Rotinas de Trabalho Procedimentos Em Eletricidade

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INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS Objetivo Definir procedimentos básicos para execução de atividades/trabalhos em sistema e instala- ções elétricas desenergizadas. Âmbito de aplicação Aplica-se às áreas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programação, co- ordenação e execução das atividades, no sistema ou instalações elétricas desenergizadas. Conceitos básicos Impedimento de equipamento Isolamentos elétricos do equipamento ou instalação, eliminando a possibilidade de energi- zação indesejada, indisponibilizando à operação enquanto permanecer a condição de im- pedimento. Responsável pelo serviço Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a coordenação e supervisão efetiva dos trabalhos. É responsável pela viabilidade da execução da atividade e por todas as medidas necessá- rias à segurança dos envolvidos na execução das atividades, de terceiros, e das instala- ções, bem como por todos os contatos em tempo real com a área funcional responsável pelo sistema ou instalação. PES – Pedido para Execução de Serviço Documento emitido para solicitar a área funcional responsável pelo sistema ou instalação, o impedimento de equipamento, sistema ou instalação, visando a realização de serviços. Deve conter as informações necessárias à realização dos serviços, tais como: descrição do serviço, número do projeto, local, trecho/equipamento isolado, data, horário, condições de isolamento, responsável, observações, emitente, entre outros. AES – Autorização para Execução de Serviço É a autorização fornecida pela área funcional, ao responsável pelo serviço, liberando e autori- zando a execução dos serviços. A AES é parte integrante do documento PES. Desligamento Programado Toda interrupção programada do fornecimento de energia elétrica, deve ser comunicada aos clientes afetados formalmente com antecedência contendo data, horário e duração pré- determinados do desligamento. COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP - 53

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  • INSTALAES DESENERGIZADAS

    Objetivo Definir procedimentos bsicos para execuo de atividades/trabalhos em sistema e instala-es eltricas desenergizadas.

    mbito de aplicao Aplica-se s reas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programao, co-ordenao e execuo das atividades, no sistema ou instalaes eltricas desenergizadas.

    Conceitos bsicos

    Impedimento de equipamento Isolamentos eltricos do equipamento ou instalao, eliminando a possibilidade de energi-zao indesejada, indisponibilizando operao enquanto permanecer a condio de im-pedimento.

    Responsvel pelo servio Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a coordenao e superviso efetiva dos trabalhos. responsvel pela viabilidade da execuo da atividade e por todas as medidas necess-rias segurana dos envolvidos na execuo das atividades, de terceiros, e das instala-es, bem como por todos os contatos em tempo real com a rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao.

    PES Pedido para Execuo de Servio Documento emitido para solicitar a rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao, o impedimento de equipamento, sistema ou instalao, visando a realizao de servios. Deve conter as informaes necessrias realizao dos servios, tais como: descrio do servio, nmero do projeto, local, trecho/equipamento isolado, data, horrio, condies de isolamento, responsvel, observaes, emitente, entre outros.

    AES Autorizao para Execuo de Servio a autorizao fornecida pela rea funcional, ao responsvel pelo servio, liberando e autori-zando a execuo dos servios. A AES parte integrante do documento PES.

    Desligamento Programado Toda interrupo programada do fornecimento de energia eltrica, deve ser comunicada aos clientes afetados formalmente com antecedncia contendo data, horrio e durao pr-determinados do desligamento.

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    Desligamento de Emergncia Interrupo do fornecimento de energia eltrica sem aviso prvio aos clientes afetados, se justifica por motivo de fora maior, caso fortuito ou pela existncia de risco iminente integri-dade fsica de pessoas, instalaes ou equipamentos.

    Interrupo Momentnea Toda interrupo provocada pela atuao de equipamentos de proteo com religamento automtico.

    Procedimentos gerais de segurana Todo servio deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes devidamente treinadas e autorizadas de acordo com a NR-10 da portaria 3214/MTB/78 e com a utiliza-o de equipamentos aprovados pela empresa e em boas condies de uso. O responsvel pelo servio, dever estar devidamente equipado com um sistema que ga-ranta a comunicao confivel e imediata rea funcional responsvel pelo sistema ou insta-lao durante todo o perodo de execuo da atividade.

    Procedimentos gerais para servios programados O empregado que coordenar a execuo das atividades/trabalhos em sistema e instalaes eltricas desenergizadas, ter como responsabilidades:

    Apresentar os projetos a serem analisados, com os respectivos estudos de viabili-dade, tempo necessrio para execuo das atividades/trabalhos; Definir os recursos materiais e humanos para cumprimento do planejado; Entregar os projetos que envolverem alterao de configurao do sistema e insta-laes eltricas rea funcional responsvel.

    Avaliao dos Desligamentos A rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao ter como atribuio avaliar as ma-nobras, de forma a minimizar os desligamentos necessrios com a mxima segurana, anali-sando o impacto (produo, indicadores, segurana dos trabalhadores, custos, etc.) do desligamento.

    Execuo dos Servios A equipe responsvel pela execuo dos servios dever providenciar:

    Os levantamentos de campo necessrios execuo do servio; Os estudos de viabilidade de execuo dos projetos; Todos os materiais, recursos humanos e equipamentos necessrios para execuo dos servios nos prazos estabelecidos; Documentao para Solicitao de Impedimento de Equipamento; Todo impedimento de equipamento deve ser oficializado junto rea funcional res-ponsvel, atravs do documento PES, ou similar.

  • NOTAS Servios que no se enquadrarem dentro dos prazos de programao e que no sejam de emergn-cia, devem ser solicitados rea funcional responsvel pelo sistema ou instalao, com justificativa por escrito e se aprovados so de responsabilidade da rea executante, o aviso da interrupo a to-dos os envolvidos. Qualquer impacto do no cumprimento dos prazos e do no aviso aos envolvidos de responsabilidade da rea executante.

    Quando da liberao do sistema ou instalao com a necessidade de manobras, deve-se observar os prazos mnimos exigidos.

    A interveno no sistema ou instalao eltrica que envolver outras reas ou empresas (concessio-nrias) deve ter sua programao efetuada em conformidade com os critrios e normas estabeleci-dos no Acordo Operativo existente, envolvendo no planejamento todas as equipes responsveis pela execuo dos servios.

    Emisso de PES. O PES dever ser emitido para cada servio, quando de impedimentos distintos. Quando houver dois ou mais servios que envolvam o mesmo impedimento, sob a coordena-o do mesmo responsvel, ser emitido apenas um PES. Nos casos em que, para um mesmo impedimento, houver dois ou mais responsveis, obri-gatoriamente ser emitido um PES para cada responsvel, mesmo que pertenam a mes-ma rea. Quando na programao de impedimento existir alterao de configurao do sistema ou instalao, dever ser encaminhado rea funcional responsvel pela atividade, o projeto atualizado. Caso no exista a possibilidade de envio do projeto atualizado, de responsabi-lidade do rgo executante elaborar um croqui contendo todos os detalhes necessrios que garantam a correta visualizao dos pontos de servio e das alteraes de rede a se-rem executadas.

    Etapas da programao

    Elaborao da Manobra Programada Informaes que devero constar na Programao da Manobra:

    Data, horrio previsto para inicio e fim do servio;

    Descrio sucinta da atividade; Nome do responsvel pelo servio; Dados dos clientes interrompidos, rea ou linha de produo; Trecho eltrico a ser desligado, identificado por pontos significativos; Seqncia das manobras necessrias para garantir a ausncia de tenso no trecho do servio e a segurana nas operaes; Seqncia de manobras para retorno situao inicial; Divulgao do desligamento programado, aos envolvidos; As reas/clientes afetados pelo desligamento programado devem ser informadas com antecedncia da data do desligamento.

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    Aprovao do PES Depois de efetuada a programao e o planejamento da execuo da atividade, a rea fun-cional responsvel, deixar o documento PES, disponvel no sistema para consulta e utili-zao dos rgos envolvidos. Ficar a cargo do gestor da rea executante, a entrega da via impressa do PES aprovado, ao responsvel pelo servio, que dever estar de posse do documento no local de trabalho.

    Procedimentos Gerais Caso o responsvel pelo servio no esteja de posse do PES/AES, a rea funcional res-ponsvel no autorizar a execuo do desligamento. O impedimento do equipamento/instalao depende da solicitao direta do responsvel pelo servio rea funcional responsvel, devendo este j se encontrar no local onde se-ro executados os servios. Havendo necessidade de substituio do responsvel pelo servio, a rea executante de-ver informar rea funcional responsvel o nome do novo responsvel pelo servio, com maior antecedncia, justificando formalmente a alterao. Para todo PES dever ser gerada uma Ordem de Servio - OS ou Pedido de Turma de Emergncia - PTE (ou documento similar). A rea funcional responsvel autorizar o incio da execuo da atividade aps confirmar com o responsvel pelo servio, os dados constantes no documento em campo, certifican-do-se de sua igualdade. Aps a concluso das atividades e liberao do responsvel pelo servio, a rea funcional responsvel, coordenar o retorno configurao normal de operao, retirando toda a do-cumentao vinculada execuo do servio. Para garantir a segurana de todos envolvidos na execuo das atividades caso haja mais de uma equipe trabalhando em um mesmo trecho, a normalizao somente poder ser au-torizada pela rea funcional responsvel aps a liberao do trecho por todos os respons-veis. Nos casos em que os servios no forem executados ou executados parcialmente confor-me a programao, o responsvel pelo servio dever comunicar rea funcional respon-svel, para adequao da base de dados e reprogramao dos servios.

    Procedimentos para servios de emergncia A determinao do regime de emergncia para a realizao de servios corretivos de responsabilidade do rgo executante. Todo impedimento de emergncia dever ser solicitado diretamente rea funcional res-ponsvel, informando:

    O motivo do impedimento; O nome do solicitante e do responsvel pelo servio; Descrio sucinta e localizao das atividades a serem executadas; Tempo necessrio para a execuo das atividades; Elemento a ser impedido.

    A rea funcional responsvel dever gerar uma Ordem de Servio - OS ou Pedido de Turma de Emergncia - PTE (ou similar) e comunicar, sempre que possvel, os clientes afetados. Aps a concluso dos servios e conseqente liberao do sistema ou instalaes eltricas por parte do responsvel pelo servio, rea funcional responsvel coordenar o retorno

  • configurao normal de operao, retirando toda a documentao vinculada execuo do servio.

    LIBERAO PARA SERVIOS

    Objetivo Definir procedimentos bsicos para liberao da execuo de atividades/trabalhos em cir-cuitos e instalaes eltricas desenergizadas.

    mbito de aplicao Aplica-se s reas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento, programao, libe-rao, coordenao e execuo de servios no sistema ou instalaes eltricas.

    Conceitos bsicos

    Falha irregularidade total ou parcial em um equipamento, componente da rede ou instalao, com ou sem atuao de dispositivos de proteo, superviso ou sinalizao, impedindo que o mesmo cumpra sua finalidade prevista em carter permanente ou temporrio.

    Defeito Irregularidade em um equipamento ou componente do circuito eltrico, que impede o seu correto funcionamento, podendo acarretar sua indisponibilidade.

    Interrupo Programada interrupo no fornecimento de energia eltrica por determinado espao de tempo, progra-mado e com prvio aviso aos clientes envolvidos.

    Interrupo No Programada Interrupo no fornecimento de energia eltrica sem prvio aviso aos clientes.

    Procedimentos gerais Constatada a necessidade da liberao de determinado equipamento ou circuito, dever ser obtido o maior nmero possvel de informaes para subsidiar o planejamento. No planejamento ser estimado o tempo de execuo dos servios, adequao dos materi-ais, previso de ferramentas especficas e diversas, nmero de empregados, levando-se em considerao o tempo disponibilizado na liberao. As equipes sero dimensionadas e alocadas, garantindo a agilidade necessria obteno do restabelecimento dos circuitos com a mxima segurana no menor tempo possvel. Na definio das equipes e dos recursos alocados sero considerados todos os aspectos, tais como: comprimento do circuito, dificuldade de acesso, perodo de chuvas, existncia de cargas e clientes especiais. Na definio e liberao dos servios, sero considerados os pontos estratgicos dos cir-cuitos, tipo de defeito, tempo de restabelecimento, importncia do circuito, comprimento do trecho a ser liberado, cruzamento com outros circuitos, seqncia das manobras necess-rias para liberao dos circuitos envolvidos.

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    Na liberao dos servios, para minimizar a rea a ser atingida pela falta de energia eltrica durante a execuo dos servios, a rea funcional responsvel dever manter os cadastros atualizados de todos os circuitos.

    Antes de iniciar qualquer atividade o responsvel pelo servio deve reunir os envolvidos na liberao e execuo da atividade e: A. Certificar-se de que os empregados envolvidos na liberao e execuo dos servios

    esto munidos de todos os EPIs necessrios; B. Explicar aos envolvidos as etapas da liberao dos servios a serem executados e os

    objetivos a serem alcanados; C. Transmitir claramente as normas de segurana aplicveis, dedicando especial ateno

    execuo das atividades fora de rotina; D. Certificar de que os envolvidos esto conscientes do que fazer, onde fazer, como fazer,

    quando fazer e porque fazer.

    Procedimentos bsicos para liberao O programa de manobra deve ser conferido por um empregado diferente daquele que o e-laborou. Os procedimentos para localizao de falhas, depende especificamente da filosofia e pa-dres definidos por cada empresa, e devem ser seguidos na ntegra conforme procedimen-tos homologados, impedindo as improvisaes do restabelecimento. Em caso de qualquer dvida quanto a execuo da manobra para liberao ou trabalho o executante dever consultar o responsvel pela tarefa ou a rea funcional responsvel so-bre quais os procedimentos que devem ser adotados para garantir a segurana de todos. A liberao para execuo de servios (manuteno, ampliao, inspeo ou treinamento) no poder ser executada sem que o empregado responsvel esteja de posse do docu-mento especfico, emitido pela rea funcional responsvel, que autorize a liberao do ser-vio. Havendo a necessidade de impedir a operao ou condicionar as aes de comando de determinados equipamentos, deve-se colocar sinalizao especifica para esta finalidade, de modo a propiciar um alerta claramente visvel ao empregado autorizado a comandar ou acionar os equipamentos. As providncias para retorno operao de equipamentos ou circuitos liberados para ma-nuteno no devem ser tomadas sem que o responsvel pelo servio tenha devolvido to-dos os documentos que autorizavam sua liberao.

  • SINALIZAO DE SEGURANA

    A sinalizao de segurana consiste num procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condies de perigo existentes, proibies de ingresso ou acesso e cuidados e identificao dos circuitos ou parte dele. de fundamental importncia a existncia de procedimentos de sinalizao padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores (prprios e prestadores de servios). Os materiais de sinalizao constituem-se de cone, bandeirola, fita, grade, sinalizador, pla-ca, etc.

    Exemplos de Placas:

    PLACA: perigo de morte alta tenso

    Finalidade Destinada advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar reas de-limitadas onde haja a possibilidade de choque eltrico, devendo ser instalada em carter permanente.

    PLACA: no operar trabalhos

    Finalidade Destinada a advertir para o fato do equipamento em referncia estar includo na condio de segurana, devendo a placa ser co-locada no comando local dos equipamentos.

    PLACA: equipamento energizado

    Finalidade Destinada a advertir para o fato do equipamento em referncia, mesmo estando no interior da rea delimitada para trabalhos, en-contrar-se energizado.

    PLACA: equipamento com partida automtica

    Finalidade Destinada a alertar quanto a possibilidade de exposio a rudo excessivo e partes volantes, quando de partida automtica de grupos auxiliares de emergncia.

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    PLACA: perigo no fume - no acenda fogo desligue o celular

    Finalidade Destinada a advertir quanto ao perigo de exploso, quando do contato de fontes de calor com os gases presentes em salas de baterias e depsitos de inflamveis, devendo a mesma ser afixada no lado externo.

    PLACA: uso obrigatrio

    Finalidade Destinada a alertar quanto obrigatoriedade do uso de determinado equipamento de proteo individual.

    PLACA: ateno gases

    Finalidade Destinada a alertar quanto a necessidade do acionamento do sistema de exausto das salas de baterias antes de se adentrar, para retirada de possveis gases no local.

    PLACA: ateno para banco de capacitores e cabos a leo

    Finalidade Destinada a alertar a Operao, Manuteno e Construo quanto a ne-cessidade de espera de um tempo mnimo para fazer o Aterramento M-vel Temporrio de forma segura e iniciar os servios. Ao confeccionar esta placa, o tempo de espera dever ser adequado de acordo com a especificidade do local onde a placa ser instalada.

    PLACA: perigo no entre alta tenso

    Finalidade Advertir terceiros quanto aos perigos de choque eltrico nas insta-laes dentro da rea delimitada. Instalada nos muros e cercas externas das subestaes.

  • PLACA: perigo no suba

    Finalidade Advertir terceiros para no subir, devido ao perigo da alta tenso. Ins-taladas em torres, prticos e postes de sustentao de condutores energizados.

    Situaes de sinalizao de segurana A sinalizao de segurana deve atender entre outras as situaes a seguir:

    Identificao de circuitos eltricos

    Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos

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  • 62 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP

    Restries e impedimentos de acesso

    Delimitaes de reas;

    Sinalizao de reas de circulao, de vias pblicas, de veculos e de movimentao de car-gas;

  • Sinalizao de impedimento de energizao

    Identificao de equipamento ou circuito impedido.

    INSPEES DE REAS, SERVIOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO

    As inspees regulares nas reas de trabalho, nos servios a serem executados, no ferra-mental e nos equipamentos utilizados, consistem em um dos mecanismos mais importantes de acompanhamento dos padres desejados, cujo objetivo a vigilncia e controle das condies de segurana do meio ambiente laboral, visando identificao de situaes perigosas e que ofeream riscos integridade fsica dos empregados, contratados, visi-tantes e terceiros que adentrem a rea de risco, evitando assim que situaes previsveis possam levar a ocorrncia de acidentes. Essas inspees devem ser realizadas, para que as providncias possam ser tomadas com vistas s correes. Em caso de risco grave e iminente (exemplo: empregado trabalhando em altura sem cinturo de segurana, sem luvas de proteo de borracha, sem culos de segurana, etc.), a atividade deve ser paralisada e imediatamente contatado o responsvel pelo servio, para que as medidas cabveis sejam tomadas.

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  • 64 - COMISSO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP

    Os focos das inspees devem estar centralizados nos postos de trabalho, nas condies am-bientais, nas protees contra incndios, nos mtodos de trabalho desenvolvidos, nas aes dos trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos. As inspees internas, por sua vez, podem ser divididas em:

    Gerais; Parciais; Peridicas; Atravs de denncias; Cclicas; Rotineiras; Oficiais e especiais.

    Inspees gerais Devem ser realizadas anualmente, com o apoio dos profissionais do SESMT e Superviso-res das reas envolvidas. Estas inspees atingem a empresa como um todo. Algumas empresas j mantm essa inspeo sob o ttulo de "auditoria", uma vez que sistemtica, documentada e objetiva.

    Inspees parciais So realizadas nos setores seguindo um cronograma anual com escolha pr-determinada ou aleatria. Quando se usam critrios de escolhas, estes esto relacionados com o grau de risco envolvido e com as caractersticas do trabalho desenvolvido na rea. So as ins-pees mais comuns, atendem legislao e podem ser feitas por cipeiros no seu prprio local de trabalho.

    Inspees peridicas So realizadas com o objetivo de manter a regularidade para uma rastreabilidade ou estudo complementar de possveis incidentes. Esto ligadas ao acompanhamento das medidas de controle sugeridas para os riscos da rea. So utilizadas nos setores de produo e manuteno.

    Inspees por denncia Atravs de denncia annima ou no, pode-se solicitar uma inspeo em local onde h ris-cos de acidentes ou agentes agressivos a sade e meio ambiente. Sendo cabvel, alm de realizar a inspeo no local deve-se ainda efetuar levantamento de-talhado sobre o que de fato est acontecendo, buscando informaes adicionais junto : fabricantes, fornecedores, SESMT e supervisor da rea onde a situao ocorreu. Detectado o problema, cabe aos responsveis implementar medida de controle e acompanhar sua e-fetiva implantao.

    Inspees cclicas So aquelas realizadas com intervalos de tempo pr-definidos, uma vez que exista um pa-rmetro que norteie esses intervalos. Podemos citar, por exemplo, as inspees realizadas no vero, onde aumenta as ativida-des nos segmentos operacionais.

    Inspees de rotina So realizadas em setores onde h a possibilidade de ocorrer incidentes/acidentes. Nesses casos, o SESMT deve estar alerta aos riscos, bem como conscientizar os empregados do se-

  • tor para que observem as condies de trabalho, de tal modo que o ndice de inciden-tes/acidentes diminua. Esta inspeo no pode ser duradoura, ou seja, medida que os problemas forem regula-rizados, o intervalo entre as inspees ser maior at que se torne peridico. O importante que o empregado "no se acostume" com a presena da superviso de segurana, para que no caracterize que a ocorrncia de acidentes/ incidentes s vencida com a sua pre-sena fsica.

    Cuidados antes da inspeo Antes do inicio da inspeo deve-se preparar um check-list por setor, com as principais condies de risco existentes em cada local e dever ter um campo em branco para anotar as condies de riscos no presentes no check-list. Trata-se de um roteiro que facilitar a observao. importante que o empregado tenha uma "viso crtica", para observar novas situaes (atitudes de empregados e locais) no previstas na anlise de risco inicial. No basta reunir o grupo e fazer a inspeo. necessrio que haja um padro, onde todos estejam conscientes dos resultados que se deseja alcanar. Nesse sentido, importante que se faa uma inspeo piloto para que todos os envolvidos vivenciem a dinmica e tirem suas dvidas. As inspees devem perturbar o mnimo possvel s atividades do setor inspecionado. A-lm disso, todo encarregado/supervisor deve ser previamente comunicado de que seu setor passar por uma inspeo de segurana. Chegar de surpresa pode causar constrangimen-tos e criar um clima desfavorvel.

    Sugesto de passos para uma inspeo 1 passo - Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma anlise dos riscos e-xistentes. Pode-se usar a ltima Anlise Preliminar de Risco (APR) ou a metodologia do mapa de risco como ajuda; 2 passo - Preparar uma folha por setor de todos os itens a serem observados; 3 passo - Realizar a inspeo, anotando na folha de dados se o requisito est ou no a-tendido. Toda informao adicional sobre aspectos que possam levar a acidentes deve ser registrada; 4 passo - Levar os dados para serem discutidos em reunio diretiva, propor medidas de controle para os itens de no-conformidade, levando-se em conta o que prioritrio; 5 passo Encaminhar relatrio referente a inspeo citando o(s) setor (s), a(s) falha(s) detectada(s) e a sugesto(es) para que seja(m) regularizada(s); 6passo Solicitar regularizao(es) e fazer o acompanhamento das medidas de controle implantadas. Alterar a folha de inspeo, inserindo esse item para as novas inspees; 7 passo - Manter a periodicidade das inspees, a partir do 3 passo.

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    SUMRIO INSTALAES DESENERGIZADAS .................................................................................................53

    LIBERAO PARA SERVIOS .........................................................................................................57

    SINALIZAO DE SEGURANA ......................................................................................................59

    INSPEES DE REAS, SERVIOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO.........................................63