Revista Passear Nº7

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edição digital gratuita passear sente a natureza by Nº.7 . Ano I . 2011 De MÉRTOLA por lugares adormecidos Crónica de Viagens Bolívia II Opinião Gerês, o PNPG e o seu potencial DESTINO Allariz, no coração da Galiza

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Edição de Outubro de 2011

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edição digital

gratuita

passearsente a natureza

byNº.7 . Ano I . 2011

De MÉRTOLA por lugares adormecidos

Crónica de Viagens

Bolívia II

OpiniãoGerês, o PNPG e o seu potencial

DESTINOAllariz,

no coração da Galiza

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Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987

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Capa Fotografia Roteiro no Alentejo

(pág.4)

Praceta Mato da Cruz, 182655-355 Ericeira - PortugalCorrespondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net

Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....

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Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]

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Responsabilidades acrescidas

A revista Passear continua a evoluir positivamente ao nível da aceitação por parte dos leitores. Em todas as edições, o números de leitores tem vindo a subir de uma forma consistente e para níveis que, sinceramente, não esperava alcançar ao fim de 6 edições. A todos agradeço a confiança depositada.Nesta edição pedalámos pela região de Mértola por lugares esquecidos no tempo. O Idílio continua as suas fantásticas crónicas na super viagem pelas Américas. Jonas Oliveira inicia uma série de roteiros em kayak com o Douro Internacional em destaque. Rui Barbosa inicia a colaboração com revista através de crónicas sobre o Gerês.Espanha também fez parte do nosso circuito e Allariz a 12 km de Ourense, vale a pena visitarTemas interessantes a que se juntam mais algumas novidades para 2012 na área do equipamento.

Bons passeios.

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Mértola foi o local de base do nosso passeio eM bicicleta por terras do alentejo onde, nuM dos circuitos, visitáMos a Mina de são doMingos e o porto fluvial poMarão.

Roteiro no Alentejo De Mértola por lugares adormecidos…

Texto e Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

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Pedalar por terras do Alentejo é, para mim, uma actividade que me dá grande prazer devido ao sossego da região,

às paisagens inconfudíveis e ao saber re-ceber das populações.Depois de uns dias em Monsaraz decidi-mos mudar a nossa “base” para Mértola e, a partir daí, efectuar diversos percur-sos pelas redondezas.A Mina de São Domingos e o Pomarão são lugares de visita obrigatória e, por isso, elaborámos um trajecto que en-globasse essas duas povoações. Com cerca de 52 km de extensão, o nosso

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trajecto começou e acabou em Mértola e utilizámos estradas nacionais com pouco movimento, a antiga linha féria desactivada e estradões de terra batida.Mas o dia anterior à nossa jornada foi aproveitado para conhecer melhor a povoação de Mértola. O diálogo per-manente entre o casario branco e o rio criam um cenário único e marcante da importância que este povoado já teve nesta região alentejana.A mistura / fusão de culturas está bem patente ao deabularmos pelas ruas es-treitas e cinuosas desta vila que mais parece um museu vivo.

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VAMOS PEDALARDe manhã bem cedo fizémo-nos à estrada para visitarmos dois símbolos gloriosos de um passado recente, a Mina de São Domin-gos e porto fluvial do Pomarão.Face às características das nossas bicicletas escolhemos estradas com pouco movimento ou estradões de terra batida para efectuar-mos os nossos trajetos. Esta jornada não foi excepção!Apesar de estamos em Junho, o céu encober-to permitiu-nos pedalar sem grandes tempe-raturas até mina e as suas grandes lagoas. O passado está sempre presente nesta povoação quer através da arquitectura como dos núcle-os museológicos e, é interessante observar a sensação com que ficamos que parece não existir futuro para esta população! Sensação esta transmitida por uma população enve-lhecida e pela falta de actividade comercial.Visitado o povoado pedalamos para mina e, também, aqui as sensações são contraditóri-as. A degradação da paisagem e o abandono entram em conflito com a nossa imaginação que tenta vislumbrar como terá sido o lo-cal no seu apogeu. As ruínas, o ambiente, o isolamento fazem-me lembrar os filmes de Andrei Tarkovsky… Apesar da degradação e das águas contaminadas, o local encerra em si uma beleza fotográfica que me entusias-mou e que me fez parar, por diversas vezes, captar imagens quer de grandes planos como de pormenores do ninho de cegonhas.

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Deixamos a Mina de São Domingos pela antiga linha-férrea, agora desmontada, seguindo o rasto do minério até ao porto fluvial do Pomarão. É um troço muito agradável onde pedalamos em terra bati-da em plena comunhão com a natureza. A descida para o Pomarão faz-se por uma es-trada alcatroada com uma inclinação acen-tuada onde atingimos os 60 km/h.A povoação do Pomarão parece estar parada no tempo sendo quebrado este estado pelos inúmeros visitantes estrangeiros que che-gam nos seus barcos. São estes marinhei-ros que ainda dão alguma vida ao local e ajudam na subsistência do pequeno comér-cio local… Na altura falámos com um casal de alemães que acabava de atracar ao cais e que estavam maravilhados com a paisagem e o sossego da região. Há já dois meses que permaneciam no rio Guadiana!Após visita à povoação e algum descanso montámos nas nossas bicicletas e iniciámos o regresso a Mértola. Grande parte do tra-jecto, é feito através de terra batida.CONCLUSÕESO percurso é acessível a qualquer um e desenvolve-se por zonas de grande beleza natural. O isolamento é uma constante, o mergulho na história uma realidade e a nossa imaginação é testada ao tentarmos recriar a vida destes locais. Um passeio que recomendo e par ser feito em qualquer época do ano!

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SOBRE OS LOCAIS A VISITARO Roteiro das Minas é um site muito completo no que diz respeito a infor-mação sobre locais de exploração e as suas histórias.Segunda a informação recolhida, a Mina de São Domingos é “… um com-plexo mineiro instalado no século XIX para a exploração de uma mina de pi-rite cuprífera cujo depósito havia sido explorado já em época romana e pré romana. Os principais elementos ex-traídos durante a exploração moder-na, entre 1854 e 1966, foram o cobre e o enxofre. Inclui as zonas urbanas da Mina de S. Domingos, Moitinha, Achada do Gamo e Pomarão, a zona de extracção na Mina de S. Domingos, zonas industrias na Mina de S. Domin-gos, Moitinha e Achada do Gamo, o caminho de ferro Mina-Pomarão com as estações e as obras de arte (túneis e pontes), o porto fluvial do Pomarão e a Palanqueira (margem direita do Guadi-ana), duas albufeiras de água doce na Mina de S. Domingos, projectadas para permitir a metalurgia pela via húmida e um conjunto de canais e albufeiras de água ácida para permitir a gestão dos efluentes da metalurgia. Depois do en-cerramento da mina o equipamento foi desmantelado e vendido, restando hoje

a paisagem marcada pela actividade mi-neira e pela drenagem ácida.O porto fluvial do Pomarão, inaugura-do em 1859, foi construído nos primei-ros anos após a redescoberta da mina em 1854, tal como a aldeia portuária e o caminho-de-ferro. Durante o período de laboração, o porto, situado cerca de 40 km a montante da embocadura do Guadiana na confluência deste com o rio Chança, permitiu a acostagem anual de centenas de navios trazendo materiais e equipamentos para a mina e levando cargas de minério. Ao Pomarão chegava a linha de caminho de ferro, com cerca de 17 km de extensão, que ligava o porto à zona de extracção de minério na Mina de S. Domingos e aos restantes locais do complexo industrial: Achada do Gamo, Moitinha e Oficinas Ferroviárias.

*Bibliografia:Câmara Municipal de Mértola www.cm-mertola.ptRoteiro das Minas http://www.roteirodeminas.pt/

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CRÓNICA DE VIAGENSBolívia II – Rumo à fronteira com o ChileTupiza e as suas formações rochosas

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CRÓNICA DE VIAGENSBolívia II – Rumo à fronteira com o Chile

O dia em que calcorreei os trilhos em redor de Tupiza, foi um dos mais memoráveis e surpreendentes desta viagem. Não só pela beleza dos cantos e recantos em que literalmente me perdi, mas pela surpresa absoluta das paisagens que encontrei, das incríveis formações rochosas, da monumentalidade da puerta del infierno, do cañon del duende, da quebrada seca, do valle de los machos…e especialmente pelo festival das cores mutantes ao longo do dia, dos vermelhos, laranjas, brancos, cinzas.

PODE SEGUIR ESTA AVENTURA NO BLOGUE http://bacalhaudebicicletacomtodos.blogspot.com/

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Texto e Fotografia: Idílio

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Tupiza Perdido

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No hotel Mitru opera a empre-sa Tupiza Tours, que não só proporciona viagens pelos lo-

cais turísticos dos arredores, como ofere-ce tours de vários dias, cruzando o su-doeste da Bolívia, percorrendo a zona das “lagunas” e subindo ao Salar de Uyuni. E os motoristas da Tupiza Tours foram de uma grande simpatia e disponibilidade, dando-me várias indicações e sugestões sobre o percurso que eu pretendia seguir. Mas acima de tudo tentaram dissuadir-me de o fazer. Sugeriram insistentemente que prosseguisse para a fronteira argentina, pois Villazon está a apenas 90 quilómetros de excelente estrada de asfalto, com clima mais ameno e na minha rota para sul, para

Ushuaia. Mas San Pedro de Atacama e as suas rosas, que o Sepúlveda fez o favor de me inculcar na cabeça e no coração, é mais que uma teimosia, é uma obsessão poética…claro que não há rosas neste tempo, mas há Atacama.Os alertas maiores sobre os cerca de 450 quilómetros que tinha pela frente, eram o elevado desnível, pois partia dos 2950 de Tupiza, para passar rapidamente os 4000, após Sillar; o vento constante; o acentua-do frio nocturno, bastante abaixo de zero; o péssimo estado do caminho, com lon-gos troços de areia e outros de pura pedra solta; os rios gelados que teria de atraves-sar a vau, pois não têm pontes; a escassez de povoados com restaurante, alojamento

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Tupiza Perdido Tupiza Puerta Diablo

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Aldeia fantasma

Almoço ao vento

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Aldeia fantasma

Almoço ao vento

ou víveres; e os diversos cruzamentos e entroncamentos da estrada, sem qualquer sinalização… uma escassa lista para a minha obsessão.O cenário era de respeito e parti apreen-sivo com todo o alarmismo que os meus interlocutores me foram incutindo. Pro-curei recarregar as baterias, comprei o máximo de víveres que podia transportar, incluindo “muitas” barras energéticas, pão, queijo, fiambre e três litros e meio de água…

PREPARADO PARA TUDO!Depois de tomar o mais alarve pequeno--almoço de que tenho memória, no buf-fet do Mitru, como se pudesse acumular no estômago ali alimentos e energia para a semana seguinte..., fiz-me à estrada. Na minha rota ficava a Quebrada Palala, nada impressionante comparando com o que já tinha visto e, no fim da primeira dura e extensa subida do dia, Sillar, mais um vale de abundantes formações areno-sas, pacientemente esculpidas pelo vento. Mas o mais marcante de Sillar era mesmo a subida, desta vez em espiral, que tre-pava monte fora, perdendo-se para além do meu olhar. E já nem faltava o intenso vento, do contra, como viria a ser sempre nos próximos dias…Pedalando o mais devagar que o equilí-

brio permitia, caminhando de dentes cer-rados e tronco curvado, quase a comer o guiador da Dempster, maldizendo o vento ou chacoteando-o provocadoramente, cheguei a meio da subida e “almocei”. Recordo a foto que tirei à bicicleta, com as bandeiras do Peru e Bolívia em louco e desorientado turbilhão, como se fossem rasgar-se a qualquer momento.Ao fim de 25 quilómetros, cantava vitória no topo da subida e iniciava uma descida que me levaria a passar pelo primeiro po-voado fantasma… Ao fim de 36 quilómet-ros deixei para trás nova subida, curta mas grossa. Cada subida que surgia, mesmo quando o desnível parecia suave, tornava--se um pesadelo com o piso de pedra solta e principalmente o vento, pouco menos que ciclónico. Por isso, subir a pé com a bicicleta à mão, rapidamente passou a ser a única opção.

SURGE A DÚVIDA…Logo após esta segunda subida do dia, surge a primeira bifurcação da estrada, a única placa de sinalização e… o primei-ro erro de navegação. A placa falava de “Nazarenito”, San Vicente e Cocani. Pe-las instruções que percebi (mal, por certo) dos condutores da Tupiza Tours, deveria seguir em frente e foi o que fiz, errada-mente. A descida era apetitosa e, apesar do

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Campismo, no refúgio da falésia

Palala, à saída de Tupiza

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Campismo, no refúgio da falésia

Palala, à saída de Tupiza

mau piso, conseguia rolar a doze e mais kms/h. Até que, dez quilómetros adiante, já a tocar o fim da descida, vem uma car-rinha em sentido contrário, que mando parar para pedir informações sobre a rota. Estou no mau caminho. Para Cerrilhos tenho de voltar atrás, não necessariamente pelo mesmo caminho, mas por um desvio está mesmo ali a 100 metros e desembo-cará num “cruce”, onde terei de seguir a via da esquerda… nem queria acreditar…entardecia depressa e arrefecia à mesma velocidade, estava encravado no meio de montes e vales, com o vento, cada vez mais forte, lançando areia pelo ar e pe-los olhos e só me restava voltar para trás, subindo…Decidi aproveitar mais uma hora de luz e fazer alguns quilómetros em busca do incerto rumo certo. Tomei o desvio indi-cado e pedalei o que pude, mas a moral estava em baixo e o vento soprava-a ainda para mais longe de mim. Além do mais, não estava seguro da rota… o que parecia

ser o leito de um rio seco atravessou-se no meu caminho, transpu-lo e, logo a seguir, havia uma grande falésia, que caía a pique sobre a estrada. Pareceu-me o sítio perfeito para fugir ao vento e retemperar as forças.

UM SONO DESCANSADOMontei a tenda e contentei-me com duas sandes e o resto de um litro de água – a ração máxima que defini por “dia de cri-se”, ou seja, os dias em que não conseguis-se atestar os 3,5 litros com que parti. Fazia “contas à vida” quando me pareceu viver uma alucinação: escutava o ruído de um carro aproximar-se!? Salto, descalço, da tenda, mesmo a tempo de fazer para uma carrinha que passava, vinda do “rio seco”. Confirmaram que aquela era a estrada cor-recta a seguir, que existia o tal cruzamento a “15 minutos de carro” e que deveria virar à esquerda para Cerrillos… e dormi muito bem, repousando sobre a certeza que pelo menos estava na rota certa.

Sillar

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22 DESTINO – ALLARIZ EM ESPANHA

Allariz no coração da Galiza42° 11’ 21.84” N 7° 48’ 06.55” O

Texto e Fotografia: Vasco de Melo Gonçalves

A PROPÓSITO DO SEU FESTIVAL DE JARDINS CAMINHÁMOS PELA POVOAÇÃO DE ALLARIZ, MESMO JUNTO A OURENSE, EM ESPANHA. UM EXEMPLO DE PRESERVAÇÃO E DE COMO A CULTURA E A NATUREZA PODEM SER GERADORES DE TURISMO DE QUALIDADE.

Vindos de Ponte de Lima as expectativas sobre a Allariz eram grandes. Todas as informações que tínhamos apontavam para um local de grande beleza arquitectónica integrada na na-tureza e em diálogo permanente com o seu rio, o Arnoia.Este ano dedicámos a nossa atenção apenas à povoação de Allariz mas, para o ano que vem, iremos explorar os espaços adjacentes ricos em percursos pedestres e onde pontifica a Reserva da Biosfera (http://www.areadeallariz.com/).As expectativas não foram goradas e Allariz é, realmente, uma vila muito agradável para quem quer descansar / passear numa região calma (durante a nossa permanência vimos ape-nas um polícia, dizei-nos que não é preciso mais!) e com um contacto permanente com a Na-tureza. A nossa estada foi de dois dias. O primeiro foi dedicado mais a conhecer os pequenos recantos da vila, visitar os seus monumentos, sentir o casco antigo!

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DESTINO – ALLARIZ EM ESPANHA

Allariz no coração da Galiza42° 11’ 21.84” N 7° 48’ 06.55” O 23

Loja Fábrica de Licores

Homenagem Festa do Boi

Igreja de S.Bento

Igreja de Vilanova

Pelo casco antigoNão sendo um povoado de grande dimensão decidimos passar primeiro pelo posto de tu-rismo a levantar uma planta da vila e com o intuito de verificar se haveria mais alguma informação relevante. O atendimento foi sur-preendente, a simpatia aliada ao profundo conhecimento da região prolongou a nossa permanência no posto de turismo por mais de uma hora!Na observação da planta, chamou-nos à aten-ção uma zona de Outlet mas não tínhamos tido a noção da presença de grandes edifícios… O Outlet é um conjunto de estreitas ruas, situadas no casco antigo, onde as grandes marcas es-panholas e internacionais estão presentes mas sem estragarem as fachadas com reclames! A presença das empresas respeita a arquitectura antiga e são as marcas que se adaptam ao local criando um espaço harmonioso e integrado.No trajecto caótico pelo casco antigo desco-brimos uma loja antiga com os famosos licores de Allariz. Mais uma vez deparámos com a simpatia e saber receber das gentes desta vila, a responsável da loja e pelo fabrico dos licores e aguardentes foi-nos contando a história dos licores acompanhando sempre com pequenos cálices dos diferentes sabores mas, o nosso eleito foi um de ervas (não revelamos o nome para não vos condicionar e para vos obrigar a experimentar todos!!! São muito bons.).O tempo voa e a manhã já vai longe. A nos-sa próxima visita é ao Museu de Arte Sacra situado no Convento de Santa Clara com a finalidade de ver uma pequena escultura, em marfim, do século XIII de uma Nossa Senhora

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Museu do Couro

que se abre e onde se pode ver diferentes cenas da vida de Cristo. Foi-nos dito que existe uma escultura idêntica em Évora.

Ao longo do rioO segundo dia foi dedicado a uma cami-nhada mais ao longo do rio Arnoia. Allariz é também conhecida pela sua ligação aos têxteis e às peles e, não é estranho que a segunda edição do seu Festival de Jardins tivesse como tema a moda. A indústria das peles perdeu impacto e, hoje em dia, são os espaços museológicos que nos trans-portam a esses tempos áureos e o Parque Etnográfico do Rio Arnoia é um exem-plo disso. Composto por três elementos: o Muíño do Buraco, o Museu do Tecido “O Fiadeiro” e o Museu do Coiro “Fábrica de Curtidos Família Nogueiras”. Todos eles são mostras representativas do que num tempo significou o modo de vida e a eco-nomia desta zona, claramente ligada ao rio Arnoia. Depois de visitarmos este núcleo museo-lógico fomos visitar o Festival de Jardins que também implantado junto ao rio. O tema da moda foi escolhido para a segunda edição desta mostra que tem no Festival de Jardins de Ponte de Lima a sua fonte ins-piradora.Cheios de flores e novos conceitos de jar-dins na nossa cabeça caminhámos ao longo do rio Arnoia até a um parque de lazer do-minado pela igreja Santa Maria de Vilano-va, uma edificação Românica do final do século XII e relacionada com a Ordem de Malta.

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Ponte Românica

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ConclusõesAllariz e as terras circundantes merecem uma visita e, pelo que vimos, deve ser interessante em qualquer época do ano (nós visitámos no Verão). A riqueza arquitectónica e a beleza natu-ral são argumentos mais que suficientes, aliados a uma alimentação interessante e a preços perfeitamente comportáveis. Ao nível da oferta de alojamento, ela é também variada e para todos os tipos de valores. O site sobre Allariz é muito completo e as informações abundantes.

Informações úteisOficina de Turismo de Allariz Alameda s/n Tel. 0034 988442008 / [email protected] Horário de Inverno De Terça-feira a Domingo de 11:00 – 14:00 e das 16:00 - 19:00h. Fecha à segunda-feira.Horário de Verão Julho, Agosto e até ao dia 15 de Outubro de Segunda a Domingo com o mesmo horárioEmpresa ligada ao turismo activo:REATUR S.A. - Cámping Os Invernadoiros 32660 Allariz Ourense / Tlf. 0034 988442006 [email protected] saber mais sobre Allariz: http://www.allariz.com/turismo/turismo.asp?op=578

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Rio DouroCanoagem

Texto e Fotografia: Jonas Oliveira

PERCURSO MIRANDA DO DOURO / BARRAGEM DE CASTRO / MIRANDA DO DOURO

PARA INICIAR ESTA NOVA RUBRICA DEDICADA AO TURISMO EM KAYAK, ESCOLHEMOS O RIO DOURO, EM PLENO PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL, COMO PONTO DE PARTIDA PARA AS NOSSAS AVENTURAS KAYAKISTAS.

Este primeiro percurso tem uma distância de aproximadamente vinte e seis quilómetros, com

início e chegada no mesmo ponto. O lo-cal para a entrada na água fica no cais turístico de Miranda do Douro, a cerca

de duzentos metros do paredão da Bar-ragem. O acesso é óptimo, com rampa até à água, permitindo a descarga dos kay-aks com bastante facilidade. Neste troço do rio não existem mais acessos à água. Aconselhamos a que as viaturas sejam

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Rio DouroCanoagem 29

posteriormente colocadas no respectivo parque de estacionamento, evitando as-sim que uma possível subida do nível de agua, afecte as viaturas.Uma vez na água, rumaremos em di-recção à Barragem de Castro (Espanha), local onde o rio medeia a fronteira entre Portugal e Espanha. À medida que nos afastamos de Miranda, navegando para NE, entramos num mundo único, com escarpas de ambos os lados, algumas com mais de cem metros de altura. A erosão provocada pela passagem da água junto das formações rochosas, bem como a queda de rochas das escarpas, construíram um cenário paisagístico natural, de extrema beleza. Fissuras com pouco mais de metro de largura, rochas sem aparente apoio básico, silhuetas como que esculpidas nas rochas, são alguns exemplos daquilo que podemos encontrar,O rio, na maior parte do trajecto tem uma distância entre margens inferior a cem metros, tornando a subida algo penosa, quando a barragem a mon-tante se encontra em descarga. Algures a meio da subida, encontramos um cais improvisado, na margem espanhola, ex-celente para uma pausa. Se for em época de Verão, aproveitar para refrescar com uns mergulhos.

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Os locais com possibilidade de paragem, para esticar as pernas ou comer algo, não são muitos, pelo que qualquer formação rochosa, junto á agua, que permita uma saída do kayak, deve ser aproveitada.Os últimos dois quilómetros até á Bar-ragem de Castro, caso a mesma esteja em descarga, são muito complicados e peno-sos de se fazerem. À medida que os vamos navegando, começamos a ver as pedras do fundo em tons de dourado.A navegação de regresso é feita com maior facilidade, uma vez que se navega favor da corrente. Para aqueles que apreciam os avistamen-tos de aves e seus ninhos, algumas em risco de extinção, este é um dos percursos mais gratificantes.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Parque Natural Douro Internacional (http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007-AP-DouroInternacional);Câmara Municipal Miranda do Douro (http://www.cm-mdouro.pt/)

CONSELHOS:

- Colocar protector solar com abundância e usar chapéu;- Não esquecer de levar agua e uma ou duas barras energéticas; - Em caso de almoço levar comida ligeira;- Levar máquina fotográfica e binóculos;- Levar uma muda de roupa;

COORDENADAS GPS

- Entrada e saída da água (N 41º29’32.24’’ – W 6º16’03.88’’)

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GerêsO PNPG e o seu potencialO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS (PNPG) FOI A PRIMEIRA ÁREA PROTEGIDA EM PORTUGAL SENDO A ÚNICA COM A CLASSIFICAÇÃO DE PARQUE NACIONAL.Desde a sua criação em Maio de 1971, o espírito de protecção dos seus ecossiste-mas sensíveis andou de mãos dadas com o seu potencial educacional em termos ambientais em todas as suas vertentes. Assim, o PNPG não deveria constituir (tal como acontece com outros parques nacionais estrangeiros) uma área im-penetrável para o visitante e em especial para as populações que nele habitam. Estas, ao longo dos séculos, foram mol-

dando a montanha (as Serras da Peneda, Soajo, Amarela e Gerês) à medida das suas necessidades. Se bem que o fogo constituiu uma força que alterou a paisa-gem de forma significativa antes do Século XX, certas áreas foram protegidas pelas gentes serranas.As populações criaram redes de trilhos de montanha que cruzam os espaços, fa-zendo ligações entre lugares onde habita-vam e as pastagens de altitude, ou então

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servindo de meio de acesso entre locais de cultivo, locais de culto e entre diferentes regiões.Muitos desses velhos trilhos perderam-se com o passar do tempo e o gradual aban-dono das actividades agrícolas e de pas-torícia. As actuais vezeiras (movimento de transumância que todos os anos transfere o gado para as pastagens serranas) vão man-tendo muitos destes trilhos que de facto possuem um enorme potencial no que diz respeito à sua utilização pelo visitante.Porém, este potencial é ameaçado por uma série de actividades legislativas que colocam o visitante longe destes caminho seculares. Se o novo Plano de Ordenamen-to do PNPG (POPNPG) pretende abrir o parque nacional à visitação, este esconde dentro de si a perversão de regras que no fundo vão afectar os visitantes e o turismo sustentável.O POPNPG divide a área do parque na-cional em diferentes zonas de protecção. Em todas elas é referido que a visitação é permitida, no entanto, e em certas con-dições, é necessária uma autorização por parte do INCB, IP. Até aqui não parece descabido tal pedido, porém, quando so-mos confrontados com o pagamento de uma taxa administrativa de €152,00 pela análise do pedido de autorização, torna-se evidente o verdadeiro objectivo da Porta-

ria 138-A/2010, de 4 de Março. Um simples passeio familiar pelos trilhos serranos pode-se assim transformar numa actividade de luxo apenas aces-sível aos mais afortunados.Este tipo de regulamentação, desconhe-cida da maior parte dos praticantes de desportos de natureza (pedestrianismo, trecking, etc.) cria um entrave ao usu-fruto do parque nacional, bem como não cumpre a missão de educar e for-mar uma sociedade no respeito dos va-lores naturais, indispondo os visitantes contra o ordenamento e, em consequên-cia, acabando por incentivar a uma re-volta cívica, incentivando o incumpri-mento e aumentando a insegurança dos visitantes.Trajectos como o clássico Trilho das Minas dos Carris que percorre o Vale do Alto Homem que está dentro da de-nominada Zona de Protecção Total, só são acessíveis de forma legal através de uma autorização por parte do ICNB, IP / PNPG. Um outro exemplo flagrante da aplicação desta legislação é o facto de, no período de Verão, um grupo de 10 pessoas que queira ir a pé pela estrada nacional EN308-1 em asfalto entre a Portela de Leonte e a fronteira da Porte-la do Homem, tem de pedir autorização e paga 152,00€. Porém, se esse grupo

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Leiria - Nazaré

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fizer o mesmo trajecto num miniauto-carro, basta-lhe pagar apenas 1,50€, no local.O PNPG tem um potencial enorme no que diz respeito às actividades de con-tacto directo com a Natureza. Porém, o tipo de legislação aprovada nos últimos anos cria uma forte barreira para um de-senvolvimento sustentável e saudável destas actividades. Quando caminha-mos pela montanha procuramos mo-mentos de partilha entre o homem, mas

também com a Natureza. Procuramos uma natural ligação à terra que não nos é acessível no dia-a-dia citadino, sem ter a sensação de que somos estranhos numa terra estranha ou de que estamos quase comparados aos velhos contrabandistas que a salto percorriam as serranias em fuga das autoridades.

Rui C. Barbosawww.carris-geres.blogspot.com

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Brake Tec, luz de travão para bicicletasÉ um elemento muito importante a nível da segurança, a Brake Tec não só ilumina quando o ciclista trava como tem um processador integrado que interpreta os sinais do dínamo. Assim que a velocidade descresse de repente e significativamente, a luz traseira ilumina com mais intensidade. Desta maneira avisa o resto do trânsito como uma luz de travão. A Brake Tec é uma opção para a gama TopLight Line Plus.

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novidades 2012Nova Deuter Compact EXP com uma performance sem falhas

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Projetada para funcionar sem falhas em qualquer ocasião, a gama atualizada Compact combina funções inteligentes com um design de alto nível. As bolsas junto á zona do tronco revelam soluções inteligentes de armazenamento, deixando o supérfluo em casa. Para os amantes de um bom arejamento a Deuter apresenta a versão do AIR Compact: com um sistema nas costas de malha tensionada que fornece um fluxo de ar a partir de três lados.

O Ixon Pure é um frontal LEDalimentado por pilhas O mais novo membro da família Ixon - Ixon Pure. Com a sua tecnologia de lente recém-desenvolvida, a Ixon Pure oferece uma boa iluminação com luz de estrada e a curta distância. Dois modos de potência: alta (mais de 25 Lux, brilha durante cerca de 5 h.) E baixa (de mais de 10Lux, brilha aproximadamente 10 h). A borda de borracha serve como proteção contra choques e brilho. Fornecimento de energia vem de três pilhas AA, com um sistema de montagem quick-click.

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3ª edição da Observanatura

Nos dias 8 e 9 de Outubro, a Herdade da Mourisca recebe, pela terceira vez, a feira “ObservaNatura”, dedicada mais uma vez ao tema Turismo Orni-tológico, uma modalidade do turismo de natureza com particular ênfase na observação de aves, directa ou com recurso a binóculos ou telescópios de campo. Inclui também a fotografia, a pintura e a ilustração da natureza.A Feira irá decorrer na Herdade da Mourisca (Moinho de Maré da Mou-risca), Faralhão, a cerca de 6 km de Setúbal, na Reserva Natural do Es-tuário do Sado.Para saber mais: http://www.observanatura.com/obser-vanatura/index.html

Congresso Internacional de Geoturismo - Arouca 2011O Geoturismo é um conceito emer-gente de Turismo, com notável expan-são por todo o mundo. Neste sentido, o Congresso Internacional de Geotu-rismo - AROUCA 2011 pretende es-clarecer este conceito através de uma sessão plenária com reputados convi-dados internacionais. O congresso decorrerá de 9 a 13 de Novembro no Mosteiro de Santa Ma-ria, em Arouca.Entre os oradores já confirmados en-contram-se Jonathan B. Tourtellot, E-ditor de Geoturismo da National Geo-graphic Traveler e Nicholas Zouros, Coordenador da Rede Europeia de Geopaques.

Para mais informações contactar a AGA Associação Geoparque Arouca, através dos seguintes contactos:Email: [email protected] www.geoparquearouca.com/geotourism2011

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Fauna e flora, aldeias do xisto, paisagens, edifícios, desporto aventura e de lazer são algu-mas das abordagens que podem ser fotografadas e levadas a este concurso que decorre na rede social Facebook.A Câmara Municipal da Lousã lançou, no dia 22 de Setembro, um concurso de fotografia intitulado “Serra da Lousã”.Esta será a primeira versão de uma série de concursos de fotografia que a Autarquia pre-tende promover, tendo sempre por base pontos ou actividades de interesse do Concelho.Na edição destinada à Serra da Lousã, as abordagens a concurso são a fauna e flora, as al-deias do xisto, as paisagens, os edifícios, o desporto aventura e de lazer mas também outros pontos que possam ser captados na óptica dos fotógrafos, profissionais ou amadores.Este concurso será promovido na rede social Facebook, na página/perfil da autarquia (procurar Câmara Municipal da Lousã), sendo os cibernautas que irão decidir quem deverá vencer, através da colocação do “gosto/like” na fotografia que mais agradar.Os prémios a atribuir serão os seguintes:• 1º Prémio | 5 noites numa Pousada de Juventude da Rede Movijovem (Território nacional) para duas pessoas;• 2º Prémio | 2 noites numa Pousada de Juventude da Rede Movijovem (Território nacional) para duas pessoas;• 3º Prémio | 1 noite numa Pousada de Juventude da Rede Movijovem (Território nacional) para duas pessoas;Para saber mais: http://www.cm-lousa.pt/noticia.php?id=551

Concurso de Fotografia: Serra da Lousã

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Geopark Naturtejo recebe distinção da UNESCO por mais 4 anos

O Geopark Naturtejo da Meseta Meridi-onal teve cartão verde na última reunião da Comissão de Coordenação da Rede Europeia de Geoparques que se realizou em Larvik, na Noruega. Os represen-tantes de 42 geoparques existentes na Europa votaram por unanimidade a per-manência do primeiro geoparque portu-guês nesta iniciativa da UNESCO para os próximos 4 anos, período em que os geoparques são reavaliados. Este resul-tado tão positivo baseou-se na rigorosa

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avaliação decorrida nos passados meses de Julho a Setembro, em que especialistas da UNESCO percorreram o território do Geo-park Naturtejo para analisarem a importância internacional do seu património geológico, as medidas de conservação desse património que têm vindo a ser tomadas e as estratégias de desenvolvimento sustentável que se estão a estabelecer na área composta pelos mu-nicípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

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Na ObservaNatura, Luis Quinta e Steiner

Notas do campo com Luis Quinta sobre a Tânzania e PortugalBreve descrição : Historias Fotográficas das suas experiências e equipamento utilizado na Tânzania, Açores, Alentejo e Lousã no Sábado dia 8 pelas 16h 30 m.É já a 8 e 9 de Outubro, na Reserva Natural do Estuário do Sado, Setúbal, no espaço envolvente ao Moinho de Maré da Mourisca que vai ter lugar, pela terceira vez, a feira “Observanatura”, dedicada ao tema Turismo Ornitológico, uma modalidade do turis-mo de natureza com particular ênfase na observação de aves, directa ou com recurso a binóculos ou telescópios de campo. Este evento inclui também a fotografia, a pintura e a ilustração da natureza.A Steiner vai marcar presença com stand o que permite a todos os interessados experi-mentarem estes magnificos binóculos.Luís Quinta é o embaixador da marca Steiner, em Portugal distribuída pela Nautiradar.Para ver programa completo:

http://www.observanatura.com/observanatura/programa-armazem.html

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Roteiro de Turismo Natureza - Observação de aves em Portugal

O Turismo de Portugal com o apoio téc-nico da Sociedade Portuguesa para o Es-tudo das Aves (SPEA) e com o apoio ins-titucional do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), elab-orou o Roteiro de Turismo de Natureza - Observação de Aves.

Neste roteiro encontrará 36 sítios de inte-resse para a observação de aves, indicações de boas práticas para a sua realização, bem como sete sugestões de itinerários que poderá realizar. Portugal fica situado na região mediter-rânica, uma das mais importantes para a biodiver sidade à escala mundial. A sua paisagem é muito variada, com montanhas e planícies, vales encaixados e lezírias, ex-tensas florestas e montados, costas rocho-sas e praias a perder de vista, estuários, rias

e lagoas costeiras. Com uma tão grande variedade de habitats, o nosso país apre-senta também uma das maiores diversi-dades de aves da Europa com cerca de 330 espécies de ocorrência regularEste Roteiro permite reforçar a divul-gação do potencial que Portugal possui no contexto deste segmento do Turismo de Natureza, junto de operadores nacio-nais e estrangeiros que comercializam esta actividade sem descurar, contudo, a possibilidade da sua utilização pelo turista individual.

Pode ver a apresentação da publicação:

http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/AreasActividade/ProdutoseDestinos/Documents/BIRD-WATCHING-Port-Divul.pdf

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XIV Subida Internacional do Rio Arade em Canoagem

A XIV Subida Internacional do Rio Arade em Canoagem terá lugar no pró-ximo dia 8 de outubro. A prova, promo-vida pelos municípios de Silves, Lagoa e Portimão, e logisticamente pelo Clube Naval de Portimão (CNP), conta com o apoio da Federação Portuguesa de Cano-agem e da ARCA (Associação Regional de Canoagem do Algarve).Com o objectivo de consagrar o Rio Arade como palco privilegiado para a prática de desportos náuticos, a Subida Internacional do Rio Arade engloba duas vertentes: uma de Turismo Náutico, com início às 9h30, e outra de Competição, com início marcado para as 10h00; am-bas com partida da zona Ribeirinha de Portimão, junto ao Clube Naval.O percurso será feito em águas calmas e pouco profundas, com influência da cor-rente de maré.Na vertente Turismo Náutico podem participar todas as pessoas interessa-das, desde que tenham idade superior a 10 anos e disponham de embarcação própria e colete. Na vertente competição só poderão participar Clubes e Asso-ciações, estando esta sujeita a regula-mento específico disponível no portal da Federação.As inscrições têm um custo associado de €10,00 (com direito a seguro desportivo, t-shirt e almoço convívio), devendo ser

efetuadas até ao próximo dia 4 de outubro no CNP.Para mais informações os interessados poderão consultar o regulamento da prova ou entrar em contacto com o CNP através do contacto 282 417 529 ou do endereço de correio electrónico [email protected]

Page 44: Revista Passear Nº7

VII Festival de Jardins de Ponte de Lima

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NÚMERO 16

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