Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014
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Serviços Logísticos
Lean sem fronteiras
A internet das coisas
Prévia da MOVIMAT
Terceirizar ou internalizar?
especial
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Associado à
Fale conosco:
Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - V. Mariana, 04040-902 São Paulo - SP
Fone: (11) 5575.1400e-mail: [email protected]
Para solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: [email protected].
Assinaturas: [email protected]
Circulação: Daniel Covo
Publicidade: [email protected]
Redação: Gabriela MendonçaSylvia Schandert Thaís de Paula
Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos
Colaboradores:Filipe Rodrigo Silva
Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-
tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação
mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos
sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos
conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.
Não publicamos matérias redacionais pagas. Todos
os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo
desta revista poderá ser reproduzida ou transmitida, por
qualquer meio e de qualquer forma, sem a autorização
do Editor. O anunciante assumirá responsabilidade total
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ISSN 1679-7620
SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS
EDITORIAL
Reinaldo A. Moura
Diretor do Grupo IMAM
O próximo passo
A exemplo do que fizeram os japoneses durante a Copa do Mundo,
está na hora de recolher o lixo para o próximo jogo. O mundial
monopolizou os assuntos e estratégias para 2014 mas, passado o
momento, está na hora de focar no que está por vi. Afinal, ainda
temos cinco meses pela frente.
Muito se falou sobre a quantidade de pessoas que viriam ao País e como nós
nos preparamos para atender essa demanda. Foram 1 milhão de visitantes que
passaram pelo Brasil entre Junho e Julho e a Copa do Mundo deve acrescentar
cerca de R$ 30 bilhões à economia.
Os efeitos da oscilação econômica afetam todas as áreas da indústria,
varejo e, claro, logística. Por isso, algumas soluções podem trazer economia
para as empresas, ao evitar investimentos diretos em serviços que não são sua
expertise. Pensando nisso, a Revista LOGÍSTICA traz nessa edição um especial
sobre serviços logísticos, mostrando as vantagens e desvantagens de terceirizar
alguns deles para focar em seu negócio. A locação de equipamentos tem se
mostrado uma saída eficiente, mas quando se trata de operações logísticas, a
dúvida entre terceirizar e internalizar afeta as empresas.
Na área de tecnologia, falamos sobre a “internet das coisas” e as novas
soluções remotas que se tornam tendências na logística. Quanto a filosofia
Lean, destacamos a importância de agilizar o set-up para flexibilizar a produção.
Por fim, conforme nos aproximamos da edição de 2014 da Feira MOVIMAT,
que acontece em Setembro, trazemos uma prévia com alguns expositores que
marcarão presença no evento.
Boa leitura!
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58R E P O RTAG E N S
08
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38
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56
Pacer faz operação logística de cosméticos para Jafra
Quem disse que menos pessoas é mais produtividade?
Impressoras agilizam operação
Porta a porta pelo mar
Empilhadeiras de mastro retrátil
Prévia MOVIMAT 2014
Garra para movimentar pneus
A internet das coisas
Serviços Logísticos
Lean sem fronteiras
A internet das coisas
Prévia da MOVIMAT
Terceirizar ou internalizar?
especial
S E Ç Õ E S06 Destaques internacionais
12 Mercado
28 Serviços logísticos
63 Literatura Técnica
64 Mobilidade
66 10 pontos
E S P E C I A LServiçõs logísticos: locação, terceirização e internalização
S É R I E S 18 Logística Reversa
26 Segurança na MAM
48 Tecnologia da Informação
52 Supply Chain Management
54 Infraestrutura Multimodal
58 Lean
60 Logística pelo Mundo
30
E S P E C I A LServiçõs logísticos: locação, terceirização e internalização
Í N D I C ENúmeros 285/286 | julho/agosto 2014
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6 julho/agosto 2014
DESTAQUES INTERNACIONAIS
Separação multi-modoA alemã Ubimax
desenvolveu o xPick, um
sistema de separação
multi-modo para
dispositivos portáteis,
como óculos de dados,
tablets e smartphones.
Com esta solução, as mãos
ficam livres enquanto a
ordem é exibida na tela
ou no campo de visão do
usuário.
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Cargas pesadasA Hafen -und Industrietechnik (HIT), fabricante alemã,
lançou o “move-e-star”, equipamento indicado para o
transporte de cargas pesadas em espaços apertados e
corredores. A novidade é ideal para baixas alturas e possui
rodas que permitem a movimentação para todos os lados.
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Automação para pneusA Beumer desenvolveu o Tire Tray System, que automatiza a
movimentação de pneus e proporciona total rastreabilidade
e monitoramento durante todo o processo de produção.
O sistema oferece recursos avançados, como a carga e
descarga totalmente automatizado; rastreamento final com a
tecnologia RFID, entre outros. www.beumergroup.com
Leitor RFIDA Pepperl+Fuchs comercializa o leitor ultra-compacto
F190 UHF que fornece leitura granel e seletiva com
gerenciamento de energia e funções de filtro SW em
intervalos de leitura ajustáveis de 0,2 a 1,5 metros. Tem
avaliação de proteção IP67 e conexões M12 apropriados
para o uso industrial e trabalha com muitos tipos de
transponders UHF. www.pepperl-fuchs.de
Inovação tecnológicaA Crown lançou uma luva com controle wireless que fica na
mão do operador e permite que ele controle o transpalete
remotamente ao longo de um corredor sem ter que retornar
a ele para puxá-lo ou dirigí-lo, diminuindo o esforço do
operador em até 70%. www.crown.com
Movimentação simplificadaA Bloksma desenvolveu
um equipamento que
serve como “táxi” para
outros menores. A ideia
é que ele acomode
diversas caixas com
rodízios e as movimente
de uma só vez. Ele tem
capacidade para 750 kg
e possui rampa dos dois
lados, que facilitam o
acesso. www.bloksma.de
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8 julho/agosto 2014
OPERAÇÃO LOGÍSTICA
A Jafra é uma das maiores
empresas de cosméticos,
com mais de 50 anos de
história e atuação ao re-
dor do mundo. Presente
no Brasil desde 2008 eles vêm, aos
poucos, ganhado o mercado nacional. Já
com forte presença no Norte, Nordeste
e Sul, A Jafra trabalha para expandir
sua atuação nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste.
Mas desde o ano passado a em-
presa enfrentava problemas com sua
operação logística. Por se tratar de
cosméticos, toda a movimentação
e estocagem dos produtos deve ser
adequada as especificações da Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária), o que aumenta a dificuldade, já
que são necessárias diversas licenças,
autorizações, etc.
Pensando nisso, e visando fortalecer
sua operação, a Jafra buscou um novo
operador logístico e encontrou a Pacer.
Juntos eles desenvolveram um projeto
e fizeram um estudo de melhorias
baseado nas necessidades da empresa
de cosméticos. Para isso a Pacer teve
que fazer alguns investimentos. Foram
gastos R$ 500 mil em equipamentos e
estruturas porta-palete, além da forma-
ção de equipe com profissionais vindos
do setor de cosméticos.
Mas a parte mais complicada e
demorada foi justamente a aprovação
da Anvisa. Foram quatro meses até
conseguirem todas as liberações, certi-
ficações e aprovações. “Cosméticos têm
características especiais. Foi necessário
adaptar nossa estrutura, segregar a
operação, além de fazer controle de
Padrão AnvisaEmpresa de cosméticos Jafra visa crescimento no Brasil e contrata novo operador logístico
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julho/agosto 2014 9
temperatura e umidade”, explica Ale-
xandre Galvão, gerente geral da Pacer.
O centro de distribuição onde
ocorre a operação da Jafra fica em
Cajamar, grande São Paulo. O local foi
inaugurado em Junho de 2013 e desde
então outras três operações estão em
funcionamento. São 6000 m² disponí-
veis, entre Jafra e os outros clientes.
Mas por conta das peculiaridades
dos cosméticos, a área da Jafra foi se-
parada do resto por grades. Inclusive as
docas são segregadas e a área de recebi-
mento e expedição é separada do resto.
São 1000 posições-palete, sendo que
700 já estão ocupadas pelos cosméticos.
Mas conseguir a aprovação da
Anvisa se mostrou vantajoso para a
Pacer. Hoje a empresa tem condições
de, não só ampliar seu atendimento
a Jafra, como também atender outras
empresas que precisam de aprovação
da Anvisa. “Quando já se tem a autori-
zação, é necessário apenas se adequar”,
comenta Galvão.
Outra preocupação da empresa era
garantir que o endereçamento fosse
simplificado, o que os levou a criar um
sistema de cores para cada nível do
porta-paletes, facilitando a identifica-
ção. Eles também adquiriram um novo
sistema de WMS (“warehouse manage-
ment system”, sistema de gerenciamen-
to de armazém). “Nós já possuímos um
ERP (“enterprise resource planning”,
planejamento do recurso empresarial)
da Totvs que utilizamos nas outras
operações. Mas nesse caso esse sistema
não atendia nossas necessidades então
adquirimos um exclusivo para os cos-
méticos”, conta Galvão.
Para melhor aproveitamento do es-
paço (no momento são dois corredores
dedicados a Jafra), os engenheiros que
desenvolveram o projeto sugeriram a
utilização de empilhadeiras de mastro
retrátil, por conta de seu alcance e fácil
movimentação em corredores estreitos
pois precisam de menos espaço para ma-
nobras. Outra solução encontrada pela
engenharia é um acessório colocado na
estrutura de estocagem para segurança.
Caso haja choque com a empilhadeira,
ele absorve o impacto e dissipa pela
estrutura, evitando acidentes.
Com todos os detalhes resolvidos,
a Pacer estava pronta para começar
a atender a Jafra, que acabou adian-
tando o início da operação para Maio,
historicamente o mês mais forte da
companhia por conta do Dia das Mães.
Apesar de ser o “mês-piloto”, a alta de-
manda se tornou outro grande desafio
na logística. Durante o mês de Maio
foram 3.700 pedidos e, apesar das
dificuldades, eles puderam cumprir
100% da demanda.
De Maio para cá, a Pacer tem feito
constantes aperfeiçoamentos em sua
linha produtiva. Quando a operação
começou, por exemplo, a média de se-
paração diária era de 120 pedidos. Hoje
esse número chega a 400 por dia. Além
de Maio ter sido crítico, a Pacer lida com
a alta demanda mensal, já que 60% dos
pedidos ocorre na última semana do
mês e, dentro desse número, outros
60% no último dia.
OperaçãoDe Cajamar os pedidos seguem
para todo o Brasil, com dois pontos es-
tratégicos em São Luís (MA) e Manaus
(AM). Os produtos chegam a Pacer em
paletes, são recebidos, conferidos e
armazenados. Esse processo requer
cuidados especiais pois tratam-se de
produtos com prazo de validade. A
Pacer confere a validade por meio do
código de barras, ou seja, eles não
verificam o produto, e sim o lote. Cabe
a própria Jafra fazer a conferência de
produto, quando necessário. Por isso
que a empresa conta com três funcio-
nários que ficam instalados no CD: um
coordenador, um assistente administra-
tivo e um especialista técnico.
Depois que as cargas paletizadas
são recebidas e armazenadas, passa-
Termômetro (no meio) faz o controle de temperatura e umidade. Etiquetas coloridas
(esquerda) auxiliam os operadores no endereçamento
Quando a operação começou a média diária de sepração era de 120 pedidos. Hoje esse número chega a 400 por dia
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10 julho/agosto 2014
-se para a segunda etapa: separação.
Em um outro espaço no mezanino
está localizada a área de picking. Os
produtos que ficam em estoque estão
em maior quantidade e os que estão
na parte de picking em menor. Por
isso eles são repostos conforme a
lista de ressuprimento. Quando isso
acontece as cargas são movimenta-
das até o mezanino pela empilhadei-
ra, que descarrega após uma grade
ser aberta. Para garantir a segurança
dessa movimentação, o responsável
por abrir e fechar a grade utiliza
um colete preso a um cabo de aço.
Quando os paletes são recebidos e
a grade é fechada, os colaboradores
utilizam transpaletes manuais para
movimentá-los e repor os produtos.
Normalmente essa operação é feita
apenas uma vez ao dia, pela manhã,
quando os pedidos são emitidos. So-
mente se for necessário uma segunda
movimentação acontece a tarde. Uma
vez lá em cima, os pedidos são rece-
bidos e o picking é feito.
De acordo com Galvão, esse es-
paço está no seu terceiro layout pois,
conforme a operação toma forma, eles
percebem novas maneiras de otimizar
o tempo de separação. As caixas são
montadas, é colocada a etiqueta (in-
clusive com o destinatário final) e o
pedido e elas são encaminhadas a um
transportador manual. Outro colabo-
rador a recebe e faz o picking manual-
mente. A disposição dos produtos foi
feita baseada na demanda, utilizando
modelos de curva A, B e C. Assim
que a caixa com o pedido está pronta
(inclusive com sacolas e revista pro-
mocional), ela segue no transportador
para a área de conferência. Lá, dois
colaboradores conferem os pedidos e
lacram a caixa que é posta em paletes
onde, mais tarde, serão enrolados em
filme strech e retirados pelo mesmo
caminho onde os produtos chegaram
anteriormente. Caso haja alguma ir-
regularidade na hora da conferência,
o sistema não permite que o pedido
seja fechado. Também há nessa área
uma balança que pesa a caixa fechada,
garantindo maior acuracidade na hora
do recebimento – caso haja algum pro-
blema com o pedido é possível, pelo
peso, ver se ele saiu completo ou não.
Por conta de seu pouco tempo
de funcionamento, a operação ainda
deverá receber novas adequações,
principalmente na área de picking.
Lá será instalada uma grade móvel
para garantir ainda mais segurança
na hora de receber e liberar os pale-
tes. Sempre que a área for aberta a
grade será colocada, impedindo que
outros colaboradores se aproximem.
Lá também ocorrerá um reforço
na segurança, com a instalação de
câmeras.
Quanto ao transporte, hoje a Jafra
conta com os serviços dos Correios.
Mas esse cenário vai mudar já que a
Pacer presta esse serviço e deve come-
çar a fazer a movimentação a partir do
próximo mês.
Em relação a logística reversa,
Galvão explica que nesse caso não é
muito característico pois é um pedido
que vai e não volta. Apenas em alguns
casos onde houve erro ou avaria apa-
rente é feita a devolução. Aí então eles
ficam em uma área do armazém onde
retornarão para o estoque ou seguem
para avaliação do especialista técnico
da Jafra.
Empilhadeira trilateral descarrega
palete no mezanino, onde produtos são
encaminhados para a área de picking
Alexandre Galvão, gerente geral e Alexandre Caldas, diretor da Pacer: empresa
investiu R$ 500 mil para adequar armazém às especificações da Anvisa
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12 julho/agosto 2014
Mercado
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Sistema de separaçãoA Viastore systems lança o shuttle viaflex, um sistema de separação e
armazenamento semi-automizado que representa o núcleo de um armazém.
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Manutenção de equipamentosA Movvera é especializada
em soluções customizadas e
manutenção de equipamentos.
Entre os serviços ofertados,
está a manutenção preventiva e
corretiva de baterias tracionárias.
Outro serviço é a manutenção
de empilhadeiras elétricas e
combustão.
www.movvera.com.br | (11) 5090-3777
Negóciosa cone acaba de fechar parceria com
as empresas Makro e Bridgestone,
para utilizar seus galpões.
www.conebr.com | (81) 3087-8949
Negócios IIa Stertil Koni entregou um conjunto
de elevadores hidráulicos para a
também holandesa daF, fabricante
de caminhões que será utilizado na
fábrica de Ponta Grossa (Pr).
www.stertil-koni.com.br | (11) 3031-0456
Lançamentoa cat Lift Trucks lança uma série de
empilhadeiras pneumáticas a diesel
com capacidade de 10 mil e 15 mil
kg. os modelos têm transmissão
automática de três marchas para a
frente e três para ré.
www.cat-lift.com | (41) 2103-2211
expansãoa Foton aumark distribuidora dos
caminhões da marca Foton, está
construindo uma fábrica em Guaíba
(rS). a unidade deve começar a
produção no primeiro semestre
de 2016.
www.fotonmotors.com.br |
(11) 4595-7160
Instalação de equipamentoa adezan investiu r$ 1, 2 milhão na
instalação de uma linha automática
de passadoria em seu armazém,
localizado em Santana do Parnaíba
(SP). o equipamento tem capacidade
para passar até mil peças por hora e
foi importado da fabricante alemã Veit
Brisay Kannegiesser.
www.adezan.com.br | (11) 3789-5000
LançamentoA Schioppa está lançando uma
nova série de rodízios chamada
“Aluminium”. Com capacidade para
até 700 kg, as peças têm diâmetro
entre 3” e 8”. A novidade possui
núcleo de alumínio com revestimento
em poliuretano. O alumínio permite
maior resistência a oxidação, umidade,
produtos químicos e abrasão,
prolongando a vida útil dos rodízios.
www.schioppa.com.br | (11) 2065-5200
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Novidade em segurançaA Rayflex introduz em sua linha
de portas de abertura rápida para
isolamento de área interna um
novo conceito em segurança. Trata-
se do sistema de autorreparação:
em caso de colisões acidentais
de empilhadeiras ou carrinhos
contra a manta, ela encaixa-se
automaticamente nas guias laterais.
www.rayflex.com.br | (11) 4645-0566
InovaçãoA LG Electronics adotou o Psiu Log,
da AGM Automação, para otimizar
sua operação logística. A tecnologia
consiste em um sistema de RFID,
com painéis de LED e transmissores
sem fio posicionados nas células de
produção, sendo visualizado pelos
responsáveis que serão chamados.
www.lge.com/br | 4004-5400
Nova fábrica
A empresa chinesa BYD,
especializada em baterias, veículos
híbridos e elétricos e novas
energias, anunciou que investirá
R$ 200 milhões em uma fábrica
em Campinas (SP), que também
abrigará um centro de pesquisa e
desenvolvimento de produtos. A BYD lançou recentemente um novo conceito de
baterias que se aplica a empilhadeiras e leva uma a duas horas para carregar,
o que equivale a 25% do tempo de carga de uma bateria tradicional, além de
consumir 40% menos energia na recarga. www.byd.com | (11) 2308-8037
Nova fábrica 2A Agrale assinou um protocolo de intenções
com o Governo do Estado do Espírito Santo e
a prefeitura de São Mateus para instalação de
uma fábrica no município. A nova unidade, que
prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões
até a execução total do projeto, será destinada
à fabricação da linha completa de produtos da
empresa e deverá estar operando ainda em 2015, iniciando com a produção de
chassis para ônibus. www.agrale.com.br | (54) 3238-8000
mercado 285.indd 13 24/07/2014 18:04:24
14 julho/agosto 2014
gestão de talentos
Qual é a meta da empre-
sa? ”. a pergunta feita
por eliahu goldratt,
no início dos anos
1980, que foi retrata-
da pela IMaM Consultoria na primeira
publicação do livro “a Meta”, marcou
uma geração de profissionais que, na
busca da produtividade, visualizaram
Quem disse que menos pessoas é mais produtividade?Ainda hoje, no Brasil, após mais de 30 anos do início dos programas de Qualidade e Produtividade, nos deparamos com dificuldades para entender o que realmente faz diferença
grandes oportunidades de fazer as
empresas ganharem mais dinheiro.
Porém, com o passar do tempo,
inúmeros indicadores de desempenho
começaram a se proliferar nas orga-
nizações e a produtividade passou a
ser medida por diferentes deles, que
nem sempre retratam o que a empresa
realmente objetiva. Por exemplo, você
ou sua empresa costumam utilizar o
tradicional indicador de produtividade
“produção/homem hora”?
este modelo típico mostra a evo-
lução da produtividade, ao longo do
tempo, em diferentes tipos de negócio.
além disso, existem empresas que
até comparam o desempenho de suas
unidades de negócio e premiam os
artigo edu.indd 14 24/07/2014 18:05:09
primeiros colocados, onde diretores,
gerentes e também os colaboradores
são premiados, gerando assim um
comportamento condicionado do tipo:
“diga-me como me medes, que eu lhe
direi como me comportarei”.
Teste seu paradigmaVamos testar o seu atual condicio-
namento: se uma empresa “A” opera
em um equipamento, ao longo de 3
turnos, com um desempenho de 100
peças/homem/hora e uma empresa “B”
opera com o mesmo equipamento, com
um desempenho de 60 peças/homem/
hora você entende que o resultado da
empresa “A” é melhor do que o resul-
tado da empresa “B”. Certo?
Errado! Você é que sempre foi
condicionado a pensar desta maneira.
O desempenho medido em “produ-
ção/homem/hora” não significa neces-
sariamente que a empresa irá atingir
melhores resultados. No caso das
empresas “A” e “B”, a empresa “A” tem
apenas 4 operadores, que revezam nos
3 turnos para que o equipamento não
pare e a empresa “B”, para o mesmo
equipamento, emprega 8 operadores,
que revezam nos mesmos 3 turnos.
Já sei! Ainda está achando que a
empresa “A” é melhor, certo? Pois é! É
assim que fizeram você pensar a vida
toda. O que não explicaram é que, com
4 operadores a mais, a empresa “B”
consegue um melhor desempenho do
equipamento pois, enquanto a empre-
sa “A” produz um total de 400 peças/
hora com 4 funcionários, a empresa
“B” consegue, com o mesmo equipa-
mento, produzir 480 peças/hora com 8
funcionários, gerando um lucro líquido
adicional, em relação a empresa “A”, su-
ficiente para pagar até 20 funcionários
a mais, se fosse necessário.
Ou seja, a produtividade de uma
empresa deve ser medida por meio de
indicadores que mostrem o lucro líqui-
do gerado pelos seus recursos e não a
produção que cada um deles gera. Eu
sei, pode ser que você ainda não tenha
entendido completamente este paradig-
ma e eu não o recrimino por isto, afinal,
até as grandes corporações, por meio de
suas matrizes, sempre exigiram de nós
este tipo de comportamento.
A Ponta do icebergQuando se aprofunda em um diag-
nóstico de produtividade nas empresas,
desenvolvendo o que a IMAM Consul-
toria denomina de “análise sistêmica”,
processo preliminar à implementação
de conceitos como o Lean Manufactu-
ring, 6 Sigma, TOC, entre outros, per-
cebe-se que os desafios como este são
apenas a “ponta do iceberg”, ou seja,
inúmeros indicadores de desempenho
estão totalmente desalinhados ao que
realmente é relevante para a empresa:
ganhar mais dinheiro hoje e sempre.
Quebre seu paradigmaPara obter maior produtividade para o
seu negócio e ganhar mais dinheiro, você
então acredita que precisa implementar
o “Lean Manufacturing” ou “6 Sigma” ou
“TOC”, entre outros? Mas tem certeza?
Será que a mídia e a abordagem
“marqueteira” de alguns conceitos não
está provocando em você e nos colabo-
radores de sua empresa outros tipos de
condicionamento?
Vire a mesa e comece então a cons-
truir o que realmente faz a diferença
para o seu negócio e não o que os outros
querem que você acredite.
Quer saber mais a respeito deste
tema? Não deixe de participar do único
Seminário de Melhores Práticas de Lean
no Gemba, que realmente aprofunda nas
questões de produtividade e demonstra
a realidade do que as empresas de su-
cesso têm realizado nos últimos anos.
Eduardo Banzato
é diretor da IMAM
Consultoria
Eduardo Banzato
é diretor da IMAM
Consultoria
julho/agosto 2014 15
artigo edu.indd 15 24/07/2014 18:05:26
16 julho/agosto 2014
IDENTIFICAÇÃO
A Rudnick, fabricante de
móveis baseada em São
Bento do Sul (SC), en-
frentava um sério proble-
ma com perda de tempo e
retrabalho por conta das etiquetas em
seus produtos. Cada tipo necessitava
de um tamanho diferente e, por falta
de equipamento adequado, as etique-
tas eram impressas a laser e cortadas
em diversos formatos com guilhotina.
Isso tornava o trabalho muito lento e
aumentava a probabilidade de erro.
“As etiquetas eram impressas pelo
setor de PCL - Programação, Controle
e Logística, encaminhadas a fábrica
que por sua vez embalava, etiquetava
e lançava manualmente os estoques,
Impressão rápidaNovas impressoras auxiliam fabricante de móveis a agilizar sua operação e reduzir custos com a impressão de etiquetas
havendo possibilidades de perdas
e erros nas informações, devido à
grande quantidade de movimentação
e conexões entre todo este processo”,
explica o diretor industrial da Rudnick,
Laurindo Gumz.
Para mudar esse cenário a empresa
procurou uma solução que facilitasse a
impressão de etiquetas. Foi assim que
tiveram contato com a WSI, que aluga
e revende equipamentos da Datamax-
-O’Neil. Eles locaram 22 impressoras do
modelo M-Class Mark-II, que operam
em rede em toda a linha de produção
da empresa.
“Foi feito um levantamento das
cinco unidades fabris da Rudnick pelo
departamento comercial da WSI. Na
sequência foi apresentado o escopo do
projeto juntamente com o planejamento
da instalação das impressoras, sempre
procurando impactar o menos possível
do dia a dia dos usuários. Desde tirar
o equipamento da caixa até deixá-la
em funcionamento levou em média 10
minutos cada”, conta Rafael Gomes,
diretor comercial da WSI.
Além de todas as M-Class instaladas
na Rudnick possuírem placa de rede,
facilitando a instalação, administração
e manutenções dos equipamentos, fo-
ram utilizados dois tipos de acessórios:
cutter (gjlhotina) e peel off (destacador).
Antes e depois
Antes das alterações, nos pontos
que tinham controles com etiquetas,
LOCAÇÃO
PATOLADAS
REBOCADORES
LOCAÇÃOEMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
CARREGADORES
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
PATOLADAS
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
CARREGADORES
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
PATOLADAS
REBOCADORESREBOCADORES
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
SELECIONADORAS
SELECIONADORAS
CARREGADORES
ELÉTRICASELÉTRICAS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
TRANSP
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Solução com rapidez eprodutividade
Solução mais robustae econômica
Solução para grandeselevações com baixo custo
Solução em transportehorizontal a bordo
Solução em transportehorizontal a bordo
1,6t
2,0t
2,0t
2,5t
2,75t
Fabricadano
Brasil
case rudinick.indd 16 24/07/2014 18:06:23
havia impressão em folhas A4 com má-
quinas laser que, depois de impressas,
eram cortadas em guilhotina para sepa-
rar as etiquetas e a colagem era feita
com fita adesiva nas peças. Quando era
necessário alterar o formato, a área de
TI tinha que alterar todos os progra-
mas geradores. Além disso, o rolo de
etiquetas tinha que ser constantemente
trocado nos equipamentos para atender
cada tipo de impressão.
O cutter, então, foi implantado
para fazer o corte das etiquetas adesi-
vas que são contínuas e não possuem
um tamanho pré-definido. Quando
termina a impressão, o equipamento
recebe o comando de corte da etique-
ta, reduzindo significativamente uma
quantidade de metros de adesivo. Hoje
o rolo de 100 mm é colocado na im-
pressora que, segundo o comando do
sistema, imprime etiquetas de vários
formatos e com mensagens diferentes
e corta no formato desejado, sem a
intervenção do operador, agilizando
o processo, diminuindo o custo da
etiqueta e economizando tempo com
a eliminação da troca.
Já o peel off é utilizado onde há
etiquetas do mesmo tamanho pois
com esse acessório o operador já
recebe a etiqueta destacada pronta
para ser aplicada. Na linha de emba-
lagem, por exemplo, as caixas passam
na esteira e a etiqueta já sai desta-
cada para fácil colagem e manuseio
dos operadores.
Gomes explica que o equipamento
é compacto e resistente, tendo per-
formance próxima de equipamentos
maiores. Como a planta e a necessidade
da Rudnick impossibilitaram a centra-
lização de impressão de etiquetas, a
M-Class se encaixou perfeitamente e
se adequou bem em diferentes depar-
tamentos da fábrica.
O resultado tem se mostrado mais
do que positivo. Dos mais de 270 mil
volumes expedidos pela Rudnick em
2013, houve falha na expedição de
apenas dois.
Modelo compacto se adequou a
operação da Rudnick
LOCAÇÃO
PATOLADAS
REBOCADORES
LOCAÇÃOEMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
CONTRABALANÇADAS
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REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
CARREGADORES
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
PATOLADAS
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EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
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COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
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CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
CARREGADORES
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
PATOLADAS
REBOCADORESREBOCADORES
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
COMBUSTÃO
TRILATERAIS
ELÉTRICAS
ELÉTRICAS
RETRÁTEIS
LOCAÇÃO
CONTRABALANÇADAS
BATERIAS
REBOCADORES
REBOCADORESTRANSPALETEIRAS
TRANSPALETEIRAS
CONTRAPESO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
LOCAÇÃO
EMPILHADEIRAS
COMBUSTÃOSELECIONADORAS
SELECIONADORAS
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ELÉTRICASELÉTRICAS
ELÉTRICAS
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18 julho/agosto 2014
logística reversa
Com a implantação da nova
política nacional de resí-
duos sólidos, que se tor-
na obrigatória a partir de
agosto, repensar toda a
cadeia de suprimentos se tornou uma
necessidade. o conceito de logística
reversa não é novo, mas sua aplicação
prática e eficiente, principalmente
no Brasil, é. Por diversos motivos –
cultura, praticidade e o fato de que,
normalmente, é um processo custoso.
Mas fato é que, custoso ou não, agora
se torna obrigatório para qualquer em-
presa cuidar dos resíduos excedentes
de sua operação.
enquanto alguns lutam com essa
ideia, outros aproveitam a situação para
Recuperando para reutilizarOperador logístico inova ao recuperar equipamentos de empresa de telecomunicações e colocá-los novamente em funcionamento
criar negócios. esse é o caso da tgestio-
na. observando essas preocupações cada
vez mais constantes com o meio ambiente
e o descarte adequado de produtos, a
empresa iniciou em 2008 um projeto
de logística reversa. “a reversa como
foi implantada na tgestiona, permite
que se reuse o produto, que ele volte
para a produção. e aquilo que não volta
é vendido como insumo ou seja, volta
para ser vendido como matéria-prima”,
explica sinclair ronaldo, gerente sênior
de logística da empresa.
Foram dois anos estudando e ana-
lisando as possibilidades até que, em
2010, iniciou-se a operação da central
de logística reversa, em Mauá, região
da grande são Paulo (sP). trata-se de
um projeto inovador que hoje conta
com 150 colaboradores e transforma
esse processo em negócio, e um negócio
muito rentável. “essa operação tem a
tendência de ser uma logística de retor-
no, onde organiza-se para fazer a coleta
e ao voltar para a planta depara-se com
um monte de lixo. e as grandes empre-
sas nem sempre estão organizadas para
transformar isso numa oportunidade de
receita”, comenta sinclair.
o processo de logística reversa co-
meça quando é feita a coleta em todo o
estado de são Paulo. os motivos para isso
são variados: o cliente cancelou o serviço,
fez um upgrade, trocou um equipamento
defeituoso, etc. Nesse momento, a co-
municação deve ser muito eficiente caso
logistica reversa.indd 18 24/07/2014 18:09:26
julho/agosto 2014 19
haja um insucesso. Quando isso ocorre
uma nova tentativa de entrega é feita. A
TGestiona conta com diversos parceiros,
entre transportadoras e call centers, que
auxiliam nessa etapa. São esses parceiros
que retiram no cliente e fazem a comu-
nicação com eles, tudo auxiliado pelo
operador caso haja necessidade.
Eles contam com um sistema que é
integrado aos parceiros e, mais impor-
tante, pode ser acessado remotamente.
O call-center faz os agendamentos e as
ordens são devolvidas via interface e as
informações são, então, transmitidas
para o WMS (warehouse managemente
system”, sistema de gerenciamento de
armazém) e vai gerar a documentação
fiscal que suporta a retirada na casa
do cliente. Assim, a transportadora da
baixa na coleta on-line e a TGestiona
fica sabendo imediatamente. Mensal-
mente são recebidos cerca de 120 mil
equipamentos, sendo que entre 50%
e 60% vem de coleta da TGestiona e o
resto das contratadas da Vivo.
Por trabalhar com a recuperação, é
importante para eles manter o produto
em bom estado já na coleta. Por isso eles
fornecem uma embalagem especial onde
são colocados todos os itens retirados
nos clientes. “Quanto mais preservar
o processo em termos logísticos, maior
a qualidade do equipamento que vai
receber. Fornecemos embalagem para
que o parceiro possa embalar as partes
individualmente e traga com o menor
impacto possível”, explica Patrícia Fer-
nandes, gerente de logística reversa e
qualidade de produto.
Ao chegar na fábrica a primeira
etapa que os equipamentos passam
é a de recebimento, onde o número
serial é conferido, pois ele é vinculado
ao cartão, que é vinculado ao sinal de
TV que o cliente recebe na sua casa.
Se não fizer esse processo na entrada,
não é possível desabilitar a assinatura.
A partir daí eles são divididos por
categorias – moden, aparelho de TV a
cabo, fibra ótica e enviados para triagem.
Cada item é separado (cabo, controles,
etc) e testado para definir suas con-
dições. Se estiver em boas condições
recebe uma etiqueta verde e segue para
higienização. Se a etiqueta for amarela,
precisa ter pequenos reparos e, apenas
Sinclair Ronaldo, gerente de logística:
“nossa reversa permite que se reuse o
produto ou seja vendido como insumo”.
Como funCiona a logístiCa reversa da tgestiona
Modem
Controle
Internet
Cabos
R
E
C
E
B
I
M
E
N
T
O
M
C
I
C
Sala de burning
OU
Limpeza/ higienização
Descarte
Reparos
Equipamentos são
separados e descartados se
não tem mais condições
Novos kits são montados
e voltam para o estoque
verde amarelo vermelho
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20 julho/agosto 2014
se for vermelha, seguirá para a área
de descarte.
Uma vez com o selo verde, os equi-
pamentos seguem para uma segunda
área onde uma equipe se encarrega da
limpeza. Os produtos são minimamente
higienizados, ficando em perfeito esta-
do para um novo uso. Eles também são
testados dento das mesmas condições
que estariam no cliente. A TGestiona
conta até com uma “sala de burning”,
nome que eles dão ao espaço onde
são colocados vários aparelhos para
funcionar ao mesmo tempo, testando
as condições deles em ambientes mais
quentes ou fechados.
Normalmente, ao retirar os equi-
pamentos das casas dos clientes, eles
já foram desinstalados pelo próprio.
Mas, em alguns casos, o sistema é mais
complexo e requer o auxílio de um téc-
nico, como é o caso de instalações em
empresas, onde é preciso retirar a placa
central. Todo esse serviço é feito pela
TGestiona, por meio de funcionários
capacitados. Além disso, cada linha (ca-
tegoria) conta com um responsável téc-
nico para coordenar as avaliações. As
estações são equipadas de acordo com o
produto que será testado. Computador
para modens, televisor para aparelho de
TV a cabo, e assim por diante.
Entre todos os equipamentos que
chegam lá, Patrícia afirma que 70% do
volume é recuperado. Eles estão prepa-
rados para recuperar entre 20 e 30 mil
por dia. Por conta do espaço reduzido
do armazém, não há muitas opções
para aumentar a linha de produção,
por isso é importante que a eficiência
se mantenha e os equipamentos não
se acumulem. Isso não significa que
eles não planejem mudanças no local.
Entre os planos para os próximos meses
estão a instalação de um novo piso e
novas portas.
Quanto aos que vão para o reparo,
ao retornar eles também passam por
testes em condições reais para verificar
se estão em boas condições. A partir de
então são montados os kits com cabo,
pilha, controle, de acordo com o tipo de
equipamento, e seguem para o estoque.
Os produtos podem ser reparados
diversas vezes, de acordo com o que
foi acertado com o cliente. “Cada linha
de negócio tem uma regra específica,
o sistema permite determinar quantas
vezes eu quero que o produto tenha
uma vida útil dentro do processo como
um todo”, explica Patrícia.
DescarteFalamos o que acontece com os
equipamentos que recebem os selos
verde e amarelo, mas existe também
uma terceira opção: o selo vermelho,
que significa que o equipamento não
pode ser reparado (por danos causados
a ele ou até mesmo por estar obsoleto).
Nesse caso, também há um cuidado
com o descarte, já que as peças contam
com diversos componentes que devem
receber um destino adequado. Esse pro-
cesso pode ser feito de duas maneiras:
ou as peças são descartadas como um
todo, mas mesmo assim é certificado
que os parceiros escolhidos pela empre-
sa farão o descarte final corretamente.
1 Recebimento: produtos chegam e são
separados por tipo de equipamento 2 Teste: peças são testadas para
avaliação e então recebem selos
verde, amarelo ou vermelho
3 Divisão: equipamentos são
separados de acordo com o selo que
recebem e encaminhados para cada área
Patrícia Fernandes, gerente de logística
reversa: de todos os equipamentos rece-
bidos, 70% do volume é recuperado
logistica reversa.indd 20 24/07/2014 18:10:06
“Os parceiros que compram a matéria
prima são habilitados tecnicamente
para fazer o processo de desmontagem
e reutilização”, explica Sinclair.
A segunda maneira é desmontar as pe-
ças e separar cada componente. Essa ação
traz diversos benefícios ao meio ambiente,
já que as peças têm um destino adequado
e não são simplesmente jogadas no lixo,
além de gerar receita para a empresa, que
vende esses insumos. Os componentes são
divididos por tipo de plástico, metal, aço e
cobre, e depositados em contêineres na
área externa do galpão. Somente os fios
de cobre retirados dos cabos geram receita
entre R$ 5 e 6 milhões.
EstoquePor fim, a última área do armazém
é dedicada ao estoque, tanto dos equi-
pamentos reparados e recuperados,
quanto de peças novas que incluem
notebooks, tablets e celulares. Mas a
área está sendo alterada já que este
mês começa a armazenar também os
equipamentos provenientes da TVA,
empresa comprada pela Telefônica
(Vivo). O local sofre com a área de
expedição já que as transportadoras
não têm fôlego para retirar os produtos
com a mesma velocidade com a qual
são separados, gerando um acumulo de
caixas. Já na área de estocagem, empi-
lhadeiras trilaterais da Doosan fazem
a movimentação dos paletes.
MobilidadeComo falado anteriormente, a TGes-
tiona tem um sistema que permite o
acesso remoto, fazendo com que a ope-
ração possa ser acompanhada ao vivo
em todas as etapas, permitindo maior
controle sobre as coletas e entregas e
se comunicando com os parceiros de
transporte e call center. Mas não só
isso, eles também são apoiados interna-
mente pelo WMS, que foi completamen-
te adaptado para o processo de logística
reversa. “O nosso sistema foi comprado
por uma empresa especializada mas
hoje está 100% aderente a operação
da TGestiona. Nós fomos mapeando
nossas necessidades de acordo com a
operação e criamos vários módulos, in-
clusive o da logística reversa”, informa
Patrícia. “Aqui (na fábrica) o WMS só
não armazena, mas controla entradas,
saídas, processos. A informação entra
e sai sistemicamente”, conclui Sinclair.
Com essa operação, a TGestiona se
torna um exemplo a ser seguido, pela
maneira como conseguiu transformar
um processo de descarte em negócio,
sempre se preocupando com a destina-
ção correta e adequada de cada item que
entra no armazém.
4 Peças recebem rigorosa
limpeza 5 Equipamentos são preparados
para formar novo kit e retornar
para o estoque
julho/agosto 2014 21
logistica reversa.indd 21 24/07/2014 18:10:20
22 julho/agosto 2014
transporte
O Brasil tem dez mil
quilômetros de costa
navegável e o setor
de cabotagem, trans-
porte marítimo entre
portos nacionais, teve crescimento de
quase 9% no último ano. o modal ofere-
ce diversos benefícios, como a redução
na emissão de poluentes e maior segu-
rança, já que não proporciona riscos de
acidentes como aqueles ocorridos nas
rodovias. além disso, com a cabotagem
é possível transportar maiores quan-
tidades de cargas, pois as empresas
do segmento investem em navios de
grandes proporções que ultrapassam
nove mil teUs. entretanto, apenas
transportar cargas de um porto a outro
não supre as necessidades de muitos
clientes. além de todo o trâmite buro-
crático, ainda há o transporte a partir
do porto de destino. por isso, algumas
Porta a porta pelo marCabotagem cresce como opção de modal e presta serviços logístico que vai além de um porto a outro
empresas estão se especializando em
um serviço que vai além da cabotagem e
pode fazer também o transporte terres-
tre e armazenagem, entre outras coisas.
“a cabotagem é vantajosa para o
transporte de cargas porta a porta em
distâncias superiores a 1,5 mil km. te-
mos clientes dos mais diversos setores
industriais destacando-se alimentos
e bebidas, siderurgia, química e pe-
troquímica, têxtil, higiene e limpeza,
eletrodomésticos, eletroeletrônicos e
móveis”, explica rômulo otoni, diretor
de operações da Log-In.
a empresa opera nos portos do
sul, sudste, nordeste e norte, além do
Uruguai e vem investindo cerca de r$
1 bilhão na construção de cinco navios
porta-contêineres e dois graneleiros.
Do total desta encomenda feita ao
estaleiro eIsa, na Ilha do Governador
(rJ), três navios já foram entregues e
um já foi lançado ao mar. os três porta-
-contêineres restantes ficarão prontos
até 2016.
a Log-In mantém dois terminais ter-
restres de carga que oferecem serviços
de armazenagem, pátio de contêineres
com soluções logísticas dedicadas e um
terminal portuário. o tercam, localiza-
do no polo Industrial de Camaçari (Ba),
oferece o serviço de armazenagem para
bens de consumo, siderúrgico, veículos
e matérias-primas em geral. são 340
mil m² de área total, sendo 35 mil m²
de armazéns e 60 mil m² de pátio. Já o
terminal de são Francisco do sul, loca-
lizado a 7 km do porto de são Francisco
do sul (sC), é dedicado exclusivamente
às operações de armazenagem e cross
docking da Dow Química, cliente que
atua nas áreas de químicos especiais,
materiais avançados, ciências agrícolas
e plásticos.
Log-in investe na construção de navios porta-contêineres
Untitled-1 1 12/10/13 9:26 AM
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O Terminal Portuário de Vila Velha
(ES) é uma alternativa para operações
de importação e exportação de con-
têineres para o Sudeste e o Centro-
-Oeste do Brasil. Integrado ao Complexo
Portuário de Vitória, é especializado
na movimentação de contêineres no
estado, além de se conectar com as
BRs 101 e 262.
Atualmente, a empresa utiliza sete
navios porta-contêineres em sua frota,
somando capacidade nominal de 17.100
TEUs. Do total, quatro embarcações per-
tencem à empresa. Os porta-contêineres
estão em operação nos serviços Atlân-
tico Sul, Amazonas e no recém-lançado
Costa Norte Express, que faz a rota
Manaus–Santos em apenas 10 dias. Os
serviços garantem frequência semanal,
cobrindo os principais portos da costa
brasileira, além dos portos de Buenos
Aires e Montevidéu.
A Log-In atua também com o gra-
neleiro (próprio) Log-In Tambaqui, que
entrou em operação em 2012. A embar-
cação atende a um contrato de 25 anos
firmado junto à Alunorte, para viagens
consecutivas entre o Porto de Trombetas
e o Porto de Vila do Conde, ambos no
Cobertura ampliadaA Aliança conta com dez navios em
operação na cabotagem, sendo oito pró-
prios e dois afretados. Em 2013 a empre-
sa investiu R$ 450 milhões na renovação
de sua frota, para atender a crescente
demanda do mercado brasileiro e do
Mercosul. O serviço de cabotagem da
empresa é dividido em quatro slings
(anéis) e um total de 116 escalas men-
sais. A empresa mantém operações nos
portos de Santos (SP), Rio Grande (RS),
Itapoá (SC), Itaguaí (RJ), Salvador (BA),
Pecém (CE), Suape (PE), Manaus (AM),
São Luís (MA), Sepetiba (RJ), Imbituba
(SC) e Vitória (ES). Já no Mercosul escala
os portos de Buenos Aires e Zarate, na
Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.
“As configurações proporcionam
maior cobertura dos mercados, com
escalas diretas nos principais portos,
ampliando o atendimento às regiões
Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponi-
bilizando maior capacidade e agilidade
operacional. O fluxo logístico do Merco-
sul é beneficiado por um anel dedicado,
escalando os complexos portuários de
Buenos Aires, Zarate, Montevidéu, Rio
Grande, Imbituba, Itapoá e Santos. Os
clientes que movimentam cargas oriun-
das da Ásia também serão favorecidos
com um anel dedicado ao porto de Vi-
tória”, comenta Gustavo Costa, gerente
de cabotagem da Aliança.
Em Manaus, eles mantêm uma
estrutura voltada ao transporte rodo-
viário que conta com 15 cavalos e 120
carretas. A empresa optou por investir
em frota própria de caminhões desde
2002, quando sentiu a necessidade
de atender ao mercado varejista e do
Polo Industrial de Manaus. Depois
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cabotagem.indd 23 24/07/2014 18:19:28
expandiu o serviço para o transporte
de produtos alimentícios, higiene e
limpeza, material de construção, ele-
troeletrônicos e insumos.
Já em Itapoá, conta com um terminal
retroportuário através da ATM (Aliança
Transporte Multimodal). “Com isso, a
estratégia da empresa é dar uma ênfase
maior no negócio terrestre, oferecendo
serviços como recebimento, movimenta-
ção, estocagem e reparo de contêineres
vazios, armazenagem de carga geral,
unitização e desunitização de contêine-
res, monitoramento de contêineres ree-
fers, pesagem, etiquetagem, paletização,
além de transporte rodoviário e logística
integrada”, explica Costa.
Em Itapoá, foram investidos R$ 40
milhões, incluindo equipamentos e sis-
temas de movimentação, com controle
de cargas de última geração. O terminal
tem uma área total de 66 mil m², com ca-
pacidade operacional para 7 mil TEUs,
sendo, aproximadamente, 900 TEUs
para carga refrigerada. “Hoje, podemos
dizer que a cabotagem é estratégica
para todos os setores da economia,
sendo fundamental, por exemplo, no
transporte de produtos básicos (alimen-
tos, higiene e limpeza) para as regiões
Norte e Nordeste,” diz Costa.
“Pretendemos em 2014 aumentar
a movimentação de cargas de arroz a
partir do porto de Rio Grande, eletro-
eletrônicos e duas rodas em Manaus,
alumínio e níquel em São Luís, no
Maranhão, e alimentos, higiene e lim-
peza no porto de Santos. Possuímos
uma carteira de clientes que vai de A
a Z, do arroz ao zinco, com grandes,
pequenas e médias empresas. Atuamos
em praticamente todos os segmentos
do mercado, com destaque cada vez
maior aos bens de consumo duráveis”,
completa o gerente.
ContrasMas não é só de prós que vive a
cabotagem. Apesar de se mostrar um
modal vantajoso e em crescimento, ain-
da sofre com os altos valores e dificul-
dades burocráticas. Muitas empresas
ainda preferem o modal rodoviário pois,
mesmo com as dificuldades logísticas,
é bem mais barato que a cabotagem
para distâncias de até 1500 km. Além
disso, a documentação se mostra um
problema. O caminhão, por exemplo,
precisa de quatro documentos: IPVA,
nota fiscal, certificado de propriedade
e carta de frete. Já um navio atende até
12 exigências, como relatório de água de
lastro e lista de narcóticos, entre outros.
Os embarcadores devem considerar um
aumento de estoque em trânsito, o que
elevaria o capital de giro. A cabotagem
deve sim continuar crescendo, ainda
mais atrelada ao serviço porta a porta.
Mas vale ressaltar que o modal também
precisa crescer em competitividade,
para alcançar os mesmos índices de uso
das estradas.
Aliança mantém terminais terrestres e portuários
24 julho/agosto 2014
SISTEMAS DE ARMAZENAGEM
Somos especialistas em soluções criativas
Há 30 anos no mercado comprometidos em oferecer soluções criativas, modernas e econômicas para armazenar, organizar e movimentar materiais.
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26 julho/agosto 2014
segurança na mam
Muitos materiais são esto-
cados de forma errada
e acabam provocando
acidentes. ao manter
itens inflamáveis, tin-
tas, vernizes e gases compridos, entre
outros, a atenção às suas particulari-
dades deve ser redobrada. O principal
requisito para evitar acidentes é a
preocupação com o ambiente. Jamais
uma operação deve manter seu esto-
que em um prédio inadequado, com
paredes sem isolamento térmico. a
seguir, falaremos sobre as maneiras
corretas para estocar produtos sem
que haja danos aos mesmos e, no
pior dos casos, causar imprevistos
na operação.
Líquidos inflamáveis: se estocados
em edificações, é importante manter
líquidos inflamáveis em um ambiente
Como manter o estoque seguroItens especiais exigem atenção redobrada durante a estocagem para evitar riscos de acidentes e danos na operação
as figuras a seguir, apresenta os símbolos que devem ser utilizados em rótulos
de substâncias perigosas.
substânciastóxicas
substâncias inflamáveis
substâncias explosivas
substâncias oxidantes
substâncias corrosivas
substâncias radioativas
serie seguranca na mam novo 285.indd 26 24/07/2014 18:22:23
julho/agosto 2014 27
GASES
Ace
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íaco
Arg
ônio
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loro
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ptôn
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gêni
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xigê
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Acetileno S N S N N S N N N S N N S N N S S N N N S
Amoníaco N S S N N S N N N N N N S N N S S N N N S
Argõnio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Ciclopropano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Cloro N N S N S S N N N N N N S N N S N N N N S
Criptônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Etano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Etileno N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Flúor N N S N N S N N S N N N S N N S S N N N S
Gás Carbônico S N S S N S S S N S N S S N S S S S S S S
Gás Sulfídrico N N S N N S N N N N S N S N N S S N N N S
GLP N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Hélio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Hidrogênio N N S N N S N N N S N N S S N S S S N N S
Metano N N S S N S S S N N N S S N S S S S S S S
Neônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
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Propano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Propileno N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S
Xenônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S
Tabela 1: CompaTibilidade de gases Comprimidos
arejado, que dever ser constituído
por paredes bem posicionadas, pisos
e tetos construídos de material não
combustível e com taxa de resistência
a fogo não inferior a duas horas. As
portas de acesso devem ser do tipo
corta-fogo, de fechamento automático
em caso de incêndio e ter soleiras com
altura mínima de 0,15m, à prova de
passagem de líquido. Quando situadas
ao ar livre, deverão ser perfeitamente
delimitadas e isoladas completamente
de outras edificações. Nos dois casos,
o melhor procedimento é estocar os
líquidos em tambores ou outros reci-
pientes portáteis fechados.
Tintas, esmaltes e vernizes: pre-
cisarão ser mantidas sem suas em-
balagens originais até a utilização.
Cada tinta, esmalte e verniz, deverá
ser estocado em paletes localizados
no piso inferior das instalações de
estocagem e, preferencialmente, em
áreas isoladas de outros materiais.
Jamais deverão ser misturados com
outros tipos de produtos para evitar
contaminação e riscos de acidentes.
É importante, também, manter a ins-
talação elétrica em ordem para não
causar fagulhas que possam desen-
cadear incêndios.
S u b s t â n c i a s p e r i g o s a s e
inflamáveis: convém consultar o fabri-
cante e solicitar informações adicio-
nais específicas, bem como solicitar a
presença de um perito de seguro do
patrimônio que indicará a maneira de
estocar, bem como de prevenir. Os
rótulos deverão ser mantidos intactos
durante a estocagem e uso.
Inflamáveis: as áreas devem ser
pequenas e, tanto quanto possível,
isoladas umas das outras ao invés
de estarem em um único armazém
grande, como é comum. Além disto,
tais depósitos devem obedecer à to-
das regras e normas de segurança,
quer nos dispositivos de combate
ao fogo e para-raios, quer nas suas
instalações elétricas, piso, portas e
paredes, entre outros. Obs: os gases não relacionados na tabela acima, não formam misturas explosivas com o ar.
Tabela 2: TemperaTura de auTo-ignição GASES
Mistura explosiva (%) de gás em volume de ar
Temperatura (ºC) de auto-ignição
AcetilenoAmoníacoCiclopropanoEtanoEtilenoGás SulfídricoGLPHidrogênioMetanoPropanoPropileno
300651498510543260445580537466497
de 2,50 a 80,00de 16,00 a 27,00de 2,41 a 10,30de 3,12 a 15,00de 3,02 a 34,00de 4,30 a 45,50de 1,60 a 9,50de 4,10 a 74,00de 5,30 a 13,90de 2,37 a 9,50de 2,00 a 11,10
Gases comprimidos: os recipientes
de gases comprimidos não deverão ficar
expostos a altas temperaturas, umidade
continua ou ação direta de raios solares.
Precisarão ser estocados, de preferên-
cia em posição vertical, separados em
agrupamentos do mesmo tipo de gás,
protegidos por correntes e mantidos
limpos, secos e isentos de pó ou graxas.
A estocagem de diferentes gases com-
primidos deverá obedecer o disposto
nos Quadros de Compatibilidade de
gases e de temperatura de auto-ignição
(ver tabela 1).
serie seguranca na mam novo 285.indd 27 24/07/2014 18:25:21
28 julho/agosto 2014
SERVIÇOS LOGÍSTICOS
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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Expansão nacionalA UPS anunciou um ambicioso plano de expansão no Brasil. Após a inauguração
de um novo centro de distribuição na grande São Paulo, a empresa planeja
aumentar sua rede no país em em 78%, para chegar a mais de 200 cidades. Eles
também aumentarão sua frota em terra para 115 veículos e adicionar rotas
para Santos e outras cidades do estado de São Paulo. Ainda na região, a UPS
vai aumentar o tamanho de suas operações para pouco mais de 20 mil m², que
incluirão um total de 21 instalações operacionais.
www.ups.com/latin/br | (11) 5694-6600
Nova rota de transporte A Transportadora Sulista acaba de
conquistar mais uma rota de transporte.
Dessa vez para levar a estrutura dos
bancos do Up – novo carro da Volkswagen
lançado em fevereiro deste ano – da
fábrica da Faurecia em Quatro Barras (PR)
até Caçapava (SP), onde está localizada
a empresa que realiza a montagem dos
bancos para a VW.
www.sulista.com.br | (11) 4347-9382
Trator mais robustoO Ecoporto de Santos adquiriu 33
unidades do Trator Terminal TT-40,
feito pela Rucker para uso em portos.
O equipamento foi projetado para
suportar o engate frequente de mar-
chas à frente e a ré - são cerca de 4
mil trocas a cada 8 horas de operação.
www.ecoportosantos.com.br |
(13) 3213-0010
WMS para operação logística A Transportadora Falcão, operador
logístico que atua em todo o Brasil,
acaba de adotar o WMS (“warehouse
management system”, sistema de
gerenciamento de armazéns) da Sythex.
A empresa possui dois centros de
distribuição em Curitiba (PR), onde
concentra suas operações. Agora, a
empresa conta o software que possui uma
versão especifica para operação logística.
www.sythex.com.br | (11) 5506-0861
Cargas fracionadasA TNT pretende faturar, no Brasil,
R$ 1 bilhão no segmento de cargas
fracionadas, o que representaria um
crescimento de cerca de 17% sobre
os resultados do ano passado. Deste
total, cerca de 10% são provenientes
do Mercosul, e o restante, do Brasil.
www.tnt.com/express/pt_br |
(11) 3573 - 7700
serviços logisticos 285.indd 28 24/07/2014 18:26:34
HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com
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Pórticos móveisA Santos Brasil
instalou pórticos
móveis no Centro
Logístico Industrial
Aduaneiro (Clia)
Santos, Clia Guarujá
e os Centros de
Distribuição de
São Bernardo do
Campo e São Paulo.
A meta é aprimorar
procedimentos desenvolvidos a partir de dois metros do chão, auxiliando na
prevenção de riscos. www.santosbrasil.com.br | (13) 2102-9000Novo condomínioA VBI Real Estate construirá, até
junho de 2015, o Condomínio Logístico
Arcolog Seropédica, em Seropédica (RJ).
O desenvolvimento e a gestão contam
com a parceria da RED – Real Estate
Development, responsável também pela
coordenação comercial do espaço.
www.vbirealestate.com.br |
(11) 2344-2525
Operação logística sustentávelA Elog foi escolhida pela Novozymes Bioag, multinacional fabricante de produtos
biológicos voltados à agricultura, para a prestação de serviços de logística
integrada. A empresa fará o recebimento dos lotes importados, estocagem em
seu CD e distribuição. Além disso, eles oferecem uma solução sustentável com a
utilização de racks metálicos retornáveis ao invés de paletes de madeira.
www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-9999
Renovação da frotaA Rodovisa investiu R$ 4 milhões
na aquisição de novos caminhões.
Foram comprados, ao todo, 25 ativos,
sendo três veículos de grande porte
do modelo FH460, da Volvo, seis
médios Atego 1418, oito Acello 815, de
pequeno porte, e oito Sprinter Street,
todos da marca Mercedes-Benz.
www.rodovisa.com.br | (11) 2413-8888
serviços logisticos 285.indd 29 24/07/2014 18:26:42
30 julho/agosto 2014
A economia volátil que te-
mos no Brasil hoje dificul-
ta planejamentos a longo
prazo. Empresas peque-
nas, médias e grandes já
sofreram ou sofrem com os altos e bai-
xos econômicos, sem contar outros as-
pectos, como sazonalidade. A constru-
ção civil é um bom exemplo disso. Nos
últimos anos presenciamos um “boom”
de crescimento de empreendimentos
comerciais e residenciais, fazendo com
que as empreiteiras tomassem soluções
rápidas, porém provisórias, já que não
havia como prever por quanto tempo
esse “boom” duraria. Nesse cenário,
observou-se o crescimento do serviço
de locação de equipamentos. Como su-
Foco nos negócios
prir um aumento de demanda quando
não se sabe exatamente quanto tempo
vai durar ou quanto vai crescer?
A locação foi a saída encontrada por
muitas empresas para solucionar esse
problema. Mas passado esse período de
crescimento, percebeu-se que a locação
não era vantajosa apenas para com-
pensar demandas não previstas. Esse
serviço possui uma série de vantagens
que o atraiu como negócio e o manteve
mesmo (ou principalmente) após a baixa
de demanda.
BenefíciosA locação se tornou uma opção para
as empresas por apresentar uma vanta-
gem estratégica: foco no core business.
Percebeu-se que, tendo um especialista
para cuidar da administração/gestão dos
equipamentos, a empresa pode focar em
seu próprio serviço, sem gastar tempo
ou dinheiro com isso. “Toda a gerência
e custos da manutenção e substituição
dos equipamentos fica para a contra-
tada. Isso libera muito tempo e esforço
da equipe do locador. Além disso, não
imobiliza recursos importantes com
máquinas e, em atividades sazonais, a
locadora tem mais capacidade de aten-
der ao aumento da demanda”, explica
Marcelo Orlandi, diretor da SDO.
Daniela Gutierres, gerente adminis-
trativa da Locarack comenta ainda que
a locação não trará saída de caixa ime-
diatamente, permitindo que a empresa
Foco nos negócios
especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Empresas optam pela locação de equipamentos como estratégia para economizar tempo e dinheiro com equipamentos e investir em seu core business
locacao especial.indd 30 25/07/2014 09:20:19
julho/agosto 2014 31
invista em outras prioridades. Não
haverá material obsoleto e a locadora
ainda contará com equipamentos pra
pronta entrega.
A questão financeira é um grande
atrativo pois trará inúmeras vantagens
para o locador. Ter uma máquina, seja
ela qual for, significa fazer o gerencia-
mento da mesma. Isso inclui manuten-
ção preventiva, inspeção de peças de
acordo com o manual do fabricante,
além de ter peças de reposição em es-
toque e saber que, se a máquina tiver
algum problema, ficará encostada até
o conserto. Além disso, é necessário
dispor de colaboradores treinados para
fazer essa inspeção/manutenção.
Com a locação nada disso é necessá-
rio pois será responsabilidade da loca-
dora. “As especializadas são totalmente
dedicadas ao atendimento ao cliente
podendo oferecer diversos modelos de
diversos fabricantes, gerando portanto
um menor custo x benefício”, comenta
Carlos Fernandes, diretor comercial da
Coparts. O que significa, então, evitar
que os equipamentos sejam um ativo
fixo e utilizar seu dinheiro, tempo e co-
laboradores no core business, investin-
do em novas tecnologias e expandindo.
José Ricardo Braulio, coordenador
da José Braulio ainda comenta outra
vantagem da locação no caso especifico
de paletes: logística reversa e coleta. De
acordo com ele, não há custo adicional
para esses dois serviços, assim como
há zero perda de palete.
Compra x LocaçãoComo falado anteriormente, a insta-
bilidade econômica gera incerteza nas
empresas. “A situação econômica do
País tem acarretado uma forte redução
nos prazos de duração de contratos
de fornecimento, gerando incertezas
quanto à persistência ou não das rela-
ções comerciais. Dessa forma, muitas
empresas veem-se em dificuldades de
assumir contratos maiores que sua ca-
pacidade de operação, pois sentem-se
inseguras para investir em estrutura
sem a certeza de prazo necessário para,
ao menos, trazer o retorno do investi-
mento realizado”, explica Carla Rossi,
diretora administrativa da Byg.
Sendo a economia o principal fator
que impulsiona a locação ao invés da
venda, vale ressaltar que a facilidade
também é um ponto importante. Fábio
Pedrão, diretor executivo da Retrak co-
menta que, na prática, o cliente contrata
a disponibilidade de equipamentos. Para
ele a competição entre compra e locação,
fabricantes e revendedores, beneficia o
cliente. “O importante para o cliente é
a velocidade no atendimento das suas
necessidades. Ele precisa de equipamen-
tos de acordo com a sua necessidade de
produção. Quem bancar o estoque de
máquinas e tiver velocidade para aten-
der as solicitações do cliente ganhará a
sua confiança e o seu respeito”, conclui.
Apresentamos abaixo algumas
empresas que prestam o serviço para
diversos equipamentos e mostram suas
soluções, além de comentar sobre o
futuro do setores de locação.
BygHoje a Byg oferece transpaletes
manuais. Mas a diretora Carla Rossi
já informou que existe um programa
de expansão do serviço para outros
equipamentos que já vendem como
empilhadeiras, mesas pantográficas,
entre outros. Entre os modelos dispo-
níveis para locação, a empresa indica
o transpalete manual L 2,6 com rodas
duplas que garantem estabilidade
mesmo em superfícies irregulares. O
equipamento foi desenvolvido para apli-
cações pesadas, suportando 3 turnos
diários de operações, pisos irregulares
e ambientes agressivos (câmaras frias,
químicos e sal), tanto nas opções galva-
nizado como aço inox.
CopartsA Coparts loca empilhadeiras GLP,
diesel, elétricas e manuais, além de
transpaletes elétricos e manuais das
marcas Hyundai e Paletrans. Os equipa-
mentos têm capacidade entre 2 e 20 t.
Fernandes explica que indica-se a troca
de equipamentos cada cinco anos. Ele
também comenta que, não só a locação
é uma tendência, mas que as empilha-
deiras elétricas devem ganhar mais
adeptos nos próximos anos, entre outros
motivos, pela conscientização ambiental.
FermadO grupo Fermad/Montelog dispo-
nibiliza para locação diversos sistemas
de estocagem como estruturas porta-
-paletes,
drive-in, push-back, racks desmon-
táveis, estantes metálicas, corredores
elevados, entre outros. De acordo com
Eduardo Vessio, sócio diretor da empre-
invista em outras prioridades. Não
haverá material obsoleto e a locadora
inseguras para investir em estrutura
sem a certeza de prazo necessário para,
equipamento foi desenvolvido para apli-
cações pesadas, suportando 3 turnos
locacao especial.indd 31 25/07/2014 09:20:30
32 julho/agosto 2014
sa, o principal diferencial da Fermad é
ter em estoque equipamentos de diver-
sas marcas, novos e usados, em grande
quantidade e para entrega imediata.
José BraulioA José Braulio fabrica paletes de ma-
deira padrão 1,2 x 1 mm com capacidade
de carga de 1,6 t. Para José Ricardo, a
principal vantagem da locação de paletes
é a qualidade e padronização dos mes-
mos. “Hoje o parque de paletes PBR está
totalmente sucateado, eles estão usados
e raramente dentro dos padrões aceitá-
veis de qualidade e segurança. Por isso,
somente uma empresa focada em locação
pode se dedicar a constante inspeção
e manutenção do parque de paletes,
mantendo suas condições ideais”, explica.
Locarack A Locarack faz parte do Grupo
Longa, que fabrica estruturas de
estocagem. A empresa é, portanto,
especializada na locação de estruturas
porta-paletes, drive-in, além de racks
desmontáveis e aramados, porta bag
e plataforma elevatória. A gerente
Daniela conta que os equipamentos
não precisam de renovação frequen-
temente e que todas as peças são
avaliadas e reformadas sempre que
retornam dos clientes.
RetrakTambém focada em equipamentos
para movimentação, a Retrak loca
empilhadeiras elétricas e a combus-
tão, transpaletes manuais e elétricos
com capacidade de 1,6 até 2,7 t, se-
lecionadoras de pedidos horizontais
e verticais, rebocadores industriais
e empilhadeiras trilaterais com ope-
rador a bordo e elevação de 14,8 m.
A empresa também é representante
comercial e serviço autorizado da Still
Brasil. Oferecem uma linha completa
de equipamentos da marca. Pedrão,
diretor da empresa, comenta uma ou-
tra vantagem da locação: versatilidade
para substituir equipamentos devido
a variações na operação.
SDOA SDO especializou-se na loca-
ção de equipamentos para movimen-
tação, principalmente empilhadeiras
a combustão e elétrica, transpaletes,
rebocadores e carros elétricos de
todas as marcas e capacidades
de carga, além de oferecer como
serviço a terceirização de frota
com equipamentos novos. Marcelo
Orlandi comenta que a terceiriza-
ção é um método que já vem sendo
utilizado em outras áreas, como ali-
mentação e segurança, entre outros.
Por conta disso, ele acredita que a
terceirização de frota é o próximo
passo, sendo uma tendência daqui
para frente.
TolentinoA Tolentino também loca empi-
lhadeiras da marca Still, incluindo
elétricas, combustão, transpaletes
manuais e elétricos, tendo como
foco a região Nordeste do Brasil.
“O melhor é locar máquinas dos
representantes dos fabricantes em
cada região. Além da facilidade na
substituição de peças e de serviços
de assistência técnica (realizados
por técnicos treinados nas fábricas),
os locatários contam com a proximi-
dade do representante que, além de
realizar a manutenção preventiva
nos equipamentos, atenderá mais
rapidamente os chamados para
eventuais manutenções corretivas”,
explica Hélio Tolentino, sócio geren-
te da empresa.
especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS
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34 julho/agosto 2014
especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS
Vimos que a locação se
torna uma boa opção para
que a empresa foque em
seu core business. Mas
existem outras situações
onde é preciso verificar a possibilidade
de “fazer você mesmo” ou deixar para
uma empresa especializada.
Se a aquisição ou não de um equipa-
mento já é algo que deve ser analisada
com cautela, imagine uma operação
logística inteira. Existem diversos
aspectos entre expertise, custos e con-
fiabilidade que precisam ser estudados
para validar o tipo de operação logís-
Terceirização vs InternalizaçãoDiferentes meios podem otimizar a cadeia logística, gerando melhor nível de serviço e economia
tica executada por uma empresa. Por
um lado, vemos grandes operadores,
especializados nos mais diversos tipos
de serviço, e por outro, empresas que
agregam a operação e notam ganhos.
Ao iniciar uma operação logística,
inúmeros fatores devem ser levados
em consideração, a começar pelo
estoque: qual o número de produtos
estocados? Dependendo da área de
atuação da empresa, o fluxo de entrada
e saída ou a quantidade de SKUs são
muito altos. É o caso da Officer, por
exemplo. A empresa é distribuidora
de equipamentos eletrônicos diversos.
Entre celulares, tablets, televisores,
entre outros, são inúmeros modelos,
marcas e configurações. Ao todo a em-
presa possui 12 mil revendas pelo Bra-
sil de 30 fabricantes. Os equipamentos
estão estocados em quatro centros de
distribuição localizados em São Paulo,
Paraná e Espírito Santo.
Maurício Rosa, vice-presidente de
operações da empresa, explica que eles
não têm armazém próprio por conta da
flexibilidade da operação. “Se o estoque
aumenta ou diminui, não conseguimos
suprir na hora e queremos ser o mais
flexível possível para nossos clientes”.
serviços especial.indd 34 25/07/2014 13:28:03
Eles então contam com operadores
distintos em cada estado.
AgilidadeOutra análise necessária é a exper-
tise para realizar a operação por conta
própria. A Nissan acaba de inaugurar
um centro de peças em Resende, no
Rio de Janeiro, ao lado da fábrica de
automóveis da marca. De acordo com
Tai Kawasaki, diretor de pós-venda
da Nissan no Brasil, eles avaliaram a
possibilidade de fazer por conta própria
a operação. Para isso levaram em con-
sideração performance, custo e veloci-
dade de implementação. Acabaram por
decidir pela terceirização e contam com
a FM Logistic para administrar o local.
Um dos incentivos para a decisão foi a
agilidade para fazer a transferência do
antigo centro de peças para o novo e
começar a operar. “É preciso analisar
todas as variáveis e não somente o
custo”, comenta Kawasaki.
Gilberto Zanon, diretor comercial
da FM Logistic, fala sobre a operação
e qual a chave para o processo fun-
cionar bem: “o principal aspecto é o
gerenciamento de informação feito por
nosso WMS (“warehouse management
system”, sistema de gerenciamento
de armazéns). Usamos equipamentos
de rádio frequência com leitura de
código de barras em todas as etapas
do processo (recebimento, estoque,
separação e expedição). Tudo é lançado
no sistema em tempo real o que permite
a Nissan ter controle de informações e
visibilidade sempre”. A capacidade de
processamento diária atual é de 2000
linhas mas a FM tem flexibilidade de
atendimento se a demanda crescer.
Rede de supermercados utiliza a
Confiancelog para fazer a operação
de congelados e resfriados
serviços especial.indd 35 25/07/2014 13:27:46
36 julho/agosto 2014
especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS
O novo centro de distribuição de pe-
ças foi inaugurado pouco tempo depois
do complexo industrial da montadora
na mesma região. O espaço substitui
o antigo que a Nissan dividia com a
Renault. Por conta do crescimento das
duas montadoras no País, eles decidi-
ram separar as operações e a japonesa
a aproximou de sua fábrica. Com 16.400
m², o centro possui área de armazena-
gem 50% maior que o anterior. Essa
área permitiu a ampliação da capa-
cidade de estocagem da Nissan para
681 mil peças, quantidade que supre o
equivalente a seis meses de demanda
do mercado. A inauguração faz parte
dos planos da Nissan no Brasil. “Nos
próximos anos nosso objetivo é obter
15% da participação de mercado e nos
tornar a primeira montadora japonesa
no Brasil”, conclui.
Otimizando os processosComo mencionado acima, um dos
motivos para deixar a operação logística
nas mãos de um operador é justamente
a possibilidade de otimizar o processo.
No caso de uma rede de supermerca-
dos que atua em todo o estado de São
Paulo, adotar um parceiro foi a melhor
solução. Assim, eles encontraram a
Confiancelog, operador logístico espe-
cializado na cadeia do frio. A empresa é
responsável por toda a movimentação,
estocagem, picking, cross-docking e
transporte de produtos congelados e
resfriados da rede, que incluem carnes,
suínos e derivados. Por se tratar de um
produto tão específico, foi importante
contar com alguém dedicado a essas
características. Antes de terceirizar,
porém, o próprio varejista fazia essa
operação, gerando diversas perdas, pois
não conseguia processar os volumes
necessários para atender a demanda.
O centro de distribuição da Confian-
celog tem apenas dois anos de existên-
cia, e se encontra dentro de todas as
normas do Ministério da Agricultura.
Lá, os produtos do varejista chegam di-
reto do fornecedor, e são imediatamen-
te inseridos no sistema. A Confiancelog
tem um WMS próprio, além do sistema
contábil do próprio varejista. Cada peça
que entra é fotografada e analisada de
acordo com o padrão de recebimento.
Caso não haja conformidade, o cliente
é avisado na hora. Além disso, todos os
produtos têm a temperatura medida e
o operador conta com um sistema que
permite que o cliente saiba qual foi a
temperatura da carga na chegada. Para
fazer essa medição há duas maneiras:
manualmente no produto, ou por meio
de um equipamento a laser quando é o
caminhão por inteiro.
Os produtos são então encaminhados
para a área de picking, que é dividida
entre congelados e resfriados. A primeira
área fica entre -16°C e -20°C, enquanto a
segunda oscila entre -2°C e 2°C. As estru-
turas porta-palete de oito metros de altura
recebem e a carga já paletizada. Na planta
existem dois armazéns, com duas câmaras
totalizando 700 posições-palete. Rose
Panossian, diretora da empresa, explica
que a capacidade estática do armazém é
de 2 mil toneladas. Mas como os produ-
tos ficam pouco tempo lá, a capacidade
mensal de giro é de 8 mil toneladas,
sendo 500 mil somente para o varejista.
Para realizar a movimentação, exis-
tem também alguns cuidados especiais.
As empilhadeiras elétricas utilizadas
não necessitam de cabine especial, pois
não ficam direto nas câmaras resfria-
das, mas os operadores usam toda a
proteção necessária, incluindo luvas,
touca e malhas.
Por fim, os veículos da Confian-
celog também são adequados para
congelados e resfriados. Rose conta
que de toda a frota de caminhões uti-
lizada pela empresa, 70% é própria e
o resto terceirizada, entre caminhões,
trucks e VUCs, que circulam nas áreas
de restrição em São Paulo. Ao todo, a
Confiancelog distribui produtos para as
32 unidades da rede.
O outro lado da moedaSe algumas empresas optam por
terceirizar suas operações, outras vão
na contramão e preferem internalizar.
Uma empresa que está seguindo essa
direção é o Walmart. A multinacional
varejista está se encarregando de todo
o seu processo logístico no Brasil.
Fernando Diniz, diretor de logística da
empresa explica que o estudo do projeto
começou em 2011 com a definição da
estratégia logística. Na época, eles ob-
servaram que não existia no Brasil uma
expertise em operação voltada para o
.... com a esteira telescópica Caljan
Reduza o tempo de (des)carregamento pela metade
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A automação do (des)carregamento permite dobrar a capacidade da sua doca!Seus funcionários beneficiarão de um ambiente de trabalho melhor. A rapidez do carregamento & descarregamento vai impressionar os seus clientes, ajudando a manté-los fieis.
“As esteiras telescópicas Caljan são uma parte fundamental da nossa operação. Elas funcionam todos os dias, geralmente durante dois ou três turnos. Apesar das esteiras telescópicas terem somente 17 anos, elas funcionaram o equivalente há uns 40 anos. São máquinas surpreendentes.”
Davy Vuegen NIKE logistic centre, Bélgica
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Centro de peças da Nissan é operado pela FM Logistic
serviços especial.indd 36 25/07/2014 13:27:33
e-commerce. “Nessa área, a logística
é determinante para a experiência do
usuário. Ao contrário da indústria, onde
um problema pode ser consertado até
chegar no varejo, o e-commerce lida
direto com o cliente final”, comenta.
Comparando com outras operações
do Walmart pelo mundo, eles notaram
que aqui não havia o mesmo nível de
especialização. Eles então, decidiram
por realizar todas as etapas. Assim, ao
concluírem o estudo, passaram 2012
trabalhando nas validações do projeto
para, enfim, iniciá-lo em 2013.
Fernando conta que foi montado
um time, que incluía funcionários do
Walmart e uma consultoria externa. A
primeira etapa foi pensar como essa
mudança seria feita e definir a estraté-
gia. Eles então visitaram os operadores
parceiros para entender como o proces-
so funcionava, além de unidades da em-
presa fora do País. Por fim, a consultoria
foi utilizada para escrever o projeto.
De acordo com Fernando, a principal
dificuldade foi justamente a construção
de processos. Por isso, observar outros
exemplos foi crucial. Além disso, como
a operação tem abrangência nacional,
é uma transição muito grande. “Hoje
a operação está dividida. Parte é feita
pelos nossos parceiros, e parte por nós
mesmos”, conclui.
A primeira grande realização do
processo de internalização aconteceu
em Fevereiro deste ano, com a inaugu-
ração de um CD em Cajamar (SP), que
já atingiu os números desejados antes
do esperado. Lá, é feito o recebimento,
estocagem, picking, cross-docking e
distribuição, já com alto nível de auto-
mação que, de acordo com Diniz, tem
sido muito importante para aumentar
o picking e a consolidação de pedidos.
Os produtos são divididos em zonas
para fazer a separação, diminuindo
a movimentação interna e, depois de
separados, são encaminhados por um
transportador contínuo até a área de
cross-docking onde são consolidados.
Outra tecnologia utilizada no local é o
pick-to-light. Atualmente a implemen-
tação está na metade e o só deve ser
finalizada em 2015.
Hoje os centros logísticos repre-
sentam 15% do PIB brasileiro, enquanto
os gastos com logística (transporte e
armazenagem) tomam 8,7% da receita
líquida das empresas. É preciso es-
truturar bem o projeto, seja ele qual
for, e pensar qual estratégia vai aliar
a economia nos custos com alto nível
de atendimento.
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38 julho/agosto 2014
MoviMentação
Hoje em dia o mercado de
empilhadeiras oferece di-
versas opções para os mais
variados tipos de operação.
De elétricas a combustão,
menores e maiores, com mais e menos
elevação, cada projeto, cada movimen-
tação, tem uma característica única e
portanto, um equipamento que se ade-
qua melhor a ela. a Revista LoGÍStiCa
vem, mensalmente, mostrando diversos
modelos e onde podem ser utilizados e
esse mês não é diferente.
Mostraremos um tipo de empilhadei-
ra que atende a um objetivo específico
que vem se tornando uma tendência
em armazéns e centros de distribuição:
corredores estreitos. o motivo para que
a largura dos espaços esteja diminuindo
é simples – quanto menor a largura, mais
a quantidade de estruturas disponíveis
em uma armazém e maior a capacidade
de estocagem do mesmo.
É essencial que as pessoas se pre-
ocupem com isso, não só para suprir
a alta de demanda, mas para otimizar
seu espaço. Como consequência, os
armazéns se tornam verticalizados e os
corredores menores, o que dificulta o
acesso de alguns modelos de empilha-
deiras. Um modelo a combustão de 2,5
toneladas, por exemplo, pode se adequar
muito bem a operações mais robustas,
mas necessita de muito espaço para
manobras. e é nesse cenário que entram
os modelos elétricos de mastro retrátil.
Com capacidade de elevação muito
maior, esse equipamento tem caracte-
Soluções para corredores estreitosEmpilhadeiras de mastro retrátil crescem no mercado de armazenagem
rísticas diferenciadas, que viabilizam seu
uso onde outros tipos são impraticáveis.
as empilhadeiras de mastro retrátil
necessitam de menor raio de giro para
se movimentar, o que permite sua fácil
movimentação em corredores menores.
“ao utilizar uma máquina retrátil, além
do baixo custo de operação, há um maior
aproveitamento cúbico, com maior ra-
teio por metro quadrado utilizado. ao
invés de ter quatro posições-palete é
possível colocar até 12”, explica thiago
vega, analista de produto e marketing
da Hyster. Renan Sanches, coordenador
de marketing da Jungheinrich destaca
que o modelo consegue transportar
paletes em grandes alturas de elevação,
ganhando espaço em corredores meno-
res, a partir de 2,7 m.
as marcas possuem especificações
distintas em seus modelos. a altura de
elevação, dependendo da carga, pode
chegar a 15,6 m em alguns casos, e a
capacidade de carga gira em torno
de 2,5 t.
Mas entre marcas e modelos, as
empilhadeiras podem ter diversas es-
pecificações. Por isso selecionamos as
maiores marcas do mercado para fazer
um comparativo das máquinas. assim, é
possível saber qual delas é mais indicada
para a sua operação.
Stilloutra empresa que possui fabrica-
ção nacional é a Still. Por conta disso,
a empresa também dispõe de código
FinaMe, onde o cliente tem a oportu-
nidade de financiar junto às instituições
financeiras com taxas mais atrativas.
os modelos fabricados no País são
o FMX17 e FMX20, com capacidade de
carga de 1,7 t e 2 t respectivamente. a
elevação máxima é de 12 m. Possui sis-
tema de freio nas rodas de carga, ideal
para operações em câmaras frigoríficas
e motores aC encapsulados resistente
a poeira e umidade. adolpho troccoli
Filho, gerente comercial da empresa
comenta que os modelos da Still podem
facilmente ser adaptados a câmaras
frigorificadas pois dispõe de cabines
com sistema de aquecimento interno.
empilhadeira da Still possui
configuração para câmaras frias
empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 38 25/07/2014 09:49:55
julho/agosto 2014 39
necessitava-se de modelos maiores e
mais caros, trazendo economia não só
nos custos de aquisição do equipamento
como também no consumo de energia.
A marca também conta com fábrica
no Brasil e está investindo R$ 100 milhões
em uma planta nova em Itú (SP), com 70
mil m², quadruplicando sua área útil atual.
LindeA Linde possui uma unidade fabril
em Indaiatuba (SP), o que significa que
alguns de seus modelos tem fabricação
nacional. Entre as de mastro retrátil, a
R17 ACtive (1,7 t) e R20 ACtive (2 t) são
produzidas aqui, enquanto o modelo
R20 da série 1120 (2 t) é importado. Os
modelos nacionais têm elevação de 12
m enquanto o importado chega a 13 m.
Uma das vantagens de adquirir
um modelo nacional, claro, é o va-
lor. Ricardo Okamatsu, coordenador
comercial da Linde, conta que as
empilhadeiras da empresa podem ser
compradas por meio do FINAME ou
Cartão BNDES. As especificações dos modelos nacio-
nais incluem controles independentes de
tração e direção hidráulica, o que garante
segurança e conforto para o operador. O
sistema de tração e elevação conta com
um controle digital que transforma a
potência dos motores AC em movimentos
mais precisos. O equipamento também
vem com pedais duplos o que proporciona
melhor ergonomia com um esforço muito
menor do operador. Os intervalos de 500
horas para manutenção básica não pos-
suem troca de componentes e o sistema
de diagnósticos computadorizado reduz
o tempo de parada e oferece um custo
operacional menor.
CrownA Crown possui um único modelo de
empilhadeiras de mastro retrátil, com
várias especificações. As capacidades
variam entre 1,2 t e 2 t e a elevação
chega a 13 m. Rafael Aroyo, gerente
de marketing da empresa conta que a
visibilidade da máquina é diferenciada
por conta do design, desenvolvido para
Linde possui modelos nacionais e
importados, que chegam a 13 m de
elevação
Empilhadeiras da Crown possuem
configurações que dão mais estabilidade
ao mastro
Modelos da Yale acabam de ser
lançados e economizam
até 20% de energia
YaleA Yale também aposta em um
lançamento. A marca acaba de refor-
mular sua linha de mastro retrátil. Os
modelos MR variam entre 1,4 t e 2,5 t
de capacidade, com 12,5 m de elevação.
A empresa investiu 6 milhões de Euros
no desenvolvimento da máquina, que
chega a 14 km/h e elevação de 0,8 m/s.
Leirson Fachina, analista de produto
da Yale explicou que as novidades do
equipamento aumentam sua densida-
de cúbica, ou seja, mais capacidade a
alturas maiores.
Um dos pontos que chama a aten-
ção na nova máquina é a economia.
As máquinas contam com um freio
regenerativo. Quando o operador pisa
no freio retém-se energia mecânica e a
regenera, transformando em elétrica.
Essa solução economiza entre 15% e
20% de energia.
O novo design elevou a estabilidade
da torre. Isso permite que as empilha-
deiras de menor porte possam ser utili-
zadas para elevações onde antigamente
empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 39 25/07/2014 09:50:11
40 julho/agosto 2014
MOVIMENTAÇÃO EM CÂMARAS FRIAS
Temperaturas negativas exigem equipamentos
com cuidados especiais. O clima pode afetar
a capacidade de bateria, os componentes
eletrônicos, a lubrificação e as habilidades do
operador. De acordo com dados da Atlet, fa-
bricante sueca de empilhadeiras, a capacidade
da bateria é reduzida em 1% por grau abaixo de
-20°C, além de tonar o metal, principalmente
as articulações, mais frágil.
Os modelos de empilhadeiras de mastro retrátil
desenvolvidos pela empresa suportam uma ope-
ração de até -35°C. Os equipamentos contam
com configurações especiais, como cabine. Nas
máquinas que são usadas em câmaras frias as cabines são fechadas, isolando
o operador da temperatura externa e oferecendo mais conforto para que ele
realize a movimentação. Os modelos da marca chegam a 11,2 m de elevação e
suportam até 2,5 t.
A empresa ainda dá a dica que é melhor manter um armazém frigorífico o mais
abastecido possível. Isto reduz a quantidade de energia necessária para manter
o armazenamento a temperaturas muito baixas. A desvantagem desta situação
é a redução da capacidade de movimentação, por isso é importante encontrar
o equilíbrio certo entre a densidade de armazenamento e seletividade quando
se está projetando um armazém frigorificado.
Modelos da Hyster foram modernizados
e contam com novas configurações
proporcionar ao operador visão de todo
o espaço ao seu redor.
O ESR5200 também possui tecno-
logia “move mast” que proporciona
estabilidade ao mastro, segurança
através de dispositivos próprios,
controle de velocidade em três níveis
diferentes, com inteligência embarcada
para registro de diferentes níveis de
operadores, regeneração de bateria
através do retorno do movimento do
garfo, redução de velocidade automáti-
ca em curvas, customização de seleção
de altura, giro rápido em corredores
estreitos, interação com o operador,
segurança e precisão nos comandos.
HysterA Hyster possui sete modelos de
empilhadeiras de mastro retrátil: R1.4,
R1.6N, R1.6, R1.6HD, R2.0, R2.0HD e R2.5.
A capacidade nominal dos modelos,
respectivamente é de 1,4 t, 1,6 t, 1,6 t, 1,6
t, 2 t, 2 t, e 2,5 t. Já a elevação do mastro
varia entre 5 m e 12,5 m. A velocidade
de deslocamento chega a 14 km/h e de
elevação com carga a 0,8 m/s.
As máquinas são a grande novidade
da marca. Elas foram lançadas recen-
temente em substituiçao aos modelos
existentes e contam com um grande
diferencial: a capacidade de carga resi-
dual, que chega a 1 t em 11,5 m elevados.
Outros novidades incluem ergonomia
diferenciada por meio do acionamento
de mini-alavancas anatômicas, três
pontos de apoio para entrada na má-
quina (garantindo mais conforto para
o operador) e alta visibilidade através
da nova torre.
PaletransOs modelos da Paletrans são
PR1660, PR1670, PR1680, PR1690 (todos
com capacidade para 1,6 t) e PR2070I,
PR2080I, PR2090I, PR2010I, PR2011I
(com capacidade para 2 t). A capacida-
de de elevação varia entre os modelos
e vai desde 6 m com até 2 t a 11,6 m
com 850 kg. www.bertoliniarmazenagem.com.br
DESIGN INTELIGENTEPARA ARMAZENAGEM
Porta Pallet • Armazém Automatizado • Porta Pallet DeslizanteDrive In • Drive In Dinâmico • Drive In para Carro Satélite
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Porta Pallet Leve • Flow Rack • CantileverDivisórias Industriais • Auto Portante • Porta Bobinas
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Equipamentos da Paletrans
contam com display digital que fornece
diversos indicadores
empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 40 25/07/2014 09:50:18
Uma das vantagens da Jungheinrich é
a alta capacidade de elevação de carga
residual
“A empilhadeira retrátil PR20i pos-
sui display digital da marca Curtis onde
é possível visualizar diversos indicado-
res como carga da bateria, velocidade
de translação, altura de elevação,
sentido do movimento (frente ou ré),
direção da roda de tração, sistema lebre
ou tartaruga, além de possuir altímetro
de série com programação de 10 níveis
de elevação e câmera opcional nos gar-
fos”, comenta Davi Pierroti, supervisor
comercial da empresa.
As empilhadeiras da Paletrans
também têm fabricação nacional, o
que significa maior rede de assistência
técnica no Brasil e peças de reposição
com custo mais baixo e com ampla
disponibilidade.
JungheinrichOs modelos fabricados pela
J ungheinrich incluem o ETV 110 / 112,
com capacidade de 1 t e 1,2 t, respec-
tivamente; o ETV 214 / 216, (1,4 t e 1,6
t); ETV 318 / 320 / 325 (1,8 t, 2 t, 2,5 t);
ETV C16 / C20 com pneu superelástico
para uso interno e externo (1,6 t, 2 t)
e o ETV Q20 / Q25 multidirecional (2
t, 2,5 t). A elevação dos equipamentos
chega a 13 m.
É importante observar que a ca-
pacidade de elevação muda de acordo
com o peso da carga. Nos modelos da
Jungheinrich a vantagem é justamente
a alta capacidade de elevação de carga
residual. No EVT 216, por exemplo, su-
pera os 10 m com 1t.
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42 julho/agosto 2014
AlmiPara a Movimat 2014 a Almi destaca seus novos lançamen-
tos de condomínios no Sul, Sudeste, Centro-oeste e Norte
do país. Projetos com foco na infraestrutura e eficiência,
oferecendo baixo custo operacional, mais conforto e se-
gurança. Tudo isso resultado de experiências acumuladas
em parcerias estratégicas
que agregam know-how,
competências e resultados
aos seus negócios.
O Expo Center Norte, localizado em São Paulo (SP), abrigará entre os dias 16 e 18 de setembro de
2014, a MOVIMAT - 29ª Feira de Logística, Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribui-
ção e Transporte. Com promoção da Reed Exhibitions Alcântara Machado, o evento concentrará
os principais players do segmento logístico. Conheça uma prévia dos principais lançamentos,
produtos e soluções que serão apresentados durante o evento.
Caljan Hite RiteNo estande da Caljan, será possível conhecer a esteira
telescópica Belttrack, que oferece carga e descarga rápida,
reduz o tempo de permanência dos caminhões nas docas e
proporciona melhor ergonomia aos trabalhadores. A esteira
transportadora, por ser telescópica, acompanha o operador
dentro da carreta e trans-
porta os produtos por
meio de uma correia ou
por roletes e pode ser cus-
tomizado para otimizar o
desempenho da doca.
DESTAQUES
Conheça alguns dos próximos lançamentos da maior feira de intralogística do País
Expo Center Norte, localizado em São Paulo (SP), abrigará entre os dias 16 e 18 de setembro de
2014, a MOVIMAT - 29ª Feira de Logística, Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribui-
MOVIMAT aquece o 2o semestre
RUA C RUA J
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julho/agosto 2014 43
Empilhadeiras, transportadores, embalagens, TI, talhas e muito mais!TUDO NUM SÓ LUGAR
GKOA GKO Informática, especialista em soluções tecnológicas
para o segmento com foco na gestão de fretes, apresen-
tará o GKO FRETE; a LogPartners, braço de negócios que
oferece, por meio de Business Process Outsourcing (BPO,
terceirização de processos)
uma central compartilhada
de recursos para gestão de
fretes e o GKO Plus, unidade
de negócios focada em cloud
computing.
EyefreightA Eyefreight é uma empresa holandesa que traz para o
Brasil uma nova solução de TMS (“transprotation mana-
gement system”, sistema de gerenciamento de transporte).
O software coloca o embarcador no controle da operação,
cobrindo os três pilares básicos da logística: fluxo de mate-
riais, fluxo de informações e fluxo financeiro. O TMS é com-
pletamente configurável e flexível, permitindo adequá-lo
às regras de negócios
de cada empresa.
IsmaA Isma é especializada em sistemas de armazenagem
de diversos tipos, focando em soluções personalizadas
que priorizam a otimização e
maximização de espaços. Na
MOVIMAT 2014 eles irão expor
seus diferentes sistemas de ar-
mazenagem como porta-paletes,
mezanino, drive-in, estante com
piso, entre outros.
JLogA Jlog, consolidou-se como um desenvolvedor e custo-
mizador do programa JLog WMS, com uma grande espe-
cialização em segmentos extremamente exigentes como:
alimentício, farmacêutico e grandes distribuidoras. Este
ano traz para a MOVIMAT sua nova versão do produto,
com interfaces simples para as
ferramentas de planejamento
logístico da Startrade, dando
ainda mais poder ao usuário e
flexibilidade para a empresa.
José BraulioA José Braulio apresentará a GEE – Gestão Eficiente de
Embalagens e reforçará seus serviços de locação e pool
de paletes. Além disso, a empresa também mostrará no
evento os serviços de higienização, manutenção, subs-
tituição e troca dos equipa-
mentos; inventários físicos;
sistema gratuito de gestão
(via web); suporte técnico
operacional e treinamento,
entre outros.
KM CarregadoresA K&M Carregadores de Baterias durante a MOVIMAT
2014 lançará equipamentos e inovações tecnológicas
acompanhando as tendências mundiais para alimentação
de baterias tracionárias. Além das
novidades, a empresa reapresen-
tará seus produtos. Nos dias do
evento, a KM também pretende
inovar com uma ação diretamente
ligada a seus representantes.
Rua B Rua E
Rua D
Rua J Rua E
Rua G
Previa_Movimat2014.indd 43 25/07/2014 10:06:19
44 julho/agosto 2014
RetrakA participação da Retrak Empilhadeiras na MOVIMAT é
uma tradição. A empresa estará com os destaques: empi-
lhadeira trilateral para corredor
a partir de 1,7m, selecionadora
de pedido vertical com elevação
de 8,64m, empilhadeiras de
contrapeso de 3 e 4 rodas de
1,6 e 2t, além das tradicionais
empilhadeiras retráteis de 2t,
patoladas de 1.6t, transpaletes
elétricas de 2,7t e empilhadeiras
a combustão de 2,5t.
MovveraA Movvera dispõe de equipe altamente qualificada e com-
pleta estrutura para desenvolver soluções customizadas
em serviços especializados e manutenção de diversas
marcas e modelos de empilhadei-
ras, transpaletes, rebocadores e
baterias tracionarias. Além disso,
oferece serviços de gestão de
salas de baterias, usando mé-
todos modernos com o objetivo
de aumentar a disponibilidade
dos equipamentos e redução de
custos na operação.
LonkingA fabricante chinesa Lonking apresentará na MOVIMAT
três modelos de empilhadeiras de terceira geração. A
LG30DT é do tipo à combustão e tem um avançado design
ergonômico. LG25GLT e LG30GLT, suportam entre 2,5 e
3 t, são do tipo GLP, têm motor Nissan e baixa emissão
de poluentes e ruídos.
RuntecNo estande da RunTec Informática o visitante encontrará
dois lançamentos. O Hodie Reversa, para controle de opera-
ções de logística reversa, seja de produtos, embalagens ou
qualquer tipo de material; e o
HodieKPI, um sistema que en-
trega os indicadores logísticos
da empresa no “smartphone”,
e-mail ou via WEB, que gera
mais de 50 indicadores de
desempenho logístico.
MZAA MZA levará a exposição a linha de caixas ALC 6437 com
tampas agregadas que garantem o transporte de merca-
dorias com total segurança. Permitem logística reversa
e colocação de lacres evitando roubos e garantindo que
a carga não seja violada. Seu lacre é inviolável, permite
empilhamento, resistentes,
leves e duráveis.
RentankA Rentank Macrogalpões, que atende a todo o País, for-
nece galpões lonados e projetos especiais com galpões
com PD . Durante a feira, a empresa apresentará um gal-
pão estruturado com cobertura em lona, com vão de 20m
(largura) e pé direito de 11m, além de outras novidades.
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Saur
A Saur, especializada em acessórios para empilhadeiras
estará na feira com a garra multi-uso Usomax, que traz
como inovação o sistema de troca rápida dos garfos. A
solução consiste em um conjunto de equipamentos de
movimentação, desenvolvidos
para manusear diversos tipos
de cargas com o uso de apenas
uma empilhadeira, podendo
ser fico ou com giro, o que
permite que diferentes tipos
de braços sejam instalados.
Thermo-FLex A Thermo-Flex lançará na feira a “Porta Roll Up” deslizante
em alumínio estrutural para baús, tanto refrigerados quanto
de carga seca. Também poderá ser usada como divisória de
carga, separando os produtos congelados dos resfriados ou
secos. Como itens de série, os
baús receberão fechaduras
em aço inox gerando maior
segurança, quadro traseiro
em alumínio, iluminação in-
terna e externa com a opção
de instalação de porta roll up.
Startrade
A Startrade vai lançar na MOVIMAT 2014 novos produtos
como o BarTender, que permite criar, editar, gerenciar e
imprimir etiquetas de códigos de barras, RFID, TAGs, entre
outros; o Mission Control, aplicativo com escaneamento
de códigos de barras, para
entregas, coletas e gestão de
rotas; o Logivations, aplicação
WEB (SaaS) para otimização
de processos logísticos dentro
do armazém e o SIMCAD, que
simula e otimiza processos.
ToledoA Toledo apresentará sistemas de pesagem e dimen-
sionamento, leitores e software com interface para
sistemas corporativos. Será lançado um novo dimensio-
nador CSN950. Os benefícios
dos produtos/serviços serão
a agilização do processo de
“cubagem” de cargas e otimi-
zação da utilização da frota.
UlmaA Ulma, especializada no desenvolvimento de sistemas
automatizados, apresenta ao mercado brasileiro diversos
sistemas com objetivo de otimizar as operações de arma-
zenagem e separação de itens em centros de distribuição:
o carrossel horizontal (estoca-
gem automatizada), um siste-
ma de preparação de pedidos
e um sistema de classificação
automática.
SuperflexA Superflex mostrará na feira sua linha de pneus para
empilhadeiras. Os destaques da gama são os pneus: Super-
flex, indicado para o uso em operações normais; Superflex
Plus, que atende a 90% das mais
variadas superfícies e condições
de uso; Superflex HP, produzido
em horímetro, o que proporciona
maior rendimento e velocidade e
Superflex Não Manchante, ideal
para pisos especiais.
RUA I RUA N
RUA E RUA H
RUA I RUA D
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acessórios para empilhadeiras
Tornar o processo de mo-
vimentação interna de
pneus mais ágil e seguro
estava entre as principais
necessidades da Fate, em-
presa localizada em san Fernando,
região metropolitana de Buenos aires,
na argentina.
Fabricante de uma linha diversi-
ficada de pneus para automóveis, ca-
minhões, ônibus e tratores, a empresa
encontrava dificuldades para manu-
sear os diferentes tamanhos, com um
tempo de movimentação muito alto.
Garra para movimentar pneus Empresa desenvolve garfo giratório para facilitar o deslocamento de diversos pneus
para resolver o problema, o ideal
seria ter um equipamento capaz de
transportar todos os modelos de pneus
com segurança e em tempo hábil. Foi
então que a empresa buscou junto à
saur, fabricante de acessórios para
empilhadeiras, uma garra com garfos
giratórios, que realiza a movimentação
os utilizando na posição horizontal e,
quando necessita expedir pneus em
unidades, geralmente os mais pesa-
dos, os posiciona na vertical (posição
da garra).
esta é uma garra que foi projetada
para obter versatilidade no transporte
das mais variadas cargas, pois seu tipo
construtivo possibilita manusear pale-
tes, produtos cilíndricos, caixas ou far-
dos. devido ao giro hidráulico até 90°,
permite parar os garfos em todas as
posições, para melhor adequação da
carga e mais segurança na operação.
anteriormente a movimentação
era realizada manualmente por uma
ou duas pessoas ou até mesmo com os
garfos da empilhadeira que ao terem
contato com o orifício central do pneu,
danificavam o produto. somado a isso
estavam baixa produtividade, custos
elevados, produtos danificados, riscos
ergonômicos e de acidentes.
Foi necessário customizar o compri-
mento dos braços/garfos, os quais che-
garam a 1200 mm para conseguir carre-
gar pneus de até 2000 mm de diâmetro.
de acordo com eduardo pisani,
responsável pelo estoque da Fate, os
ganhos que merecem destaque com a
utilização da solução são a diminuição
no tempo de operação, redução de aci-
dentes, aumento na segurança, mais
produtividade e flexibilidade. o gestor
de negócios da saur, oscar schmitt,
acrescenta que o equipamento otimiza
a forma de trabalho com empilhadei-
ra pois “possibilita movimentá-los por
meio do fluxo de óleo hidráulico e ci-
lindros. assim, permite agarrar e mo-
vimentar inúmeros tipos de cargas”,
conclui schmitt.
com esta aquisição houve um acrés-
cimo na produtividade, tornado a movi-
mentação dos pneus mais eficiente.
case saur-285.indd 46 25/07/2014 10:09:20
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48 julho/agosto 2014
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Existe uma tendência mundial
de migração das soluções
de Supply Chain para as
nuvens (“cloud”) e este
processo está crescendo
rapidamente. A realidade é que as
soluções baseadas nas nuvens (“cloud-
-based”) tem crescido e naturalmente
isso acontece também com o WMS
(“warehouse management system”,
sistema de gerenciamento de arma-
zéns). As abordagens antecessoras da
tecnologia, tais como soluções hospeda-
das “hosted”, soluções “on-demand” e
software como serviço (“software-as-a-
-service – SaaS”) mostram a tendência
de evolução dos diferentes modelos.
As soluções “hosted” ou “on-dem-
mand”, por exemplo, sempre foram
desenvolvidas para um determinado
cliente em um servidor dedicado. Elas
não são soluções basead na web (“web-
-based”). Já o modelo SaaS ajudou a
quebrar o paradigma e iniciou mais
efetivamente o processo de operação
WMS Cloud é tendência e realidade
nas nuvens. Assim, o desenvolvimento
em “cloud” utiliza as mais novas tec-
nologias para permitir que as soluções
rodem em múltiplos computadores, sem
a necessidade de adquirir um enorme
servidor para atender os picos ocasio-
nais de processamento. Mas o modelo de
operar nas nuvens não parou no “SaaS”.
A Computação nas Nuvens (“Cloud
Computing”) é um modelo de oferta de
tecnologia que permite o acesso a uma
rede sob demanda que inclui servidores,
armazenamento, aplicativos e serviços.
Este modelo pressupõe que os
clientes, mesmo sendo concorrentes,
compartilhem uma mesma plataforma
tecnológica; utilizem serviços “on-
-demand” por transações, números de
usuários ou uma outra combinação de
variáveis; ampliem a contratação sem
grandes limitações e paguem com base
no uso que fica muito transparente.
Hoje, portanto, quando nos referimos
a Computação em Nuvem, estamos
falando de vários componentes que
podem ser contratados como serviço:
Software como Serviço (“Software
as a Service – SaaS”): é o modelo que
já estamos familiarizados e que já se
encontra em praticamente todos os
serviços que adquirimos na internet
(Google, Gmail, Sales Force).
Plataforma como Serviço (“Platform
as a Service – PaaS”): é o ambiente que
facilita o desenvolvimento, a imple-
mentação, os testes e a manutenção
de aplicações (ex.: Google App Engine).
Infraestrutura como Serviço (“In-
Sistemas de Gerenciamento de Armazéns devem acompanhar a inovação da tecnologia da informação, onde o modelo em nuvem é a “bola da vez”.
O modelo baseado em nuvem ainda deve gerar discussões a respeito de confiabilidade e segurança mas seu crescimento é inevitável
Financiamento
FINAME
Empilhadeiraelétrica patolada
· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.
Empilhadeiraelétrica retrátil
· Capacidade de 1700 e 2000 Kg· Sistema de duplo pedal que possibilita maior produtividade, segurança e conforto.
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· Capacidade de 2750 Kg · A robustez e desempenho que se espera de uma transpaleteira. Linha L
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frastructure as a Service – IaaS”):
modelo de contratação que substitui
o investimento em infraestrutura de
servidores, software e espaço em
data center por um serviço totalmente
terceirizado sob demanda (ex.: Blue
Cloud IBM).
Supply Chain e WMSO ambiente que envolve a cadeia de
suprimentos e mais especificamente a
armazenagem possui uma série de ca-
racterísticas que justificam a operação
no ambiente “cloud” (ampliações, va-
riações de demanda, flexibilidade, etc.)
e pode-se destacar algumas vantagens
da operação nas nuvens:
Menores custos de implementa-
ção: toda a implementação e a manu-
tenção pode ser feita a distância pelos
fornecedores (ex.: menores custos de
viagem), além dos reduzidos custos
iniciais com “licenças” transformadas
em serviços;
Menor tempo de implementação:
com mais facilidades, o tempo de imple-
mentação se reduz e o retorno sobre o
investimento é melhor quando consegui-
mos obter resultados mais rapidamente;
Portabilidade: Se mudarmos o
endereço das operações do Centro de
Distribuição será muito mais fácil a
tansferência do WMS se o mesmo esti-
ver em um ambiente de nuvem;
Adaptabilidade: As variações que
acontecem no ambiente de uma cadeia
de suprimentos como, por exemplo,
picos de demanda em determinados
períodos (“síndrome do fim do mês”),
sazonalidades anuais, etc, demandam
um modelo flexível de solução.
TMS nas nuvensOutro exemplo de ferramenta
Financiamento
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Empilhadeiraelétrica patolada
· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.
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50 julho/agosto 2014
que também já colhe os benefícios de
compartilhamento nas nuvens é o TMS
(“transportation management system”,
sistema de gerenciamento de trans-
porte). As funções com transporte são
comparáveis a outras soluções hospe-
dadas ou nas instalações da empresa.
Uma vez na rede, a transportadora é
conectada a todos os parceiros apro-
priados. Com os aplicativos, a empresa
tem que se integrar com cada usuário
separadamente. Essa conectividade
intuitiva cria vantagens competitivas
de várias maneiras:
Estrutura de custos: o SaaS é
vendido como serviço, não como produ-
to, o que aumenta e acelera o retorno
sobre investimento do usuário, já que
ele passa da implementação para a in-
tegração e finalmente para otimização.
Não existem atualizações caras.
Escalabilidade: no gerenciamento
do transporte, a escalabilidade pode ser
tão simples quanto ter acesso imediato
as transportadoras adicionais já na
rede. O SaaS permite ao usuário se flexi-
bilizar mais facilmente com a demanda,
integrar novos clientes, transportado-
ras e fornecedores, ou acrescentar e
atualizar serviços sob demanda.
Acessibilidade: com mais parceiros
integrados em uma única plataforma
e mais fluxo de dados passando pela
rede, o usuário se beneficia tendo
acesso a informações mais robustas e
acuradas. Os dados dos relatórios e de
comparação de desempenho oferecem
inteligência nos negócios que podem ser
compartilhados entre todos.
Visibilidade: pelo fato de os par-
ceiros estarem todos no mesmo am-
biente, a visibilidade é muito maior.
A comunicação em tempo real é apri-
morada. Cada parte sabe o que está
acontecendo, quando e por quê. E a
visibilidade se estende aos dados que
permitem indicadores de desempenho
mais acurados.
Colaboração: Com maior visibili-
dade, as empresas conseguem trocar
informações com mais rapidez e efici-
ência. Fornecedores, transportadoras
e embarcadores podem colaborar tra-
balhando nas redes de um e de outro,
compartilhando os ativos do transporte
e gerando economia de escala.
Desafios e BarreirasO modelo de tecnologia baseada em
nuvem ainda deve gera discussões a
respeito de confiabilidade e segurança
de informações, mas o que pode-se
observar é o crescimento gradativo
de sua adoção e isso favorecerá o
aprimoramento do setor, girando o
“ciclo virtuoso”.
Ou seja, tanto a mentalidade dos
profissionais quanto as suas decisões
devem mudar com o passar do tempo,
pois as novas gerações já estão há bas-
tante tempo operando no ambiente de
nuvem (videogames, filmes, apps, etc.)
e isso influenciará as decisões futuras.
Existe ainda a possibilidade de ope-
rar em um ambiente híbrido, ideal para
empresas que desejam migrar para o
novo modelo gradativamente, respei-
tando-se assim suas diversas políticas.
O fato é que os desafios e barreiras
serão derrubadas em direção a este
novo modelo de uso da tecnologia.
A tendência do modelo em nuvem para o WMS no Brasil parece a mesma. Des-taque para alguns fornecedores de sistemas que oferecem desenvolvimentos e soluções WMS nas Nuvens:
MHA: oferece o WMS em forma de SaaS, por meio de locação para operações distintas, onde a empresa não deseja realizar a aquisição da ferramenta de forma vitalícia.
OTIMIS: oferece o WMS na nuvem, que permite a conexão ao data center e acessa o poder de processamento necessário para atender eventuais picos operacionais.
SANKHYA: utiliza a nuvem da IBM para o desenvolvimento de aplicativos espe-cíficos para seus clientes, com informações relacionadas a cada negócio.
SYTHEX: oferece ao mercado o WMS na plataforma 100% Web, com programação Java (J2EE) e que pode rodar em qualquer Browser.
STORE: desenvolve o sistema WMS com tecnologia Web (Java, Apache, Webser-vices com acesso nativo Oracle).
INDUTORES DE VAlOR DESCRIçãO
Custo total de
propriedade
Custos diretos e não evidentes associados ao custo total
do software
Tempo para gerar valorQuanto tempo levará para estar em plena operação, atin-
gindo os objetivos da empresa?
Confiabilidade
A confiança de que o investimento irá compensar. Durante
os próximos cinco anos, quais custos / riscos adicionais
serão agregados?
Gestão de riscosAs chances de atingir os objetivos da empresa sem incor-
rer em novas despesas substanciais ou atrasos no projeto
Inovação contínuaO ritmo das inovações da tecnologia – avaliar as capa-
cidades e as oportunidades futuras para investimentos
MercaDo Brasileiro
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2014
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52 julho/agosto 2014
supply chain management
O pensamento enxu-
to está migrando do
chão de fábrica para
a cadeia de suprimen-
tos. profissionais de
todo o mundo foram incumbidos de
reduzir as perdas, tornar os processos
verdes, aumentar os giros e criar mais
flexibilidade. entretanto, uma dúvida
permanece: “o que torna uma cadeia
de suprimentos enxuta?”.
como muitos já sabem, “enxuto” é
um método sistemático de aumentar
valor com a identificação e eliminação
Jornada enxuta na SCMAs empresas estão implementando os conceitos enxutos e ficando mais verdes e responsivas na gestão da cadeia de suprimentos
das perdas por meio da melhoria con-
tínua do fluxo do produto até o cliente.
O conceito enxuto é visto atualmente
pelos embarcadores de várias maneiras:
como uma filosofia abrangente; um
sistema onde uma empresa pode focar
na redução de custos e um conjunto de
ferramentas e técnicas a ser aplicado
para otimização dos processos.
O conceito fornece um conjunto de
ferramentas que permite às empresas
eliminarem as perdas e as ajuda a
focarem no processo que impacta o
cliente final. É conveniente visualizar
o conceito enxuto como uma filosofia
de unificação que não é limitada ao
processo de manufatura. O maior be-
nefício provém com a identificação de
seus atributos-chave e suas aplicações
ao longo dos limites funcionais.
uma forma de conseguir isto é por
meio do desenvolvimento de padrões
que sejam adotados por todos estes
parceiros. e finalmente, os indicadores
empregados são compartilhados com
todos para estimular o uso das melho-
res práticas ao longo de toda a cadeia
de suprimentos.
serie SCM-285.indd 52 25/07/2014 10:22:24
Quando bem operadas e gerencia-
das, as cadeias de suprimentos têm al-
guns elementos ou atributos do conceito
enxuto embutidos nelas. Pela verdadeira
natureza de serem eficientes e eficazes,
os parceiros trabalham para eliminar as
perdas; entretanto, o conceito enxuto
proporciona a todos uma estrutura
importante para pensar como trabalhar
juntos, como comunicar os problemas e
as soluções e uma forma de se comuni-
car com as funções além da logística e
da cadeia de suprimentos tradicionais.
Atributos do conceito enxutoA formação e a manutenção de
uma cadeia de suprimentos enxuta
giram em torno do domínio destes seis
atributos-chave:
1. Melhoria do gerenciamento da
demanda: mudança para um “sis-
tema de puxar”, ou seja, os produtos
ou serviços são puxados (trabalho
iniciado, serviços executados, pro-
dutos entregues) somente quando
solicitados pelo cliente final.
2. Redução das perdas e de custos:
no sentido mais amplo, as perdas
podem ser de tempo, de material, de
redundância de processos ou até de
movimentos desnecessários. Para
conseguir uma cadeia de suprimen-
tos enxuta, os parceiros precisam
trabalhar em conjunto para eliminar
os processos que provocam perdas e
excesso de estoque ao longo do canal.
3. Padronização dos processos: é
um dos componentes dos “5 S”
(liberar área, arrumação, limpeza,
padronização e disciplina), meto-
dologia associada aos conceitos
enxutos. Ela possibilita o fluxo
contínuo na empresa, um princípio
importante da manufatura enxuta.
4. Adoção dos padrões da indústria:
a padronização dos produtos e dos
processos entre os parceiros co-
merciais pode ainda levar a perdas.
Este é especialmente o caso onde
os componentes “comuns” não são
tão comuns quanto poderiam ser.
A conexão de um telefone em uma
tomada de parede é a mesma em
todos os cinquenta estados; neste
caso, foi desenvolvido e aceito um
padrão da indústria
5. Agente de mudanças culturais:
existe um único problema com a
aplicação dos conceitos enxutos
– eles precisam ser aplicados por
pessoas. São as mesmas pessoas
que fazem as coisas do modo antigo
hoje; as mesmas pessoas que vêm
fazendo as coisas da forma antiga
por muito tempo; as mesmas pes-
soas que têm direito adquirido em
fazer as coisas da forma que sempre
fizeram. Este é um dos maiores
desafios para ser enxuto.
6. Colaboração multiempresas: para
alavancar os princípios enxutos de
definição de valor e de entendimento
do fluxo, os parceiros da cadeia de
suprimentos devem se esforçar para
maximizar o valor agregado forneci-
do ao cliente. O objetivo deve ser o
de entendê-lo conforme é aplicado
ao cliente. Os serviços agregados,
seja qual for o valor considerado dos
parceiros da cadeia, só são de valor
real quando entendidos e desejados
pelo cliente.
1. Defina o valor do ponto de vista do cliente;2. Entenda o processo e desobstrua qualquer obstáculo que não agregue valor;3. Inicie o trabalho somente quando solicitado pelo cliente;4. Aumente a responsividade às mudanças;5. Refine continuamente o processo para melhorar a eficiência, o tempo de
ciclo e a qualidade.
CinCo prinCípios enxutos
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54 julho/agosto 2014
INFRAESTRUTURA MULTIMODAL
Sem questionar a equi-
vocada opção que o País
fez pelo modal rodoviário,
que hoje é responsável
por 59% das movimenta-
ções de cargas em todo o território
nacional, a verdade é que, até o final
Porto de Santos: em 2018, a solução
desta década, os problemas de trá-
fego em direção ao Porto de Santos
deverão estar superados ou bastan-
te minimizados. E a região prepara-
da para suportar o crescimento da
movimentação no Porto até o final
dos anos 20.
Para se ter uma ideia do ritmo
desse crescimento, basta lembrar
que, em 1993, à época que em que
foi promulgada a antiga Lei dos Por-
tos (8.630), o Porto movimentava 33
milhões de toneladas, mas, em 2013,
quando saiu o novo marco regulató-
Construção de novas estradas, modernização de antigas e até ferrovia devem fazer com que a movimentação para o maior Porto do país fique mais eficiente
serie infraestrutura-285.indd 54 25/07/2014 10:24:44
Milton Lourenço
é presidente da
Fiorde Logística
Internacional e diretor
do Sindicomis
Obras em rodovias e a construção de ferrovias devem transformar e melhorar o acesso ao Porto nos próximos anos
rio (Lei nº 12.815), a movimentação foi
de 114 milhões de toneladas, um cres-
cimento de 346%.
Esse crescimento será enfren-
tado com uma infraestrutura rodo-
viária que nada ficará a dever à de
países desenvolvidos e constituída
por cinco grandes obras hoje em
andamento que vão influenciar de-
cisivamente na logística do País. A
primeira grande obra de impacto no
Porto é a do Trecho Leste do Rodoa-
nel, cujo prazo de conclusão estava
previsto para este primeiro semes-
tre de 2014, mas que deverá avançar
no segundo. Essa obra vai interligar
as rodovias João Afonso de Souza
Castellano (SP-066), Ayrton Senna
(SP-070) e a Presidente Dutra (BR-
110), conectando o maior aeroporto
do País (Cumbica) ao maior por-
to brasileiro.
A outra obra que vai facilitar o
tráfego em direção ao Porto é a do
Trevo de Cubatão, que inclui a ter-
ceira faixa da rodovia Padre Mano-
el da Nóbrega, cuja conclusão está
prevista para o segundo semestre
de 2014. Essa obra vai desafogar
também o Polo Petroquímico de
Cubatão. Na região, a duplicação do
viaduto Rubens Paiva, com conclu-
são prevista para julho de 2014, vai
melhorar a fluidez na via Anchieta,
na altura do km 59.
Ainda no modal rodoviário, outra
obra que vai impactar de maneira po-
sitiva no tráfego em direção ao Porto
é o túnel submerso entre Santos e
Guarujá, cuja conclusão está previs-
ta para março de 2018. A princípio,
o túnel irá absorver o tráfego que
utiliza o sistema de balsa, na região
da Ponta da Praia em Santos, hoje
estimado em 20 mil veículos por dia,
além de pedestres, motociclistas, ci-
clistas e ônibus urbanos. Mas a obra
também segregará os caminhões dos
veículos que utilizam o viário local. A
Dersa, responsável pela obra, já ad-
mite que o tráfego de veículos pesa-
dos pode receber uma faixa exclusiva
no túnel.
Por fim, há as obras do Ferroanel,
cuja conclusão está prevista para
março de 2016. A ligação entre os
modais ferroviário e rodoviário vai
ampliar a capacidade de carga por
via férrea, separando o transporte
de passageiros do de cargas. Assim,
não será mais necessário utilizar
as linhas da Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM) para
transpor a Região Metropolitana.
O Trecho Norte do Rodoanel (52,7
km) vai ligar a estação Perus (São
Paulo) à estação Engenheiro Mano-
el Feio (Itaquaquecetuba), enquanto
o Trecho Sul (58,1 km) unirá a esta-
ção Ouro Fino Paulista, em Ribeirão
Pires, a Engenheiro Evangelista de
Souza, em São Paulo, o que facili-
tará a interligação com o Ferroanel.
O prazo de conclusão dessas obras
coincide com o do Ferroanel, ou seja,
março de 2016. Como se vê, se tudo
correr bem, até meados de 2018, de-
saparecerão os atuais problemas de
tráfego em direção ao Porto de San-
tos. É o que se espera.
julho/agosto 2014 55
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56 julho/agosto 2014
Tecnologia da informação
Todos estão falando sobre a
internet das coisas (ioT).
ouve-se sobre como a co-
nexão de dispositivos, com
sensores para a nuvem,
pode mudar o nosso cotidiano. existem
no mercado alguns dispositivos de con-
sumo conectados muito legais, mas o
valor real da ioT reside em revolucionar
a forma como o mundo faz negócios e,
neste caso, a forma como as cadeias de
suprimento operam.
A internet das coisas Sistema IoT (Internet of Things) se mostra como tendência para inovar na cadeia de suprimentos
ao usar dispositivos com base de
dados ioT e conectados ao controle do
mundo físico você pode desbloquear
inúmeras oportunidades inéditas de
otimizar a cadeia de suprimento, desde
a aquisição, passando pela produção
até a distribuição e consumo. Quando
você integra os bits anteriormente
ocultos de informações, com sistemas
de gestão de negócios (gerenciamento
de frota, a gestão de armazenagem,
etc), você pode ganhar novos insi-
ghts surpreendentes, que realmente
transformam o negócio.
A IoT na cadeia de suprimentos
a ioT torna possível uma nova
cooperação entre os produtores,
transportadores e varejistas que po-
dem trabalhar juntos para garantir
a entrega eficiente e a segurança,
com soluções de negócios baseados
nessa conectividade. empresas de
a internet das coisas.indd 56 25/07/2014 10:42:40
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toda a cadeia ganham a visibilidade
em tempo real e permitem ações
mais inteligentes e automatizadas. É
necessário garantir produtos da mais
alta qualidade, entregues no prazo
combinado e na especificação ideal.
Por exemplo, empresas de alimen-
tos que utilizam equipamentos de IoT
podem confirmar a qualidade dos
alimentos, assim que saem da fábrica
ou armazém. Os gestores de frotas po-
dem alavancar a IoT para ter certeza
da temperatura, protegendo melhor
produtos perecíveis em trânsito, por
meio de sistemas de refrigeração.
Quaisquer flutuações de temperatura
podem disparar alertas que se ajus-
tam automaticamente a refrigeração
nos caminhões.
Não só os fornecedores de ali-
mentos, mas também as transporta-
doras podem identificar as formas
de melhorar a eficiência e reduzir os
custos. Os clientes também poderão
acompanhar as suas compras, para
ver se as remessas chegarão confor-
me o esperado. E então, quando che-
gam, usam dispositivos conectados
para garantir a segurança alimentar
no local.
As soluções IoT monitoram a ar-
mazenagem de alimentos e áreas de
temperatura, umidade e higiene e po-
dem fornecer em um instante, por meio
de alertas de segurança, informações
sobre problemas, para que possam
ser capturados antes que o dano real
ocorra. Ao adotar essas soluções para
aplicações que monitoram o equipa-
mento, o cliente poderá ser alertado
se, por exemplo, as baterias estiverem
descarregando, de modo que eles pos-
sam substituir antes que o equipamento
pare de funcionar.
As empresas poderão utilizar dados
gerados pelos dispositivos de rastre-
amento (histórico) e isso possibilita a
otimização de desempenho e a criação
de trilhas de auditoria, auxiliando
inspeções de saúde de parceiros e
fornecedores.
IoT versus M2M: por que as diferenças têm importância?
O leitor que já está familiarizado
com o sistema M2M (“machine to
machine”, máquina para máquina))
talvez esteja pensando: o M2M já não
tem possibilitado isso? Ele já existe
há anos e tem sido utilizado em áreas
discretas da cadeia de suprimentos,
como a telemática de frotas. Contu-
do, os sistemas M2M são fechados
e exclusivos. Isso resulta em duas
limitações muito significativas:
1 Muitas vezes são proibitivamente
caros, e muitas empresas estão
sem condições de usá-los. Mesmo as
grandes empresas, que poderiam ter
condições de bancar o M2M, preferem
investir recursos em suas próprias
inovações e operações, do que no apoio
de infraestrutura de TI.
2 Para obter o máximo valor de
seus dispositivos conectados,
você pode facilmente interligá-los
com outros dispositivos e aplicativos
de negócios, em toda a cadeia de su-
primentos. Mas, dado que os sistemas
M2M são fechados, isso não é uma
tarefa simples. E, ao considerar que
novos dispositivos, aplicações e avan-
ços tecnológicos que podem impactar
suas operações estão chegando ao
mercado o tempo todo, isso faz dos
M2Ms uma infraestrutura fechada
ainda mais limitada.
Os sistemas IoT, por outro lado,
são normalmente construídos sobre
tecnologia aberta. Isto torna mais fácil
conectar seus dispositivos em aplicati-
vos comerciais e objetos de terceiros em
toda a cadeia de suprimentos, por meio
de soluções de IoT habilitadas, que apro-
veitam os últimos avanços da tecnologia
e podem evoluir junto com o negócio.
Os sistemas IoT também são ba-
seados em nuvem e oferecidos como
um serviço, o que os torna acessíveis
a empresas de todos os tamanhos e,
em muitos aspectos, nivela o campo do
jogo. Tão importante quanto isso, eles
te libertam para você se concentrar em
seu negócio principal, ao invés de ficar
no desenvolvimento e manutenção de
uma infraestrutura de TI.
A revolução IoT está em andamento.
Se você não estiver visualizando como
a IoT pode melhorar suas operações,
agora é a hora de começar. Quanto mais
cedo começar a pensar nisso, mais cedo
sua empresa se beneficiará.
Viabilizando a inovaçãoA IMAM Consultoria tem notado
em seus projetos mais recentes que
um novo modelo de planejamento deve
ser viabilizado em projetos que visam
identificar oportunidades ainda desco-
nhecidas. O modelo tradicional de esta-
belecimento de escopos pré-definidos
nas propostas de consultoria dá lugar
a modelos dinâmicos que remuneram
o esforço pela busca da inovação e os
resultados alcançados.
Os projetos que consideram a IoT na
logística tem exatamente esse perfil e
todos os que estão saindo na frente na
aplicação de novas tecnologias estarão
à frente da concorrência.
A revolução IoT está em andamento. Se você não estiver visualizando como a IoT pode melhorar as operações, agora é a hora de começar. Quanto mais cedo começar a pensar nisso, mais cedo sua empresa se beneficiará
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58 julho/agosto 2014
Lean sem fronteiras
No passado, o conceito de
grandes lotes era comum
entres as empresas, pois
não havia grande varie-
dade de produtos. essa
característica gerava uma baixa efici-
ência, com inventários desnecessários,
consumo antecipado de matéria prima,
estocagens e transportes supérfluos,
ou seja: perdas.
Flexibilizando a produção Produza em pequenos lotes reduzindo o tempo de Setup e aumente a capacidade
nas últimas duas décadas, este
cenário de grandes lotes alterou-se e
em alguns casos (como por exemplo
notebooks), chegam a lote de um único
modelo, o que é facilmente observado
num shopping center, onde o catálogo
de produtos não cabe mais nas vitrines
e com um grau de personalização cada
vez maior. Com isso, surge a neces-
sidade das empresas customizarem
a produção para atender os clientes,
buscarem alternativas para flexibili-
zar a produção com o foco em “fazer
mais com menos”, ou seja, aumentar
a produtividade com mais qualidade e
menos recursos (tempo, mão de obra,
material, etc).
além de flexibilizar, fazer o neces-
sário, na quantidade necessária, no
menor tempo e quando necessário, pro-
serie lean.indd 58 25/07/2014 10:28:27
julho/agosto 2014 59
Filipe Rodrigo Silva
é instrutor da IMAM
Consultoria
duzir de acordo com a demanda e não
quando a produção julgar necessário
são soluções para produzir pequenos
lotes. Para reduzir o tempo é fundamen-
tal aplicar a metodologia de Setup Rápi-
do ou SMED (Single Minute Exchange
of Die), ou seja, troca em tempo de um
dígito (menor que 10 minutos). A IMAM
Consultoria vem desenvolvendo solu-
ções de treinamento e assessoria para
ajudar as empresas a obter resultados
de curto, médio e longo prazo.
10 passosO setup consiste no tempo decor-
rido desde a última peça boa do lote
anterior até a primeira peça boa do lote
seguinte, após análises e aprovações
com o objetivo de reduzir esse tempo.
O setup rápido (ou SMED) é um sistema
simples que tem o objetivo de fazer com
que as empresas façam frequentes pre-
parações, aumentando a flexibilidade
para se produzir pequenos lotes, porém
é um trabalho que requer dedicação dos
envolvidos. A metodologia da IMAM
consiste em 10 etapas sequenciais:
1 Documentar todos os elementos do
Setup, ou seja, todas as atividades
executadas pelo preparadores e/ou
operadores com sua descrição, distân-
cias percorridas e tempo gasto;
2 Classificar as atividades, tal como
é hoje, em internas ou externas.
Atividade interna é aquela que neces-
sita da máquina parada para executá-la
como por exemplo a troca de um molde
em uma injetora ou a troca de um rolo
de urdume em teares. Já atividade ex-
terna é toda aquela em que a máquina
não necessita parar para ser executada,
como por exemplo buscar ferramentas,
materiais, aguardar ordem de produ-
ção, etc;
3 Eliminar os elementos inúteis. Du-
rante a documentação será possível
encontrar atividades que não tem a ne-
cessidade de ser executadas e, portanto,
devem ser eliminadas imediatamente;
SETUP RÁPIDO SMED (SINGLE MINUTE EXCHANGE OF DIE)
4 Transferir elementos internos
para externos: após classificação
das atividades e eliminação dos ele-
mentos inúteis, deve-se transferir as
atividades que atualmente são inter-
nas e passar para externas, onde já se
identificam os primeiros resultados na
redução de tempo;
5 Reduzir tempos internos e exter-
nos é fundamental. Isso assegura
um aumento da disponibilidade do equi-
pamento e dos preparadores e facilita
a redução da carga de trabalho gerada
pelas atividades externas;
6 A próximo etapa é organizar todo
trabalho para que este processo
de troca rápida seja facilmente incor-
porado pela operação;
7 Padronizar os novos processos
para que todos os turnos de tra-
balho executem o Setup de uma única
maneira (documentos, procedimentos,
lições de um tema) e apresentem os
ganhos. Muitas empresas executam a
mesma atividade de maneiras diferen-
tes por falta de padronização;
8 Prática: quanto mais se faz, mais
se aprende, então quando não
tiver o que fazer, não produza o que não
é necessário e sim treine fazer Setup.
9 A penúltima etapa é a melhoria
contínua, pois o que é bom hoje,
amanhã pode não ser, portanto lembre-
-se: Kaizen sempre!
10 Retorne ao primeiro passo e
busque o OTED (“One Touch
Exchange of Die”, troca em um único
toque).
Transferência de elementos externos para execução antecipada
0% de redução
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tempo (semanas ou meses)
Transferência de elementos internos para elementos externos
Criação de métodos (Folha de Preparação)
Execução dos elementos internos em paralelo
Deslocamento, posicionamento e fixação rápidos
Padronização dos ajustes
Redução dos ajustes
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60 julho/agosto 2014
Logística peLo Mundo
Qualquer profissio-
nal responsável por
compras no merca-
do de empilhadeiras
eventualmente se
surpreende com algumas novas tec-
nologias. o maior choque pode ser o
É necessário inteligência para manutençãoA era da TI nas empilhadeiras não significa estar livre de manutenção mas sim ter iberdade para fazê-la quando quiser
quanto os modelos se tornaram mais
comunicativos. com os dispositivos
de telemetria usando a transmissão
via Wi-Fi, RF ou celular, as empilha-
deiras podem ser ligadas a progra-
mas de software de rastreamento da
manutenção e os códigos de defeitos
podem ativar as revisões de forma
automática.
um comprador que não conhece
melhor, pensa que a manutenção das
empilhadeiras se tornou mais fácil. a
americana Railex se auto-intitula como
sendo uma plataforma de distribuição
logistica pelo mundo.indd 60 25/07/2014 10:50:32
julho/agosto 2014 61
composta de trens frigoríficos com 55
vagões que transportam o equivalente
a 220 cargas de caminhões completos
de produtos refrigerados desde a Costa
Oeste até a Costa Leste dos EUA toda
semana, nos dois sentidos. Uma frota
de 40 empilhadeiras no armazém da
empresa em Schenectady, Nova York
opera para descarregar estes trens na
base de 12.000 itens por hora. É um
trem inteiro de produtos em menos de
um dia, e quatro por semana. Garantir
que essas empilhadeiras continuem
operando exige não só inteligência, mas
também disciplina.
A equipe de manutenção faz a revisão
fora do horário de expediente. Suas visto-
rias garantem que pouquíssimas dessas
máquinas necessitem de reparos de
emergência não programados. Na verdade,
a maior parte da manutenção é vinculada
à boa e simples conservação e limpeza.
A maior parte dos problemas são
as rodas, os eixos e os rolamentos
do mastro. E normalmente é preciso
apenas manter as instalações limpas e
os detritos longe dos rolamentos e das
rodas. É aí onde se obtém economia
mais direta, sempre salientando que se
deve recolher e não passar por cima.
A empresa também tem um canal de
vídeo interno mostrando alguns dos
reparos mais difíceis da manutenção
e passam no refeitório para que as
pessoas possam ver o que acontece
quando não fazem um bom trabalho
de limpeza.
Toda instalação que possui mui-
tos equipamentos como essa deve
ser capaz de ir em frente e fazer
suas próprias conexões e mangueiras
hidráulicas e tê-las no estoque. Isto
é o suficiente para manter os custos
baixos.
Uma ferramenta e não uma muleta
Embora a Railex dependa de seus
operadores, da equipe de manutenção e
da revendedora para cuidar de qualquer
problema, a tecnologia está evoluindo
para onde o custo reduzirá e as capaci-
dades irão aumentar, resultando em um
retorno que muitos gerentes de frotas
possam achar mais fácil justificar.
No entanto, a eletrônica em uma em-
pilhadeira só representa uma parte da
equação da manutenção. A questão é, se
você contar com a eletrônica e a tecnolo-
gia para lidar com a manutenção, poderá
não perceber os problemas críticos de
desgastes que envolvam componentes
como as rodas de carga. Não existe uma
tecnologia que lhe ajude a prever estas
coisas, por isso as pessoas ainda têm que
fazer manutenção planejada e ficar de
olho nos equipamentos.
logistica pelo mundo.indd 61 25/07/2014 10:50:41
O desafio do distribuidorBons profissionais de manutenção
sabem da importância do cumpri-
mento das revisões, porém as crises
econômicas costumam prejudicar a
boa manutenção. Uma empresa de
prestação de serviços tem que conhe-
cer as necessidades do cliente e não só
saber quando a manutenção deve ser
feita, para saber com que frequência
os equipamentos precisam receber
manutenção com base no seu uso.
Se o cliente puder disponibilizar os
operadores para os técnicos, podem
perguntar quais problemas eles estão
tendo com os equipamentos.
Se uma empilhadeira começa a
ter códigos de defeitos e transmite
as informações, o distribuidor pode
saber disso antes do cliente. Hoje é
possível ter as empilhadeiras criando
as chamadas de manutenção e não o
cliente. Este código proveniente da
empilhadeira torna o técnico muito
mais inteligente, pois em vez de tentar
que o cliente descreva o que acha que
a empilhadeira está fazendo, agora
você tem os dados que dizem o que
está ocorrendo.
Trabalhando com a indústriaUm prestador de serviços de alto
nível deve reunir os indicadores cole-
tados e mostrar o custo das tendências
da operação para que o cliente entenda
completamente o custo total de pro-
priedade.
Alguns fabricantes já estão pré-ca-
beando os equipamentos para permitir
a implantação da plataforma para que o
usuário final acrescente o que lhe con-
vier. Estamos nos primeiros estágios de
desenvolvimento das novas tecnologias
de comunicação e de gerenciamento de
dados de frotas. Para empresas enxutas,
estes relatórios de dados permitirão
maior eficiência e evitarão equipamen-
tos operacionais obsoletos para que pos-
sam manter a frota mais econômica.
Manunteção preventiva e limpeza são as melhores formas de economizar custos com reparos
62 julho/agosto 2014
logistica pelo mundo.indd 62 25/07/2014 13:06:20
LITERATURA TÉCNICA
Logística IA DB Schenker oferece em seu catálogo serviços e soluções de gestão em transportes aéreo, marítimo e rodoviário; desembaraço aduaneiro; gerenciamento de rotas; tecnologia da informa-ção; projetos customizados; transporte de perecíveis e destilados; entre outros. www.dbschenker.com.br
Logística IIIA Ceva Logistics traz em seu catálogo os serviços de gerenciamento de fretes, estoques e armazéns, en-tre outros; planejamento e otimização de rotas; distri-buição pulverizada; redes de distribuição compartilhadas; consolidação de pedidos; ge-renciamento de devoluções; soluções customizadas, etc. www.cevalogistics.com
Logística IIA TNT Express apresenta em seu catálogo serviços para entregas programadas porta a porta mundialmente; transporte aéreo e rodoviário; projetos customizados; entrega de amostras biológicas; serviços especiais; entre outros. www.tnt.com/br
Impressoras, leitores e softwaresA Intermec traz em seu catá-logo suas linhas de impressoras de códigos de barras; tecnologia RFID (etiquetas, tags, leitores e antenas) e coletores de dados portáteis (terminais módulos, PDA’s industriais e veiculares) e códigos de barras, assim como softwares e aplicações. www.intermec.com.br
julho/agosto 2014 63
literatura tecnica-285.indd 63 25/07/2014 10:29:53
64 julho/agosto 2014
MOBILIDADE
Telemetria localiza caminhãoO Grupo Tracker utilizou
sua solução para encontrar
um caminhão frigorífico
que transportava
mussarela para o Brasil.
A antena móvel da
empresa captou o sinal do
equipamento na cidade de
Quatro Barras, no Paraná.
www.grupotracker.com.br |
0300 400 5000
TMS webA CargoBR lançou o TMS CargoBR Management System
(CMS), solução que armazena os dados em nuvem, onde
o embarcador pode otimizar o processo de contratação e
gerenciamento de fretes. www.cargobr.com | (11) 2507-1582
Reserva 24 horasA Allink lançou o Booking Online, para solicitação online da
reserva de exportação. O serviço online permite ao cliente,
de forma simples e em qualquer horário, fazer uma reserva
de exportação. www.allink.com.br | (11) 5054-7575
WMS na modaA Inbrands, varejista de moda, escolheu o WMS da Sythex
para gerenciar seu CD, implementando funções como
registro do tempo gasto em tarefas e rastreabilidade, entre
outras. www.sythex.com.br | (11) 5506-0861
Inovação e tecnologiaA GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação, tem um
novo Centro de Inovação e Tecnologia. Localizado em São
Paulo (SP), foi criado para ser um espaço de exposição de
soluções inovadoras. www.citgs1.com.br | (11) 3068-6229
Tecnologia RFIDA Red&White, especialista em soluções gerenciais de TI,
firmou parceria com a Global Technology, desenvolvedora de
soluções em identificação por radiofrequência, para a revenda
de tecnologia RFID. www.gtptecnologia.com | (11) 2626-0898
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66 julho/agosto 2014
10 PONTOS SOBRE...
1. Estude a viabilidade e identifique as áreas que possam se beneficiar da mobilidade. Em seguida crie modelos de fluxos de trabalho para identificar quais etapas podem ser móveis.
2. Inclua no seu projeto os custos de suporte ao pessoal de campo, como dispositivos móveis, comunicações.
3. Escolha uma solução móvel que funcione igualmente bem com e sem sinal. Isso também garante o gerenciamento sem qualquer intervenção do usuário.
4. Integre os dispositivos móveis aos sistemas da empresa, como ERP, Intranet e rastreamento por GPS.
5. Escolha uma solução que permita modificações remotamente para minimizar o impacto sobre os funcionários reagir rapidamente às mudanças de seus clientes.
6. Garanta que a aplicação inicial seja flexível para funcionar com uma variedade de sistemas empresariais por meio de uma única porta de comunicação móvel.
7. Peça ao provedor de soluções para sugerir uma estratégia de segurança com base na extensão da sua política atual.
8. Produza um conjunto detalhado de necessidades funcionais e mostre a seus fornecedores potenciais para obter uma cotação com preço fixo para a execução do serviço.
9. Faça um projeto piloto que permitirá testar e em seguida refinar a sua aplicação móvel, garantindo a melhor adequação com o ambiente dos funcionários de campo.
10. Deixe a escolha final do dispositivo móvel para quando você entrar em operação e garanta que seu fornecedor tenha o roteiro do produto que inclua o suporte dos futuros dispositivos.
Aplicações móveisAo utilizar uma tecnologia que promova a mobilidade, deve-se observar certos pré-requisitos e características para
encontrar a solução mais adequada às necessidades do dia a dia de uma operação. A seguir, dicas para não errar
no momento dessa escolha.
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hora para outra. E, mais que uma conquista, é uma relação que evolui
dia após dia. Uma relação que se constrói com transparência,
resultados e muita dedicação. Foi o que nos transformou em
referência no mercado de engenharia, nos setores logístico, corporativo e
industrial, em pouco mais de dez anos. É nisso que a nossa equipe acredita. E é assim que trabalhamos, criando soluções, personalizando projetos e
entregando resultados de forma prática e transparente. São estes diferenciais
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