Revoltas republicanas
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Revoltas Republicanas
Capítulo 2
História do Brasil 3
Página 16
Revolta da Armada
• Proposta para restaurar a Constituição pelaMarinha Brasileira;
• Motivo: Floriano Peixoto e a tomada dopoder;
• Marinha cerca o Rio de Janeiro;
• Floriano compra uma frota da Inglaterra e dosEUA;
Revolta Federalista
• Partido Republicano – Floriano Peixoto;
• Federalista – Fazendeiros gaúchos;
• Motivo: centralização política no Rio de Janeiro;
Prudente de Morais – 1891-1894
• Eleito pelo voto direto – representava a elite cafeeira brasileira;
• Problemas do Brasil:
• Revolta Federalista no Rio Grande do Sul;
• Encilhamento;
• Despesas militares;
O GOVERNO
• Diplomacia com Portugal – rompida desde a época de Floriano;
• Disputa territorial entre Brasil e Inglaterra; Ilha da Trindade – Oceano Atlântico;
• Ganho de causa para o Brasil;
• Questão de Palmas: limite de terra entre Brasil e argentina;
• Questão do Amapá, sobre os limites entre o Brasil e a Guiana Francesa. O árbitro, presidente Walter Hauser da Suíça, também deu ganho de causa ao Brasil.
• Questão do Pirara, referente à fixação de limites entre o Brasil e a Guiana Inglesa. O rei da Itália, Vítor Emanuel III, que foi árbitro da questão, dividiu a região disputada entre a Inglaterra (à qual pertencia a Guiana) e o Brasil.
GUERRA DE CANUDOS
• Possíveis causas: falta de terras; miséria;abandono político, social do nordestebrasileiro.
• Período Republicano: manutenção dascaracterísticas coloniais e imperiais:latifúndios e exploração dos trabalhadores;
O Caráter Messiânico• Antônio Conselheiro - Antônio Vicente Mendes
Maciel;
• Luta contra os abusos e descaso dos latifundiáriosdo nordeste brasileiro;
• Ajuda na reconstrução de Igrejas e de Cemitérios;
• Antônio Conselheiro pregava ideias cristãs;
• Formação de uma comunidade na Bahia com ointuito de reduzir as dificuldades da população;
Desafios
• Latifundiários: sem mão de obra; acusavam os “revoltosos” de roubarem gado dentre outros gêneros alimentícios;
• Igreja: redução dos fieis nas igrejas devido ao caráter de salvador de Conselheiro;
• Chefes políticos acusavam os “revoltosos” de serem monarquistas
• Imprensa e intelectuais: fanáticos religiosos e perigosos a “jovem república”
GUERRA DE CANUDOS
• 1896: expedição militar do governo da Bahia –derrotada – parte das armas e mantimentos ficaram com “CANUDOS”
• Repercussão em Salvador e Rio de Janeiro;
• SEGUNDA EXPEDIÇÃO: Soldados do exército, polícia da Bahia, Jagunços + Metralhadora e canhões;
• DERROTA: tática de guerrilha por parte de CANUDOS;
• Euforia dos monarquistas;
• Críticas ao Governo de Prudente de Morais (Prudente demais)
• TERCEIRA EXPEDIÇÃO: Coronel Moreira César “corta-cabeças” – pelas atrocidades cometidas na revoltafederalista;
• Em Salvador Corta-Cabeças disse que traria a cabeça deA. Conselheiro na cela de seu cavalo;
• Na primeira batalha entre os soldados e Canudos elefoi mortalmente ferido e seu corpo foi arrastado peloscombatentes de Canudos e depois ateado fogo.
• FRASE DO CORONEL TAMARINDO: “ Em tempo deMurici, cada um que cuide de si”;
• CAOS NO RIO DE JANEIRO;
O FIM
• QUARTA EXPEDIÇÃO: mais de 10 mil homens;
• Armamento adquirido da Alemanha; Canhões;
• Comando Arthur Oscar;
• Cerco a cidade por mais de três meses;
• Resistência até os últimos soldados;
• Quando a cidade finalmente se rendeu seu exército era composto por Um velho; uma rapaz (16 anos) e Dois adultos;
• Conselheiro havia morrido em setembro
• Em outubro, mês da derrota de Canudos seu corpo foi desenterrado e decapitado;
• NENHUM PRISIONEIRO FOI FEITO. Toda a cidade foi destruída e seu moradores mortos (degolados);
•
Repercussão na Capital
• Tentativa de assassinato a Prudente de Morais por uma pessoa adepta as ideias de Floriano Peixoto;
• Imprensa exigia explicações devido a ausência de prisioneiros;
• O antigo Ministro Rui Barbosa criticou a ação do Governo;
• Euclides da Cunha – documentou tudo no Livro Os Sertões;