Revista licorne

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Georges Seurat (1859-1891)~ é aquele

que se pode considerar o iniciador desta cor-rente artistica. O seu grande contributo ino-vador consistiu na de-composição prismática

da cor e na mistura óptica que ela provoca~

deixando para segundo plano a representação do instante luminoso

que tanto havia apaix-onado os impressionis-tas. Suas obras podem

ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo~ tal como Tarde de Domingo

na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacaba-

da O Circo.

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Quando os pontos estão tão próximos entre si que se torna imposivel identificá-los individualmente, aumen­ta-se a sensação de direção e a cadeia de pontos se transforma no elemento visual distinto conhecido como linha

Trata-se de um elemento muito importante, reunin­do características que podem conferir significados à imagem em geral. Se o ponto era um elemento es­tático, as linhas são dinâmicas, ao sugerirem tra­jetória e ritmos.

Como afirma Dondis, a linha "pode assumir formas muito diversas para expressar uma grande variedade de estados de espírito'~ Por isso, as linhas podem traduzir emoções, sentimentos, condições, estados, etc.

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A linha descreve a forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade

da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero. Cada uma das formas básicas tem

suas características especiais, e a cada uma se atribui uma

grande quantidade de significa­dos, alguns por associação,

outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de

nossas próprias percepções e fisiologias. Ao quadrado se as­

sociam enfado, honestidade, retidão e esmero; ao triângulo, ação, conflito, tensão; ao círcu­lo, infinitude, calidez, proteção.

a.s a.s forma.s bá.sica.s expressa.m três eções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o

triâ.ngulo, a. dia~ronal; o círculo, a curv·a. Cada uma das direções tem um forte signifi-cado associativ o e é um valioso instrumento

para a criação de mensagens visuais. Quando se trata de direção, a referencia

vertical-horizontal constitui a referencia primá.ri a. do homem, em termos de bem -estar e

mentalidade. Seu significado mais básico tem a ver principalmente com a estabilidade em todas as questões visuais. A direção di-agonal tem referencia direta com a ideia de

esta.bi 1 ida.de. É a. fornmla.çã.o oposta. , a. força direc ional mais instável, e, conse -quentemente, mais provocadora. As forças

direciona. is curvas tem signi fi c a.do s à abrangência, à repetiçã o e à

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Tom ou tonalidade consiste na variação cL3.ro ./e~:curo em determina.d.:3. ima.gem. É comum

confundir tonalidade com luz e sombra. São dois recursos relacionados, mas não significam ex-

atamente a mesma coisa. A tonalidade é qualquer variação entre claro/ escuro - por exemplo, a

diferença entre azul-claro e azul-escuro. Luz e sombra também é um tipo desse contraste tonal,

mas provocado pela qual há a presença de uma fonte luminosa qualquer na imagem - por exemp-

lo, a fotografia de um objeto sobre o qual incide uma luz de um refletor e projetando sua

sombra. A tonalidade é um recurso variado e eficaz, gerando significados e podendo ser

aplicado na 1magem com várias funções.

Destacaremos aqui, as seguinte funções básicas - Ilusão de volume e pro-fundidade - Recurso simbólico Ilusão de Pro-fundidade Frequentemente, o profissional de comuni-cação visual trabalha, de maneira geral, com suportes bidimensionais, compostas apenas de altura e largura. Por exemplo, as páginas impressas, os mon-itores de computador e as telas de video. Não raro, o profissional depara-se com a necessidade de sug-erir uma terceira dimensão na imagem a ser criada em tais suportes. Trata-se da ilusão de profundidade, sugerindo que naquela imagem há elementos mais próximos ou mais afastados de seu espectador. São di-versas as técnicas visuais para sugerir a ilusão de profundidade. Entre as mais conhecidas, estão a variação de tamanho das figuras e o método da per-spectiva, como será abor-dado em aula posterior . Cabe destacar que a tonal-idade também é um recurso importantissimo para sug-erir o volume e a profun-dida.de.

Ao .~.cre~:cen t.~.rmo~: con-trastes de claro/ escuro numa imagem, são sugeri-dos efeitos de afasta-mento / proximidade do ob-senla.dor. Simples ob-senlaç: 6e~: i 1 ustr.~.m a. possibilidade do con-traste tonal com recurso para ilusão de profundi-dade, sem necessidade de recorrer à perspectiva ou outra técnica. Por exemplo, o desenho de um circulo sem sombras parecerá achatado, como um confete; ao inserir-mos contraste tonais, sua imagem ganha volume e profundidade, sendo percebida como uma esfera. Outro exemplo está numa série de mon-tanhas : as mais próxi-mas parecem mais escu-ras, ficando mais claras à medida que estão mais a. fa.~:ta. da.~: do observa.dor. Luz e sombra como recur-so simbólico Numa 1magem, a presença luz ou sombra pode ser asso-ciada a efeitos simbó l i-cos marcantes. Trata-se de um recurso frequen t e-mente utilizado em c1nema, ilustração,

quadrinhos e pintura, por exemplo: - Cenários e ambientes mais sombri-os podem sugerir sensações como

. t . . d . ~ m1s~er1o, me o, e Insegurança. ~ua utilização em filmes de horror é um exemplo corriqueiro desse efeito. -Cenas com luz suave, sem contrastes fortes de luz e sombra, podem sug-erir emoções variadas como sereni-dade, calma ou também melancolia. -A contra-luz (fonte luminosa atrás do objeto fotografado ou desenhan-do, apresentando-o em silhueta) também pode ser associada a temas que envolvam mistérios e segredos.

COR PIGME:tiTO é a.quel a. que =;e m.::t. ni festa. n.::t. su-perficie de qualquer objeto, produzida pela

reflexão da luz quando esta incide sobre ele. ~ a cor materializada como pigmento, sejam

naturais ou artificiais. São as cores uti l iza-das em qualquer tipo de impressão gráfica: re-

vistas, jorna is, etc.

COR LUZ é a cor presente na emissão direta de uma fonte luminosa, ou

seja, está na própria luz. Por e xemp-lo: as cores em qualquer meio que

uti 1 iza. monitores, como TV , v ideo ou compu t.::t.dor.

I

Elemento Visual que fornece qualidades associadas ao teto na imagem. s o in meros os exemplos, conferindo imagem de qual-

___.. idades t teia como aspereza, suaVidade, rugosidade, maciez.

POde ser utilizada temb m na tipografia, incorporadas pr prie fonte. Tamb m n o se limite imagem criada, mas ao pr prio

sUporte:: • escolha do papel pan o produto finalepresenter qualidades determinadas,

conforme • textura que apresentem.

...................................

ANAI)MIADA LINGUAGEM VI~UAL

A1 uilo ·~l ue identi-ficamos oom base no meio ambiente e na

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a ,l ualidade sinestésica de um fato visual reduzidos a seus oomponentes visuais básioos e elementares enfa-tizando os meios mais dire-tos, emocionais e mesmo primiti~dacriaçãode

mensagens.

PSICOLOGIA GEST.ALT

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I. FaroximidadG • .As partGs bGm prÓximas umas das outras no tGmpo º no Gspaço parGÇGm unidas º tGndGm a sGr pGrcGbidas juntas.

í!. ContinuidadG.

l-lá uma tGndência dG a nossa pGrcGpÇão sGguir uma dirGÇão para conGctar os GIGmGntos dG modo quG GIGs parGÇam contínu-os ou fluir Gm uma dirGÇão Gs-pGcÍfica

3. SGmGihança • .As partGs similarGs tGndGm a. sGr vistas juntas. formando um grupo.

lf. Frggnchimgnfo. l-lá uma fgndgncia da nossa pgr-

cgpção gm complgtar as figuras in-complgtas1 dg prggnchgr as lacunas

S. Unidadg Concgifuação de um elemento construi-

do de uma unica ou várias partes que em conjunto constituem um único ele-

mento

6. Segregação Capacidade que o cerebro tem de sepa-

rar, identificar e destacar certas infor-mações que fazem parte de uma com-

posJçao

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