Roraima agora edição 21
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11 de maio de 2015Jornal semanalAno I EdIção 21Tiragem: 2.000 exemplares
Fechamento da edição:12h do dia 07 / maio / 2015
Dia das mães As lentes de Valéria Andrade trazem a beleza de três gerações: mãe, filha e o bebê que está pra nascer Páginas 12 e 13
Roraimense faz testes para Seleção Brasileira
CONVOCAÇÂO
Página 23
Jovem macuxi tem espaço em blog
MARIA CHUTEIRA
Página 22
Pizzolato está com medo do piseiro
CAGAÇO
Página 8
2 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Opinião
Aristeu garimpou Amazônia afora, bamburrou e blefou, gastando o ganho com mulher e cachaça. Per-dia as amantes por não conseguia se livrar da manguaça. Certa vez, encantado por Ritinha Boca-de-ouro, loirinha jeitosinha, passou a arrastar um caminhão de qualquer coisa por ela. Até que, certa noite, novamente bêbado, blefado numa corrutela qualquer, ela o trocou por outro, o bamburrado do dia. Não suportou e jogou-se no rio, disposto a dar fim à vida. Sabe-se lá como, não se afogou e, bem abai-xo, numa curva, foi salvo pelos caá-diapá, poucos que ainda restavam
numa pequena aldeia às margens do Juruá. Passou a viver com eles e desde então, se preciso fosse, daria a vida por seus anjos-da-guarda.
caá-diapá Bras. Substantivo de dois gêneros 1.Etnôn. Indivíduo dos caas-diapás [ou (etnôn. bras.) *Kaha-dyapá], povo indígena que habi-tava a margem esquerda do rio Juruá (AM), na divisa com AC. Adjetivo de dois gêneros 2.Pertencente ou relativo a esse povo. [Pl.: caás-diapás.]
Charge
ExpedienteDiretor geral, gerente comercial e editor chefe: José Aroldo Pinheiro – MTB 397 – RRDiagramaDor: Flávio MendeseDitora De fotografia: Valéria AndradePinheiro Imp. Exp. Ind. e Com. Ltda. CNPJ: 04.698.356/0001-04 – Inscrição Estadual 24.001213-4 – Suframa 11.0189.10-8telefones: 95-98122-3131(TIM) – 95-98404-3720(CLARO) – 95-9963-1122 (VIVO)e-mail: [email protected] – Facebook: Roraima Ago-ra – Whatsapp: 95-98122-3131(TIM) enDereço: Avenida Brasil, 1240 – Cinturão Verde – CEP 69312-450 – Boa Vista, RoraimareDação: Rua Pau Brasil, 614 – Paraviana – CEP 69300-000 – Boa Vista, Roraima Reportagens, matérias, artigos, crônicas e ensaios assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessaria-mente, a opinião do jornal Roraima Agora
ANJOS-DA-GUARDA
Roraima [email protected]: Aroldo PinheiroWhatsApp: 95-98122-3131
Yago Camilo (via Facebook)
“Esse barão ainda vai matar a gente.”Menos, Yago, menos._________________________
José Feitosa (via WhatsApp)
Antigamente, diziam que a função de vereadores era dar nome a ruas e conceder ho-menagens e medalhas a cida-dãos; hoje, eles só se preocu-pam com as verbas que vêm para os bolsos deles.”Achamos que você está certo, Zé._________________________
Marcos Ribeiro (via WhatsApp)
“Linda e charmosa a bela Ja-naína Oliveira; qual o número do telefone dela?”O Roraima Agora trabalha com notícias e divulgação, não com agenciamento de modelos, Marquinho._________________________
Ericka Shirlaynne (via WhatsApp)
- Guilherme, o que você quer comer? – Perguntou Carminha- Almôndega. - Respondeu o pirralho de quatro anos de ida-de.- O que é isso?
- É assim: um bolinho de carne moída, com bata e jerimum...- Eu não sei fazer isso não.- Tá bom. Faz miojo. Também tu num tem culpa de ter nascido na Maranhão, né?
“Aqui perto de casa, um pas-tor evangélico vive arranjando confusão por causa de nos-sas festinhas funk. Só a igreja pode fazer barulho?”Se eu fosse chefe de polícia, apreendia aparelhagens de som dos funkeiros e dos crentes. Não sei quem incomoda mais.
_________________________
Hebbe Camuratti (via WhatsApp)
“Afinal, existe cura para gays?”Não sabemos, Hebbe. Somos jornalistas, não médicos. Por aí, dizem que uma recaída é pior._________________________
3Boa Vista, 11 de maio de 2015Cidades
Casamentos
Praça do Mirandinha vira cenário de casamento
As praças de Boa Vis-ta reúnem famílias e amigos para piquenique, esporte, la-zer, cultura e casamento. Ca-samento? Sim! Quem passou pela Praça do Mirandinha, no bairro Caçari, na tarde de sex-ta-feira, 1o, surpreendeu-se com emocionante casamento ao ar livre. O local foi esco-
lhido pelos noivos Nayranna Leal e João Wesley.
Com direito a tudo que uma festa de casamento exige, o momento foi emocionante. Os noivos disseram que já fre-quentavam a praça aos finais de semana e que, num desses passeios, veio a ideia de utili-zar o espaço público.
“A gente começou a ob-servar que aqui seria olugar ideal para esse grande mo-mento das nossas vidas. Que-ríamos um casamento de dia e o cenário da praça veio ao en-contro de nossos planos. O lo-cal, bem cuidado e limpo aju-dou a fechar”, disse Nayranna.
A novidade é tamanha,
que a professora Ivanir Soares, 41, fez questão de registrar a celebração pelo próprio celular. “Desde que as praças voltaram a ser frequentadas por famílias, eu já vi pessoas fazendo pique-nique, lendo livros, e até con-duzindo culto religioso. Mas um casamento lindo como esse eu não poderia deixar de
registrar. Até postei as imagens em meu grupo de WhatsApp”, brincou Ivanir.
As praças, parques e can-teiros da cidade são áreas ver-des que colaboram para quali-dade de vida da população e o equilíbrio ambiental: bem cui-dadas trazem inúmeras possi-bilidades à população.
PARA SEMPRE
ao ar livre
Semuc/PmBV
4 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Homenagem
Lucidez,
Pela passagem do dia 10 de maio, o Roraima Agora elegeu Alcinda Brasila a mãe-símbolo
roraimense e traz para seus leitores as belezas interior e exterior desta bela pioneira
DIA DAS MÃES
Em confortável residên-cia, na avenida João Pe-reira de Melo, encontra-
se verdadeiro arquivo vivo da história de Boa Vista: Alcinda Brasil. Prestes a completar 90 anos, nada mais justo para uma mulher que criou 13 fi-lhos - seis biológicos e sete adotados -, viu crescer 13 ne-tos e acompanha a evolução de seis bisnetos.
Alcinda veio ao mundo quando Roraima ainda fazia parte do estado do Amazonas. Infância e juventude foram vividas na região do Amaja-ri: primeiro com seus fami-liares; depois, casada com o fazendeiro Olavo Brasil. “Tí-nhamos uma vida agradável e muito saudável. Comíamos o que plantávamos e criávamos:
verduras, frutas, carne, leite”, relembra com um brilho nos olhinhos azuis.
A preocupação com es-tudos dos filhos trouxe-os de-finitivamente para Boa Vista. Na capital, além de investir nos rebentos, Alcinda viu o marido tornar-se vereador da primeira legislatura de Boa Vista e, mais tarde, prefeito da capital, fa-zendo dela, consequentemen-te, a primeira dama da cidade. “Quando cheguei aqui, Boa Vista era uma vila. Tudo era muito distante. As coisas foram crescendo lentamente. Hoje, vejo uma cidade bonita, pla-nejada e bem cuidada, conta.
CORAÇÃO DE MÃEAlém dos seis filhos que
Alcinda e Olavo tiveram, o Pablo Felippe
beleza,simpatia
e firmeza
5Boa Vista, 11 de maio de 2015Homenagem
casal ainda criou, ou ajudou a criar, outros sete. Mais tar-de vieram os netos e agora os bisnetos. De acordo com Al-cinda, há alguns anos, quan-do os netos eram crianças e o marido ainda era vivo, a casa era sempre cheia de gente. As crianças cresceram, pegaram seus rumos, e os dias das mães na casa da João Pereira de Melo não são como antigamente.
Animada, ela garan-te que, em breve, outra data muito especial reunirá a famí-lia ao seu redor: “A parentada está se preparando para a festa de meus 90 anos, que será no dia 28 de junho. Quero todos aqui. Será um momento mui-to importante”.
Ela gosta de estar no meio de gente. Hoje, usa ami-
gos para preencher a ausência da família: todas as segundas-feiras ela se reúne com o gru-po de idosos Estrela Brilhante. Além de conversar e se diver-tir, todos os anos eles come-moram o Dia das Mães.
FLORES E FACEBOOKOutra diversão de Al-
cinda é a jardinagem. Dia-riamente, mangueira plástica na mão, ela rega e ajeita suas plantas em volta de muitas ár-vores frutíferas. “Antigamente, eu fazia caminhadas, mas um problema no joelho passou a me impedir. Agora, meus pas-seios são aqui dentro do quin-tal, molhando minhas planti-nhas”, diz sorrindo.
Na folga desse hobby, a quase nonagenária navega na
internet. Seja no tlabet, celular ou laptop, ela não perde opor-tunidade de visitar o Facebook para saber dos que estão dis-tantes. “Eu gosto muito. Falo com minha filha, com minhas netas, vejo fotos”.
Alcinda gosta de escre-ver; diz ter dezenas de páginas com anotações históricas sem compromisso e, quem sabe, um dia, reúna tudo em livro.
Simpática, a mulher considerada verdadeiro ar-quivo vivo roraimense disse que, se pudesse escolher uma profissão, seria jornalista. Sua memória e o gosto de fazer registros fazem-na crer que se daria bem no ofício.
Cuidado, focas: a vida de dona Alcinda Cabral Brasil está só começando.
6 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Nacional
Grande parte das mulheres não quer a prisão do agressor
Vítimas acham que foram agredidas porque falharam na relação com companheiro
VIOLêNCIA DOMéSTICA
O Ministério da Justiça revela que 80% das mulheres agredidas não querem que o autor da violência seja puni-do com prisão. A pesquisa “Violência contra a Mulher e as Práticas Institucionais” apurou também as condições de Juizados de Violência Do-méstica e Familiar contra a Mulher, criados pela Lei Ma-ria da Penha, e Defensorias Púbicas em 11 cidades de seis Estados brasileiros.
Entre as alternativas apontadas pelas vítimas, 40% disseram que os agressores – com quem ela mantém ou manteve uma relação do-méstica, familiar ou íntima de afeto – devem fazer tra-tamento psicológico e/ou com assistentes sociais, 30% acham que eles deveriam fre-quentar grupos de agressores para se conscientizarem e 10% acham que a prestação de serviços a comunidade é a melhor alternativa penal.
se os homens tenham que se defender delas, mas tentam remediar a situação atribuin-do a violência a outros fatores, como: negligência na relação, não deu atenção ao compa-nheiro, não cuidou do asseio das crianças. Elas se conven-cem que, de algum modo, se omitiram no papel estipulado ao gênero”, considera Cristiane.
A coordenadora da pes-quisa elogia a utilização de grupos de reflexão, no qual homens culpados de agres-são frequentam reuniões acompanhadas de psicólogos e assistentes sociais para en-tender a cultura machista em que estão inseridos e a violên-cia que praticaram. “A me-dida está sendo muito bem vista porque força o sujeito a comparecer nessas reuniões. Ele acaba ouvindo outro lado, que ensina a não permanecer na violência, até porque mui-tas vezes ele nem sabe como sair desse ciclo”, encerra.
Os pesquisadores tam-bém apuraram que 9% das mulheres acreditam que te-nham feito alguma coisa para ‘merecer’ a agressão. “Nove por cento é um número signi-
ficativo e merece atenção do poder público”, diz Cristiane Brandão, professora Direito Penal da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro e coor-denadora do trabalho. Ela
explica que o número é um sintoma da sociedade brasi-leira, “machista e patriarcal”.
“Esse número não quer dizer que elas se sintam as causadoras da agressão, como
7Boa Vista, 11 de maio de 2015Cidades
8 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Internacional
“Prefiro morrer”, diz PizzolatoNo mês passado, ministro italiano Andrea Orlando deu um parecer favorável à
extradição do ex-diretor do Banco do Brasil
CAGAÇO
Henrique Pizozolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no Processo do Mensalão, preso na Itália e com alguma pos-sibilidade de ser entregue ao Brasil para cumprimento de pena, afirmou na segunda-feira (04) ao senador italiano Carlo Giovanardi que “prefe-re morrer a descontar a pena por anos em uma penitenci-ária do Brasil”.
O parlamentar pediu ao ministro da Justiça ita-liano, Andrea Orlandi, que “revogue” a decisão de ex-traditar o acusado no pro-cesso do Mensalão ao Brasil. Segundo Giovanardi, a me-dida “coloca em risco a vida de Pizzolato, que se colocou à disposição de cumprir a pena na Itália, mesmo com o legítimo pedido de revisão do processo em que foi en-volvido no Brasil”.
“Pizzolato obteve a ne-gação da extradição da Corte de Apelo de Bolonha, en-quanto a Corte de Cassação jogou a decisão para o gover-
no italiano que, estabeleceu que Pizzolato, cidadão italia-no, deve ser extraditado ao Brasil em 11 de maio”, desta-cou o líder do AP.
Na semana passada, Giovanardi havia apelado e, por enquanto, conseguiu que a decisão seja revista pelo ju-
diciário italiano.
O CASONo dia 24 de abril, o
ministro Andrea Orlando deu um parecer favorável à extradição do ex-diretor do Banco do Brasil.
Pizzolato, que possui
também cidadania italiana, foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão, mas fugiu para a Itália com um passaporte falso. Ele acabou sendo detido em fevereiro de 2014, em Maranello, por portar os documentos de
seu irmão, que havia faleci-do em 1978.
A decisão de Orlando veio de encontro com o ve-redicto da Corte de Cassa-ção de Roma, em fevereiro, que reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição.
PUXA-ENCOLHE: Pizzolato sendo conduzido para a corte. Até junho saber-se-á se ele será extraditado ou não
diVulgação
9Boa Vista, 11 de maio de 2015Variedades
Chega de exagerosIsso de politicamente
correto está ficando um saco. Frescura, viadagem. Antes que surja processo, esclareço que esse pobre escriba não se refere à frescura de cabra fres-co nem à viadagem de homem viado: refere-se a mi-mi-mis.
No meu tempo, leso era leso por causa de leseira, le-proso era leproso por causa
da lepra, aleijado era aleijado por causa de defeito físico, burro era burro pela incapa-cidade de aprender, e viado – ou fresco, ou boiola, ou bi-cha, ou qualira, ou bambi, ou boneca, ou mágico, ou Man-drake – por causa da atração sexual ou afetiva de homens por outros homens.
Os tempos mudaram:
dele. Baseado nessas exigên-cias que os patrulhadores fa-zem, o Saci não pode ser pre-to. Logo vai aparecer alguém dizendo que o fato de ter a pele escura e viver roubando coisas de visitantes das matas é um claro preconceito contra raça negra: preto e ladrão.
Cearazinho prosseguiu: “Vamos ter que arranjar um implante ou uma perna me-cânica pro Pererê, pois, logo, alguém vai dizer que ‘o fato de o pretinho ter uma só per-na é uma agressão subliminar a deficientes físicos’”.
“O cachimbo tem que ser tirado da boca do Saci. Apesar de fumar há séculos, ele tem que abdicar do vício, pois alguém vai dizer que a fi-gura mitológica induz crian-ças – que o vêm com simpa-tia – ao tabagismo”, soltou o filósofo.
Antes que retomásse-mos nossa conversa, Ceara-zinho concluiu: “E a touca
do Saci tem que mudar de cor”. Vendo que ninguém en-tendeu a postura, o filósofo acrescentou: “Se ele conti-nua com aquele chapéu ver-melho, metade do povo de Parintins vai querer entrar na Justiça alegando que ele torce descaradamente pelo Garantido”.
Em casa, imaginei quão ridículo seria o Saci Modifi-cado. Vi um menino de pele clara, com as duas pernas nos devidos lugares, vestindo pa-letó de linho branco, gravata de seda azul, calçado com reluzentes Vulcabrás 752, ca-beleira brilhante de gel que foi aplicado depois de feita a chapinha, mascando chicletes e, em palestra para Curupira, Canaimé, Cruviana, Mula-sem-cabeça, Cobra Grande e Sapo-boi, fazendo um mea culpa: “Nós seremos mais fe-lizes se passarmos a ser politi-camente corretos”.
Um saco!
leso passou a ser excepcio-nal; leproso tornou-se han-seniano; aleijado passou a ser portador de necessidades es-peciais (como se ele portasse essas necessidades numa bol-sa ou pochete); burro tornou-se limitado de raciocínio; e, viados tronaram-se homens com preferências sexuais pouco ortodoxas.
Em mesa de bar, faláva-mos sobre a eterna vigilância que devemos ter de uns tem-pos pra cá para evitar proble-mas com nossos semelhantes e com a Justiça. A conversa seguia acalorada quando, da mesa ao lado, um murmúrio: “O Saci está errado”. Era Cea-razinho, meu filósofo de bo-teco preferido.
O pinguço acercou-se virou uma talagada de 86 e continuou:
- Falo do Saci Pererê, essa figurinha que mora na mata e se diverte aprontando com quem invade o espaço
10 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Publicidade
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11Boa Vista, 11 de maio de 2015Cidades
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14 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Cinema
Nessa edição, a coluna Mundo Zero foi feita para quem gosta de animes. Falares sobre o retorno de Dragon Ball aos cinemas e um pouco sobre o anúncio da nova série: Dra-
gon Ball Super que foi anunciada recente-mente. A coisa tá imperdível para quem é fã de Goku, o saiyajin mais amado do univer-so. Boa leitura e boa sorte.
SAUDAÇõES
O malvado Freeza volta à vida no novo longa de Dragon BallAlém do vilão clássico, o longa promete apresentar aos fãs mais um nível de transformação dos saiajins
E AGORA GOKU?
Dragon Ball é um dos animes japoneses de maior sucesso no Brasil e no mun-do. As aventuras de Goku e seus amigos (e inimigos) fo-ram exibidas no japão por mais de 10 anos (contando as três versões, Dragon Ball, Dragon Ball Z e Dragon Ball GT). Além do sucesso das sé-ries de TV, o título gerou ain-da vários filmes.
Alguns dos longas che-garam aos cinemas brasi-leiros, como “A Árvore do Poder”, que ficou conhecido no Brasil como “Dragon Ball Z - O Filme”, e, mais recen-temente, “Bragon Ball Z: A Batalha dos Deuses”. Lançado em 2013, foi o primeiro pro-duto inédito ligado à série em anos.
O longa ofereceu aos fãs a experiência de conhe-
cer novos e interessantes per-sonagens que remetiam aos primeiros anos da série. O principal destaque é o vilão do filme, Bills, o tal deus da destruição, é uma espécie de gato humanóide, lembran-do vários inimigos que eram misturas entre homem e ani-mal, presentes nos primeiros anos da série.
Na cola do sucesso do filme, o criador Akira To-riyama decidiu dar vida a outro longa de Dragon Ball que seria uma sequência de ”Batalha dos Deuses”. Depois de algum tempo de mistério, descobriu-se que o título do filme seria “O Renascimento de Freeza”, indicando que o, para muitos, o melhor vilão da série voltaria dos mortos para atazanar Goku.
Para quem esperava algo
totalmente inédito, o anúncio foi uma decepção. Apesar dos fãs gostarem (ou odiarem) ,Freeza pelas maldades que fez durante a série, ele já foi revivido várias e várias vezes. Os trailers mostram que em nenhuma outra oportunida-de, vimos o vilão tão perigoso quanto dessa vez, mas deve-mos assumir que faltou um pouco de criatividade e ousa-dia na escolha.
Apesar disso, algumas novidades já foram apresen-tadas, como a chegada de Fre-eza a um novo nível de trans-formação, o que também se aplica a Goku e Vegeta, que chegarão ao famigerado nível Deus Super Saiyajin 2. De-pois do filme, foi anunciado recentemente que Dragon Ball ganhará uma nova série de TV, chamada Dragon Ball
Super, que se passará no perí-odo de tempo similar aos dos novos filmes. “Dragon Ball
Z: O Renascimento de Free-za” chega ao Brasil em junho. Não deixe de conferir.
O PAU vAi COmEr. A porradaria promete ser boa no novo longa metragem de Dragon Ball
15Boa Vista, 11 de maio de 2015Social
ENTREOUVIDOEm frente da loja Claro, na rua Coronel Pinto, cidadão recla-mava dos serviços NÃO presta-dos pela empresa de telefonia e ameaçava: “Agora que a Câma-ra Municipal reduziu as verbas indenizatórias e verbas de gabi-nete, vou ver se aquele profes-sor quer encarar uma greve de fome aqui nessa calçada. Acho que só assim essa companhia passa a nos respeitar”.
ENTREOUVIDO (1)Nós, do Roraima Agora, acha-mos que, nessa empreitada, o professor pode morrer sem que nenhuma providência seja tomada pela Claro.
DESCULPA ESFARRAPADADepois de todo o furdunço, vereadores dizem que “redu-ziram os ganhos em mais de 40% e que a decisão não tem nada a ver com pressão da so-ciedade”. Tá bom.
RAPIDINHAS
NA FLÓriDA, Aleila Araújo e a filhota, Lara, divertindo-se em parques temáticos
NOvO COrTE de cabelos realçam a beleza da jornalista Janaína Souza
mENiNO PASSAriNHO, Luciano Torres, propõe ação de cidadania contra a impunidade. Parabéns
BON vivANTS, Perpétua e Paulo Dias numa noite dessas, no solar do Barão
aroldo Pinheiro
16 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Variedades
DESaPrENDENDO CUrIOSIDaDE
HORÓSCOPO
Áries 21/3 – 20/4Não espere pela sorte. Ela sozinha não pode nada; faça a sua parte
Sagitário 22/11 – 21/12Deu vontade de ligar? Li-gue. Ninguém precisa fi-
car sabendo que você jogou a toalha. Mais vale um peito na mão do que dois no sutiã
Touro 21/4 – 20/5Chateado por que seu time não ganhou o campeonato estadual? Fica assim não. O Vasco
até mereceu. Olha que faz 12 anos que eles não têm uma festa assim
Virgem 23/8 – 22/9A inveja consome mais o invejoso do que o inveja-do. Tire esse sentimento de sua cabeça. Experi-mente trabalhar e ser mel-
hor – ou pelo menos igual - do que a pessoa invejada
Capricórnio 22/12 – 20/1Para com esse negócio de: só quero emprego na minha área. Mercado de trabalho tá ruim. Aceite
outra coisa, mostre capacidade e cresça profissionalmente
Gêmeos 21/5 20/6Cobra que não anda não engole sapo; carro para-do não ganha frete; quem não sai de casa não con-
hece pessoas nem vê oportunidades da vida. Vá à luta, mano(a).
Libra 23/9 – 22/10Tá achando que o(a) companheiro(a) tá vindo com muitas desculpas esfarrapadas? Fique es-perto(a). Não facilite. Em
rio de piranha, jacaré nada de costas
Aquário 21/1 -19/2Não; a culpa não é da bal-ança. Você está mesmo precisando perder uns
quilinhos. Antes de dizer que a Filizola não preste, experimente fechar a boca e praticar exercícios físi-cos
Câncer 21/6 21/7Essa conversinha mole em seu pé de ouvido pode ser só desejo sexual. An-tes de dar, pense bem. Se
não der pra fugir, relaxe e goze
Escorpião 23/10 – 21/11Não faça isso. Se pediu cartão de crédito de um amigo emprestado, pague
a conta. Do contrário, você perderá quem confiava em você e mui-ta gente a sua volta
Peixes 20/2 – 20/3Medo é não dar a se-gunda pela primeira vez; desespero é não dar a pri-
meira pela segunda vez. Calma. Vá ao médico. Remédios azuis e semelhantes estão aí pra isso
por Demerval Sacripanta
Leão 22/7 -22/8Mais cuidado com a saúde. Lembre-se que é melhor prevenir do que remediar. Mais de 50?
Não se esqueça de vacinar-se contra a gripe
Amazonense, médico renomado, em Roraima há mais de 30 anos; quem é?
1. Alceste Almeida2. César Dias 3. Hélio Marques4. Mozarildo Cavalcanti5. Pedro Maciel
Resposta da semana anterior: 2) Maria Helena Veronese
Primeiro o descaso com o manancial, que está morrendo; agora, o descaso com a grafia. O termo correto é IGARAPÉ.
arQuiVo PeSSoal
franciSco cândido
17Boa Vista, 11 de maio de 2015Variedades
Com e sem pedigreeLua ou lua? Sol ou sol? Nome pró-
prio ou comum? Depende. O astro tem pedigree (eclipse do Sol, eclip-se da Lua, chegada à Lua). A luz do Sol e a claridade da Lua pertencem ao time dos vira-latas: É bom tomar sol até as 11h. O sol do meio-dia é prejudicial à pele. A claridade da lua entrava pelas frestas da janela.
Lua de melCasamento está na moda. Depois
da tal união estável, tornou-se mais seguro juntar os trapinhos com pa-pel passado. A razão é simples: as regras são claras e objetivas. Não de-pendem da interpretação do juiz. A indústria dos casórios entra em car-taz. Roupas, festa, presentes, cabelo, maquiagem, cerimonial, álbuns, fil-magens… ufa! A lua de mel faz parte
do pacote. Além da escolha do local, uma questão quebra a cabeça dos apaixonados. Trata-se da grafia do trio. Com hífen ou sem hífen? Antes era com o tracinho. Depois da refor-ma ortográfica, afrouxaram-se os la-ços. Ficou tudo livre e solto. Assim: Lua de mel, pé de moleque, mão de obra, testa de ferro, dor de cotovelo.
GrifeA Revista do Correio publicou
esta frase: “A caneta não é uma Mont Blanc estrelada, tão comum nos bol-sos de médicos renomados. É uma sem marca de grife”. O leitor Roldão Simas Filho leu. Levou um baiiiiiii-iiiiiiiiiiita susto. Passado o espanto, comentou: “Marca de grife é redun-dância. Grife já significa marca, ró-tulo, logotipo. Lembro que grifar é sublinhar; marcar palavra ou núme-
ro com sublinha a fim de chamar a atenção”.
Show da políticaVocê ouve discursos de políticos?
Se a resposta for sim, deve levar su-cessivos sustos. Suas Excelências pi-sam a pronúncia sem cerimônia. Uma das vítimas é rubrica. Por alguma ra-zão que até Deus ignora, eles a brin-dam com vistoso acento no u. Uiiii-iiiiiiiiii! Os ouvidos reclamam. Com razão. Rubrica e fabrica são irmãzi-nhas inseparáveis. A força delas mora na casa do meio — a paroxítona (bri). A dupla tem vizinhos legais. À direita, a senhora oxítona. À esquerda, a dona proparoxítona. Confundir endereços? Valha-nos, Deus. Papai Noel entrega-rá os presentes para quem não pediu. Convenhamos: ninguém merece pa-gar tal mico.
Leitor perguntaAcho curioso o nome da energia
que vem do vento. Por que se chama eólica?
Carlos Sampaio, BHA história vem de longe. Nasceu
na mitologia grega. Éolo é o senhor dos ventos. Prende todos eles nas ilhas Eólias. Dois irmãos se desta-cam entre os prisioneiros. Um deles: Bóreas. Deus do vento norte, ele só ganha a liberdade no inverno. Ao so-prar, o mundo vira freezer. O outro: Zéfiro, o deus do vento oeste. Solta-se na primavera. Alado, o belo jovem voa mundo afora. Espalha flores e calores. O poderoso Éolo dá nome à energia do vento — energia eólica. Com ela, movimentam-se cataventos para extrair água do subsolo, acio-nam-se moinhos para triturar grãos, etc. e tal.
Recado “As grandes nações escrevem a autobiografia em três manuscritos: o livro de seus feitos, o livro de suas palavras e o livro de sua arte.”
Ruskin
Luau ou lual, eis a questão
Luau ou lual? A discussão vem de longe. Há déca-das os brasileiros se dividem. Uns grafam a palavra com u porque dizem ser o vocábulo importado do Havaí. A população de lá costuma promover festas ao ar livre, em geral na praia em noites enluaradas. Na ocasião, serve um prato típico chamado luau.
Outros apostam na escrita com l. Seria deriva-da de lua com a convocação do sufixo al. Jogaria no time de musical (música), visual (visão) e anu-al (ano). O dicionário acabou com o bate-boca. Nele só aparece o verbete luau. Mas nem todos se conformaram. Há quem queira fazer homenagem
à rainha da noite.É o caso de empresários de Brasília. Inspirados
na segunda maior festa familiar da China (Festa da Lua), eles sonham homenagear o luão que navega num dos mais belos céus do mundo. Como chamar o evento? Aí, não há saída. É lual sim, senhores.
18 Boa Vista, 11 de maio de 2015
Essa missa se tornou o mo-mento em que os parentes, além dos amigos mais chegados, se reúnem para fazer a entrega definitiva, nas mãos de Deus, da pessoa que foi chamada des-te mundo, afora a devoção e a crença na acolhida divina.
A propósito, o livro bíblico do Gênesis mostra que Deus levou 7 dias para criar o mun-do e, quando terminou, vendo que era bom e perfeito, des-cansou. O paralelismo dessa passagem sagrada com a mis-sa do sétimo dia simboliza que a pessoa, depois de cumprir sua missão na Terra, poderá agora também repousar.
Instituída por antigo ritu-al de São Pio V, ela, por assim dizer, retoma a idéia de que a alma se distancia gradual-mente do corpo como que em estágios. O costume lhe deu caráter cristão, apesar de, em tempos recentes, a cerimônia
haver assumido certo viés so-cial, em que as pessoas mal se lembram de quem partiu ape-nas uma semana atrás...
PIRACEMA Nome dado ao período de
reprodução dos peixes, que ocorre entre os meses de ou-tubro e março. O berço dessa palavra vem do tupi e signifi-ca saída de peixe, através da junção dos termos pirá, peixe, e sem, sair. Em alguns casos, os peixes têm que nadar cer-ca de 500 quilômetros contra a corrente, até a exaustão. Su-perando os desafios, durante o percurso rumo à reprodução da vida, as fêmeas liberam os ovos na água, enquanto os machos derramam o sê-men, quando então acontece a fecundação. A pesca durante esse período, também chama-do de defeso, é crime e quem cometê-lo e for flagrado pode-
rá ser preso e pagar multa de 700 reais. Durante a piracema, também fica vedada a realiza-ção de competições de pesca de todo o tipo, visando à cap-tura de espécies não-nativas. Como a viagem é longa e dei-xa os peixes extenuados, mui-tos pescadores se aproveitam dessa fragilidade para captu-rá-los facilmente e em gran-des quantidades. O fenômeno é considerado essencial para a preservação da piscosidade das águas, rios e lagoas. Piras-sununga é o único município brasileiro que celebra, desde 1967 – por iniciativa do então prefeito Fausto Victorelli, – com feriado e tudo – um dos mais belos espetáculos da Na-tureza, a piracema. Além de toda a contemplação que ela proporciona, é também rica lição de Ecologia. Vale a pena conhecê-la e admirá-la. . .
PONTA-CABEÇA Essa expressão se com-
põe de ponta, do berço latino puncta, particípio passado do verbo pungere, espetar, picar, mais cabeça, do berço latino caput. Na verdade, a expressão pode ser considerada uma es-pécie de regionalismo paulista, pouco usual em outros esta-dos brasileiros – por exemplo, raros cariocas a adotam. É mais comum, entre nós, usar a forma “de cabeça para bai-xo”, que melhor explica a po-sição que sustenta o corpo nos braços com as mãos apoiadas
miSSA DE SÉTimO DiA
Variedades
no chão, mantendo as pernas também esticadas no sentido vertical. Não seria a melhor postura para o cotidiano, mui-to menos em obrigações so-ciais, já pensou? Fica melhor em academias de ginástica ou num picadeiro de circo para agradar as crianças. . .
CARTA BRANCAO berço dessa expressão é
o francês carte blanche, usa-do metaforicamente no senti-do de atribuir ou conceder a outrem poder ilimitado para realizar determinada tarefa ou
projeto. Em outras palavras, é a permissão para permitir a alguém que proceda como lhe convier. Ocorre frequen-temente nas repartições do governo federal onde, pelo elevado número de irregulari-dades no serviço, é necessário designar algum servidor ou servidores para limpar a área e restaurar a dignidade do ser-viço, só que até chegar a uma conclusão definitiva leva tem-po, muitas vezes deixando os culpados escorrerem pelos de-dos e ficar tudo por isso mes-mo. . .
19Boa Vista, 11 de maio de 2015Variedades
Fotografou algo engraçado? Viu algo interessante? Quer fazer uma denúncia? Registrou situação crítica? Mande foto com texto (máximo 200 caracteres) que a gente publica. WhatsApp: 98122-3131.
“Reduzimos em quase 40% as verbas adicionais, mas não foi por causa de pressão de ninguém não.”
Vereador Edilberto Veras, presidente da Câmara Munici-pal de Roraima
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Na noite de segunda-feira (27), Francisco Carlos, de 42 anos, morreu atropelado na avenida Getúlio Vargas. Passados muitos dias, a polícia ainda não apresen-tou nenhum suspeito, mesmo que um pedaço da carenagem da SW4, placa final 2, tenha ficado no local do acidente,engatado na bicicleta da vítima, e de já terem imagens captadas por câmeras de segurança de casas e empre-sas próximas. Parece que alguém com dinheiro vai sair ileso disso. Compartilhe para tentarmos en-contrar o responsável (Foto, nota e iniciativa de Luciano Torres)
20 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Classificados
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21Boa Vista, 11 de maio de 2015Classificados
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22 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Esportes
Fã de futebol, apaixonada pelo Barça, roraimense ganha espaço em blog
Há 30 dias, Mariana Almeida publica textos sobre o Barcelona em blog com milhares de seguidores
MARIANA CHUTEIRA
AROLDO [email protected]
Mariana Almeida, estu-dante do 3º ano, gosta de fu-tebol desde que se entende por gente. Com o pai, Josenil, e a irmã, Verônica, cultua amor pelo Rubro Negro mais queri-do do Brasil. Antes da última Copa do Mundo, já admira-dora de Neymar, a roraimense descobriu o Barcelona e apai-xonou-se completamente. Fla-mengo foi pra escanteio – não totalmente – e as atenções da menina se voltaram para o fu-tebol praticado na Europa.
“Depois de ver o em-penho e seriedade dos times europeus, a gente descobre que futebol não pode viver de firulas e improvisos no cam-po”, afirma com convicção de quem entende de jogadas, táti-cas, técnicas e regras.
Diferentemente de gran-
de parte das jovens de sua idade, Mariana sempre traz o esporte bretão na ponta da língua. No Tweeter - @almei-dammariana -, dezenas de pessoas seguem – e comen-tam – os posts feitos pela bela morena de 16 anos. Comentá-rios livres de paixão, mas re-cheados de razão e de análises pertinentes ao esporte.
Com a rapidez e os cami-nhos que só a internet propor-
ciona, os escritos de Mariana tornaram-se conhecidos pelo administrador do sportscen-tral.blogspot e deram origem a convite para que a roraimense integrasse a equipe da página falando exclusivamente sobre o grande time basco. A tor-cedora não sabe quantificar, mas, apesar de recém criado, garante que os seguidores do blog superam a marca de 20 mil pessoas.
PÉ NO CHÃO As explicações dadas
pela estudante encantam. Ela sabe o que diz e entende o que fala. Fã de Neymar, Ma-riana reconhece que Messi é melhor do que o brasileiro e completa afirmando que a du-pla – acrescida de Suarez – en-controu o equilíbrio e, que, se os três continuarem jogando como vêm fazendo, o Barça ainda vai dar muito trabalho
por muito tempo.Aficcionada, Mariana
não é só futebol. Considerada uma das melhores alunas de sua turma, a jovem roraimen-se pretende estudar medicina. Se não conseguir entrar em universidade brasileira, vai para a Argentina. “Bom mes-mo seria estudar na Espanha, só pra ficar pertinho do time do coração”, encerra com um sorriso maroto nos lábios.
NA rEDE de computadores, Mariana e a irmã Verônca, sempre conectadas, se atualizam com as últimas notícias
aroldo Pinheiroaroldo Pinheiro
23Boa Vista, 11 de maio de 2015Esportes
Roraimense faz testes para Seleção Brasileira
Única atleta escolhida na Região Norte testará habilidades na equipe nacional infanto-juvenil de voleibol
CONVOCAÇÂO
Thalita Leal de Moura, aluna do Centro de Educa-ção Sesc-RR, viajou para Sa-quarema (RJ) onde fará uma bateria de testes e exames que indicarão – ou não – as pos-sibilidades de uma atleta ro-raimense, pela primeira vez, integrar a Seleção Brasileira Infanto-Juvenil Feminina Sub-18 de Voleibol.
Mais de 30 meninas de todo o Brasil foram selecio-nadas; as aprovadas serão convocadas para disputar o Mundial Sub 18, em Lima, no Peru, em agosto.
Thalissa, de 16 anos, é aluna do 3º Ano e já integrou a equipe de vôlei do Sesc-RR, que disputou os Jogos Escola-res, tendo saído vice-campeã em duas edições - uma na quadra, outra na areia.
Do alto de seus 1,77m, a ponteira disse que, apesar de ser a mais baixa entre as meninas sendo testadas, sen-te-se confiante para ocupar uma vaga. “Eles valorizam muito a altura, vou ter que me dedicar ainda mais. Ob-
servam bastante a parte téc-nica também, o que pode me beneficiar. Só o fato de ter sido chamada para os testes já é uma grande conquista. A expectativa é sempre de ir além e poder representar bem Roraima”, afirma.
INCENtIVO AO ESPORtEO Centro de Educação
Sesc-RR tem em sua políti-ca pedagógica o incentivo ao esporte. Isso é notado nas diversas competições inter-nas realizadas envolvendo os alunos, além da participação nos Jogos Escolares e torneios regionais e nacionais.
ESCOLINHAS ESPORtIVASO Sesc-RR oferece em
seu Centro de Atividades di-versas escolinhas desportivas como futebol, basquete, han-debol e voleibol. Os interes-sados em praticar uma dessas modalidades deve procurar a Central de Atendimentos da Academia, no bairro Meceja-na, ou informar-se pelo tele-fone 3624-9858.
24 Boa Vista, 11 de maio de 2015 Polícia