Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

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Serviços Logísticos Lean sem fronteiras A internet das coisas Prévia da MOVIMAT Terceirizar ou internalizar? especial

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Especial Serviços Logísticos. E mais: Terceirizar ou internalizar?; A internet das coisas; Lean sem fronteiras; Prévia da MOVIMAT

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Serviços Logísticos

Lean sem fronteiras

A internet das coisas

Prévia da MOVIMAT

Terceirizar ou internalizar?

especial

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Circulação: Daniel Covo

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Redação: Gabriela MendonçaSylvia Schandert Thaís de Paula

Editoração e edição de arte: Kátia O. GomesGabriele Freire dos Santos

Colaboradores:Filipe Rodrigo Silva

Revista LOGÍSTICA a 1a revista de Logística, Movimen-

tação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação

mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos

sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

A Revista LOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

A revista LOGÍSTICA não se responsabiliza pelos

conceitos emitidos nos artigos assinados ou entrevistas.

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os direitos reservados. Nenhuma parte do conteúdo

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ISSN 1679-7620

SUPPLY CHAIN: EMBALAGEM, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM, TECNOLOGIA DAINFORMAÇÃO, CONDOMÍNIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS, TRANSPORTE E SERVIÇOS

EDITORIAL

Reinaldo A. Moura

Diretor do Grupo IMAM

O próximo passo

A exemplo do que fizeram os japoneses durante a Copa do Mundo,

está na hora de recolher o lixo para o próximo jogo. O mundial

monopolizou os assuntos e estratégias para 2014 mas, passado o

momento, está na hora de focar no que está por vi. Afinal, ainda

temos cinco meses pela frente.

Muito se falou sobre a quantidade de pessoas que viriam ao País e como nós

nos preparamos para atender essa demanda. Foram 1 milhão de visitantes que

passaram pelo Brasil entre Junho e Julho e a Copa do Mundo deve acrescentar

cerca de R$ 30 bilhões à economia.

Os efeitos da oscilação econômica afetam todas as áreas da indústria,

varejo e, claro, logística. Por isso, algumas soluções podem trazer economia

para as empresas, ao evitar investimentos diretos em serviços que não são sua

expertise. Pensando nisso, a Revista LOGÍSTICA traz nessa edição um especial

sobre serviços logísticos, mostrando as vantagens e desvantagens de terceirizar

alguns deles para focar em seu negócio. A locação de equipamentos tem se

mostrado uma saída eficiente, mas quando se trata de operações logísticas, a

dúvida entre terceirizar e internalizar afeta as empresas.

Na área de tecnologia, falamos sobre a “internet das coisas” e as novas

soluções remotas que se tornam tendências na logística. Quanto a filosofia

Lean, destacamos a importância de agilizar o set-up para flexibilizar a produção.

Por fim, conforme nos aproximamos da edição de 2014 da Feira MOVIMAT,

que acontece em Setembro, trazemos uma prévia com alguns expositores que

marcarão presença no evento.

Boa leitura!

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58R E P O RTAG E N S

08

14

16

22

38

42

46

56

Pacer faz operação logística de cosméticos para Jafra

Quem disse que menos pessoas é mais produtividade?

Impressoras agilizam operação

Porta a porta pelo mar

Empilhadeiras de mastro retrátil

Prévia MOVIMAT 2014

Garra para movimentar pneus

A internet das coisas

Serviços Logísticos

Lean sem fronteiras

A internet das coisas

Prévia da MOVIMAT

Terceirizar ou internalizar?

especial

S E Ç Õ E S06 Destaques internacionais

12 Mercado

28 Serviços logísticos

63 Literatura Técnica

64 Mobilidade

66 10 pontos

E S P E C I A LServiçõs logísticos: locação, terceirização e internalização

S É R I E S 18 Logística Reversa

26 Segurança na MAM

48 Tecnologia da Informação

52 Supply Chain Management

54 Infraestrutura Multimodal

58 Lean

60 Logística pelo Mundo

30

E S P E C I A LServiçõs logísticos: locação, terceirização e internalização

Í N D I C ENúmeros 285/286 | julho/agosto 2014

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GLP IrajáRio de Janeiro (RJ) – 139.000 m² de ABL

GLP São Bernardo do CampoS. B. do Campo (SP) – 46.500 m² de ABL

GLP CampinasCampinas (SP) – 180.500 m² de ABL

GLP ConfinsConfins (MG) – 25.000 m² de ABL

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6 julho/agosto 2014

DESTAQUES INTERNACIONAIS

Separação multi-modoA alemã Ubimax

desenvolveu o xPick, um

sistema de separação

multi-modo para

dispositivos portáteis,

como óculos de dados,

tablets e smartphones.

Com esta solução, as mãos

ficam livres enquanto a

ordem é exibida na tela

ou no campo de visão do

usuário.

www.ubimax.de

Cargas pesadasA Hafen -und Industrietechnik (HIT), fabricante alemã,

lançou o “move-e-star”, equipamento indicado para o

transporte de cargas pesadas em espaços apertados e

corredores. A novidade é ideal para baixas alturas e possui

rodas que permitem a movimentação para todos os lados.

www.hit-germany.de/en

Automação para pneusA Beumer desenvolveu o Tire Tray System, que automatiza a

movimentação de pneus e proporciona total rastreabilidade

e monitoramento durante todo o processo de produção.

O sistema oferece recursos avançados, como a carga e

descarga totalmente automatizado; rastreamento final com a

tecnologia RFID, entre outros. www.beumergroup.com

Leitor RFIDA Pepperl+Fuchs comercializa o leitor ultra-compacto

F190 UHF que fornece leitura granel e seletiva com

gerenciamento de energia e funções de filtro SW em

intervalos de leitura ajustáveis de 0,2 a 1,5 metros. Tem

avaliação de proteção IP67 e conexões M12 apropriados

para o uso industrial e trabalha com muitos tipos de

transponders UHF. www.pepperl-fuchs.de

Inovação tecnológicaA Crown lançou uma luva com controle wireless que fica na

mão do operador e permite que ele controle o transpalete

remotamente ao longo de um corredor sem ter que retornar

a ele para puxá-lo ou dirigí-lo, diminuindo o esforço do

operador em até 70%. www.crown.com

Movimentação simplificadaA Bloksma desenvolveu

um equipamento que

serve como “táxi” para

outros menores. A ideia

é que ele acomode

diversas caixas com

rodízios e as movimente

de uma só vez. Ele tem

capacidade para 750 kg

e possui rampa dos dois

lados, que facilitam o

acesso. www.bloksma.de

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8 julho/agosto 2014

OPERAÇÃO LOGÍSTICA

A Jafra é uma das maiores

empresas de cosméticos,

com mais de 50 anos de

história e atuação ao re-

dor do mundo. Presente

no Brasil desde 2008 eles vêm, aos

poucos, ganhado o mercado nacional. Já

com forte presença no Norte, Nordeste

e Sul, A Jafra trabalha para expandir

sua atuação nas regiões Sudeste e

Centro-Oeste.

Mas desde o ano passado a em-

presa enfrentava problemas com sua

operação logística. Por se tratar de

cosméticos, toda a movimentação

e estocagem dos produtos deve ser

adequada as especificações da Anvisa

(Agência Nacional de Vigilância Sani-

tária), o que aumenta a dificuldade, já

que são necessárias diversas licenças,

autorizações, etc.

Pensando nisso, e visando fortalecer

sua operação, a Jafra buscou um novo

operador logístico e encontrou a Pacer.

Juntos eles desenvolveram um projeto

e fizeram um estudo de melhorias

baseado nas necessidades da empresa

de cosméticos. Para isso a Pacer teve

que fazer alguns investimentos. Foram

gastos R$ 500 mil em equipamentos e

estruturas porta-palete, além da forma-

ção de equipe com profissionais vindos

do setor de cosméticos.

Mas a parte mais complicada e

demorada foi justamente a aprovação

da Anvisa. Foram quatro meses até

conseguirem todas as liberações, certi-

ficações e aprovações. “Cosméticos têm

características especiais. Foi necessário

adaptar nossa estrutura, segregar a

operação, além de fazer controle de

Padrão AnvisaEmpresa de cosméticos Jafra visa crescimento no Brasil e contrata novo operador logístico

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julho/agosto 2014 9

temperatura e umidade”, explica Ale-

xandre Galvão, gerente geral da Pacer.

O centro de distribuição onde

ocorre a operação da Jafra fica em

Cajamar, grande São Paulo. O local foi

inaugurado em Junho de 2013 e desde

então outras três operações estão em

funcionamento. São 6000 m² disponí-

veis, entre Jafra e os outros clientes.

Mas por conta das peculiaridades

dos cosméticos, a área da Jafra foi se-

parada do resto por grades. Inclusive as

docas são segregadas e a área de recebi-

mento e expedição é separada do resto.

São 1000 posições-palete, sendo que

700 já estão ocupadas pelos cosméticos.

Mas conseguir a aprovação da

Anvisa se mostrou vantajoso para a

Pacer. Hoje a empresa tem condições

de, não só ampliar seu atendimento

a Jafra, como também atender outras

empresas que precisam de aprovação

da Anvisa. “Quando já se tem a autori-

zação, é necessário apenas se adequar”,

comenta Galvão.

Outra preocupação da empresa era

garantir que o endereçamento fosse

simplificado, o que os levou a criar um

sistema de cores para cada nível do

porta-paletes, facilitando a identifica-

ção. Eles também adquiriram um novo

sistema de WMS (“warehouse manage-

ment system”, sistema de gerenciamen-

to de armazém). “Nós já possuímos um

ERP (“enterprise resource planning”,

planejamento do recurso empresarial)

da Totvs que utilizamos nas outras

operações. Mas nesse caso esse sistema

não atendia nossas necessidades então

adquirimos um exclusivo para os cos-

méticos”, conta Galvão.

Para melhor aproveitamento do es-

paço (no momento são dois corredores

dedicados a Jafra), os engenheiros que

desenvolveram o projeto sugeriram a

utilização de empilhadeiras de mastro

retrátil, por conta de seu alcance e fácil

movimentação em corredores estreitos

pois precisam de menos espaço para ma-

nobras. Outra solução encontrada pela

engenharia é um acessório colocado na

estrutura de estocagem para segurança.

Caso haja choque com a empilhadeira,

ele absorve o impacto e dissipa pela

estrutura, evitando acidentes.

Com todos os detalhes resolvidos,

a Pacer estava pronta para começar

a atender a Jafra, que acabou adian-

tando o início da operação para Maio,

historicamente o mês mais forte da

companhia por conta do Dia das Mães.

Apesar de ser o “mês-piloto”, a alta de-

manda se tornou outro grande desafio

na logística. Durante o mês de Maio

foram 3.700 pedidos e, apesar das

dificuldades, eles puderam cumprir

100% da demanda.

De Maio para cá, a Pacer tem feito

constantes aperfeiçoamentos em sua

linha produtiva. Quando a operação

começou, por exemplo, a média de se-

paração diária era de 120 pedidos. Hoje

esse número chega a 400 por dia. Além

de Maio ter sido crítico, a Pacer lida com

a alta demanda mensal, já que 60% dos

pedidos ocorre na última semana do

mês e, dentro desse número, outros

60% no último dia.

OperaçãoDe Cajamar os pedidos seguem

para todo o Brasil, com dois pontos es-

tratégicos em São Luís (MA) e Manaus

(AM). Os produtos chegam a Pacer em

paletes, são recebidos, conferidos e

armazenados. Esse processo requer

cuidados especiais pois tratam-se de

produtos com prazo de validade. A

Pacer confere a validade por meio do

código de barras, ou seja, eles não

verificam o produto, e sim o lote. Cabe

a própria Jafra fazer a conferência de

produto, quando necessário. Por isso

que a empresa conta com três funcio-

nários que ficam instalados no CD: um

coordenador, um assistente administra-

tivo e um especialista técnico.

Depois que as cargas paletizadas

são recebidas e armazenadas, passa-

Termômetro (no meio) faz o controle de temperatura e umidade. Etiquetas coloridas

(esquerda) auxiliam os operadores no endereçamento

Quando a operação começou a média diária de sepração era de 120 pedidos. Hoje esse número chega a 400 por dia

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10 julho/agosto 2014

-se para a segunda etapa: separação.

Em um outro espaço no mezanino

está localizada a área de picking. Os

produtos que ficam em estoque estão

em maior quantidade e os que estão

na parte de picking em menor. Por

isso eles são repostos conforme a

lista de ressuprimento. Quando isso

acontece as cargas são movimenta-

das até o mezanino pela empilhadei-

ra, que descarrega após uma grade

ser aberta. Para garantir a segurança

dessa movimentação, o responsável

por abrir e fechar a grade utiliza

um colete preso a um cabo de aço.

Quando os paletes são recebidos e

a grade é fechada, os colaboradores

utilizam transpaletes manuais para

movimentá-los e repor os produtos.

Normalmente essa operação é feita

apenas uma vez ao dia, pela manhã,

quando os pedidos são emitidos. So-

mente se for necessário uma segunda

movimentação acontece a tarde. Uma

vez lá em cima, os pedidos são rece-

bidos e o picking é feito.

De acordo com Galvão, esse es-

paço está no seu terceiro layout pois,

conforme a operação toma forma, eles

percebem novas maneiras de otimizar

o tempo de separação. As caixas são

montadas, é colocada a etiqueta (in-

clusive com o destinatário final) e o

pedido e elas são encaminhadas a um

transportador manual. Outro colabo-

rador a recebe e faz o picking manual-

mente. A disposição dos produtos foi

feita baseada na demanda, utilizando

modelos de curva A, B e C. Assim

que a caixa com o pedido está pronta

(inclusive com sacolas e revista pro-

mocional), ela segue no transportador

para a área de conferência. Lá, dois

colaboradores conferem os pedidos e

lacram a caixa que é posta em paletes

onde, mais tarde, serão enrolados em

filme strech e retirados pelo mesmo

caminho onde os produtos chegaram

anteriormente. Caso haja alguma ir-

regularidade na hora da conferência,

o sistema não permite que o pedido

seja fechado. Também há nessa área

uma balança que pesa a caixa fechada,

garantindo maior acuracidade na hora

do recebimento – caso haja algum pro-

blema com o pedido é possível, pelo

peso, ver se ele saiu completo ou não.

Por conta de seu pouco tempo

de funcionamento, a operação ainda

deverá receber novas adequações,

principalmente na área de picking.

Lá será instalada uma grade móvel

para garantir ainda mais segurança

na hora de receber e liberar os pale-

tes. Sempre que a área for aberta a

grade será colocada, impedindo que

outros colaboradores se aproximem.

Lá também ocorrerá um reforço

na segurança, com a instalação de

câmeras.

Quanto ao transporte, hoje a Jafra

conta com os serviços dos Correios.

Mas esse cenário vai mudar já que a

Pacer presta esse serviço e deve come-

çar a fazer a movimentação a partir do

próximo mês.

Em relação a logística reversa,

Galvão explica que nesse caso não é

muito característico pois é um pedido

que vai e não volta. Apenas em alguns

casos onde houve erro ou avaria apa-

rente é feita a devolução. Aí então eles

ficam em uma área do armazém onde

retornarão para o estoque ou seguem

para avaliação do especialista técnico

da Jafra.

Empilhadeira trilateral descarrega

palete no mezanino, onde produtos são

encaminhados para a área de picking

Alexandre Galvão, gerente geral e Alexandre Caldas, diretor da Pacer: empresa

investiu R$ 500 mil para adequar armazém às especificações da Anvisa

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Page 14: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

12 julho/agosto 2014

Mercado

Então...o que você acha da minha solução de movimentação de materiais?

Sistema de separaçãoA Viastore systems lança o shuttle viaflex, um sistema de separação e

armazenamento semi-automizado que representa o núcleo de um armazém.

Entre diversas possibilidades de aplicações, permite armazenamento com

economia de espaço, suporta várias unidades de carga auxiliares de até 50 kg e

pode ser expandido com facilidade. www.br.viastore.com | (19) 3305-4100

Manutenção de equipamentosA Movvera é especializada

em soluções customizadas e

manutenção de equipamentos.

Entre os serviços ofertados,

está a manutenção preventiva e

corretiva de baterias tracionárias.

Outro serviço é a manutenção

de empilhadeiras elétricas e

combustão.

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Negóciosa cone acaba de fechar parceria com

as empresas Makro e Bridgestone,

para utilizar seus galpões.

www.conebr.com | (81) 3087-8949

Negócios IIa Stertil Koni entregou um conjunto

de elevadores hidráulicos para a

também holandesa daF, fabricante

de caminhões que será utilizado na

fábrica de Ponta Grossa (Pr).

www.stertil-koni.com.br | (11) 3031-0456

Lançamentoa cat Lift Trucks lança uma série de

empilhadeiras pneumáticas a diesel

com capacidade de 10 mil e 15 mil

kg. os modelos têm transmissão

automática de três marchas para a

frente e três para ré.

www.cat-lift.com | (41) 2103-2211

expansãoa Foton aumark distribuidora dos

caminhões da marca Foton, está

construindo uma fábrica em Guaíba

(rS). a unidade deve começar a

produção no primeiro semestre

de 2016.

www.fotonmotors.com.br |

(11) 4595-7160

Instalação de equipamentoa adezan investiu r$ 1, 2 milhão na

instalação de uma linha automática

de passadoria em seu armazém,

localizado em Santana do Parnaíba

(SP). o equipamento tem capacidade

para passar até mil peças por hora e

foi importado da fabricante alemã Veit

Brisay Kannegiesser.

www.adezan.com.br | (11) 3789-5000

LançamentoA Schioppa está lançando uma

nova série de rodízios chamada

“Aluminium”. Com capacidade para

até 700 kg, as peças têm diâmetro

entre 3” e 8”. A novidade possui

núcleo de alumínio com revestimento

em poliuretano. O alumínio permite

maior resistência a oxidação, umidade,

produtos químicos e abrasão,

prolongando a vida útil dos rodízios.

www.schioppa.com.br | (11) 2065-5200

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Page 15: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

Novidade em segurançaA Rayflex introduz em sua linha

de portas de abertura rápida para

isolamento de área interna um

novo conceito em segurança. Trata-

se do sistema de autorreparação:

em caso de colisões acidentais

de empilhadeiras ou carrinhos

contra a manta, ela encaixa-se

automaticamente nas guias laterais.

www.rayflex.com.br | (11) 4645-0566

InovaçãoA LG Electronics adotou o Psiu Log,

da AGM Automação, para otimizar

sua operação logística. A tecnologia

consiste em um sistema de RFID,

com painéis de LED e transmissores

sem fio posicionados nas células de

produção, sendo visualizado pelos

responsáveis que serão chamados.

www.lge.com/br | 4004-5400

Nova fábrica 

A empresa chinesa BYD,

especializada em baterias, veículos

híbridos e elétricos e novas

energias, anunciou que investirá

R$ 200 milhões em uma fábrica

em Campinas (SP), que também

abrigará um centro de pesquisa e

desenvolvimento de produtos. A BYD lançou recentemente um novo conceito de

baterias que se aplica a empilhadeiras e leva uma a duas horas para carregar,

o que equivale a 25% do tempo de carga de uma bateria tradicional, além de

consumir 40% menos energia na recarga. www.byd.com | (11) 2308-8037

Nova fábrica 2A Agrale assinou um protocolo de intenções

com o Governo do Estado do Espírito Santo e

a prefeitura de São Mateus para instalação de

uma fábrica no município. A nova unidade, que

prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões

até a execução total do projeto, será destinada

à fabricação da linha completa de produtos da

empresa e deverá estar operando ainda em 2015, iniciando com a produção de

chassis para ônibus. www.agrale.com.br | (54) 3238-8000

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Page 16: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

14 julho/agosto 2014

gestão de talentos

Qual é a meta da empre-

sa? ”. a pergunta feita

por eliahu goldratt,

no início dos anos

1980, que foi retrata-

da pela IMaM Consultoria na primeira

publicação do livro “a Meta”, marcou

uma geração de profissionais que, na

busca da produtividade, visualizaram

Quem disse que menos pessoas é mais produtividade?Ainda hoje, no Brasil, após mais de 30 anos do início dos programas de Qualidade e Produtividade, nos deparamos com dificuldades para entender o que realmente faz diferença

grandes oportunidades de fazer as

empresas ganharem mais dinheiro.

Porém, com o passar do tempo,

inúmeros indicadores de desempenho

começaram a se proliferar nas orga-

nizações e a produtividade passou a

ser medida por diferentes deles, que

nem sempre retratam o que a empresa

realmente objetiva. Por exemplo, você

ou sua empresa costumam utilizar o

tradicional indicador de produtividade

“produção/homem hora”?

este modelo típico mostra a evo-

lução da produtividade, ao longo do

tempo, em diferentes tipos de negócio.

além disso, existem empresas que

até comparam o desempenho de suas

unidades de negócio e premiam os

artigo edu.indd 14 24/07/2014 18:05:09

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primeiros colocados, onde diretores,

gerentes e também os colaboradores

são premiados, gerando assim um

comportamento condicionado do tipo:

“diga-me como me medes, que eu lhe

direi como me comportarei”.

Teste seu paradigmaVamos testar o seu atual condicio-

namento: se uma empresa “A” opera

em um equipamento, ao longo de 3

turnos, com um desempenho de 100

peças/homem/hora e uma empresa “B”

opera com o mesmo equipamento, com

um desempenho de 60 peças/homem/

hora você entende que o resultado da

empresa “A” é melhor do que o resul-

tado da empresa “B”. Certo?

Errado! Você é que sempre foi

condicionado a pensar desta maneira.

O desempenho medido em “produ-

ção/homem/hora” não significa neces-

sariamente que a empresa irá atingir

melhores resultados. No caso das

empresas “A” e “B”, a empresa “A” tem

apenas 4 operadores, que revezam nos

3 turnos para que o equipamento não

pare e a empresa “B”, para o mesmo

equipamento, emprega 8 operadores,

que revezam nos mesmos 3 turnos.

Já sei! Ainda está achando que a

empresa “A” é melhor, certo? Pois é! É

assim que fizeram você pensar a vida

toda. O que não explicaram é que, com

4 operadores a mais, a empresa “B”

consegue um melhor desempenho do

equipamento pois, enquanto a empre-

sa “A” produz um total de 400 peças/

hora com 4 funcionários, a empresa

“B” consegue, com o mesmo equipa-

mento, produzir 480 peças/hora com 8

funcionários, gerando um lucro líquido

adicional, em relação a empresa “A”, su-

ficiente para pagar até 20 funcionários

a mais, se fosse necessário.

Ou seja, a produtividade de uma

empresa deve ser medida por meio de

indicadores que mostrem o lucro líqui-

do gerado pelos seus recursos e não a

produção que cada um deles gera. Eu

sei, pode ser que você ainda não tenha

entendido completamente este paradig-

ma e eu não o recrimino por isto, afinal,

até as grandes corporações, por meio de

suas matrizes, sempre exigiram de nós

este tipo de comportamento.

A Ponta do icebergQuando se aprofunda em um diag-

nóstico de produtividade nas empresas,

desenvolvendo o que a IMAM Consul-

toria denomina de “análise sistêmica”,

processo preliminar à implementação

de conceitos como o Lean Manufactu-

ring, 6 Sigma, TOC, entre outros, per-

cebe-se que os desafios como este são

apenas a “ponta do iceberg”, ou seja,

inúmeros indicadores de desempenho

estão totalmente desalinhados ao que

realmente é relevante para a empresa:

ganhar mais dinheiro hoje e sempre.

Quebre seu paradigmaPara obter maior produtividade para o

seu negócio e ganhar mais dinheiro, você

então acredita que precisa implementar

o “Lean Manufacturing” ou “6 Sigma” ou

“TOC”, entre outros? Mas tem certeza?

Será que a mídia e a abordagem

“marqueteira” de alguns conceitos não

está provocando em você e nos colabo-

radores de sua empresa outros tipos de

condicionamento?

Vire a mesa e comece então a cons-

truir o que realmente faz a diferença

para o seu negócio e não o que os outros

querem que você acredite.

Quer saber mais a respeito deste

tema? Não deixe de participar do único

Seminário de Melhores Práticas de Lean

no Gemba, que realmente aprofunda nas

questões de produtividade e demonstra

a realidade do que as empresas de su-

cesso têm realizado nos últimos anos.

Eduardo Banzato

é diretor da IMAM

Consultoria

Eduardo Banzato

é diretor da IMAM

Consultoria

julho/agosto 2014 15

artigo edu.indd 15 24/07/2014 18:05:26

Page 18: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

16 julho/agosto 2014

IDENTIFICAÇÃO

A Rudnick, fabricante de

móveis baseada em São

Bento do Sul (SC), en-

frentava um sério proble-

ma com perda de tempo e

retrabalho por conta das etiquetas em

seus produtos. Cada tipo necessitava

de um tamanho diferente e, por falta

de equipamento adequado, as etique-

tas eram impressas a laser e cortadas

em diversos formatos com guilhotina.

Isso tornava o trabalho muito lento e

aumentava a probabilidade de erro.

“As etiquetas eram impressas pelo

setor de PCL - Programação, Controle

e Logística, encaminhadas a fábrica

que por sua vez embalava, etiquetava

e lançava manualmente os estoques,

Impressão rápidaNovas impressoras auxiliam fabricante de móveis a agilizar sua operação e reduzir custos com a impressão de etiquetas

havendo possibilidades de perdas

e erros nas informações, devido à

grande quantidade de movimentação

e conexões entre todo este processo”,

explica o diretor industrial da Rudnick,

Laurindo Gumz.

Para mudar esse cenário a empresa

procurou uma solução que facilitasse a

impressão de etiquetas. Foi assim que

tiveram contato com a WSI, que aluga

e revende equipamentos da Datamax-

-O’Neil. Eles locaram 22 impressoras do

modelo M-Class Mark-II, que operam

em rede em toda a linha de produção

da empresa.

“Foi feito um levantamento das

cinco unidades fabris da Rudnick pelo

departamento comercial da WSI. Na

sequência foi apresentado o escopo do

projeto juntamente com o planejamento

da instalação das impressoras, sempre

procurando impactar o menos possível

do dia a dia dos usuários. Desde tirar

o equipamento da caixa até deixá-la

em funcionamento levou em média 10

minutos cada”, conta Rafael Gomes,

diretor comercial da WSI.

Além de todas as M-Class instaladas

na Rudnick possuírem placa de rede,

facilitando a instalação, administração

e manutenções dos equipamentos, fo-

ram utilizados dois tipos de acessórios:

cutter (gjlhotina) e peel off (destacador).

Antes e depois

Antes das alterações, nos pontos

que tinham controles com etiquetas,

LOCAÇÃO

PATOLADAS

REBOCADORES

LOCAÇÃOEMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

TRANSPALETEIRAS

CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

CARREGADORES

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

PATOLADAS

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

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CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

CARREGADORES

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

PATOLADAS

REBOCADORESREBOCADORES

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

TRANSPALETEIRAS

CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

SELECIONADORAS

SELECIONADORAS

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ELÉTRICASELÉTRICAS

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2,0t

2,0t

2,5t

2,75t

Fabricadano

Brasil

case rudinick.indd 16 24/07/2014 18:06:23

Page 19: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

havia impressão em folhas A4 com má-

quinas laser que, depois de impressas,

eram cortadas em guilhotina para sepa-

rar as etiquetas e a colagem era feita

com fita adesiva nas peças. Quando era

necessário alterar o formato, a área de

TI tinha que alterar todos os progra-

mas geradores. Além disso, o rolo de

etiquetas tinha que ser constantemente

trocado nos equipamentos para atender

cada tipo de impressão.

O cutter, então, foi implantado

para fazer o corte das etiquetas adesi-

vas que são contínuas e não possuem

um tamanho pré-definido. Quando

termina a impressão, o equipamento

recebe o comando de corte da etique-

ta, reduzindo significativamente uma

quantidade de metros de adesivo. Hoje

o rolo de 100 mm é colocado na im-

pressora que, segundo o comando do

sistema, imprime etiquetas de vários

formatos e com mensagens diferentes

e corta no formato desejado, sem a

intervenção do operador, agilizando

o processo, diminuindo o custo da

etiqueta e economizando tempo com

a eliminação da troca.

Já o peel off é utilizado onde há

etiquetas do mesmo tamanho pois

com esse acessório o operador já

recebe a etiqueta destacada pronta

para ser aplicada. Na linha de emba-

lagem, por exemplo, as caixas passam

na esteira e a etiqueta já sai desta-

cada para fácil colagem e manuseio

dos operadores.

Gomes explica que o equipamento

é compacto e resistente, tendo per-

formance próxima de equipamentos

maiores. Como a planta e a necessidade

da Rudnick impossibilitaram a centra-

lização de impressão de etiquetas, a

M-Class se encaixou perfeitamente e

se adequou bem em diferentes depar-

tamentos da fábrica.

O resultado tem se mostrado mais

do que positivo. Dos mais de 270 mil

volumes expedidos pela Rudnick em

2013, houve falha na expedição de

apenas dois.

Modelo compacto se adequou a

operação da Rudnick

LOCAÇÃO

PATOLADAS

REBOCADORES

LOCAÇÃOEMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

TRANSPALETEIRAS

CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

CARREGADORES

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

PATOLADAS

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

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COMBUSTÃO

TRILATERAIS

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RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

TRANSPALETEIRAS

CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

CARREGADORES

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

PATOLADAS

REBOCADORESREBOCADORES

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS RETRÁTEIS

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

COMBUSTÃO

TRILATERAIS

ELÉTRICAS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

LOCAÇÃO

CONTRABALANÇADAS

BATERIAS

REBOCADORES

REBOCADORESTRANSPALETEIRAS

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CONTRAPESO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

LOCAÇÃO

EMPILHADEIRAS

COMBUSTÃOSELECIONADORAS

SELECIONADORAS

SELECIONADORAS

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ELÉTRICASELÉTRICAS

ELÉTRICAS

RETRÁTEIS

RETRÁTEIS

ALETEIRAS

CONTRAPESO

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CONTRAPESO

USTÃOUSTÃO

TRILATRILATRILATRILATRILA

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RETRÁTEIS2,0t

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Fabricadano

Brasil

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Page 20: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

18 julho/agosto 2014

logística reversa

Com a implantação da nova

política nacional de resí-

duos sólidos, que se tor-

na obrigatória a partir de

agosto, repensar toda a

cadeia de suprimentos se tornou uma

necessidade. o conceito de logística

reversa não é novo, mas sua aplicação

prática e eficiente, principalmente

no Brasil, é. Por diversos motivos –

cultura, praticidade e o fato de que,

normalmente, é um processo custoso.

Mas fato é que, custoso ou não, agora

se torna obrigatório para qualquer em-

presa cuidar dos resíduos excedentes

de sua operação.

enquanto alguns lutam com essa

ideia, outros aproveitam a situação para

Recuperando para reutilizarOperador logístico inova ao recuperar equipamentos de empresa de telecomunicações e colocá-los novamente em funcionamento

criar negócios. esse é o caso da tgestio-

na. observando essas preocupações cada

vez mais constantes com o meio ambiente

e o descarte adequado de produtos, a

empresa iniciou em 2008 um projeto

de logística reversa. “a reversa como

foi implantada na tgestiona, permite

que se reuse o produto, que ele volte

para a produção. e aquilo que não volta

é vendido como insumo ou seja, volta

para ser vendido como matéria-prima”,

explica sinclair ronaldo, gerente sênior

de logística da empresa.

Foram dois anos estudando e ana-

lisando as possibilidades até que, em

2010, iniciou-se a operação da central

de logística reversa, em Mauá, região

da grande são Paulo (sP). trata-se de

um projeto inovador que hoje conta

com 150 colaboradores e transforma

esse processo em negócio, e um negócio

muito rentável. “essa operação tem a

tendência de ser uma logística de retor-

no, onde organiza-se para fazer a coleta

e ao voltar para a planta depara-se com

um monte de lixo. e as grandes empre-

sas nem sempre estão organizadas para

transformar isso numa oportunidade de

receita”, comenta sinclair.

o processo de logística reversa co-

meça quando é feita a coleta em todo o

estado de são Paulo. os motivos para isso

são variados: o cliente cancelou o serviço,

fez um upgrade, trocou um equipamento

defeituoso, etc. Nesse momento, a co-

municação deve ser muito eficiente caso

logistica reversa.indd 18 24/07/2014 18:09:26

Page 21: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 19

haja um insucesso. Quando isso ocorre

uma nova tentativa de entrega é feita. A

TGestiona conta com diversos parceiros,

entre transportadoras e call centers, que

auxiliam nessa etapa. São esses parceiros

que retiram no cliente e fazem a comu-

nicação com eles, tudo auxiliado pelo

operador caso haja necessidade.

Eles contam com um sistema que é

integrado aos parceiros e, mais impor-

tante, pode ser acessado remotamente.

O call-center faz os agendamentos e as

ordens são devolvidas via interface e as

informações são, então, transmitidas

para o WMS (warehouse managemente

system”, sistema de gerenciamento de

armazém) e vai gerar a documentação

fiscal que suporta a retirada na casa

do cliente. Assim, a transportadora da

baixa na coleta on-line e a TGestiona

fica sabendo imediatamente. Mensal-

mente são recebidos cerca de 120 mil

equipamentos, sendo que entre 50%

e 60% vem de coleta da TGestiona e o

resto das contratadas da Vivo.

Por trabalhar com a recuperação, é

importante para eles manter o produto

em bom estado já na coleta. Por isso eles

fornecem uma embalagem especial onde

são colocados todos os itens retirados

nos clientes. “Quanto mais preservar

o processo em termos logísticos, maior

a qualidade do equipamento que vai

receber. Fornecemos embalagem para

que o parceiro possa embalar as partes

individualmente e traga com o menor

impacto possível”, explica Patrícia Fer-

nandes, gerente de logística reversa e

qualidade de produto.

Ao chegar na fábrica a primeira

etapa que os equipamentos passam

é a de recebimento, onde o número

serial é conferido, pois ele é vinculado

ao cartão, que é vinculado ao sinal de

TV que o cliente recebe na sua casa.

Se não fizer esse processo na entrada,

não é possível desabilitar a assinatura.

A partir daí eles são divididos por

categorias – moden, aparelho de TV a

cabo, fibra ótica e enviados para triagem.

Cada item é separado (cabo, controles,

etc) e testado para definir suas con-

dições. Se estiver em boas condições

recebe uma etiqueta verde e segue para

higienização. Se a etiqueta for amarela,

precisa ter pequenos reparos e, apenas

Sinclair Ronaldo, gerente de logística:

“nossa reversa permite que se reuse o

produto ou seja vendido como insumo”.

Como funCiona a logístiCa reversa da tgestiona

Modem

Controle

Internet

Cabos

R

E

C

E

B

I

M

E

N

T

O

M

C

I

C

Sala de burning

OU

Limpeza/ higienização

Descarte

Reparos

Equipamentos são

separados e descartados se

não tem mais condições

Novos kits são montados

e voltam para o estoque

verde amarelo vermelho

logistica reversa.indd 19 24/07/2014 18:09:43

Page 22: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

20 julho/agosto 2014

se for vermelha, seguirá para a área

de descarte.

Uma vez com o selo verde, os equi-

pamentos seguem para uma segunda

área onde uma equipe se encarrega da

limpeza. Os produtos são minimamente

higienizados, ficando em perfeito esta-

do para um novo uso. Eles também são

testados dento das mesmas condições

que estariam no cliente. A TGestiona

conta até com uma “sala de burning”,

nome que eles dão ao espaço onde

são colocados vários aparelhos para

funcionar ao mesmo tempo, testando

as condições deles em ambientes mais

quentes ou fechados.

Normalmente, ao retirar os equi-

pamentos das casas dos clientes, eles

já foram desinstalados pelo próprio.

Mas, em alguns casos, o sistema é mais

complexo e requer o auxílio de um téc-

nico, como é o caso de instalações em

empresas, onde é preciso retirar a placa

central. Todo esse serviço é feito pela

TGestiona, por meio de funcionários

capacitados. Além disso, cada linha (ca-

tegoria) conta com um responsável téc-

nico para coordenar as avaliações. As

estações são equipadas de acordo com o

produto que será testado. Computador

para modens, televisor para aparelho de

TV a cabo, e assim por diante.

Entre todos os equipamentos que

chegam lá, Patrícia afirma que 70% do

volume é recuperado. Eles estão prepa-

rados para recuperar entre 20 e 30 mil

por dia. Por conta do espaço reduzido

do armazém, não há muitas opções

para aumentar a linha de produção,

por isso é importante que a eficiência

se mantenha e os equipamentos não

se acumulem. Isso não significa que

eles não planejem mudanças no local.

Entre os planos para os próximos meses

estão a instalação de um novo piso e

novas portas.

Quanto aos que vão para o reparo,

ao retornar eles também passam por

testes em condições reais para verificar

se estão em boas condições. A partir de

então são montados os kits com cabo,

pilha, controle, de acordo com o tipo de

equipamento, e seguem para o estoque.

Os produtos podem ser reparados

diversas vezes, de acordo com o que

foi acertado com o cliente. “Cada linha

de negócio tem uma regra específica,

o sistema permite determinar quantas

vezes eu quero que o produto tenha

uma vida útil dentro do processo como

um todo”, explica Patrícia.

DescarteFalamos o que acontece com os

equipamentos que recebem os selos

verde e amarelo, mas existe também

uma terceira opção: o selo vermelho,

que significa que o equipamento não

pode ser reparado (por danos causados

a ele ou até mesmo por estar obsoleto).

Nesse caso, também há um cuidado

com o descarte, já que as peças contam

com diversos componentes que devem

receber um destino adequado. Esse pro-

cesso pode ser feito de duas maneiras:

ou as peças são descartadas como um

todo, mas mesmo assim é certificado

que os parceiros escolhidos pela empre-

sa farão o descarte final corretamente.

1 Recebimento: produtos chegam e são

separados por tipo de equipamento 2 Teste: peças são testadas para

avaliação e então recebem selos

verde, amarelo ou vermelho

3 Divisão: equipamentos são

separados de acordo com o selo que

recebem e encaminhados para cada área

Patrícia Fernandes, gerente de logística

reversa: de todos os equipamentos rece-

bidos, 70% do volume é recuperado

logistica reversa.indd 20 24/07/2014 18:10:06

Page 23: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

“Os parceiros que compram a matéria

prima são habilitados tecnicamente

para fazer o processo de desmontagem

e reutilização”, explica Sinclair.

A segunda maneira é desmontar as pe-

ças e separar cada componente. Essa ação

traz diversos benefícios ao meio ambiente,

já que as peças têm um destino adequado

e não são simplesmente jogadas no lixo,

além de gerar receita para a empresa, que

vende esses insumos. Os componentes são

divididos por tipo de plástico, metal, aço e

cobre, e depositados em contêineres na

área externa do galpão. Somente os fios

de cobre retirados dos cabos geram receita

entre R$ 5 e 6 milhões.

EstoquePor fim, a última área do armazém

é dedicada ao estoque, tanto dos equi-

pamentos reparados e recuperados,

quanto de peças novas que incluem

notebooks, tablets e celulares. Mas a

área está sendo alterada já que este

mês começa a armazenar também os

equipamentos provenientes da TVA,

empresa comprada pela Telefônica

(Vivo). O local sofre com a área de

expedição já que as transportadoras

não têm fôlego para retirar os produtos

com a mesma velocidade com a qual

são separados, gerando um acumulo de

caixas. Já na área de estocagem, empi-

lhadeiras trilaterais da Doosan fazem

a movimentação dos paletes.

MobilidadeComo falado anteriormente, a TGes-

tiona tem um sistema que permite o

acesso remoto, fazendo com que a ope-

ração possa ser acompanhada ao vivo

em todas as etapas, permitindo maior

controle sobre as coletas e entregas e

se comunicando com os parceiros de

transporte e call center. Mas não só

isso, eles também são apoiados interna-

mente pelo WMS, que foi completamen-

te adaptado para o processo de logística

reversa. “O nosso sistema foi comprado

por uma empresa especializada mas

hoje está 100% aderente a operação

da TGestiona. Nós fomos mapeando

nossas necessidades de acordo com a

operação e criamos vários módulos, in-

clusive o da logística reversa”, informa

Patrícia. “Aqui (na fábrica) o WMS só

não armazena, mas controla entradas,

saídas, processos. A informação entra

e sai sistemicamente”, conclui Sinclair.

Com essa operação, a TGestiona se

torna um exemplo a ser seguido, pela

maneira como conseguiu transformar

um processo de descarte em negócio,

sempre se preocupando com a destina-

ção correta e adequada de cada item que

entra no armazém.

4 Peças recebem rigorosa

limpeza 5 Equipamentos são preparados

para formar novo kit e retornar

para o estoque

julho/agosto 2014 21

logistica reversa.indd 21 24/07/2014 18:10:20

Page 24: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

22 julho/agosto 2014

transporte

O Brasil tem dez mil

quilômetros de costa

navegável e o setor

de cabotagem, trans-

porte marítimo entre

portos nacionais, teve crescimento de

quase 9% no último ano. o modal ofere-

ce diversos benefícios, como a redução

na emissão de poluentes e maior segu-

rança, já que não proporciona riscos de

acidentes como aqueles ocorridos nas

rodovias. além disso, com a cabotagem

é possível transportar maiores quan-

tidades de cargas, pois as empresas

do segmento investem em navios de

grandes proporções que ultrapassam

nove mil teUs. entretanto, apenas

transportar cargas de um porto a outro

não supre as necessidades de muitos

clientes. além de todo o trâmite buro-

crático, ainda há o transporte a partir

do porto de destino. por isso, algumas

Porta a porta pelo marCabotagem cresce como opção de modal e presta serviços logístico que vai além de um porto a outro

empresas estão se especializando em

um serviço que vai além da cabotagem e

pode fazer também o transporte terres-

tre e armazenagem, entre outras coisas.

“a cabotagem é vantajosa para o

transporte de cargas porta a porta em

distâncias superiores a 1,5 mil km. te-

mos clientes dos mais diversos setores

industriais destacando-se alimentos

e bebidas, siderurgia, química e pe-

troquímica, têxtil, higiene e limpeza,

eletrodomésticos, eletroeletrônicos e

móveis”, explica rômulo otoni, diretor

de operações da Log-In.

a empresa opera nos portos do

sul, sudste, nordeste e norte, além do

Uruguai e vem investindo cerca de r$

1 bilhão na construção de cinco navios

porta-contêineres e dois graneleiros.

Do total desta encomenda feita ao

estaleiro eIsa, na Ilha do Governador

(rJ), três navios já foram entregues e

um já foi lançado ao mar. os três porta-

-contêineres restantes ficarão prontos

até 2016.

a Log-In mantém dois terminais ter-

restres de carga que oferecem serviços

de armazenagem, pátio de contêineres

com soluções logísticas dedicadas e um

terminal portuário. o tercam, localiza-

do no polo Industrial de Camaçari (Ba),

oferece o serviço de armazenagem para

bens de consumo, siderúrgico, veículos

e matérias-primas em geral. são 340

mil m² de área total, sendo 35 mil m²

de armazéns e 60 mil m² de pátio. Já o

terminal de são Francisco do sul, loca-

lizado a 7 km do porto de são Francisco

do sul (sC), é dedicado exclusivamente

às operações de armazenagem e cross

docking da Dow Química, cliente que

atua nas áreas de químicos especiais,

materiais avançados, ciências agrícolas

e plásticos.

Log-in investe na construção de navios porta-contêineres

Untitled-1 1 12/10/13 9:26 AM

cabotagem.indd 22 24/07/2014 18:16:58

Page 25: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

O Terminal Portuário de Vila Velha

(ES) é uma alternativa para operações

de importação e exportação de con-

têineres para o Sudeste e o Centro-

-Oeste do Brasil. Integrado ao Complexo

Portuário de Vitória, é especializado

na movimentação de contêineres no

estado, além de se conectar com as

BRs 101 e 262.

Atualmente, a empresa utiliza sete

navios porta-contêineres em sua frota,

somando capacidade nominal de 17.100

TEUs. Do total, quatro embarcações per-

tencem à empresa. Os porta-contêineres

estão em operação nos serviços Atlân-

tico Sul, Amazonas e no recém-lançado

Costa Norte Express, que faz a rota

Manaus–Santos em apenas 10 dias. Os

serviços garantem frequência semanal,

cobrindo os principais portos da costa

brasileira, além dos portos de Buenos

Aires e Montevidéu.

A Log-In atua também com o gra-

neleiro (próprio) Log-In Tambaqui, que

entrou em operação em 2012. A embar-

cação atende a um contrato de 25 anos

firmado junto à Alunorte, para viagens

consecutivas entre o Porto de Trombetas

e o Porto de Vila do Conde, ambos no

Cobertura ampliadaA Aliança conta com dez navios em

operação na cabotagem, sendo oito pró-

prios e dois afretados. Em 2013 a empre-

sa investiu R$ 450 milhões na renovação

de sua frota, para atender a crescente

demanda do mercado brasileiro e do

Mercosul. O serviço de cabotagem da

empresa é dividido em quatro slings

(anéis) e um total de 116 escalas men-

sais. A empresa mantém operações nos

portos de Santos (SP), Rio Grande (RS),

Itapoá (SC), Itaguaí (RJ), Salvador (BA),

Pecém (CE), Suape (PE), Manaus (AM),

São Luís (MA), Sepetiba (RJ), Imbituba

(SC) e Vitória (ES). Já no Mercosul escala

os portos de Buenos Aires e Zarate, na

Argentina, e Montevidéu, no Uruguai.

“As configurações proporcionam

maior cobertura dos mercados, com

escalas diretas nos principais portos,

ampliando o atendimento às regiões

Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, disponi-

bilizando maior capacidade e agilidade

operacional. O fluxo logístico do Merco-

sul é beneficiado por um anel dedicado,

escalando os complexos portuários de

Buenos Aires, Zarate, Montevidéu, Rio

Grande, Imbituba, Itapoá e Santos. Os

clientes que movimentam cargas oriun-

das da Ásia também serão favorecidos

com um anel dedicado ao porto de Vi-

tória”, comenta Gustavo Costa, gerente

de cabotagem da Aliança.

Em Manaus, eles mantêm uma

estrutura voltada ao transporte rodo-

viário que conta com 15 cavalos e 120

carretas. A empresa optou por investir

em frota própria de caminhões desde

2002, quando sentiu a necessidade

de atender ao mercado varejista e do

Polo Industrial de Manaus. Depois

Untitled-1 1 12/10/13 9:26 AM

cabotagem.indd 23 24/07/2014 18:19:28

Page 26: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

expandiu o serviço para o transporte

de produtos alimentícios, higiene e

limpeza, material de construção, ele-

troeletrônicos e insumos.

Já em Itapoá, conta com um terminal

retroportuário através da ATM (Aliança

Transporte Multimodal). “Com isso, a

estratégia da empresa é dar uma ênfase

maior no negócio terrestre, oferecendo

serviços como recebimento, movimenta-

ção, estocagem e reparo de contêineres

vazios, armazenagem de carga geral,

unitização e desunitização de contêine-

res, monitoramento de contêineres ree-

fers, pesagem, etiquetagem, paletização,

além de transporte rodoviário e logística

integrada”, explica Costa.

Em Itapoá, foram investidos R$ 40

milhões, incluindo equipamentos e sis-

temas de movimentação, com controle

de cargas de última geração. O terminal

tem uma área total de 66 mil m², com ca-

pacidade operacional para 7 mil TEUs,

sendo, aproximadamente, 900 TEUs

para carga refrigerada. “Hoje, podemos

dizer que a cabotagem é estratégica

para todos os setores da economia,

sendo fundamental, por exemplo, no

transporte de produtos básicos (alimen-

tos, higiene e limpeza) para as regiões

Norte e Nordeste,” diz Costa.

“Pretendemos em 2014 aumentar

a movimentação de cargas de arroz a

partir do porto de Rio Grande, eletro-

eletrônicos e duas rodas em Manaus,

alumínio e níquel em São Luís, no

Maranhão, e alimentos, higiene e lim-

peza no porto de Santos. Possuímos

uma carteira de clientes que vai de A

a Z, do arroz ao zinco, com grandes,

pequenas e médias empresas. Atuamos

em praticamente todos os segmentos

do mercado, com destaque cada vez

maior aos bens de consumo duráveis”,

completa o gerente.

ContrasMas não é só de prós que vive a

cabotagem. Apesar de se mostrar um

modal vantajoso e em crescimento, ain-

da sofre com os altos valores e dificul-

dades burocráticas. Muitas empresas

ainda preferem o modal rodoviário pois,

mesmo com as dificuldades logísticas,

é bem mais barato que a cabotagem

para distâncias de até 1500 km. Além

disso, a documentação se mostra um

problema. O caminhão, por exemplo,

precisa de quatro documentos: IPVA,

nota fiscal, certificado de propriedade

e carta de frete. Já um navio atende até

12 exigências, como relatório de água de

lastro e lista de narcóticos, entre outros.

Os embarcadores devem considerar um

aumento de estoque em trânsito, o que

elevaria o capital de giro. A cabotagem

deve sim continuar crescendo, ainda

mais atrelada ao serviço porta a porta.

Mas vale ressaltar que o modal também

precisa crescer em competitividade,

para alcançar os mesmos índices de uso

das estradas.

Aliança mantém terminais terrestres e portuários

24 julho/agosto 2014

SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Somos especialistas em soluções criativas

Há 30 anos no mercado comprometidos em oferecer soluções criativas, modernas e econômicas para armazenar, organizar e movimentar materiais.

Vendemos, compramos, locamos, realizamos manutenção, montagem e desmontagem de todos os sistemas de armazenagem, como porta paletes, racks metálicos, drive-in, mezaninos, push-back e estantes.

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Page 27: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

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Page 28: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

26 julho/agosto 2014

segurança na mam

Muitos materiais são esto-

cados de forma errada

e acabam provocando

acidentes. ao manter

itens inflamáveis, tin-

tas, vernizes e gases compridos, entre

outros, a atenção às suas particulari-

dades deve ser redobrada. O principal

requisito para evitar acidentes é a

preocupação com o ambiente. Jamais

uma operação deve manter seu esto-

que em um prédio inadequado, com

paredes sem isolamento térmico. a

seguir, falaremos sobre as maneiras

corretas para estocar produtos sem

que haja danos aos mesmos e, no

pior dos casos, causar imprevistos

na operação.

Líquidos inflamáveis: se estocados

em edificações, é importante manter

líquidos inflamáveis em um ambiente

Como manter o estoque seguroItens especiais exigem atenção redobrada durante a estocagem para evitar riscos de acidentes e danos na operação

as figuras a seguir, apresenta os símbolos que devem ser utilizados em rótulos

de substâncias perigosas.

substânciastóxicas

substâncias inflamáveis

substâncias explosivas

substâncias oxidantes

substâncias corrosivas

substâncias radioativas

serie seguranca na mam novo 285.indd 26 24/07/2014 18:22:23

Page 29: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 27

GASES

Ace

tile

noA

mon

íaco

Arg

ônio

Cic

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ptôn

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gêni

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xigê

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pano

Pro

pile

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Acetileno S N S N N S N N N S N N S N N S S N N N S

Amoníaco N S S N N S N N N N N N S N N S S N N N S

Argõnio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

Ciclopropano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Cloro N N S N S S N N N N N N S N N S N N N N S

Criptônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

Etano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Etileno N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Flúor N N S N N S N N S N N N S N N S S N N N S

Gás Carbônico S N S S N S S S N S N S S N S S S S S S S

Gás Sulfídrico N N S N N S N N N N S N S N N S S N N N S

GLP N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Hélio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

Hidrogênio N N S N N S N N N S N N S S N S S S N N S

Metano N N S S N S S S N N N S S N S S S S S S S

Neônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

Nitrogênio S S S S N S S S N S S S S S S S S S S S S

Oxigênio N N S N N S N N N S N N S N N S S S N N S

Propano N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Propileno N N S S N S S S N S N S S N S S S N S S S

Xenônio S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S

Tabela 1: CompaTibilidade de gases Comprimidos

arejado, que dever ser constituído

por paredes bem posicionadas, pisos

e tetos construídos de material não

combustível e com taxa de resistência

a fogo não inferior a duas horas. As

portas de acesso devem ser do tipo

corta-fogo, de fechamento automático

em caso de incêndio e ter soleiras com

altura mínima de 0,15m, à prova de

passagem de líquido. Quando situadas

ao ar livre, deverão ser perfeitamente

delimitadas e isoladas completamente

de outras edificações. Nos dois casos,

o melhor procedimento é estocar os

líquidos em tambores ou outros reci-

pientes portáteis fechados.

Tintas, esmaltes e vernizes: pre-

cisarão ser mantidas sem suas em-

balagens originais até a utilização.

Cada tinta, esmalte e verniz, deverá

ser estocado em paletes localizados

no piso inferior das instalações de

estocagem e, preferencialmente, em

áreas isoladas de outros materiais.

Jamais deverão ser misturados com

outros tipos de produtos para evitar

contaminação e riscos de acidentes.

É importante, também, manter a ins-

talação elétrica em ordem para não

causar fagulhas que possam desen-

cadear incêndios.

S u b s t â n c i a s p e r i g o s a s e

inflamáveis: convém consultar o fabri-

cante e solicitar informações adicio-

nais específicas, bem como solicitar a

presença de um perito de seguro do

patrimônio que indicará a maneira de

estocar, bem como de prevenir. Os

rótulos deverão ser mantidos intactos

durante a estocagem e uso.

Inflamáveis: as áreas devem ser

pequenas e, tanto quanto possível,

isoladas umas das outras ao invés

de estarem em um único armazém

grande, como é comum. Além disto,

tais depósitos devem obedecer à to-

das regras e normas de segurança,

quer nos dispositivos de combate

ao fogo e para-raios, quer nas suas

instalações elétricas, piso, portas e

paredes, entre outros. Obs: os gases não relacionados na tabela acima, não formam misturas explosivas com o ar.

Tabela 2: TemperaTura de auTo-ignição GASES

Mistura explosiva (%) de gás em volume de ar

Temperatura (ºC) de auto-ignição

AcetilenoAmoníacoCiclopropanoEtanoEtilenoGás SulfídricoGLPHidrogênioMetanoPropanoPropileno

300651498510543260445580537466497

de 2,50 a 80,00de 16,00 a 27,00de 2,41 a 10,30de 3,12 a 15,00de 3,02 a 34,00de 4,30 a 45,50de 1,60 a 9,50de 4,10 a 74,00de 5,30 a 13,90de 2,37 a 9,50de 2,00 a 11,10

Gases comprimidos: os recipientes

de gases comprimidos não deverão ficar

expostos a altas temperaturas, umidade

continua ou ação direta de raios solares.

Precisarão ser estocados, de preferên-

cia em posição vertical, separados em

agrupamentos do mesmo tipo de gás,

protegidos por correntes e mantidos

limpos, secos e isentos de pó ou graxas.

A estocagem de diferentes gases com-

primidos deverá obedecer o disposto

nos Quadros de Compatibilidade de

gases e de temperatura de auto-ignição

(ver tabela 1).

serie seguranca na mam novo 285.indd 27 24/07/2014 18:25:21

Page 30: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

28 julho/agosto 2014

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Expansão nacionalA UPS anunciou um ambicioso plano de expansão no Brasil. Após a inauguração

de um novo centro de distribuição na grande São Paulo, a empresa planeja

aumentar sua rede no país em em 78%, para chegar a mais de 200 cidades. Eles

também aumentarão sua frota em terra para 115 veículos e adicionar rotas

para Santos e outras cidades do estado de São Paulo. Ainda na região, a UPS

vai aumentar o tamanho de suas operações para pouco mais de 20 mil m², que

incluirão um total de 21 instalações operacionais.

www.ups.com/latin/br | (11) 5694-6600

Nova rota de transporte A Transportadora Sulista acaba de

conquistar mais uma rota de transporte.

Dessa vez para levar a estrutura dos

bancos do Up – novo carro da Volkswagen

lançado em fevereiro deste ano – da

fábrica da Faurecia em Quatro Barras (PR)

até Caçapava (SP), onde está localizada

a empresa que realiza a montagem dos

bancos para a VW.

www.sulista.com.br | (11) 4347-9382

Trator mais robustoO Ecoporto de Santos adquiriu 33

unidades do Trator Terminal TT-40,

feito pela Rucker para uso em portos.

O equipamento foi projetado para

suportar o engate frequente de mar-

chas à frente e a ré - são cerca de 4

mil trocas a cada 8 horas de operação.

www.ecoportosantos.com.br |

(13) 3213-0010

WMS para operação logística A Transportadora Falcão, operador

logístico que atua em todo o Brasil,

acaba de adotar o WMS (“warehouse

management system”, sistema de

gerenciamento de armazéns) da Sythex.

A empresa possui dois centros de

distribuição em Curitiba (PR), onde

concentra suas operações. Agora, a

empresa conta o software que possui uma

versão especifica para operação logística.

www.sythex.com.br | (11) 5506-0861

Cargas fracionadasA TNT pretende faturar, no Brasil,

R$ 1 bilhão no segmento de cargas

fracionadas, o que representaria um

crescimento de cerca de 17% sobre

os resultados do ano passado. Deste

total, cerca de 10% são provenientes

do Mercosul, e o restante, do Brasil.

www.tnt.com/express/pt_br |

(11) 3573 - 7700

serviços logisticos 285.indd 28 24/07/2014 18:26:34

Page 31: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

HÁ QUEM PENSE QUE ERROS DE ENTREGA SÃO INEVITÁVEIS. NÓS PENSAMOS DIFERENTE.A operação efi ciente de armazéns e centros de distribuições é o diferencial para satisfação e rentabilidade do cliente. Por isso, muitas marcas líderes de mercado confi am nos sistemas de triagem BEUMER e Crisplant como o coração de sua cadeia de suprimentos. Através de uma visão operacional e analítica, o BEUMER Group fornece sistemas de manuseio de material completamente automatizados que se encaixam perfeitamente no processo de seu negócio. Com velocidade, capacidade e precisão excepcionais, a nossa tecnologia faz toda a diferença para sua marca, seus clientes e seus resultados. Para mais informações, visite www.beumergroup.com

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Pórticos móveisA Santos Brasil

instalou pórticos

móveis no Centro

Logístico Industrial

Aduaneiro (Clia)

Santos, Clia Guarujá

e os Centros de

Distribuição de

São Bernardo do

Campo e São Paulo.

A meta é aprimorar

procedimentos desenvolvidos a partir de dois metros do chão, auxiliando na

prevenção de riscos. www.santosbrasil.com.br | (13) 2102-9000Novo condomínioA VBI Real Estate construirá, até

junho de 2015, o Condomínio Logístico

Arcolog Seropédica, em Seropédica (RJ).

O desenvolvimento e a gestão contam

com a parceria da RED – Real Estate

Development, responsável também pela

coordenação comercial do espaço.

www.vbirealestate.com.br |

(11) 2344-2525

Operação logística sustentávelA Elog foi escolhida pela Novozymes Bioag, multinacional fabricante de produtos

biológicos voltados à agricultura, para a prestação de serviços de logística

integrada. A empresa fará o recebimento dos lotes importados, estocagem em

seu CD e distribuição. Além disso, eles oferecem uma solução sustentável com a

utilização de racks metálicos retornáveis ao invés de paletes de madeira.

www.eloglogistica.com.br | (11) 3305-9999

Renovação da frotaA Rodovisa investiu R$ 4 milhões

na aquisição de novos caminhões.

Foram comprados, ao todo, 25 ativos,

sendo três veículos de grande porte

do modelo FH460, da Volvo, seis

médios Atego 1418, oito Acello 815, de

pequeno porte, e oito Sprinter Street,

todos da marca Mercedes-Benz.

www.rodovisa.com.br | (11) 2413-8888

serviços logisticos 285.indd 29 24/07/2014 18:26:42

Page 32: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

30 julho/agosto 2014

A economia volátil que te-

mos no Brasil hoje dificul-

ta planejamentos a longo

prazo. Empresas peque-

nas, médias e grandes já

sofreram ou sofrem com os altos e bai-

xos econômicos, sem contar outros as-

pectos, como sazonalidade. A constru-

ção civil é um bom exemplo disso. Nos

últimos anos presenciamos um “boom”

de crescimento de empreendimentos

comerciais e residenciais, fazendo com

que as empreiteiras tomassem soluções

rápidas, porém provisórias, já que não

havia como prever por quanto tempo

esse “boom” duraria. Nesse cenário,

observou-se o crescimento do serviço

de locação de equipamentos. Como su-

Foco nos negócios

prir um aumento de demanda quando

não se sabe exatamente quanto tempo

vai durar ou quanto vai crescer?

A locação foi a saída encontrada por

muitas empresas para solucionar esse

problema. Mas passado esse período de

crescimento, percebeu-se que a locação

não era vantajosa apenas para com-

pensar demandas não previstas. Esse

serviço possui uma série de vantagens

que o atraiu como negócio e o manteve

mesmo (ou principalmente) após a baixa

de demanda.

BenefíciosA locação se tornou uma opção para

as empresas por apresentar uma vanta-

gem estratégica: foco no core business.

Percebeu-se que, tendo um especialista

para cuidar da administração/gestão dos

equipamentos, a empresa pode focar em

seu próprio serviço, sem gastar tempo

ou dinheiro com isso. “Toda a gerência

e custos da manutenção e substituição

dos equipamentos fica para a contra-

tada. Isso libera muito tempo e esforço

da equipe do locador. Além disso, não

imobiliza recursos importantes com

máquinas e, em atividades sazonais, a

locadora tem mais capacidade de aten-

der ao aumento da demanda”, explica

Marcelo Orlandi, diretor da SDO.

Daniela Gutierres, gerente adminis-

trativa da Locarack comenta ainda que

a locação não trará saída de caixa ime-

diatamente, permitindo que a empresa

Foco nos negócios

especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Empresas optam pela locação de equipamentos como estratégia para economizar tempo e dinheiro com equipamentos e investir em seu core business

locacao especial.indd 30 25/07/2014 09:20:19

Page 33: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 31

invista em outras prioridades. Não

haverá material obsoleto e a locadora

ainda contará com equipamentos pra

pronta entrega.

A questão financeira é um grande

atrativo pois trará inúmeras vantagens

para o locador. Ter uma máquina, seja

ela qual for, significa fazer o gerencia-

mento da mesma. Isso inclui manuten-

ção preventiva, inspeção de peças de

acordo com o manual do fabricante,

além de ter peças de reposição em es-

toque e saber que, se a máquina tiver

algum problema, ficará encostada até

o conserto. Além disso, é necessário

dispor de colaboradores treinados para

fazer essa inspeção/manutenção.

Com a locação nada disso é necessá-

rio pois será responsabilidade da loca-

dora. “As especializadas são totalmente

dedicadas ao atendimento ao cliente

podendo oferecer diversos modelos de

diversos fabricantes, gerando portanto

um menor custo x benefício”, comenta

Carlos Fernandes, diretor comercial da

Coparts. O que significa, então, evitar

que os equipamentos sejam um ativo

fixo e utilizar seu dinheiro, tempo e co-

laboradores no core business, investin-

do em novas tecnologias e expandindo.

José Ricardo Braulio, coordenador

da José Braulio ainda comenta outra

vantagem da locação no caso especifico

de paletes: logística reversa e coleta. De

acordo com ele, não há custo adicional

para esses dois serviços, assim como

há zero perda de palete.

Compra x LocaçãoComo falado anteriormente, a insta-

bilidade econômica gera incerteza nas

empresas. “A situação econômica do

País tem acarretado uma forte redução

nos prazos de duração de contratos

de fornecimento, gerando incertezas

quanto à persistência ou não das rela-

ções comerciais. Dessa forma, muitas

empresas veem-se em dificuldades de

assumir contratos maiores que sua ca-

pacidade de operação, pois sentem-se

inseguras para investir em estrutura

sem a certeza de prazo necessário para,

ao menos, trazer o retorno do investi-

mento realizado”, explica Carla Rossi,

diretora administrativa da Byg.

Sendo a economia o principal fator

que impulsiona a locação ao invés da

venda, vale ressaltar que a facilidade

também é um ponto importante. Fábio

Pedrão, diretor executivo da Retrak co-

menta que, na prática, o cliente contrata

a disponibilidade de equipamentos. Para

ele a competição entre compra e locação,

fabricantes e revendedores, beneficia o

cliente. “O importante para o cliente é

a velocidade no atendimento das suas

necessidades. Ele precisa de equipamen-

tos de acordo com a sua necessidade de

produção. Quem bancar o estoque de

máquinas e tiver velocidade para aten-

der as solicitações do cliente ganhará a

sua confiança e o seu respeito”, conclui.

Apresentamos abaixo algumas

empresas que prestam o serviço para

diversos equipamentos e mostram suas

soluções, além de comentar sobre o

futuro do setores de locação.

BygHoje a Byg oferece transpaletes

manuais. Mas a diretora Carla Rossi

já informou que existe um programa

de expansão do serviço para outros

equipamentos que já vendem como

empilhadeiras, mesas pantográficas,

entre outros. Entre os modelos dispo-

níveis para locação, a empresa indica

o transpalete manual L 2,6 com rodas

duplas que garantem estabilidade

mesmo em superfícies irregulares. O

equipamento foi desenvolvido para apli-

cações pesadas, suportando 3 turnos

diários de operações, pisos irregulares

e ambientes agressivos (câmaras frias,

químicos e sal), tanto nas opções galva-

nizado como aço inox.

CopartsA Coparts loca empilhadeiras GLP,

diesel, elétricas e manuais, além de

transpaletes elétricos e manuais das

marcas Hyundai e Paletrans. Os equipa-

mentos têm capacidade entre 2 e 20 t.

Fernandes explica que indica-se a troca

de equipamentos cada cinco anos. Ele

também comenta que, não só a locação

é uma tendência, mas que as empilha-

deiras elétricas devem ganhar mais

adeptos nos próximos anos, entre outros

motivos, pela conscientização ambiental.

FermadO grupo Fermad/Montelog dispo-

nibiliza para locação diversos sistemas

de estocagem como estruturas porta-

-paletes,

drive-in, push-back, racks desmon-

táveis, estantes metálicas, corredores

elevados, entre outros. De acordo com

Eduardo Vessio, sócio diretor da empre-

invista em outras prioridades. Não

haverá material obsoleto e a locadora

inseguras para investir em estrutura

sem a certeza de prazo necessário para,

equipamento foi desenvolvido para apli-

cações pesadas, suportando 3 turnos

locacao especial.indd 31 25/07/2014 09:20:30

Page 34: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

32 julho/agosto 2014

sa, o principal diferencial da Fermad é

ter em estoque equipamentos de diver-

sas marcas, novos e usados, em grande

quantidade e para entrega imediata.

José BraulioA José Braulio fabrica paletes de ma-

deira padrão 1,2 x 1 mm com capacidade

de carga de 1,6 t. Para José Ricardo, a

principal vantagem da locação de paletes

é a qualidade e padronização dos mes-

mos. “Hoje o parque de paletes PBR está

totalmente sucateado, eles estão usados

e raramente dentro dos padrões aceitá-

veis de qualidade e segurança. Por isso,

somente uma empresa focada em locação

pode se dedicar a constante inspeção

e manutenção do parque de paletes,

mantendo suas condições ideais”, explica.

Locarack A Locarack faz parte do Grupo

Longa, que fabrica estruturas de

estocagem. A empresa é, portanto,

especializada na locação de estruturas

porta-paletes, drive-in, além de racks

desmontáveis e aramados, porta bag

e plataforma elevatória. A gerente

Daniela conta que os equipamentos

não precisam de renovação frequen-

temente e que todas as peças são

avaliadas e reformadas sempre que

retornam dos clientes.

RetrakTambém focada em equipamentos

para movimentação, a Retrak loca

empilhadeiras elétricas e a combus-

tão, transpaletes manuais e elétricos

com capacidade de 1,6 até 2,7 t, se-

lecionadoras de pedidos horizontais

e verticais, rebocadores industriais

e empilhadeiras trilaterais com ope-

rador a bordo e elevação de 14,8 m.

A empresa também é representante

comercial e serviço autorizado da Still

Brasil. Oferecem uma linha completa

de equipamentos da marca. Pedrão,

diretor da empresa, comenta uma ou-

tra vantagem da locação: versatilidade

para substituir equipamentos devido

a variações na operação.

SDOA SDO especializou-se na loca-

ção de equipamentos para movimen-

tação, principalmente empilhadeiras

a combustão e elétrica, transpaletes,

rebocadores e carros elétricos de

todas as marcas e capacidades

de carga, além de oferecer como

serviço a terceirização de frota

com equipamentos novos. Marcelo

Orlandi comenta que a terceiriza-

ção é um método que já vem sendo

utilizado em outras áreas, como ali-

mentação e segurança, entre outros.

Por conta disso, ele acredita que a

terceirização de frota é o próximo

passo, sendo uma tendência daqui

para frente.

TolentinoA Tolentino também loca empi-

lhadeiras da marca Still, incluindo

elétricas, combustão, transpaletes

manuais e elétricos, tendo como

foco a região Nordeste do Brasil.

“O melhor é locar máquinas dos

representantes dos fabricantes em

cada região. Além da facilidade na

substituição de peças e de serviços

de assistência técnica (realizados

por técnicos treinados nas fábricas),

os locatários contam com a proximi-

dade do representante que, além de

realizar a manutenção preventiva

nos equipamentos, atenderá mais

rapidamente os chamados para

eventuais manutenções corretivas”,

explica Hélio Tolentino, sócio geren-

te da empresa.

especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS

locacao especial.indd 32 25/07/2014 09:20:40

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Page 36: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

34 julho/agosto 2014

especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS

Vimos que a locação se

torna uma boa opção para

que a empresa foque em

seu core business. Mas

existem outras situações

onde é preciso verificar a possibilidade

de “fazer você mesmo” ou deixar para

uma empresa especializada.

Se a aquisição ou não de um equipa-

mento já é algo que deve ser analisada

com cautela, imagine uma operação

logística inteira. Existem diversos

aspectos entre expertise, custos e con-

fiabilidade que precisam ser estudados

para validar o tipo de operação logís-

Terceirização vs InternalizaçãoDiferentes meios podem otimizar a cadeia logística, gerando melhor nível de serviço e economia

tica executada por uma empresa. Por

um lado, vemos grandes operadores,

especializados nos mais diversos tipos

de serviço, e por outro, empresas que

agregam a operação e notam ganhos.

Ao iniciar uma operação logística,

inúmeros fatores devem ser levados

em consideração, a começar pelo

estoque: qual o número de produtos

estocados? Dependendo da área de

atuação da empresa, o fluxo de entrada

e saída ou a quantidade de SKUs são

muito altos. É o caso da Officer, por

exemplo. A empresa é distribuidora

de equipamentos eletrônicos diversos.

Entre celulares, tablets, televisores,

entre outros, são inúmeros modelos,

marcas e configurações. Ao todo a em-

presa possui 12 mil revendas pelo Bra-

sil de 30 fabricantes. Os equipamentos

estão estocados em quatro centros de

distribuição localizados em São Paulo,

Paraná e Espírito Santo.

Maurício Rosa, vice-presidente de

operações da empresa, explica que eles

não têm armazém próprio por conta da

flexibilidade da operação. “Se o estoque

aumenta ou diminui, não conseguimos

suprir na hora e queremos ser o mais

flexível possível para nossos clientes”.

serviços especial.indd 34 25/07/2014 13:28:03

Page 37: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

Eles então contam com operadores

distintos em cada estado.

AgilidadeOutra análise necessária é a exper-

tise para realizar a operação por conta

própria. A Nissan acaba de inaugurar

um centro de peças em Resende, no

Rio de Janeiro, ao lado da fábrica de

automóveis da marca. De acordo com

Tai Kawasaki, diretor de pós-venda

da Nissan no Brasil, eles avaliaram a

possibilidade de fazer por conta própria

a operação. Para isso levaram em con-

sideração performance, custo e veloci-

dade de implementação. Acabaram por

decidir pela terceirização e contam com

a FM Logistic para administrar o local.

Um dos incentivos para a decisão foi a

agilidade para fazer a transferência do

antigo centro de peças para o novo e

começar a operar. “É preciso analisar

todas as variáveis e não somente o

custo”, comenta Kawasaki.

Gilberto Zanon, diretor comercial

da FM Logistic, fala sobre a operação

e qual a chave para o processo fun-

cionar bem: “o principal aspecto é o

gerenciamento de informação feito por

nosso WMS (“warehouse management

system”, sistema de gerenciamento

de armazéns). Usamos equipamentos

de rádio frequência com leitura de

código de barras em todas as etapas

do processo (recebimento, estoque,

separação e expedição). Tudo é lançado

no sistema em tempo real o que permite

a Nissan ter controle de informações e

visibilidade sempre”. A capacidade de

processamento diária atual é de 2000

linhas mas a FM tem flexibilidade de

atendimento se a demanda crescer.   

Rede de supermercados utiliza a

Confiancelog para fazer a operação

de congelados e resfriados

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Page 38: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

36 julho/agosto 2014

especial SERVIÇOS LOGÍSTICOS

O novo centro de distribuição de pe-

ças foi inaugurado pouco tempo depois

do complexo industrial da montadora

na mesma região. O espaço substitui

o antigo que a Nissan dividia com a

Renault. Por conta do crescimento das

duas montadoras no País, eles decidi-

ram separar as operações e a japonesa

a aproximou de sua fábrica. Com 16.400

m², o centro possui área de armazena-

gem 50% maior que o anterior. Essa

área permitiu a ampliação da capa-

cidade de estocagem da Nissan para

681 mil peças, quantidade que supre o

equivalente a seis meses de demanda

do mercado. A inauguração faz parte

dos planos da Nissan no Brasil. “Nos

próximos anos nosso objetivo é obter

15% da participação de mercado e nos

tornar a primeira montadora japonesa

no Brasil”, conclui.

Otimizando os processosComo mencionado acima, um dos

motivos para deixar a operação logística

nas mãos de um operador é justamente

a possibilidade de otimizar o processo.

No caso de uma rede de supermerca-

dos que atua em todo o estado de São

Paulo, adotar um parceiro foi a melhor

solução. Assim, eles encontraram a

Confiancelog, operador logístico espe-

cializado na cadeia do frio. A empresa é

responsável por toda a movimentação,

estocagem, picking, cross-docking e

transporte de produtos congelados e

resfriados da rede, que incluem carnes,

suínos e derivados. Por se tratar de um

produto tão específico, foi importante

contar com alguém dedicado a essas

características. Antes de terceirizar,

porém, o próprio varejista fazia essa

operação, gerando diversas perdas, pois

não conseguia processar os volumes

necessários para atender a demanda.

O centro de distribuição da Confian-

celog tem apenas dois anos de existên-

cia, e se encontra dentro de todas as

normas do Ministério da Agricultura.

Lá, os produtos do varejista chegam di-

reto do fornecedor, e são imediatamen-

te inseridos no sistema. A Confiancelog

tem um WMS próprio, além do sistema

contábil do próprio varejista. Cada peça

que entra é fotografada e analisada de

acordo com o padrão de recebimento.

Caso não haja conformidade, o cliente

é avisado na hora. Além disso, todos os

produtos têm a temperatura medida e

o operador conta com um sistema que

permite que o cliente saiba qual foi a

temperatura da carga na chegada. Para

fazer essa medição há duas maneiras:

manualmente no produto, ou por meio

de um equipamento a laser quando é o

caminhão por inteiro.

Os produtos são então encaminhados

para a área de picking, que é dividida

entre congelados e resfriados. A primeira

área fica entre -16°C e -20°C, enquanto a

segunda oscila entre -2°C e 2°C. As estru-

turas porta-palete de oito metros de altura

recebem e a carga já paletizada. Na planta

existem dois armazéns, com duas câmaras

totalizando 700 posições-palete. Rose

Panossian, diretora da empresa, explica

que a capacidade estática do armazém é

de 2 mil toneladas. Mas como os produ-

tos ficam pouco tempo lá, a capacidade

mensal de giro é de 8 mil toneladas,

sendo 500 mil somente para o varejista.

Para realizar a movimentação, exis-

tem também alguns cuidados especiais.

As empilhadeiras elétricas utilizadas

não necessitam de cabine especial, pois

não ficam direto nas câmaras resfria-

das, mas os operadores usam toda a

proteção necessária, incluindo luvas,

touca e malhas.

Por fim, os veículos da Confian-

celog também são adequados para

congelados e resfriados. Rose conta

que de toda a frota de caminhões uti-

lizada pela empresa, 70% é própria e

o resto terceirizada, entre caminhões,

trucks e VUCs, que circulam nas áreas

de restrição em São Paulo. Ao todo, a

Confiancelog distribui produtos para as

32 unidades da rede.

O outro lado da moedaSe algumas empresas optam por

terceirizar suas operações, outras vão

na contramão e preferem internalizar.

Uma empresa que está seguindo essa

direção é o Walmart. A multinacional

varejista está se encarregando de todo

o seu processo logístico no Brasil.

Fernando Diniz, diretor de logística da

empresa explica que o estudo do projeto

começou em 2011 com a definição da

estratégia logística. Na época, eles ob-

servaram que não existia no Brasil uma

expertise em operação voltada para o

.... com a esteira telescópica Caljan

Reduza o tempo de (des)carregamento pela metade

Caljan Rite-Hite +55.11.3527.9590info@caljanritehite.com.brwww.caljanritehite.com.br

A automação do (des)carregamento permite dobrar a capacidade da sua doca!Seus funcionários beneficiarão de um ambiente de trabalho melhor. A rapidez do carregamento & descarregamento vai impressionar os seus clientes, ajudando a manté-los fieis.

“As esteiras telescópicas Caljan são uma parte fundamental da nossa operação. Elas funcionam todos os dias, geralmente durante dois ou três turnos. Apesar das esteiras telescópicas terem somente 17 anos, elas funcionaram o equivalente há uns 40 anos. São máquinas surpreendentes.”

Davy Vuegen NIKE logistic centre, Bélgica

M O V I M A T Estande J50

BeltTrack_Intro_2014_210x140_BR.indd 1 22-07-2014 09:41:03

Centro de peças da Nissan é operado pela FM Logistic

serviços especial.indd 36 25/07/2014 13:27:33

Page 39: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

e-commerce. “Nessa área, a logística

é determinante para a experiência do

usuário. Ao contrário da indústria, onde

um problema pode ser consertado até

chegar no varejo, o e-commerce lida

direto com o cliente final”, comenta.

Comparando com outras operações

do Walmart pelo mundo, eles notaram

que aqui não havia o mesmo nível de

especialização. Eles então, decidiram

por realizar todas as etapas. Assim, ao

concluírem o estudo, passaram 2012

trabalhando nas validações do projeto

para, enfim, iniciá-lo em 2013.

Fernando conta que foi montado

um time, que incluía funcionários do

Walmart e uma consultoria externa. A

primeira etapa foi pensar como essa

mudança seria feita e definir a estraté-

gia. Eles então visitaram os operadores

parceiros para entender como o proces-

so funcionava, além de unidades da em-

presa fora do País. Por fim, a consultoria

foi utilizada para escrever o projeto.

De acordo com Fernando, a principal

dificuldade foi justamente a construção

de processos. Por isso, observar outros

exemplos foi crucial. Além disso, como

a operação tem abrangência nacional,

é uma transição muito grande. “Hoje

a operação está dividida. Parte é feita

pelos nossos parceiros, e parte por nós

mesmos”, conclui.

A primeira grande realização do

processo de internalização aconteceu

em Fevereiro deste ano, com a inaugu-

ração de um CD em Cajamar (SP), que

já atingiu os números desejados antes

do esperado. Lá, é feito o recebimento,

estocagem, picking, cross-docking e

distribuição, já com alto nível de auto-

mação que, de acordo com Diniz, tem

sido muito importante para aumentar

o picking e a consolidação de pedidos.

Os produtos são divididos em zonas

para fazer a separação, diminuindo

a movimentação interna e, depois de

separados, são encaminhados por um

transportador contínuo até a área de

cross-docking onde são consolidados.

Outra tecnologia utilizada no local é o

pick-to-light. Atualmente a implemen-

tação está na metade e o só deve ser

finalizada em 2015.

Hoje os centros logísticos repre-

sentam 15% do PIB brasileiro, enquanto

os gastos com logística (transporte e

armazenagem) tomam 8,7% da receita

líquida das empresas. É preciso es-

truturar bem o projeto, seja ele qual

for, e pensar qual estratégia vai aliar

a economia nos custos com alto nível

de atendimento.

.... com a esteira telescópica Caljan

Reduza o tempo de (des)carregamento pela metade

Caljan Rite-Hite +55.11.3527.9590info@caljanritehite.com.brwww.caljanritehite.com.br

A automação do (des)carregamento permite dobrar a capacidade da sua doca!Seus funcionários beneficiarão de um ambiente de trabalho melhor. A rapidez do carregamento & descarregamento vai impressionar os seus clientes, ajudando a manté-los fieis.

“As esteiras telescópicas Caljan são uma parte fundamental da nossa operação. Elas funcionam todos os dias, geralmente durante dois ou três turnos. Apesar das esteiras telescópicas terem somente 17 anos, elas funcionaram o equivalente há uns 40 anos. São máquinas surpreendentes.”

Davy Vuegen NIKE logistic centre, Bélgica

M O V I M A T Estande J50

BeltTrack_Intro_2014_210x140_BR.indd 1 22-07-2014 09:41:03

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Page 40: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

38 julho/agosto 2014

MoviMentação

Hoje em dia o mercado de

empilhadeiras oferece di-

versas opções para os mais

variados tipos de operação.

De elétricas a combustão,

menores e maiores, com mais e menos

elevação, cada projeto, cada movimen-

tação, tem uma característica única e

portanto, um equipamento que se ade-

qua melhor a ela. a Revista LoGÍStiCa

vem, mensalmente, mostrando diversos

modelos e onde podem ser utilizados e

esse mês não é diferente.

Mostraremos um tipo de empilhadei-

ra que atende a um objetivo específico

que vem se tornando uma tendência

em armazéns e centros de distribuição:

corredores estreitos. o motivo para que

a largura dos espaços esteja diminuindo

é simples – quanto menor a largura, mais

a quantidade de estruturas disponíveis

em uma armazém e maior a capacidade

de estocagem do mesmo.

É essencial que as pessoas se pre-

ocupem com isso, não só para suprir

a alta de demanda, mas para otimizar

seu espaço. Como consequência, os

armazéns se tornam verticalizados e os

corredores menores, o que dificulta o

acesso de alguns modelos de empilha-

deiras. Um modelo a combustão de 2,5

toneladas, por exemplo, pode se adequar

muito bem a operações mais robustas,

mas necessita de muito espaço para

manobras. e é nesse cenário que entram

os modelos elétricos de mastro retrátil.

Com capacidade de elevação muito

maior, esse equipamento tem caracte-

Soluções para corredores estreitosEmpilhadeiras de mastro retrátil crescem no mercado de armazenagem

rísticas diferenciadas, que viabilizam seu

uso onde outros tipos são impraticáveis.

as empilhadeiras de mastro retrátil

necessitam de menor raio de giro para

se movimentar, o que permite sua fácil

movimentação em corredores menores.

“ao utilizar uma máquina retrátil, além

do baixo custo de operação, há um maior

aproveitamento cúbico, com maior ra-

teio por metro quadrado utilizado. ao

invés de ter quatro posições-palete é

possível colocar até 12”, explica thiago

vega, analista de produto e marketing

da Hyster. Renan Sanches, coordenador

de marketing da Jungheinrich destaca

que o modelo consegue transportar

paletes em grandes alturas de elevação,

ganhando espaço em corredores meno-

res, a partir de 2,7 m.

as marcas possuem especificações

distintas em seus modelos. a altura de

elevação, dependendo da carga, pode

chegar a 15,6 m em alguns casos, e a

capacidade de carga gira em torno

de 2,5 t.

Mas entre marcas e modelos, as

empilhadeiras podem ter diversas es-

pecificações. Por isso selecionamos as

maiores marcas do mercado para fazer

um comparativo das máquinas. assim, é

possível saber qual delas é mais indicada

para a sua operação.

Stilloutra empresa que possui fabrica-

ção nacional é a Still. Por conta disso,

a empresa também dispõe de código

FinaMe, onde o cliente tem a oportu-

nidade de financiar junto às instituições

financeiras com taxas mais atrativas.

os modelos fabricados no País são

o FMX17 e FMX20, com capacidade de

carga de 1,7 t e 2 t respectivamente. a

elevação máxima é de 12 m. Possui sis-

tema de freio nas rodas de carga, ideal

para operações em câmaras frigoríficas

e motores aC encapsulados resistente

a poeira e umidade. adolpho troccoli

Filho, gerente comercial da empresa

comenta que os modelos da Still podem

facilmente ser adaptados a câmaras

frigorificadas pois dispõe de cabines

com sistema de aquecimento interno.

empilhadeira da Still possui

configuração para câmaras frias

empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 38 25/07/2014 09:49:55

Page 41: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 39

necessitava-se de modelos maiores e

mais caros, trazendo economia não só

nos custos de aquisição do equipamento

como também no consumo de energia.

A marca também conta com fábrica

no Brasil e está investindo R$ 100 milhões

em uma planta nova em Itú (SP), com 70

mil m², quadruplicando sua área útil atual.

LindeA Linde possui uma unidade fabril

em Indaiatuba (SP), o que significa que

alguns de seus modelos tem fabricação

nacional. Entre as de mastro retrátil, a

R17 ACtive (1,7 t) e R20 ACtive (2 t) são

produzidas aqui, enquanto o modelo

R20 da série 1120 (2 t) é importado. Os

modelos nacionais têm elevação de 12

m enquanto o importado chega a 13 m.

Uma das vantagens de adquirir

um modelo nacional, claro, é o va-

lor. Ricardo Okamatsu, coordenador

comercial da Linde, conta que as

empilhadeiras da empresa podem ser

compradas por meio do FINAME ou

Cartão BNDES. As especificações dos modelos nacio-

nais incluem controles independentes de

tração e direção hidráulica, o que garante

segurança e conforto para o operador. O

sistema de tração e elevação conta com

um controle digital que transforma a

potência dos motores AC em movimentos

mais precisos. O equipamento também

vem com pedais duplos o que proporciona

melhor ergonomia com um esforço muito

menor do operador. Os intervalos de 500

horas para manutenção básica não pos-

suem troca de componentes e o sistema

de diagnósticos computadorizado reduz

o tempo de parada e oferece um custo

operacional menor.

CrownA Crown possui um único modelo de

empilhadeiras de mastro retrátil, com

várias especificações. As capacidades

variam entre 1,2 t e 2 t e a elevação

chega a 13 m. Rafael Aroyo, gerente

de marketing da empresa conta que a

visibilidade da máquina é diferenciada

por conta do design, desenvolvido para

Linde possui modelos nacionais e

importados, que chegam a 13 m de

elevação

Empilhadeiras da Crown possuem

configurações que dão mais estabilidade

ao mastro

Modelos da Yale acabam de ser

lançados e economizam

até 20% de energia

YaleA Yale também aposta em um

lançamento. A marca acaba de refor-

mular sua linha de mastro retrátil. Os

modelos MR variam entre 1,4 t e 2,5 t

de capacidade, com 12,5 m de elevação.

A empresa investiu 6 milhões de Euros

no desenvolvimento da máquina, que

chega a 14 km/h e elevação de 0,8 m/s.

Leirson Fachina, analista de produto

da Yale explicou que as novidades do

equipamento aumentam sua densida-

de cúbica, ou seja, mais capacidade a

alturas maiores.

Um dos pontos que chama a aten-

ção na nova máquina é a economia.

As máquinas contam com um freio

regenerativo. Quando o operador pisa

no freio retém-se energia mecânica e a

regenera, transformando em elétrica.

Essa solução economiza entre 15% e

20% de energia.

O novo design elevou a estabilidade

da torre. Isso permite que as empilha-

deiras de menor porte possam ser utili-

zadas para elevações onde antigamente

empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 39 25/07/2014 09:50:11

Page 42: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

40 julho/agosto 2014

MOVIMENTAÇÃO EM CÂMARAS FRIAS

Temperaturas negativas exigem equipamentos

com cuidados especiais. O clima pode afetar

a capacidade de bateria, os componentes

eletrônicos, a lubrificação e as habilidades do

operador. De acordo com dados da Atlet, fa-

bricante sueca de empilhadeiras, a capacidade

da bateria é reduzida em 1% por grau abaixo de

-20°C, além de tonar o metal, principalmente

as articulações, mais frágil.

Os modelos de empilhadeiras de mastro retrátil

desenvolvidos pela empresa suportam uma ope-

ração de até -35°C. Os equipamentos contam

com configurações especiais, como cabine. Nas

máquinas que são usadas em câmaras frias as cabines são fechadas, isolando

o operador da temperatura externa e oferecendo mais conforto para que ele

realize a movimentação. Os modelos da marca chegam a 11,2 m de elevação e

suportam até 2,5 t.

A empresa ainda dá a dica que é melhor manter um armazém frigorífico o mais

abastecido possível. Isto reduz a quantidade de energia necessária para manter

o armazenamento a temperaturas muito baixas. A desvantagem desta situação

é a redução da capacidade de movimentação, por isso é importante encontrar

o equilíbrio certo entre a densidade de armazenamento e seletividade quando

se está projetando um armazém frigorificado.

Modelos da Hyster foram modernizados

e contam com novas configurações

proporcionar ao operador visão de todo

o espaço ao seu redor.

O ESR5200 também possui tecno-

logia “move mast” que proporciona

estabilidade ao mastro, segurança

através de dispositivos próprios,

controle de velocidade em três níveis

diferentes, com inteligência embarcada

para registro de diferentes níveis de

operadores, regeneração de bateria

através do retorno do movimento do

garfo, redução de velocidade automáti-

ca em curvas, customização de seleção

de altura, giro rápido em corredores

estreitos, interação com o operador,

segurança e precisão nos comandos.

HysterA Hyster possui sete modelos de

empilhadeiras de mastro retrátil: R1.4,

R1.6N, R1.6, R1.6HD, R2.0, R2.0HD e R2.5.

A capacidade nominal dos modelos,

respectivamente é de 1,4 t, 1,6 t, 1,6 t, 1,6

t, 2 t, 2 t, e 2,5 t. Já a elevação do mastro

varia entre 5 m e 12,5 m. A velocidade

de deslocamento chega a 14 km/h e de

elevação com carga a 0,8 m/s.

As máquinas são a grande novidade

da marca. Elas foram lançadas recen-

temente em substituiçao aos modelos

existentes e contam com um grande

diferencial: a capacidade de carga resi-

dual, que chega a 1 t em 11,5 m elevados.

Outros novidades incluem ergonomia

diferenciada por meio do acionamento

de mini-alavancas anatômicas, três

pontos de apoio para entrada na má-

quina (garantindo mais conforto para

o operador) e alta visibilidade através

da nova torre.

PaletransOs modelos da Paletrans são

PR1660, PR1670, PR1680, PR1690 (todos

com capacidade para 1,6 t) e PR2070I,

PR2080I, PR2090I, PR2010I, PR2011I

(com capacidade para 2 t). A capacida-

de de elevação varia entre os modelos

e vai desde 6 m com até 2 t a 11,6 m

com 850 kg. www.bertoliniarmazenagem.com.br

DESIGN INTELIGENTEPARA ARMAZENAGEM

Porta Pallet • Armazém Automatizado • Porta Pallet DeslizanteDrive In • Drive In Dinâmico • Drive In para Carro Satélite

Bag Dinâmico • Rack Metálico e Intainer • MezaninoPush Back • Estantes Metálicas de Encaixe Multiblock

Porta Pallet Leve • Flow Rack • CantileverDivisórias Industriais • Auto Portante • Porta Bobinas

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Equipamentos da Paletrans

contam com display digital que fornece

diversos indicadores

empilhadeiras de mastro retratil 2.indd 40 25/07/2014 09:50:18

Page 43: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

Uma das vantagens da Jungheinrich é

a alta capacidade de elevação de carga

residual

 “A empilhadeira retrátil PR20i pos-

sui display digital da marca Curtis onde

é possível visualizar diversos indicado-

res como carga da bateria, velocidade

de translação, altura de elevação,

sentido do movimento (frente ou ré),

direção da roda de tração, sistema lebre

ou tartaruga, além de possuir altímetro

de série com programação de 10 níveis

de elevação e câmera opcional nos gar-

fos”, comenta Davi Pierroti, supervisor

comercial da empresa.

As empilhadeiras da Paletrans

também têm fabricação nacional, o

que significa maior rede de assistência

técnica no Brasil e peças de reposição

com custo mais baixo e com ampla

disponibilidade.

JungheinrichOs modelos fabricados pela

J ungheinrich incluem o ETV 110 / 112,

com capacidade de 1 t e 1,2 t, respec-

tivamente; o ETV 214 / 216, (1,4 t e 1,6

t); ETV 318 / 320 / 325 (1,8 t, 2 t, 2,5 t);

ETV C16 / C20 com pneu superelástico

para uso interno e externo (1,6 t, 2 t)

e o ETV Q20 / Q25 multidirecional (2

t, 2,5 t). A elevação dos equipamentos

chega a 13 m.

É importante observar que a ca-

pacidade de elevação muda de acordo

com o peso da carga. Nos modelos da

Jungheinrich a vantagem é justamente

a alta capacidade de elevação de carga

residual. No EVT 216, por exemplo, su-

pera os 10 m com 1t.

Modelo tem características que viabilizam seu uso onde outros são impraticáveis

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Page 44: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

42 julho/agosto 2014

AlmiPara a Movimat 2014 a Almi destaca seus novos lançamen-

tos de condomínios no Sul, Sudeste, Centro-oeste e Norte

do país. Projetos com foco na infraestrutura e eficiência,

oferecendo baixo custo operacional, mais conforto e se-

gurança. Tudo isso resultado de experiências acumuladas

em parcerias estratégicas

que agregam know-how,

competências e resultados

aos seus negócios.

O Expo Center Norte, localizado em São Paulo (SP), abrigará entre os dias 16 e 18 de setembro de

2014, a MOVIMAT - 29ª Feira de Logística, Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribui-

ção e Transporte. Com promoção da Reed Exhibitions Alcântara Machado, o evento concentrará

os principais players do segmento logístico. Conheça uma prévia dos principais lançamentos,

produtos e soluções que serão apresentados durante o evento.

Caljan Hite RiteNo estande da Caljan, será possível conhecer a esteira

telescópica Belttrack, que oferece carga e descarga rápida,

reduz o tempo de permanência dos caminhões nas docas e

proporciona melhor ergonomia aos trabalhadores. A esteira

transportadora, por ser telescópica, acompanha o operador

dentro da carreta e trans-

porta os produtos por

meio de uma correia ou

por roletes e pode ser cus-

tomizado para otimizar o

desempenho da doca.

DESTAQUES

Conheça alguns dos próximos lançamentos da maior feira de intralogística do País

Expo Center Norte, localizado em São Paulo (SP), abrigará entre os dias 16 e 18 de setembro de

2014, a MOVIMAT - 29ª Feira de Logística, Embalagem, Movimentação, Armazenagem, Distribui-

MOVIMAT aquece o 2o semestre

RUA C RUA J

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julho/agosto 2014 43

Empilhadeiras, transportadores, embalagens, TI, talhas e muito mais!TUDO NUM SÓ LUGAR

GKOA GKO Informática, especialista em soluções tecnológicas

para o segmento com foco na gestão de fretes, apresen-

tará o GKO FRETE; a LogPartners, braço de negócios que

oferece, por meio de Business Process Outsourcing (BPO,

terceirização de processos)

uma central compartilhada

de recursos para gestão de

fretes e o GKO Plus, unidade

de negócios focada em cloud

computing.

EyefreightA Eyefreight é uma empresa holandesa que traz para o

Brasil uma nova solução de TMS (“transprotation mana-

gement system”, sistema de gerenciamento de transporte).

O software coloca o embarcador no controle da operação,

cobrindo os três pilares básicos da logística: fluxo de mate-

riais, fluxo de informações e fluxo financeiro. O TMS é com-

pletamente configurável e flexível, permitindo adequá-lo

às regras de negócios

de cada empresa.

IsmaA Isma é especializada em sistemas de armazenagem

de diversos tipos, focando em soluções personalizadas

que priorizam a otimização e

maximização de espaços. Na

MOVIMAT 2014 eles irão expor

seus diferentes sistemas de ar-

mazenagem como porta-paletes,

mezanino, drive-in, estante com

piso, entre outros.

JLogA Jlog, consolidou-se como um desenvolvedor e custo-

mizador do programa JLog WMS, com uma grande espe-

cialização em segmentos extremamente exigentes como:

alimentício, farmacêutico e grandes distribuidoras. Este

ano traz para a MOVIMAT sua nova versão do produto,

com interfaces simples para as

ferramentas de planejamento

logístico da Startrade, dando

ainda mais poder ao usuário e

flexibilidade para a empresa.

José BraulioA José Braulio apresentará a GEE – Gestão Eficiente de

Embalagens e reforçará seus serviços de locação e pool

de paletes. Além disso, a empresa também mostrará no

evento os serviços de higienização, manutenção, subs-

tituição e troca dos equipa-

mentos; inventários físicos;

sistema gratuito de gestão

(via web); suporte técnico

operacional e treinamento,

entre outros.

KM CarregadoresA K&M Carregadores de Baterias durante a MOVIMAT

2014 lançará equipamentos e inovações tecnológicas

acompanhando as tendências mundiais para alimentação

de baterias tracionárias. Além das

novidades, a empresa reapresen-

tará seus produtos. Nos dias do

evento, a KM também pretende

inovar com uma ação diretamente

ligada a seus representantes.

Rua B Rua E

Rua D

Rua J Rua E

Rua G

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44 julho/agosto 2014

RetrakA participação da Retrak Empilhadeiras na MOVIMAT é

uma tradição. A empresa estará com os destaques: empi-

lhadeira trilateral para corredor

a partir de 1,7m, selecionadora

de pedido vertical com elevação

de 8,64m, empilhadeiras de

contrapeso de 3 e 4 rodas de

1,6 e 2t, além das tradicionais

empilhadeiras retráteis de 2t,

patoladas de 1.6t, transpaletes

elétricas de 2,7t e empilhadeiras

a combustão de 2,5t.

MovveraA Movvera dispõe de equipe altamente qualificada e com-

pleta estrutura para desenvolver soluções customizadas

em serviços especializados e manutenção de diversas

marcas e modelos de empilhadei-

ras, transpaletes, rebocadores e

baterias tracionarias. Além disso,

oferece serviços de gestão de

salas de baterias, usando mé-

todos modernos com o objetivo

de aumentar a disponibilidade

dos equipamentos e redução de

custos na operação.

LonkingA fabricante chinesa Lonking apresentará na MOVIMAT

três modelos de empilhadeiras de terceira geração. A

LG30DT é do tipo à combustão e tem um avançado design

ergonômico. LG25GLT e LG30GLT, suportam entre 2,5 e

3 t, são do tipo GLP, têm motor Nissan e baixa emissão

de poluentes e ruídos.

RuntecNo estande da RunTec Informática o visitante encontrará

dois lançamentos. O Hodie Reversa, para controle de opera-

ções de logística reversa, seja de produtos, embalagens ou

qualquer tipo de material; e o

HodieKPI, um sistema que en-

trega os indicadores logísticos

da empresa no “smartphone”,

e-mail ou via WEB, que gera

mais de 50 indicadores de

desempenho logístico.

MZAA MZA levará a exposição a linha de caixas ALC 6437 com

tampas agregadas que garantem o transporte de merca-

dorias com total segurança. Permitem logística reversa

e colocação de lacres evitando roubos e garantindo que

a carga não seja violada. Seu lacre é inviolável, permite

empilhamento, resistentes,

leves e duráveis.

RentankA Rentank Macrogalpões, que atende a todo o País, for-

nece galpões lonados e projetos especiais com galpões

com PD . Durante a feira, a empresa apresentará um gal-

pão estruturado com cobertura em lona, com vão de 20m

(largura) e pé direito de 11m, além de outras novidades.

DESTAQUES

RUA G RUA G

RUA A RUA D

RUA F RUA H

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Page 47: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 45

Faça seu pré-credenciamento no site www.expomovimat.com.brVISITE A FEIRA

Saur

A Saur, especializada em acessórios para empilhadeiras

estará na feira com a garra multi-uso Usomax, que traz

como inovação o sistema de troca rápida dos garfos. A

solução consiste em um conjunto de equipamentos de

movimentação, desenvolvidos

para manusear diversos tipos

de cargas com o uso de apenas

uma empilhadeira, podendo

ser fico ou com giro, o que

permite que diferentes tipos

de braços sejam instalados.

Thermo-FLex A Thermo-Flex lançará na feira a “Porta Roll Up” deslizante

em alumínio estrutural para baús, tanto refrigerados quanto

de carga seca. Também poderá ser usada como divisória de

carga, separando os produtos congelados dos resfriados ou

secos. Como itens de série, os

baús receberão fechaduras

em aço inox gerando maior

segurança, quadro traseiro

em alumínio, iluminação in-

terna e externa com a opção

de instalação de porta roll up.

Startrade

A Startrade vai lançar na MOVIMAT 2014 novos produtos

como o BarTender, que permite criar, editar, gerenciar e

imprimir etiquetas de códigos de barras, RFID, TAGs, entre

outros; o Mission Control, aplicativo com escaneamento

de códigos de barras, para

entregas, coletas e gestão de

rotas; o Logivations, aplicação

WEB (SaaS) para otimização

de processos logísticos dentro

do armazém e o SIMCAD, que

simula e otimiza processos.

ToledoA Toledo apresentará sistemas de pesagem e dimen-

sionamento, leitores e software com interface para

sistemas corporativos. Será lançado um novo dimensio-

nador CSN950. Os benefícios

dos produtos/serviços serão

a agilização do processo de

“cubagem” de cargas e otimi-

zação da utilização da frota.

UlmaA Ulma, especializada no desenvolvimento de sistemas

automatizados, apresenta ao mercado brasileiro diversos

sistemas com objetivo de otimizar as operações de arma-

zenagem e separação de itens em centros de distribuição:

o carrossel horizontal (estoca-

gem automatizada), um siste-

ma de preparação de pedidos

e um sistema de classificação

automática.

SuperflexA Superflex mostrará na feira sua linha de pneus para

empilhadeiras. Os destaques da gama são os pneus: Super-

flex, indicado para o uso em operações normais; Superflex

Plus, que atende a 90% das mais

variadas superfícies e condições

de uso; Superflex HP, produzido

em horímetro, o que proporciona

maior rendimento e velocidade e

Superflex Não Manchante, ideal

para pisos especiais.

RUA I RUA N

RUA E RUA H

RUA I RUA D

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Page 48: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

46 julho/agosto 2014

acessórios para empilhadeiras

Tornar o processo de mo-

vimentação interna de

pneus mais ágil e seguro

estava entre as principais

necessidades da Fate, em-

presa localizada em san Fernando,

região metropolitana de Buenos aires,

na argentina.

Fabricante de uma linha diversi-

ficada de pneus para automóveis, ca-

minhões, ônibus e tratores, a empresa

encontrava dificuldades para manu-

sear os diferentes tamanhos, com um

tempo de movimentação muito alto.

Garra para movimentar pneus Empresa desenvolve garfo giratório para facilitar o deslocamento de diversos pneus

para resolver o problema, o ideal

seria ter um equipamento capaz de

transportar todos os modelos de pneus

com segurança e em tempo hábil. Foi

então que a empresa buscou junto à

saur, fabricante de acessórios para

empilhadeiras, uma garra com garfos

giratórios, que realiza a movimentação

os utilizando na posição horizontal e,

quando necessita expedir pneus em

unidades, geralmente os mais pesa-

dos, os posiciona na vertical (posição

da garra).

esta é uma garra que foi projetada

para obter versatilidade no transporte

das mais variadas cargas, pois seu tipo

construtivo possibilita manusear pale-

tes, produtos cilíndricos, caixas ou far-

dos. devido ao giro hidráulico até 90°,

permite parar os garfos em todas as

posições, para melhor adequação da

carga e mais segurança na operação.

anteriormente a movimentação

era realizada manualmente por uma

ou duas pessoas ou até mesmo com os

garfos da empilhadeira que ao terem

contato com o orifício central do pneu,

danificavam o produto. somado a isso

estavam baixa produtividade, custos

elevados, produtos danificados, riscos

ergonômicos e de acidentes.

Foi necessário customizar o compri-

mento dos braços/garfos, os quais che-

garam a 1200 mm para conseguir carre-

gar pneus de até 2000 mm de diâmetro.

de acordo com eduardo pisani,

responsável pelo estoque da Fate, os

ganhos que merecem destaque com a

utilização da solução são a diminuição

no tempo de operação, redução de aci-

dentes, aumento na segurança, mais

produtividade e flexibilidade. o gestor

de negócios da saur, oscar schmitt,

acrescenta que o equipamento otimiza

a forma de trabalho com empilhadei-

ra pois “possibilita movimentá-los por

meio do fluxo de óleo hidráulico e ci-

lindros. assim, permite agarrar e mo-

vimentar inúmeros tipos de cargas”,

conclui schmitt.

com esta aquisição houve um acrés-

cimo na produtividade, tornado a movi-

mentação dos pneus mais eficiente.

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48 julho/agosto 2014

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Existe uma tendência mundial

de migração das soluções

de Supply Chain para as

nuvens (“cloud”) e este

processo está crescendo

rapidamente. A realidade é que as

soluções baseadas nas nuvens (“cloud-

-based”) tem crescido e naturalmente

isso acontece também com o WMS

(“warehouse management system”,

sistema de gerenciamento de arma-

zéns). As abordagens antecessoras da

tecnologia, tais como soluções hospeda-

das “hosted”, soluções “on-demand” e

software como serviço (“software-as-a-

-service – SaaS”) mostram a tendência

de evolução dos diferentes modelos.

As soluções “hosted” ou “on-dem-

mand”, por exemplo, sempre foram

desenvolvidas para um determinado

cliente em um servidor dedicado. Elas

não são soluções basead na web (“web-

-based”). Já o modelo SaaS ajudou a

quebrar o paradigma e iniciou mais

efetivamente o processo de operação

WMS Cloud é tendência e realidade

nas nuvens. Assim, o desenvolvimento

em “cloud” utiliza as mais novas tec-

nologias para permitir que as soluções

rodem em múltiplos computadores, sem

a necessidade de adquirir um enorme

servidor para atender os picos ocasio-

nais de processamento. Mas o modelo de

operar nas nuvens não parou no “SaaS”.

A Computação nas Nuvens (“Cloud

Computing”) é um modelo de oferta de

tecnologia que permite o acesso a uma

rede sob demanda que inclui servidores,

armazenamento, aplicativos e serviços.

Este modelo pressupõe que os

clientes, mesmo sendo concorrentes,

compartilhem uma mesma plataforma

tecnológica; utilizem serviços “on-

-demand” por transações, números de

usuários ou uma outra combinação de

variáveis; ampliem a contratação sem

grandes limitações e paguem com base

no uso que fica muito transparente.

Hoje, portanto, quando nos referimos

a Computação em Nuvem, estamos

falando de vários componentes que

podem ser contratados como serviço:

Software como Serviço (“Software

as a Service – SaaS”): é o modelo que

já estamos familiarizados e que já se

encontra em praticamente todos os

serviços que adquirimos na internet

(Google, Gmail, Sales Force).

Plataforma como Serviço (“Platform

as a Service – PaaS”): é o ambiente que

facilita o desenvolvimento, a imple-

mentação, os testes e a manutenção

de aplicações (ex.: Google App Engine).

Infraestrutura como Serviço (“In-

Sistemas de Gerenciamento de Armazéns devem acompanhar a inovação da tecnologia da informação, onde o modelo em nuvem é a “bola da vez”.

O modelo baseado em nuvem ainda deve gerar discussões a respeito de confiabilidade e segurança mas seu crescimento é inevitável

Financiamento

FINAME

Empilhadeiraelétrica patolada

· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.

Empilhadeiraelétrica retrátil

· Capacidade de 1700 e 2000 Kg· Sistema de duplo pedal que possibilita maior produtividade, segurança e conforto.

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· Capacidade de 2750 Kg · A robustez e desempenho que se espera de uma transpaleteira. Linha L

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Page 51: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

frastructure as a Service – IaaS”):

modelo de contratação que substitui

o investimento em infraestrutura de

servidores, software e espaço em

data center por um serviço totalmente

terceirizado sob demanda (ex.: Blue

Cloud IBM).

Supply Chain e WMSO ambiente que envolve a cadeia de

suprimentos e mais especificamente a

armazenagem possui uma série de ca-

racterísticas que justificam a operação

no ambiente “cloud” (ampliações, va-

riações de demanda, flexibilidade, etc.)

e pode-se destacar algumas vantagens

da operação nas nuvens:

Menores custos de implementa-

ção: toda a implementação e a manu-

tenção pode ser feita a distância pelos

fornecedores (ex.: menores custos de

viagem), além dos reduzidos custos

iniciais com “licenças” transformadas

em serviços;

Menor tempo de implementação:

com mais facilidades, o tempo de imple-

mentação se reduz e o retorno sobre o

investimento é melhor quando consegui-

mos obter resultados mais rapidamente;

Portabilidade: Se mudarmos o

endereço das operações do Centro de

Distribuição será muito mais fácil a

tansferência do WMS se o mesmo esti-

ver em um ambiente de nuvem;

Adaptabilidade: As variações que

acontecem no ambiente de uma cadeia

de suprimentos como, por exemplo,

picos de demanda em determinados

períodos (“síndrome do fim do mês”),

sazonalidades anuais, etc, demandam

um modelo flexível de solução.

TMS nas nuvensOutro exemplo de ferramenta

Financiamento

FINAME

Empilhadeiraelétrica patolada

· Capacidade de 1200 a 1660 Kg· Sistema de apoio em quatro pontos e várias opções de mastro.

Empilhadeiraelétrica retrátil

· Capacidade de 1700 e 2000 Kg· Sistema de duplo pedal que possibilita maior produtividade, segurança e conforto.

Transpaleteira elétrica com operador embarcado

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com operador embarcado

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Page 52: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

50 julho/agosto 2014

que também já colhe os benefícios de

compartilhamento nas nuvens é o TMS

(“transportation management system”,

sistema de gerenciamento de trans-

porte). As funções com transporte são

comparáveis a outras soluções hospe-

dadas ou nas instalações da empresa.

Uma vez na rede, a transportadora é

conectada a todos os parceiros apro-

priados. Com os aplicativos, a empresa

tem que se integrar com cada usuário

separadamente. Essa conectividade

intuitiva cria vantagens competitivas

de várias maneiras:

Estrutura de custos: o SaaS é

vendido como serviço, não como produ-

to, o que aumenta e acelera o retorno

sobre investimento do usuário, já que

ele passa da implementação para a in-

tegração e finalmente para otimização.

Não existem atualizações caras.

Escalabilidade: no gerenciamento

do transporte, a escalabilidade pode ser

tão simples quanto ter acesso imediato

as transportadoras adicionais já na

rede. O SaaS permite ao usuário se flexi-

bilizar mais facilmente com a demanda,

integrar novos clientes, transportado-

ras e fornecedores, ou acrescentar e

atualizar serviços sob demanda.

Acessibilidade: com mais parceiros

integrados em uma única plataforma

e mais fluxo de dados passando pela

rede, o usuário se beneficia tendo

acesso a informações mais robustas e

acuradas. Os dados dos relatórios e de

comparação de desempenho oferecem

inteligência nos negócios que podem ser

compartilhados entre todos.

Visibilidade: pelo fato de os par-

ceiros estarem todos no mesmo am-

biente, a visibilidade é muito maior.

A comunicação em tempo real é apri-

morada. Cada parte sabe o que está

acontecendo, quando e por quê. E a

visibilidade se estende aos dados que

permitem indicadores de desempenho

mais acurados.

Colaboração: Com maior visibili-

dade, as empresas conseguem trocar

informações com mais rapidez e efici-

ência. Fornecedores, transportadoras

e embarcadores podem colaborar tra-

balhando nas redes de um e de outro,

compartilhando os ativos do transporte

e gerando economia de escala.

Desafios e BarreirasO modelo de tecnologia baseada em

nuvem ainda deve gera discussões a

respeito de confiabilidade e segurança

de informações, mas o que pode-se

observar é o crescimento gradativo

de sua adoção e isso favorecerá o

aprimoramento do setor, girando o

“ciclo virtuoso”.

Ou seja, tanto a mentalidade dos

profissionais quanto as suas decisões

devem mudar com o passar do tempo,

pois as novas gerações já estão há bas-

tante tempo operando no ambiente de

nuvem (videogames, filmes, apps, etc.)

e isso influenciará as decisões futuras.

Existe ainda a possibilidade de ope-

rar em um ambiente híbrido, ideal para

empresas que desejam migrar para o

novo modelo gradativamente, respei-

tando-se assim suas diversas políticas.

O fato é que os desafios e barreiras

serão derrubadas em direção a este

novo modelo de uso da tecnologia.

A tendência do modelo em nuvem para o WMS no Brasil parece a mesma. Des-taque para alguns fornecedores de sistemas que oferecem desenvolvimentos e soluções WMS nas Nuvens:

MHA: oferece o WMS em forma de SaaS, por meio de locação para operações distintas, onde a empresa não deseja realizar a aquisição da ferramenta de forma vitalícia.

OTIMIS: oferece o WMS na nuvem, que permite a conexão ao data center e acessa o poder de processamento necessário para atender eventuais picos operacionais.

SANKHYA: utiliza a nuvem da IBM para o desenvolvimento de aplicativos espe-cíficos para seus clientes, com informações relacionadas a cada negócio.

SYTHEX: oferece ao mercado o WMS na plataforma 100% Web, com programação Java (J2EE) e que pode rodar em qualquer Browser.

STORE: desenvolve o sistema WMS com tecnologia Web (Java, Apache, Webser-vices com acesso nativo Oracle).

INDUTORES DE VAlOR DESCRIçãO

Custo total de

propriedade

Custos diretos e não evidentes associados ao custo total

do software

Tempo para gerar valorQuanto tempo levará para estar em plena operação, atin-

gindo os objetivos da empresa?

Confiabilidade

A confiança de que o investimento irá compensar. Durante

os próximos cinco anos, quais custos / riscos adicionais

serão agregados?

Gestão de riscosAs chances de atingir os objetivos da empresa sem incor-

rer em novas despesas substanciais ou atrasos no projeto

Inovação contínuaO ritmo das inovações da tecnologia – avaliar as capa-

cidades e as oportunidades futuras para investimentos

MercaDo Brasileiro

aspetos a sereM consiDeraDos nas Decisões De tecnologia

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Page 53: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

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Page 54: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

52 julho/agosto 2014

supply chain management

O pensamento enxu-

to está migrando do

chão de fábrica para

a cadeia de suprimen-

tos. profissionais de

todo o mundo foram incumbidos de

reduzir as perdas, tornar os processos

verdes, aumentar os giros e criar mais

flexibilidade. entretanto, uma dúvida

permanece: “o que torna uma cadeia

de suprimentos enxuta?”.

como muitos já sabem, “enxuto” é

um método sistemático de aumentar

valor com a identificação e eliminação

Jornada enxuta na SCMAs empresas estão implementando os conceitos enxutos e ficando mais verdes e responsivas na gestão da cadeia de suprimentos

das perdas por meio da melhoria con-

tínua do fluxo do produto até o cliente.

O conceito enxuto é visto atualmente

pelos embarcadores de várias maneiras:

como uma filosofia abrangente; um

sistema onde uma empresa pode focar

na redução de custos e um conjunto de

ferramentas e técnicas a ser aplicado

para otimização dos processos.

O conceito fornece um conjunto de

ferramentas que permite às empresas

eliminarem as perdas e as ajuda a

focarem no processo que impacta o

cliente final. É conveniente visualizar

o conceito enxuto como uma filosofia

de unificação que não é limitada ao

processo de manufatura. O maior be-

nefício provém com a identificação de

seus atributos-chave e suas aplicações

ao longo dos limites funcionais.

uma forma de conseguir isto é por

meio do desenvolvimento de padrões

que sejam adotados por todos estes

parceiros. e finalmente, os indicadores

empregados são compartilhados com

todos para estimular o uso das melho-

res práticas ao longo de toda a cadeia

de suprimentos.

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Page 55: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

Quando bem operadas e gerencia-

das, as cadeias de suprimentos têm al-

guns elementos ou atributos do conceito

enxuto embutidos nelas. Pela verdadeira

natureza de serem eficientes e eficazes,

os parceiros trabalham para eliminar as

perdas; entretanto, o conceito enxuto

proporciona a todos uma estrutura

importante para pensar como trabalhar

juntos, como comunicar os problemas e

as soluções e uma forma de se comuni-

car com as funções além da logística e

da cadeia de suprimentos tradicionais.

Atributos do conceito enxutoA formação e a manutenção de

uma cadeia de suprimentos enxuta

giram em torno do domínio destes seis

atributos-chave:

1. Melhoria do gerenciamento da

demanda: mudança para um “sis-

tema de puxar”, ou seja, os produtos

ou serviços são puxados (trabalho

iniciado, serviços executados, pro-

dutos entregues) somente quando

solicitados pelo cliente final.

2. Redução das perdas e de custos:

no sentido mais amplo, as perdas

podem ser de tempo, de material, de

redundância de processos ou até de

movimentos desnecessários. Para

conseguir uma cadeia de suprimen-

tos enxuta, os parceiros precisam

trabalhar em conjunto para eliminar

os processos que provocam perdas e

excesso de estoque ao longo do canal.

3. Padronização dos processos: é

um dos componentes dos “5 S”

(liberar área, arrumação, limpeza,

padronização e disciplina), meto-

dologia associada aos conceitos

enxutos. Ela possibilita o fluxo

contínuo na empresa, um princípio

importante da manufatura enxuta.

4. Adoção dos padrões da indústria:

a padronização dos produtos e dos

processos entre os parceiros co-

merciais pode ainda levar a perdas.

Este é especialmente o caso onde

os componentes “comuns” não são

tão comuns quanto poderiam ser.

A conexão de um telefone em uma

tomada de parede é a mesma em

todos os cinquenta estados; neste

caso, foi desenvolvido e aceito um

padrão da indústria

5. Agente de mudanças culturais:

existe um único problema com a

aplicação dos conceitos enxutos

– eles precisam ser aplicados por

pessoas. São as mesmas pessoas

que fazem as coisas do modo antigo

hoje; as mesmas pessoas que vêm

fazendo as coisas da forma antiga

por muito tempo; as mesmas pes-

soas que têm direito adquirido em

fazer as coisas da forma que sempre

fizeram. Este é um dos maiores

desafios para ser enxuto.

6. Colaboração multiempresas: para

alavancar os princípios enxutos de

definição de valor e de entendimento

do fluxo, os parceiros da cadeia de

suprimentos devem se esforçar para

maximizar o valor agregado forneci-

do ao cliente. O objetivo deve ser o

de entendê-lo conforme é aplicado

ao cliente. Os serviços agregados,

seja qual for o valor considerado dos

parceiros da cadeia, só são de valor

real quando entendidos e desejados

pelo cliente.

1. Defina o valor do ponto de vista do cliente;2. Entenda o processo e desobstrua qualquer obstáculo que não agregue valor;3. Inicie o trabalho somente quando solicitado pelo cliente;4. Aumente a responsividade às mudanças;5. Refine continuamente o processo para melhorar a eficiência, o tempo de

ciclo e a qualidade.

CinCo prinCípios enxutos

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54 julho/agosto 2014

INFRAESTRUTURA MULTIMODAL

Sem questionar a equi-

vocada opção que o País

fez pelo modal rodoviário,

que hoje é responsável

por 59% das movimenta-

ções de cargas em todo o território

nacional, a verdade é que, até o final

Porto de Santos: em 2018, a solução

desta década, os problemas de trá-

fego em direção ao Porto de Santos

deverão estar superados ou bastan-

te minimizados. E a região prepara-

da para suportar o crescimento da

movimentação no Porto até o final

dos anos 20.

Para se ter uma ideia do ritmo

desse crescimento, basta lembrar

que, em 1993, à época que em que

foi promulgada a antiga Lei dos Por-

tos (8.630), o Porto movimentava 33

milhões de toneladas, mas, em 2013,

quando saiu o novo marco regulató-

Construção de novas estradas, modernização de antigas e até ferrovia devem fazer com que a movimentação para o maior Porto do país fique mais eficiente

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Milton Lourenço

é presidente da

Fiorde Logística

Internacional e diretor

do Sindicomis

Obras em rodovias e a construção de ferrovias devem transformar e melhorar o acesso ao Porto nos próximos anos

rio (Lei nº 12.815), a movimentação foi

de 114 milhões de toneladas, um cres-

cimento de 346%.

Esse crescimento será enfren-

tado com uma infraestrutura rodo-

viária que nada ficará a dever à de

países desenvolvidos e constituída

por cinco grandes obras hoje em

andamento que vão influenciar de-

cisivamente na logística do País. A

primeira grande obra de impacto no

Porto é a do Trecho Leste do Rodoa-

nel, cujo prazo de conclusão estava

previsto para este primeiro semes-

tre de 2014, mas que deverá avançar

no segundo. Essa obra vai interligar

as rodovias João Afonso de Souza

Castellano (SP-066), Ayrton Senna

(SP-070) e a Presidente Dutra (BR-

110), conectando o maior aeroporto

do País (Cumbica) ao maior por-

to brasileiro.

A outra obra que vai facilitar o

tráfego em direção ao Porto é a do

Trevo de Cubatão, que inclui a ter-

ceira faixa da rodovia Padre Mano-

el da Nóbrega, cuja conclusão está

prevista para o segundo semestre

de 2014. Essa obra vai desafogar

também o Polo Petroquímico de

Cubatão. Na região, a duplicação do

viaduto Rubens Paiva, com conclu-

são prevista para julho de 2014, vai

melhorar a fluidez na via Anchieta,

na altura do km 59.

Ainda no modal rodoviário, outra

obra que vai impactar de maneira po-

sitiva no tráfego em direção ao Porto

é o túnel submerso entre Santos e

Guarujá, cuja conclusão está previs-

ta para março de 2018. A princípio,

o túnel irá absorver o tráfego que

utiliza o sistema de balsa, na região

da Ponta da Praia em Santos, hoje

estimado em 20 mil veículos por dia,

além de pedestres, motociclistas, ci-

clistas e ônibus urbanos. Mas a obra

também segregará os caminhões dos

veículos que utilizam o viário local. A

Dersa, responsável pela obra, já ad-

mite que o tráfego de veículos pesa-

dos pode receber uma faixa exclusiva

no túnel.

Por fim, há as obras do Ferroanel,

cuja conclusão está prevista para

março de 2016. A ligação entre os

modais ferroviário e rodoviário vai

ampliar a capacidade de carga por

via férrea, separando o transporte

de passageiros do de cargas. Assim,

não será mais necessário utilizar

as linhas da Companhia Paulista de

Trens Metropolitanos (CPTM) para

transpor a Região Metropolitana.

O Trecho Norte do Rodoanel (52,7

km) vai ligar a estação Perus (São

Paulo) à estação Engenheiro Mano-

el Feio (Itaquaquecetuba), enquanto

o Trecho Sul (58,1 km) unirá a esta-

ção Ouro Fino Paulista, em Ribeirão

Pires, a Engenheiro Evangelista de

Souza, em São Paulo, o que facili-

tará a interligação com o Ferroanel.

O prazo de conclusão dessas obras

coincide com o do Ferroanel, ou seja,

março de 2016. Como se vê, se tudo

correr bem, até meados de 2018, de-

saparecerão os atuais problemas de

tráfego em direção ao Porto de San-

tos. É o que se espera.

julho/agosto 2014 55

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Page 58: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

56 julho/agosto 2014

Tecnologia da informação

Todos estão falando sobre a

internet das coisas (ioT).

ouve-se sobre como a co-

nexão de dispositivos, com

sensores para a nuvem,

pode mudar o nosso cotidiano. existem

no mercado alguns dispositivos de con-

sumo conectados muito legais, mas o

valor real da ioT reside em revolucionar

a forma como o mundo faz negócios e,

neste caso, a forma como as cadeias de

suprimento operam.

A internet das coisas Sistema IoT (Internet of Things) se mostra como tendência para inovar na cadeia de suprimentos

ao usar dispositivos com base de

dados ioT e conectados ao controle do

mundo físico você pode desbloquear

inúmeras oportunidades inéditas de

otimizar a cadeia de suprimento, desde

a aquisição, passando pela produção

até a distribuição e consumo. Quando

você integra os bits anteriormente

ocultos de informações, com sistemas

de gestão de negócios (gerenciamento

de frota, a gestão de armazenagem,

etc), você pode ganhar novos insi-

ghts surpreendentes, que realmente

transformam o negócio.

A IoT na cadeia de suprimentos

a ioT torna possível uma nova

cooperação entre os produtores,

transportadores e varejistas que po-

dem trabalhar juntos para garantir

a entrega eficiente e a segurança,

com soluções de negócios baseados

nessa conectividade. empresas de

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Page 59: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 57

toda a cadeia ganham a visibilidade

em tempo real e permitem ações

mais inteligentes e automatizadas. É

necessário garantir produtos da mais

alta qualidade, entregues no prazo

combinado e na especificação ideal.

Por exemplo, empresas de alimen-

tos que utilizam equipamentos de IoT

podem confirmar a qualidade dos

alimentos, assim que saem da fábrica

ou armazém. Os gestores de frotas po-

dem alavancar a IoT para ter certeza

da temperatura, protegendo melhor

produtos perecíveis em trânsito, por

meio de sistemas de refrigeração.

Quaisquer flutuações de temperatura

podem disparar alertas que se ajus-

tam automaticamente a refrigeração

nos caminhões.

Não só os fornecedores de ali-

mentos, mas também as transporta-

doras podem identificar as formas

de melhorar a eficiência e reduzir os

custos. Os clientes também poderão

acompanhar as suas compras, para

ver se as remessas chegarão confor-

me o esperado. E então, quando che-

gam, usam dispositivos conectados

para garantir a segurança alimentar

no local.

As soluções IoT monitoram a ar-

mazenagem de alimentos e áreas de

temperatura, umidade e higiene e po-

dem fornecer em um instante, por meio

de alertas de segurança, informações

sobre problemas, para que possam

ser capturados antes que o dano real

ocorra. Ao adotar essas soluções para

aplicações que monitoram o equipa-

mento, o cliente poderá ser alertado

se, por exemplo, as baterias estiverem

descarregando, de modo que eles pos-

sam substituir antes que o equipamento

pare de funcionar.

As empresas poderão utilizar dados

gerados pelos dispositivos de rastre-

amento (histórico) e isso possibilita a

otimização de desempenho e a criação

de trilhas de auditoria, auxiliando

inspeções de saúde de parceiros e

fornecedores.

IoT versus M2M: por que as diferenças têm importância?

O leitor que já está familiarizado

com o sistema M2M (“machine to

machine”, máquina para máquina))

talvez esteja pensando: o M2M já não

tem possibilitado isso? Ele já existe

há anos e tem sido utilizado em áreas

discretas da cadeia de suprimentos,

como a telemática de frotas. Contu-

do, os sistemas M2M são fechados

e exclusivos. Isso resulta em duas

limitações muito significativas:

1 Muitas vezes são proibitivamente

caros, e muitas empresas estão

sem condições de usá-los. Mesmo as

grandes empresas, que poderiam ter

condições de bancar o M2M, preferem

investir recursos em suas próprias

inovações e operações, do que no apoio

de infraestrutura de TI.

2 Para obter o máximo valor de

seus dispositivos conectados,

você pode facilmente interligá-los

com outros dispositivos e aplicativos

de negócios, em toda a cadeia de su-

primentos. Mas, dado que os sistemas

M2M são fechados, isso não é uma

tarefa simples. E, ao considerar que

novos dispositivos, aplicações e avan-

ços tecnológicos que podem impactar

suas operações estão chegando ao

mercado o tempo todo, isso faz dos

M2Ms uma infraestrutura fechada

ainda mais limitada.

Os sistemas IoT, por outro lado,

são normalmente construídos sobre

tecnologia aberta. Isto torna mais fácil

conectar seus dispositivos em aplicati-

vos comerciais e objetos de terceiros em

toda a cadeia de suprimentos, por meio

de soluções de IoT habilitadas, que apro-

veitam os últimos avanços da tecnologia

e podem evoluir junto com o negócio.

Os sistemas IoT também são ba-

seados em nuvem e oferecidos como

um serviço, o que os torna acessíveis

a empresas de todos os tamanhos e,

em muitos aspectos, nivela o campo do

jogo. Tão importante quanto isso, eles

te libertam para você se concentrar em

seu negócio principal, ao invés de ficar

no desenvolvimento e manutenção de

uma infraestrutura de TI.

A revolução IoT está em andamento.

Se você não estiver visualizando como

a IoT pode melhorar suas operações,

agora é a hora de começar. Quanto mais

cedo começar a pensar nisso, mais cedo

sua empresa se beneficiará.

Viabilizando a inovaçãoA IMAM Consultoria tem notado

em seus projetos mais recentes que

um novo modelo de planejamento deve

ser viabilizado em projetos que visam

identificar oportunidades ainda desco-

nhecidas. O modelo tradicional de esta-

belecimento de escopos pré-definidos

nas propostas de consultoria dá lugar

a modelos dinâmicos que remuneram

o esforço pela busca da inovação e os

resultados alcançados.

Os projetos que consideram a IoT na

logística tem exatamente esse perfil e

todos os que estão saindo na frente na

aplicação de novas tecnologias estarão

à frente da concorrência.

A revolução IoT está em andamento. Se você não estiver visualizando como a IoT pode melhorar as operações, agora é a hora de começar. Quanto mais cedo começar a pensar nisso, mais cedo sua empresa se beneficiará

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58 julho/agosto 2014

Lean sem fronteiras

No passado, o conceito de

grandes lotes era comum

entres as empresas, pois

não havia grande varie-

dade de produtos. essa

característica gerava uma baixa efici-

ência, com inventários desnecessários,

consumo antecipado de matéria prima,

estocagens e transportes supérfluos,

ou seja: perdas.

Flexibilizando a produção Produza em pequenos lotes reduzindo o tempo de Setup e aumente a capacidade

nas últimas duas décadas, este

cenário de grandes lotes alterou-se e

em alguns casos (como por exemplo

notebooks), chegam a lote de um único

modelo, o que é facilmente observado

num shopping center, onde o catálogo

de produtos não cabe mais nas vitrines

e com um grau de personalização cada

vez maior. Com isso, surge a neces-

sidade das empresas customizarem

a produção para atender os clientes,

buscarem alternativas para flexibili-

zar a produção com o foco em “fazer

mais com menos”, ou seja, aumentar

a produtividade com mais qualidade e

menos recursos (tempo, mão de obra,

material, etc).

além de flexibilizar, fazer o neces-

sário, na quantidade necessária, no

menor tempo e quando necessário, pro-

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Page 61: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 59

Filipe Rodrigo Silva

é instrutor da IMAM

Consultoria

duzir de acordo com a demanda e não

quando a produção julgar necessário

são soluções para produzir pequenos

lotes. Para reduzir o tempo é fundamen-

tal aplicar a metodologia de Setup Rápi-

do ou SMED (Single Minute Exchange

of Die), ou seja, troca em tempo de um

dígito (menor que 10 minutos). A IMAM

Consultoria vem desenvolvendo solu-

ções de treinamento e assessoria para

ajudar as empresas a obter resultados

de curto, médio e longo prazo.

10 passosO setup consiste no tempo decor-

rido desde a última peça boa do lote

anterior até a primeira peça boa do lote

seguinte, após análises e aprovações

com o objetivo de reduzir esse tempo.

O setup rápido (ou SMED) é um sistema

simples que tem o objetivo de fazer com

que as empresas façam frequentes pre-

parações, aumentando a flexibilidade

para se produzir pequenos lotes, porém

é um trabalho que requer dedicação dos

envolvidos. A metodologia da IMAM

consiste em 10 etapas sequenciais:

1 Documentar todos os elementos do

Setup, ou seja, todas as atividades

executadas pelo preparadores e/ou

operadores com sua descrição, distân-

cias percorridas e tempo gasto;

2 Classificar as atividades, tal como

é hoje, em internas ou externas.

Atividade interna é aquela que neces-

sita da máquina parada para executá-la

como por exemplo a troca de um molde

em uma injetora ou a troca de um rolo

de urdume em teares. Já atividade ex-

terna é toda aquela em que a máquina

não necessita parar para ser executada,

como por exemplo buscar ferramentas,

materiais, aguardar ordem de produ-

ção, etc;

3 Eliminar os elementos inúteis. Du-

rante a documentação será possível

encontrar atividades que não tem a ne-

cessidade de ser executadas e, portanto,

devem ser eliminadas imediatamente;

SETUP RÁPIDO SMED (SINGLE MINUTE EXCHANGE OF DIE)

4 Transferir elementos internos

para externos: após classificação

das atividades e eliminação dos ele-

mentos inúteis, deve-se transferir as

atividades que atualmente são inter-

nas e passar para externas, onde já se

identificam os primeiros resultados na

redução de tempo;

5 Reduzir tempos internos e exter-

nos é fundamental. Isso assegura

um aumento da disponibilidade do equi-

pamento e dos preparadores e facilita

a redução da carga de trabalho gerada

pelas atividades externas;

6 A próximo etapa é organizar todo

trabalho para que este processo

de troca rápida seja facilmente incor-

porado pela operação;

7 Padronizar os novos processos

para que todos os turnos de tra-

balho executem o Setup de uma única

maneira (documentos, procedimentos,

lições de um tema) e apresentem os

ganhos. Muitas empresas executam a

mesma atividade de maneiras diferen-

tes por falta de padronização;

8 Prática: quanto mais se faz, mais

se aprende, então quando não

tiver o que fazer, não produza o que não

é necessário e sim treine fazer Setup.

9 A penúltima etapa é a melhoria

contínua, pois o que é bom hoje,

amanhã pode não ser, portanto lembre-

-se: Kaizen sempre!

10 Retorne ao primeiro passo e

busque o OTED (“One Touch

Exchange of Die”, troca em um único

toque).

Transferência de elementos externos para execução antecipada

0% de redução

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo (semanas ou meses)

Transferência de elementos internos para elementos externos

Criação de métodos (Folha de Preparação)

Execução dos elementos internos em paralelo

Deslocamento, posicionamento e fixação rápidos

Padronização dos ajustes

Redução dos ajustes

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Page 62: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

60 julho/agosto 2014

Logística peLo Mundo

Qualquer profissio-

nal responsável por

compras no merca-

do de empilhadeiras

eventualmente se

surpreende com algumas novas tec-

nologias. o maior choque pode ser o

É necessário inteligência para manutençãoA era da TI nas empilhadeiras não significa estar livre de manutenção mas sim ter iberdade para fazê-la quando quiser

quanto os modelos se tornaram mais

comunicativos. com os dispositivos

de telemetria usando a transmissão

via Wi-Fi, RF ou celular, as empilha-

deiras podem ser ligadas a progra-

mas de software de rastreamento da

manutenção e os códigos de defeitos

podem ativar as revisões de forma

automática.

um comprador que não conhece

melhor, pensa que a manutenção das

empilhadeiras se tornou mais fácil. a

americana Railex se auto-intitula como

sendo uma plataforma de distribuição

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Page 63: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

julho/agosto 2014 61

composta de trens frigoríficos com 55

vagões que transportam o equivalente

a 220 cargas de caminhões completos

de produtos refrigerados desde a Costa

Oeste até a Costa Leste dos EUA toda

semana, nos dois sentidos. Uma frota

de 40 empilhadeiras no armazém da

empresa em Schenectady, Nova York

opera para descarregar estes trens na

base de 12.000 itens por hora. É um

trem inteiro de produtos em menos de

um dia, e quatro por semana. Garantir

que essas empilhadeiras continuem

operando exige não só inteligência, mas

também disciplina.

A equipe de manutenção faz a revisão

fora do horário de expediente. Suas visto-

rias garantem que pouquíssimas dessas

máquinas necessitem de reparos de

emergência não programados. Na verdade,

a maior parte da manutenção é vinculada

à boa e simples conservação e limpeza.

A maior parte dos problemas são

as rodas, os eixos e os rolamentos

do mastro. E normalmente é preciso

apenas manter as instalações limpas e

os detritos longe dos rolamentos e das

rodas. É aí onde se obtém economia

mais direta, sempre salientando que se

deve recolher e não passar por cima.

A empresa também tem um canal de

vídeo interno mostrando alguns dos

reparos mais difíceis da manutenção

e passam no refeitório para que as

pessoas possam ver o que acontece

quando não fazem um bom trabalho

de limpeza.

Toda instalação que possui mui-

tos equipamentos como essa deve

ser capaz de ir em frente e fazer

suas próprias conexões e mangueiras

hidráulicas e tê-las no estoque. Isto

é o suficiente para manter os custos

baixos.

Uma ferramenta e não uma muleta

Embora a Railex dependa de seus

operadores, da equipe de manutenção e

da revendedora para cuidar de qualquer

problema, a tecnologia está evoluindo

para onde o custo reduzirá e as capaci-

dades irão aumentar, resultando em um

retorno que muitos gerentes de frotas

possam achar mais fácil justificar.

No entanto, a eletrônica em uma em-

pilhadeira só representa uma parte da

equação da manutenção. A questão é, se

você contar com a eletrônica e a tecnolo-

gia para lidar com a manutenção, poderá

não perceber os problemas críticos de

desgastes que envolvam componentes

como as rodas de carga. Não existe uma

tecnologia que lhe ajude a prever estas

coisas, por isso as pessoas ainda têm que

fazer manutenção planejada e ficar de

olho nos equipamentos.

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O desafio do distribuidorBons profissionais de manutenção

sabem da importância do cumpri-

mento das revisões, porém as crises

econômicas costumam prejudicar a

boa manutenção. Uma empresa de

prestação de serviços tem que conhe-

cer as necessidades do cliente e não só

saber quando a manutenção deve ser

feita, para saber com que frequência

os equipamentos precisam receber

manutenção com base no seu uso.

Se o cliente puder disponibilizar os

operadores para os técnicos, podem

perguntar quais problemas eles estão

tendo com os equipamentos.

Se uma empilhadeira começa a

ter códigos de defeitos e transmite

as informações, o distribuidor pode

saber disso antes do cliente. Hoje é

possível ter as empilhadeiras criando

as chamadas de manutenção e não o

cliente. Este código proveniente da

empilhadeira torna o técnico muito

mais inteligente, pois em vez de tentar

que o cliente descreva o que acha que

a empilhadeira está fazendo, agora

você tem os dados que dizem o que

está ocorrendo.

Trabalhando com a indústriaUm prestador de serviços de alto

nível deve reunir os indicadores cole-

tados e mostrar o custo das tendências

da operação para que o cliente entenda

completamente o custo total de pro-

priedade.

Alguns fabricantes já estão pré-ca-

beando os equipamentos para permitir

a implantação da plataforma para que o

usuário final acrescente o que lhe con-

vier. Estamos nos primeiros estágios de

desenvolvimento das novas tecnologias

de comunicação e de gerenciamento de

dados de frotas. Para empresas enxutas,

estes relatórios de dados permitirão

maior eficiência e evitarão equipamen-

tos operacionais obsoletos para que pos-

sam manter a frota mais econômica.

Manunteção preventiva e limpeza são as melhores formas de economizar custos com reparos

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Page 65: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

LITERATURA TÉCNICA

Logística IA DB Schenker oferece em seu catálogo serviços e soluções de gestão em transportes aéreo, marítimo e rodoviário; desembaraço aduaneiro; gerenciamento de rotas; tecnologia da informa-ção; projetos customizados; transporte de perecíveis e destilados; entre outros. www.dbschenker.com.br

Logística IIIA Ceva Logistics traz em seu catálogo os serviços de gerenciamento de fretes, estoques e armazéns, en-tre outros; planejamento e otimização de rotas; distri-buição pulverizada; redes de distribuição compartilhadas; consolidação de pedidos; ge-renciamento de devoluções; soluções customizadas, etc. www.cevalogistics.com

Logística IIA TNT Express apresenta em seu catálogo serviços para entregas programadas porta a porta mundialmente; transporte aéreo e rodoviário; projetos customizados; entrega de amostras biológicas; serviços especiais; entre outros. www.tnt.com/br

Impressoras, leitores e softwaresA Intermec traz em seu catá-logo suas linhas de impressoras de códigos de barras; tecnologia RFID (etiquetas, tags, leitores e antenas) e coletores de dados portáteis (terminais módulos, PDA’s industriais e veiculares) e códigos de barras, assim como softwares e aplicações. www.intermec.com.br

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Page 66: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

64 julho/agosto 2014

MOBILIDADE

Telemetria localiza caminhãoO Grupo Tracker utilizou

sua solução para encontrar

um caminhão frigorífico

que transportava

mussarela para o Brasil.

A antena móvel da

empresa captou o sinal do

equipamento na cidade de

Quatro Barras, no Paraná.

www.grupotracker.com.br |

0300 400 5000

TMS webA CargoBR lançou o TMS CargoBR Management System

(CMS), solução que armazena os dados em nuvem, onde

o embarcador pode otimizar o processo de contratação e

gerenciamento de fretes. www.cargobr.com | (11) 2507-1582

Reserva 24 horasA Allink lançou o Booking Online, para solicitação online da

reserva de exportação. O serviço online permite ao cliente,

de forma simples e em qualquer horário, fazer uma reserva

de exportação. www.allink.com.br | (11) 5054-7575

WMS na modaA Inbrands, varejista de moda, escolheu o WMS da Sythex

para gerenciar seu CD, implementando funções como

registro do tempo gasto em tarefas e rastreabilidade, entre

outras. www.sythex.com.br | (11) 5506-0861

Inovação e tecnologiaA GS1 Brasil - Associação Brasileira de Automação, tem um

novo Centro de Inovação e Tecnologia. Localizado em São

Paulo (SP), foi criado para ser um espaço de exposição de

soluções inovadoras. www.citgs1.com.br | (11) 3068-6229

Tecnologia RFIDA Red&White, especialista em soluções gerenciais de TI,

firmou parceria com a Global Technology, desenvolvedora de

soluções em identificação por radiofrequência, para a revenda

de tecnologia RFID. www.gtptecnologia.com | (11) 2626-0898

ideia

mobilidade-285.indd 64 25/07/2014 10:32:01

Page 67: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

Treinamentosagosto 2014

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A5 21/08 | 8h

FORMAÇÃO DE PLANEJADORES DE ESTOQUE 04 a 09/08 | 48h

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS J1 04 e 05/08

METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE)

J2 06 e 07/08

INSPEÇÃO E RECEBIMENTO DE MATERIAIS J3 08 e 09/08

GESTÃO DE SERVIÇOS 13 a 16/08 | 32h

CUSTOMER SERVICE M1 13/08

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AO CLIENTE M2 14/08

LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO M3 15 e 16/08

FORMAÇÃO DE LIDERANÇA 18 a 23/05 | 48h

DESENVOLVIMENTO DE COORDENADORES E SUPERVISORES

O2 18 e 19/08

FORMAÇÃO DE EQUIPES DE MELHORIA O3 20 e 21/08

LIDERANÇA NO CHÃO DA FÁBRICA O1 22 e 23/08

FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS EM PRODUTIVIDADE

18 a 23/08 | 48h

LEAN SUPPLY CHAIN / LOGISTCS U1 18 e 19/08

TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL

U2 20 e 21/08

OFICINA DE PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL U3 22 e 23/08

FORMAÇÃO DE GESTORES DE MANUTENÇÃO 18 a 23/08 | 48h

GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO Z1 18 e 19/08

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO Z2 20 e 21/08

MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA Z3 22 e 23/08

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO SUPPLY CHAIN 25 a 29/08 | 40h

SUPPLY CHAIN GAME C2 25/08

S&OP (Previsão de Demanda, Planejamento de Vendas e Produção)

C3 26/08

GESTÃO DE GARGALOS OPERACIONAIS C4 27 e 28/08

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Page 68: Revista LOGÍSTICA Ed 285/286 julho/agosto 2014

66 julho/agosto 2014

10 PONTOS SOBRE...

1. Estude a viabilidade e identifique as áreas que possam se beneficiar da mobilidade. Em seguida crie modelos de fluxos de trabalho para identificar quais etapas podem ser móveis.

2. Inclua no seu projeto os custos de suporte ao pessoal de campo, como dispositivos móveis, comunicações.

3. Escolha uma solução móvel que funcione igualmente bem com e sem sinal. Isso também garante o gerenciamento sem qualquer intervenção do usuário.

4. Integre os dispositivos móveis aos sistemas da empresa, como ERP, Intranet e rastreamento por GPS.

5. Escolha uma solução que permita modificações remotamente para minimizar o impacto sobre os funcionários reagir rapidamente às mudanças de seus clientes.

6. Garanta que a aplicação inicial seja flexível para funcionar com uma variedade de sistemas empresariais por meio de uma única porta de comunicação móvel.

7. Peça ao provedor de soluções para sugerir uma estratégia de segurança com base na extensão da sua política atual.

8. Produza um conjunto detalhado de necessidades funcionais e mostre a seus fornecedores potenciais para obter uma cotação com preço fixo para a execução do serviço.

9. Faça um projeto piloto que permitirá testar e em seguida refinar a sua aplicação móvel, garantindo a melhor adequação com o ambiente dos funcionários de campo.

10. Deixe a escolha final do dispositivo móvel para quando você entrar em operação e garanta que seu fornecedor tenha o roteiro do produto que inclua o suporte dos futuros dispositivos.

Aplicações móveisAo utilizar uma tecnologia que promova a mobilidade, deve-se observar certos pré-requisitos e características para

encontrar a solução mais adequada às necessidades do dia a dia de uma operação. A seguir, dicas para não errar

no momento dessa escolha.

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