ireiin an trabalho,a educação e á for-piufissioiial, direitomenor jornada dn

iu, a segurança noihallij, r ,•• um saláriona| paia igual trabalho.Durante a semana <i<-¦>

Kneiinliii, alem ,1,. vaiiailnpru {.ram a esportivo e rc-ci nativo, os rapazes ternnlambem as suas aiençõesvoliarlas pnra tiutriis pro-hlemas, enire u* quais .seile.-iacain: I — aprendida*'.'¦in. cs( ola.s e ensino téc.nico-prolís. innal; _ — m,..IhoiPs cnnilieõe.s dn \ ida etrabalho; :>, — problemasria ,ilimoui.iç.in (¦ assisten*cia *'"i,ii.

rendo em vi :., <fi--r*u-volvei* esses lemas, ,,s jo.vens clirif-cutes tio c.ticim-|'" eslão procurando ocniicursri rie tócnicns rioISKB e de outras entiriarje_tespcciali/aclas no.s csludos:nus diversos problemas so.('.'ais il.i juventude opera-tia brasileira.

RECREAÇÃO

O jovem Nalallno, ourrumembro d,, Comissão Op,ganizaclnra, rieclarou queKneonim, além rio procunícone/*., m sa. povms^

n m

PAGINA 6 NOVOS RUMOS 4 alO-12-1959

GOVERNO E COFAP A SERVIÇO DOS FRMMftirfCOS

Até Quando Vai Durarcs Farsa Da Carne?

An «|iit- tudo liullcii. Hlé iifim dn semana estiini nif-«ilvllln» ii prnlili-inii ,iH nu-Ho com ii llceilaçflu il,- lilllliiIiih In** «snlliçíleit» propim-los i. reiinlàn Intermlulsteriiilpela comissão ilu Ml a Inté riuilu Trabalhai subvenção (dc.">00 mllhfte* do i'1-ii/i'liiis «li*.11 de de/.einbiii) mm fi'i»ui-i-fieoN, llberaçâ» dn rnnia cieprlmoira b aumenta a.i ile("ijriindii, nu aumento neralclív carne. Nu i-h»ii d,- kpiciii«<"Pll«H lllllll (IrtH (lll»s llllí-mas «siilurni"»*., «|iit* nAii «nrnalg provável*-, ir pleitArluiIh (JOFAI* seria cnnvocailu,depois, do publicada ii porta-ria de aumento hal.VHun pi--Io ir. Humano, apenas puriiratificá-la, Muni i|iinli|iiiopossibilidade dn «Mituri» unlllsrlissflil efetiva.

Quando oit frigorífico» pe-(tiram n alimento, t-m an»»-tu, justificaram mi* preleii-Ml ll (ll/1'llllii l|ll,. MtHVIIIIIIIHim período dc entresanfrn,em que o rhiIu |ierdi» peso.p que, umn ve* pnivulo é*leperíodo ni*. prt«v»H seriam no-vamiHite wltizld»», mu pou-('•> nciiriH d» nível il,. eiiIAu-Ora, e período de eiHrnwtH-

li» i» terminou, uAu Iia-veti-dn i|iiali|iirr i-\plli'Ui,'A<i ofi-ria| pHi'u e»»e minieatti e.\-li-iiiporânei). o i|tit. «iiiiittci-,ii.i realidade, é, tfiit- •> i;i>w'i7ilu ('Hpllllluii liilirilitlllt-iile di-nuli- ilu, liusle» On eiuili- e*n* nau deu n Hllineiili, fuiinitl H.t(* hoje, Is11* se ilexe ílrislsteilclu popular.

A QUEM BENEFICIA

A tlillipll-s plO|Ku|;| ||,. lllllllsubvenção aos frljjorlflcohpelo Usladn, mio ¦*. riu 01-tini» hnitâuoltt, pelu iiiimihranllnlrn, é motivo dr ver-Koiiíih nacional ('uniu m pon-nível falar Mil nnli\i-in,-án seétics monopólios vèm «ivplo-ia ml o in»»».. pm ii lia dev.eilasile anuH, iiiiiiik «subvenção»qile Ju aliilfjlu bllliôt-•» deiiu/riroH t Hnr uiiliu liulii.lutar em lllieniiàu uii au-Mieuto ila iniiir t tapeação,uniu ven qiit* a carne Já estallln-iuil». cum iimiii-iilir de¦liei** dr. I(MI% desde, tjiit- osr. lílillklUu fnl para a1'ÓI'AI' Cum » salda du(te.il. I ruruli.v MmkmIIiA»**, •?«-litMfeeu--,. u mui* itluulii-In cAuiliiu"n<-)íiu, »i-ui que o

»r Kuiuuiiu ninia-sii- qual-quer medida para eouu-r "aliuivu; t>ri0 contrário tUi tu-du o quu pôde paru prutetjci'ii-, evpliiraUuriM,, pHiieipal-mente o» frigorífico».

Quando entrou paia aCOPAI*, o «*• Huitiad.i eu-ruiitiuii a luteiseiuA,, emNa» 1'iiulu dando ou primei-ro» rotmlttttlos, cum u des-iiiascuratin-iit» da alegaçãodu» frigoríficos d* q"e II-íiliam «prejuízos» t- a eotts-tiitaviu da existência de aa-du e ciuiuif, enfocados. En-cimtroii IuiiiIkiu iiihIh de«lila» mil cabeça* de gadocomprada* pelo general 1'i'u-rahy paia la/.er frente auboicoto do» frigorífico», uniafUcalIravAu rlgoroiMi qne pei -mrtla o controle do mercadoatacadista t> varejista. e um1 30(1 tonelada., de carne ar-•íriitiua encomendadas- lslo«ra suficiente paru garantiru ubantecliiiento de carne, emredime de ruelouainenlo, atóo período da safra, qnund.i opiulilemu «eriu defiultivu-mente remilvldu «etn maiorprejuízo puni a população, ana„ ser " raeionamento. tine-dlatumenle, o »r. Jt.inmno

A CULPA NÀO É DOS BOIS|È*íJ»p'<.-/v'.*-^A. «w-.

^^^91 ÍKíÍ^I KJHÍr^wfl' "¦' mmm\w- M^sm mmT-, ¦ .m., 4? a*$*M$&^iH BnH ^Hk *^IRi^^>ALmmmmm\ IhH n.- ífL SfcS Í v -> • 'tyf^^^i^mmMs WByfy^Wm HKHHMHSHI mmmi VB BÉtwt' HUS,j *íj!*j.í

jímm\ m\\\\mmwk í^^^j^Pw*»? rí^-iw.'-.<•'*-¦' *

^HrV E^H ^T Ám\ mmm\\ BtfjB ^B*>Va

¦^¦^¦B mnL mM ^ÍMmmiC^ j| ^^p^[

BC K* W-ü / '^d I -"I ±^r*flí.^^BÜbIbI BKIbbI BBK 1<B»>-MBBB' <*Sb1 ViS 7 Hf ¦¦Ü^-BBH V Asm. i W^T^^-BbIKl Kl ¦'-,5«1K.^ B? 1 Ba^ JfAB».' PI ^^*mBI Ba3l BrwH BbI^B Bb- ticBBBBBBBa»»^ tJBBja-*.i •««*&

¦OM ¦]< .Wfl BBBuT^BbI BbI 1" ABI BBBBa-. ^^Hm-Sb? Sa)*» -^SltByffc

rurritl Junto an fiiiioiílico da Xrmi.iu na «"aiiitul ile San Puniu. Milharesile ciilirçn» ile **iulo |iu-miiii por êese r niiho» currui» c, ilc|nii- Jc ahatiila»,

m c uri io é c.-liiiiiilii nu iiulindi iali/ailu paru c\|ioi'liiçun nu pin-a loii;iir ailllll llil» |lll-lilr-.

ARTICULADA NOVA GREVE

NA BAÍA DE GUANABARAOu Iriiliiilluiiloro (I *> cni |)i'ci;iido.» nn

iiiiii' coiiliiiiiiiin iiiuliili- liiiii.»|)iiiii- aiiiiilinio Kio-

/min» c |)i'inilii« a iiopr Mlerni. |)ui- «ml|*4» luilii,

llil' H silHlil tic l|ll!ll(|lll'l'

illiv io ilo |)iil'lii ile-lu I il-

piliil. -c nau Inr ileln.i-

do. mis} |ii'i'isiniii<. Iioiii"-,

o pajiHiiiPiilii ilnt* dile-

rciii;!!- ile xiiliiriiin rcniil-

liiiili".- iliis im*.ii* ncòr-

dos, Iipiii ciiinii o |iii|.ii-tlicntii dos :ili'ii.»;id(i» i!c

vido.- nos fiiiiciiiiiúi-ins

aponCIllilllo!- do I (liilc.

ic«(il\ ei uni Miliiir a «ir-

>«* cumi «» *cr\ ii;o ila?

I.incliiii" volte ii8 mãos

ilu (iruiMi ( iirrcli-ii-ii,

ll i|lle CS lil |)l('\ i-ln 11 il I' it

II |ll'0\illl(l lliíl II. »C il|C

lá não l'ôi- efetuada n

i'iiciiiii|i.icão. i'cclnni;ii|:i

|l(-|()S IchIiíiIIiíiiIiii-c." e

pelo pnMi carioca e Ilu-

lllilICII-l-.

Consc.ho Sindi-cal no Espírito

SantoUs liiiljiilhiiilorcs du Ks-

.]iii ilu Sil ll I o (ii;'rii'.i/iiniin nCon. cll.ii Sindical llstiidti-ll I. l|lll iilciri," de lepiü-senliinlc.» de L''J sindiciiliis,lil' (lllilS I i .. i.tide - plu'1 i>-:¦ ¦ i i : . , ; i , t ¦ * ; i * i

' i i . • ' . . ¦

; i ¦ , l . t •

IÍC . lil- ,1-1 :--.. 'll. . .-', ||l>, ,-t

iSílí-l;ii!i", (.jiti* it-üi 111.,mj u.i

|l I í\ II ,1 i IIIII ti ¦ i.,Ç..ll "Í,iS

ll'iil ¦ sil,ilir ,ii-. '.o Iv lirlill,ele--i-',i |.i i|;i ,i " u i jlllllíl'/i;\ Cl llill \ii pto\ i-i'ili,i iii»iiderc.» ?l;iiioel Siinlilliil."1'ni íco; r.oeci ' 1'iiclicco de!¦' iri.ci, le. io*. i:'i: io; ,ln;:ic/.. '..:' i i.; ;, co ni" .i in: Io; "' ,lo-

: ¦ .' .iiiilis l-';cii:--. h:illc;'i-i (i. I ' t 'i i'; i*11111 Vem ti:¦ 111!11'•'"'i.i .i Mihd.ii ..'d.ide aoUio\ iriieiilo i"i\ iiidiciitóriodo. inihiilliiid, ,"-. cni i-iti ¦ti-; urhanns, ('.ráfico*; c |m-'leito . l)lle |ileilciii|ii ii.ii-'um "ilu tic ¦ alárlus nu lm-••"' 'iv |,,| |„r, , ,.,,;,,_

Iralou d* Uo.iiair H^ *»utiatiallio, ul«i#iÉBJrf#i m*%è-vataMata. aa ontem 4.. »rKiiOHfailiels.

SIRVIR AOI TRUÍTIS

Oulia «Aljjéu.i, du, uuitt» da variia qta- d«v«rá •»'eudoMada P«*» i^Moaiv lu-Krmlnlslt*rial é m. rr.14r.dada MiapMtwav das aporiaV0e«. Ktita mmpeiMAo oitutafoi aptk-ada liil*lratueoU,ma» vinha Uiiuiiiiiiiidu os ro-IiiiiKís tmlKH-UKk». I*ar« quese (..'«li* 1.»^ trtéj^ jtt> ?rt).p<ii'V0e» di*»U «kporlavio.baftta «Iíím-i- que uo piliue-mi*ei«e»tre ela uioultiu m • ¦ ¦ ¦51.T.8 tonelada*, v qu* rr-preaeut* mai» o« am quartoda produto lotai «Io* Jfrlíq-ríMeua uo período, « baata-ria paia a lia* tecei-, •otiuita.o cou Mimo do Nio ae Jailei-iu por quatro iiicm* U*,lelolal, o» - fiigoii/leo» ea-Uangeirvt e\purlaraui Vréaquartos, ou seja, 3». .28 to-nela das.

K' lul«-i»»»aulti notar qu«o, il.yorírirtHi MlraiiatàriiM,eouiititiiludo verdadeiros mo-nopólioa inteinaeioitaat, «ou-se*jUi-iu inelliorr* t-oildieiira

-¦tle lenda p«m seu» produ-to», absorvendo qnaae ao-> enta por eenlo Oo valor nudolaie» da e-porlav*o, taloé, dos SI lullboe* de dolair»At carne evpoitada. Í7 mi-Uioe« foraiu varar ua* uiàmdov frigorífitiv» r*liau*jeii-.i»Anglo. Arinour, S*ift r .Ml-mui. L'0u»«gttlraui tom latoo* frigorífico* ealrangelio»mua receita de cerca -I* S.ftbllllúc, de cru/elio», „ quevot re»pvn<Je * cerca de -"",.d« sua prydlicào rm Indo oaliu dé IS58.

A CULPA NÁO á DO 101

f^pois de revogada a PV-Imia qtiofUava em AHU'rru-tetro» a anòlia do liol em pí*paia aliale, iiK llivernUta»,•«•*'iiiiil.i Informa sua própriaaxsoclacao, iciui-vaiam ;ivender enorme^ quanlldadi-»de gado »<>s ri'igoi'ifl<-ii«> Un-treiunto. «IA lioj,. ts\f* míu-da na,, iun mali/uiiini „ for-liecbilento dr- carne, numa•Oiie^açao alierta para for-V-*r o H"* <Síno a «lar o an-meiiiu ttpe»á,- ,iuil prottiiitoHJiuplilair-5.

\ deopello dc l"da a talaVa„ i> lP»pcl|0 da >Up«5larile>aváy do pr«x;o do t>yl ei»pé, o Departamento de PI*-iKijamenio « riouu» da «-.'O-I*'.-.!' po*>*ui farta dociuueJi-lavao, baseada nu informa-VÓe* oliciai» da* associavoeaile pecuarista» e do inter-Vetiloi" uo* frigorífico^ pau-lllus, coronel «rafa l-esua,

provando ipie „ Kado eom-prado uo ii im pasmado paiaeugordu e eulre({iie lio],, pu-ra iiluiii-, uà„ |„ni,. instarmm., ilu qur ,'iSll rlii/rilHH aItrruuu N.i \i-nlnili-. Mru prr-lil I- lllfril,,, ã (.,!,. uive.l,•-••líiiiilo nu vol(a dr õOU nu-í.eiros. Ti,, I•»•*">. nirniiu, pio-1'lll'a o si. Kiuiiauo pól ol).l'.l'. K u pleuiiii,, <lii < O-l'tr tora ila questão

*' < liberação do produto, í- clnni. « tendência é

puni a e-peiolMci.!. eom o

preço dn tini cm |»* pelou frl-

giiiificmi r i"i'iiu(|es linernis-Ias e, in, Uni. „ 1'onsiimlilinsi-rrt im»lH mn» ter. espoliadoem beneficio oV pequeno mi-ueio ile atiroveilitdore*.

-Mm mwMMmLmM Lbb^bbI bbh.

^H ^B ^BB^BBBm^Ê Bv< VIbbI bbK:^ '^SwWfmmt bbbk^bbI^M bbbV-,|''í'* -*'j^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^E^^^^^^EP*'^mmmmmmmmm\mmmmmmmmm\mmmmmmmmmmm^^ iXvitmMMMMMMMMMMMMMMMMMMMbf» ^*Lsm m*4 ¦

Deputados Tchccoslovaco-s No Brasil

Incentivo Àó Intercâmbio ComercialCllrtgOU IPli.il |i-ira, à liuile, au Kio. a

(lelettHCli-* parlainenlai' da Tcllecoslu\..i|iiia. nue ma \ isita o Brasil, tt con\h»da Cànima imm Depuladott, A delegacítofui recebida pelo Ministro Jarotdav Kucli-

vãlek. chefe da repiesenli(i,'iíu tcllecoslu-vaca em iio»so pais. pelo depuiado SoutoMayor e senador Dix-llttU Rosado, repie-senlitintn a 1'aiiiiiiri e poronlias priaonn-

liilni.1*!» oficiais, A delegação .é clii*n»ilapor ,>i«spf Vabo; vue piesidenle da Assem-

bléia Naciuiial Tclieçoslovaca e presiden-ie du luiililulu (le Seguros daquele pai-.Alem do sr. Josef Valm, a delegação (XHik-i» dos parliioieniuies Oldrieh Mau-dsk, piesidenle da Ct>rni.»tsíiu Urganixadu-m e Política ilu Assembléia e secreta riu

du foii.selho dos Deputadas; .li»ei (linemi. spcrelário-geral do Harlidu Popular etneiilblu da ('omis-ao de Mandatos daA.ssernbléia; .losei Malt, membro da i'oinissuu de Siiiide. tiincionáilu do Sindi-raio dus Trabalhadores cm Maquinai ine lidei do Partido Socialista: engenlienaMiluse UuppoliJovii. da Comissão de F.eu-ninrda e Orçamento e quinilca du lusll-

tutu de Pesquisiaj», Vaclav Kular, tambémda ''uiiiibsàn de Kconuinia e da Comia-¦*io Uxivrioi: Sieian Branclc, da Comissãod«f Direito CrüiiaíltUeioiial, presidente <if»1'ouselho Regional de Bratislava; JosefBoruvka, presidente da Comissão Agrir-o-Ia. presidente do Conselho da região deli.edec Kraluv, Acumpaiilia a delegaçãoo jonialisia Kubin. do diário Rude Pra-u»i "A ilrlrgsajtou (ii"\i--rá Sisltüf, alémdn Rio. as cidudea de Brasília e S«o Pau-Io Kecmda se a prupósllu que foi recen-leineiiie assiiiatlu pelo governo paulistaum convênio paia a troca de café p|rr«qnipaioeriiii hidrelétrico, elétrico e me-eèniuu, uu va-lur dc r. niilliíies de dólares,itestinadu i uotiatruyio da Usina Hidie-léiiica Je Bariri, ü convênio representaImã ecoiiumia de divisas que seriam em-

pregadas na ik-mpii, dc equipamento naàiea do dólai alem de representar me-llluria nu mercado du cate. Na foto o-rnipu parlamentar .da Tc hepdklováquia,logo iipó.s u sen deseuiii»ii|iie no Aeiopor-10 do i ialciin.

V CONGRESSO NACIONAL DE MUNICÍPIOS¦1.500, Delegados Debatem

Problemas De Seus MunicípiosMAIS DE MIL TESES E INDICAÇÔ ES TRAZIDAS DE TODOS OS PON-

TOS DO PAIS - REFORMA ACRA RIA.E DESENVOLVIMENTO SÃO

OS TEMAS PREDOMINANTES - ESPIRITO DE UNIDADE NA COM-POSIÇÃO DAS NOVAS DIREÇÕES

hWilH - '•¦-•?'ca. tu-r-ícl»! vi*!'* -NMVOa r.UMyfci— .Vllil.s Ue mil c quinhem..»aepitumiVBines tje iodu-s u.»Muniiiplus do pule eiiiuu-tram»!.» ueuic moinevitu con-(entrado* np Kei.-uu. Hi ciei-lehu.s, veiBUtfoie.s. raprtínell-tante*, de emiclaauí, lihaua.» tiAsaoclagio Brasileira rios Mu-nicipios disciiieiu nu Nurnex-te. — i-oiiiu d:/.eiu as ijranueslaixas «lixais, noa prilll'ip4ispuiltoü Ua duas <>n pio-blema/ do No u- -u 1-: ut- i.,-lo, enlre a.- mil r lanUi, ;,-..- * .-¦ uiJi-ri.rulitd.i.s a\ uliaiu.iH.,'-'..i.s i|iie iíi/.çu, u-.-.jr in«tu» jiluldrlllí,.- Ili.il.- >r'nl..s c«» I r,\ lllrl!i wrur- 111.11. .i,l,.l-o».-, prlu» l.í inilhòe» ut Ij a ilei: re i)i . ]i Vi.rtin t.-sl j v.i.--ia: "-e.luil

l•^.^^4M^..^^() saciowiltíl . I>U..IIN.« d(JO.NGKKMSOAiii-.s iiiesinu ia -«• lustali".

rem d» trabalhos déa.e V Cu.i-greuso Njiciiinil dn. \ftin| i-pios já .-e iiuilia atirmar comabsoltila segurança que o con-clave iscrii dominado por uninítido e afirmai du peus niian-inantu iiaciuiiiilisiii ii'm :,',.chi» Rn reprexeuliir/jes ral i-iluaií iiieii./iiilnaiu m n.-u-iu-

li»|lslai ir.» 5» iprêleldíilllcaititu uí (trupui) mal.* ai li ame.-a iminentes lio seiu ile si .isbancadas íiicmitrain e pie-Stfllles, nitruiauilu sliiia Ijjh-i«'..'iis íaUdÔits. a^.Ulls: in-pi -

laiius federms viuciiiadus auiiiuviiiientu iiiiiiiicipalisla eu-mu u> >.r.» Djalma MaranhiuOsmar Cunha \/lz Bath"i,Silvio Ui nha Btieno, e i:n't-meios pnrhiliiantares e.sla-diiáls,

tlll \t a« I":. r llulll ..'..)i-.sI.I .t/.ti;i> Ot' ' aít r (>.* [)uti! i."ilu pais -ai. rs.jiii-.-.inaiiirii; ein.iuei'u;jj a* i|tie aburdaiii le-um ¦ \ nu nladus ao- inal.s i rir

-. a-ntaS I ali »i.i |ll»• Ij. í--!;!.«» na ¦¦ lúllfir! tal rui:.o ruiu: maavraria i uu:.- i.-,- ia) tr -. •.rial.i n eu: Miiiiii-iijiu.. fi i :i\.il»- 41" iruii-i: ih ilçiiu daslindas, ir.d';.-i. :uli/ai:iiu r it.'-.*-.,',.-h iiiieidu iío.s Miinictpiii.-fiba.*tai Inirnlu e Iran.sij n tecneriiia elnirica, uxporiacãude lucres, niuimpúliu estataltias ritpie/,a.s minerais, eic, So-bre us problema.*! óniicusdo Nordeste dentro da Inter-inrtin-fi.i naciunalisla, o pepu-l'.>do federal lajaltiui Mara-nhãi), ex-p:efeilo de Natal!.'•iie-eiiiii três teses: Minérios;l'i' r.i e PiQdlIQáu e Aprovei-lalijenlu do .^laiiilàu du Noi -

dcalc ú ilepulaoo Coiiiia Bce-uu. u« Sao Paulu, apiescura.iu» ir.»c a propósito rm fabrl-cacau ile tratores no Briuil eiti-isijt' liiii.s (pie abre á me-cani/acÃo-da lavuuru, Es;a te-se pela amplitude do tem-tipie abuida. suscitara, ao quese comenta, debates que irãoale ii transformação do pano-mina an.icola do pais,

F.SHIMITO ur: I MIMUK

Uuiaiile dois dtas a atençSnrios i-uiiviessistas esteve torta

Mil ,ii.'« paia os ent-endimen-iu* e cbiiiposições em tornodas (iiaiin.s a serem apresen-limas para d Conselho Diretore ('uuselliu Deliberativo. Do-

o mui, seinine a preocupaxjaou.r unidade e da preservação- na escolha e Indicação dosiiuine- dus liitiiros dirigentesda eutiiade ¦ doe objetivo»apartidãrius que informamtudu o |)i0(jiaiii8 da ABM ea sua aluaçàu ua esfera mu-niclpal,

Ao que i u ei o Indica, serão !«-vadas as urnas chapais deunidade, encabeçada a do no-'.o Conselho üireior pelos no-mes dos ara. Lornantò Jr. (Pr»,leitu de Jeqiiie - Bahia •

iCuuclui na lu.** pau ma)

'¥*¦¥*»»»**»»*»»»..»*!»».tf.»*

.\c»lc nionicnln em i]n»* rcrrudcsct-iii ns pn-Iciuii-.i - cm lõllio dii sicâii im raiiiliil ,-.-11 iil!. oi-ru (*."ii nosso pais, o cxciupl uadinisi' \uli.i a ser l'rci|iicnlcnii'nli' iipiii.iiidn pelos apu-logisliis iíprIc capital, como pru\n d:i ai,'ão bciió|'i i do-s iu\'c»iiincutii.« imperialistas, Tonia.sc pui I.--H oiiindcnicnlc uporlniiii a divnlyiiç;''i

Bi^^-^^^^»^i^^Wí^ro^i^Wfr*|i^^**^l^^^i*****-^r^^^irt^fc«B**^«|j,t*fàíi»>ít*-* wwl iiiwtã H'il£qAo-'4»4leJl-nMMMMMnitMIllKldllKIlMKllltUWIIIIIll tt + tttttttttttttwtttrt ¦¦ i r-rrrT-rrfifii-i

iiiii1'».. QUINTAL" DOS ESTADOS UNIDOS

de uni .-'.ii-i' piihliciulo rccciitcnicnlc nu men--/íim iioric-iiincncinu Kcononiu Note.» »n-lm- o nc cr,ili' onirólc du ciipiltil iiiti(|Ui sòhie

^ a ccoirmiiiti ( anadensrJcononiic Xotes- r. <i .1 'nu- do Siip,"

I. -pa, i.iineiiii, ui*

of ('intente Bu»ines» ,jy, Comercio dos K-iados Unido.* n-.ie iiullcam cm

agosto de ."lil. lerem os invexiiincnto.s tlliclosnorte-iimeii" ;inus no Canadá aumenl;ido litit)milhões tic dul.iie» em 1ÍIÕ8. e.xccileiKln o lotal investido em (iiuilquei otilia área uo mesmo ano . Nesta dflla, o total dos invesliiticiitus

ianques naque-— llICiltSIVe ieiii". eslimentiis* Io país subia a !) billiOos ti" dólares

Somados os Investimentos diretos aos in-+ vestimentos chamado» de portlolio* tpor ações

oti iiiuli-' ii lolal atinjijdu c.i dc ! I:j bilhõe»dc dóliirc» t .,, fins de fhS, contra l'J,H bilhõescm fins de :")7 i d"-' i\ii ii res i.-ia, enlrelaiilo,*!-•«- ,:'i- cdra» ii. i; Iriidii/cin ti situacáo real.i''la 'il.' uni d;'--i-iii-. piuiiuiiciado icrcnieineii'-¦ l'"i uu. direioi da Brilisli Mletnc Co., JohnIJavi.s eni un. c-u iifiinia ipip os iiivcstimeii-l<,s 'lc valores "-i i n uiados i purtfnlioi rcpie-

sentam aliiiilnienie uma (,0111a próxima de 21)bilhões de dólares Isin faria rum que os Invesii.incidos privados do.» K.stados tinidos no ('anadéfossem superiores á media de 1 11)0 dólares porhabitante

'de n paisDayls qui fa.lnvii num seininárlo ria Uni-

vcrsidarle de lirilish foliuiihia, ncrrscetiloii queos canadenses podem vátncntr" especular sô-bre se um pais podo lei uma cxisléncia signifi.cativa, independente, quandu estrangeiros de-

lem ,i midiia dos tnaiu» ruiu os quais e.-;ejiiiis iiiiintóin sua existência :

As palavras dèsle repre.scniante da bur-«uesia nacional canadense tém nova sifjnili-cação sc examinadas á lu/ dc alguns dados cl-lados por Economic Notes sôbre o controleexercido pelo capital norte-americano sôbre al-guns dos principais ramos da economia do Cn-uadá. Na indústria automobilística, é.»ie nm-tiôle alinhe 9fi'v; na indústria de borracha é deMK'; ; no transporte de óleo, K71,; na refinação

rie petróleo, H(ll"i : ua fundição e refinação demelais, Ii9'r; na indiislria de aparelhos elétil-

CÓS.,. Wí ¦ Tais cifras representam a siltiaçãode Í9,*Í5; a revista observaI que. sem dúvida,atuitlmente, o domínio ianque p mais cnmple-to em virtude dos elevados lucros acumuladospelas companhias canadense controladas pelos

tem d maioria du» meios com us quais t*sie Jl.vl.idu.s I mirins, No conjunto, mais da metade *ti.i capacidade rnaiiu.titiireira canadense é con- *

I ro I fi d ii pelo capital nurte-aiuci ii-anol.-.i.i deterioração levou o Turonlo Kinat

*-i- *

segundo Kconomic Notes — em *;" ' ' " .t« ^ i»i i i\mi i.i wiiuinii .mí i i\s (*])] jS ile agosto, a pci;:uiiiiii: Por un,uno lempo *ainda o Canadá r-xisiir;) como Na cão separada? JAirnves ria ação naiiual e livre das forças eco- *níimlcas, dia a dia' o coniròle do Canadá sôbre Jo seu próprio tio lino dccrcsce e aumenln *i-oiitrôle amcrieiuio K' uma siluaçâo acerca *da qual ns caniideiises pouco sabem*. Aquele *iotnal financeiro tiuobém cila as palavras de í.lohti Davis: O que rariam o- K i.ido; Unidos *-

le». alei,r'n rni j;i|ioncs liVOS--c o ejipiiiii mj•• unia peneiri *"¦!¦¦¦'" i mu col .i é cena: cies seriam obriga-- ' í

niellliiille cm sua eco.

'1'- a sai:.ir rie n;n lado para mui'"1" da a^itaçfio u dasdariam Iii*j;ii .

piii \ ji- *¦prcocupfiçõos a que *

K A.

i

4« 10-12-1959 NOVOS RUMOS PAGINA T:

A COFAP SERVEROMANO É QUE NÂO

Q %r. GinlhiTSííe Romano, na semana passada, deitoufalaoio nos jornaii, dizendo que » COFAP «itio aerve

par» nada», que «é uma,inutilidade». Poderia o Sr. Ko-mano dizer que mia preaença na COFAP é inútil, nn quvttir. respeito k defesa dos interesses dn povo. e niasn «a-laria inteiramente certo. .Mas, nem mesmo o Sr. Konianoé inteiramente inútil, pelo contrário. íle é muito úlil aosriplnradnra* dn poro. Atacando a COPAI', „ Sr. Romanq

li sua contribuição i bení financiada e organizada cam-panha de dfRmoraliaacio daquele órgão, que poderia serum ponto avançado em defesa dos trabalhadores.

RADIO

Dispõe a COFAP de meioiletais e materiais para Inter-fir no mernacio evitando a es-ptrulat-io com (ènrros t ser-viço* de primeira neeessida-

ri»?Por que a COFAP nlo Um

cumprido seus objetivos? O

promover a regulamenta-çfto e a disciplinarão da oir-culação e da distribuição dasmercadorias e das matérias-primas que vêm sofrendo ele-vações consideráveis;

promover o racionamen-to das mercadorias em escaa-

talo, de. que s. OO.FAP.....pode 8e?.. -1.1 ^.aze*.*aíd.0.:<*»i. rârallí-"

mentos e estudou necessáriosao controle do abastecimento.

Tomando em rnnslderaçãoa tieatao cio general Ururahy,veremos que em dois mesesforam autuados tantos comer-dantes desonestos quanto c/u-rante toda a existência daCOFAP, foi realizada comp.ade bois para abastecimento rioRio, foi iniciaria a intcrven-çio nos trustes da carne, foifeito levantamento conlábilem alguns destes trustes eem laboratórios farmacéuti-cos, Iniciou-se a modificaçãoct*o Departamento de Planeja-mento P Preço-., de modo atomá-lo apto a planificar _

controladora dnter uma atuação eficiente écomprovado pela simplesconstatação da que sio aqué-Im mesmos que a acusam deInútil que a atacam por "in-tervenção extremaefa", "con-coiréncia desleal" do Estado e"estrangulamento da livre Ini-ristlva". Se a COFAP fôsserealmente um mero cabide deempregos, nio haveria moti- •vo algum para que contra elast «aovesse uma campunh-tio feTof* t tao cara.

O QUE A COFAPNAO FIZ

Com exceção da gestão nogeneral Ururahy Magalhães,que. procurou íaiser levanta-manto* contábeis de todas ast-mprésas e setores que pediamaumentos i organizar aCOFAP de mocío a poder-in-lei vir no mercado sempre queneceisàiU), os presidentes ria

."IOFAP tem primado nela r"«-posição a nada far.er paracumprir a lei J.522 que H uri. u.Assim, por exemplo, nada foifeito no sentido de aprovei-tar os seguintes pontos, con-tidos naquela lei:

promover inquéritos eco-nomicos para pesquisa àocinto de produção t da distri-buição dos gêneros e merca-riorlas;

fazer o levantamento dospiincipai» gfcieroa allmantí-'¦los:

desapropriar-"Bünü e re-quisitar serviços sonegados;

estimular e colaborar noplanejamento das atividadesdas cooperativas agrícolas edos pequenos procrutorea, ta-editando implementos « ma-térias-primas:

distribuir diretamentemercadorias importadas, evl-tando especulações t aumen-tos de preços;

elaborar estudos e plane-Jamentos qu* abranjam omercado consumidor e o pro-dutor, visando a evitar cri-aes mediante a constituiçãode estoques, a requisição deprodutos • transporte e facl-litar a produção de acordocom o consumo previsto;utilizar a rede de COAPse COMAPs em todo o pais pa-ia tar um controle efetivo dapròcíuçio e rio consumo.

SABOTAGEM

Como se viu. nfto faltam aCQFAP meios legais para ln-,t.ervir efetivamente no merca-do dos gêneros de primeiranecessidade. Tem a COFAPalém*dlsso, um crédito rota-tivo de 400 milhões de cru-zfllros anuais no Banco rioBrasil, • dispõe de um patrl-môtiio vultoso, constituído d*armazéns, entrepostos, vlatu-ras, carros frigoríficos, eto.Dispõe de quadros eape?lall-íarios e de funcionários capa-ms, aptos a realizar levanta-

GOFA-P; etc: Tonra-se"c!a:ovpois, que se o atual presiclen-te da OOFÀP não enfrentaros tubarões nao é por defi-ciência da OOFAP, mas por-

que sua função ali « servir aeles • náo ao povo.

PLENÁRIOO plenário dn COFAP é

composto por 15 reprexentan-tes do.s seguintes órgãos e ra-mactas: Ministérios da Agri-cultura, Fazenda * Viação,Banco do Brasil. Prefeituradn Distrito Federal. ForçasArmadas, Indústria, Comércio.A_ri"uUur*. Pecuária, coope-rativas, economistas, jornnlis-tas, trato» lhaclorea na Indus-ti ia e irabalhadores no co-mérclo. Os trabalhadores naindustria, entretanto, aindanfto tiveram o seu represen-tante nomeado pelo Prealden-ti da República, que

' quemnomeia todos o.s membros rtoCn-'.-r",-i. escolhendo dentreUma lista tríplice, no caso dosii,.i) oficiais

• MM •____H_rYt*^>

____________! B__t___e_i ___P

mmmmWmmmW$.4!'$M&$imm

__lr-vi''_l El____________________________Ei7v __!—____________________________

MM' "^IL^H ____f v '^^PP^^ ^_HV_-__________________r_____l 1__L ' :>ii WÀrn __) -' _J'll;3:>xs»S H

WnM W^_______________________________t:l_________r p Mmr^Úi'-- ' ¦'"¦¦¦'"¦¦'¦ 'S^V^mu

:^^______________________L______ __K, :í_7PP7-C^_M__H M _¦ ____, aW "~':*s:MM

1-1 __W í '*'• <*&?¦___!1|| mm '«RH

¦___ ________¦mwmmmmim ¦

Déssêi eonMíheiriM, o» At.«oviiTio j-eralmente votam rtaacórrm com o presidente daCOFAP, que nio dispõe rir vo-to. Os do comércio, indústria,av letiltur», penaria e coope-''¦ativas, srs. Nilo Sevalho. Mi-lio dt Piero. Amaro Cavai-ciinü, José Albuquerque Linsé FlAvlo Brlio, votam Indt.vrtminsriamente a favor de qual-quflr aumento de preços e con-ira qualquer medida que po»-sa beneficiar o povo, numa re-gularlriact-e »õ quebrada quan-do algum deles náo compare-<¦•*. S6o assim, cinco voto» dabancaria dos tubarões. O re-p.esehtante atual dos Jorn»-listas, sr. Oscar dt Andrade, «sempre uMifado pflos expie-radores. quando necessário, osr. Alfredo Oerhardt. repre-sentante dos economistas tembatalhado, desde quandn faiparte do plenário, contra o*aumentos escorchantes, t dt-nunriando as negociatas exi*.-tentes, sendo apoiado pelo re-presentante dos trabalhadoresno comércio, Euclide*- Pires.Désst modo, como as decisõesria COFAP sáo tomadas po*maioria absoluta ii voiosP npresidente rio órgio porle isn-t.i beneficiar os exploradoresbaseando-se em sua h»neadn.como fsser frenie s eles, rnmOs elemento* do goiem-r rirapoio rios qu» no plenário ri»-fundem reslmenl* os interéí-ses do povo.

GQGQh NA TVVum» idipUçin anda havia jxiniía prew.up.'"'-io dé

fida-dadt to tjxtn — o qu» « louvável -• i*.- :¦ p*_tin ¦* --ipraantia tU mu rendimento na teleusáo, o Tu*tio riomi-rtiftai ds TV-TTm iioí* deu "O Inspetor", rie Cioso! -Epi prim»;ro lugar, r prenso nur '.*' esclarcçn qu? ,* »i lu I an au-tor numa adaptação, não r repetir linhi por lmli*) o nurtSIe escreveu cm sua p^ca Lealrnl ou cm • u ir-tuançe. évertei' o seu pensamento, obtendo, com r.ovo? ei- >¦¦ dr- r\pressão, os mesmos rcsultidos n,uf» ^Ir pn-icnrlpu »ni ?.--uoriginal. Mais objetivamente; ndnpt.ar uma prçn-tín fia tropp.ia a Televisão, é traduzir termos ri" T*>alro por '-Pi'i'-f«ri» TV. K nrx.,-i tradução, t\msn srmpve é pteclíO alterairenas, reescrovê-lai mesmo, tihdivirli-las ate, ,i Uni;* ^1can' ém novas dimensões, cx. incsmos resiiiUclos o'jjr-tlvi r no palco. Nào \*i r.x.vi ntitliuin rieEre'ip?ltn i1"1auto., desde qur :-.«> lem em m ia c transmitir com *"•*tirilo o aeu pensamenio, a..- -nas intençôo! F. o aclapUdorque se amarra ao Lestn original, num f?l*n pudor. jíni»i! rtcnrisesue. pois n pue ^i/iicioun sõbrc ft* tabuái ii»m semprafunciona nn \ ideo D*SB" modo a pimidoílrinl dada dosrtsptnrior pode resultar em traição Ar.rariilaJnos que aoentregar-se a seu trabalho, o arlap irict rleie '.n-ipra .terem mente esta pergunta; — como o autor escreveria wt*peça, »» a tivesse frito e<perialm**n»" pm a TV* Vnrt.inrio ent.Ãn di? uma assimilação da pensamento e do es-t.ilo de autor, «ua tarefa r eiicornar-jí n*> » recriar a.obra, visando em iwa iínftifoffütti o?, mesnwi objetivo» rtooriginal. Con ven liam ou qu» n/in é [adi Princlpaltiiantequando s» trata rie autores como Nicnlau Goçol Mas aomenos um esforço de\» ÍRzer-se, n i|ii» d= morio algumaconteceu rom "O Inspator" qui- o ir Victor Berbara i\oideu no ultimo Domingo, E o resultado foi a completa au-ai-ncla no espetáculo do espirita gogoliano, acentuada rv*1'uma dicção primaria quo rm nn-,lvim momanto rtemons-trou sensibilldada para compreender o texto e |»mals con-.«eguiu transmitir n clima necessário. Certas marcações no»pareciam rie acentuado mau gosto, como o final ria peça,com todas as personagens caindo no chão, como num ítlmerio Gordo e o Magro, quando o original tem a indlcaçloprecisa: apo«. a entraria rio .-"nlriado anunciando a che-sacia rto verdadeiro Inspetor, a- personagens w Imoblltiam,como que petrificadas K iMn r televisão .lustjunent* ai,lamentavelmente, o testo ndo foi respeitado.«•

tP4R0 VAZ

Prestes Fala aI.ui/ (larliis Picsies permaneceu diirarit-e alguns

áias em Moscou. Anlw i\f sua paiHelt", em enrrevi.slajj i-. i ti iii()

Pravda

¦¦«."¦

— A iiltirnia vez eni i|iie estive emanos...

VI IIM'011 foi I I.I

(iail"s Prestei»

O Sr..« ('uilliermo Romano, presidente d;i f.'()/;'Ar, e.stárentiaando uma adminiatraçio com o fito

'exclusivo d«

desmoralizar u órgão controlador de preço»

MAURÍCIODE LACERDA

Com a morte de Mauríciode Lacerda, ocorrida uodia _:> ultimo, desa-Pürece uma ligura singu-lar da política brasileira

A mais Intensa atuaçãode Maurício de Lacerdaverificou-se numa épocaem que as forças oposicio-instas não apresentavamnem um minimo de orga-nizaç&o. Por isso. variasvezes eleito para o Parla-mento, ali combatia o go-vêrno como llvre-atirador,Mas sempre o fazia com opensamento voltado parao povo e particularmentepara a classe operária.

Mais do que uni liberal,foi um homem de esquet'-da. Em muitos combatesformou ao lado dos comu-instas. Por ultimo, lute-grava-se no iiioviiiieuiunacionalista-. Manteve, ateao fim de sua existência,posição de patriota. A ser-viço do Brasil e das causaspopulares, sempre coloeousua invulgar conibativida-de e suas extraordináriasvirtudes de jornalista t deorador.

O Sr. Benedicf e u Anticumunismo1',-isiiiii |H'in Rio ii Sr. Dnnlel Denedlcr,

i-1'HiHi'io df Kiliiriii-àii Un UltlT, Antes ilitlclpai' Un \'l i.'(ingresso liitei-iuu-lonal<'losi., que será realizado em Hnixelns

Se-imr-iln

quisi iiiiiviiiii'iiin siiiili-ili ru csiniliir o na-

I'M)||||.||'|-I'|- l-lllltlllo i-iiin.-.-il iln Aiiiéi'ii'H l.niiiifi,ijiii-uiii piirn 1 '.tiiii.

d ilIrÍRenle d.-i tilllT leve de rnciuiliecera poslçíd lllipPI'1-lllÍHlll lln sji.viPiui dos KK. II

;ii-iiiiie ii |iiniliii;'ii iln íiii|iiii-iiii,-,"ii il<« mi-iii'i-iiis de viril*!* países dn Ãím-Fínã l.niinn.ruim» 1'iiriiin .li- suli,|ii((Hi' a ei* miiii dns rui-ções dependem ex, Alm-n, tninli('iii, cns kimi-pus ecoiiiliiiirus Iinperlali.slHs que leiiinm su-focar >i sliiilicalisnío dns iriilinlluiiliires ilelliiiiilnnis..

Mssjim p/ilnvi-ii.-, enlretiiuin, s-ÍJo aciiiiipii-iilimliis de muras, já (n.i- ileuuiis coniieeirtii.s,He cnlillilAí íi Inifl,, Soviéiicti, Uiiilc o sr

Heneilici viu «iniVrvpiirAo Iniperinllsia ilal'ltSS> nn lliin.riii'.' (.iiininlii. iniiiliéni, se

aplicou n -i|inn|iiiu. fjnvii''iii'ti nu ("«iiiiiIiii daHolivIaV <» que n Secrctiirin • I• - l-Miu-mA,, i|;lOltlT prelciule é eiuíiinnr n. Iriiliiiliuutorexlirasllelros rnm piilurras iiltissníuiiites comon -sinilii-nli.Miin livre . piirn ileleiuler n posl-ção ilivisiiinisin iln nrnaiiisiiio qm. repreaen-in. un iriiliiillinilni-cs ciiIiiiiihr, cm spii Con-Jíi-cssn. se desll-iiiriuil dn OlilT, porque esteileiVinlc ns iriisns r** im |ióliiis-imrii>-iinie-rlcanos, nn horn .-m quo n |.,,v,, ,|,, i'\\\m \u.in pnr sim lllicriiiçfln. exHliiiiienin contraessiis frtiviis linperliillsins.

A pn.slçfln (llvisionista iln UltlT jii foiiiiiumii do (lisciissAn 1'inieiilii sinilii-nlrin Hriisil, A< pnliivriis iln -r, Ronodlcl vemjiisMlirni- i\< i'i'||ii')is qiiii ,*.<g,, «n-iffiti spin inn

recelildo dos iraluilluiilnri

Fim otiiii estas palavras (*|ue I.ui/.fomeçou a transmitir suaj impressões.

Como »e salie. hst> pininente representante "iInmovimento oomiunista no Brasil, várias vezes presapela reatar) Ini condenado a prolongada reclusão re-IuIhi e a ilegalidade durante longo lempo,

Um quarto de século nâo é praxo cuiicx (,)uaissâo as impresso.! de nosso hóspede?

- Notei grandes traiislorniHçói*s <*in Mom-imi eLeningrado. Embora tenlia acompanliado atentamente,é claro. Oi progresso da União Soviética, o oue \i mehnprossionou profundamente. Observei, em primeirolugar, que o nível de vida se elevou considerável-

mente.

<il- IIONSH |l.'l!S,

A fabrica de rolamentos deesfera, pm Moscou, é exemplode nível extraordinariamenteelevado de mecanização pautomação ria produção. Vi-sliei, em Lcningrado. a fa-mosa Pabrjea Kirov, onde ps-tive há 2S ano-;. Acabo de vernáo só unia novs fábrica, cn-mo também novos homens; avi"-ta cultura rio operário so-Vlétlco causa profunda ini-pressão.

Náo posso deixar d? falar,é claro, das comemorações do•12.' aniversário ria Revoluçãorie outubro r ria? nianifp la-ções dos trabalhadores Estas,roufirmnram mus ve? maisqur a URSS e realmente npai» ris llberdada autciuiri,ria alegria e ria feliririarif dnpovo

A pcrciiniR rin representai!-|p da "Pravda" a respeito riasperspectivas aluais op i-esla-

baltelmenta da raiaçõs* dlpi-vmáticaa entre o Braall a ti.:ris.*5, l uiz Carloa Prestesie «pnnripx

Psva nós, his.Mlalro», "i-• pi dias út tioiemiifu »f(0plenos fie particular 3aU-.-tai-no: tontou-ía real umaesperança, do povi» UrajUeivoo restapeUcimento ria*, ra-laçôas novm|i3 com a umííoPoviéHr-i Uma dêTéfctçio co-merelai do Brasi] i"Iie;nrábrevemente a Mo«r-ii f,' t*n-pnriante passo para a rn«lhf»-rta dns i?\nçbr"- «*nM-- nojrospatas A reivlndle**Ç;*io rinrpMHu-eleciiiiFiito da? relaçüsidiplomáticas entrp • Brasi] •¦a URSS " unia Rxigínpti) •!(e-iiin.tr.ido-.a maioria co povobrasileiro.

Grande lmpressAr, causouno Brasil, a rerenrp visita docamarada Kruschiov nn*, Es-lados Unidos, e as notável»proposlas rie desarmamento,poi éle leitüís n*i Organizaçãorias Nações Unidas. No meupai* sp |«lfi com entuslasmi»e esperança sflbrè n planesoviético dp desarmamentoc-^niíTpt^Tn^ e uni ve r sal'.

v -¦ yI.iii*" ('.nlo, Pre*-te,< n--«r.ta.

ve, durante ,e,i-i pernianíncla,em \Io--rou roi*.vrr;-^çõr^ fomriirieriii^« rio rariirlo ("omu-nula da Unláo Soviética".'Piavria. 2S-XI M).

PERDE A FRANÇA UM GRAME ATOR: EÉRARB PHIL1PEGeNNYsON nZlviDU

Qérsr-l Phillpe JA nSo fu-tá novos filmes, nfto o

veremos envelhecer comooutros atores famosos, suaimagem será sempre lem-

Ww.-M I^M M_¦ i wM mr. i *¦ ES¦ __rl_ _____i__rV Wm*\ K. .«'» wàmmamm WmwWmrí^M ___ .Jmw.

£êl i TwtTm MtJl'•Ti ma\ ______§?JK' M.% ________T Mmsm. im ¦_§___*_____________________h_____p-' - -xma\, ^wa aa

Mm^WÍammL^Ê mMW-tà^Lmm Mâ» M_______________ls_-_iH:Bi _____M____H ___iif^___Í mm.

Do adolescente de .«Adúltera» ao oficial galante e con--t-uistador de <As Grandes Manobras», Gerar d Philipe8,te'-j*.etoii oa liiaií diferentes papéis « deu ao» úpea jucia*' wiou» o-ma pMssonailidadtt ma-Kearvt-a

brada como a clu jovem doolhos roniàniico.s e fisiono-mia alegre.

O herói de tantas aven-luras repousa agora no ce-mitérlo de Ramouelle, umapequena aldeia francesa. Am o r t e surpreendeu-o naplenitude de sita carreini,como o I* ator do teatro e.dó cinema francês comapenas 36 anos.

Oérard Philipe ê comoum amigo que parte, dei-xando uma grande saúda-«te. Para Iodos nós queApreciávamos o seu enor-me wileoiii ora como nmintimo, porque sua sidafoi marcada por nma preo-cupacãu constante — adignidade, A dignidade doartista e do homem, consliltli n seu grande legadopara a nova geração deatores,

Há 3 anos airAs Gerareitentava pela primeira ve/.a realização cinemalográ-fica com «-As Aventuras cieTlll- e confessava à jojna-lista Yvonne Baby: «-Tinhadecidido esperar o.s «3õ ano.s]iara começar. Assim, adi-antei, meu projeto de doisanos-*. Nesta época (JérarcJdedicava-se inteiram enteao filme, dirigindo os ató-res e encarnando a figura

Jegendária de Til] Eulens-"piegel, auxiliado per Jorls

fvans, o grande documen-larista holandês. As qua-Jidades evideutM de «As^vent!ii*a« dp 'EiUf> iewa--sam « -Mtúiíin-to. fiem^M

Ai

Sacloul a valicinar um fu-litro brilhante, afirmando;Till revela a Franga umnovo realizador, um rine-asta inieiramenlfi dedica-•In. na pessoa de GéíflrdPhilipe».

Tudo (pie aprendera romChristlan-Jaque, M a roe JCarne, Claude Autant-La-ra, Rena Clomenl e. sobre-Ilido, René Clair. tencio-nava usar na nova allvi-dade. iniciada com enlu-slasmo juvenil, -Till. eraapenas um de .-.eus proje-tos, O tempo roubou pie-maluramentr mn diretorde cujo talenlo nflo se po-de duvidar.

Mas, sp n cinema tornouCiérard uma figura popu-lar em todo o mundo, eienunca abandonou a cairei-ra teatral. No teatro, ondedera o.s primeiros passoscomo ator. desenvolvia in-tensa atividade como Inie-grame do «Théalre Natlo-nal Copulaire», dirigido poiJean villar. No TNP obta-ve considerável sucesso In-terpretando pecas clássicascomo ¦ Ruy Blás» e «O Cid»•Sua última criação deu-seem «Ne sc badliie pas avecramour», montada sob adireçfio de René Clair. Adivulgação do bom teatroentre as camadas popula-res. tarefa empreendidapelo TNP, entusiasmava-o,

Masoldo e>n Caiuip.s. em4 dre c_ssem.'*-!D dÉ? Í9_"

raros atores cuja vida pri-varia nunca foi assuntopara os mexericos de co-lunistas sociais. Com suaespftsa e filho vivia 11nn-nüilamenip fora da allvi-dade profissional Apesarde stla imensa vida ailís-tica, Ciérard nunca se nl-vidou dos problemas p an-selos dos honiwis simples.Filmando *l.a MeilleurePari. i Correu les ria Violênela) entra em contato eomos construtores de umabarragem e assim resumeesla experiência: -'Nuncaestive enlre os operários eo.s trabalhadores; () perigoé a primeira Impressão que

se pode assinalar, o perigoque u« ameaça perpétua-mente... *. Pm Isso. ,, ar-lista talenloso tornou-seum homem rio sen irmpn.merecedor do carinho dnseu povo p dos -eus admiradores dr lodo ,, mundo,

Gérard parllu para sem-pre. porém, ressuscitará 16-das as noites uns cinemasde todo o mundo na peiede Fan Fan e dr Til|, doamoroso dc <Adúllcrai, d'isonhador dc Esta Noite éMinha1, de M Rlpnls, doTenente I.avernp de 'As

Grandes Manobras'* do aivgenlieirn de 'La MeilletirePari', rio angustiado Mo-digliain rie «Os Amintea«i» Montpairiasfe*, <"*> Ju.Men Sore) de .«o Vermelhop o Negro», no herói quePapa ce ia iy\\i\ n dí-leio fTv.

i.n Rc-inte du nt.i^!e>. P;mParis, Tóquio Mosmu Loji"dire. Rjo (",i|->iil.i Kiv,--,Iorque nu Pequim, Gér-irriPhilipe vnerá n*i Tiem^risdn povo como '.m artistadiguii p um homam do .•'eutempo.

PRINCIPAIS FILMES: mam KWmwKKKSÊÊtmt

^11Mmmt m¦..'-1H Mlmmmmrír%fc&'

A^-ff-SB mmms^X^^^&mwlmWè.y__«_fi| \\MÈsWmm*ikÜ__I____S7_. '^Vil^V*--!-,

0 'l ' ZàmÀM'¦àéfmWmÊis^Mmê

19-JH O Idiota»; ID=J7 » «Ariúl-lera»; L94S) — «Entrr •* Mulher e n Diabo»; 1950 — Juliett? ou Ia Clef rie. Bnivges»; 1952 — «Fan-Fan Ia TuliptE», .-«F*.-ta Noite e Minha,;; HJôl -— *Amante SobMedida.'), «O Vermelho <¦ o Negro»; L9Õ5— «As Grandes Manobra??».; 19nfi —«Correntes da Violência», >-As Aventuras \de Till»; 19.37 Pot Bouillc»; 1958 —*() «Jogador»; 1959 — «IJaisons Hanororeuse»

•r-•I

i_E___________________ÉÉ____________I_______I ¦- ------ ¦¦ - - - 1—ama

PAGÍWA I

Fidel CastroNOVOS RUMOS

4 a 10 -12 -1959

Anticomunismo — Tese Dos TraidoresDa Revolução Cubana

' P ifiTrmiTSTs irflsieo, ve

Ízuelano,

perguntou aStro se há alguma icla-j tntre Huberi Matos e

O» atenlados terroristastontra Havana.

Castro: Nâo posso asse-verar categoricamente exis-Ut relação enlre os fatos[•corridos em Cnniaguey e•¦ de Havana. Não lenho,pelo menos, provas para di-Jélo. V. sabe períeitamen-te bem que só gosto de fa-Bw: afirmações com o má-Jwio de segurança. Não éIjc meu feitio v*ler-me dedeterminadas cirounslàn-»as para praticar uma•Ção qua Justifique outra.Kão piosso, por isso. pres-tar-lhe uma informação pe-pwnptória. Em geral, tenho•bservado, no processo re-VolMoionário, f v e q üente-Jnente aerem possíveis aspoisas mais inverossímeis.Muitas vezes se pensa lõ-gicamente, mas conclui.se<jue a lógica não sblueionaI* problemas de maneira•daquada.

Posso dizer, no entanto.ter existido relação entrefedro Luis Diaz Lanz a£ubert Matos. Tenho pietoa convicção disso. Sim: épossível que a atitude delabert Matos e o conheci-p.ento que tinham, em

, de «eus planos, ha-"imolado o ataque

. „ „ Havana. Só a al-|Mn qua esteja muitofoMÍíso a desorientado,som a cabeça nas nuvens,pode ocorrer a idéia de umçtentato. como o que foiflieito contra Havana (refe-Ije-se ao bombardeio — N.B.i. Vejamos, agora, se Ma-tos mantinha relações comI)Ijj« Lanx. Sim: seus vin-etítcm eram muito estreitos

.assa.-

Flãll Castro, primeirocedeu, recentemente, aà imprensa estrangeirate em seu país. O papelcomunismo na Américagente revolucionário, asHubert Matos, de parcetro respondeu de maneitas formuladas pelos rde questões que se reicom a situação de Cubatranscrevemos (da ediçna Popular», da Venezutas:

-ministro de Cuba, con-mpla entrevista coletivasobre a situação reinan-representado pelo anta-foi analisado pelo diri-sim como a traição deria com Diaz Lanz. Cas-ra categórica às pergun-epórteres. Por tratar-se

acionam estreitamentee também da América,

ào de 6-XI-59, da «Tribu-ela) parte das respos-

» seus pensamentos vgiiaw.Isto, sim, pode-se afirmai.Digo-lhe, por exemplo, queHuberi .Maios visitou emRiomar, num apartamentode Lorie, um cidadão queanda por lá. outro-desertorda revolução. Ali. onde foiparar Diaz Lanz quando desua substituição no co-mando da Força Aérea,compareceu Matos. Manti-veram conversações, semdúvida alguma.

A REVOLUÇÃO SC[3 APOIA NO POVO

Todos oc maios • áxw.fracassarão, prosseguiu Fi-dei Castro. Aqui não podehaver golpistas. Por que?forque, quando nãa pos-suiamos experiência revo-luoionáiia. quando aindaéramos um punhado dehomens, mantivemos a lu-ta e a fizemos avançar,terminando por conquistara vitória. Como podem

preocupar-me. do poiHode-visla do poder revoluciona-rio. as pequenas con jurase as tentativas de golpe?Nâo creio que alguém quei-ra tomar o podei' em Cubapela violência, porque se-ria um grande absurdo.Embora os danos que pos-sa causai-, quem pretendafazê-lo não pensa com lõ-gica.

A vida pública é hojeessencialmente diferenteda forma em que rranscor-ria sob o antigo poder.

A garantia da revoluçãoè o povo. Oomo afirmavaourem, o povo é m«n otiar-tel.

Temos aí uma prova deque foi o povo quem resol-ven satisfatoriamente, atéagora, todos os problemas,inclusive o de lutar contrao velho exército. Quandonos fizeram campanhas decalúnias, fomos ao povo «realizamos a operaçà» ver-dade. Quando surgiu o pro-

blemn da segunda traição,apelamos para o povo e sesolucionaram todas asquestões, ocasião em queum milhão de camponeses,rumados oom seus facões,compareceram á capital daRepública.

Quando um bando decriminosos de guerra sesublevou em Pinar dei Rio,nào recorremos ao exerci-to rebelde e sim ao povo.Escolhemos 12 homens dascooperativas'que ali fun-eionam, treinamo-los du-rante uma semana, vesii-mo-ios com o uniforme dapatrulha rural e. anles de.1(1 dias, foram capturadoso comandante da facção eIodos os que com éle es-lavaçi.

.0 ANTICOMUNISMO,TESE DE BATISTA, TRU-JILLO, MANSFERRER"EDA "ROSA BRANCA"

Acrescentou Castro:A arma de que se serve

0 COMITÊ DE ATIVIDADESANTIAMERICAN AS PERSEWiCIDADÃOS PORTORBIQUENHOS

NOTA BA REDAÇÃO- \ IG de novembro tiUinio, o („„,ilè ,lc Wvhhdei¦ntiaiiirniaiiiis (em F,,/,,, .s(/„„„, y,,,,, ,,„,„., ,„„,„ ,,„ .. ,,„' \<( ;

"uloraiocs, em i,ue acm, denominadamente a umn daquele odiada Comitê.

j$A Mos «.« que Acompanharam a ação raliVula dnComitê que ae denominou dc Atividades Aiuiaiuericanustornou-se d aro quo serviu para proteger p dissimular ntrabalho, realmente antianiericano, rie grupos dn gêneroda hu hlux Klan e. tio Con elho dos R ranços liste comitênao se preocupa em investigar as atividades lêsses con-glomerados comprovndamenle air.iamericaiios, an pa--,,que nâo cessa de esquadrinhar >• perseguir instituições eindivíduos que há longos anns vêm dedicando «nas vidasa defesa de tudo 0 que é livre e verdadeiro, e que com-ht.ui as melhores tradições da democracia nos listadosUnidos.

fisse comitê persegue cidadãos pbrtomquanho. aquiem Nova Iorque e ilegalmente atua em Porto Rico. .lá étempo de o povo americano começar a ver o que ele real-mente representa — um instrumento da reação ameriçaimpaia frustrar, deturpar e destruir todas as tentativas dnsdemocratas 'americanos

no sentido de manter o fortalecersua. Constituição, conquistada na luta travada oeln.s fun-d ado res dns listados Unidos, defendida e enriquecida pelos«eus sucessores, os Lincoln e Franklin Roosevolt.

Por essa invasão inquisitorial de Porto Rico, a: i,,,-.çaa reacionárias e imperialistas que agem através do cha-mado Comitê de Atividades Antiamericanas se lançam auma nova aventura, aumentando o vergonhoso acervo ti*«eus atentados contra a liberdade e a democracia, O Co-raitê invade Porto Jü.-o sem um mandato ou mesmo umeonvite comum daquele país.

Temos toda razão paia conjeturar: Qual i o próxi-mo pais latino-americano a ser invadido: Panamá, Cos-ta Rica ou Guatemala?

A nação poitorriquenha foi conquistada pelo pude-rio militar do imperialismo americano em INü.S. ()•naturais do país, enganados na ocasião pelas promes.sas fala/.es do general Miles, están sendo novamenteperseguidos pelo Comitê, que se celebrizou na caca ssfeiticeiras. Duzentos trabalhadores, intelectuais e pa-trintas de Porto Rico estão sendo inquiridos, para força-los a fazer pelo medo, a intimidação e detenções, 0 oueo imperialismo americano nâo pôde conseguir pela fome« pela ocupação militar, naval o atômica, unia economiade monocultura, uma industrialização à custa de saláriosmiseráveis e a destruição das tradições sociais, históricas• culturais do povo,

E' claro que o Comitê está sendo u?ado como armadu ataque contra Fidel (.'astro e o movimento revoluciona-rio e antiimperialista do povo cubano — movimento revo-lucionário apoiado por todos os grupos e partidos deCuba que amam a liberdade, inclusive o Partido Sócia-lista Popular.

Fidel Castro e o povo cubano ousaram desafiar oImperialismo americano ao se recusarem a estabeleceraomuromissoi com Wall Street e Washington, e ao prowo-

verem a reforma agrária e Iraii/formiiçnos na estruturaeconômica de Cuba p seu ,,.«,„„. ílH.jnj „ ;.u|lma| hánuiiio exigidas, Tudo isso despertou novas esperanças e a# confiança na lula aiiliiniperialista de todos os paises daAmerica Latina,

As tradições democráticas de nosso país exigem <pieae Hpóie o povo cubano e Fidel ('astro,A revolução cubana <• Fidel Castro têm sido caiu-unido; n mal representados nos estados lindos, ao passoque ns minngos e agressores rompi ovados de Cuba e de.-uu ievolução têm sido exaltados, lelevisados e entrevis-lados oficialmente por omissões do Congresso emn aslinigion.1'oito |{ic0 é atual me uma bu-.- militar navalserei, ,. atôiiiicn do imperialismo americano, que procuraevitar que outras naçõe, lalino-anieiicanas sigam o exem-«pio de Cuba.Milhões di- latino-americanos vivi ios FstadosLindos. A esmagadora maioria dos cubanos, mexicanos

portnrriquenlios e tuuilos iiiilliare.s de cidadãos de minasrepublicas, que. aqui vivem, apóinin ns movimentos pro-gressistas em nossa Pátria, Alem dos portnrriquenhosde Nova Iorque — partidários do falecido Vito Má can-tomo - povo de fala espanhola está se tornando aquiuma foiçii política decisivaA invasão de Porto Uu-,, p_.|„ (_'0niitê Walter de \ti-vidades Aiiti-americanas e as intimacões e inquéritos a

que estão sendo submetidas cércn ile i(w pessoas em PortoRico revelam lauto os mélo.los airogí -s e imuerial tasde \\a|| SL-eei e de Washington ,,„,. i ,-,-„,.,gl idem leispionuilgadas pelo ('o,,,..,..-..,, , :l,„,,|l)S ,.,„„ j,ólt(, ,,,,.„como a necessidade de Porto líico libertar-se compiela• lotulmeiile. Ksta seria a única maneira tio. os poilorri-quenlios evitaie.m. pelas leis inleimicioniiis rcspeiiadaspor todas as nações soberanas, „s vergonhosos atentadoscontra seus direitos individuais e nacionais owr gruposUo alsns e inconstitucionais como „ chama.lo Comitêdt Atividades Antiamericanas,

Jamais cooperarei com êsse Comitê de AtividadesAntiamericanas em seus propósito, de destruir a Cartade Direitos e as demais franquias constitucionais rio povp.-Nao ha duvida de que jamais cooperarei com os es-loiços (lesse comitê no sentido de destruir as poucas liber-dades de que gozam hoje os portorriquenlios, e de obsta.çulizai a única solução paru PÔrlo Rico e seus filhos:independência completa .• absoluta.

Pela independência de Porto Rico!Pela vitória final dn socialismo em Porto Rico!leia revolução cubana « seu programa revolucionárioRiitimipenalista!Pela eliminação do Comitê de Atividades \ntiameri-canas desprestigio paia a verdadeira democracia nosKstados l. indos!Abaixo o im»B'ialismo ianque na Amériua faakwia!

<-ITilWrt Mai»,. . «ntico-munismo — recurso de to-dos os • míticos/ que

'jáexistiram no continenteamericano, é a tese de Tru-jillo, de seus asseclas, deMansferrer, da 'Rosa Bran-ca» i*i f> de todas as m-sas existentes nos Estadostinidos. Rm um ponto r>.<-tão de acordo: o governocomunista de Castro e nscomunistas. Foi o pretextode que sc valeram' DiazLanz e Urrutia, porque nãohá melhor maneira de co-moçar a preparai' e de pro-movei' campanhas aplico-munislas, e cruzadas <-on-Ira o governo revoluciona,lio. rio que acusá-lo rie co'.munista. Há 50 anos se rii-zem horrores rio comunis-mo. e assim querem proce-der lambem em relação aogoverno revolucionário...

UMA "OBRA" DE "LIFE":

COMO SE FAZ A PRO-PAGANDA INIMIGA

— Quero dizer que setinta da atividade Ce unigi.Tan te-"co -,. paroliio (,e pio-[la^anda há ai,os em fun-cionamenlo. A<Yjia. quandoouvimos os horrores que denós dizem; quando noslembramos do que se afir-mou, apesar do esforço que-lemos feiio para eliminartantos vicios. males e mi-sérias que assolaraiu Cuba;quando lemos as noticiastransmitidas por Life, Time,e os telegramas da CP;quando sabemos dos hor-lores (|iih se propalam;quando constatamos quese leva a imii, cooperai iv ade Camaguey um repórterde Life. e em seguida Ho-hert Maios o transporia auni arroxal e o .jornalistabaio uma fotografia dosoldado que lhe serviu deguia. junto « operários notraballio, dando a ini pres-são de um regime escrava-gisia. eni que nm militar,com fuzil ao ombro, e oeapataz. K na legenda selé: Uma Cooperativa (ieCuba . Unia cooperativa deoperários que trabalhamsob condições ba.staiilevantajosas e que estão pie-namenle satisféihos na no-va situação em que se en-contram. No entanto, é-is<tquadro é apresentado k opi-nião pública noite-aiiipri-cana e ao mundo comouma cooperativa cubanaeni que camponeses, curva-dos a» peso do trabalho,estão sob a mira da armade unia ürania.

P.'sse falo nos leva a re-considerar tolalmenle in-do o que se propagou, poi-que afirmo francamentenau acreditar ua esmaga-doía maioria das mentirasque, em torio o inundo, sedisseram sobre o comunis.mo. Somos testemunhas doque inventam a respeito denós mesmos,.."NÃO ACREDITO NOQUE DIZEM CONTRA O

COMUNISMO"Fidel Castre disse em *«.

guida:— Náo se assustem; eu

sempre dige a verdade.Por iso. o povo cmifia enimim. O que vem aconte-cendo nos leva a concluirque m ni to do que se afir-mou conrra o comunismo éfalso, sobretudo quando ve-mos eomo se pretende Ju¦-tiftear até a tr^içào, a a}n-

da estrangeira, e tudo oque tem sucedido. Devo de-clárár."pftr isso." que1 náoacredito na imensa maio-ria do que se tem'afirma-do conlra yi comunismo,depois de ouvir o que sepropala conlra nó«...

Quem sabe rias nious-ti novidade» que «p inven-taram contra a revolução

tuwti» • eafln um ti* no»TSeria preciso ler Iodas aspublicações rie'nossos ini-migos. ]\'ão ormsigo com-pi pender, porém, como tan-los juristas visitam Cuba,apesar da campanha qui»movem doniM nós • a re-volucão. Que se pretende'.'Chamar de comunista onosso governo? Que esses,senhores o qualifiquemcomo quiserem. Perguntemao povo. Indaguem-lhe seestá de acordo com a Re.forma Agrária, a baixa riosaluguéis, a.s escolas, os hos-pilais, os novos cpiitv.s deturismo. Procurem sabei' seo povo concorda eom aproibição do jogo, com a

.construção, cm andamento,de residências para Iodos,com a redução dos preço*(ios serviços públicos ecom os benefícios que stii.»' ié,n concedido. Pergun-tem-lhe se- concorda emque se gastem 3(1 milhõesrie petos com tratores, cmlugar de eonlinuarmos im-portando automóveis tio lu-xo...

Ao terminar, FhIpI Castttinsistiu sobre a firme de-risão (io povo cubano deráo sei- aniquilado t nem' escravizado,

(*) Organização terro.rista contra-revolucionária.

Encontro Inlermunicipal...I/'...U| r_ ¦-!_ ' « ¦ *mí _.*iConehiiáo 'da' J.* Pá|f)

despertar os jovens opera-rin.; par* o conhecimentoc discussão de seus pro-hlenias. orienta-se lambemno sentido rie despertai osentimento de organizaçãodessa enorme parcela dapopulação brasileira, que«leve ser orientada paraincrementar sua atividadeno* departamentos recrea-tivo* dos seiis sindicatos.

Continuando as suas de-clarações, n jovem Naiali-no esclareceu qup a Co-missão Organizadora doEncontro fer um apelo nosConselhos Sindicais de Kà-biicas p de Oficinas, paiaqiie o> mesmos colaborempara o êxito ri., iniciativa,iMegendo, nos locais de tia-balho, comissões especifica» com a finalidade dedivulgai o conclave riosjovens, t tio encaminhai' àterip do seu sindicalo iodos..."iiiéles que desejarejn par-lii.ipai das competições aiii.slicas e esportivas programadas paia a segundaquinzena de janeiro, e dasdiscussões sõhn» ot *eusproblemas.

O PALÁCIO DO META-LURGICO

Nau há dúvidas rie quede-sempenliará grande papelno êxito da arregimenta-ção dos jovens operáriosmetalúrgicos a existênciade uma sede bem apaie-H'ada COIllo é o Palácio do.".ietalúrgico. K' com enor-oi» entusiasmo qíie iodoso.s membros da ComissãoOrganizadora se exprimema esse respeito, afirmando:l-iira atrair R juveiiltirieoperária a„ caminho rieuni íiitiiio feliz é necessá-lio que se lhe ofereçameios atrativos para a sua'organização. Nesse sentidoa nova sede do Sindicatolítes oferece todas as oon-dições matéria.s para éssefim. O Sindicato dispõe riequadrag de basquete e tle

40 mil...WoiioMsáo du fiag. i)

vôlei, estimula todas *modalidades de esporte. •mantém cursos primário,ginasial, tic curte e c».tu«ia. desenho técnico profi»*sionai, jornalismo tic cu\.

•piosa e enfermagem de ur-gênwa.

<'s jovens metalúrgico*.leipiiuaiam suas declara-•Cões fazendo um apelo, porno.ss0 intermédio, aos jo-vens metalúrgicos dp iodoo pais para que se orga-ni.-.eiv, e enviem suas de-li-eaçi »s an I Encontro InlOri.iiMiicioal dns JovensTn balhadores Metal ú rg i-cos.

^^\íSm^^^^^'m^'^m\»^^^

I 0 MILAGREI CHINÊS

Jamais, «m toda i ,.tona do mundo, um paif¦ t deienvolvcu tanto emtáo pouce tempo como aRepública Popular da Chi-na, noi dei anos a partir

vitória da revolução!g popular, em 1949. O pro-% greaio da China chega a

p »er considerado um mila-

fl"-São ai razões desse ml-

g lagre» que o. Presidenteg da República Popular da

0 China, Lm Chao-tii, escla-á rece no trabalho o iriimfog do iiinrxisiiio-leniíjlsmo na

0 1'híiiit, publicado no n' 8

^ da revista PROBLEMAS| DA PAZ E DO SÓCIA-

0 LISMO. que já s« acha à

g venda nas bancas • livra-

% rias.

P Muitos outros artigos do

^ maior interesse, assinados

%, por destacados teóricotf marxistas da atualidade,3 aparecem nesse número daÍ revista, tais como e do

P ministro do Exterior da

g Polônia. Adam Rapacki,sôbrs a coexistência paci-fiea.Outra matéria da maior

importância é o debate sô-brt o Mercado Comum Eu-ropeu. cuja publicação 4iniciada nesse número darevista com as interven-eõts dos economistas A.Arzumanian, da URSS, eO. Baumann, d« Alemã-nha.

Adquira, por 20 cruzei-ros apenas, o seu exem-Plar n' t de

*cijinuladas, chegando aatingir cerca rie 70 milhões ide horas trabalha-las sem §o devido pagamento. i

•'A situação dos ferrovia- Irios ê realmente drainátl- %.c-- e o rumor geral ao )on. %So de todas as viasíérreas |[evela que a paciência dos Ittabalhadores está. chegan- Ido ao.fini. O encarecimen- |to do custo d* vida pieci- Ipita os aconieeimentos e $•¦o pensamenlo da grande í maioria dos ferroviários «fi $ _volta para a utilização da É ... ,^ÇA A SUA ASSINA.ereve, como única maneira | ,' J.;VJ'AI!A 1!,fi"- Dli«.de alcançar as suas rei « (,,Nn

PROBLEMASDAPAZED0SOCIALISMO

(A

-ít- irau1

vindicaçõe» e de aliviar awm*(l'o d<*se»pe»'«(io*ai mmtifre me encontram.'

ASSKMRr.ÈJA .v8ALA 3UJ, RIO.

A DA34 —

l\

4 ilO-12-1951 — NOVOS RUMOS PÁCINA 9

Um Conceito Unilateral Do Nacionalismo(A margem do «Dicionário Filo sófico» de ludin e Rosental)

Alguns leitores brasileirosrto "Dlccionárlo FilosófleoAbreviado",, de M. Rosentale P. Iudin (*) manifestam-se surpresos diante do crlté-rio empregado na elaboraçãodo verbete "nacionalismo".Al| sc define o nacionalismocomo "ideologia e políticada burguesia qus tende a ex-elteir os ódios nacionais) entreo» trabalhadores, a «".'orçaro tKiminlo de uma nação sò-bre outra'..Em mais.de umapágina de texto, a apreciaçãodo . nacionalismo, opino ideo-lorla e como política, é feitarie maneira puramente ne-gativa. Isto suscita natural-mente a intervenção: — Co-mo conciliar esta opinião deuma obra marxista com aatitude dos comunistas bra-silelros e de outrss naçõesdependentes, que caracteri-/.am o nacionalismo de seuspaises como um fenômenoprogressista?

Ao nosso ver, existe real-mente uma discrepância nomodo de focalizar a questfto.Os autores do Dicionário Fl-Insófico preocuparam-se emoferecer uma definição geralrio nacionalismo, sem- alentarpara o seu condicionamentohistórico. A formulação en-innlrada encerra parte daverdade, mns peca pelo uni-

«aierallsmo e „5o refIete•«•«PUnttMde a essência 2fenômeno nacionalismo como«I* ts.manifesta no mundode lioje.

O nacionalismo burguês, doponto-de-vista marxista, pre-ds» ser situado Jilstorloaincii-te, Houve uma época em queo nacionalismo expressava asaspirações da hurf-uesln te'-voluclonárla em sua luiucontra o fracionampiito feu-dal, pela formação e co.ntflll-daçáo dos Estados nacionaismodernas. Com a.conmllui-ÇÍo dos Estados burgueses, nquestão naoinnal fnj comi-derada, durante ccrlo tempo,como o problema de algumasnacionalidades civilizadas quenáo gozavam da plenitude dedireitos (irlandeses, húngaros,poloneses, sérvios, etc), Apassagem do capitalismo àsua fase imperialista alterou,entretanto, os lermos do pro-blema, porque dividiu o mun-do em um punhado de na-ções opressoras e um gran-de número de nações oprimi-das. A questão nacional con-verteu-se, de. um problemainterno de alguns' Estadosburgueses, ni» problema da 11-bertsçío dos poros coloniaise dependentes do J1150 Impe-rlalista. Nestas condições, não

se pode deixar de estabeleceruma clara distinção entre onacionalismo das potênciascolonlsatluras e o nacional!*-mo rios paises coloniais e de-pendentes, que se forma naluta contra a «pressão Impe-rlalista e tem, portanto, umcaráter revolucionário c pro-gresslta,

KIk porque l.eiiin exigia queo nacionalismo fosse consi-(Iit.uIo sempre 110 terrenoconcreto: ".lá escrevi em ml-nlias obras sobre a questãonacional — dizia êle rm Wli— que não serve para nada acolocação abstrata da questãorio nacionalismo em geral. E'necessário distinguir o nado-imliMno da nação opressora eo luicliinall-mii du nação opri-niiela, o nacionalismo da gran-de nação e o nacionalismo rianação pequena" (V.I Lenln:''Honre a questão das nado-nalidades ou da "autonomi-ração", edição russa, 1950,pág. 24).

Quando se trata de definiro nacionalismo no mundoatual, onde se vert.Mca um po-rieroso despertar do sentlmen-to nacional nos povos colo-nlals e dependentes, não sepode fugir à pergunta: —'¦ Deque nacionalismo burguês sotrata? Se o que se lem em

MÁRIO ALVES

vista é o nacionalismo rie na-ção opressora, nao cabe clúvl.da de que êste tende a "re-forçar o domínio rie uma na-ção sobre outra", como ufir-ma o Dicionário Filosófico,IUhs se cogltamus Uo mulo-nalismo rie uma nação opri-mlda, 11 caracleri/.açáo fritana obra de Rosental e Iudinnão é aceitável porque des-conhece um aspecto fiincln-mental rio fenômeno. Lenlnsalientava precisamente êsteaspecto, uo dizer; "Km todonacionalismo burguês de umanação oprimiria ha- um con-teúrio geral democrático con-Ira a opressão, e a esse cnn-leúdo prestamos um apoio In-condicional,,, (V.I. Lenln:Obras — tomo 20, pág. 384).

Considerado o nacionalismoburguês desse ponto-de-vislahistórico concreto, como o exi-ge o método dialético mar-xislu, devemos necessàrlamen-te rejeitar a seguinte conclu-sáo do Dicionário Filosófico,apresentada com um caráterde generalização: "O Impelia-lismo atual utiliza o naciona-lismo hurciiês para conservarseu sistema colonialista, paralutar contra o movimento de

Nacionalismo(Do «Dlccionárlo Filosófico Abreviado», de M. Rosental e P. ludin, Edi-

ciones Pueblos Unidos, Montevideo, 1959, pág. 371)NACIONALISMO — Ideologia e politica dn bur-

guesia, que tende a excitar os ódios nacionais ontioos trabalhadores «a rcíprçar o domínio, clc uma naçãosôbre oulrs. O nacionalismo é fruta do regime capi-lalista, uma vez que a propriedade-privada p o <'api-tal dividem necessariamente os homens, atiçnm o ódionacional e agravam a opressão.

A burguesia propaga, o .nacionalismo para semeara discórdia entre os trabalhadores de- diferentes na-çOes, para impedir que se unam em sua luta ernani-cipadora, para desviá-íos. da^ luta de'cía&.ses"ê"subs^í'-

¦tui-la pela hostilidade». entre,- as nações, i,ênlri- escre-vou em 1913: «Vede at> -capitalistas:,-entregam-se decorpo' é alma à obra de semear o ódio-nacional entrea gente simples e, ao mesmo tempo, realizam perfei-lamente seus pequenos negócios. Em uma única emesma sociedade anônima vemos russos, ucranianos,poloneses, judeus e alemães. Os capitalistas de todasas nações e religiões fazem frente única contra osoperários, tratando de dividi-los e de debilitá-los pormeio do ódio nacional!-, (Lênin. Obras, eú. russa),

Na época do imperialismo, a burguesia transformao nacionalismo cm arma ideológica, que usa paia pie-parar as guerras imperialistas e, justificar a escrayi-/ação dos demais povos. A burguesia de todos os pai-ses beligerantes, em conjunto com os social-pátrio-leiros da II Internacional, intoxicava," durante a pri-meira guerra mundial imperialista, as massas comlemas mentirosos relativos à defesa cia pátria bur-guesa. O imperialismo atual utiliza o nacionalismoburjguès para conservar seu sistema colonialista, paralutar contra o movimento cie libertação nacional dospovos oprimidos, e para debilitar o campo da paz, dademocracia e tío socialismo.

Lênin e Stálin, apoiando-se firmemente nnsidéias de Mar:: e Engels, denunciaram a ideologia cn politica do nacionalismo burguês e elaboraram ateoria, o programa e a tática do partido marxista naquestão nacional. Ao nacionalismo burguês, o mar-xismo opõe o internaciotialiímo proletário (Vede); hpolitica de opressão nacional, a reivindicação' dp di-relto a dispor livremente da seu destino. «Completa,

Igualdade dc direitos das nações; direito dc attlode»terminação das nações; união dos operários de todashs nações: ésse é o programa nacional que ensinaaos trabalhadores o marxismo, o que ensinam a expe-riência de todo o mundo e a experiência da Rússia».(Lênin: O Direito das Nações à Autodeterminação», em

Obras Escolhidas, t. I, p. 908. ed. esp., Moscou, 1948).A Grande Revolução Socialista de Outubro llqui-dou o jugo nacional, criou condições para o floresci-mento politico, econômico e cultural das nações no-X'as, sociallsfus. A União Soviética é o primeiro Es-

,tado multinacional da história, • baseado na amizadesólida e indestrutível de diferentes povos.

O 'Partido Comunista luta contra os vestígios docapitalismo, inclusive contra as manifestações denacionalismo burguês na consciência dos homens.Esses vestígios são muito mais tenazes no domínio na-cional do que em qualquer outro. O Partido Comu-nlsla educa o.s soviéticos no espirito du iniernnciona-lismo proletário, do patriotismo soviético (Vede), e daamizade entre os povos. As sobrevivênclas do nacio-nalismo revestem diversas formas; idealização, na ci-ência e na literatura, de correntes nacionalistas rea-cionárilis do passado, que se fazem passar por movi-mentos «avançados- e «progressistas»; menosprezo àamizade entre os povos, fundamento e pilar do Es-tado Soviético, etc. Os inimigos d0 poyo soviético que-riam, cm particular, promover a discórdia entre ospovos da URSS e o povo russo, provocar o sentimentode desconfiança em relação a êle, e reduzir sua im-poiláncia c seu papel na grande família dos povos enações soviéticas. Portanto, toda subeslimação a ésserospeito leve água ao moinho dos inimigos do regimesocialista, c representa um mal que é preciso com-bater com energia. O Partido Comunista soube uniros povos da URSS para a luta contra o nacionalismolocal ou grã-russo,

O nacionalismo é fundamentalmente estran lio hideologia soviética, ao regime soviético, inteiramenteanimado do espirito do Inlernaclonalismo proletário,da amizade entre os povos, grandes e pequenos, e doesplrjto do patriotismo soviético.

libertação nacional do* puvoique oprime, para debilitar ocampo da paz, da democraciae do socialismo", Kssa lese so* verdadeira na medida emque tomarmos o nacional!»-nio burguês como atributo daspotências foloiiizauuras. HeIlie dermos um caráter geral,«Ia se converte, porém, numabsurdo, porque o nactonall.1-mo burguês dou países colo-nlnls e dependente» « umaarma contra o «interna Impe-rlalista e nio debilita, mas,ao contrário, fortalece o cam-po da paz, da democracia e dosocialismo,

A nos guiarmos pelo verlie-le do Dicionário Filosófico,jamais poderemos distinguirpor exemplo, o nacionalismodos "ultra*", que representamns interesses Ua burguesia co-lonlalista francesa, do nacio-nalismo do "governo provisó-rio" da FLN, que exprimeos anseios da burguesia ar-gelina. K não se pode dlml-nuir a Importância dessadistinção, a pretexto de queue trata, em ambos os casos,de um mesmo conceito geral,ou seja, do nacionalismoburguês. Porque essa distln-cão implica uma das contra-dioóes mais vivas e pio-

.fundas de nossa epuca, con-tradição que ncnlium marxis-ta pude desconhecer «e quercontribuir acertadamente pa-ra a lula revolucionária con-tra o sistema imperialista.

Tendo em vista o enormeMgnificado dessa contradi-cão é que I.enln advertia, jaem 1919, dirigindo-se ao Don-gresso dos Comunistas dosPovos do Oriente: "Tcrels quenpoiar-vos no nacionalismoburguês que desperta nessespovos, nacionalismo que nâopode deixar de despertar •que tem sua justificação hls-tóiica (V.I. I.enins Informeno. Congresso dr lõda a Hússladas Organizações Comunis-tas dos Povo» do Oriente —«Moscou, pag. 18). Lenin fun-(lamentava assim a necessida-de da frente única entre oproletariado • os naclonalis-tas burgueses dos países opri-midos, partindo de que o na-eionallsrrio nestes países "tem«ms justificação ntiRòrlca",'desempenha nm papel pro-íressfsla, porquanto exprei-sa a tendência ao desenvolvi-mento Independente e é umInstrumento da lula antilm-perlallsta.

Evidentemente, em nenhumcaso o nacionalismo burguêspode ser a Ideologia do prole-tariado revolucionário. Estepossui sua própria ideologia,interiiaclonallsta em sua es-sénrla, expressão dos interês-ses fundamentais cumuns qutunem os operários de todosos países acima das frontel-ras e das distinções nacionais.O nacionalismo burguês denação oprimida, ainda que de-«empenhe uma função histò-ricamente progressista, encer-ia também elementos de egois-mo nacional, incompatíveiscom o Inlernaclonalismo pro-letário. Daí porque a classeoperária, ao aliar-se eom a

.burguesia nacionalista, n&odeve abdicar de seus princi-pios, mas conservar sua Inde-pendência no plano ideológico,político e organizativo.

•Sem desconhecermos os mé-ritos do Dicionário Filosófico,que é um instrumento atui-liar de grande utilidade no es-tudo do marxismo, cremou que•» verbete "nacionalismo" está

irtrtrt* V:±^wmíâÊÊeW^m¥^^'»^ w • •'

Teoria eliUlsr*^***'***************?

O ESTADO E AS CLASSESResposta ao leitor Agostinho Prata da Silva (Sal-

rador — Bahia).

Pergunta o leitor sc soria correto afirmar-se qu*o Estado brasileiro representa os interesses de umaclasse determinada e, em caáo afirmativo, se essa das-se seria a burguesia como um todo.

Creio que se incorreria em erro se se desse estaresposta à pergunta formulada pelo leitor. E seria

erro, antes de tudo, pelo fato de que o Poder estatalem nosso pais não se encontra unicamente nas mãosde uma classe determinada, que imprima d ativi»dade estatal uma orientação que reflita apenas oiseus próprios interesses, em oposição aos interessesde todas as demais classes.

A verdade é que o Estado brasileiro, ne estagiaatual de seu desenvolvimento, reflete e defendaos interesses não de uma única classe exploradora,mas das diferentes classes em cujas mãos se encon*tram o poder econômico e o poder politico em noa»so pais, isto é, os latifundiários, os setores de capUtalistas ligados ao imperialismo — particularmen*te ao Imperialismo norte-americano —• e tambéma burguesia brasileira interessada no desenvolvi»mento independente da economia nacional. E', por*tanto, um Estado de tipo explorador, a serviço dasclasses economicamente dominantes. Mas não sspode dizer que éle sirva apenas a uma dessas cias*ses O certo é considerar-se que o Estado brasileiroexpressa um compromisso de classes — das dai*ses exploradoras, é claro.

Dai resulta o constante choque de Interesses noselo do Estado, que se manifesta principalmente nocaráter heterogêneo do govôrno atual. Os elementose grupos que, dentro do Estado, representam os, in*terésses de uma dada classe — os latifundiários, oasetores entreguistas da burguesia ou a burguesianacional —, ao mesmo tempo em que têm pontos docontato e acordo entre si, procuram impor à poli*tica estatal a orientação e os rumos que melhor satls*façam a esses interesses, lutando, em função disso,pela conquista do maior número possivel do poslcoos*chave. ísse choque de interesses tem chegado a soapresentar sob a forma de conflito aberto — comoassinala á Declaração Politica dos comunistas, domarço de 1958 —, como em agosto ds 1954 o om no*vembro de 1955.

E' de se assinalar que esses choques de tateies-se vém se acentuando sobretudo nos últimos anos.na medida em -que a burguesia — e dentro dela ossetores cujos interesses se identificam com o desen*volvirnento econômico independente do pais — con*segue exorcer uma influência maior o em quo doeli*na a tradicional influência conservadora dos latifun-diários. ísse crescimento da influência da burgue*sla se reflete, de um lado, na realização de progra-mas que conduzem ao progresso industrial do palae, de outro lado, sob a pressão crescente das massastrabalhadoras e populares, no processo de democra*tização (nos marcos, naturalmente, das liberdades

democráticb-burguesas) que se verifica presentemen*te entre nós.Uma observação final à pergunta do leitor Ago».

tirho Prata da Silvai a reolidade social do Brasilmostra, cada dia mais claramente, que não é justofalar-se em burguesia como um todo, como umaclasse que defende toda ela, em bloco, ios mesmos in*terésses. E' cada vez mais evidente que enquantouma parte dessa burguesia compromete-se com oimperialismo, sobretudo o norte-americano, ligandoassim o seu destino ao do próprio imperialismo, ou*tra parte se orienta no sentido de, defendendo osseus próprios interesses (que são, nesse caso, pro*gressistas), colocar-se a favor do desenvolvimentoindependente do pais, entrando assim em choqu* como imperialismo dos Estados Unidos.

inspirado num critério dogma-tico que nilo se coaduna comas exigências teóricas do mé-lodo marxlsta-leninlsta e coma experiência prática do mo-vimento revolucionário. Ves-te caso, a critica construtivaé tanto mais necessária quan-do se trata dt uma obra am-

piamente difundida em todosos paises e que exerce largaInfluência no movimente eo-munista.

1*1 M. Rosental * P. Iu-dln: '-DicelonáTloFilosóficoAbreviado» — EdtelonesPueblos Unidos — Monte*video. 1959.

HISTÓRIA DO MOVIMENTO 'OPERÁRIO(XLI)

A 10 dc maio. do i871 —às vésperas, do .esmagnmentodn Comuna de Paris, — eraafinal assinado, na cidadenleniíi de Frankfurt-sóbre-o-Mnine, o tratado de paz en-tre a França derrotada e o

«vitorioso Império da Alemã-nha. Foram nem- pesadaRpnra o Estado «rance» asconseqüências dp guerra;perdia a Alsácin c parte daLorena — ricas de minério deferro e dotadas de -uma ln-dústria pesada altamente de--.envolvida — e devia aindapagar 5 bilhões de francoscomo lndenlzac/ão do guerra.

Essas conseqüências foramum dos fatores determlnan-•tes de que a Fyançf, segundapotência capitalista mundialaté meados do século XIX,começasse a atrasar-se emrelação aos Estado». Unidos eà Alemanha e acabasse sen-do por eles suplantada noperíodo que estamos estu-dando.

Outra causa que concorreuno mesmo sentido foi a pro-dução agrária ter continuadoa desenvolver-se predomínan-temente, no país, à baije dapequena economia campone-

sa (Ver o cap. XVII destasnotas, em NOVOs RUMOS,número 17). Esse tipo de eco-nomia, se constitui um pro-gresso em relação à explora-ção latifundiária feudal ouscmi-feudal, representa en-tretanto i um atraso, compara-,tlvamente à grande explora-ção' agrária -capitalista, poisé multo menos capaz queesta dc consumir produtos In-dustrlals, de favorecer o de-sen volvirnento do mercado'ín-terno. A França continuaria,até 1917, um pais agrárlo-ln-dustrlal, nâo conseguiria pas-sar à condição de Industrial-agrário.

Tais circunstâncias deter-minaram que, ao passar aetapa Imperialista «je seu dei!'«envolvimento, er. > fins do •século XIX, o pais se carne-torizasse como o pais do "Irn^perlallsmo usirra-rio"-, segundo'a expressão de - Lenln. Os,banqueiros franceses, cor-Vefeito, passaram a exportar,capita] principalmente sob aforma de empréstimos. Era

. assim, de preferência, queIam sugar grandes' lucros errjEstados semlcoloniais co-.,

França, 1870-1917 - Surge o anarco-sindicalismo

i

mo a Turquia, a Rússia tza-rista, a Bulgária ie também,embora em menor escala, no- Brasil c cm outro; puise.s la-tino-amcric-inos*. O caráter

¦ u iinirio do imperialismofrancês reagiu, por sua vez,.sôbre .siih.s próprias causas,acentuando a tendência aosbaixos ritmos de desenvolvi-mento Industrial do pnfs.Prosseguiram sendo relati-vãmente redigidas as inver-soes internas dn capital parna renovação e ampliação domaqulnário na grande Indús-trla, à diferença do que acon-tecla, por exemplo, na Alemã-nha A indústria francesacontinuou sendo um mar depequenas e pequeníssimasempresai'. Ao mesmo tempo,formou-se toda uma cama-da médln, parasitária na po-pulnção. os ;ie»í rentier.i (pe-quenos rentistas) — gente emmassa da pequena-burguesia odo funcionalismo público quepassou a viver dos juros deeeiis depósitos nos grandesbancos manipuladores da

A

usura no mercado de créditointernacional.

Não é de admirar, com tu-do lsso,que o proletariado daFrança persistisse .sob a in-fluêncln sempre renovada daideologia pequeno-burguesa,Nas novas condiçõe chi viciasocial do país, que acabamosde resumir, o combativo es-pirito revolucionário da cla.s-se operária, já então bem en-raizado nela por força dasmemoráveis lutas que coube-cemos compôs-se com o ra-dlcallsmo inconseqüente dapequena-burguesia mais p «•br,, ou arruinada, dando lu-gar ao surgimento e expan-são, dentro do movimenlooperário francês, duma for-ma híbrida de anarquismo esocialismo — o anarco-sindl-calismo.

Se o Iradc-unlonismo, cor-rente oportunista de direitadominante nos movimentosoperários infilés e americano,tem como base social a aris-tocracia operária — nata deoperários qualificados cor-

rompidos e subornados pelaburguesia — já o anurco-sin-dlcallsmo é uma correnteoportunista pequeno-burgue-sa dn esquerda cuja base é ainfluência social da pequena-burguesia dentro cia classeoperária. Essa corrente lo-mou grandes proporções nomovimenlo proletário fran-cês e chegou mesmo a ser adominante nele ein fins do.século XIX e princípios denosso século ie não só nomovimento francês, mus tam-bem no italiano, no espanhol,no suíço c no de vários pai-sés dn America Latina, entreo.s quais o Brasil),

Em sua aparência o anarco-sindicalismo é revolucionário.Conclama à derrubada docapitalismo, reconhece teòrl-camente a luta cie classes,manifesta-se pela instauraçãode uma nova sociedHdp semexploração, cujn.s células se-rão umas indefinidas "asso-ciações de produtores", orga-nlzações econômicas de tra-balhadores A bane de oficio.Conquistar esaa nova socieda-

ae. nao e coisa auicu: dukisichegar-se, um belo dia, ágreve gera; econômica dasmassas operária:»., convocadapor seus .sindicatos. Tudo pn-rara. e a burguesia, vendo suaprópria franqueza, entregaráaos sindicatos todos os meiosde produção... Assim termi-nará o capitalismo, morto demorte tranqüila por essaespécie de paralisia por ma-niçáo, e começará o regimenovo, a anarquia ipnlavrnqiie significa "reglme sem au-Unidade, sem governo").'

Como vi' o leitor, o anarco-sindicalismo apresenta umprograma de um método Ueluta extremamente simples cque têm ainda a vantagemde realizar-se por pro-cesso puramente automátl-co... Essa máscara revolucio-náila e essa simplificaçãoenganosa da realidade con-correram para a sua fácil in-culcação nas fileiras do mo-vimento operária

Como decorrência inevitá-vel de toda essa concepçãoIdealista pequeno-burguesa, osanarco-íindicaiistas negam anecessidade da participaçãodos operários na vida política.

iNcgam a necessidade om ut>llznção das reformas comoinstrumento revo luclonárlo("As favas com a legislaçãooperária!" — Dizem eles, porexemplo — "isso é coisa dereformistas"). Náo reconhe-cem a necessidade de um par*tido político Independente daclasse operária e lutam fe-rozmente contra êle, empu.nliancio a tese confusionlsta •divlsionlsta de que a únicaforma ae organização oompa-tlvel com o proletariado é aorganização nfto-partldárl», Kao repelirem indistintamente"toda forma de Estado, repe-lem muito particularmente aditadura do proletariado. Pa-ra eles, a forma superior deoi ganizaçâo da classe opera-'in e a única de qu« preci-s» é o sindicato, correspon-ciente à única forma de lutt»que, segundo eles, os opera-rios necessitam realizar — alula econômica (o boicote denierendorias, a sabotagem agreve).

Lênin definiu 0 anaroo-sin-dicalismo como "oportunismocom bandeira revolucionaria",Isto é, como oportunismo S4avessas.

k

PAGINA 10 «

Declara o deputado Waldir Plreu

InvernoNOVOS RUMÔf 4 i 10-12- 1959

SiIU* ÍArtt<«ai*aiilÍM

Das LiberdadesO m- Wiildi,. pire» |«.\ciii

rc|)!'(.'ütii,;iii| ,|„ Riilu-i nn< Amam Kirrirral n. dnsp-irlanii-iil.n-s ,,u,. mn|s |{,„,s,. (Ii-sti-.iiitli, ut bancada ii«--•¦ii parlitlii, i. I*>l). da qualt* lllil «In*. \ ii'.--liil»Ti s. Sua

|"«»i«-à,i i-iii relação m, |mi,lilcnin sucessórin lu| rirtnailiii!'"-tl,- ns primeiros in.staiilcs«¦ni qur ii» li." ;i» n ici.i.ialis-Ins larii.Miiini ; cândida (uradn iiiiii*i*i ii ai Ti 'l\cl|'n I...H

Km dci-lüi-ii¦¦ii,•» ft-it-i» aNOVOS lti MOS „ il-putail,.Waldir Pires, tlc| miln-sr rs-peeitilmeul iMI ,|,K HspccIo» .Ia iiiiiilitlatiiiH l.oll —ii i|ii.< v,. rclnci.iiiji a» IÍIhi-diicíis (Icinticrátlcus — lim-«iiinviiia ns mollviis ii,. simin.s-ii.-ã,, rn. ladn d» caiidídn-"«."« dn alniil ininlstr» da«•'iiçrrit, Dissc-iiu» ., »,• Wal-.lir Pires:

— l-lslnn ciiin :, 1'Hiididíitu-.rt ll" nutri'ch-il lci\i'ir:i l.nttpuniu.* acre.lii,, mu' ,,ss.( é

n candidatura que melhors.r\,. h consolldavfto das H-herdade* democra licás cmnns»" pais

Nfin é possível, numa dc-nincracla, ainda que clandl-canis «' por Isso iiiesmu prc-«.'«•ia, conio a nossa. » npoltia um mm iinentu político, anniíi d irei ri/., »|. lhe nãn »•*.-tiniiila •-. arrancada r sustou-Ia " lula a convjcçnu leal ehonesta dn respeito it» j-a-im ni ia» democráticas, «a.n-«liiistaila» pelo povo,'¦sta r a prrliininiti- dn pi-Uu político sério, voltado pa-ra «I» interesses populares,fora dessa preliminar, tudopode ser ardil, nu llliblllsn.npolilico torpe, nue (lesserve

:> nncã,, o trai ns sentimentosdo |.ui ii.

A presença da caiidlclatu-ra Lott no plano da suces-«fln presidencial representaui.i-t tranqüilidade imt*n»;il»ar;l I, pnK p a »ua vitoria.n«m comícios eleitorais, a

melhor garantiu d» «wguran-Va dos principiou n daH li-herdades democráticas. Res-peito ao homem, ho cidadAo,*s Mias aspirações, an seudireito de reivindicar e deesperar que se fnrme. aqui,nm governo popular, decente,correto, progressista, honra-do. forque ele na,, lerglver-hi», não mente, nflai «ngiui».Melendo, conto deteve, numcerto instante da vida nacio-nal. unia soma de poder ml-lilar im-oiitrusíável, que po-deriu sedo/ir, pela ambiçAofácil, qualquer consciínciapouca escrupnlosa, manteve-ho incorruptível e cumpriu apromessa feila ao povo deempossai- o governo que opróprio povo escolhesse nasurnas. ,. de sustentar as Ins-tilulçòc» democráticas,

Hoje, eMamo* rie frente a•ma candidatura, que nüosaiu do* quartéis, que nAn seinspirou no* eoncMiftsVHlivi da

io Clube Ile Engataria:Palestras Sare a URSS

.\ Scvãi' .lc Atividades Culturais,«io Clulje d" l''nj»vnhai-ia patrocinará,«!.• !) «lc dezembro a -- cie janeiro, im-pn-rtante cii-lu de cunicrcncins dem.-minado Divulgação de (irande.*; Rea-lizaeões da ftngenhana no Kstraugei-ro, a cargo «los engenheiros Maurício

•lopperl da Silva (presidente do clubep professor da Kscola Nacional de lín-genharia), Hélio de Almeida ( I' se-ercrlnrio do clube) e Antônio Alves deNoronha (membro do Conselho Dire-*»»' do clube i< priilessoi- da I-1NE).

Ileeém-chegados da URSS, ondepa**saram Ires semanas, atendendo ao

««iivtte ip''¦«.ilicr. f!'Ilibe

deiiieiro?

e r.iiífeiiiiatirão contar

lação às priiicipaiuh;;ria soviética.

I . O s!'.'!'.lilltr iii ei éncias:

Dezembro !•«¦ressoes gerais clS'M-telica , pelos«rn -l«iii|iert da Siil'- Noronha e eng'<incida. Dezembro,

«• a Sociedade da Ciência ei ríiii"'.. Soviética féz a«>

ia, os Ires enge-«I quo viram em

* obras da entre-

programa das cou-

li- a.s 18a viagem aprofessoresha. Antônionheiro

ll —

- Min-União

.Mau ri-Alves

Iclio de AI-às 18 li —

"Navegação e aproveitamento liidráll-licos na URSS,, «.e|0 professor Mau-rício -loppertda Silva. Dezembro. 15- 18 h — < Transporte e energia naI nião Soviética», pelo engenheiroHélio de Almeida. Dezembro. IX — às18 li __ «Educação e instrução naUnião Soviética», pelo professor An-lõuio Alves de Noronha.

Janeiro, -í --às 18 h — «Ensino'Superior na União Soviética», peloprofessor Maurício Joppert da Silva.Janeiro. 8 — às 18 W— , A Sociedadeda Ciência e Técnica da URSS», peloengenheiro Hélio de Almeida. Janeiro,,:* às 18 li — «A indústria da cons-Irução na União Soviética, Polônia eTcheco-Eslováquia . pelo professorAntônio Alves de Noronha. Janeiro.l-> — às 18 h —'Impressões geraissobre as obras públicas da Rússia»,pelo professor .Maurício Joppert daSilva. Janeiro. 19 — às 18 h — «Ormetrôs de Moscou p Leningrado», pe-Io engenheiro Hélio de Almeida. Ja-neiro. 22 - - às 18 h — 'Construção

da Usina HidroelétiMca dp Staüngra-do», pelo professor Antônio Alves deNoronha.

1.500 DELEGADOS DEBATEM PROBLEMAS...(Com ','.•- ci ií« fi. /'"". Estiveram Dresenips » (•..im. ,.,:„., .... . . «.... ,.««,..

,., C '.nr.*-V «;. ntii-ini- Prclc¦\.i- lí-.r..;

I pur SChi A si,,.

o

(('(,»

ntüul presiücntcCirRnni/iicior:i clu

ii e Miguel Ai1.( Uo Uu R«- it*-:• '(•puindo feclerulPaulo r pre; icienii¦y.i.1 Paulista cies Munlc-i|iiu,s er. .;.'.<* indieaclo \y,\, -,i ,\ p r-\.i.lftncia rio Conselho Delilj.-i-ii-««vo. Os cfois cancliclatos, t o-innnto e Bucin.. |>i lornnrãiiipublico <;r.e a-, inarflo nin muinfpsto-npèlu tliriaiclo nu Mii-rcchal Lott. cmicll a.o nai iu-ruilisla á presidência da Re-pública, no sentido di cpie in-•!;.<. no seu picjerama cii' go-

ativeram presentes e com-puseram a mesa cir honra, o(.iovernatior Ciei Sampaio cum'"dos os membros cio seu st-«•retariado. autoriciacies civisc militares e eciesitisiicas, Rei-tor das Universidades oe Per-nambtico e cio Ceara, gove -nador Parsifal Barroso, vice-wovernacíor rio Estacio cio Rio,Celso Peçanha, Prefeito Pc-lupiclas da Silveira, Prefeitoeleito Miguel Aitíu-. váriosdeputados representando aCâmara Federal, entre ,,*

(piais us s s. .lci-e Joil.ly.Nelson Omegnn, ilelio Ramo."',João Clcoías. o economistaC»lso Furtado, presidente riucodeno. representantes doüoveriiRdor da Bahia e cia As-seinbléia Legislativa de SãoPaulo, representante do Go-vernador Carvalho Pinio,alem de outras personalidades,

A sessão solene foi presididapelo Governador Cid Sampaio-u«*t.o presidente rie' honra rinC ingresso o Prefeito Pelopi-cias na Silveira.

Tiro as rcivindic-;,a.> dus Municiiii'

III!

in*tm,i.ixi n c «>-.( t„n i:'•" :d horas c- -.-

í.r ..de solenidade, ;¦«al-.rios os tralif.lnos•iresso no salào de'•'! 'ií- Intenincionali* funcionarão pie;

i.i.ssoes p sprvleo.i ,'"- » e Assessoria,

iam ii.tio Co:

CESTA DENATAL DALEOPOLDÍNA

A 1'i.iiii-.:'-,,Çi ..Ia «!;i C" l.ii;i| «li" MuratlI.eop(ilclin,-it]\i'-r,\ imerosextra •;'". .Iaseia ., |f« ii«>pela l."i'n'"> ,,

iv:,'-s i "ti.,

sn no«n«Jv«,* rlií(fKtraçün

i \ l .*; il• ii «lUr

¦>P ciiil,l-Vilcri .

iln .li'"«i' i im|-«llÜPs.

1,1-ueriA

fc««aB««MI«««>«!«>».«"

/

SÃO PAULOBK VHOIJ

iConclusão da 12.' |>áfrinaiconie.S4U.„ Mí portas e a maioria daas pada.nas deixou de fornecer à população. Os íeirantw, con-forme haviam noticiado anteriormente, não trabalha-ram e o mercado municipal teve suas atividades qua-se que completamente paralisadas.

Nos bairros industriais, apesar da ausência de pi.quetes, vanos estabelecimentos paralisaram completa-mente e outros registraram comparecimento minimo detrabalhadores.

ABC TAMBÉMfios municípios de ABC (Sac. Caetano, Santo André •Sno Bernardo) a gteve obteve resultado» apreciáveis, A

paralisação atingiu a nivel muito mais alto, * grandenúmero de estabelecimentoi comerciais cerrou suasportas.

Entre os c-siuaantes o movimente tol observad» comt.tenos ir,rens,idatíe iste em virtude de 4 governo ter senftiaclc c trans lem exames marcadps para o dia 2(ultás t lev propositadamente, tentando dessa iorma im-pedn c greve dos universitários;.

•SCUDARIEDADEf- tornado de aacenencit. de povo paulistano con-tn, o caresfio recebeu c solidariedade das mais diftren-te* entide es »¦ erganuaçoe» Legislativos municipais dediverso,. ... r.icipiof di Sac Paulo enviaram moções d*apo*. -nr.ara Mui*rdpal da capital aprovou umamoer* <*, -poic rm rfl.onimidade e, na Assembléia Le-

5-'..'ativ ,,f -t»mtao«, assinarem declaração de solida-r>s,_ade «jo ntovimenio,

ii

«mpula |>«ilitl<». M,i(l „ft„ v,.„,niHculmii, |(n ,,re(,-„ t|(,K Kril-ptw eeoudniicos, niUK eiui r-Ifin (Ia cunflaiiiji do pov», 1I11sabedoria rias nuts. da v nMbllldadi, dou trnlmllmtli ns.«I» ti (lon estiidaiileis, «• -ai-v«niA(i,i „H partidos n .-iiiu-situima a nação,

'Vinguem Imagina 1.1,11 mi-,tiinrlo a palavra empenliiiilii,negando amanliA a8 roíivjr-Kõen (|H iJJIlipanlm, fiilv.anil.iMil relurâo k sigiirmir;, ilnBranil. an scu (lesfillvillviincil-•o, à nua emancipação. 1;'Mvmprn « InipressAo lioiimiln,- afirmação patriótica, c.miinaquelen din» tumiiltunsos:«A Pctmhrá*) f- Intocável !r, 1:a (onstâncln dn -w,, procedi-mento, a «'slabilldadi* it.tH«nas crença*, coniprovadaHhltitòrleameivie, que nos im-prinifm „ certe/,rt (i(. ,,„,. „«overno »oii » sua chefia 11A11trnlrA n« Wenjs pefuilan-i«em a* garantia» ilemocrntl-

(«aa».

DEPUTADOSFEDERAISSAÜDAM A FMJD

Por masião das eoinemo-façõífl do l-l" anlversát-io «ia>Vc''eraçào Mundial da .In-venlude Democrática, im'i-niei-os denutado;, brasileirosenviaram uma saudação •'.diretoria daquela enticlnde.«¦andando a sua atuação emfavor da paz mundial ,. fa-lendo votos para que conti-mie apoiando a luta pela jn-dependência .;0«. povos colo-n.a.s p subdesenvolvidos. Asaudação * assinada pcloadeputados Sérgio Magalhães,Hélio Ramo», Ranion de Oli-veira Neto. Salvador Losac-co, Domingos Velasco, For-nando Santana. Lici0 Hauer,Almiro Afonsi-). TemporaniPereira, ,lo.*>é Silveira, JoséTalavieo. Celso BrantjCaiii-pou Vergai e Bre«0 Silveira.

O -'CORREIO» 'i

íi E «PRAVDA»Domingo último, o Cor-

reio da Manila. publicavauma notinha de -vu cor-respondente especial jun-10 à missa,, brasileira emMoscou registrando o r,-,-to de < Pravda ter .ie.ti-cado poucas linhas à che-gada da missão

O objetivo do (.Correio»,evidentemente, é envene-fiar a opinião pública bra-wleirn rou ha R.s eonvei'-sações iniciadas fim Mos-cou paia o reatamentodas relações comerciaisBra aiJ-URSS,

Hã uma diferença bemgrande entre a impren-sa soviética e a imprensaburguesa dos paises capi-talistas. A Pravda* deua. informação objetiva-mente - „ chegada dadelegação brasileira. Co-meti tá rios não podia te-cer: nada aconteceraainda, as conversaçõesainda in.ni iniciar-se. Aimprensa soviética nãousa ,, sensacionalismo co-'"<• método de vender jor-""'¦ O"tra particiiliii-iíla-":,': a Pravda. circulaapenas com l páginas emsua» edições; noi mais, li-«ando ti milhões de exeni-piares. v0 entanto, du-mingo mesmo o Correio

¦ ln Manhã ,-ji, li 1 n\ a coml"- páginas, destinando-se a apenas Uns poucosmilhares de leitores .Masmi.-' páginas «Io «Coi-reiopodia-se encontrar a fon-le de inspiração para sèti'veneno contra as relaçõescomerciais entre o Brasil* " l'nião Soviética:enormes anúncio^ riafhell, da General Elec-iiif, da Uhiivrolet, daWestinglious |(, An-'ii-isii.i Chutou.

Wall Street pela Hanson^s Lettery afirma:

LÂ QUADROS-R0CKEFEL1IRA ULTIMA ESPERANÇA

FERIALISIVIO NO Bi0 SIA cunhnciclíi publicação dc WallStreet, Hanson'.s Lalin-Amei-ioan Lpttercm sou núnieio dc 21 dc novembro pas'¦-¦cio. publicou um artigo sobre as rela-çocs hrasilPiro.amnricanas que está can*síindo gr.nule roperoussâo no pais o 'or-

"•'I 1'Himn Hora o divulgou. „a i,',.,..'Ria. o ,,„„ «7,-anclt- dostaque. Em váriosdiscursos pronunciados no Congresso ole«¦¦ia .-cianulo como |,*uto de referênciaO clpputudn Salvador Losatro, do PTB,solicitou a sua transcrição nos Anais da"Câmara c dedicou a éle um veementediscurso,

A principal raxão para o sucesso doartigo em questão é a sua linguagem vio-lenta, o seu iom inusitado — em puhli*caçoes norte-americanas — dc tranque*•/.». Kle rmela a insatisfação de grupos-pconomicos com interesses já estabelecidostio Brasil, e qUG patrocinam a Hanson'sLeitor , com h politica do Departamentodc Kstado cm relação ao Brasil, políticatraçada em função dos interesses dos gru*pos do petróleo, na finança ianque. Te-mem estes grupos de investidores no Bra*Ml. que a politica de pressão do Governoinnque, no sentido de ser „ exuloraeãn•>» l-nolco brasileiro entregue aos 2sorcios internacionais, resulte numa onda;;:;;;«-«l'^

de funestas coi,«ía*ÍS!lPfifii os seus investimentos.

"TORMENTA NACIONALISTA"

A llanson.ss já de início adverte:O po\n norte-americano está sendo prcl'«"«mo para uma débàelo, nas relaçõesbt.i ,„•!„,.americanas, o ,Washington'"' nola esta semaii» a possibilidade-" ' = ' ''' ' """ naeionalisuu vc-Ino Brasil., pa.-

,. Washington comJi-ivi Castro a parecer uni vento suaveem comparação coni o que poderia acon-''¦'"J no lirasil. Os jornais da cadeiaN-rnipsüou-ard informam (|ue -os funcio*nnnos cio Departamento rie Estado con-corriam prontamente cm que nos últimos«ynpus as relações entre Washington eMo descambam para a frieza .Depois de citar outros fatos que i...dicam a deterioração das relações entreos governos do Brasil e dos Estados Uni-dos. a rlanson'si chama rie inútil a de-c!sao„do Prcsidenie Eisenhower rie no-mear nma (^mlssão*^|&K4ongresso paraesludar medidas que possam melhoraro rumo rias coisas. Esta é apenas -miais

uma. Comissão, burocrática, rii/ a -Uan-•*iin's : e afirma que ê preciso medidasmais enérgicas para evitar a catástrofe.Diz a revista: Da capacidade da comu-indade norte-americana de nompreender

"* danos causados por sete anos «le poli-ii- ,i antibrasileiríi rip Kisenhower .. i•l(' «onde o futuro dos hivestinienlos «li-reli s lianquesl no Brasil, Falhando isto,rc-iiará esseneialmenlp à enmunidade-de-posiiar suas últimas esperanças na du-pia Qundfos.Rückefeller, por ocasião dascorridas presidenciais no Brasil o nos lis*lados Cnirios. cn. lüiin

«' redator do artigo nfto se detevenessa associação do candidato dos lanter-neiros 2 Cii-siclêucia dn Brasil -com o donoda .Standard Oil: talvez nem tenha pefce*liiilu cpie eslava fornecendo uni no\'o e valioso elemento, à opinião pública brasl-leira, |iai'a o riesmasearainenlo do t-aiá*

ler eiilreguislaQuadios

naia

ciindidaA I.'ur.s«.n':-- não

h dupla, pata denuncia -Ia; pelü irio, observa a revisla: Rmboia Iasimpatizemos com o potencial «•"pia, a comunidade Manquei feria :><lembrar os caprichos da poi il ii *:.

aqui como no Brasil, e ti'-ai' rio..mente a oportunidade imediata .

"MODILO ARGENTINA"

.. Jánlt»¦cri/a

>, ;iiá-n bém,i du*m emtanta

ioiSil-

Por que foi criada uma amgrave aos investimentos norte-nos no Brasil'.' Para responde:• Hansotfs I.eiier..: ..Vas nicnile

tça lãdir "rica*

«ti/, ade nu-u-peilH

oblet i i«.K c soesncriveis, da

¦ t

que uma lormentaha a deseiieadear-se,!l(!" os p.-oblemas dt

merosos brasileiros luslnloit-KC«te que o suceiso em<ie petróleo, em condiçõesArgenthia, uma vez que a economia ar-genlina íoi reduzida á impotência, des.penou as esperanças dos responsáveis pe»Ia politica norte-americana em relação aoBrasil ("que, diga-se de passagem, nãoestilo «gora no Departamento de listado)!de que a mesma seqüência ocorrerá noBrasil, se se mau tiver a pressão sobre oGoverno brasileiro .

Colocar a acusação <un mente doabrasileiros- foi apenas um artificio pu-férnjro, ria revista. Poi< ela gasta em so-guida milhares c|p palavras para lui..damentiti- a acusação. Cita grande ..úme-

ro de fatos comprovádores da politica oli-ciai de Washington, com a cumplicidadedas agências de notícias e do fundo Mo.netário Internaciò-ial, de reservar todosos favores e elogio- a Argentina, e tô-rias ás criticas e censuras para o Bra-sil: de erguer eomò modelo* a politicaeconômica rio CJov&rno argentino, e tudofazer para que se acredite em quo o Bra-sil atravessa dificuldades econômicas in-superáveis; cie .calçar os ¦sucessos —«que a revista comprova serem inexisten*"tes — da politica rio petróleo na .\tgen»1ina. e ignorar os sucessos reais — que arevisla reconhece — ria Petrobrás.

Tal politica rio Departamento tle Bt»«lado, segundo a. IlansonV.-, é falsa e pre-judicial. Falsa porque, bem ao contráridcio que afirmam os funcionários ianque»a situação econômica cio Brasil, sob todosou* aspectos, é melhor que a ria Aigenfei>lia. T. prejudicial, pelo que .já íoiejonado: ela levará fatalmente110' que vença a 'dupla Quadros-Ro1'eller- — ao enquadramento, dentrolei edas necessidades do pais, dos invoá»

~<imen«K>« ianques no Brasil.

POLARIZAÇÃO INEVITÁVELNão queremos discutir a justeza eb

enltíica ria apreciação feila pela Haneson's l.ettei' . Acreditamos, entretanto, qudc-t.-i revista, sein o querer, vem prestaiao po\o brasileiro pelo menos um gran-de svrvi.;o: ela dá a confirmação oficiale insuspeita . por um lado. de quo a po-litica rio Departamento de Eslado é di#tada pelos grupos do petróleo, nos K. l.'ni»dos: e, por outro lado. que a polarizaçãoenlre as correntes nacionalistas e entreiguistas, representadas respectiva mentepelas candidatuias rio .MarechalJânio Quadros definirá i<1360, no Brasil, porque ela é imposta pe»Ia realidade politica u econômica e»nnosjo pais.

meB»a rriSf

Lol l e d»leições d»

Favelados Elegem Diretorial**oi eleita .« empossada a

diretoria provisória ua Co-ligação dos TrabalhadoresPavelados do Rio de -lanei-ru ID.F.i, assim constituiria:presidente: .Manuel Comes:v i'e e-presidente; NrorberloSilva; secretitrio-gcral: Ba.-ros Nel fo; 1 s.-ci otário;.lacks tle Souza; li" secreta -rio: Antônio Navega; 1, t«--soureii'0; José l.iicas Sobri-nho; 2. tesoureiro; Diógenesila Silveira Bal islã ; procura-dor; Sérgio Tavares Nasci-mento; bibliotecai.". d, Ma-i ai de Lourdes.

Kmbora os estatiiliisdiretoria da Coligaçãosejam definitivos, têm ;de importância, pois .-..simserda.

<* anão

gran-*o as-

a organização poderáimediatamente registra-

O te.máiio do Congresso éuma verdadeira carta de «le-fesa dos interesses dos tra-balhadores favelados, tenc'opor objetivo a proteção deseus direitos e s solução deseu.s problemas.

Entre out.ios. p»demn«idestacar os seg-iiinfen pontosdo temário:

¦ Proteger oB direitos dostrabalhadores favelados elavradores eme cultivam ter-ras devolutas, defetidendo-osi-outia as açõe.s de despejo,derrubada criminosa de .suasmoradias ou plantações ea favor da inviolabilidade dolar;

Promover, atravéji de lo-do.s os meios possíveis, a con-

quisla da ,-asa própria ou (tagleba paia elida, família, beáBcon.o impedir por l.odo« q|meios legais a oxploraqi ni o ti iiiáiia. especialmÀem relação aos aluguei,,tos p. todos os- demais abusoj

•'Ciar pala promulgas^,rie leis de melhoria soe.iaUpor melhoria nas condit^l'ic \'icla nas favelas, por rireUI lioras condições de saúde, nmsistêiic-.ia educacional, pleiiie^ando junto Ros poderes «-om»petsnles a.s medidas ivxem*.-hi ;as:

• PrombvBr a organizaçilari.-i gi.ai.in de favela, „ exeniVpio da guarda noturna, paramelhor proteção dos moraédores,..

A Coligação e fruto doCongresso dos Trabalhadoresfavelados clu I dst rito Pede-ral, instalado aos .',1 de maio-ii''\vnilo encerrar-se agora,cm dezciuli.o

FALTA OE ASSISTÊNCIA MÉDICACAUSA REVOLTA EM GOIO ERÊ

A população d,, municípiodc (Joio Erê no Eslado rioParaná, continua manifes-latido sita revolta contraa talta de assistência mé-dica e o desprezo com quea administração do Hospi-ial Sã0 Vicente vem tra-• ando os qtie o procuram.Ha poucos dias. a sra. Nair

Luiza dc Souza, após ope-ração melindrosa, f««i jo-Ifada a m,, , om as fori-das ainda aberta.'-, expe*

lindo fezesA operaçãomédico E\«luo cobroudc 13ra se

pela barriga.foi feita pelolido .Macedo,a importância

mil cruzeiros, embotratasse de uma in-

riigente. A população re-voltada com () abandonoem que se encontrava apobre mulher, resolveu secotizar e en\iá-la paraSio Paulo, em busca «ieiKitainciilu adequado.

^H^K''^^1 ^B '¦' ^«Kt. ¦**«WMt Xmtr^Umt^^ '•' àW*k

'WMmW^&í.*'i$*i'àMmmmm&^rit''KJ ^MrrA -«íFÍlw

^tMHB^:^^»MÍiBWi >Pft>^^'-'!^^^MwÍBMlL t^^Bfc^-wwi . *w ' \ àjMK^Mv%*>àmWmm}j: $&¦¦':tKSK^Wm mime Mm ¦MÊl"''- M^^^wvotÊmÊMmmm. '^WM^MmmMm\PiiMf\ í-aS.-- '-JHr ' > ¦ -*M\% mMk : w^K ¦<-¦ ..&38ÍS âwMS

' "* kuW muMm'' ' ¦ RPv^^ \af\^ ?*^Emm H«^^f^f iSS^^^ jK^ral

'¦í Bi, B^k^kr& ¦ -•' iVtiÀ^m Mm twÊmWÊtmxP m'"' 1

&¦ N Hh ll^V^ ' ' ^mmmr^Swí^fèmlfM 1UmUUw^^Lml^^^^iSÊ mBUW ^jr^^Kd Ji Hj

urWÊÊáuWs : y^mwÊjK mÊmi-jmfy ife^u... 'Ma

tM:*>'- '',:'' ;<iLi ';S||§H

4il«-H.J** NOVOS RUMIIS tmHA TI»ÉNTRECUISMO NA PREFEITURA DE SAO KAULo

Quer Doar Vasto Terreno aUm Truste Norte-ÂmericanoS. PAULO (Da Sucursal)

O vereador Freitas Nobredenunciou a concessão degrande terreno nesta Capi-tal ao truste norte-ameri*cano «Intercontinental Ho-tel Co.», subsidiário da«Pan American Airways»,que o prefeito Ademar deBarros deseja fazer. Inici-almente, o jornalista Frei*tas Nobre destacou o cará*ter desvantajoso para opais do pretendido ato daadministração mun Iclpal,do ponto de vista do ba-lanço de pagamentos: serámais uma bomba de sue-ção, a enviar dólares paraos Estados Unidos, prete-rindo a iniciativa nacional,perfeitamente em condi*ções de assumir os mesmosencargos.

O terreno cuja doação oprefeito pediu à Câmaraque autorizasse através demensagem enviada àquelaCasa, fica numa zona resi*eiencial da cidade, entre asavenidas República do LI-bano e do IV Centenário,medindo mais de 20 milmetros quadrados. A ces*são seria pelo prazo de 30anos, prorrogáveis pormais 20, em regime de co-modato, devendo a firmaamericana colocar k dispo-sição da municipalidade,durante ésse período, qua*tro apartamentos, dois dosijuais de luxo. Ao fim docontrato, terreno e hotel jáimprestável reverteriam àmunicipalidade.

PRIVILÉGIO

Destacou o vereador Frei-tas Nobre a injustiça quese cometeria em relação à

FUNDAMENTADA DENÚNCIA AP RESENTADA PELO VEREADOR FREI-TAS NOBRE - PRETERIDA A HOTELARIA BANDEIRANTE EM BENE-

FICIO DE UMA SUBSIDIÁRIA DA "PAN AMERICAN"hotelaria nacional, Inclusi-ve porque oferecimentoIdêntico náo lhe foi feito.Antes, a maior concessãofeita pela Prefeitura à ho-telarla nacional íoi a isen*Çáo temporária de impôs-tos para os estabeleclmen-tos que ficassem prontosaté a data do IV Centena-rio. Tampouco foi ouvidono caso o Conselho Municl -pai de Turismo, no qual ahotelaria paulista possuirepresentantes.

Outros lados negativosda concessfto consistem emque, uma vez efetivada, re-vogaria a legislaçfto sôbreedificações.

DEPOIS DA CONCESSÃOCRÉDITOS OFICIAIS

Depois de receber de máobeijada um terreno daPrefeitura de Sáo Paulo,prosseguiu o vereador, otruste norte-americano em-penhar-se-ia na conquistade créditos oficiais, benefi-clando-se de longas cam-panhas do comércio hote-leiro nacional, visando aobter financiamentos seme*lhantes aos que são ccnce-dldos pelo BNDE.

Efetivamente, apesar dese haver declarado dispôs*ta a construir o hotel, a«Pan American» só se dis*põe a aplicar, de seu, cercade 1 milhão e 300 mil cru-zeiros, como subsidiária daempresa testa-de-ferro«Companhia Hoteleira Pau-lista», cujo capital registra- ,

do é de apenas 10 milhõesde cruzeiros. Entretanto, aconstrução da obra é esti-mada em 750 milhões decruzeiros.

Mostrou, ainda, o verea-dor Freitas Nobre que emtoda parte, onde se desejafomentar o turismo, a ho-telaria nacional recebe tra-tamento especial, seja pelaisençfio de impostos, íacili-dade oficial para a constru-

çào ou ampliação de ho-téis, etc. Aqui, porém, »6oos estrangeiros os que pri-meiro recebem favores dasautoridades.

PEÇA DE MONOPÓLIO

Finalizando, o jornalistaFreitas Nobre examinouainda outro ângulo do pro-blema: a «Intercontlnen-tal», como subsidiária de

uma empresa de transpor-te, seria mais uma peçanum «monopólio horizon-tal»: carrearia para o ho-tel os turistas; procurariatrocar os dólares dos via-jantes; canalizaria para oexterior os lucros obtidoscom passagçns, hospeda-gem, câmL.o, etc.

Assim, ao preterir a hote-larla paulista, que operacom os mais modernos eelevados padrões, o Exe-cutivo Municipal mostraque não deseja participarde uma politiea de eman-cipaçâo econômica do país.

RESPOSTA ÀO LEITORRaimundo Farias de Car-

valho (olho D'água Seco,Ma.) — Recebemos sua car-ta acompanhada do textodo memorial de apoio àcandidatura Lott, enviadopor trabalhadores dessa lo-calidade àquele ilustre mi*lilar.

Murilo Franck (D.F.l —.Agradecemos sua carta co-municando-nos a passa-gem, no dia 26 de novem-bro último, de seu aniver-sátio.

José dos Santos (Doura-dos, Mt.) — Toiríamos co-nhecimento de seu traba-lho de reorganização dnAssociação dos Colonos doDistrito de São Pedro, queconta com mais de 300 as*sociados e o apoio dos pa-dres José Daniel e RobertoFulco.

Pedro Teixeira (São Pau*lo — SP) — Encaminhamossua carta sobre Baixo-Fa*lante ao jornalista Clodo*mir Morais (Recife, Pe.i,autor da reportagem quetrata do assunto.

)^H,:?^ SÉS HbhmÍiSS ií ^KI Í5 ^

«BwwgcMwTVy.au mmmw8#Viitmwimis^ii&mrjn mM* -iM m mw*-.'Sâ9HHIMÉH HBHI ÊOStfÊmmm* IMMMI^l IMMMFf, ytm Um ¦ .*i,.. J3Bíjfimwm^MÊÉ3ffm]Y-é&<mMi ttBWBBB^fifcjfiHM^Éfc^ttMflfcMM f iàt ttél\M\yxm\\ M\\t*llcí^m*mT\WW$?%£m míixa mm*.--' hl':| B^wWfmf4^k4i:mm ttfffr* ?! mWmm^mjnmsmèWjmu\&fW*%&mmmmm^ íWm Mt^-MÊ

* ii%mi7'iír'iiiTw WTwfliftTB hHí< iib mí'ií''''\ <iSamrmmml^^fyfsèiM^Lntmm i^B^M sJflBaSB BKlr:' ^ymw ^^'* -*í'%$??^aH Wmy^^^^^mMm mmw'mm !¦ '¦-&Lm\\WmM mmÊffiXffiif&À

ÈlJíSi^H RTv&Kv&Sfl Ih^I w^f^EmWi':^^m MwLmM Mmtg£0&fi'$àtSmmmm^mumWmm mr\ "¦^mr' ¦* * ?^^¦p • im mr^mmmktt-. C-'-'

vmM\ WL\JíÈÊi-aÍ • '''"^^"B m\

Jmmmmmmmmm\^ÊiW^^^^rW^' ¦¦-'¦¦¦ ¦''- fófâjmm vm\wS$Ê&k ^m\\\^m\\

MÊ-È. ' flPSI H ¦^H ^H^:''«ííi:: ¦ :¦ ¦ -'^^^^m\\ Wmmm\ wmm

fmtyÁ- i^^BI IH ii^1 Hl^l Hk^ ^^rS^WI^^M mWmM mwfl&QM Mm^H ^Hfj^H ^Bk* - *.<«â^^fê^^i£fai^l mw$&$m&mê

^¦k*-; :¦.¦:-:-:¦¦¦'¦:-.-¦¦ -'.•&... &Íyf^S^SSyÍrtí^^ü'.Kt9M mwbhíl: -^^IK^^kUBs

Há<> ' ^JSRsfflsÈÊiÈmKM m^ ,: • A-wg^frygw.^ggBwy-^M m\m^fflmmwjmm&,^m\ ^k^H ^^L. K-y>^>wçmvmis:<&&)atv>cmm mmMw2m\t

^H ^K'^l ^H^'''aSk^I ^1^1 Wmilêmt

ANA MONTINEGRO•tnnmmxnmmtft^tmiOmmmfmmmm^

OS TEMPOS DE HOJEOb Jovens de boje tém uma grande íellcldade; a d*

estarem próximos da verdade desejada, A cultura lheschega através da renovação diária do conhecimento. £ ateoria se Justifica e se confirma nos fatos que a própria vidaapresenta.

Eu me lembro (e outros hão de lembrar-se) como eradificll adquirir determinados conhecimentos em outrostempos. Afora o Manifesto de Marx que, talvez por falarem fantasma, me dava um arrepio na espinha, tudo maisera procura, era inquietação, era distância... Parecia-me,

e aos do meu tempo, que para alcançar a confirmação daverdade, mormente da verdade socialista, anunciada emoutubro de 1917, nos vizinhanças de nossa geração, teríamosque sair do porto do Tejo, para descobrir, novamente, ocaminho dos índios. Tínhamos que traduzir, que entendernas entrelinhas mal troçadas, que ir e vir nos escolas fl-loaóficos, tentando descobrir a dialética, entre os enganosda metafísico. E' verdade que houve o mérito de aprender-mos, dentro de alguns limites, o separar o Joio do trigo, adescobrir o calúnia entre as palavras sérias dos articulls-

tas maçudos, ou numa subliteratura sentimental da autoriade príncipes e princesas, que choravam a libertação de seusescravos. Por isso não lamentamos o sofrimento. Serviu.

E lembro tudo isso, oo ler, num dos discursos de Ml-koyan, quando de sua visita oo México, que a URSS Jáultrapassou os EE.UU.' na produção de leite e carne.

Enquanto naquele tempo buscávamos o entendimentoe a forma cloro de explicar a "mais valia", hoje, o socla-lismo está oo alcance do entendimento das grandes mas-soa populares.

Chega, assim, a URSS, em apenas 14 anos de paz, aproduzir, mais que qualquer outro pais, dois alimentos bá-

sicos. E a ésse respeito os comentários e as comparações sãodispensáveis, porque a produção do leite, aqui, pertence aum grupo monopolista, e a carne não passa de uma quês-tão policial. Mas esse é um problema particular. No geral,

o positivo é a possibilidade da renovação de conhecimentoscorrespondentes & cultura, na essência do termo; é poderapalpar a verdade. Felizes os tempos de hoje e os queneles vivem!

GOVERNADOR GOIANO PREPARA 0MASSACRE DE LAVRADORES DE

GOIANÉSIA

SE O GOVERNO NAO RESOLVER 0 PROBLEMA DA CARNE'Nem Berro De Boi Passará

Pelo Porto Ue Santos"Leõncio Rodrigues (Jan-

daia do Sul — Pa.) — In-(felizmente não nos foi pos-ijivel publicar o noticiáriosôbrc as comemorações po-polares ai realizadas {/orocasião da passagem dodia da Proclamação da Re-pública. Checou muito atra-sado.

Escola de Samba «Ca-pricho do Centenário» ID.de Caxias — RJ) — Reco-bemos sua cartinha acom-panhada da Marcha Nacio-nalista de autoria de Or-latido Barbosa e Manoclzi-nho Vieira, em homena-gem ao Marechal Lott.agradecemos.

SANTOS (Da Sucursal) -Os lideres sindicais desta ci-dade, reunidos com o repre-sentante do presidente Kubi-tschek, na sede do Sindicatoelos Estivadores, resolveramliberar o embarque de carnepara o exterior, concedendoum crédito de confiança aoGoverno, para que o mesmosolucione o problema do abas-tecimento da carne dentro

dos próximos dias. Os traba-lhadores de Santos, como no-tlciamos na edição anterior,estavam decididos a continuarboicotando o emb.arq.ue... decarne para o exterior, ate quefosse solucionado o ab/.stecl-mento da cidade. Agorn, como apelo do Governo, os tra-balhadores decidiram sus-pender a medida por trintadias. Mas, se até lá o proble-

ma ela carne náo tlver sidosolucionado - declarou oPresidente do Sindicato dosEstivadores - não passaráfiem '-'berro de boi" pelo Pôr-to de Santos. Na foto, de Jo-sé Dias Herrera, aspecto dareunião dos dirigentes sindi*rais santistas rom o represen-tante do presidente da Re-pública.

GOIÂNIA (Do Correspon-dentei - O Oovernador doEstado, servindo n grandeslatifundiários e grileiros,mandou um destacamento de40 soldados armados de fuzise metralhadoras expulsar aa300 famílias de iovradores queW muitos anos ocupam osterras devolutas do Estado«o município de Qolanésla.'. As esposas dos soldados,sabedoras de que seus mari-aos tinham recebido a ln-lame missão de perseguir,Prender e massacrar lavrado-•es indefesos, promoveramuma manifestação de protes-to pelas ruas da cidade, lan-çando um veemente e como.vido apelo a0 Secretário deSegurança e ao GovernadorJosé Pellclano Ferreira, paraque mandassem os seus ma-ridos de volta. O apelo atéagora não foi ouvido pelasautoridades, que continuamempenhadas em caçar lavra-dores para servir aog gri-lelros.

Na região visada pelos grl-lelros existem 70 mil alquel-res de terras devolutas. Gran-de parte dessas terras estáocupada por lavradores quonelas realizaram melhorias,plantando arroz, feijão, man-riioca e outros produtos ali-mentidos, que abastecem acidade e lhes garantem o sus-tento.

Como sempre, depois das

CARTA DO SERTÃOCoroné Rocha Lagoa:

Essa carta é pru sinhô.Sô subrin de BernadinoSeu antigo morado.

Eu moro perto do cento,Na capita do país.Na favela da rocinhaNuma casa bunitinha...Casinha q'eu mermo fiz.

ZÉ PRAXÉDI — o poeta vjqueiro

Um neto do falicidoDiz qui vai mora na Lua.Foi aí, meu coroné,M'alembrei da sorte sua.

O cabôco tando láDiscobre suá fazenda. ¦No cento da ParaíbaE li manda lá de riba

Sem percisa dincumenda.

DEPUTADO LYCIO IIAUE1Í:

Operários e BarnabésDevem Lutar Juntos

Os neto de CassimiroQui mecê mato de fome:As minina são muiéE os minino tão home.Esse povo, coroné,Num s'isquece do seu nome.

E o pió, Rocha Lagoa,E' qui todos sabe lê. •Maroca, a vovó quirida,Vive falando im mecê.Contando suas disgraçaCada dia qui se passaOrnienta seu bem quero.

Tem a cruz lá na cancelaDa fazenda do Ritiro:Lugá qui morreu de fomeO sardoso Cassimiro

Um'a peda bem ruliçâ,Dessas de três tunelada,Vai decê lá das arturaCaí na sua carçada,Lascando de meio a meioSua cabeça pelada.

Coidado, seu coroné,A coisa tá deferente.Inda vai chega o tempoDq pobe tombem sê gente.Cassimiro s'acabôPorém no mundo riexôUm bucado de simente.

Eu tombem tem vinte anoJá dêxei de sê minino.Cosme Bernado dos Santo

O subrin de Bernadino.

— .ou sugerir 0 entro-samento das entidades sin-dicais com os órgãos re-presentativos do funciona-lismo, para que se desen-volva em conjunto umacampanha nacional vlsan-do a imediata aprovaçãodos projetos sôbre o Planode Classificação, Direito deGreve, Lei Orgânica daPrevidência, Diretrizes eBases do Ensino, limitaçãoda remessa de lucros Su-perlntendência do Abaste-cimento, e proibição de de-pósitos em bancos estran-geiros, — declarou à repor-tagem de «NOVOS RUMOS*o deputado Lycio Hauer,autor do requerimento queconvocou o Congresso Na-cional para reunir-se ex-traordinàriamente, de 15de janeiro a 29 de feverei-ro, para discutir especlfi-camente aqueles projetos.

O lider nacional dos fun-clonárlos públicos disseainda que os mencionadosprojetos são de grande in-terôsse para os funciona-rios e demais trabalhado-res, e que devem ser apro-vários no período extraor-dinário, dependendo paraisso. principalmente, elamanifestação dos inferes-sados junto ao Congresso

Nacional. Essa manifesta-Çao, acrescentou, poderáocorrer com muito maisfacilidade se todas as en-t dades sindicais e do fun-clonalismo estiverem tra-

talhando unidas, reallzan-do ações conjuntas de-monstrando aos deputadose senadores o seu propósitode verem esses projetosaprovados imediatamente

EDITORIAL VITÓRIA LTDA.Romances*

'""k ("a Ed,tÓra * na" L,vrar,as>Longe de Moscou — V. AJaev!¦? • 2.' vol*. - cada ,ioo,00

Terra e Sangue — Cholokho» 100,00A Torrente de Ferro - Seraf imovich.. 100,00

Marxismo:Questões Fundamentais do Marxismo -G. Plekhónoy 7000

Divulgação Cientifica:O Vôo no Espaço Cósmico — A. Stemfeld 120,00ABC do Sistema Solar — Fesenkor.... 120,00

Rua Juan Pablo Duarte, 50 — Sobrado.Telefone: 22-1613

RIO OE JANEIRO — 0. F.ATENDE-SE PELO REEMBOLSO POSTAL

terras beneficiadas surgiramos seus falsos donos. Destavez Báo os ex-proprietáriosda Fazenda Sao Carlos que,acobertados pelos Lunardelll,servem-se de sua Influênciano Oovêrno para avançarnas terras do Estado.

PROPOSTA INACEITÁVEL

As terras devolutas ocup&-das Pelos lavradores est&osendo discriminadas e o pro-cesso para esclarecer Judicial-mente o problema da proprle-dade está sendo Julgado noSupremo Tribunal Federal. Oadvogado do Estado, sr. Mau-ríclo Martins, declarou à lm-prensa local que tem coníian-ça no desfecho favorável daquestáo, isto é, as terras se-rSo reconhecidas como áopropriedade do Estado.

Mas as grileiros continuamfazendo pressSo, e o SecretA-rio de Segurança, depois decometer tropellas e de pro-teger o Jagunço Aimoré, queImplanta o terror entre oelavradores, enviou uma pro»posta pela qual os campone»ses sairiam das terra* até queo STF resolvesse a questáo.So a mesma fôose resolvidaí-ivoràvelmente, eles seriamreintegrados en» suai terra*Os lavradores repeliram essaproposta dos grileiros feitapelas autoridades, « enviaramuma contraproposta na qual«firmavam que só abandono-riam as terras se o BTF JuWpasse em contrário. Os lavra*elores negam-st a sair daaterra.s que eles têm certea se*rem devolutas, e que enoer»ram grande parte de suas H>da*, Enquanto Isso o terro»continua sendo espalhado pe»Ia polícia do Estado e pologjagunços chefiados pelo aasas-sino Aimoré. Até mesmo a$pequenos fazendelroe « oo-merciantes que se mostramsimpáticos à causa dos lavra-dores são ameaçados, e atéassassinados c o vardemente,como ocorreu há cerca de 10dias, com um comerciante' dacidade. E' mais um dramátl-co episódio da luta pela, ter-ra que se desenvolve em to-do o pais, e que só terá fimcom a realização Cj. reformaagrária reclamaria pelos tra-balhadores e pelos Interesseido pais.

ASSINENOVOS

RUMOS"//

i ii

V

iiiiiiir »,¦,-

kB^IIwíPI I^B ^&|i^':.-'''' *3B^B ^B

1 II' fl B*iH^H !iBffilB<w:i|:'' fl II vi ^B

K\wli Wmtm IBK^B IB^u£&3^Bif^v5^Eí^BSfl ^fl^BmWAmmf-ÊMmtM flfl

J3B8 WÊÊ mM'' r z^w wt.., mÊMÉsma mHWã , -ic.^. - MJHesmo;'. ¦¦- • í¦*'¦> / vnlMiiaIfl^B ^BK»^\-^itt9K£«SC£&^^B ^BS¦km .-W: -Ifl MP^Bifl fli

HnflrBiift niW^^frf^ K -^B ¦¦flfll^flP^i!-^^^^%í^FlpB ¦

OPERÁRIO NÀ TRIBUMÀ«O presidente da República (oi à escola e por isso

mesmo dere saber multo bem quais são os objetivosde nossa jornada de protesto». Luis Tenório de Lima,presidente <,o Sindicato dos Trabalhadores na Indústriade Laticínios, refletiu em seu discurso o estado de es-,

'«pirito do povo, que hoje já compreende que ilegal é asonegação da carne, do feijão, do arroz e do ól . e nãouma greve dt protesto, justa e necessária para imped'-i crescente alta do custo da vida.

Milhares d* trabalhadores • estudantes de São Pau-lo atenderam ao apelo da comissão promotora da grevegeral d* protesto contra a carestia paralisando, durantea jornada d* 2 d* deiembro, grande parte das atlvida-des da metrópole paulistana. 0 movimento popular dsadvertência às autoridades federais, estaduais e muni-cipais eclodiu precisamente a sero hora, após a sessãosolene de decretação da greve, realizada nos salões doSindicato dos Metalúrgicos.

A CIDADE VIVEU A GREVEOs dias que antecederam a realização da jornada de

protesto, íoram vividos intensamente pela populaçãopaulistana e marcados por medidas de repressão tomadaspela policia, assim como por uma campanha organiza-da pelo governo estadual plenamente «ajustado» aocomunicado do ministro da Justiça, que utilizou os maisvariados métodos para fazer fracassar a manifestação*Prisões de dirigentes sindicais e estudantes foram efe-tuadas e pressão íoi feita junto às entidades sindicaispara que não participassem da greve. Além disso, atra-vés informações divulgadas pela imprensa, as autori-dades revelavam a sua disposição de adotar «medidasenérgicas para garantir o trabalho no dia 2», isto como objetivo de amedrontar a população e impedir a efeti-tivação do movimento. A Federação das Indústrias tam-bém não se alheou ao acontecimento, utilizando todosos recursos a seu alcance para fazer frustrar a greve.

Apesar de todos esses fatores, acrescidos no dia 1 dedezembro com a efetivação da censura às emissoras(só podiam divulgar noticiário contrário à greve) e coma mobilização de aparatoso aparelho de repressão jío-lidai distribuído em toda a capital paulista desde asprimeiras horas da manhã, o movimento pode se con-siderar, apesar de pardal, vitorioso. São Pac*o no diada greve se assemelhava a uma cidade em dia feriado:

.não apresentava o seu movimento habitual, o que foiconstatado desde as primeiras horas; numerosos esta-beledmentos industriais e comerciais foram obrigados acerrar suas portas em virtude da ausência dos traba-lhadores. Os ônibus e bondes que trafegavam o faziamquase vazios e o movimento nas ruas caiu considera-velmente.

FABRICAS PARARAM: CIDADE SEM FEIRAS-LIVRESO movimento se manifestou com maior intensidade

no setor da alimentação. Numerosos estabelecimentos(Continua n» 10.» página)

i

\\\\%m\\ mwLmW ^EUral mm- ' -U KNH K££;Hm ^B

B&^H^m^M BS9r^I ^I^BÍ ^H^RJfflI^B^^H ^^^^1 ^B^^^h mWW^Pi^^f^B

MN.1ÊJH fl' .&^^BPP^VH9m^k ^m\m^m\ mmmmm \\*^k \m\ rAv^-l

1m\\\\\\'mm\\Wmmmmm\\\\\\\ ^B HPUP'''':';"' '-^^mMUU^^^^MMMMMm^'

í^-^^BtBl ^BlI^B ^BS&^ ^^MUuW KE^W '-'^ImM

MmW' "'-

«B Bi^^^HH B' yUmmM$-- ' '¦'• mm\\\\m\i&- ' ':•¦' ^mmmWW-''''ÍfSSm^m^^'-' -fl BB Bk''":'- ^B5s>8r?V^^^ ' ¦¦ : " ^WStCS23 BF&ex&í) ¦9l BBl ' -mm mm- iAmm iy- mmm&¦ »¦ ¦¦t-mmm ^Z^mmmwmWmm Ki^í-íwsíSB ^mxm-vmy :i.'-;; : AmwtWmmmWt^mMAwi&Kíiffi ¦wmmmmmWyWil^^Pm m Mm mm MrWtrH* Mmk ' M&WííyMímM UtéM^áM K?ll>MÉfe^Ca« mmfmsimw.i

mZ.i... ^ ^-à/lj^B P^^^^SpMRfo. ¦ W^ÉS-m\ ^B $¦mm Wm^liffiwifl IÜHUÊÊÈmm$y®í"i'™yy:-y'*4lmmmmmW: - - m ri» mmT .-v^íâM U.-':,yUm ^^«Síai ¦ê*íí£íí|k. -.jy , ;. -f ¦¦ f M B~ . ;ju M>.:.M mWM^ '^^imWmÊMmS-W&yí''-

¦'¦¦¦-ím^Êmmm^Êmm^f^m^mf''' «B IP^mH ^fcfc^^B mWr*$fêfflv&$$^m\\ mwmi^i:W^m^^^^^^wlÊ

''"''^ H ¦í"l - rfl IK^wfl ^9 Ik ' '^J^fpiyÉffl fl1

mAm rn. ¦ ¦ ^^^j«4'* Am mWy^?\t - -<2mmÊ^mmmWu ^r- ' ^---llliB mw-.

ASSEMRLÉIÀ Desde as primeiras horas da noite do dia 1* de dezembro, centenas de operários seconcentraram na'sede do Sindicato dos Metalúrgicos e participaram ativamente da as-sembléia que culminou com a sessão solene de decretação da greve. A manifestação foi

realizada sob grande entusiasmo e contou com a presença de numerosos deputados e vereadores, entre os quais Lu-ciano Lepera (PTB), José Magalhães de Almeida Prado (UDN), Miguel Jorge Nicolau (PTB), Cid Franco (PSB), Fa-ratiulini Júnior (PTN), Jairo de Azevedo (PRP), do professor Alipio Correia Neto, presidente do diretório do PSB, dòdeputado federal Salvador Romano Losacco e dos vereadores Motilde de Carvalho, Timóteo Spinola, João Louzada e,

, . Rio Branco Paranhos.

I

¦

'

"nrDIfT A TYAC ^ quartel-general da greve, instalado na sede do Sindi-

JL/EmL U A aI/wO cato dos Metalúrgicos, foi o centro para onde convergiram

FT9FD \ m)M Iodas as atenções durante a jornoda de protesto. Desde oJf lliljJlAJn momento da deflagração ào movimento, líderes sindicais,

_ _ „_« Jornalistas, trabalhadores e parlamentares nele também seMl.Ali X Ali instalaram, realizando um plonffio permanente durante tô-

da a madrugada. Todo» os casos eram atendidos com pres-teza e iam desde as providências para a li bertaçfto de trabalhadores presos até o rc-cebimentp de «visitas», como o da radio patrulha 36, cujos eomponenles foram vero aue é que estava havendo* e receberem os i^ecetimmn esifrlicaçôei dos depu-

tados lucíono leper a e Smvador toeaeso

Ü^MkI í-i lfM* 'w^ /flffl& w5S SÍ1p5*«'(SbE&. &ívSpSÍi'i

RS(iiiji^:?^iW''iíí;'^K'j'.í/i:7rv^s^i kwímíSrS! BBí?(ttviffjí^^1MP^SS^*íiíiis^^sESs5c

&>iT^âÍKÍJ \W^S 'eKÍí! •&& '"íf iSl ?5St ímWmmVâ^fírTLk

mÊÊ ''^M 9 m mM - i JÜ ilWBí.MtmmiMínmmmm^^^smi^ÊM WÊmttmnmrrt ¦iTírfiffmttnrTn n-rrwfe^'Tim&GmfzlíimWlxiTil&fpmXMmTQWM^

%^í'i% Jtwu BnP^Rg^RffcA^WBffl^ffi ' 'JBWHW8«HB^Knr?S^Tv

Lepera: Fala o PTDurante a assembléia

de decretação da greve,o deputado Luciano Le-

pera pronunciou vibran-te discurso. Falou emnome do Partido Traba-Ihista Brasileiro e deuseu inteiro apoio à gre-ve. Ressaltou a posiçãodo vice-presidente daRepública, sr. João Cou-íart, "único homem do

gpvémo que veio a pú-blico manifestar seu in-teiro apoio à luta dopovo e dos trabalhado-res de São Paulo, à ior-nada de protesto contraa carestia".

0 deputado Lepera,delirantemente aplau-dido pela multidão quese comprimia nos am-

pios salões do Sindicatodos Metalúrgicos, ape-lou ao povo para quecerrasse fileiras em tôr-no de suas reivindica-ções, não abandonandoem momento algum aluta em defesa das li-herdades democráticas,A% Constituição .

RflflRBHH RiU' -~ vlBIMrtiffii íimmXmT*

B;.' ¦-*¦¦ -¦ ':'-mm WmWWmwmWS*;, <¦ y tffi^n mw niB WJÊ8È-M '?:s< MÊÊSÈU mmW^mW^^MWWHmBmSm fwM$Smu ¦¦ mmWiW;¥Àmvy&<%mMíESBgsP ¦:'¦' fsâHl Kfl V ¦ -rnàf y-ièmlmmmmWSsszFi &&&8ltammwm mmmm mw^^-yimmmz^Z--^mmmw^/iWKfm\\^^ ^^^^A \W^^ mm^W^ÊK^M?^Aw?mtyM

Mm*." «*^H H^B^ .¦ :•¦" M,',:Hifl Hk "%iflfl flW» ;S:;- yilltWÊsfWêifl ¦kríüfl v' -^ 'IHS

¦ÉIKS B^SilH

B|^)^3 fl^l

l'X^iB Ba^tB ^^^VT^I ^ET^I^^^^^^^^i^I

Ht ': Am mwkfJUWU. HkX ' - JI Ht^^^Mk. <£¦ ^J ^k\. mmXw^s. 'fl PiX^^I B\' ^^^^^m^B^i^^^Kt^B ^E^^^B Hkt^^B^*>S ^L jBk ,^HM v^h^v I j^fl IL^H B^^BK"ll iSl kn Vi

¦m h HflE^T. ^B BéK- JP?^iiW?i^-v:: y \ t* y iiHIMPS^^^'.,^ ; 1 PIW^ ^P l^::-;'/'-,/7f . . \ I ' - V ¦ pSI^^Rí' II- <S>\ .^^^^H '- |:f I- I .¦¦¦¦¦¦ i *;?^B^Bf^vijya^ FT .—M O' I .?'• I;. \ <.WmI HI B^'' Uttfl ^k V-' t-.' "-^jr' | | ^g^ \ iç.-,

^SflL 1B ^H^l KmMi!^bsk^2MuÍBk

EXÉRCITOKO

MEITO

A

Grande número de soldados do Exército foi destacado para policiar a cidade durrante o dia anterior à greve. Permaneceram desde as primeiros horas tia manhãdo dia 19 até o entardecer quando foram recolhidos. Somente minutos após o ini-cio do movimento é que a Igunt veículos com PE foram para ot ruas e com o fito pre-cipuo de guardar os edifícios públicos. Nas ruos e nas portas de fábricas não s«

viu soldado, só do licia. , . e muita'

\

1