Revista nº 31
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Transcript of Revista nº 31
ÓRGÃO INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DE CAMPISMO E MONTANHISMO DE PORTUGAL
ANO 8 – SÉRIE I – N.º 31 – TrimestralJULHO/AGOSTO/SETEMBRO 2011 – 2€
®
• Eleições FICC
• Eurorando 2011
• Campeonatos Nacionais de Escalada
• Rando Challenge
• GeoAcampamento
campismo 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
11, 12, 13, 14
agenda desportiva 15, 16
autocaravanismo 17, 18
pedestrianismo 20, 21, 22
montanhismo 24, 25, 26
canyoning 27
escalada 28, 29, 30, 31, 32, 33
formação 35
notícias 36, 37, 38, 39, 40
sumárioeditorial
CAMPISMO E MONTANHISMO • Ano 8 • Série I
N.º 31 – Julho / Agosto / Setembro 2011 Publicação
Trimestral • Preço 2,00€ (IVA incluído)
PROPRIETÁRIO: Federação de Campismo e Montanhismo de
Portugal. Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Av. Coronel Eduardo
Galhardo, 24 D, 1199-007 Lisboa. NIF: 500110360. Telefone:
218 126 890/1. Fax: 218 126 918. E-mail: [email protected].
Site: www.fcmportugal.com. • DIRECTOR: Fernando Oliveira Cipriano
• EDITOR: Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal
• SUBDIRECTOR – REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA: Heliodoro
Gonçalves • SUBDIRECTOR – ZONA NORTE: Jorge Manuel
Figueiredo Agostinho • SUBDIRECTOR – ZONA CENTRO: Armando
Duarte da Silva Gonçalves • CONSELHO DE REDACÇÃO: Armando
Duarte da Silva Gonçalves, Jorge Manuel Figueiredo Agostinho, Jorge
Valente e Heliodoro Gonçalves. • Capa: Vista da cidade do Porto do
Palácio de Cristal • COLABORAÇÃO ESPECIAL: Filipa Santos, Carina
Marú, Jorge Vieira, Prof. Júlio Nascimento, Carlos Moreira, Duarte Silva,
Eduardo Vieira, Henrique Laranjo Silva • SECRETARIADO: Alexandra
Henriques • PUBLICIDADE: Car los Henriques • EXECUÇÃO
GRÁFICA: DPI Cromotipo – Rua Alexandre Braga, 21 B, 1150-002
Lisboa • DISTRIBUIÇÃO: Gratuita • TIRAGEM: 27.500 exemplares
• PREÇO DE CAPA: 2.00 Euros • DEPÓSITO LEGAL: 208628/04.
ICS 124452
Os textos assinados reflectem a opinião dos seus autores e não vinculam a “Campismo
& Montanhismo” às ideias neles expressas. Os artigos e fotos não identificados são
da responsabilidade do Director.
ficha técnica
A Troika e a FederaçãoNão me interessa saber se “troika” está bem escrito, já que o interessante
nesta questão é curar de me entender para me fazer perceber.Em tempos idos, um grande dirigente do nosso Movimento dizia, com
o saber de muitos anos de gestão, “que o que valia era o Clube ter uma máquina de fazer dinheiro”, caso contrário rapidamente se afundaria como nível da despesa que tinha.
Hoje, quando se pensa que a Federação navega em águas calmas, nãose tem ou consciência ou conhecimento, da real situação que impõe umacuidadosa gestão e longe de leviandades.
Daí a nota e título deste editorial, para que se saiba que para além daresponsabilidade que a lei atribui a nível criminal aos dirigentes das fede-rações desportivas, poderem os mesmos ser prosseguidos por via do seupróprio património, em caso de gestão danosa e dolosa. E se falo nisto éporque os anos na presidência desta Federação me permitiram conhecermuitas pessoas, que demonstraram inconsciência e inconsequência emactos de gestão, que aconselham uma retrospectiva da sua actuação.
Dito isto, importa pensar que se uma qualquer ”troika” nos visitasse– para longe vá o agoiro, de que “vivendo” a Federação da emissão daslicenças desportivas, vulgo “cartas”, estas teriam um aumento exponencial.Basta estabelecer a comparação com o que paga qualquer outro desportistanoutra federação.
Mas mais. A “troika” determinaria que as regalias inerentes a essa mesmalicença, como os seguros, seriam da responsabilidade do respectivo titular.Ou seja, o seguro desportivo, o seguro campista e o de responsabilidadecivil seriam subscritos por cada um de nós. Ou seja, em vez de estaremincluídos no valor da revalidação da licença, que é de €17,50 anuais, seriampagos por cada um dos desportistas, pelo menos o obrigatório, que é oseguro desportivo. A “troika”, inexoravelmente, determinaria que a despesafederativa com seguros para os desportistas seria apagada das contas. E sedúvidas existem dos valores envolvidos, basta atentar-se nos que estão aser exigidos a Companheiros, por terem material instalado em algunsparques, quando as coberturas do seguro gratuito que a Federação oferece,são idênticas, se não mesmo iguais, àquelas que têm de ser pagas poraqueles, numa concorrência de seguros, que só prejudicam os Compa-nheiros, quando é sabido que, quando os seguros envolvem mediadores,uma percentagem vai para estes. Basta ter presente, que no seguro dispo-nibilizado em tempos pela Federação, se pagava pelo seguro anual deuma tenda, o que se exige mensalmente àqueles Companheiros.
Mas a “troika” determinaria igualmente que a despesa com a gratuitadistribuição da nossa Revista teria de ser reapreciada, de forma a imputara despesa aos Companheiros interessados na sua leitura.
E com todos estes “cortes”, que a “troika” nos impunha, a despesaseria cortada em perto de 142 mil euros.
Mas quando a maldita “troika” analisasse os parques de campismo,como unidades autónomas, que a Federação explora e procura que pro-porcionem boas estadias aos Companheiros, seriam encerradas. Numamera óptima economicista, aquelas unidades deveriam pelo menos pagaraos seus trabalhadores, o que não acontece. Ou então transformar-se-iamtais unidades em parques de ocupação intensiva, com alvéolos ocupados“ad eternum”, com uma receita anual fixa e até coberturas como se mos-tra necessário na maior parte dos parques em que tal tipo de ocupação éfeita. Mas o resultado seria de as unidades não estarem em termos deespaço abertas a todo o Movimento. Creio que opção por nós feita hámuitos anos, com a despesa a ser dividida pelos vários centros de provei-tos ter sido a que melhor se coaduna com a realidade desportiva da nossaFederação.
E neste intermédio de desgraças para a população nacional, para longevá a “troika” e afirmemo-nos pela positiva, como o fizemos, recentemente,em Praga, com uma vitória de 133 votos dos 170 possíveis, seguidos daAlemanha com 111 e uma reeleição do João Alves Pereira por aclamaçãopara a presidência da FICC.
Pelo menos em matéria campista vamos bem internacionalmente.
fcipriano
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
2)
campismo
Acampamento RegionalNorte / Centro Norte
Um grande acampamento, cujo
relatório de onde são extraídos os
textos e mapas abaixo transcritos
bem espelham.
Companheiros/as
Foi com imenso prazer que procura-
mos e descontraímos, no Acampamento
Regional Norte Centro Norte, durante os
dias 10 a 12 de Junho do ano em
curso.
O C.C.C. “Os Nortenhos” em parceria
com a FCMP, levaram a cabo o primeiro
Acampamento do historial deste Clube
do Norte de Portugal, que já detém 46
anos de actividade. Contudo, indepen-
dentemente do motivo que nos uniu,
verificamos que as razões que nos mar-
cam, são os nossos projectos em prol do
movimento associativo. Por detrás destas
realizações pessoais, além de um consi-
derável esforço próprio, esconde-se nor-
malmente um número muito grande de
pessoas, que engrandeceram este Acam-
pamento.
As palavras de agradecimento, são
para aqueles que acreditaram na nossa
capacidade de organizar um evento
desta envergadura, de facto o Movi-
mento necessita de ser tratado com
dignidade, isso verificou-se.
Sendo na sua essência um projecto
nascido da colaboração, com o Movi-
mento Campista e Caravanista não
poderíamos deixar de assinalar com
profundo reconhecimento a ajuda e
apoio que recebemos de todos. Assim,
independentemente das voltas que a
vida leve, pretendemos que estas gentes,
mantenham essa simplicidade própria
da amizade, revelada durante esta
confraternização.
O acampamento realizado nos dias
10, 11 e 12 de Junho de 2011 contou a
presença de:
153 adultos, sendo 14 destes espa-
nhóis e os restantes portugueses.
Contamos ainda com a presença de
5 crianças com menos de 12 anos.
O campista com mais idade perfez
82 anos e a mais petiz 8 meses.
C.C.C. “Os Nortenhos”
As inscrições dividiram-se da seguinte forma:
Tipo Inscrição
Casais 70
Individuais 7
Averbados 6
Os equipamentos presentes foram:
Tipo Material
Autocaravana 42
Caravana 14
Tenda Familiar 2
Atrelado Tenda 1
Tenda Pequena 10
O Camping Caravaning Club
de Galicia – Vigo, leva a cabo mais um
grande evento, no Camping Paxariñas,
em Portonovo – Sanxenxo, de 11 a 16
de Outubro de 2011.
Para obter o programa, ficha de ins-
XXVI Acampada del Marisco
crição e mais informações, consulte o
sítio oficial:
www.ccc.devigo.net
(3
campismo
26.º Acampamento Nacional
De acordo com o Regulamento
de Acampamentos Associativos, a reali-
zação dos acampamentos nacionais é
da responsabilidade da FCMP.
Ainda de acordo com o citado regu-
lamento, a realização de tais acampa-
mentos pode ser delegada em qualquer
filiada ou grupo de filiadas mantendo,
a FCMP, a sua inteira responsabilidade
e coordenação.
Sendo o ano de 2012 ano para a rea-
lização do 26.º Acampamento Nacional,
convidam-se as filiadas a apresentarem a
sua candidatura até 31 de Outubro do
presente ano para, em coordenação com
a FCMP, levarem à prática tão importante
evento para o movimento associativo.
O acampamento nacional deverá ser
realizado de 7 a 10 de Junho de 2012
num parque de campismo.
Dentro do lugar aos jovens e à
espontaneidade e à veia que deve de ser
desenvolvida e acarinhada, quiçá impul-
sionada, aqui vai um bonito texto escrito
em 17 de Julho de 2011 da nossa campista
Teresa Oliveira, portadora da LJ nº 388,
com um aplauso pela poesia em prosa,
que segue e sob o título em epígrafe:
Quando meto os óculos de mergulho
e vou para debaixo de água, sinto-me
mais livre!
Debaixo de Água
Porque debaixo de água, parece que
não há regras, podes nadar à vontade
sem que ninguém te incomode, não
quero parecer maluca, mas aquilo
parece o reino de Neptuno, é lindo!
Mas tens de optar, é que não podes
estar lá muito tempo, pois precisas de
respirar!
Mas para mim, para mim não im-
porta o tempo que estamos lá debaixo,
só sei que é uma das melhores sensações
do Mundo, pois é um privilégio que o
Mundo nos dá.
Quando me vou embora da piscina
ou da praia, vejo aquela água tão azul,
tão bonita e penso para mim:”Quem
me dera poder voltar lá para dentro,
mas agora só amanhã!”
Adoro a praia e a piscina, adoro
a minha vida e tudo o que tem a ver
com ela, adoro as pessoas, adoro o
Mundo!
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31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
4)
Data de Fecho e Abertura
PARQUES PARQUESFECHO
EM 2011
ABERTURA
EM 2012
FECHO
EM 2012
Castelo do Bode
Zona de
Acampamentonão fecha não fecha
Instalações
Complementares
Alojamento
não fecha não fecha
Coja
Zona de
Acampamento13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Instalações
Complementares
Alojamento
não fecha não fecha
Escaroupim
Zona de
Acampamento13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Instalações
Complementares
Alojamento
13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Foz do Mondego
Zona de
Acampamento13 Nov. a) 15 Jan. 11 Nov.
Instalações
Complementares
Alojamento
13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
campismo
(5
campismo
dos Parques da Federação
Os Parques que se encontram abertos,
encerram nos dias 24 e 25 de Dezembro.
a) Abre dia 14 para entrada do material campista, que foi objecto de sorteio.
b) Apenas está aberta uma zona de acampamento.
PARQUES PARQUESFECHO
EM 2011
ABERTURA
EM 2012
FECHO
EM 2012
Mondim de Basto
Zona de
Acampamento13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Instalações
Complementares
Alojamento
Penacova
Zona de
Acampamento13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Instalações
Complementares
Alojamento
13 Nov. 14 Jan. 11 Nov.
Lagoa de St.º André
Zona de
Acampamento b) não fecha não fecha
Instalações
Complementares
Alojamento
não fecha não fecha
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6)
campismo
Amigos, Jovens Companheiros,
Venho uma vez mais incentivar-vos
a participarem no 62.º Rally de Jovens
da FICC.
O rally vai decorrer de 5 a 9 de Abril
de 2012 no parque de campismo ‘Cam-
ping Split’ (http://www.campingsplit.
com/) em Stobrec, junto a famosa cidade
de Split, que é Património da Humani-
dade, situada no sul da Croácia.
O parque de campismo está situado
junto ao mar, e como se trata de cam-
pismo há que levar a tenda embora haja
62.º Rally de Jovens da FICC
a opção de aluguer de tendas ou bun-
gallows, cujo valor acresce à inscrição
do Rally que é de 50€.
Stobrec fica a 15 minutos, em auto-
carro urbano, da cidade de Split e a
15 km do respectivo aeroporto. Existem
ligações directas de autocarro entre o
aeroporto e a cidade e também com os
aeroportos de Dubrovnik, Zadar y Za-
greb.
Este ano, em Helsínquia fomos ape-
nas 12 portugueses, no ano anterior, em
Roma, éramos mais de 90, espero que
o maravilhoso clima da Croácia, o seu
temperado Mar Adriático, a possibili-
dade de chegar com companhias de
avião de low cost, o baixo custo de vida
na Croácia e o nosso movimento cam-
pista te façam juntar a nós para irmos
juntos para mais uma aventura.
Antes de terminar, volto a lembrar a
todos os jovens, na faixa etária dos 14
aos 30 anos, para se juntarem ao nosso
grupo no Facebook ‘Campismo Jovem
Portugal’ lá estamos em permanente
actividade com as últimas novidades
sobre todos os eventos e muito mais.
Para uma melhor organização da
viagem e acampamento na Croácia ou
simplesmente para pedir mais informa-
ções consulta a página oficial em www.
ficcyouthrally2012.com ou envia-nos
um e-mail (ou mais) para campjo-
Lembrem-se da ‘MENSAGEM CAM-
PISTA’ que “desejaria ver toda a ju-
ventude praticar tão belo e salutar
desporto e não se poupará a esforços
para o conseguir, através das suas
sugestões, conselhos e experiência.
Ela quer atrair ao seu movimento
todos esses jovens estudantes, ope-
rários, que, ora por um estado fati-
gante em salas de aulas e habitações
doentias, que, ora por um trabalho
violento e esgotante em locais insa-
lubres, necessitam procurar na vida
ao ar livre e ao sol as condições mí-
nimas dum equilíbrio que a sua vida
quotidiana lhes nega.”
Estamos à tua disposição.
Contamos contigo!
Conta Connosco!
Saudações campistas!
Filipa dos Santos e a sua equipa
campismo
Já eram 20h, do dia 9 de Junho, e
a recepção do parque de campismo de
Mondim de Basto encontrava-se cheia
de entusiastas das caixinhas.
O Geocaching é um jogo mundial,
realizado ao ar livre, uma espécie de
“caça ao tesouro”, onde se esconde um
tupperware, “cache”, num local, e depois
colocadas as coordenadas desse ponto
num site da internet, www.geocaching.
com. A ideia é sair à descoberta desses
pequenos tesouros, que normalmente
levam-nos a conhecer sítios fantásticos.
O Henrique, conhecido por Mr. Hen-
rique no mundo do geocaching fazia o
check-in, até de madrugada. Vieram
pessoas de todas as idades, miúdos,
graúdos, famílias, e de vários locais, tais
como Porto, Leiria, Lisboa, Coimbra,
Mangualde, Setúbal, Évora, etc.
Estava tudo ansioso por montar tenda
e descansar pois o programa do acam-
pamento era ambicioso. No dia a seguir
esperava-nos uma caminhada nas Fisgas
do Ermelo.
Acordados ao som dos pássaros,
fomos aprontando e na hora do briefing
estávamos todos no parque de jogos do
parque de campismo. Lá estava o Hen-
rique para nos dar as instruções para as
actividades. Tínhamos pela frente uma
caminhada difícil com tema de fundo
as fisgas ou uma caminhada mais fácil
igualmente para podermos apreciar as
fisgas. As pessoas foram divididas pelos
autocarros que já se encontravam a
porta do parque. Como haviam muitas
pessoas para fazer o trilho mais difícil
foram formados dois grupos de +/- 30
pessoas, a acompanhar cada grupo
haviam 2 guias que conheciam bastante
bem a região. O trilho tinha sido ante-
riormente assinalado pela organização
do evento para que não houvesse falhas.
Uma ambulância dos bombeiros acom-
panhara a nossa viagem até as fisgas e
ficaria por lá de prevenção.
Tudo pensado ao pormenor, até o
reforço energético entregue ainda no
parque de campismo.
O trilho das fisgas foi um deslumbre,
com direito a banho enquanto almoça-
mos. Um pouco difícil, sim, mas quando
o caminhar serve para ver este cenário
da Natureza que Mondim nos reserva,
vale a pena.
À noite estava à nossa espera um
churrasco convívio onde cada um era
convidado a fazer churrasco e partilhar
com os outros. A seguir, o auditório da
Câmara de Mondim de Basto acolheu a
primeira gala de entrega de Prémios GPS
– Grandes Plásticos do Século, que serve
para premiar as melhores geocaches
escondidas, por esse Portugal. O Audi-
tório estava cheio e Mondim de Basto
de parabéns por tão belos cenários.
Deveriam estar no parque de campismo
entre 150 a 200 pessoas para participa-
rem no GeoAcampamento, que prometia
colocar Mondim de Basto na rota das
próximas visitas dos geocachers.
O parque de campismo tornou-se
pequenino para tanta ansiedade, mas
grande para albergar tanta gente. As
comodidades do parque superaram as
expectativas, e todos ficamos rendidos
à simpatia do Henrique e da família que
nos auxiliou neste fim-de-semana.
No dia a seguir, havia duas caminha-
das propostas, a subida ao Rio Poio e
o PR 2 – Levada do Piscaredo. O trans-
porte, mais uma vez foi realizado pelos
autocarros da câmara municipal. As
pessoas foram divididas em grupos para
mais fácil progredir na caminhada.
As caras dos participantes transmi-
tiam enorme satisfação. A noite, espe-
rava-nos no parque um jantar organi-
zado pelo staff do parque/evento. De-
pois das fêveras assadas, foi tempo de
todos participarem no karaoke no bar
do parque organizado pelo staff.
Como o que é bom acaba depressa,
no dia a seguir, o último, foi um dia
mais calmo, de manhã estavam a nossa
espera várias actividades, desde canoa-
gem, paintball até o fantasticable em
Ribeira da Pena.
E mais uma vez, correu às mil mara-
vilhas, acabando numa feijoada organi-
zada pelo staff no parque de campismo.
Foi tudo muito bem organizado, com
atenção a vários pormenores, para que
não faltasse divertimento, aventura,
paisagens deslumbrantes e segurança,
acima de tudo.
Nunca é demais agradecer ao Hen-
rique pelo empenho, simpatia e profis-
sionalismo com que orientou este acam-
pamento e a simpatia de todo o staff
incluindo o pessoal do parque de cam-
pismo.
Concluindo, foi um Acampamento
onde reinou a boa disposição entre
todos, o companheirismo, a aventura,
o querer descobrir sítios, e sobretudo o
gosto pelo ar livre e a Natureza.
Texto: Carina Marú
GeoAcampamento 2011
(7
campismo
77º Rally FICC – Assembleia Geral
A expectativa era grande. A capi-
tal de um grande Império, jóia do leste
europeu, aguçava a minha curiosidade.
Praga pode parecer, à primeira vista,
uma linda capital europeia entre tantas
outras. Mas, definitivamente, não é.
Praga é muito mais. Não se trata de uma
cidade apenas atraente. É uma belíssima
cidade, entre as três mais bonitas da
europa. Praga é a cidade das pontes,
catedrais, torres douradas e cúpulas de
igrejas. O leito do rio Vltava atraves-
sando a cidade dá origem a um outro
aspecto específico a Praga – ilhas e
meandros com cantos românticos.
Capital da República Checa, também
chamada de Paris da europa oriental,
reúne beleza, história, diversão e hos-
pitalidade. Praga tem tanto de metro
quadrado de arte como Roma, mas mais
recente, especialmente gótico/ bar-
roco.
Tal como Lisboa, Praga é uma cidade
à beira do rio e sob colinas, em
número de nove, que oferecem uma
infinidade de vistas magníficas.
A proximidade dos monumentos e
museus permite que a cidade seja visi-
tada a pé e de transportes públicos, aliás
muito baratos.
Na Praça da Cidade Velha, ponto de
encontro e orientação, esperámos várias
vezes a hora certa no “Orloj”. Este reló-
gio astronómico representa toda a pe-
rícia científica e técnica da época gótica
da Boémia. O relógio bate as horas
entre as 9 e as 21, movendo-se dos lados
as figuras do esqueleto, do turco, do
avarento e do vaidoso, depois do desfile
dos apóstolos.
A ponte Carlos V da Boémia, “ex-
libris” da cidade é o ponto de conver-
gência de todo o turista, onde encon-
tramos, em estatuária de grandes dimen-
sões, o nosso Santo António.
E nesta bela cidade, a federação
Checa organizou o 77º Rally e Assem-
bleia-geral da FICC.
O evento contou com a presença
portuguesa, através das famílias Mouti-
nho, Alves, Narciso e Gordo – as Com-
panheiras que não usam o apelido do
cônjuge que me desculpem, que se fi-
zeram à estrada de Portugal para Praga,
visitando outra cidades europeias, che-
garam bem e marcaram a presença Lusa.
A diáspora e coragem portuguesa foram
simbolizadas por este punhado de por-
tugueses, que viajando do ponto mais
ocidental da europa, disseram estamos
presentes.
Para nós, ficou mais uma vez de-
monstrado, que a organização de um
Rally, cuja candidatura tem de ser apre-
sentada pelo país proponente com uns
anos de antecedência, implica a envol-
vência do sector estatal responsável pelo
Turismo, o que, entre nós, não tem sido
conseguido, pelas razões que todos nós
conhecemos.
Atente-se, que a Rússia, que este ano
foi admitida como membro da FICC, já
apresentou um projecto de intenções
para 2020.
Em 2012 o 78º Rally é em Quebec/
Canadá e em Split/Croácia o Rally Jo-
vem. Neste mesmo ano a Holanda or-
ganiza em Venlo um extra Rally deno-
minado “Floriade/NTKC 100”.
Em 2013 a FICC reunirá em Slawa/
Polónia e em 2014 o 80º Rally terá lugar
em Pori/Finlândia, havendo um extra
na China. A Itália e a Coreia do Sul
apresentaram processos de intenções
para 2015.
8)
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
campismo
qualidade, como campismo não tenha
qualidade. Falta de visão ou como eu
penso e aí estão as contas do estado a
demonstrá-lo: megalomania de políticos
que, na maioria, governam sem experi-
ência profissional e a quem são permi-
tidos todos os desaires sem nunca serem
responsabilizados.
Mas se em Portugal o campismo,
mormente o desportivo, não tem o
tratamento merecido, como o atestam a
leis que o regulam, internacionalmente
o nosso País é reconhecido, neste sector,
através dos seus dirigentes. E vai daí
quando o Presidente da FICC se preten-
dia afastar da presidência, pois comple-
tou este ano vinte anos de dirigente na
organização, é reeleito por aclamação.
Na sala de congressos do hotel “Duo”
dos 170 votos, que os países presentes
representavam, Portugal recebeu 133
seguido da Alemanha (111) a que su-
cederam a França (110), a Espanha (99),
o Canadá (95), o Reino Unido (93), a
Polónia (81), a Suécia (76), a Turquia
(71) e a Irlanda (71), entre os dez países
que, estatutariamente, são admitidos ao
Conselho. Ou seja, Portugal através do
Dr. João Alves Pereira, contínua a reger
os destinos de uma organização inter-
nacional, que representa milhões de
praticantes, que na mãe Pátria são mal
tratados pelas suas autoridades.
Após o encerramento do Rally e
entrega da bandeira da FICC à federação
canadiana, a equipa “Lusitana” reuniu-se
no espaço do parque destinado a Por-
tugal num delicioso jantar, onde a boa
disposição foi a pedra de toque.
A família Cipriano, também inscrita
no Rally e o presidente da FCMP con-
vidados para o repasto agradecem re-
conhecidamente.
fcipriano
Que conclusão retirar?!
Os países que se propõem reconhe-
cem no campismo uma mais-valia turís-
tica e consequentemente económica.
Porém, neste pedacinho de terra à beira
mar plantado, a falta de visão dos nos-
sos governantes, entende que o turismo
é apenas aquele que denominam de
(9
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
10)
campismocampismocampismocampismo
20, 21 E 22 DE MAIO
VIII Encontro Nacional de Campismo
Nos dias 20, 21 e 22 de Maio
realizou-se mais um Encontro Nacional
de Campismo, em Torres Novas. Muitos
dos companheiros que nos visitam a
exemplo dos anos anteriores iniciaram
mais cedo esta concentração o que para
nós é motivo de orgulho e satisfação,
fruto da amizade e da arte de bem re-
ceber do nosso clube. O bom tempo, a
boa disposição e a confraternização
estiveram sempre presentes, assim como
os deliciosos petiscos.
Este ano contamos com a presença
de 53 autocaravanas, 12 caravanas, 5
tendas e 1 autotendas.
Foram no total 71 inscrições, o que
totalizou um envolvimento de mais de
170 Companheiros, estando presentes
34 clubes, 14 dos quais representados
com bandeira.
Na sexta-feira, primeiro dia do en-
contro, a manhã decorreu tranquila-
mente, onde imperou a organização e
distribuição dos espaços à medida que
os companheiros iam chegando. Porém,
a ansiedade era visível no rosto de todos
aqueles que esperavam pela visita
guiada à fábrica do papel Renova.
Os Companheiros ficaram maravi-
lhados com a grandeza e a envolvência
da sua organização. Desde os sectores
de fabricação, embalamento e recicla-
gem do papel, passando pelos moder-
nos escritórios e pela nascente do Rio
Almonda onde puderam contemplar a
sua magnifica paisagem, e por fim pela
visita ao armazém inteligente, onde a
modernidade e a tecnologia nos im-
pressiona.
A noite chegou e com ela veio o
habitual e muito famoso baile com os
“Amigos do parque”. Foi uma noite
bastante animada em que todos os
Companheiros se divertiram ao som
do Conjunto “Sons do Parque”, fa-
zendo-se cumprir à meia-noite a regra
do silêncio.
O dia de Sábado iniciou-se com a
alvorada às 08:00 horas da manhã, rea-
lizada por 2 elementos da Fanfarra dos
Bombeiro de Torres Novas. De seguida,
realizou-se o rastreio de Diabetes e
Tensão Arterial, graças à colaboração
de pessoal do Serviço de Cardiologia
do Hospital de Torres Novas.
Pelas 11.00 horas seguiu-se o hastear
das bandeiras com a preciosa colabo-
ração da Fanfarra dos Bombeiros Vo-
luntários de Torres Novas, o que nos
honra e agrada sobremaneira.
Procedeu-se á habitual troca de lem-
branças com os Clubes representados
com bandeira.
Deu-se inicio ao uso da palavra,
começando pela Presidente desta Co-
lectividade que agradeceu a presença
de todos, referindo a importância que
tem o parque de Campismo para todos
os companheiros e para a cidade. Apro-
veitou também a ocasião para agradecer
à Câmara Municipal, Juntas de Freguesia
e outros organismos públicos e privados
pela sua colaboração em prol do Par-
que. Por fim, cantou-se a Marcha dos
Companheiros.
A tarde chegou e com ela a Grande
Surpresa. No fim da actuação do Rancho
Folclórico de Torres Novas e da parti-
cipação dos nossos Companheiros nos
Jogos Tradicionais, nós os Companhei-
ros do Clube Torrejano fomos presen-
teados com a “Marcha dos Aventais”.
Um grupo de Companheiros organizou
uma marcha, que desfilou pelo Parque
envergando camisolas e aventais, com
acompanhamento musical.
Ficamos todos sem palavra, pois de
uma forma extremamente organizada,
um grupo de Companheiros combinou
tudo entre eles sem que nós (o clube
anfitrião) dessemos por algo. A todos o
nosso muito Obrigado.
No fim da tarde houve o tradicional
lanche ajantarado, onde não faltou “sopa
da pedra”, que é apreciada e desejada
por todos os Companheiros. À noite
realizou-se o Fogo de Sala, com fados,
rapsódias, versos, prosas, música tradi-
cional acabando com a marcha dos
campistas, não esquecendo o cacau, o
chá e o tradicional Bolo de Cabeça
servido a todos os Companheiros.
Quando bateu a meia-noite o silêncio
imperou.
O último dia chegou e as saudades
também. Procedeu-se à entrega dos
prémios referente aos Jogos tradicionais.
Terminando com a canção do Adeus e
o momento de dizer “até à Vista Com-
panheiros”.
A direcção deste Clube agradece a
todos, (instituições e particulares), que
tornaram possível a realização do
VIII Encontro de Campismo. A todos o
nosso muito Obrigado.
Bem Hajam!
A Direccção
(11
campismocampismocampismocampismo
O “passaporte” internacional para os campistas
Caro Membro,
A Carta de Campismo Internacional(CCI) é um passaporte internacional paraos campistas desde 1953, ano em que foidecidido substituir os cartões de membroFICC (Fédération Internationale de Cam-ping et Caravanning) e AIT (AllianceInternationale de Tourisme) por um só eúnico passaporte internacional para ocampismo: o Carnet de Camping Inter-national (CCI). Este cartão era particular-mente prático para os campistas quepodiam utilizá-lo como documento deidentificação num parque de campismoe conservar os seus passaportes. Muitascoisas mudaram desde então. O Carnetde Camping International tornou-se aCarta de Campismo Internacional.
Numerosas vantagens também evoluí-ram! A CCI já não é só uma simples provade identidade mas compreende tambémum seguro de responsabilidade civil. Paraalém disso, na Europa, os parques decampismo participantes oferecem des-contos na apresentação do cartão.
Os detentores da Carta de CampismoInternacional já não têm de deixar osseus passaportes na recepção do parquede campismo. Em sua substituição, po-dem utilizar a Carta de Campismo Inter-nacional como prova de identidade.Note-se que a Carta de Campismo Inter-nacional não é uma forma legal de iden-tificação e que certos proprietários deparques de campismo estão obrigadospelas suas autoridades a pedir outrasformas de identificação.
Levem sempre o vosso passaportequando vão para o estrangeiro.
O detentor da Carta de CampismoInternacional goza, em conjunto com osseus companheiros de viagem (até 11pessoas) de um seguro de responsabili-dade civil. O montante máximo que podeser dado em caso de danos num parquede campismo, num hotel ou apartamentoé de 1,8 milhões de Euros.
A Carta de Campismo Internacionalcontinuará a ser emitida pela FICC em2012 e no futuro e ainda é o cartão decampismo mais conhecido em todo omundo e particularmente na Europa.Graças a ela, os nossos membros bene-ficiam de um cartão de campismo muitoatraente para os seus campistas.
Iremos continuar a cooperar comparceiros de confiança na área do cam-pismo, consumidores, parques de cam-pismo e indústria, como o fazemos desdehá mais de 78 anos.
Existem diversos cartões de campismona Europa, mas no que concerne ao seureconhecimento pelos consumidores epela indústria, a Carta de Campismo Internacional (CCI) é a Número 1aceite na maior parte dos parques decampismo europeus, incluindo a Escan-dinávia. Do Norte ao Sul e de Este paraOeste, a CCI é o cartão idóneo para oscampistas.
Desejamos informar que a CCI conti-nuará a estar presente no mercado comoo cartão de campismo dos nossos mem-bros, representando vários milhões defamílias em toda a Europa, constituindoum valor seguro para as principais orga-nizações de campismo na Europa e emnumerosas outras regiões do mundo.
Trabalhamos em permanência paramelhorar a CCI e oferecer aos nossosmembros um cartão de valor acrescen-tado sempre crescente, ao qual, cada vezmais, os parques de campismo aceitamdar descontos, tanto na época baixacomo na alta.
Porquê aceitar a CCI? • Inscrição rápida: Ganha-se tempo na
altura da inscrição dos clientes. Emvez de ficar com o passaporte, podeficar com a CCI onde estão todas asinformações necessárias. É rápido,simples e eficaz.
• Pagamento garantido: No caso de faltade pagamento, a CCI garante o paga-mento da factura até um máximo desete dias de estadia, desde que a CCIseja apresentada.
• Localização rápida dos clientes: Nocaso de um imprevisto, durante aestadia de um cliente, pode-se loca-lizar o portador da CCI através de umsimples telefonema.
• Responsabilidade civil: No caso deproblema derivado da estadia de um
cliente, por exemplo, um dano nãointencional para o parque de cam-pismo ou para a propriedade deoutros clientes do parque, este danoestará coberto pelo seguro CCI deresponsabilidade civil.
O vosso parque de campismono sítio Web da CCI
Uma referência gratuita no sítio daCCI permitirá chegar a milhões de cam-pistas em toda a Europa e no mundo.O que é necessário para estar referen-ciado? Dar aos detentores da CCI umtratamento preferencial oferecendo umdesconto exclusivo no vosso parque decampismo.
O sítio Web da CCIO site da CCI está disponível e actua-
lizado permanentemente tendo em aten-ção o vosso grupo alvo favorito: os cam-pistas. O sítio é editado em sete línguas.Os membros com CCI podem utilizar oselector de parques de campismo paraprocurar o parque que melhor respondeaos seus anseios. Somente os parques decampismo que oferecem um descontoespecial à CCI estão presentes no selectorde parques de campismo.
DescontoOs descontos variam entre 5 e 30%.
Existem também diferenças nos descon-tos na época alta e na baixa. A épocaalta corresponde aos meses de Julho eAgosto, mas pode ser escolhido prolon-gar este período, incluindo por exemploas férias escolares.
Para participar no programa de des-contos, podem endereçar as vossas in-formações para: [email protected].
Trabalhamos em permanência paramelhorar a CCI e oferecer aos nossosfiliados um cartão de valor acrescentadosempre crescente, ao qual, cada vez mais,os parques de campismo aceitam dardescontos, tanto na época baixa comona alta.
Estamos orgulhosos de contar com avossa Federação entre os membros daFICC, a qual representa 65 federações eclubes de 39 países em todo o mundo.
João Alves Pereira
Presidente da FICC
Fonte: “FICC INFO” de Julho de 2011
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
12)
campismo
Direito de resposta
O meu querido amigo Fernando
Gomes enviou-me o ofício, cujo texto
se publica de seguida:
“Exm.° Sr. Presidente da Federação
de Campismo e Montanhismo de Portu-
gal. Mondim de Basto, 08 de Junho de
2011. Venho desta forma manifestar a
minha total discordância no 4º pará-
grafo da página 10, do artigo publicado
na vossa revista trimestral, Campismo e
Montanhismo n.°29, do corrente ano.
Neste sentido, na minha despretensão,
venho lembrar que a intervenção que
resultou da solução encontrada para a
deslocalização do vosso Parque de Cam-
pismo para o Baldio de Montão, surgiu
da reunião tida na cidade do Porto no
dia 21 de Janeiro, nas instalações da
EDP com representantes da FCMP na
sua pessoa, técnicos da EDP e Junta de
Freguesia de Mondim de Basto na mi-
nha pessoa assessorada pelo nosso ad-
vogado de onde resultou o Termo de
Declaração de Interesse Mútuo, que
foi assinado posteriormente pelas enti-
dades que nelas subscreveram. Portanto,
não me parece que o conteúdo do refe-
rido parágrafo seja constante do desen-
volvimento deste processo que aqui passo
a citar, “Como é evidente, o desenvolvi-
mento deste trabalho não seria possível
sem a intervenção acertada e oportuna
do secretário da Presidência da Câmara
de Mondim de Basto, Paulo Mota...” Na
certeza da concordância de V. Exa
nestes factos, agradeço que no mesmo
canal de divulgação deste artigo, seja
esclarecido ou corrigido esta passa-
gem.
Os meus cordiais cumprimentos,
O Presidente da Junta de Freguesia
(Fernando Maria Dinis de Carvalho
Gomes)”
Direi que o Presidente Fernando
Gomes tem razão. Todavia não deixou
o Paulo Mota de fazer um bom trabalho
de elo de ligação entre o seu e quiçá
nosso Presidente Humberto Sequeira.
Daí a razão do meu parágrafo.
Aceite as minhas desculpas, amigo
Fernando.
O importante é continuarmos com
um Parque de Campismo em Mondim
de Basto.
Organizado pelo
CLUBE DE CAMPISMO DE S. JOÃO DA MADEIRA
irá realizar-se de
30 de Setembro a 2 de Outubro de 2011no Parque de Campismo do Furadouro
Mais informações:
Clube de Campismo de S. João da Madeira
Telf.: 256 20 10 10 • Fax: 256 20 10 12
www.clubecampismo-sjm.pt
8.º Acampamento de Outono
Requisite a Licença Desportiva
(13
campismo
Campismo e Cultura (3)
Os Parques de Campismo da
Federação, estão implantados em re-
giões cujas características geográficas
e culturais são diversificadas, permi-
tindo aos seus utentes planearem a sua
estadia, com a possibilidade de visita-
rem os locais de interesse cultural da
região.
O Parque de Campismo de Escarou-
pim, situado na zona central do Riba-
tejo, no Concelho de Salvaterra de
Magos, nas imediações do lugar de
Escaroupim de onde lhe vem o nome,
é um Parque de Campismo aprazível,
com sombras de pinheiros mansos
centenários e uma região com muitos
pontos de interesse histórico e cultural
que merecem visita.
A região onde Salvaterra de Magos
se veio a implementar e a desenvolver
a partir dos finais do século XIII era
um espaço privilegiado de ocupação
humana e de grande produção cerea-
lífera, graças à fertilidade dos seus
campos, beneficiando das águas do
Tejo que ciclicamente transbordava das
suas margens. É a 1 de Junho de 1295
que o rei D. Dinis outorga o Foral a
Salvaterra de Magos, o que vai permi-
tir o seu desenvolvimento.
Começamos por referir o Núcleo
Museológico de Escaroupim, cuja ori-
gem resulta das recolhas efectuadas
junto da população, com o intuito de
preservar a memória colectiva da cul-
tura e tradição avieira, que nos foi le-
gada pelos pescadores que um dia
vieram de Vieira de Leiria e se fixaram
nas margens do Rio Tejo, para pescar
o sável e que ficaram imortalizados na
nossa literatura, através do romance
Avieiros, de Alves Redol. Aqui se pode
ver a Casa Típica Avieira e visitar o seu
interior de pequenas dimensões, pin-
tada de cores vivas e assente em pila-
res devido às cheias do Tejo sendo o
acesso por umas escadas.
Podemos também visitar o Cais da
Vala Real, onde está situado o pequeno
cais, onde durante muitos anos apor-
tavam os reais bergantins, que partindo
do Terreiro do Paço com a família real,
que tinham elegido Salvaterra de Magos
como um local preferido para as suas
estadias, participando em pomposas
caçadas com falcões.
Como visita quase obrigatória, te-
mos o Celeiro da Vala Real – Espaço
Cultural, sendo actualmente por exce-
lência o espaço cultural do Concelho,
tendo o edifício sido construído em
1657 e esteve ligado à Casa do Infan-
tado, tendo passado em 1836 para a
Companhia das Lezírias e utilizado para
fins agrícolas até que foi abandonado.
Em 1998 foi adquirido pela Câmara
Municipal de Salvaterra de Magos a
qual iniciou o processo de recuperação
com respeito pela traça urbanística.
Na Vila de Muge, temos a Igreja cuja
padroeira é Nossa Senhora da Conceição,
Igreja de Muge
14)
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
campismo
construída em 1297, a qual está intima-
mente ligada ao nascimento da Vila. Foi
construída por Afonso Pais, pároco de
Salvaterra e por ordem do bispo de
Lisboa. A sua construção deveu-se ao
facto de afluírem muitos colonos à al-
deia de Muge e por não terem igreja
paroquial, negavam-se ao pagamento
dos dízimos. Ao longo do tempo a igreja
beneficiou de obras de restauro, culmi-
nando em 1899 com uma intervenção
de fundo, por iniciativa da Junta da
Paróquia do que resultou o aspecto
arquitectónico que hoje tem.
Deveremos também referir que ou-
tras igrejas há no Concelho, como a da
Misericórdia de Salvaterra de Magos,
construída no século XVII e na qual
em termos arquitectónicos há a desta-
car o púlpito, o coro e o altar-mor em
talha dourada como também os azule-
jos do século XVII.
Mas no concelho também há vestí-
gios arqueológicos do período do Me-
solítico, tendo sido descobertos em
1863 os Concheiros de Muge, por Car-
los Ribeiro, a quem muitos denominam
como o “Pai” da arqueologia portu-
guesa. Os habitantes desta zona eram
caçadores-recolectores que da apanha
de moluscos faziam uma das principais
actividades.
Os Concheiros de Muge (Concheiro
Cabeço da Arruda, Moita do Sebastião
e Cabeço da Amoreira), são uma das
mais importantes estações arqueológi-
cas da pré-história portuguesa e em-
bora as escavações continuem, já fo-
ram classificados de Monumento Na-
cional.
Assim, podemos concluir, que pra-
ticar campismo e neste caso no Parque
de Campismo de Escaroupim, tem in-
teresse nas vertentes lúdicas, culturais
e históricas.
Nota: recolha de dados do roteiro
de locais de interesse de Salvaterra de
Magos.
Texto: Jorge Vieira
Casa Avieira
Casa Avieira – interior
Bateira
10.º Acampamento do Minho23 A 25 DE SETEMBRO DE 2011 | PARQUE DA CIDADE – BARCELOS
23 de Setembro – 6.ª-Feira
16,00 Horas – Abertura da recep-
ção
22,00 Horas – Sarau Musical
24 de Setembro – Sábado
09,00 Horas – Abertura da Recep-
ção
11,00 Horas – Cerimónia de aber-
tura
12,30 Horas – Verde de honra às
autoridades e delegados dos Clu-
bes credenciados
15,00 Horas – Visita pedonal ao
centro histórico de Barcelos
18,00 Horas – Lanche
21,00 Horas – Fogo de Campo
23,00 Horas – Animação musical com
baile
25 de Setembro – Domingo
09,30 Horas – Cerimónia de encer-
ramento
Mais informações:
www.cccbarcelos.com;
Tel. 253815383
fax 253817786
PROGRAMA
(15
agenda desportiva
Actividades Desportivas
Data Modalidade Actividade Local Organização
17 Set Pedestrianismo Caminhada para Crianças Barcelos Amigos da Montanha
17 Set Pedestrianismo A Vindima Duriense CumieiraADEFACEC + C.M. de Sta. Martade Penaguião
17 e 18 Set Pedestrianismo XXXII Marcha da Amizade Vilar de Perdizes – Montalegre Clube de Campismo do Porto
18 Set Pedestrianismo Rota do Rego d’Água Estrada do Rio da Figueira – Setúbal Clube de Campismo de Setúbal
23 e 24 Set Pedestrianismo XVI Marcha Nacional de Veteranos Serra da Freita – Arouca Académico Futebol Clube + FCMP
23 a 25 Set Campismo Acampamento do Minho Barcelos Clube de Campismo e C. de Barcelos
24 Set Pedestrianismo Terras de Alcube Vendas de Azeitão – Setúbal Caminheiros da Portela
25 Set Pedestrianismo Percurso Pedestre Arelho e Lagoa Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
30 Set a 2 Out Campismo VIII Acampamento de Outono Parque Campismo Furadouro Clube de Campismo S. João da Madeira
Out Pedestrianismo Caminhada “Pela Natureza” Torres Novas Clube de Campismo Torrejano
1 a 5 Out Campismo Acampamento Porto Santo Clube Campismo da Madeira
2 Out Pedestrianismo Rando Challange Parque Eólico de Fafe FCMP + Resturadores da Granja
8 Out Pedestrianismo Área Protegida das Lagoas Ponte de Lima Académico Futebol Clube
8 Out Pedestrianismo Desfolhada Minhota Fafe ADEFACEC + Restauradores da Granja
8 Out Pedestrianismo PR2 – Levada de Santo Aleixo Ribeira de Pena GRUCAMO
8 a 15 Out Pedestrianismo EURORANDO 2011 Almeria – Espanha
12 e 13 Out Pedestrianismo Travessia do Gerês GerêsGAM – Grupo de Actividadesde Montanhismo
9 Out Pedestrianismo Rota da Desfolhada Várzea Cova – FafeRestauradores da Granja + AventuraSaúde
15 Out Pedestrianismo Rota das Castanhas AvôClube de Caça e P. de Oliveira doHospital
15 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Galiza Amigos da Montanha
15 e 16 Out Pedestrianismo Caminhada Gerês N Aventuras
16 Out Pedestrianismo3º Passeio Pedestre “A Lezíria e oTejo”
Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira“As Sentinelas”
22 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Do Poço da Neve a Santo António Clube Campismo da Madeira
22 Out Pedestrianismo Energias Renováveis Amareleja – Moura Caminheiros da Portela
23 Out Pedestrianismo PR3 – Caminhos do Sol Nascente Arouca GRUCAMO
29 Out Pedestrianismo XI Marcha Outonal (a definir) Clube de Campismo do Porto
30 Out Pedestrianismo Percurso Pedestre Aljubarrota Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
31 Out a 1 Nov Pedestrianismo À Descoberta de Sta. Eufémia Região do DouroGAM – Grupo de Actividadesde Montanhismo
Nov MontanhismoActividade de Montanha emOrientação
(a definir) Clube de Campismo do Porto
5 Nov EscaladaCampeonato Nacional de EscaladaJuvenil
Colégio Marista de Carcavelos FCMP + Colégio Marista de Carcavelos
5 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Da Encumeada a Lugar de Baixo Clube Campismo da Madeira
5 a 7 Nov Campismo Acampamento de S. Martinho Santa CruzClube de C. de Vila F. de Xira“As Sentinelas”
6 Nov Escalada Competição Escolar - Bloco Colégio Marista de Carcavelos FCMP + Colégio Marista de Carcavelos
6 Nov Pedestrianismo Rota do Abrigo de Montanha Serra da AboboreiraRestauradores da Granja + Amigos RioOvelha
6 Nov Pedestrianismo Trilho “Mesa dos 4 Abades” Vacariça – Refoios do Lima GRUCAMO
10 Nov PedestrianismoPasseio Pedestre Nocturno “S.Martinho”
Vila Franca de XiraClube de C. de Vila F. de Xira“As Sentinelas”
11 a 14 Nov Campismo XXXII Acampamento de S. Martinho Parque de Campismo Sta. Cruz Clube de Campismo C. Torres Vedras
12 e 13 Nov Pedestrianismo 8º Magusto N (a definir) N Aventuras
12 Nov Montanhismo IV Marcha do Magusto Aboadela – Amarante Amarante Futebol Clube
12 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre St.º Tirso Amigos da Montanha
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16)
agenda desportiva
Data Modalidade Actividade Local Organização
12 Nov Pedestrianismo Serra de Sintra Sintra Caminheiros da Portela
14 Nov PedestrianismoECORAYA 2011 (actividade constituídapor 6 etapas)
Castelo de Vide a Marvão GEDA + FCMP
21 Nov Marvão a Galegos
28 Nov Galegos a Rabaça
5 Dez Rabaça a Hortas de Baixo
12 Dez Hortas de Baixo a Degolados
19 Dez Degolados a Campo Maior
19 Nov Pedestrianismo Marcha/Festa de Encerramento Amarante ADEFACEC
19 Nov Pedestrianismo Quedas de Fervença Monta Córdova – Santo Tirso GRUCAMO
26 Nov EscaladaCompetição Escolar - Dificuldade eVelocidade
Colégio Marista de Carcavelos FCMP + Colégio Marista de Carcavelos
26 Nov Pedestrianismo III Marcha da Folha Caída (a definir) Clube de Campismo do Porto
26 Nov PedestrianismoConvívio de Encerramento (percursopedestre)
(a definir) Clube Campismo da Madeira
27 Nov Escalada Campeonato Nacional de Escalada Colégio Marista de Carcavelos FCMP + Colégio Marista de Carcavelos
27 Nov Pedestrianismo Percurso Pedestre Crastos Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
3 Dez Pedestrianismo No Coração da Bairrada Sangalhos – Anadia Caminheiros da Portela
5 e 6 Dez Pedestrianismo Vale de Loriga Serra da EstrelaGAM – Grupo de Actividadesde Montanhismo
10 Dez Pedestrianismo Marcha de Encerramento Serranias de Fafe Restauradores da Granja
10 Dez Montanhismo Marcha de Encerramento Ecopista do Tâmega – Amarante Amarante Futebol Clube
18 Dez Pedestrianismo Passeio (gastronómico) (a definir) Sociedade Inst. e Recreio “Os Pimpões”
18 Dez Pedestrianismo Trilho do Azevinho Serra do Gerês GRUCAMO
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(17
autocaravanismo
Ilegalidade da FPA
Recentemente foi constituída por
via de escritura pública, a Federação
Portuguesa de Autocaravanismo.
Atenta à ilegalidade da sua constitui-
ção, a FCMP suscitou-a junto de sua
Excelência o Procurador Geral da Re-
pública.
Pelo interesse, dá-se nota ao movi-
mento da exposição dirigida àquela
Autoridade, a quem, nos termos da lei,
compete a defesa e controlo da legali-
dade.
1. A FCMP - Federação de Campismo e
Montanhismo de Portugal, fundada
em 1945, é uma associação de direito
privado, sem fins lucrativos, coorde-
nadora do movimento campista e
montanheiro em todo o território
nacional, que tem como fim princi-
pal, nos termos do artigo 2º do seu
Estatuto, Promover, orientar e
disciplinar a prática e expansão
do campismo, caravanismo,
montanhismo, escalada de com-
petição, pedestrianismo e outras
modalidades de ar livre.
Foi reconhecida como pessoa colec-
tiva de utilidade pública em 15 de
Junho de 1978 (doc. nº 1), tendo-lhe
sido conferido o estatuto de Utilidade
Pública Desportiva em 6 de Março de
1996 (doc. nº 2).
Esta Federação encontra-se filiada
na Federation International de Cam-
ping et Caravanning (FICC), na Eu-
ropean Ramblers Association (ERA),
na Union International des Associa-
tions d’Alpinisme (UIAA) e na Inter-
national Federation of Sport Clim-
bing (IFSC).
A FCMP tomou agora conhecimento
da constituição de uma federação
denominada Federação Portu-
guesa de Autocaravanismo, cujo
acto de constituição foi publicado por
via electónica em www.mj.gov.pt/pu-
blicacoes, estabelecendo, no artigo 2º
tem por fim “a prática do autoca-
ravanismo como modalidade de
turismo itinerante nas suas ac-
tividades turísticas, culturais e
de lazer, fomentar e apoiar a
formação de clubes com perso-
nalidade jurídica que associem
os seus praticantes, reunindo-os
numa federação, podendo tam-
bém apoiar outras associações
afins que promovam, pratiquem
ou contribuam para o desenvol-
vimento do autocaravanismo,
bem como pugnar junto dos po-
deres públicos pela regulação e
prática disciplinada da activi-
dade através da criação de legis-
lação e sinalética que proteja a
prática do autocaravanismo iti-
nerante”.
2. À luz da legislação actual – Lei
nº 5/2007, de 16 de Janeiro, e De-
creto-Lei nº 248-B/2008, de 31 de
Dezembro – a referida associação é
manifestamente ilegal, em função
da denominação adoptada, dos fins
estatutariamente consagrados e da
actividade prosseguida. Com efeito:
3. Já na vigência do Decreto-Lei
nº 144/93, de 26 de Abril, com as
alterações introduzidas pelo Decreto-
Lei nº 111/97, de 9 de Maio, os fins
inscritos nos Estatutos da dita FPA
– Federação Portuguesa de Au-
tocaravanismo colidiam com a lei,
uma vez que se encontravam reser-
vados à Federação que, no âmbito
da referida modalidade, dispõe,
desde data anterior à da criação
dessa associação, o estatuto de Utili-
dade Pública Desportiva, isto é, a
Federação de Campismo e Mon-
tanhismo de Portugal.
4. Acresce que, com a entrada em vigor
da Lei nº 5/2007, de 16 de Janeiro,
(Lei de Bases da Actividade Física e
do Desporto) e do Decreto-Lei nº 248-
B/2008, de 31 de Dezembro (Regime
Jurídico das Federações Desportivas),
passou a ser legalmente admitida,
apenas, a existência de uma única
federação desportiva no âmbito de
cada modalidade.
Na verdade, nos termos do artigo 14º
da Lei nº 5/2007, são federações
desportivas, para os efeitos dessa Lei,
as “pessoas colectivas constituí-
das sob a forma de associação
sem fins lucrativos que, englo-
bando clubes ou sociedades des-
portivas, associações de âmbito
territorial, ligas profissionais,
se as houver, praticantes, técni-
cos, juízes, árbitros, e demais
entidades que promovam, prati-
quem ou contribuam para o
desenvolvimento da respectiva
modalidade, preencham, cumu-
lativamente, os seguintes requi-
sitos:
a) Se proponham, nos termos
dos respectivos estatutos,
prosseguir, entre outros, os
seguintes objectivos gerais:
I. Promover, regulamentar e
dirigir, a nível nacional, a
prática de uma modalidade
desportiva ou de um con-
junto de modalidades afins
ou associadas;
II. Representar perante a Admi-
nistração Pública os interes-
ses dos seus filiados;
III. Representar a sua modali-
dade desportiva, ou conjunto
de modalidades afins ou as-
sociadas, junto das organi-
zações desportivas interna-
cionais, bem como assegurar
a participação competitiva
das selecções nacionais;
b) Obtenham o estatuto de pes-
soa colectiva de utilidade
pública desportiva.
Este conceito de federação desportiva
veio a ser reproduzido no artigo 2º
do Decreto-Lei nº 248-B/2008, de 31
de Dezembro.
Dispõe, por sua vez, o artigo 15º do
Decreto-Lei nº 248-B/2008, que o
estatuto de utilidade pública
desportiva é conferido por um
período de quatro anos, coinci-
dente com o ciclo olímpico, a
uma só pessoa colectiva, por mo-
dalidade desportiva ou conjunto
de modalidades afins ...
Assim, face à lei, uma associação
como a FPA – Federação Portuguesa
de Autocaravanismo não pode ser
legalmente qualificada como uma
federação desportiva nem pode, na-
turalmente, concorrer com a Federa-
ção de Campismo e Montanhismo de
Portugal, arrogando-se os fins elen-
cados nos seus Estatutos e competindo
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
18)
autocaravanismo
com a FCMP nas actividades que a
esta se encontram reservados nos
termos da lei.
5. Por outro lado, a actividade de au-
tocaravanismo integra, inequivo-
camente, a modalidade de cam-
pismo, como decorre do artigo 19º do
Decreto-Lei nº 39/2008, de 7 de
Março, e a Portaria nº 1320/2008,
de 17 de Novembro, pelo que o objecto
da Federação Portuguesa de Au-
tocaravanismo se sobrepõe, ainda
que parcialmente, ao objecto da Fe-
deração de Campismo e Monta-
nhismo de Portugal.
Com efeito, estabelecem os referidos
diplomas que “são parques de cam-
pismo e de caravanismo os empreen-
dimentos instalados em terrenos de-
vidamente delimitados e dotados de
estruturas destinadas a permitir a
instalação de tendas, reboques, ca-
ravanas, autocaravanas e demais
material e equipamento necessários
à prática do campismo e do carava-
nismo”.
6. Acresce que, mesmo que tenha decor-
rido o prazo legalmente estabelecido
para o exercício do poder de fiscali-
zação da legalidade dos estatutos das
associações, pelo Ministério Público,
não tem aqui aplicação o instituto
da caducidade, a que se refere o
Acórdão do Tribunal da Relação de
Lisboa, de 19 de Abril de 2005, pro-
ferido na Apelação nº 2512/03.5,
uma vez que não está em causa a
ilegalidade de normas contidas em
estatutos de associação regularmente
constituída mas a impossibilidade de
subsistência da própria associação
na ordem jurídica, por a isso se opor
a lei expressamente.
Pelo exposto e atentas as atribui-
ções legalmente cometidas ao Mi-
nistério Público em matéria de
controlo e defesa da legalidade,
vem a Federação de Campismo e
Montanhismo de Portugal requerer
a Vossa Excelência se digne promo-
ver a extinção judicial da auto-
denominada Federação Portuguesa
de Autocaravanismo, manifestando
desde já a sua total disponibili-
dade para prestar todos os esclare-
cimentos ou juntar quaisquer ele-
mentos que sejam julgados neces-
sários.
O Presidente da FCMP
Fernando Cipriano
Área de serviço em parque de campismo
®
Área de serviço em rodovia
®
Área de serviço pública
®
Área de serviço privada
®
MARCAS DA FCMP
(19
Designação Data Local Organização FCMP + Modalidade
XVI Marcha Nacional de Veteranos
23 e 24 Set Serra da Freita (Arouca) Académico Futebol Clube Montanhismo
EURORANDO 2011 8 a 12 Out AlmerÍa (Andaluzia) Espanha Pedestrianismo
ECORAYA 2011 (1 actividade constituída por
6 etapas) ***
14 Nov21 Nov28 Nov5 Dez12 Dez19 Dez
Castelo de Vide a MarvãoMarvão a GalegosGalegos a Rabaça
Rabaça a Hortas de BaixoHortas de Baixo a Degolados
Degolados a Campo Maior
GEDA – Grupo de Ecologiae Desporto de Aventura
Pedestrianismo
* * * Actividade Transfronteiriça enquadrada no EURORANDO 2011
ACTIVIDADE LOCAL DATA
Campeonato Nacional de Escalada Juvenil Colégio Marista de Carcavelos 5 Nov
Competição Escolar – Bloco Colégio Marista de Carcavelos 6 Nov
Competição Escolar – Dificuldade e Velocidade Colégio Marista de Carcavelos 26 Nov
Competição Nacional de Escalada Colégio Marista de Carcavelos 27 Nov
pedestrianismo
devem ser indicadas correctamente no
mapa.
Os participantes respondem durante
o percurso a questões de escolha múl-
tipla (QEM), com 3 hipóteses de res-
posta, as quais apelam à observação,
aos conhecimentos sobre flora, fauna,
história, património, etc. As equipas
escolhem a resposta correcta e comple-
tam, desta forma, o cartão de controlo
que lhes foi entregue na partida.
Tipos de Rando Challenge®
Poderá haver vários níveis de Rando
Challenge®, isto é, com diferentes difi-
culdades. Nesta primeira abordagem,
que será apenas de iniciação, haverá
apenas o nível mais acessível, isto é, o
Rando Challenge® Descoberta, em
que o itinerário a percorrer está marcado
no terreno e traçado no mapa.
Vencedores
À chegada, uma classificação é esta-
belecida pela exactidão das respostas
dadas e pelo respeito do itinerário pro-
posto e do tempo efectuado, calculado
a partir da média horária estabelecida
à partida pelo organizador (por ex: 3
ou 4 km/h). Desta forma, independen-
temente da idade ou nível técnico,
qualquer pessoa pode participar num
Rando Challenge® sem treino especí-
fico.
MODO DE FUNCIONAMENTO
Marcação do itinerário
No terreno: de forma permanente,
por ex. com marcas de um PR ou GR,
ou temporária, a qual é efectuada pelo
organizador antes da prova.
No mapa: traçando uma linha colo-
rida, no percurso a efectuar.
Material no terreno
Os pontos de passagem estão equipados
de:
• Uma baliza da FCMP;
• Uma ficha plastificada com uma
pergunta/afirmação de escolha múl-
tipla;
• Um alicate codificado que permite à
equipa provar a sua passagem pelo
ponto e de validar a opção correcta
no cartão de controlo;
• Um alfinete destinado a furar o mapa
na localização suposta da baliza.
Antes da partida
• Constituição da equipa de 2 a 4
elementos.
• Equipamento habitual para efectuar
uma caminhada na montanha com
menos de 3 horas: alimentação, ves-
tuário, calçado com sola adaptada ao
terreno, bússola, curvímetro, lápis,
papel…
O organizador entrega a cada equipa:
• Folha informativa, onde se encontra
a velocidade de deslocação pedida
para a prova (em km/h);
• Fotocópia a cores, plastificada, de
um mapa 1:25000 (formato A4);
• Cartão de controlo a picar em cada
baliza, escolhendo a resposta cor-
recta às questões de escolha múltipla,
e que será devolvido no final da
prova;
• Eventualmente, documentação es-
crita com algumas informações sobre
a região, o património ou as particu-
laridades do itinerário a cumprir.
Partida
• As partidas das equipas são espaça-
das no tempo (por ex: de 3 em 3
minutos);
• Cada equipa calcula o tempo neces-
Uma aventura cultural e ambiental!PARQUE EÓLICO DE FAFE | 2 DE OUTUBRO DE 2011
Organização Patrocinador Oficial
20)
A Federação de Campismo e Mon-
tanhismo de Portugal e os Restauradores
da Granja, com o patrocínio da GDF
SUEZ, desafiam-no a participar no
“Rando Challenge®”, uma mistura de
pedestrianismo com peddy-paper, como
a seguir se dá nota.
No final, haverá um almoço convívio
durante o qual serão entregues os pré-
mios.
Ponto de Encontro:
9 horas na Subestação do Parque Eóli-
codas Terras Altas de Fafe – Lagoa
Coordenadas GPS:
41º 30’ 28.95’’ N
8º 5’ 30.50’’ W
Contacto:
Federação de Campismo e Montanhismo
de Portugal – Telf.: 218 126 890/1
www.fcmportugal.com
RestauradoresdaGranja–Telf.: 937 446 880
www.restauradoresgranja.com
Definição
O Rando Challenge® é uma prática
competitiva do pedestrianismo, de
forma lúdica, convivial e cultural. É or-
ganizado pela Federação de Campismo
e Montanhismo de Portugal ou pelos
seus clubes para partilhar o prazer da
caminhada.
Cada equipa, constituída por 2, 3
ou 4 pessoas, sem distinção de sexo
ou idade, deve percorrer um dado
itinerário, a uma velocidade escolhida
pelo organizador, aproximando-se o
mais possível do tempo de referência
(ver Cálculo do Tempo de Referên-
cia).
Ao longo do percurso estão distri-
buídas as balizas Rando Challenge® que
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
pedestrianismo
sário para efectuar o percurso à ve-
locidade imposta pelo organizador.
Chegada
• Todos os membros da equipa apre-
sentam-se no controlo;
• O chefe de equipa entrega o mapa
e o cartão de controlo à organização
que verificará as respostas;
• A classificação será estabelecida
tendo em conta o tempo efectuado,
a exactidão das respostas/afirmações
e o posicionamento das balizas no
mapa.
Pergunta adicional
Uma questão adicional será dada,
a cerca de 500 metros antes da che-
gada de cada equipa. A equipa entre-
gará a sua resposta à chegada, resposta
esta que, eventualmente, permitirá
desempatar as equipas que estão ex-
aequo.
Cálculo do Tempo de Referência
Mede-se a distância a percorrer no
mapa com o curvímetro, depois divide-
se esta distância pela média horária,
em km/h, indicada pela organização,
para conhecer o tempo “ideal” da
equipa.
Exemplo: 8 km / 3 km/h = 2,66
horas = 2 h + 66% de 1 h (isto é, 60
minutos) = 66% x 60 minutos = 39,6
minutos (arredondado a 40 minutos) =
2h40 minutos.
No caso da prova ser realizada numa
região montanhosa, deve-se ter em
conta o desnível do percurso. Esta in-
formação será dada pelo organizador e
acrescenta-se 1 km por cada 100 metros
de desnível positivo.
Exemplo: 5 km + (0,1 km x 10) km
/ 3 km/h = 5 km + 1 km / 3 km/h = 6
km / 3 km/h = 2 horas
Classificação
É estabelecida de acordo com:
• A diferença entre o tempo efectuado
e o tempo de referência definido
pelo organizador;
• A escolha das respostas nas questões
de escolha múltipla;
• O posicionamento correcto das ba-
lizas no mapa.
A perda do cartão de controlo, im-
plicará uma penalização equivalente à
ausência de respostas a todas as ques-
tões. Naturalmente, vence a equipa que
tiver menos penalizações.
Eurorando 2011
O Eurorando 2011, o maior
evento de Pedestrianismo da Europa,
está em pleno andamento e tem como
cenário principal, nesta terceira edição,
a Andaluzia. É nesta região autonómica
de Espanha que irão confluir os Pedes-
trianistas de toda a Europa para as
actividades que irão culminar, de 8 a
15 de Outubro, na cerimónia de en-
cerramento que irá decorrer em Gra-
nada. O tema desta edição é a água e,
neste contexto, os doze percursos pe-
destres que irão confluir em Granada
materializarão a chegada dos represen-
tantes dos diversos países que trarão
consigo água de algum local represen-
tativo dos seus países. Essa chegada
não será apenas a convergência dos
milhares de praticantes de Pedestria-
nismo europeus, será também o desa-
guar simbólico das águas dos diversos
países pertencentes à Federação Euro-
peia de Pedestrianismo (ERA) forte
mensagem de sensibilização para a
conservação desse precioso recurso,
que é a água.
A Federação de Campismo e Mon-
tanhismo de Portugal (FCMP), como
membro da ERA e pelas fortes relações
de amizade que a unem às Federações
autonómicas, mormente à Andaluza e
muito especialmente à FEDME, não
poderia deixar de participar neste evento,
ainda para mais quando partilha o ideal
do Pedestrianismo e a preocupação face
aos recursos hídricos da Europa em
geral e da Ibéria em particular.
A FCMP está a organizar autocarros
com partida do Porto e Lisboa, para
marcar presença na cerimónia de en-
cerramento do EURORANDO 2011
(15 de Outubro) onde se irá realizar
o grande encontro final.
Inscreva-se já para ter a certeza de
encontrar lugar!
O transporte é oferta da Federa-
ção. O alojamento e as refeições estarão
a cargo dos participantes.
Alojamento: Consultar a agência
oficial Eurorando Andalucia 2011 – Via-
jes el Corte Inglês, S.A.
Contactos: E-mail:
Tel. 0034 954506614 (Mar Guisado)
Programas e inscrições em:
www.fcmportugal.com
Sítio oficial:
www.eurorando2011.com
E-mail: [email protected]
(21
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
22)
pedestrianismo
Mais uma vez o Clube de Cam-
pismo e Caravanismo de Chaves reali-
zou uma caminhada “Pelo Mundo Rural”
para os campistas, pedestrianistas e
simpatizantes deste tipo de actividades.
Tivemos participantes de todas as ida-
des, dos oito aos sessenta e cinco anos,
entre os quais companheiros Franceses,
Espanhóis e Portugueses instalados no
Parque de Campismo. Devido às con-
dições meteorológicas esta movimenta-
ção teve uma aceitável participação.
Teve início no Parque de Campismo da
Quinta do Rebentão e após as devidas
orientações, os quase sessenta elemen-
tos inscritos, fizeram-se ao caminho com
as alternâncias de subidas e descidas,
grande parte em piso de terra batida,
percurso de média dificuldade.
A partida fez-se pelas 17 horas do
dia 25 de Junho e apesar de algum
calor, predominou a boa disposição
entre todos, mesmo quando o ‘guia’ e
companheiro Albano alongavam o passo
e a fila estendia-se. Mas lá entrava em
comunicação o companheiro Júlio, que
servia de ‘vassoura’ a avisar via rádio,
de que a coisa ia rápida demais e que
ninguém deveria ficar para traz. Nestas
circunstâncias o grupo reunia-se nova-
mente à sombra, junto a alguma nas-
cente de água pura e fresca já nas
proximidades da aldeia de Bóbeda, para
de seguida reiniciar a caminhada até ao
alto do Santuário da Senhora da Saúde,
na aldeia de São Pedro de Agostém.
O nosso ‘guia’ Albano aproveitou numa
dessas curtas paragens, para dar uma
lição de história, sobre as invasões na-
poleónicas cuja zona onde nos encon-
trávamos tinha servido de refugio das
tropas comandadas pelo General Silveira,
que daí saíram para derrotar e expulsar
de Chaves as forças de Napoleão.
Da zona do Santuário para a frente,
a paisagem era deslumbrante tanto para
norte com o vale de Chaves, para leste
a zona de Samaiões, como também as
Caminhada “Pelo Mundo Rural” 2011
vistas para a Serra do Brunheiro. Do
Santuário até ao Parque de Campismo
nem se deu pelo tempo passar, apesar
de alguns já sentirem o esforço realizado
na fase inicial; logo a seguir entramos
no Circuito de Manutenção e na quinta
biológica (com fauna e flora diferenciada
e belíssima) entrando pela zona alta do
Parque, sentindo-se sempre um ar puro
e uma frescura que conseguia reparar
qualquer anomalia respiratória.
Pelas 18,30 horas, após 7,5 km lá iam
chegando uns mais e outros menos
transpirados pelo calor e pelo esforço,
ao local da chegada, novamente no
interior do Parque de Campismo.
Desta feita e após um banho repara-
dor, o Clube ofereceu um lanche ajanta-
rado composto por um saboroso pão
centeio, umas sardinhas assadas de pri-
meira qualidade e um caldo verde divinal,
regado por um bom vinho caseiro, sumos
ou água, ao gosto de cada um. Após este
retemperar de forças, aconteceram duas
horas de variedades que alegraram os
presentes, dinamizadas pelo Presidente
do Clube (Albano Gomes).
No final, todos foram de opinião, de
que a iniciativa valeu a pena e que até
deveria repetir-se. Merece nota positiva
o Clube de Campismo e Caravanismo
de Chaves por esta actividade que teve
por objectivo, a manutenção da forma
física, o convívio, a defesa do ambiente
e principalmente a preservação da
saúde.
Texto e fotos: Prof. Júlio Nascimento
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
24)
montanhismo
A Secção de Montanha do Acadé-
mico F. Clube, ao ser incumbida de
realizar a XVI Marcha Nacional de Ve-
teranos, em colaboração com a F.C.M.P.,
decidiu que esta seria de homenagem
àquele que foi o iniciador e impulsor
desta Marcha em Portugal.
Ele, Rogério Caldeira, com a Li-
cença de Montanheiro n.º 12, foi o
responsável máximo pela marcha de
apresentação, realizada no Gerês em
1995 e foi também juntamente com o
seu clube, o Académico F. Clube, que
este ano está a comemorar o seu
100.º aniversário, o organizador da
XVI Marcha de Veteranos23 E 24 DE SETEMBRO DE 2011
Programa e ficha de inscrição nos sítios:
www.fcmportugal.com e
www.academicofc.pt
Contactos:
Secção de Montanha do Académico
F. Clube
Rua de Costa Cabral, 186, 4200-208 Porto
Telf.: 225 020 129 / 384
Fax: 225 506 315 • Tlm: 963 058 586
e-mail: [email protected]
1.ª Marcha de Veteranos realizada em
Vouzela no ano de 1996. Do compa-
nheiro Caldeira falarão os seus amigos,
que irão estar presentes no almoço
para o saudar.
Só por tudo isto, já seria o suficiente
para que todos os Montanheiros deste
País estivessem presentes na singela
homenagem que lhe pretendemos fazer
no dia 24 de Setembro, na Serra da
Freita, em Arouca.
A Assembleia Plenária da Federa-
ção Internacional de Esqui-Monta-
nhismo, aceitou a FCMP, que foi repre-
sentada pelo Presidente, Dr. Fernando
Cipriano, como membro efectivo, não
podendo ser olvidado para tal desenlace
o convite e intervenção do amigo Luís
Lopez, que aqui se regista.
Organizada pela Federación Española
de Deportes de Montaña y Escalada,
teve lugar, no dia 18 de Junho, em
Barcelona, a Assembleia Plenária da
Federação Internacional de Esqui-Mon-
tanhismo e à qual assistiram represen-
tantes de 20 nações.
Durante esta Assembleia foram dis-
cutidos assuntos importantes para a
FCMP integra a ISMFevolução e progresso do esqui-monta-
nhismo, o que se reflectiu na aprovação
de diversas modificações nos regula-
mentos desportivos e organizativos.
A Assembleia também aprovou a al-
teração de alguns artigos dos Estatutos.
Uma das modificações deve ser
destacada, visto que permite o aumento
do número de membros no Comité de
Gestão e na Direcção, com o objectivo
de alargar a participação nos órgãos
dirigentes desta Federação Internacional.
O calendário para 2012 foi apresen-
tado à Assembleia Plenária, após ter sido
aprovado pelo Comité de Gestão no dia
anterior. Os factos mais marcantes são
o Campeonato Europeu que terá lugar
em Fevereiro, em Pelvoux (França), e a
última competição da Taça do Mundo
que decorrerá pela primeira vez na
Noruega.
Também a aceitação como membro
efectivo da Federação de Campismo e
Montanhismo de Portugal na família do
esqui-montanhismo deve ser realçada.
Por fim, a Assembleia Plenária elegeu
os membros do Comité de Gestão e da
Direcção da ISMF para os próximos
quatro anos. Os novos membros são os
seguintes:
Armando Mariotta (Itália) – Presi-
dente
Lluis Lopez (Espanha) – Vice-presi-
dente e Tesoureiro
Jon Damman (Noruega) – Vice-pre-
sidente
Roberto Cavallo (Itália) – Secretário-
-geral
Tamara Schlemmer (Alemanha) –
Membro
Rolff Zurbrugg (Suíça) – Membro
Pierre Dolo (França) – Membro
Fonte: International Ski-Mountaineering Federation News
(25
montanhismo
No dia 9 de Junho pelas 17 horas,
João Abrantes, sócio do N aventuras
atinge o cume da montanha mais alta
da Califórnia, o Mount Whitney com
4421m de altura. Esta montanha é con-
siderada a mais alta da zona continental
dos Estados Unidos. Está situada entre
Mount Whitney
Caros companheiros… mais um
cume…
Mais uma vez os nossos companhei-
ros Paulo Miranda e Paulo Avelar elevam
a bandeira do N Aventuras, desta vez
por terras pirenaicas. A montanha esco-
lhida foi o Monte Perdido com 3355m
sendo o terceiro pico mais alto dos
Pirenéus. O maciço do Monte Perdido
forma parte do Parque Nacional de
Monte Perdido
os condados californianos de Inyo e
Tulare. A encosta oeste da montanha
termina no Parque Nacional Sequóia.
Esta montanha recebe o nome de Josiah
Whitney, chefe do departamento de
geologia da Califórnia. A primeira as-
censão foi realizada por A.H. Johnson
e John Lucas em 1873.
Esta aventura foi organizada e lide-
rada por Carlos Moreira que infeliz-
mente não chegou ao cume abortando
aos 4000m de altura devido a problemas
musculares.
Texto: Carlos Moreira
Ordesa e Monte Perdido, em Espanha.
O maciço prolonga-se para norte em
território francês, estando integrado no
Parque Nacional dos Pirenéus, onde se
destaca o Cirque de Gavarnie.
O cume foi atingido dia 11 de Junho
pelas 11h20 sendo acompanhados de
bom tempo e muita satisfação.
Texto: Carlos Moreira
Pelas 4 horas do dia 4 de Agosto
e depois de uma noite no refúgio de
Vittorio Emanuele II, os nossos compa-
nheiros Paulo Miranda e Paulo Avelar
marcharam em direcção ao cume da
montanha mais elevada de Itália, o
monte Gran Paradiso com 4061m onde
pelas 9h20 atingiram cume. Nos últimos
50 metros demoraram cerca de 1h30
devido ao trânsito de montanheiros pois
todos queriam uma foto junto da ima-
gem de Maria Immacolata que esta lo-
calizada no cume principal deste maciço
dos Alpes Italianos. Apesar do trânsito
no cume, os nossos companheiros tive-
ram sorte pois a santa Immacolata ofe-
receu-lhes uma descida segura rodeada
de um dia imaculado.
Dois dias depois e já sem trânsito e
santos no cume foi a vez de atingiram
o cume do pico Signalkuppe também
conhecido como Punta Gnifetti com
4554m de altitude. O ataque ao cume
foi às 5 horas depois de uma noite
atribulada no refugio de Cittá di Man-
tova. Pelas 10h20 e envoltos em nevo-
eiro alpino, lá conseguiram atingir o
cume desta bela montanha. A descida
foi mais bem complicada pois tiveram
locais onde a visibilidade era quase nula
mas com calma e experiência consegui-
O Monte Gran Paradiso e o Pico Signalkuppe
ram regressar ao refúgio. Dois dias
depois ainda tentaram o cume do Monte
Rosa (Dufourspitze) mas o mau tempo
não largava a montanha ficando assim
o Monte Rosa para outras aventuras com
o N Aventuras.
Texto: Carlos Moreira Monte Gran Paradiso
Pico Signalkuppe
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
26)
montanhismo
Às 4 horas da manhã em Portugal,
6h locais, do dia 22 de Agosto, os treze
elementos da expedição dos Amigos
da Montanha atingiriam com sucesso
o cume da montanha mais alta de
África, o Kilimanjaro com 5 895 metros
de altitude. O objectivo principal desta
expedição era contrariar a taxa de
sucesso habitual nesta montanha que
ronda pela via escolhida, a “lemosho”,
os 66%.
A ascensão iniciou-se pelas 0h00
locais (22h em Portugal) com meteo-
rologia estável, e temperatura aos 4 600
m na ordem dos 0 graus. O grupo
manteve-se unido ultrapassando todas
as dificuldades ao longo da ascensão
e superando os grupos de montanhis-
tas que já a haviam iniciado. O atingir
do cume com a temperatura a rondar
os 12 graus negativos foi apenas a
cereja no topo do bolo.
Os montanhistas tinham ainda pela
frente a longa e penosa descida de
regresso, com cerca de 4200 metros de
desnível, terminando a actividade pelas
16h locais (14h em Portugal), após a
chegada ao parque nacional do Kili-
manjaro.
Para além do contentamento pelo
seu desempenho, a equipa encontra-se
muito satisfeita pelo auxílio prestado
quer aos carregadores, quer a elemen-
tos de outras expedições, que se en-
Amigos da Montanha no tectode África
contravam em situação de doença, uma
vez que dois dos seus elementos são
enfermeiros e que, para além dos co-
nhecimentos medicina de alta monta-
nha, levavam equipamento e medica-
ção. A equipa dos Amigos da montanha
reafirmou, uma vez mais, o espírito
humanitário da associação e o seu de
estatuto utilidade pública.
Amigos da Montanha
MUITOS PROMOTORES SINALIZAM PERCURSOS SEM A AUTORIZAÇÃO
DA FCMP, O QUE CONSTITUI CRIME.
A Sinalética dos Percursos Pedestres, são Marcas Registadas.
Estão a ser utilizadas ILEGALMENTE!!!
(27
canyoning
O IV Encontro Nacional de Canyo-ning/ Meeting Canyoning Madeira, rea-lizou-se na Ilha da Madeira, nos dias 09a 13 Junho de 2011 numa organizaçãodo Clube Naval do Seixal em parceriacom a Federação Campismo e Monta-nhismo de Portugal.
Este evento contou com a presença de70 participantes de várias nacionalidades,as vagas para participação no IV Encontroencerraram ao fim de uma semana portermos atingidos os máximos de partici-pantes, e no qual a organização pormotivos de logística e segurança não tinhacapacidade de aceitar mais inscriçõesembora com um longa lista de espera.
Durante 5 dias percorremos os canyonsmais emblemáticos da Madeira onde osparticipantes se distribuíam por gruposde 7/8 elementos pelos 10 canyons se-leccionados pela organização tendo em
IV Encontro Nacional de Canyoning
dos, de modo a evitar a massificarão dosmesmos e tendo em conta as boas ma-neiras com ambiente.
Um dos pontos altos deste eventocentrou-se na prova de perícia, no qualos participantes tiveram de percorrer umcircuito montado no Clube Naval Seixal,onde tinham de superar vários obstáculosutilizando as várias técnicas e equipa-mentos utilizados no Canyon, tendopenalizações no desenrolar das mano-bras. De salientar e que tenhamos co-nhecimento foi a primeira prova dogénero organizada em Portugal numevento deste género.
No final sentimos a recompensa donosso trabalho como organização aosermos muito acarinhados pelos partici-pantes e com afirmações do género:
“Meeting Canyoning Madeira o me-lhor encontro de Canyon do Mundo”
Cá estaremos para 2013…
Texto: Duarte Silva
Fotos: Organização
conta a sua beleza (plena Floresta Lau-rissilva) e o rigor técnico dos mesmos,visto que este último contribuiu para atroca de experiências entre as “diversasFederações de canyoning” presentes.
Toda a logística aos dos participantesera assegurada pela organização ondepreviamente realizava a distribuição dosparticipantes pelos canyons selecciona-
escalada
REGULAMENTO DA PROVAE INSCRIÇÃO
1. OrganizaçãoEsta competição de escalada é uma
organização da Federação de Campismoe Montanhismo de Portugal em parceriacom o Colégio Marista de Carcavelos.
2. LocalAs provas integradas nesta competi-
ção decorrerão na Estrutura Artificial deEscalada instalada no Ginásio do ColégioMarista de Carcavelos.
3. ParticipaçãoEsta competição está aberta à partici-
pação de todos os jovens, dos 6 aos 19anos, federados ou não na Federação deCampismo e Montanhismo de Portugal.
4. InscriçõesSão gratuitas e qualquer concorrente
pode enviar a Ficha de Inscrição até aodia 2 de Novembro para a Federação deCampismo e Montanhismo de Portugalatravés do e-mail [email protected] ou pelo fax 218126918. Se for porcorreio, prever os dias correspondentesaté à entrega na FCMP. Os atletas meno-res só poderão participar se apresenta-rem autorização do seu progenitor/tutor(Declaração).
5. AlimentaçãoÉ aconselhável os participantes leva-
rem algo para comer e beber, dado queas competições decorrerão durante todoo dia. A organização providenciará água,fruta e barras energéticas.
6. RegrasÉ adoptado o Regulamento de Esca-
lada de Competição da Federação deCampismo e Montanhismo de Portugalem vigor.
O programa com o respectivo horárioencontra-se a seguir a este regulamentode prova. Qualquer atraso por parte deum(a) atleta implicará a sua desclassifi-cação da competição.
7. Escalões etáriosEm 2011, os participantes estão inte-
grados nos seguintes escalões:
5 DE NOVEMBRO DE 2011
Campeonato Nacional de Escalada Juvenil
Designação IdadesAno de
Nascimento
Benjamins A 6 – 7 anos 2004 e 2005
Benjamins B 8 – 9 anos 2002 e 2003
Infantis A 10 – 11 anos 2000 e 2001
Infantis B 12 – 13 anos 1998 e 1999
Iniciados 14 – 15 anos 1996 e 1997
Juvenis 16 – 17 anos 1994 e 1995
Juniores 18 – 19 anos 1992 e 1993
8. SegurançaNas competições de Dificuldade e
Velocidade, a segurança será feita emmolinete (Top Rope), em todos os esca-lões, e será obrigatória a utilização docapacete para todos os atletas menores.A organização providenciará o emprés-timo de um capacete e/ou arnêsaos concorrentes que não possuíremeste material.
9. Competição de VelocidadeA competição será realizada de
acordo com o esquema de eliminaçãodirecta entre os diversos competidores,descrito no Regulamento de Escaladade Competição.
10. ClassificaçõesDependendo do número de partici-
pantes presentes em prova, alguns es-calões poderão ser agrupados. No en-tanto, os participantes inscritos serãoclassificados pelos diversos escalões eseparados em masculinos e femininos.
11. PrémiosA FCMP atribuirá medalhas e outros
prémios aos(às) primeiros(as) classi-ficados(as). O horário para a sua entregaestará dependente da hora em queterminar cada competição.
A entrega dos prémios decorrerá noGinásio do Colégio Marista, sendo porisso obrigatória a presença dos(as) atle-tas vencedores(as). Os(as) que não es-tiverem presentes na cerimónia de en-trega poderão perder o direito aos seusprémios.
12. Controlo AntidopagemNo final das provas, qualquer atleta
poderá ser escolhido, por sorteio, aparticipar num controlo antidopagempelo que se recomenda a leitura atentado Regulamento Federativo Antidopa-gem.
13. Casos omissosOs casos omissos a este regulamento
de prova serão resolvidos pelo Júri deCompetição.
PROGRAMA
Sábado, 5 Novembro 201109h15 Recepção dos atletas09h45 Fecho da recepção10h00 Início das competições de Difi-
culdade13h30 Divulgação das classificações das
competições de Dificuldade13h35 Cerimónia de entrega de pré-
mios15h00 Recepção dos atletas15h20 Fecho da recepção15h30 Início das competições de Velo-
cidade17h15 Divulgação das classificações das
competições de Velocidade17h30 Cerimónia de entrega de pré-
mios
Nota: Os horários apresentados po-dem sofrer alterações por motivos deforça maior, como por exemplo inciden-tes técnicos, número total de escalado-res, entre outros.
Outras indicaçõesNo final das provas, todos os(as)
atletas poderão tomar banho nos bal-neários do Ginásio.
Para mais informações, entrar emcontacto pelo e-mail [email protected], pelo telefone 218126890 oupelo fax 218126918.
Documentos disponíveis em pdfno sítio da FCMP: www.fcmportugal.com
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DR
28)
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
escalada
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DR
6 DE NOVEMBRO DE 2011
Competição Escolar – Bloco
REGULAMENTO DA PROVAE INSCRIÇÃO
1. Organização
Esta competição de escalada é uma
organização da Federação de Campismo
e Montanhismo de Portugal em parceria
com o Colégio Marista de Carcavelos.
2. Local
As provas integradas nesta competi-
ção decorrerão na Estrutura Artificial de
Escalada instalada no Ginásio do Colé-
gio Marista de Carcavelos.
3. Participação
Esta competição está aberta à parti-
cipação de todos os jovens, dos 6 aos
19 anos, que estudem em qualquer
estabelecimento de ensino do país.
4. Inscrições
São gratuitas e qualquer concorrente
pode enviar a Ficha de Inscrição até ao
dia 2 de Novembro para a Federação
de Campismo e Montanhismo de Por-
tugal através do e-mail escalada@fcm-
portugal.com ou pelo fax 218126918.
Se for por correio, prever os dias cor-
respondentes até à entrega na FCMP. Os
atletas menores só poderão participar
se apresentarem autorização do seu
progenitor/tutor (Declaração).
5. Alimentação
É aconselhável os participantes leva-
rem algo para comer e beber. A orga-
nização providenciará água, fruta e
barras energéticas.
6. Regras
É adoptado o Regulamento de Esca-
lada de Competição da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal
em vigor.
O programa com o respectivo horá-
rio encontra-se a seguir a este regula-
mento de prova. Qualquer atraso por
parte de um(a) atleta implicará a sua
desclassificação da competição.
7. Escalões etários
Em 2011, os participantes estão inte-
grados nos seguintes escalões:
Designação IdadesAno de
Nascimento
Benjamins A 6 – 7 anos 2004 e 2005
Benjamins B 8 – 9 anos 2002 e 2003
Infantis A 10 – 11 anos 2000 e 2001
Infantis B 12 – 13 anos 1998 e 1999
Iniciados 14 – 15 anos 1996 e 1997
Juvenis 16 – 17 anos 1994 e 1995
Juniores 18 – 19 anos 1992 e 1993
8. Segurança
Na competição de Bloco, a segu-
rança estará assegurada por colchões
adequados para as quedas e saltos
dos(as) atletas. A organização provi-
denciará o empréstimo de um capace-
te a todos(as) aqueles(as) que não o
possuírem. A utilização do capacete
será opcional.
9. Competição de Bloco
A competição será realizada em for-
mato a anunciar antes do início da
prova, tendo em conta os escalões pre-
sentes e o número de participantes.
O tempo de realização de cada ronda
será anunciado pelo Presidente do Júri
antes do seu início.
10. Classificações
Dependendo do número de partici-
pantes presentes em prova, alguns
escalões poderão ser agrupados. No
entanto, os participantes inscritos serão
classificados pelos diversos escalões e
separados em masculinos e femini-
nos.
11. Prémios
O Colégio Marista de Carcavelos
atribuirá medalhas aos(às) primeiros(as)
classificados(as). O horário para a sua
entrega estará dependente da hora em
que terminar cada competição.
A entrega das medalhas decorrerá no
Ginásio do Colégio Marista, sendo por
isso obrigatória a presença dos(as) atle-
tas vencedores(as). Os(as) que não es-
tiverem presentes na cerimónia de en-
trega poderão perder o direito aos seus
prémios.
12. Casos omissos
Os casos omissos a este regulamento
de prova serão resolvidos pelo Júri de
Competição.
PROGRAMA
Domingo, 6 Novembro 2011
09h15 Recepção dos atletas
09h45 Fecho da recepção
10h00 Início da competição
13h45 Divulgação das classificações
14h00 Cerimónia de entrega de pré-
mios
Nota: Os horários apresentados po-
dem sofrer alterações por motivos de
força maior, como por exemplo inciden-
tes técnicos, número total de escalado-
res, entre outros.
Outras indicações
No final das provas, todos os(as)
atletas poderão tomar banho nos bal-
neários do Ginásio.
Para mais informações, entrar em
contacto pelo e-mail escalada@fcmpor-
tugal.com, pelo telefone 218126890 ou
pelo fax 218126918.
Documentos disponíveis
Em pdf no sítio da FCMP:
www.fcmportugal.com
(29
escalada
REGULAMENTO DA PROVAE INSCRIÇÃO
1. Organização
Esta competição de escalada é uma
organização da Federação de Cam-
pismo e Montanhismo de Portugal em
parceria com o Colégio Marista de
Carcavelos.
2. Local
As provas integradas nesta competi-
ção decorrerão na Estrutura Artificial de
Escalada instalada no Ginásio do Colé-
gio Marista de Carcavelos.
3. Participação
Esta competição está aberta à par-
ticipação de todos os jovens, dos 6
aos 19 anos, que estudem em qualquer
estabelecimento de ensino do país.
4. Inscrições
São gratuitas e qualquer concor-
rente pode enviar a Ficha de Inscrição
até ao dia 23 de Novembro para a
Federação de Campismo e Monta-
nhismo de Portugal através do e-mail
[email protected] ou pelo
fax 218126918. Se for por correio,
prever os dias correspondentes até à
entrega na FCMP. Os atletas menores
só poderão participar se apresentarem
autorização do seu progenitor/tutor
(Declaração).
5. Alimentação
É aconselhável os participantes leva-
rem algo para comer e beber, dado que
as competições decorrerão durante todo
o dia. A organização providenciará água,
fruta e barras energéticas.
6. Regras
É adoptado o Regulamento de Esca-
lada de Competição da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal
em vigor.
O programa com o respectivo horá-
rio encontra-se a seguir a este regula-
mento de prova. Qualquer atraso por
parte de um(a) atleta implicará a sua
desclassificação da competição.
26 DE NOVEMBRO DE 2011
Competição Escolar – Dificuldadee Velocidade
7. Escalões etários
Em 2011, os participantes estão inte-
grados nos seguintes escalões:
Designação IdadesAno de
Nascimento
Benjamins A 6 – 7 anos 2004 e 2005
Benjamins B 8 – 9 anos 2002 e 2003
Infantis A 10 – 11 anos 2000 e 2001
Infantis B 12 – 13 anos 1998 e 1999
Iniciados 14 – 15 anos 1996 e 1997
Juvenis 16 – 17 anos 1994 e 1995
Juniores 18 – 19 anos 1992 e 1993
8. Segurança
Nas competições de Dificuldade e
Velocidade, a segurança será feita em
molinete (Top Rope), em todos os esca-
lões, e será obrigatória a utilização do
capacete para todos os atletas menores.
A organização providenciará o emprés-
timo de um capacete e/ou arnês aos
concorrentes que não possuírem este
material.
9. Competição de Velocidade
A competição será realizada de
acordo com o esquema de eliminação
directa entre os diversos competidores,
descrito no Regulamento de Escalada
de Competição.
10. Classificações
Dependendo do número de partici-
pantes presentes em prova, alguns es-
calões poderão ser agrupados. No en-
tanto, os participantes inscritos serão
classificados pelos diversos escalões e
separados em masculinos e femininos.
11. Prémios
O Colégio Marista de Carcavelos
atribuirá medalhas aos(às) primeiros(as)
classificados(as). O horário para a sua
entrega estará dependente da hora em
que terminar cada competição.
A entrega das medalhas decorrerá no
Ginásio do Colégio Marista, sendo por
isso obrigatória a presença dos(as) atletas
vencedores(as). Os(as) que não estiverem
presentes na cerimónia de entrega pode-
rão perder o direito aos seus prémios.
12. Casos omissos
Os casos omissos a este regulamento
de prova serão resolvidos pelo Júri de
Competição.
PROGRAMA
Sábado, 26 Novembro 2011
09h15 Recepção dos atletas
09h45 Fecho da recepção
10h00 Início das competições de Difi-
culdade
13h30 Divulgação das classificações das
competições de Dificuldade
13h35 Cerimónia de entrega de pré-
mios
15h00 Recepção dos atletas
15h15 Fecho da recepção
15h30 Início das competições de Velo-
cidade
17h00 Divulgação das classificações das
competições de Velocidade
17h15 Cerimónia de entrega de pré-
mios
Nota: Os horários apresentados po-
dem sofrer alterações por motivos de
força maior, como por exemplo inciden-
tes técnicos, número total de escalado-
res, entre outros.
Outras indicações
No final das provas, todos os(as)
atletas poderão tomar banho nos bal-
neários do Ginásio.
Para mais informações, entrar em
contacto pelo e-mail escalada@fcmpor-
tugal.com, pelo telefone 218126890 ou
pelo fax 218126918.
Documentos disponíveis
Em pdf no sítio da FCMP:
www.fcmportugal.com
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DR
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
30)
escalada
REGULAMENTO DA PROVAE INSCRIÇÃO
1. OrganizaçãoEsta competição de escalada é uma or-
ganização da Federação de Campismo eMontanhismo de Portugal em parceria como Colégio Marista de Carcavelos.
2. LocalAs provas integradas nesta competição
decorrerão na Estrutura Artificial de Escaladainstalada no Ginásio do Colégio Marista deCarcavelos.
3. ParticipaçãoEsta competição está aberta à participa-
ção de todos os(as) atletas, a partir dos 14anos, federados(as) ou não na Federaçãode Campismo e Montanhismo de Portugal.
4. InscriçõesSão gratuitas e qualquer concorrente
pode enviar a Ficha de Inscrição até ao dia 23de Novembro para a Federação de Cam-pismo e Montanhismo de Portugal atravésdo e-mail [email protected] ou pelofax 218126918. Se for por correio, prever osdias correspondentes até à entrega na FCMP.Os atletas menores só poderão participar seapresentarem autorização do seu progeni-tor/tutor (Declaração).
5. AlimentaçãoÉ aconselhável os participantes levarem
algo para comer e beber, dado que ascompetições decorrerão durante todo o dia.A organização providenciará água, fruta ebarras energéticas.
6. RegrasÉ adoptado o Regulamento de Escalada
de Competição da Federação de Campismoe Montanhismo de Portugal em vigor.
O programa com o respectivo horárioencontra-se a seguir a este regulamento deprova. Qualquer atraso por parte de um(a)atleta implicará a sua desclassificação dacompetição.
7. Escalões etáriosEm 2011, os participantes estão integra-
dos nos seguintes escalões:
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DR
27 DE NOVEMBRO DE 2011
Campeonato Nacional de Escalada
Designação IdadesAno de
Nascimento
Iniciados 14 – 15 anos 1996 e 1997
Juvenis 16 – 17 anos 1994 e 1995
Juniores 18 – 19 anos 1992 e 1993
Seniores 20 – 39 anos 1972 a 1991
Veteranos ≥ 40 anos ≤ 1971
8. Segurança
Na competição de Dificuldade, a segu-
rança será feita em primeiro de cor-
da (escalada à frente) e na Velocidade se-
rá em molinete (Top Rope). Será obrigatória
a utilização do capacete para todos os
atletas menores. A organização providen-
ciará o empréstimo de um capacete e/ou
arnês aos concorrentes que não possuírem
este material.
9. Competição de Velocidade
A competição será realizada de acordo
com o esquema de eliminação directa entre
os(as) diversos(as) competidores(as), des-
crito no Regulamento de Escalada de Com-
petição.
10. Classificações
Todos(as) os(as) atletas devidamen-
te inscritos(as) serão ordenados de acordo
com a classificação geral obtida mas sepa-
rados em masculinos e femininos e com
indicação dos escalões.
11. Prémios
A FCMP atribuirá medalhas aos três pri-
meiros atletas federados em cada disciplina.
Também serão distribuídos prémios monetá-
rios aos melhores classificados, independen-
temente da sua filiação ou não à FCMP. No
entanto, os não federados terão direito apenas
a 50% do valor monetário do prémio.
O horário para a entrega dos prémios es-
tará dependente da hora em que termina
cada competição. A distribuição dos pré-
mios decorrerá no Ginásio do Colégio
Marista de Carcavelos, sendo por isso obri-
gatória a presença de todos(as) os(as) atle-
tas comdireito aprémioe/oumedalha. Os(as)
que não estiverem presentes na cerimónia
de entrega poderão perder o direito aos
seus prémios. Os valores monetários serão
enviados posteriormente para o endereço
do(a) atleta ganhador(a).
Os clubes federados na FCMP serão
candidatos ao Troféu de Clubes. Os três
clubes melhor classificados receberão a taça
correspondente ao lugar obtido, desde que
a inscrição dos seus atletas tenha sidoefectuada pelo clube.
12. Controlo AntidopagemNo final das provas, qualquer atleta po-
derá ser escolhido, por sorteio, a participarnum controlo antidopagem pelo que se re-comenda a leitura atenta do RegulamentoFederativo Antidopagem.
13. Casos omissosOs casos omissos a este regulamento de
prova serão resolvidos pelo Júri de Compe-tição.
PROGRAMA
Domingo, 27 Novembro 2011 09h15 Recepção dos atletas09h45 Fecho da recepção10h00 Início das competições de Dificul-
dade13h30 Divulgação das classificações das
competições de Dificuldade13h35 Cerimónia de entrega de prémios15h00 Recepção dos atletas15h20 Fecho da recepção15h30 Início das competições de Velocidade17h15 Divulgação das classificações das
competições de Velocidade17h30 Cerimónia de entrega de prémios
Nota: Os horários apresentados pode-rão sofrer alterações por motivos de forçamaior, como por exemplo incidentes técni-cos, número total de escaladores, entreoutros.
Prémios
Dificuldade Masculinos e Femininos
Apenas para os(as) atletas que chegam à final.
Lugar 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Prémio 200 € 150 € 100 € 60 € 50 € 40 € 30 € 20 €
Velocidade Masculinos e Femininos
Apenas para os(as) atletas que chegam às finais.
Lugar 1º 2º 3º 4º
Prémio 200 € 150 € 100 € 50 €
Outras indicaçõesNo final das provas, todos os atletas
poderão tomar banho nos balneários doGinásio.
Para mais informações, entrar em con-tacto pelo e-mail [email protected], pelo telefone 218126890 ou pelo fax218126918.
Documentos disponíveis em pdf nosítio da FCMP: www.fcmportugal.com
(31
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
32)
O Clube de Montanhismo de
Braga esteve representado na expedição
“Portuguese Denali 2011”, que decorreu
entre os dias 20 de Maio e 9 de Junho
de 2011, no maciço do Denali, Alasca,
EUA, planeando escalar a montanha
mais alta da América do Norte (Denali
ou Mount McKinley, com 6.192m de
altura) pela sua via normal, também
conhecida como West Buttress.
A expedição foi composta por 3
elementos – Armindo Dias, o líder,
Vasco Fernandes e Eduardo Vieira, o
representante do CMB.
Foi a segunda tentativa a esta mon-
tanha. A primeira, em 2007, com um
grupo de 5 elementos, também não teve
sucesso devido ao mau tempo.
A escalada nesta montanha é carac-
terizada pelo grande isolamento em
relação à civilização, devida ao facto de
todo o percurso fazer-se em neve/gelo,
bem como de nos encontrarmos num
clima sub-árctico, sujeito em qualquer
altura a grandes mudanças em termos
de condições climatéricas e ao grande
ênfase na auto-suficiência que as equi-
pas têm de demonstrar, na medida em
que não há qualquer abrigo ou reabas-
tecimento em todo o maciço. Devido a
essa circunstância, toda a comida para
a expedição – que pode durar mais de
3 semanas – e todo o combustível ne-
cessário para cozinhar e derreter neve
(para obter água) tem de ser carregado
pelos membros da expedição. Por esse
motivo, na prática é impossível carregar
toda a comida, combustível e equipa-
mento numa mochila, acabando por
resolver-se esse problema usando duas
técnicas distintas: trenós semelhantes
aos que usamos para deslizar nas en-
costas da Serra da Estrela e que se atam
às mochilas e que são usados, normal-
mente, entre os sucessivos Campos, bem
como a técnica de subir e enterrar ma-
terial supérfluo num depósito o qual é
depois bem marcado na neve com varas
finas de bambu, dormindo-se no acam-
pamento mais abaixo e voltando a subir
no dia seguinte com uma carga mais
leve, recuperar o depósito e montar
novo acampamento.
A montanha é escalada através de
uma sucessão de acampamentos (nor-
Expedição “Portuguese Denali 2011”
malmente 5) desde o campo base no
Southeast Fork do Glaciar Kahiltna,
onde se chega depois de um voo de
cerca de 30 a 45 min. a partir de Talke-
etna. A via escolhida pode ser dividida
em 3 partes: a primeira parte que se
situa entre o campo-base e o campo 3,
consiste na travessia do glaciar Kahiltna
que se faz em cerca de 3 dias com um
ganho de altitude de cerca de 1.200 m.
Não tem grandes dificuldades técnicas,
mas vem a ser uma das zonas que
apresenta maiores perigos pois o glaciar
é rasgado por inúmeras fendas no gelo,
ou crevasses e o risco de queda numa
delas é significativo. Levámos 3 dias de
sol para percorrer o glaciar desde o
Campo-Base até ao Campo 3 (a 3.300 m
de altitude), chegando a registar num
dos dias mais de 40ºc dentro da tenda
a meio do dia e, devido à altitude acumu-
lada. Depois disso passámos um dia a
fazer um depósito de material perto do
Campo 4 e subir até esse Campo no dia
seguinte. A segunda parte corresponde
ao percurso entre os Campos 3 e 4. Este
passa por uma zona conhecida como
Windy Corner que, como o nome indica,
é uma zona normalmente bastante ven-
tosa mas que foi por nós atravessada
num raro dia de calma.
O Campo 4 foi o local de acampa-
mento onde se passou mais tempo. Tem
um acampamento permanente dos Park
Rangers com posto médico de emergên-
cia e equipas de resgate e é a única
estrutura fixa de apoio na montanha.
É também a zona a partir da qual co-
meçam as verdadeiras dificuldades. Aqui
passou-se o primeiro dia em descanso
activo, recuperando o depósito de ma-
terial que tinha ficado um pouco mais
abaixo e o segundo dia a fazer o depó-
sito para preparar o Campo 5.
A terceira parte da escalada compõe-
-se com a subida ao Campo 5 e daí, a
escalada
(33
escalada
ida ao cume. Infelizmente, devido ao
cansaço acumulado, quando foi alcan-
çado o Campo, depararam-se condi-
ções impeditivas de tentativa de cume,
em virtude do muito vento, que
(a 5.200 m) traduz-se em muito frio e
muito perigo quando nos deslocamos
àquela altitude. Depois de um dia de
descanso nesse Campo e uma vez que
as condições meteorológicas não me-
lhoraram, e atendendo ainda, a que a
previsão era para que piorassem, a
opção foi a de baixar de novo ao
Campo 4.
Houve então que tomar decisões e,
analisadas a meteorologia e as questões
logísticas, foi decidido abandonar a
escalada, pois o mau tempo iria durar
ainda alguns dias, sem garantias de
melhorias de que voltassem a verificar-
-se condições razoáveis para tentar
cume. Além do mais a comida também
já não abundava e temia-se que não
fosse suficiente para o tempo de espera
para mais uma tentativa. Era também
incerto se os dias que restavam antes
do voo de regresso a casa seriam sufi-
cientes. Assim, foi decidido dar a volta
e em 2 dias estávamos de volta ao
Campo base e metidos num pequeno
Cessna onde voamos de volta a Talke-
etna. Tudo isso foi ainda precedido das
dificuldades em passar pela “Windy
Corner” num dia “normal”, isto é, com
vento e atravessar o glaciar do Kahiltna
em pleno nevoeiro, onde mal conse-
guiam distinguir as marcas do caminho
e com as pontes de neve a derreter
pelo calor dos dias anteriores de bom
tempo, multiplicando, assim, o risco de
queda numa das inúmeras crevasses.
Mas correu tudo bem e, no dia 9 de
Junho estávamos de volta a “casa”, já a
planear a próxima escalada.
Texto: Eduardo Vieira
Em 4/7/2011, a Direcção do Comité
Olímpico Internacional decidiu incluir
a Escalada Desportiva numa lista redu-
zida de oito desportos em que um deles
entrará nos Jogos Olímpicos de 2020.
O Basebol e o Softball, que saíram do
programa olímpico em 2008, voltam a
tentar entrar, enquanto o Karate, a Pa-
tinagem com rodas e o Squash já fizeram
Escalada Desportivanos Jogos Olímpicos de 2020?
constituem a Taça do Mundo de Bloco
(Boulder), os austríacos Kilian Fishhuber
e Anna Stohr lideram o ranking mundial
da escalada de Bloco 2011, respectiva-
mente, em masculinos e femininos.
O calendário provisório de competi-
ções para 2012 será concluído em Se-
tembro.
Por último, os recordes do mundo
de Escalada Desportiva, na disciplina
de Velocidade, estão na posse de dois
chineses. O mais rápido no sector mas-
culino é Zhong Qixin que escalou a via
de 15 metros em 6.40 segundos e He
Cuillian escalou esta mesma via em 9.04
segundos, o que a leva a ser a mais
rápida escaladora do mundo.
Fonte: IFSC Newsletter
parte desta lista. Só a Escalada Despor-
tiva, o Wushu e o Wakeboard foram
considerados pela primeira vez. A es-
colha do novo desporto será decidida
em 2013, mas o Presidente da IFSC
anunciou já a criação de um grupo de
trabalho para acompanhar esta preten-
são olímpica.
Após a sétima prova das nove que
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
34)Calendário de Actividades de Formação 2011
ACÇÕES DE FORMAÇÃO LOCAL DATAS
Curso de Técnicos de Percursos Pedestres Lisboa (t.) / Portugal (p.) 16-20 Mai (t.) / 30 Set. (p)
Curso Complementar de Iniciadores de Canyoning Serra da Freita 3-6 Out.
Curso Complementar de Monitores de Canyoning Serra da Freita 3-6 Out.
Curso Complementar de Iniciadores de Pedestrianismo Terra Chã / PNSAC 18-21 Out.
Curso Complementar de Iniciadores de Alta Montanha Serra da Estrela 5-8 Dez.
Curso de Socorrismo Lisboa
JORNADAS TÉCNICAS LOCAL DATAS
Jornadas Técnicas de Montanha Lisboa 12 Nov.
Jornadas Técnicas de Pedestrianismo Terra Chã / PNSAC 21-22 Out.
Jornadas Técnicas de Canyoning Madeira 26-27 Nov.
(35
formação
O Regime Transitório para a
obtenção da Cédula de Treinador
Desportivo (CTD), no âmbito do Pro-
grama Nacional de Formação de
Treinadores (PNFT), iniciou-se no dia
1 de Junho do corrente ano. De acordo
com o que a lei determina, adaptando
o seu texto às datas reais de entrada
em funcionamento da mesma (n.º 3 do
artigo 25.º do D.L. 248-A/2008), este
regime transitório irá decorrer, segundo
o previsto, até ao dia 31 de Maio de
2012, data em que “os títulos emiti-
dos … deixam de ser válidos para o
exercício da actividade de treinador”.
O Regime Transitório trata-se do pri-
meiro passo na implementação do PNFT,
previsto no Decreto-Lei n. º 248- A/2008,
de 31 de Dezembro, que irá permitir,
numa primeira fase, aos Quadros Técni-
cos da Escola Nacional de Montanhismo
(ENM) que obtiveram a credenciação nos
cursos de Iniciador, Monitor e Instrutor
efectuados sob égide da Federação de
Campismo e Montanhismo de Portugal
(FCMP), converter esses títulos nas res-
pectivas CTD emitidas pelo Instituto do
Desporto de Portugal (IDP): Treinador
de Grau I, Treinador de Grau II e Trei-
nador de Grau III, respectivamente.
Com o objectivo de responder às
expectativas de eficiência e de quali-
dade dos serviços do IDP, foi criada uma
ferramenta tecnológica – PRODesporto,
cuja finalidade é tornar mais fácil, ex-
pedito e sustentável o sistema de gestão
de processos de emissões e renovações
de Certificações dos Recursos Humanos
do Desporto. Nesse contexto, os Qua-
dros Técnicos da ENM que possuam
credenciações de Iniciador, Monitor e/
ou Instrutor, numa ou mais modalidades
tuteladas pela FCMP – Alpinismo, Mon-
tanhismo, Escalada, Canyoning ou Pe-
destrianismo –, deverão solicitar a res-
pectiva CTD através do portal PRO-
Desporto disponibilizado pelo IDP
Cédula de Treinador DesportivoREGIME TRANSITÓRIO ATÉ MAIO DO PRÓXIMO ANO
para esse efeito: http://prodesporto.
idesporto.pt. O IDP procederá à emis-
são das CTD depois dos pedidos envia-
dos serem devidamente apreciados e e
validados pela ENM/FCMP.
O PNFT está em plena fase de im-
plementação e prevê-se que passe a ser
aplicado na sua plenitude a partir de
meados do próximo ano. Decorrente do
Decreto-Lei n.º 248-A/2008, de 31 de
Dezembro, este ambicioso plano de
formação só passou a ser implementado
no seio das Federações desde Abril do
ano transacto, aquando da publicação
do Despacho n. º 5061/2010. Depois do
IDP ter apresentado às diversas Federa-
ções UPD, em Abril de 2010, o PNFT e
os desafios decorrentes da sua aplicação
é que tem sido efectuado um intenso,
profundo e complexo trabalho com vista
à aplicação do mesmo.
É inegável que o PNFT pretende
dignificar o estatuto de treinador, pos-
sibilitando que os profissionais e os
amadores possuam uma qualificação
adequada, que garanta a qualidade do
seu desempenho. No entanto, a sua
aplicação no âmbito das actividades de
montanha não está isenta de dificulda-
des sendo inclusivamente aconselhável
a introdução de alguns ajustes tendo em
conta as especificidades das mesmas.
O Decreto-Lei nº 248-A/2008 estabe-
lece o regime de acesso e exercício da
actividade de treinador de desporto, li-
mitando-o aos detentores da Cédula de
Treinador de Desporto (CTD). Saliente-se
que, para efeitos desse Decreto-Lei, a
actividade de treinador compreende não
só o treino e a orientação competitiva
como também o enquadramento técnico
de uma actividade física ou desportiva.
Actividade, essa, exercida como profissão
exclusiva ou principal, auferindo por essa
via uma remuneração, ou de forma ha-
bitual, sazonal ou ocasional, indepen-
dentemente de auferir uma remuneração,
portanto também no âmbito benévolo.
Neste contexto, todos os clubes deverão
possuir treinadores para as modalidades
que desenvolvem (Alpinismo, Monta-
nhismo, Escalada, Canyoning ou Pedes-
trianismo), estando prevista na fase de
transição a realização de Cursos Com-
plementares com o objectivo de colma-
tar essa exigência. Aliás, a exigência de
possuir treinadores para o enquadra-
mento das actividades de montanha tu-
teladas pela Federação não se restringe
apenas aos clubes sendo também apli-
cada às empresas. Segundo o Decreto-Lei
nº 248-A/2008, o exercício ilegal da ac-
tividade de Treinador de Desporto será
passível de coimas no valor de 3500 a
10 000 euros, para pessoas colectivas, ou
de 2000 a 3000 euros, para pessoas sin-
gulares ou colectivas.
Na sequência do que foi exposto, no
âmbito do Regime Transitório estão já
a ser emitidas CTD e, paralelamente,
estão agendadas diversas acções de
formação ditas “Complementares”, a
realizar no corrente ano, com vista à
atribuição de Cédulas ao abrigo desse
regime que, como já foi referido, se
estenderá até Maio do próximo ano.
Neste contexto, a ENM irá realizar um
conjunto de novas acções de formação
ainda no próximo ano com vista a re-
conhecer as competências a praticantes
com manifesta experiência que tenham
vindo a enquadrar actividades sem que,
contudo, fossem detentores de qualquer
espécie de credenciação. O calendário
de formação para o presente ano já se
encontra disponível, tal como ampla
informação no que concerne ao PNFT
quer no site do IDP quer no da FCMP.
Nesse âmbito, também será aconselhá-
vel consultar o artigo publicado na re-
vista Campismo & Montanhismo nº 29,
de Janeiro-Março de 2011: Plano Nacio-
nal de Formação de Treinadores – Novos
paradigmas, novos desafios.
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
36)
notícias
Foi no passado dia 21 de Julho, quea FCMP estabeleceu um protocolo inéditocom a Editora Fonte da Palavra.
Com este acordo, a Federação vai podertrazer uma mais valia cultural para todosos seus Associados.
De facto, além de poderem obter 20%de desconto sobre o valor dos livros pu-blicados (Fundo Editorial) pela Fonte daPalavra terão ainda 15% de desconto sobreas novidades.
A Editora em questão vai também fun-cionar como consultora editorial da Fede-ração para todas as publicações que estaúltima elabore.
Dado o carácter abrangente do projectoda Editora Fonte da Palavra estão-se já adesenhar eventos que terão lugar emParques de Campismo, tais como Feirasdo Livro, palestras e outros – relacionadoscom questões que concernem às boaspráticas campistas, os desportos de Natu-reza (pedestrianismo, escalada e monta-nhismo), o ambiente, a preservação daNatureza.
A Editora Fonte da Palavra edita livrosem áreas temáticas muito diversas, desdeGuias Naturismo, Poesia, História, Ro-mance Ensaio, livros infantis, entre ou-tros.
Este Protocolo vai permitir à FCMPalargar o seu trabalho a novos projectosde sensibilização e de teor didáctico juntodos seus associados.
PROTOCOLO
ENTRE A FEDERAÇÃO PORTUGUESADE CAMPISMO E MONTANHISMO DEPORTUGAL E A EDITORA FONTE DAPALAVRA LD.ª
PRIMEIRO OUTORGANTE: Federa-ção de Campismo e Montanhismo dePortugal, adiante designada por F.C.M.P.,Pessoa Colectiva de Utilidade Pública,contribuinte n.º 500110360, com sede naAvenida Coronel Eduardo Galhardo, n.º 24– D, 1199-007 Lisboa, freguesia da Penhade França, concelho de Lisboa, represen-tada pelo seu Presidente, Dr. FernandoOliveira Cipriano e Vice-Presidente, VitorMarques Martins.
SEGUNDA OUTORGANTE: EditoraFonte da Palavra Ldª, contribuinten.º 505697824, com sede na Rua MartinsSarmento, 15 A 1170-226 Lisboa, represen-tada por José Alfredo Borges Marques.
Entre os outorgantes supra identificadose, nas respectivas qualidades, é de boa fée livre vontade, firmado e reduzido a es-crito, o presente protocolo, que se regepelas seguintes cláusulas:
1.ª CláusulaA F.C.M.P. responsabiliza-se pela divul-
gação da Editora Fonte da Palavra no seusítio da Internet em www.fcmportugal.com.
2.ª CláusulaA Editora Fonte da Palavra responsabi-
liza-se pela divulgação da F.C.M.P. no seusítio da Internet em www.fontedapalavra.pt.
3.ª CláusulaA segunda outorgante concede descon-
tos nos livros por si editados aos portado-res de uma das licenças desportivas (Li-cença de Campista Nacional, Licença deMontanheiro e Licença Juvenil) emitidaspela F.C.M.P., devidamente actualizadas, nafiliação da Associação.
a) Fundo Editorial desconto de 20%b) Novidades Editoriais (menos de dois
meses) 15% de desconto sobre PVPcom IVA incluído.
4.ª CláusulaA segunda outorgante coloca-se à
disposição da F.C.M.P. para colaborar aonível da área editorial no que concerneà Edição, Grafismo, Paginação e Impres-são de livros, revistas ou outros suportesem papel.
5.ª CláusulaA segunda outorgante, coloca-se à
disposição da F.C.M.P., para colaborar ao
nível da realização de eventos culturais em
locais a definir de comum acordo com a
F.C.M.P. isto é: colóquios, lançamento de
livros, etc.
6.ª Cláusula
A segunda outorgante, coloca à dispo-
sição da Federação meios para realização
de Feiras do Livro barato (saldos) com
livros da sua edição e de outros editoras
nacionais, em locais a definir com a
F.C.M.P.
7.ª Cláusula
O primeiro outorgante compromete-se
a ajudar pelos seus meios a viabilização e
divulgação dos assuntos descritos nas
cláusulas 5 e 6 deste protocolo ao 2.º
Outorgante.
8.ª Cláusula
Qualquer Associado da Federação po-
derá contactar com a editora ou através
desta, propor à editora Fonte da Palavra a
edição de livros nas áreas da poesia, ro-
mance, ensaio ou outras, que depois serão
analisados para poderem vir a ser publi-
cados pela Editora.
9.ª Cláusula
Este protocolo terá um período de vi-
gência de um ano a contar do dia da sua
assinatura por ambas as partes envolvidas.
A renovação será automática, se essa for
a vontade das partes envolvidas.
10.ª Cláusula
Em caso de revogação do presente
protocolo, as partes envolvidas deverão
ser avisadas com a antecedência de um
mês, através de carta registada.
Lisboa, 21 de Julho de 2011
Protocolo entre a FCMPe a Editora Fonte da Palavra
(37
notícias
Foi um completo êxito o Estágio/
Graduações de Verão, que a UNK orga-
nizou de 10 a 12 de Junho no Parque
de Campismo de Escaroupim.
Estiveram presentes cerca de 200
associados da UNK, entre praticantes de
Karate e acompanhantes, que durante os
3 dias de estágio emprestaram ao espec-
tacular parque uma vida que (segundo
opinião de alguns campistas habituais),
já não viam há imenso tempo.
De salientar que este evento despor-
tivo só foi possível de ser concretizado
através da excelente colaboração, coo-
peração e boa vontade entre os Presi-
dentes da FCMP e da UNK que, através
de um protocolo (pioneiro no País rela-
tivamente a Associações de Karate) es-
tabelecido entre ambas as partes, permi-
tiu que os Associados da UNK pudessem
usufruir das instalações do parque, sem
que para tal estivessem de posse da li-
cença desportiva, documento obrigatório
para o fim em questão.
De igual forma, a UNK disponibilizou
também ao abrigo desse Protocolo, a
aceitação a quem pretendeu, mesmo
não sendo da UNK, experimentar as
sensações de treinar uma Arte Marcial
Oriental. E posso informar que tive o
grato prazer de ser contactado por um
campista casual, praticante de karate,
que estava no parque e me pediu se
podia também treinar connosco. Claro
que, mesmo não existindo o protocolo,
eu diria sempre que sim, mas aproveitei
para o informar da existência do mesmo
e que bastaria ser portador de licença
desportiva da FCMP, para que as nossas
“portas” se abrissem sem quaisquer
problemas.
A UNK na rota do Parque de Escaroupim
Foi portanto um êxito para todos,
este protocolo agora estabelecido, pois
beneficiou as duas partes envolvidas no
mesmo evento!
Não quero deixar passar em claro a
simpatia, disponibilidade e amabilidade
do responsável do Parque, Sr. Fernando
nem da sua esposa, que foram inexce-
díveis e sempre prontos a facilitar o que
por vezes parecia mais complicado, pois
nos Parques Federativos e Federados
existem normas muito específicas sendo
que, para a grande maioria dos utiliza-
dores da UNK foi a primeira vez que
fizeram campismo, desconhecendo por
isso mesmo essas normas de utilização.
Mas como o parque é por si só um
local de excepcional beleza, boas con-
dições sanitárias e de higiene, sossego,
lazer e divertimento, fez com que todos
terminassem a sua estadia com o desejo
de voltar a repetir a experiência.
Para terminar, quero deixar regis-
tado o meu particular agradecimento
à presença do representante da FCMP,
Companheiro Luis Leite que, com a sua
simpatiquíssima esposa nos deram o
grato prazer de nos acompanhar no
jantar de encerramento do estágio,
local onde, após o repasto (que não
não só pelo gesto, mas pela beleza da
mesma.
Agradeço uma vez mais em meu
nome pessoal e na qualidade de Presi-
dente da UNK, todo o apoio e disponi-
bilidade com que os Órgãos represen-
tativos da FCMP me receberam e a
confiança que em nós depositaram,
esperando sempre poder retribuir da
forma que nos é peculiar… ministrando
aulas de karate a quem pretenda apren-
der esta nobre Arte Marcial. Para qual-
quer informação ou esclarecimento,
visitem o nosso site:
e não hesitem em nos contactar.
O Presidente da UNK
Henrique Laranjo Silva
estava nada mau) teve lugar a entrega
de diplomas aos alunos que consegui-
ram resultado positivo na graduação e
onde o Luis Leite me entregou em
nome da FCMP uma placa comemora-
tiva do evento o que me sensibilizou
31|SÉRIE 1 JUL | AGO | SET | 2011
38)
notícias
Viajar! Perder países! Ser outro a
cada dia.
Para viajar basta existir.
Há um tempo em que é preciso aban-
donar as roupas usadas, já que tem a
forma do nosso corpo, e esquecer os
nossos caminhos, que nos levam sempre
aos mesmos lugares.
Estas minhas interessantes viagens
hão-de ser uma obra-prima, erudita,
brilhante de pensamentos novos, uma
coisa digna do século.
Pelas palavras de Fernando Pessoa e
Almeida Garrett, facilmente identificáveis,
O livro de viagens
sempre diremos, como Eça: A curiosi-
dade leva por um lado a escutar às
portas e por outro a descobrir a América.
O livro de viagens trata-se de um
organizador com datas, locais de partida
e destinos, refeições, meio de trans-
porte, quilómetros percorridos, avalia-
ções em cada um dos registos referidos
e por fim o valor das despesas.
Um bom guia de notas para todos
aqueles que gostam de viajar e tê-las
anotadas para além das fotografias.
www.fontedapalavra.pt
É já nos próximos dias 30 de Setem-
bro, 1 e 2 de Outubro que irá decorrer
a segunda edição do maior evento de-
dicado à observação de aves em Portugal.
Dezenas de actividades, para todos os
públicos, estão à espera dos interessados!
Passeios guiados, saídas de barco, cursos,
palestras, actividades de educação am-
biental, entre muitas outras.
Como participar?
Muito simples: basta visitar o web-
site http://www.birdwatchingsa-
gres.com/, ver o programa e inscrever-
se nas iniciativas que mais interesse lhe
suscitam!
II Festival de Observaçãode Aves de Sagres
As actividades dinamizadas pela or-
ganização são gratuitas e as das empre-
sas de animação turística têm preços
especiais, mas todas serão conduzidas
pelos melhores especialistas da área! Se
ainda não está convencida(o), então
saiba que também há preços especiais
de alojamento e restauração para os
participantes deste festival!
Consulte os parceiros do evento,
faça já a reserva e junte-se às dezenas
de outras pessoas que durante três dias
vão andar por Sagres, não a ver navios,
mas a ver águias, falcões, cegonhas-
-pretas, sisões, etc., etc.!
Visite
o nosso site em
www.fcmportugal.com
(39
notícias
Nos dias 9 a 11 de Setembro rea-
liza-se no Parque, o 50.º Acampamento
do Clube de Campismo do Concelho
de Almada, integrado nas comemora-
ções do seu 63.º aniversário.
Após o desenvolvimento do projecto
e a sua implementação no terreno da
construção duma piscina, com os cons-
trangimentos originados por o Parque
se situar nas proximidades do paredão
da barragem, temos concluído mais este
equipamento, que vai beneficiar em
muito as condições de estadia dos com-
panheiros que o utilizam para passarem
as suas férias e os tempos de lazer.
Considerando que os Companheiros
Dirigentes do C.C.C.A., entenderam
realizar o 50.º Acampamento, no Par-
que de Castelo do Bode na data já
referida e já publicitada no seio do
Movimento, entendeu a Federação,
aproveitar o evento para proceder à
inauguração da Piscina e início da sua
utilização.
Ficam ainda por se fazerem alguns
arranjos envolventes, onde se procede-
rão a plantação de plantas e árvores,
Inauguração da Piscina do Parquede Campismo de Castelo do Bode
que se concretizarão de imediato apro-
veitando o período outonal.
Assim, temos terminada a fase que
se tinha definido como implementação
de infra-estruturas necessárias para me-
lhorar as condições de utilização do
Parque de Campismo do Parque de
Castelo do Bode.
A Direcção
Inscreva-se e participenas actividades desportivas!
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40)
CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DE OLIVAIS SUL
Órgãos Sociais 2011/2013
MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente – Maria Helena Oliveira Car-
doso
Vice-Presidente – João Roberto Pacheco
Magalhães
Secretário – Manuel João Pinto
DIRECÇÃO
Presidente – António Joaquim P. Silva
Madeira
Vice-Presidentes – Vítor Simão Neves
Martins; Fernando Monteiro Azevedo
Tesoureiro – Nuno Manuel Abrantes
Cardoso
Secretário – Alfredo Monteiro Simões
Ferreira
Vogais – António Nunes Pinto; Jorge
Afonso Rodrigues Teles; Arlindo do
Nascimento Soares; Fernando José de
Almeida Gomes; Gregório da Conceição
Martins; José Carlos Silva Rebouço
CONSELHO FISCAL
Presidente – Pedro Manuel Simões Fortes
Vice-Presidente – João Carlos Teixeira
Ferreira
Secretária — Argentina Lourdes A. Teh-
murasp
Tesoureiro – Manuel José Paiva Lou-
reiro
1.º Vogal – Rui José Fernandes
2.º Vogal (Desporto) – Luís Manuel da
Silva Rodrigues
3.º Vogal (Património) – Pedro Miguel
Dias do Nascimento
Suplente de Direcção – António José
Costa dos Santos
CLUBE RECREATIVOE CULTURAL DO FORTEDA CASA
Órgãos Sociais
– Alfredo Alexandre da Silva Costa
(Presidente)
– Joel António de Carvalho M.P. Jesus
da Silva
– Marco Paulo Pinto Rodrigues
– Carlos Manuel da Costa Dinis
Afonso
– Sérgio Miguel Pires Dias
– João Nogueira
– Carlos António Caseiro Soares
Vice – Presidente – Eurico Jorge Mon-
teiro Ginja
Vogal – Maria Deolinda S. Louro Julião
Suplente – Maria do Carmo Mimoso
CENTRO POPULARDE CULTURA E DESPORTO
Órgãos Sociais 2011/2013
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente – Luís Alfredo Pereira Mar-
ques
Vice-Presidente – Humberto Ribeiro
Basílio
Secretário – Artur Gomes Paço
CONSELHO FISCAL
Presidente – João Paulo dos Santos
Costa
Secretário – João António Cachucho
Relator – José Manuel Alves
Suplente C. Fiscal – Rui José Gonçal-
ves Gomes
DIRECÇÃO
Presidente – Manuel Joaquim Leandro
Alfaiate
Assim vai o movimento associativoNOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS
notícias
Mercado de reboques de Campismo
e Caravanas cai 20% em Julho
No período de Janeiro a Julho de 2011foram matriculados 113 caravanas e reboquesde campismo novos o que significa um de-créscimo do mercado de 23,6 por cento, re-lativamente ao período homólogo do anoanterior. Em termos de evolução mensal, nomês de Julho foram matriculados 20 caravanase reboques de campismo novos o que repre-senta um decréscimo de 20 por cento, relati-vamente ao mês homólogo do ano anterior.
Relativamente ao mercado de caravanasusadas, nos primeiros sete meses do ano fo-ram matriculadas um total de 66 unidades o
que representa uma quebra de 29 por cento,relativamente ao período homólogo do anoanterior.
No que respeita as matrículas de autoca-ravanas novas no período em análise, cifra-ram-se em 120 unidades o que significa umdecréscimo de 36,8 por cento, face ao períodohomólogo do ano anterior. No nosso país, osegmento das autocaravanas usadas continuaa assumir a maior fatia do mercado.De Janeiroa Julho de 2011, o mercado das autocaravanasusadas cifrou-se em 233 unidades, ou seja, 66por cento do mercado total.Origem: IMTT
Fonte: ACAP
MATRÍCULAS DE CARAVANASE REBOQUES DE CAMPISMO NOVOS
JANEIRO A JULHO