Revista Vibe

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This is a magazine that was developed for young people who has cancer on tratamente at the Ronald McDonald institute in Campinas, Brazil. The objective of this job is to show the people that the cancer exist, and exist a cure for that too. But the patients always need a help. We are not talking about money, we talking about affectionateness, human affectionateness and care. Thats why we did this magazine, to provide information, curiosity and emotion for this young fellows. Best regards

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Se não acredita, irá começar a acreditar! Anjos são pessoas que possuem dons e um deles é o de transformar momentos ruins em degraus, para que um dia, eles se tornem o sucesso e a vitória. A primeira Casa Ronald McDonald criada no Brasil nasceu a partir do sofrimento da família Neves: uma família de anjos que transformou o

sofrimento em amor. Marquinhos, um dos filhos da família, foi diagnosticado com leucemia e não havia mais a possibilidade de tratamento no país, então, a família e amigos se uniram para que ele fizesse o tratamento no exterior. Durante 03 me-ses, a família ficou hospedada na Casa Ronald em Nova Iorque, recebendo todo o acolhimento e cuidados que precisavam. Infelizmente, Marquinhos não resistiu, mas, o amor de sua família e amigos trans-formou sua perda em uma grande luta. Assim, os envolvidos decidiram trabalhar para que crianças na mesma situação tivessem as mesmas condições aqui no Brasil, e assim, criou-se a primeira Casa Ronald em nosso país.E como existem anjos em todos os lugares do mundo, aqui em Campinas havia alguns deles passando por uma situação parecida com a da família Neves, e como bons exemplos são para serem seguidos, esse grupo de anjos formado por mães criaram a Associação de Pais e Amigos da Criança com Câncer e Hemopatias (APACC). Após anos de dedicação e muito amor, a APAAC foi convidada pra participar do Mc Dia Feliz, e com essa parceria construíram a atual casa de apoio e em 2008, após um segundo convite para participar do evento, a casa passou por adequações e construiu seu segundo prédio, passando a ser reconhecido como Instituto Ronald Mcdonald. Que tal ser um anjo também? Sejamos como a família Neves, como a APAAC, e vários outros grupos e instituições que promovem o bem! Se cada um de nós puder transformar as dificuldades em degraus, juntos poderemos alcançar o topo.A Casa Ronald Mcdonald de Campinas está de portas, braços e corações abertos pra receber você!

Você acredita em anjos?Você acredita em anjos?

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A Vibe de uma pessoa é a vibração que ela transmite e é refletida em suas atitudes. Quando alguém transmite paz e amor, está disseminando uma Vibe positiva. É isso que queremos transmitir para você leitor e amigos da Casa Ronald McDonald de Campinas com essa edição mais que

especial sobre o comportamento das gerações!

É superbacana ter a chance de conhecer um passado completamente diferente do que vemos e podermos nos colocar no lugar de pessoas que viveram estas determinadas épocas e espaços. Conhecer o que há ou não em comum entre o que você vive hoje e o que a sua avó viveu na mesma idade atual sua, é um passatempo fantástico e totalmente interessante.

Desde a geração Baby Boomers, surgidas em uma era após a Segunda Guerra Mundial, conseguimos notar as inúmeras transformações no comportamento das pessoas e modo de reagir aos desafios do dia-a-dia. O que antes era bizarro, hoje se tornou comum.

O que você faz de tão normal que seus pais se enfurecem e começam aquela historinha chata de que na época deles isso nunca aconteceria ou eles não poderiam fazer? São inúmeras as diferenças de uma gera-ção para a outra. As ideias, preocupações, objetivos e comportamentos se transformaram com o passar do tempo.

Você está pronto para embarcar nessa viagem de gerações junto com a Revista Vibe?

Bora lá ler a revista?

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Bora lá ler a revista?

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09. Hashtag

06. Confissões para adolecentes

/ Expediente /

Editor responsável- Carlos R. Rezende Junior

Design e Direção de Arte- Caio Henrique Marischka Mateus

Redação e conteúdo- Caio Henrique Marischka Mateus- Carlos R. Rezende Junior- Jocimara Leite- Marília Juliana

Fotografia- Caio Henrique Marischka Mateus- Marília Juliana

Agradecimentos especiais- Dra. Elizete Prescinotti- Beatriz Baccetti

Produção e Criação: Agência Matiz

Contato: [email protected]

Tiragem: 80

Impressão: Forma Express

Revista Institucional Casa Ronald McDonald

- Ano 01 Número 01- Novembro 2014- Associação de Pais e Amigos da Criança com Câncer e Hemopatias

Endereço:

Rua Nádia Helena Battistone da Silva, 355 Bosque das Palmeiras / 13.086-740

Campinas – SP

Fone/Fax:- 19. 3257.2082

19. Se liga!

18. Diz aí!

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Confissões para adolescentesG alera, aposto que quando

você ouve falar em DST, as primeiras doenças que vem a sua cabeça são AIDS e HE-PATITE. Mas uma coisa que

você não sabe é que o HPV é a segunda DST mais frequente que existe nos dias de hoje e é altamente contagiosa. Segundo a Organização Mundial da Saú-de (OMS), acredita-se que muitas pessoas possam se contaminar nos primeiros dois ou três anos que iniciam a vida sexual. No mundo, cerca de 10% das mulheres tem HPV e entre elas, 30% - 50% têm menos que 25 anos. N o B r a s i l c e rc a d e n o v e /d e z milhões de pessoas são portadoras d o v í r u s e 7 0 0 m i l n o v o s c a s o s s ã o registrados a cada ano.Observando esses números , convida-mos a Dra. Elizete Prescinotti, médica de adolescentes e formada pela UNICAMP, para esclarec e r a s p r i n c i p a i s d ú v i d a s

s o b re e s t e problemão.

• Revista Vibe - O que é o HPV?

O HPV (papiloma vírus humano) é um vírus que pode infectar a pele e as mucosas e nestes locais causar câncer. O vírus está associado aos cânceres de colo de útero, anus, pênis, boca e garganta.

• R. V. - Como ele é transmitido?

O v í rus é t ransmi t ido pe lo contato com a pele ou a mucosa infectada. A principal forma de contato é pela via sexual, por contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Além disso, pode ocorrer contaminação d o recém-nascido caso a mãe possua HPV.

Confissões para adolescentes

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Confissões para adolescentes

Dra. Elizete Prescinotti

Fotografia - Marília Juliana

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Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sinto-mas.

• R.V.- O HPV tem os mesmos sintomas no homem e na mulher?

A maioria das infecções por HPV é assintomática ou inaparente e tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas. Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação. Que pode ser:

1 . As lesões que podem ser v i s tas a o lho nu - ver-rugas ou lesões exofíticas (condilomas acuminados) e popularmente chamadas “crista de galo”, “figueira” ou “cavalo de crista”. Nas mulheres podem apa-recer no colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na garganta em ambos os sexos.

2 . E as infecções não são visíveis ao olho nu. Elas podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou sinal. No colo do útero são chamadas de Lesões Intra-epiteliais de Baixo Grau/Neoplasia Intra--epitelial grau I (NIC I), que refletem apenas a presença do vírus, e de Lesões Intra--epiteliais de Alto Grau/Ne-

oplasia Intra-epitelial graus II ou III (NIC II ou III), que são as verdadeiras lesões precursoras do câncer do colo do útero.

• R.V. - É verdade que pode se contrair HPV através do contato com toalhas, roupas íntimas e até vaso sanitário?

Segundo o Instituto Nacio-nal do Câncer (INCA) não existe evidencias científicas comprovando a possibili-dade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

• R.V. Qual a melhor forma de prevenção?

Deve-se usar o preservativo (camisinha masculina ou feminina) em todas as rela-ções sexuais, com ou sem penetração. Entretanto ela não protege totalmente, pois ainda existirão áreas expostas que podem ter lesões pelo HPV. Desta forma o ideal seria vacinar meninas e meninos antes de iniciarem atividade sexual. Os homens também deveriam receber a vacina, pois além do câncer de pênis e anus, também protegeria as mulheres do câncer de colo de útero, uma vez que é uma doença sexualmente transmissível.

• R.V. Qual a idade indi-cada para tomar a vaci-na?

O ideal é vacinar tanto a menina quanto o meni-no antes de iniciarem a atividade sexual. A idade ideal seria iniciar entre 9 a 13 anos. De acordo com o regis-tro na ANVISA, a vacina quadrivalente é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos de idade e vacina bivalente é indicada para mulheres entre 1 0 e 2 5 a n o s d e idade. A vacina em mulheres que já tiveram atividade sexual não trás dano a saúde, mas também não mostrou nenhum tipo de benefício.

Fotografia: Marília Juliana

Revista Vibe - Seção Confissões para adolecentes

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Conhecer o que há ou não em comum en-tre o que você vive hoje e o que a sua avó viveu na mesma

idade atual sua, é um passatem-po fantástico e totalmente inte-ressante.É superbacana ter a chance de conhecer um passado completa-mente diferente do que vemos e podermos nos colocar no lugar de pessoas que viveram estas determinadas épocas e espaços.Desde a geração Baby Boomers, conseguimos notar as inúmeras transformações no comporta-mento das pessoas e modo de reagir aos desafios do dia-a-dia. O que antes era bizarro, hoje se tornou comum.A maneira com a qual encaramos cenas atuais se diferencia da maneira que seus pais enxergam determinadas situações. Não é porque estamos todos na mesma era e século que todas as cabe-ças devem ser voltadas para um determinado foco e direção. Ain-da há diferenças de ideias, ainda mais quando comparadas de geração para geração. O que você faz de tão normal que seus pais se enfurecem e começam aquela historinha chata de que na época deles isso nunca acontece-ria ou eles não poderiam fazer?

#Geraçõese comportamentosDeB a Z

Fotografia: Marília Juliana.09

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São inúmeras as diferenças de uma geração para a outra. As ideias, preo-cupações, objetivos e comportamen-tos se transformaram com o passar do tempo. A figura da mulher no merca-

do de trabalho é um bom exemplo para ilustrar-mos essa total modificação no comportamento humano.Antes, a sua avó tinha como principal função cuidar do lar e das tarefas familiares, enquanto homens eram responsáveis por sustentar finan-ceiramente as suas casas. Dá para acreditar que antes mulheres não tinham nenhuma parte no mercado de trabalho? Tenho certeza que você deve conhecer, no mínimo, 95% de mulheres focadas no ambiente profissional.Segundo o site Portal Educação, desde a infância até a fase adulta, o ser humano passa por uma série de mudanças psicológicas importantes, que vão definindo alguns perfis como: caráter, personalidade, ações e reações dentro da sua convivência social, moral e espiritual. Então é obvio que conforme as gerações se multiplicam, os perfis e comportamentos mudam. Atualmente, a personalidade das pessoas é algo marcante de indivíduo para indivíduo, mas antigamente,

poderíamos chama-las como “pessoas sem personalidade” ou “Maria vai com as outras”. Hoje, existe a liberdade de seguir o perfil de vida que queremos viver.É meio confuso de entender mas resumindo: os comportamentos das pessoas mudam de acor-do com o ambiente e grupos que as cercam. A mídia é uma grande influenciadora do comportamento humano e dos hábitos, costu-mes e cultura dos povos, estes que na maioria das vezes estão inseridos na Geração Z, a geração que conhece a internet e suas tecnolo-gias desde a infância.A geração Z é a última geração inserida na sociedade e são adolescentes e crianças que nasceram no início do século XXI até os dias atuais. São diversos os fatores que influenciam esta gale-ra, mas podemos destacar o mundo interconec-tado em que vivemos como o mais influenciador. Esse universo cria nas pessoas nascidas nas úl-timas duas décadas um comportamento com características únicas, que definem essa geração.

Fotografia: Caio Marischka

Revista Vibe - Seção Hashtag

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Há também pessoas que tiveram acesso às funcional idades e facilidades da internet a partir de sua invenção e tiveram facilidade com a adaptação, como é o caso

da Geração X, e outras que tem gran-de dificuldade com seu uso, como a geração Baby Boomers. O comportamento da Geração X pode ter sido considerado rebelde para os padrões da época. Estas pessoas buscavam a in-dividualidade sem deixar de lado a convivência em grupo. Atualmente, o comportamento dessa geração influenciou o comportamento de seus filhos: Geração Y que veio logo em seguida. Nascidas entre a década de 60 e 80, a Geração X, de acordo com o site Gazeta do Povo, foi con-siderada insegura, medíocre e angustiada, algo que não tem nada a ver com as vidas ativas e felizes da maioria desses adultos. Um estudo fi-nanciado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, analisou as respostas de 4 mil pessoas da Geração X em relação aos seus hábitos e costumes. A pesquisa retratou que esse pessoal é muito sociável e concluiu que 95% falam por telefone pelo menos uma vez

por semana com amigos e parentes. Diferente de membros da Geração Z que, por conta da tecnologia, se transformaram em individualistas e preocupam-se só consigo mesmo na maioria das vezes.Filhos da Geração X, a Geração Y é um grupo movido por comportamentos que, na maioria das vezes, criados com foco no futuro. É uma geração que, segundo uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens, se mantém envolvida em atividades que gostam. Mas, o que há de comum e o que difere tanto uma geração da outra? Será que haverá uma próxima geração e o que podemos esperar dela?

Há estudos que descrevem comportamentos futuros de uma geração que ainda está por vir. Só podemos esperar e imaginar o que virá, mas se tomarmos por base o avanço do comporta-mento humano de acordo com o avanço tecnológico, já podemos visualizar pequenas crianças atualizando diariamente os seus perfis das redes sociais, - o que não é de tão incomum nos dias atuais.

Revista Vibe - Seção Hashtag

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Segundo o dicionário, família é o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Porém, nossa evolução modificou esse

conceito ao longo dos anos, o que nos propor-cionou algumas transformações que foram percebidas pelas várias gerações.As relações de bem-estar, confiança e conforto formam a unidade familiar, um lugar onde deve existir harmonia, proteção e afeto, mas nem sempre foi assim, houve um tempo em que a família era regida quase por um coronel, um monopólio total.Na época de nossos avós, a geração Baby Boomer

convivia com o machismo. O homem era o chefe da casa e a vontade da mulher e dos filhos dependiam da vontade dele, tipo: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.

Mas em 1962 surgiu o estatuto da mulher casada (lei 412/ 1962), que foi o pontapé em direção da igualdade nas tomadas de decisões. Mas somente em 1988, foi que as mulheres da Geração X obtiveram os mesmos direitos que os homens e surgiram novas concepções de família, uma vez que a mulher começou a trabalhar fora e os pais agora tomavam conta da casa, embora, muitas ainda tenham que lutar pelos seus direito até hoje.

Fala sério Pai...ouMãe...ouos dois...ouum dos

dois...ou pai e pai...ou mãe e mãe...

Fotografia - Marília Juliana

Revista Vibe - Seção Hashtag

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Fotografia - Marília Juliana

A Geração X cresceu e multipli-cou-se. Assim, deu lugar para a Geração Y, que conheceu uma concepção de família total-mente diferente, formada não só

por parentesco, mas por laços afetivos de carinho e amor: a família contemporânea ou também identificada pelos cientistas so-ciais como família nuclear é mais flexível, composta por pais e f i lhos, mães e f i lhos ou reconstituídas por filhos de primeira e segunda união.Já a geração Z vê o surgimento da família pós-nuclear ou família arco-íris, formadas por relações homoafetivas, estas, porém, não se diferenciam dos vínculos heterosse-xuais, pois os dois têm no afeto a causa

para sua formação apesar de haver muito preconceito e rejeição por parte de uma so-ciedade que se julga tão moderna.“A o s e t r a t a r d e f a m í l i a , a m e s m a é formada por seres humanos, com suas n e c e s s i d a d e s , a n g ú s t i a s e a b u s c a incessante pela felicidade.” (Maria Berenice Dias, jurista, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família).

É como Renato Russo cantava na música “Pais & Filhos.”

“Eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar...Eu moro na rua, não tenho nin-guém...Eu moro em qualquer lugar.Já morei em tanta casa que nem me lembro mais... eu moro com meus pais...”

E se você que faz parte da Geração Z não conhecer Renato Russo, #ficaadica: ouça Legião U r b a n a . Ta l v e z s e u s p a i s saibam todas as letras!

Adaptação de imagem - Caio Marischka .13

Revista Vibe - Seção Hashtag

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J. Howard Miller

V ocê já parou para pensar que tudo que seus pais usavam de cafona antigamente é moda hoje? Com certeza você já deve ter visto uma foto antiga da sua

mãe com um vestido de bolinhas ou seu pai com uma calça boca-de-sino e ter achado estranho.Nos anos 50, a maior ia dos jovens da g e -r a ç ã o B a b y B o o m e r s o f r e r a m g r a n d e influência do Rock, um ritmo que determi-nou a maneira de se vestir e o comporta-mento daquele pessoal. A vibe de viajar, passear e ficar com a galera são algumas das características que marcaram o cená-rio da moda e social dessa época. Marcada por guerras e revoluções, essa geração se tornou independente mesmo morando com os pais. Os Baby Bommers trabalha-vam, estudavam, tinham o seu próprio dinheiro e traziam como ideologia a liberdade, a paz e a motivação para romper valores passados, criando uma ideia de que cada indivíduo tem uma característica especial.

O rock de Elvis Presley foi uma das maio-res inspirações tanto para o comportamento quanto para o modo de vestir da geração Baby Boomer, foi aí que surgiu aquela calça boca-de-sino engraçada que seu pai estava usando nas fotos.

Retrô-spectivaRetrô-spectiva

“ O rock de Elvis Presley foi uma das maiores inspi-rações tanto para o com-portamento quanto para o modo de vestir ”

Revista Vibe - Seção Hashtag Revista Vibe - Seção Hashtag

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A Geração X conheceu e viveu o movimento Hippie, em que jovens totalmente desapegados, eram conhecidos pelo seu jeito de se vestir: coisas artesanais , mui tas cores , f lores , sa ias e vestidos longos e sempre tudo bem soltinho e leve.

Exper imente pesquisar no Youtube alguns vídeos sobre o Festival de Woodstock e mostre aos seus pais analisando suas reações, você fará com que eles viagem no tempo e você terá acesso a um pouco do que eles vive ram naque la época . Es te evento fo i reconhecido por ser único, lendário e um dos maiores momentos na história da música popular da década de 70. Diferente de outras gerações, a Y e Z nos per-mite encontrar algo novo que é o p a d r ã o d e b e l e z a , e s t é t i c o e comportamen-tal que é considerado de extrema im-portância. São gerações que vivem de moda e do mundo virtual, pois, para ser aceito, tem que estar no padrão, vestir aquela rou-pa super fashion e se des-tacar virtualmente. Esses comportamentos faz com que eles tenham auto-estima e se-gurança, o que é fundamental para sustentar essa vida dupla.Porém, influência de gerações passadas é grande, o que trás para nossa atualidade conceitos de modas Hippie, Punk, Hard Rock e outros, criando alguma di-ferença na identidade de cada um. O movimento Hipster é um exemplo da junção do moderno com o ant igo, o que é mui to comum na Geração Z. Já na Geração Y, os destaques foram os Emos e Scene Kids, que tinham uma identidade única, porém sempre seguindo a moda e tentando chamar a atenção. A cultura Emo dos anos 2000 tal como suas roupas e estereótipos emocionais saíram de moda no começo da década de 2010. Essas são as únicas gerações que não tiveram uma grande inf luência da música ou de todo o cenár io musical , e la é constituída a partir do mundo virtual e o que cada um passa com a sua imagem para o resto do mundo.

Ilustração de J. Howard adaptada por Caio Marischka

Fotografia: Banco de imagem - nos.twnsnd.co

Revista Vibe - Seção Hashtag

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S eria impossível falar de tecnologia sem citar essa nossa atual geração que é a mais conectada e por dentro desse assunto. O mundo hoje é movido a essa faci-

lidade de interação, dinamismo e por que não dizer também comodismo? A geração Z já nasceu envo lv ida nes -sa global ização, com informações a todo instante, em um ritmo veloz e sem barreiras geográficas. Realmente nunca foi tão fácil estar dentro d e s s e m u n d o c o m o h o j e . Q u a n d o q u e iriamos imaginar a alguns anos que te r íamos TV, rádio, jornal, revista, livros, música e tudo mais que se possa imaginar, tudo em um só lugar e acessível a qualquer momento, onde quer que nós estejamos e em tem-po real? Eu sei que é difícil ficar sem nossos smartpho-nes, tablets e notebooks, e que não estar de alguma forma conectado, é quase como se você não existisse ou mesmo não fizesse parte da sociedade. E n e s s e m u n d o c h e i o d e poss ib i l ida -des , também vemos pessoas que encon-tram na tecnologia um meio de enfrentar s i tuações difíceis como é o caso de pacientes com câncer. Compartilhar histórias e expe-riências faz com que os pacientes aceitem a doença e tenham ainda mais apoio para enfrentá-la. Tanto pessoas na mesma situação de trata-mento podem apoiar umas as outras, como também pessoas que superaram o câncer passam seu apoio e sentimentos a quem ainda está em fase de tratamento.

Conecte-seConecte-seConecte-se

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Você tem WhatsApp? Nós usamos desses apps para nos comunicar, interagir e informar hoje em dia.Temos todos os tipos de Apps disponíveis para o que quisermos: WhatsApp, Viber, Skype ,Facebook , Tw i t te r, Instagram, Snapchat, YouTube e Tumblr para i n t e ra g i r e c l a ro , n ã o d e i x a m o s d e n o s in-formar, tanto pelas redes sociais como por Apps específicos como o Estadão Mobile, Uol Notícias, Veja, Época Mobile e tantos outros d i s p o n í v e i s ! São muitas as coisas que podemos fazer apenas com um toque! Outros exemplos de Apps específicos são os de relacionamento como o Tinder, ou só de diversão como o famoso Candy Crush Saga, Pou, Per-guntados ou Zombie Tsumani que agora também é disponível para videogames (Xbox e PS3).

Fotografia: Caio Marischka

Com toda essa facilidade, o tratamento já não é mais visto de forma bruta e sofr i -da como era ant igamente. Hoje, te-mos outra percepção, pois vemos nas redes sociais os pacientes postando fotos, textos, suas experiências e ex-pectativas e até mesmo vídeos, e mos-tram que mesmo em fase de tratamento é possível ter uma vida normal.Isso não se restringe apenas aos pa-cientes, amigos e fami l ia res também ut i l i zam da tecnologia para comparti-lhar suas experiências, apoio e um pon-to muito importante: divulgação de doa-ções, pedido de orações e apoio. A divulgação de doações de sangue, por exemplo, pelas redes sociais se tor-nou algo muito positivo e de grandes resultados, gerando mobilização e cons-cientização das pessoas, além de levar uma mensagem de ajuda ao próximo.

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DizAí!

Uma complicada luta contra o câncer fez com que a estudante de peda-gogia Beatriz Baccetti de 19 anos tivesse a incrível ideia de comparti-lhar ao Facebook o dia-a-dia dessa

batalha. Bia optou por um caminho diferente: entre as sessões de quimioterapia, em vez de se calar, decidiu escrever em sua página “Linfoma – Diário da Beatriz”, sobre toda sua rotina após descoberta. Em apenas um mês, sua página já tinha mais de 1000 seguidores, que além de co-nhecer um pouco mais sobre a doença, inspira-va e fortalecia Bia com palavras consoladoras. Além do constante apoio da família e dos ami-gos, visível no grande número de comentários em suas publicações, a jovem diz que a troca de experiência com as pessoas que estão ou pas-saram pela mesma situação é gratificante: “Já cheguei a ganhar de uma mulher que sequer co-nhecia, um kit para tratar feridas causadas pela quimioterapia”. Para se vencer a linfoma, Beatriz diz que o otimis-mo está sendo a melhor forma. As publicações na página são sempre muito leves mesmo quan-do o assunto é dor e a inevitável perda de pelos por conta do tratamento.Você tem uma história de superação?Mande-nos um e-mail para [email protected] e conte sucintamente um pouco de sua vida jun-

to com os seus dados. Um de nossos colunistas entrará em contato com você para que sua histó-ria seja publicada aqui nesta sessão.Conheça um pouco mais da história de supera-ção da jovem vinhedense que inspira e motiva pessoas vencerem complicadas batalhas com alto-astral e um lindo sorriso no rosto.

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A fanpage da Bia no Facebook está quase chegando aos 3 mil curtidores!

Fotografia: Bianca Tosto

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• Revista Vibe. - Quando e como você descobriu que es-tava com linfoma?

No final de Abril comecei a sentir fortes dores na axi-la esquerda, mas não dei a devida importância e deixei passar, após alguns dias sen-ti uma pequena bolinha no mesmo local. Comecei a ir a vários médicos, fazer vários exames e ninguém desco-bria o que eu tinha, apenas suspeitavam que fosse uma íngua. Para ajudar fiquei com dengue entre esse pro-cesso, o que só atrapalhou. A bolinha cresceu bastante e eu comecei a sentir dores no braço esquerdo, até um ponto em que não conse-guia mais movimentá-lo. No final de maio, após ver que o tratamento com antibióti-co não deu resultados, um mastologista pediu para eu fazer uma biopsia de agulha grossa, o resultado demorou 15 dias e então no dia 13 de junho de 2014 eu descobri que sou portadora do linfo-ma não-hodgkin de células grandes, ALK positivo, está-gio II.

• R.V - Você tem uma página no Facebook que funciona como um diário virtual em que conta suas experiências com o tratamento e seu dia--a-dia com a doença. Como surgiu a ideia de comunicar aos usuários esses aconteci-mentos?

A ideia veio através da mi-nha irmã. No começo da minha doença ela começou

a procurar sites e blogs de pessoas na mesma situação que eu, inclusive jovens, mas com a minha doença especi-ficamente foi difícil de achar.Ela sugeriu que eu contas-se a minha história, assim meus familiares e amigos poderiam acompanhar em tempo real tudo que estava acontecendo, já que todos estavam assustados e não tínhamos tempo de atender a tantas ligações, responder mensagens e explicar tudo para todos que nos procura-vam. E principalmente, para que outras pessoas que es-tavam passando pela mesma situação tivessem mais in-formações, mais detalhes e que soubessem tudo o que poderiam enfrentar. De re-pente, a quantidade de se-guidores começou a aumen-tar muitas pessoas que eu nem conhecia começaram a acompanhar e me deram força. Está sendo tudo muito bacana.

“ Você precisa aceitar sua doença, ser determinado, ser forte e ter fé na sua cura.”• R.V. - Há diversas pessoas enfrentando o mesmo pro-blema que você e devem estar o enfrentando da pior maneira possível. O que você pode falar para que estas pessoas superem essa batalha com força, determi-nação e um ótimo alto-as-tral?

Primeiramente não se as-sustarem, no começo tudo é novidade e assustador, mas tudo é possível de se enfren-tado. 80% do tratamento é com você mesmo, então você precisa aceitar a sua doença, ser determinado, ser forte e ter fé na sua cura, o resto vai acontecendo. Também con-tem com carinho e a torcida das pessoas ao seu redor, independentes de seres co-nhecidas ou não. Não escon-dam ou queiram passar por tudo isso sozinho, existem os altos e os baixos, e quan-do você estiver no seu mo-mento de fraqueza são essas pessoas que vão te lembrar do quanto você é forte e do porque vale a pena enfren-tar todo o tratamento.

Fotografia: Bianca Tosto

Revista Vibr - seção Diz Aí!

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Mais legal do que falar, com certeza é ouvir! Por isso, va-mos lhe apresentar um pou-quinho de O Teatro Mágico!Você sabia que O Teatro Má-gico tem 11 anos? Criado em 2003, a banda paulistana traz identidade autoral, arte cir-cense, dança, teatro, poesia, política e uma mistureba que faz com que eles modifiquem todo o cenário jovem.Também superconectados, os integrantes trouxeram para seu estilo o uso de redes sociais e a música MPB. Sen-do um dos primeiros a utilizar desse recurso, eles disponi-bilizam todo seu trabalho na internet para downloads gra-tuitos, o que ajudou no aces-so e divulgação.

Agora em um novo projeto, a banda traz o show Grão de Corpo em parceria do esti-lista Marcelo Sommer, com a intenção de introduzir um novo design, conceptualiza-ção e criatividade, a partir de cores, dinâmica de palco (a interação do público com a música/banda), teatro e uma linguagem nova.

A banda conta com três ál-buns de estúdio: Entrada Para Raros, O Segundo Ato e a Sociedade do Espetáculo, tendo vendido mais de 500 mil cópias e com mais de 8 milhões de downloads na internet! Dá pra acreditar? Sem contar o mais de 1 mi-lhão de likes na sua fanpage do Facebook e várias indica-ções de prêmios. Já deu pra perceber que eles são muito bons mesmo, não é?Você pode conferir todas as informações, discografias, notícias, agendas de shows, links diretos das suas redes sociais e muito mais no site da banda: www.oteatromagico.mus.br/

Não tem como deixar de ouvir! Corre lá e curta o som!

Ator e músico Fernando Anitelli, fundador do O Teatr-o Mágico. Crédito: Divulgação

Vamos falar de música?Vamos falar de música?

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