Revista Negócios - Ed. 16

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das associações empresariais do Vale do Itapocu Referência no cultivo de plantas O casal Roland e Sieglene Hauck alcançou reconhecimento com a Floricultura Corupaense e, hoje, é referência no mercado nacional de flores e plantas ornamentais ENTREVISTA: Senador Luiz Henrique da Silveira fala do novo Código Florestal SOLUÇÕES EMPRESARIAIS: Certificação digital é obrigatória Ano 4 | nº 16 Janeiro e Fevereiro de 2012 R$ 8,90

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

Transcript of Revista Negócios - Ed. 16

das associações empresariais do Vale do Itapocu

Referência no cultivo de plantasO casal Roland e Sieglene Hauck alcançou reconhecimento com a Floricultura Corupaense e, hoje, é referência no mercado nacional de flores e plantas ornamentais

ENTREVISTA: Senador Luiz Henrique da Silveira fala do novo Código Florestal SOLUÇÕES EMPRESARIAIS: Certificação digital é obrigatória

Ano 4 | nº 16Janeiro e Fevereiro de 2012

R$ 8,90

AnuncioNegocios20.6x26,7.pdf 1 30/11/2011 14:47:42

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editorial

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Desde a fundação e durante todas as gestões que estiveram à frente desta entidade, a história da As-sociação Empresarial de Guarami-rim (ACIAG) é marcada por fatos

e ações que, continuamente, visam e fomen-tam ao desenvolvimento da cidade e região. Ao encerrar mais um ano, nos remetemos a um balanço geral das ações estratégicas e re-sultados que esta entidade conquistou e nos deparamos com a reprodução deste ciclo de apoio e representatividade aos empresários, permeados entre os segmentos da Indústria, Prestação de Serviços, Comércio e Agricultura.

Frente a este elo, que é sustentado pelo associativismo, são apresentadas, também, ao longo desta revista, as ações das demais ACE’s da região que, com objetivo análogo e

específico, promovem ações que favorecem o crescimento e beneficiam a classe empresa-rial regional.

A entidade também convergiu forças a fim de encontrar, juntamente com o Ministé-rio Público, órgãos licenciadores e instituições envolvidas, uma proposta de solução viável e equilibrada ao grande embate que circundou as novas exigências e a aprovação do Código Florestal. O novo código, aprovado recente-mente no Senado Federal, busca este equilí-brio entre a preservação da vegetação nativa e as diversas atividades econômicas realiza-das nestas áreas, conforme será apresentado em entrevista com o senador Luiz Henrique da Silveira.

Entre as demais sessões, será destacada a atuação da Polícia Militar no município de

Schroeder e, ao mesmo tempo, a temática referente à não-instalação de câmeras de vi-gilância no município de Corupá. Outro tema a ser tratado será o aviso-prévio, que recen-temente sofreu alterações, proporcionando a ampliação deste prazo.

Neste primeiro ano à frente desta asso-ciação, destaco que a força da entidade se reflete na força e união do empresariado. E é necessário que a entidade esteja atenta aos pleitos dos associados para que a represente com excelência e cumpra com sua missão de estimular o desenvolvimento e promover a integração entre empresários, comunidade e poderes públicos.

Carlos Hugo DequechPresidente da ACIAG

União de classes

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Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Rogério Souza Silva (ACIAG)Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição - Francielle de Oliveira [email protected] - Iuri Kindler e entidadesFotos - Daniel Zimmermann e divulgaçãoFoto de capa - Daniel ZimmermannGerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de JesusCirculação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS).Informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

sumário

Pensando na saúde, a Orgânicos Tio Frido planta banana e morango de forma natural, dispensando agrotóxicos e fertilizantes químicos, além de utilizar processos de limpeza de campo que não afetam a vegetação ao redor da plantação.

22. Sustentabilidade

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Tiragem - 3.000 exemplares

O cultivo de plantas ultrapassou gerações da família de Roland Hauck e o clima subtropical do Vale do Itapocu foi decisivo para que o empresárop se dedicasse à Floricultura Corupaense, com 80 mil metros quadrados de plantas envoltas pela Mata Atlântica.

14.Destaque Empresarial

Edição - Francielle de Oliveira [email protected] - Iuri Kindler e entidadesFotos - Daniel Zimmermann e divulgaçãoFoto de capa - Daniel ZimmermannGerente de Arte e Desenvolvimento - Rui Rodolfo Stüpp

Diagramação - Tiago de JesusCirculação - circulaçã[email protected] Sugestão de pauta - [email protected]

Editora-chefe Danielle Fuchs- Fuchs Editorial Ltda ME

[email protected] Comercial

Eduardo Bellidio [email protected]

Gerente Comercial GeralCleomar Debarba

[email protected] Executivo

Niclas Mund [email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Telefone: + 55 (47) 3035-5500

A partir de janeiro, empresários são obrigados a entregar a Conectividade Social com certificação digital, um documento virtual que irá dar validade jurídica a

informações e documentos enviados pela internet.

26. Soluções Empresariais

A Emmendörfer Veículos comemora 61 anos, sendo a primeira loja do segmento, em Jaraguá do Sul, com o título de pioneira como concessionária autorizada na região e uma das mais antigas do Brasil com a bandeira Chevrolet.

20. Empreendedorismo

expediente

facebook.com/mundieditora

twitter.com/mundieditora

mundieditora.com.br

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canal aberto

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tribuna

Scar incentiva o desenvolvimento social

Um total de 280 eventos e mais de 107 mil pessoas como público em 2011. Estes são os números da Sociedade Cultura Artística (Scar), de Jara-guá do Sul, que completou 55 anos no ano passado. Esses números tor-nam o sonho do casal Francisco Fernando Fischer e Adélia Piazera Fischer em um ideal.

No início, a Scar abrigava uma orquestra de músicos amadores de Jaraguá do Sul e, hoje, é um dos espaços mais completos do gênero no Sul do Brasil. Além de cumprir com os objetivos de promoção artística e cultural, o local, que ao mesmo tempo se torna palco de grandes espetá-culos, é também um ambiente consolidado para atividades empresariais.

Desde 1956, a Scar acolhia as manifestações de cultura como grupos isolados de música, teatro, canto de coral e balé, até que, em 2003, a sede própria foi inaugurada, dando mais projeção e impulso ao setor artístico.

O presidente Udo Wagner destaca que 80% da agenda anual foi cul-tural, mesmo que a estrutura atenda a outros nichos de eventos. “Se le-varmos em conta a população da nossa região, veremos que essa é uma condição privilegiada que reflete a importância do Centro Cultural como fator de desenvolvimento social”, destaca.

O sucesso também é refletido na área de formação, contabilizando 600 alunos, na qual 400 deles possuem bolsas parciais ou integrais. Os diversos projetos fazem com que a Scar leve cultura para todas as comunidades, despertando interesse da população e apresentando novos talentos.

No total, são 16 patrocinadores culturais que apoiam a Scar e perce-bem o benefício da entidade para Jaraguá do Sul e região. Bastante procu-rada por empresas e entidades para eventos, são seis diferentes espaços à escolha para apresentações ou exposições.

Mais informações pelo site www.scar.art.br.

Durval Marcatto Junior, presidente da ACIJS, sobre o fato de o DNIT ter adiado para junho

o prazo de conclusão do projeto e para o segundo semestre a licitação da obra de

duplicação da BR-280

Isso causaum grande

espanto, pois ouvimoso próprio ministro dar sua

palavra de que tudoestaria encaminhado

até o final de abril”

A Scar oferece seis espaços à escolha para apresentações

ou exposições

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O acordo entre a Secretaria de Estado de Segurança Públi-ca de Santa Catarina (SSP) e os executivos municipais permitiu que o Vale do Itapocu ganhasse reforços na segurança, com sistema de vídeo monitoramento urbano.

Entre as cidades beneficiadas, Guaramirim obteve 10 uni-dades e Schroeder outras cinco. Estes equipamentos serão conectados aos destacamentos de cada cidade e ainda em Jaraguá do Sul, na Central de Emergência do 14º Batalhão de Polícia Militar.

A previsão para a instalação dos equipamentos é final de ja-neiro, mas depende das necessidades de estudos técnicos. A PM de Jaraguá do Sul encerrou, no dia 6 de dezembro, o edital para a seleção de 36 agentes temporários que irão atuar na Central Regional de Emergência, onde, além de atendimento ao público e telefone, os selecionados irão trabalhar neste monitoramento eletrônico.

Mais informações no www.14dpm.com.br.

em alta X em baixa

O foco de Corupá é a criminalidade que tem aumentado nos últimos meses. A insegu-rança ocorre com a alta migração de pessoas vindas das cidades vizinhas. Este fator não é o único, já que o número de efetivos da PM é baixo na cidade, assim como na região.

Se por um lado, Guaramirim e Schroeder ganharam câmeras de monitoramento para auxiliar na segurança pública, por outro, Coru-pá não foi contemplada com nenhuma.

A PM tem cálculos de que 70% dos regis-tros se devem às ocorrências relacionadas à embriaguez. Em primeiro estão casos de per-turbação, logo as brigas e acidentes de trânsi-to. Mesmo assim, a recente proposta de proibir o consumo e a comercialização de bebidas al-coólicas em vias públicas da cidade foi arquiva-da pela Câmara de Vereadores.

Mais segurança

Falta segurança

Envie sua opinião para [email protected]

Mais informações no www.epagri.sc.gov.br

O ano 2011 foi particularmen-te inovador nas relações de trabalho, uma vez que ocor-reram mudanças importantes em pelo menos dois aspectos

que afetam diretamente os trabalha-dores. Referimo-nos às mudanças rea-lizadas nas regras do aviso-prévio e do seguro-desemprego.

Na questão do aviso-prévio, no dia 13 de outubro de 2011, entrou em vigor a Lei n° 12.506, que, na prática, ampliou o prazo do aviso-prévio (mínimo de 30 dias) para os empregados que tenham mais de um ano de serviço na mesma empresa.

Pelas novas regras, para os emprega-dos com mais de um ano (completo) de serviço na mesma empresa, aos 30 dias de aviso-prévio serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado para a mes-ma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo, assim, um prazo total de avi-so prévio de 90 dias. Estas regras valem também para o caso do empregado que pedir demissão, ou seja, dará à empresa o mesmo direito de descontar o aviso--prévio a que teria direito o empregado.

No que pertine ao seguro-desempre-go, para quem pretender entrar com a

solicitação deste benefício é bom ficar atento a algumas novidades que o Mi-nistério do Trabalho já colocou em prá-tica. Pelas novas regras, toda vez que o desempregado comparecer ao posto de atendimento de sua cidade solicitando o benefício, ele irá receber uma oferta de emprego condizente com a antiga fun-ção. Se esta primeira oferta de emprego for recusada pelo desempregado, ele po-

derá deixar de receber o seguro-desem-prego. Obviamente que a proposta de emprego deverá ser coerente com a qua-lificação e remuneração do desemprega-do e deve estar dentro da mesma Classi-ficação Brasileira de Ocupação (CBO).

Com essa atitude, o Departamento de Emprego e Salário do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE) pretendeu diminuir a quantidade de situações de desemprego “voluntário” que, por incrí-vel que pareça, acontece muito ainda. A oferta do emprego poderá deixar de ser feita se o desempregado estiver em um curso de qualificação ou por algum moti-vo de doença, por exemplo.

Quando a recusa da oferta do empre-go não for por um motivo aceitável, o ci-dadão precisará assinar uma carta, onde ficará registrado que foi dele a recusa da proposta de emprego. Se por acaso não houver vaga de imediato, o desempre-gado poderá ser chamado a qualquer momento para comparecer ao posto de atendimento. Ele será notificado por te-lefone ou por SMS até três vezes, se ele não comparecer, o benefício será suspen-so até que ele se dirija ao local de atendi-mento para receber a proposta.

As novas regras para o seguro-de-semprego já estão funcionando em pra-ticamente todos os estados e também no Distrito Federal, mas a previsão é que até meados de 2012 ele esteja funcionando em todo o Brasil.

Romeu Piazera Assessor jurídico da ACIAG

Se a primeira oferta de emprego for recusada pelo desempregado, ele poderá

deixar de receber o seguro-desemprego”

direitos & deveres

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Inovação na legislação trabalhistaAs mudanças nas regras do aviso prévio e do seguro-desemprego afetam diretamente os trabalhadores

“Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma cortada”

O senador Luiz Henrique da Silveira fala sobre o novo Código Florestal Brasileiro

entrevista

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Foi em 1965 que, pela Univer-sidade Federal de Santa Cata-rina (UFSC), o blumenauense e senador Luiz Henrique da Silveira se tornou bacharel em

Direito. Mas, os tempos vividos na uni-versidade também lhe proporcionaram a integração na política estudantil.

Ainda em Florianópolis, foi docen-te de História Geral no Colégio Cora-ção de Jesus. Já em 1966, ao mudar-se para Joinville, montou uma banca de advocacia e ministrou aulas de Língua Portuguesa e História em uma escola, além de Direito Público e Privado na universidade.

O gosto político aumentou e se tornou projeto do então advogado que, no início dos anos 1970, já era conhecido como deputado estadual em Santa Catarina, como suplente convocado. Da metade ao fim daque-la mesma década, encarou a Câmara Federal como um dos deputados re-presentantes dos interesses do Estado, em Brasília.

No governo de José Sarney, co-mandou o Ministério de Ciência e Tec-nologia por quase dois anos. Exerceu a presidência do Diretório Nacional do PMDB entre 1993 e 1996.

Mas foi com uma base política es-tabelecida em Joinville, onde foi pre-feito por dois mandatos consecutivos, que LHS chegou ao governo do Esta-do, em 1º de janeiro de 2003, e com uma reeleição pioneira em 1º de janei-ro de 2007.

Entre as marcas que deixou como

Iuri [email protected]

Revista Negócios: Qual o balanço do primeiro ano no Senado?Luiz Henrique da Silveira: Foi um ano de readaptação ao Legislativo, já que vim de uma experiência de mais de 15 anos à frente de missões no Executi-vo. Foram dois mandatos como prefei-to de Joinville e dois como governador de Santa Catarina. Mas acredito que consegui alcançar os objetivos na defe-sa dos interesses do Estado, bem como de participar das principais discussões sobre os rumos do País, em especial a questão do Código Florestal. RN: Os trabalhos executados como re-lator do projeto do novo Código Flores-tal são os que mais têm exigido tempo

e dedicação?LHS: Sem dúvida. Em primeiro lugar, porque foi o assunto mais importante debatido durante 2011 no Senado. Ao ser o relator nas comissões de Cons-tituição e Justiça (CCJ), Agricultura e Ciência e Tecnologia (CACT), evidente-mente tive que participar de todas as audiências públicas e debates sobre o tema no Senado, além dos mais diver-sos estados do País. Como o senador Jorge Viana, relator na Comissão de Meio Ambiente, trabalhou comigo a quatro mãos, participando ativamen-te dos relatórios nas comissões para as quais fui designado, fui convidado a participar da elaboração do relatório desenvolvido por ele. O que ocorreu

de fato foi o nosso envolvimento total, antes mesmo do texto aprovado na Câ-mara chegar ao Senado, que perdurou até a votação final no plenário. RN: O Ministério Público contesta a lei de 2008, que o senhor, como gover-nador de Santa Catarina, sancionou, reduzindo as áreas de preservação permanente. Como o senhor avalia o caso?LHS: Aguardo, com tranquilidade, a manifestação do Supremo Tribunal Fe-deral (STF). Apenas é importante des-tacar que nosso projeto teve apoio na Assembleia Legislativa e de parlamen-tares de todos os partidos. O objetivo da lei foi dar segurança jurídica a to-

Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será

possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para

derrubá-las”

governador, está a descentralização. É o líder do executivo catarinense responsável pela criação de 30 secre-tarias de Desenvolvimento Regional, trazendo flexibilização e acesso das diversas regiões do Estado à gover-nança estadual. Embora os oposito-res definem como a maior abertura de cargos comissionados da história.

Em 2009, durante o segundo

mandato como governador, também criou polêmica ao sancionar, em 13 de abril daquele ano, o projeto de lei, criando um código estadual para a política de meio ambiente. Sem tirar nem por qualquer termo no projeto, sancionou, contra a vontade e ques-tionamentos de muitos, o documen-to que trazia diferenças consideráveis em relação ao Código Florestal Bra-

sileiro, principalmente, no que tange à preservação da mata ciliar, reduzida consideravelmente e contestada até hoje pelo Ministério Público.

Aos 70 anos, foi eleito senador em 2010, ocupando uma das duas vagas do Estado no Senado e, a par-tir de 2011, encarou as atividades como um dos relatores do projeto do novo Código Florestal Brasileiro.

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dos os setores envolvidos na proteção ao meio ambiente e acredito que isso foi alcançado. Não há, em momento algum do texto, qualquer coisa que sugira redução de área de preservação permanente. RN: Entre as mudanças do novo proje-to do Código Florestal foram inclusas, como obrigação do governo, um pro-grama de incentivos financeiros para quem preservar áreas. Como funcio-nará?LHS: Conforme o texto aprovado pelo

Senado, a ideia é fazer com que aque-les empenhados em preservar sejam premiados. É o princípio que defende-mos sempre. Temos que fazer com que uma árvore em pé valha mais do que uma árvore cortada. Caberá ao gover-no apresentar a melhor forma de fazer essa remuneração pelos serviços am-bientais, já que o Legislativo não tem o poder de decidir naquilo que envolve orçamentos da União. Estamos estabe-lecendo o prazo de 180 dias para que o governo apresente um plano exequível. É o que acho bastante razoável.

RN: No relatório entregue às comis-sões de Ciência e Tecnologia e Agri-cultura e Reforma Agrária, aprovado em 8 de novembro, o senhor propôs formas de conciliar interesses de pro-dutores rurais e ambientalistas. Quais foram as divergências minimizadas na apresentação deste relatório?LHS: Praticamente todos os setores envolvidos acharam que houve evolu-ção. Claro que não se consegue agra-dar a todos, mas acredito que encon-tramos um caminho mais coerente e, principalmente, aceito pelo governo. Destacaria como avanço uma melhor solução para garantir a preservação dos manguezais, bem como a garan-tia para os criadores de camarões e produtores de sal no Nordeste. Tam-bém destaco a garantia dada àqueles que já praticaram algum tipo de des-matamento, em especial aos peque-nos agricultores que, se reflorestarem, não serão criminalizados. Perceba que não existe a anistia que muitos falam estar acontecendo. As ações criminais só serão extintas se eles efetivamente restabelecerem a vegetação. Propus aí, o fim daquele pensamento de cri-minalizar quem está na produção. Aos bandidos que desmatam ilegalmente, vendendo árvores cortadas na calada da noite, os rigores da lei, e aos agri-cultores incentivados pelos próprios governos a promover ações de desma-tamento, não se pode dar o mesmo tratamento. RN: O Brasil é um País muito grande e seus estados têm grandes diferenças no que diz respeito ao território e ex-ploração da terra. O mesmo Código Florestal que serve para o Amazonas e Pará, por exemplo, pode ser eficien-te para Santa Catarina?LHS: O código é um só, mas é evi-dente que saibamos das diferenças existentes e, por isso, mantivemos a possibilidade de tratar questões es-pecíficas, com os códigos florestais dos estados. Além disso, nossa pro-posta prevê uma força muito gran-de aos conselhos estaduais de meio ambiente.

entrevista

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RN: Entidades do setor imobiliário de Santa Catarina entregaram ao senhor um pedido formal sobre as ne-cessidades urbanas, dentro do novo Código Florestal. Temos como exemplo as cidades do Vale do Itapocu em áreas com rios e riachos, além da Mata Atlântica. Para estas entidades falta uma regra clara para terri-tórios urbanos. Como será trabalhada esta situação?LHS: Quando o projeto passou pela comissão do Meio Ambiente, o senador Jorge Viana se preocupou em fa-zer algo para tentar regularizar a questão das cidades. Inicialmente, a ideia é preservar o máximo possível. Quanto ao que já está feito, a nossa ideia, válida para todas as situações, é de separar o que foi feito antes de 2008 e o que foi feito depois. Deverá trazer resulta-dos positivos. Lembrando, ainda, que cada cidade tem um plano de ocupação de solo e plano diretor. Com esses planos, é possível amarrar da melhor forma estas questões.

RN: Dentro da atual conjuntura da Polícia Federal, o se-nhor acredita que o cadastro nacional de negociações relacionadas à extração, transporte e comércio de ma-deira, conforme proposto no relatório, será eficaz ou será preciso uma nova estruturação para fiscalização?Silveira: Não é preciso aumentar estrutura nenhu-ma. Basta unificar os diversos cadastros estaduais e o nacional. Com um só cadastro, como é feito no caso dos veículos, com o Renavam, será possível rastrear as toras de madeiras cortadas e saber se houve ou não permissão para abatê-las. RN: Qual é o trâmite do projeto do Código Florestal a partir de agora? O senhor acredita na aprovação? Quando isso deve ocorrer?Silveira: No Senado já está tudo aprovado. Como houve modificação no texto quando veio da Câmara, agora volta novamente à Câmara. A discussão para votação está marcada para março. Acredito que seja rápida.

Nossa proposta prevê uma força muito grande aos

conselhos estaduais de meio ambiente”

ESão das terras, que contabili-zam mais de 15 hectares, que brota, em grande volume, a vegetação transformada em produto e comercializada em

todo o Brasil pela Floricultura Corupa-ense. A empresa comemora 34 anos de fundação e oito décadas firmadas pelas raízes familiares.

O cultivo de plantas ultrapassou gera-ções da família de Roland Hauck e o clima subtropical do Vale do Itapocu foi decisi-vo para que o empresário se dedicasse ao ramo. O resultado foi chegar aos atuais 80 mil metros quadrados de produção envol-ta pela Mata Atlântica protegida perma-nentemente, que também cobre parte das terras.

Em um passeio entre as plantas ornamentais, floríferas, frutíferas e das palmeiras produzidas na matriz da floricultura, localizada ao Norte de Co-rupá, o casal Roland e Sieglene Hauck relembra e soma as etapas vividas até alcançar o reconhecimento.

Como uma das mais antigas, a Flo-ricultura Corupaense ditou tendência na cidade, que hoje é referência no mercado nacional de flores e plantas ornamentais. Da propriedade do casal saem cargas, principalmente, para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e enco-mendas para o Norte e Nordeste.

Da semeação à entrega das plantas, tudo é manuseado com rigoroso cuida-do. A intenção é que os produtos sofram a menor interferência possível. A equipe, composta por 15 funcionários divididos por setores, cumpre perfeitamente essas necessidades.

A principal área de mercado tem sido o paisagismo, que fez a Coru-paense direcionar a produção para, principalmente, palmeiras e espécies ornamentais, que exigem pouca ma-nutenção do consumidor. Santa Cata-rina é a terceira no ranking de produ-

Das raízes familiares às plantasFloricultura Corupaense ditou tendência na cidade e, hoje, é referência no mercado nacional de flores e plantas

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destaque empresarial

O casal Roland e Sieglene Hauck relembra as etapas vividas até chegar ao reconhecimento

ção desta área de negócios. “A procura tem sido maior que a

oferta na área de palmeiras e tipos or-namentais. Assim que nossa plantação fica apta ao consumo, já é dispensada, devido à grande procura”, destaca Ro-land, citando a expansão mundial do segmento, que movimenta anualmen-te cerca de US$ 44 bilhões.

Como é de costume, Roland faz um passeio pela plantação todos os dias, mas percebe que nada é parecido com o começo. A Corupaense sofreu metamorfoses para acompanhar a ex-pansão de mercado e concorrência, e se adaptou à pressão do consumo, contínuas baixas nos preços, maior exigência de qualidade e diferenciados formatos de logística.

“O clima nos beneficia, mas tam-bém pode prejudicar. Este ano, as

chuvas foram bastante problemáticas para o setor da agricultura. Fazemos todos os investimentos necessários para evitar perdas e, por isso, estamos atentos às novidades”, ressalta.

É por isso que a tecnologia foi in-serida a favor do trabalho, com equi-pamentos específicos para semeação, irrigação, adubagem, manuseio e trans-porte. Na área física, ainda existem seto-res conhecidos como estufas para plan-tas mais sensíveis aos efeitos do clima e o berçário, onde a fase de cuidados deve ser maior. Há ainda um trabalho para inserir o mínimo de agrotóxicos e a produção própria à adubagem verde, que beneficia algumas espécies.

O treinamento da equipe também é prioritário. Sieglene afirma que há como perceber nas pessoas o dom para manu-sear plantas. Cada novo funcionário passa

por um período em todas as atividades. Após a ambientação é direcionado a um setor. “Como a área industrial e comercial, a agricultura também sofre com a escassez da mão de obra. Principalmente com plan-tas, precisamos de pessoas que gostem da área, assim como nós. Mesmo cuidando da administração e comercialização, sem-pre estamos ajudando e observando a pro-dução e dando dicas para nossa equipe”, destaca.

Reinier, o filho mais velho do casal, também passou por esta experiência, ajudando os pais até os 31 anos. Ago-ra, é a vez de Heino que, aos 27 anos, cuida especialmente das entregas.

O casal e os filhos já visitaram fei-ras internacionais de plantas orna-mentais, trazendo novas informações e tecnologia de produção de manu-seio de plantas.

Todos os funcionários passam por um período em todas as atividades

1515

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destaque empresarial

A tradição está passando pelas gerações. Começou com Albert Darius, que na Alemanha já atuava como profissional for-mado na área da floricultura e fruticultura. Ao imigrar para as terras brasileiras, em 1924, trou-xe consigo a cultura que, logo, seria mantida pela filha Hilde-gard, mesmo depois de se casar com João Rodolfo Hauck.

Roland, sempre apoiado pe-los pais, aos 21 anos legalizou a própria empresa, chamada de Floricultura Chácara Bom Reti-ro. Porém, em 2003 ganhou um novo nome, reconhecida como Corupaense.

Do velho para o novo mundo

Como integrante do grupo fundador e já diretor de agropecuária da Associação Empresarial de Corupá (ACIAC), Roland Hauck está ligado ao Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) e atua como vice-presidente da Associação dos Produtores de Plantas Ornamentais de Santa Catarina (Aproesc).Roland acredita na força do associativismo e percebe como benéficas as ações tomadas em conjunto e que beneficiem um grupo. Principalmente em Corupá, a união tem mostrado grandes possibilidades aos empresários.

Associativismo

Hildegard e João Hauck, pais de Roland

A previsão de crescimento anu-al de 5,8% na economia dos próximos 15 anos, compara-da à média de 2,4% na ex-pectativa de crescimento do

PIB mundial para 2012, faz da região Norte/Nordeste de Santa Catarina uma das mais promissoras do Brasil.

A variedade industrial do pujante triân-gulo formado por Joinville, Jaraguá do Sul e São Bento do Sul, somada à reforço de ou-tras 16 cidades, tornou-se destaque em um estudo realizado pela MCKinsey. A empre-sa é líder mundial de mercado em consul-torias empresariais e a avaliação faz parte das estratégias de prospecção de clientes.

O fato pode ser avaliado a partir da

década passada. De 2000 a 2008, perío-do em que a economia brasileira cresceu 33%, da região 40%, contabilizando 160 mil novos empregos formais, ele-vando para 381 mil o número de regis-tros em carteira de trabalho em uma população de 1,3 milhão de pessoas. Se a economia cresce, o poder aquisiti-vo segue o mesmo ritmo. Serão US$ 12 mil a mais – comparados com 2007 – na renda de quase 50% da população, que deve fechar US$ 20 mil ao ano.

O resultado desse crescimento in-dustrial, fonte de trabalho e aumento de renda, dará ao Norte/Nordeste de Santa Catarina o potencial de ultrapassar São Paulo e Rio de Janeiro na economia, se-

gundo o estudo da MCKinsey publicado na Revista Exame.

Joinville, Jaraguá do Sul e São Bento do Sul somam quase 4 mil indústrias, entre elas, gigantes conhecidos mun-dialmente, como WEG, Tigre, Tupy, Em-braco, Malwee, Marisol, Oxford, Con-dor, Rudnick e Buddmeyer.

Essas cidades também são destaque na exportação, enviando produtos mun-do afora pelo porto de São Francisco do Sul, que tem, hoje, a segunda maior ar-recadação de ICMS no Estado. Cidade que passou de US$ 150,28 bilhões para US$ 421,93 bilhões nas exportações de 2010, ocupando o primeiro lugar do ranking estadual.

Bons ventosO setor de serviços cresceu e o turismo ganha cada vez mais espaço no Vale do Itapocu

reportagem especial

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Parque da Malwee em Jaraguá do Sul

Os passos largos da economia trans-cendem para todas as áreas. O setor de serviços cresceu e o turismo ganha cada vez mais destaque. A industriali-zação das maiores cidades da região já avança rumo às menores, como Corupá, Guaramirim e Schroeder, mas a valoriza-ção e o destaque dessas ainda está na agricultura.

Isto faz com que o visitante da região tenha à disposição as maciças áreas ur-banas das maiores cidades e, ao mesmo tempo, as tranquilas opções do agrotu-rismo. Exemplo disso é o projeto Valori-zar o Artesanal, do governo municipal de Guaramirim.

Conforme Elvira Maria Radwanski, o projeto tem como objetivo proporcionar a sustentabilidade das atividades agríco-las que ainda fazem parte do cotidiano da grande maioria das famílias do muni-cípio. “Conseguimos manter a popula-ção no campo, mas com uma renda ade-quada, participando do desenvolvimento da cidade”, destaca.

O agroturismo também é destaque em Schroeder, segundo o secretário municipal de Turismo, Ivanio Dalton Lau-be. A metade do território está na serra coberta pela Mata Atlântica e a cidade tem se organizado para receber visitan-tes interessados em conhecer as belezas naturais.

“É preciso que os empreendedores também percebam o quanto é interes-

Serviços e turismo

Jaraguá do SulMorro Boa VistaParque Malwee

Igrejas e Capelas religiosasCasa do Colonizador

Centro HistóricoSalão BargVoos livres

Confira algumas das opções de turismo que as cidades oferecem:

SchroederVale do Rio Bracinho

Arroio do Macaquinho e Serra do Rio Júlio

Vale do Rio Braço do SulVale do Rio Duas Damas

CorupáCasa do Artesão

Seminário Morro do Boi

Orquidário CatarinensePraça Arthur MüllerRoda das Cachoeiras

Prainha da Oma

Guaramirim Pesque-pagues

Parques-aquáticosCentro de Tradições (CTG)

Roteiro da Malha

sante para nós o turismo rural. Temos muito para oferecer”, destaca Laube. En-tra as maravilhas da natureza estão san-tuários ecológicos com cachoeiras e rios.

Corupá segue o mesmo ritmo. Re-conhecida pela plantação da banana e produção de plantas enviadas para todo o País, tem muitos atrativos naturais e históricos e desperta o interesse de quem gosta de programas ao ar livre.

Mesmo que a cidade tenha um porte pequeno, planejamentos para este mer-cado têm a atenção do governo. O secre-tário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Rubens Hafemann, acredita que essas opções devem ser exploradas com planejamento.

Industrialmente desenvolvida, Jara-guá do Sul oferece diversificadas opções de turismo, mas o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e de

Turismo, Célio Bayer, percebe que a eco-logia é um fator bastante interessante a ser explorado. Exemplo disso são os roteiros que estão sendo desenvolvidos em parceria com Corupá e Schroeder, chamados Caminhos do Vale e Rota do Cicloturismo.

Bayer, que também preside o Conse-lho Municipal de Turismo, diz que o pro-jeto é positivo por envolver várias frentes. “Temos conosco o Convention e Visitors Bureau, o Núcleo de Bares e Restauran-tes, o Núcleo de Hospitalidade, Acijis e Apevi, além das Fundações de Cultura e de Meio Ambiente”, salienta.

“Foram feitas análises e, a partir de-las, reativamos as Rotas da Colonização, reformamos a Casa do Colonizador, re-estruturamos o Portal Germânico e insta-lamos placas de informações turísticas”, observa.

reportagem especial

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Parque aquático em Guaramirim

O Festival de Música de Santa Ca-tarina (Femusc) é uma das meninas dos olhos do Vale do Itapocu. A edi-ção de 2012 será entre os dias 22 de janeiro e 4 de fevereiro. Consagrado no calendário de eventos culturais da região, o Femusc chega à sétima edição.

O diretor artístico do evento, Alex Klein, especifica que esta edição será a primeira com uma programação cuja prioridade é a diversidade de músicos presentes no evento. “A priorização da música nova é um elemento de muita visibilidade em

eventos internacionais, porém, ao invés de promover somente obras aleatórias ou de difícil execução e compreensão à primeira audição, a programação do Femusc 2012 pro-move uma grande variedade de esti-los da música moderna e contempo-rânea”, garante.

A exemplo de 2011, quando o volume de espectadores chegou a 15 mil pessoas, que apreciaram 200 atrações em 14 dias de evento, o movimento na edição 2012 deve ser, novamente, significativo para a eco-nomia da região.

Femusc é aposta para o Vale do Itapocu

www.mahnke.com.br [email protected]

Corupá/SC

A Mahnke atua no ramo de produção de

plantas ornamentais no mercado atacadista há mais de 25 anos.

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No início da década de 1950, a General Motors do Brasil, que detém a marca Chevrolet, se mantinha apenas como mon-tadora de veículos de serviço,

por meio de peças importadas da Améri-ca do Norte. Nesta mesma época, o em-presário Victor Emmendörfer fazia nas-cer, em Jaraguá do Sul, uma marca que conquistaria o sucesso. Ele consolidava entre os clientes o Posto de combustível Emmendörfer.

Tão logo, a história das marcas Che-vrolet e Emmendörfer se cruzou. Com uma visão empreendedora, Victor resol-veu fazer uma visita à sede da GM, em

São Paulo. O motivo era convencer a di-retoria da multinacional automobilística de que a Jaraguá do Sul daquela época estava apta a receber uma concessionária de veículos. “Percebendo um período de desenvolvimento e a evidente ascensão automobilística, tomei como propósito que uma loja de veículos seria importante para a cidade, que também estava mu-dando de perfil”, lembra.

A persistência do empresário foi con-vincente e, este ano, comemora-se mais de 60 anos da Emmendörfer veículos, sendo a primeira loja do segmento em Jaraguá do Sul e obtendo o título de pio-neira como concessionária autorizada na

região e uma das mais antigas do Brasil com a bandeira Chevrolet.

Muitas fases foram vividas pela re-venda. Do Opala, lançado em 1968, ao luxo do Omega, que chegou ao Brasil em 1992. Da explosão do segmento de car-ros pequenos com o Corsa, em 1994, à liderança nacional na venda de automó-veis leves pela GM, em 2004.

O conhecido Grupo Emmendörfer é reduto da realização de muitas conquis-tas dos clientes. Afinal, o carro é um so-nho do brasileiro e as pessoas de Jaraguá do Sul e região tiveram, nesta empresa, a confiança e credibilidade que permitiu esta concretização.

Da persistência ao sucessoConfiança e credibilidade permitiram a concretização do Grupo Emmendörfer

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empreendedorismo

Maria Cristina Wagner e Maria Ligia da Costa sempre perceberam no pai Victor, hoje com 89 anos, garra e espí-rito empreendedor. Buscando a mesma característica, são elas que, atualmente, comandam o grupo.

A Victor fica a análise dos relató-rios. Ligado aos números, ele sempre participa do desempenho dos negócios como um conselheiro na concessioná-ria, na revenda de veículos, no posto de

combustíveis de Jaraguá do Sul, e na empresa de construção civil do grupo, localizados em Itajaí.

As duas filhas se dividem no coman-do. Maria Cristina está à frente da área comercial, enquanto Maria Ligia cuida do setor financeiro. As irmãs mantêm o espírito familiar com que o pai sempre conduziu a equipe.

Os integrantes do grupo de ven-das, mecânica e atendimento são bas-

tante valorizados e sempre estão par-ticipando dos cursos de atualização e vendas.

Com investimentos constantes, hoje, o espaço da concessionária já mantém a estrutura física dentro dos padrões da GM. Tão logo, novos inves-timentos serão realizados para acom-panhar a nova fase da fabricante, que programa mais de 15 lançamentos até o início de 2013.

Próximo de completar 90 anos, Victor Emmendörfer é enfático sobre o as-sociativismo, transferido às filhas a mesma opinião. Os três acreditam que o trabalho realizado pelas entidades, como a ACIJS, é muito importante para os empreendedores da cidade.

Sucessão

União de classes

1 concessionária de veículos novos 1 revenda de veículos 2 postos de combustíveis 1 construtora 150 colaboradores

Grupo Emmerdörfer

Maria Cristina atua na área comercial

Os funcionários sempre participam de cursos de atualização

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B uscar técnicas e processos de produção que respeitem o meio ambiente e valori-zem a qualidade do alimen-to, auxiliando na saúde do

consumidor. Isto é o que faz o setor produtivo de orgânicos, que no Bra-sil gera R$ 400 milhões. Ao comparar com os Estados Unidos, que movi-menta US$ 50 bilhões, este mercado ainda é pequeno por aqui, mas prevê um crescimento de 40% para os pró-ximos seis anos.

E foi vendo o filho, que o ajudava a passar veneno na plantação con-vencional de banana, que Valfrido Pedroso dos Santos optou pelo cami-nho dos orgânicos. “Seria uma forma de tornar melhor a vida da família, o bem-estar das terras e a saúde do consumidor”.

Com 12 anos dedicados à agri-cultura, Santos buscou ainda mais conhecimento para atuar na área de orgânicos. Pesquisou técnicas e pro-cessos em regiões com desenvolvi-mento maior do setor, como Rio Gran-de do Sul, São Paulo e Espírito Santo. Direcionou os trabalhos e, agora, está a frente da Orgânicos Tio Frido, que tem como principais produtos a bana-na e o morango. Ambos são planta-dos no formato mais natural possível, dispensando agrotóxicos e fertilizan-tes químicos, além de processos de limpeza de campo que afetam a vege-tação ao redor.

Na plantação de orgânicos, entram em cena personagens que dão apoio à produção totalmente natural, como o biofertilizante, que é um composto desenvolvido ali mesmo, na proprie-dade de Santos. “Para dar maior vigor às frutas, nós juntamos minerais e ma-terial orgânico, como o esterco, junto de outros ingredientes naturais para

fazer um adubo sem química artificial. Isso faz com que a fruta se desenvolva com maior saúde e menos sensível as pragas”, destaca.

Outros detalhes também são bas-tante importantes, como o consórcio animal, na qual galinhas são soltas por todas as áreas de plantio para que elas se alimentem dos organismos preda-dores da plantação, contribuindo para a qualidade da fruta. Outra estraté-gia que evita ataque de predadores, como por exemplo o moleque de ri-zoma (cosmopolites sordidus), é man-ter pedaços de bananeiras cortados no chão. Isto faz com que este inseto

seja atraído pelas substâncias expos-tas ao corte, desistindo das plantas produtoras.

Já os morangos, que são mais sen-síveis, ganham cuidados extras. Por terem o enraizamento superficial, re-cebem uma preparação especial dos canteiros, com adubação orgânica e pequenas estufas, já que são bastante vulneráveis ao clima. Com estes cui-dados, ficam livres do ácaro e dos pul-gões, tidos como principais pragas.

Trabalho não falta para a equipe, mas o proprietário garante que são atividades saudáveis, longe dos vene-nos tão prejudiciais à saúde.

sustentabilidade

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O desafio de trocar a agricultura convencional pela orgânica

Saúde à mesa

Valfrido dos Santos buscou conhecimento para atuar na área de orgânicos

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Hoje, são cinco pessoas na plantação, que dispa-ram 500 caixas de produto por mês para o comér-cio que atende a microrregião e Vale do Rio Tijucas. Além das bananas e morangos, Santos também produz palmeiras, palmitos e açaí.

É na comercialização que o produtor encontra o maior desafio. Ele destaca que, na região, o or-gânico ainda compete diretamente com as opções de produção convencional. “A cultura de consumir produtos mais saudáveis ainda bate de frente com o valor”.

Outro detalhe é a aparência. A produção con-vencional, que ganha química, também tem garan-tias de melhor estética, que é o ponto de confronto, já que os orgânicos buscam conquistar o consumi-dor através da qualidade. “Para se ter uma noção de mercado, nós temos capacidade para produzir mais de 20 variedades de banana, mas o mercado conso-me apenas quatro, devido à estética. O consumidor deixa de comer bem por causa da estética”.

Mercado e reconhecimento

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sustentabilidade

Além da plantação, a Orgânicos Tio Frido tem uma parceria com a Epagri. Nas terras da empresa são realizados experimentos com novas tipologias de alimentos, como frutas de Honduras e Israel. Pela propriedade de Santos já passaram grupos de estudo de 21 diferentes nacionalidades. “Nosso sis-

tema de plantação é completo e, por isso, temos as certificações que apro-vam a produção, como da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado de Santa Cata-rina (Fundagro) e da Fundação Ecocert Brasil, que reconhece projetos de pro-teção ao meio ambiente”, ressalta.

Do governo, Santos espera apoio, não só para ele, mas para todos os empresários do segmento. Afinal, os insumos necessários são caros e é preciso diferenciar a produção orgâ-nica da convencional, principalmente, no volume de produção por tempo médio.

Projeção da área

Apaixonado pela agricultura, Santos apoia e promove o as-sociativismo e cooperativismo entre os profissionais da área. Já esteve à frente da diretoria de agropecuária da ACIAS e é o primeiro presidente da Cooperativa Schroeder de Pequenos Produtores, que visa à união dos empresários para alçar maio-res oportunidades de mercado.

Para ele, o associativismo permite bases de conhecimento para as diversas áreas e integração de um grupo que procura crescer em conjunto, percebendo as necessidades sociais de onde estão inseridos.

União

Uma das estratégias para evitar predadores é manter pedaços de bananeiras cortados no chão

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soluções empresariais

Dado o início de janeiro, empresários de diver-sos segmentos são obrigados a entregar a Co-nectividade Social com a certificação digital, um canal eletrônico de relacionamento com a Caixa Econômica Federal, capaz de simplifi-

car o envio de informações referentes ao FGTS e outros produtos sociais. O certificado digital é um documento virtual que irá dar validade jurídica a informações e do-cumentos enviados pela internet.

A certificação digital é fundamental no atual pro-cesso de informatização das informações. Esse mesmo mecanismo pode ser usado para várias aplicações, não somente para atender ao Fisco, mas assinar e-mail, do-cumentos enviados pela internet e validar acesso a sites particulares. Este certificado dá toda a garantia jurídica dos procedimentos executados. É importante lembrar que o Fisco está modernizando o processo de fiscaliza-ção e, para isso, as empresas não devem demorar para se modernizarem.

A certificação digital tem se tornado real e obriga-tória desde 2007 para todas as pessoas jurídicas, inde-pendente da opção ou forma tributária, que agora só podem entregar a Declaração de Informações Econômi-co-Fiscais (DIPJ) mediante o uso do e-CNPJ ou do e-CPF.

Mesmo que o Fisco esteja criando escalas de obriga-toriedade, pode-se afirmar que todas as pessoas jurídicas já estão precisando, impreterivelmente, utilizar o novo formato, que logo será imposta às pessoas físicas. Fica assim a garantia jurídica às execuções, fazendo parte da-quilo que muitas empresas já promovem, informatizan-do os dados e mantendo as informações virtualmente.

Todo certificado digital está associado a uma senha individual e intransferível, definida pelo proprietário ou responsável pela utilização. Só com a certificação é que as empresas poderão ter acesso ao programa Conectivi-dade Social.

De acordo com Sérgio Acy Kollet, da coordenadoria comercial da Facisc, o programa Conectividade Social também evoluiu para facilitar a transmissão de arquivos. Totalmente online, elimina a necessidade da instalação de softwares, pois é através da web que as empresas terão a disponibilidade gratuita do relacionamento com a Caixa.

Todos os arquivos gerados pelo programa Sefip (Sis-tema de Recolhimento de FGTS e Informações à Previ-dência Social) serão transmitidos do próprio ambiente da empresa, encerrando na necessidade do envio de disquetes.

O acesso às informações do FGTS dos trabalhadores vinculados à empresa, assim como a realização de outras transações relacionadas à transferência de benefícios à sociedade, também poderão ser feitas com o novo ca-nal, assim como as alterações cadastrais e comunicações de afastamento do empregado.

Tecnologia como desburocratizaçãoO certificado digital é um documento virtual que irá dar validade jurídica a informações e documentos enviados pela internet

Não é qualquer empresa ou insti-tuição que está apta a fornecer a cer-tificação digital. Há entidades brasilei-ras que estão qualificadas, entre elas a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento e Perícias (Fenacon), condicionada à Autoridade Certifica-dora. Em seguida, existem autoridades

registradoras e de atendimento como Certisign, Sescon e Serasa.

É preciso que empresários esque-çam a praxe brasileira de deixar as coi-sas para resolver na última hora, pois a Caixa só está recebendo informações de FGTS e Previdência Social por meio deste novo formato. As certificadoras, no entanto, já apresentavam acúmu-

los de pedidos no final de dezembro.Empresas que não cumprirem

e obterem a certificação digital te-rão problemas na entrega de au-tenticações dentro dos prazos pre-vistos e poderão ter penalidades cobradas em multas de R$ 500 a R$ 10 mil.

Mais informações: www.iti.gov.br.

O e-CPF é um certificado digital direcionado a pessoas físicas, sendo uma espécie de extensão do Cadastro de Pessoa Física (CPF), enquanto que o e-CNPJ é um certificado digital que se destina a empresas ou entidades, sen-do um tipo de extensão do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Ao adquirir um e-CPF, uma pessoa tem acesso pela internet a diversos ser-viços da Receita Federal, muitos dos quais, até então, disponíveis apenas em postos de atendimento da instituição. É possível, por exemplo, transmitir decla-rações de imposto de renda de manei-ra mais segura, consultar detalhes das declarações, pesquisar situação fiscal, corrigir erros de pagamentos, entre ou-tros. No caso do e-CNPJ, os benefícios são semelhantes.

Mais informações da certificação di-gital pelo site www.iti.gov.br.

Economia de tempo e redução de custos Desburocratização de processos Validade jurídica nos documentos eletrônicos Possibilidade de eliminação de papéis Autenticação na internet com segurança

Benefícios da certificação digital

Quem pode certificar, registrar e atender

e-CPF e e-CNPJ

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Ao encerrar mais um ano, ACIAG, ACIAS, ACIJS e ACIAC remetem a um balanço geral das ações estratégicas e resulta-

dos que conquistaram em 2011. As entidades, com objetivos comuns, promovem ações que favorecem o crescimento e beneficiam a classe empresarial.

Entidades comemoram mais um ano de fortalecimento do associativismo

Balanço

Ações e conquistas marcam 2011

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A diretoria da ACIJS avalia que 2011 foi um ano de muitos resultados positi-vos para a entidade. Foi dada sequência ao planejamento que vinha sendo cum-prido pelas diretorias anteriores, man-tendo a tradição da entidade ao longo de mais de sete décadas de existência.

O presidente Durval Marcatto Ju-nior lembra que a ACIJS trabalha com quatro diretrizes fundamentadas no que ficou conceituada no trinômio E V A: Empreendedorismo, Voluntariado e Associativismo. As ações realizadas em 2011 contemplaram 30 projetos foca-dos nas diretrizes estabelecidas no início da gestão: fortalecimento e defesa dos interesses e necessidades do associado; melhoria da competitividade das orga-nizações associadas; contribuição para o desenvolvimento econômico e social; e busca da excelência na gestão da entidade.

Com o objetivo de contribuir para a melhoria da competitividade entre os associados, a ACIJS atuou fortemente junto ao Poder Público, visando solu-

ACIJS avalia 2011 como positivo

cionar questões de infraestrutura que comprometem o desempenho das em-presas. Dentre as necessidades, a du-plicação da BR-280 é apontada como uma das mais importantes, não apenas para a melhor logística de entrada de matérias-primas e escoamento da pro-dução, como para a maior segurança dos usuários desta rodovia.

Uma das diretrizes concentra, tal-vez, a ação de maior visibilidade da entidade, o que denota a responsabi-lidade social frente à comunidade de Jaraguá do Sul e região, como a pre-ocupação com a melhoria do atendi-mento médico-hospitalar, implantação de creches, entre outras.

Outro objetivo alcançado foi a cria-ção da Cooperativa de Crédito do Cen-tro Empresarial (CEJASCred). Além de praticar taxas mais acessíveis, o projeto beneficiará vários setores com a apli-cação de recursos resultantes do lucro obtido ao fim de cada exercício.

A questão da representatividade política do Município e região também

figura como uma das preocupações da entidade, por entender que o Mu-nicípio carece de maior atenção dos organismos públicos, seja nas esferas federal, estadual e municipal. Neste sentido, nos últimos anos, foram re-alizadas campanhas buscando maior conscientização do eleitor para o não--desperdício do voto e na valorização das candidaturas comprometidas com a região.

Ainda no campo político, a ACIJS e as entidades do Cejas e de outros seg-mentos da sociedade, participaram da mobilização contrária ao aumento do número de vereadores no Poder Le-gislativo de Jaraguá do Sul. O êxito foi alcançado com a rejeição da proposta em 5 de julho, o que colocou a cidade como referência em todo o Brasil, mo-tivando outras comunidades na mesma direção.

Em 2012, a ACIJS elege nova dire-toria, dando continuidade ao planeja-mento e incrementando a gestão com novas ações.

Duplicação da BR-280 é uma reivindicação das entidades em Brasília

ACIAS em defesa da classe empresarial

ACIAG pontua ações estratégicas

ACIAC comemora realizações

A ACIAS realizou um trabalho forte na representatividade em defesa das causas da classe empresarial e do desenvolvimento de Schroeder em 2011:

A primeira ExpoSchroeder com o forma-to diferenciado e profissional

Viagem do ex-presidente Leandro Bauer para conhecer a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, na Alemanha

Defesa da duplicação da BR-280 em Bra-sília, na audiência com o Ministro dos Trans-portes

Projeto das eleições 2010, com a cam-panha da transferência do título, voto útil e menos candidatos a deputados, ação em conjunto com as entidades empresariais da região

Treinamentos, palestras e eventos de in-tegração como a feijoada

Aproximação e apoio à segurança públi-ca através da Polícia Militar

Busca de melhorias de condições de infraestrutura, segurança, carga tributária, entre outras

O presidente da ACIAG, Carlos Hugo Dequech, desde o início da gestão optou por uma gestão participativa e atuante, na qual todos os membros da diretoria pudes-sem expressar as ideias e colaborar para a definição de um planejamento estratégico que beneficiasse toda a comunidade gua-ramirense, em especial os empresários.

A diretoria empenhou-se durante o ano na execução dos projetos do Planeja-mento Estratégico, com constante atenção as novas solicitações e novos pedidos dos 465 associados que a entidade congrega.

A representatividade e o associativismo foram os fundamentos para o desenvol-vimento das ações que visam o fortaleci-mento da classe empresarial. Ao longo de

2011, foram realizadas 42 reuniões plená-rias (da diretoria), onde foram debatidos di-versos temas de interesse dos empresários e da comunidade. A entidade fomentou a realização de duas missões empresariais à China e Itália para a troca de experiências e informações sobre tecnologia.

Com o objetivo de auxiliar o empresá-rio a alavancar os resultados dos negócios, a ACIAG realizou durante o ano passado o Programa de Gestão e Vivência Empresa-rial. Ao todo, 50 empresários participaram do programa. Foi realizado, ainda, treina-mentos com preços diferenciados aos asso-ciados, em parceria com diversas entidades.

Em relação ao comprometimento so-cial, a entidade promoveu reuniões sobre

Segurança Pública, intermediando um de-bate entre os comerciantes e Polícia Mili-tar, na busca de soluções eficazes.

A ACIAG passou a oferecer duas novas soluções: Certificado de Origem e Certifi-cado Digital. A entidade realizou também a 3º campanha de Regularização de Crédito.

Outra conquista foi a sanção da lei que altera os limites do Supersimples, causa defendida e instada aos representantes. Assim, a ACIAG encerrou mais um ano de muito trabalho, rumando para mais um ano, em que o “voluntariado” e a força da classe empresarial continuarão defendendo os interesses das empresas e buscando so-luções conjuntas, estimulando o desenvol-vimento e a promoção do associativismo.

A ACIAC completou 26 anos de realizações. A missão da entidade é, através de representação e prestação de serviços, promover o de-senvolvimento e a união das empresas associadas e da comunidade, estimulando o empreendedorismo, visando o desenvolvimento socioe-conômico sustentável do Município e região.

Durante 2011, vários projetos se destacaram:

Cursos, com destaque para a primeira turma do Empretec, e várias palestras

Aumento no movimento do Util- Card e Util-Alimentação, serviços muito importantes para as empresas associadas

Realização do projeto da Cooperativa de Crédito SCRCRED – Agên-cia de Corupá

Criação do Núcleo de Jovens Empreendedores Realização do 1º Feirão do Imposto com a comercialização de 3 mil

litros de gasolina sem a cobrança de impostos e demais ações paralelas Lançamento das sacolas ecológicas pelo Núcleo de Meio Ambiente

da ACIAC Campanha Natal Premiado 2011, com o sorteio de um automóvel

0 Km e mais 56 kits cozinha Projeto de ampliação da sede da ACIAC Aumento no quadro de associados, tendo, hoje, 173 empresas, 63

prestadores de serviços, 34 indústrias, 59 comércios, 13 agronegócios e quatro sócios honorários

Projeto Natal Iluminado 2011

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Integrante do Núcleo de Farmá-cias de Manipulação ACIJS-Ape-vi, a Receituário Farmácia Magis-tral, de Jaraguá do Sul, recebeu, no dia 6 de dezembro, o Prêmio

MPE Brasil 2011 - Prêmio de Compe-titividade para Micro e Pequenas Em-presas, categoria Comércio, na etapa de Santa Catarina. O Prêmio é uma iniciativa do Sebrae/SC, Grupo RBS e Grupo Gerdau. Neste ano, o prêmio, que já está na 17ª edição, contabili-zou a participação de 3.097 empresas, um crescimento de 30% em relação a 2010, das quais 33 seguiram para a final.

Ao lado da Receituário, foram premiadas as empresas Laboratório Hoffmann, IP Instituto de Pesquisas, Certa Seguros, Incomel Portas e Jane-las, Antônio José Maldaner, Infogen Sistemas, Ativa Rafting e Aventuras, e Escola Técnica Dama. As vencedoras receberam certificados de reconheci-mento e direito de uso do selo MPE Brasil, agregando valor à marca, e outros benefícios como: relatório de avaliação com dicas de melhorias na gestão da empresa, informes publi-citários nos veículos do Grupo RBS e uma vaga em um curso de Excelência em Gestão promovido pelo Movimen-to Catarinense para Excelência (MCE).

O empresário e sócio-proprietário da Receituário Farmácia Magistral de Jaraguá do Sul, Flávio de Araújo, co-memorou o prêmio, do qual participou pela primeira vez. A empresa abriu as portas há 15 anos com dois funcioná-rios e, hoje, conta com 20 colaborado-res. “Nosso diferencial é a gestão de pessoas. Neste ano, adotamos indica-

institucional

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Nucleada ACIJS-Apevi é destaque do MPE Brasil

Empresas associadas aos Núcleos Setoriais são premiadas em 2011

Empresas que se destacaram em 2011 foram reconhecidas no dia 12 de dezembro

A Receituário recebeu o prêmio de reconhecimento e direito de uso do selo MPE Brasil

Programa estimula capacitação tecnológicaEmpreendedores de Jaraguá do

Sul e região poderão ser beneficia-dos com programa de treinamen-to na área de tecnologia. Com o objetivo de levantar necessidades de capacitação, a Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu (Apevi) realizou, em dezembro, o mapeamento de necessidades para promover a capacitação de mão de obra de empresas e, com isso, melhorar a competitividade do segmento.

Iniciativa do governo do Es-tado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sus-tentável (SDS), em parceria com a Associação Catarinense de Empre-sas de Tecnologia (Acate), Secreta-ria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Jaraguá do Sul, JaraguaTEC e Apevi, o pro-jeto viabilizará, a partir de 2012, recursos para a Fundação de Am-paro à Pesquisa e Inovação do Es-tado de Santa Catarina (Fapesc)

para treinamentos gratuitos aos trabalhadores nos segmentos indi-cados em nove regiões.

A prioridade será para as pessoas sem conhecimento de Tecnologia da Informação, pos-sibilitando a formação de novos profissionais, por meio de cursos com duração média de 280 horas/aula, conforme a indicação de ne-cessidades, priorizando nas vagas os trabalhadores das empresas ca-dastradas.

Expo 2012 comercializa últimos estandesProgramada para o período de 13

a 17 de junho, a Expo 2012 – Fei-ra de Negócios do Vale do Itapocu mantém poucos estandes disponí-veis. Empresas interessadas em par-ticipar do evento podem confirmar presença com o Jaraguá Business Center (JBC), pelos telefones (47) 3376-9699 / (47) 8849-7406 ou pelo e-mail [email protected].

Realizada pela Apevi desde 1995,

a Expo é uma feira multissetorial que ocorre de dois em dois anos. Em 2012 vai reunir 111 estandes em uma área de exposição de 3 mil metros quadra-dos, na Arena Jaraguá.

A exemplo da edição anterior, o evento vai reunir três ambien-tes: área de exposição interna e externa; Espaço Casa para a apre-sentação de produtos e serviços voltados para o lar; e Espaço Re-

creação, destinado ao lazer e en-tretenimento infantil. Além disso, haverá workshops durante a feira para atrair público de negócios ao local, entre outras novidades que estão sendo definidas.

Mais informações sobre o even-to estão disponíveis pelo telefo-ne (47) 3275-7011, pelo e-mail [email protected] e no site www.expo2012.com.br.

dores e critérios de gestão de capital humano e alavancamos em 30% nos-so faturamento, além de atingir o ín-dice de 97% de satisfação de clientes. Isso é consequência de investimentos em treinamento, inovação e melhoria no atendimento”, destaca Araújo.

As empresas associadas e integran-tes de Núcleos Setoriais que se desta-caram em 2011 foram reconhecidas no dia 12 de dezembro, durante a ple-nária de encerramento das atividades da ACIJS e Apevi, no Centro Empresa-rial de Jaraguá do Sul.

Esta é a primeira edição do Prêmio Empresa Nucleada, iniciativa que tem como objetivo reconhecer as asso-

ciadas que promovem a melhoria da qualidade, da produtividade e da com-petitividade, por meio da aplicação e disseminação do modelo de excelên-cia em gestão - MEG® - difundido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), representada em Santa Cataria-na pelo Movimento Catarinense para Excelência (MCE) e fortalecer o mode-lo de Núcleo Setorial.

Os vencedores ganham o direito de uso da imagem do Prêmio Empresa Nucleada, devidamente identificada com a validade do exercício 2012, tro-féu e certificado, além de receberem uma avaliação da gestão das empre-sas, que os deixarão mais preparados

para alcançar os objetivos.O programa de Núcleos Setoriais

é formado por 19 segmentos organi-zados e por um conselho que reúne os coordenadores, totalizando 293 empresas participantes. O Prêmio Em-presa Nucleada conta com o apoio e a parceria da Prefeitura de Jaraguá do Sul, Secretaria de Desenvolvimen-to Econômico e Turismo, do Sebrae e do MCE.

Receberam troféu e certificado por segmentos de negócios as empresas Receituário Farmácia Magistral (comér-cio), Bella Pizza Alimentos (comércio), Baumann Ind. Comércio de Aço (indús-tria) e Episteme Eventos (serviços).

3131

A Associação E m p r e -sarial de Schroeder ( A C I A S )

realizou a assembleia geral ordinária em 31 de outubro e elegeu a nova diretoria que conduzirá a entidade no período de dezem-bro de 2011 a novem-bro de 2013. A direto-ria eleita ficou assim constituída:

institucional

ACIAS elege nova diretoria Ivandel Hambus foi eleito para comendar a entidade de dezembro de 2011 a novembro de 2013

ACIAS atua no segmento têxtil A ACIAS, atenta aos aconteci-

mentos com a classe empresarial, vem trabalhando forte com o seg-mento têxtil, principalmente, com as empresas que prestam serviços de costuras. Os resíduos gerados por facções têxteis devem ter destinação correta. A diretoria da ACIAS tem

oportunizado a estes empresários a organização na forma de núcleo para que o problema dos resíduos têxteis tenha a solução adequada. Uma vez organizados em núcleo, es-tes empresários podem buscar apri-moramento gerencial para melhor conduzir os empreendimentos.

Diretoria

Pontos fundamentais para gestão 2011-2013:

Presidente: Ivandel Hambus Vice Presidente: Jeferson dos Santos Diretor Administrativo: Elines da Silva Diretor Financeiro: Kleber André Rosá Diretor de Capacitação: Narlon Fabiano Tomczak Diretor da Indústria: Leandro Bauer Diretor do Comércio: Lucileia Bernardi Diretor de Serviços: Adriano Kath Diretor de Agricultura: Ricardo Voigt Diretor de Núcleo Setorial: Ismário Bauer Diretor de Negócios: Herve Sandmann Souza

ampliação do crescimento sócio-econômico do município;

expandir o número de associados;

realizar a ExpoSchroeder 2013;

fortalecer o núcleo do comércio e o núcleo de jovens, que são os pilares para a sustentabilidade;

baseado em algumas necessidades, desenvolver novos núcleos, organizando, assim, nossas demandas internas por alternativas de ampliação;

levar a ACIAS mais próxima dos associados, procurando conhecer melhor a realidade e elencar projetos para uma ampliação do crescimento mútuo e sustentável;

ampliação da carteira de cursos, palestras e treinamentos.

Para os pontos citados tornarem-se realidade, a entidade vai desenvolver parcerias, chegando assim ao objetivo traçado.

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Presidente Ivandel Hambus

Ex-presidente Leandro Bauer

Núcleo de Jovens

Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner Ricardo Voigt é ampliado

Em novembro, na presença de autoridades, empresários, direto-res, funcionários e comunidade, foi inaugurado mais um bloco de 1,1 mil metros quadrados do Centro de Ensino Técnico e Educacional Werner Ricardo Voigt, ganhando mais 16 sa-las de aula e também um refeitório com aproximadamente 400 metros quadrados de área construída. No centro deverá funcionar o novo curso técnico de mecânica de automóveis do Senai, com abrangência regional.

Atualmente, o Centro de Ensi-no Técnico e Educacional Werner

Ricardo Voigt já atende, além do Senai, a Sociesc e o Naes. Todos os investimentos da obra foram uma iniciativa do empresário Werner Ricardo Voigt como contribuição à cidade natal. A ACIAS, que tem uma cadeira no comitê gestor do Centro de Ensino Técnico e Educa-cional Werner Ricardo Voigt, tem a responsabilidade de trabalhar junto à classe empresarial para identificar os cursos que mais são necessários para capacitar as pessoas e ocupa-rem as vagas das empresas locais e regionais.

A nova coordenadora da ACIAS Jo-vem, Patrícia Laube, já assumiu os traba-lhos de planejamento estratégico para o biênio 2012/2013, juntamente com Ro-nan Demarchi, vice-coordenador; Lucia-ne Soeth, coordenadora administrativa; Odair Wolf, coordenador financeiro; Iria-ne Vieira Porto, coordenadora de marke-ting e associativismo; Ricardo Egon Voigt, coordenador de agricultura e sustentabi-lidade; e Jóice Volles, coordenadora so-cial e de cultura.

A primeira reunião de trabalho contou com a participação dos nucleados quando foram destacados alguns pontos que de-vem fazer parte do planejamento da nova coordenação. Entre eles estão o incentivo à formação de novas lideranças empresa-riais, ações de conscientização ambiental e a continuidade das capacitações que acontecem em todas as reuniões do NJE.

Além dessas ações, a nova coor-denação terá o desafio de mobilizar os jovens empreendedores da cidade a participar do associativismo e incentivar atitudes criativas, estimular discussões, criar oportunidades e inspirar novas ideias. “É desta forma que poderemos fortalecer jovens lideranças empresariais, incentivando o intercâmbio empresarial, norteado por princípios democráticos e contribuindo para o desenvolvimento da cultura empreendedora e socioeconômi-ca de Schroeder”, enfatiza Patrícia.

ACIAS doa rádios comunicadores à Polícia MilitarA ACIAS está acompanhando as necessidades da comuni-

dade. Assim, no dia 16 de novembro, entregou, na presença de empresários e do comando da Polícia Militar, três rádios co-municadores. “Os equipamentos contribuirão para uma melhor atuação da PM em Schroeder”, diz o major Jofrei da Silva, que fala sobre a atuação da Polícia Militar durante o período de de-zembro e janeiro, quando uma grande parte da população viaja em férias.

Os investimentos nos rádios comunicadores foram de aproxi-madamente R$ 6 mil, que foram arrecadados com algumas em-presas do Município e, parte, foi aportado pela própria ACIAS.

Avaliação do Núcleo de ComércioNeste ano, o Núcleo do Comércio é

o primeiro formado dentro da ACIAS. Através da união, o núcleo acredita que é mais forte e deixa de lado a concor-rência normal do dia a dia, para tomar as decisões em conjunto. O núcleo tem treinamentos para os administradores e colaboradores e realiza campanhas em conjunto com uma concordância total, pois o que quer é manter o consumidor comprando em Schroeder.

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OO Núcleo do Comércio, juntamente com a direto-ria ACIAG, realizaram, entre os meses de outubro, novembro e dezembro, a Compra Premiada 2011 do Comércio de Guaramirim. A campanha contou com 76 empresas aderentes e teve como principais

objetivos alavancar as vendas do comércio da cidade e forta-lecer a economia local.

O sorteio dos prêmios foi realizado no dia 24 de dezembro, na ACIAG e, ao todo, 79 prêmios foram sorteados aos clientes que participaram da campanha, distribuídos entre um auto-móvel Novo Uno 0 Km, duas TV LCD 42’’ e 76 câmeras digi-tais. O vendedor respectivo ao ganhador do grande prêmio da campanha, o Uno Novo, foi contemplado com um Ipad 16Gb.

Podem ser destacados vários aspectos positivos da Compra Premiada 2011, como o aumento no número de empresas participantes da campanha, alterações e melhorias na premia-ção e mais investimentos na divulgação, como adesivos de identificação nas lojas aderente, gerando resultados positivos.

institucional

Campanha Compra Premiada 2011 O ganhador do automóvel Novo Uno 0 Km foi José Ronildo Lisboa

ACIAG retoma atividades do Núcleo Setorial das Automecânicas

Estrutura da ACIAG é reformada

O mais novo núcleo da ACIAG gera expectativas e certeza de sucesso ao longo de 2012. As atividades do Núcleo Setorial das Automecânicas foram reto-madas em 13 de dezembro. Os futuros nucleados foram recepcionados com boas- vindas e, durante a reunião, de-monstraram entusiasmo em consolidar o núcleo neste ano.

A reunião contou com a partici-pação da consultora Regional Norte da Facisc, Geovana Fusile, consultora Regional Planalto Serrano, Carina Ca-sanova Pires e Odair Borges de Freitas, coordenador do NEA-SC (Núcleo Esta-dual de Automecânicas) e diretor dos Núcleos Setoriais ACIJS/APEVI, que apresentaram o conceito e o funciona-

mento de um Núcleo Setorial e, princi-palmente, o objeto que se resume na discussão dos problemas e busca por soluções conjuntas entre as empresas nucleadas. Aos presentes, foi feita também breve apresentação sobre o Núcleo Estadual de Automecânicas de Santa Catarina. O próximo encontro está previsto para início de fevereiro.

Para proporcionar conforto e praticida-de aos associados, a ACIAG reformou toda a estrutura, criando ambientes novos, mais sofisticados e funcionais para o atendimen-to aos empresários e comunidade.

A nova estrutura contará com cinco ambientes - parte superior: auditório,

com 212 lugares e Sala de Reuniões, com 51 lugares; e na parte térrea: dois mini-auditórios, com 60 e 33 lugares e uma sala de reuniões, com 16 lugares. Além disso, foi instalado espaço especí-fico para coquetel. A inauguração está prevista para a primeira plenária do ano,

no dia 6 de fevereiro.A diretoria agradece a todos os asso-

ciados que contribuíram para aquisição de cadeiras novas para a sede e apoiaram a reforma da estrutura. Mais uma vez en-cerramos 2011 certos de que somando forças, multiplicamos resultados.

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Ganhadores

Prêmio Ganhador 1 automóvel Novo Uno 0 KM José Ronildo Lisboa 1 TV LCD 42’’ Luiz Miguel Opalczhk 1 TV LCD 42’’ Rosilene Souza 1 Ipad 16Gb Charles (Geração Veículo)

ACIAG homenageia WEG pelos 50 anos “O que era uma iniciativa ousa-

da se transformou num empreendi-mento consolidado, como provam os milhares de metros quadrados de fábricas no Brasil e em outros países, os mais de 25 mil colaboradores e o prestígio que a marca WEG alcançou em todo o mundo”. Trecho do dis-curso de Harry Schmelzer Jr., diretor--presidente da WEG.

Em consideração e reconheci-mento ao papel e empenho da WEG em prol do desenvolvimento regio-nal, a ACIAG realizou um evento, no dia 12 de dezembro, em home-nagem à empresa, especialmente pela passagem dos 50 anos. Cerca

de 120 pessoas prestigiaram a ho-menagem à WEG, que contou com a presença de Werner Ricardo Voigt e Tania Marisa da Silva, representando Eggon João da Silva, e Lilian Wer-ninghaus, representando Geraldo Werninghaus (in memorian), sócio--fundadores da empresa WEG.

Juntamente com o evento de ho-menagem, Mauro Deretti, presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Guaramirim, recebeu de Werner e Harry, uma chave simbolizando a doação de ambulância pela WEG ao Corpo de Bombeiros Voluntários.

A WEG conta, atualmente, com mais de mil colaboradores em Gua-

ramirim, cerca de 630 na WEG Tintas e 450 nos departamentos metalúrgi-cos, atuando e fomentando conside-ravelmente o crescimento econômi-co e social do município.

Núcleos encerram o ano, comemorando os resultadosGrandes ações foram reali-

zadas pelos Núcleos Setoriais da ACIAG durante o ano de 2011. Dois novos núcleos foram forma-dos: o Núcleo do Comércio e o Núcleo do Jovem Empreendedor, que já contam com a participação considerável de empresários e en-cerram o ano com atividades em destaque.

Entre as realizações do Núcleo das Imobiliárias, está a reunião

com o Secretário de Desenvolvi-mento Regional, Lio Tironi, sobre Desmembramento dos Solos Ur-banos, participação do 7º Feirão da Casa Própria da Caixa, e envio de moção ao Ministro das Cida-des, solicitando alterações no Pro-grama Minha Casa, Minha Vida.

O núcleo realizou Movimento de Esclarecimento Programa Mi-nha Casa Minha Vida e Fatma, que resultou em alterações de exi-

gências para o programa. O Núcleo do Jovem Empreen-

dedor realizou o projeto Bate-Papo com os empresários, com a partici-pação do empresário Laurico Cavi-quioli e Jackson da Costa Bastos. O núcleo realizou ainda o Feirão do Imposto. O núcleo das Contabilida-des realizou o primeiro seminário do Núcleo de Contabilidades “Sua Empresa na Nova Era Digital”, com cerca de 150 participantes.

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Representantes da WEG estiveram presentes

institucional

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ACIAC apoia Natal Iluminado 2011 O projeto de decoração natalina atraiu a população e visitantes

Praça central e vários outros pontos foram decorados com iluminação

Famílias puderam se divertir e tirar fotos com o Papai Noel

O projeto de decoração na-talina, uma parceria entre a ACIAC e a Prefeitura Municipal de Corupá, tem por objetivo embe-

lezar o município, resgatar o espí-rito natalino e atrair a população e visitantes.

A decoração inclui trevos, a praça central e demais pracinhas, os can-teiros principais de acesso às ruas ornamentadas, os prédios da pre-feitura e da Secretaria Municipal de Educação, e a própria ACIAC.

Para esta edição, houve amplia-ção da área contemplada com a de-coração. Foram 124 postes que rece-beram ornamentos, numa extensão de aproximadamente 4,7 mil metros.

Os investimentos para a decora-ção foram levantados junto à classe empresarial através da ACIAC, e re-passe da Prefeitura Municipal através da iniciativa pública. O investimento total foi em torno de R$ 50 mil.

A abertura do Natal Iluminado ocorreu no dia 18 de novembro, na Praça Arthur Muller, com o acendi-mento oficial das luzes e a chegada do Papai Noel, com um público de aproximadamente 2 mil pessoas, além da presença de autoridades. Todos os sábados e domingos até o Natal, o Papai Noel esteve presen-te na praça, atendendo as crianças e encantando a todos, resgatando a cultura de reunir as famílias, com crianças correndo e brincando livre-mente, num cenário decorado para inspirar o encantamento e a magia do Natal.

Este projeto representa uma grande conquista para todos os en-volvidos, mas em especial, é motivo de satisfação para a população.

SCRCred é inaugurada

Foi inaugurada, no dia 19 de dezembro, a mais nova agência da SCRCred - Cooperativa de Crédito dos Empresários do Alto Vale do Rio Negro, apoiada pelas Associações Empresariais de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Corupá. O evento foi marcado com a presença de empresários, autoridades e imprensa em geral. O gerente da agência é Wellington Loriel Borges.

A SCRCred tem como diretores:

Uwe Stortz Jonny Zulauf Mário Sérgio Zilli Bacic Presidente Vice-Presidente Secretário

A cooperativa fica localizada na Av. Getúlio Vargas, 667 – Corupá (em frente à loja Marion Ba-zar). Mais informações pelo telefone (47) 3375-3375 ou pelo email [email protected] ou site www.scrcred.coop.br.

Por um Brasil mais eficiente!

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ponto de vista

A mesma arrecadação tri-butária de todo o ano de 2010 foi alcançada em meados de novembro de 2011. Por isso voltamos a

questionar: Isso nunca vai mudar? Continuará o índice de aumento de arrecadação superando sempre a casa dos 10% ano a ano, enquan-to a economia de forma irrisória se arrasta para chegar aos 3% anuais?

Segundo o Impostômetro (www.impostometro.com.br) deveremos fechar 2011 com um número recor-de de R$ 1,5 trilhão, mesmo com o governo dando publicidade a “mi-nirreformas tributárias”, por meio de planos de incentivos que, na ver-dade, são mais comerciais e políticos do que propriamente práticos.

No meio empresarial esta é uma bandeira fortemente hasteada. Ações como o Feirão do Imposto (www.feiraodoimposto.com.br) e o Movimento Brasil Eficiente – MBE (www.brasileficiente.org.br) ten-tam, mesmo que ainda de maneira isolada, uma mudança de cenário. Isolada sim, pois enquanto toda a massa (quase 200 milhões de brasi-leiros, das mais diversas classes) não ter a noção de que paga tributo em tudo o que consome, na proporção de mais de 1/3 do preço final, não teremos efetividade com estes movi-mentos. O povo como um todo pre-cisa saber que quase a metade da renda é tomada para o pagamento de impostos. No entanto, para onde vai todo esse dinheiro? Seria para as valas sujas da corrupção as quais vemos quase que diariamente nos jornais?

O problema está nas propostas de reforma espalhadas pelo País. Mui-tas delas são defesa de siglas e inte-resses próprios. O Movimento Brasil Eficiente se destaca por ser aquele que, de fato, por meio da coesão

Tiago CoelhoCoordenador do Núcleo de Jovens

Empreendedores ACIJS/APEVI-2011; Coordenador Nacional do Feirão do Imposto Cejesc/Conaje 2011-2013; Membro do Grupo de Trabalho para

arrecadação de assinaturas para o MBE pela Facisc

“O Movimento Brasil Eficiente se

destaca por ser aquele que, de

fato, por meio da coesão das pessoas, entidades de classe e políticos pode se tornar realidade”

das pessoas, entidades de classe e políticos pode se tornar realidade.

Sem qualquer vinculação político--partidária, o movimento traça para os brasileiros um roteiro de ação capaz de conduzir o crescimento econômico e a geração de empre-gos à média decenal de 6% ao ano, praticamente dobrando a renda per capita da população em 2020. Isso será possível, desde que a carga tri-butária caia para patamares de 30% do PIB ao fim da década. Basta ade-rirmos ao abaixo assinado (sendo necessárias pelo menos 1,4 milhão de assinaturas para que, obrigatoria-mente, o projeto de Lei do MBE seja apreciado).

Do projeto constam ações para:-Simplificação e racionalização da

estrutura tributária brasileira, refe-rente aos impostos e contribuições diversas, reduzindo a quantidade e os custos de sua administração pelo contribuinte;

-Redução gradual da carga tribu-tária ao longo da próxima década (2011 a 2020), chegando a um pa-tamar limite de 30% do PIB;

-Transparência total da cobrança dos tributos incidentes sobre a circu-lação econômica mediante a adoção de um Imposto sobre Valor Adicio-nado (IVA), que reúna todos os tri-butos incidentes de cobrança fede-ral (Cofins e PIS) e federativos (ICMS e ISS), de modo que o contribuinte pague uma vez só e saiba que alí-quota final está realmente pagando.

Porém, se não acreditarmos na possibilidade de mudança por meio de nossas mãos, como fazíamos em épocas passadas, certamente todo ano veremos as mesmas manchetes: “Brasil bate recorde de arrecadação e os investimentos em infraestrutura diminuem”; “Brasil, o país da cor-rupção”; “Brasil, o país do futuro”, sempre do futuro...

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