Revista Luxos Nova

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Suplemento distribuído com o Expansão nº197 de 21 de Dezembro de 2012 | Não pode ser vendido separadamente especial natal Shopping para o Natal VAMOS ÀS COMPRAS 2013 O QUE VAI ESTAR IN BELEZA AUTOMÓVEL Os segredos de Micaela Reis O regresso do Aston Martin

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Luxury magazine

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Os segredos de Micaela Reis

O regresso do Aston Martin

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editorial

NILZA RODRIGUES

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Se o sonho comanda a vida, como diz o poeta, estamos num barco sem rumo. O comando há muito que deixou de ser o sonho, e a vida há muito que deixou de ser vivida com a ânsia e o desespero de quem quer saborear ao minuto o nascer e o pôr do sol. Basta olhar à volta e reconhecer os sinais de que o mundo não caminha para melhor. Não bastasse uma conjuntura económica internacional em crise, também os valores foram beliscados num mundo onde tudo se pode em nome de não sei bem o quê. A diferença, essa marca passo. É tão mais difícil fazer diferente, contrariar tendências, remar contra a maré. Palavras gastas. Sei disso. Também as oiço dentro de mim no limiar de todos os anos, naquele momento de veridicto fi nal em que se faz o balanço do que fi cou para trás. Por tudo isto, esta Luxos tem um propósito. Olhar em frente. Altiva, defi nida, bem resolvida e, quiçá, orgulhosamente só, são 56 páginas repletas de bom gosto, de ideias inovadoras, de boas acções, de tendências, enfi m, de uma vontade imensa de fazer diferente em 2013. Não queremos vender só sonhos. Queremos vender, sim, a possibilidade de os concretizar.Viajar mais, alargar horizontes e embarcar em novas aventuras são as prioridades da nossa Luxos, que promete trazer novidades no próximo ano. Nesta edição já crescemos (temos mais páginas), e quem sabe se o céu não será o nosso limite? Um bom lema para 2013, sem dúvida. Para todos nós!Fiquem bem.

Vendedores de sonhos,procuram-se

Directora Nilza Rodrigues Subdirector António Nogueira Consultor Editorial Carlos Rosado de CarvalhoColaboram neste número João da Cunha, Carla Pinto,Victor Jorge, Judite Correia e Luís FerreiraFotografi a Edson Chagas (Subeditor), César Magalhães, Lídia OndeGrafi smo: Pedro Guedes e Marta Gregório Impressão Lisgráfi ca Distribuidora Score MediaDirecção Comercial Tânia Vasconcelos (Directora), Carina Amuedo, Cátia AmadoDirecção Administrativa e Financeira Renato Moreira (Director), Egídio Francisco, Garcia José, Herlander Tomás, Katila Denise, Rosa Ngola, Stanislau Pataca

Contactos 244 222 322 665 / 244 222 322 654 / 244 222 322 674_ Fax: 244 222 443 453. Rua Damião de Góis, n.º 81 – Bairro de Alvalade, Luanda – AngolaContactos E-mail [email protected] / [email protected]ção em Portugal Estratégia Media Direcção-Geral Nilza Rodrigues Departamento Administrativo Amélia Saavedra Contactos +351 927747062 Registo MCS-520/B2009Conselho de Gerência Sílvio BaptistaConselho Editorial Victor Fernandes, Sílvio Baptista, Carlos Rosado de Carvalho, Juvenis Paulo, Miguel Coutinho, Nilza Rodrigues, Raul Vaz e Verónica Pereira

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“Vamos festejar o amanhã”

v“Vamos festejar o amanhã”, foi sob este slogan que decorreu a se-gunda edição anual da Gala de Benefi cência da Cruz Vermelha de Angola (CVA), em que os concertos musicais, o teatro e os leilões foram os principais atractivos.

Craig David e Music Soulfi eld foram convidados para dina-mizarem a noite. Tratou-se de uma gala assistida por distintas fi guras da sociedade angolana, ligadas à vida económica, social e política do País. Um dos rostos mais visíveis, foi a presidente da Cruz Vermelha de Angola, Isabel dos Santos, ladeada de Sindika Dokolo. Presidentes dos conselhos de administração de alguns dos prin-cipais bancos comerciais do País marcaram igualmente presen-ça no certame, bem como alguns administradores de empresas ligadas à telefonia móvel e à televisão por satélite. Alguns, como Fernando Telles, fi zeram questão de participar nos concorridos leilões que aconteceram ao longo do evento.

Durante a noite, foram leiloadas jóias, malas, bolsas, relógios e quadros valiosos cujos valores da venda permitiram àquela orga-nização humanitária angariar fundos que lhe permitirão servir melhor a sua causa.

Tendo como mestres de cerimónia a dupla Daniel Nascimento e Mel Chaves, a gala aconteceu em Novembro último na tenda do Hotel de Convenções de Talatona e visou angariar fundos para a causa da CVA. No ano transacto, o evento foi prestigiado por John Legend.

“Ao longo da noite, foram leiloadas jóias, carteiras, relógios e quadros valiosos”

gala da cruz vermelha

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Iniciativa solidária que reverte a favor da Cruz VermelhaTEXTO João da Cunha FOTOS Edson Chagas

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1-Sindika Dokolo e Isabel dos Santos 2-Isabel dos Santos 3-Emidio Pinheiro e Lurdes de Oliveira4-Ernesto Bartolomeu5-Plano geral 6- Pedro Nzagi 7-Karina Barbosa 8-João e Lúcia Fonseca9-Luís Lélis e a filha Naomi Lélis10-Yola Araujo e Andreia Almeida 11-Fabious (cantor/ zona 5)12-Leonel da Rocha Pinto 13-Célia Guerreiro e Mário Oliveira 14-Hélder Cahilo e Marita Vénus

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Uma tradição que se cumpre há 9 décadas e que este ano, dado a conjuntura de crise internacional, assume particular importância

Michelle Obama e Clinton nomeados para os Grammy

A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, e o antigo presidente Bill Clinton estão nomeados para os Grammy, os mais importantes prémios norte-americanos na área da música, na categoria de melhor álbum falado. As versões áudio dos livros American Grown (Michelle Obama) e Back to Work: Why We Need Smart Government for a Strong Economy valeram-lhes esta distinção.

TEXTO Nilza Rodrigues FOTOS Reuters

O Merry Christmas da Família Obama

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Casa Branca

uUma tradição que se cumpre há 9 décadas e que este ano, dada a conjuntura de crise internacio-nal, assume particular importância.

A família Obama abriu ofi cialmente as come-morações natalícias e acendeu as luzes da árvore de Natal, com desejos específi cos para esta qua-dra e sob o lema “Alegria para todos”: “Alguns dos nossos vizinhos do Norte sofreram com o Sandy. Esta temporada de férias é especialmen-te difícil para as famílias que perderam tudo na tormenta. Mas também é tempo para estarmos agradecidos pelo heroísmo e perseverança dos homens e das mulheres que ajudaram a recons-trução”, relembrou o presidente norte-america-no durante o seu discurso, acrescentando que “em tempos de guerra e de paz, no triunfo e na tragédia, sempre nos reunimos para desfrutar do milagre de Natal”.

Barack Obama ainda brincou ao inaugurar a nova árvore de Natal, dizendo que a árvore an-terior tinha sido levada pelo furacão: “A árvore que tínhamos há muito tempo perdeu-se na tempestade e a sua reimplantação não correu bem, não sobreviveu. Isto demonstra simples-mente que ninguém tem o posto de trabalho a salvo aqui em Washington”, afi rmou. Para-lelamente, Michelle Obama e Rico Rodríguez, da popular série Uma Família muito Moderna, leram o livro Era a Noite antes do Natal para de-pois entoarem o tradicional cântico Santa Claus Is Comming to Town.

O anfi trião do evento foi o actor Neil Patrick Harris, numa festa em que participaram 17 mil pessoas que aplaudiram as actuações de Colbie Caillat, Jason Mraz, The Fray e James Taylor. Du-rante esta quadra, a primeira-dama americana

tem estado envolvida em diversas outras inicia-tivas. Recentemente abriu as portas da sua resi-dência ofi cial a famílias de militares americanos, pois “representam verdadeiramente o melhor que o país tem para oferecer”, segundo justifi cou.

Ao todo apreciaram as 54 árvores de Natal or-namentadas e uma Casa Branca feita em pão de gengibre que pesa 136 quilos.

A maior árvore de Natal da Casa Branca, deno-minada Joining Forces, foi ornamentada preci-samente pelos fi lhos dos militares estacionados

em várias partes do mundo, e uma outra recebeu ornamentos dourados com os nomes de todos os soldados que morreram em combate ao serviço do país.

Algumas das decorações são dedicadas a ante-riores primeiras-damas, como Jacqueline Kenne-dy, e até o próprio cão da família Obama, Bo, tem alguns enfeites em sua homenagem, como uma enorme estátua sua feita em pão de gengibre.

Algumas das decorações são dedicadas a anteriores primeiras-damas, como Jacqueline Kennedy

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Opinião / Luís Ferreira

220(13), para alguns, um ano potencialmente propenso para o azar ou falta de sorte. Independentemente das possíveis interpretações da numerologia, astrologia e outras ciên-cias ou religiões cujo credo assenta na previsão do futuro através da análise de números e datas, sinto-me manifesta-mente confi ante com o ano que se avizinha.

Para quem como eu chegou a Angola em 2008, cada ano é um ano de sorte, e é-me impossível deixar de estar optimista. Ano após ano, Angola muda, ainda que a veloci-dades diferentes. Luanda é de facto um caso ímpar a nível internacional, e assim promete continuar com projectos como a parte habitacional da Nova Baía, a conclusão do novo parlamento, novos hotéis, centros comerciais, casinos e outros empreendimentos de igual ou menor dimensão.

Este constatar de evolução permanente, alicerçado com o sucesso das eleições presidenciais, o frenesim empresarial que se respira nos inúmeros eventos realizados semanal-mente nos centros de convenções e hotéis, a elevada e constante oferta de emprego, a estabilização das divisas de referência, e até a difi culdade em obter viagem de qualquer ponto do globo para Angola, contagiam-nos com um senti-mento positivo e tranquilidade para enfrentar 2013.

Cada vez mais me parece acertada a aposta pessoal feita em Angola, não só por ser o país onde nasci, à semelhança da minha mãe e da minha Avó “Chica” e que exerce desde

sempre em mim um enorme fascínio, mas também por achar e sentir que posso contribuir activamente para o crescimento e desenvolvimento de Angola. Sente-se de uma forma quase palpável que importamos e podemos fazer e ajudar a fazer a diferença.

Há não muito tempo, os expatriados vinham com um objectivo muito claro, ganhar – poupar – regressar. Hoje, muitos, independentemente da origem geográfi ca e moti-vação inicial em vir para Angola, não colocam sequer essa hipótese, sair para onde e para quê, são as perguntas.

Angola e os angolanos têm algo de diferente e precioso, difícil de encontrar e explicar. Sei-o depois de ter vivido e trabalhado em 11 países de 3 continentes. Comprovei-o em Abril deste ano em Kiev, na Ucrânia, onde a comitiva angolana que participou na Final Internacional do Global Management Challenge não venceu a competição (chegou às meias-fi nais), mas arrebatou por unanimidade todos os prémios não ofi ciais, a simpatia, a alegria, espontaneidade e a camaradagem contagiaram desde o primeiro dia as delegações dos restantes 33 países dos 5 continentes que estavam presentes. Melhor amostragem não poderia existir.

Confesso não saber ler ucraniano, russo, chinês ou hindi, mas atrevo-me a dizer que a melhor reportagem sobre este evento foi angolana, da Nilza Rodrigues, no jornal Expan-são, um trabalho delicioso a todos os níveis e que conseguiu

captar a essência da competição e dos mais de 300 partici-pantes. Igualmente louvável foi o trabalho da Dra. Naiole Cohen dos Santos no júri internacional, em representação do continente africano.

O trabalho feito por mim e pela minha sócia Carla Serrão na organização do evento em Angola mereceu elogios de quem já organiza este evento há mais de 34 anos, colhendo inclusivamente ideias para colocar em prática em Portugal.

Há, de facto, muito talento e competência em Angola e nos angolanos. Não podemos fazer tudo sozinhos, mas também não o fazem os Estados Unidos, a Alemanha, Inglaterra e outras economias de referência. O sucesso está no equilíbrio, n o aproveitar os melhores recursos inde-pendentemente da sua nacionalidade, criar condições para que possam transmitir o saber e a experiência que o tornam uma mais-valia, e para que possam fi car sem data marcada para um regresso não desejado.

Há ainda um longo caminho para percorrer, mas Angola está na direcção certa, resta-nos continuar a participar neste processo com todo o empenho pessoal e profi ssional dei-tando as sementes para que nós, os nossos fi lhos e os seus fi lhos possamos colher os frutos de uma Angola de novo no lugar que merece no panorama internacional.

Para 2013, os habituais e importantes desejos de saúde e prosperidade, com uma pitada de sorte apesar de ser 20(13).

CADA ANO É UM ANO DE SORTE

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TENDÊNCIASNovidades que vão fazer moda no ano que agora se inícia.

A Benetton lidera o mercado europeu com a introdução de vestuário moderno e de alta tecno-logia. A empresa continua na vanguarda da inovação com o lançamento do “One Fits All”, uma segunda pele virtual de vestuário que se adapta, como uma luva, a qualquer tipo e tamanho de corpo. O “One Fits All” faz com que deixe de ser necessário experimentar a roupa para saber se fi ca bem. Este tecido mágico fabricado numa fi bra de elastómero misturada com algodão Pima ultraleve, tem características virtuais ao bom estilo da “Alice no País das Maravilhas” que se con-traem e expandem de modo a adaptar-se ao corpo. Esta mistura exclusiva de técnicas de fabrico permite obter um tecido confortável e respirável. A coleção “One Fits All” também apresenta cores de vanguarda que se adaptam perfeitamente à paleta de cores desta temporada. Terá à sua disposição as cores limão, lavanda, rosa papoila e verde folha, bem como opções neutras para quando precisar de passar despercebida. Apesar de poder estar mais inclinada para comprar peças com cores iguais, seja atrevida e combine uma tanga rosa papoila e um top amarelo limão. É o tipo de artigo que todas quererão comprar em grandes quantidades, facilitando a adesão à moda de combinar cores vivas quando quiserem viv-er intensamente cada momento. As principais silhuetas incluem cuecas tipo biquíni e tangas, bem como tops e camisolas de manga curta.

Dando continuidade ao tema “retratos para uma vida de sucesso”, a nova campanha de publicidade da Diesel “Screen Test” coloca a moda e fortes personalidades unidas para criar um conjunto de performances altamente estilizadas perante a câmara. O icónico fotógrafo de moda Steven Meisel cria uma série de testes fotográfi cos com alguns dos modelos mais in do momento, convidando cada personagem a entrar no seu papel e desempenhá-lo perante a câmara. Nos ecrãs digitais a incorporação de animações cinematográfi cas permitem que cada imagem se torne viva ao mais pequeno movimento.Numa era de comunicação instantânea, a Diesel apresenta uma campanha que vai para além das convenções. Tirando dicas da sofi sticada alta costura, bem como do street style.

Benetton com tecnologia inovadora na roupa interior

Diesel com retratos de sucesso

Os loucos e divertidos animadores Sapo Cocas, Miss Piggy, Gonzo, Urso Fozzie e Animal, d’Os Marretas, são as mais recentes vedetas da Havaianas. Diz-se que andar com elas calçadas pro-voca uma sensação permanente de cócegas! Será…?

Havaianas & Marretas

British Fashion Awards e os vencedores são…Designer do Ano: Stella McCartney

Marca Designer: Stella McCartney

Estabelecimento novo: Erdem

Designer de moda masculina: Kim Jones para a Louis Vuitton

Prémio Talento Emergente - Ready-To-Wear: JW Anderson

Prémio Revelação - Acessórios: Sophie Hulme

Prémio Talento Emergente - Moda Masculina: Jonathan Saunders

Designer de Acessórios: Nicholas Kirkwood

Prémio Red Carpet: Roksanda Ilincic

Modelo: Cara Delevingne

Outstanding Achieve-ment in Fashion: Manolo Blahnik CBE

Reconhecimento Especial: Harold Tillman CBE

Estilo britânico by Vodafone: Alexa Chung

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O QUE SE VAI USAR EM 2013

As Fashion Weeks já ditaram as linhas mestras para o seu closet. O que estará in ou out no próximo ano é um importante guia para todos nós.

TEXTO NILZA RODRIGUES FOTOGRAFIA REUTERS

Looks

MODA

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aAs semanas da moda ditaram os looks para o próximo ano. Nova Iorque, Londres, Paris e Milão, as capitais da moda, sugerem muitas mudanças no fi gurino, entre tons e peças sui generis que vão fazer parte do nosso guarda--roupa.

TonsLado a lado com os tons-pastel, as cores cítricas são um dos hits da tempora-da. As semanas da moda brasileiras – Rio e São Paulo – apostaram no rosa--choque, verde-limão, amarelo e laranja vibrantes. As candy colors – cores dos doces – são a grande revelação das griffes internacionais, como Louis Vuitton, Chanel, Prada e Diane Von Furstenberg, que já vestiram as suas VIP com estas tonalidades. Sarah Jessica Parker, Mischa Barton, Marion Cotillard, Taylor Swift e Kate Middleton estão a aderir em pleno a esta nova tendência. Mas atenção à sua combinação. Evite estampados infantis, que nestes tons lhe darão uma overdose de “menina”, e aposte nos contrastes mais vibrantes e sem medos. O nude continua a ser uma tendência, mas sem combinar com o preto, um duo que já esteve em cima da passerelle e que agora é importante guardar no baú. Branco e preto somente em estam-pado gráfi co e, preferencialmente, num look total. Tommy Hilfi ger, Micha-el Kors e Marc Jacobs deram bons exemplos durante o New York Fashion Week. Já Dolce & Gabbana e Moschino, em Milão, e Vivienne Westwood Red Label e Clements Ribeiro, em Londres, criaram colecções fl oridas para 2013. O dourado regressa em grande, tanto nos acessórios como nas roupas. Aliás, o metalizado fez as honras da casa em todas as semanas da moda e sempre muito aplaudido.

Peças-chaveEntre as peças que devem sobressair na próxima estação, o colete assume protagonismo. De preferência de pele, ou imitação, entre os castanhos, pretos, cinzas e vermelhos. Também o peplum – saiote que dá volume extra aos quadris – evoluiu e surge agora em saias e vestidos com um efeito estruturado. Atenção extra para esta novidade, pois pode dar um volume

não pretendido a quem já possui anca. Nada melhor do que analisar os modelos de Vera Wang e Zac Posen para perceber o sentido desta estru-tura. Estruturadas são também as carteiras do próximo ano, com modelos quadrados e rectangulares que podem aparecer em materiais como o couro, napa ou mesmo em palha para um look mais casual. A nível de

tonalidades, a tendência é bicolor, vermelho, azul-royal, branco e preto. Tal como nos sapatos. Bicolores, de saltos grossos, sapatilhas e sandálias com detalhes de materiais naturais, corda e tecido.

AcessóriosE já que falamos de acessórios, tudo em versão maxi para 2013. Mix de

pulseiras, grandes e fi nas. No pulso, quanto mais, melhor. Pode misturar estilos: bolinhas, franjas, penduricalhos de referências religiosas, caveiras, animais e mesmo umas mais sofi sticadas de marfi m ou madrepérola. A nível de brincos, eles podem/devem bater na altura do ombro ou até irem abaixo do pescoço. Tal como os maxicolares, podem ser de inspiração étnica, artesanal, geométrica, romântica ou moderna. O truque é combinar com um look simples, um poderoso acessório, ainda que seja vintage, e ganhar pontos pela originalidade.

Curioso foi assistir, em plena passerelle, ao regresso dos chapéus. Tanto para quem prefere um modelo mais sóbrio quanto para quem adora uma opção mais colorida e diver-

tida. Será que é desta que o complemento sai do red carpet para o dia-a-dia das fashionistas?

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LacosteTshirt

GeoxTénnis

MoschinoÓculos de Sol

CoachPulseiras

Louis VuittonMala

OndjakiLivro

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tendências

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Valter Carvalho

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Em Outubro participou na edição de 2012 do Belas Fashion. Foi o segundo regresso a Angola do reconhecido modelo internacional, após a sua partida para Portugal há 29 anos. TEXTO João da Cunha FOTO DR

“Espero poder trabalhar como modelo até aos 50 anos”

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tTem muitos anos de experiência, ainda assim continua nivelado no que à moda diz respeito. Qual o segredo? A moda é como o futebol, dentro da qual surgem pessoas mais novas para substituir as mais velhas. E eu não estou imune a isso. Mesmo assim, tento estar em forma, através de uma boa preparação física e manutenção da imagem mediante tratamentos apropriados que me têm ajudado a prolongar o nível e, até, a melhorá-lo.

É modelo e empresário. Como é que tornou numa coisa e depois noutra? Foram percursos completamente diferentes, obviamente. Apesar de diferentes, tiveram como denominador comum o factor oportunidade. Primeiro, tornei-me modelo. Entrei muito cedo, com 18 anos, aconselhado por um amigo que dizia: “Entra lá para a moda, tem miúdas giras.” E eu aceitei. Até hoje, nunca mais parei. Para o empresariado, entrei por força da morte do meu pai. Tive de ser eu a dirigir parte dos negócios dele. Contudo, foi graças ao facto de eu ter abdica-do de algumas “obrigações” da minha profi ssão de modelo, como viagens, que pude tornar-me empresário. É que, como modelo internacional, eu tinha de viajar constantemente. Caso essas viagens regulares continuassem, teria difi cul-dade em gerir as minhas empresas.

Como é que consegue organizar o seu tempo na quali-dade de empresário e modelo?É tudo uma questão de organização e de prazer naquilo que se faz. No campo da moda, trabalho como modelo há mui-tos anos e tenho uma agência de modelos da qual sou direc-tor para o departamento de moda. Comecei como barman, depois como relações-públicas, gerente e agora organizo eventos nocturnos. No domínio empresarial, tenho uma empresa de táxis, um negócio que era do meu pai antes de falecer e, presentemente, é gerido por mim e pela minha irmã, assim como um minimercado. De uma maneira geral, tenho conseguido conciliar as minhas actividades porque a minha actividade como empresário acontece substancial-

mente de dia, ao contrário da moda, que acontece à noite.

Qual é o principal foco da sua agência, a Glam Models? Com sede no Porto, a Glam agencia modelos, músicos, bailarinos, apresentadores e desportistas de alta competição.

Para quando a Glam em Angola? Muita gente me pergunta isso. A mim, quem me trouxe a Angola foi a Karina Barbosa, através da Step. A verdade é que essa é uma questão que teria de ser amadurecida com a minha sócia para se tornar possível um dia.

Como caracteriza o segmento da moda no País? Encontrei um sector da moda em evolução, em que come-çam a criar-se oportunidades. Já há cá estilistas de referência. Existe muita coisa que já é feita cá, como campanhas publi-citárias. Após 27 anos, regressei a Angola há dois anos (2010) para participar no Belas Fashion e reparei que, nos últimos dois anos, muita coisa melhorou por cá neste capítulo. Preci-sa-se apenas de mais revistas de especialidades viradas para o campo da moda. Eventualmente, precisa-se de alguma for-mação para aprimorar o nível de alguns estilistas e modelos.

A sua experiência como modelo já o levou a trabalhar em que países? Espanha, Itália, França, Inglaterra, África do Sul, Itália, Aus-trália e Alemanha, só citando alguns.

O seu percurso, sobretudo o seu reconhecimento por parte do público, é inquestionável. Já recebeu um prémio? No tempo em que eu estava mais activo nas passerelles, difi -cilmente se faziam reconhecimentos públicos com entregas de troféus. Portanto, nunca tive o ensejo de ser agraciado com um troféu. No fundo, não é isso o que interessa, mas, sim, a auto-satisfação profi ssional.

Da mesma maneira que é referência para a nova geração de modelos, também tem ou teve colegas de referência? Aquando do início da minha carreira, apanhei várias gera-ções; a minha, uma intermédia e a actual, que conta com modelos com os quais ainda trabalho e que são de extrema valia, como o Jonathan, o Luís Borges (está entre os 50 me-lhores modelos do mundo), os gémeos Guedes... Posso, sim, considera-los de referência.

Ainda há algum evento em que queira participar, ou já es-teve em todos aqueles com que sonhara? As semanas da moda em Paris, Itália, Londres, Barcelona, Madrid são os eventos que qualquer top model international augura. Mas já ultrapassei essa minha fase de jovem modelo que participa nas semanas de moda.

Quais são os seus desejos de Natal e de fi m de ano? O meu desejo é ter uma ceia de Natal em família, principal-mente junto da minha mãe. Para o fi m de ano, espero que seja uma boa festa para todos. De preferência, viajar para um lugar em que poucas pessoas me conheçam, e estar com-pletamente à vontade. Caso não possa viajar, prefi ro reunir amigos em casa e comemorar com eles o fi m e a vinda de mais um ano. A minha prenda de eleição já a tenho: é poder estar perto da minha mãe.

Para a moda ser moda em Angola, precisa-se de mais revistas desta especialidade

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Acessórios com a máxima qualidade e o mais discretos possíveis, eis como defi ne a estilista a sua linha para executivos. Entre o vermelho e o preto.TEXTO Nilza Rodrigues FOTOS DR

Carolina Herrera aposta na sua “Executive Line”

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aA estilista venezuelana, tida como uma das mulheres mais elegantes do mundo, está cada vez mais empenhada em expandir as suas colecções pelo mundo e intensifi car a sua presença no mundo empresarial.Carolina Herrera lançou a sua primeira coleção em 1981 e, hoje, é sinónimo de elegância e sofi sticação. Roupas, óculos, perfumes, acessórios e vestidos de noiva estão entre as criações da estilista que trabalha em parceria com a fi lha na criação das fragrâncias que têm a sua griffe.Mais recentemente e tendo em conta a sua carreira, a venezuelana tem a apostado na sua linha para executivos que inclui desde 3 capas para iphone e ipad, malas para executivos, carteiras para isqueiros, estojos, enfi m, uma linha discreta, mas com o bom gosto a que já habituou o seu público alvo. Entre o vermelho e o preto, oscilam as suas criações nesta área, relevando para segundo plano as tendências sazonais. Afi nal, são objectos que devem perdurar para lá do tempo e a estilista aposta num valor seguro.Com clientes como Reneé Zellweguer, Nicole Kidman, Caroline Kennedy e Ivanka Trump, Carolina Herrena afi rma numa análise à sua carreira: “Sou muito feliz por fazer algo que realmente gosto. É como uma paixão para mim. Acredito que fui bem sucedida porque qualquer coisa que tenha feito sempre foi bem aceite por homens e mulheres”.Como dica de beleza, propõe sempre que cada um deve “vestir o que lhe cai bem e combine com a sua personalidade, mesmo que não esteja na moda”.

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CULTURA

Um livro bilingue da editora Skira que mostra a nova Angola foi agora lança-do nos Estados Unidos. Com imagens do angolano Walter Fernandes e da ita-liana Francesca Galliani, o objectivo é claro: “Depois de quase três décadas de guerra civil, o país fl oresce no meio de uma crise fi nanceira global. Tendo-se tornado o produtor número um de petróleo e terceiro no sector dos diamantes em todo o sub-Sara, Angola é o primeiro país africano onde a China tem inves-tido com peso e medida.” Ainda assim, o mundo não conhece Angola tal qual ela é. As suas diversas paisagens, o misto urbano e rural, enfi m, as fl orestas onde a vegetação exuberante dá lugar a habitats de borboletas raras. “

Para marcar o aniversário da descoberta do busto de Nefertiti em 6 de Dezembro de 1912, o Museu de Berlim apresenta uma exposição especial sobre o extenso período de Amarna. A mostra centra-se nas descobertas das colecções em Berlim, que, complementadas com outros museus no exterior, dão a conhecer o tempo de Nefertiti no seu contexto histórico-cultural. Todos os aspectos deste período fascinante são explicados em detalhe. Não são apenas os temas frequentemente discutidos da teologia do período coberto e arte, mas também a vida quotidiana na cidade.“Amarna” refere-se às ruínas da antiga cidade egípcia de Akhetaton, que hoje é conhecida como Tell el-Amarna. Esta cidade foi fundada pelo faraó Akhenaton (Amenhotep IV), a fi m de estabelecer uma nova capital com lugares de culto para a sua “religião de luz”, cuja única divindade era o deus Aton.A exposição coloca a descoberta do busto de Nefertiti no contexto de escavações de Borchardt em 1912 e 1913, proporcionando uma compreensão mais profunda das escavações arqueológicas e da cidade de Akhetaton. Os visitantes podem analisar o período Amarna como um fenómeno social, histórico-cultural e religioso. Durante as escavações em Amarna, entre 7000 e 10 000 objectos foram descobertos, 5000 dos quais agora estão localizados em Berlim. A maioria deles não foram restaurados ou estudados. Até à data, os que têm sido expostos foram alguns objectos importantes, tais como o modelo famoso de cabeças feitas de estuque, bem como algumas esculturas. Por outro lado, esta exposição vai oferecer uma visão abrangente da vida durante este período fasci-nante usando objectos das colecções dos museus de Berlim. Por exemplo, cerâmica, jóias, fragmentos de estátuas e elementos arquitectónicos serão cuidadosamente restaurados. A exposição reúne cerca de 400 objectos, incluindo 50 empréstimos de museus como o Metropolitan Museum of Art e o Museu do Louvre.

Exposição comemora centenário do busto de Nefertiti

Retrato da Nova Angola é lançado nos Estados Unidos

Mais uma edição do FAFA, Festival de Moda e Artes Africanas, decorreu em Nairobi, dando a conhecer artistas e potenciando sinergias dentro do continente. Esta quarta edição teve casa cheia e mostrou, segundo a organização, que “a moda é a expressão máxima de tudo o que é bonito, criativo e glamouroso”.

Festival de Moda e Artes Africanas em Nairobi

A Pequena Bahia da Casa de Cultura Brasil-Angola

Chama-se A Pequena Bahia, de Dorival Caymmi, e foi apresentado em Luanda pela Casa de Cultura Brasil-Angola, no âmbito das acti-vidades comemorativas do Dia Nacional do Samba, a 2 de Dezem-bro. Tessa Pisconti, a directora da Casa de Cultura Brasil-Angola, refere que o documentário produzido pela TV Brasil retrata o perfi l do compositor brasileiro, através de depoimentos e participações de familiares nas apresentações musicais e gravações históricas do próprio Caymmi, tido como um dos maiores compositores da mú-sica popular brasileira.

À volta do mundo as sugestões culturalmente correctas, porque o saber não ocupa lugar

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A artista plástica fala da sua obra, da sua vida, dos seus anseios. Um encontro marcado, uma entrevista de vidaTEXTO Carla Pinto, em Londres FOTO Edson Chagas

“Regressei a Angola para reviver a minha herança cultural”

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pPara a exposição “The uniqueness of Time” em Londres, a ar-tista plástica Daniela Ribeiro foi buscar às suas raízes africa-nas, as máscaras tribais, como inspiração para mais um dos seus grandes projetos internacionais. As mesmas máscaras reproduzidas em fotografi a, são cuidadosamente decoradas a partir de dispositivos tecnológicos, como computadores ou telemóveis, transformados para criarem peças pungen-tes com áudio, movimento e vídeo. Obras que primam pelo conceito original e inovador, e ao mesmo tempo, pela beleza, simplicidade e a elegância daquela feliz união. As suas obras transbordam de energia e pequenas descobertas. Impossível de se fi car indiferente. Os seus trabalhos têm cativado com-pradores e galerias por todo o mundo. Já foi o tempo em que o seu trabalho era notado apenas por alguns colecionadores e apreciadores de arte. Em apenas alguns anos, o nome da Da-niela Ribeiro juntou-se ao leque restrito de artistas conceitua-dos e respeitados no mundo da arte contemporânea.

Quem é a artista plástica Daniela Ribeiro?Sou uma artista contemporânea que tenta ter uma visão de uma tendência evolutiva do homem inspirada na inteligên-cia artifi cial e nas mudanças que imprimem na sociedade mo-derna. Tenho preocupações sociais e ambientais.

Cresceu em Angola mas em 1993 decide ir viver para Portu-gal. O que a fez mudar de País?Fui para Portugal para tirar um curso, e por motivos profi s-sionais fi quei mais tempo porque queria consolidar os meus conhecimentos. Foi uma fase de aprendizagem e de auto-co-nhecimento.

Depois de um longo percurso entre estudos e exposições pela Europa, decide em 2009 realizar a sua primeira Expo-sição na cidade que a viu nascer. Sentiu a necessidade de voltar a Angola? Senti muita necessidade de voltar a Luanda para reviver toda a minha herança cultural. Eu penso que é importante para o artista viajar, principalmente se for para um lugar que lhe diz muito, como é o caso de Luanda para mim. Guardo muitas lembranças.

Falemos da sua exibição em Londres : “The uniqueness of Time”.A Daniela demonstra um interesse peculiar por tecnologia,

em particular, por pecas de computadores. Como descobriu a sua arte? De onde vem este interesse pela tecnologia?Este interesse vem do facto de ter crescido num pais que es-tava a dar os seus primeiros passos para construir a sua de-mocracia. Foi interessante para mim ver como se construíam as coisas e sobretudo quando havia pouca coisa e era preciso inventar todas as soluções.

Nesta mesma exposição a Daniela funde “duas culturas” in-conciliáveis, ou se quiser, duas culturas com visões opostas: por um lado, fotografi as de mascaras tribais africanas – com um profundo sentido conotativo e denotativo da humanida-de; e por outro lado, as pecas digitais aqui usadas como joa-lharia. Qual é a mensagem que quer passar com esta união? O futuro esta nestá convergência, nesta união de culturas com a tecnologia. Esse é o caminho. O ser humano tenta moldar-se em torno das tecnologias , isso refl ecte-se no no seu dia a dia com o uso do telemóvel, computador, televisão etc. Não são os meios digitais a adaptarem-se ao nosso estilo de vida mas o contrário. As fotografi as das máscaras tribais embelezadas com dispositivos digitais vem mostrar que o casamento entre duas eras , duas culturas, pode ser feliz. E tudo acontece quase como uma absorção mútua.

Assim como as máscaras tribais, as pecas de telemóveis e computadores são meios de comunicação. Une mais uma

vez duas plataformas comunicacionais diferentes no tem-po, na forma e no espaço. Humanidade e Ciência num só corpo. Acredita que é nesta união que está o futuro da ciên-cia? E da humanidade? Acredito profundamente que estão ligadas. É uma questão de tempo. A energia carbónica e biológica são complementares e compatíveis. Um dia serão uma só.A Biologia condiciona a cultura e a Ciência, todos os hábitos culturais e científi cos nascem de necessidades fi siológicas.

Como classifi ca a sua arte? Estou numa corrente que se chama surrealismo científi co que une arte e ciência numa tentativa de compreender a evolução da nossa cultura.

De onde surgiu esta paixão para criar este tipo de obras? O que a motiva? A minha capacidade de autocritica, quando me critico, tenho que me explicar e normalmente é através da arte.

Gostaria de voltar a expor os seus trabalhos em Angola? Claro. Vou fazer uma exposição por ano. Quero contribuir para a afi rmação da cultura angolana no mundo.

Acha que é em Londres que a sua arte é mais feliz? Até agora tem sido. Mas gostaria que fosse feliz em qualquer parte do mundo.

Como tem sido a recepção do público dessa cidade para com os seus trabalhos?Excelente. O facto de ser representada por uma das melhores galerias em Londres, Mayfair, ajuda imenso. O espaço em si também é lindíssimo.

Para os admiradores, o seu trabalho vai continuar a presen-tear-nos com este tipo de projectos, ou será que podemos esperar por algo ainda mais inovador e irreverente?Em janeiro vou apresentar uma peça expectacular, um cére-bro.

Foi um longo percurso até chegar aqui, que concretizações a Daniela mais se orgulha? A minha maior concretização foi precisamente essa, chegar até aqui. Sozinha, mas sempre com muita força e confi ança.

Sou uma artista contemporânea que tenta ter uma visão de uma tendência evolutiva do homem

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crianças

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BELEZA

1/ Prepare o seu look com antecedência. Um banho de emersão, make-up a condizer com o visual e sandália para….dançar toda a noite2/ Brilhantes qb. Não ouse ofuscar o fogo de artifício3/ Respeite a tradição e, ao soar da meia-noite, peça um desejo e coma doze passas

A Procter & Gamble assinou um contrato de licença para fabricar e distribuir per-fumes masculinos com o nome de James Bond 007. A marca 007 é a mais antiga da história do cinema, com 22 fi lmes produzidos desde 1962.A fragrância representa características únicas de James Bond colidindo na mais pe-rigosa das formas, culminando num perfume de assinatura robusta que incorpora a dualidade de Bond; uma opulenta mistura de sofi sticação e masculinidade. A es-sência de um verdadeiro ícone, a fragrância James Bond 007 é um perfume clássico e inconfundivelmente masculino com um toque refrescante e sofi sticado – a máxi-ma fragrância para o homem moderno.

O adiamento da gala Miss Universo para o dia 19 de Dezembro eleva a nossa Leila Lopes para o título de Miss Universo com o maior reinado, ou seja, 465 dias. Leila Lopes bene-fi ciou de três meses suplementares devido à mudança para Dezembro do concurso, batendo o recorde que anteriormente pertencia a Natalie Glebova, do Canadá.

dicas pararéveillon

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Leila Lopes bate recorde de reinado de Miss Universo

Primeira fragrância masculina James Bond 007

Este bem poderia ser o lema de todas as mulheres que so-frem com dores e bolhas provocadas por sapatos novos ou devido àqueles saltos altos que tanto embelezam a sua silhueta. Parecer elegante e com os pés bem tratados é uma das grandes preocupações do sexo feminino. Para ajudar o público feminino, a Akileine lança Glamour & Conforto, o primeiro bálsamo especialmente desenvolvi-do para ajudar as mulheres a proteger a pele dos pés das fricções, irritações e bolhas provocadas pelos sapatos no-vos e/ou saltos altos. A fórmula é composta pela nutriti-va manteiga de karité, que confere uma acção protectora da pele ao mesmo tempo que favorece a regeneração da sua epiderme.

BELEZA, A QUANTO OBRIGAS

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Ideias para estar em forma, corpo e mente sãos. As marcas podem dar uma ajuda, mas o interior tem de estar em sintonia

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Como defi ne Beleza?Podemos falar da beleza como uma proprieda-de que tem duas faces que se consubstanciam pelo lado interior e exterior. O interior invoca--nos a contemplação do belo, o amor, o altruís-mo e a liberdade de pensar nos nossos sonhos sem nos aproveitarmos dos sonhos dos outros para fazer deles nossos. Por outro lado, o exte-rior é também de extrema importância, ele defi -ne o sentido e a organização das coisas, o nosso eu interior, porque induz a paixão, evoca emo-ções de alegria, tristeza, surpresa com felicidade e defi ne-nos pelo esforço pessoal.

Que cuidados diários tem consigo?Sou uma mulher muito vaidosa e gosto de me mimar ao máximo. No quotidiano, uso apenas um gel de banho e creme hidratante ou óleo de amêndoas doces. De vez em quando, faço uma esfoliação. Ao nível do rosto, nunca durmo maquilhada, uso hidratante e faço máscaras de limpeza e esfoliação com regularidade. Nunca saio de casa sem protector solar!

Como manter o cabelo sempre em forma?Escolho produtos que se adaptem ao meu ca-belo. Uso a linha de hidratação profunda Oa-sis, que tem manteiga de karité e um perfume fantástico. O meu cabelo adora, está brilhante, macio, saudável.

Se pudesse mudar algo em si fi sicamente, o que seria?Sou tão feliz com o que tenho, que seria injusto achar que algo não estaria bem. Só estando bem connosco é que podemos inspirar, infl uenciar e amar o próximo.

Cirurgia estética… faria?Nunca podemos dizer que não. Não tenho qual-quer preconceito a esse nível e, se algo não está

bem e podemos melhorar, porque não? O que é importante é não fazermos disso o nosso estilo de vida. Devemos aceitar-nos tal como somos e trabalhar diariamente para nos destacarmos enquanto pessoas e dar o melhor de nós.

Qual a make-up que não dispensa?Diariamente, uso uma maquilhagem muito bá-sica. Blush, rímel e gloss.

Dietas, sim ou não?Não me privo de nada, mas tento ser regrada com fritos, doces e bebidas com gás. Mais do que dietas, é preciso ter uma alimentação sau-dável. Como muitas vezes ao dia e bebo bas-tante água. Se tivermos os cuidados básicos na nossa alimentação, comendo de forma variada e dando preferência à fruta e aos legumes, as dietas deixam de ter razão de ser. Sem esquecer o exercício físico, que também é importante.

Que conquistas ainda tem de fazer a mulher africana?A mulher africana é uma mulher que deve per-petuar toda a sua herança ancestral cultural e adequando-se à realidade contemporânea de globalização, desta forma ela deve trabalhar em quatro linhas específi cas: 1) o reforço dos laços familiares e de amizade; 2) o desenvolvi-mento actual nas mais diversas áreas; 3) revelar um interesse e acompanhar e ser activa junto da sociedade lutando por um mundo melhor; 4) sobretudo, desenvolver a sua beleza, que é única, e a sua esfera emocional, e na comunhão com Deus.

Como defi ne a sua experiência de miss?Não existem adjectivos que defi nam a experiên-cia de ser miss, a mulher mais bonita, que, mais do que isso, é ser-se a embaixadora de um país. Foi um ano com muitas alegrias, conquistadas.

Os segredos de beleza de Micaela A ex-miss prova que a beleza vem de dentro e que “devemos trabalhar diariamente para nos destacarmos enquanto pessoas”TEXTO Nilza Rodrigues FOTO Walter Fernandes

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Padrão leopardo, um olhar felino e uma boca sedutora. Voilá…

BLUSHDois. Destacar as maçãs do rosto

e introduzir o brilho nessa parte do rosto.

OLHOSA Paleta de Ouro capta a essência da selva moderna.

O trio de MATT, em tom pérola e sombras, permite esculpir a pálpebra. O designer Couleurs 5 explora

os raios ardentes e permite estruturar o olhar com uma atitude felina.

LÁBIOSGloss Sheerness Nude e brilho

natural. A sensualidade é levada até ao detalhe. Lábios sedutores

e agressivos q. b.

aAvant_garde, sofi sticado e sensual, o motivo selva tem sido uma das assinaturas da Casa Dior desde a sua estreia. Marlene Dietrich e Mitzah Bricard foram as suas primeiras embaixadoras, mas a verdade é que, a cada década e desfi le, vão emergindo variações do padrão leopardo, reinterpretações da couture Dior.Foi em Fevereiro de 1947, nos salões Christian Dior na Avenida Montaigne, que monsieur Christian Dior apresentou a sua primeira colecção para a imprensa internacional, inaugurando assim a era do New Look. Nessa mesma data, lançou o padrão leopardo, que hoje pode ser reproduzido a nível do vestuário e da make_up. O prazer da sedução deu o mote para que, nesta estação, a Dior apostasse novamente nesta tendência. Em associação, a marca relança igualmente o gold para iluminar todo o look, conferindo um glamour sui generis ao visual, o verdadeiro luxo da selva urbana. Marcas como Stella McCartney, Prada, Dolce & Gabbana, Moschino Cheap & Chic, Água de Coco e Pedro Lourenço investiram neste padrão reencarnando o jungle gold.

A Dior lançou nesta estação uma nova versão da mulher selvagem que denominou de “Selva de Ouro”, um epíteto relacionado com o padrão leopardo, look que entretanto se popularizou e ganha cada vez mais adeptas.TEXTO Nilza Rodrigues FOTOS DR

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BvlgariLoção para o corpo

NuxePerfume

GivenchyPerfume

PradaPerfume

GuinotSerum

PayotCreme hidratante de mãos

ValentinoPerfume

DieselPerfume

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beleza

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“NÃO QUERO SER DESMANCHA-PRAZERES PARA OS PROFETAS DA DESGRAÇA”

opinião / Judite Correia

nNão quero ser desmancha-prazeres para os profetas da desgraça, mas, aparentemente contra a corrente, estou numa fase muito construtiva e positiva da mi-nha vida, com novos e aliciantes desafi os quer a nível profi ssional quer pessoal.

Começar de novo é sempre refrescante e motivador.O que não gosto é de parar, de estagnar, de morrer para o mundo e para as coisas. Trabalhar e estar ocupada, ainda que por vezes em de-masia, é sempre estimulante e realiza.

Sobretudo quando achamos que temos muito para dar e que estamos mais preparados do que porventura noutras alturas da nossa vida, com um capital de ex-periência e de conhecimentos capitalizados por vezes com sangue, suor e lágrimas, mas que, ultrapassados que sejam esses problemas da vida, fi camos mais fortes e mais preparados para enfrentar tudo e todos.

A força em construção desta comunidade maravi-lhosa (estão aí os impressionantes números do cres-cimento económico de Angola nos últimos anos, e prevê-se que este prossiga) leva-nos a continuar a acre-ditar. Quem, como eu, assistiu ao que foi a evolução de Angola de há sete anos a esta parte tem razões para estar optimista.Todos sabemos que Angola é uma das economias mais dinâmicas de África, com enormes recursos naturais e potencialidades ainda mal conhecidas.

Angola é um país enorme e novo, a abrir-se para o mundo, sobretudo desde que existe paz, há cerca de 10 anos, que está a ser reconstruído com a ajuda de imi-

grantes oriundos de variadas paragens, o que também lhe dá um toque cosmopolita.

Angola está mesmo imparável no seu desenvolvi-mento económico e social, na diversifi cação da sua es-trutura económica, na ânsia por um maior desenvolvi-mento das províncias e na criação de uma emergente e fresca classe média, que faz a estrutura social de base de qualquer país.

Está na moda e na mira do mundo e é motivo de or-gulho do seu povo, que está mesmo empenhado em re-cuperar as décadas perdidas.

Destoa ser optimista nos tempos que correm, com a tónica da crise internacional a intoxicar o nosso dia-a-dia, mas, mesmo nas piores situações, existem sempre excepções, e Angola afi gura-se como um oásis no con-texto mundial, uma das poucas economias do mundo onde ainda se pode ganhar dinheiro.

Ajudando a reconstruir o País, nós próprios progre-diremos também, nessa construção colectiva, em que é preciso acreditar profundamente.

Claro que nos chegam sempre as notícias nefastas do que se passa no mundo, na Europa e em Portugal, onde quase todos temos família e amigos, segundas casas e outros assuntos.

Contudo, e não obstante estar consciente da crise pro-funda que Portugal está a atravessar, pois acredito que ainda vai piorar tudo durante 2013 (o desemprego, as falências, as execuções fi scais, etc.), acho que nestas fases também existem boas oportunidades para fazer negó-cios, para comprar coisas baratas e até para recomeçar a

pensar em voltar a investir no país.Gosto sempre de ver as crises do lado da oportunidade.

Confesso que até, de alguma forma, prefi ro a actual situação portuguesa, mais clara e transparente do que a que existia quando decidi vir viver para Angola, em 2006, em que proliferavam as falsas ideias de que a situ-ação não era tão grave como na realidade se provou ser e da qual eu felizmente já tinha perfeita consciência, o que de resto me levou a procurar outros horizontes, que em boa hora fi z.

Foi uma decisão estratégica, marcada e determinada por uma opção de caracter profi ssional, que ainda não se concretizou, mas que de alguma forma foi a causa próxi-ma que desencadeou aquela decisão, naquele momento.Estou grata a Deus por isso.

Enfi m, o sempre incurável optimismo, que me leva, regra geral, a encarar a vida de uma forma risonha e posi-tiva, estimulante e o mais construtiva possível, para mim e para os outros, continuará a ser a minha ma-neira de estar na vida, que não pretendo mudar nun-ca, mas porventura até refi nar em 2013.

Nesta grande terra que eu amo, não faltam opor-tunidades nem desafi os, nem trabalho e coisas giras para fazer, neste frenesim espectacular que é Angola no limiar de 2013.Gostaria de partilhar com todos esta minha visão positiva e a todos também desejar um óptimo ano novo. Nós, angolanos, queremos fazer mais e melhor.Vamos fazer história!

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LIVING

Com 85% das propriedades vendidas, o Pestana Tróia Eco-Resort & Residences foi ofi cialmente inaugurado. Com uma frente de praia protegida de 2 quilómetros, de areias fi nas e cristalinas, e integrado numa área de 100 hectares de terreno, dos quais metade são reserva ecológica, o Pestana Tróia Eco-Resort & Residences é um projecto para desenvolver em várias fases, ao longo de dez anos, com um investimento de 100 milhões EUR. Além da componente imobiliária, o projecto inclui um hotel de apartamentos e uma ampla oferta de equipamentos de lazer e desporto, como um ginásio e spa, club house com piscina interior e exterior, sala de jogos e leitura, clube para crianças e parque aventura, cortes de ténis, campos de jogos multiusos, restaurante, bar e apoio de praia.Concebido para ser usado 12 meses no ano, o resort é inovador também devido à sua forte componente ecológica e sustentável, tendo a sustentabilidade sido factor fundamental para o desenvolvimento do empreendimento.

Grupo Pestana inaugura Pestana Tróia Eco-Resort

Bono e Diesel em ÁfricaEm Janeiro de 2012, Renzo Rosso, Ali Hewson e Bono percorreram África, desde o oriente ao ocidente, partilhando o seu interesse no continente e visitando os seus respectivos programas: o projecto da Diesel pertencente à Fundação Only the Brave e que actua na região do Dioro, no Mali, e a Iniciativa de Conservação do Algodão da EDUN (CCI), no Norte do Uganda. A experi-ência foi catalisadora para o desenvolvimen-to de uma parceria, uma colecção desenhada pelas duas marcas. Renzo Rosso acrescenta: “Unimos as competências da EDUN no mercado africano, em conjunto com o nosso conhecimento e alcance, para criar algo que nunca fora feito anteriormente: denim que é completamente fornecido e manufacturado em solo africano e distribuído mundialmen-te. Mais ainda, com este projecto, queremos mostrar aos consumidores e à indústria que é realmente possível fornecer, produzir e gerar comércio sustentável em África. O projecto é destinado a canalizar e dar visibi-lidade à incrível criatividade de África – em estilo, em tecidos, em design gráfi co e em artesanato. Para trazer o espírito da colecção à vida, a parceria Diesel + EDUN construirá uma campanha de publicidade que será lançada em Fevereiro de 2013.

Hublot abre segunda boutique em Abu DabiA cerimónia com a tradicional fi ta foi celebrada na presença de Jean-Claude Biver, presidente da Hublot, e da família Seddiqi, sócios e amigos desde há muito tempo da marca no Médio Oriente. A cerimónia teve como cena fi nal um jantar no Cipriani, um famoso restaurante de origem nova-iorqui-na, um dos mais destacados da cidade.Situada no luxuoso Marina Mall (a primei-ra boutique, situada em Khalidiya Street, encontra-se em processo de renovação), esta boutique-lounge de 50 m2 apresenta-se com uma decoração baseada no conceito de “Arte da Fusão”, característico da marca: fusão de materiais a utilizar bronze, o natural ou o ébano, o que se traduz num ambiente quen-te e confortável.

TOP10bilionários1/Carlos Slim Helu, 68,5 biliões USD

2/Bill Gates, 62,4 biliões USD

3/Warren Buffett, 43,8 biliões USD

4/Ingvar Kamprad, 42,5 biliões USD

5/Bernard Arnault, 42,3 biliões USD

6/Amancio Ortega, 38,8 biliões USD

7/Lawrence Ellison, 38 biliões USD

8/Charles Koch, 34 biliões USD

9/David Koch, 34 biliões USD

10/Eike Batista, 29,8 biliões USD

Carlos

Slim Helu

Viver a vida intensamente e desfrutar dos prazeres de cada minuto. Seja um bom vinho, um charuto especial ou um espaço zen...

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Chama-se Excalibur Quatuor e resulta de uma obra-prima entre mestres relojoeiros, engenheiros e designers que trabalharam lado a lado em cada estágio de desenvolvimento para

alcançar uma fusão perfeita de técnica e design.

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TEXTO Nilza Rodrigues, em Genebra FOTOS Cedidas por Roger Dubuis

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Cada detalhe é um detalhe. Um pormenor minuciosamente tratado pelos peritos que fazem do tempo uma preciosidade. A fábrica em Geneve alberga mais de duas centenas de trabalhadores e é sinónimo de bom gosto e requinte.

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gGenebra. Encontro marcado na Suíça para uma visita guiada à fábrica de Roger Dubois. Mas de fábrica pouco ou nada tem o majestoso edifício com soalho transparente, paredes de vidro e uma verdadeira atmosfera VIP. A graciosidade dos seus “mo-radores” – 250 ao todo, 160 dos quais watchmakers – que, entre microscópios, computadores, luvas e peças minúsculas, se fo-cam naquilo que é mais do que o seu modo de vida, é uma pai-xão. A mesma que orientou Roger Dubois nos primeiros tem-pos a arrancar com uma ideia, um relógio, um saber e torná-la numa das mais reputadas griffes internacionais, com produção anual de 4500 relógios para 13 boutiques espalhadas pelo mun-do, a mais recente das quais no Dubai. Até Março serão 20, mas Luanda não está na rota. Ainda. Por ora, a Boutique dos Relógios representa a marca num dos espaços mais emblemáticos da ca-pital, o edifício Escom, e é lá que o novo bebé da Roger Dubuis, o Excalibur Quatuor, já está em destaque.

“Embrace an incredible world” Este é o slogan do Excalibur Quatuor, o relógio-lenda que nos faz recuar aos tempos do rei Artur e dos seus 12 cavaleiros. A analogia representa uma união perfeita entre as tradições do

passado e as tecnologias do futuro, não esquecendo pequenos detalhes como o facto de cada número representar um dos no-bres cavaleiros que acompanharam o lendário rei, ou o design, ou a bracelete integrada, enfi m, uma composição que no fi nal vale o epíteto de verdadeiro símbolo da magia mecânica do sé-culo XXI. Orgulhosamente suíço e cem por cento manufactu-rado, este é o menino-bonito da fábrica de Genebra, local onde nasce desde o mais ínfi mo pormenor até ao seu retoque fi nal. Gregory Bruttin, o engenheiro pai desta obra-prima, não escon-de o seu orgulho, nem tem como. O seu entusiasmo é tal, que confi dencia: “Desde o primeiro esboço que o Excalibur mante-ve o mesmo design, o que é inédito. Demorou exactamente 24 meses a ser produzido por 21 watchmakers, mas envolvendo ao todo 4 dezenas de trabalhadores empenhados em torná-lo no melhor relógio do mundo.”

A alma de um relógio mecânicoO principal órgão de regulação de um relógio é o pulso, o res-ponsável pela precisão do tempo. Com todos os mecanismos trabalhados “in-house”, a experiência Roger Dubuis permite--lhe incorporar quatro balanças de molas

no mesmo movimento, o RD101, um feito que foi conside-rado impossível até agora. Produzi-do em edição limitada de 88 peças, o Ex-calibur Quatuor também apresenta um original indicador de reserva de marcha, ou seja, duas proezas técnicas (patentes aplicadas para ambas) desenvolvidas num só relógio. Com uma frequência de 16 Hz, cada balanço vibra quatro vezes por segundo e oferece uma forma completamente inovadora de indicar a reserva de energia. Ao todo, são cinco diferenciais, três deles no trem de engrenagem, um no centro e os dois ou-tros nas equipas de equilíbrio, proporcionando uma média das posições para uma precisão ainda maior. O diferencial da quar-ta controla a energia de reserva – a transmissão – enquanto o quinto liga a rebobinagem, o caule e os dois barris paralelos.Especifi cidades técnicas que fazem a diferença num relógio. Mestres relojoeiros, engenheiros e designers trabalharam lado a lado em cada estágio de desenvolvimento para alcançar uma fusão perfeita de técnica e design. Porque, como diria o CEO da empresa, Jean-Marc Pontroué, “quem usa um Roger Dubuis não usa apenas um relógio”.

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SpinningAnéis

SpinningAnéis

SwordPendente

BoucheronBrincos

SpinningAnéis

SwPe

BoucheronBrincos

joías

Emporio ArmaniPendente

ShambalaBracelete

Plata de PaloAnel

DKNYPulseiras

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relógios

Michael Kors

Hublot

Fossil

Marc by Marc Jacobs

Lacoste

DKNY

Jaquet Droz

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O que defi ne o valor de um produto é a idade e a raridade dos seus componentes. É isso que faz do Royal Salute 38, por exemplo, um produto realmente excepcional.

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A estabilidade política em Angola está a alterar a matriz da economia do País. Há 10 anos, as maiores marcas do mundo apenas por via de representação se faziam presentes no País.

TEXTO Joel Anito Costa FOTOS Edson Chagas

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vVamos falar um pouco sobre a vossa presença em An-gola, sabemos que já estão presentes em vários países africanos, o que é que vos atraiu ao mercado angolano e porquê só agora?Apenas agora, porque é uma nova estratégia que estamos a criar para África e porque Angola está com uma boa perfor-mance na sua economia. A decisão de vir para Angola foi to-mada há cerca de 15 anos, isto pelas nossas marcas, o que é recente é a decisão de estabelecer a Pernod Ricard em Angola (como empresa). Durante vários anos, fomos estabelecendo a Pernod Ricard no mercado angolano e apostando num con-junto de marcas. Temos conhecimento de que uma das maio-res neste momento é a Passport, e é a maior marca de scotch whisky em Angola. Portanto, nós acreditamos que o mercado não é apenas para bebidas espirituosas, porque é um merca-do que está a crescer rapidamente. Conseguimos observar um crescimento a nível de consumidores e consumo, e é um facto estarmos convencidos de que hoje temos condições para apre-sentar o leque de produtos da Pernod Ricard. Sabemos que o mercado angolano irá receber 12 milhões de caixas de bebidas espirituosas anualmente, abrangendo produtos locais, isto é, o total das marcas da Pernod Ricard, e iremos ainda aumentar rapidamente à medida que formos crescendo. No entanto, es-tamos também a olhar para outros padrões, desde os normais, médios, até mesmo aos mais altos.

Pelos dados a que terá acesso, Angola é o maior mer-cado em África? E qual é a posição a nível dos vossos mercados?Para lhe ser sincero, não temos uma ideia, uma vez que é mui-to difícil ter uma estimativa em termos de números ofi ciais no mercado africano, mas Angola é um mercado grande e impor-tante. Por outro lado, devido ao mercado informal, torna-se muito mais difícil ainda avaliar qual é a posição de Angola em relação ao mercado africano. Nós sabemos que o consumo por pessoa em Angola está acima da média.

Falou em distribuir produtores locais. Sabemos que o que é produzido em Angola é de forma muito rudimentar e muito antiga, o engarrafamento dessas bebidas espirituosas ainda não começou. Será que vocês vivem apenas da distribuição, ou também vão poder ajudar alguns dos vossos parceiros que pre-tenderengarrafar as bebidas espirituosas produzidas localmente?

A nossa estratégia hoje, em termos das nossas marcas, é mes-mo importar os nossos produtos, e não produzirmos cá. Pois a nossa ambição é desenvolver produtos de alta qualidade, não só em Angola. Por hoje, o plano passa apenas por importar as nossas marcas, porque preferimos deixar a responsabilidade de produção com as pessoas que actualmente desenvolvem essas marcas e são responsáveis pela qualidade e manutenção das mesmas.

O vosso segmento está apenas na distribuição, ou estão directamente ligados às fábricas que produzem estes produtos?Tirando algumas marcas em alguns mercados que não pro-duzimos, todas as marcas são produzidas pela Pernod Ricard, desde o princípio no país de origem. Sempre que adquirimos uma marca, fazemos questão de garantir que a sua imagem não se altera, ou seja, compramos as empresas, mas mantemos os sistemas de produção nos países de origem. Todas as marcas que a Pernod Ricard possui e distribui são produzidas no seu país de origem e têm uma história e um património por trás. Por outras palavras, todas as marcas são produtos verdadeiros, com know-how e nível de qualidade. Controlando integral-mente todo o processo, garantimos ao consumidor produtos de real valor. O que defi ne o valor de um produto é a idade e a raridade dos seus componentes. É isso que faz do Royal Salute 38, por exemplo, um produto realmente excepcional.

Poderia, por favor, explicar-nos as marcas de vinhos que detém e qual a sua especifi cidade, qualidade, tem-po de existência e qual a melhor forma de os consu-mir? Por exemplo, há bebidas que se dizem melhores para consumir com carnes brancas e outras para con-sumir em momentos de festa. Quais as melhores mar-cas na sua opinião, e porquê?Neste momento, o nosso objectivo passa por promover as nossas bebidas espirituosas premium como a Absolut, Chivas, Ballantine’s, Jameson, Passport, Havana Club, Malibu, Martell, Mumm, Perrier Jouët, entre outras. A Pernod Ricard é re-conhecida como uma empresa de bebidas espirituosas, que possui e distribui marcas globais, no entanto, somos o 4.º maior produtor de vinho do mundo. Entre as nossas marcas de vinho premium encontram-se 4 marcas principais: Jacob’s Creek (Austrália), Brancott Estate (Nova Zelândia), Campo Viejo (Espanha) e Grafi gna (Argentina). Cada marca tem um número considerável de variedade de vinhos que se destinam

a diferentes situações. Estamos a falar de mais de 50 vinhos des-de a gama de entrada até à ultrapremium, cada um com as suas particularidades.

A vossa empresa representa e detém várias marcas. To-das as marcas da empresa já são representadas em An-gola? Estará previsto o lançamento de alguma bebida no mercado angolano em especial para breve? Que marcas e que factores motivam o lançamento de tal produto?Há mais de 10 anos que o consumidor angolano conhece e con-some algumas da nossas maiores marcas como a Passport, Chivas, Ballantine’s, Jameson e a Absolut. Vamos ampliar o nosso porta--fólio de forma a oferecer todas as marcas necessárias para dar resposta a todas as promissoras categorias que observamos em Angola e à maior parte das categorias de preços. Mais concreta-mente, vamos desenvolver a nossa oferta premium e o negócio no segmento standard. Vamos também investigar o potencial dos vinhos. O porta-fólio que pretendemos apresentar em Angola está adequado às necessidades e aos momentos de consumo que detectámos ao longo de vários estudos que levámos a cabo.

Poderia apresentar os produtos que traz para atrair o sector médio/alto? Do nosso porta-fólio actual, defi nitivamente Chivas, Royal Sa-lute, Perrier Jouët e Martell estão entre as nossas marcas mais luxuosas. A Passport é a marca mais conhecida no País. A Ab-solut está a ter reacções muito positivas dentro da categoria dos vodkas, e o Jameson está a ter uma grande aceitação entre os whiskies novos pela nova geração de adultos urbanos. A Pernod Ricard está a representar em Angola um dos porta-fólios líderes das bebidas espirituosas internacionais, isto signifi ca que as classes média/alta já tiveram acesso a algumas das nossas marcas e vão ter ainda mais no futuro. Um dos nossos pontos fortes é o nosso porta-fólio, porque é completo e tem marcas fortes em quase todas as categorias.

Qual o investimento do grupo Pernod Ricard em Ango-la, qual o plano de expansão pelas províncias e previsão de empregabilidade de quadros nacionais a curto médio e longo prazo? O investimento da Pernod Ricard em Angola não se resume a um investimento fi nanceiro, estamos a apostar numa presença a longo prazo, criando empregos para angolanos e dando opor-tunidade para que recebam a formação adequada de forma a desenvolverem as suas capacidades.

“A Pernod Ricard está a apostar numa presença a longo prazo em Angola”

Entrevista Jean Baptiste Mouton

Page 42: Revista Luxos Nova

Tate Britain

Millbank

Combinando a beleza, precisão científi ca, o pré-rafaelitas

constituem o primeiro movimento de arte moderna na Grã-

Bretanha. Esta exposição reúne mais de 150 obras

de pintura, escultura, fotografi a e as artes aplicadas.

A exposicão no Tate Britain estará até Janeiro de 2013.

Encontro com o Passado Fulham Road

Carolina Herrera tem agendado para breve a abertura da sua primeira loja de joias em Londres. As peças são inspiradas nas Divas do passado e adaptadas ao gosto feminino e requintado da estilista. Cristais e pérolas são exemplos dos vários combinações de estilos e materiais.

De Bijou para Mortons

Fulham Road

O club privado Morton’s abriu no mês de Outubro as portas à

alta sociedade londrina. Os membros do clube poderão esperar

um serviço altamente personalizado. Será mais um grande

sucesso da dupla Carello e Parkinson-Smith, visto que são

também eles os responsáveis pela Boujis em South Kensington.

Um palco esperadoPalace StreetÉ um dos teatros mais antigos de Londres, o St. James

reabriu as portas no mês de Setembro. Os admiradores deste

conceituado auditório podem contar com uma variedade

de produções entre comédia, Jazz e Cabaret. O espaço foi

redecorado por Foster Wilson Architets e Mark Hymprey.

Gin Palace 1800 Portland Place

A partir de agora espere encontrar no Langham Hotel, um espaço discreto cercado pelo glamour de meados dos anos 1800, o motivo é a bebida Gin. A ocasião é na maioria das vezes celebrada ao som de Jazz ao vivo. O Palácio Gin oferece infusões e cocktails.

Blahnik mais próximo e maior

Brompton Road - Knightsbridge

Manolo Blahnik terá a partir deste mês uma boutique no

Harrods. Situada no primeiro andar, num espaço luxuoso

e com uma rara e diversifi cada colecção de calçado. A

colecção foi cuidadosamente seleccionada, e aqui, poderá

ter acesso exclusivo aos mais desejados sapatos da marca.

em viagem

Page 43: Revista Luxos Nova

Livraria do CháAlbermarle StreetJá alguma vez pensou beber chá a partir de um copo de

vinho? Esta é uma das melhores formas de apreciar a

complexidade dos sabores. O Brown’s Hotel, apresentou o

Prestige Seosanol Tea Libray, um menu direccionado para

apreciar os chás dos Jardins Darjeeling, LaKyrsiew e Nepal.

Diamante sobre BrancoSloane Street

A Joalharia Boodles em Sloane Street foi

recentemente redecorada, a celebrar a

ocasião está também a apresentação da nova

colecção - Jazz collection, exemplo desta é

a combinação de duas peças: pulseira e anel

banhados a ouro branco e diamantes.

Oito ideias para marcar a sua estadia na cidade que receu este ano os Jogos Olímpicos. Entre inaugurações e exposições que vale a pena não perder

luxos·43

Page 44: Revista Luxos Nova

44·luxos

3 destinos para

2013Um trio de luxo para optar no novo ano. Entre a aventura e o repouso absoluto,

varia a escolha para umas férias que se querem, sobretudo, diferentes.

TEXTO Victor Jorge FOTOS Safari Singita Sasakwa Lodge,Lizard Island, Design Hotels

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Safari Singita Sasakwa Lodge

Tanzânia1

oO Singita Sasakwa Lodge é um dos três lodges Singita nesta enorme concessão privada (350 000 hectares), o que signifi ca que terá toda esta área selvagem de África só para si. O Sasakwa Lodge foi construído no estilo de uma mansão eduardina. Pa-redes de pedra, varandas profundas, tectos altos, móveis impo-nentes, com talheres e peças ornamentais a completarem este cenário.

Cada casa tem uma piscina privativa com vista para “onde a terra se estende para todo o sempre”. Os quartos com quatro quadros convidativos estão excelentemente decorados, exi-bindo infl uências tipicamente africanas, com toques de couro, madeira e relva, ao lado de lençóis brancos, lustres importa-dos e mobiliário artesanal. Tido como um retiro privado, a Sa-sakwa pode acomodar um total de 34 convidados. As confi gu-rações das casas são: 6 casas de 1 quarto, 2 casas de 2 quartos, 1 casa de 3 quartos, 1 casa com 4 quartos (retiro privado).

Mas também pode optar pelo chalé, com ar condiciona-do, casa de banho com banheira e chuveiro, sala com lareira,

closet, uma casa de banho social, varanda com um telescópio Swarovski e uma piscina aquecida.

As casas possuem bar pessoal e frigorífi co, cofre electrónico, telefone com ligação directa (linhas norte-americanas) e acesso à Internet sem fi o (wi-fi ). As tarifas incluem todos os serviços, o alojamento nas suites, três refeições por dia, todas as bebidas, incluindo vinhos premium, bebidas espirituosas e licores (ex-cluindo champanhe e outros vinhos vintage) e safaris em Land Rover abertos acompanhados por um guia experiente.

Com excepção do Singita Sabora Tented Camp e do Lebom-bo Singita Lodge, as crianças de todas as idades são bem-vindas nestas casas, sendo que as reservas estão sujeitas à disponi-bilidade existente. No interesse de aspectos de segurança, a participação de crianças em actividades lúdicas (passeios de carro/caminhadas/passeios de bicicleta) fi ca ao critério do respectivo guia. No Singita Sabora Tented Camp e no Singita Lodge Lebombo, crianças com mais de 10 anos de idade são bem-vindas.

Para mais informações:

http://www.singita.com/index.php/game-

reserves/lodges-and-camps-in-tanzania/

singita-sasakwa-lodge/

Page 46: Revista Luxos Nova

LizardIslandAustrália2

46·luxos

aA Ilha de Lizard está realmente isolada do resto do mundo. Este é o resort mais setentrional da Grande Barreira de Coral, com 40 suites de luxo. Aproveite piqueniques privados em praias privadas, cozinha de 5 estrelas e entregue-se a trata-mentos de spa luxuosos. Estas serão umas férias na Grande Barreira de Coral como nunca teve.

A Ilha de Lizard é um parque nacional que abrange 1013 hectares, com 24 praias de areias brancas e uma lagoa. Tem acesso por via aérea a partir de Cairns, no norte de Queens-land, Austrália. Cairns é acessível a partir de todos os prin-cipais aeroportos australianos e directamente de algumas cidades da Ásia.

A Ilha de Lizard apresenta acomodações elegantes, em-

bora discretas na Barreira de Coral. Escolha a partir de uma variedade de quartos e suites que oferecem um luxo descon-traído.

Com 24 praias privadas de areia branca para explorar e com acesso exclusivo por avião privado, não encontra aqui excursões – a ilha é reservada para uns poucos afortunados experimentarem umas férias inesquecíveis na Grande Bar-reira de Coral.

Desfrute de refeições 5 estrelas, do amanhecer ao anoite-cer, no restaurante Ospreys – cenário idílico para aproveitar a maravilhosa vista ao longo da orla marítima. Também po-derá optar por desfrutar de piqueniques nas praias privadas e degustações ao pôr-do-sol à beira-mar – com um menu ex-

clusivo criado pelo chef da casa.Em 2010, no Condé Nast Traveler Readers’ Choice Awards

norte-americano (Categoria “Top 20 dos Resorts da Oceânia”), a Ilha de Lizard fi cou classifi cada em 8.º lugar. A ilha de Lizard Lizard foi considerada o 2.º melhor resort australiano nos pré-mios Gold List de 2009. Em 2008, a Ilha de Lizard foi votada como o Top Hotel na Austrália, Nova Zelândia e Pacífi co Sul e um dos 100 melhores hotéis e resorts do mundo do Travel + Leisure World Best Awards.

O spa Azure oferece uma gama de tratamentos inspirados na natureza para cuidar do corpo, mente e espírito utilizando produtos LI’TY, produtos de alta gama naturais que integram as qualidades potentes da terra e do espírito australiano.

Para mais informações:

http://www.singita.com/index.php/game-

reserves/lodges-and-camps-in-tanzania/

singita-sasakwa-lodge/

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Crosby Street HotelNova Iorque3

luxos·47

tTim e Kit Kemp, dois conhecedores do mundo dos hotéis de Londres, fi nalmente cruzaram o grande oceano: o Crosby Street Hotel marca a primeira aventura americana do seu célebre grupo de hotéis Firmdale. A construção impressio-nante de 11 andares foi erigida a partir do zero no local onde antes estava um parque de estacionamento antigo no centro de Nova Iorque, bem no coração do SoHo, famoso epicentro da chique Manhattan.

O interior é clássico tem um look Kit Kemp – elegante e peculiar, mas extremamente confortável. Cada um dos 86 quartos e suites concebidos individualmente está equipado com LCD TV, leitor DVD/CD, dock para iPod, wi-fi e produ-tos de banho personalizados Miller Harris, enquanto as sui-tes no piso superior oferecem um luxo adicional e vistas de 360 graus interruptas do horizonte nova-iorquino. Outros destaques incluem um pátio com jardim, bar no piso térreo e um restaurante, um ginásio bem equipado, sala de estar

para convidados e vários espaços para eventos privados, to-dos impecavelmente projectados e decorados com obras de arte seleccionadas pelo próprio Kemp. Esta impressionante lista de comodidades é completada por uma sala de projec-ção privada de luxo – uma marca registada perfeitamente executada por Firmdale e que, de certeza, terá um enorme sucesso em Nova Iorque, como tem tido em Londres. Visite Made by Originals (http://madebyoriginals.com/originals/kit-kemp) para conhecer o espírito criativo por trás deste hotel.

Localização do Crosby Street HotelO Crosby Street Hotel está situado no centro do SoHo, en-tre as ruas Spring e Prince e a um quarteirão de distância da Broadway. O Crosby é cercado por lojas e locais de entreteni-mento em todas as direcções, assim como por algumas das melhores galerias de arte de Nova Iorque.

Para mais informações:

http://www.firmdalehotels.com

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Carolina HerreraPerfume

CanonCâmera de fi lmar

Louis VuittonGuias de Viagem

Slidepad

Kiehl´sCreme de corpo

IWCRelógio

48·luxos

viajante

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O BESAfoto anunciou os seus três vencedores e as dez menções honrosas da quinta edição desta iniciativa conjunta com a World Press Photo.

Vencedores BESAfoto 2012

1.º Lugar – Bruno Caratão

2.º Lugar – Márcio Mendonça

3.º Lugar – Cynthia Perez

Menções Honrosas:

Márcio Fernandes

Heidy Ramos

João Monteiro

Paula Agostinho

Adalberto Gourgel

Élcio Carlos

Luís Barreira

Celso Pontes

Márcio Fernandes

Paula Agostinho

1.º Lugar

2.º Lugar 3.º Lugar

50·luxos

bBruno Caratão venceu o concurso BESAfoto 2012, iniciativa conjunta do Banco Espírito Santo Angola e da World Press Photo. Tido como um dos maiores eventos fotográfi cos de Angola e uma das maiores referências da promoção da fotografi a no conti-nente africano, o concurso dirige-se a fotógrafos profi ssionais, amadores e novos talentos da fotogra-fi a com nacionalidade angolana, incluindo toda a diáspora de Angola, espalhada pelo mundo.

Leonor de Sá Machado, coordenadora do projecto, destacou a crescente qualidade dos trabalhos que, de ano para ano, têm sido apresentados a concurso, o que por si só é já um resultado muito positivo

desta iniciativa. Acrescenta ainda: “A nossa expec-tativa é que os prémios atribuídos nesta cerimónia impulsionem as carreiras destes jovens artistas. Es-peremos que, daqui a uns anos, alguns deles estejam consagrados como fotógrafos de renome, e nesse momento sentiremos que a nossa missão de lançar as bases para desenvolver a cultura angolana e a fo-tografi a, como uma das mais completas formas de expressão, foi amplamente cumprida.”

Também presente nesta grande celebração da arte fotográfi ca de Angola esteve o júri responsável pela selecção dos melhores trabalhos deste ano: os fotógrafos Jenny Smets (Johanna Martina Smets) e

Walter Astrada, designados pela World Press Photo, bem como os dois fotógrafos angolanos Walter Fer-nandes e Rui Tavares.

Criado em 2008 pelo Banco Espírito Santo Ango-la, e inserido no projecto BESAcultura, este concurso tem como objectivo destacar a fotografi a como uma das mais completas formas de expressão. A World Press Photo é responsável pela selecção e coorde-nação do júri do concurso, bem como pela defi nição dos critérios de avaliação dos trabalhos. Desde a primeira edição do BESAfoto, em 2008, já partic-iparam neste projecto cerca de 732 candidatos que submeteram a concurso 5564 obras.

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contactos: + 351 927 747 062 (Lisboa) / + 244 222 322 654 (Luanda)

A vida com mais estilo!

Page 52: Revista Luxos Nova

carro

O REGRESSO DA LENDAHá décadas parceira do mais famoso agente secreto de todo o mundo, a Aston Martin dará um novo passo no luxo, conforto e espaço com o

Vanquish, um GT que, por volta de 300 mil USD, é a expressão do que de melhor este construtor britânico tem para nos oferecer.

TEXTO ALEXANDRE FRADE BATISTA FOTOGRAFIA DR

52·luxos

cCentenário pode ser sinónimo de velhice, ou de afi rmação da tradição. A marca começou a ser talhada para o luxo logo quando Robert Bamford e Lionel Martin criaram a Bamford & Martin, em 1913. No ano seguinte, ao apelido de Lionel foi agregado o nome da prova de velocidade que venceu, Aston. Meio século depois, o mundo automóvel foi enriquecido com um modelo considerado por muitos como o mais bonito carro de sempre, o DB5, que conquistou o charmoso James Bond para a missão em Goldfi nger. Outra referência na vida de luxo da Aston Martin é o nome Vanquish, nascido em 2001, numa nova era para o cons-trutor, com o actual presidente Ulrich Bez já aos comandos da empresa e as mãos de Pierce Brosnan ao volante, em Die Another Day, mais uma sumptuosa aparição num 007. Bez já garantiu: “A gama está agora mais forte do que alguma vez na nossa história de 99 anos. O novo Vanquish representa o meio perfeito para assinalar o início das celebrações do nosso centenário no próximo ano.”

Provocante, o Vanquish decidiu ausentar-se da montra da Aston Martin durante meia dúzia de anos. Mas a espera está a terminar. Em Dezembro, o continente que aco-lhe a sua Inglaterra natal recebê-lo-á. Aos clientes fora da Europa começará a chegar partir de Janeiro.

Com uma carroçaria de carbono a vestir o chassis de alumínio e a pele de diversas vacas a ser doadas por estas em prol do luxuoso habitáculo, será pela audição que o Vanquish promete começar a quebrar corações, com uma voz triunfal do V12 a pautar--se como um dos pontos mais altos deste poderoso desportivo britânico. Logo que esteja vendida a última centena de unidades do Zagato, o Vanquish subirá ao trono da gama Aston Martin.

Enquanto a primeira geração foi inteiramente desenvolvida sob a égide do grupo Ford, que então detinha a Aston Martin no Premier Automotive Group (ao lado da Jaguar, Volvo e Land Rover), e com linhas saídas do estirador de Ian Callum, esta reencarnação pertence ao consórcio britânico que adquiriu o construtor, e o designer

chama-se Marek Reichman, britânico autor do DBS, Rapide, Virage e One-77.Desta feita, não se espera que a nova geração do modelo britânico marque o ressur-

gimento da marca, a qual hoje está fi rme não só nos catálogos de bens de luxo, como também no catálogo de vendas. O Vanquish de 2001 devolveu à Aston Martin a sober-ba de se afi rmar como fabricante de um GT (Grande Turismo) de referência. Sucederá ao DBS, o modelo encarregado da espinhosa tarefa de o substituir enquanto o Van-quish descansava para regressar com um interior ainda mais requintado e espaçoso. A modernidade é clara neste habitáculo, com as funções não mais accionadas por botões, mas, sim, num ecrã touchscreen. Porque ter um Aston Martin não é para amantes do prêt-à-porter, o interior do Vanquish do nosso vizinho difi cilmente será igual ao nosso.

Entre as opções mais simples está um volante específi co que custa milhar e meio de dólares. Três vezes mais custam os dois bancos opcionais para levar os mais pequenos

A modernidade é clara neste habitáculo, com as funções não mais accionadas por botões, mas, sim, num ecrã touchscreen. Porque ter um Aston Martin não é para amantes do prêt-à-porter, o interior do Vanquish do nosso vizinho difi cilmente será igual ao nosso.

ASTON MARTIN VANQUISH

Page 53: Revista Luxos Nova

a passear com os pais. Pode-se ainda gastar um singelo milhar de dólares em tapetes e três vezes mais em patilhas atrás do volante, para que trocar de mudança seja mais rápido.

Num automóvel com 4,72 metros de comprimento e 1,74 toneladas de peso, a pele opcional para revestir este habitáculo exige 70 horas de mãos sábias a cosê-la. A con-correr com o extasiante som do V12 estão os decibéis do Bang & Olufsen. Sem grandes abusos em extras, o preço do Vanquish é levado aos 300 mil USD.

As formas misturam traços do deslumbrante One-77 e da âncora da gama, o DB9. Deste último deriva a base em que assenta o Vanquish, designada de VH. Ancorado em si está o motor V12 6.0 de 565 cv… não lhe diz muito? Trocando então por miúdos: é o mais potente Aston Martin de grande produção de todos os tempos. A agulha do velocímetro demora pouco mais de quatro segundos a passar dos 100 km/h no modo Launch Control – num arranque num cenário ideal, trava-se com o pé esquerdo e esmaga-se o acelerador com o direito, já com o botão LC accionado pela mão. E se com a emoção o pé direito não aliviar o pedal, o velocímetro voará até aos 295 km/h.

“Utilizando o mesmo nome que o icónico original Vanquish que tanto fez para ci-mentar a reputação da Aston Martin como fabricante de GT na era moderna, acredito que este modelo coloca de novo esta grande marca britânica no topo da sua classe”, afi rmou Ulrich Bez, há mais de uma década presidente da marca, defendendo ainda: “Hoje, o Vanquish é a derradeira expressão do design da Aston Martin, da inovação na engenharia e capacidade técnica. Oferece luxo, capacidade de cruzar o continente e diversão de condução pura, sem compromissos.”

“Utilizando o mesmo nome que o icónico original Vanquish que tanto fez para cimentar a reputação da Aston Martin como fabricante de GT na era moderna, acredito que este modelo coloca de novo esta grande marca britânica no topo da sua classe”

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Tempo de fantasia, tempo de quimeras, tempo de levitar e esquecer as amarguras do dia-a-dia. As jóias têm esse condão… são capazes de fazer relevar o tempo. Os afazeres. As obrigações. As preocupações. O seu brilho ofusca tudo o que for mundano e, na hora de decidir, só apetece mesmo mergulhar na imensidão de uma pequena jóia e esquecer que a vida tem coisas menos boas. A jóia é da Chamilia com cristais Swarovski. A coroa é inspirada na

realeza britânica, que tem a maior colecção de tiaras do mundo. E também a mais cobiçada…

Conto de fadas...em jóia

OBJECTO DE DESEJO

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