RR setembro 2018 · 2018-09-04 · DOS CULTOS Dá -me, Senhor, força e coragem pa- ... Devemos...
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Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica
Nº 110 - setembro / 2018
Comunhão Anglicana
www.iluminalma.com
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PRESIDÊNCIA
DOS CULTOS
Dá-me, Senhor, força e coragem pa-ra vencer os momentos de desespero e cansaço.
Ajuda-me, para que eu seja paciente e compreensivo, simples e modesto.
Neste momento, ofereço-Te todas as
minhas preocupações, angústias e sofrimentos, para que eu seja mais digno de Ti.
Aceita, Senhor, que eu una os meus sofrimentos aos sofrimentos do teu Filho Jesus Cristo, que por amor de nós deu a sua vida no alto da Cruz.
Ámen.
OREMOS PELOS
DOENTES
01 – António Leonel Andrade
03 – Fernando Rui Soares
03 – David António Alves
05 – Ana Isabel Silva
06 – Tiago Miguel Peres
14 – Bruna Mendes
14 – Rosa Maria Ferreira
19 – Jorge Filipe Fernandes
21 – Letícia Silva
24 – Manuel Oliveira Silva
24 – Clara Oliveira
25 – José Henrique Fernandes
27 – Inês Sofia Cunha
02 Bispo D. Fernando
09 Presbítero Carlos Duarte
16 Leitor Pedro Fernandes
23 Presbítero Carlos Duarte
30 Bispo D. Fernando
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S. Marcos 7,1-23 "Escutai todos e compreendeis: o
que torna impuro o homem não
é o que entra nele vindo de fora,
mas o que sai do seu interior."
Com estas palavras, Jesus ensina
e deseja que o povo entenda a
grande importância do que ele
vai dizer. Diferente do que os
fariseus pensavam, que se torna-
riam impuros pelo toque nas pes-
soas e em objetos, Jesus mostra
que nada fora do homem pode torná-lo impuro, como os alimentos, o
corpo, as coisas externas. Mas, sim o que sai do coração. Os escribas e
os fariseus, preocupados em manter as aparências e enganar, não perce-
biam a causa da verdadeira contaminação. Assim, Jesus critica o siste-
ma de purificação que oprime e separa, impostos pelas tradições do
homem. E mostra o que pode sair do homem e torná-lo impuro, acres-
centando que todas essas coisas más saem de dentro e são elas que tor-
nam impuro o homem. Todos os maus sentimentos, em nossos cora-
ções, nos tornam impuros aos olhos do Pai e nos impedem de termos
intimidade com Deus e com o Reino.
As nossas ações devem brotar de um coração puro, sem más intenções
ou má fé. É isso que Deus quer e espera de quem deseja ser discípulo
de Jesus. Devemos viver e sentir no coração a verdadeira experiência
de fé, e ser sinceros com o próximo. Estar com o coração aberto para o
ensinamento de Cristo, que é libertador. Orando e vigiando, teremos
um coração puro, sem culpas, desejando e buscando o bem das pesso-
as.
Que tal pararmos um pouco? Ter aquele momento de recolhimento, ver
como está o nosso coração, sem tentar enganar a Deus, e nos enganar-
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mos a nós mesmos. Ele sabe tudo o que se passa no fundo do nosso coração.
Somos livres para escolher o caminho que queremos seguir. Se desejamos ser
discípulos de Jesus, devemos sempre seguir o caminho do amor, que nos
transforma, que perdoa, e que nos torna íntimos do Pai.
Peçamos a Jesus que purifique os nossos corações de qualquer impureza, dos
pensamentos maus... Que Ele nos dê um coração puro, um coração novo que
saiba amar, perdoar, acolher. Um coração que não critica, que não julga e que
não persegue. Peçamos um coração justo, que respeite o próximo, que saiba
dialogar e compreender os necessitados, os excluídos. Peçamos um coração
humilde, misericordioso e agradável a Deus. José Manuel Santos, adaptado de http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com
S. Lucas 1,39-49 Ao descrever a visita de Maria a Isabel, Lu-
cas quer mostrar Maria como um modelo de
solidariedade, da comunidade fiel que atende
a todos os irmãos necessitados. O serviço de
Maria a Deus concretiza-se no serviço aos
irmãos e irmãs necessitadas. Descrevendo a
visita de Maria a Isabel, Lucas quer ensinar
como as pequenas comunidades devem fazer
para transformar a visita de Deus em serviço
aos irmãos e irmãs. Quando acolhemos a
Palavra de Deus, esse acolhimento concreti-
za-se no serviço concreto às pessoas mais
carentes.
Lucas acentua a prontidão de Maria em aten-
BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA 8 DE SETEMBRO
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der ao apelo de Deus contido nas palavras do anjo. O anjo tinha-lhe falado da
gravidez de Isabel. Imediatamente, Maria sai de sua casa para se colocar a
serviço de Isabel. De Nazaré até as montanhas de Judá são mais de 100 quiló-
metros de caminhada. Tal atitude de Maria frente ao apelo da Palavra quer
nos ensinar que não devemos fechar-nos sobre nós mesmos, atendendo ape-
nas as pessoas que nos são conhecidas ou que estão mais perto de nós. Deve-
mos sair de casa, e estar bem atentos às necessidades concretas das pessoas e
procurar ajudar na medida das nossas capacidades e possibilidades.
Até há pouco tempo, Maria levava uma vida “normal”; porém, depois do
grande anúncio, tudo muda; só Deus sabe o que se passou nos seus pensa-
mentos, talvez muitas preocupações diante de um facto tão grandioso, do qual
estava a participar diretamente. Porém, uma coisa é certa: ela confia no Se-
nhor. Não ficou presa no facto em si, mas põe-se, como nos diz a leitura, a
caminho.
No diálogo que teve com o anjo, ‘na anunciação’, Maria fica a saber que tam-
bém Isabel foi agraciada milagrosamente. Maria vai visitar a sua parenta e ao
vê-la, confirma o que anjo já lhe tinha dito.
Diante de tudo que recebeu, ela não se exalta, mas bendiz o Senhor. Jorge Filipe Fernandes, adaptado de http://homilia.cancaonova.com/homilia
S. Marcos 7,31-37 No drama que este homem vivia, podemos reconhecer-nos a cada um de nós.
A surdez implica a incapacidade de ouvir e muitas vezes, também, a incapa-
cidade de falar. Ou seja é a incapacidade de comunicar e isso é devastador,
pois a comunicação está no centro da nossa definição como seres humanos,
capazes de relações. Não podemos falar de Deus, se antes não tivemos ouvi-
do a força de tantos sinais que O anunciam e descrevem. Não temos Palavra,
23º DOMINGO COMUM 9 DE SETEMBRO
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se não formos fecundados pelo seu
Verbo revelador e não teremos melo-
dia para cantar, se não tivermos sido
embalados pela serenata do seu amor.
O mundo está cheio de palavras vazi-
as, de falas indecifráveis, de verbos
venenosos, de sons mortíferos, etc…,
na proporção em que está carente de
ouvidos abertos à Palavra Criadora
que o plenifica.
Esta passagem está cheia da ternura
de Deus. Primeiro Jesus separa o homem da multidão. Nós não somos multi-
dão. O seu amor tem este detalhe de atenção. Ele retira-nos, escolhe-nos e
elege-nos. Somos especiais aos seus olhos e únicos de valor no seu coração.
A seguir entram em cena as mãos de Jesus. Jesus toma a obra do Pai nas suas
mãos. Vede, amigos e amigas, em que mãos está aconchegada a vida deste
homem, em que mãos poderá confiar a nossa insuficiência, o nosso pecado,
os nossos medos, a nossa fragilidade, quando lhe entregamos a vida!
A palavra Effathá é precedida de um suspiro. Um suspiro é um extravasar de
um conteúdo interior. Jesus convoca a Vida desde o íntimo de Si próprio,
para presentear este carente de vida. Nós somos constantemente objetos dos
suspiros de Deus, dessa exalação da sua Vida para a nossa sede de vida. Deus
expira para insuflar em nós o seu sopro, desde o momento da criação até ao
expirar de Jesus na Cruz.
E depois vem esta palavra, pequena e frágil, a transportar a força do amor que
cura. A esperança conhece bem esta palavra. O Deus que infinitamente nos
ama tem o poder de abrir o espetáculo da nossa vida, de inaugurar oportuni-
dades e de rasgar caminhos.
Deus permite que o caudal do seu amor passe pelas nossas vidas, rumo àque-
les que ama. Pedro Fernandes, adaptado do livro “Sementes de Evangelho”
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S. Marcos 8,27-38 O Evangelho deste do-
mingo mostra-nos a
sequência de dois com-
portamentos totalmente
opostos de S. Pedro na
presença de Jesus.
No primeiro vemos S.
Pedro a responder a Jesus: Tu és o Messias. Jesus tinha perguntado aos
discípulos: Quem é que o povo diz que eu sou? As respostas transmiti-
das pelos discípulos foram as mais variadas: uns dizem que tu és João
Baptista; outros que és Elias; outros que és um dos profetas.
Depois Jesus voltou-se para os discípulos e perguntou-lhes: e vós quem
acham que eu sou? A resposta dada por S. Pedro é de nós bem conheci-
da: Tu és o Messias.
Depois deste grande testemunho de S. Pedro, Jesus começou a falar aos
discípulos que era preciso que o Filho do Homem sofresse muito, que
iria ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos dou-
tores da Lei. Teria de ser morto, mas três dias depois havia de ressusci-
tar.
E chegamos ao segundo comportamento de S. Pedro. Chamou Jesus à
parte e começou a censurá-lo por dizer aquilo. Porém, Jesus voltando-se
para os discípulos repreendeu Pedro: sai da minha frente Satanás! Só
percebes as coisas humanas e não as de Deus.
Para S. Pedro, Jesus, o Messias, pelo que tinha decorrido até aí, era a
evidência de que tinha chegado o Reino dos céus, conforme tinha sido
anunciado por João Baptista. Portanto, para o conhecimento humano de
S. Pedro, Jesus não podia morrer, pois tudo se acabaria.
A reação de S. Pedro não nos deve surpreender. Como humanos ou-
vimos falar do nascer, viver e morrer. A reação de S. Pedro é a reação
de todos os que não acreditam na Ressurreição de Jesus.
S. Pedro, no seu pensar humano, não conseguiu ouvir o resto do ensina-
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mento de Jesus: três dias depois havia de ressuscitar.
Os que creem em Jesus Ressuscitado acreditam que a vida não acaba quando
o médico passar a certidão de óbito. Sabem que irão para a presença de Deus,
porque a sua fé os leva a procurar viver de acordo com a vontade de Deus.
Sabem que terão comportamentos de testemunho e devem dar Graças a Deus
por essas oportunidades. Mas terão, também, comportamentos de fraqueza,
por medo, por temor, por vergonha, por fragilidade humana, pelos quais se
devem arrepender e pedir perdão ao Senhor, que Ele na sua imensa misericór-
dia o concederá.
Que estes comportamentos de S. Pedro nos ajudem a refletir sobre a nossa
vivência da fé, do testemunho e das nossas fraquezas, levando-nos a pedir em
oração ao Senhor que nos ajude a corrigir os nossos comportamentos. Carlos Duarte, Presbítero
S. Mateus 9,9-13 Este texto é imensamente atual pois fala-nos
da base, divulgação e manutenção do cristia-
nismo: os pecadores aos olhos do mundo,
dos doentes da alam os olhos de Deus.
Alerta-nos para a facilidade com que quem
se considera puro e cumpridor da vontade de
Deus ajuíza as atitudes e comportamentos
dos outros que não o fazem.
O texto salienta algo mito importante: Deus
veio salvar os pecadores que realimente se
arrependam, que se tornem puros de coração.
Se assim não fosse, a Sua vida teria sido inútil. Ainda hoje muitas pessoas
que se dizem cristãs pensam que o são mas não conseguem compreender esta
dimensão salvífica de o Messias, sem a qual o cristianismo não faz qualquer
S. MATEUS, APÓSTOLO 21 DE SETEMBRO
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diferença face ao judaísmo e ao islamismo. Jesus não foi, em é, um grande
profeta, uma alma iluminada, como muitos praticantes de New Age defen-
dem. Não é uma entre almas boas. Não, ele é o nosso redentor. Aquele que
nos abre as portas da vida eterna ao entregar-Se pelos pecados de todos nós,
incluindo o orgulho e a falta de humildade em reconhecer os nossos próprios
pecados de tal modo estamos focados nos dos outros.
Da alma e do sofrimento de cada um de nós só Deus sabe e temos sempre a
possibilidade de nos arrependermos e seros acolhidos no perdão de Deus via
a ressurreição de Jesus, o Messias.
Esta é a doutrina do cristianismo e tudo o resto é fogo de artificio, que pode
brilhar muito, ser bonito, mas apaga-se e pode causar incêndios que (nos)
matam. Clara Costa Oliveira
S. Marcos 9,30-37 Este capítulo nono do Evangelho segundo São Marcos, traz-nos algumas re-
velações e catequese importantes de Jesus. Começa pela Sua transfiguração,
quando Jesus demonstra aos Seus mais íntimos amigos discípulos, têm a
oportunidade de ver com os seus próprios olhos e, principalmente, experi-
mentar a presença de Deus Pai junto deles, pela demonstração de divindade
de Cristo.
Depois, Jesus introduz o tema da ressurreição, anunciando que o enviado de
Deus terá que ser morto, para ressuscitar ao terceiro dia, provando de forma
derradeira, enquanto estava entre eles, o seu poder sobre a morte e sobre o
normal funcionamento da natureza.
Os milagres que realizavam não eram uma demonstração de mágica, mas
também outras provas do poder de Jesus, enquanto Filho de Deus, sobre o
mal, a doença, os espíritos impuros (como na altura se chamavam às doenças
25º DOMINGO COMUM 23 DE SETEMBRO
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do foro
psiquiá-
trico).
Os discí-
pulos não
entendi-
am mui-
tas destas
palavras,
mas pro-
curavam
encontrar entre si quais deles seriam os mais importantes, numa tentativa de
se posicionarem mais próximo do Mestre, num Reino que eles julgavam que
iria ser humano e militar, mas que de facto seria um Reino de Paz, de Amor e
que não seria deste mundo…
A sede de poder e de ganância também se apoderou dos amigos mais próxi-
mos de Jesus, que, apercebendo-se dessa discussão, ensinava-lhes que a hu-
mildade é uma das maiores virtudes e por isso, quem quisesse ser o maior de
entre eles, teria que ser servo e humilde.
Jesus demonstrava que todo o bem que cada um fizer ao outro, mesmo que
esse outro seja a pessoa mais humilde, pura e sem poder – como é o exemplo
de uma criança – é ao próprio criador que estará a fazer bem. Mas para fazer
o bem, não é preciso “fazer-se anunciar”, ou seja, cada um deve realizá-lo
com discrição e contenção.
Nunca cansar-se de fazer o bem, é o desígnio de um cristão, de um seguidor
de Jesus. Não olhar para o lado para não ver a desgraça do outro, mas enfren-
tar o problema que vê e presencia, oferecendo a sua ajuda, caridade e com-
preensão, é a atitude pedida por Jesus aos Seus seguidores.
Se Ele tinha que morrer para ressuscitar, para que a humanidade acreditasse
na sua mensagem, então também o cristão deve morrer para o mal, para vol-
tar a viver praticando o bem e auxiliando o seu semelhante. Rafael Coelho
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S. Mateus 18,1-10 Embora nenhum dos Evangelhos faça referência a “Jesus riu-se” (muito
menos gargalhadas), sempre que imagino Jesus com crianças ao redor,
ao colo, sinto-me forçado a vê-lo com um sorriso cheio de ternura. As
passagens com os pequeninos apontam nesse sentido. Mas este texto
começa com uma certa curiosidade dos discípulos, misturada com um
pouquinho de ambição “Quem é p maior no Reino dos Céus?” Talvez
eu, Mestre?... (mas então ninguém perguntou quem é o menor?).
A uma certa mania das grandezas dos adultos, Jesus contrapõe a simpli-
cidade e pequenez das crianças. Porque terá Ele dito “se não vos con-
verterdes e não vos tornardes como crianças…”? Creio que é preciso
analisar sob vários ângulos. Nas crianças ainda não há preconceitos,
nem arrogância, as minúsculas falhas ainda não empederniram o cora-
ção – e têm “uma confiança enorme no pai” que é forte e inteligente e
pode ajudar em tudo. Que simbolismo, o Pai Eterno! Mas o versículo 6
é muito estranho e até duríssimo, difícil de entender e aceitar. Mal inter-
pretado, até parece que Jesus acha bem matar uma criança. Mas o senti-
do é outro. Escandalizar alguém a ponto de o conduzir para a morte es-
piritual é pior do que provocar a morte física.
Outra conclusão inesperada é: antes ser “imperfeito no Céu” do que
“perfeito e bonito no infer-
no” (versículos 8 e 9), o que
obriga a mudar maneiras de usar
a lógica habitual.
O versículo 10 abre as portas a
outro assunto que pode ser rela-
cionado com os anteriores. A
existência de anjos e a(s) sua(s)
missão. Neste caso vejamos,
antes de mais, o que parece mais
direto. Há muita gente que con-
sidera isto de uma maneira pie-
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dosa, aceitável, ou seja as crianças recebem protecção dum “Anjo da Guar-
da”. Aliás a ideia nem é nova, veja-se Daniel 12:1, Miguel era considerado o
Anjo defensor (guardião), do povo de Israel. Outro anjo, Gabriel, foi enviado
à futura mãe de Jesus. Não entremos demasiado em hierarquia dos Anjos,
Arcanjos, Querubins, Serafins, etc. Aceitemos que existem e isso bastará,
embora alguns Institutos Bíblicos até tenham a cadeira de estudo de Angelo-
logia…
Para terminar, apenas um breve acrescento. Alguns livros apócrifos e deute-
rocanónicos referem mais dois anjos, com nome próprio: Rafael e Uriel, pala-
vras bem hebraicas.
Há dois casos muito especiais. Os Anjos caídos, em especial o seu “Chefe”…
E no sentido contrário, há muitas referências bíblicas ao “Anjo do Senhor”
que alguns consideram ser o colaborador mais direto de Deus, mas também
há quem interprete como sendo uma maneira disfarçada e subtil do próprio
Deus se apresentar e atuar do modo visível. Jorge Barros
S. Marcos 9,38-50 “Quem não é comigo, é contra mim; e, quem comigo não ajunta, espalha”,
Mateus 12:30 e Lucas 11:23
Do texto para este mês escolhi o v.40, para reflexão porque contém umas pa-
lavras notáveis de Jesus, e anexamos os textos paralelos de Mateus e Lucas
onde as palavras e as circunstâncias são relativamente semelhantes diferentes.
Em qualquer um destes Evangelhos, Jesus faz esta afirmação, quase em for-
ma de provérbio popular, em consequência de vários encontros com as forças
do mal. Em Marcos, João vem denunciar que um desconhecido qualquer esta-
ria a exorbitar as suas competências, porque andava a expulsar/exorcizar de-
mónios. Não era discípulo de Jesus e isso preocupava-o, se calhar a ele e aos
26º DOMINGO COMUM 30 DE SETEMBRO
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outros. Talvez para João
a preocupação era que
este desconhecido esti-
vesse a esvaziar poderes,
quer do próprio Senhor
quer dos discípulos que
também estariam eles
mesmos ansiosos por
expulsar demónios. Es-
taríamos diante do pri-
meiro desarranjo pré-
institucional, que se reflete na afirmação de João: “Não é um dos nossos”.
Sendo Marcos cronologicamente o mais antigo dos textos podemos compre-
ender melhor a flutuação que existe na direção dos textos de Mateus e Lucas.
Nestes dois Evangelhos já não se trata de um desconhecido a expulsar demó-
nios, mas o próprio Senhor. O que é muito pior! Não pelo lado positivo, mas
precisamente pelo lado institucional da questão. Agora é Ele que passa a ser
acusado institucionalmente pelos dirigentes da fé de Israel de ser um colabo-
rador próximo do próprio Satanás e de ter, talvez, com ele um Pacto secreto
que lhe conferisse esse poder. Aqui está a questão “institucional”! Quem dá
poder a quem? Quem tem poder para? Quem dá autorização a quem? E mui-
tos outros etc`s que podíamos acrescentar. Se olharmos para os três textos,
realmente fica-nos uma impressão de vazio de poder. Mas o que me fascina é
que esse vazio não é do lado de Cristo, nem do Reino, nem da fé, mas no rei-
no do mal é que ninguém se entende… Estou a ler um livro muito interessan-
te sobre o pensamento judaico acerca história da ideia de diabo e inferno no
tempo de Jesus o que por mera coincidência, ou não, nos ajuda nesta refle-
xão. Vejamos rapidamente: em Marcos trata-se apenas de espíritos sem no-
me, nem designação; já um pouco antes neste Evangelho em 3:20-30, os reli-
giosos de Israel mencionam Belzebu e Jesus responde-lhes com Satanás; em
Mateus 12:22-32 acontece o mesmo. Mas é Lucas no seu espirito grego que
sintetiza Belzebu e Satanás apenas numa única figura: Satanás, tendo feito
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diluir Belzebu. Segundo o autor do livro, no judaísmo do tempo de Jesus,
Belzebu e Satanás eram duas entidades bem diferentes e concorrentes entre si
para saber quem fazia o mal maior e o mal mais bem feito! E qual deles dava
autorização ao outro para atormentar os humanos! As duas entidades tinham
inclusive mau relacionamento por causa da sua esfera de influência. A doutri-
na cristã uniu numa só figura as duas personagens, e ainda lhes poderemos
acrescentar uma outra personagem chamada Diabo. Mas mais uma vez sem
darmos conta somos herdeiros de Lucas. Falamos indistintamente de um e de
outro. É Jesus na sua perspicácia espiritual que põe ordem até na casa do mal,
mencionando apenas aquele que haveria de persistir na linguagem técnica do
Ocidente: Satanás. Belzebu desapareceu e o Diabo passou para o âmbito po-
pular. Jesus une todo este reino do mal num só Príncipe deste mundo – outro
personagem autónomo. Assim passamos a saber bem contra quem lutamos e
o mal passa a estar bem localizado. Observemos o argumento de Jesus acerca
da casa dividida: será quando a “casa do mal” não estiver dividida que me-
lhor nos podemos defender dela. Assim, quando os espíritos que saem – que
são desconhecidos e eram considerados o mal menor – e Belzebu e Satanás e
o Diabo viverem todos na mesma casa bem unidos, é que ela poderá ruir nu-
ma queda sem precedentes e da qual muito dificilmente poderá levantar a
cabeça. O mal ficará debaixo dos escombros e soterrado para sempre, simbo-
licamente voltando para o lugar de onde veio. O que ainda não é o caso, só
com a Ressurreição é que reino do mal fica com a sua casa na areia e a come-
çar a desfazer-se! Termino com o meu irresistível Lucas. No texto de Lc
11:24-26, Jesus diz que os espirito maus podem sair, mas que voltam sempre
para a figura da casa arrumada estranhamente para fazer ainda pior. Este é
único ponto comum entre o bem e o mal: é que ambos entram e ambos saem.
O mal sai para ir buscar o pior que não merecemos e o bem sai para ir buscar
o melhor que ainda nos faz muita falta. Só podemos ter uma noção do bem se
tivermos uma noção de mal, mas sabendo desde já que o bem em Cristo tem
a sua casa firme na rocha e a casa do mal é um barraco montado na areia. É
só esperar… José Manuel Cerqueira
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O QUE ACONTECEU…!
FALECIMENTO DO REVERENDO FERNANDO SANTOS
Foi com profunda tristeza e gran-
de consternação que no passado
dia 21 de Agosto, recebemos a
notícia do falecimento do nosso
estimado irmão, em Cristo, Pres-
bítero Fernando Santos.
O RR não podia deixar de prestar
a sua homenagem a este clérigo
da nossa igreja, que era pároco de
3 paróquias da nossa diocese, S. Mateus, Sagrada Família e S. Marcos, para
além de ser, até ao seu falecimento, o Arcipreste do Sul e a quem se reconhe-
cia, conforme afirmou o nosso Bispo Diocesano na homília do seu funeral, e
passamos a citar: “a sua sensibilidade e estética litúrgica e sacramental; o seu
compromisso assumido com as comunidades que pastoreou; a sua particular
relação com os jovens; o seu compromisso com uma igreja mais inclusiva.”
O funeral do Rev. Fernando Santos realizou-se na sexta-feira, 24 de Agosto,
na Catedral de S. Paulo, da nossa igreja, presidido pelo Bispo D. Jorge, com a
presença do Bispo Emérito D. Fernando, do Clero e Leitores da Igreja Lusita-
na e do Bispo Sifredo da Igreja Metodista. A assistir à celebração estiveram,
aproximadamente, 150 pessoas, entre familiares, amigos, membros da nossa
igreja (dos 2 arciprestados), irmãos de outras igrejas e religiões e, particular-
mente, com um grande número de jovens, todos profundamente emociona-
dos.
O RR dá graças a Deus pela vida e ministério que o Presbítero Fernando San-
tos nos proporcionou e que, com certeza, possibilitarão muitos e bons frutos.
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TEATRO NO REINO No passado dia 19/05/2018 todas as paróquias juntaram-se na
Catedral de S. Paulo em Lisboa para, em comunidade, partici-
parmos na reflexão sobre o tema " Venha o Teu Reino".
Todos os participantes, podiam escolher um workshop com sub-
temas relacionados com o tema principal " Venha o Teu Reino". Um dos te-
mas existentes era "Teatro no Reino", escolhi este tema porque gosto muito
de teatro e fiquei intrigada, como uma coisa estaria relacionada com a outra,
não estava a perceber a dimensão do teatro no Reino??!! E sabem, têm tudo a
ver, já vos explico.
A maior parte do meu grupo era constituído por membros da Paróquia de S.
Tomé. Eu era a única da nossa paróquia e o grupo foi dirigido pelo Sérgio
Paulo Cabaço.
Falamos de muitas coisas, entre as quais que o teatro está muito presente na
vida cristã, seja em dramatizações do Evangelho, dramatizações de passagens
bíblicas e parábolas, quer seja representarmos o nascimento de Jesus ou a
Paixão de Cristo. Noutras igrejas também fazem representações da vida de
santos ou de outras personagens relevantes para a igreja, existe também a
reflexão através da arte, ou seja são feitas peças de teatro com a função de
pensarmos sobre as coisas.
O teatro é movido de emoção e normalmente com o teatro as pessoas têm
mais facilidade em entenderem a mensagem de Deus, quando ela é explicada
de uma forma artística torna-se mais fácil perceber.
As pessoas nutrem empatia e estão de coração aberto quando assistem a tea-
tro, quando terminam de ver ou quando se lembram do que viram, riem, ou
emocionam-se, outras pessoas comentam com outras sobre certas cenas e
falas.
Se virmos na perspetiva cristã, as pessoas identificam-se com algumas perso-
nagens e com situações apresentadas. É engraçado como as pessoas ficam
mais recetivas à mensagem quando esta é apresentada em forma de arte, neste
caso o teatro.
Aprendemos que quando vamos assistir a uma peça de teatro, dramatização...
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o nosso pensamento prepara-se para emocionar-se e interessar-se pelo o que
estamos a ouvir e a ver.
Jesus contava muitas parábolas para o povo, como uma forma de melhor ilus-
trar a Sua Palavra.
A conclusão que eu tirei deste workshop é que hoje em dia o teatro cristão
tem que ser bastante interventivo e envolver as comunidades nas histórias,
assim as pessoas identificar-se-ão e abrir-se-ão para a mensagem de Deus e aí
serem tocadas pelo Espírito Santo.
Fazer teatro cristão seja qual for a vertente é uma forma de pregar dentro e
fora do "Reino". Raquel Esteves
ALMOÇO SOLIDÁRIO Realizou-se na Paróquia do Bom Pastor, ao Candal, no passado
domingo 8 de Julho, o almoço solidário anual.
Contou com cerca de 75 participantes – incluindo as nossas 3
irmãs “cozinheiras”, a Rosa Maria, a Maria da Graça e a Marga-
rida.
A receber-nos, o anfitrião Rev. Sérgio Alves, com a sua habitual
amabilidade; antes da refeição, um cântico por si acompanhado à vida, a que
se seguiu uma pequena oração.
Um convívio muito agradável de irmãos na fé, confirmando o léxico
“solidário”:-“partilha com os outros, direitos e/ou obrigações contratuais”-,
desta vez, mais obrigações “morais” e/ou materiais.
Senti-me muito feliz por reencontrar amigos doutras paragens – da peregrina-
ção a Santiago da Compostela, em Outubro de 2009…-, como o tempo passa
depressa! Mas como foi bom revê-los, com responsabilidades acrescidas…
Bons alimentos para o corpo e para o espírito, partilha de experiência que
gostarei de repetir no próximo ano, S.D.Q. (se Deus quiser). Muito obrigada
por realizarem encontros tão saudáveis. Maria Emília Silva
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PIQUENIQUE PAROQUIAL
No 7°dia do 7° mês do ano de 2018 realizou-se mais um picnic
anual da paróquia do Redentor. Foi um momento de partilha:
comida, sol, tempo, amizade, amor e diversão. Felizmente para
todos nós nesta comunidade temos pessoas dinâmicas e cheias de ideias que
se decidiram a organizar um pedipaper, que se revelou bastante divertido e
educativo. Recebemos uma série de instruções a seguir, respostas a dar e pis-
tas a encontrar. Sabiam que a 1° pergunta da bíblia é "onde estás?". E sabem
o que está escrito nos vitrais da fachada principal da nossa igreja (aqueles
que têm Jesus de braços abertos)? Pois... eu também não sabia! Então, o da
esquerda é Mateus 11,28: VENHAM TER COMIGO TODOS OS QUE AN-
DAM CANSADOS E OPRIMIDOS E EU VOS DAREI DESCANSO. E o
painel da direita é de João 20,17: EU VOLTO PARA O MEU PAI E VOSSO
PAI. PARA O MEU DEUS E VOSSO DEUS. Que forma tão inteligente de
passar conhecimento, de estimular as nossas mentes e de espicaçar a nossa
curiosidade... através da diversão! Espero pelo ano que vem. Já sei que tenho
que estar mais atenta ao que me rodeia, à vida da igreja, pois o meu grupo
não foi além do 3°lugar, nem com a ajuda do Google conseguimos melhor.
Mas também, pelo que percebi mais tarde, esse "amigo" andou metido com
uns e outros, fazendo-se de agente duplo e triplo, dando os seus conhecimen-
tos a todos aqueles que o chamavam, sem o mínimo de consideração e res-
peito! Por isso Gang de Campanhã, temos que fazer melhor para o ano que
vem!!! Enquanto o dia não vem, vamos cantando: Z somos o gang de Cam-
panhã e acreditamos no amanhã Z Sara Meneses
Este foi o segundo ano em que tive o prazer de estar com a minha família no
piquenique da Paróquia.
A forma como tudo é organizado, a hospitalidade com que somos recebidos
na casa da Rosa Maria e do Serafim, onde existem umas condições fantásti-
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cas para que todos e principalmente as crianças possam estar
ao ar livre nas suas brincadeiras, fazem-me sentir uma privile-
giada por poder viver estes momentos.
Este ano, e por ter coincidido com o final da Escola Dominical,
podemos participar todos no peddy paper.
Na minha equipa, haviam grandes conhecedores (eu não estou
incluída), tanto da história da Paróquia, como da Bíblia e isso deu-nos direito
ao segundo lugar.
O mais importante não era vencer, mas sim todos participarmos na atividade
muito bem pensada, pelo que, uma vez mais, muitos parabéns a todos os que
estiveram na sua execução.
Obrigada pelo fantástico dia! Helena Fernandes
O dia começou lindo e com o sol radiosos, mas não podia ser de outra manei-
ra, pois era o dia do piquenique da paróquia na “Quinta dos Compadres”.
Fomos chegando, cada um com a sua partilha para o almoço, lanche, jantar e
ceia…, pois o dia ia ser longo.
Depois dos beijos e abraços de boas vindas, dados pelos “compadres” (Romi
e Serafim), começou-se a preparar as mesas e a por a lenha no assador para
se fazer o churrasco, trabalho esse a cargo, principalmente, do Serafim e do
Zé Manel.
Depois das mesas prontas, as carnes e os peixes assados e o arroz de feijão
pronto, feito pela Romi, e tudo o mais que se levou, fomos almoçar com
grande alegria, sem esquecer de cantarmos os parabéns à Flor, que comple-
tou mais um aniversário, nesse dia.
Depois do almoço a Sara Mota explicou o que se ia fazer, mas
antes temos a habitual caminhada até ao bar do clube náutico dos
Marecos, onde tomamos o café. De regresso, a Sara Mota distri-
bui-nos por 4 grupos, onde ficaram jovens dos 3 aos 70 anos.
Eu fiquei no grupo 3 que era composto por mim, Zé Henrique,
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Maria Emília, Anjos, Beatriz, Matilde e Luisinho. Depois das explicações,
partimos para a aventura do peddy-papper, onde tínhamos que encontrar pis-
tas, dentro de envelopes, letras, que deveríamos guardar para o fim, cânticos
do “Cantarei Teu Nome”, fazer coreografias e dar um nome ao grupo (o nos-
so foi: “Os Invencíveis”). Nas pistas, encontramos perguntas sobre a bíblia,
sobre a Igreja Lusitana, em geral, e da Paróquia do Redentor, em particular,
sobre o Livro de Liturgia e sobre hinos.
Foi colocada à prova toda a nossa capacidade física, intelectual, com pergun-
tas, algumas, bastante difíceis, e de muita reflexão que nos obrigou, por ve-
zes, a “puxar” pela nossa memória e vivência na igreja e na fé.
Foi uma tarde fantástica e com momentos únicos, onde a união, a amizade, o
companheirismo e a vivência cristã estiveram sempre presentes.
Por último, os elementos de todos os grupos juntaram-se e fomos colocando
as letras que tínhamos encontrado até se formar a frase:
“Paróquia Redentor – Serviço, Comunidade, Amor”
Entregaram-se as provas de cada grupo ao júri (Pedro e Raquel), e aguarda-
mos os resultados. Claro que houve um vencedor, mas isso não era importan-
te. O principal foi o tempo magnífico que passamos, com toda a vivência e
amizade, neste dia tão especial.
Por fim, estávamos todos um pouco cansados, mas ao mesmo tempo alegres e
felizes. Fomos acabar de comer o que, entretanto, já estava novamente prepa-
rado e, já noite dentro, regressamos a nossas casas, com o coração cheio de
amor e alegria, por todos estes momentos passados.
Não posso deixar de agradecer à Raquel, à Sara e à Mafalda, pelas ideias e
brincadeiras, e agradecer aos “compadres”, Romi e Serafim, pela disponibili-
dade, atenção, carinho, cedência da sua casa, por tão bem nos acolher e rece-
ber todos os anos.
Que Deus abençoe esta paróquia e nos ajude a continuarmos a dar provas
desta vivência tão rica em amor, amizade e partilha, nesta caminhada de fé
cristã.
P.S – É muito importante fazer mais vezes estas brincadeiras, que nos ajudam
a “puxar” pela nossa memória e a avivar a nossa fé, mas principalmente para
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os mais novos terem sempre presente todo o amor e trabalho da paróquia.
“Passo a passo, grão a grão, construímos esta grande vivência cristã e união!” Maria da Graça Martins
No passado dia 7 de Julho, realizou-se, no âmbito do encerra-
mento do ano 2017-18 da Escola Dominical do Redentor, um pic
-nic em Atães-Gondomar, na casa dos nossos Amigos Rosa Ma-
ria e Serafim.
Depois do café, no Club Náutico, de cujo percurso eu gosto par-
ticularmente, regressámos e fomos participar num Peddy-Paper.
Fomos confrontados com diversas perguntas de cariz religioso e
outras de carácter mais geral.
A minha equipa, constituída por pessoas com idades em faixas etárias desde
os 3 aos 60 e muitos anos, foi, toda ela, muito participativa.
Foi um dia diferente que ficará, por certo, nas nossas memórias e onde a boa
disposição e alegria foram constantes entre todos.
Uma iniciativa da Raquel, da Sara Mota e da Mafalda, que contribuíram para
um ambiente de alegria, fraternidade e de solidariedade. Maria José Faria
75.º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DO MOSTEIRO DO CARMELO
DO PORTO
No passado dia 16 Julho comemoraram-se os 75 anos da Fundação do Mos-
teiro do Carmelo do Porto. Nos últimos anos a nossa paróquia tem vindo a
solidificar uma relação de grande fraternidade, amizade e partilha na fé, com
as irmãs deste Mosteiro, bem como com o sempre simpático, atento, e dispo-
nível casal, Sr. José Eduardo e a D. Ana.
A convite da Irmã Vera, Madre Superiora do Mosteiro de Carmelo, para co-
memorar o 75º aniversário da sua fundação, dirigido ao grupo que anualmen-
te tem um retiro espiritual nesse mosteiro, eu fui "convocado" para motorista
e com agrado assisti à celebração eucarística onde as monjas cantaram lindos
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cânticos.
Após a celebração, fomos convidados a
um simpático copo de água, nos claus-
tros do Mosteiro, onde pude confrater-
nizar com várias monjas muito solícitas
e simpáticas, tudo muito informal onde
me senti bem. Tive a oportunidade de
trocar algumas palavras com a Madre
Vera, pessoa muito competente nas
suas funções. Foi uma visita muito agradável.
Oro a Deus para que continue a acompanhar e a abençoar o trabalho desen-
volvido por estas nossas queridas irmãs, que são um exemplo de dedicação e
testemunho de fé, para todos aqueles que têm a oportunidade e honra de as
conhecer e beneficiar dos seus dons materiais e, fundamentalmente, espiritu-
ais. Serafim Ferreira
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01 Aniversário da Constituição da Comunhão de Porvoo
Dia de Oração pela Criação - Início do Tempo da Criação
02 Culto Dominical - 11h
05, 12, 19, 26 Oração da Manhã - Torne
07 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 21h
08 Abertura Loja Social c/ Oração breve da Tarde - 15h
09 Encontro de Reflexão Bíblica – 10h
Culto Dominical - 11h
09 a 17 24.º Campo de Férias do DMIL – Foz do Arelho
15 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 16h
16 Culto Dominical - 11h
20 Dia Internacional da Paz
Celebração Ecuménica “Tempo da Criação” – 21h 30m – Paróquia do
Salvador do Mundo (Prado) – V. N. de Gaia
21 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 21h
23 Encontro de Reflexão Bíblica - 10h
Culto Dominical - 11h
29 Peregrino – Um Curso para a caminhada Cristã – 16h
30 Culto Dominical - 11h
SETEMBRO - AGENDA PAROQUIAL E DIOCESANA
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ACTIVIDADES REGULARES DA PARÓQUIA
Templo - Rua Visconde de Bóbeda
Área social - Rua Barão de S. Cosme, 223
Cultos Dominicais - 11 horas
Escola Dominical - 2 classes (crianças e jovens) - Domingos, 10 horas
Loja Social - 3º sábado de cada mês - 15h
Propriedade: Paróquia do Redentor ♦ Equipa Redatorial: Jorge Filipe Fernandes, José Manuel Santos,
Pedro Miguel Fernandes ♦ Redação: Rua Barão de S. Cosme, 223 4000-503 PORTO ♦ Periodicidade:
Mensal ♦ Contactos: www.paroquiaredentor.org; [email protected]; [email protected]
♦ O conteúdo dos diferentes artigos deste Boletim é da responsabilidade dos seus autores, e não representa
necessariamente a posição da Paróquia do Redentor ou da Igreja Lusitana.
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IMA P
AG
INA -
A N
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SA C
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A
Disse Jesus, que o que torna impuro o homem não é o que entra nele,
vindo de fora, mas o que sai de seu interior. Pois é de dentro do cora-
ção humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassí-
nios, adultérios, etc…
Deus olha o interior das pessoas e não as práticas exteriores e formais.
É hipocrisia lavar escrupulosamente as mãos ou dar importância a
qualquer outra exterioridade, se o coração estiver cheio de vícios. As
ações do homem procedem do coração. E se este está manchado, o
homem inteiro fica manchado.
Jesus ensina-nos a amar a pureza de coração, que nos permitirá ver a
Deus no meio das nossas tarefas.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”