Revista Vida bebê-06

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PRIMAVERA Edição de Ano II - n. 6 setembro / 2010 R$ 4,90 DESENVOLVIMENTO DA FALA E LINGUAGEM DOS BEBÊS COMPORTAMENTO EDUCAÇÃO Brincadeira é coisa séria A criança terceirizada Regional

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Mais que uma revista, uma plataforma de comunicação. O projeto Vida Bebê foi desenvolvido pensando nas futuras mamães, mamães de primeira viagem e todos que se encantam neste delicioso universo. Para acompanhar a loucura do dia a dia onde temos que cuidar das crianças, da casa, do trabalho, do maridão e muitas outras coisas, juntamos a revista trimestral a um novo portal. Esse novo site, tem a proposta de mostrar informações confiáveis, passadas por profissionais competentes para ajudar no esclarecimento dos diversos assuntos ligados a chegada de uma nova vida, tudo de uma maneira carinhosa e especial.

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PRIMAVERA

Edição de

Ano II - n. 6setembro / 2010

R$ 4,90

desenvolvimento da fala e linguagem dos bebês

comportamento

educação

brincadeira é coisa séria

a criança terceirizada

Regional

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editorial

Capa sumário4 - Projeto Família

9 - Estilo desde cedo

10 - Guarda-roupinha

12 - Editorial de moda bebê e infantil

16 - Desenvolvimento de fala e linguagem

19 - Editorial moda ges-tante

25 - Asma - mitos e ver-dades

27 - Sua pele - cuidados

29 - Teste do pezinho

30 - A criança terceiri-zada

34 - A primeira consulta odontológica

35 - Dicas de segurança

36 - Cantinho Mágico - decoração

37 - Transporte de bebês e crianças

38 - Retratinhos da Vida Lucca DeganFoto: Inez Miranda

Chegamos à 6ª Edição, colhendo as lindas flores da ale-gria e felicidade, alegrando o coração de todos que par-ticipam fazendo ou lendo mais uma de nossas edições.A Vida bebê sempre foi para mim como uma filha querida, feita com carinho e seu crescimento cheio de atenção e dedicação. Mas a felicidade se fez realmente plena quando des-cobri que estava grávida e vivendo intensamente cada momento. Dos muitos desafios que a vida nos coloca a maternida-de é, claramente, um dos mais exigentes e excitantes.Qualquer pai e mãe deseja educar seus filhos para que sejam afetuosos, fortes e responsáveis. Ser bem-suce-dido nesta tarefa nem sempre é fácil, porém possível.Espero, com a revista, ajudar neste complexo universo de amor e vida, auxiliando na busca de informações para decisões acertadas.É o que desejo como editora e agora também futura mamãe.

Boa leitura.Raquel Penedo Oliveira

Editora

Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para

colher amanhã as f lores da ALEGRIA e da felicidade.

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Silvana Minetto BorgesPsicóloga

Projeto família

É na busca do autoco-nhecimento na infân-cia que a brincadeira cumpre seu principal

papel

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brinCadeira é Coisa séria

Através dos brinquedos as crian-ças se expressam, assimilam o aprendizado, lidam com senti-mentos diferentes e trabalham a criatividade. São lições impor-tantes que servem de base para a fase adulta, ou seja, brincadeira é coisa séria. “Duvida? Então atire o primeiro bichinho de pelúcia”, brinca a psicóloga Silvana Minet-to Borges.A cada idade mudam as brinca-deiras e os brinquedos. Mas sua importância para o desenvolvi-mento global da criança perma-nece e, a cada fase, torna-se ain-da mais ampla. Engatinhar atrás da bola, correr, saltar do sofá, di-rigir a “motoca”, pular corda, brin-car de pique-esconde, encaixar peças, desenhar e pintar. Tudo isso estimula o movimento e os sentidos, dando aos pequenos noções de coordenação motora e psíquica, como distância, tempo, ritmo, lateralidade e equilíbrio. Ninguém duvida da importância do brincar na infância, mas como conciliar a brincadeira com as atividades do cotidiano desses jovenzinhos? Segundo ela, desde

pequeninos, os pais querem dar o melhor para que os filhos tenham um repertório eficiente numa so-ciedade marcada pela competiti-vidade. Então vão fazer curso para dominar a informática, para falar outros idiomas, praticar espor-tes ou fazer qualquer outra coisa para preencher o tempo ocioso. “Às vezes os pais querem ocupar o tempo dos filhos cada vez mais cedo para que eles se dêem bem no futuro e driblem a ociosidade”, declara. Porém, é preciso se conscientizar de que uma criança que exerce muitas atividades pode ter pro-blemas de saúde precocemente e, até mesmo, o estresse, que é justamente a reação do organis-mo quando a cabeça está ocupa-da com tantos compromissos e preocupações a ponto de não ser mais possível pensar em algo di-ferente e criativo. Sendo assim, os momentos vagos e as brincadeiras de criança tam-bém são importantes para se fa-zer uma “faxina” nos pensamen-tos, até mesmo para os adultos.

Fotos: Demétrio Razzo

Clara Barbosa Razzo

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PONDERAÇÃOÉ necessário ponderar entre prepa-rar os filhos para o mundo competi-tivo e as brincadeiras. Isso porque o excesso de responsabilidades pode ser colocado como obstáculo para a criança, uma vez que nem sempre ela consegue se adaptar a tantas informações, atividades e, na tentativa de não decepcionar os pais, sofre algumas reações físicas e psíquicas, tais como: agressivida-de, hiperatividade, angústia, medo, bondade em demasia, ser apegada aos adultos, desenvolver tiques, di-

ficuldades escolares e de relaciona-mentos com os colegas e pais, falta de limites, síndromes do pânico, depressão infantil e tantos outros distúrbios comparados em grau e intensidade aos adultos. “A lista é grande, mas a preocupação só deve imperar se houver excessos. É claro que é bom, e se configura num pri-vilégio, poder fazer cursos de idio-mas, informática, esporte ou outro que beneficiará o futuro estudantil ou profissional da criança. Basta or-ganizar a rotina deles e participar”, orienta.

PREPARAÇÃO A psicologia não tem dúvidas da importância desta etapa de prepa-ração do pensamento para a vida adulta. O pensamento infantil não tem ainda uma lógica racional e, por isso, as brincadeiras de crianças são muitas vezes ingênuas e sem graça para os adultos. Mas há crianças que já levam uma vida de adulto, e gente grande que ainda acha que é uma criança.Segundo a especialista, é na busca do autoconhecimento na infância

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Anna Barbosa Razzo

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que a brincadeira cumpre seu prin-cipal papel, simplesmente porque é através dela que a criança interpre-ta a realidade, executa sua fantasia e conhecimento, assimilando assim aprendizagens necessárias para sua vida futura. É também na brincadeira que aprende a elaboração, negociação de regras de convivência e a represen-tação de sentimentos e emoções. “Ao brincar de casinha, escolinha, médico e dentista, ela representa e interpreta o mundo”, explica.A criança se sente feliz quando os adultos participam de suas atividades, ensinando-lhes as regras de jogos de tabuleiro, de montagem, cooperativos ou semi-competitivos. Através desses

jogos elas aprenderão a esperar sua vez e a ganhar ou não ganhar. Assi-milarão que vivem num mundo de regras e que seguí-las é uma forma para normatizar e não para castrar. Na interação com os adultos a crian-ça aprenderá valores morais e éticos, principalmente pelas atitudes toma-das por elas e que servirão de exem-plo. “Brincar molda os sentimentos e orienta os afetos. Existem brincadeiras para lidar com os medos, com a cora-gem e com o desconhecido”.

REFERENCIALO referencial das brincadeiras, so-bretudo por volta dos três anos, são os adultos. Então, o bom exemplo

deve estar sempre presente. E não é preciso se preocupar se sua filha prefere jogar bola ou se seu filho brinca com as panelinhas da irmã. Assim como hoje não há tarefas ex-clusivamente masculinas ou femini-nas, não deve existir distinção rígida entre brinquedos de menina ou me-nino.Além disso, quanto mais elementos a criança tiver para brincar, maiores suas possibilidades de criar. E criati-vidade é algo que se utiliza em qual-quer atividade, durante toda a vida. Movimento, expressão, afetividade, emoção e criatividade. “Com tantas vantagens, brincar deve ser para sempre”, conclui.

Pedro Barbosa Razzo

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estilo desde Cedo

Nos primeiros anos de vida, o estilo é voltado ao aconchego e à mobilidade. Segundo a esti-lista Audrey Zorzo, através dessa prerrogativa, a moda procura influenciar os pequenos através das cores e texturas. “As crianças assimilam o colorido à alegria e à brincadeira, o que é fun-damental para o desenvolvimento da percepção deles, sendo o lúdico o principal fator dessa te-mática”, esclarece.A especialista lembra que, até certa idade, são os pais que definem o guarda-roupa dos filhos e, depois, se tornam o exemplo do que vestir, princi-palmente para as meninas. Outra vertente é o en-tusiasmo que a mídia exerce sobre os pequenos, que elegem, cada vez mais cedo, o que vão usar.A indústria da moda infantil tem seu olhar vol-tado para meninas e meninos com desafio de oferecer modernidade com pitadas de diversão e conforto. O que se encontra são produtos voltados para um público que, apesar da pouca idade, tem uma personalidade forte e interesse pelos temas atu-ais, buscando assim uma moda inovadora, criati-va e prática.

Audrey ZorzoEstilista

Foto

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Isabeli dos Reis Tetzner

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guarda rouPinha

Bee Happy

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Peteca

Anjo Sapeca

Sonho di Bebê

Sonho di Bebê

Sonho di Bebê

Hortelã

Foto

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Bee Happy

Bee Happy

Bee Happy

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Sonho di Bebê

Anjo SapecaHortelã

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editorial bebê / infantilFo

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Henrique de Oliveira Rodrigues veste Hortelã

Liz Capelli veste Hortelã

Anna Barbosa Razzo veste Bee Happy

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Gabriela Zanardo Serpa veste Anjo Sapeca

Davi Barbosa Tumolin veste Bee HappyIsabel Gaieta Lino

veste Anjo Sapeca

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Anna Barbosa Razzo veste Bee Happy

Luis Eduardo Zanardo Serpa veste Anjo Sapeca

Arthur de Oliveira Rodrigues veste Hortelã

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Camila Assato Massari veste Anjo Sapeca

Isadora Fernandes Schinetzler veste Hortelã

Davi Barbosa Tumolin veste Bee Happy

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desenvolvimento da fala e linguagem dos bebês

Maria Emília Reviejo RigattoFonoaudióloga

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Foto

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Camila Assato Massari

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Não importa se o idioma é portu-guês, alemão, árabe ou japonês. O processo de aquisição de fala e lin-guagem sempre obedece a determi-nados padrões de desenvolvimento. Segundo a fonoaudióloga Maria Emí-lia, o bebê só conseguirá falar as pri-meiras palavrinhas por volta de um aninho mas, desde antes, nos pri-meiros dias de vida, já consegue se comunicar. “Ele usa seu corpo para interagir com o mundo. O bebê se comunica principalmente através do choro”, explica.Segundo a especialista, as mães bem atentas conseguem diferenciar se o choro é um pedido de colo, se é fruto da fome do seu filho ou se o bebê está molhado. A partir de três meses, ele é capaz de manter um contato visual e inicia expressões fa-ciais, sorri quando falam com ele e começa a emitir muitos sons. É uma fase de grande encantamento.Dos seis meses a um ano esse sons vão se aprimorando. De simples gri-tinhos e vogais, o bebê “fala” sílabas diferentes e essa fala, embora não seja ainda uma palavra, já tem por parte do bebê a intenção de comuni-car algo. “Assim, a criança olha para o que quer, por exemplo, e produz sons”, afirma.

AUDIÇÃONo primeiro ano o bebê também aprimora a audição que está dire-tamente relacionada ao desenvolvi-mento da fala e da linguagem. No

início, ele somente procura os sons e a voz voltando sua cabeça para os la-dos. Só por volta de dois a três anos é que ele é capaz de localizar sons em qualquer ângulo.Maria Emília explica que, a partir do primeiro ano, a criança vai surpre-endendo a todos com o aumento do número de palavras que é capaz de falar. De vinte palavras que pronun-cia com um ano e meio, salta para cerca de duzentas palavrinhas por volta dos três anos.

TROCA DE LETRASUma dica importante nessa fase é identificar se a criança é capaz de se fazer entender por pessoas que não fazem parte do seu convívio diário. Embora as palavras faladas ainda apareçam reduzidas como “bóa” para bola ou como fonemas repe-tidos como “papato” para sapato, se as pessoas com pouco contato tiverem dificuldade para entender a criança quando ela tem cerca de três anos é bom a mamãe ficar aten-ta e procurar orientação de um fono-audiólogo.Se acontecerem trocas de sons como “v” por “f” (“cafalo”, em vez de cavalo) ou de “d” por “t” (“cateira” no lugar de cadeira) ou a famosa troca de “t” por “k” (“matarrão” ao invés de macarrão), é importante que seja feita uma avaliação para saber se é hora de intervir para melhorar a pronúncia desses sons, pois essas trocas não fazem parte da evolução

natural da fala.

HÁBITOSOutro fator fundamental na idade próxima aos três anos é a retirada de hábitos como tomar líquidos em ma-madeira, uso de chupeta ou dedo, pois os próximos sons que a criança irá adquirir precisam de maior preci-são dos movimentos da língua e es-ses hábitos podem alterar a posição e os movimentos das estruturas en-volvidas na fala, inclusive a posição dos dentes. Segundo a especialista, isso pode acarretar além de trocas e omissões, distorções na fala como, por exemplo, falar o “ss” projetando a língua excessivamente para fora.Se a criança for muito suscetível às gripes e resfriados, os pais têm que ter atenção redobrada com as infecções de ouvido que, nem sem-pre apresentam sintomas, mas po-dem prejudicar a audição. “A crian-ça pode não conseguir ouvir alguns sons da fala e assim perder informa-ções importantes já que está em um momento de grande aprendizagem”, alerta.

FRASESDos quatro aos cinco anos, a crian-ça já é capaz de conversar por meio de frases. Compreende histórias in-fantis sendo capaz de recontá-las, mesmo que ainda sem muitos de-talhes. Pode acontecer de a criança apresentar, por um curto período de

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alô

alô

tempo, hesitações, repetições e blo-queios na fala, os quais são denomi-nados disfluência fisiológica, muitas vezes confundida com gagueira.Se tais dificuldades persistirem por meses ou atrapalharem muito a co-municação, é importante que um fonoaudiólogo oriente a família. Po-dem acontecer também trocas fono-lógicas como “chapéu” por “sapéu”, “careta” por “caeta”, as quais devem desaparecer quando se aproxima o aniversário de cinco anos.

Dos cinco aos seis anos a criança possui um vocabulário que pode chegar a três mil palavras. Os sons já são produzidos de forma correta. Podem aparecer, esporadicamente, algumas dificuldades com palavras muito compridas como helicóptero e liquidificador, por exemplo. “Essa fala e linguagem, já bem desenvolvidas, permitem que a criança inicie, tran-quilamente, o processo de aquisição da linguagem escrita sem dificulda-des em estabelecer a correspondên-

cia do som da fala com a letra”.A partir dos seis anos, a criança já está com a fala adequada e os recur-sos da linguagem tornam-se mais sofisticados. Assim, segundo Maria Emília, as habilidades para conversar, nar-rar, descrever lugares e objetos, argumentar e, futuramente, com-preender e explicar a graça de uma piada, vão refletindo os avan-ços do desenvolvimento intelectu-al da criança.

Luis Eduardo Zanardo Serpa

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Ana Carolina Rossini Perriello

GRÁVIDAS E LINDAS

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Adriana Guilmo Coutinho

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Simone Angélica Grégios

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Fotos: Inez Miranda

Cabelo e maquiagem: Toque de Beleza

by Andreza Roupas:

Bee Happy

Coleção:

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Gestante e Bebê

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exclusividade

exclusividade

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Milena Baptistella GrottaPediatra

asma: mitos e verdades

Você sabia que asma, bronquite alérgica e bronquite asmática são a mesma doença? É isso mesmo! A asma, segundo a pediatra Mile-na Baptistella Grotta, com especia-lização em pneumologia e alergia infantil, é uma doença inflamatória crônica manifestada por tosse, aper-to no peito, chiado e falta de ar em episódios que se repetem várias ve-zes, principalmente e com mais fre-quência à noite.Essa explicação é muito importan-te particularmente para as crianças porque algumas doenças respirató-rias, como a gripe, por exemplo, po-dem causar chiado e não ser asma.A asma tem interação genética, ou seja, geralmente encontra-se fami-liares com os mesmos sintomas ou de doenças alérgicas como a rinite. “Porém, em uma mesma família, um filho pode ter asma grave, outro filho ter rinite e outro não ter nada”, ressalta.

CRISEMas o que faz uma criança entrar em crise de asma? São os chama-dos fatores desencadeantes ou gatilhos da asma que podem ser: poeira, ácaros, fungos, pêlo de gato ou cachorro, penas, pólen, in-fecções virais, fumaça de cigarro, mudanças bruscas de temperatu-ra, poluentes, atividades físicas, estresse ou até crise de riso. Des-sa forma, tomar sorvete, entrar na piscina ou andar descalço não cau-sam crise.A especialista lembra que os casos de asma têm aumentado muito nos últimos anos em todo o mundo. Acredita-se que 25% dos brasileiros tenham a doença e, por ano, ocor-rem mais de 350 mil internações por esse motivo no Brasil. Mas, apesar disso, muitas pessoas ficam sem diagnóstico ou não se tratam adequadamente por falta de informação. “Fazem uso somen-

te de broncodilatadores para alívio nas crises”, explica.

CONTROLEAtualmente há meios para o contro-le de todos os sintomas a fim de que o asmático tenha uma vida normal. E, para isso, foram criados os medi-camentos contra asma por via inala-tória, que vão direto para os pulmões sem causar os indesejáveis efeitos colaterais dos corticóides. São ven-didos em forma de spray, turbuhaler, diskhaler ou cápsulas. A escolha de-pende da idade do paciente e daque-le ao qual ele se adapta melhor. Estes não são ‘bombinhas’ como popularmente são chamados os re-médios contra asma. “São somente a forma de fazer o medicamento atingir os pulmões. Converse com seu médico, tire suas dúvidas, per-ca o medo de dizer que tem asma e não deixe de tratar adequadamente a doença”, orienta.

Fotos: Demétrio Razzo

Pedro Ferreira Balestra de

Carvalho

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Carina Balloni FlorindoFisioterapeuta

sua Pele linda durante e aPós a gestação

Não se desespere se as manchas escuras na pele se tornarem mais evidentes durante a gestação. O problema, que ocorre principalmen-te no rosto e mais frequentemente em mulheres, é denominado de me-lasmas e, na gravidez, as manchas escuras são conhecidas como cloas-mas. “O problema se caracteriza por manchas acastanhadas e devem ser consideradas como um distúrbio crô-nico, com tratamento e prevenção contínuos”, explica a fisioterapeuta Carina Balloni Florindo.As causas são diversas: tendência genética, alterações hormonais devi-do ao uso de anticoncepcionais e, na gestação, a especialista lembra que os hormônios sexuais da gravidez tornam a pele da mulher mais sensí-vel à luz solar, com mais chances de aparecimento das manchas.Carina lembra que, tanto os raios ultravioletas, presentes na luz solar, quanto a luz visível emitida por lâm-padas, são prejudiciais e estimulam a produção de melanina, agravando a situação da pele. “Por isso, a pre-venção é muito importante, evitan-do expor-se muito ao sol e usando filtros solares no mínimo com FPS 30”, orienta.

TratamentoO tratamento é lento e progressivo e o sucesso depende do acompa-nhamento profissional regular e da conscientização do paciente sobre os fatores de prevenção.Antes de começar o tratamento, a pessoa que tem melasma precisa compreender que sua pele é extre-mamente sensível à luz e que essa sensibilidade não muda, mesmo com o tratamento. Por isso, há ne-cessidade de se proteger diariamen-te da luz solar e da luz visível. “Faça chuva ou faça sol, a proteção deve continuar mesmo depois que o pro-blema for tratado. Caso contrário, as manchas voltam”.O uso de cremes clareadores podem apresentar bons resultados, espe-

cialmente aqueles que têm ácidos glicólico, retinóico, kójico e hidroqui-nona em sua composição.Peelings de ácido retinóico, ácido salicílico e tricloroacético apresen-tam bons resultados por produzirem esfoliação da pele (descamação), expulsando pigmento das camadas mais superficiais. “Esses tratamen-tos devem ser orientados por um dermatologista”, alerta.São eficazes também: peeling de cristal ou diamante, alguns tipos de laser e tratamentos específicos, com combinação de ativos que au-mentem a renovação celular, com ação antioxidante e com efeito para reduzir a síntese de melanina e a in-tensidade da cor da melanina já pro-duzida.

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teste do PeZinhouma Prova de amor ao seu filho

O Teste do Pezinho é um exame rápido de prevenção que coleta gotinhas de sangue do calcanhar do bebê com a finalidade de diag-nosticar doenças que, se não tra-tadas, podem levar à Deficiência Intelectual e causar outros preju-ízos à qualidade de vida das pes-soas.Toda criança nascida em territó-rio brasileiro tem direito ao Tes-te do Pezinho Básico, onde são diagnosticadas a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme e demais He-

moglobinopatias.A novidade agora é o avanço des-te teste que está sendo realizado pela APAE de Limeira. É o cha-mado Teste do Pezinho SUPER, que faz o diagnóstico de 46 pato-logias; é um dos mais completos testes de Triagem Neonatal exis-tentes. Recomenda-se que o teste seja feito entre o 3º e o 7º dia de vida do bebê, pois, se feito antes dis-so, o resultado pode não ser pre-ciso e, se realizado muito tardia-mente, nos casos de resultado

positivo, o tratamento poderá fi-car comprometido. “Atualmente a maioria dos pais gasta e investe em muitas coisas materiais para o bebê e, com cer-teza, investir na realização de um teste como este, é uma grande demonstração de amor e preocu-pação com a saúde do filho. Ter o diagnóstico precoce pode mudar todo o percurso de um eventual tratamento”, garante Elisabete Giusti, coordenadora do Progra-ma de Prevenção da APAE - Li-meira.

APAE LimeiraAv. Antônio d’Andrea, 364 - Pq. Nossa Sr.ª das DoresTel.: (19) 3404-1569 - e-mail: [email protected] exame é realizado de segunda à sexta, das 07h30 às 11h30 (é importante ligar para que seja feito o agendamento).

Foto: arquivo profissional

Elisabete GiustiCoordenadora

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Dr. José Martins FilhoMédico pediatra

a Criança terCeiriZada

“A criança terceirizada - os desca-minhos das relações familiares no mundo contemporâneo” é o título de mais uma obra do pediatra e escritor José Martins Filho, que torna pública uma discussão inerente aos pais e visa contribuir para o fortalecimento da relação familiar.O especialista traça um paralelo da educação dos filhos desde a antigui-dade aos dias atuais. “Hoje temos a sensação que, em alguns luga-res, as crianças atrapalham. É fácil constatar isso. As férias escolares, para alguns, é um período difícil por-

que as pessoas tendem a achar que as crianças dão trabalho e exigem atenção. Muitas pessoas têm filhos mas não estão dispostas a despen-der o tempo necessário para eles”, observa.Martins não critica as mães que pre-cisam realmente trabalhar e ajudar a família, mas pede que priorizem os filhos. “Trabalhem, mas não esque-çam as crianças. Sempre que possí-vel, fiquem com elas. Dêem atenção e mostrem carinho”. Ele cita que o problema se agrava entre mães que não precisam realmente trabalhar,

mas não suportam a vida em casa e não conseguem compreender que, para as crianças, principalmente no primeiro ano de vida, é fundamental o carinho, a atenção, a presença, o afeto e o exemplo. “Vivemos em uma sociedade que está, cada vez mais, esquecendo a importância da família. Se não querem amamentar e não querem cuidar, por favor, pen-sem duas vezes antes de ter filhos”, recomenda.

VOCAÇÃOO médico também incentiva a refle-

Fotos: Demétrio Razzo

Patrícia Sawa de Campos Modanez e Isabela de Campos Modanez

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xão sobre a vocação ou não da pa-ternidade e maternidade e lembra que as mudanças reais na rotina de um casal aumentam muito mais depois da gravidez. “Aliás, dá muito mais trabalho cuidar depois do nas-cimento. É uma questão de decisão e de compreensão da vida”, explica.“Há pais que ficam vários dias sem ver os filhos acordados. Será que é preciso isso? E as consequências? Será que não percebem que as crianças precisam de presença?”, questiona.

Além da mudança individual de pen-samento de cada pai e mãe, um dos passos concretos para reverter esse cenário é a extensão da licença ma-ternidade no Brasil, de quatro para seis meses, para empresas que con-cedam o benefício de forma facul-tativa mediante incentivos fiscais. “Isso já é um começo”.Se o filho está doente, mesmo que os pais trabalhem, a recomendação é acompanhá-los ao médico. Segun-do Martins, muitas babás têm mais proximidade com bebês e crianças

do que os próprios genitores. “Pen-sem muito antes de ter um filho e, se possível, preparem-se para uma época em que a solicitação e a de-manda serão muito mais intensas”.O pediatra acrescenta que, quan-do vê os jovens casando ou tendo filhos, tem a impressão de que nunca ninguém lhes mostrou o que significa a paternidade e materni-dade. “Crianças não são objetos que se ligam e desligam quando

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Depois que Isabela nasceu diminuí meu ritmo profissional e, sempre que possível, transfiro parte do meu trabalho para o ambiente de casa. Isso me proporciona estar ao

lado dela tanto nas atividades do dia-a-dia quanto nos mo-mentos mais importantes de seu crescimento.

“ “

Patrícia

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queremos”.Uma das consequências da tercei-rização exacerbada, sofridas pela própria sociedade, é o crescente número de adolescentes e jovens que refletem na vida coletiva o de-samor que tiveram em casa na in-fância. Para o pediatra, a sociedade sequestrou a mãe para o trabalho insano, tirando-a dos filhos. Mencio-na ainda que o pai, muitas vezes,

não se dá conta que ele é também fundamental. “Qual seria a razão para uma sociedade tão violenta e agressiva?”.

CONSCIENTIZAÇÃOO médico também comenta sobre o marketing exagerado que induz as pessoas a consumirem e gasta-rem muito mais do que ganham, sem qualquer tempo para cuidar

dos seus filhos. “Cada vez mais ad-miro mães que tomaram a sábia decisão de dar um tempo para cui-dar de seus filhos. É fácil perceber que essas crianças são muito mais tranquilas e felizes. Minha missão é despertar o conhecimento, fa-zer com que as pessoas pensem e aprendam a valorizar esse tempo. A vida passa, o tempo corre e não volta mais”.

Sabemos que a presença dos pais, principalmente no pri-meiro ano de vida da criança, é fundamental para o estabe-lecimento dos vínculos familiares e da formação adequada. Por isso, o tempo em família sempre foi uma das priorida-

des da nossa vida depois da chegada da Isabela.

“ “

Patrícia

José Martins Filho é graduado em Medici-na pela Universidade de São Paulo (FMR-PUSP – 1967) e doutorado em Medicina pela Universidade Estadual de Campi-nas (Unicamp – 1972). Livre docente em neonatologia (pediatria) na mesma instituição em 1982. Ele também atuou como diretor da Faculdade de Medicina da Unicamp (1988/1990) onde também foi vice-reitor (1990/1994) e reitor pos-teriormente (1994/1998). Desempenha atualmente, como professor titular de pediatria (aposentado), as funções do-centes na pós-graduação em saúde da criança e do adolescente, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da Uni-camp. Atuou ainda como pró-reitor aca-dêmico e, posteriormente, de graduação na Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo. Atualmente é assessor acadêmi-co da Reitoria do Centro Universitário (FIEO UNIFIEO), em Osasco - SP.É autor dos livros: “Lidando com Crian-ças, Conversando com os Pais”; “Filhos, Amor e Cuidados: Reflexões de um Pe-diatra”; “Cuidado, Afeto e Limites: Uma Combinação Possível”; “A Criança Ter-ceirizada: os caminhos das relações fa-miliares no mundo contemporâneo” e “Como e Porque Amamentar”.No âmbito da comunicação, apresenta o programa Conexão Brasil, que vai ao ar pela TV século 21 todas as terças-feiras das 22h30 às 23h30 e com reprise nas madrugadas de domingo, 1h. São dis-cutidos temas sobre saúde e bem estar com profissionais das áreas.

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a Primeira Consulta odontológiCa

Os primeiros contatos da criança com o odontopediatra são classifica-dos como uma fase de condiciona-mento. Segundo a odontopediatra Talma Serra, esses momentos são de extrema importância para o su-cesso do tratamento e, portanto, de-vem ser agradáveis e tranquilos. Para isso, primeiramente, recomen-da-se apresentar às crianças todos os profissionais da clínica, suas ins-talações, aparelhos com as intensi-dades de água, ar, rotação, enfim, todos aqueles usados nos procedi-mentos preventivos (ou não) que fo-

rem necessários. A especialista lembra que a apro-ximação entre o profissional e a criança deve começar na sala de recepção e de escovação, através de recursos lúdicos e com uso de brinquedos com bocas e dentes. “Primeiramente, falar e mostrar. Só depois o exame bucal deve ser ini-ciado. Assim, um elo de amizade e confiança será criado”, afirma.Em casos de urgência como dor, quedas resultando traumas de den-tes ou tecidos moles, o tratamento deverá ser realizado imediatamen-

te e com o mínimo de desconforto possível. “Como essa intervenção poderá não ser uma das mais agra-dáveis para a criança, nas consultas posteriores será necessário iniciar-mos, então, a fase de readaptação para que os próximos tratamentos, curativos ou preventivos, aconteçam com tranquilidade”, explica.Portanto, tal fase deverá ser res-peitada pelos pais, pois só dessa maneira a criança gostará de ir ao dentista, e verá, no profissional, um amigo que sempre cuidará de sua saúde e sorriso.

Dra. Talma SerraOdontopediatra

Fotos: arquivo profissional

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diCas de segurançaQuartoBrinquedosAo escolher brinquedos sempre considere a idade, a ha-bilidade da criança e busque sempre o selo do Inmetro. Evite brinquedos com pontas afiadas como flechas e os que produzem sons altos.BerçoSufocações podem ser causadas por brinquedos, traves-seiros e lençóis dentro do berço. As grades do berço de-vem ter no máximo 5cm entre elas.MóveisCuidado com quinas afiadas e mantenha os móveis longe de janelas e cortinas.

Cozinha e área de serviçoFogãoUse as bocas de trás e vire o cabo das panelas para o centro do fogão.Fósforos e álcoolCom fogo não se brinca! Mantenha fósforos, isqueiros e álcool fora do alcance das crianças.Comidas e bebidas quentesMuitas crianças até 14 anos atendidas em pronto-socor-ros são vítimas de queimaduras e escaldamentos. Comi-das e bebidas quentes devem ficar longe das crianças.Facas e objetos cortantesCuidado com objetos de vidro, cerâmica e facas.Baldes, bacias e caixa-d’águaAs crianças podem se afogar em apenas 2,5 cm de água. Por isso, esvazie todos os baldes e embalagens, guarde--os virados para baixo e fora do alcance das crianças. Quanto a caixa-d’água, mantenha-a sempre com a tampa e amarrada ao reservatório.Produtos de limpezaOs produtos de limpeza devem estar trancados e fora do alcance das crianças.Sacos plásticosPara evitar riscos de sufocação, mantenha sacos plásti-cos longe do alcance das crianças.

Imagem ilustrativa

Fonte: www.criancasegura.org.br

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Fabiana Massarodesigner de interioresAlessandra Natali Queirozarquiteta

Cantinho mágiCo

Para a maioria dos casais que plane-jam uma gravidez, a experiência de ter o primeiro filho é simplesmente um momento mágico. O mundo fica mais colorido, mais bonito e tudo que se relaciona à chegada do bebê torna-se interessante. “Tudo vale a pena. Cuidar de cada detalhe, viver intensamente as emoções da ma-ternidade e paternidade desejadas”, declara Fabiana Massaro, designer de interiores.Ao se tratar do ambiente que vai re-servar momentos de muito carinho entre os pais e o bebê, ela lembra que não importa se o quarto é pe-queno ou grande. O fundamental é transformar esse espaço em um lo-cal aconchegante e funcional. Para isso, é bom levar em consideração algumas dicas.

CORESO bebê se sentirá melhor num am-biente calmo e tranqüilo, por isso há a tendência de usar cores em tons

pastéis, que poderão contrastar com o colorido dos acessórios decorativos como: tapete, enxoval, bichinhos de pelúcia e tantos outros. Podem ser interessantes as associa-ções de azul turquesa e marrom, de bege e marrom ou de lilás e branco que estão em alta. Porém, essas combinações não superam as tradi-cionais compostas por azul bebê e branco, rosa e branco e verde água e branco. “Vale lembrar que adesi-vos e papéis de parede são opções cada vez mais presentes. São práti-cos, rápidos de colocarem, além de existirem muitas opções e efeitos que transformam os ambientes”, ex-plica.

ACABAMENTOS E ACESSÓRIOSA especialista lembra ainda que é importante não carregar o quarto com bichos de pelúcia e demais te-cidos, pois não se sabe se a criança terá algum tipo de alergia. A dica é procurar trabalhar com persianas

de alumínio sem sobrecarregar nos tons de cores. Os pisos devem ser de madeira ou cerâmica. Os tecidos de enxoval preferencialmente devem ser feitos à base de algodão, pois são fáceis para a manutenção.Para dar um toque especial à deco-ração, outro conselho é pesquisar um tema que agrade ambos, pa-pai e mamãe, pois, desta forma, é possível escolher o enxoval e os de-talhes da mesma linha, tornando o ambiente mais personalizado.Pedir ajuda a um bom profissional de arquitetura de interiores certa-mente evitará qualquer surpresa desfavorável nas escolhas. “Capri-che nos detalhes como, por exem-plo, a medalha de berço, o quadro de maternidade e as lembranci-nhas. Enfim, tudo isso faz diferença pois esse bebê já estará sentindo o quanto ele é desejado. E qualquer pessoa que visitar a família poderá sentir um pouco dessa magia no ar”, conclui.

ARQUITETURA DE INTERIORESAv. Eduardo Peixoto, 21 - LimeiraFone: 19-37040083www.atelier21.com.br

Fotos: arquivo profissional

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Jivago Moretto PedraTenente da Polícia Militar Rodoviária de Limeira

novas regras Para transPortar bebês e Crianças

As novas regras para o transporte de bebês e crianças entraram em vigor em setembro e visam proporcionar muito mais segurança dentro dos veículos para você e seu filho.Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), as mudanças são baseadas na Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran). O tenente Jivago Moretto Pe-dra, da Polícia Militar Rodoviária de Limeira, lembra que a legislação de-termina que crianças até sete anos e meio deverão ser transportadas obri-gatoriamente no banco traseiro, uti-lizando os dispositivos de retenção.Ele enfatiza que, segundo a norma, as crianças até um ano de idade deverão ser levadas no equipamen-to denominado conversível ou bebê conforto. Crianças entre um e quatro anos devem ser transportadas em cadeirinhas, e as de quatro a sete anos e meio, em assentos de eleva-ção. Crianças até dez anos devem ser transportadas no banco traseiro.O tenente Jivago alerta que não bas-ta apenas comprar os equipamen-tos; os pais necessitam conferir se os dispositivos de segurança têm

aferição do Instituto Nacional de Me-trologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “É o selo deste órgão que garante as condições efi-cazes de segurança”.Quanto ao impasse da falta dos pro-dutos no mercado, ele lembra que a fiscalização foi adiada em junho jus-tamente por esse motivo e os pais ti-veram tempo para se adequar às no-vas exigências de transporte. “Isso não será motivo para descumprir a lei. As regras já estão valendo e os motoristas são fiscalizados”, explica.

FISCALIZAÇÃOSegundo o tenente Jivago, o descum-primento das regras deixa o moto-rista sujeito à penalidade prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera gravís-

sima tal infração, prevê uma multa de R$ 191,54, sete pontos na Cartei-ra Nacional de Habilitação (CNH) e a retenção do veículo até que a irregu-laridade seja sanada.Se a quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispo-sitivo de retenção. Para os veículos que possuem somente banco dian-teiro, é também permitido o trans-porte de crianças de até dez anos de idade utilizando sempre o dispositi-vo de retenção.As novas regras não valem para veículos de transporte escolar, que deverão ter resolução específica, se-gundo o Contran.

Fotos: Demétrio Razzo

Gabriela Zanardo Serpa com sua mãe Ana

Carolina

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Expediente

Coordenação e ediçãoRaquel Penedo Oliveira

Jornalista responsávelErica Samara da SilvaMtb - 53.551

FotografiaInez MirandaDemétrio [email protected]

Projeto gráfico, diagramação e web designJ. Fernando Gomes

ColaboradorAderley Negrucci

Comercial3704-2292

[email protected]

Revisão de textoSara Dionello Machado

Publicação trimestral

Tiragem3000 exemplares

retratinhos da vida

5 gerações FAMÍLIA VASCONCELOS

Vanda Vasconcelos

com a filha Maria Neusa, a neta Marcia,

a bisneta Marina e a tataraneta Elis

Livia Januario - 10 meses, filha de Pedro Ricardo e Elisangela

Nova diretoria da Associação das Escolas Particulares de Limeira

Dra. Priscila (Advogada) - AEPEIL, Simone (EEI Pequeno Urso), Corina (EEI Chico Bento), Gislaine (EEI Meu Cantinho), Elza (EEI Rapunzel), Andreia (EEI Fera Nenen) e Julio (EEI Pequeno Principe)

www.vidabebe.com.br

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Demétrio RazzoArquivo pessoal

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