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Roteiro de Aulas Prticas de Anatomia

Baseado no Atlas Netter Edio 5Editora Elsevier

Todo o contedo de direito da editora Elsevier e no deve ser comercializado. Este roteiro apenas uma montagem em formato PDF do contedo disponibilizado no site da editora Elsevier e tem apenas a finalidade de disseminar o conhecimento gratuitamente entre os acadmicos do curso de Medicina.

Montagem feita por: Felipe P. de Abreu.

1-1: Cabea e Pescoo: Anatomia Topogrfica (Prancha 1) Pontos Principais da Linha Mediana do Pescoo

Osso hioide: o Situado ao nvel da vrtebra CIII. o Osso em forma de U. o No se articula com qualquer outro osso. o suspenso por msculos: Mandbula. Processos estiloides dos ossos temporais. Cartilagem tireidea. Manbrio do esterno. Escpula. Cartilagem tireidea: o Formada pela unio de duas lminas na linha mediana anterior = proeminncia larngea. o As lminas divergem superiormente: Forma a incisura tireidea superior em formato de V. Situada ao nvel da vrtebra CIV. Ao nvel da vrtebra CIV: o Bifurcao da artria cartida comum em artrias cartida externa e cartida interna. o Local do seio cartico (barorreceptor) e glomo cartico (quimiorreceptor). O pulso carotdeo pode ser palpado na margem anterior do m. esternocleidomastideo (ao nvel da vrtebra CV). Cartilagem cricidea: o nico anel cartilaginoso completo do trato respiratrio. o Em forma de anel de sinete com o arco voltado anteriormente. o Margem inferior localizada ao nvel da vrtebra CVI. Ao nvel da vrtebra CVI: o Unio da laringe e traqueia. o Unio da faringe e esfago. o Posio em que as artrias tireidea inferior e tireidea superior entram na glndula tireoide. o Artria vertebral (primeiro ramo da artria subclvia) penetra o forame transversrio do processo transverso de CVI para ascender ao crebro atravs dos forames transversrios superiores sucessivamente. o Ventre superior domsculo omo-hiideo atravessa a bainha cartica. o Posio do gnglio cervical mdio do sistema nervoso simptico. o Artria cartida pode ser comprimida e palpada contra o processo transverso de C6. Istmo da glndula tireoide recobre a segunda e terceira cartilagens traqueais. Incisura jugular: o Centro cncavo da margem superior do manbrio do esterno. o Entre as extremidades esternais das clavculas.

Outros Pontos do Pescoo

Platisma: o Lmina fina e extensa de msculo na tela subcutnea. o Um msculo de expresso facial, tensionando a pele. o Traciona os ngulos da boca para baixo, como em uma careta, e deprime a mandbula. Veia jugular externa: o Profunda ao platisma, descende do ngulo da mandbula ao tero mdio da clavcula. o til para avaliao no enchimento venoso com o paciente sentado a 45 graus. Esternocleidomastideo (ECM): o Ponto importante do pescoo.

o o o o

Divide o pescoo em trgonos anterior e posterior (Seo 1-4: Cabea e Pescoo Pescoo). Parte esternal que se fixa no manbrio do esterno. Parte clavicular que se fixa na margem superior do 1/3 medial da clavcula. Pode ser visto e palpado quando feita rotao e flexo unilateral da cabea e pescoo para o lado, de forma que o ouvido se aproxime do ombro e o queixo seja voltado para a direo oposta.

Pontos da Face

Glabela: o Proeminncia mediana lisa no osso frontal. o Localizada imediatamente acima do nariz, entre as margens supraorbitais. Arco zigomtico: o Forma a proeminncia da bochecha. o Pode-se palpar a artria temporal superficial na extremidade lateral. o Propenso a fraturas em trauma facial. Processo mastide: o Proeminncia ssea atrs do meato acstico externo. o Local de fixao proximal do msculo esternocleidomastideo. nio ponto proeminente de protuberncia occipital externa na parte posterior da cabea. Orelha parte da orelha externa: o Cartilagem coberta por pele, exceto no lbulo. o As partes incluem: hlice; antlice; trago e anttrago. Nariz: o Esqueleto principalmente cartilaginoso. o O dorso estende-se da base ao pice. o A superfcie inferior possui duas aberturas ou narinas: Delimitadas lateralmente pela asa do nariz. Separadas pela pele sobre o septo nasal. Filtro sulco mediano do lbio superior. Msculo masseter: o Sentido sobre os ramos da mandbula quando os dentes esto cerrados. o O ducto parotdeo pode ser palpado na margem medial (o ducto parotdeo se abre na altura do segundo molar, dentro da bochecha). Msculo temporal: o Sentido acima do arco zigomtico quando os dentes esto cerrados. Artria facial: o Palpada na margem inferior do corpo da mandbula em um ponto lateral situado a um dedo ao ngulo da boca.

FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-1-1: Consideraes Clnicas Traqueostomia

Inciso transversal atravs da pele do pescoo e parede anterior da traqueia. Mtodo para alcanar ventilao definitiva. A inciso transversal feita atravs da pele, no ponto intermedirio entre a incisura supraesternal e a cartilagem tireidea. feita a separao do platisma e da lmina pr-traqueal da fscia cervical. A faixa de msculos retrada. O istmo da glndula tireoide dividido ou retrado. A abertura feita entre a primeira e a segunda cartilagens traqueais ou entre a segunda e a quarta cartilagens traqueais. O tubo de traqueostomia inserido.

Quadro 1-1-2: Consideraes Clnicas Cricotirotomia por agulha

Feita em situao de extrema emergncia. Realizada se a via area proximal est obstruda para oxigenar temporariamente o paciente. Agulha de largo calibre inserida no ligamento cricotireideo mediano e conectada a um suprimento de oxignio.

Quadro 1-1-3: Consideraes Clnicas Acesso venoso central

As veias profundas, como a subclvia, tm relativamente constantes relaes com pontos anatmicos facilmente identificveis. o implante de catteres venosos de grande dimetro em uma situao de emergncia para permitir o grande fluxo de fluidos ou de produtos sanguneos. Usado para administrao de medicamentos, solues com hiper-osmolaridade (nutrio parenteral) e outros fluidos. Usado para verificao da presso venosa central. Veia localizada na rea de insero do esternocleidomastideo na clavcula e no esterno logo abaixo do tero mdio da clavcula. A veia subclvia inferior e anterior artria subclvia e separada desta pelo msculo escaleno anterior.

1-2: Cabea e Pescoo: Ossos e Ligamentos Ossos da Cabea e Pescoo

Crnio Mandbula Vrtebras cervicais

Crnio

Funo: o Contm, suporta e protege o crebro e as meninges. o Contm os forames para a passagem dos nervos e vasos. o Forma a base ssea para a face. o Contm cavidades especializadas e aberturas para rgos sensoriais (p. ex.: nasal, oral). o composto por 26 ossos no total (Tabela 1-2-1). o Consiste de duas partes: Neurocrnio. Viscerocrnio (esqueleto da face). Neurocrnio (Prancha 4 ilustra os ossos que formam o neurocrnio): o Caixa craniana e base do crnio. o Contm e protege o crebro. o Composto de oito ossos (Tabela 1-2-1). o Ossos so unidos por suturas. o Pode ser dividido: Calvria teto semelhante a uma abbada. Base do crnio. o Calvria composta por quatro ossos: Osso frontal anteriormente. Osso occipital posteriormente. Dois ossos parietais lateralmente. o Base do crnio possui: Osso etmoide. Partes dos ossos occipital e temporal. Viscerocrnio (Prancha 2 ilustra os ossos que formam o viscerocrnio): o = Esqueleto da face. o Composto de 12 ossos (Tabela 1-2-1). o Contm as rbitas, o nariz, os seios paranasais, a boca e a faringe. o O maxilar e a mandbula contm os alvolos dentais onde se articulam os dentes. Trs ossculos da audio: o Martelo, bigorna e estribo. o Encontrados na cavidade timpnica. o Primeiros ossos a serem completamente ossificados durante o desenvolvimento.

Principais suturas do crnio (Fig. 1-2-1: lambdidea, sagital e coronal)

A maioria dos ossos do crnio ligada por suturas. Articulao fibrosa. Fundem-se com a idade e se tornam fixas. Sutura coronal separa os ossos frontal e parietal. Sutura sagital separa os dois ossos parietais. Sutura lambdidea separa os ossos parietal e temporal dos ossos occipitais. Sutura escamosa separa a parte escamosa do osso temporal do osso parietal. Sutura esfenoescamosa separa a parte escamosa do osso temporal da asa maior do esfenoide. Sutura frontal entre os dois ossos frontais comumente obliterada com a fuso dos ossos frontais.

Estruturas da base interna do crnio (Prancha 9 ilustra a base interna do crnio, demonstrando as fossas anterior, posterior e mdia do crnio).

Dividida em fossas anterior, mdia e posterior do crnio. Fossa anterior do crnio: o Contm o lobo frontal do crebro. o Formada pelo osso frontal anteriormente, osso etmoide medialmente e asa menor do osso esfenoide posteriormente. o Caractersticas: Crista frontal extenso ssea mediana do osso frontal. Forame ceco forame na base da crista frontal. Crista etmoidal salincia ssea mediana proeminente do osso etmoide, posterior ao forame ceco. Lmina cribriforme lmina fina e crivosa de osso nos lados da crista etmoidal, por onde passam os nervos olfatrios da cavidade nasal aos bulbos olfatrios. Fossa mdia do crnio: o Contm o lobo temporal, o hipotlamo e a hipfise. o Formada pela asa maior e corpo do osso esfenoide, parte petrosa do osso temporal e asa menor do osso esfenoide. o Caractersticas: Sela turca depresso central no corpo do esfenoide para a hipfise. Tubrculo da sela salincia anterior sela turca. Dorso da sela crista no corpo do esfenoide posterior sela turca. Processo clinoide anterior projees mediais das asas menores dos ossos esfenoides. Processo clinoide posterior salincia em cada poro final do dorso da sela. Forames lacerados (um em cada lado) abertura chanfrada fechada por uma lmina de cartilagem em vida, no h passagem de estruturas por eles. o Contm quatro forames em forma de meia lua em cada lado do corpo do esfenoide (Tabela 1-2-2): Fissura orbital superior. Forame redondo. Forame oval. Forame espinhoso. Fossa posterior do crnio: o Contm cerebelo, ponte e bulbo. o Composto principalmente pelo osso occipital, corpo do osso esfenoide, partes petrosa e escamosa do osso temporal. o Caractersticas: Forame magno passagem da medula espinhal. Crista occipital interna divide a fossa posterior em duas fossas cerebelares. Sulcos para os seios transverso e sigmoide da dura-mter. Forame jugular passagem do seio sigmoide (veia jugular interna e vrios nervos cranianos). Meato acstico interno anterior e superior ao forame jugular, permite a passagem dos nervos facial e vestibulococlear (NC VII e NC VIII). Canal do nervo hipoglosso anterolateral e superior ao forame magno, permite a passagem do nervo hipoglosso (NC XII).

Forames do Crnio (Prancha 11) (Tabela 1-2-2) Mandbula (Prancha 15: Osso principal para as caractersticas anatmicas da mandbula)

Osso nico da mandbula. Osso mais largo e forte da face. Articula com o osso temporal na articulao temporomandibular. Consiste das seguintes partes:

o

o

Corpo da mandbula: Pode ser dividido em base da mandbula (inferior) e parte alveolar (superior). Possui a protuberncia mentual anteriormente e inferiormente onde os dois lados se encontram. Espinhas genianas uma projeo irregular, mediana, na superfcie interna do corpo da mandbula. Forame mentual abaixo do segundo dente pr-molar, permite a passagem do ramo terminal do nervo alveolar inferior para suprir a pele e a membrana mucosa do lbio inferior e o mento. Linha milo-hiidea crista oblqua, nem sempre muito saliente, que se estende adiante e para trs na superfcie interna da parte alveolar da mandbula para insero do msculo milo-hiodeo. Fvea submandibular depresso longa abaixo da linha milo-hiidea, que acomoda a glndula submandibular. Fvea sublingual concavidades em cada lado das espinhas genianas para glndula sublingual. Ramos da mandbula: Projees laterais verticais do corpo da mandbula. Cada um encontra o corpo da mandbula inferiormente no ngulo da mandbula. Dois processos na extremidade superior processo coronoide e processo condilar. Processo coronoide insero do msculo temporal. Processo condilar parte da articulao temporomandibular. Incisura da mandbula concavidade entre o processo condilar e processo coronoide. Forame da mandbula: Na superfcie interna do ramo da mandbula. Entrada do canal da mandbula, pelo qual passa o nervo alveolar inferior. Lngula da mandbula projeo ssea que limita medialmente o forame da mandbula. Sulco milo-hiideo se estende, anterior e inferiormente, a partir do forame da mandbula, indicando o curso do nervo e dos vasos milohiideos.

Articulao Temporomandibular

Articulao entre o processo condilar da mandbula, tubrculo articular do osso temporal e fossa mandibular. Articulao sinovial tipo dobradia modificada. Contm discos fibrocartilaginosos, que dividem a cavidade da articulao em dois compartimentos: o Movimentos de deslizamento (protruso e retruso/retrao) ocorrem no compartimento superior. o Movimento de dobradia (depresso e elevao) ocorre no compartimento inferior. Estabilizada por trs ligamentos (Prancha 16): o Ligamento lateral: Partes laterais espessas da cpsula articular. Previne o deslocamento posterior da articulao. o Ligamento esfenomandibular: Suporte passivo primrio. Estende-se da espinha do osso esfenoide at a lngula da mandbula. Serve como articulao de oscilao e ligamento de restrio. o Ligamento estilomandibular: Espesso na cpsula da glndula partida. Estende-se do processo estiloide ao ngulo da mandbula. Movimentos: o Depresso msculos supra-hiodeos e infra-hiodeos, gravidade. o Elevao msculos temporal, masseter, pterigideo medial.

o o o

Protruso msculos pterigiideo lateral, masseter, pterigideo medial. Retrao msculos temporal, masseter. Lateralizao (ranger os dentes) retratores do mesmo lado, protrusores do lado oposto.

Vrtebras cervicais (Prancha 19 e Prancha 20)

Veja Seo 2-2: Dorso e Medula Espinal Ossos e Ligamentos

TABELASTabela 1-2-1: Resumo dos ossos do crnio

Caixa craniana(neurocrnio) Nome No. Etmide 1 Frontal 1 Occipital 1 Esfenoide Parietal Temporal 1 2 2

Total 8 Fonte: Moses, K.P.

Esqueleto da Ossculos face(viscerocrnio) Nome No. Nome Mandbula 1 Martelo Vmer 1 Estribo Concha nasal 2 Bigorna inferior Maxila 2 Nasal 2 Palatino 2 Zigomtico 2 12 et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006.

da audio No. 2 2 2

6

Tabela 1-2-2: Aberturas no crnio e estruturas que por elas passam

Abertura Canal ptico Fissura orbital superior

Osso Asa menor do esfenoide Asas maior e menor do esfenoide

Fissura orbital inferior Forame espinhoso Forame redondo Forame oval Forame acerado Forame magno

Entre o zigomtico e a asa maior do esfenoide Asa maior do esfenoide Asa maior do esfenoide Asa maior do esfenoide Entre a parte petrosa do osso temporal e o osso esfenoide Osso occipital

Estruturas - Nervo ptico (II) - Artria oftlmica - Plexo simptico - Nervo lacrimal (V1) - Nervo frontal (V1) - Nervo troclear (IV) - Nervo oculomotor (III) - Nervo abducente (VI) - Nervo nasociliar (V1) - Veia oftlmica superior - Veia infraorbital - Artria infraorbital - Nervo infraorbital Artria e veia meningea mdia Nervo maxilar (V2) (diviso do nervo trigmeo) - Nervo mandibular (V3) (diviso do nervo trigmeo) - Nervo petroso menor Artria cartida interna - Medula espinal - Artria vertebral - Meninges - Raiz espinal do nervo acessrio (XI) Nervo hipoglosso (XII) Nervo glossofarngeo (IX) Nervo vago (X) Nervo acessrio (XI) Seio petroso inferior da

Canal do nervo hipoglosso Forame jugular

Osso occipital Entre a parte petrosa do osso temporal e o osso occipital

Meato acstico interno

Parte petrosa do osso temporal

dura-mter - Seio sigmideo da duramter - Artria menngea posterior - Nervo vestibulococlear (VIII) - Nervo facial (VII) - Artria do labirinto

Tabela 1-2-3: Escala de Coma de Glasgow: sistema de escore amplamente utilizado para quantificar o nvel de conscincia aps uma leso traumtica no crebro. simples, apresenta um grau relativamente alto de segurana ao observador e se correlaciona bem com o resultado.

Escore da Escala de Coma de Glasgow = E + V + M Escala Escore Abertura dos Olhos (E) Espontnea 4 Em resposta a um chamado 3 Em resposta a estmulo de dor 2 No abre os olhos 1 Verbal (V) Orientado, conversa normalmente 5 Desorientado, conversa confusa 4 Pronuncia palavras inapropriadas 3 Emite sons incompreensveis 2 Emudecido 1 Motor (M) Obedece a comandos 6 Localiza estmulos dolorosos 5 Reflexo de retirada a estmulos dolorosos 4 Flexo anormal a estmulos dolorosos 3 Extenso a estmulos dolorosos 2 No se movimenta 1 Fonte:Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006. FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-2-1: Questes anatmicas

O crnio de um recm-nascido grande se comparado a outras partes do esqueleto. O esqueleto facial pequeno se comparado calvria. As duas metades da mandbula comeam a se fundir durante o primeiro ano. O processo mastoide no est presente ao nascimento, mas se desenvolve nos dois primeiros anos de vida. O fontculo anterior: o Uma regio em formato de diamante coberta por membrana fibrosa. o Localizada na juno de ambos os ossos frontais com ambos os ossos parietais. o Ossifica em cerca de 18 meses. o til por permitir a avaliao da hidratao e medida de batimentos cardacos e presso intracraniana. O aumento das regies frontal e facial est associado ao aumento de tamanho dos seios paranasais. H crescimento vertical da face por conta do desenvolvimento dentrio. A parte mais fina do crnio o ptrio: o Onde o osso parietal se articula com a asa maior do esfenoide. o As fraturas podem causar sangramento intracraniano uma vez que o ptrio est localizado na diviso anterior das artrias e veias menngeas mdias.

Prancha 12 mostra as suturas em um recm-nascido e a posio do fontculo anterior.

Quadro 1-2-2: Consideraes Clnicas Fraturas do crnio (da calvria)

Pode ocorrer como resultado de um trauma direto na cabea. Pode ser um destes tipos: o Com Afundamento: Produzida por pancadas fortes em regies, onde o crnio fino. Fragmento do osso forado para dentro do crebro. o Linear: Mais frequente. Linhas de fratura irradiam a partir do ponto de impacto. o Cominutivas ossos quebrados em vrios pedaos. o Contragolpe: Pode no haver nenhuma fratura no local do impacto. O crebro colide no lado oposto do crnio e ricocheteia para o lado do impacto, de forma contundente. Pode ser associada leso cerebral. Quando atender um paciente com uma leso na cabea, a escala de coma de Glasgow (ECG) til (Tabela 1-2-3).

Quadro 1-2-3: Consideraes Clnicas Fraturas do tipo Le Fort ( Fig. 1-2-2) Os tipos comuns de fraturas das maxilas, do complexo naso-orbital e dos ossos zigomticos (fraturas do tero mdio) foram classificadas por Le Fort (cirurgio e ginecologista).

Le Fort I o Fratura horizontal de uma ou ambas as maxilas em nvel do assoalho nasal. o Pode apresentar estalos na palpao e epistaxe. o Raramente compromete via area. Le Fort II o Fratura em forma piramidal, que inclui fratura horizontal de ambas maxilas, estendendo-se superiormente pelos seios maxilares, forame infraorbital e etmoides para a raiz do nariz. o Separa a face central do resto do crnio. o Coloca a via area sob risco. Le Fort III o Incluem as fraturas de Le Fort II, alm da fratura horizontal pelas fissuras orbitais superiores, etmoide e ossos nasais, asas maiores dos ossos esfenoides e ossos zigomticos. o As maxilas e os ossos zigomticos separados do crnio. o Pode causar problemas na via area, obstruo do ducto nasolacrimal e perda de lquido cerebrospinal.

1-3: Cabea e Pescoo: Face Face

Tecido subcutneo da face: o Contm msculos da expresso facial. o Contm quantidade varivel de gordura por exemplo: corpo adiposo da bochecha. o Altamente vascularizado (Prancha 23 mostra as veias superficiais e as artrias da face e couro cabeludo). o Contm ramos sensitivos do nervo trigmeo (V), nervos espinais cervicais superiores e ramos motores do nervo facial (VII) (Fig. 1-3-1). o Atravessado por ligamentos da pele (retinculos da pele): Faixas de tecido conjuntivo. Conecta a pele aos ossos. Msculos da expresso facial (Fig. 1-3-2) (Prancha 26): o Localizados na tela subcutnea. o A maioria se origina de osso e tem insero na pele. o Organizados como esfncteres ou dilatadores ao redor dos orifcios da face. o Inervados por um dos cinco principais ramos do nervo facial (VII) (m. occipital inervado pelo nervo auricular posterior). Msculos relacionados rbita: o M. orbicular do olho: Composto de trs partes: profunda, palpebral, orbital. Parte profunda arrasta as plpebras e o ponto lacrimal medialmente para drenar as lgrimas. A parte palpebral, interna, fecha as plpebras gentilmente (piscando). A parte orbital, externa, fecha as plpebras ativamente (cerrando). o M. corrugador do superclio: Arrasta a extremidade medial do superclio medialmente e inferiormente, proporcionando um olhar preocupado. Enruga a pele da testa. o Ventre frontal do m. occipitofrontal: Eleva os superclios proporcionando um olhar surpreso. Enruga a testa. Msculos relacionados ao nariz: o M. nasal: Consiste em parte transversa comprime o nariz. E parte alar dilata a narina. o M. prcero: A partir da testa sobre o dorso do nariz. Traciona a parte medial do superclio inferiormente. Cria rugas transversais sobre o nariz franzindo os superclios. Msculos relacionados orelha: o M. auricular anterior, superior e posterior. o Desenvolvimento varivel. Msculos relacionados boca e aos lbios: o M. orbicular da boca: Esfncter da boca. Importante para a fala, manuteno da comida entre os dentes, assobiar e assoprar. o M. levantador do lbio superior e da asa do nariz: Eleva o nariz e o lbio superior. o M. mentual: Enruga a pele do mento. o M. bucinador: Envolvido no sorriso. Mantm a comida entre os dentes durante a mastigao. Usado no assobio, suco e tocando berrante. o M. abaixador do ngulo da boca: Abaixa o ngulo da boca.

o o o o o o o

M. levantador do ngulo da boca: Eleva o canto da boca. M. levantador do lbio superior: Suspende e everte o lbio superior. M. abaixador do lbio inferior: Traciona o lbio inferiormente e lateralmente. Usado para demonstrar impacincia. M. risrio: Traciona o canto da boca lateralmente. Usado no sorriso. M. zigomtico maior: Traciona o ngulo da boca superiormente e lateralmente. Usado no sorriso e no riso. M. zigomtico menor: Eleva o lbio superior como para demonstrar desdm. Platisma: Deprime a mandbula. Traciona os ngulos da boca inferiormente. Usado para fazer caretas.

Couro cabeludo (Fig. 1-3-3)

Estende-se da linha nucal superior margem supraorbital. Lateralmente estende-se ao meato acstico externo e arco zigomtico. Composto de cinco camadas. As trs primeiras so aderidas ao crnio e se movem como nica: o Pele (1): Contm as glndulas sudorferas e sebceas e folculos pilosos. Bastante vascularizada. o Tecido Conectivo (2): Denso. Bastante vascularizado e inervado. o Aponeurose do msculo occipitofrontal (3): Faixa tendinosa. Conecta os msculos occipital, frontal e auricular superior. o Tecido conectivo frouxo (4): Esponjoso. Camada que coleta os fluidos de um ferimento ou infeco. Move-se livremente com as trs primeiras camadas sobre o peristeo do crnio. o Peristeo do crnio (5): Peristeo externo da calvria. Ligado de forma relativamente firme ao osso. Mais fortemente ligado s suturas. Vasculatura do couro cabeludo: o O couro cabeludo possui uma intensa vascularizao, por isso um sangramento a partir de leso no couro cabeludo abundante. o Artrias se anastomosam. o Ramos da artria cartida externa para o couro cabeludo: A. auricular posterior. A. occipital. A. temporal superficial. o Ramos da artria cartida interna para o couro cabeludo: Artria supratroclear. Artria supraorbital. o A drenagem venosa do couro cabeludo ocorre por veias de mesmo nome que acompanham as artrias. o As partes profundas do couro cabeludo drenam para as veias temporais profundas e dessas para o plexopterigideo. Inervao do couro cabeludo: o Anterior a orelha externa divises oftlmica (V1), maxilar (V2) e mandibular (V3), divises do nervo trigmeo (V).

o

Posterior orelha externa ramos cutneos posteriores dos nervos espinais C2 e C3.

Suprimento vascular da face (Prancha 23)

Artrias

o

o o Veias

Artria facial: Principal artria que irriga a face. Originada da artria cartida externa, cruza a mandbula e atravessa a face em direo ao ngulo medial do olho. Ramos para os lbios superior e inferior e nariz. Artria temporal superficial: Ramo terminal da artria cartida externa. Penetra a fossa temporal e termina no couro cabeludo. Artria facial transversa: A partir da a. temporal superficial. Cruza a face abaixo do arco zigomtico. Veias supratrocleares: Descendem da testa para o nariz. Une-se v. supraorbital para formar a veia angular. Veia supraorbital: Inicia na testa e passa medialmente para se unir s veias supratrocleares. Emite ramos pela incisura supraorbital para se unir veia oftlmica superior. Veia facial: Duas veias promovem a drenagem venosa principal da face. Segue o curso da artria facial. Drena diretamente ou indiretamente para a veia jugular interna. Comunica-se com o plexo pterigideo e seio cavernoso via veia oftlmica superior. Veias temporais superficiais: Drenam o couro cabeludo e a testa. Unem-se s veias maxilares para formar a veia retromandibular. Veia retromandibular: Descende pela glndula partida. Envia ramos para a veia facial. Une-se veia auricular posterior para formar a veia jugular externa.

o o

o

o o

Drenagem linftica da face

Vasos linfticos superficiais acompanham as veias. Vasos linfticos profundos acompanham as artrias. Face lateral linfonodos parotdeos. Lbio superior e lateral do lbio inferior linfonodos submandibulares. Queixo e parte central do lbio inferior linfonodos ubmentuais. Toda drenagem linftica ao final atinge os linfonodos cervicais profundos.

Inervao da face (Prancha 24 e Prancha 25)

Ramos cutneos dos nervos cervicais: o Originam-se do plexo cervical. o Inervam a parte posterior do pescoo, orelha e a rea sobre a glndula partida. Nervo Trigmeo (NC V): o Sensitivo da face. o Motor para os msculos da mastigao. o Ramos do nervo oftlmico NC V1: Nervo nasociliar ramo nasal externo para pele no dorso do nariz. Nervo nasociliar nervo infratroclear para pele e plpebra inferior.

o

o

Nervo

o o

o

Nervo frontal nervo supratroclear para pele mediana da testa. Nervo frontal nervo supraorbital para pele da testa e plpebra superior. Ramos do nervo maxilar NC V2: Nervo infraorbital para pele da bochecha, plpebra inferior, lateral do nariz e boca, lbio superior. Nervo zigomaticotemporal para pele sobre a regio anterior da tmpora. Nervo zigomaticofacial para pele sobre o arco zigomtico, Ramos do nervo mandibular NC V3: Nervo auriculotemporal para pele da orelha externa, regio posterior da tmpora, anterior orelha. Nervo buca l para pele da bochecha. Nervo mentual para pele do mento e lbio inferior. facial (NC VII): nico nervo motor para os msculos da expresso facial. Possui cinco ramos principais: Temporais Zigomticos Bucais Marginal da mandbula Cervical Os nomes se referem s reas que eles inervam.

Outros msculos associados com a face: msculos da mastigao (Tabela 1-3-1)

Todos fixados mandbula. Responsveis pela mordida e mastigao (movimentos da articulao temporomandibular [ATM]). Todos inervados por ramos do nervo mandibular (NC V3). Todos irrigados por ramos da artria maxilar. Grupo de quatro msculos: o M. temporal: Grande, em forma de leque. Recobre a maior parte da lateral da cabea. Insere-se no processo coronoide da mandbula. o M. masseter: Profundo altura da glndula partida e atravessado pelo ducto parotdeo. Insere-se em toda a superfcie lateral dos ramos da mandbula, exceto pelo processo condilar da mandbula. o M. pterigideo lateral: Profundo altura do msculo temporal. Prossegue horizontalmente para trs a partir da fossa infratemporal e da lmina lateral do processo pterigoide para se inserir na mandbula. Coberto pelas densas veias do plexo pterigideo. o M. pterigideo medial: Coberto por fibras inferiores do m. pterigideo lateral. Prossegue a partir da superfcie interna da lmina lateral do processo pterigoide inferiormente para a superfcie interna dos ramos da mandbula.

TABELASTabela 1-3-1: Msculos da mastigao (Articulao Temporomandibular [ATM])

Msculo Temporal

Origem Assoalho da fossa temporal e fscia temporal

Insero Processo coronoide da mandbula e margem anterior

Ao Manuteno da posio de repouso, elevao da

Inervao Nervo mandibular (V3) nervos temporais

Vascularizao Artrias temporal superficial e maxilar, artrias temporais

dos ramos da mandbula Masseter Margem inferior e face medial do arco zigomtico Face medial da lmina lateral do processo pterigoide, processo piramidal do osso palatino, tber da maxila Face lateral dos ramos da mandbula, processo coronoide da mandbula Face medial dos ramos da mandbula

mandbula e retruso aps a protruso Fechamento da mandbula por elevao e protruso da mandbula

profundos Nervo mandi-bular (V3) nervo massetrico

Pterigideo medial

Pterigideo lateral

Superfcie Juntos, Artria maxilar infratemporal protruso da ramos musculares da asa maior mandbula, do esfenoide e depresso do superfcie mento; lateral da sozinho e lmina lateral alternadamente, do processo propicia pterigideo, trituramento de fvea um lado ao pterigidea, outro cpsula articular da ATM e disco articular (Modificado a partir de Moses, K.P.; Banks J.C.; Nava P.B.; et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006.)Tabela 1-3-2: Locais de leso do nervo facial e sintomas resultantes (Fig. 1-3-4)

Juntos, elevao Nervo da mandbula e mandibular (V3) fechamento dos nervo dentes; pterigideo unilateralmedial mente, protruso do lado da mandbula; agindo alternadamente, cria o movimento de triturar Nervo mandibular (V3) ramos musculares da diviso anterior

profundas anteriores e posteriores Artria facial transversa, artrias facial e massetrica, ramo da artria maxilar Artria facial e maxilar

LOCAL DA LESO Abaixo do forame estilomastideo (tumor de glndula partida, trauma)

Canal do nervo facial

Gnglio geniculado

Intracraniana e/ou meato acstico interno

SINTOMAS 1) Paralisia facial (boca direcionada para o lado oposto; no lado afetado, o paciente incapaz de fechar o olho ou franzir a testa; os alimentos se acumulam entre os dentes e a bochecha devido paralisia do msculo bucinador). 2) Todos os sintomas da (1), acrescidos de perda do paladar na poro anterior da lngua e diminuio de salivao no lado afetado como resultado de comprometimento do corda do tmpano. A hiperacusia resultado de efeito no ramo do nervo para o msculo estapdio. 3) Todos os sintomas de (1) e (2), acrescidos de dor atrs da orelha. Herpes da membrana timpnica e no meato acstico externo podem ocorrer. 4) Todos os sintomas de (1-3), acrescidos de surdez como resultado de

comprometimento do oitavo nervo craniano. FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-3-1: Consideraes Clnicas Laceraes do couro cabeludo

O couro cabeludo tem vasto suprimento sanguneo. Hemorragias por laceraes do couro cabeludo so frequentemente abundantes, porque o sangue entra na periferia do couro cabeludo e os vasos anastomosam. Por conta do tecido conectivo denso na segunda camada do couro cabeludo, vasos hemorrgicos no retraem em um ferimento, mas permanecem abertos. O paciente pode exsanguinar, se o sangramento no for controlado. A hemorragia controlada inicialmente por presso direta, seguida por sutura das camadas ao invs de realizar ligaes de vasos individuais.

Quadro 1-3-2: Consideraes Clnicas Sangue ou infeces no couro cabeludo

O sangue ou pus de uma infeco se acumula no tecido conectivo frouxo. Pode espalhar facilmente. Impedido de passar para o pescoo ou regies infratemporais devido insero da aponeurose epicrnica. Fluidos podem descer para as rbitas porque o msculo orbital se insere na pele nesta regio. Hematomas orbitais geralmente ocorrem aps leso no couro cabeludo.

Quadro 1-3-3: Consideraes Clnicas Paralisia facial (Paralisia de Bell)

Paralisia idioptica do nervo facial. Pode ocorrer aps exposio ao frio, procedimentos dentrios, doena de Lyme ou otite mdia. Resulta da inflamao, compresso ou edema do nervo. O nervo facial enerva os msculos da expresso facial. Assim, o resultado perda do tnus da musculatura facial no lado afetado. Os sintomas geralmente vistos so: o A paralisia do msculo orbicular da boca causa queda da boca no lado afetado, com escape de saliva. o A paralisia do msculo orbicular do olho causa queda e everso da plpebra, deixando a crnea inadequadamente lubrificada e o olho constantemente lacrimejando. o A paralisia do msculo bucinador junto com o msculo orbicular da boca levam ao acmulo de alimento no espao entre a bochecha e os dentes durante a mastigao.

Quadro 1-3-4: Consideraes Clnicas Locais de leso do nervo facial e sintomas resultantes

Tabela 1-3-2 Fig. 1-3-4

1-4: Cabea e Pescoo: Pescoo Pescoo Descrio Geral

Juno entre a cabea e o trax. Estende-se da base do crnio superiormente entrada do trax inferiormente. Suporta a cabea. Esqueleto: o Ossos nos quais os msculos do pescoo se inserem. o Sete vrtebras cervicais. o Osso hioide. o Manbrio do esterno. o Clavcula. Contm: o Vasos sanguneos, nervos e linfticos cruzando para a cabea e a partir dela suprindo os msculos e os rgos internos do pescoo. o Segmentos do aparelho digestrio faringe e esfago. o Segmentos do aparelho respiratrio laringe e traqueia. o Glndulas endcrinas glndulas tireoide e paratireoides.

Trgonos do Pescoo (Prancha 27)

M. esternocleidomastideo (ECM), em cada lado do pescoo, divide cada lado em dois trgonos: o Anterior o Posterior Facilita a descrio da anatomia do pescoo. Trgono Posterior (Prancha 27): o Limites (Fig. 1-4-1): Posterior margem anterior do m. trapzio. Anterior margem posterior do m. ECM. Inferior poro superior do tero mdio da clavcula. Teto lmina superficial (ou de revestimento) da fscia cervical profunda. Assoalho msculos. o Msculos do assoalho: M. esplnio da cabea. M. levantador da escpula. M. escaleno mdio. M. escaleno posterior. o Vasos no trgono: Veia jugular externa. Veia subclvia. Tera parte da artria subclvia. Artria cervical transversa (do tronco tireocervical). Artria supra-escapular (do tronco tireocervical). Artria occipital (da a. cartida externa). o Nervos no trgono: Nervo acessrio nervo craniano (NC) XI. Razes do plexo braquial. Ramos sensitivos do plexo cervical. Nervo supraescapular. Nervo frnico. o Subdividido pelo ventre inferior do m. omo-hiideo: Trgono occipital: Trgono maior e superior. Atravessado pelo nervo acessrio. Trgono omoclavicular (tambm chamado de trgono supraclavicular): Trgono menor e inferior. Contm veia jugular externa, artria supraescapular e artria subclvia (Prancha 33). Trgono Anterior (Prancha 28)

o

o o

o

o

o

Limites: Lateral margem anterior do m. ECM. Anterior linha mediana do pescoo. Superior margem inferior da mandbula. Dividido em quatro trgonos menores com objetivo descritivo. Trgono submandibular (1): Entre a margem inferior da mandbula e os ventres anterior e posterior do msculo digstrico. Contm a glndula submandibular. Duto submandibular. Linfonodos submandibulares. Trgono submentual (2): Entre o corpo do osso hioide e os ventres anteriores dos msculos digstricos direito e esquerdo. O pice a snfise da mandbula. Contm linfonodos submentuais. Trgono cartico (3): Delimitado pelo ventre superior do m. omo-hiodeo, ventre posterior do m. digstrico e margem anterior do m. ECM. Contm a bainha cartica, com artria cartida comum, veia jugular interna e nervo vago. Bifurcao da a. cartida comum em artrias cartidas interna e externa. Seio cartico. Corpo carotdeo. Trgono muscular (4): Delimitado pela margem anterior do m. ECM, pelo ventre superior do m. omo-hiideo e linha mediana do pescoo. Contm msculos infra-hiideos e glndulas tireoide e paratireoide.

Camadas da Fscia Cervical (Prancha 28 e Prancha 35)

Tela subcutnea: o Entre a derme e a lmina superficial da fscia cervical profunda. o Contm: Nervos cutneos e vasos Linfticos Gordura Msculo platisma anteriormente Fscia cervical profunda: o Consiste de trs lminas: Superficial Pr-traqueal Pr-vertebral o Tambm inclui a bainha cartica condensao da fscia profunda ao redor dos vasos carticos. Lmina superficial da fscia cervical profunda: o Ao redor de todo o pescoo, sob a tela subcutnea. o Pontos de fixao inferiores: Manbrio do esterno Margem superior da clavcula Acrmio Espinha da escpula o Pontos de fixao superiores: Linha nucal superior Arcos zigomticos ngulo da mandbula Processo mastoide Processos espinhosos das vrtebras cervicais o Divide-se para incluir os msculos esternocleidomastideo e trapzio. o Inclui as glndulas partida e submandibular. o Forma o teto dos trgonos anterior e posterior do pescoo. Lmina pr-traqueal:

Somente na parte anterior do pescoo, do osso hioide ao pericrdio fibroso. Envolve os msculos infra-hiideos. A camada visceral envolve: Traqueia Glndulas tireoide e paratireoide Esfago o Fixa-se inferiormente tnica adventcia dos grandes vasos. o Ponto de fixao superior: Cartilagem tireidea Fscia bucofarngea da faringe o Associa-se lateralmente com a bainha cartica. Lmina pr-vertebral. o Revestimento para as vrtebras C1T3 e msculos associados: Msculo longo do pescoo e longo da cabea. Mm. escalenos anterior, mdio e posterior. Msculos cervicais profundos. o Descrita por possuir duas lminas: anterior e posterior. o Ambas as lminas se fixam superiormente na base do crnio. o Pontos de fixao inferior: Lmina anterior ao ligamento longitudinal anterior e poro posterior do esfago anteriormente. Lmina posterior fscia sobre o segmento torcico da coluna vertebral posteriormente. o Estende lateralmente como bainha axilar ao redor da artria axilar e do plexo braquial.

o o o

Bainha cartica (Prancha 34)

Condensao da fscia ao redor dos grandes vasos do pescoo. Estende-se da base do crnio at a base do pescoo. Unida medialmente com a lmina pr-vertebral. Contm: o Artria cartida comum. o Artria cartida interna. o Veia jugular interna. o Nervo vago (NC X). o Linfonodos cervicais profundos. o Fibras nervosas simpticas. Comunica-se inferiormente com o mediastino.

Espaos da face

Espao retrofarngeo: o Maior e mais significante espao no pescoo. o Espao potencial entre a lmina pr-vertebral da fscia cervical profunda e a fscia bucofarngea. o Da base do crnio ao mediastino posterior. o Permite o movimento da faringe, laringe, traqueia e esfago durante a deglutio. o Infeco originada na regio farngea pode se espalhar para o espao retrofarngeo e inferiormente para o interior do mediastino superior. Espao supraesternal: o Espao entre a lmina superficial da fscia cervical profunda e a lmina prtraqueal. o Limitado superiormente pela fixao da fscia na cartilagem tireidea. o Pode espalhar no trax anterior ao pericrdio. Espao entre a lmina pr-vertebral: o Espao crtico. o Estende-se da base do crnio e pelo trax.

FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-4-1: Questes anatmicas

O ramo espinal do nervo acessrio possui um curso subcutneo no trgono cervical posterior e pode ser lesionado durante cirurgias. A leso causa perda de fora dos msculos esternocleidomastideo e trapzio. O nervo frnico se origina das razes dos nervos espinais cervicais para inervar o diafragma. Irritaes ao diafragma, p. ex., devido infeco, podem causar dor referida nos dermtomos C3, C4, C5 (ombro).

Quadro 1-4-2: Consideraes Clnicas Torcicolo

Em adultos, o espasmo do m. esternocleidomastideo pode causar dor e inclinao da cabea (torcicolo). O torcicolo congnito pode ocorrer em recm-nascidos devido a um tumor de tecido fibroso no m. esternocleidomastideo que se desenvolve na vida intrauterina. A cabea inclina para o lado afetado e a face vira para o outro. Pode ocorrer assimetria facial devido ao retardo do crescimento no lado afetado.

Quadro 1-4-3: Consideraes Clnicas Sndrome do desfiladeiro torcico

Causado pela compresso das artria e veia subclvias e razes do plexo braquial, assim que emergem da base do pescoo. O paciente pode queixar-se de dor, parestesia no membro superior como resultado da compresso nervosa, palidez, frio e dor no membro superior como resultado da compresso arterial ou edema no membro superior como resultado de diminuio da drenagem venosa e linftica. Uma causa comum a presena de uma costela supranumerria cervical em C7.

1-5: Cabea e Pescoo: Regio Nasal Regio Nasal

Nariz

Nariz Cavidade nasal: o Dividida pelo septo nasal. o Filtra, umidifica e aquece o ar. o Contm mucosa olfatria especializada. o Recebe secrees dos seios paranasais e ducto lacrimonasal. Inclui os seios paranasais relacionados.

Composto de osso e cartilagem hialina (Prancha 36 mostra os ossos e cartilagens que compem o nariz). Ossos: o Par de ossos nasais. o Processos frontais da maxila. o Parte nasal do osso frontal. Cartilagens: o Par de processos laterais da cartilagem do septo nasal. o Par de cartilagens alares. o Cartilagem do septo nasal. Msculos associados dilatam e achatam as narinas: o M. nasal. o M. abaixador do septo nasal. o M. levantador do lbio superior e da asa do nariz. Inervado pelas divises oftlmica e maxilar do nervo trigmeo (nervos cranianos [NC] V1 e V2). Vascularizao: o Artria oftlmica. o Artria facial. Drenagem venosa: o Veias faciais veias jugulares internas. o Veias oftlmicas seio cavernoso.

Septo Nasal (Prancha 39) (Fig. 1-5-1)

Divide a cavidade nasal em duas cmaras. Composto de: o Osso: Vmer. Lmina perpendicular do etmoide. o Cartilagem do septo nasal. Cartilagem do septo nasal se articulada com as extremidades da parte ssea do septo nasal.

Cavidade Nasal

Cada cavidade mais estreita superiormente e mais larga inferiormente, separadas uma da outra pelo septo nasal. Estendem-se das narinas aos canos: o Narina = abertura externa do nariz. o Canos = abertura para a faringe. Vestbulo do nariz: o Primeira parte da cavidade nasa. o Revestido de pele com plos (vibrissas). o Delimitado lateralmente pelas cartilagens alares maiores. o Limiar do nariz:

Elevao curvada. Marca o limite superior do vestbulo. Tnica mucosa nasal: o Delimita as cavidades nasais, com exceo do vestbulo. o Liga-se ao peristeo e pericndrio dos ossos e cartilagens circundantes. o Estende-se por todas as cmaras, cavidades e seios comunicantes com a cavidade nasal. o Um tero superior parte olfatria. o Dois teros inferiores so a parte respiratria. Limites (paredes) da cavidade nasal (Tabela 1-5-1). Conchas nasais: o Trs projees horizontais da parede lateral. o Conchas nasais superior, mdia e inferior (Fig. 1-5-2). o Dividem a cavidade nasal em quatro reas: Meato nasal superior. Meato nasal mdio. Meato nasal inferior. Recesso esfenoetmoidal. Meato nasal superior: o Entre as conchas superior e mdia. o Possui as aberturas (stios) das clulas etmoidais posteriores. Meato nasal mdio: o Mais largo e mais longo que o superior. o rea rasa trio do meato mdio na extremidade anterior. o Infundbulo etmoidal na extremidade anterior: Leva ao canal nasofrontal. O canal leva ao seio frontal. o Bolha etmoidal (elevao): Projeo arredondada na base inferior do meato nasal mdio. Representa protuberncia de clulas etmoidais. Sulco chamado de hiato semilunar imediatamente abaixo leva ao infundbulo etmoidal. o Contm aberturas (stios) para os seios frontal, maxilar e clulas etmoidais anteriores: Abertura (stio) do seio frontal na extremidade anterior do hiato semilunar/infundbulo etmoidal. Abertura (stio) do seio maxilar na extremidade posterior do hiato semilunar. Aberturas (stios) variadas para as clulas etmoidais. Meato nasal inferior: o Abaixo da concha nasal inferior. o Recebe aberturas (stios) do ducto lacrimonasal na extremidade anterior. Recesso esfenoetmoidal: o Posterior e superior a concha nasal superior. o Recebe a abertura (stio) do seio esfenoidal. Inervao (Prancha 45 ilustra a inervao da cavidade nasal pelos ramos dos nervos mandibular e oftlmico): o Regio posterior da cavidade nasal: Septo nasal nervo maxilar (NC V2) nervo nasopalatino para septo nasal. Parede lateral ramos nasais pstero-inferiores do nervo palatino maior. o Regies anterior e superior da cavidade nasal nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar a partir do nervo oftlmico (NC V1). o Epitlio olfatrio inervado pelo nervo olfatrio (NC I). Suprimento arterial (Prancha 41 ilustra a vascularizao arterial da cavidade nasal pelos ramos da artria maxilar e oftlmica): o Artria esfenopalatina (ramo da artria maxilar). o Artrias etmoidais anterior e posterior. o Artria palatina maior. o Artria labial superior e ramo nasal lateral ramos da artria facial. Drenagem venosa: o Plexo de veias sob a tnica mucosa nasal drena para:

Veias esfenopalatinas. Veias faciais. Veias oftlmicas. Drenagem linftica: o Cavidade nasal, parte posterior, para os linfonodos retrofarngeos. o Cavidade nasal, parte anterior, para os linfonodos submandibulares.

Seios paranasais (Tabela 1-5-2 e Fig. 1-5-1)

Extenses da cavidade nasal para o interior dos ossos maxilar, etmoide, frontal e esfenoide. Revestidos por epitlio respiratrio. Presentes ao nascimento e aumentam de tamanho at a idade adulta. Cheios de ar. Seio frontal (2): o Entre as lminas externa e interna do osso frontal. o Podem ser detectados em torno de sete anos de idade. Seio maxilar (2): o Maior dos seios paranasais. o Ocupa a maior parte do corpo das maxilas. Clulas etmoidais: o Numerosas. o No so bem desenvolvidas at os dois anos de idade. Seio esfenoidal: o Originado de extenses das clulas etmoidais dentro do osso esfenoide em torno dos dois anos de idade. o Quantidades diferentes em cada lado. o Septo sseo entre os dois lados. o Apenas uma lmina ssea fina o separa das estruturas crticas nas fossas anterior e mdia do crnio nervos pticos, hipfise, artrias cartidas internas, seios cavernosos.

TABELASTabela 1-5-1: Limites da Cavidade Nasal

Limites Teto

Componentes - Cartilagens do nariz - Ossos nasal e frontal - Lmina cribriforme do etmoide - Corpo do esfenoide - Partes dos ossos vmer e palatino Assoalho - Processo palatino da maxila - Lmina horizontal dos ossos palatinos Parede medial/ - Cartilagem do septo nasal septo nasal - Lmina perpendicular do etmoide e vmer Paredes laterais - Osso nasal - Ossos maxila, lacrimal, etmoide (labirinto etmoidal e conchas nasais) e concha nasal inferior - Osso palatino (lmina perpendicular) e ossos esfenoide (lmina medial do processo pterigoide) - Trs conchas nasais e seus meatos nasais subjacentes e o recesso esfenoetmoidal Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotogrfico

Relaes - Fossa anterior do crnio - Nervos olfatrios (I) e bulbo olfatrio - Seio esfenoidal Situado entre as cavidades nasal e oral Separam as duas cavidades nasais Medial s rbitas, as clulas etmoidais e seios maxilares e a fossa pterigopalatina

de Anatomia Clnica. 2006.

Tabela 1-5-2: Seios paranasais

Seio Frontal

Relaes Superior rbita e anterior fossa anterior do crnio Lateral cavidade nasal, contribui para a parede inferior da rbita; o arco dental maxilar inferior e fossas infratemporal e pterigopalatina so posteriores

Local de drenagem Diretamente para o meato nasal mdio ou via canal nasofrontal Meato nasal mdio via hiato semilunar

Nervo e vascularizao Nervo e artria supraorbitais Nervos e artrias alveolares superiores, anteriores, mdias e posteriores

Maxilar

Clulas etmoidais Anteriores

Laterais cavidade nasal, Parte anterior do mediais rbita e hiato semilunar Mdias inferiores fossa anterior Bolha etmoidal Posteriores do crnio Meato nasal superior Esfenoidal Anterior ponte e Recesso artria basilar. Inferior ao esfenoetmoidal quiasma ptico, nervos pticos (NC II) e hipfise. Posterior cavidade nasal. Superior cavidade nasal e parte nasal da faringe. Medial ao seio cavernoso e seus contatos artria cartida interna, e nervos oftlmico (NC V1), maxilar (NC V2), troclear (NC IV), abducente (NC VI) e oculomotor (NC III]) Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-5-1: Consideraes Clnicas Obstruo nasal

Nervos e artrias etmoidais anteriores e posteriores Ramos nasais posterior sperolaterais, nervo e artria etmoidais posteriores

Clnica. 2006.

Pode ocorrer tanto agudamente ou com longa durao crnica. As causas incluem tonsilas farngeas grandes (em crianas), tumores, desvio de septo nasal ou corpos estranhos. O paciente pode se queixar de ronco, fala anormal ou dificuldades respiratrias ao comer.

Quadro 1-5-2: Consideraes Clnicas Epistaxe

Sangramento nasal. Comum devido rica vascularizao do nariz. Em pessoas jovens, ocorre na regio anterior da cavidade nasal (rea de Little) onde h convergncia da artria etmoidal anterior, ramos septais posteriores da artria esfenopalatina e da artria labial superior e artria palatina maior. Em pessoas adultas, pode estar relacionada hipertenso.

Tratamento envolve identificao da origem do sangramento e cessao do sangramento por presso no local, tamponamento nasal ou cauterizao.

Quadro 1-5-3: Consideraes Clnicas Sinusite

Os seios paranasais podem se tornar infectados pela continuidade com as cavidades nasais. Inflamao e edema da tnica mucosa de revestimento dos seios paranasais. Pode ser aguda ou crnica. Uma infeco bacteriana geralmente ocorre aps infeco viral. O paciente pode se queixar de dor, secreo nasal, nariz entupido, gotejamento psnasal e febre. A sinusite aguda comumente autolimitante. A sinusite crnica pode requerer antibiticos e, se recorrente, cirurgia nos seios paranasais.

1-6: Cabea e Pescoo: Regio Oral Cavidade Oral

Dividida em duas regies: o Vestbulo da boca: Espao estreito entre os dentes e gengivas e lbios e bochechas. Tamanho controlado pelos msculos orbicular da boca, bucinador, risrio e outros msculos controladores dos lbios. Contm os frnulos do lbio (superior e inferior) dobra central de mucosa a partir dos lbios superior e inferior at as gengivas. o Cavidade prpria da boca: Limites: Anteriormente lbios. Posteriormente istmo das fauces para a parte oral da faringe. Teto palato duro anteriormente e palato mole posteriormente. Assoalho mucosa sob a lngua. Espao ocupado pela lngua. Caractersticas anatmicas dos lbios: o Contm: Msculo orbicular da boca e fibras do msculo levantador do lbio superior, m. abaixador do ngulo da boca, m. zigomtico maior e msculo risrio. Artrias e veias labiais superior e inferior: A partir dos vasos infraorbital e facial superiormente. A partir dos vasos facial e submentual inferiormente. Ramos do nervo infraorbital (nervo craniano [NC] V2) superiormente. Ramos do nervo mentual (NC V3) inferiormente. o Margem do lbio zona de transio cutneo-mucosa do lbio. o Sulcos nasolabiais do nariz at a lateral do ngulo da boca separando os lbios da bochecha. o Filtro: sulco central do septo nasal at a margem do lbio superior. o O sulco mentolabial separa o lbio inferior do mento. o Frnulo do lbio: dobras medianas de mucosa com uma extremidade livre que se estende dos lbios superior e inferior at as gengivas. Caractersticas anatmicas das bochechas: o Paredes laterais da cavidade oral. o Forma as proeminncias zigomticas sobre os ossos zigomticos. o O principal msculo o bucinador. o Corpo adiposo da bochecha externo ao bucinador. o Vascularizadas pelas artrias bucais, ramos da artria maxilar. o Inervadas pelo nervo bucal, ramo do nervo mandibular (NC V3). Gengivas: o Compostas de tecido fibroso coberto pela tnica mucosa da boca. o Firmemente ligadas ao processo alveolar da maxila e parte alveolar da mandbula e colo dos dentes.

Lngua (Prancha 58 e Prancha 59) (Tabela 1-6-1)

rgo de alta mobilidade composto principalmente de msculo. Funes principais: o Comprimir a comida para o interior da faringe durante a deglutio. o Auxiliar na formao das palavras durante a fala. Caractersticas externas da lngua anterior ao sulco terminal da lngua: o Raiz da lngua: Um tero posterior. Fixada ao osso hioide e mandbula. o Corpo da lngua dois teros anteriores. o pice da lngua extremidade anterior pontuda ou arredondada. o Dorso da lngua:

Sulco em forma de V: sulco terminal da lngua: Divide a lngua em partes pr-sulcal e ps-sulcal. O vrtice do V aponta o forame cego da lngua. Forame cego da lngua: Pequeno orifcio. Remanescente do ducto tireoglosso embrionrio. Numerosas papilas linguais de tipos diferentes. o Papilas linguais: Circunvaladas: Anteriores ao sulco terminal da lngua. Grande e com forma achatada. Possui botes gustativos. Folhadas: Pequenas dobras na lateral da lngua. Possui botes gustativos. Filiformes: Numerosas e principalmente organizadas em colunas paralelas ao sulco terminal da lngua. Sensvel ao toque. Fungiformes: Formato de cogumelo. Encontradas no pice e laterais da lngua. Possui botes gustativos. Caractersticas externas da parte ps-sucal da lngua: o Posterior ao arco palatoglosso. o Superfcie enrugada devido a ter os ndulos linfides por baixo = tonsila lingual. Caractersticas externas da face inferior da lngua (Prancha 51): o Frnulo da lingual: Dobra mediana da tnica mucosa a partir da gengiva superfcie pstero-inferior da lngua. Conecta a lngua ao assoalho da boca. o Carncula sublingual: Papila em cada lado do frnulo da lngua. Abertura do ducto da glndula submandibular. Msculos (Tabela 1-6-1 para ligamentos): o Msculos intrnsecos e extrnsecos so juntos. o Todos os msculos agem coordenadamente. o Septo da lngua, fibroso, separa os msculos de cada metade da lngua. o Msculos extrnsecos: Alteram a posio da lngua. M. genioglosso: Maior parte do volume da lngua. Contribui para a protruso da lngua. Move a lngua de um lado a outro. M. hioglosso: Depressor da lngua. Auxilia na retrao. M. estiloglosso: Mistura-se com as fibras do m. hioglosso. Cria um canal central ou sulco com o genioglosso durante a deglutio. Retrai a lngua e a enrola para o lado. M. palatoglosso: Predominantemente um msculo do palato mole. Eleva a parte posterior da lngua. o Msculos intrnsecos: Alteram a forma da lngua. M. longitudinal superior curva o pice da lngua superiormente. M. longitudinal inferior curva o pice da lngua inferiormente e age com o msculo longitudinal superior para encurtar e aumentar a lngua. M. transverso da lngua estreita a lngua e aumenta a altura.

M. vertical da lngua achata e alarga a lngua. Vascularizao (Prancha 59) Suprimento arterial: o Principalmente a partir da artria lingual, ramo da a. cartida externa: Ramos dorsais da lngua. Artria profunda da lngua. Artria sublingual. o Contribuio menor das artrias tonsilar e farngea ascendente. Drenagem venosa: o Acompanha o suprimento arterial. o Veias dorsais da lngua. o Veias profundas da lngua (se unem s veias sublinguais). o Todos drenam, tanto diretamente como indiretamente, para a veia jugular interna. A drenagem linftica acontece por uma das quatro vias (Prancha 73): o pice da lngua para os linfonodos submentuais. o Dois teros mediais anteriores para os linfonodos cervicais profundos inferiores. o Dois teros laterais anteriores para os linfonodos submandibulares. o Um tero posterior para os linfonodos cervicais profundos superiores. Inervao (Prancha 62): o Todos os msculos da lngua, exceto o m. palatoglosso so inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII). o M. palatoglosso inervado pelo plexo farngeo (NC IX via NC X). o Sensibilidade dos dois teros anteriores da lngua: Sensibilidade geral nervo lingual (NC V3). Sensibilidade especial (paladar) corda do tmpano (NC VII). o Sensibilidade geral e especial ao um tero posterior da lngua: nervo glossofarngeo (NC IX).

Palato (Fig. 1-6-1)

Forma teto da boca e assoalho das cavidades nasais. Consiste em duas partes: o Palato duro anteriormente. Formado a partir dos processos palatinos das maxilas e lminas horizontais dos ossos palatinos. Coberto com peristeo e tnica mucosa da boca (inferiormente) e tnica mucosa respiratria superiormente. Possui cinco forames: Fossa incisiva atrs do dente incisivo central transmite nervos nasopalatinos pelos canais incisivos. Par de forames palatinos maiores mediais ao terceiro dente molar transmitem vasos e nervos palatino maiores. Par de forames palatinos menores posteriores aos forames palatinos maiores transmitem os vasos e nervos palatino menores. Glndulas palatinas secretoras de muco sob a mucosa. Papila incisiva diretamente posterior aos dentes incisivos do arco dental maxilar. Rafe do palato: Sulco/canal central. Representa a linha de fuso das lminas palatais embrionrias. o Palato mole posteriormente: Tero posterior mvel suspenso do palato duro. Sem esqueleto sseo. Ligado ao palato duro via aponeurose palatina: Expanso da aponeurose tendnea do msculo tensor do vu palatino. Espessa anteriormente. Palato muscular (m. tensor do vu palatino) posteriormente.

Margem posterior curvada livre tem projeo cnica: vula palatina. Caractersticas anatmicas relacionadas ao palato mole: o Arcos: Une o palato mole lngua e faringe. Arco palatoglosso: Prega de tnica mucosa. Contm o msculo palatoglosso. Arco palatofarngeo: Prega de tnica mucosa. Posterior ao arco palatoglosso. Contm o msculo palatofarngeo. Formam os limites anterior e posterior da fossa tonsilar de cada lado. o Fossas tonsilares: Contm as tonsilas palatinas. Massas de tecido linfide entre os arcos. o Fauces: Termo da passagem da cavidade oral para a parte oral da faringe. Limitada pelo: Palato mole superiormente. Raiz da lngua inferiormente. Arcos palatoglosso e palatofarngeo lateralmente. Msculos do palato mole (Tabela 1-6-2) (Prancha 52): o Quatro pares de msculos descendem da base do crebro ao palato: M. levantador do vu palatino eleva o palato mole durante a deglutio, abre a tuba auditiva. M. tensor do vu palatino tensiona o palato mole durante a deglutio. M. palatoglosso eleva a raiz da lngua. M. palatofarngeo tenciona o palato mole e traciona a faringe superiormente e anteriormente durante a deglutio. o Msculo da vula encurta a vula. Deglutio e o palato: o Mecanismo complexo. o O palato mole tenciona para permitir a lngua pressionar contra ele. o A lngua comprime o bolo alimentar para trs da cavidade oral. o O palato mole se eleva superiormente e posteriormente para evitar a entrada da comida na cavidade nasal. Suprimento arterial: o Ramos da artria palatina descendente de cada lado: Artria palatina maior. Artrias palatinas menores. o Artria palatina ascendente a partir da artria facial. Drenagem venosa via plexo pterigideo. Drenagem linftica: linfonodos cervicais profundos. Inervao: o Sensitiva a partir do gnglio pterigopalatino (do NC V2): Nervo palatino maior para o palato duro. Nervo nasopalatino para a parte anterior do palato duro. Nervos palatinos menores para o palato mole. o Motora: Tensor do vu palatino inervado pelo nervo pterigideo medial e pelos ramos para o gnglio ptico (NC V3). Todos os outros msculos pela raiz craniana do nervo acessrio (NC XI) via plexo farngeo.

Glndulas Salivares: (Prancha 61)

Funes: o Umidifica e lubrifica a comida. o Inicia a digesto de amidos. o Contribui para:

Habilidade ao paladar. Preveno de crie dentria. Glndula partida (Fig. 1-6-2): o Maior glndula salivar. o Secreo aquosa no espessa. o Encontrada dentro da camada de revestimento da fscia cervical. o Ocupa o espao entre o ramo da mandbula e margem anterior do msculo esternocleidomastideo (ECM): Sobrepe-se parte posterior do msculo masseter. A parte profunda estende-se posteriormente ao processo mastide e ao meato acstico externo. o Ducto parotdeo: Emerge na margem anterior da glndula. Percorre o masseter. Penetra o m. bucinador para entrar na boca em frente ao segundo dente molar superior. o Estruturas que passam atravs da glndula partida (Prancha 25): Nervo facial: Entra na glndula partida e se ramifica em dois troncos. Os dois troncos do origem a cinco ramos que emergem a partir das margens da glndula. Veia temporal superficial: Percorre pela parte profunda da glndula. Une-se com a veia maxilar dentro da glndula para formar a veia retromandibular. Artria cartida externa atravs da parte profunda da glndula. o Suprimento arterial: Artria cartida externa. Artrias temporais superficiais. o Drenagem venosa: veia retromandibular. o Inervao: Nervo auricular magno (nervos espinais C2 e C3). Nervo auriculotemporal (NC V3). Fibras nervosas parassimpticas do nervo glossofarngeo (NC IX) via auriculotemporal a partir do gnglio tico. Fibras nervosas simpticas do plexo cartico externo a partir do gnglio cervical. Glndula submandibular: o Localizada superior e inferior metade posterior da mandbula. o Dividida em partes superficial e profunda pelo msculo milo-hiideo. o Ducto: Abre-se na carncula sublingual, uma de cada lado do frnulo da lngua. Nervo lingual curva-se por baixo do ducto. o Suprimento arterial artria submentual. o Inervao: Fibras nervosas parassimpticas secretomotoras: Fibras nervosas pr-ganglionares a partir do nervo facial via corda do tmpano para o gnglio submandibular. Fibras nervosas ps-ganglionares a partir das clulas no gnglio submandibular. Fibras nervosas simpticas vasoconstritoras a partir do gnglio cervical superior. Glndulas sublinguais: o Glndulas menores e mais profundas. o Localizadas no assoalho da boca no interior das pregas sublinguais, entre a mandbula e o msculo genioglosso. o Numerosos ductos se abrem ao longo das pregas sublinguais. o Suprimento arterial: Artria sublingual a partir da artria lingual. Artria submentual a partir da artria facial. o Mesma inervao que para a glndula submandibular.

TABELASTabela 1-6-1: Msculos da Lngua

Msculo Origem Insero Msculos Extrnsecos da Lngua Genioglos-o Espinha Corpo do geniana osso hioide, superior da dorso da mandbu-la lngua Hioglosso Corpo e Pores corno maior lateral e do osso inferior da hioide lngua Estiloglosso Processo Laterais da estiloide do lngua, temporal; misturamligamento se com o m. estilohioglosso hiideo Palato-glosso Poro Poro inferior da lateral da aponeu-rose lngua palatina Msculos Intrnsecos da Lngua Longitudinal Septo da Margens da superior lngua e lngua, submuco-sa tnica mucosa Longitudi-nal inferior Raiz da lngua; corpo do hioide Poro mdia do septo da lngua Dorso da lngua pice da lngua, mistura-se com o m. estiloglosso Margens da lngua

Inervao Nervo hipoglosso (NC XII)

Ao Depres-sor da lngua; traciona-a anteriormente para protruso Deprime e retrai a lngua Retrai e eleva a lngua

Vascularizao Artrias sublingual e submentual

Nervo hipoglosso (NC XII) Nervo hipoglosso (NC XII)

Artrias sublingual e submentual Artria sublingual

Raiz craniana do NC XI

Eleva a parte posterior da lngua Encurta a lngua, eleva o pice e as laterais da lngua Encurta a lngua, abaixa o pice da lngua Estreita e alonga a lngua

Ramos palatinos das artrias facial, maxilar e farngea ascendente Artria profunda da lngua e facial

Nervo hipoglosso (NC XII)

Nervo hipoglosso (NC XII)

Artria profunda da lngua e facial

Transverso da lngua Vertical da lngua

Nervo hipoglosso (NC XII)

Artria profunda da lngua e facial

Margens inferiores da lngua Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas

Nervo Achata e Artria profunda da hipoglosso alarga a lngua e facial (NC XII) lngua Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006.

Tabela 1-6-2: Msculos do Palato Mole

Msculo Levantador do vu palatino

Tensor do vu palatino

Origem Parte petrosa do osso temporal, cartilagem da tuba auditiva, aponeurose palatina Fossa escafidea

Insero

Inervao Ao Raiz Eleva o palato craniana mole do nervo acessrio (NC XI) via nervo vago (NC X)

Vascularizao Artria palatina ascendente (ramo da artria facial); artria palatina descendente (ramo da artria maxilar)

Nervo Tenciona o pterigideo palato mole,

e espinha do osso esfenoide, cartilagem da tuba auditiva, aponeurose palatina

medial do nervo mandibular (NC V3)

Msculo da vula

Espinha nasal posterior, aponeurose palatina

Tnica mucosa da vula

Palato-glosso Poro inferior da aponeurose palatina

Eleva a parte Ramos palatinos das posterior da artrias facial, lngua, maxilar e farngea traciona o ascendente palato mole sobre a lngua para estreitar a gargan-ta PalatoPalato duro Parede Raiz Tenciona o Artria palatina farngeo e aponeulateral da craniana palato mole, ascendente (ramo da rose faringe do nervo traciona as artria facial); artria palatina acessrio paredes da palatina descendente (NC XI) via faringe (ramo da artria nervo vago superiormente maxilar) (NC X) e anteriormente Fonte: Adaptado de Moses, K.P. et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006. FATOS & DICAS PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-6-1: Consideraes Clnicas Tumores partidos

Poro lateral da lngua

Raiz craniana do nervo acessrio (NC XI) via nervo vago (NC X) Raiz craniana do nervo acessrio (NC XI) via nervo vago (NC X)

abre a tuba auditiva, artria palatina ascendente (ramo da artria facial) e artria palatina descendente (ramo da artria maxilar) Eleva a vula

Artria palatina ascendente (ramo da artria facial), artria palatina descendente (ramo da artria maxilar)

Mais comum dos tumores de glndulas salivares, porm ainda assim so raros. Mais comum em pessoas aps os 40 anos. O paciente normalmente apresenta um ndulo de crescimento lento. Se for dolorido ou afetar o nervo facial, indicativo de tumor maligno. O tratamento por exciso cirrgica, conservando o nervo facial e seus ramos.

Quadro 1-6-2: Consideraes Clnicas Sialoadenite

Inflamao da glndula salivar. Pode ser causada por infeco ou obstruo do ducto de uma glndula. Mais comumente como resultado de infeco bacteriana (Staphylococcus aureus). O paciente pode apresentar dor, edema e febre. A glndula submandibular a mais frequentemente afetada. O tratamento feito com antibiticos e/ou aumento de secreo com drogas. A liberao da obstruo pode requerer cirurgia.

Quadro 1-6-3: Consideraes Clnicas Sialolitase

Obstruo do ducto da glndula salivar por um clculo (pedra). Normalmente ocorre na glndula submandibular. O paciente apresenta edema e dor ao comer. Noventa por cento dos clculos so radiopacos diagnstico pode ser feito por radiografia. O ultrassom ou a tomografia computadorizada (TC) tambm podem ser teis. O tratamento por remoo do clculo, aumento da secreo com drogas ou remoo cirrgica.

1-7: Cabea e Pescoo Faringe Faringe (Prancha 66) (Prancha 67): Estas pranchas ilustram o conceito de que a faringe um tubo muscular, o qual deficiente anteriormente como resultado das aberturas das cavidades nasal e oral e laringe como revelado quando a parede posterior removida. As inseres dos msculos da faringe tambm so mostradas.

Tubo muscular. Posterior s cavidades nasal e oral. Contnua com o esfago e a laringe. Anterior s seis vrtebras cervicais superiores e aos msculos pr-vertebrais e lmina pr-vertebral da fscia cervical. Espao retrofarngeo = espao potencial entre a faringe e a lmina pr-vertebral da fscia cervical. Dividida em trs partes (Prancha 63) e (Prancha 66). Parte nasal da faringe: o Posterior ao nariz e acima do palato mole. o Revestido por epitlio ciliado. o Limites: Anteriormente contnua com as cavidades nasais via canos. Teto e parede posterior corpo do esfenoide e parte basilar do osso occipital. Lateralmente msculo constritor superior da faringe. o Contm aberturas da tuba auditiva (Eustquio) (da orelha mdia). o Prega salpingofarngea: Estende-se inferiormente da extremidade medial da tuba auditiva. Cobre o msculo salpingofarngeo abre a tuba durante a deglutio. o Crista sobre a abertura = toro tubrio. o Recesso farngeo: Projeo tipo fenda. Posterior ao toro tubrio. o Contm tecido linfoide abundante: Anel incompleto na parte superior da faringe. Formam agregados em certas reas = tonsilas. Tecido linfoide na tnica mucosa do teto e parede posterior = tonsila farngea. Tecido linfoide perto da abertura da tuba auditiva = tonsila tubria. Parte oral da faringe: o Do palato mole extremidade superior da epiglote. o Limites: Anteriormente istmo das fauces, raiz da lngua e margem superior da epiglote. Lateralmente: arcos palatoglosso e palatofarngeo (contendo msculos palatoglosso e palatofarngeo). Superiormente: palato mole. Posteriormente: msculos constritor superior e mdio da faringe. o Contm tonsilas palatinas: Encontradas na fossa entre os arcos palatoglosso e palatofarngeo. Tonsila localizada na fossa tonsilar = msculo constritor superior da faringe e fscia faringobasilar. o Epiglote: Unida lngua pelas pregas glossoepiglticas mediana e lateral. Depresso entre as pregas glossoepiglticas mediana e lateral = valcula epigltica. Parte larngea da faringe:

o o o

Da margem superior da epiglote a margem inferior da cartilagem cricidea. Revestida com epitlio escamoso estratificado. Limites: Inferiormente contnua com o esfago. Superiormente contnua com a parte oral da faringe. Anteriormente laringe.

o

Posteriormente msculos constritores mdio e inferior da faringe. Profundamente corpos das vrtebras cervicais C4C6 Lateralmente msculos constritores mdio e inferior da faringe. Recessos piriformes: Pequenas depresses de cada lado do adito da laringe; Separados do dito da laringe pelas pregas ariepiglticas; Delimitados medianamente pela cartilagem tireidea e membrana tireo-hiidea.

Msculos da Faringe (Prancha 67)

A parede da faringe nica: o Composta de camadas de msculoscirculares externamente e longitudinais internamente; o A camada circular externa consiste de trs msculos constritores: constritores da faringe; o A camada longitudinal interna consiste de trs pares de msculos. Msculos constritores da faringe = trs msculos ( Tabela 1-7-1) ( Fig. 1-7-1): o Msculos constritores superior, mdio e inferior da faringe formam uma capa muscular; o Possuem forte revestimento fascial interno fscia faringobasilar; o Contraem involuntariamente em sequncia = peristaltismo; o Todos inervados pelo plexo farngeo de nervos. Camada longitudinal interna = trs msculos (Prancha 67) ( Tabela 1-7-1): o Elevam a laringe; o Encurtam a faringe; o Agem durante a deglutio e a fala; o M. estilofarngeo; o M. palatofarngeo; o M. salpingofarngeo; Intervalo entre os msculos constritores da faringe: o reas onde outras estruturas podem entrar e deixar a faringe; Entre o m. constritor superior da faringe e o crnio: o M. levantador do vu palatino; o Tuba auditiva; o Artria palatina ascendente. Entre os mm. constritores superior e mdio da faringe: o Msculo estilofarngeo; o Nervo glossofarngeo; o Ligamento estilo-hiideo. Entre os mm. constritores mdio e inferior da faringe: o Ramo interno do nervo larngeo superior; o Artria e veia larngea superior. Abaixo do m. constritor inferior da faringe: o Nervo larngeo recorrente; o Artria larngea inferior.

Suprimento arterial (Prancha 69 mostra a vascularizao arterial da faringe)

Ramo tonsilar (da artria facial) para tonsila. Ramos da: o A. farngea ascendente; o A. lingual; o Aa. palatinas ascendente e descendente.

Drenagem venosa (Prancha 70)

Veia palatina externa plexo farngeo; Plexo farngeo veia jugular interna.

Drenagem linftica

Drenagem geral aos linfonodos cervicais profundos, A partir do tecido tonsilar aos linfonodos perto do ngulo da mandbula e linfonodo jugulodigstrico,

Inervao (Prancha 71)

o o

o

A partir do plexo farngeo (motora e quase toda sensitiva). Motora: Do plexo farngeo via nervo vago pela raiz craniana do nervo acessrio (nervo craniano [NC] XI); Para todos os msculos da faringe, exceto o m. estilofarngeo (NC V2). Ramo externo do nervo larngeo superior e nervo larngeo recorrente, ramos do nervo vago; Para o m. constritor inferior da faringe; Sensitiva: Principalmente do nervo glossofarngeo (NC IX) via plexo; Tambm: Nervo maxilar (NC V2) para a parte nasal da faringe nas regies anterior e superior ; Ramos tonsilares dos nervos glossofarngeo (NC IX) e vago (NC X).

Deglutio

o o

o

o o

o o

Ocorre em trs estgios. 1 = voluntrio: A comida est dentro da boca, a respirao ocorre pela parte nasal da faringe; A comida mastigada e misturada com a saliva para produzir o bolo alimentar; O bolo alimentar comprimido contra o palato duro; O arco palatoglosso relaxa; Os msculos da lngua e do palato mole empurram o bolo alimentar para dentro da parte oral da faringe; O ciclo dura de 1 a 2 segundos, 2 = involuntrio: Reflexo, mediado pelo nervo glossofarngeo; A parte nasal da faringe fechada pelo tensionamento e elevao do palato mole: Previne o refluxo de comida/lquidos para o nariz; Mediado pelos msculos tensor do vu palatino e levantador do vu palatino. Msculos supra-hiideos e a camada de msculos longitudinais da faringe contraem: Elevam a laringe; Fecham a epiglote; Impulsionam o bolo alimentar. 3 = involuntrio: A comida propelida pela faringe por peristaltismo (contrao sequencial de todos os trs mm. constritores da faringe). Ao atingir a extremidade distal da faringe, alta presso causa relaxamento da parte terminal do m. constritor inferior da faringe: Chamada parte cricofarngea; Serve como esfncter superior do esfago; A comida entra no esfago. Uma vez que o bolo alimentar passa, a presso cai, o esfncter fecha; A laringe e epiglote voltam posio normal.

TABELASTabela 1-7-1: Msculos importantes da faringe

Msculo Origem Constritor superior da faringe Parte pterigofarngea Hmulo pterigideo

Insero Fscia faringobasilar e parte mediana da rafe da faringe Rafe mediana posterior da faringe (linha mediana da rafe da faringe)

Inervao

Aes Principais

Parte bucofarngea Parte milofarngea

Rafe pterigomandi-bular Extremidade posterior da linha milo-hiidea da mandbula Parte glossofarngea Lateral da lngua Constritor mdio da faringe Parte condrofarngea Corno menor do osso hioide e ligamento estilo-hiideo Parte ceratofarngea Corno maior do osso hioide e ligamento estilo-hiideo Constritor inferior da faringe Parte tireofarngea Linha oblqua da cartilagem tireidea

Vago (X) via plexo farngeo

Comprime a parede da faringe e induz movimentos peristlticos durante a deglutio

Rafe mediana posterior da faringe Vago (X) via plexo (linhamediana da farngeo rafe da faringe

Comprime a parede da faringe durante a deglutio

Parte cricofarngea

Salpingofarn-geo

Rafe mediana posterior da faringe (linha mediana da rafe da faringe) Lateral da cartilagem Rafe mediana cricidea posterior da faringe (linha mediana da rafe da faringe) Parte cartilagnea da tuba Mistura-se com o auditiva msculo palatofarngeo

Vago (X) via plexo farngeo

Nervo larngeo recorrente ramo do n. vago

Comprime a parede da faringe durante a deglutio. Acredita-se que fibras originadas da cartilagem cricidea atuem como um esfncter, prevenindo assim que o ar entre no esfago. Encurta e alarga a faringe e a laringe durante a deglutio e a fala.

Estilofarngeo

Processo estiloide do osso temporal Insero superior: palato duro e aponeurose palatina Ligao inferior: parede lateral da faringe FATOS & DICAS

Palatofarngeo

Raiz craniana do nervo acessrio (nervo craniano (NC XI) via n. vago (X) pelo plexo farngeo Cartilagem Nervo tireidea partes glossofarngeo (NC posterior e superior IX) Margem posterior Raiz craniana do da cartilagem nervo acessrio (NC tireoide e parede XI) via vago (X) lateral da faringe pelo plexo farngeo

Encurta e alarga a faringe e a laringe durante a deglutio e a fala. Encurta e alarga a faringe e a laringe durante a deglutio e a fala.

PARTE A: FATOS RELEVANTES Quadro 1-7-1: Questes anatmicas

o o

O recesso piriforme um local comum para engasgar com espinha de peixes. Tambm um local onde os tumores farngeos podem crescer indetectveis por certo perodo de tempo. Agregaes de tecido linfoide na parte nasal da faringe (tonsila farngea) so conhecidas popularmente como adenoides. Elas podem aumentar em crianas, causando obstruo da parte nasal da faringe e forando a criana a respirar pela boca.

Quadro 1-7-2: Consideraes Clnicas Faringite

o

Tambm chamada de dor de garganta.

o o o o o

Geralmente causada por infeco viral. Em crianas, uma causa comum de faringite bacteriana so estreptococos beta-hemolticos. Se a infeco for grave, as tubas auditivas podem ser bloqueadas, predispondo otite mdia. O paciente pode reclamar de dor durante a deglutio e dor de ouvido. Ao exame clnico, a garganta pode estar avermelhada e os linfonodos cervicais podem estar aumentados.

Quadro 1-7-3: Consideraes Clnicas Tonsilectomia

o o o o

Remoo cirrgica das tonsilas lingual e palatinas. A tonsilectomia indicada se o paciente teve episdios recorrentes de tonsilite, particularmente se elas resultaram em obstruo de via area e dificuldades de audio. O principal e mais comum procedimento cirrgico realizado em crianas nos Estados Unidos. A recuperao ocorre geralmente em duas semanas, apesar de em adultos poder levar mais tempo e ter um maior nmero de complicaes.

1-8: Cabea e Pescoo: Glndula Tireoide e Laringe Laringe: Anatomia Geral (Fig.1-8-1)

rgo da fonao e esfncter que protege a parte inferior do sistema respiratrio. Aproximadamente 8 cm de comprimento. Conecta a parte oral da faringe com a traqueia. Localizada anteriormente aos msculos pr-vertebrais, fscia e os corpos das vrtebras C3C6.

Esqueleto da laringe

Inclui trs cartilagens pares e trs cartilagens mpares (Prancha 77). Cartilagem epigltica (epiglote): o Cartilagem elstica em forma de folha. o Posterior raiz da lngua e osso hioide, anterior ao dito da laringe. o Ampla extremidade superior livre. o Extremidade inferior presa na linha mediana na fuso anterior das lminas da cartilagem tireidea pelo ligamento tireoepigltico. o Membranas quadrangulares correm entre as laterais da cartilagem epigltica e cartilagens aritenoides no outro lado. o Margem superior livre das membranas quadrangulares + revestimento de tnica mucosa = prega ariepigltica. o Durante a deglutio fecha o dito da laringe. Cartilagem tireidea: o Composta de duas lminas chatas. o Dois teros inferiores das lminas se fundem na linha mediana para formar a proeminncia larngea. o Um tero superior das lminas diverge para formar a incisura tireidea superior. o A parte superior da margem posterior de cada lmina se projeta superiormente como cornos superiores. o A parte inferior da margem posterior de cada lmina se projeta inferiormente como cornos inferiores. o Cornos superiores e margens superiores das lminas se fixam ao osso hioide pela membrana tireo-hiidea. Cartilagem cricidea: o Em forma de anel de sinete, lmina voltada posteriormente. o Crculo forte, espesso, completo de cartilagem. o Ligada margem inferior da cartilagem tireidea pelo ligamento cricotireideo mediano; o Ligada primeira cartilagem traqueal pelo ligamento cricotraqueal. Cartilagens aritenideas (pares): o Formato piramidal com trs lados. o Articulam-se nas regies spero-laterais da lmina da cartilagem cricidea. o Possuem trs processos: pice da cartilagem aritenidea na extremidade superior. Processo vocal projetado anteriormente. Processo muscular projetado lateralmente. o pice cartilagem corniculada se localiza em cima; ligada s pregas ariepiglticas. o Processo vocal: ligao posterior para o ligamento vocal. o Processo muscular: ligao para msculos cricoaritenideos posterior e lateral. Cartilagens corniculada e cuneiforme: o Tubrculos na parte posterior das pregas ariepiglticas. o Cartilagens cuneiformes no se ligam a outras cartilagens. o Cartilagem corniculadas fixadas aos pices das cartilagens aritendeas.

Membranas do esqueleto da laringe (Prancha 77)

Ligamentos cricotireideos: o Ligamento cricotireideo mediano. o Ligamentos cricotireideos laterais (cone elstico). o Ambos ligam a cartilagem cricidea margem inferior da cartilagem tireidea. o Limite medial livre dos ligamentos cricotireideos laterais = ligamentos vocais, base das pregas vocais verdadeiras. Membrana quadrangular: o Tecido conectivo no elstico. o Ligada s partes laterais das cartilagens aritenideas e epiglote. o Margem inferior livre = prega vestibular (prega vocal falsa). Coberta pela prega vestibular. Acima da prega vocal. Estende-se da cartilagem tireidea cartilagem aritenidea. o Margem superior livre forma o ligamento ariepigltico: Coberta por tnica mucosa. Chamada de prega ariepigltica. Membrana tireo-hiidea: o Faz a ponte no espao entre a borda superior e cornos superiores da cartilagem tireidea. o Atravessada pelos vasos larngeos superiores e ramo interno do nervo larngeo superior. Tnica mucosa: o Epitlio respiratrio, exceto sobre as pregas vocais verdadeiras e pregas ariepiglticas. o composta de epitlio escamoso estratificado.

Anatomia interna da laringe

Cavidade da laringe: o Do dito da laringe cavidade da traqueia. o Pode ser dividida em trs partes: Vestbulo da laringe acima das pregas vestibulares. Ventrculo da laringe seio entre as pregas vestibulares acima e as pregas vocais abaixo. Cavidade infragltica a partir da parte de baixo das pregas vocais at a margem inferior da cartilagem cricidea. Pregas vocais: o Pares, projetam-se para o interior da cavidade da laringe em ambos os lados. o Consiste em: Ligamento vocal limite medial livre do ligamento cricotireuideo lateral (cone elstico). Msculo vocal fibras mediais do msculo tireoaritenideo. Tnica mucosa de revestimento. o Fonte de voz. o Produz vibraes audveis quando os limites livres das pregas se aproximam estreitamente uma da outra. o So os esfncteres da laringe quando as pregas esto aproximadas firmemente. Rima da glote: o Espao entre as pregas vocais varia em tamanho com a atividade: Durante respirao normal passagem estreita. Durante respirao forada amplamente separado; Durante fonao forma de fendas. Pregas vestibulares (falsas pregas vocais): o Pregas de tnica mucosa sobre os ligamentos vestibulares superiores s pregas vocais. o Estende entre as cartilagens tireidea e aritenidea. o Funo de proteo. Ventrculo da laringe: espaos laterais entre as pregas vocais e vestibulares em cada lado.

Msculos da laringe (Prancha 78 e Prancha 79) (Fig. 1-8-2 e Tabela 1-8-1)

Msculos extrnsecos da laringe: o So msculos ligados ao osso hioide e assim movem a cartilagem tireidea. o Msculos infra-hiideos laringe inferior e osso hioide: M. esterno-hiideo M. omo-hiideo M. esternotireideo M. tireo-hiideo o Msculos supra-hiideos fixam o hioide ou elevam o osso hioide e laringe: M. estilo-hiideo M. digstrico M. milo-hiideo o M. estilofarngeo eleva o osso hioide e a laringe. Msculos intrnsecos da laringe: o Alteram comprimento e tenso das pregas vocais. o Alteram a rima da glote. o Adutores: Msculos cricoaritenoides laterais. Msculos aritenideos transversos, o Abdutores msculos cricoaritenoides posteriores. o Esfncteres Msculos aritenideos transversos. Msculos aritenideos oblquos. Msculos ariepiglticos. o Tensores: msculos cricotireideos. o Relaxadores: Msculos tiroaritenideos. Msculo vocal. o Todos, exceto o m. cricotireideo, so inervados pelo nervo larngeo recorrente.

Articulaes da laringe e seus movimentos

Articulao cricotireidea: o Cartilagem tireidea desliza e rotaciona neste local. o Altera a extenso das pregas vocais. Articulao cricoaritenidea movimento das cartilagens aritenideas sobre a lmina da cartilagem cricidea: o Deslizamento para aproximao e afastamento uma da outra. o Rotao. o Inclinao para frente e para trs.

Suprimento arterial para a laringe

Artria larngea superior: o Pelo forame na membrana tireo-hiidea. o Irriga a parte interna da laringe. o Acompanhada pelo nervo larngeo superior. Artria larngea inferior: o Irriga a parte interna inferior da laringe. o Acompanhada pelo nervo larngeo recorrente.

Drenagem venosa da laringe

Veia larngea superior para a veia jugular interna. Veia larngea inferior veia tireidea inferior ou plexo venoso tireideo (braquioceflico esquerdo).

Drenagem linftica da laringe

Acima das pregas: para os linfonodos cervicais profundos. Abaixo das pregas: aos linfonodos paratraqueais e aos linfonodos cervicais profundos.

Inervao da laringe (veja Prancha 80)

Sensitiva: o Acima das pregas vocais: ramo interno (ramo do nervo larngeo superior). o Abaixo das pregas vocais: nervo larngeo inferior (ramo do nervo larngeo recorrente). Motora: o Nervo larngeo recorrentepara todos os msculos intrnsecos, exceto o m. cricotireideo. o Ramo externo do Nervo larngeo superior para o m. cricotireideo.

Glndula Tireoide (Prancha 74) (Fig. 1-8-3):

Glndula endcrina com formato de H. Produz dois hormnios: o Hormnio tireoidiano controla a taxa metablica. o Calcitonina controla o metabolismo do clcio. Sobrepe a superfcie anterior e lateral da traqueia. Encerrada em uma cpsula fibrosa fina com o septo dentro da glndula. Rodeada pela lmina pr-traqueal da fscia cervical (assim, move-se na deglutio). Dois lobos laterais ligados pelo istmo: o Lobos se estendem da segunda quinta cartilagem traqueal. o Istmo da glndula tireide situa-se ao nvel da terceira cartilagem traqueal. Ocasionalmente um lobo piramidal se estende superiormente a partir do istmo no lado esquerdo. Relaes anatmicas: o Anteriormente: msculos esterno-hiideo e esternotireideo, veia jugular. o ntero-lateralmente: msculos infra-hiideos e m. esternocleidomastideo. o Pstero-lateralmente trgono cartico. o Pstero-medialmente traqueia, laringe, esfago.

oInervao (Prancha 75 ilustra a superfcie posterior da glndula tireoide mostrando sua inervao via nervos larngeo recorrente e larngeo superior) o Parassimptico ramo externo do nervo larngeo superior (ramo n. vago). o Simptico: Dos gnglios cervicais superior, mdio e inferior. Vasomotor, no secretomotor. Suprimento arterial. Artria tireidea superior: o Ramo da artria cartida externa. o Divide em ramos glandular anterior e posterior. o Ramo glandular anterior: Irriga a poro anterior da glndula tireoide. Anastomosa com o ramo glandular anterior oposto. o Ramo glandular posterior: Irriga a poro posterior da glndula tireoide. Anastomosa com a artria tireidea inferior, Artria tireidea inferior: o Ramo do tronco tireocervical da artria subclvia. o Irriga o plo inferior da glndula tireoide. Artria tireidea ima: o Ramo da aorta. o Ocorre em 10% da populao. o mpar, esquerda da linha mediana. o Irriga o istmo da glndula tireoide. Drenagem venosa: o Trs pares de veias tireideas.

Veia tireidea superior: Drena a regio superior da glndula tireoide. Tributria da veia jugular interna. o Veias tireideas mdias: Drenam a parte mdia da glndula tireoide. Tributrias da veia jugular interna. o Veia tireidea inferior: Drena a regio inferior da glndula tireoide. Tributria da veia braquioceflica. Drenagem linftica: o Vasos linfticos acompanham as artrias. o Drenam para a rede capsular de linfticos. o linfonodos pr-larngeos, pr-traqueais ou linfonodos paratraqueais; o linfonodos cervicais profundos. Inervao: simptica a partir de gnglio simptico cervical.

o

Glndulas Paratireoides (Prancha 76)

Glndulas endcrinas pequenas, ovais. Na metade medial da superfcie posterior dos lobos laterais da glndula tireoide, externas cpsula fibrosa. Dois pares de glndulas: o Glndulas paratireoides superiores, ligeiramente acima da entrada das artrias tireideas inferiores. o Glndulas paratireoides inferiores, ligeiramente abaixo da entrada das artrias tireideas inferiores. Suprimento arterial: o Artria tireidea superior. o Artria tireidea inferior. o Artria tireidea ima. Drenagem venosa: o Veias paratireideas. o plexo de veias tireideas. Drenagem linftica: linfonodos paratraqueais e linfonodos cervicais profundos.

TABELASTabela 1-8-1: Msculos Intrnsecos da Laringe

Msculo Cricotireodeo

Origem Superfcie anterior da cartilagem cricidea Superfcie posterior da lmina da cartilagem cricidea Arco da cartilagem cricidea Poro posterior da cartilagem

Cricoaritenideo posterior

Insero Margem inferior da cartilagem tireidea e seu corno inferior Processo muscular da cartilagem aritenidea Processo muscular da cartilagem aritenidea Processo muscular da cartilagem

Inervao Ramo externo do nervo larngeo superior Nervo larngeo recorrente

Ao Expande e tenciona os ligamentos vocais

Vascularizao Artrias tireideas superior e inferior

Abduo das pregas vocais

Artrias tireideas superior e inferior

Cricoaritenideo lateral

Nervo larngeo recorrente Nervo larngeo recorrente

Aduo das pregas Artrias tireideas vocais superior e inferior Encurta e relaxa as pregas vocais

Tiroaritenideo

*Vocal

Relaxa o ligamento vocal posterior, tenciona o ligamento vocal anterior Aritenideos Cartilagem Cartilagem Nervo Fecha a rima da transverso e aritenidea aritenidea larngeo glote, poro oblquo oposta recorrente intercartilaginosa Fonte: Moses, K.P. et al. Atlas Fotogrfico de Anatomia Clnica. 2006