Rodrigo Botelho

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Clipping UFSCar o passado e o futuro da UFSCar presentes na mídia Rodrigo Botelho botelhodigital.blogspot.com

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Clipping UFSCaro passado e o futuro da UFSCar

presentes na mídia

Rodrigo Botelho botelhodigital.blogspot.com

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_ Nosso jornal ainda serve para embrulhar peixe - diz o chefe_ Sim, mas os pescadores querem que a gente pare de sujar as páginas

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O que esses recortes de jornal têm em comum?

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_ A grande vantagem de ser jornalista reside na possibilidade de se escrever a História.

_ O que um jornalista presencia e relata hoje será parte dos livros de História amanhã.

(PEREIRA, 2006)

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“O fato de um cachorro morder um homem não é notícia, mas quando um homem morde um

cachorro, aí, sim é notícia”.John B. Bogart, Editor NY Sun, 1882

“Muitas vezes me pergunto o que os historiadores do futuro dirão sobre nós.

Bastaria uma frase para descrever o homem moderno: fornicava e lia jornais”.

Albert Camus, romancista, dramaturgo e filósofo francês, 1956

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59 a.C. Acta Diurna é publicado em Roma. Júlio César ordena que os principais eventos políticos e sociais do dia sejam divulgados a seus concidadãos. Repórteres nomeados pelo Estado, chamados de “actuarii”, colhem informações sobre tudo, de guerras e sentenças judiciais a nascimentos, óbitos e casamentos.

Fonte: ANJ

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O que noticiou a imprensa no Brasil?

Vinda da Corte PortuguesaIndependênciaLutas políticasAbolição da escravaturaInstalação da República(...)

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A primeira leitura nos remete à noção de imprensa enquanto quarto poder, detentora de um mandato civil que lhe permite fiscalizar as instituições políticas em nome da sociedade.

Quando falamos em “escrever a História” nos referimos, sobretudo, aos momentos em que o jornalismo ultrapassaria a simples missão de informar e passando a atuar como “uma entidade social e cultural, carregada de emoções, alimentando processos complexos de comunicação com informação, análises e opiniões que podem mudar os rumos de povos e nações”

(CHAPARRO, 1994, p. 92)

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Categorias científicas para o jornalismo de Otto Groth (1883-1965)

periodicidadeuniversalidadeatualidadedifusão

O Jornalismo também será visto, por Adelmo Genro Filho, como forma de conhecimento a partir de categorias filosóficas:

singularparticularuniversal

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Critérios de noticiabilidade: relevância, proximidade, interesse humano, importância científica e curiosidade

(...) independentemente do papel do jornalista e das características do meio, existe um conjunto de critérios de noticiabilidade que permite aplicar uma prática de selecção estável, o que favorece a estandardização do processo produtivo.Estes critérios de noticiabilidade assentam num conjunto de valores/notícia que actuam combinados e que permitem distinguir o que é notícia do que é apenas acontecimento(Canavilhas, 2010) Momento do acontecimento; Intensidade; Clareza; Proximidade; Surpresa; Continuidade; Composição; Valores socioculturaisPrevisibilidade; Valor das imagens; Custos*

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Certamente, os conceitos apresentados até aqui fazem parte de um cenário muito mais complexo, no qual surgem outras conceituações que ampliam o entendimento da questão do valor-notícia

AgendamentoGatekeeping

De qualquer modo, nesta apresentação quero ressaltar o valor do jornalismo enquanto construtor de sentidos.

O jornalismo deve ser imparcial, mas deve interpretar os fatos e guiar seus leitores. (GENRO, 1989, p. 43)

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Mas, o que é Clipping?

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Clipping

(jn, rp, doc) 1. Do ing., clip recorte. Serviço de apuração, coleção e fornecimento de recortes de jornais e revistas sobre determinado assunto, sobre as atividades de uma empresa ou instituição, sobre determinada pessoa etc. É realizado geralmente pela área de comunicação (relações públicas, imprensa ou marketing institucional) da organização, pela agência de RP ou de publicidade que atende à empresa ou por uma agência especializada nesse tipo de serviço, conhecida como agência clipper. Diz-se tb. clippagem. 2. Recorte de jornal. 3. O conjunto de recortes fornecidos ao interessado e/ou arquivados.

RABAÇA, Carlos A., BARBOSA, Gustavo G.. Dicionário de Comunicação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

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Clipping eletrônico(dc, jn, rp) 1. Serviço de clipping de mídia eletrônica (programas de TV ou de rádio, sites de internet, etc.). 2. Cada um dos registros desse tipo de clipping. 3. O conjunto desses documentos eletrônicos.

RABAÇA, Carlos A., BARBOSA, Gustavo G.. Dicionário de Comunicação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

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Principais formas do clipping de mídia impressa:

Clássica: recortes de periódicos (notícias, reportagens, artigos, editoriais, principais colunas);

Sinopse: resumo das principais notícias de interesse do cliente publicadas nos jornais e revistas, incluindo ou não a transcrição de trechos;

Análise: interpretação crítica das informações, revelando intenções e dados omitidos

(KOPPLIN e FERRARETO, 1996, p.139).

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Mensurar os resultados de clipping é o mesmo que fazer umaauditoria na execução da estratégia de relacionamento com aimprensa. [...] É fundamental mensurar os resultados obtidos, não só para julgar o trabalho realizado através de uma avaliação por centímetro ocupado na mídia, mas para considerar também o volume de ações bem-sucedidas qualitativamente.

(LOPES, 2000, p.63)

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É similar a Hemeroteca?

Segundo Buonocore (1976, p. 243), hemeroteca tem origem no grego heméra, que significa "dia", mais théke, que significa "depósito" ou "coleção”.

Hemeroteca(ed) 1. Coleção de revistas e jornais. V. documentação. 2. Seção da biblioteca, onde são colecionados jornais e revistas.(RABAÇA e BARBOSA, 2001)

Também é considerada como acervo de recortes de jornais e revistas com o objetivo de facilitar a recuperação de informação.

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Clipping UFSCar

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Clipping UFSCarAcervo da CCS

contém informações sobre a Instituição e temas de interesse da comunidade universitáriacomposto por notícias, reportagens, matérias, notas e fotos publicadas em jornais impressos, revistas e sites

procedimento adotado sistematicamente em 1988Informações armazenadas: título, jornal, data da publicação, caderno em que a matéria foi veiculadaclassificação e subclassificação: identifica a notícia como pertencente a um contexto Geral ou a um contexto da UFSCar. Respondem por orientações de leitura

9 mil registros no Saci269 livros no acervo físico30 fitas VHS com gravações de matérias veiculadas em TV no ano de 2000

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Até 2007: cadastro e indexação feito pela Secretaria De 2007 até hoje: atuação de estagiários do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação

revisão de procedimentos e do formulário de cadastro professores do DCIincorporado ao SACI

adequação do conteúdo de forma digitalizada em um banco de dados propício a esse tipo de acervo

2009: conteúdo digitalizado disponibilizado para comunidade por email e através do Inforede; interação/transparência com o solicitante

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Por quê clippar?

Monitorar imagem da Instituição os meios de comunicaçãoAvaliar eficácia do trabalho da Assessoria de Imprensa

Press-ReleasesAtendimentos de Imprensa

Gerenciar crisesPreservar a memória da Instituição por meio do que é publicado nos meios de comunicação

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Perfis profissionais

Comunicadores: diariamente, relatar a história

Profissionais da Informação (biblioteconomia, arquivologia, museologia): registrar e preservar a história

Historiadores e cientistas sociais: entender, interpretar e promover reflexões da história que permitam entender o passado e pensar o futuro

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O serviço de clipping e todas as atividades que são necessárias para sua produção são fruto de uma política de leitura técnica, seleção, classificação, indexação, disseminação e recuperação de informação que resultam em um serviço secundário que pode ser abordado, por sua natureza intrínseca, no entrelaçamento de atividades fronteiriças das áreas da comunicação e da ciência da informação.

As várias transformações ocorridas no serviço de clipping, entre elas a ampliação de suas funções e as mudanças em seus processos e técnicas de produção, fizeram-noevoluir de um serviço de controle de informação para um serviço secundário de informação.

(TEIXEIRA, 2001)

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O serviço de clipping é, portanto, de acordo com os conceitos da ciência da informação, um gerenciador de informações externas ao ambiente do solicitante, podendodirecionar ações pertinentes à área de comunicação - entendendo-se comunicação como uma extensa gama de atividades que vão do jornalismo à publicidade, passando pelas ações de relações públicas. Mais ainda, tomando-se como base a constatação da evolução pela qual o serviço passou e continua passando, estas informações podem definir ações essenciais para o processo de tomada de decisão de uma forma geral. (TEIXEIRA, 2001)

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Formação de sentidos

O clipping é um instrumento com possibilidades de selecionar um foco mais preciso de pesquisa destes sentidos e permite, ainda, que se analise com metodologia rigorosa em que direção estes sentidos caminharam. Esta análise pode ser feita através das várias possibilidades que existem de mensuração de seus conteúdos.

O clipping é, portanto, um produtor de sentidos a mais, originado nos próprios jornais, e, é parte desta cadeia e funciona como um recorte destes sentidos produzidos. Este recorte é delimitado a partir do escopo de informações em um espaço de tempo que o clipping irá cobrir e subsidiar a análise quantitativa e qualitativa a partir dos dados que ele proporcionará. (TEIXEIRA, 2001)

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Exposição Clipping UFSCar

RealizaçãoComissão - 40 anosCoordenação do Curso de BiblioteconomiaCCS/UFSCar

RevisãoAgnes Luiz e Gisele Bicaletto

ImpressãoDePG UFSCar

ApoioAção Cultural da BCo

CuradoriaLuciana de Souza GraciosoMaria Cristina C. FerrazRodrigo Botelho FranciscoVera Regina Casari Boccato

ProduçãoAnderson das Neves MoreiraJaqueline Birulio PeresLeticia SilveiraMarco D. Paulino da SilvaMelissa Camargo TorquettiNatalie Ichikawa MeloRenan Guerra ManguettiSuelen Camilo Ferreira

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Biblioteca No meio dessa praca os estudantes nazistas queimaram, em 10 de maio de 1933, o trabalho de centenas de escritores, editores, filósofos e cientistas liberais

"Isso foi somente um começo, pois onde os homens queimam livros irão queimar no final também os homens" Heinrich Heine (1820)

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ReferênciasBUONOCORE, D.. Diccionario de bibliotecologia. 2. ed. Buenos Aires: Ediciones Marymar, 1976. CANAVILHAS, João. O domínio da informação-espectáculo na televisão. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php?html2=canavilhas-joao-televisao-espectaculo.html. Acesso em: 27 Set. 2010.

GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do conhecimento. Disponível em http://www.adelmo.com.br/bibt/t196.htm. Acesso em: 27 Set. 2010

KOPLIN, Elisa, FERRARETO, Luis A. Assessoria de Imprensa: teoria e prática. Porto Alegre: Sagra-D.C.; Luzzato Editores, 1996.

LOPES, Marilene. Quem tem medo de ser notícia? Da informação à notícia: a mídia formando ou deformando uma imagem. São Paulo: Makron Books, 2000.

PEREIRA, Fábio Henrique. As relações entre jornalismo e história: um jogo de distinção e justaposição entre espaços. In: Verso e Reverso, Ano XX, Número 44, 2006. Disponível em http://www.versoereverso.unisinos.br/index.php?e=8&s=9&a=68. Acesso em: 27 Set. 2010.

RABAÇA, Carlos A., BARBOSA, Gustavo G.. Dicionário de Comunicação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.

TEIXEIRA, Hugo Márcio Lemos Teixeira. O clipping de mídia impressa numa abordagem interdisciplinar sob os prismas da ciência da informação e da comunicação social; o jornal de recortes da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. 2001. 111 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.

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Obrigado

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