RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

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    Relatriode Sustentabilidade2009

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    3/136Suzano Papl Clulos 2009

    Aledson Ferreira da Silvae Thiago Caser, naUnidade Mucuri (BA)

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    4/1364 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Gesto: usca da xclncia

    14Mensagem do presidente

    17Perl

    21Estratgia e gesto

    23Governana corporativa

    28Gesto de riscos

    30Ativos intangveis

    Transparncia nas rlas

    48Colaboradores

    56Fornecedores

    58Clientes

    59Investidores

    60Comunidade

    66Instituto Ecouturo

    69Governo e sociedade

    Daliane Gama Cortez(sentada), Adriana EvlyGomes Bezerra e PollianneDionor Schwabe, noEscritrio de Teresina

    Vanessa Sousa Barbosa,Regina Teixeira dos Santos,

    Eliana Rodrigues Guimarese Edilma Peixoto Rios, no viveiro

    de Itabat, em Mucuri (BA)

    Caroline de Oliveira Machado(de branco), Lilian Vieira

    de Moraes Silva e MiltonArantes Galvo, no Centrode Tecnologia Florestal, em

    Itapetininga (SP)

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    5/136Suzano Papl Clulos 2009

    Construindo o uturo

    38Desempenho dos negcios

    Unidade de Negcio Florestal

    Unidade de Negcio Celulose

    Unidade de Negcio Papel

    Operaes

    45Desempenho econmico-nanceiro

    82Balano Social IbASe

    84Inormaes corporativas

    85Demonstraes fnanciras

    Respeito ao mio amint

    72Meio ambiente

    124Sumrio GRI

    127Global Compact / SA 8000

    128Declarao d vrifcao

    Flamarion de Almeida Brito, Aledson Ferreira da Silvae Lucas Ferreira da Costa, na Unidade Mucuri (BA)

    Reserva orestal na Fazenda Boa F,no municpio de Cidelndia (MA)

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    1

    1 Plantio

    As mudas so plantadas em nossasreas forestais nos Estados de SP, BA,ES, MG e MA. Nos meses seguintes aoplantio, eito o controle de pragas(como formigas), alm de adubaescomplementares e combate splantas daninhas. O plantio tambm realizado nas reas de produtoresrurais omentados, que recebemorientaes dos nossos tcnicos.

    Cooperativa de catadors d aparas

    Depois de utilizado, parte do papel coletada por catadores, em muitoscasos agrupados em cooperativas.A Suzano compra esse material parautiliz-lo na produo de nosso papelreciclado, o Reciclato. Dessa orma,contribumos para reduzir o impacto sobreos aterros sanitrios e para incentivar aprossionalizao das cooperativas decatadores com as quais trabalhamos.

    1 Centro TcnolgIco

    No Centro de Tecnologia Florestal (CTF), emItapetininga (SP), investimos na diversidade denosso material gentico e desenvolvemos clonesde eucalipto com alto potencial de adaptao,maior produtividade e resistncia a doenas.

    Mudanas climticas Como o plantio de eucalipto absorve CO2

    daatmosera, nosso ciclo produtivo gera crditos de carbono, contribuindopara combater o aquecimento global. Segundo nosso ltimo inventrio

    de emisses de gases do efeito estufa (GEE), para cada 1 tonelada deGEE que emitimos so resgatadas da atmosera 3,8 toneladas.

    Canal arto Mantemos o Suzano Responde, um canal para receberdvidas, crticas e sugestes sobre nosso processo produtivo e possveis

    impactos socioambientais de nossa atividade, pelo teleone 0800-7747440ou pelo e-mail [email protected] .

    Estratgias sustntvis

    Monitoramento e reduo do consumo de gua no Viveiro Monitoramento e controle depossveis impactos nas microbacias Plantio em mosaico, intercalando reas de mata nativa eos plantios de eucalipto Adoo do cultivo mnimo, que no retira os resduos da ltimacolheita para que eles sirvam de adubo natural no prximo plantio, minimizando interernciasno solo Monitoramento in loco de sade e segurana e das condies de trabalho deprprios e terceiros, com investimentos em equipamentos, reeitrios, nibus e banheirosmveis Contratao de mo de obra local para as atividades de silvicultura Realizaodo programa de omento, inserindo produtores locais no ornecimento de madeira Investimentos em projetos de gerao de renda local, como apicultura solidria e arranjosprodutivos locais Vigilncia 24 horas Adoo da certicao internacional FSC, comauditoria externa anual

    Aspectos socioamintais

    Consumo de gua no Viveiro Plantio de uma s cultura(eucalipto) em grandes reas Intererncia na paisagem Uso de adubos e inseticidas Risco de condies degradantesde trabalho no campo paracolaboradores e terceiros Riscode incndios Roubo de madeiranativa e de eucalipto Aumentodo preo da terra

    Aspectos socioamintais

    Aspectos de sade e seguranrelacionados com as atividadesmanuais do processo Mecanizao da colheita comreduo de postos de trabalho Terceirizao de parte dasatividades Trfego intenso decaminhes, trnsito e deterioradas estradas Rudos, poluioe poeira, em razo do tregode caminhes

    2 Colheita transport

    Ao atingir cerca de 7 anos, oseucaliptos so colhidos dia enoite, segundo um planejamentoprvio. A madeira empilhada beira de estradas e carregadaem caminhes que levam astoras at as bricas de Suzano(SP) e Mucuri (BA). J osprodutores rurais omentados soresponsveis pelo transporte dasua madeira at a brica.

    GRI(1.2)

    2

    1 Viviro

    Em nossos dois viveiros, em Alambari (SP)e Mucuri (BA), as mudas so produzidase passam por um processo de rusticaoantes de irem para as reas de plantio.

    Aprsntamos a sguir o procsso d produo comrcializao d nossos produtos, os rspctivos impactos

    socioamintais qu podm dcorrr dss ciclo as stratgias qu adotamos no sntido d minimiz-los.

    Cadeia produtiva

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    7/136Suzano Papl Clulos 2009

    Prparao da madira

    Cozimnto

    Pr-branquamnto

    Lavagm

    Linha d branquamnto

    Clulos brancapara xtrao para

    mquina d papl

    Formao olha d paplCalandraAcabamnto

    3 Produto fnal clulos

    Parte da celulose produzida vai para as mquinasde papel que cam nas Unidades Suzano e Mucuri.O restante passa por um processo de secagem eembalagem. Essa celulose alimenta as bricas deEmbu e Rio Verde (SP) e comercializada para clientesno Brasil e no exterior (ver mapa na pgina 20).

    3 Produo d papl

    A massa de celulose atravessa diversas etapasat se transormar em papel. Ele ento cortado, seguindo as especicaes dosprodutos da Suzano, como o Report noormato A4, ou conormedemanda do cliente.

    Centro de distriuio

    A Suzano possui uma diviso especializadana distribuio de produtos grcos noBrasil, a SPP-Nemo, que possui 13 unidadescomerciais e tambm atua com produtos deoutros fabricantes. No exterior, possumostrs escritrios regionais (EUA, Sua e China)e duas subsidirias (Inglaterra e Argentina)

    3 Produto fnal papl

    O papel produzido na Suzano abastece omercado local e exportado (ver mapa napgina 20). No Brasil, ele comercializadodiretamente ou via distribuidores para diversossegmentos, como: grcas de embalagens epromocionais, editoras, varejo etc.

    Estratgias sustntvis

    Monitoramento in loco de sade e segurana e das condies de trabalho deprprios e terceiros, com investimentos em equipamentos, reeitrios, nibus ebanheiros mveis Monitoramento das empresas terceirizadas, principalmenteem relao legislao scal e trabalhista Mecanizao somente da atividadede colheita, com aproveitamento da mo de obra nas demais atividades ligadasao plantio e em outras como a coleta de resduos Manuteno de estradas,principalmente vicinais Treinamentos de direo defensiva e segurana de trnsito Desvio de rotas de caminhes Restrio da circulao de caminhes em horriosde trnsito mais intenso Manuteno frequente da frota de caminhes erenovao acima da mdia nacional Adeso a programas voluntrios comoo Pacto contra a Explorao Sexual de Crianas e Adolescentes nas Estradas

    Aspectos socioamintais

    Poluio, odor, rudo Gerao de resduos e efuentes Consumo de energia Transporte dos produtosacabados

    expdio Scadors Prnsas

    3 Fabricao da Clulos

    Ao chegar s bricas, a madeira picada ereduzida a cavacos, que so cozidos. Desseprocesso, extrada a bra da madeira, que setransforma em celulose. O resduo que sobra,chamado de licor preto, queimado nas caldeiras,gerando energia para alimentar a prpria brica.

    3Estratgias sustntvis

    Investimentos contnuos em melhoriasambientais nas bricas Monitoramentoe reduo do consumo de gua Monitoramento e reduo do consumo deenergia Tratamento de euentes Reduode resduos e aproveitamento dos mesmosem outras atividades Monitoramento deodor e instalao de ltros nas bricas Monitoramento de rudos e instalao desilenciadores Restrio da circulao decaminhes em horrios de trnsito mais intenso

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    8/1368 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Destaques opracionais, fnanciros socioamintaisGRI (2.8)

    Receita lquidaR$ milhes

    Composio da receita lquidapor produto em 2009

    ebITDA/MargmR$ milhes

    Plantao de eucalipto na Bahia

    2006 2007 2008 2009

    3.099

    3.410

    4.064 3.953

    51

    49

    53

    47

    46

    54

    42

    58

    2006 2007 2008 2009

    1.040 1.034

    1.469

    1.021

    34

    30

    36

    26

    41%Papis no revestidos

    39%Celulose

    7%Papis

    revestidos13%

    Papelcarto

    Vendas de paplmil toneladas

    Vendas de clulosmil toneladas

    Valor de mrcadoR$ milhes

    2006 2007 2008 2009

    1.0711.1621.125 1.116

    3741 43 47

    6359 57 53

    2006 2007 2008 2009

    6.638

    3.708

    9.081

    6.284

    Mercado interno

    Mercado externo

    Mercado interno

    Mercado externo

    Margem

    EBITDA

    2006 2007 2008 2009

    683

    1.320

    799

    1.780

    Mercado interno

    Mercado externo

    20 2018 15

    8080

    82

    85

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    9/136Suzano Papl Clulos 2009

    I&E: Imprimir e escrever

    Evoluo da produo(mil toneladas)

    2006 2007 2008 2009

    Produo total 1.718 1.926 2.664 2.678

    Celulose de mercado 638 827 1.524 1.590

    Papis de I&E revestidos 133 133 124 118

    Papelcarto 235 241 258 235

    Papis de I&E no revestidos 712 725 758 736

    2006 2007 2008 2009

    Receita lquida (R$ milhes) 3.099 3.410 4.064 3.953

    EBITDA (R$ milhes) 1.040 1.034 1.469 1.021

    Lucro lquido (R$ milhes) 444 539 (451) 878

    Volume vendido (mil toneladas) 1.686 1.925 2.482 2.896

    Margem EBITDA (%) 34 30 36 26

    Investimentos (R$ milhes) 1.765 1.293 483 659

    Dvida lquida (R$ milhes) 3.919 4.285 5.459 3.966

    Dvida lquida/EBITDA 3,7 3,7 3,7 3,9

    Lucro por ao (R$) 1,41 1,72 (1,47) 2,86

    Dados fnanciros

    Investimento em rsponsailidadsocioamintal (intrno xtrno)R$ milhes

    2006 2007 2008 2009

    39

    5250

    55

    GRI (eC1)Distribuio do valor adicionado consolidado(em milhares de reais)

    2007 2008 2009

    Pessoal 392.100 409.557 408.469

    Remunerao direta 322.712 326.308 324.561

    Benecios 55.649 66.193 65.822FGTS 13.739 17.056 18.086

    Impostos, taas e contribuies 326.045 (143.623) 315.253

    Federais 333.684 (113.246) 394.637

    Estaduais (12.535) (34.423) (82.905)

    Municipais 4.896 4.046 3.521

    Remunerao de capitais de terceiros 42.766 2.159.960 (510.251)

    Juros 496.642* 965.707 516.991

    Aluguis 38.906 64.303 61.771

    Variaes monetrias passivas (492.782) 1.129.950 (1.089.013)

    Remunerao de capitais prprios 536.601 (451.308) 877.932

    Dividendos e juros sobre o capital prprio 161.222 0 230.812

    Lucros retidos/Prejuzo do exerccio 375.379 (451.308) 647.120Total 1.297.512 1.974.586 1.091.403

    * Em 2007, o montante de R$ 492.782 mil foi reclassicado da linha de juros para a linha de variaes monetrias passivas, para permitir a comparabilidade das informaes

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    10/1360 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Destaques 2009

    Recorde de produo com

    2,7 milhesde toneladasde celulose de mercado e papel

    Recorde de vendas de

    2,9 milhes de toneladasde celulose e papel,

    volume 16,7% superiorao do exerccio anterior

    Disponibilidade de caixa

    de R$ 2,5 bilhesem 31/12/2009 e reduo da

    dvida lquida em R$1,5 bilho no ano

    Lucro lquido recorde:

    R$ 878 milhes

    Novo ciclo de crescimento:

    investimento deR$ 361 milhes nasunidades do Piau e do Maranho

    Desenvolvimento de pessoas:

    mais de 290 mil horasde treinamentos

    Reduo de 9,7% doconsumo de gua

    na Unidade Suzano

    Custo caixa de

    produo de celuloseentre os menores do mundo:

    R$ 389/tonelada(mdia do ano)Queda de 38% da taxa de

    requncia de acidentescom colaboradores prprios

    e terceiros

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    11/136Suzano Papl Clulos 2009

    Este Relatrio de Sustentabilidade refete nosso objetivo de crescer de orma

    sustentvel e, assim, assegurar a perenidade dos negcios e contribuir para os

    avanos econmicos e socioambientais do Pas. Ele oi elaborado, pelo quarto ano

    consecutivo, com base nos indicadores e nas diretrizes do Global Reporting Initiati-

    ve (GRI) em sua terceira verso , e entendemos que se enquadra no nvel C+ de

    aplicao. As informaes aqui contidas referem-se ao ano de 2009 e reportam-se

    ao desempenho e aos resultados de todas as nossas unidades no Brasil e dos escri-

    trios no exterior, exceto se indicadas de outra

    orma. A sistemtica de exposio segue basi-

    camente a adotada no Relatrio de Sustentabili-

    dade anterior, publicado em maio de 2009, com

    informaes e dados referentes a 2008, que notiveram de ser revisados. A apurao dos resulta-

    dos econmico-nanceiros est de acordo com

    as normas vigentes no Brasil e oram auditadas

    pela empresa de consultoria Ernst & Young.

    GRI(3.1, 3.2, 3.3, 3.6, 3.7, 3.8, 3.9, 3.10, 3.11 e 3.13)

    Sobre o Rlatrio

    Em sintonia com o nosso compromisso d

    manter dilogos com os stakeholders, enviamo

    questionrios individuais para um grupo de co

    laboradores, clientes, ornecedores e membro

    das comunidades, dos quais obtivemos 20 res

    postas. Eles avaliaram o Relatrio de Sustenta

    bilidade 2008 e manifestaram opinies, crtica

    e sugestes que nos subsidiaram na elabora

    desta nova edio. O resultado est demonstra

    do no quadro a seguir. GRI (3.5)

    Para esclarecimentos e/ou sugestes sobre

    contedo desta publicao, colocamos disposio os seguintes canais de comunicao: Suza

    no Responde (0800 774 7440 e suzanorespon

    [email protected]) e a rea de Relaes com

    Investidores, que pode ser contatada pelo e-ma

    [email protected] GRI(3.4)

    GRI (3)

    MaterialidadeNeste ano, para levantar os assuntos mais relevan-

    tes para nossas partes interessadas, enviamos ques-

    tionrios individuais a um grupo de colaboradores,

    clientes, ornecedores e membros das comunidades,

    dos quais obtivemos 20 respostas. Tambm levamos

    em conta os diagnsticos socioambientais que reali-

    zamos em comunidades do Maranho, do Piau e da

    Bahia, encontros com nossos ornecedores e parcei-

    ros omentados e os apontamentos eitos pela Bureau

    Veritas Certication, que ez a vericao de terceira

    parte do Relatrio de 2008. A seguir, apresentamos a

    consolidao dos resultados:

    Na opinio dos stakeholders que responderam aosquestionrios, o Relatrio deixa claro o conceito que

    adotamos de sustentabilidade e o compromisso com

    nossos pblicos, alm de mostrar nossos desaos nas

    trs dimenses (econmica, social e ambiental);

    Apesar de a maioria considerar que o Relatrio mostra

    de orma equilibrada atos positivos e negativos, ar-

    mam que h uma tendncia para os positivos;

    A maioria arma que o Relatrio transmite credibili-

    dade, principalmente por seguir o modelo GRI e se

    sujeitar a auditoria externa;

    A parte ambiental oi a que mais despertou interesse

    no Relatrio 2008.

    Ao lado, apresentamos os temas sugeridos para a

    edio 2009, tanto nos questionrios como pelos ou-

    tros mtodos:

    Temas sugeridos Resposta

    Impactos ambientais e sociaisdo novo ciclo de crescimento

    Veja os principais resultados dos diagnsticossocioambientais no Maranho e no Piau nocaptulo Comunidade

    Investimentos realizados noPiau e no Maranho em 2009

    As informaes sobre o nosso novo ciclo de crescimentoso apresentadas ao longo do Relatrio. Os valores deinvestimentos esto no captulo Perl

    Aes sociais desenvolvidas pelaSuzano e informaes sobrerelacionamento comas comunidades

    Veja informaes e a tabela com os projetossocioambientais no captulo Comunidade

    Informaes sobre a conquistade certicaes pela empresa

    Veja o item no captulo Ativos Intangveis

    Gerao de empregoA Suzano fechou o ano com 3.862 colaboradores,9% mais do que no exerccio anterior. Saiba mais no

    captulo Colaboradores

    Aspectos socioambientaisligados eucaliptocultura

    Essas informaes permeiam todo o Relatrio.Tambm sugerimos a leitura da publicaoEucaliptocultura e desenvolvimento socioambiental,disponvel para downloadno nosso site(www.suzano.com.br) em Suzano Papel e Celulose >Sustentabilidade > Publicaes Impressas

    Relacionamentocom parceiros omentados

    Veja os captulos Unidade de Negcio Florestale Fornecedores

    Informaes sobre uso edisponibilidade de recursoshdricos na Unidade deNegcio Florestal

    Veja o captulo Meio Ambiente, no item gua

    GRI (4.14, 4.15, 4.16 4.17)

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    12/1362 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Flamarion Brito,Lucas Ferreira da Costae Aledson Ferreira da Silva,na brica de Mucuri, BA.

    gesto: buscada xclncia

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    13/136Suzano Papl Clulos 2009

    Em 2009, dEmosandamEnto

    aonossociclodEcrEscimEnto

    no maranhoEno Piau, quE

    nosPErmitiramPliarEm2,6 milhEsdEtonEladas

    acaPacidadEanualdEcElulosE

    dEmErcado

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    14/1364 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Secagem da Linha 2 de celuloseda Unidade Mucuri (BA)

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    15/136Suzano Papl Clulos 2009

    O ano de 2009 foi bastante desaador: enfrentamos dois ambientes de mer-

    cado bastante distintos, em que a recuperao das condies macroeconmicas

    ocorrida ao longo do terceiro e quarto trimestres contrastou com os momentos de

    incerteza e extrema volatilidade dos dierentes mercados vericados na primeira

    metade do ano. Os efeitos da crise nanceira iniciada em 2008, que impactou o

    ambiente econmico em todo o mundo e, consequentemente, os setores de papel

    e celulose, oram sentidos com mais intensidade nos primeiros dois trimestres do

    perodo. Para super-los, adotamos medidas em todas as reas: reduzimos orte-

    mente as despesas, redimensionamos estoques, otimizamos ativos, diversicamos

    o portflio de produtos, aprofundamos nossas relaes comerciais com a China e

    aprimoramos o gerenciamento de riscos e assim, entre outras decises importan -

    tes, evitamos operaes de derivativos exticos.Graas a esse conjunto de iniciativas, adotadas de orma gil e com o envolvi-

    mento de todas as reas internas, conseguimos minimizar os eeitos negativos do

    perodo e atravessarmos mais um ano mantendo a nossa solidez nanceira. Assim,

    encerramos o ano com volume de produo de 2,7 milhes de toneladas, ou 0,5%

    maior do que o de 2008, e vendas que somaram 2,9 milhes de toneladas, volume

    recorde que representa aumento de 16,7%, tambm em comparao ao exerccio

    anterior. Nosso faturamento lquido alcanou R$ 4,0 bilhes e o EBITDA foi de

    R$ 1,0 bilho, 2,7% e 30,5% inferiores ao de 2008, respectivamente. O preo

    mdio da nossa celulose de eucalipto foi de R$ 904/tonelada, 22,5% inferior ao

    praticado em 2008, enquanto o preo mdio do nosso papel foi de R$ 2.101/

    tonelada, 3,3% abaixo do preo mdio de 2008. Esses nmeros comprovam que,

    em momentos de crise, o negcio de papel sofre utuaes menores de preos.

    O capital de giro foi reduzido em R$ 437 milhes, a dvida lquida em R$ 1,5 bilho

    em comparao ao fechamento de 2008 e, em 31/12/09, tnhamos R$ 2,5 bilhes

    em caixa. O lucro lquido, impactado positivamente pela apreciao do Real, foi de

    R$ 877,9 milhes, recorde para a Companhia. importante ressaltar que a venda

    das terras e forestas no Estado de Minas Gerais, rmada no quarto trimestre de

    2009, no valor de R$ 311 milhes, ser reconhecida contabilmente no exerccio de

    2010, dado que a transao dever ser concluda no primeiro semestre do ano.

    Por outro lado, mantendo a nossa tradio de

    equilibrar as necessidades de curto prazo com

    a constante construo do uturo, mantivemos

    inalterado o calendrio das etapas undamen-tais que integram nosso ciclo de crescimento,

    anunciado em meados de 2008. Para cumprir o

    objetivo de mais que dobrarmos de tamanho na

    prxima dcada, adquirimos 137,3 mil hectares

    de terras no Maranho e no Piau onde sero

    construdas nossas duas novas unidades indus-

    triais. J temos mais de 1.700 pessoas traba-

    lhando (entre prprios e terceiros) no Maranho

    e no Piau. A demanda de celulose de mercado

    de eucalipto foi de 14,2 milhes de toneladas

    GRI (1.1)

    Mensagem do Prsidnt

    em 2009, crescimento de 16,8% em compara

    o ao ano anterior, enquanto a demanda tota

    por celulose cresceu apenas 1,8%. mais um

    evidncia do acerto de nossa estratgia em cres

    cermos de orma acelerada na produo de ce

    lulose de mercado de eucalipto.

    Adicionalmente, adquirimos da Vale 84,7 m

    hectares de terras, sendo 34,5 mil hectares j

    plantados com eucaliptos no Maranho, e or

    malizamos a parceria para o ornecimento d

    madeira proveniente de plantios de eucalipto do

    Programa Vale Florestar. Alm disso, conclumo

    a contratao da Vale e da Transnordestina Lo

    gstica para o transporte errovirio da celulos

    a ser produzida nas duas bricas at a regio

    porturia de So Lus (MA).

    No ano de 2009, plantamos 73 milhes de

    mudas de eucalipto em reas prprias, sendo 2

    milhes destinadas para as duas novas unidades

    Trata-se de uma mdia de 346 mil mudas plantadas por dia durante todo o ano. Em 2009

    as nossas forestas plantadas sequestraram

    4,3 milhes de toneladas de carbono, sendo

    que a emisso aproximada da Companhia oi de

    1,0 milho de toneladas. Ou seja, a nossa re

    lao sequestro/emisso cou positiva em 4,3

    demonstrando o grande benecio de nossa at

    vidade para o combate ao aquecimento globa

    No inclumos nesses nmeros o sequestro d

    carbono das forestas nativas da Companhia.

    16,7%foioaumentonasnossasvendasem 2009, quesomaramovolumerecordede 2,9 milhesdetoneladas

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    16/1366 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Reoramos ainda mais as nossas unidades de

    vendas na Europa, nos Estados Unidos, na Ar-

    gentina que, juntas, responderam por 40%

    das exportaes de papel no ano e na China,

    sede de escritrio dedicado comercializaode celulose. Ampliamos as equipes que atuam

    nessas localidades, detectamos nichos e oportu-

    nidades mais rentveis e nos aproximamos ainda

    mais dos clientes, amparados pela qualidade e

    pela certicao de nossos produtos e pela ami-

    liaridade de nossos prossionais com as culturas

    e necessidades de cada um dos pases.

    O investimento total da Companhia foi de

    R$ 658,7 milhes, valor 36,4% superior ao de

    2008, sendo R$ 361,1 milhes nos projetos de

    expanso no Maranho e no Piau.

    No Brasil, seguimos ampliando nossos esforosem melhorias operacionais com a intensicao

    de erramentas como o Programa de Excelncia

    Operacional, o Programa de Inovao e o Progra-

    ma Seis Sigma. Investimos tambm na estrutu-

    rao da nossa rea socioambiental, reorando

    a presena das equipes nas pontas para atua-

    rem junto s comunidades. Destinamos outros

    R$ 31,3 milhes para dar continuidade aos nos-

    sos projetos ocados especialmente em educao,

    meio ambiente e gerao de renda, que beneciam

    as comunidades do entorno de nossas unidades.

    O Programa Educar e Formar, que combina re-

    orma das escolas e treinamento de proesso-

    res, em parceria com o Instituto Ayrton Senna,

    e incentivo leitura, conduzido com o Instituto

    Ecofuturo, j inclui a reforma de 95 escolas e as-

    sistncia a 92 mil alunos em 14 municpios nos

    Estados de Minas Gerais, Esprito Santo e Bahia.

    A compra de madeira dos parceiros forestais nas

    diversas regies onde atuamos atingiu o valor de

    R$ 76,2 milhes e mais R$ 11,0 milhes foram

    investidos durante o ano na ormao forestal

    nas reas desses parceiros. Tambm temos gran-de orgulho dos trabalhos realizados pelo Institu-

    to Ecouturo, com o qual atuamos em parceria

    na condio de scio mantenedor.

    Uma importante conquista em 2009 foi a do

    Pulp and Paper International(PPI) Awardna ca-

    tegoria Melhor Estratgia Empresarial da inds-

    tria mundial. Este prmio concedido pela RISI

    empresa provedora mundial de informaes

    para a indstria de base forestal e oi entre-

    gue em Munique no dia 28 de outubro. Trata-se

    do reconhecimento internacional da qualidade de nosso Processo de Planejamento

    Estratgico, que inclui a Criao de Valor nas atividades orestais; no Crescimento

    Orgnico Acelerado na produo de celulose de eucalipto; Excelncia nas Opera-

    es de produo e comercializao de papel; e Sustentabilidade, em tudo o que

    fazemos. No nosso entendimento, Sustentabilidade a capacidade de repetir os

    ciclos de crescimento e sucesso, e, para isso, necessrio alcanarmos resultados

    positivos no chamado tripple bottom line: econmicos e nanceiros, ambientais e

    sociais. Os resultados alcanados descritos nessa mensagem devem ser creditados

    ao excepcional corpo de prossionais da Suzano Papel e Celulose, que, com dedi-

    cao e competncia, azem o dia a dia dessa grande Empresa. Com o objetivo de

    melhorar ainda mais o nosso desempenho, em 2009 foram implementados novos

    treinamentos, especialmente na ormao de lderes em todos os nveis, uma nova

    sistemtica de avaliao e reconhecimento de desempenho e o Programa Sade

    Nota 10, que contou com a participao de mais de 2.000 colaboradores.

    com grande orgulho que informamos que, em 2009, a trajetria de reduo de

    acidentes de trabalho foi repetida mais uma vez. A Taxa de Frequncia de Acidentes

    cou em 3,16, em comparao a 4,97 em 2008. Se incluirmos o Maranho e o Piau,

    esse nmero cai para 3,08 em 2009. Estes resultados reforam ainda mais nossa po -

    sio entre os melhores do mundo no que se reere segurana do trabalho.

    Agradeo ainda aos nossos ornecedores, clientes, bancos, comunidades onde

    atuamos, especialmente aos nossos acionistas controladores e minoritrios (cujabase evoluiu de 4,0 mil para 5,2 mil durante o ano) e ao nosso Conselho de

    Administrao a conana depositada nesse complexo ano de 2009. A nossa equi-

    pe vai trabalhar intensamente para continuar merecendo essa conana. Temos a

    expectativa de que os resultados de 2010 sero melhores em razo da recuperao

    da economia mundial, com consequente orte recuperao de preos de celulose,

    e dos slidos undamentos estratgicos, operacionais e nanceiros da Suzano Pa-

    pel e Celulose.

    Antonio Maciel Neto

    Diretor-Presidente

    Em 2009, atrajEtriadErEduodE

    acidEntEsdEtrabalhofoirEPEtidamais

    umavEz. a taxadE frEqunciadE

    acidEntEsficouEm 3,16, EmcomParao

    a 4,97 Em 2008

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    17/136Suzano Papl Clulos 2009

    Com 85 anos de atuao completados em

    2009 , somos uma empresa de base orestal

    posicionada como a segunda maior produtora

    global de celulose de eucalipto e uma das dez

    maiores de celulose de mercado, alm de lder

    regional no mercado de papel. Pertencemos

    ao Grupo Suzano e, controlados pela Suzano

    Holding, somos uma companhia de capital

    aberto desde 1982. GRI (2.1, 2.6)

    Nossa estrutura organizacional inclui trs Uni-

    dades de Negcio Florestal, Celulose e Papel e quatro Prestadoras de Servios

    (PS) internas: Operaes; Finanas; Recursos Humanos; e Estratgia, Novos Neg-cios e Relaes com Investidores. A Unidade de Negcio Papel contempla ainda

    a SPP-Nemo, distribuidora de papis e produtos grcos que possui 13 unidades

    comerciais e grande abrangncia no mercado nacional. GRI (2.3)

    Com sede administrativa em So Paulo, mantemos quatro unidades indus-

    triais no Pas uma em Mucuri (BA), uma em Embu (SP) e duas em Suzano (SP).

    Nossas reas orestais e as dos parceiros fomentados esto concentradas no sul

    da Bahia, no norte do Esprito Santo, em So Paulo e a leste de Minas Gerais.

    Tambm temos reas no Maranho, no Piau e no Tocantins, que iro abastecer

    nossas novas bricas naqueles Estados, com previso de incio de operao

    em 2013 e 2014, respectivamente. Nessas localidades, esto nossos 3.862 co-

    laboradores. Detemos tambm 50% do Consrcio Paulista de Celulose e Papel

    (Conpacel), localizado em Limeira (SP). No exterior, possumos trs escritrios

    regionais, instalados nos Estados Unidos, na Sua e na China, alm de duas

    subsidirias: a Sun Paper, na Inglaterra, e a Stenfar, na Argentina. Todas essas

    unidades internacionais renem 162 prossionais. GRI (2.4)

    Sob essa estrutura, atuamos em dois mercados distintos: celulose de mer-

    cado, vendida para empresas de 31 pases, e papel, vendido para 86 pases,

    cujo portlio inclui quatro linhas de produtos: no-revestidos, cut size ou papis

    para escritrio, revestidos e papelcarto. Juntas, elas utilizam cerca de 30 mar-

    GRI (2)

    Perfl

    cas atualmente, algumas das quais consagra

    das no mercado, como Report, TpPremium

    Paperect, Alta Alvura, Reciclato, Plen

    Supremo. GRI ( 2.2, 2.5, 2.7)

    Apesar do cenrio adverso, em 2009 investi

    mos R$ 658,7 milhes, 36,4% acima de 2008

    sendo R$ 283,5 milhes na manuteno d

    atual capacidade, R$ 361,1 milhes nos proje

    tos de expanso das unidades do Maranho

    do Piau e ainda R$ 14,1 milhes em outros in

    vestimentos. Tambm nos posicionamos como

    uma das empresas que mais plantaram no setode papel e celulose no Pas (55 mil hectares ou

    73 milhes de rvores).

    Demos andamento aos projetos do ciclo d

    crescimento no Maranho e no Piau que no

    permitir ampliar em 2,6 milhes de tonelada

    a capacidade anual de celulose de mercado

    Alm dessas novas unidades, continuamos ava

    liando outros projetos com os quais poderemo

    atingir capacidade instalada de produtos de 7,

    milhes de toneladas por ano nos prximos de

    anos. GRI (2.8 2.9)

    Essa aspirao amparada por nossa gesto

    ocada na sustentabilidade, o que signica atri

    buir importncia s dimenses econmico-nan

    ceira, social e ambiental, de orma a ampliar a

    competitividade dos negcios, contribuindo

    ao mesmo tempo, para a preservao do meio

    ambiente e solidicando relacionamentos res

    peitosos com todos os nossos pblicos.

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    18/1368 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Flexibilidade e agilidade

    Relaes de qualidade

    Humanismo e diversidade

    Responsabilidade socioambiental

    Liderana

    Segurana, sade e qualidade de vida

    Comprometimento

    Inovao e pioneirismo

    Viso GRI (4.8)Ser orte e gentil. Construir continuamente

    uma companhia de excelncia que harmonize

    a criao de valor com a dignicao da vida

    humana e a preservao dos recursos naturais.

    Desenvolver e oerecer produtos de base forestal,

    servios, conceitos e ideias, antecipando-se s

    necessidades dos clientes e promovendo a satisao

    dos acionistas, colaboradores, ornecedores e das

    comunidades locais.

    MissoGRI (4.8)

    Valores GRI (4.8)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    19/136Suzano Papl Clulos 2009

    Poder Pblico

    Terceiro SetorMovimentos Sociais

    Imprensa

    rgos Reguladores

    Investidores

    Credores e Agentes Financeiros

    Acionistas/Controladores

    Conselheiros

    Gestores

    Colaboradores

    Controladas

    Terceiros

    Meio Ambiente

    Associao de ClasseSindicatos

    Comunidades Locais

    Ecouturo

    Mapa de plicos stratgicos

    O mapa a seguir mostra nossos principais stakeholders, os pblicos com os

    quais nos relacionamos. Eles aparecem divididos em quatro dimenses, segundo

    seu tipo de interao com nossa Empresa. O dilogo com todos a base da

    nossa sustentabilidade.

    Dimenso

    econmica

    Dimenso

    Intrna

    DimensoMrcado

    DimensoInstitucional

    Clientes

    ConcorrentesFornecedores

    Parceiros Florestais

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    20/13620 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    GRI (2.3, 2.4 2.5)

    Mapa de localizao

    Fbricas

    Florestas

    Principais destinosdas exportaes

    Escritrios no exterior

    Portos

    Mucuri

    Aracruz

    Vitria

    Limira

    Suzano

    emu

    Santos

    Argntina

    eUA

    China

    Sua

    Inglatrra

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    21/136Suzano Papl Clulos 2009

    Nossa estratgia de crescimento sustentvel

    revisitada e renada anualmente em nosso

    ciclo de Planejamento Estratgico, e contempla

    cinco etapas conduzidas ao longo do perodo:

    orientaes estratgicas, planejamento estra-

    tgico, plano plurianual, oramento e desdo-

    bramentos de metas. Em 2009, mantivemos

    como oco o objetivo anunciado em meados

    do ano anterior de dobrarmos nossa capaci-

    dade de produo por meio da construo de

    duas novas bricas, no Maranho e no Piau.

    Avanamos aceleradamente nesse sentido,com investimentos e ampliao da produo e

    do plantio de mudas de eucalipto de 263 mil

    rvores plantadas por dia, em 2008, para 346

    mil em 2009.

    Tambm atuamos fortemente na reduo

    dos impactos da crise nanceira mundial sobre

    a Empresa. Reduzimos em 13,9% as despesas

    administrativas e com vendas e em R$ 437 milhes o nosso capital de giro, as-

    sumimos servios at ento terceirizados, reduzimos os estoques e promovemos

    negociaes bem-sucedidas para diminuir os prazos de recebimentos dos clien-

    tes e alongar os de pagamentos de ornecedores. Alm disso, vendemos ativos

    no operacionais no valor de R$ 347 milhes, em uma ao consistente com a

    estratgia de otimizao e realocao de capital que ir reorar a posio de

    Estratgia Gsto

    caixa para azer rente aos investimentos rela

    tivos ao novo ciclo de crescimento. Importan

    te ressaltar que o valor alienado no montant

    total de R$ 311 milhes, referente a uma re

    em Turmalina (MG), ser contabilizado no pri

    meiro semestre de 2010. Os ativos alienado

    ao longo de 2009 no eram destinados par

    a produo de celulose e papel e a sua ven

    da no impacta nossas operaes atuais nem

    nossos projetos uturos.

    Ciclo de Planejamento Estratgico

    Maro/Abril Julho Setembro/Outubro Dezembro Janeir

    Planjamntoestratgico

    PlanoPlurianual

    OramntoDsdoramnto

    d mtas

    Orientaes

    estratgicas

    Flamarion Brito, Lucas Ferreira da Costa Aledson Ferreira da Silva, na brica de Mucuri, BA

    GRI (4.9)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    22/13622 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Papel Excelncia nas Operaes o nome da estratgia determinada para a

    rea de papel, o que signica aperfeioar o que j executamos. Nesse caminho,

    analisamos proundamente a competitividade dos nossos ativos e encontramos

    oportunidades de ampli-la. Alm disso, detalhamos o modelo por meio do qual

    nos posicionamos no mercado o Go to Market(GTM) e identicamos pontosde melhoria para atingirmos a excelncia nas operaes de produo, venda e

    distribuio de papel.

    Para permear esses objetivos, tambm revisamos a estratgia da rea de Ope-

    raes, que engloba as reas Industrial, de P&D, Logstica, Competitividade e

    Tecnologia da Informao. Sob a orientao de ser Best in Class, e buscando

    alcanar a excelncia em nossas operaes, investimos fortemente nos Projetos

    Excelncia Operacional e Seis Sigma, no mbito dos quais rmamos parceria com

    o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).

    GestoNosso Modelo de Excelncia de Gesto baseia-se nos oito critrios da Fun -

    dao Nacional da Qualidade (FNQ) organizao que, em 2008, nos conce-deu o Prmio Nacional de Qualidade (PNQ). So eles: liderana; estratgias e

    planos; clientes; sociedade; informaes e conhecimento; pessoas; processos;

    e resultados. Todos so colocados em prtica no dia a dia por meio de uma

    estrutura organizacional slida e claramente denida, que inclui 12 Comits,

    18 Subcomits e diversos Grupos de Trabalho (Leia mais a respeito no captulo

    Governana Corporativa).

    Mantemos ainda polticas de gesto de tecnologia, de gesto de ativos intan-

    gveis, de gesto de riscos e de gesto de pessoas, entre outras todas pautadas

    por nosso conceito de sustentabilidade, que entendemos como a capacidade

    de repetir os ciclos de crescimento e sucesso, integrando as trs dimenses do

    negcio: econmica, social e ambiental.

    Vislumbrando os eeitos da crise internacional,

    no decorrer do processo de elaborao do Ciclo

    de Planejamento Estratgico optamos por revisi-

    tar as estratgias das trs Unidades de Negcio,

    o que resultou em:Florestal Intitulada Valor em Ao, a

    estratgia para a rea a de ampliar o esco-

    po de atuao para alm do ornecimento de

    madeira para a Unidade Celulose. Dessa forma,

    identicamos diversas oportunidades de neg-

    cios alinhados s nossas competncias.

    Celulose A estratgia a de promover

    um acelerado crescimento orgnico, segundo

    plano estratgico denido pela Unidade de Ne-

    gcio Celulose, de orma a ampliar nossa pre-

    sena no mercado internacional por meio da

    produo em novas ronteiras, como a RegioNorte-Nordeste, que at ento no havia sido

    explorada para a produo de celulose.

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    23/136

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    24/13624 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Estrutura organizacionalNossa gesto exercida, no nvel superior, pelo Conselho de Administrao

    que tem o apoio do Comit de Gesto, do Comit de Sustentabilidade e Es-

    tratgia e do Comit de Auditoria e pela Diretoria-Executiva. Alm disso, man-temos um Conselho Fiscal permanente, integrado por trs membros eetivos e

    trs suplentes.

    Desde 2007, essa estrutura reforada ainda por 12 Comits e 18 Subcomits,

    alm de Grupos de Trabalho, todos alinhados com o nosso Modelo de Excelncia

    da Gesto e responsveis pela integrao das reas internas, pelo aproundamen-

    to do aprendizado e pela disseminao das prticas e dos temas estratgicos.

    Nossa estrutura organizacional baseada em Unidades de Negcios, o que

    possibilita a avaliao de desempenho e retorno de cada negcio de orma in-

    dependente. So trs Unidades de Negcios Florestal, Celulose e Papel , que

    atuam com o suporte de quatro Prestadoras de Servios: Operaes; Recursos

    Humanos; Finanas; e Estratgia, Novos Negcios e Relaes com Investidores.

    Essa estrutura direcionada para alcanar trs objetivos permanentes: maior ocono cliente, responsabilizao por resultados e desenvolvimento de lderes. GRI (4.4)

    Estrutura organizacional

    GRI (4.1, 4.2 4.3)Gesto

    Sustentabilidadee Estratgia

    Auditoria

    PSOperaes

    PSEstratgia,

    Novos Negcios e RI

    PSFinanas

    PSRecursos Humanos

    UN Celulose UN Papel

    Comits do CA

    UN = Unidade de Negcio

    Gerncia Executivade Relaes Institucionais

    PS = Prestadoras de Servios

    UN Florestal

    Conslho d Administrao (CA)9 mmros (4 indpndnts)

    + 1 honorrio

    Presidncia

    nossaEstruturaorganizacional

    basEadaEm unidadEsdE

    nEgcios (florEstal, cElulosE

    E PaPEl), oquEPossibilitaa

    avaliaodEdEsEmPEnhoE

    rEtornodEcadanEgciodE

    formaindEPEndEntE

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    25/136Suzano Papl Clulos 2009

    Amilton Jos Kanieski e Joo BatistaCaland Junior (ao undo), no Escritriode Teresina (PI)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    26/13626 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO Conselheiroindependente. Membro do Comit de Auditoria.Diretor da Integra Associados, membro do Conselho

    de Administrao da Gerdau S.A., da MetalrgicaGerdau, da So Paulo Alpargatas, da Localiza e da

    Johnson Electric (Hong Kong). tambm membro do

    Conselho Consultivo da Bunge Brasil e da Alcoa Brasil.

    Foi presidente da Bunge Internacional e Scio-Diretor

    da Booz-Allen & Hamilton.

    MARCO ANTONIO BOLOGNA Conselheiro inde pendente. Coordenador do Comit de Auditoria. membro do Conselho de Administrao da TAM

    S.A. e da TAM Aviao Executiva e Txi Areo S.A.

    Foi Diretor-Presidente da TAM Linhas Areas S.A. e

    Diretor-geral da Wtorre S.A.

    NILDEMAR SECCHES Conselheiro independente.Copresidente do Conselho de Administrao da BRF-

    Brasil Foods e membro do Conselho de Administrao

    da WEG S.A., da Ultrapar Participaes S.A. e da

    Iochpe-Maxion S.A. Foi Diretor-Presidente das Empresas

    Perdigo, Diretor do BNDES e Diretor-geral corporativo

    do Grupo Iochpe-Maxion Holding Industrial.

    AUGUSTO ESTEVES DE LIMA JUNIOR Conselhei ro honorrio. presidente do Conselho de Admi-nistrao da Suzano Holding S.A. e do Conselho

    de Administrao da IPLF Holding S.A., membro

    do Conselho de Administrao da Polpar S.A., do

    Conselho Curador da Fundao Filantrpica Arymax

    e do Conselho Superior do Instituto Ecouturo.

    Diretoria-excutiva formada por um diretor-presidente e sete

    diretores-executivos. Integram-na os seguintes

    prossionais:

    ANTONIO MACIEL NETO Diretor Presidente. Hquatro anos na Suzano. membro do Conselho de

    Administrao da Archer Daniels Midland, nos EUA,

    e da Marrig Frigorcos e Comrcio de Alimentos e

    Vice-Presidente da Bracelpa. Foi membro do Conselho

    de Administrao do Sebrae, da Gradiente, da Cecrisa

    e da Amcham e Presidente da Ford Brasil e Amrica doSul, do Grupo Itamarati, da Ferronorte Participaes

    e da Cecrisa Revestimentos Cermicos. Atuou ainda

    como executivo na Petrobras e no governo federal.

    graduado em Engenharia Mecnica pela Universidade

    Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    ALExANDRE YAMBANIS Diretor Eecutivo,responsvel pela Unidade de Negcio Celulose.Ingressou na Suzano em 2009. Foi CEO das opera-

    es na Europa do Grupo RGM e Diretor-Comercial

    da Aracruz. graduado em Administrao de Em-

    presas pela Fundao Getlio Vargas (FGV).

    Conselho d Administrao (CA)

    composto por nove membros quatro deles independentes , alm de um hono-

    rrio, que tm mandatos de dois anos e podem ser reeleitos. Eles se renem ordina-riamente a cada trs meses e extraordinariamente sempre que or necessrio.

    Em apoio ao rgo, o Comit de Gesto trata de temas relacionados a nanas,

    oramento e controle, gesto de talentos, remunerao de executivos, jurdicos e

    legais, novos negcios, investimentos e relacionamento com o mercado e ormula-

    o de polticas corporativas. Tambm acompanha os resultados e o desempenho

    dos executivos. J o Comit de Sustentabilidade e Estratgia subsidia as estratgias

    de longo prazo e seus planejamentos e dissemina o conceito de sustentabilidade

    e sua aplicao. O Comit de Auditoria, por sua vez, analisa as Demonstraes

    Financeiras, scaliza o trabalho das auditorias internas e externas, assim como os

    controles internos, e zela pelo cumprimento do Cdigo de Conduta. GRI (4.1)

    Integram o Conselho de Administrao os seguintes executivos:

    DAVID FEFFER Presidente do Conselho de Administrao.Experincia de 36 anosno setor de papel e celulose. Coordenador do Comit de Gesto e membro dos Comits

    de Sustentabilidade e Estratgia e de Auditoria da Companhia. Diretor-Presidente da

    Controladora Suzano Holding, da IPFL Holding, da Nemopar Investimentos Ltda. e da

    Polpar, da qual tambm Vice-Presidente do Conselho de Administrao. ainda Diretor

    Vice-Presidente da Premesa e da Vocal Comrcio de Veculos.

    DANIEL FEFFER Vice Presidente do Conselho de Administrao . Experincia de 32anos no setor de papel e celulose. membro do Comit de Sustentabilidade e Estratgia da

    Companhia. tambm Presidente do Conselho de Administrao da Polpar S.A, Diretor-

    Presidente da Premesa S.A, Diretor Vice-Presidente Corporativo da Controladora Suzano

    Holding S.A, da IPFL Holding S.A e Diretor Vice-Presidente da Nemopar Investimentos

    Ltda. Diretor-Presidente da Vocal Comrcio de Veculos Ltda. e da Nemonorte Imveis

    e Participaes Ltda. Vice-Presidente do Conselho Curador e Diretor Vice-Presidente daFundao Filantrpica Arymax e Presidente do Conselho Diretor e Vice-Presidente do

    Conselho Superior do Instituto Ecouturo.

    BORIS TABACOF Vice Presidente do Conselho de Administrao. Experincia de35 anos no setor de papel e celulose. tambm Vice-Presidente do Conselho Superior de

    Economia da Fiesp, Membro do Conselho Consultivo da Bracelpa e do Instituto Brasileiro de

    Executivos de Finanas IBEF (Rio de Janeiro) e Presidente do Conselho do Comit BrasileiroBritain Brasil Business Forum.

    JORGE FEFFER Conselheiro. Experincia de 31 anos no setor de papel e celulose, membro do Comit de Sustentabilidade e Estratgia. ainda Diretor Vice-Presidente

    Corporativo da Suzano Holding e da IPFL Holding S.A., Diretor-Executivo da Nemonorte

    Imveis e Participaes Ltda. e da Vocal Comrcio de Veculos Ltda..

    CLAUDIO THOMAZ LOBO SONDER Conselheiro. Diretor Vice-Presidente-Executivo daControladora Suzano Holding S.A., Coordenador do Comit de Sustentabilidade e Estratgia

    e Membro do Comit de Auditoria e de Remunerao do Conselho de Administrao da

    Companhia. Foi CEO e Presidente do Conselho de Administrao da Hoechst Qumica e

    Farmacutica, de 1983 a 1993. Conselheiro das Lojas Renner S.A., do Grupo RBS, da

    Cyrela Brazil Realty, da OGX e do Grupo Qumico DSM/Holanda.

    ANTONIO DE SOUZA CORRA MEYER Conselheiro independente. Scio-undadordo escritrio Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, ex-Conselheiro da OAB-Brasil,

    presidente do Conselho Diretor da CESA e ex-Diretor da Cmara Americana de Comrcio e

    do Comit Legislativo da ABRASCA. De 1987 a 1989 foi conselheiro legal e Presidente do

    Comit Legislativo da Cmara Americana de Comrcio.

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    27/136Suzano Papl Clulos 2009

    ApoioComits Estratgia, Gesto de Pessoas, Gesto d

    Conduta, Excelncia Operacional, Normalizao e Ce

    ticaes, Inovao, Fiscal-Tributrio, Investimentos

    Gesto Internacional, Modelo da Gesto, Comunica

    o e Socioambiental.

    Subcomits Riscos, Crdito, Gesto de Pessoas

    Qualidade, Fluxo de Caixa de Tributos, TOT (Oper. Fis

    cal e Trib.), Investimentos, Excelncia Operacional, Se

    Sigma, Normalizao e Certicaes SPP, Normaliza

    o e Certicaes PSO, Normalizao e Certicae

    UNF, Inovao, Oramento Matricial, Socioambienta

    SP/MA/PI/BA, Facilitadores PNQ, Gesto de Conduta

    Gap Closure.

    Grupos de Trabalho So criados de acordo com

    a necessidade de debater, aproundar e delibera

    medidas sobre temas especcos relacionados

    nossas operaes.

    Auditoria e Controls IntrnosRecorremos a auditores externos e auditori

    interna para a avaliao de nossos resultados

    controles internos e nossas prticas contbeis

    Os diagnsticos das anlises so apresentado

    ao Comit de Auditoria.Em 2009, contratamos um Diretor de Auditoria

    que se reporta ao Conselho de Administrao

    ao Comit de Auditoria e, operacionalmente, ao

    Diretor Presidente da Suzano Papel e Celulose.

    Desde 2004, mantemos como prestadora de ser

    vios de auditoria independente a Ernst & Youn

    Auditores Independentes, cujos trabalhos poss

    bilitam o aprimoramento dos controles internos

    em especial relacionados a aspectos scais, con

    tbeis e de tecnologia da inormao.

    ANDR DORF Diretor Eecutivo, responsvel pelas reas de Estratgia, Novos

    Negcios e Relaes com Investidores.H sete anos na Suzano. Foi responsvel pelaUnidade de Negcio Papel, de 2005 a 2008, e atuou como executivo no J.P. Morgan no

    Brasil e em Nova York, no Chase Manhattan e no Banco Patrimnio/Salomon Brothers.

    graduado em Administrao de Empresas pela Fundao Getlio Vargas (FGV).

    BERNARDO SZPIGEL Diretor Eecutivo, responsvel pelas reas Financeira eJurdica.H 15 anos na Suzano. Atuou na Vale por 23 anos, na qual ocupou os car -gos de Diretor, Vice-Presidente e membro do Conselho de Administrao. PhD em

    Administrao de Empresas pela Universidade da Califrnia, Berkeley e engenheiro

    mecnico pelo ITA.

    CARLOS ANBAL DE ALMEIDA JNIOR Diretor Eecutivo, responsvel pela Uni dade de Negcio Papel. H seis anos na Suzano. Atuou, na Empresa, como Gerente-Executivo da Unidade de Negcio Celulose. Foi Gerente-Geral de Vendas para a Amrica

    Latina da General Electric, na Diviso Sistemas Industriais. graduado em EngenhariaEltrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, com MBA pelo Ibmec-SP.

    CARLOS ALBERTO GRINER Diretor Eecutivo, responsvel pela rea de RecursosHumanos.H dois anos na Suzano. Na General Electric, foi Gerente de Recursos Huma-nos de Operaes em Aviao no Brasil e no exterior, Diretor-Global de Recursos Huma -

    nos para Tecnologia da Informao, nos Estados Unidos, e Diretor de Recursos Humanos

    para Mxico e Amrica Latina. Atuou ainda na Carioca Engenharia, CR Almeida, Comlurb

    e Bureau Veritas. Possui ps-graduao em Administrao de Empresas pela COPPEAD-

    Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    ERNESTO POUSADA JNIOR Diretor Eecutivo, responsvel pela rea de Opera es.H cinco anos na Suzano. Foi responsvel, na Empresa, pelo projeto de expansoda Unidade de Mucuri. Atuou como executivo na Dow Chemical Company, no Brasil, nos

    Estados Unidos e na Europa. especializado em Administrao de Negcios pela Funda-o Instituto de Administrao (FIA) da Universidade de So Paulo (USP).

    JOO COMRIO Diretor Eecutivo, responsvel pela Unidade de Negcio Flo restal. H trs anos na Suzano. Atuou na Champion Papel e Celulose e na InternationalPaper, na qual oi Diretor de Planejamento Estratgico Florestal Global na matriz, nos

    Estados Unidos. ps-graduado em Cincia Florestal e Tecnologia de Madeira pela Escola

    Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

    Conselho Fiscal composto por trs membros efetivos, dois dos quais indicados pelos acionis -

    tas controladores e um pelos acionistas preerencialistas. So eles:

    LUIZ AUGUSTO PAES Desde 1991 Scio-Diretor da Almeida Prado, Paes eCaruso Consultoria Empresarial Ltda., que presta servios de consultoria e assessoria

    tributria para o segmento corporativo. graduado em Direito pela Universidade de

    So Paulo (USP).

    RUBENS BARLETTA Foi integrante do escritrio de advocacia de Augusto Esteves deLima Jnior por mais de 40 anos e hoje presta servios jurdicos para vrias empresas do

    Pas. graduado em Direito pela Faculdade de Direito de So Bernardo do Campo.

    JOS LUIZ MONTANS ANACLETO JNIOR Foi Conselheiro Fiscal da Mahle-MetalLeve S.A. e da Encorpar. Desde 2002, analista de empresas da Skopos Administradora

    de Recursos. graduado em Engenharia Mecnica pela Escola Politcnica da Universida-

    de de So Paulo (USP).

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    28/13628 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Gesto d riscos FinanceirosUm dos principais riscos econmico-nancei-

    ros a que estamos expostos ao da volatilidade

    do Real em relao ao Dlar, uma vez que par-te signicativa das nossas receitas e do nosso

    endividamento denominada nessa moeda.

    Nossa poltica de hedge norteada pelo ato

    de que mais de 50% da receita lquida prove-

    niente de exportaes com preos em Dlares.

    Este hedge natural permite conciliar o fuxo de

    pagamentos dos nanciamentos e das demais

    obrigaes denominadas em Dlares com o

    uxo de recebimentos das vendas. O exceden-

    te de receitas em Dlares no atreladas aos

    compromissos da dvida e demais obrigaes

    vendido no mercado de cmbio, com uso deoperaes vista, e nos mercados de futuros,

    para buscar as melhores oportunidades de con-

    tratao destas vendas. Em 31 de dezembro de

    2009, havia US$ 316,6 milhes em operaes

    contratadas para venda utura de Dlares, sendo

    US$ 241,6 milhes por intermdio de NDFs (Non

    Deliverable Forwards) simples e US$ 75 milhes

    por meio de posies com opes de compra e

    venda de Dlares, que tm como objetivo prote-

    ger as receitas de exportaes (hedge) sem custo

    inicial para a Companhia (zero cost collar).

    Nossa poltica de gesto de riscos mostrou-se ecaz em 2009 na medida em

    que, dentre os potenciais eventos que havamos mapeado como prioritrios no

    exerccio anterior, e os quais vnhamos monitorando estreitamente, aqueles que

    se materializaram foram mitigados. Um exemplo disso foi o risco de ausncia de

    linhas de crdito no mercado, que se mostrou presente no incio do ano passado

    com a crise nanceira. O assunto passou a ser pauta xa das reunies semanais

    da Diretoria, nas quais foram tomadas decises para amenizar o cenrio.

    O diferencial da nossa gesto de risco que contempla a aplicao da metodologia

    do Committe o Sponsoring Organizations o the Treadway Commission (COSO)

    o seu alinhamento ao nosso Ciclo de Planejamento Estratgico (CPE) e o envolvimen-

    to de todas as reas internas. Assim, a estratgia bem ormulada e a anlise constan-

    te do andamento do mercado resultam na seleo acertada dos eventos de risco ena denio dos planos de ao, contingncia e

    controle para azer rente a eles.

    Em 2009, esse modelo foi aperfeioado com

    a disseminao da metodologia, que prioriza os

    eventos de risco aos quais estamos sujeitos, mede

    o impacto e a probabilidade das ocorrncias e de-

    talha e acompanha cada um dos riscos seleciona-

    dos. Este trabalho envolveu todos os executivos e

    os comits de Gesto e de Auditoria, que aponta-

    ram os 22 riscos mais relevantes para os negcios.

    A seguir, seguem alguns exemplos.

    Felipe Sans Romano, Marcos Maciel Marquesda Costa e Alexandre Dalpiero de Freitas,no Escritrio So Paulo

    GRI (4.11)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    29/136Suzano Papl Clulos 2009

    Alm disso, so celebrados tambm contratos

    para o swap de taxas de juros futuantes para

    taxas xas e contratos para xao dos preos

    de celulose, de orma a diminuir os eeitos des-

    sas variaes sobre o nosso uxo de caixa.

    Como estratgia de proteo contra a vola-

    tilidade do risco-pas e a eventual indisponibi-

    lidade de linhas de nanciamento, adotamos

    como poltica a manuteno do perl alonga-

    do de nossa dvida e de um elevado volume de

    liquidez, com reduo do risco de rolagem da

    dvida. Em 31 de dezembro de 2009, o dura-

    tion da dvida de longo prazo era de 2,8 anos,

    em comparao a 3,0 anos em 2008. O saldo

    de caixa, equivalentes de caixa e aplicaes -

    nanceiras, por sua vez, eram de R$ 2.482,6

    milhes no nal de 2009.

    MercadolgicosUm dos riscos de mercado aos quais esta-

    mos sujeitos traduz-se no enrentamento da

    concorrncia, tanto de empresas nacionaiscomo internacionais. Em 2009, esse risco foi

    evidenciado pelo aumento da oerta de papis

    importados no Brasil. Para mitig-lo, busca-

    mos a diversicao de mercado, assim como

    o lanamento de produtos que atendam a no-

    vos nichos e necessidades dos clientes (conra

    esses lanamentos no item Visibilidade do ca-

    ptulo Ativos Intangveis) e a manuteno de

    relacionamento transparente e respeitoso com

    os nossos clientes.

    OperacionaisPara mitigar os riscos de atrasos em projetos de expanso ou da necessidade

    de ampliar os investimentos previamente planejados para a sua conduo, con

    tratamos nanciamentos com prazos e pers de amortizao adequados e taxa

    competitivas, gerenciamos com eccia todas as ases dos projetos e buscamo

    rmar parcerias com administradores e consultores especializados. Graas a essa

    medidas, cumprimos em 2009 todas as etapas previstas no mbito do novo ciclo

    de crescimento, assim como o calendrio de investimentos que o sustenta. Val

    mencionar que, apesar do endividamento contrado para execuo do Projeto

    Mucuri, o perl da dvida adequado, o que foi comprovado em 2009: apesar da

    menor gerao de caixa, no tivemos impactos na nossa solidez.

    Outro risco ligado s nossas operaes, decorrente da dependncia de ter

    ceiros para o ornecimento de parte da madeira para a produo de celulose,

    mitigado por meio da adoo de iniciativas como o Programa Parceria Florestal d

    Madeira cujas regras so regidas por contratos slidos e pela manuteno d

    relacionamento que privilegia o dilogo ranco com os produtores.

    Na rea industrial, os riscos so reduzidos por programas como o de Excelnci

    Operacional, por meio do qual intensicamos continuamente a ecincia do

    nossos ativos e gerenciamos adequadamente a rotina.

    AmbientaisMantemos uma poltica de melhoria constan

    te de desempenho ambiental, de orma a redu

    zir os impactos de nossas atividades, preservaos recursos naturais e, consequentemente

    reduzir possveis riscos. Alm disso, desenvo

    vemos e/ou adotamos ferramentas e solue

    inovadoras, como o sotware Bioindex (ndic

    de Diversidade Biolgica) que possibilita com

    pilar informaes das reas nativas e plantada

    para planejar as atividades de maneira a obte

    melhora da biodiversidade e o manejo de

    mudas de eucalipto, que resulta na reduo d

    consumo de gua e ungicidas.

    Wedson Pinheiro da Silva, Cleyton Guidolini, Diogo Lage FerreiraRobson Pereira Marques (de vermelho), na Unidade Mucuri (BA

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    30/13630 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Visibilidade

    A marca Suzano expressa uma trajetria de

    conquistas que resulta no ato de sermos a

    segunda maior produtora mundial de celulose

    de eucalipto e uma das dez maiores de celulo-

    se de mercado e a lder regional no segmento

    de papis.

    Mais do que isso, ela est por trs de quase

    30 marcas distribudas entre papis revestidos e

    no revestidos, cartes e cut size, consagrados

    nos mercados nacional e internacional, entre

    eles: Report, Report Carbono Zero/Report

    Carbon Neutral, Report no Alvo da Moda,

    Report

    Senninha, Report

    Pucca, Report

    Mo-ranguinho, Report Barbie, Report Cores, Artwork, Reciclato Suzano, Eclip-

    se, Cartolina Senninha, Supremo Alta Alvura, Supremo Duo Design, Royal

    Quartz, TP White, TP Premium, ArtPremium, Super 6 Premium, ExtraKot,

    Neopack, Papelcarto Reciclato, TP Polar e Ice Card. Vrias dessas marcas

    destacam-se pelas inovaes que trazem em seus conceitos. O Report Carbono

    Zero/Carbon Neutral, por exemplo, o primeiro papel cut size produzido em

    escala industrial que compensa a emisso de gases de eeito estua gerados du-

    rante o processo produtivo e o transporte do produto at os centros de distribui-

    o por meio do plantio e da recuperao de forestas nativas.

    Ativos intangvisNossos ativos intangveis so geridos por po-

    ltica especca em constante atualizao que

    nos permite proteg-los e otimiz-los. Esta po-

    ltica oi criada em 2008 e dene, a partir dos

    Critrios de Excelncia de Gesto da Fundao

    Nacional da Qualidade (FNQ), o que ativo in-

    tangvel para a Suzano. So eles: certicaes

    em normas de gesto, modelo de gesto basea-

    do nos critrios da FNQ, reestruturao socie-

    tria e organizacional, relacionamento com os

    mercados de capitais, gesto da tecnologia e

    novos produtos, gesto de pessoas e equipes,

    gesto da estratgia, conhecimento gerado pela

    ora de trabalho, relacionamento com clientes

    e mercados, marcas e imagem corporativa.

    A eles somam-se outros dierenciais competi-tivos que nos evidenciam no mercado, entre os

    quais destacamos:

    GRI (2.2 2.8)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    31/136Suzano Papl Clulos 2009

    Lanamentos 2009

    Em 2009, esse portflio foi reforado com o

    lanamento dos seguintes produtos:

    Linha TP White: Lanamento mundial que

    traz o melhor da rigidez e da apresentao em

    papelcarto triplex em um nico produto, pro-

    porcionando bons resultados em estrutura e na

    qualidade de impresso das embalagens. A li-

    nha TP White composta pelo TP White Phar-

    ma, direcionado para a indstria armacutica,

    e pelo TP White Zero Transfer, destinado para

    a indstria alimentcia, por apresentar contro-

    le de migrao de odor do

    papelcarto para os alimentos.

    Couch Suzano Print: Linha abricada

    em nossa Unidade de Suzano, que apresenta

    nova tonalidade, asse-

    gurando alta delidade

    de cores e impresses

    mais vivas.

    Papelcarto Reciclato: Papelcarto que alia

    o conceito socioambiental da linha Reciclato

    qualidade do papelcarto Suzano direcionado

    para os mercados de embalagens,promocional e editorial.

    Reciclato Branco: Nova opo de papel reciclado, proporciona maior alvura

    melhor qualidade de impresso e delidade de cores. Est disponvel em bobina

    e ormatos para as indstrias grca e editorial, com dieren-

    tes gramaturas.

    Report no Alvo da Moda: Em embalagem diferenciada, de 250 folhas, d

    recionado para o pblico eminino. Com o smbolo da campanha de combate ao

    cncer de mama, tem orte apelo social, uma vez que, alm de divulgar o tema

    parte da arrecadao obtida com a venda do produto destinada para o Institut

    Brasileiro de Controle do Cncer (IBCC).

    Report Pucca, Report Moranguinho e Report Barbie: Lanados em

    parceria com a Foroni uma das mais importantes marcas do mercado de

    cadernos , esses produtos completam a linha escolar da Suzano, tambm

    composta pelo Papel e pela Cartolina Report Senninha.

    No alto, os novos ReportPucca, Report Moranguinhoe Report Barbie; ao lado,Report, Report no Alvo daModa, Report Carbono Zeroe Reciclato

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    32/13632 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    InovaoUm de nossos valores corporativos, a inovao

    tambm um compromisso que, em 2009, foi revigo-

    rado com o estabelecimento de metas de longo prazo

    e o desenvolvimento de 52 projetos nas trs reas denegcio. Essas iniciativas complementam o trabalho do

    ano anterior de concluso da aplicao do Projeto Ino-

    vao. Entre outros rutos, ele resultou em uma gover-

    nana clara para a rea e uma estrutura mais dinmica,

    que inclui Comit e Subcomit de Inovao e grupos

    de trabalho setorizados responsveis pelo gerencia-

    mento dos projetos.

    Sob essa organizao, a rea forestal est na linha

    de rente das pesquisas em biotecnologia, que incluem

    a busca permanente de variedades capazes de ampliar

    a produtividade de nossas forestas, assim como de

    processos direcionados para a economia de tempo e oaumento da preciso das operaes.

    Na rea de papel, ainda graas nossa capacidade inovadora, registramos um

    importante avano na meta de participao nas vendas dos itens lanados nos

    ltimos dois anos: o percentual, que em 2007 e 2008 manteve-se na aixa dos

    5% do total comercializado, saltou para 30% em 2009.

    Essas e vrias outras iniciativas so conduzidas no mbito do Projeto Inova-

    o, que tem como base o modelo open innovation (inovao aberta), o que

    signica nos aliarmos a parceiros estratgicos

    para adquirirmos conhecimento, acelerarmos

    o desenvolvimento e reduzirmos a necessida-

    de de recursos.

    A inovao tambm estimulada na base

    operacional por meio de programas como o

    Click, que premia os colaboradores pelas ideias

    capazes de melhorar a rotina. Em 2009, atingi-

    mos recorde de sugestes apresentadas: foram

    619, muitas das quais j em fase de aplicao,

    que resultaram em ganhos de aproximadamen-

    te R$ 8 milhes e na distribuio de R$ 320 mil

    em prmios aos seus autores. Desde 2001, j

    foram pagos em prmios R$ 810 mil.30%foiaparticipaonasvendas, em2009, dositenslanadosnosltimosdoisanosnareade papel

    Projetos de inovao por ra

    Clulos

    31%

    Florstal

    40%

    Papl

    29%

    Daniel Carlos Moreno,Denise Candido de Oliveira Contie Yves Willi Poci Banks Leite Belli,

    colaboradores do Escritrio So Paulo

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    33/136Suzano Papl Clulos 2009

    Excelncia operacionalEm andamento h trs anos, nosso Programa

    de Excelncia Operacional iniciado em Mucu-

    ri e posteriormente expandido para a Unidade

    Suzano tem como oco a ecincia dos ativos,

    a gesto da rotina, a identicao de novos

    produtos e o aumento da produo e da pro-

    dutividade. Consolidado em 2009, ele resultou

    no alcance de 85,3% de ecincia global das

    mquinas de papel, o que representa 0,7 ponto

    percentual mais do que no ano anterior.

    J a metodologia Seis Sigma que aps trs

    anos de adoo ormou 38 black belts e 190 green belts, hoje em atuao em

    442 projetos de dierentes reas teve seu oco direcionado para a reduo de

    custos, em virtude dos eeitos da crise nanceira internacional sobre os negcios.

    To importante quanto os ganhos nanceiros, no entanto, foi a possibilidade de

    sedimentarmos muitas das prticas adotadas para obt-los.

    No mesmo sentido da busca contnua de excelncia operacional, lanamos no

    ano o Programa Boinas Verdes, de ormao de colaboradores com proundos

    conhecimentos operacionais e tcnicos em cada uma das reas da Unidade de

    Negcio Celulose. A iniciativa contempla a relao mestre/especialistas. Assim,

    recrutamos engenheiros nas bricas, que participaram de cursos intensivos

    terico e prtico ministrados por prossionais que, ao longo de suas carrei-

    ras, acumularam experincias em outras unidades abris, inclusive no exterior.

    Conduzida em parceria com a Diretoria de Recursos Humanos, a iniciativa est

    alinhada s estratgias de capacitao e desenvolvimento prossional da rea de

    Educao Corporativa e visa tambm produo de um novo conhecimento. Isso

    porque os mestres no apenas transmitem informaes, mas analisam com os es-

    pecialistas questes internas crticas e potenciais problemas, alm de documentar

    os casos avaliados e as solues encontradas.

    Tanto o Programa Boinas Verdes como o Projet

    Inovao integram o trip operacional compost

    por Liderana, Metodologia e Conhecimento Tc

    nico. A primeira base alimentada especialment

    pela rea de Recursos Humanos, que, em 2009

    promoveu diversos programas para a ormao

    de lderes (leia mais a respeito no captulo Cola

    boradores). J a Metodologia contemplada po

    iniciativas como o Seis Sigma e o Programa d

    Gesto da Rotina, que envolvem metodologia

    especcas, como a desenvolvida pelo Instituto

    de Desenvolvimento Gerencial (INDG), e resultam

    em ecincia global dos ativos. O conhecimento

    tcnico, por sua vez, oi ortalecido no ano com

    Programa Boinas Verdes.

    Para dar suporte a essas inovaes, a rea d

    Tecnologia da Informao (TI) atuou como um

    acilitador dos ganhos de produtividade e re

    novou toda a nossa base de computadores pomeio de contrato de leasing, que atualizar o

    equipamentos a cada quatro anos. A ao, qu

    envolveu recursos de cerca de R$ 4 milhes d

    ludos em quatro anos , somou-se duplicao

    de nossa capacidade de transmisso de dados.

    Todo esse leque de aes est alinhado ao

    novo salto de crescimento ao qual nos dedica

    mos e que requer a construo de um model

    replicvel para ampliarmos cada vez mais a pro

    dutividade dos nossos negcios.

    No primeiro plano, Christine Baena Castilho FontelleMauricio Bueno Penteado, Fernando Antonio Camargo Bilia

    Osni Aparecido Sanchez, em ofcina da rea Socioambiental em So Paul

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    34/13634 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    O reconhecimento pelo mercado do nosso trabalho e dos aperfeioamentos

    contnuos que promovemos nas trs dimenses da sustentabilidade traduz-se,

    tambm, na conquista de ttulos e prmios. Em 2009, vrios deles reforaram

    nossa convico de estarmos preparados para enrentar com sucesso um novo

    ciclo de crescimento.

    Figuramos como a grande vencedora do prmio Melhores do

    Agronegcio, da revista Globo Rural. Alm de termos sido con-

    siderados a melhor empresa de papel e celulose do Pas, tam-

    bm conquistamos o ttulo de Campe das Campes, disputa-

    do pelas 30 companhias setoriais ganhadoras.

    Fomos escolhidos como a Melhor Empresa do Setor de Celulose e Papel pela

    revista Isto Dinheiro, que, anualmente, publica um ranking com as 500 melho-

    res empresas do Brasil.

    Pelo quarto ano consecutivo, participamos do ranking das Melhores & Maio-

    res empresas do Pas, elaborado pela revista Exame (trs anos como a Melhor

    e um ano em segundo lugar).

    Fomos escolhidos como Empresa-Modelo, pelo Guia

    Exame de Sustentabilidade, pelo sexto ano consecutivo.

    Destacamo-nos por nossa estratgia de longo prazo, dire-

    cionada para uma economia de baixo carbono, que envol-

    ve da realizao do inventrio de emisses e denio de

    metas para a reduo ao lanamento de produtos ecologi-

    camente corretos.

    Pelo segundo ano consecutivo, conquistamos o Prmio poca Mudanas Clim-

    ticas, promovido pela revista poca em parceria com a PriceWaterhouseCoopers

    como reconhecimento s organizaes que publicam relatrios de emisses de

    gases de eeito estua e atuam para reduzi-las.

    Fomos premiados pela Rainorest Alliance por nossos investimen-

    tos em inovao, nosso compromisso com a sustentabilidade enossa dedicao biodiversidade.

    Conquistamos o Pulp and Paper International(PPI) Award, na categoria Me-

    lhor Estratgia Empresarial. O prmio promovido pela RISI, maior provedora

    mundial de informaes para a indstria de base orestal. A RISI tambm

    reconheceu nosso presidente, Antonio Maciel Neto, como o CEO do ano na

    Amrica Latina.

    Integramos, pelo quinto ano consecutivo, a carteira do ndice de Sustentabilida-

    de Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.

    Fomos contemplados com o IR Magazine

    Awards Brazilcomo a empresa que apresen-

    tou maior evoluo em RI. O prmio pro-

    movido pela IR Magazine a mais importante

    publicao internacional sobre relaes cominvestidores em parceria com a Revista RIe

    o Instituto Brasileiro de Relaes com Investi-

    dores (IBRI).

    Recebemos o prmio Destaque do Setor, ou-

    torgado pela Associao Brasileira Tcnica

    de Celulose e Papel (ABTCP), nas categorias

    preservao ambiental e abricante de pa-

    pis grcos.

    Fomos considerados reerncia em excelncia

    operacional pela International Quality & Pro-ductivity Center(IQPC), organizao que atua

    em diversos pases na atualizao permanente

    da gesto empresarial em todas as rentes.

    Nossa linha de papelcarto destacou-se no Pr-

    mio Abre Design de Embalagens: sete das 12

    embalagens em papelcarto vencedoras oram

    coneccionadas com os nossos produtos.

    Nossos programas Escola Formare e

    Dilogos Sociais nos levaram con-

    quista do Prmio Mogi News/Chevro-

    let de Responsabilidade Social Empre-

    sarial do Alto Tiet.

    Recebemos o SOPX New Product on the Award

    o melhor lanamento de 2008 no segmento

    de papis para escritrio com o Report Car-

    bon Neutral, em evento realizado pela Statio-

    nery & Oce Products Show, em Londres.

    Em parceria com a Orsa, vencemos o 18 Pr-

    mio Brasileiro de Embalagem, promovido pelarevista Embanews, na categoria Marketing/Em-

    balagem Promocional, com o carrinho de eira

    Report, distribudo durante a Escolar 2008.

    Conquistamos o Prmio de Excelncia Sergipe,

    promovido pela Fundao Nacional da Quali-

    dade (FNQ) e pelo Movimento Competitivo

    Sergipe (MCS) para reconhecer o trabalho das

    organizaes na promoo e na disseminao

    da excelncia de sua gesto.

    GRI (2.10)

    Reconhecimento e Certifcaes

    34 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    35/136Suzano Papl Clulos 2009

    Alm desses reconhecimentos, nos consolidamos

    em 2009, como a empresa que detm o mais amplo

    leque de certicaes orestais de todo o mundo

    de acordo com a International Accreditation Forum

    (IAF). Entre elas, esto o selo FSC (manejo forestal)a ISO 14001 (meio ambiente), a ISO 9001 (qualidade

    e a OHSAS 18001 (segurana e sade ocupacional)

    No ano, tambm avanamos em duas frentes. A pr

    meira oi a recomendao para a certicao de ma

    nejo forestal pelo Cerfor norma brasileira acreditad

    pelo Inmetro e pelo Programme or the Endorsemen

    o Forest Certication Schemes (PEFC), que estabelec

    princpios ligados ao trip da sustentabilidade. Con

    duzida pelo Bureau Veritas Certication, a auditori

    abrangeu nossas reas forestais em So Paulo, toda

    as reas da Bahia, do Esprito Santo e de Minas Ge

    rais (com exceo das do consrcio com Aracruz, atuaFibria, e de Conpacel), as fazendas Boa Unio, Barra

    da Ona e Calubra, no Piau, e a Fazenda Bacabinha

    no Maranho. O outro desao que nos impusemos foi o de aperfeioar aind

    mais nosso sistema de gesto por meio da certicao SA 8000, baseada na

    Declarao dos Direitos Humanos, em convenes e cdigos de conduta da Or

    ganizao Internacional do Trabalho (OIT) e da Organizao das Naes Unida

    (ONU). Todas as nossas unidades, com exceo dos novos Escritrios do Piau

    do Maranho, que oram implementados recentemente, oram recomendada

    para certicao at 2008, apenas a Unidade Anchieta da SPP-Nemo detinh

    a SA 8000.

    Vanria SantosConceio, naofcina de artesanatoda AssociaoComunitria Golfnho,em Mucuri (BA)

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    36/13636 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    construindoo uturo

    nossoinvEstimEntototalfoidE r$ 658,7 milhEs, valor

    36,4% suPErioraodE 2008,

    sEndo r$ 361,1 milhEs

    nosProjEtosdEExPansono

    maranhoEno Piau

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    37/136Suzano Papl Clulos 2009

    Mauro Clio BragGuimares e Edso

    Rocha Lima, no viveirde Cidelndia (MA

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    38/13638 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Desempenho dos ngcios

    Na ocasio, apresentamos nossos projetos na

    regio, alm de um resumo do Estudo e doRelatrio de Impactos Ambientais (EIA/Rima) e

    nossos planos de compensao desses impac-

    tos, e ouvimos as expectativas e os questiona-

    mentos dos participantes (leia mais sobre as

    expectativas da comunidade sobre o novo ciclo

    de crescimento no captulo Comunidade).

    Alm disso, promovemos ampla reorma em

    um dos viveiros localizado em Cidelndia, que

    tem capacidade de produo de 13 milhes de

    mudas e integra o conjunto de viveiros adquiri-

    dos da Vale. J no Piau, estudamos a instalao

    de novo viveiro com capacidade para 12 milhes

    de mudas anuais.

    Unidade de Negcio FlorestalNa contramo da crise nanceira mundial, 2009 foi o melhor ano de nossa

    histria na rea forestal, tanto do ponto de vista de crescimento sico como da

    identicao de novas oportunidades de negcio. Posicionamo-nos como uma das

    empresas que mais plantaram (55 mil hectares ou 73 milhes de rvores) e con-

    sumiram orestas plantadas (cerca de 9,1 milhes de metros cbicos ou 33,7 mil

    hectares) no setor de papel e celulose no Pas.

    Parte desse volume integra as aes que compem o novo ciclo de crescimento.

    J detemos 75% de nossa necessidade de terras para abastecer a nova fbri -

    ca do Maranho e os outros 25% sero adquiridos nos prximos dois anos.

    No Piau, as aquisies de 2008 e 2009, somadas s terras j detidas pela Su -

    zano no Maranho e que sero destinadas para esta unidade, j asseguram oincio da operao em 2014.

    Tambm rmamos com a Vale um conjunto de contratos que contempla a aqui-

    sio de ativos forestais localizados no sudoeste do Estado do Maranho (a base

    orestal adquirida composta por 84,7 mil hectares de terras, sendo 34,5 mil

    hectares j plantados com eucaliptos) e de madeira proveniente de plantios de eu-

    calipto do Programa Vale Florestar, em implantao no Estado do Par, durante o

    perodo de 2014 a 2028. Tambm consolidamos nossas estruturas administrativas

    nas duas localidades, onde j esto locados mais de 100 prossionais prprios

    cerca de 50 em reas corporativas e aproximadamente 50 na operacional e mais

    de mil terceirizados, direcionados para a plantao de orestas. Os colaboradores

    prprios atuam por meio de dois Ncleos de Operaes Florestais: no Maranho,

    com sede em Imperatriz, que centraliza as operaes no sudoeste do Estado e no

    norte do Tocantins; e em Teresina, que centraliza as operaes do Piau e de nossa

    base de Urbano Santos (MA).

    Paralelamente, nos dedicamos aos processos

    de obteno de licenas ambientais, ao treina-

    mento e desenvolvimento dos terceirizados e

    realizao de um diagnstico socioambiental

    dos municpios situados nas reas de infuncia

    direta e indireta do empreendimento nos Esta-

    dos do Maranho, Piau e Tocantins, alm de

    darmos continuidade aos projetos implemen-

    tados na regio de Urbano Santos. Em dezem-bro, tambm participamos de quatro audin-

    cias pblicas na regio norte do Estado do To-

    cantins, que reuniram cerca de 100 pessoas por

    audincia, entre moradores, representantes do

    Poder Pblico e das organizaes da sociedade

    de cada um dos 20 municpios onde preten-

    demos instalar nossas reas forestais no Esta-

    do. Estiveram presentes, ainda, representantes

    da Secretaria de Meio Ambiente do Tocantins

    (Naturatins) e de outros rgos do governo.

    73dervoresforamplantadaspela suzanoem 2009, oequivalentea 55 milhectares

    Sidney Ferreira Vaz, na colheita de eucaliptono municpio de Sarapu (SP)

    milhes

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    39/136Suzano Papl Clulos 2009

    A produtividade mdia dos nossos plantios permaneceu em 44 m/hectare/ano

    conorme registrado em 2008. Continuamos acima da mdia nacional a maio

    do mundo , que de 41 m/hectare/ano para o eucalipto, segundo dados da

    Associao Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas.

    Tambm no ano, nos empenhamos na reformulao de nosso Programa de Par

    ceria Florestal, que a partir de 2010 passar a oferecer tratamento diferenciado

    aos produtores, de acordo com a dimenso de sua rea produtiva, e se adequando

    s vocaes de uso do solo de cada regio onde atuamos. A ideia a de refora

    as assistncias tcnica, nanceira, tecnolgica e socioambiental para os pequeno

    produtores, em detrimento dos que j so dotados de inraestrutura e mais con

    dies de investimento. Sob o novo modelo, planejamos dobrar o nmero de par

    ticipantes do Programa principalmente em razo do seu incio no Maranho e no

    Piau , que, no m de 2009, era integrado por 415 fornecedores da Bahia e de So

    Paulo, em reas que totalizam 92 mil hectares. Investimos no ano R$ 25 milhes n

    iniciativa. Responsveis pelo fornecimento de 12,5% da madeira utilizada em nosso

    processos industriais, os produtores omentados avanaram na conquista da certi

    cao Forest Stewardship Council(FSC): trs deles a obtiveram no perodo e quatro

    foram recomendados, o que elevou a rea ocupada por eles para 6.131 hectares

    (Leia mais sobre o Programa de Parceria Florestal no captulo Fornecedores).

    Simultaneamente a todas essas realizaes, otimizamos nossos ativos e busca

    mos a identicao de novas oportunidades de negcios, assim como de outrousos para a madeira, em sintonia com a nossa estratgia de agregar valor s ope

    raes orestais. (Leia mais a respeito no captulo Estratgia e gesto).

    Para azer rente aos desaos inerentes melhoria continua e expanso das

    nossas atividades, tambm promovemos mudanas administrativas. A estrutura or

    ganizacional, antes ramicada por regio, passou a atuar por processo, e oi orta

    lecida com o ingresso de prossional exclusivamente dedicado a novos negcios.

    Reconhecendo a importncia de trabalhar as questes ambientais e sociais de

    forma integrada, criamos Gerncias Socioambientais na Unidade de Negcio Flo

    restal, tendo em vista seu potencial de estabelecer relacionamentos em todos o

    municpios onde estamos, e iremos atuar na produo forestal e industrial.

    Raumo Pereira de Oliveira eSilvestre Mariano da Silva, em

    plantio de eucalipto no municpiode Elesbo Veloso (PI)

    Vanessa Sousa Barbosa, ReginaTeixeira dos Santos, Eliana RodriguesGuimares e Edilma Peixoto Rios, no

    viveiro de Itabat, em Mucuri (BA)

    Assinamos ainda um contrato de cooperao

    tecnolgica com a Vale na regio de Imperatriz,

    no sudoeste do Maranho. Ali so realizados

    experimentos de melhoria gentica de varieda-

    des de eucalipto mais adequadas s condiesclimticas locais e tambm pesquisas sobre as

    potencialidades de outras espcies da fora bra-

    sileira para diversas aplicaes.

    Solues inovadoras tambm pautaram essa

    nossa atuao. Entre elas, destacam-se as ativida-

    des de plantio noturno, adotadas para contornar

    as diculdades expressas pelo clima seco e quen-

    te da regio, que diculta tanto as condies de

    trabalho como a sobrevivncia das mudas.

    Todas essas realizaes demandaram inves-

    timento de R$ 361 milhes no ano. Em 2010,

    elas sero intensicadas com novas aquisies eo plantio no Maranho e no Piau. Dessa orma,

    terminamos 2009 com 597 mil hectares nos Es-

    tados de So Paulo, Bahia, Esprito Santo, Minas

    Gerais, Piau e Maranho. Desse total, 270 mil

    hectares so ocupados por plantios prprios de

    eucalipto, 22 mil hectares so destinados para

    infraestrutura, 55 mil hectares esto disponveis

    para plantio e 250 mil hectares, ou cerca de 40%

    da rea total, so destinados para a preservao

    ambiental, garantindo o atendimento legisla-

    o, que determina 20% para as reservas legais,

    alm das reas de preservao permanente loca-

    lizadas principalmente s margens de rios.

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    40/13640 Rlatrio Anualde Sustentabilidade

    Unidade de Negcio CeluloseA produo mundial de celulose em 2009 apresentou reduo de 5,9% em

    relao a 2008, em decorrncia de diversas paradas temporrias em razo do

    arreecimento da demanda e signicativa reduo de preo, como tambm dos

    echamentos denitivos anunciados ao longo do ano. Soma-se a isso o ato de

    que, em algumas regies, o acesso madeira foi prejudicado, seja por falta da

    matria-prima na regio, especialmente na sia, seja por restries impostas por

    severas condies climticas, como observado no Sul dos Estados Unidos.

    Dado este cenrio, a indstria observou, a partir de abril de 2009, uma recu -

    perao da demanda centrada na sia, especialmente na China, o que resultou

    numa retrao signicativa dos estoques globais de celulose de mercado, que e-

    charam o ano em 27 dias de produo patamar 19 dias abaixo do registrado no

    mesmo perodo do ano anterior e 6 dias abaixo da mdia histrica de 33 dias.

    Apesar dessa conjuntura conturbada, superamos as expectativas graas in-

    tensicao do trabalho de aproximao com nossos clientes e da demonstrao

    dos dierenciais da nossa celulose, bem como h um esprito reorado de equipeque incluiu uma grande sinergia com os nossos escritrios internacionais. Fami-

    liarizadas com a cultura e o idioma locais, nossas equipes, muito atuantes nos

    principais mercados mundiais, oram geis na ocupao do espao.

    Essa capacidade de azer rente aos eeitos

    da crise est calcada em nossa estratgia de

    longo prazo, que contempla uma matriz de

    trs entradas: estreito relacionamento com

    nossos clientes, avaliados constantemente em

    relao sua solidez e viabilidade estratgica

    a longo prazo; uso nal de nossa celulose em

    papis de alto valor agregado; e foco geogr-

    co, nos permitindo otimizar a cadeia logstica.Graas a essa poltica, samos ortalecidos

    e encerramos 2009 com nvel baixo de estoques,

    nveis adequados de preos e recorde de vendas:

    1,8 milho de toneladas, 34,8% mais do que

    no exerccio anterior. Desse volume, 1.519,4 mil

    toneladas oram exportadas para as seguintes

    regies: sia (52,6%), Europa (38,6%), Amri-

    ca do Norte (7,8%) e Amrica Latina (1%).

    Alm disso, diante da importncia dos es-

    critrios internacionais, a Unidade de Negcio

    desenhou em 2009 uma mudana estrutural

    que resultar em ganhos de sinergia com asede, em So Paulo, e tornar mais geis as

    operaes e tomadas de deciso. Ela incluiu a

    promoo de executivos para posies-chave,

    visando otimizao de talentos e a criao da

    Gerncia Executiva de Desenvolvimento de

    Mercado e Operao Amrica do Norte, que

    ter como principal objetivo aumentar nossas

    vendas em mercados estratgicos.

    Unidade Mucuri, na Bahia

  • 8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009

    41/136Suzano Papl Clulos 2009

    Vendas de clulosmil toneladas

    Vendas de celulosepor sgmnto 2009

    28%Tissue

    41%Imprimir eEscrever

    12%Outros

    19%Especialidades

    Destino das vendasdclulos 2009Volume de vendas

    34%sia

    42%Europa

    6%Amrica do Norte

    18%Brasil

    1%Amrica do Sul/Central

    Destino das vendasdcl